· 1 conselho acadêmico da universidade federal de são joão del rei 2 conselho de ensino, ......

249
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA COORDENADORIA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL OURO BRANCO - MG JUNHO de 2010

Upload: habao

Post on 08-Feb-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

COORDENADORIA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

������������� ����� ���������������� ����� ���

������������������������� ��

OURO BRANCO - MG

JUNHO de 2010

Page 2:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

1

Page 3:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

i

REITOR Helvécio Luiz Reis VICE REITORA Valéria Kemp PRÓ REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Murilo Cruz Leal PRÓ REITOR DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO Antônio Luiz Assunção PRÓ REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Marcus Vieira Silva PRÓ REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Benedito Anselmo Martins de Oliveira PRÓ REITORA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Neyla Lourdes Bello PRÓ REITORA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Maria Anália Catizane Ramos DIRETOR DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA Paulo César Abreu Leão DIRETORA ADJUNTA DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA Cássia Regina Santos Nunes COMISSÃO RESPONSÁVEL Heraldo Nunes Pitanga Hisashi Inoue Stélio Maia Menezes Mariana Garabini Cornelissen Hoyos Renata Maria Abrantes Baracho Porto Cynara Fiedler Bremer Danielle Meireles de Oliveira Sílvio Luiz Thomaz de Souza Taciano Oliveira da Silva Sílvia Ferreira da Silva Murilo Cruz Leal Gustavo Leal Toledo Rafael Cesar Russo Chagas CONSULTOR EXTERNO Ricardo Hallal Fakury

Page 4:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

ii

Sumário

1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 1

2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO CAP/UFSJ ......................................................................... 2

3. O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BC&T) ............................................................ 3

3.1 Apresentação do BC&T ........................................................................................................... 3

3.2 Perfil do egresso do BC&T ...................................................................................................... 4

3.3 Matriz curricular do BC&T ....................................................................................................... 5

3.4 Trabalho de contextualização e integração curricular ......................................................... 6

4. JUSTIFICATIVA DO CURSO ............................................................................................................. 8

5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................. 12

6. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................... 13

6.1 Requisitos de acesso ............................................................................................................ 14

7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................................. 14

8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................................... 17

9. MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................................... 19

9.1 Apresentação geral ............................................................................................................... 19

9.2 Grade curricular do curso de engenharia civil com ênfase em estruturas metálicas da

UFSJ .............................................................................................................................................22

9.3 Seqüência sugerida e pré requisitos .................................................................................. 27

9.4 Estágio curricular obrigatório .............................................................................................. 31

9.5 Trabalho de conclusão de curso ......................................................................................... 32

9.6 Atividades complementares ................................................................................................ 33

10. TRANSIÇÃO PARA A MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA ....................................................... 37

11. INFRA ESTRUTURA FÍSICA .......................................................................................................... 38

11.1 Laboratórios ......................................................................................................................... 38

12. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 57

12.1 Administração do curso ...................................................................................................... 58

12.2 Núcleo docente estruturante (NDE) ................................................................................... 58

13. EMENTÁRIO .................................................................................................................................... 58

14. ANEXOS ........................................................................................................................................ 207

Page 5:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

1

�1. APRESENTAÇÃO

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas, do Campus Alto Paraopeba

(CAP), da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

O texto foi elaborado em atendimento à Resolução No 001, de 15 de janeiro

de 2003 do CONAC1, modificada pela Resolução No 023, de 11 de dezembro de

2008 do CONEP2 que determina a obrigatoriedade do Projeto Pedagógico por curso

e fixa diretrizes para sua elaboração. O referido Projeto Pedagógico está em perfeito

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia,

instituídas pela Resolução CNE/CES3 No 11, de 11 de março de 2002, que consta no

ANEXO 1, com a Resolução que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de

títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação

dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA4/CREA5, para efeito de fiscalização

do exercício profissional, Resolução No 1.010, de 22 de agosto de 2005, que consta

no ANEXO 2, e também com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba, anexo

à Resolução Nº 003, de 18 de fevereiro de 2008 do CONSU,6 conforme ANEXO 3.

O texto aqui apresentado foi baseado na versão anterior do Projeto

Pedagógico do Curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas Metálicas,

elaborado em 2008 e que está atualmente em vigor no CAP. Tal reforma se faz

necessária, já que, devido à falta de docentes da área de Engenharia Civil,

concursados e atuantes no CAP/UFSJ na época da implantação do campus, o

projeto anterior foi elaborado por profissionais contratados pela Instituição e que não

atuavam na mesma. Para atender às especificidades da região onde o curso está

inserido e também às exigências do atual mercado profissional, faz-se necessário

uma reformulação do atual PPC. Diante do exposto, por meio da Portaria Nº 003 de

25 de janeiro de 2010, a Diretoria do Campus Alto Paraopeba instituiu uma comissão

formada pelos docentes Heraldo Nunes Pitanga, Hisashi Inoue, Mariana Garabini

Cornelissen Hoyos, Renata Maria Abrantes Baracho Porto, Sílvio Luiz Thomaz de

1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei

2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de São João Del Rei

3 Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior

4 Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

5 Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

6 Conselho Universitário da Universidade Federal de São João Del Rei

Page 6:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

2

Souza, Cynara Fiedler Bremer, Danielle Meireles de Oliveira, Stélio Maia Menezes,

Taciano Oliveira da Silva e a discente Sílvia Ferreira da Silva que, sob a presidência

do primeiro, reformulou o antigo PPC e elaborou uma nova proposta de Projeto

Pedagógico para o curso. Essa comissão contou ainda com os trabalhos de um

consultor externo, o Prof. Ricardo Hallal Fakury, docente da Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG). Todas as modificações propostas serão apresentadas ao

longo do texto.

Além de atender aos requisitos institucionais obrigatórios, este documento

mantém uma das principais características do projeto anterior, o de apresentar à

sociedade um curso com qualidade, voltado para a formação de profissionais éticos

e comprometidos com questões tais como qualidade de vida da população,

desenvolvimento sustentável, uso inteligente das novas tecnologias, dentre outras.

2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO CAP/UFSJ

O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da

UFSJ/CAP é ofertado tanto em período integral, quanto em período noturno. São

oferecidas 100 vagas anuais, divididas em duas entradas semestrais de 50 vagas

cada. A carga horária total do curso é distribuída ao longo de 10 semestres, sendo

cada semestre constituído por 18 semanas letivas com 20 horas/aula cada.

Nome do Curso: Engenharia Civil com Ênfase em Estruturas Metálicas.

Habilitação: Engenheiro Civil.

Número de vagas: 50 por semestre.

Tipo: Bacharelado.

Modalidade: Educação Presencial (EDP)

Turno de funcionamento: integral e noturno.

Endereço de funcionamento: Campus Alto Paraopeba da UFSJ, Rodovia

443, km 07, Fazenda do Cadete, Caixa Posta 131, CEP: 36420-000, Ouro

Branco, Minas Gerais, Brasil.

Tempo de Integralização do Curso:

Mínimo: 10 semestres.

Padrão: 10 semestres.

Máximo: 15 semestres.

Page 7:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

3

Carga horária semestral:

Mínima: 280 horas.

Máxima: 420 horas.

Histórico do Curso: O curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas

Metálicas do CAP/UFSJ recebeu sua primeira turma no primeiro semestre de 2008,

oferecendo 50 vagas no turno da noite. No segundo semestre de 2008, o curso não

teve uma nova entrada e, desde o primeiro semestre de 2009, o curso apresenta 2

entradas anuais com 50 vagas cada, totalizando 100 vagas anualmente, sendo 50

delas para o período noturno (primeiro semestre do ano) e 50 vagas para o período

integral (segundo semestre do ano).

Características do Curso: O curso é composto de unidades curriculares

obrigatórias, incluindo um Trabalho de Conclusão de Curso no seu último período.

Deve-se cumprir ainda o Estágio Curricular Obrigatório e Atividades

Complementares. Todos esses itens serão especificados e melhor detalhados nas

próximas seções.

Uma peculiaridade do curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas

Metálicas da UFSJ é a existência de uma formação intermediária, denominada

Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T). Tal formação garante aos alunos do

curso um diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, quando os alunos

integralizarem 2404 horas (ao término do sexto período do curso), conforme

discriminação no item seguinte.

3. O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BC&T)

3.1 Apresentação do BC&T

Em conformidade com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba,

anexas à Resolução 003/2008 do Conselho Universitário (CONSU), de 18 de

fevereiro de 2008, o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) corresponde ao

primeiro ciclo da formação em graduação oferecida no Campus Alto Paraopeba

(CAP) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Atualmente, o curso

não possui uma forma de ingresso específica, mas é oferecido a todos os alunos

ingressantes nos cursos de Engenharia da UFSJ do CAP.

Page 8:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

4

O BC&T faz parte do movimento de inovação curricular e pedagógica em

curso na Educação Superior no Brasil, dirigido às especificidades do mundo

contemporâneo. Com essa diplomação, pretende-se formar cidadãos, em nível

superior, que possuam as seguintes características:

• Capacidade de comunicação nas formas oral, escrita e gráfica, com clareza e

precisão;

• Raciocínio lógico e dedutivo;

• Capacidade de trabalho em equipe;

• Domínio de ferramentas computacionais;

• Espírito crítico;

• Postura ética e responsabilidade social;

• Foco na sustentabilidade e na cidadania em suas práticas profissionais;

• Autonomia para inserir-se em ambientes globalizados e apreender os

conteúdos e estabelecer competências necessárias ao desenvolvimento de

suas funções e de novas idéias e tecnologias para a solução de problemas.

Para atingirmos tais objetivos, a matriz curricular do curso de BC&T contempla

uma formação generalista e multidisciplinar, oferecendo conhecimento de conteúdos

básicos que fundamentam a prática no campo das Ciências Exatas e Engenharia,

bem como uma fundamentação humanística, dirigida especialmente à compreensão

do modus operandi da ciência e das implicações socioambientais das atividades

científicas e tecnológicas; pretendeu-se ainda favorecer a flexibilidade e a mobilidade

estudantil, já que permite aos alunos escolher parte dos conteúdos que irão cursar,

assim como a Instituição de Ensino Superior para cursar tais conteúdos ou até

mesmo continuar seus estudos e obter nova diplomação.

3.2 Perfil do egresso do BC&T

O Bacharelado em Ciência e Tecnologia é um curso de natureza não

profissionalizante, mas que permite a empregabilidade do bacharel. O aluno egresso

desse curso terá uma formação generalista, com um amplo conhecimento das

disciplinas básicas, domínio de ferramentas computacionais, assim como uma

formação humanística. Deverão ser capazes de se adaptar às novas exigências do

Page 9:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

5

mundo do trabalho de modo crítico e criativo. O egresso poderá atuar

especificamente em instituições públicas ou privadas, ou abrir empresa própria ou

em parceria, ou candidatar-se a cursos de pós-graduação, especialização, mestrado

ou doutorado. No mundo de trabalho, o egresso desse Bacharelado poderá ocupar

posições que não necessitem de excessiva especialização, mas que, por outro lado,

exijam visão de conjuntura e bases conceituais no campo da Ciência e Tecnologia,

pró-atividade, espírito cooperativo e atitude ética.

3.3 Matriz curricular do BC&T

O curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) do CAP/UFSJ

possui a seguinte matriz curricular, totalizando 2404 h (duas mil e quatrocentas e

quatro horas) de carga horária obrigatória:

Tabela 1 – Estrutura curricular do BC&T. ESTRUTURA CURRICULAR DO BC&T

Descrição Carga Horária

Unidades Curriculares Obrigatórias 1080 h (45%)

Unidades Curriculares Eletivas 1080 h (45%)

Trabalho de Contextualização e

Integração Curricular I e II

(TCIC I e TCIC II)

144 h (6%)

Atividades Complementares 100 h (4 %)

2404 h (100%)

As Unidades Curriculares Obrigatórias do BC&T são as unidades

curriculares obrigatórias e comuns aos cinco cursos de Engenharia oferecidos pelo

CAP. Segue, abaixo, uma tabela contendo a discriminação de tais unidades

curriculares.

Page 10:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

6

Tabela 2 – Discriminação das UC’s Obrigatórias do BC&T

Código Unidade Curricular Carga Horária Pré requisito Co requisito

BCT101 Cálculo Diferencial e Integral I 72 Não há. Não há.

BCT102 Cálculo Diferencial e Integral II 72 BCT101 Não há.

BCT103 Cálculo Diferencial e Integral III 72 BCT102 Não há.

BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há.

BCT106 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 Não há. Não há.

BCT107 Estatística e Probabilidade 72 BCT101 Não há.

BCT201 Fenômenos Mecânicos 72 BCT101 Não há.

BCT202 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluidos 72 BCT201 Não há.

BCT203 Fenômenos Eletromagnéticos 72 BCT201 Não há.

BCT301 Algoritmos e Estrutura de Dados I 72 Não há. Não há.

BCT303 Cálculo Numérico 72 BCT301 / BCT101

Não há.

BCT401 Química Geral 54 Não há. BCT402

BCT402 Química Geral Experimental 18 Não há. BCT401

BCT501 Metodologia Científica 36 Não há. Não há.

BCT502 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36 Não há. Não há.

BCT503 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36 Não há. Não há.

BCT504 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36 Não há. Não há.

BCT505 Economia e Administração para Engenheiros 72 Não há. Não há.

BCT601 Trabalho de Contextualização e Integração Curricular I 72 600 horas

Não há.

BCT602 Trabalho de Contextualização e Integração Curricular II

72 BCT601 Não há.

Atividades Complementares 100 --------- --------

Unidades Curriculares Eletivas 1080 --------- --------

As Unidades Curriculares Eletivas do BC&T são quaisquer unidades curriculares oferecidas pela UFSJ em todos os seus campi totalizando, no mínimo, a carga horária exigida.

3.4 Trabalho de contextualização e integração curricular

Além das unidades obrigatórias comuns, o aluno terá que fazer o Trabalho de

Contextualização e Integração Curricular (TCIC), sendo um requisito obrigatório para

Page 11:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

7

a titulação no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) da Universidade Federal

de São João del Rei, no Campus Alto Paraopeba (CAP/UFSJ). Esse trabalho é

desenvolvido durante 01 (um) ano e está inserido na estrutura curricular do curso

através das unidades curriculares obrigatórias TCIC I e TCIC II. Em conformidade

com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba, o TCIC representa uma

inovação na abordagem pedagógica, favorecendo o protagonismo estudantil, o

trabalho em equipe, o uso de novas tecnologias e, principalmente, a necessidade da

prática da multi, inter e/ou transdisciplinaridade e a correlação de conceitos e temas

científicos e tecnológicos com os contextos sociocultural, ambiental e produtivo.

Nesse sentido, o TCIC enseja contribuir para o amadurecimento e a autonomia dos

estudantes, preparando-os melhor para o mundo profissional contemporâneo. Dessa

forma, o TCIC é um espaço curricular onde a articulação entre teoria/prática e

ensino/pesquisa/extensão e respectivas reflexões podem ser desenvolvidas. As

regras gerais e específicas do TCIC serão definidas pelo Colegiado do curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.

Os principais objetivos do TCIC são:

� Propiciar ao aluno a interação e a integração entre os diferentes campos de

conhecimentos adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos de

sua formação acadêmica regular;

� Propiciar ao aluno uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em

sala de aula;

� Permitir que o aluno contextualize os conhecimentos adquiridos em relação

às demandas sociais;

� Favorecer a articulação entre os conhecimentos teórico e prático;

� Estimular no aluno o desenvolvimento de sua autonomia;

� Estimular o trabalho em equipe.

Page 12:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

8

Outras informações sobre esse Trabalho de Contextualização e Integração Curricular

podem ser obtidas nas fichas dessas unidades curriculares que se encontram no

Ementário.

4. JUSTIFICATIVA DO CURSO

Aliada ao ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do país, iniciado

na década de 1950, a construção civil brasileira ganhou gradativa importância e

começou a se destacar como atividade industrial, conduzindo o setor à inevitável

busca pela qualificação dos profissionais envolvidos com o seu exercício.

Comprovadamente, a Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas do

mundo. No que concerne à tecnologia do concreto armado, por exemplo, ela se situa

em posição de vanguarda, possibilitando soluções arrojadas em estruturas. Também

a área de desenvolvimento tecnológico de novos materiais e a utilização de resíduos

da construção civil ou de outras indústrias têm se destacado no âmbito internacional.

As empresas brasileiras de Engenharia Civil, na sua grande maioria, têm como

característica marcante a diversidade de áreas de atuação, o que facilita a atuação

das mesmas em quase todos os mercados. Segundo dados do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Engenharia Civil brasileira já

realizou obras monumentais e avançadas em mais de cinqüenta países ao redor do

mundo, como, por exemplo, plataformas de petróleo, metrôs, gasodutos e

aeroportos.

Entre as várias modalidades de Engenharia, a Civil é efetivamente a que está

mais estreitamente vinculada aos cidadãos e ao seu convívio nas cidades, estando

muito ligada à qualidade da vida humana, uma vez que ela é fundamental na

construção de domicílios e edifícios, captação e distribuição de água, captação e

distribuição de energia, construção e controle dos sistemas de tráfego de pessoas e

bens, dentre outros.

Hoje, a indústria da construção civil congrega milhares de empresas no país,

desde grandes expoentes da engenharia mundial, até as milhares de pequenas e

microempresas que promovem a interiorização do desenvolvimento, proporcionando

os mais diversos benefícios à sociedade. O setor da construção civil propriamente

dito (edificações, obras viárias e construção pesada), acrescido dos segmentos

fornecedores de matéria-prima e equipamentos para a construção e dos setores de

Page 13:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

9

serviços e distribuição ligados à construção, é responsável por percentagem

significativa do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Adicionalmente, não podem ser desconsiderados os efeitos da indústria de

construção civil sobre o processo produtivo e o seu potencial de criação de

empregos (diretos e indiretos). A indústria da construção nacional impulsiona a

grande maioria dos segmentos produtivos, o que justifica a sua denominação de

“poderosa alavanca para o desenvolvimento sustentado do país”.

No âmbito da Engenharia Civil moderna, uma tendência que tem sido

claramente constatada na área da construção civil em nosso país é a de incrementar

o emprego das estruturas de aço. Desde o século XVIII, quando se iniciou a

utilização de estruturas de aço na construção civil, até os dias atuais, o aço tem

possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores soluções arrojadas,

eficientes e de alta qualidade. Das primeiras obras aos ultramodernos edifícios que

se multiplicaram pelas grandes cidades, a arquitetura em aço sempre esteve

associada à idéia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de

grande expressão arquitetônica. No entanto, as vantagens na utilização de sistemas

construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante:

redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e na mão de

obra e aumento da produtividade passaram a ser fatores chave para o sucesso de

qualquer empreendimento. Essas características, que transformaram a construção

civil no maior mercado para os produtores de aço no exterior, começam agora a ser

percebidas no Brasil.

Buscando incentivar este mercado e colocar o Brasil no mesmo patamar de

desenvolvimento tecnológico de outros países, uma série de empresas siderúrgicas

instaladas na região do Alto Paraopeba se propõe a oferecer uma vasta gama de

aços para aplicação específica na construção civil. A presença, na região, de

empresas como a Gerdau Açominas, a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB)

e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem transformado essa região no maior

pólo siderúrgico do estado de Minas Gerais, abrindo um grande leque de

possibilidades para os profissionais da Engenharia Civil que, além da sua formação

convencional, são especializados em construções metálicas.

É importante ressaltar que, atualmente, graças ao desenvolvimento

tecnológico, o aço é apresentado em grande diversidade de formas e especificações.

O material pode ser utilizado na construção civil industrializada sob diferentes

Page 14:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

10

subsistemas, desde fundações, estruturas, lajes, coberturas e fechamentos, até

componentes como escadas, portas e janelas. Na aplicação em estruturas, vários

tipos de perfis podem ser empregados, como laminados, soldados e dobrados ou

mesmo a combinação entre estes perfis, no intuito de se otimizar vãos e cargas. Há

sistemas construtivos desenvolvidos a partir de perfis de aço zincado leves, o

denominado “Light Steel Framing”, que permitem a construção rápida de residências

ou mesmo de prédios de até cinco pavimentos. O aço pode também ser utilizado nos

fechamentos internos, por meio do sistema dry wall, e na aplicação em lajes, em

fôrmas colaborantes (steel deck) que facilitam o trabalho no canteiro ao eliminar a

necessidade de escoramentos. Em relação à estrutura do telhado, o engradamento

metálico vem substituindo a madeira nas coberturas e pode ser utilizado tanto em

construções estruturadas em aço, como em estruturas convencionais, com a

vantagem de chegar à obra na condição pré-montada. Além disso, o engradamento

em aço pode receber qualquer tipo de telha, desde as tradicionais em cerâmica

como as telhas de aço, não apresentando os problemas que são freqüentes de

empenamento ou ataque de organismos. Com alta durabilidade, facilidade de

manutenção e reciclabilidade, as coberturas podem utilizar vários tipos de telhas em

aço zincado, em liga alumínio-zinco e em pré-pintados, dependendo da

agressividade do ambiente. As coberturas com telhas de aço oferecem grandes

vantagens em termos de rapidez de instalação e em função de seu baixo peso.

Verifica-se, portanto, que os sistemas construtivos em aço apresentam

vantagens significativas sobre os sistemas construtivos convencionais. Dentre essas

vantagens, destacam-se as seguintes:

� Liberdade no projeto de arquitetura: a tecnologia do aço confere aos

arquitetos total liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e

de expressão arquitetônica marcante;

� Maior área útil: as seções dos pilares e vigas de aço são

substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em

melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito

importante principalmente em garagens;

Page 15:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

11

� Flexibilidade: a estrutura em aço mostra-se especialmente indicada

nos casos onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de

ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como

água, ar condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática, entre outros;

� Compatibilidade com outros materiais: o sistema construtivo em aço

é perfeitamente compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto

vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos, blocos,

lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto,

painéis "dry-wall");

� Menor prazo de execução: a fabricação da estrutura em paralelo com

a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar simultaneamente em

diversas frentes de serviços, a diminuição de fôrmas e escoramentos e o fato da

montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, todos esses

aspectos podem levar a uma redução de até 40% no tempo de execução da obra

quando comparado com os processos convencionais;

� Racionalização de materiais e mão-de-obra: numa obra, através de

processos convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A

estrutura em aço possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que

o desperdício seja sensivelmente reduzido;

� Alívio de carga nas fundações: por serem mais leves, as estruturas

em aço podem reduzir em até 30% o custo das fundações;

� Garantia de qualidade: a fabricação de uma estrutura em aço ocorre

dentro de uma indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao

cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle

existente durante todo o processo industrial;

� Antecipação do ganho: em função da maior velocidade de execução

da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela

rapidez no retorno do capital investido;

Page 16:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

12

� Organização do canteiro de obras: como a estrutura em aço é

totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido, entre

outros, à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e

ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente

limpo, com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de

segurança ao trabalhador, contribuindo para a redução dos acidentes na obra;

� Reciclabilidade: o aço é 100% reciclável e as estruturas em aço

podem ser desmontadas e reaproveitadas;

� Preservação do meio ambiente: a estrutura em aço é menos

agressiva ao meio ambiente, pois além de reduzir o consumo de madeira na obra,

diminui a emissão de material particulado e a poluição sonora geradas pelas serras e

outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira;

� Precisão construtiva: enquanto nas estruturas de concreto a precisão

é medida em centímetros, numa estrutura em aço a unidade empregada é o

milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando

atividades como o assentamento de esquadrias, a instalação de elevadores, bem

como a redução no custo dos materiais de revestimento.

O que se constata, portanto, é que os contextos nacional e regional são

amplamente favoráveis à oferta do curso de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas da UFSJ, o qual contempla não apenas as particularidades da

formação convencional do profissional de Engenharia Civil, mas confere também, ao

mesmo, uma formação complementar que o especializa na área de construções

metálicas, tornando-o um profissional indubitavelmente diferenciado dos demais

profissionais de Engenharia Civil que anualmente são inseridos no mercado de

trabalho.

5. OBJETIVOS DO CURSO

A educação nacional, consubstanciada na Lei de Diretrizes e Bases da

Page 17:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

13

Educação Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, tem, entre suas

finalidades, o pleno desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e o

preparo do cidadão para a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso

ao conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos fundamentais que

capacitam o homem para o exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do

ensino superior, destaca-se a capacitação do homem para o exercício de uma

profissão e para o exercício da reflexão crítica e participação na produção. Tendo

como referência esses princípios, o curso de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas da UFSJ será desenvolvido tendo como objetivos principais:

� Formar profissionais conscientes de seu papel na sociedade;

� Formar profissionais empreendedores;

� Formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho da

construção civil, em geral, e da construção metálica, em particular;

� Formar profissionais aptos para a busca do auto-aprimoramento

contínuo;

� Favorecer, no estudante, o desenvolvimento de seu potencial criativo, do

raciocínio e de sua visão crítica;

� Incentivar a criação cultural, a pesquisa e a investigação científica,

visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da

cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que se

vive.

6. PERFIL DO EGRESSO

O Engenheiro Civil, em decorrência de uma formação acadêmica alicerçada

na matemática e na física, com suporte tecnológico da ciência da computação, aliada

a conhecimentos de administração, economia e meio ambiente, é dotado de uma

Page 18:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

14

versatilidade que o transforma em um dos profissionais de engenharia mais

requisitados pelo mercado de trabalho. Sua formação generalista e sua capacidade

de adaptação a diversas áreas de atuação profissional têm favorecido o incremento

de seu índice de empregabilidade nesse mercado.

Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de Educação

Superior (CES) em sua Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, o curso

de graduação em Engenharia Civil deve ter como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando

seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética

e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. É dentro dessa

perspectiva que se propõe a orientação formativa dos alunos do curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ, cujas competências

e habilidades são identificadas a seguir.

6.1 Requisitos de acesso

A seleção de estudantes ocorrerá por meio de processo seletivo (vestibular da

UFSJ, ENEM e SiSu). Alunos de outros cursos de graduação ou portadores de

diploma podem ingressar por transferências interna, externa ou PDG (portador de

diploma de graduação).

7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A profissão do Engenheiro Civil é fiscalizada pelo Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e suas competências e atribuições são

definidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA),

definidas e regulamentadas na sua Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005.

O Engenheiro Civil projeta e planeja os mais variados tipos de obras de

construção civil, analisa a viabilidade técnica e econômica das obras, viabiliza os

cálculos, a especificação de materiais e a execução das obras, estuda e escolhe

Page 19:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

15

soluções para as obras de edificações, vias terrestres (estradas, ferrovias,

aeroportos), pontes e viadutos. Esse profissional também faz engenharia para obras

de infra-estrutura como barragens, drenagem, abastecimento de água, saneamento,

fundações e obras de estabilização de encostas e, ainda, planeja meios de

transporte e tráfego urbano.

O campo de atuação profissional abrange empresas de projetos e de

consultoria, construtoras e empreiteiras, empresas governamentais, instituições de

ensino superior e de pesquisa, públicas ou privadas. O Engenheiro Civil pode

exercer atividades de engenheiro projetista, engenheiro de obras, engenheiro de

fiscalização e de engenheiro consultor, podendo, também, estar vinculado ao ensino

e à pesquisa, contribuindo para a formação de novos profissionais e

desenvolvimento da tecnologia.

Considerando o perfil desejado para o Engenheiro Civil, o formando deverá

desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais para o exercício das

suas atividades profissionais:

� Aplicar os conhecimentos tradicionais da matemática, da química e das

ciências físicas, aliados às técnicas e ferramentas modernas, para o desempenho

das atribuições profissionais da Engenharia Civil;

� Projetar e conduzir experimentos, assim como analisar e interpretar

resultados;

� Projetar sistemas, componentes e processos que os constituem, bem

como outras atividades pertinentes de sua profissão;

� Atuar em equipes multidisciplinares;

� Diagnosticar e apresentar soluções aos problemas de engenharia;

� Compreender a ética e a responsabilidade profissionais;

� Comunicar-se efetivamente em suas diversas formas;

Page 20:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

16

� Entender o impacto das soluções da engenharia nos contextos

socioeconômico e ambiental;

� Engajar-se no processo de aprendizagem permanente.

Conforme a Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, do CONFEA,

compete ao Engenheiro Civil o desempenho das atividades de 01 a 18 listadas no

Art. 5º, Capítulo II, as quais se encontram relacionadas a seguir:

• Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

•Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

• Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

• Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;

• Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

• Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer

técnico, auditoria, arbitragem;

• Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

• Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,

experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

• Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

• Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;

• Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

• Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;

• Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

• Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;

Page 21:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

17

• Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,

reparo ou manutenção;

• Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou

manutenção;

• Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e

• Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O Projeto Pedagógico do curso (PPC) de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas da UFSJ prevê, entre suas estratégias pedagógicas:

� A clareza nas técnicas e nos métodos de ensino utilizados em todas as

atividades docentes;

� A revisão periódica dos conteúdos e a atualização das bibliografias,

sempre que se fizer necessário;

� A avaliação periódica do PPC, tanto interna como externa, para orientar

a forma de atuação de todas as pessoas que integram o curso.

Assim, estabelece-se um processo contínuo e sistemático de avaliação,

visando o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem e a verificação de

sua sintonia com o Projeto Pedagógico do curso. Os valores inerentes ao curso

devem ser buscados e reafirmados continuamente. Dentre eles, podem ser citados:

� Emprego de um currículo que proporcione atualização frente às

novidades oriundas do desenvolvimento tecnológico e científico;

� Estruturação de uma grade curricular que contemple uma distribuição

temporal harmônica, permitindo aos alunos tempo disponível para atividades

Page 22:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

18

extraclasse, como os estágios voluntários e a representação estudantil em

colegiados e diretórios acadêmicos;

� Incentivo à integração entre a graduação e a pós-graduação, bem

como à participação dos alunos em projetos de iniciação científica, de extensão e em

programas de intercâmbio acadêmico;

� Manutenção de uma qualificada titulação acadêmica entre os docentes

e do incentivo ao desempenho, que resulte em reconhecida produção científica;

� Estímulo aos professores para a produção de material didático, como

livros, apostilas, vídeos, audiovisuais ou softwares educacionais, bem como nas

atividades de supervisão de estágios, de preparação de práticas de laboratório e de

atendimento aos alunos fora dos horários de aula;

� Existência e manutenção de laboratórios que permitam a demonstração

de leis, medidas de parâmetros e a verificação de cálculos de projetos;

� Existência e manutenção de laboratórios ligados às disciplinas

profissionalizantes e específicas, proporcionando a realização de ensaios, inclusive

os executados segundo normas técnicas nacionais e internacionais;

� Constante qualificação e atualização dos servidores técnico-

administrativos;

� Pontualidade e assiduidade de todos os integrantes do curso;

� Motivação dos alunos, em especial os ingressantes no curso, pelo

contato com docentes experientes na atividade profissional e no magistério e, ainda,

pela convivência com profissionais que atuam no mercado de trabalho;

� Empenho dos integrantes do curso com o cumprimento e retro-

alimentação do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas.

Page 23:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

19

As estratégias pedagógicas expostas estão alicerçadas no comprometimento

coletivo de professores, alunos e servidores técnico-administrativos. O cumprimento

do que estabelece o Projeto Pedagógico do curso e a sua atualização dependem de

uma ampla discussão interna, visando à constituição e à manutenção de um curso

de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas de excelente qualidade.

É prática comum nas coordenadorias de curso dispensar alunos de

determinadas disciplinas se eles já as cursaram em outros cursos e estão em

processo de transferência para esta instituição. Este procedimento se baseia no fato

de que não seria correto obrigar ao aluno a repetir tudo o que ele já

comprovadamente aprendeu. Os documentos utilizados normalmente para

comprovar a aprendizagem são o histórico do aluno e as ementas das disciplinas.

Tal procedimento levanta questões, como por exemplo, a falta de meios para

comprovar se aquela ementa foi realmente seguida. Uma das possíveis saídas para

isso é a aplicação de uma avaliação pertinente que comprove o domínio sobre o

conteúdo.

9. MATRIZ CURRICULAR

9.1 Apresentação geral

O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ

está estruturado em regime semestral, com unidades curriculares organizadas em

núcleos de conhecimentos e distribuídas em horas-aula. A estrutura curricular do

referido curso está em consonância com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março

de 2002, contendo unidades curriculares que favorecem a formação de um

profissional com:

� Sólida base em matemática e física;

� Visão humanística, ética, de cidadania e de respeito ao meio ambiente;

Page 24:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

20

� Conhecimentos gerais de construção civil, das mais modernas ferramentas

utilizadas em projetos, cálculos, gerenciamento e execução de obras;

� Liderança e participação em trabalhos em grupo;

� Habilidade em estudos de viabilidade técnica e socioeconômica de projetos

de engenharia civil;

� Capacidade de adaptação às necessidades do mercado de trabalho.

A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, através

da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, instituiu Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia a serem

observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação

Superior do Brasil. A referida Resolução estabelece no seu artigo 6º que todo curso

de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um

núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um

núcleo de conteúdos específicos para caracterização da modalidade desejada.

Em atendimento à referida Resolução, o núcleo de conteúdos básicos visa à

aquisição de conhecimentos gerais acerca da engenharia e de suas ciências básicas,

tais quais Matemática, Física e Química, acrescentadas dos conhecimentos de

Informática, Meio Ambiente e Ciências Sociais, entre outros, compondo cerca de 30%

da carga horária mínima do curso.

Para a Resolução em pauta, o núcleo de conteúdos profissionalizantes

corresponde a cerca de 15% da carga horária mínima e, por definição, versa sobre

um subconjunto coerente de tópicos discriminados.

Ainda de acordo com a Resolução supracitada, o núcleo de conteúdos

específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo

de unidades curriculares profissionalizantes, bem como de outros conteúdos

destinados a caracterizar modalidades. Constituem-se em conhecimentos científicos,

tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de

engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades

estabelecidas como diretrizes.

Page 25:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

21

A estrutura curricular que ora se apresenta será implementada a partir dos

alunos ingressantes no segundo período letivo do ano de 2010. A estrutura curricular

compreende uma parte central, que comporta unidades curriculares e atividades

concernentes à formação geral e específica básica do Engenheiro Civil e que

abrange mais de 70% da carga horária total do curso, e uma parte periférica, que

compreende atividades específicas direcionadas às habilitações, ênfases e

complementações. A Tabela 3 apresenta o resumo da carga horária do curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ.

Tabela 3 – Resumo da carga horária do currículo do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ.

Conteúdo curricular Horas/aula

(UC’s) Unidades curriculares obrigatórias

presenciais 3600

Estágio curricular obrigatório 160 Atividades complementares 200

Total 3960

Considerando-se a carga horária efetivamente ministrada, o currículo proposto

tem 3600 horas de unidades curriculares obrigatórias presenciais (ministradas em

sala de aula), das quais 72 horas correspondem à unidade curricular “Trabalho de

conclusão de curso”. Considerando-se que o tempo regular de duração do curso é

de 10 semestres e que cada semestre letivo possui 18 semanas de aulas, temos

uma média de 20 horas/aula por semana o que corresponde, em média, à 4

horas/aula por dia, de segunda a sexta.

Para integralizar o seu currículo obrigatório, o aluno precisa cumprir com uma

carga horária mínima de 160 horas do “Estágio curricular obrigatório”. Além disso,

cumprir uma carga horária mínima de 200 horas de atividades complementares que

serão computadas de acordo com a Tabela 9. Portanto, a carga horária mínima total

do curso corresponde a 3960 horas. As Unidades Curriculares Optativas e Atividades

Complementares computadas para obtenção do título de Bacharel em Ciência e

Tecnologia, não serão contadas para obtenção do título de Bacharel em Engenharia

Civil. O conjunto dessas exigências está explicitado na grade curricular do curso

apresentada, a seguir. A Tabela 4 apresenta as unidades curriculares pertinentes à

concepção acadêmica do curso, com a identificação de seus respectivos períodos,

cargas horárias nominais (total, teórica e prática) e ciclo de conteúdo a que

pertencem.

Page 26:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

22

9.2 Grade curricular do curso de engenharia civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ

Page 27:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

23

Grade Curricular – Engenharia Civil com Ênfase em Estruturas Metálicas ����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������

������������ ������ ���������

������������ ������ ����������

������������� ������

�������� ��������� ���� ������������������ ��

�������� ������������������������ ��������� � !"#!#"� �$��

�%&�"�!%��"��$%���

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%����

�&����&!%��

$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�

*+,� *+,�

�- ��.�!�� �������� ��������

/�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�

0��������� ���������

��������� ����

��������������������������

���������

������������ ������ �����������

�� 4�� ������������ ������

� !"#!#"� �� % !5!��� �

/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �

� !"#!#"�� �$���)%���

�'���&!% �� !"#!#"�� �$��

�)%����

�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�

�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%�

���%&�"�!%��

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

��������������������������

��������

�� 4�� ������9 ����

�������������/�����������

������������� ����:�

"� � !;&����$% ���!�"��� ���

"� � !;&����$% ���!�"��� ����

� !"#!#"� �$����$��"��

�& !�'�)1� �/"�$��� <�

(�$"5#'��%= �&�!5"�� �

�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ����

�!#�)>%�$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �

*+,� *+,�

� �A�����.��������������������������

�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"������!�'��%&���

23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�

������������� �����

0�%'%0���$���&0�&(�"���

�� 4�� ����������.�

� �����B������������

���C&����$% ��'#�$% �

��� ��������� �������������

� �� ,�����

(�$"5#'������(�$"%'%0����

�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �!�""� !"� �

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�

!#:#'�"�

��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��

� !"#!#"� �$���)%��

/%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.��)%����� !� �$���)%���

�%&�"�!%�*+,� *+,� *+,�

�&!"%$#)>%�D��&0�&(�"���

��@�'�

�"0%&%������ �0#"�&)��&%�

!"�:�'(%�

�'���&!% �� !"#!#"�� ��� !% �$��

�)%����%&�"�!%�

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�

E������������ /"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�

0"5�����

��!�"��� �$���%& !"#)>%�

���C&����@�!%"��'�

�'�!"%!?�&����0�"�'�

� !"#!#"� �(�/�"� !5!��� �

���C&����$% � %'% �

�#&$�)1� ��

#/�"=� !"#!#"��$��@�� �!�""� !"� �

!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�GH,�

E�������������I����� ����

JK,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

� � � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�

� �� � � � � � � � J+M,�

����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� G���

Page 28:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

24

Tabela 4 - Conteúdos curriculares obrigatórios do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas

UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO CONTAC

PERÍODO CARGA HORÁRIA (horas)

Carga teórica (horas)

Carga prática (horas)

Ciclo básico (horas)

Ciclo profissionalizante

(horas)

Ciclo específico

(horas)

Cálculo diferencial e integral I BCT101 1º 72 72 0 72 Geometria analítica e álgebra linear BCT106 1º 72 72 0 72 Algoritmos e estruturas de dados I BCT301 1º 72 36 36 72

Metodologia científica BCT501 1º 36 36 0 36 Introdução à engenharia civil ENC101 1º 36 36 0 36

Química geral BCT401 1º 54 54 0 54 Química geral experimental BCT402 1º 18 0 18 18

Cálculo diferencial e integral II BCT102 2º 72 72 0 72 Algoritmos e estrutura de dados II BCT302 2º 72 54 18 72

Fenômenos mecânicos BCT201 2º 72 54 18 72 Geologia de engenharia ENC201 2º 72 72 0 72

Projeto arquitetônico e computação gráfica ENC111 2º 72 0 72 72 Equações diferenciais A BCT104 3º 72 72 0 72

Cálculo diferencial e integral III BCT103 3º 72 72 0 72 Estatística e probabilidade BCT107 3º 72 72 0 72

Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos BCT202 3º 72 54 18 72 Materiais de construção ENC301 3º 72 54 18 72

Cálculo numérico BCT303 4º 72 54 18 72 Fenômenos eletromagnéticos BCT203 4º 72 54 18 72

Equações diferenciais B ENC603 4° 36 36 0 36 Indivíduos, grupos e sociedade global BCT502 4º 36 36 0 36

Mecânica dos fluidos ENC401 4º 72 54 18 72 Mecânica vetorial ENC501 4º 72 72 0 72

Fundamentos de física moderna ENC604 5º 72 54 18 72 Estruturas isostáticas ENC506 5º 72 72 00 72

Resistência dos materiais I ENC511 5º 72 72 00 72 Economia e administração para engenheiros BCT506 5º 72 72 0 72

Eletrotécnica geral ENC601 5º 72 54 18 72 Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade BCT504 6º 36 36 0 36

Ciência, tecnologia e sociedade BCT503 6° 36 36 0 36 Projeto topográfico ENC221 6º 72 54 18 72

Resistência dos materiais II ENC512 6º 72 72 00 72 Hidráulica e hidrologia ENC402 6º 72 54 18 72

Estruturas hiperestáticas ENC507 6º 72 72 00 72 Estruturas de concreto armado I ENC521 7º 72 72 0 72 Elementos estruturais de aço I ENC541 7º 72 72 00 72

Estruturas de madeira ENC531 7º 36 36 00 36 Instalações prediais: elétrica e telefonia ENC602 7º 36 18 18 36

Page 29:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

25

Infra-estrutura de vias terrestres ENC222 7º 72 72 0 72 Mecânica dos solos ENC202 7º 72 54 18 72

Estruturas de concreto armado II ENC522 8º 72 72 0 72 Elementos estruturais de aço II ENC542 8º 72 72 00 72

Instalações prediais: hidráulico – sanitárias ENC403 8º 72 36 36 72 Elementos estruturais de aço de seção tubular ENC543 8º 36 36 00 36

Ergonomia e segurança no trabalho ENC304 8º 36 36 0 36 Fundações ENC203 8º 72 72 0 72

Saneamento ENC404 9º 72 54 18 72 Edifícios industriais em estruturas de aço ENC544 9º 72 36 36 72

Segurança das estruturas em situação de incêndio ENC545 9º 72 36 36 72 Fabricação,transporte e montagem de estruturas de aço ENC546 9º 36 18 18 36

Superestrutura de vias terrestres ENC223 9º 72 54 18 72 Elementos estruturais mistos de aço e concreto ENC547 9º 36 18 18 36

Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto

ENC548 10º 36 0 36 36

Patologia das construções ENC302 10º 36 18 18 36 Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas

de aço e concreto ENC549 10º 72 36 36 72

Técnicas construtivas ENC303 10º 72 54 18 72 Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e

concreto ENC550 10º 72 54 18 72

Trabalho de conclusão de curso ENC701 10º 72 72 Estágio curricular obrigatório ENC702 10º 160 160 Atividades Complementares 200 200

Page 30:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

26

A Tabela 5 apresenta as respectivas cargas horárias dos núcleos de conteúdos

básicos, profissionalizantes e específicos do currículo do curso de Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas.

Tabela 5 – Resumo da carga horária dos conteúdos do currículo do curso de Engenharia

Civil com ênfase em estruturas metálicas.

Conteúdos Carga Horária (horas) % do Total Básicos 1188 33

Profissionalizantes 972 27 Específicos 1440 40

Total 3600 100

Poderão ser ofertadas, além das unidades curriculares que contemplam a carga

horária obrigatória mínima, unidades curriculares optativas. Essas unidades podem ser

ofertadas por qualquer curso do Campus Alto Paraopeba, assim como por qualquer

instituição pública de ensino superior. O oferecimento dessas unidades curriculares será

feito fora do horário de oferecimento das unidades curriculares obrigatórias da grade

curricular do curso. A Coordenadoria do Curso de Engenharia Civil deverá fazer um

calendário anual de oferecimento de unidades curriculares optativas, de forma a facilitar a

programação prévia dos alunos que por elas se interessem.

A Tabela 6 apresenta as unidades curriculares optativas e a área da Coordenadoria

do Curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas responsável pelos seus

respectivos oferecimentos. Ressalta-se que compete ao colegiado do curso a aprovação

da oferta de outras unidades curriculares optativas distintas daquelas apresentadas nessa

Tabela.

Tabela 6 – Unidades curriculares optativas ofertadas pelo curso de Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas.

Área Unidade curricular Código CONTAC

Carga Horária Teórica (horas)

Carga Horária Prática (horas)

Carga Horária Total

(horas)

Construção civil

Engenharia de avaliações e perícias ENC305 36 36

Materiais de construção alternativos ENC306 36 36

Estruturas Introdução ao método dos ENC551 72 72

Page 31:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

27

elementos finitos Torres de transmissão de

energia e de telecomunicações em estruturas de aço

ENC552 36 36

Geotecnia e Estradas

Obras de terra ENC205 36 36 Ensaios de campo ENC206 36 36

Aplicação de geossintéticos à engenharia civil ENC204 36 36

Ferrovias ENC224 36 36 Tópicos especiais em estradas ENC225 36 36

Hidráulica e Saneamento Irrigação e drenagem ENC404 36 36

Computação Gráfica

Geoprocessamento ENC112 36 36

Sensoriamento Remoto ENC113 36 36

Computação Gráfica aplicada à Projetos de Infra-estrutura ENC114 36 36

Humanas Libras ENC102 72 72

9.3 Seqüência sugerida e pré-requisitos

A seqüência ideal aconselhada para integralizar o currículo é fornecida na Tabela

7, assim como as exigências de matrícula (pré-requisitos). A Tabela 8 apresenta os pré-

requisitos correspondentes às unidades curriculares optativas ofertadas.

Tabela 7 – Seqüência ideal para integralização do currículo do curso de Engenharia Civil

com ênfase em estruturas metálicas.

Período Unidade curricular CÓDIGO CONTAC

Carga Horária (horas)

Pré-requisito CÓDIGO CONTAC

Cálculo diferencial e integral I BCT101 72

Geometria analítica e álgebra linear BCT106 72

Algoritmos e estrutura de dados I BCT301 72

Metodologia científica BCT501 36 Introdução à engenharia

civil ENC101 36

Química geral BCT401 54 Química geral experimental BCT402 18

TOTAL 360

Cálculo diferencial e integral II BCT102 72 Cálculo diferencial e

integral I BCT101

Algoritmos e estrutura de dados II BCT302 72 Algoritmos e

estrutura de dados I BCT301

Page 32:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

28

Fenômenos mecânicos BCT201 72 Cálculo diferencial e integral I BCT101

Geologia de engenharia ENC201 72 Projeto arquitetônico e

computação gráfica ENC111 72 Geometria analítica e álgebra linear BCT106

TOTAL 360

Equações diferenciais A BCT104 72 Cálculo diferencial e integral II BCT102

Cálculo diferencial e integral III BCT103 72 Cálculo diferencial e

integral II BCT102

Estatística e probabilidade BCT107 72 Cálculo Diferencial e Integral I BCT101

Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos BCT202 72 Fenômenos

mecânicos BCT201

Materiais de construção ENC301 72 600 horas de UC´s TOTAL 360

Cálculo numérico BCT303 72

Cálculo diferencial e integral I

Algoritmos e estruturas de dados I

BCT101 BCT301

Fenômenos eletromagnéticos BCT203 72 Fenômenos

mecânicos BCT201

Equações diferenciais B ENC603 36 Equações diferenciais A BCT104

Indivíduos, grupos e sociedade global BCT502 36

Mecânica dos fluidos ENC401 72

Fenômenos térmicos,

ondulatórios e fluidos

BCT202

Mecânica vetorial ENC501 72

Cálculo diferencial e integral III

Fenômenos mecânicos

BCT103 BCT201

TOTAL 360

Fundamentos de física moderna ENC604 72

Fenômenos térmicos,

ondulatórios e fluidos

BCT202

Estruturas isostáticas ENC506 72 Mecânica vetorial ENC501 Resistência dos materiais

I ENC511 72 Mecânica vetorial ENC501

Economia e administração para engenheiros BCT506 72

Eletrotécnica geral ENC601 72

Geometria analítica e álgebra linear

Fenômenos eletromagnéticos

BCT106 BCT303

TOTAL 360

Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade BCT504 36

Ciência, tecnologia e sociedade BCT503 36

Projeto topográfico ENC221 72 Projeto arquitetônico e computação ENC111

Page 33:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

29

gráfica

Resistência dos materiais II ENC512 72 Resistência dos materiais I ENC511

Hidráulica e hidrologia ENC402 72 Mecânica dos fluidos ENC401

Estruturas hiperestáticas ENC507 72 Estruturas isostáticas ENC506

TOTAL 360

Estruturas de concreto armado I ENC521 72

Resistência dos materiais II Estruturas

hiperestáticas

ENC512 ENC507

Elementos estruturais de aço I ENC541 72

Resistência dos materiais II Estruturas

hiperestáticas

ENC512 ENC507

Estruturas de madeira ENC531 36

Resistência dos materiais II Estruturas

hiperestáticas

ENC512 ENC507

Instalações prediais: elétrica e telefonia ENC602 36 Eletrotécnica geral ENC601

Infra-estrutura de vias terrestres ENC222 72 Projeto topográfico ENC221

Mecânica dos solos ENC202 72 Geologia de engenharia ENC201

TOTAL 360

Estruturas de concreto armado II ENC522 72 Estruturas de

concreto armado I ENC521

Elementos estruturais de aço II ENC542 72 Elementos

estruturais de aço I ENC541

Instalações prediais: hidráulico – sanitárias ENC403 72 Hidráulica e

hidrologia ENC402

Elementos estruturais de aço de seção tubular ENC543 36 Elementos

estruturais de aço I ENC541

Ergonomia e segurança no trabalho ENC304 36

Fundações ENC203 72 Mecânica dos solos ENC202 TOTAL 360

Saneamento ENC404 72 Hidráulica e hidrologia

ENC402

Edifícios industriais em estruturas de aço ENC544 72 Elementos

estruturais de aço II ENC542

Segurança das estruturas em situação de incêndio ENC545 72 Elementos

estruturais de aço II ENC542

Fabricação, transporte e montagem de estruturas

de aço ENC546 36 Elementos

estruturais de aço II ENC542

Superestrutura de vias terrestres ENC223 72 Infra-estrutura de

vias terrestres ENC222

Elementos estruturais mistos de aço e concreto ENC547 36

Estruturas de concreto armado II

Elementos estruturais de aço II

ENC522 ENC542

TOTAL 360

10° Detalhamento de

estruturas de aço e mistas de aço e concreto

ENC548 36 Estruturas de

concreto armado II Elementos

ENC522 ENC542

Page 34:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

30

estruturais de aço II

Patologia das construções ENC302 36

Materiais de construção Elementos

estruturais de aço II

ENC301 ENC542

Edifícios de andares múltiplos em estruturas de

aço e mistas de aço e concreto

ENC549 72

Estruturas de concreto armado II

Elementos estruturais de aço II

ENC522 ENC542

Técnicas construtivas ENC303 72

Materiais de construção Elementos

estruturais de aço II

ENC301 ENC542

Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de

aço e concreto ENC550 72

Estruturas de concreto armado II

Elementos estruturais de aço II

ENC522 ENC542

Trabalho de conclusão de curso ENC701 72 3000 horas de UC´s

Estágio curricular obrigatório ENC702 160 2304 horas de UC´s

Atividades Complementares 200

TOTAL 720

Tabela 8 – Pré-requisitos das unidades curriculares optativas ofertadas pelo curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.

Unidade curricular CÓDIGO CONTAC

Carga Horária (horas)

Pré-requisito CÓDIGO CONTAC

Engenharia de avaliações e perícias ENC305 36

Materiais de construção Estatística e probabilidade

ENC301 BCT107

Materiais de construção alternativos ENC306 36 Materiais de construção ENC301

Introdução ao método dos elementos finitos ENC551 72

Resistência dos materiais II Estruturas

hiperestáticas

ENC512 ENC507

Torres de transmissão de energia e de telecomunicações em estruturas

de aço ENC552 36

Elementos estruturais de aço

II ENC542

Obras de terra ENC205 36 Mecânica dos Solos

ENC202

Ensaios de campo ENC206 36 Mecânica dos solos

ENC202

Aplicação de geossintéticos à engenharia civil ENC204 36 Mecânica dos

Solos ENC202

Ferrovias ENC224 36 Infra-estrutura de vias terrestres

ENC222

Tópicos especiais em estradas ENC225 36

Mecânica dos solos

Superestrutura de vias terrestres

ENC202 ENC223

Page 35:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

31

Irrigação e drenagem ENC404 36 Hidráulica e hidrologia ENC402

Geoprocessamento ENC112 36

Projeto arquitetônico e computação

gráfica.

ENC111

Sensoriamento Remoto ENC113 36

Projeto arquitetônico e computação

gráfica.

ENC111

Computação Gráfica aplicada a Projetos de Infra-estrutura ENC114 36

Projeto arquitetônico e computação

gráfica.

ENC111

9.4 Estágio curricular obrigatório

O “Estágio curricular obrigatório” constitui uma atividade prática exercida pelo

aluno, por meio da qual ele vivencia uma situação real do exercício profissional através de

atividades diretamente ligadas à profissão da Engenharia Civil, atividades estas que

podem ser empreendidas em escritórios de projetos, institutos de pesquisas, obras civis,

empresas construtoras, empresas de consultoria, instituições e entidades públicas ou

privadas, com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades inerentes ao

exercício profissional do engenheiro civil e complementar o processo ensino-

aprendizagem.

Esta atividade tem uma carga horária mínima de 160 horas. Para formalizar a

atividade como curricular, o aluno deverá apresentar um plano de estágio junto à

Coordenadoria do Curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas,

indicando o Professor Orientador que fará o acompanhamento das atividades e será

responsável pela avaliação do estágio.

A avaliação do trabalho exercido pelo aluno durante o estágio é realizada pelo

Professor Orientador, que deverá avaliar a dedicação e freqüência do aluno às atividades

propostas e a forma de apresentação do relatório do trabalho realizado, o qual deve

conter a descrição das atividades desenvolvidas, as dificuldades enfrentadas e a

contribuição que a atividade trouxe à sua formação. As regras gerais e específicas dessa

atividade serão definidas pelo Colegiado do Curso de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas.

Page 36:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

32

9.5 Trabalho de conclusão de curso

Dentre as unidades curriculares obrigatórias, como atividade de síntese e

integração de conhecimento para integralizar o currículo, o aluno deve cursar a unidade

curricular “Trabalho de Conclusão de Curso” oferecida no último período do curso, com

carga horária de 72 horas. A unidade curricular “Trabalho de Conclusão de Curso”

objetiva complementar a formação acadêmica do aluno, dando-lhe a oportunidade de

aplicar seu conhecimento teórico na solução de problemas práticos, em projeto de síntese

e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, estimulando a sua

criatividade e o enfrentamento de desafios. Conforme a conveniência entre o Professor

Orientador e o aluno, esta atividade poderá corresponder a uma pesquisa científica.

Essa atividade integradora do conhecimento consta essencialmente de duas

etapas. Na primeira, cabe ao Professor Orientador avaliar o desenvolvimento do trabalho

do aluno. O aluno, depois de escolhidos o tema e o docente orientador, deve protocolar

um plano de trabalho para a unidade curricular, com o correspondente cronograma de

atividades. O docente poderá orientar individualmente cada aluno, ou poderá estabelecer

uma agenda de reuniões com todos os orientados. As atividades de pesquisa

bibliográfica, coleta de dados ou amostras, realização de ensaios ou cálculos, tabulação

dos resultados, entre outras, devem ser realizadas na primeira etapa. Ao final da primeira

etapa, o aluno deve apresentar ao Professor Orientador um relatório sucinto do trabalho

realizado, contendo, no mínimo, a revisão bibliográfica e os resultados obtidos de forma

organizada.

A segunda etapa deverá ser dedicada à análise de resultados e à preparação da

monografia sobre o trabalho desenvolvido na primeira etapa, de acordo com o

regulamento específico proposto pelo colegiado do curso de Engenharia Civil com ênfase

em estruturas metálicas. Essa monografia deverá conter, entre outros, capítulos

dedicados à introdução, revisão bibliográfica, materiais e métodos, resultados obtidos e

discussões, conclusões e bibliografia.

O trabalho desenvolvido na unidade curricular “Trabalho de Conclusão de Curso”,

após sintetizado numa monografia em conformidade com o regulamento da atividade,

será apresentado a uma banca examinadora de forma oral, numa defesa pública de

trabalho. A nota é atribuída ao aluno pela banca de examinadores, levando em

Page 37:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

33

consideração o trabalho desenvolvido, a contribuição do trabalho à comunidade e/ou ao

meio científico, a qualidade da apresentação escrita e o desempenho do aluno durante a

apresentação oral.

9.6 Atividades complementares

O projeto curricular proposto prescreve a realização de, no mínimo, 200 horas de

atividades complementares para a integralização do currículo obrigatório mínimo do

aluno. Constituem exemplos de atividades complementares:

� Visitas técnicas a empresas e conferências de empresários e engenheiros;

� Estágios em laboratórios de pesquisa, incluindo as atividades desenvolvidas na

iniciação científica e tecnológica. As atividades de iniciação científica serão

consignadas no currículo do estudante mediante elaboração de relatórios,

apresentação de trabalho em congresso de iniciação científica ou através de

documentos de agências de fomento;

� Monitoria, sendo esta atividade consignada no currículo do estudante mediante

elaboração de relatórios correspondentes ou documentação comprobatória

adequada;

� Organização e participação efetiva em congressos, encontros, palestras,

simpósios em Engenharia Civil ou em áreas correlatas, bem como em outros

eventos científicos relacionados com o exercício da profissão;

� Publicação de artigos científicos ou de divulgação de Engenharia Civil;

� Atividades que possibilitam o desenvolvimento das habilidades para o trabalho

em equipes multidisciplinares e também para o empreendedorismo. Os trabalhos

em equipe e demais trabalhos multidisciplinares se relacionam às participações

em competições, cuja consignação no currículo do estudante será feita mediante

Page 38:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

34

publicação dos resultados obtidos. Outras participações em projetos

multidisciplinares serão consideradas a critério do colegiado do curso.

� Participação em empresa júnior, escritório modelo, incubadora de empresas,

fórum de empresas (apresentações, feiras e mostras estabelecendo contatos

profissionais). Atividades vinculadas à empresa júnior serão consignadas

mediante comprovação de desenvolvimento de projetos, elaboração de relatórios

técnicos ou consultorias;

� Atividades de extensão devidamente homologadas pelo órgão competente de

instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério de Educação e

Cultura. Estas atividades devem contar com a participação ativa do corpo

docente e de estudantes do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas

metálicas e podem envolver:

� Prestação de serviços à comunidade por meio de laboratórios e salas

de aula�

� Desenvolvimento de projetos que atendam a reivindicações da

comunidade�

� Intercâmbio com as empresas da região, buscando parcerias que

atendam a interesses sociais�

� Consultorias, avaliações e proposições de soluções a problemas

municipais, desenvolvendo uma relação de parceria institucional com

as prefeituras locais�

� Promoção de seminários, cursos e palestras, com participação de

convidados de outras instituições, de empresas e da comunidade

local.

� Participação em atividades-treinamento ou bolsa-atividade;

� Intercâmbio de estudantes e programas de dupla diplomação, etc.

Page 39:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

35

A Tabela 9 apresenta uma lista de atividades complementares que podem ser

desenvolvidas pelos alunos com suas respectivas contagens de carga horária e

exigências de comprovação. Ressalta-se que, a essa lista, podem ser acrescentadas

outras atividades conforme decisão do colegiado do curso de Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas.

Tabela 9 – Relação de atividades complementares com suas respectivas cargas horárias

e critérios de comprovação correspondentes.

1. Atividades de ensino

Atividade/Produto Forma de registro Carga horária Comprovação

Monitoria Por semestre 20 h Certificado

Visita técnica (máximo de 20 h) Por visita 5 h Certificado

Optativas Por semestre 36 ou 72 h Histórico

2. Atividade de pesquisa

Atividade/Produto Forma de registro Carga horária Comprovação

Iniciação Científica (PIBIC/PIIC) e outros (por ano) Relatório final 90 h

Certificado da PROPE ou Órgão de fomento ou do professor responsável.

Participação em eventos científicos 15 h Certificado

Apresentação de resumo em congresso

15 h Certificado de

apresentação ou de aceite

Apresentação de resumo expandido em congresso 20 h Certificado de

apresentação ou de aceite

Apresentação oral em congresso 30 h Certificado de apresentação ou de aceite

Trabalho completo em congresso:

Não indexado

Indexado

20 h

45 h

Certificado de aceite

Publicação de artigo em periódico:

Não indexado

30 h Certificado de aceite ou página de rosto do artigo

Page 40:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

36

Indexado 60 h

Grupo de estudos orientado 15 h Relatório

Seminário na instituição Por seminário 2 h Certificado

3-Atividade de representação estudantil

Atividade/Produto Forma de registro

Carga horária Comprovação

Participação no diretório acadêmico (máximo de 30 h) Por ano 15 h Certificado

Membro dos Conselhos Superiores ou Colegiado do curso (máximo de

30h) Por mandato 15 h Certificado

4- Atividade de extensão

Atividade/Produto Forma de registro

Carga horária

Comprovação

Participação em projetos de extensão 90 h Certificado do PROEX

Estágio extracurricular e estágio acadêmico (máximo de 90 h) Cada 45 h 15 h

Certificado da Instituição acadêmica ou carteira de

trabalho

Membro de comissão organizadora de evento reconhecido, aprovado ou

cadastrado na UFSJ 20 h Certificado

Minicursos ministrados em eventos acadêmicos

Por evento

O dobro da carga

horária de aulas

dadas.

Certificado ou carta de anuência do professor responsável ou tutor

Viagens acadêmicas e culturais sob a coordenação de professor da UFSJ

Por dia de viagem 5 h Certificado

Bolsa de atividade realizada sob a orientação de um professor (máximo

de 60 h)

Por bolsa 20 h Certificado da instituição de fomento e do professor

Cursos, minicursos e oficinas Por evento

Horas constantes

no certificado do evento

Certificado

Curso de idiomas reconhecidos Por semestre 30 h Certificado

Page 41:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

37

10. TRANSIÇÃO PARA A MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA

O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas do CAP/UFSJ já

está em andamento desde fevereiro de 2008. Com a reformulação do projeto pedagógico,

a inserção e a modificação de unidades curriculares, torna-se necessário padronizar uma

equivalência entre os conteúdos curriculares da matriz curricular antiga relativamente

àqueles da nova matriz proposta, de forma a garantir uma transição tranqüila aos

discentes, sem ônus para a conclusão do curso. Neste sentido, foi criada uma tabela de

equivalências que é apresentada na Tabela 10.

Tabela 10 - Equivalências entre os conteúdos curriculares da matriz antiga e os

conteúdos curriculares da nova matriz proposta.

CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2010 CH CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2008/2009 CH

CT003 Cálculo Diferencial e Integral I 72 CT006 CT206 Funções de uma variável 108

72

CT004 Metodologia Científica 36 CT003 Metodologia Científica 36

CT005 Química Geral 54 CT005 Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas 72

CT006 Química Geral Experimental 18

CT007 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 CT001 Geometria analítica 36 CT007 Álgebra Linear 36

CT008 Algoritmos e Estrutura de Dados I 72 CT002 Linguagem de computação 72

EC001 Introdução à Engenharia Civil 36 Lógica* 36

CT009 Cálculo Diferencial e Integral II 72

CT006 CT206 Funções de uma variável

108 72

CT008 CT208

Funções de várias variáveis 72 108

CT010 Fenômenos Mecânicos 72 CT004 Fenômenos Mecânicos 72

CT011 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36 CT018 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36

CT012 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36 CT021 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36

CT013 Algoritmos e Estrutura de Dados II 72 CT009 Métodos e Algoritmos Computacionais 72

EC002 Geologia de Engenharia 72 EC026 Elementos de Geologia Aplicada à Engenharia Civil 72

EC003 Projeto Arquitetônico e Computação Gráfica 72 CT030 Projeto e Computação Gráfica 072

CT014 Cálculo Diferencial e Integral III 72 CT008 CT208 Funções de várias variáveis 72

108 CT012 Campos vetoriais 36

CT015 Estatística e Probabilidade 72 CT013 Estatística e Probabilidade 72

CT016 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluídos

72 CT010 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluídos 72

CT021 Equações Diferenciais A 72 CT011 Equações Diferenciais A 72

EC004 Materiais de Construção 72 EC027 Materiais de Construção 72

CT017 Cálculo Numérico 72 CT015 Cálculo Numérico 72

CT018 Fenômenos Eletromagnéticos 72 CT016 Fenômenos elétricos e magnéticos 72

Page 42:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

38

CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2010 CH CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2008/2009 CH

EC019 Equações Diferenciais B 36 CT017 Equações Diferenciais B 036

CT020 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36 CT022 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36

EC005 Mecânica dos Fluídos 72 CT031 Mecânica dos Fluidos 072

EC006 Mecânica Vetorial 72 EC029 Mecânica Vetorial 072

EC008 Resistência dos Materiais I 72 EC033 Resistência de Materiais I 072

EC012 Eletrotécnica Geral 72 EC030 Eletrotécnica Geral 072

EC013 Estruturas Isostáticas 72 EC028 Estruturas Isostáticas 072

EC018 Fundamentos de Física Moderna 72 CT019 Fundamentos da Física Moderna 072

CT019 Economia e Administração para Engenheiros 72 EC055 Economia e Administração 072

EC007 Projeto Topográfico 72 EC037 Projeto Topográfico 072

EC009 Saneamento 72 EC036 Saneamento 072

EC010 Estruturas Hiperestáticas 72 EC034 Estruturas Hiperistáticas 072

EC011 Resistência dos Materiais II 72 EC035 Resistência de Materiais II 072

*apesar das ementas não serem compatíveis, como não existe mais a unidade curricular Lógica no CAP, esta unidade

curricular será substituída na nova matriz pela unidade curricular Introdução à Engenharia Civil.

11. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

11. 1 Laboratórios

Os laboratórios do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas

do CAP/UFSJ devem constituir-se em importantes instrumentos que proporcionem aos

alunos oportunidade para a prática dos conhecimentos obtidos e para a complementação

e consolidação de conhecimentos teóricos. Além de permitir aos alunos a realização de

uma série de ensaios relacionados aos conteúdos básicos, profissionalizantes e

específicos, os laboratórios devem cumprir, ainda, outro papel, não menos relevante, que

é o de abrir as portas do CAP/UFSJ para a realização de projetos de extensão e de

parcerias, com foco na prestação de serviços para as indústrias e construtoras da região

do Alto Paraopeba.

A ação dos laboratórios deverá estar em sintonia com o desenvolvimento das

atividades-fim da UFSJ, com o ensino institucional de graduação e de pós-graduação,

com a pesquisa e com a prestação de serviços à comunidade regional. Os laboratórios,

Page 43:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

39

aglutinando recursos humanos (professores, alunos, técnicos e comunidade), devem

assumir, no interior do CAP/UFSJ, o papel de centros catalisadores, possibilitando a

realização de projetos interdisciplinares. Assim, os futuros trabalhos de pesquisa, em

atendimento ao desenvolvimento de teses e dissertações, serão desenvolvidos com a

utilização dessa infra-estrutura, onde se apoiarão, ainda, as linhas e projetos de pesquisa.

Na medida em que os laboratórios se caracterizam como espaços multi-usuários,

ou seja, espaços utilizados por pesquisadores da universidade e da comunidade, serão

gerados ações e projetos multidisciplinares.

Um Programa de Pesquisa e Extensão, estendido ao setor produtivo, viabilizado

mediante convênios de pesquisa e financiado com recursos de empresas privadas

atraídas pela capacitação pessoal e laboratorial, beneficiará alunos, professores,

pesquisadores e técnicos, cujas pesquisas se tornarão projetos de uma equipe multi-

institucional e multidisciplinar. Assim, as atividades laboratoriais passarão a incorporar

novas culturas e técnicas de interação com o setor produtivo, construindo uma vertente

muito superior àquela estabelecida pelas atividades de consultoria, ação esta tão

necessária à academia na área de Engenharia.

Os laboratórios necessários ao funcionamento do curso de Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas são apresentados na seqüência.

11.1.1 Laboratórios do ciclo básico

11.1.1.1 Laboratórios de ensino de informática

Tratam-se de 2 laboratórios de informática destinados às unidades curriculares

“Algoritmo e Estrutura de Dados I” e “Algoritmo e Estrutura de Dados II”. Contemplam, ao

todo, a seguinte infra-estrutura básica:

� 53 computadores, 2 projetores e acesso à internet;

� Softwares principais: Windows XP SP3, Adobe Reader, Dev C++, Turbo C, Java,

Eclipse, Matlab 6, Mathcad, Microsoft Office 2003 e BROffice.

11.1.1.2 Laboratório de Química Geral

Page 44:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

40

Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular “Química

geral experimental”, contemplando a seguinte infra-estrutura básica:

� 04 agitadores magnéticos

� 01 balança de precisão

� 01 balança eletrônica analítica

� 02 banhos ultratermostatos

� 26 banquetas de madeira maciça c/ assento redondo

� 03 bombas de vácuo

� 02 capelas de exaustão de gases média 110 V

� 01 centrífuga

� 01 deionizador de água capacidade 50 l

� 01 espectrofotômetro biospectro

� 03 estantes de aço c/ 6 prateleiras

� 01 estufa de esterilização e secagem

� 02 evaporadores rotativos

� 03 mantas aquecedoras capacidade 2000 ml

� 03 mantas aquecedoras para balão 500 ml

� 01 máquina automática para fabricação de gelo em cubo c/gabinete em aço

inoxidável

� 04 medidores de pH microprocessado c/ bancada

� 01 refrigerador com 1 porta gelo seco 340/380l.

11.1.1.3 Laboratório de Fenômenos Mecânicos

Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular

“Fenômenos mecânicos”, sendo equipado com a seguinte infra-estrutura básica:

� Sensor de medição simultânea de aceleração em 3 eixos, força em dois sentidos e

variação de altitude, com funcionamento através de bateria recarregável e

Page 45:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

41

transmissão de dados via freqüência eletromagnética e também com recurso de

armazenamento de dados medidos para posterior descarga em software

� Sensor de movimento para aquisição de dados de velocidade e deslocamento com

conexão direta ao computador pelo software e via porta USB e sem a necessidade

de interface

� Sensor de movimento rotacional com motor e acessórios e respectiva interface

para aquisição de dados pelo software

� Trilho duplo com comprimento total de 2,40m

� 02 carros de baixo atrito para utilização sobre o trilho e com encaixe para os

sensores supracitados

� mini-ventilador elétrico de propulsão para os carros

� 03 massas de 500g cada para encaixe sobre os carros

� Conjunto para experimento da Lei de Hooke

� Conjunto para Dinâmica das Rotações

� Paquímetro mecânico universal

� Micrômetro externo

� Balança mecânica

� Balança de precisão

� Conjunto para hidrostática

11.1.1.4 Laboratório de Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos

Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular

“Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos”, sendo equipado com a seguinte infra-

estrutura básica:

� Lentes convergentes (Diâmetro 50 mm)

� Espelhos côncavos (Diâmetro 100 mm)

� Espelhos convexos (Diâmetro 100 mm)

� Calorímetros de isopor

� Dilatômetro linear

Page 46:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

42

11.1.1.5 Laboratório de Fenômenos Eletromagnéticos

Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular

“Fenômenos eletromagnéticos”, sendo equipado com a seguinte infra-estrutura básica:

� Sensor de campo magnético

� Placa protoboard gigante com conexões para plugs 4mm, sendo 240 soquetes

em uma face e 432 soquetes em outra face

� 3 Capacitores 0.1 µF-100 V

� 1 Capacitor 1 µF-100 V

� 1 Capacitor 4.7 µF-63 V

� 1 Capacitor 10 µF-100 V

� 1 Resistor 1 Ohm- 2 W

� 2 Resistores 10 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 22 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 47 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 100 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 150 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 220 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 330 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 470 Ohm- 2 W

� 1 Resistor 1 kOhm- 2 W

� 1 Resistor 2.2 kOhm- 2 W

� 1 Resistor 5.6 kOhm- 2 W

� 1 Resistor 10 kOhm- 0.5 W

� 1 Resistor 100 kOhm- 0.5 W

� 1 Potenciômetro 220 Ohm- 3 W

� 1 Potenciômetro 1 kOhm-1 W

� 1 bobina 500 voltas

� 2 bobinas 1000 voltas

� 4 pares de cabos 100cm

� Conjunto com transformação de energia elétrica (transformador desmontável)

Page 47:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

43

� Conjunto para estudo lei de Ohm (capacitor variável de placas paralelas, gerador

eletrostático para até 240kV e motor de 1/8 HP, gerador elétrico portátil para

correntes até 1A, fonte de alimentação 0-30V e 3A, gerador de funções 2MHz,

osciloscópio de 2 canais 20Mhz, multímetro analógico).

11.1.1.6 Laboratório de Fundamentos de Física Moderna

Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular

“Fundamentos de física moderna”, sendo necessários os equipamentos para realizar os

seguintes experimentos de:

� Milikan (carga do elétron);

� difração de elétrons.

11.1.2 Laboratórios dos ciclos profissionalizante e específico

11.1.2.1 Laboratório de Materiais de Construção Civil

O laboratório de ensaios em Materiais de Construção Civil será equipado para o

preparo e ensaio da maioria dos materiais e componentes da Construção Civil, tais

como aglomerantes hidráulicos e aéreos, pastas, aglomerantes orgânicos, agregados,

argamassas para várias finalidades, concretos em geral, blocos, artefatos, pré-

moldados, caracterização de materiais metálicos e componentes para pisos,

vedações, fachadas e coberturas. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:

� Apoiar o estudo das unidades curriculares da área de Construção Civil,

assegurando a realização de ensaios;

� Apoiar trabalhos de investigação desenvolvidos por alunos de pós-graduação, na

área dos materiais;

� Favorecer a realização de ensaios para empresas e para a comunidade regional.

Os ensaios a serem realizados são:

1. Caracterização de agregado miúdo

Page 48:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

44

- Determinação da composição granulométrica (NBR 7217)

- Determinação da massa específica real através do frasco de Chapman (NBR

9776)

- Determinação da umidade superficial através do frasco de Chapman (NBR

9775)

- Determinação da umidade total pelo método da frigideira

- Determinação da umidade total pelo método da estufa

- Determinação de impurezas orgânicas húmicas (NBR 7220)

- Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis (NBR 7218)

- Determinação do teor de materiais pulverulentos (NBR 7219)

- Determinação da massa unitária do agregado no estado solto (NBR 7251)

- Determinação do inchamento simplificado (NBR 6467)

2. Caracterização de agregado graúdo

- Determinação da composição granulométrica (NBR 7217)

- Determinação da absorção e da massa específica de agregado graúdo (NBR

9937)

- Determinação da umidade total pelo método da estufa (NBR 9939)

- Determinação do teor de materiais pulverulentos (NBR 7219)

- Determinação da massa unitária do agregado no estado solto (NBR 7251)

3. Ensaios destrutivos em concreto

- Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos (NBR 5739)

4. Ensaios não destrutivos em concreto

- Concreto endurecido - avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de

reflexão (NBR 7584).

5. Caracterização de cimento Portland

- Determinação da finura por meio da peneira 75 m� (No 200) (MB-3432)

- Determinação da água da pasta de consistência normal (MB-3433)

- Determinação dos tempos de pega (MB-3434)

Page 49:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

45

- Determinação da expansibilidade (NBR 7215 antiga - item 5)

- Determinação da resistência à compressão (NBR 7215 atualizada)

- Determinação de massa específica (NBR NM 23)

6. Ensaios em blocos de concreto

- Blocos vazados de concreto para alvenaria - retração por secagem (MB

3458)

- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - determinação da

absorção de água, do teor de umidade e da área líquida (MB 3459)

- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - determinação da

resistência à compressão (NBR 7184)

7. Ensaios em peças de concreto para pavimentação

- Peças de concreto para pavimentação - determinação da resistência à

compressão (NBR 9780)

8. Ensaios em blocos cerâmicos

- Bloco cerâmico portante para alvenaria - determinação da área líquida (NBR

8043)

- Bloco cerâmico para alvenaria - formas e dimensões (NBR 8042)

- Bloco cerâmico para alvenaria - verificação da resistência à compressão

(NBR 6461)

9. Ensaios em telhas cerâmicas

- Telha cerâmica - verificação da impermeabilidade (NBR 8948)

- Telha cerâmica - determinação da massa e da absorção de água (NBR

8947)

Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:

- Argamassadeira eletromecânica

- Agitador de peneiras

Page 50:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

46

- Betoneira

- Estufa de esterilização e secagem

- Extratora rotativa

- Máquina Los Angeles para ensaio de abrasão

- Prensa eletrohidráulica informatizada

- Mesa de consistência

- Aparelho de Vicat

- Medidor de ar incorporado ao concreto

- Balança eletrônica de precisão

- Esclerômetro para ensaio em concreto

- Prensa manual

- Permeabilímetro de Blaine

- Balança eletrônica de precisão

- Balança mecânica

- Capeadores de corpo de prova

- Capela para fogareiros

- Argamassadeira Votomassa

- Conjunto de peneiras

Além do espaço físico necessário á disposição desses equipamentos e da infra-

estrutura necessária à realização desses ensaios, o laboratório deve dispor de espaços

físicos complementares destinados ao armazenamento dos materiais de construção

(baias de agregados miúdo e graúdo, compartimentos de armazenamento de

aglomerantes, blocos, telhas, peças de pavimentação, barras metálicas, entre outros),

assim como à confecção de materiais de ensaio (argamassas e concretos).

11.1.2.2 Laboratório de Geotecnia e Estradas

O laboratório de Geotecnia e Estradas está voltado para a aplicação prática dos

conceitos e técnicas que irão favorecer a consolidação dos conhecimentos ministrados

nas unidades curriculares das áreas de Geotecnia (Mecânica dos Solos) e Estradas

(Infra-estrutura de vias terrestres e Superestrutura de vias terrestres). Esse laboratório

deverá ser equipado para os ensaios de caracterização geotécnica e investigação das

Page 51:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

47

propriedades mecânicas e hidráulicas de solos, de caracterização de materiais asfálticos

e de investigação das propriedades de misturas asfálticas. Dentre os objetivos desse

laboratório, citam-se:

� Propiciar base experimental às unidades curriculares da área de solos, pavimentação

e fundações;

� Possibilitar a realização de projetos de conclusão de curso (Trabalho de Conclusão de

Curso), de pesquisa e extensão na área de Geotecnia e Estradas;

� Possibilitar o intercâmbio e/ou prestação de serviço com instituições e órgãos públicos

ou privados.

Para a realização dos ensaios e serviços supramencionados, será necessária a

seguinte infra-estrutura física:

� Câmara úmida

� Sala de ensaios de compressão simples, triaxial estático e cisalhamento direto

� Sala de permeabilidade (cargas constante e variável)

� Sala de adensamento

� Sala de compactação e de caracterização de solos

� Sala de ensaios CBR

� Sala de ensaio triaxial dinâmico

� Sala de caracterização de materiais asfálticos

� Sala de moldagem de misturas asfálticas

� Sala de balanças

� Almoxarifado.

Os ensaios a serem realizados são:

1. Análise granulométrica conjunta (NBR 7181/84)

2. Limite de Liquidez (NBR 6459/84)

Page 52:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

48

3. Limite de Plasticidade (NBR 7180/84)

4. Limite de Contração (NBR 7183/82)

5. Compactação: Proctor Normal, Intermediário e Modificado (NBR 7182/86)

6. Compressão simples (ASTM 2166-66/79)

7. Densidade Máxima (NBR 12004/90)

8. Densidade Mínima (NBR 12051/91)

9. Erodibilidade: Crumb test (NBR13601/96), Pinhole test (NBR 14114/98),

Sedimentométrico comparativo (NBR 13602/96)

10. Expansão: livre, com sobrecarga variável e pressão de expansão

11. Permeabilidade: carga constante (NBR 13292/95) e carga variável (NBR

14545/00)

12. Índice de Suporte Califórnia - CBR (NBR 9895/87)

13. Adensamento (NBR 12007/90)

14. Densidade real do solo (NBR 6508/84)

15. Cisalhamento direto: consolidado rápido e consolidado lento (ASTM D3080-

72/79)

16. Determinação da expansibilidade (DNER – ME 029/94)

17. Ensaio triaxial: não consolidado – não drenado (UU), consolidado – não

drenado (CU), consolidado – drenado (CD), medida de pressão neutra,

saturação (ASTM D2850-70/95)

18. Ensaio de mini-MCV (DNER – ME258/94)

19. Ensaio de perda de massa por imersão (DNER – ME256/94)

20. Ensaio de mini-CBR (DNER – ME228/94), expansão, contração

21. Ensaios de caracterização de materiais betuminosos:

- Penetração (DNER – ME003/99);

- Viscosidade (DNER – ME004/94);

- Ductilidade (DNER – ME163/98);

- Ponto de amolecimento (DNER – ME148/94);

- Adesividade (DNER – ME059/94);

22. Ensaio Marshall (DNER – ME043/95).

Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:

Page 53:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

49

- Prensa de adensamento

- Prensa de cisalhamento direto automatizada

- Prensa Marshall

- Prensa de ensaio californiano

- Prensa triaxial estático automatizada

- Permeâmetro de carga constante

- Permeâmetro de carga variável

- Cilindros e soquetes de compactação

- Estufas

- Balanças

- Conjunto de peneiras

- Agitador de peneiras

- Densímetros

- Aparelho de Casagrande

- Destilador

- Extrator de amostras

- Prensa triaxial dinâmico automatizada

- Prensa de compressão simples

- Equipamento de ensaio MCT (Miniatura, Compactado, Tropical)

- Penetrômetro

- Ductilômetro

- Extrator de betume

- Vidraria (provetas, picnômetros, etc.)

- Licenças de softwares geotécnicos (estabilidade de taludes, dimensionamento

de obras geotécnicas, fluxo em meio poroso, fundações, infraestrutura e

superestrutura de estradas, entre outros)

- Computadores.

Além do espaço físico necessário à disposição dos equipamentos supracitados e

da infra-estrutura necessária à realização dos referidos ensaios, este laboratório deve

dispor de espaços físicos complementares destinados ao armazenamento de solos e

Page 54:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

50

misturas betuminosas, assim como uma área destinada ao campo experimental de

fundações.

11.1.2.3 Laboratório de Topografia

O laboratório de topografia servirá para as aulas relativas aos temas de medições

topográficas em planimetria e altimetria. Este laboratório propiciará aos discentes uma

sólida formação no uso de plantas, cartas, bússolas, equipamentos topográficos e

receptores GPS, sendo fundamental para o engenheiro tornar-se um profissional

competitivo no mercado atual. A teorização se concretizará com o desenvolvimento de

pesquisa a campo. Nesse contexto, as atividades em grupo possibilitam o planejamento

das ações. As aulas práticas, conhecidas como aulas de campo, são iniciadas em sala,

onde são direcionadas as atividades em grupo, passando os mesmos a planejar as

ações. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:

� Complementar as atividades didáticas relacionadas às unidades curriculares

Projeto topográfico, Infra-estrutura de vias terrestres, Fundações, Superestrutura

de vias terrestres, Técnicas construtivas e Fabricação, transporte e montagem de

estruturas de aço;

� Favorecer o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, auxiliando na

aplicação de técnicas e métodos topográficos;

� Auxiliar os discentes na elaboração do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso;

� Auxiliar a comunidade na realização de levantamentos topográficos, através de

projetos didáticos específicos;

� Desenvolver consultoria técnica na área de geomensuração.

Os ensaios a serem realizados são:

1. Levantamentos topográficos plani-altimétricos (NBR 13.133/94)

Page 55:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

51

2. Atividades de locação de obras civis

3. Monitoramento de recalques em obras civis

4. Geração de modelos digitais do terreno, com a finalidade de determinação de

volumes de terraplenagem e de pavimentos

5. Locação e definição em campo de traçados horizontais e verticais de rodovias

6. Cálculo de estaqueamento com subdivisões e inserções

7. Criação e divisão de plantas de glebas, a partir de vários elementos como

linhas, poli-linhas e arcos, oriundos de levantamentos topográficos de campo.

Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:

- Teodolitos eletrônicos, com acessórios

- Níveis automáticos, com acessórios

- Estações totais, com acessórios

- Licenças de software de topografia com os seguintes módulos: Topografia,

Volumes e Projetos

- Pares de receptores de sinal GNSS topográficos, com acessórios

- Receptores de sistema de posicionamento global, com acessórios

- Impressora plotter

- Computadores

- Pares de rádios comunicadores portáteis

- Trenas com mira a laser

- Bússolas tipo Brunton – Geológicas

- Alguns acessórios: bases nivelantes, tripés de alumínio, balizas, prismas com

alvo, bastões telescópicos, níveis de cantoneiras, miras de alumínio, baterias

recarregáveis, carregadores de baterias, dentre outros

- Outros materiais permanentes: armários de aço, mesas secretárias e cadeiras

secretárias giratórias sem braço.

Além dos materiais permanentes citados anteriormente, serão necessários os

seguintes materiais de consumo:

Page 56:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

52

- Trenas de fibra de vidro flexível

- Pranchetas com prendedor metálico

- Marretas com cabo OIT - 0,5 kg

- Guardas sol.

O laboratório de topografia necessitará de um espaço físico adequado para o

armazenamento dos referidos equipamentos, visto que alguns deles são sensíveis ao

excesso de calor e umidade, e para a execução do procedimento de aferição e checagem

de equipamentos, assim que o discente iniciar e encerrar a sua utilização.

11.1.2.4 Laboratório de Estruturas

Este laboratório deverá possuir as divisões de dinâmica das estruturas, de

métodos ópticos e de ensaios e monitoração de estruturas, para dar apoio às linhas de

pesquisa de sistemas estruturais de concreto, aço, madeira, alvenaria e materiais

especiais.

Para a execução de ensaios nesse laboratório, deve-se contar com um sistema

completo de programas de computador e de interfaces que possibilitem medições de

carga, aquisição de dados, armazenamento das leituras e interpretação dos

resultados, de modo que todo o processo de ensaio seja gerenciado automaticamente.

Os ensaios poderão ser integralmente assistidos por instrumentação de aquisição

automática de dados que, transferidos para microcomputador via interface apropriada,

serão interpretados e trabalhados com o uso de software específico.

Para um melhor desenvolvimento das pesquisas, o laboratório deverá possuir

oficinas de apoio, tais como oficina mecânica, uma carpintaria e uma oficina para

fabricação de modelos reduzidos. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:

� Complementar o estudo das unidades curriculares da área de Estruturas, com a

verificação de deslocamentos, cargas e modos de ruptura de vigas, pilares, treliças

e pequenas placas;

� Favorecer a realização de ensaios;

Page 57:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

53

� Prestar serviços à comunidade na forma de ensaios de determinação de

resistência, medição do controle de qualidade de peças pré-moldadas e

desenvolvimento e testes de novos produtos.

Os ensaios a serem realizados são:

1. Análise experimental de estruturas em modelo real e reduzido

2. Determinação de deslocamentos e deformações em peças estruturais

3. Estudo de ligações em peças estruturais.

Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:

- Pórtico estrutural com macacos hidráulicos.

- Prensa hidráulica.

- Relógios comparadores.

- Computadores.

- Licenças de softwares de análise e dimensionamento estrutural.

11.1.2.5 Laboratório de Hidráulica e Saneamento

As atividades a serem desenvolvidas nesse laboratório serão de estudo,

pesquisa básica e pesquisa tecnológica. Suas principais atividades serão a

determinação das propriedades dos fluidos, determinação dos princípios de

hidrostática, determinação de vazão, medição de vazão em condutos forçados,

determinação das perdas de cargas em condutos forçados e o estudo do transporte de

sedimentos com controle computadorizado. Dentre os objetivos desse laboratório,

citam-se:

� Complementar o estudo das unidades curriculares Mecânica dos fluidos, Hidráulica

e hidrologia, Instalações prediais: hidráulico-sanitárias e Saneamento, assegurando

a realização de experiências.

Page 58:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

54

Os ensaios a serem realizados são:

1. Determinação das propriedades dos fluidos

2. Determinação dos princípios de hidrostática

3. Determinação de vazão

4. Simulação da experiência de Reynolds

5. Medição de vazão em condutos forçados

6. Determinação das perdas de cargas

7. Estudo do transporte de sedimentos.

Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:

- Equipamentos para determinação das propriedades dos fluidos e determinação

dos princípios de hidrostática

- Bancadas para determinação de vazão: medições gravimétricas e volumétricas,

aparelho para simulação de fluxo através de orifício, medidor Venturi (medição

em condutos forçados)

- Medidor do impacto de jatos

- Aparelho de Hele-Shaw (simulação de escoamentos potenciais bidimensionais e

escoamento em torno de cilindro ou em torno de aerofólio)

- Aparelho para simulação da experiência de Reynolds

- Equipamento para medição de vazão em condutos forçados

- Painel para determinação das perdas de cargas em condutos forçados

- Canal de fundo móvel com ajustamento de declividade

- Canal para estudo do transporte de sedimentos com controle computadorizado

- Computadores.

11.1.2.6 Laboratório de Computação Gráfica

O laboratório de Computação Gráfica será dirigido aos alunos de graduação, de

uma forma geral, tendo como objetivo principal auxiliar o desenvolvimento de

Page 59:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

55

atividades acadêmicas diversas como projetos, pesquisas e trabalhos dos acadêmicos

dos cursos de Engenharia do CAP/UFSJ. Particularmente no que concerne ao curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas, esse laboratório dará suporte às

seguintes unidades curriculares que envolvem ferramentas computacionais gráficas:

Projeto arquitetônico e computação gráfica, Projeto topográfico, Instalações prediais:

hidráulico-sanitárias e Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto.

Os equipamentos desse laboratório são:

- Microcomputadores para uso dos alunos

- Microcomputadores para uso exclusivo dos bolsistas

- Microcomputador servidor

- Scanner

- Impressoras

- Ploter

- Ar condicionado

- Softwares.

11.1.2.7 Laboratório de Computação aplicada à Engenharia

A informática tornou-se ferramenta indissociável do dia-a-dia da Engenharia, e,

particularmente no âmbito da Engenharia Civil, ela se torna indispensável aos cálculos de

projetos, ao detalhamento de projetos e às modelagens do meio físico sob condições

similares àquelas encontradas em obras civis. Dentro do contexto do curso de

“Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas”, as ferramentas computacionais se

tornam ainda mais necessárias, pois, em acréscimo às demandas convencionais

associadas às demais áreas da Engenharia Civil (Geotecnia, Estradas, Construção civil,

Hidráulica, Saneamento, Estruturas de concreto e de madeira), a área de Estruturas

metálicas demanda uma precisão nos cálculos e no detalhamento dos projetos que só

pode ser conferida e obtida pela computação.

São as seguintes as unidades curriculares que demandarão a utilização de

ferramentas computacionais:

Page 60:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

56

� Instalações prediais: elétrica e telefonia

� Infra-estrutura de vias terrestres

� Instalações prediais: hidráulico – sanitárias

� Superestruturas de vias terrestres

� Resistência dos materiais I

� Resistência dos materiais II

� Estruturas de concreto armado I

� Estruturas de concreto armado II

� Elementos estruturais de aço I

� Elementos estruturais de aço II

� Estruturas isostáticas

� Estruturas hiperestáticas

� Estruturas de madeira

� Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e concreto

� Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto

� Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas de aço e

concreto

� Edifícios industriais em estruturas de aço

� Elementos estruturais de aço de seção tubular

� Elementos estruturais mistos de aço e concreto

� Segurança das estruturas em situação de incêndio

� Mecânica dos solos

� Projeto topográfico

� Fundações

� Geologia de engenharia

� Trabalho de Conclusão de Curso

Os equipamentos desse laboratório são:

- Microcomputadores para ensino

- Microcomputador servidor

Page 61:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

57

- Scanner

- Impressoras

- Ploter

- Ar condicionado

- Softwares.

12. RECURSOS HUMANOS

Tendo como base a atual matriz curricular e os laboratórios do curso, apresentam-

se nas Tabelas 11 e 12 as correspondentes demandas de docentes e de técnicos.

Tabela 11 - Distribuição do quadro docente por área de concentração do curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.

Área de concentração No de docentes

Construção civil 1

Geotecnia e Estradas 3

Estruturas 9

Hidráulica e Saneamento 2

Computação gráfica 1

Outras áreas 9

TOTAL 25

Tabela 12 - Distribuição do quadro técnico por laboratório do curso de Engenharia Civil

com ênfase em estruturas metálicas.

Laboratório No de técnicos

Materiais de construção civil 1

Geotecnia e Estradas 1

Estruturas 1

Hidráulica e Saneamento 1

Topografia 1

Computação gráfica 1

Page 62:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

58

Computação aplicada à Engenharia 1

TOTAL 7

12.1 Administração do curso

O curso será administrado por um Colegiado que é composto por 6 membros,

sendo 5 docentes e 1 representante discente. Tal colegiado é presidido pelo coordenador

do curso, que é um dos 5 docentes de sua composição. A escolha de tais membros é

normatizada de acordo com o Regimento Interno do Colegiado de Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas.

12.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE representa um conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados

em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e

consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE do curso de Engenharia Civil com ênfase em

estruturas metálicas é formado pelos docentes do Colegiado de Curso (coordenador, vice-

coordenador e mais três membros docentes) mais três professores dos ciclos profissionalizante e/ou

específico do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.

13. EMENTÁRIO

Seguem as fichas das unidades curriculares com suas respectivas ementas e referências

bibliográficas.

Page 63:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

59

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Cálculo diferencial e integral I

Campus

Alto Paraopeba

Período

1o

Carga Horária Código CONTAC

BCT101 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Números reais e Funções reais de uma variável real. Limites. Continuidade.

Derivadas e aplicações. Antiderivadas. Integral Definida. Teorema Fundamental do

Cálculo.

OBJETIVOS

Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de

uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das

técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de

implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se

constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática

como forma universal de expressão da Ciência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. STEWART, James. Cálculo. Volume 1. 6a ed. (2009) Editora Cengage

Learning.

2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1. 8a ed.

(2007) Editora Bookman.

3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R.

Cálculo de George B. Thomas. Volume 1. 10a ed. (2002) Editora Prentice-

Hall.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 64:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

60

1. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. (1987)

Editora Makron Books.

2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 1. 6.a ed. (2000)

Editora Bookman.

3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3a ed. (1994)

Editora Harbra.

4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A (Funções, Limites,

Derivação e Integração). 6a ed. (2007) Editora Prentice-Hall.

5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 2a ed.

(1994) Editora Makron Books.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Page 65:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

61

Currículo

2010

Unidade curricular

Geometria analítica e álgebra linear Campus

Alto Paraopeba

Período

10

Carga Horária Código CONTAC

BCT106 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Álgebra Vetorial. Retas e Planos. Matrizes. Cálculo de determinantes. Espaço vetorial

Rn. Autovalores e Autovetores de Matrizes.

OBJETIVOS

Propiciar aos alunos a capacidade de interpretar geometricamente e espacialmente

conceitos matemáticos e interpretar problemas e fenômenos abstraindo-os em

estruturas algébricas multidimensionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. SANTOS, Reginaldo J. Álgebra Linear e Aplicações. Belo Horizonte: Imprensa

Universitária da UFMG, 2006.

2. RORRES, Chris. HOWARD, Anton. Álgebra Linear com Aplicações. 8.a ed.

Bookman, 2001.

3. SANTOS, Nathan Moreira dos. Vetores e Matrizes: uma introdução à álgebra

linear. 4.a ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR �

1. SANTOS, Fabiano José dos. FERREIRA, Silvimar. Geometria Analítica. Porto

Alegre: Bookman, 2009.

Page 66:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

62

2. BOULOS, Paulo. CAMARGO, Ivan. Geometria Analítica: um tratamento

vetorial. 2.a ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

3. STEINBRUCH, Alfredo. WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2.a ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 1987.

4. POOLE, David. Álgebra Linear com Aplicações. Editora Thomson Pioneira.

5. LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear: teoria e problemas. 3.a ed. São Paulo:

Makron Books, 1994.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Page 67:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

63

Currículo

2010

Unidade curricular

Algoritmos e estrutura de dados I Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT301 Teórica

36

Prática

36

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

O que significa “Linguagem de computação”? A posição e as contribuições da

Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas

Engenharias. Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de

computação. Sistema de numeração, algoritmo, conceitos básicos de linguagens de

programação, comandos de controle, estruturas homogêneas, funções e estruturas

heterogêneas.

OBJETIVOS

Introduzir o aluno na área da computação, tornando-o capaz de desenvolver

algoritmos e codificá-los em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas

de pequeno e médio porte com ênfase em problemas nas áreas das Engenharias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C++ - Módulo 1. 2a

Ed. Makron Books: São Paulo, 2006

2. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª Ed. Makron Books: São Paulo,

1997.

3. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. L. Algoritmos e Estrutura de Dados,

Editora LTC, 1994.

4. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. SOUZA, Marco, et al., Algoritmos e Lógica de Programação, 2005.

Page 68:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

64

2. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São

Paulo, Makron Books, 2000.

3. EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em Linguagem C.

Rio de Janeiro: BookExpress, 2001.

4. KERNIGHAN, Brain W. RITCHE, Dennis M. C a linguagem de programação

padrão ANSI. 16ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003.

5. LOPES,Anita; GARCIA,Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos

resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 469 p. il. 5ªtiragem. ISBN 85-352-

1019-9.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Page 69:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

65

Currículo

2010

Unidade curricular

Metodologia científica

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT501 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

O fazer científico e a reflexão filosófica. Diretrizes para leitura, compreensão e

formatação de textos científicos. Tipos de textos e normatização ABNT. Noções

fundamentais do fazer científico: método, justificação, objetividade,

intersubjetividade. O problema da indução e o método hipotético-dedutivo. Realismo

e antirealismo. Progresso, incomensurabilidade e historicidade. Ciência: objetivos,

alcance, limitações. Demarcação: ciência versus pseudociência.

OBJETIVOS

Conhecer e compreender os tipos de trabalhos científicos e os aspectos

fundamentais que orientam a sua produção.

Compreender e problematizar perspectivas e princípios implicados no processo de

investigação científica.

Problematizar a noção de progresso da ciência sob a ótica da epistemologia e da

história da ciência.

Refletir sobre os objetivos, alcance e limitações da produção científica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALVES-MAZZOTTI, A.J & GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências

Naturais e Sociais. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

2. GLEISER, M. A Dança do Universo. São Paulo: Companhia das Letras,

1997.

3. Retalhos Cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999

4. KUNH, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Ed.

Page 70:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

66

Perspectiva, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria. O que é História da Ciência. São Paulo:

Editora Brasiliense, 1994.

2. ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva

histórica. 12ª ed. São Paulo: EDUC, 2003.

3. CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.

4. CREASE, R. P. Os Dez Mais Belos Experimentos Científicos. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

5. DAWKINS, R. Desvendando o Arco-Íris: ciência, ilusão e encantamento.

São Paulo: Ed. Companhia das letras, 2000.

6. DESCARTES, René. Discurso Sobre o Método. São Paulo: Hemus Editora,

1968.

7. GUERRA, Andréia; BRAGA, Marco; REIS, José Cláudio. Uma Breve História

da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2003.

8. MEDEIROS, J.B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.

9. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Ed. Cultrix, 2008.

Page 71:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

67

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010 Unidade curricular

Introdução à Engenharia civil Campus

Alto Paraopeba

Período

1o

Carga Horária Código CONTAC

ENC101 Teórica

36 Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Aspectos gerais do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.

Estrutura curricular do curso. Estrutura física do curso. Recursos humanos do curso.

Tutoria e monitoria em disciplinas. Órgãos de apoio ao ensino, pesquisa e extensão

na UFSJ. Atribuições profissionais do engenheiro civil. Sistema CONFEA/CREA.

Setores de atuação da Engenharia Civil. Visita aos laboratórios do curso. Iniciação

científica. Estágios. Extensão universitária.

OBJETIVOS

Familiarizar o aluno com a estrutura do Campus Alto Paraopeba e do curso de

Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas. Integrar o aluno ao curso,

propiciando conhecimento sobre as diversas áreas que o curso oferece, sempre

salientando os conceitos de responsabilidade acadêmica e profissional. Apresentar

ao aluno as áreas de atuação do profissional da engenharia, sua postura perante os

profissionais afins e a sociedade (ética profissional).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução à engenharia civil. UFSC, 2ª

ed., Florianópolis: UFSC, 1990.

2. HOLTZAPPLE, M. P.; REECE, W. D. Introdução à Engenharia. Rio de

Janeiro, LTC Editora, 2006.

3. KRICK, E. V. Introdução à Engenharia. Editores Livros Técnicos e

Científicos, 1979 Rio de Janeiro - RJ.

Page 72:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

68

4. VON LINSINGEN, I.; PEREIRA, L.T. V.; CABRAL, C.G.; BAZZO, W. A.

Formação do engenheiro. Ed. da UFSC, Florianópolis, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BAZZO, W..A; PEREIRA, L. T. V.; VON LISINGEN, I. Educação

Tecnológica. Editora da UFSC, 2000, Florianópolis - SC.

2. NOVAES, A. G. Vale a pena ser Engenheiro? Editora Moderna. 1985. São

Paulo - SP.

3. VARGAS, M. Metodologia da Pesquisa Tecnológica. Editora Globo, 1985.

Rio de Janeiro RJ.

4. Resolução CNE/CES 11/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de

2002. Seção 1, p. 32.

5. FERRAS, H. A Formação do Engenheiro: um questionamento

humanístico. 1ª ed., São Paulo: Atica, 1983.

6. GONÇALVES, O. M.; ABIKO, A. K.; CARDOSO, L.. R. A. O futuro da

indústria da construção civil. 2005.

7. KAWAAMURA, L.L.I.K. Engenheiro: Trabalho e Ideologia. 1ª ed., São

Paulo: Atica, 1981.

8. TELLES, P. C.S. História da Engenharia no Brasil. 1ª ed., Rio de Janeiro,

1984.

Page 73:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

69

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Química geral

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT401 Teórica

54

Prática

00

Total

54

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

BCT402

EMENTA

Matéria, estrutura eletrônica dos átomos, propriedades periódicas dos elementos,

teoria das ligações químicas, forças intermoleculares, reações em fase aquosa e

estequiometria, cinética, equilíbrio químico, eletroquímica.

OBJETIVOS

Permitir que os alunos compreendam como os átomos se arranjam, por meio das

ligações químicas, para formar diferentes materiais. Permitir que os alunos entendam

os princípios envolvidos nas transformações químicas, as relações estequiométricas

envolvidas e os aspectos relacionados com o conceito de equilíbrio químico das

reações reversíveis bem como o conceito de reações eletroquímicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações Químicas. Rio de Janeiro:

LTC, 2005. Vol. 1 e 2.

2. BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.; BURSTEN, B.E. Química: a ciência central.

São Paulo: Pearson, 2005.

3. BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo:

Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e

Page 74:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

70

o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.

2. SPENCER, J.N.; BODNER, G.M.; RICKARD, L.H. Química Estrutura e

dinâmica, 3ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. V. 1 e 2.

3. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química geral. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

4. RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 2004. V. 1 e 2.

5. MAHAN;B.M.; MYERS, R.J. Química um curso universitário. 4a ed. São Paulo:

Edgard Blucher,1995.

Page 75:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

71

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Química geral experimental

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT402 Teórica

00

Prática

18

Total

18

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

BCT401

EMENTA

Normas de laboratório, elaboração de relatórios, medidas experimentais, introdução

as técnicas de laboratório, determinação das propriedades das substâncias, reações

químicas, soluções, cinética e equilíbrio químico.

OBJETIVOS

Desenvolver no aluno as habilidades básicas de manuseio de produtos químicos,

realização de experimentos, conduta profissional e comunicação dos resultados na

forma de relatórios científicos dentro de um laboratório de Química, além de permitir

que o aluno visualize conceitos desenvolvidos nas aulas teóricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - CONSTANTINO, M.G.; DA SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos de

Química Experimental. São Paulo: Editora Edusp, 2004.

2 - DA SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução a Química

Instrumental. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.

3 - POSTMA, J.M.; ROBERTS JR., J.L.; HOLLENBERG, J.L. Química no laboratório,

5ª Ed., Barueri: Manoli,2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Page 76:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

72

2 - BACCAN, N. ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química

Analítica Quantitativa Elementar, 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

3 - DE ALMEIDA, P.G.V.(org.) Química Geral: práticas fundamentais: Viçosa :

Editora UFV, 2009.

4 - ROCHA FILHO, R.C.; DA SILVA, R.R Cálculos básicos da Química, São Carlos:

Edufscar, 2006.

5 - RUBINGER, M.M.M.; BRAATHEN, P.C. Experimentos de Química com materiais

alternativos de baixo custo e fácil aquisição. Viçosa: Editora UFV,2009.

6 - VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.

Page 77:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

73

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Cálculo diferencial e integral II

Campus

Alto Paraopeba

Período

20

Carga Horária Código CONTAC

BCT102 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT101

Co-requisito

EMENTA

Técnicas de Integração. Aplicações de Integral. Funções Reais de Várias Variáveis

Reais: derivada parcial, regra da cadeia, planos tangentes, derivadas direcionais e

gradiente, extremos relativos e absolutos, multiplicadores de Lagrange, aplicações.

Teoria de Séries: definição, exemplos, testes de convergência, séries de potência,

séries de Taylor.

OBJETIVOS

Propiciar o aprendizado das técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável

real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo

Diferencial em várias variáveis reais. Propiciar o aprendizado da Teria de Séries.

Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em

problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver

a linguagem matemática como forma universal de expressão da Ciência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. STEWART, James. Cálculo. Volumes 1 e 2. 6a ed. (2009) Editora

Cengage Learning

2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volumes 1 e 2.

8a ed. (2007) Editora Bookman.

3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank

R. Cálculo de George B. Thomas. Volumes 1 e 2. 10a ed. (2002) Editora

Prentice-Hall.

Page 78:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

74

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2.

(1987) Editora Pearson.

2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volumes 1 e 2. 6a ed.

(2000) Editora Bookman.

3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2. 3a ed.

(1994) Editora Harbra.

4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6a ed. (2007)

Editora Pearson.

5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2.

2a ed. (1994) Editora Makron Books.

Page 79:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

75

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Algoritmos e estrutura de dados II Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT302 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT301

Co-requisito

EMENTA

O que significa “Métodos e algoritmos computacionais”? A posição e as contribuições

da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas

Engenharias. Estruturas Básicas de Dados (lista, pilha, fila e árvores binárias).

Introdução às técnicas de análise de complexidade de algoritmos. Métodos de

ordenação interna. Métodos de pesquisa em memória primária. Aulas práticas em

laboratório.

OBJETIVOS

Ao final do curso, os alunos deverão ter desenvolvido senso crítico com relação às

soluções algorítmicas apresentadas e dominarão os principais algoritmos de

pesquisa e de ordenação em memória principal e secundária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FEOFILOFF, P., Algoritmos em Linguagem C, Campus, 2009

2. ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Java e C++,

Thomson Pioneira, 2006.

3. CORMEN, Thomas. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C.,

Introduction to Algorithms, McGraw-Hill e The MIT Press, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. TOSCANI, L. V.; Veloso, P. A. S. Complexidade de algoritmos: análise, projeto

Page 80:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

76

e métodos. Porto Alegre : Sagra Luzzatto, 2001.

2. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São

Paulo, Makron Books, 2000.

3. ORTH, A. I. Algoritmos e Programação. Porto Alegre: AIO, 2001. 175 p.

4. DEITEL, P. J. C++ Como Programar. Deitel. Bookman, 2001.

5. DROZDEK, A. Estrutura de dados e Algoritmos em C++. 2005.

Page 81:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

77

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fenômenos mecânicos

Campus

Alto Paraopeba

Período:

2o

Carga Horária Código CONTAC

BCT201 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT101

Co-requisito

EMENTA Vetores; Cinemática; Leis de Newton e suas aplicações; Trabalho, Energia e

princípios de conservação; Impulso, momento linear e seu princípio de conservação;

Cinemática e Dinâmica da Rotação.

OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico para

a modelagem de sistemas físicos. Em especial, espera-se que o aluno adquira no

curso capacidade para a descrição de fenômenos físicos com base nos princípios da

Mecânica. O curso deverá preparar o aluno com embasamento para as unidades

curriculares dos próximos semestres, em especial aquelas ligadas à Mecânica.

Outros enfoques do curso são:

Introdução aos fenômenos mecânicos e à utilização de aparelhos de medida.

Obtenção, tratamento e análise de dados obtidos em experimentos. Apresentação e

análise crítica de resultados através da teoria de erros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Halliday, D. , Resnick, R. , Walker, Fundamentos de Física. LTC Vol.1 e 2.

2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física I (Mecânica). 10ª ed

Pearson Education do Brasil, vol. 1.

3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.1.

4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.1, Ed. Gen&LTC.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 82:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

78

1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 1; Ed. LAB&LTC.

2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Ed. Cengage Learning, Vol. 1.

3- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.1, Ed. LTC.

4- Lopes, A., Introdução à Mecânica Clássica; Ed. EDUSP.

5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.

Page 83:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

79

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Geologia de engenharia Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC201 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Introdução à Geologia de Engenharia. A terra em transformação. Minerais e Rochas.

Solos em pedologia. Estrutura dos maciços rochosos. Caracterização e classificação

de maciços rochosos. Águas de superfície. Águas subterrâneas. Métodos de

investigação do subsolo. Tratamento de maciços naturais. Escavações. Mineração.

Obras subterrâneas civis. Barragens e reservatórios. Controle da erosão urbana.

Disposição de resíduos. Gestão ambiental.

OBJETIVOS

Apresentar os elementos básicos de Geologia aplicada à Engenharia. Caracterizar

as unidades geológicas sobre as quais as obras civis são construídas. Descrever os

métodos de investigação dos maciços terrestres. Conhecer a influência da geologia

no projeto, construção e conservação de obras de engenharia civil, ambiental e de

minas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. OLIVEIRA, A.M.S. & BRITO, S.N.A. Geologia de Engenharia. São Paulo:

ABGE, 1998. 590 p.

2. CHIOSSI, J.N. Geologia Aplicada à Engenharia. Grêmio Politécnico,

Escola Politécnica da USP.

3. WICANDER, R. & MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia. Cengage

Learning, 2009. 530 p.

4. MACIEL FILHO, C.L. Introdução à Engenharia de Geologia. Ed. UFSM e

Page 84:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

80

CORM.

5. FLEURY, J.M. Curso de Geologia Prática. Goiânia: Ed. UFG.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. RODRIGUES, J.C. Geologia para Engenheiros Civis. Ed. McGraw-Hill do

Brasil.

2. ERNST W, G. Minerais e Rochas. Bluecher/EDUSP, 1969.

3. LEINZ, V. & AMARAL, S. F. do. Geologia Geral. Editora Nacional, 1980,

397 p.

4. LOCZY, L. & LADEIRA, E. A. Geologia Estrutural e Introdução à

Geotectônica. São Paulo: Edgar Blücher.

Page 85:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

81

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Projeto arquitetônico e computação gráfica Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC111 Teórica

00 Prática

72 Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

BCT106

Co-requisito

EMENTA Metodologia de desenvolvimento de projeto. Processos de representação de projeto; Sistemas de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares; Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos; Projeções cilíndricas e ortogonais; Fundamentos de geometria descritiva; Utilização de escalas. Normas e convenções de expressão e representação de projeto; normas da ABNT. Desenvolvimento de projeto arquitetônico; Elaboração de plantas, cortes, fachadas, diagrama de cobertura, situação, perfil de terreno; definições de parâmetros e nomenclaturas de projeto arquitetônico; estudo de viabilidade física, noções de topografia, noções de estrutura, projeto e engradamento de telhado, detalhes. Ferramentas de computação gráfica e projeto assistido por computador aplicado a projetos de engenharia; Utilização de software de computação gráfica para desenvolvimento de projetos. Modelagem tridimensional; Concepção e desenvolvimento do modelo geométrico tridimensional da edificação. Simulação tridimensional; Prototipagem digital, aplicação de elementos de realidade virtual, luz, estudos de insolação, aplicação de material, textura; animação e trajetos virtuais. BIM (Building Information Modeling); utilização do modelo tridimensional para documentação e cálculos. Aulas práticas em laboratório.

OBJETIVOS Capacitar o aluno para interpretar e desenvolver projetos de engenharia com ênfase em projeto arquitetônico; desenvolver a visão espacial; utilizar instrumentos de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a utilização de computação gráfica; representar projetos de engenharia de acordo com as normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação dos engenheiros; elaborar modelos tridimensionais com simulação e prototipagem digital.

Page 86:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

82

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 7ª ed. São Paulo:

Gustavo Gili, Barcelona, 2004.

2. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre:

Bookman.

3. Montenegro, Gildo A.. Desenho Arquitetônico. 4ª. Ed. Edgard Blucher, São

Paulo, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na

Área de Desenho).

2. CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser

Press.

3. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre:

Bookman.

4. XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho

geométrico, desenho técnico. São Paulo: Ática, 1988.

5. CHING, Francis, D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto

Alegre:Bookman, 2000.

6. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 3a ed. São Paulo: Ed.

Edgard Blucher Ltda, 2005.

7. AZEREDO, Helio Alves. O Edifício e Seu Acabamento. 5a reimpressão, São

Paulo: Blacher, 1998.

8. BARACHO, Renata Maria Abrantes Couy. Integração de um Ambiente para

Produção de Maquetes Eletrônicas. 1994. 132 f. Dissertação (Mestrado em

Ciência da Computação) - Departamento de Ciência da Computação,

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1994.

9. Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA.

10. FOLEY, J.D. Van Dam, A., Feiner, S.K. & Hughes, J. F., Computer Graphics:

Principles and Practice, 2nd. Ed. Assison Wesley, 1982.

Page 87:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

83

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Equações diferenciais A Campus

Alto Paraopeba

Período

30

Carga Horária Código CONTAC

BCT104 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT102

Co-requisito

EMENTA

O que significa “Equações diferenciais”? A posição e as contribuições do estudo de

equações diferenciais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas

Engenharias. Equações diferenciais de primeira e segunda ordem. Equações

lineares de ordem superior. Sistemas de equações diferenciais lineares.

Transformada de Laplace. Aplicações.

OBJETIVOS

Desenvolver a habilidade de solução e interpretação de equações diferenciais em

diversos domínios de aplicação, implementando conceitos e técnicas em

problemas nos quais elas se constituem os modelos mais adequados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais

Elementares e Problemasde Valores de Contorno. 8a ed. LTC, 2006.

2. ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem.

Editora Thomson,2003.

3. ZILL, Dennis G. & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 1.

Makron Books, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. PENNEY, David E. EDWARDS, C.H. Equações Diferenciais Elementares

Page 88:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

84

com Problemas de Valores de Contorno. 3.a ed. Editora Prentice Hall do

Brasil Ltda., 1995.

2. ZILL, Dennis G. CULLEN, Michael R. Matemática Avançada para a

Engenharia: Equações diferenciais elementares e transformada de Laplace.

3.a ed. Editora Bokman, 2009.

3. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia. Volume 1. 9.a ed.

Editora LTC, 2009.

4. STEWART, James. Cálculo. Volumes 1 e 2. 6a ed. Editora Thomson, 2009.

5. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volumes 1 e 2. 8a

ed. Editora Bookman, 2007.

Page 89:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

85

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Cálculo diferencial e integral III

Campus

Alto Paraopeba

Período

30

Carga Horária Código CONTAC

BCT103 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT102

Co-requisito

EMENTA

Campos Vetoriais. Parametrização de Curvas. Integrais Múltiplas. Mudança de

Variáveis em Integrais Múltiplas. Integrais de Linha. Teorema de Green. Integrais de

Superfície. Teorema de Stokes. Teorema de Gauss (teorema da divergência).

Aplicações.

OBJETIVOS

Propiciar o aprendizado dos conceitos de campos vetoriais, integrais duplas e

triplas, integrais de linha e integrais de superfície. Desenvolver a habilidade de

implementação desses conceitos em problemas nos quais eles se constituem os

modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma

universal de expressão da Ciência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. STEWART, James. Cálculo. Volume 2. 6a ed. (2009) Editora Cengage

Learning.

2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 2. 8a ed.

(2007) Editora Bookman.

3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank

R. Cálculo de George B. Thomas. Volume 2. 10a ed. (2002) Editora

Prentice-Hall.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 90:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

86

1. PINTO, Diomara. MORGADO, M. Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e

Integral de Funções de Várias Variáveis. 3.a ed. (2005) Editora UFRJ.

2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 2. 6.a ed. (2000)

Editora Bookman.

3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3a ed. (1994)

Editora Harbra.

4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6a ed. (2007)

Editora Pearson.

5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. 2a ed.

(1994) Editora Makron Books.

Page 91:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

87

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estatística e probabilidade Campus

Alto Paraopeba

Período

3o

Carga Horária Código CONTAC

BCT107 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT101

Co-requisito

EMENTA

Definições gerais. Coleta, organização e apresentação de dados. Medidas de

posição. Medidas de dispersão. Probabilidades. Distribuições de probabilidades.

Amostragem. Distribuição de amostragem. Teoria da estimação. Teoria da decisão.

Correlação e regressão linear simples.

OBJETIVOS

Introduzir conceitos fundamentais ao tratamento de dados. Capacitar o aluno a

aplicar técnicas estatísticas para a análise de dados na área de engenharia, e a

apresentar e realizar uma análise crítica dos resultados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5.ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

2. COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

3. TRIOLA, MARIO F. Introdução à Estatística. LTC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DANTAS, C.A.B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. 2.ed. São Paulo:

EDUSP, 2000.

2. DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatística: para engenharia e ciências. São

Paulo: Pioneira Thomson, 2006.

Page 92:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

88

3. HINES, W.W.; et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2006.

4. MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São

Paulo: EDUSP, 2004.

5. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade

para Engenheiros. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Page 93:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

89

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluídos

Campus

Alto Paraopeba

Período:

3 o

Carga Horária Código CONTAC

BCT202 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT201

Co-requisito

EMENTA

Movimento harmônico simples, Ondas Mecânicas, Ondas Sonoras, Introdução à

Mecânica dos Fluídos, Temperatura e Calor, Propriedades Térmicas da Matéria,

Primeira Lei da Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica, Entropia e

Máquinas térmicas.

OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico

para a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam

fenômenos de natureza termodinâmica, ondulatória ou sistemas fluidos. Em especial,

espera-se que o aluno adquira no curso capacidade para a descrição e compreensão

de tais fenômenos físicos. O curso deverá fornecer ao aluno embasamento para as

unidades curriculares dos próximos semestres, em especial aquelas ligadas à

propagação de ondas, Mecânica dos Fluídos, Transferência de Calor e Massa.

O curso também pretende dar ao aluno uma base para a realização de experimentos

relacionados com sistemas periódicos, sistemas termodinâmicos e fluidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol. 2.

2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física I (Mecânica). 10ª ed

Pearson Education do Brasil, vol. 2.

3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.2.

4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.2, Ed. Gen&LTC.

Page 94:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

90

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 2; Ed. LAB&LTC.

2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Ed. Cengage Learning, Vol. 2.

3- Keller, Gettys & Skove, Física, Vols. 1 e 2, Ed. Makron Books.

4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.2, Ed. LTC.

5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.

6- Ieno & Negro, Termodinâmica, Ed. Pearson Education do Brasil.

Page 95:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

91

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Materiais de construção Campus

Alto Paraopeba

Período

3o

Carga Horária Código CONTAC

ENC301 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

600 horas de UC´s

Co-requisito

EMENTA Pedras Naturais. Aglomerantes. Agregados miúdos. Agregados graúdos. Argamassas. Concreto: propriedades, dosagem empírica, dosagem experimental. Produção. Controles tecnológico e estatístico. Concretos especiais. Especificações, métodos e normas da ABNT. Materiais cerâmicos. Madeiras. Plásticos. Vidros. Tintas. Vernizes. Fibrocimentos. Metais e materiais derivados. Materiais betuminosos.

OBJETIVOS Analisar as propriedades dos materiais de construção. Apresentar os principais materiais empregados na construção civil, incluindo suas características, propriedades e aplicação. Fornecer critérios e parâmetros para escolha e especificação dos materiais em consonância com as normas técnicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. 5. ed. LCT, 1997, V.1 e 2,

951 p.

2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Ed. Globo,1997, 438 p.

3. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. Porto Alegre: Globo,

1980.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção. 1. ed. Ed. Pini,

2000. 263 p.

2. VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12. ed. São Paulo:

Ed. Edgard Blücher Ltda,1998. 427 p.

Page 96:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

92

3. VERÇOSA, Enio J. Materiais de Construção. Porto Alegre: PUC/EMMA,

V.4.

4. PIZARRO, Rufino de Almeida. Materiais de Construção. Rio de Janeiro:

ENE.

5. MEHTA, P.K, MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e

materiais. Ed. Pini, 1995.

Page 97:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

93

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Cálculo numérico Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT303 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT101, BCT301

Co-requisito

EMENTA

O que significa “Cálculo numérico”? A posição e as contribuições do Cálculo

Numérico no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias.

Teoria de erros. Zeros de funções e zeros reais de polinômios. Solução de sistemas

lineares: métodos diretos e iterativos. Ajuste de curvas. Interpolação. Integração

numérica. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Exemplos de

aplicações do Cálculo Numérico na Engenharia. Aulas práticas em laboratório.

OBJETIVOS

Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o

capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificando-os

em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio

porte em Ciência e Tecnologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CHAPRA, Steven C., CANALE, Raymond P. Métodos Numéricos para a

Engenharia. 5ª Ed. MCGRAW-HILL BRASIL, 2008

2. CAMPOS, filho, Frederico F. Algoritmos Numéricos, 2.ed., Rio de Janeiro:

LTC, 2007.

3. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. 1a Ed. Prentice Hall, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BARROSO, Leônidas, BARROSO, Magali Maria de Araújo, CAMPOS FILHO,

Page 98:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

94

Frederico Ferreira. Cálculo Numérico com Aplicações. 2a Ed. Harbra, 1987.

2. RUGGIERO, Márcia A. G., LOPES, Vera L. R. Cálculo Numérico – Aspectos

teóricos e computacionais. 2a Ed. Pearson, 1996.

3. SPERANDIO, Décio, MENDES, João T., SILVA, Luiz H. M. Cálculo numérico -

características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. 1a Ed.

Prentice Hall. 2003.

4. PUGA, Leila, PUGA PAZ, Álvaro, TÁRCIA, José Henrique M. Cálculo

Numérico. 1a Ed. LCTE, 2008.

Page 99:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

95

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fenômenos eletromagnéticos

Campus

Alto Paraopeba

Período:

Carga Horária Código CONTAC

BCT203 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT201

Co-requisito

EMENTA

Carga elétrica, Força Elétrica e Lei de Coulomb; Campo Elétrico de Cargas puntuais

e campo elétrico de distribuições de carga contínuas; Lei de Gauss; Potencial

Elétrico; Capacitores e Dielétricos; Corrente Elétrica, Resistores e introdução aos

circuitos elétricos (associação de resistores, circuitos RL, RC e RLC, Lei das Malhas);

Campo Magnético e Força Magnética, Leis de Ampère e Biot-Savart, Indução

Eletromagnética: Lei de Faraday e Lei de Lenz, Indutância e Corrente Alternada,

Propriedades Magnéticas da Matéria;

OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico para

a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam

fenômenos de natureza elétrica e magnética. O curso deverá fornecer ao aluno

embasamento para as unidades curriculares dos próximos semestres, em especial

aquelas ligadas à eletricidade e ao magnetismo.

O curso pretende proporcionar ao aluno um contato com experimentos envolvendo

eletricidade e campos magnéticos, circuitos e afins.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol.3.

2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física III (Mecânica). 10ª ed

Pearson Education do Brasil, vol. 3.

3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.3.

4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.3, Ed. Gen&LTC.

Page 100:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

96

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 3; Ed. LAB&LTC.

2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Vol. 3, Ed. Cengage Learning.

3- Keller, Gettes & Skove, Física, Vol. 2, Ed. Makron Books.

4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.3, Ed. LTC.

5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.

6- Griffiths, D., Introduction to Electrodynamics, Ed. Willey.

Page 101:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

97

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Equações diferenciais B Campus

Alto Paraopeba

Período

4o

Carga Horária Código CONTAC

ENC603 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT104

Co-requisito

EMENTA

Séries de Fourier. Integrais de Fourier. Equações Diferenciais Parciais. Aplicações.

OBJETIVOS

Oferecer aos alunos ferramental matemático avançado, mais apropriado para a

resolução de problemas tecnológicos complexos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia. Volume 2. 9a ed.

Editora LTC. 2009. ISBN 9788521616443.

2. ZILL, Dennis G; CULLEN, Michael R. Matemática Avançada para

Engenharia. (3.a ed.) Volume 3: Equações Diferenciais Parciais, Métodos

de Fourier e Variáveis Complexas. Editora Bookman. 2009. ISBN

9788577805624.

3. BOYCE, William E; DiPRIMA, Richard C. Equações Diferenciais

Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8.a ed. Editora LTC.

2006. ISBN 9788521614999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ZILL, Dennis G; CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais. Volume 2.

(3.a Ed) Editora Makron Books. 2001.

2. EDWARDS, C.H; PENNEY, David E. Equações Diferenciais Elementares

com Problemas de Contorno. (3.a ed). Editora Prentice Hall do Brasil. 1995.

Page 102:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

98

3. CAVALCANTE, Marcos P.A; FERNANDEZ, Adan J.C. Introdução à Análise

Harmônica e Aplicações. 27o Colóquio Brasileiro de Matemática (2009). Rio

de Janeiro, IMPA.

4. FIGUEIREDO, Djairo G. Análise de Fourier e Equações Diferenciais

Parciais. Projeto Euclides. IMPA (2003). ISBN 9788524401206.

5. Apostila disponível em www.mat.ufmg.br/~rodney/notas_de_aula/iedp.pdf

(Acesso em 14/08/2009).

Page 103:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

99

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Indivíduos, grupos e sociedade global

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT502 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Contribuições das ciências humanas para a formação de engenheiros. Indivíduos e

relações interpessoais. A vida social e seus componentes. Relações de poder.

Constituição social de identidades de indivíduos e grupos. O fenômeno da

globalização e suas conseqüências para o mundo do trabalho. Visão planetária e o

conceito de humanidade. Relações humanas e dinâmicas de grupo nas empresas.

Satisfação pessoal e produtividade social através do trabalho.

OBJETIVOS

Compreender o homem e suas práticas sociais e simbólicas como resultantes de um

processo de construção ao longo da história. Entender a relação indivíduo-sociedade

considerando o ethos e a visão de mundo que norteiam as práticas de um e de outro.

Conhecer fundamentos teóricos da psicologia social. Compreender a relação

dialética entre individuo/grupo/sociedade como construção social. Identificar e

analisar os conceitos de subjetividade, cultura, sociedade e o processo de

socialização na atual sociedade de consumo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas:

psicologia do comportamento organizacional. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

2. BRUM, Argemiro Catani. Desenvolvimento econômico brasileiro.

Petrópolis/RJ: Vozes; Ijuí/RS: Editora UNIJUÍ, 2005.

3. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Page 104:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

100

4. PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ALBUQUERQUE, Edu Silvestre, (org) et all. Que país é este? São Paulo:

Editora Globo, 2008.

2. BAUDRILLAR, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa/Portugal: Edições 70,

s/d.

3. BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

editores, 1987.

4. BOCK, A. M.; GONÇALVES, M. G.; FURTADO, O. Psicologia sócio-histórica:

uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

5. CARVALHO, J.M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Ed. Civilização

Brasileira, Rio de Janeiro, 2007.

6. CATANI, A. M. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense. 2003.

7. DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do

dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

8. FONSECA, Eduardo Gianetti da. O valor do amanhã. São Paulo: Companhia

das Letras, 2008.

9. GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora

da Unesp, 1991.

Page 105:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

101

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Mecânica dos fluidos

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC401 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT202

Co-requisito

EMENTA Fundamentos. Estática, cinemática e dinâmica dos fluidos. Teorema de Bernoulli e

aplicações (Venturi, Pitot, etc). Teoria da semelhança. Escoamento incompressível em

condutos sob pressão. Instalações de recalque (bombas). Turbinas.

OBJETIVOS Analisar e interpretar o comportamento mecânico de fluidos, em repouso ou em

escoamento, tendo em vista aplicações de engenharia civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- MUNSON, B.R.; YOUNG, D. F; OKIISHI, T.H. Fundamentos da Mecânica dos

Fluidos. Tradução da 4ª edição americana. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

2- FOX, R.W.; McDONALD, A.T.. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 5a ed. Rio de

Janeiro: LTC Editora Guanabara Dois, 1998.

3- WHITE, M.F. Mecânica dos Fluidos. McGraw-Hill, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- POTER, M.C.; WIGGERT, D.C.. Mecânica dos Fluidos. Tradução da 3ª edição

americana, São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.

2- BRUNETTI, M.. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Education do Brasil

Ltda, 2005.

3- CATTANI, M. S. D. Elementos de Mecânica dos Fluídos. Editora Edgard Blücher

Ltda. São Paulo, 1990.

4- SCHIOZER, D. Mecânica dos Fluídos. 2o ed. Livros Técnicos e Científicos

Page 106:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

102

Editora. São Paulo, 1996.

5- SISSON, L. E. Fenômenos de Transporte. Editora Guanabara, 1988.

6- GILES, Ranald V. Mecânica dos Fluidos e Hidráulica. São Paulo: Mc Graw-Hill do

Brasil.

Page 107:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

103

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Mecânica vetorial

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC501 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT103, BCT201

Co-requisito

EMENTA Generalidades. Vetores de força. Equilíbrio de um ponto material. Resultantes de

sistemas de forças. Estática, cinemática e dinâmica do corpo rígido. Estruturas e

máquinas. Forças internas. Atrito. Centro de Gravidade e centróide. Momento de

inércia. Trabalho virtual.

OBJETIVOS Analisar, interpretar e utilizar os principais instrumentos, através da abordagem geral

dos vetores, para a resolução de problemas de engenharia estrutural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. HIBBELER, R. C. 2008. Estática – Mecânica para Engenharia (10ª

Edição). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

2. BEER, FERDINAND P. JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1991. Mecânica

Vetorial para Engenheiros (5ª Edição). São Paulo : Pearson Prentice Hall,

2006.

3. MIRIAN, J. L. KRAIGE, L. G. 2004. Mecânca Estática. Rio de Janeiro :

LTC, 2004.

4. HALLIDAY, D. RESNICK, R. 1997. Física – Vol. 1 (3ª Edição). LTC, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ROY, R. C. JR. 2003. Mecânica dos Materiais (2. Edição). Rio de

Janeiro : LTC, 2003.

2. KAMINSKI 2000. Mecânica Geral para Engenheiros . São Paulo : Edgard

Page 108:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

104

blucher, 2000.

3. HIBBELER, R. C. Dinâmica - Mecânica para Engenharia. 10ª ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 540p.

Page 109:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

105

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fundamentos de física moderna

Campus

Alto Paraopeba

Período:

5o

Carga Horária Código CONTAC

ENC604 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT202

Co-requisito

EMENTA

Introdução à Relatividade Especial, Natureza corpuscular da luz e Natureza

ondulatória das partículas (dualidade onda-partícula), Mecânica Quântica, Estrutura

atômica, Moléculas e Matéria Condensada;

OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico

para a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam

fenômenos em altas velocidades ou microscópicos, em que são necessários

conceitos sobre a Teoria da Relatividade Especial e da Física Quântica,

respectivamente. Como característica principal, o curso tem a principal finalidade de

romper com os paradigmas da Física Clássica, mostrando ao estudante o poder de

alcance das diversas teorias físicas. O curso deverá fornecer ao aluno embasamento

para as unidades curriculares dos próximos semestres, em especial àquelas em que

são necessários conhecimentos sobre a estrutura da matéria. Em termos

tecnológicos, é a disciplina que fornece ao estudante muitos dos principais conceitos

que permitiram todo o avanço obtido no século XX, sendo considerada a base para a

próxima geração de avanços no século XXI.

O curso pretende também mostrar aos alunos os principais experimentos que

levaram à revolução da ciência no início do século XX, tais como a determinação da

velocidade da luz, espectro de linhas de emissão dos átomos, interferência e

difração, estrutura atômica e molecular.

Page 110:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

106

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol. 4.

2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física III (Mecânica). 10ª ed

Pearson Education do Brasil, vol. 4.

3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol. 4.

4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol. 3, Ed. Gen&LTC.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 4; Ed. LAB&LTC.

2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Vol. 4, Ed. Cengage Learning.

3- Keller, Gettes & Skove, Física, Vol. 2, Ed. Makron Books.

4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.4, Ed. LTC.

5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 2 e vol. 3.

6- Griffiths, D., Introduction to Quantum Mechanics, Ed. Willey.

7- Typler, P., Física Moderna, Ed. Gen&LTC.

8- Eisberg, R., Resnick, R. Física Quântica, Ed. Elsevier.

Page 111:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

107

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estruturas isostáticas

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC506 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC501

Co-requisito

EMENTA Morfologia das estruturas, carregamentos, apoios e vínculos, esforços solicitantes.

Estruturas isostáticas: vigas, pórticos, grelhas e treliças. Princípio dos Trabalhos

Virtuais. Cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas: método da carga

unitária. Linhas de influência de estruturas isostáticas. Determinação de esforços e

deformações em estruturas isostáticas utilizando softwares de análise estrutural.

OBJETIVOS Transmitir os conhecimentos fundamentais para concepção e análise estrutural:

determinação de reações de apoio e esforços solicitantes em estruturas reticuladas

isostáticas. Estudo do princípio dos trabalhos virtuais e sua aplicação por meio do

método da carga unitária para cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas.

Determinação das reações de apoio e dos esforços solicitantes nas estruturas

isostáticas devido às cargas móveis, por meio do estudo das linhas de influência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - AMARAL, O. C. Estruturas Isostáticas. 7.ed., Belo Horizonte, 2003.

2 - GILBERT, A.M.; LEET, K.M.; UANG, C.M. Fundamentos da Análise Estrutural,

3a. ed., McGraw-Hill Brasil, 2009.

3 - ALMEIDA, M.C.F. Estruturas Isostáticas. 1. ed., São Paulo, Oficina de Textos,

2009.

4 - SORIANO, H.L. Estática das Estruturas. 1. ed., Rio de Janeiro, Editora Ciência

Page 112:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

108

Moderna Ltda., 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural – 3 v. 9. ed., São Paulo, Ed.

Globo, 1991.

2 - TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos – 2 v. LTC - Livros

Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1998.

3 - NORRIS, C. H.; WILBUR, J. B.; UTKU, S. Elementary Structural Analysis. 4th.

ed., New York, McGraw-Hill, 1991.

4 - WEST, H. H. Analysis of structures: an integration of classical and modern

methods. 2nd. ed., New York, John Wiley & Sons, 1989.

5 - REBELLO, Y. C. P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 5 ed., São Paulo,

Zigurate, 2007.

Page 113:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

109

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Resistência dos materiais I

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC511 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC501

Co-requisito

EMENTA Generalidades. Tensão e deformação. Tração e compressão. Cisalhamento puro.

Flexão. Torção. Solicitações compostas. Deformações na flexão. Verificação de

esforços e deformações utilizando modelos reduzidos.

OBJETIVOS Compreender conceitos matemáticos e físicos que descrevem o comportamento de

peças estruturais. Analisar e verificar as tensões e deformações introduzidas pelos

esforços e pelos momentos de flexão e torção. Estudar peças estruturais submetidas

à tração. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas. Introduzir os

conceitos e metodologias de análise de estruturas que serão objetos de

sistematização e aprofundamento nas disciplinas de estruturas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1995. Resistência

dos Materiais (3ª Edição). São Paulo : Pearson Makron Books, 1995.

2. GERE, JAMES M. 2003. Mecânica dos Materiais. São Paulo : Pioneira

Thomson Learning, 2003.

3. HIBBELER, R. C. 2010. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São Paulo :

Pearson Prentice Hall, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN T.

2006. Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006.

2. BLASSI, DI. 1990. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro : Livraria

Page 114:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

110

Freitas Bastos S.A., 1990.

3. CRAIG, ROY R. JR. 2003. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC -

Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.

4. GERE, J. e TIMOSHENKO, S. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume I. Rio de

Janeiro : LTC, 1994.

5. —. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume II. Rio de Janeiro : LTC, 1994.

6. HIBBELER, R. C. 2004. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo :

Pearson Prentice Hall, 2004.

Page 115:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

111

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010 Unidade curricular

Economia e Administração para Engenheiros Campus

Alto Paraopeba

Período 5°

Carga Horária

Código CONTAC BCT506 Teórica

72 Prática

00 Total

72

Tipo Obrigatória

Habilitação / Modalidade Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A organização industrial, divisão do trabalho e o conceito de produtividade. Funções

empresariais clássicas: marketing, produção, finanças e recursos humanos. Poder e

conhecimento técnico nas organizações. Planejamento e controle da produção e

estoque. Empreendedorismo. Indicadores econômicos, juros, taxas, anuidades e

amortização de empréstimos. Produção, preço e lucro. Fluxo de caixa. Mark-up e

determinação de preço de um produto. Análise de econômicas de investimentos.

Conceitos gerais de macro e microeconomia. Relação entre oferta e demanda e

elasticidade.

OBJETIVOS

Fornecer conceitos essenciais de economia e administração para serem aplicados na

formulação e avaliação de projetos de engenharia. Estimular a visão crítica sobre os

processos de produção e comercialização de produtos industriais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. Ed. rev.

atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 494 p.

2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em

negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

3. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações.

8.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 598 p.

4. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2008. 600 p.

5. MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2001. 831 p.

Page 116:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

112

6. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2007. 421 p.

7. ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Rondolph W; JAFFE, Jeffrey F.

Administração financeira: corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas, 2007. 776 p.

8. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 19. ed. São Paulo: Atlas,

2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AMATO NETO, João. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais:

oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2008. 163 p.

2. ANSOFF, H. Igor; McDONELL, Edward J. Implantando a administração

estratégica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1993. 581 p.

3. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de vida de produtos: ferramenta

gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 104 p.

4. DAVIS, M.M. AQUILANO, N.J. CHASE, R.B. Fundamentos de Administração

da produção. Porto Alegre: Bookman, 2001.

5. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações.

8.ed. São Paulo: Thomson, 2001. 598 p.

6. HALL, Richard H. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8.ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 322 p.

7. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo:

Atlas, 2009. 337 p.

8. MONTANA, Patrick J; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2006. 525 p.

9. MOREIRA, D.A. Administração da Produção e Operações. São Paulo, SP:

Pioneira, 2001

10. MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. São

Paulo: Thomson Learning, 2007. 356 p.

11. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser

dirigente. 16.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.

12. MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional a teoria e a prática de

inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. 224 p.

13. PIRES, Silvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias,

Page 117:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

113

práticas e caos - Supply Chain Management. São Paulo: Atlas, 2007. 310 p

14. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2004. 523 p.

15. SIMON, Françoise; KOTLER, Philip. A construção de biomarcas globais:

levando a biotecnologia ao mercado. Porto Alegre: Bookman, 2004. 300 p.

16. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção . São Paulo, SP: Atlas, 2002

17. SOUSA, Antônio de. Introdução à gestão: uma abordagem sistêmica. Lisboa:

Verbo, 2007. 343 p.

Page 118:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

114

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Eletrotécnica geral

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC601 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

BCT106, BCT303

Co-requisito

EMENTA Elementos de circuitos de corrente contínua, lei de Ohm, potência em corrente

contínua, teoremas de Thevenin e Norton. Circuitos de corrente alternada, métodos

das malhas para a resolução de circuitos, potência em corrente alternada, teorema

da máxima transferência de potência e correção do fator de potência.

OBJETIVOS Ao final desta unidade curricular o aluno estará capacitado a: definir o melhor

método para resolução de um problema de circuito elétrico, interpretar o

funcionamento de circuitos RLC mistos e calcular os seus parâmetros, analisar e

corrigir o fator de potência de um determinado sistema elétrico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NILSSON W. James ; RIEDEL A Suzan. Circuitos elétricos. 8.ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2008. 539 p.

2. Johnson, D. E., Hilburn, J. L., e Johnson, J. R. Fundamentos de Análise de

Circuitos

Elétricos, 4ª Edição, Editora LTC, 1994.

3. DORF, Richard C. Introduction to electric circuits. 7. ed. New York: John Wiley

& Sons, 2008. 865 p.

Page 119:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

115

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª Edição, Editora Makron

Books,

2000.

2. VAN VALKENBURG, M.E. – Network Analysis. 3ª Edição, Editora Prentice Hall,

1974.

3. Chua, L., Desoer, C. e Kuh, E. Linear and Nonlinear Circuits. Editora McGraw-Hill,

1987

4. Burian, J. Y. e Lyra, A. C. C. Circuitos Elétricos. Editora Prentice Hall, 2006.

5. Bird, J. Circuitos Elétricos Teoria e Tecnologia, 3ª Edição. Editora Campus, 2009.

Page 120:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

116

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Trabalho de Contextualização e Integração Curricular I

Departamento

CAP

Período

5o

Carga Horária Código CONTAC

Teórica

72 h

Prática

0 h

Total

72 h

Tipo

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

600h/aula cursadas

Co-requisito

EMENTA

Tópicos relacionados ao desenvolvimento de um projeto na área de Ciência e Tecnologia

e que deverá integrar conceitos de pelo menos duas unidades curriculares e pelo menos

um aspecto das realidades socioculturais e/ou sistemas produtivos. A questão da

sustentabilidade deve o quanto possível, ser envolvida nesse projeto.

OBJETIVOS • Propiciar a interação e a integração entre os diferentes campos de conhecimentos

adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos da formação acadêmica

regular;

• Propiciar uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em sala de aula;

• Contextualizar os conhecimentos adquiridos em relação às demandas sociais;

• Favorecer a articulação entre os conhecimentos teóricos e práticos;

• Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno;

• Estimular o trabalho em equipe.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Após a definição do tema/projeto, o professor-orientador, juntamente com o(s) co-

orientador(es), se houver, deverão informar aos alunos, os conteúdos necessários para o

entendimento e desenvolvimento do projeto.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O Trabalho de Contextualização e Integração Curricular deverá ser desenvolvido em

grupos de 03 (três) alunos cada. Cada grupo terá um professor como orientador que

poderá contar também com a ajuda de outros docentes na forma de co-orientadores.

A avaliação de TCIC I será feita pelo orientador de cada projeto. Cada grupo deverá

entregar, até o final do semestre, em data a ser estabelecida pelo orientador, um Relatório

Parcial de Desenvolvimento do Projeto, de acordo com modelo fornecido pela

Coordenação do TCIC. Tal relatório deverá conter: título do projeto, breve descrição do

Page 121:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

117

projeto e das atividades a serem desenvolvidas, objetivos do projeto, unidades curriculares

associadas, resultados esperados, cronograma de execução do projeto e estado atual de

desenvolvimento do projeto. O orientador do projeto avaliará o trabalho proposto e

desenvolvido pelo grupo e dará uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo

orientador do grupo.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo

orientador do grupo.

Page 122:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

118

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT504 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos fundamentais.

Problemas ambientais em escala global. Impacto ambiental e avaliação: implicações

para a sociedade e organizações. Ética ambiental e gestão para a sustentabilidade.

Conflitos e bases institucionais: negociação, legislação e direito ambiental.

Tecnologias para o desenvolvimento sustentável: ciclo de vida dos produtos,

produção limpa e eficiência energética. Tratamentos de resíduos.

OBJETIVOS

Compreender os conceitos de meio ambiente, problemas ambientais e

desenvolvimento sustentável. Desenvolver postura ética e atitude crítica frente aos

processos produtivos, em busca da sustentabilidade. Compreender princípios de

negociação, legislação e direito ambiental. Fomentar o desenvolvimento e a

aplicação de tecnologias para o desenvolvimento sustentável, com ênfase em ciclo

de vida de produtos, produção limpa e eficiência energética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALMEIDA, Josimar R. de. Gestão ambiental para o desenvolvimento

sustentável. Rio de Janeiro: Thex, 2006, 566 p.BARBIERI, J.C. Gestão

ambiental empresarial. 1a ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

2. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade.

São Paulo: Atlas, 2007, 196 p.

Page 123:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

119

3. BRAGA, Benedito; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L. Introdução à

Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson Education, 2008, 318p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e

métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495 p.

2. HINRICHS, Roger. A.; KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. São

Paulo, Cengage Learning, 2010, 560p.

3. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de vida de produtos: ferramenta

gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002, 104 p. 1ª

reimpessão.

4. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 15.ed.; rev. e

amp. São Paulo: Malheiros, 2007, 1111 p.

5. POLETO, Cristiano (Org). Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de

Janeiro: Interciência, 2010, 354p.

Page 124:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

120

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Ciência, tecnologia e sociedade

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

BCT503 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Natureza e implicações políticas e sociais do desenvolvimento científico-tecnológico.

Contexto de justificação e contexto de descoberta: a construção social do

conhecimento. Objetividade do conhecimento científico e neutralidade da

investigação científica: limitações e críticas. Problemas éticos da relação entre

ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Instituições e práticas científicas:

ideologias, valores, interesses, conflitos e negociações. O pensamento sistêmico e o

pensamento complexo na ciência.

OBJETIVOS Refletir sobre as correlações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.

Compreender diferentes concepções de ciência.

Problematizar as noções de objetividade e neutralidade e método científico.

Despertar uma atitude crítica e uma postura ética em relação ao papel social dos

profissionais das áreas tecnológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FEYERABEND, P. Contra o Método. São Paulo: Ed. UNESP, 2007.

2. LENOIR, T. Instituindo a Ciência: a produção cultural das disciplinas

científicas. São Leopoldo: UNISSINOS, 2004.

3. LATOUR, B. Ciência em Ação: como seguir cientistas e engenheiros

sociedade afora. São Paulo: UNESP, 1999

4. MORRIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina,

2005.

5. MORRIN, E. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

Page 125:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

121

2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.

2. LATOUR, B. et al. Vida de Laboratório. Rio de Janeiro: Relume Dumara,

1997.

3. PORTOCARREIRO, V. (ed.). Filosofia, História e Sociologia das Ciências.

Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.

4. BAZZO, W.A. et al. Introdução aos Estudos CTS. Madri: OEI, 2003

5. ESTEVES, M.J. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 2ª

ed. Campinas: Papirus, 2003.

6. NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo:TRIOM,

1999.

7. PRIGOGINE, Ilya. O fim das incertezas: tempo, caos e as leis da natureza.

São Paulo: UNESP, 1996.

8. SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da

experiência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

Page 126:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

122

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Projeto topográfico

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC221 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC111

Co-requisito

EMENTA Generalidades. Medidas de ângulos: instrumentos. Medidas de distâncias:

instrumentos. Orientação das plantas. Métodos gerais de levantamento. Cálculo de

áreas. Altimetria: generalidades e definições. Instrumentos de nivelamento.

Processos de nivelamento. Representação do relevo.

OBJETIVOS - Proporcionar ao discente fundamentação teórica sobre os elementos da topografia

(Generalidades, Medidas de ângulos e Orientação das plantas).

- Capacitar o discente a desenvolver levantamentos planimétricos de áreas de

pequeno porte através de métodos topográficos convencionais e modernos e

realizar a sua representação gráfica.

- Capacitar o discente a desenvolver levantamentos altimétricos e realizar a sua

representação gráfica por meio de perfil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BORGES, Alberto C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2ª Ed. Vol 1.

São Paulo: Editora Edgard Blucher. 191p. 1977.

2. BORGES, Alberto C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 1ª Ed. Vol 2.

São Paulo: Editora Edgard Blucher. 232p. 1992.

3. BORGES, Alberto C. Exercícios de Topografia. 3ª Ed. São Paulo: Editora

Edgard Blucher. 192p. 1975.

Page 127:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

123

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. COMASTRI, José A. Topografia – Planimetria. 2ª ed. Viçosa: Editora UFV.

336p. 1992.

2. COMASTRI, José A; TULER, José C. Topografia – Altimetria. 3ª ed. Viçosa:

Editora UFV. 200p. 1999.

3. McCormac, Jack. Topografia. Rio de Janeiro: Editora LTC. 391p. 2007.

4. ESPARTEL, Lelis. Curso de Topografia. Porto Alegre: Editora Globo. 655p.

1965.

5. PINTO, Luiz E. K. Curso de Topografia. Salvador: Centro Editorial e Didático

da Universidade Federal da Bahia. 344p. 1988.

Page 128:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

124

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Resistência dos materiais II

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC512 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC511

Co-requisito

EMENTA Análise de tensões. Análise de deformações. Introdução à teoria da elasticidade.

Métodos de energia. Critérios de resistência. Seções de paredes delgadas. Linha

elástica. Flambagem. Introdução ao método plástico. Utilização de modelos

reduzidos para análise de deflexão em vigas e flambagem.

OBJETIVOS Aprofundar análise e verificação das tensões e deformações. Aprofundar estudo de

peças estruturais submetidas à tração e compressão. Introduzir a análise da

estabilidade do equilíbrio. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas.

Consolidar os conceitos e metodologias de análise de estruturas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1995. Resistência

dos Materiais (3ª Edição). São Paulo : Pearson Makron Books, 1995.

2. GERE, JAMES M. 2003. Mecânica dos Materiais. São Paulo : Pioneira

Thomson Learning, 2003.

3. HIBBELER, R. C. 2010. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São

Paulo : Pearson Prentice Hall, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN

T. 2006. Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006.

2. BLASSI, DI. 1990. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro :

Page 129:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

125

Livraria Freitas Bastos S.A., 1990.

3. CRAIG, ROY R. JR. 2003. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC -

Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.

4. GERE, J. e TIMOSHENKO, S. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume I. Rio

de Janeiro : LTC, 1994.

5. —. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume II. Rio de Janeiro : LTC, 1994.

6. HIBBELER, R. C. 2004. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo :

Pearson Prentice Hall, 2004.

Page 130:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

126

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Hidráulica e hidrologia

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC402 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC401

Co-requisito

EMENTA Conceitos fundamentais de hidráulica. Escoamento em condutos livres. Movimento

uniforme. Energia específica. Movimento gradualmente variado. Hidrometria:

medidores de regime crítico; orifícios, bocais e vertedores. Práticas de Laboratório.

Noções de Hidrologia: ciclo hidrológico, bacia hidrográfica, probabilidade e estatística

em hidrologia. Elementos de hidrometeorologia. Precipitação. Evaporação e

evapotranspiração. Infiltração. Escoamento superficial. Previsão de enchentes.

OBJETIVOS

Apresentar os conceitos fundamentais de hidráulica e hidrologia. Analisar o

escoamento em condutos e canais para dimensionar estruturas hidráulicas na área de

hidráulica. Processar e analisar informações hidrológicas, visando à utilização

racional e sustentada dos recursos hídricos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- PORTO, R. de M. Hidráulica Básica. 1 edição. São Carlos: Publicação EESC –

USP, Projeto REENGE, 1998.

2- NETTO, J.M.A., ALVAREZ, G.A. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: Editora

Edgard Blücher Ltda, 1986.

3- TUCCI, C.E.M. (organizador). Hidrologia: Ciência e Aplicação. 1 ed. Porto

Alegre: Universidade/UFRGS:ABRH, 1993.

4- SOUZA PINTO, N.L. et al. Hidrologia Básica. São Paulo. Editora Edgard Blücher

Ltda, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 131:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

127

1- NEVES, Eurico Trindade. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Editora Globo, 1979.

2- QUINTELA, Antônio de Carvalho. Hidráulica. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1981.

3- LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Lisboa: Edição Luso-Brasileira, 1983.

4- SOUZA, Hiran Rodrigues de. Hidráulica. São Paulo: Centro de Comunicação

Gráfica da Escola “Pro-Tec”, 1977.

5-VILLELA, Swami Marcondes. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do

Brasil, 1975-80. 245p.

Page 132:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

128

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estruturas hiperestáticas

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC507 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC506

Co-requisito

EMENTA

Análise de estruturas hiperestáticas: método das forças e método dos

deslocamentos. Métodos de energia: teoremas recíprocos (Maxwell, Betti-Rayleigh),

teoremas de Castigliano, teorema de Crotti-Engesser, método de Rayleigh-Ritz.

Utilização de programas computacionais. Determinação de esforços e deformações

em estruturas hiperestáticas utilizando softwares análise estrutural.

OBJETIVOS

Fornecer os fundamentos da análise estrutural, por meio do cálculo de esforços e

deslocamentos em estruturas hiperestáticas utilizando-se o Método das Forças o

Método dos Deslocamentos. Formulação de conceitos, princípios e teoremas de

energia, bem como sua aplicação na análise. Analisar estruturas via programas

computacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - GERE, J. M.; WEAVER JR., W. Análise de Estruturas Reticuladas. Editora

Guanabara S.A., Rio de Janeiro, 1987.

2 - SORIANO, H.L.; LIMA, S.S. Análise de Estruturas - Método das Forças e Método

dos Deslocamentos. 2. Ed., Rio de Janeiro, Editora Ciência Moderna Ltda., 2006.

3 - GILBERT, A.M.; LEET, K.M.; UANG, C.M. Fundamentos da Análise Estrutural,

3a. ed., McGraw-Hill Brasil, 2009.

Page 133:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

129

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural – 3 v. 9. ed., São Paulo, Ed.

Globo, 1991.

2 - VASCONCELLOS FILHO, A. Teoria das Estruturas: Métodos dos

Deslocamentos, Processo de Cross, Tabelas. Belo Horizonte, Escola de Engenharia

da UFMG, 1986.

3 - TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos – 2 v. LTC - Livros

Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1998.

4 - NORRIS, C. H.; WILBUR, J. B.; UTKU, S. Elementary Structural Analysis. 4th.ed.,

New York, McGraw-Hill, 1991.

5 - WEST, H. H. Analysis of structures: an integration of classical and modern

methods. 2nd. ed., New York, John Wiley & Sons, 1989.

Page 134:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

130

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Trabalho de Contextualização e Integração Curricular II

Departamento

CAP

Período

6o

Carga Horária Código CONTAC

Teórica

72 h

Prática

0 h

Total

72 h

Tipo

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

TCIC I

Co-requisito

-------

EMENTA

Tópicos relacionados ao desenvolvimento de um projeto na área de Ciência e Tecnologia

e que deverá integrar conceitos de pelo menos duas unidades curriculares e pelo menos

um aspecto das realidades socioculturais e/ou sistemas produtivos. A questão da

sustentabilidade deve o quanto possível, ser envolvida nesse projeto.

OBJETIVOS • Propiciar a interação e a integração entre os diferentes campos de conhecimentos

adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos da formação acadêmica

regular;

• Propiciar uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em sala de aula;

• Contextualizar os conhecimentos adquiridos em relação às demandas sociais;

• Favorecer a articulação entre os conhecimentos teóricos e práticos;

• Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno;

• Estimular o trabalho em equipe.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Após a definição do tema/projeto, o professor-orientador, juntamente com o(s) co-

orientador(es), se houver, deverão informar aos alunos, os conteúdos necessários para o

entendimento e desenvolvimento do projeto.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O TCIC II é uma continuidade do TCIC I que consiste no desenvolvimento de um projeto

na área de Ciência e Tecnologia por um grupo de alunos. Cada grupo é composto por 03

(três) alunos cada e tem um professor como orientador, que poderá contar também com a

ajuda de outros docentes na forma de co-orientadores.

No TCIC II, o grupo de alunos será avaliado por uma Banca Avaliadora, composta por,

pelo menos, 02 (dois) membros, sendo um deles o orientador do projeto. Ao final do

semestre, cada grupo deverá entregar para a Banca Avaliadora um trabalho escrito,

Page 135:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

131

impresso em papel A4 e em formato digital, margens 2,5 cm, fonte Arial tamanho 12,

espaçamento 1,5, satisfatoriamente referenciado em termos bibliográficos, com dimensão

entre 10 e 40 páginas, incluindo: Introdução, Justificativa, Fundamentos Teóricos e

Conceituais, Revisão de Literatura, Desenvolvimento do Projeto, Conclusões ou

Considerações Finais e Referências Bibliográficas. Cada grupo também deverá fazer uma

apresentação oral sobre o trabalho com a duração de 20 a 40 minutos, conforme

deliberação da banca, em data previamente agendada pela Coordenação do TCIC. Cada

grupo receberá da Banca Avaliadora uma nota de 0 (zero) a 10 (dez).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo

orientador do grupo.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo

orientador do grupo.

Page 136:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

132

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estruturas de concreto armado I

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC521 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC507, ENC512

Co-requisito

EMENTA

Fundamentos do concreto armado. Materiais: concreto e aço. Solicitações normais.

Vigas: flexão normal simples, cisalhamento. Fissuração. Aderência e

ancoragem. Lajes retangulares.

OBJETIVOS

Estudar as propriedades mecânicas do concreto e do aço e fornecer os fundamentos

teóricos e práticos para o dimensionamento de peças de concreto armado

submetidas aos esforços de flexão e cisalhamento, além da verificação da

fissuração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de

Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2007.

2 - SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vol 1, 7. ed., São Paulo, Ed. Globo, 1993.

3 - CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Cálculo e Detalhamento de

Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol. 1, 3. ed., Editora EdUFSCAR, 2007.

4 - GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. Tratado de Concreto Armado - 1: Cálculo de

Concreto Armado. São Paulo, Editora Hemus, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ARAÚJO, J.M. Curso de Concreto Armado. 4 v., 2. ed., Rio Grande,

Dunas, 2003.

Page 137:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

133

2 - BORGES, A.N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 2. ed., Rio de

Janeiro, Ao Livro Técnico, 2007.

3 - FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais. Rio de Janeiro, Ed.

Guanabara Dois, 1981.

4 - FUSCO, P.B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 1. ed., Editora PINI, 2008.

5 - GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1

ed., Editora O Nome da Rosa, 2005.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Page 138:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

134

Currículo

2010

Unidade curricular

Elementos estruturais de aço I

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC541 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC507, ENC512

Co-requisito

EMENTA Viabilidade econômica e aspectos do uso do aço como material estrutural; Aços

estruturais; Perfis estruturais; Segurança e desempenho estrutural; Comportamento

e análise estrutural; Barras tracionadas em perfis soldados e laminados; Barras

comprimidas em perfis soldados e laminados; Barras fletidas em perfis soldados e

laminados; Barras sob combinação de esforços solicitantes em perfis soldados e

laminados. (Observação: os cinco primeiros tópicos são gerais, devendo abordar

perfis laminados, soldados e formados a frio).

OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades do aço. Projetar, calcular,

dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BELLEI, ILDONY HÉLIO e PINHO, FERNANDO OTTOBONI. 2008. Edifícios

de Andares Múltiplos em Aço (2ª Edição). São Paulo : Pini, 2008.

2. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -

Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro :

LTC, 2009.

3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.

Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2. Edição).

s.l. : Edgard Blucher, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 139:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

135

1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND. 2006.

Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.

2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,

Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.

3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.

Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto. Rio

de Janeiro : s.n., 2008.

4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas

Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.

5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.

Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Page 140:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

136

Currículo

2010

Unidade curricular

Estruturas de madeira

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC531 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC507, ENC512

Co-requisito

EMENTA A madeira como material estrutural. Propriedades físicas e mecânicas da madeira.

Secagem e preservação. Prescrições normativas: critérios adotados pela NBR 7190.

Sistemas estruturais em madeira. Ligações.

OBJETIVOS Apresentar os fundamentos, características e propriedades da madeira, bem como

projetar os elementos estruturais básicos e suas ligações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190 – Projeto de

Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1997.

2 - MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira.

3a. ed, São Paulo, Edgar Blücher, 2009.

3 - PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Madeira. 6 rev, atual. e ampl., Rio de Janeiro,

LTC, 2007.

4 - CALIL JÚNIOR, C.; LAHR, F.A.R.; DIAS, A.A. Dimensionamento de Elementos

Estruturais de Madeira. Barueri, Manole, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Madeira: dimensionamento segundo a Norma

Brasileira NBR 7190/97 e critérios das Normas Norte-americanas NDS e Européia

Page 141:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

137

EUROCODE 5. 6.ed, Rio de Janeiro, LTC, 2008.

2 – BREYER, D.E.; FRIDLEY, K.J.; COBEEN, K.; POLLOCK JR, D.G. Design of

Wood Structures - ASD. 5.ed., New York, McGraw-Hill, 2003.

3 - FAHERTY, K.F.; WILLIAMSON, T.G. Wood Engineering and Construction

Handbook. 3rd ed., McGraw-Hill, 1998.

4 - AMERICAN INSTITUTE OF TIMBER CONSTRUCTION. Timber Construction

Manual, 5th ed., John Wiley & Sons, 2004.

5 - MOLITERNO, A. Escoramentos, Cimbramentos, Formas para Concreto e

Travessias em Estruturas de Madeira. São Paulo, Edgard Blucher Ltda, 1989.

Page 142:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

138

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Instalações prediais: elétrica e telefonia

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC602 Teórica

18

Prática

18

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC601

Co-requisito

EMENTA �

Noções de circuitos elétricos trifásicos. Planejamento da instalação elétrica predial:

Demanda e curva de carga, potência da instalação e corrente de projeto. Etapas de

um projeto de instalação elétrica. Dispositivos de manobra e proteção.

Aquecimentos de condutores e a queda de tensão. Proteção contra sobre correntes.

Noções de dimensionamento de circuitos de motores.

OBJETIVOS Ao final desta unidade curricular o aluno estará capacitado a entender o princípio de

funcionamento de circuitos trifásicos e a projetar instalações elétricas industriais e

prediais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. DORF, Richard C. Introduction to electric circuits. 7. ed. New York: John Wiley

& Sons, 2008. 865 p.

2. COTRIM, Ademaro, A.M.B. Instalações Elétricas. 4ª edição. Ed Person 2006.

3. MAMEDE, João F, Instalações Elétricas Industriais. 7ª edição. Ed LTC 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. OLIVEIRA, Carlos, C. B.; SCHMIDT, Hernán, P; KAGAN, N.; ROBBA, Ernesto, J.

Introdução a Sistemas Elétricos de Potência. 2ª edição 2005 editora Edgard Blucher

Page 143:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

139

LTDA

2. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª Edição, Editora Makron

Books,

2000.

3. VAN VALKENBURG, M.E. – Network Analysis. 3ª Edição, Editora Prentice Hall,

1974.

4. Burian, J. Y. e Lyra, A. C. C. Circuitos Elétricos. Editora Prentice Hall, 2006.

5. Bird, J. Circuitos Elétricos Teoria e Tecnologia, 3ª Edição. Editora Campus, 2009.

Page 144:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

140

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Infra-estrutura de vias terrestres

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC222 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC221

Co-requisito

EMENTA O traçado de uma rodovia. Elementos básicos para o projeto. Curvas horizontais

circulares. Curvas horizontais com transição. Seção transversal. Superelevação e

superlargura. Perfil longitudinal. Projeto de terraplenagem.

OBJETIVOS - Capacitar o discente a elaborar projetos geométricos de estradas, a partir de

conhecimentos técnicos multidisciplinares e da interpretação de normas,

especificações e recomendações técnicas vigentes no país;

- Apresentar ao discente os princípios de projeto de terraplenagem, no que concerne

ao projeto e construção de rodovias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. LEE, Shu Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 3ª edição.

Santa Catarina: EdUFSC. 418p. 2008.

2. PIMENTA, Carlos R. T. e OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de

Rodovias. 2ª Ed. São Carlos: Rima Editora. 208p. 2004.

3. PONTES FILHO, Glauco. Estradas de Rodagem: Projeto Geométrico. São

Carlos: G. Pontes Filho. 432p. 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – DNER.

Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. 1ª Ed. Rio de Janeiro:

Page 145:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

141

Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 195p. 1999.

2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

– DNIT. Manual de Projeto de Interseções. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto

de Pesquisas Rodoviárias. 528p. 2005.

3. FONTES, Luiz C. Engenharia de Estradas – Projeto Geométrico. Salvador:

Centro Editorial e Didático da Universidade Federal da Bahia. 1991.

4. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.

1. São Paulo: Pini. 746p. 1997.

5. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.

2. São Paulo: Pini. 671p. 2001.

Page 146:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

142

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Mecânica dos solos

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC202 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC201

Co-requisito

EMENTA Conceito de solo em engenharia. Propriedades básicas dos solos. Índices físicos do

solo. Classificação dos solos. Permeabilidade do solo. Fluxo bidimensional. Tensões

geostáticas dos solos. Compressibilidade do solo. Resistência ao cisalhamento do

solo.

OBJETIVOS

Apresentar e analisar os conceitos básicos de tensões, deformações e fluxo de solos

para resolução de problemas de engenharia geotécnica. Analisar os fundamentos da

resistência dos solos e os critérios para dimensionamento de obras geotécnicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Volumes 1, 2 e 3.

Livros Técnicos e Científicos Editora, São Paulo - SP.

2. CRAIG, R. F. Mecânica dos Solos. Livros Técnicos e Científicos Editora. São

Paulo - SP.

3. PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. Editora Oficina de

Textos, São Paulo - SP.

4. VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos. Editora McGraw Hill, São

Paulo - SP.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BARATA, F. E. Propriedades Mecânicas dos Solos. Livros Técnicos e

Page 147:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

143

Científicos Editora, São Paulo - SP.

2. DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Thomson Learning

Editora, New York.

3. FIORI, A. P. & CARMIGNANI, L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e

das Rochas. Editora da UFPR. Curitiba - PR.

4. LAMBE, T. W. & WHITMAN R. V. Soil Mechanics. Editora John Wiley &

Sons, New York.

5. NOGUEIRA. J. B. Mecânica dos Solos - Ensaios de Laboratório.

Publicação do Departamento de Geotecnia da EESC-USP, São Carlos - SP.

6. ORTIGÃO, J. A. R. Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados

Críticos. Livros Técnicos e Científicos Editora, São Paulo - SP.

7. TAYLOR, R. Fundamentals of Soil Mechanics. Editora John Wiley & Sons,

New York.

8. TERZAGHI, K. Theorectical Soil Mechanics. Editora John Wiley & Sons,

New York.

Page 148:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

144

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estruturas de concreto armado II

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC522 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC521

Co-requisito

EMENTA

Lajes especiais: nervurada, cogumelo. Punção. Torção. Pilares: compressão

simples, flexão normal composta, flexão oblíqua composta. Deformações por flexão.

OBJETIVOS Complementar os fundamentos teóricos e práticos para o dimensionamento de

peças de concreto armado submetidas aos esforços de flexo-compressão e torção,

além do cálculo de deformações por flexão considerando as seções fissuradas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de

Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2007.

2 - SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vols. 1 e 2, 7. ed., São Paulo, Ed. Globo,

1993.

3 - FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais. Rio de Janeiro, Ed.

Guanabara Dois, 1981.

4 - CARVALHO, R.C.; PINHEIRO, L.M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas

Usuais de Concreto Armado – Volume 2. 1. ed., Editora PINI, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - FUSCO, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo, Editora

PINI, 2007.

2 - GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1

Page 149:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

145

ed., Editora O Nome da Rosa, 2005.

3 - GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. Tratado de Concreto Armado - 1: Cálculo de

Concreto Armado. São Paulo, Editora Hemus, 2003.

4 - MENDES NETO, F. Concreto Estrutural Avançado - Análise de Seções

Transversais sob Flexão Normal Composta. 1. ed., Editora PINI, 2010.

5 - SOUZA, J.C.C.T. Estruturas de Concreto Armado. 2. ed., Editora UNB, 2008.

Page 150:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

146

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Elementos estruturais de aço II

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC542 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC541

Co-requisito

EMENTA Barras tracionadas em perfis formados a frio; Barras comprimidas em perfis

formados a frio; Barras fletidas em perfis formados a frio; Barras sob combinação de

esforços solicitantes em perfis formados a frio; Ligações; Bases de pilares.

(Observação: os dois últimos tópicos são gerais, devendo abordar perfis laminados,

soldados e formados a frio).

OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades do aço. Projetar, calcular,

dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BELLEI, ILDONY HÉLIO e PINHO, FERNANDO OTTOBONI. 2008.

Edifícios de Andares Múltiplos em Aço (2ª Edição). São Paulo : Pini, 2008.

2. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -

Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de

Janeiro : LTC, 2009.

3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.

Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2.

Edição). s.l. : Edgard Blucher, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.

Page 151:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

147

2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.

2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,

Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.

3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.

Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto.

Rio de Janeiro : s.n., 2008.

4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas

Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.

5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.

Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.

Page 152:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

148

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Instalações prediais: hidráulico-sanitárias

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC403 Teórica

36

Prática

36

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC402

Co-requisito

EMENTA

Instalação de água potável quente e fria. Esgoto sanitário e pluvial. Instalações para

prevenção contra incêndio.

OBJETIVOS Analisar e utilizar as normas técnicas para execução de projetos hidráulicos,

instalações prediais de água fria, instalações prediais de água quente, instalações

prediais de esgoto sanitário, instalações prediais de água fluvial e instalações de

prevenção e combate contra incêndios. Utilizar computação gráfica e ferramentas de

projeto auxiliado por computador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São

Paulo: Edgard Blücher, 2000, 185p.

2- CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1989,

488p.

3- MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

Dois, 1982.

4- NETTO, J. M. A. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo: Editora Edgard

Blücher Ltda, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- BACELLAR, Ruy Honório. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: domiciliares e

industriais. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1977, 282p.

Page 153:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

149

2- SILVEIRA, Ruth, LUIZ, Wellington. Manual de Instalações Hidráulicas –

Sanitárias e de Gás. Contagem: 1989, 557p.

3- AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São

Paulo: Edgard Blücher, 2000, 185p.

4- TANAKA, T. Instalações prediais e hidráulico-sanitárias. Rio de Janeiro: LTC –

Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1986. 208 p.

5- VIANNA, M. R. Instalações hidráulicas e prediais. Belo Horizonte: Instituto de

Engenharia Aplicada Editora, 1993. 242 p.

Page 154:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

150

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Elementos estruturais de aço de seção tubular

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC543 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC541

Co-requisito

EMENTA Aspectos gerais das construções com estruturas tubulares; Aços estruturais; Perfis

estruturais; Aspectos particulares da análise e do comportamento estrutural de

treliças; Barras tracionadas; Barras comprimidas; Barras fletidas; Barras submetidas

à torção; Barras sob combinação de esforços solicitantes; ligações; Bases de

pilares.

OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades de estruturas tubulares.

Projetar, calcular, dimensionar, verificar e detalhar estruturas e suas ligações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BARRETO, R. C. (2004). Análise Numérica de Pilares Mistos Aço-Concreto.

Dissertação de Mestrado . Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil,

Escola de Minas, Ouro Preto, MG.

2. NBR 14323, A. B. Dimensionamento de Estruturas de Aço e de Estruturas

Mistas Aço-Concreto de Edifícios em Situação de Incêncio. Rio de Janeiro.

3. NBR 8800, A. B. (2008). Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas

de Aço e Concreto. Rio de Janeiro.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AISC, A. I. (2006). Steel Construction Manual, 13 th Edition.

2. BELLEI, I. H. (2004). Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo. São

Page 155:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

151

Paulo: Pini.

3. DIAS, L. A. (2006). Estruturas de Aço - Conceitos, Técnicas e Linguagem.

Zigurate.

4. FERNANDES, P. S. (2005). Montagem Industriais - planejamento, execução e

controle. Artliber Editora.

5. FRITZ, M. K. (2002). Construção com Tubos, Projeto e introdução ao Cálculo.

KM Engenharia Ltda.

6. MEYER, K. F. (1999). Estruturas metálicas: passarelas, pontes rodoviárias e

ferroviárias. KM Engenharia Ltda.

7. NUNES, L. D. (1998). Pintura Industrial na Proteção Anticorrosiva. Editora

Interciência.

8. NUNES, N. V. (1990). Pintura Industrial Aplicada. Maity Comunicações e

Editora.

9. Unicamp. (s.d.). http://www.fec.unicamp.br/~estruturastubulares/. Acesso em

13 de março de 2010, disponível em

http://www.fec.unicamp.br/~estruturastubulares/.

Page 156:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

152

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Ergonomia e segurança no trabalho

Campus

Alto Paraopeba

Período

8o

Carga Horária Código CONTAC

ENC304 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva

e individual. Proteção contra incêndio. Riscos específicos nas várias habilitações da

Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e

estatísticas de acidentes. Seleção, treinamento, motivação do pessoal.

Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na

empresa. Segurança em atividades extra-empresa. Visitas.

OBJETIVOS Introduzir conceitos de ergonomia e segurança do trabalho. Avaliar os fatores

humanos e condições de trabalho. Avaliar os fatores do ambiente de trabalho.

Analisar a ergonomia como prática organizacional, as normas de segurança e saúde

no trabalho. Analisar as formas de prevenção de acidentes de acordo com as

normas e legislações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- PACHECO JÚNIOR, Waldemar. Gestão da Segurança e Higiene do Trabalho.

São Paulo: Editora Atlas.

2- PACHECO JÚNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do

Trabalho. São Paulo: Editora Atlas.

3- PIZA, Fábio de Toledo. Informações Básicas Sobre Saúde e Segurança no

Trabalho. São Paulo: CIPA, 1997.

4- BARREIRA, Thaís Helena de C. Um Enfoque Ergonômico Para as Posturas de

Page 157:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

153

Trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, S.l., vol.17, n. 67,

jul,ago,set/1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 9050.

Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente. Rio

de Janeiro: ABNT, 1990.

2- FROTA, A, SHIFFER, S. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Nobel, 1988.

3- SARAIVA, Irene S. Educação e Bom Senso. Revista Espaço Pedagógico. Passo

Fundo, RS. 1999. vol 6, nº1, p. 51 –60.

4- SALIBA, Tuffi M, CORREA, Márcia A C, AMARAL, Lenio S. et al. Higiene do

Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Editora LTR, 2002.

5- SOUNIS, Emílio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho.

Page 158:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

154

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fundações

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC203 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC202

Co-requisito

EMENTA Introdução à engenharia das fundações. Investigação geotécnica do subsolo em

projetos de fundações. Fundações rasas. Fundações profundas. Capacidade de

carga do solo. Estimativa de recalques de fundações. Escolha do tipo de fundações.

OBJETIVOS

A disciplina em questão irá abranger estudos relacionados ao comportamento do

“estaqueamento” das fundações no subsolo. Serão abordados estudos relacionados

aos diversos tipos de fundações existentes no mercado, fazendo um enfoque maior

as fundações por sapatas e por estacas. No final do curso o aluno terá condições de

fazer dimensionamento de fundações bem como optar por escolher o melhor tipo de

fundação que se adequará a um determinado tipo de solo e edificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALONSO, U. R. Exercícios de fundações. Editora Edgard Blucher, São

Paulo - SP.

2. HACHICH, W. Fundações - Teoria e Prática. Editora PINI, São Paulo - SP.

3. VELLOSO, D. A; LOPES, F. R. Fundações - Critérios de projeto,

investigação do subsolo e fundações superficiais e profundas. Volumes

1 e 2. Editora da UFRJ, Rio de Janeiro - RJ.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 159:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

155

1. ALONSO, U. R. Dimensionamento de fundações profundas. Editora

Edgard Blucher, São Paulo - SP.

2. ALONSO, U. R. Previsão e controle das fundações. Editora Edgard

Blucher, São Paulo - SP.

3. JOPPERT JUNIOR, I. Fundações e contenções de edifícios. Editora PINI,

São Paulo - SP.

4. MILITITSKY, J.; CONSOLI, N. C.; SCHNAID, F. Patologia das fundações.

Editora Oficina de Textos, São Paulo - SP.

5. MORAES, M. C. Estruturas de fundações. Editora McGraw-Hill do Brasil

Ltda, São Paulo - SP.

6. OLIVEIRA FILHO, U. M. Fundações profundas. D. C. Luzatto Editores Ltda,

São Paulo - SP.

7. SIMONS, N. E. ; MENZIES, B. K. Introdução à engenharia de fundações.

Editora Interciência, São Paulo - SP.

Page 160:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

156

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Saneamento

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC404 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC402

Co-requisito

EMENTA

Sistemas de abastecimento de água. Características das águas de abastecimento.

Etapas de elaboração de projetos. Consumo de água. Captação, adução e

reservação de água. Rede de distribuição. Tratamento de água. Sistemas de esgoto.

Rede de esgotos sanitários. Tratamento de esgotos sanitários. Rede de esgoto

pluvial. Sistemas de resíduos sólidos. Limpeza pública. Tratamento de resíduos

sólidos.

OBJETIVOS Transmitir os conceitos fundamentais de hidráulica urbana, do ciclo urbano de

utilização da água, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Introduzir

noções de saneamento. Projetar sistemas de abastecimento de água, sistemas de

esgotos e sistemas de drenagem de águas pluviais. Utilizar computação gráfica e

ferramentas de projeto auxiliado por computador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- Di Bernardo, Luiz (1993) Métodos e Técnicas de Tratamento de água, Vol I e II .

Rio de Janeiro, ABES.

2- NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso

agrícola. Editora Edgard Blucher, 536 p.3- Jordão, E. P. e Pessôa, C. A.

Tratamento de Esgotos Domésticos, 3ª ed., Rio de Janeiro, ABES, 1995.

3- WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial. Editora CETESB, 1978, 477

p.

Page 161:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

157

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamentos para um

desenvolvimento sustentável. Editora Manole, 850 p.

2- CETESB, (1978) Técnica De Abastecimento de Água, Vol. I e II. São Paulo,

ABES.

3- Richter C. A. e de Azevedo Netto, J. M., Tratamento de água - tecnologia

atualizada. Ed. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1991.

4- Sperling, Marcos Von, (1996), Introdução à Qualidade das Águas e ao

Tratamento de Esgotos, 2ª ed., Belo Horizonte: Departamento de Engenharia

Sanitária e Ambiental; UFMG.

5- SPERLING, M. V. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte:

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade federal de Minas

Gerais, 1996.

6- SPERLING, M. V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: Departamento de

Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade federal de Minas Gerais, 1996.

7- Dacach, Nelson Gandur, (1979) Sistemas urbanos de água. Rio de Janeiro, 2ª

ed., Livros Técnicos e Científicos Ltda.

8- Hammer, Mark J., (1979) Sistemas de abastecimento de água e esgotos;

tradução de Sérgio A. S. Almeida. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos

Ltda.

Page 162:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

158

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Edifícios industriais em estruturas de aço

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC544 Teórica

36

Prática

36

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC542

Co-requisito

EMENTA Tipos de edifícios industriais; Metodologia de desenvolvimento da memória de cálculo

e dos desenhos de projeto; Definição da tipologia do edifício; Ações e combinações

de ações; Forças devidas ao vento; Ações devidas a pontes rolantes; Fadiga e cargas

dinâmicas devidas a equipamentos; Quadro de carga; Noções de pré-

dimensionamento e consumo de material; Programas computacionais; Determinação

de esforços nas barras e deslocamentos; Cálculo dos elementos estruturais e

construtivos.

OBJETIVOS Ensinar o aluno a executar a memória de cálculo e os desenhos de projeto de um

edifício industrial em aço com ponte rolante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 BELLEY, Ildony H,. Edifícios Industriais em Aço. Projeto e Cálculo. São Paulo:

Pini, 2004.

2 PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca. Estruturas Metálicas – Cálculos,

Detalhes e Exercícios de Projetos. Ed. Edgard Blucher Ltda., 2001, 300p.

3 QUEIROZ, G, PIMENTA, R. J, FAKURY, R. H. Estudo do Comportamento de

Ligações Flexíveis em Estruturas de Aço. Belo Horizonte: DEES/UFMG, 1993.

4 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 8800.

Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro:

ABNT,março de 2008. 254p.

Page 163:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

159

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 SILVA, A. C. V.; BAIÃO FILHO, O. T. Ligações para estruturas de aço: guia

prático para estruturas com perfis laminados. 1ª ed. PERFIS GERDAU

AÇOMINAS. 2004.

2 COELHO, Roberto de Araújo. Interface Entre Perfis Estruturais Laminados e

Sistemas Complementares in Coletânea do Uso do Aço. Ouro Branco: Gerdau

Açominas, Vol.1.

3 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 6123.

Cargas Devidas ao Vento em Edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 1988, 66p.

Page 164:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

160

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Segurança das estruturas em situação de incêndio

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC545 Teórica

36

Prática

36

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC542

Co-requisito

EMENTA Conceitos de segurança contra incêndio; Normas, regulamentos e leis; Combustão e

noções elementares de transferência de calor; Comportamento do incêndio em

compartimentos; Curvas do incêndio-padrão; Tempo requerido de resistência ao fogo

e método de tempo equivalente; Isolamento térmico e estanqueidade; Noções de

medidas urbanísticas e arquitetônicas; Compartimentação horizontal e vertical;

Estruturas de concreto em situação de incêndio; Estruturas de aço em situação de

incêndio; Estruturas mistas de aço e concreto em situação de incêndio.

OBJETIVOS Abordar os conceitos fundamentais de engenharia de segurança contra incêndio,

permitindo ao aluno um conhecimento das diversas formas de verificação e proteção

das estruturas em situação de incêndio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 REAL, P. V. Incêndio em Estruturas Metálicas, Cálculo Estrutural. Edições

Orion, 2003.

2 SILVA, V. P. Estruturas de Aço em Situação de Incêndio. Editora Zigurate. São

Paulo, 2001.

3 PANNONI, Fábio Domingos. Princípios da Proteção de Estruturas Metálicas em

Situação de Corrosão e Incêndio in Coletânea do Uso do Aço. Ouro Branco:

Gerdau Açominas, Vol.2.

4 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323.

Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio

Page 165:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

161

- Procedimento. Rio de Janeiro, 1999.

5 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323. Exigências de

resistência ao Fogo de Elementos Construttivos de Edificações. . Rio de

Janeiro: ABNT, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 CLARET, A.M. Segurança Contra Incêndio de Edificações Estruturadas em

Aço. Apostila. Departamento de Engenharia Civil. Escola de Minas, UFOP, 1998.

2 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323.

Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio

- Procedimento. Rio de Janeiro, 1999.

3 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323. Exigências de

resistência ao Fogo de Elementos Construttivos de Edificações. . Rio de

Janeiro: ABNT, 2000.

4 CLARET, A.M, COSTA Ilma A. Resistência ao Fogo de Vigas Mistas

Birotuladas. Laboratório de Análise de Risco em Incêndio. L01/2001.

5 CLARET, A.M. COSTA Ilma A. Resistência ao Fogo de Vigas Mistas com

Ligação Semi-Rígida. Laboratório de Análise de Risco em Incêndio. L02/2001.

Page 166:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

162

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Fabricação, transporte e montagem de estruturas de aço

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC546 Teórica

18

Prática

18

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC542

Co-requisito

EMENTA Introdução. Etapas de fabricação. Tolerâncias de fabricação. Técnicas de Soldagem.

Execução de contraflecha e de elementos curvos. Meios de transporte. Logística.

Gabaritos. Principais etapas da montagem. Ligações de campo. Tensões de

montagem. Estocagem no canteiro de obras. Equipamentos. Tolerâncias de

montagem.

OBJETIVOS Apresentar características e propriedades de técnicas de fabricação, transporte e

montagem de estruturas metálicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 BELLEI, I.H. Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo. 5ª ed. São Paulo:

Pini, 2006.

2 PINHO, M. O. Transporte e montagem(série manual de construção em aço) 1ª

ed. Rio de janeiro, IBS/CBCA, 2005.

3 BELLEI, I.H, PINHO, F. O, PINHO, M. O. Edifícios de Múltiplos Andares em

Aço. 1ª ed. São Paulo: Pini, 2004.

4 SANTOS, A. F. Estruturas Metálicas - Projeto e Detalhes Para Fabricação. São

Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977. 476p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 MARQUES, P.V. Tecnologia da Soldagem. Belo Horizonte: ESAB/UFMG, 1991,

352p.

Page 167:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

163

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Elementos estruturais mistos de aço e concreto

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC547 Teórica

18

Prática

18

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC522, ENC542

Co-requisito

EMENTA Histórico, aplicações e vantagens; Conectores de cisalhamento; Vigas mistas;

Pilares mistos; Lajes mistas; Ligações mistas.

OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades dos elementos estruturais

mistos de aço e concreto. Projetar, calcular, dimensionar, verificar e detalhar

estruturas mistas de aço e concreto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NBR 8800, A. B. (2008). Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas

de Aço e Concreto. Rio de Janeiro.

2. PFEIL, W., & PFEIL, M. (2009). Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático

de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro: LTC.

3. QUEIROZ, G., PIMENTA, R., & MATA, L. C. (2001). Elementos das

Estruturas Mistas Aço-Concreto. Belo Horizonte.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND. 2006.

Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.

2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,

Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.

3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.

Page 168:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

164

Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2. Edição).

s.l. : Edgard Blucher, 2005.

4. REBELLO, YOPANAN CONRADO PEREIRA. 2006. Estruturas de Aço,

Concreto e Madeira. s.l. : Zigurate, 2006.

5. YU, WEI-WEN. 2000. Cold-Formed Steel Design (3rd ed.). s.l. : John Willey &

Sons, Inc., 2000.

Page 169:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

165

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Superestrutura de vias terrestres

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC223 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC222

Co-requisito

EMENTA Terminologia e classificação dos pavimentos. Materiais para pavimentação.

Mecânica dos pavimentos. Projeto de pavimentos novos e de reforço. Avaliação de

pavimentos. Métodos executivos de pavimentos. Conservação e gerência de

pavimentos.

OBJETIVOS Proporcionar ao discente:

� Conhecimento de ensaios de laboratório e de métodos de caracterização de

materiais empregados em pavimentação;

� Entendimento da influência das tensões e das deflexões causadas pelo

tráfego nos pavimentos;

� Entendimento dos princípios, conceitos e teorias que embasam os métodos

de dimensionamento de pavimentos;

� Entendimento e aplicação dos conceitos de gerência de pavimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BALBO, José T. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração.

1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos. 558p. 2007.

2. BERNUCCl, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G. da; CERATTI, Jorge A. P. e

SOARES, Jorge B. Pavimentação asfáltica: formação básica para

engenheiros. 1ª Ed. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA. 501p. 2006.

3. MEDINA, Jacques de e MOTTA, Laura M. G. da. Mecânica dos Pavimentos.

Page 170:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

166

2ª Ed. Rio de Janeiro. 574p. 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

- DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. 274 p. 2006.

2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

- DNIT. Manual de Restauração de pavimentos asfálticos. 2ª Ed. Rio de

Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 310p. 2006.

3. PINTO, Salomão e PREUSSLER, Ernesto. Pavimentação Rodoviária –

conceitos fundamentais sobre pavimentos flexíveis. Rio de Janeiro:

Copiarte. 269p. 2002.

4. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.

1. São Paulo: Pini. 746p. 1997.

5. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.

2. São Paulo: Pini. 671p. 2001.

Page 171:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

167

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto

Campus

Alto Paraopeba

Período

10º

Carga Horária Código CONTAC

ENC548 Teórica

00

Prática

36

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC522, ENC542

Co-requisito

EMENTA Documentação necessária a um projeto completo; Utilização de programas CAD

para execução de desenhos; Execução de desenhos de fabricação e de montagem

a partir de desenhos de projeto; Desenhos de fôrma e armação referentes às partes

de concreto dos elementos de aço e concreto.

OBJETIVOS Detalhar as estruturas de aço e mistas de aço e concreto, incluindo os elementos

estruturais e suas ligações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NBR 10126, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

(ABNT). 1987. Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro : s.n., 1987.

2. NBR 8196, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

(ABNT). 2000. Desenho Técnico - Empregos de Escalas. Rio de Janeiro :

s.n., 2000.

3. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -

Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de

Janeiro : LTC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.

Page 172:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

168

2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.

2. NBR 10126, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

(ABNT). 1987. Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro : s.n., 1987.

3. NBR 6355, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

(ABNT). 2003. Perfis estruturais de aço formados a frio - Padronização.

Rio de Janeiro : s.n., 2003.

4. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -

Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de

Janeiro : LTC, 2009.

5. SIDERURGIA, INSTITUTO BRASILEIRO DE. 2004. Ligações em

Estruturas Metálicas (3ª ed.). Rio de Janeiro : IBS, 2004.

Page 173:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

169

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Patologia das construções

Campus

Alto Paraopeba

Período

10o

Carga Horária Código CONTAC

ENC302 Teórica

18

Prática

18

Total

36

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC301, ENC542

Co-requisito

EMENTA

Introdução. Conceitos. Agentes causadores de patologias. Patologias das estruturas

metálicas: corrosão, fissuração, ataque de agentes agressivos. Patologia das

estruturas de concreto e das fundações. Patologia dos revestimentos: argamassas,

cerâmicas e pintura. Problemas em impermeabilizações. Análise de estruturas

acabadas. Diagnóstico. Prevenção.

OBJETIVOS

Apresentar características e técnicas relacionadas à inspeção, diagnóstico e

reabilitação de edifícios correntes com anomalias. Apresentar as técnicas de

reabilitação e reforço de estruturas. Analisar a vida útil das construções. Considerar

aspectos de concepção e construção com durabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RIPPER, V. C. M. S. T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de

concreto. São Paulo. PINI. 1998.

2. THOMAZ, E. Trincas em edifícios – causas prevenção e recuperação. São

Paulo. PINI. 1989.

3. GOMIDE, T. L. F.; PUJADAS. F. Z. A.; FAGUNDES NETO, J. C. P. Técnicas

de inspeção e manutenção predial. São Paulo. PINI. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COUTINHO, C. B. Materiais Metálicos Para Engenharia. Belo Horizonte:

Page 174:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

170

Fundação Cristiano Otoni, 1992.

2. CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7ª ed. ABM, 2005.

3. GENTIL, V. Corrosão. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

4. MARQUES, P.V. Tecnologia da Soldagem. Belo Horizonte: ESAB/UFMG,

1991, 352p.

Page 175:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

171

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas de aço e concreto

Campus

Alto Paraopeba

Período

10º

Carga Horária Código CONTAC

ENC549 Teórica

36

Prática

36

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC522, ENC542

Co-requisito

EMENTA Sistemas estruturais; Metodologia de desenvolvimento da memória de cálculo e dos

desenhos de projeto: planta de locação, detalhe de bases, elevações, detalhes das

ligações e outros; Definição da tipologia do edifício; Ações usuais e combinações de

ações; Quadro de carga; Deslocamentos e vibrações em pisos; Estabilização

(contraventamentos, pórticos, paredes de cisalhamento); Noções de pré-

dimensionamento e consumo de material; Programas computacionais; Cálculo de

elementos estruturais à temperatura ambiente e em situação de incêndio.

OBJETIVOS Ensinar o aluno a executar a memória de cálculo e os desenhos de projeto de um

edifício com estruturas de aço e mistas de aço e concreto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BELLEY, Ildony H, PINHO, Fernando O, PINHO Mauro O. Edifícios de

Múltiplos Andares em Aço.Manual. São Paulo: Pini, 2004.

2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR-

8800. Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e

Concreto de Edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, março - 2008.

3. QUEIROZ, Gilson, PIMENTA, R.J, DA MATA, L.A.C. Elementos das

Estruturas Mistas Aço-Concreto. Belo Horizonte: Editora O Lutador, 2001.

4. VASCONCELLOS Filho, A. Edifícios de Andares Múltiplos. Belo Horizonte:

Edições Engenharia, EE/UFMG,1981

Page 176:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

172

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MANUAL DA CONSTRUÇÃO EM AÇO. Edifícios de Pequeno Porte

Estruturados em Aço. 3ª ed. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2004. 75p.

2. SANTOS, Arthur Ferreira dos. Estruturas Metálicas. Projeto e Detalhes Para

Fabricação. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

3. VASCONCELLOS Filho, A. Edifícios de Andares Múltiplos. Belo Horizonte:

Edições Engenharia, EE/UFMG,1981

4. QUEIROZ, Gilson, PIMENTA Roberval J., PAULA Luciene A. C. de.

Elementos das Estruturas Mistas Aço-Concreto. Nov – 2001.

5. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR-

6123. Forças Devidas ao Vento em Edificações. Rio de Janeiro: ABNT,

1988. 80p.

6. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR

14323. Dimensionamento de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas

Aço-Concreto de Edifícios em Situação de Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT

7. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR

6120. Cargas Para o Cálculo de Estruturas de Edificações. Rio de Janeiro:

ABNT, 1980, 5p.

Page 177:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

173

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Técnicas construtivas

Campus

Alto Paraopeba

Período

10o

Carga Horária Código CONTAC

ENC303 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC301, ENC542

Co-requisito

EMENTA

Introdução. Componentes do projeto. Canteiro de serviço. Estudo do solo e

movimento de terra. Fundações. Elementos estruturais. Elementos de vedação e

divisórios. Esquadrias. Pintura. Aparelhos de amarração. Elementos de circulação

dos edifícios. Orçamento de edificações. Cronogramas de obras. Impermeabilização.

Proteção dos edifícios. Acabamento final da construção. Planejamento e controle de

obras.

OBJETIVOS

Capacitar o aluno com o conhecimento das técnicas construtivas usualmente

adotadas em edificações. Apresentar materiais, equipamentos, processos e

instrumental necessários à execução e acompanhamento das diversas fases de uma

obra civil. Analisar várias técnicas construtivas, visando optar por aquelas mais

econômicas e racionais. Fornecer noções de projeto, levantamento de materiais,

planejamento e orçamento de obras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- AZEREDO, H. A. O Edifício Até Sua Cobertura. São Paulo: Edgard Blucher,

1998.

2- BORGES, Alberto Campos. Prática das Pequenas Construções. 8ª ed. São

Paulo: Edgard Blucher, 2002, Vol. 1 e 2.

3- CARDÃO, C. Técnica da Construção. Belo Horizonte: Edições Engenharia e

Arquitetura, 1979, Vol. 1 e 2.

Page 178:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

174

4- GEHBAUER, F. Planejamento e Gestão de Obras. Curitiba: Editora CEFET-

PR, 2002.

5- GIAMUSSO, S. E. Orçamento e Custos na Construção Civil. São Paulo:

Editora Pini, 1991.

6- GUEDES, M. F. Caderno de Encargos. São Paulo: Editora Pini,1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1- PIANCA, João B. Manual do Construtor. Porto alegre: Globo, 1980.

2- PIRONDI, Z., Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação

Térmica. São Paulo: 1988.

3- FIORITO, A. J. S. Manual de Argamassa e Revestimentos. São Paulo:

Editora Pini, 1994.

4- YAZIGI, W. A Técnica de Edificar. São Paulo: Editora Pini,1998.

5- RIPPER, E. Como Evitar Erros na Construção. São Paulo: Editora

Pini,1984.

6- REGO, Nádia Vilela Almeida de. Tecnologia das Edificações. RJ. LTC,

2005, 134p.

7- SABBATINI, F. H, BAÍA, L. L. M. Primeiros Passos da Qualidade no

Canteiro de Obras. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa.

São Paulo: Editora O Nome da Rosa, 2000.

8- TCPO 2003. Tabelas de composição de preços para orçamentos. 12ª ed.

São Paulo. PINI, 2003.

Page 179:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

175

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e concreto

Campus

Alto Paraopeba

Período

10º

Carga Horária Código CONTAC

ENC550 Teórica

54

Prática

18

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC522, ENC542

Co-requisito

EMENTA Conceitos gerais. Importância e classificação dos elementos constituintes das

pontes. Ações atuantes. Sistemas estruturais. Aparelhos de apoio. Aspectos

específicos das pontes de concreto armado. Aspectos específicos das pontes de

aço. Aspectos específicos das pontes com elementos estruturais mistos de aço e

concreto. Noções sobre projeto e cálculo de passarelas de pedestres.

OBJETIVOS Apresentar os fundamentos necessários ao projeto e cálculo das pontes de concreto

armado, de aço e com elementos estruturais mistos de aço e concreto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187 - Projeto de

Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido – Procedimento. Rio de

Janeiro, 2003.

2 - MARCHETTI, O. Pontes de Concreto Armado. 1. ed., Editora Edgard Blucher, 2008.

3 - MASON, J. Pontes Metálicas e Mistas em Viga Reta: Projeto e Cálculo. Rio de

Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1976.

4 - SAN MARTIN, F.J. Cálculo de Tabuleiros de Pontes. São Paulo, Ciencia e

tecnologia, 1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 180:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

176

1 - MASON, J. Pontes em Concreto Armado e Protendido: Principios do Projeto e

Cálculo. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1977.

2 - O´CONNOR, C. Pontes - Superestruturas. Vols. 1 e 2, Rio de Janeiro, Livros

Tecnicos e Cientificos, 1975.

3 - PFEIL, W. Pontes em Concreto Armado. Vols. 1 e 2, 4. ed., Rio de Janeiro,

Livros Técnicos e Científicos, 1990.

4 - ANDRADE, J.B. Pontes Metálicas. Belo Horizonte, UFMG, 1970.

5 - VASCONCELOS, A.C. Pontes Brasileiras, Viadutos e Passarelas Notáveis. São

Paulo, Editora PINI,1993.

6 - XANTHAKOS, P.P. Theory and Design of Bridges. Jonh Wiley & Sons, 1993.

Page 181:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

177

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Trabalho de Conclusão de Curso

Campus

Alto Paraopeba

Período

10º

Carga Horária Código CONTAC

ENC701 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

3000 horas de UC’s

Co-requisito

EMENTA

Apresentação dos objetivos e procedimentos adotados na disciplina. Metodologia

para redação do trabalho de graduação. Acompanhamento pelo

orientador/supervisor. Defesa perante banca examinadora.

OBJETIVOS

1. Complementar a formação acadêmica do aluno, dando-lhe a oportunidade de

aplicar seu conhecimento teórico na solução de problemas práticos, em

projeto de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do

curso, estimulando a sua criatividade e o enfrentamento de desafios.

2. Desenvolvimento de uma monografia de final de curso a respeito de um tema

de interesse do aluno com a orientação de professor do curso, como

contribuição para a sistematização do conhecimento em Engenharia Civil com

ênfase em estruturas metálicas.

Page 182:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

178

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Estágio Curricular Obrigatório

Campus

Alto Paraopeba

Período

10º

Carga Horária Código CONTAC

ENC702 Teórica

00

Prática

360

Total

360

Tipo

Obrigatória

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

2304 horas de UC’s

Co-requisito

EMENTA

Apresentação dos objetivos e procedimentos adotados na disciplina. Metodologia

para redação de relatório de engenharia. Acompanhamento acadêmico pelo

supervisor do estágio. Apresentação dos resultados alcançados. Relatório final do

estágio.

OBJETIVOS

Fazer com que o aluno vivencie uma situação real do exercício profissional através

de atividades diretamente ligadas à profissão da Engenharia Civil, atividades estas

que podem ser empreendidas em escritórios de projetos, institutos de pesquisas,

obras civis, empresas construtoras, empresas de consultoria, instituições e entidades

públicas ou privadas, com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades

inerentes ao exercício profissional do engenheiro civil e complementar o processo

ensino-aprendizagem.

Page 183:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

179

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Engenharia de avaliações e perícias

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC305 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC301, BCT107

Co-requisito

EMENTA Introdução a Engenharia de Avaliações e Perícias. Estrutura da Avaliação. Tópicos

Básicos de Matemática Financeira. Avaliação de Imóveis Urbanos. Avaliação de

Glebas Urbanizáveis. Arbitragem de Aluguéis. Perícias na Engenharia Civil.

Patologias em Edificações. Perícia Judicial e Elaboração de Laudos.

OBJETIVOS Proporcionar ao discente:

1 – Aplicar as metodologias e técnicas da Engenharia de Avaliações e Perícias;

2 – Discernir sobre os inúmeros tipos de avaliações e efetuar pesquisas no mercado

imobiliário;

3 – Traçar estratégias para execução de vistorias;

4 – Desenvolver a capacidade de argumentação e descrição de fatos observados;

5 – Elaborar pareceres e laudos técnicos, conforme normas técnicas vigentes;

6 – Atuar como avaliador, perito e assistente técnico na área de Engenharia de

Avaliações e Perícias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. DANTAS, Rubens Alves. Engenharia de Avaliações: Uma introdução à

metodologia científica. São Paulo : Pini, 2005.

2. HOCHHEIM, Norberto. Engenharia de Avaliações I (Apostila). Florianópolis:

Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

3. MOREIRA, Alberto Lélio. Princípios de engenharia de avaliações. São

Paulo, Pini, 1994.

Page 184:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

180

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR-14653-

1. Avaliação de bens – Parte 1: procedimentos gerais. 2001.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR-14653-

2. Avaliação de bens – Parte 1: imóveis urbanos. 2004.

3. ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso básico de engenharia legal e de

avaliações. São Paulo: Pini, 1999.

4. FIKER, José. Avaliação de imóveis urbanos. São Paulo, PINI, 1993.

5. IBAPE. Norma para avaliação de imóveis urbanos. IBAPE/SP, 2005.

6. IMAPE. Fundamentos de avaliações patrimoniais e perícias de

engenharia – Curso básico do IMAPE. São Paulo: Pini, 1998.

Page 185:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

181

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Materiais de construção alternativos

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC306 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC 301

Co-requisito

EMENTA Introdução. Normas, requisitos ambientais e restrições de uso. Matrizes tradicionais

e alternativas. Agregados e cargas. Argamassas poliméricas. Compósitos.

Determinação das propriedades físicas e mecânicas. Avaliação dos resultados.

OBJETIVOS Estimular o discente:

1 – Para o desenvolvimento de novos materiais, avaliando suas propriedades físicas

e mecânicas, definindo possíveis campos de uso;

2 – Para o desenvolvimento de novos produtos e produtos com propriedades

específicas para atender a necessidades de uso, privilegiando o bom desempenho,

a durabilidade e o menor custo;

3 – Para o uso de resíduos, privilegiando a cultura de minimização do desperdício.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CALLISTER JR, W. D. Materials science and engineering: an introduction.

1996. John Wiley & Sons, Inc.. New York.

2. ASTM D 1037-91. Properties of wood-base fiber and particle panels.

Philadelphia: ADTM, v. 04.09, 1991. (Annual Book of ASTM Standards).

3. SHACKELFORD, J.F. Introduction to materials science for engineers.

1992. 3ª, Macmillan publishing company. New York.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AGOPYAN, V. Estudos dos materiais de construção civil: materiais

Page 186:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

182

alternativos. In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO

ESTADO DE SÃO PAULO. Tecnologia de edificações. 1.ed. São Paulo,

Construtora Lix da Cunha S.A/ PINI/ IPT, Divisão de Edificações, p. 75-78.

1988. (Coletânea de trabalhos)

2. AGOPYAN, V.; JOHN, V. M.; DEROLLE, A. (1990). Construindo com fibras

vegetais. Revista Construção, São Paulo, nº 2200, p. 17-20.

3. CINCOTTO, M. A. Utilização de subprodutos e resíduos na indústria da

construção civil. In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO

ESTADO DE SÃO PAULO. Tecnologia de edificações. 1.ed. São Paulo,

Construtora Lix da Cunha S.A/ PINI/ IPT, Divisão de Edificações, p. 71-74.

1988. (Coletânea de trabalhos).

4. NOLASCO, A. M. Utilização de resíduos da indústria de papel na

produção de materiais para a construção civil. São Carlos. 164p.

Dissertação de Mestrado – Escola de Engenharia de São Carlos,

Universidade de São Paulo. 1993.

5. RENÓFIO, A. Aproveitamento de resíduo da serragem cromada na

produção de placas para uso na construção civil. 204p. Tese de

Doutoramento – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

UNESP/Botucatu. 2002.

Page 187:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

183

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Introdução ao método dos elementos finitos

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC551 Teórica

72

Prática

00

Total

72

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC507, ENC512

Co-requisito

EMENTA

Introdução. Problema de valor de contorno unidimensional. Elasticidade plana.

Sistemas discretos e contínuos. Método dos Resíduos Ponderados. Método de

Rayleigh-Ritz. Elementos de barra. Elementos isoparamétricos. Integração numérica.

Estimativa de erro. Aplicações do MEF.

OBJETIVOS

Este curso tem como objetivo mostrar ao aluno a potencialidade de métodos

numéricos na solução da maioria dos problemas de engenharia estrutural, os quais

são, em um grande número, representados por equações diferenciais. Motivação

suficiente para a introdução ao principal método numérico de solução de equações

diferenciais, o método dos elementos finitos (MEF).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Soriano, L. H. Lima, S. S. Método de elementos finitos em análise de

estruturas. Edusp, 1a edição, 2006.

2. Azevedo, A. F. M. Método dos elementos finitos. http://www.fe.up.pt.

Faculdade de engenharia da universidade do Porto, Portugal. 1a edição, 2003.

3. Hughes, T. J. R. The Finite Element Method – linear static and dynamic.

Prentice Hall, 1987.

4. Cook, R. D.; Malkus, D. S.; Plesha, M. E.; Witt, R. J. Concepts and

Applications of Finite Element Analysis. Fourth Edition, John Wiley & Sons,

Inc.,2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 188:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

184

1. Zienkiewicz, O. C.; Taylor, R. L. The Finite Element Method, Fourth Edition,

McGraw-Hill, 1988.

2. Clough, R. W. The Finite Element in Plane Stress Analysis, Proc. 2nd ASCE

Conf. on Electronic Computation, Pittsburgh, Pa., September 1960.

3. Azevedo, A. F. M. - Mecânica dos Sólidos, Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto, 1996.

Page 189:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

185

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Torres de transmissão de energia e de telecomunicações em estruturas de aço

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC552 Teórica

18

Prática

18

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC542

Co-requisito

EMENTA

Implantação de linhas de transmissão; Tipos de torres; Normas e especificações;

Ações e combinações de ações; Hipótese de cálculo; Análise estrutural das torres;

Projeto e dimensionamento de barras e ligações; Projeto e dimensionamento das

fundações.

OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades das torres. Projetar,

calcular, dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. LABEGALINI, P. R., LABEGALINI, J. A., FUCH, R. D., & AL, E. 1992.

Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas. Edgard Blucher. 1992

2. PFEIL, W., & PFEIL, M. 2009. Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático

de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

3. PINHEIRO, A. C. 2005. Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios

e Projetos (2. Edição). Edgard Blucher. 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.

2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.

2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,

Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.

Page 190:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

186

3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.

Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto.

Rio de Janeiro : s.n., 2008.

4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas

Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.

5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.

Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.

Page 191:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

187

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Obras de terra

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC205 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC202

Co-requisito

EMENTA Introdução. Movimentação de terra em obras civis. Projeto e compactação de

aterros. Obras de contenção em encostas de solo. Estruturas de muros de arrimo.

Estabilidade de taludes em solo. Barragens de terra.

OBJETIVOS A disciplina em questão irá abranger estudos relacionados a obras de terra, que

pode ser entendida como uma “estrutura” construída com solo. Esse curso abordará

os aspectos geotécnicos dos maciços de solo relativos à movimentação de terra em

diversas obras de engenharia. Será também dado enfoque aos casos de obras em

que o solo e a rocha intervêm como material natural, interessando a sua condição

intacta. São os casos de obras como as fundações das estruturas e as obras de

contenção de taludes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CUNHA, M. Ocupação de Encostas. Publicação do Instituto de Pesquisas

Tecnológicas, São Paulo - SP, 1991.

2. MARCHETTI, O. Muros de Arrimo. Editora Blucher, São Paulo - SP, 2008.

3. MASSAD, F. Obras de Terra. Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2003.

Editora Rima, São Carlos - SP, 2004.

4. NIEBLE, C. M. & GUIDICINI, G. Estabilidade de taludes naturais e de

escavação. Editora

5. Edgard Blucher, São Paulo - SP, 1984.

Page 192:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

188

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CARVALHO, J. A. Dimensionamento de Pequenas Barragens para

Irrigação. Editora da Universidade Federal de Lavras, Lavras - MG, 2008.

2. CARVALHO, P. A. S. Taludes de Rodovia - Orientação para diagnóstico e

soluções de seus problemas. Publicação do Instituto de Pesquisas

Tecnológicas, São Paulo - SP, 1991.

3. CRUZ, P. T. 100 Barragens Brasileiras - Casos Históricos, Materiais de

Construção e Projeto. Editora Oficina de Textos, São Paulo - SP, 1996.

4. FIORI, A. P. & CARMIGNANI L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e

das Rochas. Publicação da Universidade Federal do Paraná, Curitiba - PR,

2001.

5. LANCELLOTTA, R. Geotechnical Engineering. Editora A. A. Balkema,

Rotterdam, 1995.

6. MASSAD, F. Escavações a Céu Aberto em Solos Tropicais. Editora Oficina

de Textos. São Paulo - SP, 2005.

7. MOLITERNO, A. Caderno de Muros de Arrimo. Editora Blucher, São Paulo -

SP, 1980.

8. TERZAGHI, K.; PECK, R. B. & MESRI, G. Soil Mechanics in Engineering

Practice. Editora John Wiley & Sons, New York, 1996.

9. TSCHEBOTARIOFF, G. P. Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de

Terra. Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo - SP, 1978.

Page 193:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

189

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Ensaios de campo

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC206 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC202

Co-requisito

EMENTA

Introdução: investigação geotécnica. Amostragem em solo. Ensaio de penetração

standard. Ensaio de cone (CPT). Piezocone (CPTU). Ensaio de palheta. Ensaio

pressiométrico. Ensaio dilatométrico. Estudo de casos.

OBJETIVOS

Apresentação dos conceitos necessários à compreensão, realização e interpretação

de ensaios de campo.

Apresentação das vantagens e limitações desses métodos de ensaio, considerando-

se comparações entre previsões e desempenho.

Apresentação de relatos de casos documentados como forma de explicar o uso dos

métodos e os procedimentos recomendados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Schnaid, F. Ensaios de campo e suas aplicações à Engenharia de

fundações. Oficina de textos, São Paulo, 2000, 190 p.

2. Cunha, R.P. Apostila de Investigações Geotécnicas de Campo.

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Programa de Pós Graduação

em Geotecnia, Universidade de Brasília, 1996, 639 p.

3. Lima, M.J.C.P.A. Prospecção Geotécnica do Subsolo. Livros Técnicos e

Científicos Editora S.A., 1979.

4. Lunne, T., Lacasse, S. e Rad, N. SPT, CPT, Pressuremeter Testing and

Recent Developments on In Situ Testing of Soils. State-of-the-Art Report,

Page 194:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

190

XII ICOSOMEFE, Rio de Janeiro, 1989, Vol. 4, pp. 2339-2403.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. Artigos de congressos e revistas.

2. Normas de ensaios.

3. Relatórios de casos de obras.

4. Teses de mestrado e doutorado.

Page 195:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

191

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Aplicação de geossintéticos à Engenharia Civil

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC204 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC202

Co-requisito

EMENTA

Introdução aos geossintéticos. Normas e ensaios. Obras geotécnicas e viárias.

Obras de proteção ambiental. Obras hidráulicas e impermeabilizações. Outras

aplicações. Controle do produto geossintético em obra.

OBJETIVOS

Transmitir informações e conhecimentos básicos sobre os geossintéticos, suas

aplicações, noções de dimensionamento e técnicas de instalação, preparando o

aluno para que ele possa desenvolver profissionalmente atividades correlatas ao

projeto, fiscalização e instalação de geossintéticos em obras de infra-estrutura civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. VERTEMATTI, J.C. Manual Brasileiro de Geossintéticos (2004). ABINT.

Editora Edgard Blücher, 1ª edição, 427p.

2. KOERNER, R.M. Designing with Geosynthetics (1998). Prentice-Hall, New

Jersey, 761 p.

3. Folhetos eletrônicos sobre “Aplicações de geossintéticos”.

http://www.igsbrasil.org.br/.

4. Artigos de congressos nacionais de geossintéticos.

Page 196:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

192

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. Artigos de congressos internacionais de geossintéticos

2. Relatórios de casos de obras

3. Teses de mestrado e doutorado da EESC-USP

4. Teses de mestrado e doutorado da UNB.

Page 197:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

193

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Ferrovias

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC224 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC222

Co-requisito

EMENTA A infra-estrutura da via férrea. A superestrutura da via férrea. A via elástica.

Aparelho de via. A curva ferroviária. Caminhamento (arrastamento) dos trilhos. Trilho

longo soldado (TLS). Serviços usuais de conservação da via permanente. Material

rodante ferroviário. Estações, pátios e terminais. Operação dos trens.

OBJETIVOS Proporcionar ao discente:

1 – Reconhecer os componentes da estrutura ferroviária (infra-estrutura e

superestrutura), com ênfase no estudo dos elementos da superestrutura;

2 – Ser capaz, ao final do curso, de efetuar o projeto e dimensionamento dos

elementos integrantes da estrutura ferroviária;

3 – Identificar e reconhecer os conceitos básicos de geometria de via permanente,

os processos de correção/relocação da curva ferroviária, os conceitos de

superelevação e superlargura na ferrovia;

4 – Identificar as causas básicas de caminhamento dos trilhos;

5 – Identificar e reconhecer os serviços usuais de conservação da via permanente;

6 – Conhecer as técnicas do trilho longo soldado (TLS);

7 – Compreender os princípios de funcionamentos e saber identificar os veículos

que circulam na via férrea (material rodante);

8 – Entender a funcionalidade, finalidade e disposição das linhas dos pátios e

terminais das estações;

8 – Conhecer a dinâmica de funcionamento dos complexos ferroviários (operação

Page 198:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

194

dos trens).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ANTÃO, Luiz de Melo. Dimensionamento de Lastro e Sublastro. Rio de

Janeiro: Geipot. 1976.

2. BRINA, Helvécio Lapertosa. Estradas de Ferro. Volume I e II. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos. 1982.

3. STOPATTO. Sérgio. Via Permanente Ferroviária. São Paulo: Editora da

Universidade de São Paulo (EDUSP). 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AMARAL, Attila do. Manual de Engenharia Ferroviária. Porto Alegre: Editora

Globo. 1957.

2. FURTADO NETO, Amaro. Apostila de Ferrovias. Curitiba: DAEP. 1999.

3. NORMAS E INSTRUÇÃO DE VIA PERMANENTE. RFFSA. Volumes I a VII.

4. SCHECHTEL, Ricardo. Apostila de Ferrovias. Curitiba: DAEP. 1997.

5. SCHRAMM, Gerhard. Técnica e Economia na Via Permanente. Porto

Alegre: Editora Meridional Ema. 1974.

6. SCHRAMM, Gerhard. Curso de Via Permanente. Volume I e II. Campinas:

FEPASA. 1976.

Page 199:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

195

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Tópicos especiais em estradas

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC225 Teórica

00

Prática

36

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC202, ENC223

Co-requisito

EMENTA Introdução. Ensaios de Limites de Liquidez e Plasticidade. Análise Granulométrica.

Compactação de Solos. Ensaio de Proctor. Ensaio de Suporte Califórnia. Ensaio de

Speedy e Frasco de Areia. Classificação MCT. Ensaio de Mini-MCV. Ensaio de

Perda de Massa por Imersão. Ensaio de Mini-CBR, Expansão e Contração.

Fundamentos de Caracterização de Materiais Betuminosos.

OBJETIVOS Proporcionar ao discente:

1 – Entender as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos de interesse à

pavimentação;

2 – Ter uma visão global e atualizada dos principais ensaios de laboratório aplicados

à construção de pavimentos;

3 – Adquirir subsídios teóricos e práticos para a execução de ensaios importantes na

área de infra-estrutura de transportes;

4 – Elaborar relatórios concisos e bem apresentados referentes aos ensaios

executados em laboratório e campo;

5 – Utilizar planilhas eletrônicas para o processamento dos dados de laboratório e

campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BERNUCCl, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G. da; CERATTI, Jorge A. P. e

SOARES, Jorge B. Pavimentação Asfáltica: formação básica para

engenheiros. 1ª Ed. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA. 501p. 2006.

Page 200:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

196

2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

– DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. 274 p. 2006.

3. NOGAMI, J. S. e VILLIBOR, D. F. Pavimentação de baixo custo com solos

lateríticos. São Paulo: Villibor, 240p, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ABNT. Análise Granulométrica, Solos, Método de Ensaio, NBR 7181/84.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

Brasil. 15p. 1984a.

2. ABNT. Solo, Determinação do Limite de Liquidez, NBR 6459/84.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

Brasil. 6p. 1984b.

3. ABNT. Solo, Determinação do Limite de Plasticidade, NBR 7180/94.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

Brasil. 6p. 1984c.

4. ABNT. Solo, Ensaio de Compactação – Procedimento, NBR 7182/86.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

Brasil. 10p. 1986.

5. ABNT. Solo, Índice de Suporte Califórnia, NBR 9895/87. Associação

Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p.

1987.

6. DNER. Misturas Betuminosas a Quente – Ensaio Marshall, Método de

Ensaio, DNER – ME 043/95. Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 11p. 1995.

7. DNER. Classificação de Solos Tropicais para Finalidades Rodoviárias

Utilizando Corpos-de-prova Compactados em Equipamento Miniatura,

DNER – CLA 259/96. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio

de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 6p. 1996.

8. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Viscosidade Saybolt-

Furol a Alta Temperatura pelo Método da Película Delgada, Método de

Ensaio, DNER – ME 004/94. Departamento Nacional de Estradas de

Page 201:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

197

Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2p. 1994a.

9. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Resistência à Água

(Adesividade), Método de Ensaio, DNER – ME 059/94. Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2p.

1994b.

10. DNER. Material Betuminoso – Determinação do Ponto de Fulgor e de

Combustão (Vaso aberto de Cleveland), Método de Ensaio, DNER – ME

148/94. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio

de Janeiro, Brasil. 2p. 1994c.

11. DNER. Compactação em Equipamento Miniatura, Solos, Método de

Ensaio, DNER – ME 228/94. Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p. 1994d.

12. DNER. Solos Compactados com Equipamento Miniatura – Determinação

da Perda de Massa por Imersão, Solos, Método de Ensaio, DNER – ME

256/94. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio

de Janeiro, Brasil. 6p. 1994e.

13. DNER. Solos Compactados em Equipamento Miniatura – Mini-MCV,

Solos, Métodos de Ensaio, DNER – ME 258/94. Departamento Nacional de

Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p. 1994f.

14. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Ductilidade, Método de

Ensaio, DNER – ME 163/98. Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 6p. 1998.

15. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Penetração, Método de

Ensaio, DNER – ME 003/99. Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 7p. 1999.

Page 202:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

198

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Irrigação e drenagem

Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC404 Teórica

36

Prática

00

Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado

Pré-requisito

ENC402

Co-requisito

EMENTA Introdução - finalidade, processos e estrutura das plantas, fatores que afetam a

produção, o ambiente do solo. Movimento de água no solo. Medidas para projetos de

irrigação e controle de água. Tecnologia de irrigação. Drenagem.

OBJETIVOS Avaliar as necessidades de água para desenvolvimento ótimo das culturas para

elaborar projetos de irrigação. Desenvolver projetos de drenagem para recuperar os

solos e retirar o excesso de águas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BERNARD, S. Manual de Irrigação.Viçosa: Editora UFV.2006, 625p.-

2. GRIEBELER, N.P. HIDROS - Dimensionamento de Sistemas

Hidroagrícolas. Editora UFV, Viçosa, 2006, 259p.

3. REICHARDT, K. Solo, Planta e Atmosfera: processos de aplicações.

Barueri: Manole, 2004. 478p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ABID – Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem: Curso básico de

irrigação, Projeto e Irrigação por Aspersão, Curso Básico de Drenagem.

2. AZEVEDO NETO, J.M.; FERNANDES y FERNADEZ, M.; ITO, ARAÚJO, R.

Manual de Hidráulica. São Paulo, Edgar Blucher, 8ª edição. 2000. 670 p.

3. CRUCIANI, D.E. A Drenagem na Agricultura. Editora Nobel, 1987. 337p.

4. GOMES, H. P. Engenharia de Irrigação - Hidráulica dos Sistemas

Page 203:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

199

Pressurizados - Aspersão e Gotejamento. 3ª. ed. Campina Grande:

Universidade Federal da Paraíba, 1999. v.1. 412 p.

5. LINSLEY, R.K. & FRANZINI, J. Engenharia de Recursos Hídricos. Mac

Graw-Hill do Brasil, EDUSP, 1978.

Page 204:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

200

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Geoprocessamento Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC112 Teórica

00 Prática

36 Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

ENC111

Co-requisito

EMENTA Bases conceituais e teóricas sobre os sistemas de informações geográficas (SIG).

Métodos de abstração, conversão e estruturação nesse sistema computacional.

Potencial das técnicas de Geoprocessamento para a representação de fenômenos e

modelos ambientais relacionados a diversos campos de estudo. Instrumentalização

de técnicas do Geoprocessamento para diversas aplicações levando em

consideração os componentes do espaço geográfico

OBJETIVOS Apresentar as geotecnologias; caracterizar SIGs, sistemas de geoprocessamento;

apresentação do potencial da geomática; caracterizar as estruturas de dados

digitais; apresentar diferentes possibilidades de aquisição, manipulação e integração

de dados; caracterizar e construir consultas e análises espaciais; apresentação dos

sistemas gratuitos e/ou livres; apresentação e conceituação do sensoriamento

remoto; apresentação de diferentes imagens orbitais, seu uso e processamento;

apresentação da tecnologia GPS e seu uso na engenharia civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Aronoff, S. Geographic Information Systems: a Management Perspective,

WDL Publications, Ottawa, Canada, 2a. Edição, 1991.

2. BERRY, J.K. Cartographic modeling: the analytical capabilities of GIS. In:

GOODCHILD, M; Parks, B.O.; Steyaert, L.T. Environmental modelling with

GIS. New York: Oxford University Press, 1993. cap.7,p.59-73.

3. BONHAM-CARTER, G. Geographic information systems for geoscientists:

Page 205:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

201

modelling with GIS. New York: Pergamon, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land

resources assessment. Oxford: Claredon Press, 3º ed, 1991.

2. CHRISTOFOLETTI, Antônio, MORETTI, Edmar, TEIXEIRA, Amandio L. A.

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica. Rio Claro: Edição do

autor, 1992. 80p.

3. CLARKE, K.C. Analytical and computer cartography. Prentice Hall, 1995.

4. CROMLEY, R.G. Digital cartography. New Jersey: Prentice Hall, 1992. 317p.

5. HARVEY, F. A Primer of GIS: Fundamental Geographic and Cartographic

Concepts, 2008.

6. BOLSTAD, P. GIS Fundamentals, a First Text on Geographic Information

Systems, 3rd Edition, 2008.

7. DEMERS, M.N. Fundamentals of Geographical Information Systems.

Page 206:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

202

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Sensoriamento remoto Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC113 Teórica

00 Prática

36 Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

ENC111

Co-requisito

EMENTA Estudo da técnica de Sensoriamento Remoto, envolvendo as fases de aquisição das

informações sobre a superfície terrestre até a análise e interpretação desses dados

sob a forma digital ou analógica (fotografias aéreas e imagens orbitais). Inclui

estudos de caso de SR aplicado a levantamentos de recursos ambientais,

mapeamento do uso e cobertura do solo e diagnóstico e monitoramento das

atividades antrópicas e fenômenos naturais.

OBJETIVOS Caracterizar o sensoriamento remoto; apresentar os principais conceitos e princípios

físicos; caracterizar os principais sistemas sensores; diferenciar fotografia de

imagem; apresentar as resoluções e custos das imagens; discutir a escolha do tipo

de imagem a ser utilizada, em função de diferentes aplicações; apresentar as

principais técnicas de processamento digital de imagens; apresentar diferentes

estudos de caso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BAGLEY, J. W.; Aerophotography and aerosurveing, 1ª ed. McGraw-Hill Book

Company, N.Y. 1941

2. BARRET, E. C. Curtis; Introduction to Environmental Remote Sensing.

Chapman & Hall, London, 1982.

3. CARVALHO, V. C.; Apresentação de uma sistemática para a análise de

dados multiespectrais, abril, 1978, publicação do INPE.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CRÓSTA, Alvaro P; Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento

Page 207:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

203

Remoto. Campinas. Instituto de Geociências

da UNICAMP, 1982.

2. ENCONTRO NACIONAL DE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AO

PLANEJAMENTO MUNICIPAL; Campos do Jordão, outubro, 1987, Anais.

3. ER MAPPER. ER Mapper 5.0 reference. West Perth , Western Australia,

Earth Resource Mapping Pty. 1995, 778 p.

4. GIRARO, M. C. & GIRARO, G.M; Télédétection apliqueé: zones tempérés et

intertropicales, 1989, Masson: Paris.

5. Gonzalez, R.; Wintz, P. Digital image processing. 2.ed. New York, Addison-

Wesley, 1987.

6. Green, K.; Kempla, D.; L, ackey L. Using remote sensing to detect and

monitor land-cover and land-use change. Photogrammetric Engineering and

Remote Sensing, v.60, n.3, p.331-37, 1994.

7. HORD, M. R.; Remote Sensing: Methods and Applications,

1986 John Wiley & Sons. USA

8. LILLESAND, T. M & KIEFER, R. W.; Remote Sensing and

Image Interpretation. (2th Edn.) John Wiley & Sons, New York, 1987.

9. NOVO, E. M. de M.; Sensoriamento Remoto: Princípios e

Aplicações. INPE. São José dos Campos, 1987.

10. SABINS, JR: F. Remote Sensing- Principles and Interpretation,

Freeman & Company, N.Y., second edition, 1987.

11. SIMONETT, D. S. Manual of Remote Sensing, vol.1, American Society of

Photogrammetry, second edition.

Page 208:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

204

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Computação Gráfica aplicada a Projetos de Infra-estrutura Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC114 Teórica

00 Prática

36 Total

36

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

ENC111

Co-requisito

EMENTA Bases conceituais e teóricas sobre os sistemas computacionais para projetos de

infraestrutura: ambientais, de transporte e urbanização. Potencial das técnicas

computacionais para concepção e desenvolvimento de projetos em um ambiente

tridimensional. Instrumentalização de técnicas de computação gráfica para diversas

aplicações em projetos de infraestrutura.

OBJETIVOS Capacitar o aluno a utilizar softwares de computação gráfica aplicados à engenharia

civil que proporcione conceber, analisar e executar projetos ambientais, de

transportes e urbanização de alta qualidade, com precisão e velocidade. Possibilitar

uma boa concepção de projeto através da análise de variações em situações

hipotéticas que podem aprimorar o desempenho do projeto antes de iniciar a

construção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. PROBERT, D.; WEDDING, J. ; Mastering AutoCAD Civil 3D 2008. SYBEX,

Indiana, 2007 – ISBN 978-0-470-16740-3.

2. RUSCHEL, Regina Coeli; CRESPO, Cláudia Campos. Ferramentas BIM: um

desafio para a melhoria no ciclo de vida do projeto. p. 2-7, 2007 .DAC-FEC –

UNICAMP.

3. ZENG Xuong; TAN Jie. Building information modeling based on intelligent

parametric technology. Archit. Civil Engineering China, 2007.

Page 209:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

205

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Campus

Alto Paraopeba

Período

Carga Horária Código CONTAC

ENC102 Teórica

72 Prática

00 Total

72

Tipo

Optativa

Habilitação / Modalidade

Bacharelado Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e histórico cultural.

Cultura surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos

na formação de professores, realidade escolar e alteridade. Papel dos

tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica

sobre LIBRAS e educação de surdos

OBJETIVOS Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 4. BRASIL. Lei nº 10.436, de 24/04/2002.

5. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22/12/2005.

6. ) CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário

Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira,

Volumes I e II. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,

2001.

7. FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto:

Curso Básico. 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de

Educação Especial. Brasília, 2004.

8. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. O Intérprete Educacional de

língua de sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e

possibilidades. In LODI, Ana Claúdia B. HARRISON, Kathryn M. P.

CAMPOS, Sandra R. L. de. TESKE, Ottmar. (organizadores)

Letramento e Minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.

Page 210:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

206

9. LODI, Ana Claudia B. et al. (Orgs.) Letramento e minorias. Porto

Alegre: Editora Mediação, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 12. LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathrin M. P.; CAMPOS, Sandra, R. L.

Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,

2004.

13. QUADROS, Ronice. M. et al. Estudos Surdos I, II, III e IV – Série de

Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro.

14. QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais

Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.

15. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora

Mediação. Porto Alegre. 1998.

16. SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos.

Rio de Janeiro: Imago, 1990.

17. SEE-MG. Coleção Lições de Minas. Vocabulário Básico de LIBRAS –

Língua Brasileira de Sinais. Secretaria do Estado da Educação de

Minas Gerais, 2002..

18. SEE-MG. A inclusão de alunos com surdez, cegueira e baixa visão

na Rede Estadual de Minas Gerais: orientações para pais, alunos e

profissionais da educação. Secretaria do Estado da Educação de

Minas Gerais, 2008.

19. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda.

Florianópolis.

10. STROBEL, K. L. & FERNANDES, S. Aspectos Lingüísticos da Libras.

Curitiba: SEED/SUED/DEE, 1998. (Disponível em:

<http://www8.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dee/aspectos_

ling.pdf>. Acesso em: 01 março. 10)

Page 211:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

207

14. ANEXOS

Page 212:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

208

14.1 ANEXO I

Seguem abaixo as matrizes curriculares de transição para os alunos ingressantes desde

2008/1. Vale ressaltar que não houve entrada de alunos em 2008/2.

Page 213:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

209

Matriz de Transição – Ingresso 2008/1

����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������

�� ������������A���A���

�� ��������A�����A���A���

������������� ������

�������� ��������� ���� �������������

����� ��

�������� ������������������������ ���������

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�

���(�$"5#'������(�$"%'%0���

$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�

*+,� *+,�

�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �

JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�

5�������' ����������������������������

��������� ����������@�������

�� 4�� ������������ ������

� !"#!#"� �� % !5!��� �

/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �

� !"#!#"�� �$���)%���

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�

���

�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�

�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���

�%&�"�!%��

*+,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

' ���������������������

�� 4�� ������9 ����

�������������/�����������

������������� ����:�

"� � !;&����$% ���!�"��� ���

"� � !;&����$% ���!�"��� ����

� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �

/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �

�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�

$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�

� �A�����.��������������������������

�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����

��!�'��%&���

23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�

������������� �����

�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�

�&0�&(�"�����@�'�

�� 4�� ����������.�

� �����B������������

���C&����$% ��'#�$% �

��#&$�)1� �

����� ��������� �������������

� �� ,������

�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� ��

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�

��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �

$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�

�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�

�"0%&%������ �0#"�&)��&%�

!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �

�� !% �$���)%����%&�"�!%�

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�

�������������4����.�

�������������������� ���N������

O�������P�

/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�

0"5�����

��!�"��� �$���%& !"#)>%�

���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �

%'% � �&����&!%�

� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

0��������� �������

� 'B���� � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�

*+,� �� *+,� � � � � � � J+M,�

����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���

Page 214:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

210

Matriz de Transição – Ingresso 2009/1

����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������

�� ������������A���A���

�� ��������A�����A���A���

������������� ������

�������� ��������� ���� �������������

����� ��

�������� ������������������������ ���������

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�

���

�&����&!%��

$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�

*+,� *+,�

�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �

JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�

5�������' ����������������������������

��������� ����������@�������

�� 4�� ������������ ������

� !"#!#"� �� % !5!��� �

/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �

� !"#!#"�� �$���)%���

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�

���

�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�

�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���

�%&�"�!%��

*+,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

' ���������������������

�� 4�� ������9 ����

�������������/�����������

������������� ����:�

"� � !;&����$% ���!�"��� ���

"� � !;&����$% ���!�"��� ����

� !"#!#"� �$����$��"��

�& !�'�)1� �/"�$��� <�

(�$"5#'��%= �&�!5"�� �

�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�

$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �

*+,� *+,�

�&!"%$#)>%�D��&0�&(�"�����@�'�

�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����

��!�'��%&���

23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�

������������� �����

�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�

�&0�&(�"�����@�'�

�� 4�� ����������.�

� �����B������������

���C&����$% ��'#�$% �

��� ��������� �������������

� �� ,�����

(�$"5#'������(�$"%'%0����

�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� ��

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�

��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �

$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�

�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�

�"0%&%������ �0#"�&)��&%�

!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �

�� !% �$���)%����%&�"�!%�

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�

�������������4����.�

�������������������� ���N������

O�������P�

/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�

0"5�����

��!�"��� �$���%& !"#)>%�

���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �

%'% ��#&$�)1� �

� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

0��������� �������

� �A�����.����������

�����������������

� � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�

*+,� �� *+,� � � � � � � J+M,�

����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���

Page 215:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

211

Matriz de Transição – Ingresso 2009/2 ����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������

�� ������������A���A���

�� ��������A�����A���A���

������������� ������

�������� ��������� ���� �������������

����� ��

�������� ������������������������ ���������

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�

���

�&����&!%��

$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�

*+,� *+,�

�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �

JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�

5�������' ����������������������������

��������� ���

������������ ������ �����������

�� 4�� ������������ ������

� !"#!#"� �� % !5!��� �

/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �

� !"#!#"�� �$���)%���

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�

���

�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�

�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���

�%&�"�!%��

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

' ���������������������

�� 4�� ������9 ����

�������������/�����������

������������� ����:�

"� � !;&����$% ���!�"��� ���

"� � !;&����$% ���!�"��� ����

� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �

/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �

�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�

$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�

� �A�����.��������������������������

�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����

��!�'��%&���

23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�

������������� �����

�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�

�&0�&(�"�����@�'�

�� 4�� ����������.�

� �����B������������

���C&����$% ��'#�$% �

��� ��������� �������������

� �� ,�����

(�$"5#'������(�$"%'%0����

�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� ��

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�

��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �

$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�

�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�

�"0%&%������ �0#"�&)��&%�

!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �

�� !% �$���)%����%&�"�!%�

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�

�������������4����.�

�������������������� ���N������

O�������P�

/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�

0"5�����

��!�"��� �$���%& !"#)>%�

���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �

%'% ��#&$�)1� �

� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

0��������� �������

� � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�

*+,� �� � � � � � � � J+M,�

����� ����� ����� ����� ����� ������ ����� ����� ����� ���

Page 216:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

212

Matriz de Transição – ingresso 2010/1

����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������

�� ������������A���A���

������������ ������ ����������

������������� ������

�������� ��������� ���� �������������

����� ��

�������� ������������������������ ���������

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���

� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�

���

�&����&!%��

$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�

*+,� *+,�

�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �

JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�

5�������' ����������������

�����������������������

������������ ������ �����������

�� 4�� ������������ ������

� !"#!#"� �� % !5!��� �

/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �

� !"#!#"�� �$���)%���

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�

���

�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�

�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���

�%&�"�!%��

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

' ���������������������

�� 4�� ������9 ����

�������������/�����������

������������� ����:�

"� � !;&����$% ���!�"��� ���

"� � !;&����$% ���!�"��� ����

� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �

/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �

�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�

$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�

� �A�����.��������������������������

�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����

��!�'��%&���

23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�

������������� �����

0�%'%0���$���&0�&(�"���

�� 4�� ����������.�

� �����B������������

���C&����$% ��'#�$% �

��� ��������� �������������

� �� ,�����

(�$"5#'������(�$"%'%0����

�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� ��

�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�

��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �

$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�

�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�

�"0%&%������ �0#"�&)��&%�

!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �

�� !% �$���)%����%&�"�!%�

*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�

�������������4����.�

�������������������� ���N������

O�������P�

/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�

0"5�����

��!�"��� �$���%& !"#)>%�

���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �

%'% ��#&$�)1� �

� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �

!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�

23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�

0��������� �������

� � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�

*+,� �� � � � � � � � J+M,�

����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���

Page 217:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

14.2 ANEXO II

Page 218:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica
Page 219:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

1

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,

tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada

(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.

Page 220:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

2

à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática; IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente; XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados; II - Bioquímica; III - Ciência dos Materiais; IV - Circuitos Elétricos; V - Circuitos Lógicos; VI -Compiladores; VII - Construção Civil; VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos; IX - Conversão de Energia; X - Eletromagnetismo; XI - Eletrônica Analógica e Digital; XII - Engenharia do Produto;

Page 221:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

3

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho; XIV - Estratégia e Organização; XV - Físico-química; XVI - Geoprocessamento; XVII - Geotecnia; XVIII - Gerência de Produção; XIX - Gestão Ambiental; XX - Gestão Econômica; XXI - Gestão de Tecnologia; XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico; XXIII - Instrumentação; XXIV - Máquinas de fluxo; XXV - Matemática discreta; XXVI - Materiais de Construção Civil; XXVII - Materiais de Construção Mecânica; XXVIII - Materiais Elétricos; XXIX - Mecânica Aplicada; XXX - Métodos Numéricos; XXXI - Microbiologia; XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios; XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; XXXIV - Operações Unitárias; XXXV - Organização de computadores; XXXVI - Paradigmas de Programação; XXXVII - Pesquisa Operacional; XXXVIII - Processos de Fabricação; XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos; XL - Qualidade; XLI - Química Analítica; XLII - Química Orgânica; XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos; XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas; XLV - Sistemas de Informação; XLVI - Sistemas Mecânicos; XLVII - Sistemas operacionais; XLVIII - Sistemas Térmicos; XLIX - Tecnologia Mecânica; L - Telecomunicações; LI - Termodinâmica Aplicada; LII - Topografia e Geodésia; LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de

Page 222:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

4

relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.

Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO Presidente da Câmara de Educação Superior

Page 223:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

14.3 ANEXO III

Page 224:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica
Page 225:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro 1966, e

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de engenheiro agrônomo;

Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exercício da profissão de geólogo;

Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de geógrafo;

Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispõe sobre o exercício da profissão de meteorologista;

Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o exercício da profissão agronômica;

Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor;

Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, que dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida pelo Decreto nº 23.569, de 1933;

Considerando a Lei nº 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a inclusão da especialização de engenheiro florestal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de 1946;

Considerando a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre a profissão de técnico industrial e agrícola de nível médio;

Considerando o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 1968, modificado pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002;

Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho;

Considerando o Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei nº 7.410, de 1985;

Considerando a Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que apresenta disposições referentes ao exercício da atividade de perícia técnica;

Considerando a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;

Page 226:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

Considerando o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 1996;

Considerando a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1985, que altera dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961,

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer normas, estruturadas dentro de uma concepção matricial, para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional, para efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.

Parágrafo único. As profissões inseridas no Sistema Confea/Crea são as de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo, de meteorologista, de tecnólogo e de técnico.

CAPÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES DE TÍTULOS PROFISSIONAIS

Art. 2º Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

I – atribuição: ato geral de consignar direitos e responsabilidades dentro do ordenamento jurídico que rege a comunidade;

II - atribuição profissional: ato específico de consignar direitos e responsabilidades para o exercício da profissão, em reconhecimento de competências e habilidades derivadas de formação profissional obtida em cursos regulares;

III - título profissional: título atribuído pelo Sistema Confea/Crea a portador de diploma expedido por instituições de ensino para egressos de cursos regulares, correlacionado com o(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional, em função do perfil de formação do egresso, e do projeto pedagógico do curso;

IV - atividade profissional: ação característica da profissão, exercida regularmente;

V - campo de atuação profissional: área em que o profissional exerce sua profissão, em função de competências adquiridas na sua formação;

VI – formação profissional: processo de aquisição de competências e habilidades para o exercício responsável da profissão;

VII - competência profissional: capacidade de utilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade;

VIII - modalidade profissional: conjunto de campos de atuação profissional da Engenharia correspondentes a formações básicas afins, estabelecido em termos genéricos pelo Confea;

IX – categoria (ou grupo) profissional: cada uma das três profissões regulamentadas na Lei nº 5.194 de 1966; e

X – curso regular: curso técnico ou de graduação reconhecido, de pós-graduação credenciado, ou de pós-graduação senso lato considerado válido, em consonância com as disposições legais que disciplinam o sistema educacional, e devidamente registrado no Sistema Confea/Crea.

Page 227:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

Art. 3º Para efeito da regulamentação da atribuição de títulos, atividades e competências para os diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, consideram-se nesta Resolução os seguintes níveis de formação profissional, quando couber:

I - técnico;

II – graduação superior tecnológica;

III – graduação superior plena;

IV - pós-graduação no senso lato (especialização); e

V - pós-graduação no senso estrito (mestrado ou doutorado).

Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos profissionais e designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis de formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação profissional, de formação ou especialização:

I - para o diplomado em curso de formação profissional técnica, será atribuído o título de técnico;

II - para o diplomado em curso de graduação superior tecnológica, será atribuído o título de tecnólogo;

III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o título de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de meteorologista, conforme a sua formação;

IV - para o técnico ou tecnólogo portador de certificado de curso de especialização será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especializado no âmbito do curso;

V - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução, portadores de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especialista;

VI - para o portador de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato em Engenharia de Segurança do Trabalho, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de engenheiro de segurança do trabalho; e

VII - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução, diplomados em curso de formação profissional pós-graduada no senso estrito, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de mestre ou doutor na respectiva área de concentração de seu mestrado ou doutorado.

§ 1° Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, estabelecida em resolução específica do Confea, atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução.

§ 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de campos.

§ 3º As designações de especialista, mestre ou doutor só poderão ser acrescidas ao título profissional de graduados em nível superior previamente registrados no Sistema Confea/Crea.

Page 228:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;

Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução.

Art. 6º Aos profissionais dos vários níveis de formação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades estabelecidas no artigo anterior, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução, a sistematização dos campos de atuação profissional estabelecida no Anexo II, e as seguintes disposições:

I - ao técnico, ao tecnólogo, ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo, ao geógrafo, e ao meteorologista compete o desempenho de atividades no(s)

Page 229:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

seu(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), circunscritos ao âmbito da sua respectiva formação e especialização profissional; e

II - ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo, ao geógrafo, ao meteorologista e ao tecnólogo, com diploma de mestre ou doutor compete o desempenho de atividades estendidas ao âmbito das respectivas áreas de concentração do seu mestrado ou doutorado.

CAPÍTULO III

DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS

Seção I Da Atribuição Inicial

Art. 7º A atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os diplomados nos respectivos níveis de formação, nos campos de atuação profissional abrangidos pelas diferentes profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, será efetuada mediante registro e expedição de carteira de identidade profissional no Crea, e a respectiva anotação no Sistema de Informações Confea/Crea - SIC.

Art. 8° O Crea, atendendo ao que estabelecem os arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194, de 1966, deverá anotar as características da formação do profissional, com a correspondente atribuição inicial de título, atividades e competências para o exercício profissional, levando em consideração as disposições dos artigos anteriores e do Anexo II desta Resolução.

§ 1º O registro dos profissionais no Crea e a respectiva atribuição inicial de título profissional, atividades e competências serão procedidos de acordo com critérios a serem estabelecidos pelo Confea para a padronização dos procedimentos, e dependerão de análise e decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) do Crea, correlacionada(s) com o respectivo âmbito do(s) campos(s) de atuação profissional.

§ 2º A atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá, rigorosamente, da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas diretrizes curriculares nacionais.

Seção II Da Extensão da Atribuição Inicial

Art. 9º A extensão da atribuição inicial fica restrita ao âmbito da mesma categoria profissional.

Art. 10. A extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e competências na categoria profissional Engenharia, em qualquer dos respectivos níveis de formação profissional será concedida pelo Crea em que o profissional requereu a extensão, observadas as seguintes disposições:

I - no caso em que a extensão da atribuição inicial se mantiver na mesma modalidade profissional, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de decisão favorável da respectiva câmara especializada; e

II – no caso em que a extensão da atribuição inicial não se mantiver na mesma modalidade, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de decisão favorável das câmaras especializadas das modalidades envolvidas.

§ 1º A extensão da atribuição inicial decorrerá da análise dos perfis da formação profissional adicional obtida formalmente, mediante cursos comprovadamente regulares, cursados após a diplomação, devendo haver decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) envolvida(s).

Page 230:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

§ 2º No caso de não haver câmara especializada no âmbito do campo de atuação profissional do interessado, ou câmara inerente à extensão de atribuição pretendida, a decisão caberá ao Plenário do Crea.

§ 3º A extensão da atribuição inicial aos técnicos portadores de certificados de curso de especialização será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus incisos.

§ 4º A extensão da atribuição inicial aos portadores de certificados de formação profissional adicional obtida no nível de formação pós-graduada no senso lato, expedidos por curso regular registrado no Sistema Confea/Crea, será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus incisos.

§ 5º Nos casos previstos nos §§ 3º e 4º, será exigida a prévia comprovação do cumprimento das exigências estabelecidas pelo sistema educacional para a validade dos respectivos cursos.

Seção III Da Sistematização dos Campos de Atuação Profissional

Art. 11. Para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências será observada a sistematização dos campos de atuação profissional e dos níveis de formação profissional mencionados no art. 3º desta Resolução, e consideradas as especificidades de cada campo de atuação profissional e nível de formação das várias profissões integrantes do Sistema Confea/Crea, apresentadas no Anexo II.

§ 1º A sistematização mencionada no caput deste artigo, constante do Anexo II, tem características que deverão ser consideradas, no que couber, em conexão com os perfis profissionais, estruturas curriculares e projetos pedagógicos, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos que levem à diplomação ou concessão de certificados nos vários níveis profissionais, e deverá ser revista periodicamente, com a decisão favorável das câmaras especializadas, do Plenário dos Creas e aprovação pelo Plenário do Confea com voto favorável de no mínimo dois terços do total de seus membros.

§ 2º Para a atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os profissionais diplomados no nível técnico e para os diplomados no nível superior em Geologia, em Geografia e em Meteorologia prevalecerão as disposições estabelecidas nas respectivas legislações específicas.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12. Ao profissional já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:

I – ao que estiver registrado será permitida a extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e competências, em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução; ou

II – ao que ainda não estiver registrado, será concedida a atribuição inicial de título profissional, atividades e competências, em conformidade com os critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, sendo-lhe permitida a extensão da mesma em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução.

Art. 13. Ao aluno matriculado em curso comprovadamente regular, anteriormente à entrada em vigor desta Resolução, é permitida a opção pelo registro em conformidade com as disposições então vigentes.

Page 231:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções

Art. 14. Questões levantadas no âmbito dos Creas relativas a atribuições de títulos profissionais, atividades e competências serão decididas pelo Confea em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.

Art. 15. O Confea, no prazo de até cento e vinte dias a contar da data de publicação desta Resolução, deverá apreciar e aprovar os Anexos I e II nela referidos.

Art. 16. Esta resolução entra em vigor a partir de 1° de julho de 2007. (*)

Brasília, 22 de agosto de 2005.

Eng. Wilson Lang Presidente

Publicado no D.O.U de 30 de agosto de 2005 – Seção 1, pág. 191 e 192 Publicada no D.O.U de 21 de setembro de 2005 – Seção 3, pág. 99 as Retificações do inciso X do art. 2º e do § 4º do art. 10. Anexos I e II publicados no D.O.U de 15 de dezembro de 2005 – Seção 1, páginas 337 a 342 e republicados no D.O.U de 19 de dezembro de 2006 – Seção 1, pág. 192 a 205. (*) Nova redação dada pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006. Inclusão do Anexo III e nova redação do art. 16, aprovados pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006. Publicada no D.O.U de 4 de setembro de 2006 – Seção 1 Pág. 116 a 118

Page 232:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

14.4 ANEXO IV

Page 233:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica
Page 234:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Anexo à Resolução/CONSU nº 003, de 18 de fevereiro de 2008.

1CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES GERAIS1

Introdução

A UFSJ completa, neste 2007, vinte anos de atividade. Um tempo ainda pequeno para

uma instituição de ensino. O suficiente, entretanto, para justificar os investimentos

públicos que nela se fizeram. Se seu crescimento físico foi notável, não constitui ele o

maior testemunho da pujança da Instituição. A UFSJ tem hoje o reconhecimento público

amplo muito mais pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão que realiza. Não

por nada, graças às compilações dos resultados do ENADE, em suas edições, a UFSJ

aparece com o quinto melhor resultado nacional, e, além disso, a UFSJ tem aprovados

pela CAPES quatro novos programas de mestrado, triplicando sua pós-graduação stricto

sensu. Se isso significa uma responsabilidade, é também expressão do momento

importante de consolidação que se celebra.

O Campus Alto Paraopeba nasce, portanto, num tempo peculiar da UFSJ. Num momento

de tomada de consciência de que ela é capaz de cumprir com mais uma política

governamental, qual seja a da ampliação do Ensino Superior público do País. A UFSJ não

quer se furtar de dar sua contribuição, porque se entende merecedora dessa confiança.

O tempo que se vive, além disso, é de grandes mudanças, de transformações no

conhecimento, no mundo do trabalho e da instituição universitária. Por isso, um tempo

que se apresenta como um desafio à criatividade, uma oportunidade de inovar.

Um novo Campus que se implementa, particularmente com a peculiaridade de campus

avançado, demanda um mínimo de 10 a 15 anos para seu amadurecimento, isto é, para

que se aproveite todo o potencial de sua comunidade acadêmica nos vários níveis de 1 O presente documento é fruto dos estudos realizados por Comissão nomeada pelo MEC, especialmente constituída para discutir a concepção do Campus Alto Paraopeba (Portaria No. 313, de 12 de abril de 2007, da Secretaria de Educação Superior, SESu/MEC). Constituída por Helvécio Luiz Reis (Presidente), Agenor Fleury, Augusto Galeão, Claudio Habert, Edson Watanabe, Evando Mirra, Helio Waldman e Marco Antônio Tourinho Furtado, a comissão foi instalada no Departamento de Desenvolvimento da SESu.

1

CONSU – UFSJParecer No 003/2008

Aprovado em 18/02/2008

Page 235:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

ensino e de geração de conhecimento novo. Assim sendo, o Campus Alto Paraopeba

estará amadurecido entre 2018 e 2023. Esse fato anuncia, com clareza, que o Campus

deve ser pensado na perspectiva de que ele é um campus do século XXI. Ora, isso exige

da UFSJ um esforço de antecipação do que será o ensino superior tecnológico neste

século, isso exige pensar o campus e estruturá-lo de modo a atender às exigências do

ensino superior e da universidade diante da realidade do século XXI. Por isso, é

necessário refletir sobre quais seriam as tendências deste século, como elas afetariam a

ciência, a tecnologia, a sociedade e, especialmente, o ensino superior no mundo e no

Brasil.

Algumas tendências são aqui colocadas como previsíveis.

A) O envelhecimento da população mundial e brasileira, com o prolongamento da vida

economicamente ativa, o que exige possíveis redirecionamentos de atividades

profissionais ao longo a vida.

B) O grande desafio ecológico, o que exige soluções e adequações tecnológicas para

práticas cada vez mais sustentáveis, visando ao eco-desenvolvimento, como resultado de

escassez de recursos naturais e crescimento de demanda oriunda de padrões

insustentáveis de consumo. O aumento de danos causados ao ambiente por impactos

globais e locais.

C) A cada vez maior inovação e avanço tecnológico no campo da produção. Esse fato

coloca o desafio de que engenheiros tenham que ser promotores de inovações de

produtos em ritmo e velocidades crescentes e saibam se adaptar, rapidamente, a novas

tecnologias.

D) A proliferação de equipamentos e ferramentas de informática que possibilita a

simplificação de novas e diferentes formas de ensino.

E) A crescente interdisciplinaridade das questões, problemas e inovações, com a

integração de tecnologias, o que implica uma nova heurística de inovação.

2

Page 236:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

F) A necessidade de maior participação cidadã na solução de problemas, que, por sua

complexidade, afetam amplos seguimentos da população, e no enfrentamento do desafio

de convivência entre diferentes, com tolerância e paz.

G) A globalização econômica e as grandes mudanças no mundo da produção e do

trabalho, provocadas pela integração de mercados, meios de comunicação e transportes,

e a aceleração das inovações e mudanças tecnológicas. Tais mudanças vêm impondo

rearranjos de empregos e de funções, num quadro de precariedade das relações entre o

trabalho e o capital.

H) As possibilidades de integração econômica mundial, tanto com os países do

capitalismo central como com áreas periféricas, e a emergência de novas áreas e blocos

econômicos, como Ásia, África e América Latina.

Essas tendências levam a UFSJ a pensar no que deve ser um Campus de Ciência e

Tecnologia do século XXI. Levam-na a repensar não apenas o conteúdo do ensino, seus

métodos e práticas, mas até mesmo suas estruturas administrativas e as instalações

físicas do campus. A UFSJ quer que o campus do Alto Paraopeba se constitua como UM

CAMPUS DO SÉCULO XXI. Um Campus que busque adiantar-se a seu tempo no Brasil,

caracterizando-se como:

A) um Campus que busque abordar o ensino de modo interdisciplinar;

B) um Campus que implemente em todas as suas ações, inclusive naquelas relativas às

instalações físicas, uma concepção do que há de mais moderno em termos de

consciência eco-desenvolvimentista, fazendo do próprio Campus um exemplo, nesse

aspecto, para as gerações de estudantes;

C) um Campus que integre a questão de processos voltados para a inovação e que

ofereça a seus formandos os instrumentos para a compreensão desse processo e de

envolvimento na criação de novos produtos;

D) um Campus que antecipe a universalização do uso de ferramentas informáticas

associadas ao ensino, bem como de simulação de fenômenos;

3

Page 237:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

E) um Campus que incorpore a preocupação cidadã como parte da formação do

estudante;

F) um Campus que incorpore a dimensão da integração social, da diversidade e da

convivência pacífica entre diferentes;

G) um Campus que dialogue, criticamente, com a globalização cultural, tecnológica,

econômica e social, abrindo-se a novas culturas emergentes na área tecnológica.

1. Tendências mundiais da educação superior e o momento das IFES no Brasil

As universidades, em todo o mundo, passaram e passam por desafios que refletem a

aceleração das mudanças sociais, científico-tecnológicas, políticas e econômicas. Muitos

países fizeram, a partir dos anos 80, mudanças significativas e reformas universitárias

que já refletiam esse quadro de questionamento. Essas mudanças foram condicionadas

por modificações que iam desde a dinâmica populacional até as mudanças de sistemas

políticos, integradores dos processos globais de formação de blocos econômicos. Tudo

isso levou ao surgimento de processos internacionais, como o Processo de Bolonha, em

andamento na Europa, e que já começa a induzir o governo estadunidense a intervir em

seu sistema universitário, criando algo antes impensável naquele país, o exame nacional

de graduandos, de modo a verificar a qualidade nacional do sistema que, mesmo privado

em sua quase totalidade, é financiado pelo governo da União.

Eis, pois, algumas tendências mundiais do ensino superior que, em dimensões diversas,

atingem o Brasil:

A) o aumento do número de alunos matriculados em universidades: foi meta educacional,

em décadas anteriores, em países desenvolvidos; chegou ao Brasil com grande

defasagem, até porque o País não teria condições de um aumento efetivo e percentual

de alunos universitários, dado que o ensino médio possuía taxa de escolarização muito

pequena, comparativamente a outros países desenvolvidos e até em desenvolvimento;

B) a busca de maior eficiência do sistema de ensino, e, principalmente, da utilização dos

recursos públicos investidos na educação superior; esse fato hoje se amplia com a

4

Page 238:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

colocação de novas metas de eficiência do sistema, ao mesmo tempo em que se trata de

sua reestruturação e expansão;

C) a integração de sistemas regionais e a disputa por uma presença internacional; no

primeiro caso, temos a experiência européia: a partir do aprofundamento de sua

integração e da percepção da necessidade de mudanças - seja para a criação de um

sistema europeu, seja para que o sistema se adaptasse a novas exigências tecnológicas

e do mercado de trabalho - buscou um novo modelo de Universidade, mais flexível, mais

interdisciplinar, menos profissionalizante no seu período inicial, além da preocupação com

o intercâmbio entre sistemas universitários.

O Brasil, portanto, se situa entre os países que passam por mudanças significativas no

sistema educacional superior, especialmente em nível federal, a partir de ações do

Estado. Nas instituições federais de ensino o debate se intensifica. No tocante à

estruturação do ensino superior de graduação, surgem novas propostas e novas

experiências, ocorrem mudanças em diversas universidades, seja na organização do

ensino, seja na estrutura administrativa (UFABC, UFPE, UFPE, UFSCar etc.).

Essas discussões e novos modelos ainda não construíram um consenso de modo a

criarem um novo paradigma. Os vários seminários recentes ocorridos em Salvador,

Teresina, Brasília, e outros, que tematizam a reconfiguração curricular para o Ensino

Superior no Brasil, apenas mostram a importância do debate. Este envolve especialistas,

comunidades acadêmicas e o Estado, que assume o seu papel de ordenador do processo

educacional, induzindo mudanças no sistema universitário. Podemos destacar algumas

tendências no Brasil, entre aqueles que defendem uma reestruturação do ensino superior

e das instituições universitárias:

A) a defesa de uma reestruturação do ensino no sentido da crescente

multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do conhecimento;

B) o reconhecimento de que o mercado de trabalho, hoje, é muito fluido, com exigências

de adaptação dos profissionais a novas funções, o que exige uma constante capacidade

de atualização, inclusive de mudanças profissionais ao longo da vida;

C) a crítica à escolha precoce da profissão;

5

Page 239:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

D) a defesa de um sistema de ciclo básico ou de bacharelado intermediário, que anteceda

à profissionalização, ou que permita um adiamento na decisão da escolha profissional;

E) a crítica à estrutura administrativo-acadêmica das universidades federais, que

dificultaria a interdisciplinaridade; daí novos arranjos administrativos, centrados nos fins

(cursos, projetos, etc.), e não nos meios (departamentos, unidades, etc.).

É no contexto da discussão da estrutura acadêmica e administrativa atual, fortemente

questionada, e de modelos novos propostos, que a UFSJ quer implementar o seu novo

Campus Alto Paraopeba.

2. Aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos do Campus Alto Paraopeba

O projeto do Campus Alto Paraopeba tem o desafio de escolher um modelo a partir das

discussões em curso no País e no exterior e no seio da própria UFSJ. A partir de um

balanço do estado dos debates, dentro e fora da UFSJ, optou-se por aceitar o desafio de

inovar no modelo acadêmico dos cursos de graduação, de abordagens de ensino e na

estrutura administrativa e física que se coadunem com os novos parâmetros acadêmicos.

O Campus Alto Paraopeba oferecerá cinco graduações em engenharias: Engenharia

Mecatrônica, Engenharia Civil, ênfase Estruturas Metálicas, Engenharia Química,

Engenharia de Telecomunicações, e Engenharia de Bioprocessos, que terão um Ciclo

Básico de Ciência e Tecnologia como porta de entrada de seus estudantes.

O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia terá a duração de três anos. Espera-se recuperar

a função cultural da universidade através da introdução de disciplinas básicas, comuns a

todas as engenharias, que expliquem os fenômenos da natureza, os novos conceitos de

ciência, de homem e de mundo, num contexto relacional, dinâmico e criativo, capaz de

proporcionar uma formação sólida e versátil.

Consta deste projeto a implantação de um Núcleo de Apoio Pedagógico, do qual se falará

mais a frente. Competirá a tal núcleo liderar um processo permanente de formação

continuada do corpo docente, também com o intuito de garantir que, independentemente

do conteúdo ministrado pelos professores em toda e qualquer unidade curricular, eles

trabalhem os novos conceitos de ciência, de homem e de mundo a que se refere o

6

Page 240:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

parágrafo anterior. Isto é, entende-se que tais dimensões constituem uma

transversalidade na formação de todos os acadêmicos do Campus Alto Paraopeba.

No Campus Alto Paraopeba quer se inovar particularmente na abordagem pedagógica.

Espera-se muito que o protagonismo estudantil seja exercitado em alta escala. Para isso,

muito irão contribuir o trabalhar em equipe, a constituição sistemática de trabalhos

voltados à contextualização e integração curricular, o uso de novas tecnologias de

informação e comunicação (NTICs) a serviço do processo ensino-aprendizagem,

ensejando, com tudo isso, o amadurecimento e a autonomia dos estudantes. Espera-se

que o professorado se imbua da absoluta necessidade de praticar a interdisciplinaridade e

a conexão entre ensino-pequisa-extensão seja aprofundada. Espera-se ainda conseguir

uma grande adesão a projetos de iniciação científica.

A Portaria No. 4.059/2004 do MEC, regulamenta a oferta de carga horária à distância em

disciplinas presenciais. Em seu artigo 1º, assim estabelece: “As instituições de ensino

superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos

superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem

modalidade semi-presencial (...). § 1º: Para fins desta Portaria, caracteriza-se a

modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades

de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos

didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de

comunicação remota. § 2º: Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput,

integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da

carga horária total do curso.” Nesse sentido, a UFSJ está instituindo, no primeiro

semestre de 2008, o Portal Didático, ambiente virtual de aprendizagem que deverá

favorecer, no conjunto das unidades curriculares dos novos campi e, em caráter

progressivo, em toda UFSJ, o desenvolvimento de atividades prévias e posteriores aos

momentos de trabalho presencial em salas de aula e laboratórios.

A cada ano, em equipes de cerca de cinco integrantes, os estudantes deverão realizar

trabalhos de contextualização e integração curricular que envolvam o conjunto de

unidades curriculares cursadas a cada semestre. As três últimas semanas de aula, em

cada semestre, deverão abrigar, além dos exames finais, apresentações dos referidos

trabalhos, com bancas de pelo menos três professores, tratando de temáticas que

correlacionem questões científico-tecnológicas com aspectos econômicos, ambientais ou

7

Page 241:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

socioculturais. O valor acadêmico de tais trabalhos deverá ser incorporado às notas dos

estudantes, nas unidades curriculares dos professores participantes da banca. Todos os

professores deverão envolver-se na orientação das equipes. Variações como gincanas,

torneios ou feiras poderão dar formato à apresentação e divulgação dos trabalhos.

No sexto semestre, a partir da unidade curricular “Meio ambiente e gestão para a

sustentabilidade”, as equipes de estudantes deverão dedicar-se à gestão de aspectos da

sustentabilidade do Campus ou de outras organizações conveniadas. Entende-se que

essa participação contribuirá para uma responsabilização e crescimento da cidadania dos

estudantes. Ela se insere na visão de que o estudante deve desenvolver uma consciência

eco-desenvolvimentista, de que se vive num mundo de crescente escassez de recursos, e

de que a atitude pessoal, social e organizacional deve estar comprometida com a

sustentabilidade.

Outro ponto essencial do projeto acadêmico é o sistema de tutoria, realizada individual e

coletivamente. O professor tutor atua como guia, orientador dos alunos, com o objetivo de

promover e dar suporte a práticas que levem à autonomia acadêmica e relacional. Ao

estabelecer o acompanhamento e a orientação dos alunos, o tutor complementa sua

tarefa docente. Desde o início do curso, os professores responsáveis pelas unidades

curriculares do semestre inaugural, organizam reuniões para definição de equipes de

alunos e seus respectivos tutores, distribuídos entre o corpo docente geral do campus.

Para atender a novas possibilidades e exigências do mercado de trabalho ou de

continuidade acadêmica, a conclusão do Ciclo Básico poderá permitir, se for esse o

desejo do aluno, a emissão de grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, sem prejuízo à

continuidade da formação do aluno em uma das engenharias. Assim como implicar a

reopção de curso de engenharia e a mobilidade estudantil, respeitadas as exigências de

ordem administrativa e acadêmica necessárias.

Os cinco cursos de engenharia do Campus Alto Paraopeba terão sua parte inicial comum

no Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia. Da análise das unidades curriculares do Ciclo

Básico, pode-se verificar que a profissionalização já tem início naquele período. Isso deve

permitir sua conclusão em dez semestres.

8

Page 242:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

3. O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia

O Ciclo Básico em Ciência e Tecnologia, com três anos de duração, visa proporcionar

uma sólida formação básica e habilidades que fortalecem as graduações em engenharia

e, independentemente de mudanças no mundo do trabalho, são necessárias e

permanentes para o crescimento do indivíduo como pessoa, como profissional e cidadão.

Para isso, propõe-se que o Ciclo Básico possua um núcleo obrigatório de disciplinas, e

um conjunto de disciplinas de livre escolha, que permitam ao aluno exercer e

experimentar campos do conhecimento científico que o ajudem a construir sua trajetória,

ou adquirir um conjunto de conhecimentos que julgue adequado à sua formação. Esse

período, além disso, deverá capacitá-lo para a possibilidade de seguir adiante em seus

estudos acadêmicos em nível de pós-graduação.

O ordenamento acadêmico dos três primeiros anos dos cinco cursos de Engenharia

oferecidos no Campus Alto Paraopeba prevê três conjuntos de conhecimento, a saber:

A - Representação, Simulação e Tratamento de Dados

B - Matéria e Energia

C - Meio Ambiente e Mundo Humano

A formação em “Representação, Simulação e Tratamento de Dados” introduz os

estudantes no universo das linguagens matemática e computacional que, juntamente com

instrumentos estatísticos, permitem o tratamento racional de situações e o

desenvolvimento de máquinas e sistemas tecnológicos.

A formação em “Matéria e Energia” fornece as bases para a compreensão dos vários

estados da matéria e suas distintas formas de organização, do conceito de energia, de

suas diferentes formas e de processos envolvendo transformações materiais e

energéticas.

A formação em “Meio Ambiente e Mundo Humano” objetiva permitir uma compreensão de

processos filosóficos, socioculturais, econômicos e políticos, imbricados com o pensar e o

fazer científico-tecnológico, de modo que o estudante se situe socialmente como agente

9

Page 243:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

responsável, ciente ainda das implicações tecnológicas sobre o meio ambiente,

comprometido com a conservação da vida nos diversos ecossistemas.

A carga horária semanal será de vinte horas-aula. Haverá sempre cinco unidades

curriculares de quatro horas-aula por semana. Como o semestre possuirá 18 semanas,

isso totaliza 72 horas-semestre, por unidade curricular, num total de 360 horas-semestre.

3.1. Unidades Curriculares

A distribuição e a carga horária das atividades acadêmicas em conjuntos de

conhecimento e unidades curriculares obrigatórias poderá ser conforme indicado a seguir.

A- Representação, Simulação e Tratamento de Dados: Total de 720 horas-aula.

Funções de uma variável – 72 horas

Integrais de funções de uma variável e funções de várias variáveis – 72 horas

Equações diferenciais ordinárias – 72 horas

Integrais de funções de várias variáveis – 72 horas

Álgebra Linear – 72 horas

Geometria Analítica – 72 horas

Estatística e probabilidade: introdução – 72 horas

Linguagem de computação – 72 horas

Métodos e algoritmos computacionais – 72 horas

Cálculo numérico – 72 horas

B- Matéria e Energia: Total de 360 horas-aula.

Estruturas Atômicas, moleculares e cristalinas – 72 horas

Fenômenos mecânicos – 72 horas

(Mecânica de Sólidos e Líquidos/Fluidos) – 72 horas

Fenômenos térmicos – 72 horas

Fenômenos eletromagnéticos – 72 horas

C- Meio Ambiente e Mundo Humano: Total de 216 horas-aula.

10

Page 244:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Natureza das Engenharias, fundamentos e técnicas do fazer científico-tecnológico – 72

horas

Indivíduo, grupos e comunidade global – 72 horas

Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade – 72 horas

Total de unidades curriculares obrigatórias: 18, totalizando 1296 horas-aula.

A partir do segundo semestre, de forma crescente, os estudantes já começam orientar

suas formações acadêmicas para os cursos profissionais, de acordo com os Planos

Pedagógicos de Curso, PPCs, de cada uma das cinco Engenharias.

O quadro seguinte mostra a distribuição das unidades curriculares nos seis semestres

constituintes do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.

Esquema da estrutura curricular do Bacharelado em Ciência e Tecnologia

1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre

4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre

(A) Funções de uma variável

(A) Integrais de funções de uma variável e funções de várias variáveis

(A) Equações diferenciais ordinárias

(A) Cálculo numérico

(C) Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade

ELETIVAS

(A) Álgebra linear (A) Geometria

analítica

(A) Integrais de funções de várias variáveis

(B) Fenômenos eletromagnéticos ELETIVAS ELETIVAS

(A) Linguagem de computação (A) Métodos e

algoritmos computacionais

(A) Estatística e probabilidade: introdução

(C) Indivíduo, grupos e comunidade global

ELETIVAS ELETIVAS

(B) Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas

(B) Fenômenos mecânicos(Mecânica de Sólidos e Líquidos /Fluidos)

(B) Fenômenos térmicos ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS

(C) Natureza das Engenharias, fundamentos e técnicas do fazer científico- tecnológico

ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS

11

Page 245:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

Espera-se que todos os docentes, em todas as unidades curriculares, busquem sempre

situar os conhecimentos e sua prática no horizonte mais amplo da formação que se

pretende realizar na UFSJ, priorizando os encontros interdisciplinares e a atuação dos

estudantes em equipes. O erro e a dúvida devem ser tratados com respeito e

potencializados como caminhos para a problematização e a aprendizagem de temas.

4. O ingresso no Campus Alto Paraopeba e a escolha de um curso profissional

O ingresso de estudantes no Campus Alto Paraopeba dar-se-á em um único semestre,

com 250 alunos. As aulas se concentrarão no turno único noturno, com atividades diurnas

em laboratórios e bibliotecas, participação em projetos de pesquisa, atividades de

extensão e outras atividades (tais como na unidade curricular Gestão para a

Sustentabilidade, aprendizado de língua estrangeira etc.) no período diurno. Além disso,

entende-se que os cursos de pós-graduação deverão ser implementados no período

diurno.

5. Mobilidade Acadêmica

A possibilidade de opção pelo grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, com a

conclusão do Ciclo Básico, permite que o estudante busque formação profissional em

outras instituições. No caso da UFSJ, há que se pensar na mobilidade interna na

Instituição. Em primeiro lugar, alunos do Alto Paraopeba poderão complementar sua

formação profissional em habilitações existentes em São João del-Rei e vice-versa; em

segundo lugar, pode-se contar com os pedidos de transferência de alunos de outros

cursos e instituições.

6. A Pesquisa, a Pós-Graduação e a Extensão Universitária

A pesquisa no Campus Alto Paraopeba será implementada imediatamente e a pós-

graduação stricto sensu, em curto e médio prazo, em especial num viés interdisciplinar,

explorando a relação de temas abertos (água, energia, ambiente, etc), integrando

conhecimento científico e tecnológico em projetos de representação, simulação e de

humanidades, numa perspectiva de continuidade e ampliação do esforço que a UFSJ vem

realizando de consolidar-se como instituição de ensino, produção e difusão de

conhecimento. Hoje, a UFSJ conta com seis cursos de mestrado – quatro deles iniciando-

12

Page 246:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

se em 2008 –, sendo que, desses, um é em Engenharia de Energia e o outro, de caráter

multidisciplinar, em Física, Química e Neurociência. A expectativa com o novo campus é

de programas e linhas marcadas pelo diálogo entre áreas do conhecimento e entre a

academia e a realidade social e do trabalho.

A extensão deve ser estimulada desde o início das atividades do Campus Alto

Paraopeba, como momento de integração do ensino e da pesquisa, reagindo às

tendências e demandas do mundo mais amplo no qual o campus se situa.

7. Estrutura Administrativa e Acadêmica

O Campus Alto Paraopeba será uma unidade da UFSJ. Por conseguinte, a estrutura

administrativa inicial, integrada à sede, será simples, sem duplicação de serviços.

Imagina-se uma diretoria e uma vice-diretoria responsáveis pelos aspectos materiais do

campo e pelos aspectos acadêmicos. Para sua implementação, far-se-á necessária a

contratação de um quadro de docentes e técnicos administrativos, nesse caso que

atendam também às necessidades centralizadas na UFSJ-Sede, além de cargos

comissionados, funções gratificadas, e suprimento de outras necessidades de pessoal.

A organização dos docentes deve ser feita de modo a favorecer projetos comuns,

interdisciplinares. A mesma área física que ocuparão, inicialmente, poderá e deverá ser,

quanto possível, comum a mais de um docente, de modo a permitir a convivência e a

discussão diuturna de temas relevantes. A partir desta experiência, serão definidas

subdivisões administrativo-acadêmicas e colegiadas adequadas. Essa organização

deverá possibilitar que discussões importantes, quais aquelas relativas à mudança

curricular, introdução, supressão ou modificação de disciplinas, de conteúdos etc. levem

em consideração a expressão do maior número possível de pessoas envolvidas, a fim de

que toda a comunidade educativa possa se responsabilizar pelas decisões tomadas e

comprometer-se com sua execução, fomentando a base interdisciplinar do projeto.

O caráter inovador do Campus Alto Paraopeba exige a implantação imediata de um

Núcleo de Apoio Pedagógico, cujo objetivo é o de apoiar os docentes no desenvolvimento

e na utilização de metodologias de ensino interativo, com o uso do Portal Didático e na

busca da interdisciplinaridade. O Núcleo vai se constituir como importante apoio aos

docentes nos projetos de unidade curricular com parâmetros de interatividade e

13

Page 247:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

interdisciplinaridade, com a oferta de experiências já vivenciadas por outras instituições

que praticam um ensino interativo, articulando ações presenciais, mediação

computacional entre outros elementos. Por isso, deverá o Núcleo de Apoio Pedagógico

celebrar convênios de intercâmbio técnico com instituições nacionais e estrangeiras, com

vistas ao desenvolvimento de softwares acadêmicos para simulação e criação de novos

experimentos. As ações do Núcleo de Apoio Pedagógico destinam-se, portanto, à

formação continuada do corpo docente do Campus Alto Paraopeba, à permanente

reflexão sobre as práticas de ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento operacional de

inovações.

O Núcleo de Apoio Pedagógico terá, ainda, notável importância na busca de exemplos e

problemas do mundo do trabalho para a interação das unidades curriculares com tal

realidade. Tal interação pode constituir-se na forma de um Laboratório de

Contextualização e Integração Interdisciplinar, diretamente vinculado à Central de

Estágios e às rotinas das diversas unidades curriculares. Deverá, além disso, atuar em

processos de seleção de docentes e avaliar a pertinência de mudanças em unidades

curriculares e de currículo. Finalmente, outra atividade não menos importante será aquela

de desenvolver pesquisas de ensino, sejam relativas à retenção e evasão, sejam relativas

à sua eficácia, dentre outras.

A Central de Estágios deve manter permanente diálogo com o setor produtivo,

identificando e favorecendo a ampliação de postos de estágio, bem como trazendo, para

o interior da UFSJ, questões e problemas do setor produtivo para que equipes de alunos,

em projetos curriculares, de natureza extensionista e/ou de iniciação científica, possam

trabalhar na busca de respostas e soluções. Uma tal integração com o setor produtivo tem

o potencial de produzir parcerias duradouras, marcadas pela efetiva cooperação mútua.

Outro órgão que se fará necessário é o Núcleo de Apoio aos Estudantes. Sua ação se

desenvolveria em duas dimensões: na dimensão acadêmica e na dimensão social. Na

acadêmica: numa estrutura que se apregoa como defensora da mobilidade estudantil, de

uma escolha profissional mais amadurecida, parece indispensável um serviço que se

dedique a fazer aconselhamento de carreira, que ajude no discernimento de escolhas dos

estudantes, sejam escolhas profissionais, sejam escolhas relativas a estágios, atividades

de pesquisas, etc. Do ponto de vista social e psicológico, é evidente a necessidade de tal

serviço, quando se consideram as circunstâncias que envolvem a maioria esmagadora

14

Page 248:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

dos alunos da UFSJ, incluindo escassez financeira, associação de estudo e trabalho, vida

longe da família, dentre outras.

No campo ainda da área acadêmica, o Campus Alto Paraopeba deverá ter um posto de

serviço da Divisão de Controle e Acompanhamento Acadêmico. Em termos

administrativos, entende-se a necessidade de um posto de serviço da Divisão

Administração de Pessoal para atendimento de todos os servidores. Assim também um

setor representativo do Núcleo de Tecnologia da Informação e um Setor de Serviços

Gerais do Campus.

8. Seleção de docentes

A seleção de docentes privilegiará candidatos doutores. É preciso que desde o ato de

inscrição os candidatos tenham conhecimento e declarem conhecer as peculiaridades do

Campus Alto Paraopeba, entre as quais se elencam: a exigência do trabalho

interdisciplinar na busca do conhecimento que o ensino deve propiciar; a metodologia da

interatividade no ensino, o aprender fazendo, e como tal a necessidade de o professor,

com o apoio do Núcleo de Apoio Pedagógico, desenvolver programas de ensino dentro

dessas premissas; a disponibilidade para o permanente aperfeiçoamento pedagógico que

atenda ao objetivo do projeto acadêmico do Campus; a consciência de que, em sua

avaliação no estágio probatório tais atitudes serão levadas em conta; conhecimento da

realidade de trabalho em tempo integral, com atividades de ensino, pesquisa e extensão e

com o ensino noturno. Para que isso se torne realidade, os termos dos editais para

concurso de professores serão suficientemente explícitos nesses aspectos.

9. Seleção de estudantes

A seleção de estudantes acontecerá conforme o projeto de vestibular da UFSJ, realizado

uma vez ao ano, e com uma única entrada. A respeito da natureza inclusiva do processo

seletivo, cabe salientar que a UFSJ, em sua sede, abriga mais de 60% de alunos

provenientes de escolas públicas e, com o predomínio de cursos noturnos, dá a

oportunidade de graduação a cidadãos que não podem deixar o trabalho para estudar. As

expectativas acerca do perfil dos ingressantes no Campus Alto Paraopeba apontam para

a mesma realidade vivenciada na UFSJ sede, até porque a UFSJ já recebe estudantes da

15

Page 249:  · 1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei 2 Conselho de Ensino, ... BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há. BCT106 Geometria Analítica

região do Alto Paraopeba. A utilização dos resultados do ENEM, medida que valoriza a

articulação com o ensino público na Educação Básica, já é uma prática corrente da UFSJ.

16