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ÍndiceÍndice

Capapor Rodolpho Dantas

Opinião4 • Editorial: “Quinze Anos”, por Francisco Balestrin

Saúde5 • Construindo a Qualidade Assistencial, por José Mauro Rezende 6 • Protocolo de Tromboembolismo Venoso (TEV) reduz risco cirúrgico

• Cirurgia de quadril minimamente invasiva7 • Tratamento de próstata sem cortes

• Hospital VITA Batel tem novo equipamento de litotripsia8 • VITA Curitiba tem alguns dos maiores ortopedistas do País

• Pedagogia Hospitalar na Maternidade VITA Volta Redonda

Artigo Médico9 • Telerradiologia modifica cenário de diagnóstico, por Ricardo Laviola.

Ping•Pong10 • Daniel Coudry fala sobre os dez anos da Associação Nacional de Hospitais

Privados (ANAHP)

Gente12 • Aniversário da Maternidade VITA Volta Redonda

e Feijão da Fundação em Curitiba

Capa14 • Para não comer só com os olhos, entenda alguns dos mitos e verdades

sobre alimentação e nutrientes

Vida Digital18 • Saiba um pouco mais sobre Facebook, rede social que já tem mais de

500 milhões de usuários

Túnel do Tempo19 • Antigos tratamentos abandonados, por se mostrarem inúteis ou perigosos

Em Rede20 • Hospital VITA Curitiba completa 15 anos

• Cartão Cliente Especial do Hospital VITA Volta Redonda 21 • Perfil da Luciana Delgado, de Volta Redonda

• Pronto-socorro pediátrico do Hospital VITA Curitiba

Cida Bandeira22 • Momento retrô da nossa colunista: fotos antigas contam um pouco da história

das unidades da Rede VITA

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VITAwww.redevita.com.br

Hospital VITA Batel(41) 3883-8482;[email protected]

Hospital VITA Curitiba(41) 3315-1900;[email protected]

Hospital VITA Volta Redonda(24) 2102-0001;[email protected]

Maternidade VITA Volta Redonda(24) 3344-3333;[email protected]

Grupo VITA(11) 3817-5544;[email protected]

Presidente:Edson Santos

Vice-Presidente Executivo:Francisco Balestrin

Diretor Regional Rio de Janeiro:José Mauro Rezende

Diretor Regional Curitiba:José Octávio Leme

Diretor de Controladoria e Finanças:Ernesto Fonseca

Superintendente Hospital VITA Batel:Maurício Fogaça

Superintendente Hospital VITA Curitiba:André Luiz da Silva

Superintendente Hospital e Maternidade VITA Volta Redonda:Deumy Rabelo

VITAL é uma publicação interna daRede VITA.Editor: Francisco BalestrinConselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dan-tas, Josiane Fontana e Iana Adour.Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues SalgueiroFotos Volta Redonda: Fátima FonsecaApoio Curitiba: Rafael MartinsFotos Curitiba: Rafael Danielewicz e Rafael MartinsProdução: Headline Publicações eAssessoria (11.3951-4478).Jornalista responsável: João Carlos de BritoMtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Diagramação: Bianca Bacchelli. Revisão: Ligia Piola. Divirta-se: William Raphael. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Josemar (11.3865-6308)Email: [email protected]ência: Av. Pedroso de Moraes 1788São Paulo SP Cep 05420-002

Expediente

OpiniãoOpinião15 anosFrancisco Balestrin

“Os rios não querem chegar a lugar algum. Eles só querem se tornar mais largos e profundos”.

Na década de 70, quando todos éramos mais jovens (alguns, nem existiam), era uma verdadeira febre os chamados “bailes de 15 anos”. Quase todo final de semana, nos diversos clubes das diferentes cida-des, tínhamos um baile para comemorar a apresentação das jovens à sociedade. Geralmente havia um padrinho das cha-madas debutantes, muitas vezes um artista da “Globo” em evidência na novela das 8, e todas as moças tinham o seu par. Era um verdadeiro “frisson”; aluguel de smokings, sapatos engraxados, ensaio para dançar a valsa, etc. Para as meninas era, então, o auge da vida; vestido de baile branco, sa-pato feito à mão, cabeleireiro, maquiagem, e muita, muita emoção mesmo.Onde queríamos chegar? Daí a frase aci-ma. A lugar algum. Apenas nos tornarmos adultos e frequentarmos novas festas; nos transformarmos em famílias e cumprirmos nossa vocação de filhos. Estudarmos e virarmos médico, engenheiro, advogado ou professor. No fundo, nos transformarmos em agentes de transformação de uma nova so-ciedade que expectantemente nos confiava esta tarefa. Hoje, vimos que cumprimos este rito de passagem e continuamos na estrada querendo ser “mais largos e profundos”.

Guimarães Rosa

O Hospital VITA Curitiba comemora neste ano 15 anos! Pensei em me preparar para um baile de debutantes. Afinal, para mim “15 anos” sempre foi uma idade mágica. Uma filha ou um filho aos 15 anos é qua-se que um acontecimento histórico. Neste período, o Hospital VITA Curitiba cresceu, se desenvolveu, é hoje um dos melhores hospitais do sul do País (me desculpem a imodéstia paternal), conquistou duas Acre-ditações, uma Nacional e outra Internacio-nal e, cumprindo o texto, ainda continua a se desenvolver e a melhorar. É este o lugar em que quer chegar: não parar nunca de melhorar, ser mais completo e servir seus clientes. Feliz Aniversário, jovem.Por falar em aniversariante, temos mais um sendo lembrado neste nosso número da VITAL: a Associação Nacional de Hospitais Privados, ANAHP, que completa neste ano 10 anos. Vocês vão ter a oportunidade de ler nas nossas páginas centrais, na seção Ping-Pong, uma entrevista de seu atual Diretor Executivo, Daniel Coudry. Neste bom papo com nosso jornalista, João Bri-to, vamos conhecer um pouco da história desta entidade e conhecer seus principais objetivos, um pouco de sua missão e seus planos futuros.

Nossa matéria de capa fala de um assunto muito gostoso: comida. Em nossa reunião de pauta, para discutir qual seria o assun-to principal deste exemplar, chegamos à conclusão que comer é algo que dá muito prazer, que também “é remédio”, portanto um assunto relacionado à saúde e algo que nem todos nós sabemos fazer direito. Daí o esforço de trazer a nossos leitores uma matéria extensiva sobre este assunto. Espero que gostem e que ela lhes possa ser útil. Queria também chamar a atenção para o visual de nossa capa. Ela chega a dar água na boca e, como sempre, um trabalho do Rodolpho Dantas.Neste número da revista VITAL iniciamos uma nova seção que traduz muito nosso dever de compromisso com a sociedade em geral e com nossos clientes em par-ticular. Intitulada “Qualidade Assistencial VITA”, teremos, a cada trimestre a opinião abalizada de nossos especialistas em qua-lidade e em cuidados assistenciais. Desta vez, quem nos introduz no assunto é o Dr. José Mauro Rezende, um de nossos mais reputados especialistas quando o assunto é qualidade. De resto, nossa sempre rica coleção de belíssimos artigos visando informar e atualizar a todos.

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``Assim como casas são feitas de pedras, a ciência é feita de fatos. Mas uma pilha de pedras não é uma casa e uma acumulação de fatos não constitui uma ciência``, disse o matemático e físico francês Henri Poincaré. Da mesma forma que um acúmulo de pedras não é uma casa, podemos refletir, também, que um acúmulo de profissionais, medicamentos e equipamentos tecnologicamente atualizados não constitui um hospital. O esforço insti-tucional para transformar este conjunto de ações só toma forma e faz sentido quando empreendemos uma ação gerencial focada na qualidade e na segurança assistencial. De acordo com o Institute of Medicine (IOM), dos EUA, em seu estudo Cruzando o Abismo da Qualidade: um Novo Sistema de Saúde para o Século 21 (Crossing quality chasm: a new health system for the 21st century), um atendimento de qualidade deve sempre atender os seguintes preceitos: preocupar-se com a segurança do paciente; prover serviços efetivos, com uso responsável dos recursos, evitando uso excessivo ou insu-ficiente. Além disso, manter a assistência focada no paciente, prover atendimento no tempo adequado e ser eficiente também fazem parte desta lista.

Desta forma, nós dos Hospitais VITA, enten-dendo que a assistência médico hospitalar, independente da qualificação técnica de suas equipes e da qualidade dos insumos empregados, traz um risco inerente ao paciente, desenvolvemos desde 2006 um programa focado na minimização destes riscos e na busca incessante por um resul-tado assistencial que, acima de tudo, não agregue riscos além daqueles já impostos pela doença.

Como diretriz deste programa buscamos as orientações do IHI (Institute for Healthcare Improvement), que busca controlar os riscos mais frequentes relacionados à assistência hospitalar. Desta forma, além da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (sem dúvida o maior problema enfrentado pelas unidades hospitalares), desenvolve também um conjunto de ações que visa controlar os riscos inerentes à hospitalização.

Entre estas ações gostaríamos de destacar: o programa de prevenção da Trombose Venosa

Construindo a Qualidade Assistencial

José Mauro Rezende

Profunda e Embolia Pulmonar; a análise do Risco de Desnutrição Hospitalar; A Pre-venção de Pneumonia Relacionada à Ven-tilação Mecânica e a Prevenção de Úlceras de Pressão, conjunto de problemas que se relacionam à hospitalização e que hoje são responsáveis pela perda de milhares de vidas em todo o mundo.

Hoje nos hospitais VITA temos equipes compostas por profissionais de diversas áreas (médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas) totalmente dedicadas a estes programas, e nestes quatro anos obtivemos grande sucesso com eles.

Acreditamos que a garantia de total segu-rança e tranquilidade durante o período de internação hospitalar é um direito de nossos pacientes. Temos a obrigação de garantir que todos os meios necessários sejam empregados para alcançar os me-lhores resultados, baseados nos valores da ética e da qualidade.

A partir desta edição da VITAL, utilizaremos um espaço permanente para apresentar-mos este tema a vocês leitores, e reforçar que estamos de portas abertas para mos-trar aos interessados todos os programas desenvolvidos.

José Mauro Rezende, médico especialista em Terapia Intensiva, Diretor Regional Rio de Janeiro do Grupo VITA

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SaúdeSaúde

O Hospital VITA Curitiba, cuidando para que seus pacientes corram o menor risco possível durante as cirurgias, desenvolveu um protocolo para prevenir o quadro de tromboembolismo, e com isso conseguiu diminuir significativamente este tipo de ocorrência. O protocolo foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, sob a coorde-nação do médico anestesio-logista Mohamad Youssef, e com a participação do médico intensivista Hipólito Carraro Júnior.

“O tromboembolismo é uma complicação que pode ser evitada com um conjunto de medidas”, explica Youssef, “e por isso decidimos criar no VITA

Hospital VITA Curitiba implanta protocolo de tromboembolismoConjunto de medidas preventivas diminui riscos de ocorrência do quadro; protocolo foi desenvolvido por equipe multidisciplinar

um protocolo específico para preveni-lo”. Essa ferramenta é como um roteiro de ações a serem seguidas, para o tratamento de determinadas situações, baseado na experiência prática e em

conhecimentos científicos, e prevê a participação de vários profissionais, explica Youssef. O protocolo indica como agir e que decisões tomar para reduzir ao máximo as com-plicações.

Durante uma cirurgia, princi-palmente nas mais longas, o sangue se torna mais propen-so a coagular. O tromboembo-lismo é um quadro no qual o sangue fica parado nas veias e gera coágulos, geralmente nas pernas, em especial na

panturrilha. Esses coágulos oferecem um grande risco para o paciente, podendo causar “entupimento” na circulação sanguínea que alimenta algum órgão. No caso do pulmão, por exemplo, provoca o quadro conhecido como “tromboembolismo pulmonar”.

“Tudo isso pode ser evitado, porque temos me-canismos que não deixam que o sangue fique parado na panturrilha”, diz Youssef. Para isso, usam-se meios físicos, como meias de com-pressão e massagem no paciente, e também químicos, como anticoagulantes. O protocolo de tromboembolismo sistematiza a avaliação do paciente, para determinar qual o risco de que ele apresente o quadro durante uma cirurgia.

Com essas medidas, o risco de tromboembolis-mo durante as cirurgias caiu acentuadamente graças a um conjunto de orientações que siste-matiza a profilaxia (medidas preventivas) desse quadro e traz mais segurança para o paciente e tranquilidade para o cirurgião.

Utilizando procedimentos minimamente invasivos, a equipe do cirurgião Guilherme Martins, do Hospital VITA Volta Redonda, vem conseguindo fazer com que idosos vítimas de fraturas no quadril tenham alta mais rapidamente. Com isso, estão menos expos-tos a riscos e recuperam-se mais rápido. A técnica utiliza endoscópios com instrumentos cirúrgicos e microcâmeras de vídeo, e pode ser realizada com incisões menores do que a cirurgia convencional.

A osteoporose é um problema sério, que afeta aproximadamente uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos, e se caracteriza pela perda de massa óssea. O problema é agravado quando ocorre uma fratura de colo de fêmur, bastante comum entre pessoas com osteoporose, porque é um tipo de fratura que precisa ser tratada com

Procedimento minimamente invasivo trata fraturas de fêmurEquipe de cirurgia do Hospital VITA Volta Redonda permite que pacientes com fratura de colo de fêmur tenham alta mais rapidamente

cirurgia, em um paciente que frequentemente já está debilitado. “A cirurgia minimamente invasiva tem uma série de vantagens im-portantes para o idoso”, argumenta Martins. Segundo ele, com esse tipo de procedimento o tempo de internação é reduzido e com isso o paciente pode voltar a se movimentar em um período de tempo muito menor do que quando submetido a uma cirurgia conven-cional. A imobilização prolongada significa um alto risco para a saúde do idoso, porque pode dar origem a tromboses (“entupimentos” na circulação sanguínea), escaras (ferimentos provocados pela pressão do próprio peso do paciente), atrofia muscular e outros problemas.

Outras vantagens da cirurgia minimamente invasiva são a redução do sangramento e dos riscos de infecção. “É preciso reconhecer que a fratura de fêmur apresenta alta mortalidade”,

diz Martins; “mas felizmente, com a cirurgia minimamente invasiva, nós diminuímos o tem-po de internação e os riscos para o paciente”. Sua equipe já realizou cerca de 60 cirurgias de quadril minimamente invasivas no Hospital VITA Volta Redonda.

Mohamad Youssef

Guilherme Martins

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SaúdeSaúde

O Hospital VITA Volta Redonda está oferecendo tratamento de próstata à base de laser do tipo greenlight, o que dispensa cortes e permite alta em 12 horas. O responsável por esse tipo de tra-tamento é o urologista e cirurgião Luiz Cezar Atan, que já realizou vários procedimentos desse tipo com sucesso: “É uma cirurgia rápida e eficaz, que permite que o paciente retorne rapidamente às suas atividades normais”, diz Atan. Ele ressalta que o tratamen-to a laser é recomendado nos casos de hiperplasia prostática benigna, ou seja, crescimento natural da próstata, quando não há presença de tumores.

Existem algumas coisas inevitáveis na vida do homem, como os impostos e a hiperplasia de próstata, que nada mais é que o crescimento natural desse órgão, com o aumento da idade.

Laser para a saúde do homemProcedimento no Hospital VITA Volta Redonda com laser do tipo greenlight permite fazer tratamento de próstata sem necessidade de cortes

Estatisticamente, aos 70 anos, 9 em cada 10 homens precisam de algum tipo de tratamento para esse aumento natural da próstata, pois ela pressiona o canal da urina e causa in-

cômodo. “A hiperplasia benigna costuma começar por volta dos 40 anos e aos 60, muitos homens já sentem alguma obstrução na uretra”, diz Atan.

A próstata é o órgão que faz parte do sistema reprodutor masculino e produz o líquido do sêmen. Está localizada embaixo da bexiga e envolvendo a uretra, canal por onde sai a urina. No tratamento a laser, o cirurgião insere uma fibra óptica pela uretra até a região em que a próstata está pressionando. Ali o laser simplesmente vaporiza quanto for necessário do tecido da próstata, para liberar a uretra e... pronto. Não há cortes, e o paciente pode ter alta em 12 horas. Cinzas

da próstata podem sair na urina, mas geral-mente não há resíduo visível. Segundo Atan, o procedimento costuma demorar em torno de 30 minutos, embora isso varie caso a caso.

Hospital VITA Batel ganha serviço de litotripsiaProcedimento permite fragmentar cálculos renais sem necessidade de incisão; fragmentos saem na urina

Entrou em funcionamento o novo serviço de li-totripsia do Hospital VITA Batel, para tratamento de cálculos renais (pedras nos rins), que conta com um dos mais modernos equipamentos do fabricante Dornier. A litotripsia é um tratamento não invasivo, destinado a quebrar os cálculos para que seus fragmentos sejam expelidos naturalmente com a urina, sem necessidade de incisões. A expectativa é que o novo serviço de litotripsia do Hospital VITA Batel faça entre 60 e 80 atendimentos por mês.

Uma sessão de litotripsia costuma durar aproximadamente 45 minutos, e pode ser necessária mais de uma sessão conforme a quantidade e o tamanho dos cálculos renais. Depois que as pedras são quebradas, o pacien-te deve tomar muita água (pelo menos dois litros ao dia) para ajudar a saída dos fragmen-tos. “Não há necessidade de anestesia”, explica

o urologista Paulo Rocha; “ouve-se simplesmente um estalo, que é o barulho das ondas de choque ge-radas pelo equipamento”. Segundo Rocha, o uso de litotripsia é indicado para cálculos de até 2 cm; cálculos maiores podem exigir cirurgia, mas em qualquer situação o urologista deve avaliar posição e tamanho das pedras para indicar o melhor tratamento.

Entre as vantagens de se ter disponível no Hospital um serviço de litotripsia estão os atendimentos de emergência, em qualquer horário. “A maior parte das crises de cólica renal acontece de madrugada”, diz Rocha. “Os cálculos se deslocam durante o sono e obs-truem o ureter, que comunica o rim à bexiga, causando a dor”. Segundo ele, 80% dos casos podem ser resolvidos sem internação nem

anestesia. “Existe uma demanda muito grande por esse tipo de atendimento, que ajudaremos a assistir”, afirma.

Rocha explica que os cálculos renais seriam bem menos comuns se as pessoas bebessem mais água: “Muita gente acha que basta se alimentar. Mas a água em abundância é essencial para o bom funcionamento do organismo”. Para os que não gostam de água, ele recomenda que pelo menos tomem bastante refresco, de preferência diet para não ganhar peso.

Equipamento Dornier de litotripsia

Luiz Cezar Atan

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SaúdeSaúde

A Maternidade VITA Volta Redonda, em parceria com o Centro Universitário Ge-raldo Di Biase (UGB), está oferecendo às crianças internadas um programa de Pedagogia Hospitalar, no qual elas

Tá na hora da aula na Maternidade VITAAtividades de entretenimento e educação deixam as crianças mais alegres e mantêm seu contato com a escola

A professora Adriana Ernesto (centro), com as estagiárias de Pedagogia Hospitalar

participam de atividades de aprendizado e entretenimento. O projeto, coordenado pela professora Adriana Arantes Ernesto, inclui 30 estagiárias do curso de Pedagogia do UGB, que visitam as crianças às segundas, quartas e sábados, para uma hora de atividades lúdico-pedagógicas. As alunas fazem as visitas em grupos de seis, sempre acompanhadas da professora Adriana.

“As crianças adoram e já ficam esperando as visitas”, conta Sandra Portella, gerente de enfermagem do Hospital e da Materni-dade VITA Volta Redonda. Todas as crianças internadas podem participar das atividades, contanto que estejam em idade escolar

(acima de 2 anos) e não haja restrições médicas. Os pediatras da Maternidade VITA Volta Redonda observaram uma ní-tida melhora nos pequenos pacientes, e elogiaram o trabalho das estagiárias do UGB. “A alegria está na cara delas, sorriem, perdem o medo, e também aceitam melhor o tratamento”, afirma Sandra.

As atividades incluem contação de histó-rias, teatrinho, desenho, música, trabalhos com massinha, recortes, jogos e quebra-cabeças, sempre brincadeiras que tenham também um aspecto pedagógico. As estagi-árias visitam a criança em seu próprio leito e, caso os pais estejam naquele momento, eles também participam. “É maravilhoso, porque a criança mantém certo nível de integração ao ambiente escolar, e isso melhora muito a sua auto-estima e recu-peração”, diz Sandra.

A legislação brasileira garante que toda criança, hospitalizada ou não, tem direito à educação, e a Pedagogia Hospitalar atende esse direito e necessidade da criança inter-nada. Para a professora Adriana, trata-se de um recurso valioso que favorece o resgate da saúde, do bem-estar e da cidadania dos jovens pacientes.

Ortopedia EstreladaAlguns dos maiores ortopedistas do País escolheram o Hospital VITA Curitiba para tratar seus pacientes

A equipe de Ortopedia do Hospital VITA Curi-tiba reúne hoje alguns dos maiores especia-listas do País em diversas subespecialidades, como joelho, ombro e coluna. São ortopedistas como Mário Namba, que atendeu a seleção brasileira de ginástica artística, inclusive os gi-nastas Diego Hipólito e Jade Barbosa; Edilson Thiele, vice-presidente da Comissão Brasileira de Médicos do Futebol (CBMF) e chefe do Departamento Médico do Atlético Paranaense; Marco Antonio Pedroni, Presidente da Socieda-de Brasileira de Quadril Regional Paraná, entre outros, que contam com uma equipe de apoio multidisciplinar de primeira linha.

Atualmente, acontecem cerca de 800 cirurgias por mês no Hospital, das quais 400 são de Ortopedia. Vinte equipes da especialidade optaram por utilizar as instalações e o staff do Hospital. “São vários fatores que, reunidos, nos permitiram atrair equipes dessa categoria”, diz o médico Osni Silvestri, gerente clínico do Hospital VITA Curitiba. Além da tecnologia e de uma das melhores UTIs do País, o Hos-pital conta com uma excelente equipe de

anestesistas, com grande experiência em cirurgias complexas. A segurança na assistência do paciente recebeu a Acreditação Internacional Cana-dense, extremamente rigorosa, o que confere uma credibilidade ímpar ao VITA. Segundo Silvestri, a Acreditação Canadense não se baseia apenas em informações colhidas no Hospital, mas também em depoimentos de pacien-tes, médicos e operadoras de saúde, o que torna o certificado ainda mais confiável. Tanta qualidade tem atraído pacientes de vários Estados.

O ortopedista Marcos Pedroni realizou 47 artroscopias de quadril no Hospital VITA Curitiba em 2010. Trata-se de técnica minimamente invasiva, onde por dois ou três orifícios de menos de 1 cm pode-se realizar o tratamento cirúrgico, o que permite uma recuperação mais rápida e me-nos traumática dos pacientes. “É um Hospital que investiu em tecnologia e capacitação de seus profissionais e que me oferece o suporte

necessário para as minhas cirurgias”, diz Pe-droni. Ele ressalta qualidades como os baixos riscos de infecção, a equipe preparada, além da hotelaria de alto nível para os pacientes. “Tive suporte e condições no Hospital para aperfeiçoar meus procedimentos”, acrescenta.

Marcos Pedroni

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Artigo Médico Artigo Médico

Nas últimas décadas, a especialidade Diagnós-tico por Imagem foi alvo de grande transformação. Graças ao desenvolvi-mento da Informática na área médica, ocorreram importantes descobertas científicas e o surgimento de novas modalidades diagnósticas deram o tom dessa mudança. O desenvolvimento e a uti-lização do PACS (Sistema de comunicação e ar-quivamento de imagem) e do RIS (Sistema de Informação Radiológica), apresentam diversas van-tagens como a redução da repetição do número de exames, redução do custo efetivo do exame em função do aumento da produtividade, e, prin-cipalmente, a disponi-bilização de imagens à distância para avaliação via Internet, vencendo barreiras geográficas, em uma modalidade conhe-cida como Telerradiologia.

A Telerradiologia consiste na transmissão eletrôni-ca de imagens radioló-gicas de um local para outro com a finalidade de interpretação e diagnóstico, melhorando o acesso a consultas secundárias. Especialistas em diferentes locais podem visualizar imagens de modo simultâ-neo. Usada apropriadamente, a Telerradiologia pode melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.

O Conselho Federal de Medicina, por meio da Resolução CFM nº 1890, regulou e normatizou a utilização da transmissão eletrônica de ima-gens nos serviços público e privado. Publicada em 19 de janeiro de 2009, a Resolução define Telerradiologia como exercício da Medicina, onde o fator crítico é a distância, utilizando a transmissão eletrônica de imagens radiológi-cas com o propósito de consulta e relatório. O fator principal discutido era a proliferação de serviços ofertando Telerradiologia em razão do tamanho do País e a desigualdade de distribuição de médicos especialistas na área. Naquele mesmo ano, o governo do

A Telerradiologia já é uma realidadeRicardo Laviola

Estado de São Paulo inaugurou uma central exclusivamente dedicada a emitir resultados para os exames de imagem realizados em hos-pitais, ambulatórios e outros centros públicos de Saúde do Estado. Vários radiologistas se concentram diariamente na sede do Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi) para produzir resultados de mamografias, ressonâncias magnéticas, tomografias com-putadorizadas e raios X.

Cada vez mais utilizada no mundo, a Teler-radiologia usa a tecnologia da informação e telecomunicações para permitir que exames sejam laudados à distância. Só nos EUA, mais da metade dos serviços de imagem já aplica a Telerradiologia no seu dia-a-dia. Como con-sequência de tantas mudanças tecnológicas, o perfil do profissional de diagnóstico por imagem tem passado por modificações. Cada vez mais o radiologista eleva seus conheci-mentos em fisiologia humana, em função do

surgimento de equipamentos ultravelozes que permitem estudos dinâmicos e funcio-nais dos órgãos. É de extrema importância que o radiologista tenha conhecimento de anatomia humana, Patologia e Clínica Médica para interagir com as diversas espe-cialidades, além, é claro, de conhecimentos de informática.

O mercado de Radiologia continua em franca expansão, pressionado por grandes multina-cionais fabricantes de equipamentos médicos. Entretanto, as seguradoras de saúde controlam este avanço limitando os rendimentos em fun-ção do alto custo gerado por novas técnicas. Por isso, o radiologista moderno é obrigado a vencer desafios financeiros, sociais e éticos que rodeiam a especialidade.

Ricardo Laviola é médico radiologista e res-ponsável técnico pela unidade de diagnósti-co Labs D’Or no Hospital VITA Volta Redonda.

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Entrevista

ANAHP: uma década de qualidade

VITAL - A ANAHP é formada por hospitais que exercem e investem em gestão da qualidade, tanto na assistência, nos cuidados dispensados ao paciente, quanto na gestão propriamente dita. As exigências para participar da Associa-ção têm mais a ver com qualidade do que com o porte da instituição. Por que tanta obsessão por qualidade?

Coudry - Desde a sua criação, a ANAHP fez da qualidade um de seus principais, se não o principal, diferenciais. Qualidade se reflete em excelência no atendimento, o que é bom para médicos e pacientes, e em gestão, o que é bom para as empresas que pagam por nossos serviços.

Ao longo do tempo, os critérios de participa-ção na ANAHP se tornaram mais rigorosos, principalmente quanto ao compromisso com a qualidade assistencial. Para um hospital ingressar hoje na ANAHP ele precisa ter no mínimo um certificado de Acreditação ONA Nível 3; tanto é assim, que o Hospital VITA Batel acaba de ser integrado à ANAHP por ter conquistado no ano passado essa certificação.

A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) completará dez anos de existência este ano. A entidade, que iniciou suas atividades com 23 associados, hoje tem 43, entre eles a maior parte dos mais importantes hospitais do País, inclusive todas as unidades da Rede VITA: VITA Curitiba, VITA Batel e VITA Volta Redonda. Nesses dez anos, a Associação tornou-se uma instituição sólida e respeitada, que participa das principais discussões quanto à saúde privada no Brasil, e sua característica mais marcante é o compromisso dos associados com a qualidade. Para fazer parte da ANAHP é necessário ter conquistado um certificado independente, que ateste a qualidade de seus serviços, como o de Acreditação Hospitalar; tanto é que dos 5.500 hospitais particulares do Brasil, apenas 43 estão na Associação. Nesta entrevista, Daniel Coudry, diretor executivo da ANAHP, fala sobre as conquistas e perspectivas da Associação. Coudry é médico com MBA em Gestão pela Johns Hopkins University (EUA) e possui ampla experiência em Administração na área médica, pesquisa científica e negócios.

A ANAHP também aceita certificados inter-nacionais de qualidade, como a certificação canadense. Além disso, a ANAHP exigiu que todos os hospitais que já eram integrantes atendessem a essas condições. Os programas de Acreditação inicialmente geram custos, mas no final geram economias.

Estamos provando que investir em qualidade, além de melhorar obviamente os seus serviços, no fim das contas também significa redução de custos. Mas acima de tudo, hospitais não podem deixar de entregar qualidade, porque no fim das contas o que está em jogo são vidas humanas.

VITAL - Os hospitais associados da ANAHP muitas vezes são concorrentes entre si. Como a Associação consegue fazê-los compartilhar informações estratégicas?

Coudry - Uma das metas da criação da ANAHP foi a criação de um benchmarking (sistema de comparação de desempenho) entre os asso-ciados, que permitisse que cada um avaliasse seu próprio desempenho econômico-financeiro

e operacional em relação aos outros. Para isso, foi criado o Sistema de Indicadores Hospitala-res ANAHP (SINHA) em 2003. Para garantir a fidelidade e também o sigilo das informações, foi contratada uma empresa independente, que é o CPES, Centro Paulista de Economia da Saúde, ligado à Universidade Federal de São Paulo. O CPES auxiliou na escolha dos indicadores mais importantes para os hospitais, como receita global, receita por paciente, tipo de despesas, etc.

Os hospitais associados enviam as informa-ções ao CPES, que as recebe e processa. Os resultados médios são publicados no relatório anual “Observatório ANAHP”, de modo que os hospitais possam comparar seu desempenho com a média, mas não tendo acesso aos dados específicos de cada associado. O sigilo é essen-cial, afinal muitas vezes trata-se de hospitais concorrentes. Dessa forma, com o auxílio de um terceiro, o CPES, os hospitais da ANAHP podem compartilhar informações e ao mesmo tempo proteger suas informações específicas da concorrência.

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Não existia no Brasil, e continua não existindo, a cultura de estatísticas, de indicadores. Se hoje ainda é difícil encontrar dados confiáveis sobre a assistência à Saúde, há dez anos era muito pior.

VITAL - Os hospitais da ANAHP também com-partilham informações sobre o atendimento aos pacientes?

Coudry - Enquanto o SINHA é um conjunto de indicadores mais voltados para a gestão econômico-financeira dos hospi-tais, o Projeto Melhores Práticas Assistenciais (PMPA) reúne indicadores de qualidade da assistência, ou seja, do atendi-mento propriamente dito. São informações como: tempo médio de permanência do paciente, número de cirurgias, incidência de infecção hospitalar, etc.

O PMPA foi criado em 2004, para desenvolver instrumen-tos que permitissem avaliar e monitorar a evolução da qualidade no atendimento dos hospitais ANAHP. A ideia foi padronizar entre as instituições associadas alguns indicadores de assistência, para permitir que os desempe-nhos pudessem ser comparados. A consultoria contratada para coletar e analisar os dados do PMPA foi a S&T Consulte Saúde.

VITAL - Essas informações estão disponíveis para qualquer interessado?

Coudry - Tanto as informações do SINHA como do Projeto Melhores Práticas Assistenciais são publicadas periodicamente em um relatório chamado Observatório ANAHP, e podem ser consultadas por quem desejar. São mais de 150 indicadores, publicamente disponíveis. Já dispomos de uma série histórica de oito anos de informações, que nos formam um quadro de informações único no Brasil sobre as insti-tuições de saúde privadas.

VITAL - Quais são os novos desafios da ANAHP?

Coudry - Em 2008, a ANAHP entra em uma nova fase, para se adequar aos princípios de governança corporativa (Governança Corpora-tiva, resumidamente, é um sistema para gerir e monitorar empresas e outras instituições, que incentiva adoção dos princípios de trans-parência, equilíbrio e responsabilidade). Para isso, contratamos a Fundação Dom Cabral e a consultoria Deloitte, e estamos adotando um modelo de gestão baseado em processos. Che-gamos à fase final de implantação, e o objetivo é que a ANAHP sirva como modelo de gestão

para seus próprios associados, que também estão empenhados em adotar a governança corporativa. Uma pesquisa realizada em mar-ço de 2010 mostrou que 80% dos dirigentes de hospitais consideram que a governança corporativa está entre as prioridades de suas instituições.A Meta é conquistar o certificado ISO 9001 no início do segundo semestre de 2011. A estru-

tura organizacional mudou para se adequar a esse novo modelo, de modo que os comitês deixaram de existir, o que existem hoje são pro-gramas, Sustentação Técnico Política, Inovação e Gestão, e Relacionamento Setorial, dentro dos quais se encontram os 13 projetos que estão em andamento. Por exemplo, o Projeto Relacionamento com Fornecedores faz parte do Programa de Relacionamento Setorial.

É interessante que não seria possível para a ANAHP, que tem apenas seis funcionários, realizar todos esses projetos. Quem trabalha neles são integrantes dos próprios associados, que vêm aqui doar seu tempo para realizá-los. A ANAHP é um campo neutro para discussões, colaboração e compartilhamento de informa-ções entre os hospitais associados.

VITAL - Qual é hoje a importância da ANAHP no cenário de saúde privada no País?

Coudry - A ANAHP é muito representativa e participa de todas as discussões relevantes para a área de Saúde Privada. O Brasil está vivendo uma revolução na área de Saúde. Durante muito tempo essa área ficou para trás, presa a uma gestão familiar, praticamente amadora, e há algum tempo essa situação vem mudando para uma gestão mais profissional. Isso, acrescido de uma série de fusões e aqui-sições, mudou o perfil do setor. Hoje, 40% da população brasileira já é atendida por algum tipo de plano de saúde privado, mas a saúde privada já representa 60% do investimento no setor. O Brasil está muito bem posicionado por-

que, se ficou para trás inicialmente, agora pode tirar proveito das experiências bem-sucedidas em outros países. O sistema de Saúde vai continuar misto, atendido pelo sistema público e pela iniciativa privada.

Outro produto que dá importância à ANAHP é o sistema de compras conjuntas de medica-mentos, que já está na 30ª edição, e permite

uma economia média de 5% a 10% aos hospitais participantes.

A Associação também está estru-turando uma área de ensino da ANAHP, e seu primeiro resultado é o desenvolvimento do Progra-ma de Formação de Gestores Hospitalares, em parceria com a Fundação Dom Cabral, do Rio de Janeiro, que tem início previsto para junho deste ano.

VITAL - A “expertise” dos hospitais da ANAHP também pode contri-buir para elevar a qualidade de hospitais públicos?

Coudry - O conhecimento e expe-riência acumulados pelos nossos

associados também ajudam a melhorar o sistema público de saúde, através de parcerias público-privadas, seja assumindo exclusiva-mente a tarefa de administrar hospitais públi-cos, seja operando completamente hospitais públicos, incluindo administração, funcionários, corpo clínico, tudo. Essas parcerias já existem, e tendem a crescer, levando mais qualidade para a saúde pública.

Em hospitais é possível fazer economia de custos até certo limite, além do qual você estará sacrificando a qualidade e o atendi-mento ao paciente. É uma discussão que inclui todos os participantes, inclusive fabri-cantes de equipamentos, fontes pagadoras e prestadores de serviços. Nossos hospitais encontraram a resposta para essa pergunta, de como equilibrar custos e qualidade, e podemos ajudar os hospitais públicos a fazer isso também.

VITAL - Como você vê o futuro da saúde no País?

Coudry - Estou extremamente otimista com a saúde do Brasil, que está passando por uma revolução, de todos os tipos, em termos de modelo de gestão, de implementação de tecnologias, de melhoria da qualidade do atendimento. Nossas práticas de gestão não ficam nada a dever a país nenhum do mundo, os hospitais associados estão com excelente desempenho e, além disso, o Governo já mostrou que está aberto para uma discussão da saúde no País com o setor privado.

O que é a ANAHPANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) foi criada em 11 de maio de 2001, durante o 1º Fórum Top Hospitalar, realizado em Brasília e fundada em 11 de setembro de 2001. Durante o encontro, que reuniu representantes de 23 hospitais particulares, líderes em qualidade e excelência no atendimento, constatou-se a neces-sidade de instituir um órgão para defender os interesses e necessidades do setor e expandir as melhorias alcançadas pelas instituições privadas para além das fronteiras da Saúde Suplementar, favorecendo a todos os brasileiros. A criação da ANAHP foi fir-mada por meio da Carta de Brasília, que reúne as diretrizes e objetivos da associação.

Hoje, a ANAHP está constituída por 43 hospitais e tem por objetivo promover a con-gregação associativa de instituições hospitalares privadas com ou sem fins lucrativos, consideradas detentoras dos melhores padrões de qualidade e melhores práticas médicas. Os objetivos fundamentais da ANAHP incluem o fortalecimento de seus associados, por meio de trabalho conjunto e coordenado de seus programas e projetos e sua diferenciação no mercado hospitalar.

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GenteGenteAniversário da MaternidadeNo dia 14 de fevereiro a Maternidade VITA Volta Redonda completou 6 anos de existência, e quem ganhou presente foram as três senhoritas que nasceram no dia. Cada uma recebeu uma pulseirinha de ouro gravado VITA.

Festa dos Funcionários e da Manutenção em Volta RedondaO pessoal de Volta Redonda é realmente festeiro. Eles não dão apenas uma festa de fim de ano, são sempre DUAS. À direita, uma foto da festa do Hospital para os funcionários; à esquerda, a festa promovida pelo pessoal da Manutenção.

Jornada de RadiologiaO Hospital VITA Volta Redonda prestigiou e patrocinou o Encontro Max Amaral de Radiologia do Interior 2010. Na foto: Paulo Villar do Vale (esq.), Ricardo Laviola, Márcio Almeida, Max Amaral e Ayrton Pastore.

Carolina Terroso, obstetra (esq.), Elisaine, supervisora da Maternidade e Tânia, enfermeira, com a pequena Camilly e a mãe Daína.

A menina Ester, com a mãe, Sheila, recebem o presente de Elisaine e Tânia.

A mãe Fabiana com recém-nascida Sophia nos braços.

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Médico premiadoO médico Alcides José Branco Filho, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital VITA Batel, foi premiado durante o XII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e II Congresso Pan-Americano de Cirurgia do Diabetes Tipo 2, realizado na cidade de Bonito (MS), em novembro de 2010. Branco Filho apresentou o melhor trabalho na categoria Vídeo sobre Cirurgia da Obesidade e Diabetes. O vídeo foi gravado durante uma videolaparoscopia realizada no Hospital VITA Batel.

Excelência em Enfermagem

O Hospital VITA Batel acaba de receber o 1º Prêmio Paranaense de Excelência em Enfermagem, categoria Instituição Privada, concedido pelo Conselho Regional de Enfermagem - CorenPR. A solenidade foi realizada no Canal da Música, em Curitiba. A gerente de Enfermagem do Hospital, Neidamar Fugaça, está muito orgulhosa, e com razão.

Beto Richa no Feijão da FundaçãoO Feijão da Fundação é um evento beneficente (e altamente calórico!) que já se tornou uma data aguardada no calendário de eventos do litoral Paranaense. A 9ª edição do evento aconteceu

dia 29 de janeiro, no Café Curaçao, em Guaratuba, e teve a presença de 2.000 pessoas, inclusive a diretoria dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, que são patrocinadores do evento, e o governador Beto Richa.

José Octávio Leme, Maurício Fogaça, Jackson Baduy e André Luiz e Silva Com o governador Beto Richa, ao centro

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A comida é uma coisa importante na vida da gente, não é mesmo? Comer é um prazer, mas também uma fonte de preocupações, assunto de conversas, tema para idas ao médico e origem de muitos mitos. Reunimos nesta reportagem uma série de informações interessantes (e até divertidas) sobre como se alimentar corretamente, para manter-se saudável sem ganhar peso. Sirva-se!

CapaCapaJuntar a Fome à Vontade de Comer

Adote uma alimentação equilibrada

Aposto que você já sabe o que é uma ali-mentação correta, mas não custa repetir. Consultamos as nutricionistas Luiza Cobucci Gonçalves, do Hospital VITA Volta Redonda, Thereza Emed, do Hospital VITA Curitiba, e Suellen Gondro, da Medrest, prestadora de serviços da Rede VITA, para dar algumas dicas sobre como deve ser, em linhas gerais, uma alimentação balanceada:

Uma alimentação balanceada deve ter os quatro principais grupos de nutrientes de que precisamos diariamente: carboidratos, proteínas, gorduras e sais minerais. Um bom indicativo da diversidade são pratos coloridos;

Frutas e verduras são fontes naturais de vitaminas, sais minerais e fibras e devem ser consumidas diariamente;

Fazer várias pequenas refeições ao longo do dia, em vez de poucas com maior quantida-de de alimentos cada uma (ex.: café da manhã, fruta, almoço, fruta, jantar, sopa);

Evitar doces, frituras e refrigerantes; são coisas gostosas, para ocasiões especiais, não para consumir todos os dias;

Ingerir fibras regularmente, na forma de folhas, frutas e cereais.

Tudo isso você já tinha lido, em vários lugares, não é mesmo? O difícil é fazer. Mudar hábitos alimentares requer um pouco de disciplina e motivação, mas é possível. Mire nos resultados a longo prazo (uma vida longa, com menos riscos de doenças) e resista aos salgadinhos e aos doces.

Finalmente, uma dica para os que já tenta-ram de tudo, e não conseguem mudar seus hábitos: procure ajuda profissional. Sabemos que hoje em dia muita gente está enfrentando problemas com a balança, e não é à toa que a obesidade no Brasil, assim como as cirurgias bariátricas (veja mais sobre esse assunto nesta reportagem), vêm crescendo bastante. Um nutricionista pode descobrir, por exemplo,

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Luiza Cobucci Gonçalves

que você não consegue seguir uma dieta saudável porque tem alergia a um ou mais dos alimentos que a compõem.

Se você nunca consegue resistir a uma bela fatia de bolo, o problema pode estar em outro lugar, não no es-tômago. Às vezes a comida é a única alegria que restou na vida da pessoa e, na-turalmente, ela não quer

abrir mão daquilo. Isso defi-nitivamente não é bom, e se você acha que está numa situação mais ou menos como essa, procure apoio profissional, que pode ser um nutricionista ou um médico endocrinologista, mas também psiquiatras e psicólogos. Quanto mais feliz, mais fácil para mudar a alimentação.

Faça do coleste-rol um amigo

Você já ouviu falar em coles-terol “bom” e “ruim”, não é mesmo? Pois saiba que eles

existem, e vamos ex-plicar, com orientação do cardio-logista Wal-mor Lemke, do Hospital VITA Curiti-ba, quem é o mocinho e quem é o vilão nessa história.

Colesterol todos temos e precisamos dele. É uma gordura presente no sangue e necessária para o organismo, porque faz parte da compo-sição das membranas celulares. O problema é que quando em concentrações elevadas pode causar a aterosclerose, ou seja, a obstrução das artérias. A história toda dessa substância

é bastante complexa, mas para efeito de simplificação, vamos considerar que exis-tem dois tipos principais de colesterol: o HDL, o colesterol “bom”, e o LDL, o “ruim”.

Aproximadamente 85% de todo o colesterol (dos dois tipos) é produzido pelo próprio corpo e os 15% restantes

vêm da alimentação. Então por que se fala tanto em alimentos com alto ou baixo colesterol? Porque a quantidade de colesterol que in-gerimos nas refeições pode fazer a concentração variar e passar de níveis saudáveis para perigosos

Dissolva tudo isso em muita águaVocê pode contar cada caloria, calcular cada proteína e colesterol de sua alimen-tação, mas nada disso vai dar certo se você se esquecer de beber bastante água. “Nosso organismo é totalmente dependente de água”, diz o urologista Paulo Rocha, do Hospital VITA Batel. “Uma pessoa pode sobre-viver até semanas sem alimento, mas morre em poucos dias se não beber água. Tanto é assim que ninguém faz greve de sede”. Ele alerta que quem consome pouca água cronicamen-

te pode ter vários problemas, como cálculos renais, infecção urinária, gastrointestinais, cardiovasculares e envelhecimento precoce da pele.

Segundo Rocha, a maior parte dos cálculos renais surge simplesmente porque as pessoas se esquecem de ingerir líquidos: “A pessoa pode até ter uma predisposição familiar para ter pedras nos rins, mas ela poderia diminuir ou até evitar o problema bebendo muita água”, diz Rocha. Os cálculos começam como pequenos cristais que se formam devido à alta concentração da urina. Não há receita para a quantidade de água que se deve beber; preste atenção ao seu

corpo, à cor da sua urina (que deve ser clara) e aos sinais de sede. O ex-cesso de consumo de água, embora menos comum, também é prejudicial, sobrecarrega os rins e não emagrece.

Paulo Rocha

Walmor Lemke

Acrescente um pouco de esportePara que uma boa alimentação tenha os efeitos desejados, é recomendável que você também faça ativi-dade física regularmente (e aposto que você também já sabia isso, não é?). Escolha um esporte que você goste, que possa praticar perto da sua casa e consulte seu médico para saber se você está apto a praticá-lo.

O segredo para praticar e aprender a gostar de qualquer atividade física não é a intensidade, mas a

regularidade. Se você é uma pessoa sedentária e quer se tornar esportiva, o melhor caminho é ter paciência e fazer esporte no nível que você é capaz hoje. E continuar fazendo, pelo menos dia sim dia não, sempre dentro dos seus limites; em pouco tempo você estará se

sentindo muito melhor. Quem faz atividade física no máximo da capacidade são atletas pro-

fissionais, e eles muitas vezes sofrem bastante com isso. Para manter a

saúde, não é necessário tanto: faça um pouquinho por dia,

sem pegar muito pesado, e você logo também terá excelentes resultados.

Como diz o ditado, “saco vazio não para em pé”, e

nem atleta vazio, tampouco. A nutricionista Luiza Cobucci, da

Nutrir e Alimentar que presta serviço

de Nutrição para o hospital VITA Volta Redonda, alerta que nin-guém deve pra-ticar atividades físicas sem estar adequadamente alimentado. “Uma alimentação balanceada é fun-damental para um bom rendimento físico”, diz Luiza. Ela enumera alguns ingredientes que podem fazer parte de um desjejum matinal antes do esporte, ressaltando que a quantidade varia de pessoa para pessoa e que só uma nutricionista pode dar uma indicação precisa.

•Cereais com leite desnatado•Frutas frescas•Suco de frutas•Pão com queijo branco ou peito de peru•Barras de cereais

Esporte não rima com fome

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CapaCapaou vice-versa. Algumas pes-soas têm predisposição gené-tica para produzir colesterol em excesso e terão níveis inadequados da substância, mesmo se não comerem colesterol nenhum. Nesses casos, só os medicamentos podem ajudá-las.

O HDL funciona como uma espécie de “coletor” de LDL, e ajuda a manter um nível saudável de colesterol. O HDL é formado nos músculos, assim quem se exercita mais gera mais HDL. Ter níveis elevados de LDL ou níveis baixos de HDL são fatores de risco para a saúde cardiovascular. Juntos, esses fatores elevam o perigo.

Somente alimentos de origem animal, como carne, ovos e manteiga, contêm colesterol. Alimentos de origem vegetal, inclusive todos os óleos vegetais e margarinas, não têm essa substância. O consumo de fibras, vinho (em quantidades moderadas), nozes e azeite de

nutrientes importantes: carboidratos no pão, proteínas na carne e no queijo, gorduras na maionese, fibras na alface e tomate; também é um prato colorido por causa do ketchup e da mostarda”.

A nutricionista Suellen explica que não é bem assim. “O problema está nas proporções e na quantidade de sódio”, diz Suellen. “Tem gordura demais no hambúrguer, no queijo e na maionese; a quantidade de fibras e vitami-nas é minúscula e os temperos contêm muito sódio”, explica a nutricionista. “Os ingredientes realmente são equilibrados, mas as quantida-

des estão erradas, mesmo sem considerar os refrigerantes e batatas fritas que geralmente acompanham o sanduíche”. Não caia nessa: um lanche assim, delicioso, é para ocasiões especiais.

Esta tabela faz uma média dos valores nu-tricionais publicados por algumas redes de fast-food; é apenas uma referência, citada a título de curiosidade. As porcentagens são em relação à tabela Ingestão Diária Recomendada (IDR) para adultos, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com valores para referência.

Cheese Salada (aprox. 200g)

Quantidade% das necessidades diárias

VALOR CALÓRICO 500kcal 25%CARBOIDRATOS 40g 13%PROTEÍNAS 22g 29%GORDURAS TOTAIS 25g 45%GORDURAS SATS 10g 45%FIBRA ALIMENTAR 2,5g 10%SÓDIO 1000mg 42%

Isotônico é para atletas. Beba com mode-ração

Quem começa a praticar esportes, já pensa que deve começar a tomar bebidas isotônicas, para repor água e sais minerais. Mas para a maioria basta a velha e boa água. Segundo o médico Paulo Rocha, isotônicos foram

Suellen Gondro

oliva podem elevar o HDL. Isso não quer dizer que contenham colesterol do tipo HDL (são alimentos de origem vegetal), e sim que propiciam a sua pro-dução pelo nosso próprio organismo.

É importante observar, en-tretanto, que os azeites e nozes são alimentos gordurosos, altamente caló-ricos, portanto engordam e devem ser consumidos com moderação. Duas colheres

de sopa de óleo de oliva por dia na salada é suficiente para se ter os benefícios desse alimento.

Um Cheese-Salada é uma refeição equili-brada?

Um adolescente pode tentar conseguir uma ida à lanchonete fast-food com uma argu-mentação sólida: “Um cheese salada é uma refeição equilibrada porque contém todos os

Com uma ajudinha da fitoterapiaVários vegetais contêm elementos que ajudam a prevenir e tratar doenças; são as plantas medicinais e os fitoterápicos. Mas apesar de virem da natureza, podem não ser inofensivos. Os fitoterápicos não devem ser usados sem orientação, principalmente porque, dependendo da pessoa, podem causar efeitos adversos. Conforme a nutricionista Thereza Emed, do Hospital VITA Curitiba, existem fitoterápicos que ajudam a reduzir o apetite, controlar a hipertensão e ajudar a digestão. “Um dos mais populares

e consumidos é o chá verde”, diz Thereza. “Ele

é diurético e muito utilizado por pessoas que desejam

emagrecer; entretanto não é indicado para anêmicos e hipertensos, porque dificul-

ta a absorção de ferro e pode alterar a pressão arterial”. O mesmo se aplica às plantas medicinais: o con-

frei, por exemplo, pode ser usado como cicatrizante, mas se ingerido

é tóxico para o fígado.

Muita gente acha que os fitoterápicos, por serem à base de vegetais, são total-

mente inofensivos. Segundo Thereza, é comum que as pessoas façam uma “automedicação” com fitoterápicos, e

escon- dam isso de seus próprios médicos. “Isso não é recomendável, porque o fitoterápico pode diminuir o efeito dos medicamentos que a pessoa está tomando”, diz Thereza. Ela recomenda que, antes de tomar um fitoterápico, a pessoa consulte um nutricionista, e nunca oculte o que está tomando de seu médico.

Thereza Emed

Fitoterápicos populares

Nome Indicações Contra-indicações

Alcachofra Facilitar digestão

Pessoas com obstrução na vesícula

Castanha da índia

Problemas circulatórios, varizes

Uso de anti-coagulantes

Espinheira-Santa Gastrite Gravidez e lactação

Ginseng Fadiga física e mental

Cardíacos, diabéticos, hipertensos e outros

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criados para fazer a reposição de líquidos e sais minerais de quem pratica exercícios físicos aeróbicos prolongados, como triatletas e maratonistas, ou atletas profissionais de esportes de alta intensidade e longa duração, como futebol. Se você é sedentário ou pratica esporte de baixa intensidade, não precisa de isotônicos para se hidratar, água é suficiente.

Composição média de um isotônico (500ml)

Quantidade % das necessida-des diárias

VALOR CALÓRICO 120 Kcal 6%CARBOIDRATOS 35g 11%SÓDIO 225mg 9%CÁLCIO 5mg 0,6%

Outra boa opção (e bem saborosa) é a água de coco, um hidratante natural que tem algu-mas das características dos isotônicos, como a presença de potássio e sódio. Isotônico, consumido por quem não precisa, engorda: essas bebidas têm um grande valor calórico, cerca de 120 Kcal em meio litro do produto.

Frozen Yogurt vai bem com frutas

O Frozen Yogurt, ou, em bom português, iogurte gelado, é uma escapatória para quem gosta de sorvete, mas não quer consumir as calorias extras do próprio. Sim, o frozen yogurt é feito basicamente com leite desnatado fermentado e açúcar, não tem gordura e é rico em proteína e cálcio; já o sorvete industrial leva leite inte-

gral e gordura hidrogenada. Mas como iogurte congelado não consegue ser tão saboroso quanto sorvete, muita gente “tempera” com cal-das, coberturas, amêndoas e amendoins, que acrescentam umas boas calorias ao alimento. Para ter os benefícios do frozen yogurt, segure a tentação de colocar muitos extras. Pedaços de frutas são um acompanhamento gostoso e saudável para essa sobremesa.

Cortando a fome pela raiz

Em termos de obesidade

já somos sérios candidatos ao pódio. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Ci-rurgia Bariátrica e Metabólica, estima-se que em 2009 foram realizadas 30.000 cirurgias bariátricas no País. Com esse número, o Brasil seria o segundo no mundo na quantidade desse tipo de procedimento, atrás apenas

dos EUA, com 300.000 cirurgias bariátricas ao ano.

Eu não como nada e engordo mesmo assim

Tem gente que realmente não sabe como ficou obesa. Come direitinho, frutas, verduras, em quantidades moderadas, e ainda assim engorda. Como isso é possível? Segundo o gastroenterologista Alcides Branco Filho, é co-mum a pessoa “beliscar” doces e salgadinhos compulsivamente, e não perceber.

Mitos da Alimentação

Segundo a nutricionista Suellen Gondro, muita gente acredita em mitos sobre alimentação. Seguem algumas dúvidas mais comuns de seus clientes:

Não se deve comer carboidratos à noite, porque isso engorda?Carboidratos engordam, sim, em qualquer horário, mas fazem parte da

nossa dieta; é preciso consumi-los em quantidades adequadas.

Não jantar ajuda a emagrecer?A absorção de alimentos não muda durante o sono; além disso, pular refeições prejudica o equilíbrio nutricional.

Comer produto diet e light emagrece? Pode-se comer produtos diet e light à vontade?Depende. São produtos com menor valor calórico, mas não são remédios contra a obesidade; consumidos em grandes quantidades, trazem tantas calorias quanto os convencionais.

Posso aproveitar a dieta que fizeram para meu amigo / amiga?Indicações nutricionais são personalizadas e específicas; não adianta copiar. Vá ao nutricionista e faça a sua.

Porção de 100g de iogurte gelado0g de gordura4g de proteínas

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Túnel do TempoTúnel do Tempo

Várias práticas da antiga Medicina foram abandonadas, por mostrarem-se, na melhor das hipóteses, inócuas, isto é, sem efeito algum, ou francamente prejudiciais para o paciente. Conheça alguns dos “tratamentos” de que você escapou:

Terapia de choque

Sangrias - A sangria, retirada de uma quan-tidade considerável de sangue do paciente, foi o tratamento mais usado pela Medicina até o final do século XIX, ou seja, por quase 2 mil anos. Supunha-se que a sangria poderia equilibrar os “humores corporais” e assim res-tabelecer a saúde. A prática foi abandonada por ser absolutamente inútil e prejudicial para o paciente, exceto em casos muito específicos. Pode-se supor que em alguns casos aliviasse a hipertensão, mas como esta não poderia ser diagnosticada na época, o benefício aconteceria por puro acaso. (1)

Pastilhas de cocaína - O anúncio, de 1885, indica pastilhas de cocaína para tratar dor de dente em crianças. Até 1914, produtos à base de cocaína eram vendidos no balcão das farmácias americanas. Muitas outras drogas, agora proibidas por lei, inclusive ópio, eram legalizadas na época. (2)

Enemas - O tratamento de pacientes com enemas (introdução de água ou líquido higienizador no reto) já é relatado no antigo Egito. Hoje, os enemas são utilizados antes de determinados tipos de cirurgia, para lavar o

intestino grosso como medida de higiene ou para introdução de medicamentos ou sais minerais no organismo. No passado, os enemas eram indicados para todo tipo de queixas, inclusive leves, como indigestão ou dor de cabeça.

Besouros esmagados - Hipócrates já des-crevia o uso medicinal dos besouros do tipo cantárida como medicamento. Esmagados, eram muito usados na antiguidade como vesicatórios, para provocar o aparecimento de bolhas, e também como diurético, afrodisíaco e abortivo. O princípio ativo é a cantaridina, que pode ser utilizada para remover verrugas.

Vapor de mercúrio - Antes da descoberta dos antibióticos, a sífilis tinha um tratamento drástico: vapor de mercúrio. Outros “proce-dimentos” eram unguento de mercúrio, ou injeções intramusculares do metal. Hoje se sabe que a intoxicação crônica por mercúrio causa problemas neurológicos e afeta o de-senvolvimento do embrião / feto. (3)

Sanguessugas - Boa parte da antiga Medi-cina baseava-se na ideia de que era preciso extrair os “maus fluidos” do paciente, e uma das formas mais populares de fazê-lo era utili-zando sanguessugas. Trata-se de um anelídeo, com uma ventosa em volta da boca que se alimenta do sangue de outros animais. Em meados do século XVII, a demanda por sanguessugas na Europa era tão grande que um comerciante alemão despachava mais de 30 milhões de sanguessugas por ano. Hipócrates, o pai da Medicina, já descrevia o uso de sanguessugas na Grécia antiga. Há quem defenda seu uso ainda hoje.

Extração de amídalas - Um procedimento não tão remo-to é a extração das amídalas. Na década de 70, uma sim-ples amidalite já era motivo suficiente para a cirurgia. Pais e médicos acreditavam que a extração das amídalas evitaria as dores de garganta frequentes. Mas o tempo

mostrou que o procedimento de pouco adian-tava, por isso caiu em desuso. Ainda pode-se recorrer à extração, caso o paciente tenha sete ou mais episódios de amidalite em um ano, ou em alguns casos de apneia do sono.

Infecção focal - Na primeira metade do século XX, era comum que o diagnóstico de anemias e reumatismos se resumisse à busca do “foco da infecção”. Os médicos investigavam o paciente em busca desse foco, que seria o causador do quadro, para localizá-lo e removê-lo. Acontecia de, real-mente, haver uma infecção; mas a fixação na teoria da “infecção focal” fez com que muitos dentes, amídalas, trompas e apêndi-ces fossem inutilmente removidos.

Cigarros contra asma - Até o final do século XIX, havia anúncios que propalavam as propriedades medicinais do tabaco e indicavam cigarros para combater asma, bron-quite, febre alérgica, irritação dos brônquios, etc. No século XX, a publicidade focou na “segurança” dos cigarros, no efeito calmante e até coloca-vam crianças incentivando os pais a fumarem. (4)

Fontes: Wikipedia; Brasiliana Digi-tal (http://www.brasiliana.usp.br/); Joffre M de Rezende, “Á Sombra do Plátano - Crônicas de História da Medicina”, Editora Unifesp; National Museum Wales (http://www.museumwales.ac.uk/); Ri-chard Gordon, “A assustadora história do sexo”, Ediouro; Stan-ford School of Medicine.4

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Dicas de sites e tecnologia

O Planeta FacebookCom mais de 500 milhões de usuários ativos, a rede social Facebook (www.facebook.com ) já ultrapassou Brasil e Estados Unidos em número de “habitan-tes” espalhados pelo mundo todo. Por menos que você goste de redes sociais, é preciso admitir que um serviço com esse número monstruoso de pessoas tem certa importância. No Brasil, o Orkut (www.orkut.com ), rede social do Google, continua sendo mais popular, com aproximadamente 43 milhões de usuários, contra cerca de 10 milhões do Facebook. Mas esse quadro tende a mudar, porque este último teve uma enorme onda de adesões em 2010. O acesso ao serviço pelo celular, cada vez

mais simples e barato, também deve expandir ainda mais seu público.

O que vem a ser uma rede social? É mais fácil usar que explicar. A grosso modo se trata de um sistema baseado na Internet para troca de mensagens. Cada usuário seleciona outros para fazerem parte de seu grupo de amigos, e com esse grupo ele troca mensagens, fotos, links e comentários sobre esse material. Facebook e Orkut, os mais populares no Brasil, compartilham dessas características, tornando a diferença entre eles sutil: o Orkut seria mais focado nas pessoas; o Facebook, nas novidades que as pessoas publicam.

O serviço está longe de ser unanimidade, e pode parecer chato e até incompreensível à primeira vista. De fato, tudo que você encontrará será uma lista de coisas que os amigos postaram, comentários sobre essas postagens, jogos bobinhos (mas viciantes), convites para participar de brincadeiras. E enquanto sua rede de amigos é pequena, o Facebook é mais árido ainda. Depois que a rede cresce, e que se cria o hábito de ler e participar das discussões, o Facebook pode se tornar um verdadeiro vício: muita gente se sente completamente dependente da rede para manter-se conectada a amigos e familiares, e passa horas diárias acessando-o.

Tudo isso é grátis, ou quase. Então como é que o serviço ganha dinheiro? O produto do Facebook somos nós, usu-ários. Cada um de nós está dizendo espontaneamente do que gosta; um mero comentário sobre um filme ou livro dá informações sobre quais são os nossos interesses e isso se torna imediatamente publicidade que é apresentada enquanto usamos o sistema.

Criando seu perfilA inscrição, gratuita, começa pelo preenchimento do seu perfil. Existe uma quantidade mínima de dados que você precisa disponibilizar; mas se não quiser colocar todos os detalhes da sua vida, não precisa. Colocando seu nome verdadeiro e uma foto fica muito mais fácil ser localizado.

JogosExistem diversos jogos gratuitos no Facebook, e a maioria pode ser jogada por milhares de usuários. Alguns jogos são de ação, e podem ser jogados por alguns minutos; mas a maioria tem um perfil mais “ad-ministrativo” e o jogador é incentivado a acessar o jogo algumas vezes por dia, durante semanas, até enjoar.

TestesComo os jogos, os testes incentivam a interação entre os usuários e visitas constantes ao site. Por exemplo: para saber como seus amigos estão respondendo à pergunta “O que Fulano levaria para uma ilha deserta?”, Fulano tem que responder várias perguntas desse tipo sobre outras pessoas.

Mural (Wall)Todo mundo tem um mural e os amigos podem escrever recados nele, ou deixar “presentes”, que aparecem como ícones. Você pode responder publicando algo no mural de quem deixou recado.

Publicando postsAssim que você entra, pode publicar textos, fotos e links sobre qualquer coisa que lhe interessa. Tudo que é publicado é considerado um “post”. Seus amigos veem automaticamente o que você publicou e podem fazer comentários, ou sinalizar que gostaram (like).

Recursos de multimídiaNo Facebook é muito fácil mostrar vídeos e músicas, se eles já estiverem na Internet. Por exemplo, se você achou um vídeo interessante no Youtube, utilize o botão “share” (compartilhar) do próprio Youtube para que esse vídeo apareça como um post, juntamente com um comentário seu. As pessoas podem ver o vídeo dentro do próprio Facebook.

Buscando outros usuáriosQuando você se inscreve, ainda não tem “amigos”. Então você pesquisa pelos nomes das pessoas e as convida para entrar na sua rede. Conforme a sua rede aumenta, o Facebook automaticamente sugere que você convide amigos de amigos para a sua rede. Por exemplo: fulano é amigo de dez pessoas que estão na sua rede, então é provável que você o conheça.

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Em RedeEm Rede

É maravilhoso se sentir especial onde você já recebe um tratamento diferenciado. Para dar uma atenção extra e também facilitar os trâmites de internação, o Hospital VITA Volta Redonda criou o Cartão Cliente Especial, com informações básicas do paciente.

O Cartão Cliente Especial traz nome, data de nascimento, número de prontuário e tipo de con-vênio do paciente, o que torna mais breve todo o processo de entrada. “É uma atenção extra que facilita a burocracia e diminui a permanência da pessoa na espera para internação”, explica Marluce Lamon, chefe do Serviço de Internação e Recepção do Hospital VITA Volta Redonda.

Um cartão pra chamar de seuHospital VITA Volta Redonda cria Cartão Cliente Especial para facilitar processo de internação e retribuir o carinho de seus pacientes

Segundo Marluce, os pacientes que já receberam o cartão ficaram muito satisfeitos com o serviço: “É como uma retribuição que damos a eles”, diz Marluce. “Esse cartão simboliza o quanto as pessoas que atendemos são especiais para nós”. Assim como o paciente honrou o Hospital VITA Volta Redonda com a sua escolha, o Hospital

retribui tratando-o com essa distinção.

Cerca de 800 pacientes já receberam o Cartão Cliente Especial, e a sua distribuição tem sido um momento bastante especial no cotidiano do Hos-pital VITA Volta Redonda: “Você percebe como as pessoas ficam satisfeitas com isso”, diz Marluce.

O Hospital VITA Curitiba, hoje um dos mais impor-tantes do País, este ano completa quinze anos de atividade, com milhares de atendimentos mensais. Foi o primeiro Hospital do Grupo VITA e nele foram determinados os padrões de qualidade de aten-dimento e gestão que hoje caracterizam todas as unidades da Rede. Motivo de orgulho para todos que acompanharam sua história, o Hospital VITA Curitiba continua evoluindo e crescendo, para melhor atender não só os moradores da capital paranaense, como de todo o Brasil.

Hospital VITA Curitiba completa quinze anos cada vez melhor

Rosana Cruz, chefe de hotelaria, era secretária da Diretoria na época. “Antes da inauguração, era tanta lama que eu precisava vir com um sapato e trazer outro na bolsa”, conta Rosana. A sala dela e do superintendente ficavam onde é hoje o pronto-socorro, tudo era provisório. Mas ficou pronto a tem-po de fazer a inauguração, em 22 de março de 1996, e o início oficial de atividades aconteceu um mês

depois, em 22 de abril. “Foi muito gratificante não só ver a construção, como acompanhar a evolução ao longo desses 15 anos”, comenta Rosana. “É como se fossemos realmente parte do Hospital”.

“Assumimos as obras em maio de 1995, com compromisso de concluí-las em nove meses, um prazo realmente curto para a reforma completa de um hospital”, conta Paulo Oliveira, superintendente corporativo de Infra-Estrutura do Grupo VITA. Hoje trabalha na sede do Grupo, em São Paulo. Segun-

do ele, para piorar as coisas, foi um ano em que choveu muito acima da média em Curiti-ba, o que complicou os trabalhos: “Na véspera da inauguração ainda estávamos trabalhando muito, corrigindo problemas, deixando a casa em ordem, mas felizmente tudo deu certo”, diz Oliveira. Em alguns momentos, mais de 1.000 funcionários trabalhavam simultaneamente nas obras de reforma do Hospital.

“Vocês sabiam que o primeiro nome do Hos-pital VITA Curitiba era Hospital Santa Marga-rida?”, pergunta Edson Santos, presidente do Grupo VITA. Durante as obras e no início da operação, Santos morou em Curitiba, e foi o primeiro Superintendente Geral do Hospital. Ele lembra de detalhes curiosos, como um lago que existia no fundo das alas de apar-tamentos, com mais de 100 aves; que foi necessário remover dois cavalos e dois pôneis para uma fazenda; e outras histórias, que Santos vai contar na seção Túnel do Tempo da próxima edição da revista VITAL.

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Em RedeEm RedeAcima de tudo, os filhosTodos estão com saudades da Luciana Delgado, que está de licença maternidade para ter seu segundo menino

Com um belo café da ma-nhã, os colegas se despe-diram de Luciana Delgado, secretária da Superinten-dência do Hospital VITA Volta Redonda, que passará uma temporada afastada do Hospital para ter seu segundo filho, o Bruno. O menino nasceu dia 28 de fevereiro. Luciana é uma pessoa muito estimada no Hospital, por sua alegria, energia e disposição em ajudar os outros.

Legítima volta-redondense, Luciana está muito ligada à cidade, que viu crescer e se desenvolver. Ela estudou informática e trabalhou na UniFOA durante dez anos, antes de ser contratada pelo Hospital VITA Volta Redonda. Como secretária da Superintendência do Hospital, Luciana tem

de fazer dez (ou até doze) coisas ao mesmo tempo. “Uma secretária deve ter dis-crição, conhecer a empresa e ser organizada”, recomen-da. Segundo os colegas, além de tudo isso, Luciana é muito proativa e busca resolver os problemas antes que eles aconteçam.

Quando não está traba-lhando, Luciana prefere curtir a família, viajar com o marido Giovanni e o filho Vítor, e pegar uma praia em Angra ou Trindade. “Trindade é maravilhosa, as

praias são lindas, a água limpíssima, a paisagem é paradisíaca, eu recomendo”, diz Luciana.

Mania? Organização. Luciana não pode ver nada desarrumado na sua mesa, e quando

entra em um ambiente, nota imediatamente se alguma coisa mudou de lugar. “Quando vou ao supermercado, tenho de me segurar para não ficar arrumando as prateleiras”, brinca Luciana. Ela também tem uma memória prodigiosa para números: “se vejo um telefone uma vez, já guardo o número”.

Para Luciana, o projeto mais importante no momento é curtir a maternidade, criar seus dois filhos, prepará-los para a vida. “Adoro ser mãe, é uma sensação fantástica e única”, declara; “e não existe nada mais maravilhoso do que ouvir o meu filho dizer ‘mamãe, eu te amo’”. Profissionalmente, Luciana se sente realizada com seu trabalho no Hospital ViTA Volta Redonda: “Gosto muito de estar aqui, é uma coisa que realmente me satisfaz, porque faço parte desta instituição que é dedicada a cuidar de vidas, e me sinto participando disso”.

PerfilLuciana DelgadoPrato preferido: filé de frango à milanesa (que a mãe dela faz)Signo: Aquário (o mesmo do marido e dos filhos)Roupa: Vestidos (deixam a mulher mais feminina)

Pronto-socorro só para os pequenosHospital VITA Curitiba separou os espaços de atendimento de adultos e crianças, o que eleva a qualidade de assistência para ambos

Luciana Delgado

Para aperfeiçoar ainda mais o seu já conheci-do serviço de Pediatria, o Hospital VITA Curitiba oferece, desde janeiro deste ano, um pronto-socorro pediátrico totalmente independente do pronto-socorro para adultos. A separação começa no acesso ao pronto-socorro, o que faz com que a criança seja atendida desde o início por profissionais especializados em Pediatria. O novo pronto-socorro pediátrico está decorado com temas infantis, tem TV e brinquedos, o que torna a situação menos estressante para as crianças.

“É uma diferenciação muito importante, que reduz muito as complicações”, diz o médico Marcelo Ribas, cirurgião pediátrico do Hospital. Ele explica que o Hospital já dispunha há vários anos de um atendimento pediátrico para emergências, e agora foi possível fazer uma separação física dos dois serviços, o que beneficia crianças e adultos. “Quando se tem um espaço e uma enfermagem preparados para Pediatria, a qualidade do atendimento melhora muito, e os pais percebem claramente essa dedicação”, diz Ribas.

O pediatra Jackson Prochmann, que foi um dos criadores do serviço de Pediatria do Hospital VITA Curitiba há 14 anos, considera que foi um grande passo para o desenvolvimento do atendimento pe-diátrico na cidade. “Temos uma estrutura dedicada e médicos treinados, todos com pelo menos dez anos de experiência”, diz Prochmann. O serviço conta hoje com 20 pe-diatras e faz cerca de 3.000 atendimentos por mês.

Os pais podem con-tar com o serviço de pronto-socorro pedi-átrico para qualquer situação. “Muitas vezes a mãe fica em dúvida, porque o bebê está chorando e ela não tem como saber se é grave ou não”, diz Prochmann. “Então ela

pode trazer seu filho, que nós avaliamos rapidamente para saber a gravidade do problema”. Os atendimentos vão desde um pequeno corte, uma tosse, uma dor de barriga até quadros mais graves. Além do pronto-socorro

especializado, o Hospital VITA Curitiba tem uma UTI pediátrica com 10 leitos e está loca-lizado em um ponto de fácil acesso a partir de qualquer lugar da cidade.

Jackson Prochmann

Marcelo Ribas

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