Ç dqr volume 2 - home - conquista · 2020. 5. 12. · frans krajcberg: um mestre das cores...
TRANSCRIPT
capí
tulo
Arte na natureza: linguagens artísticas e seus recursos2
ESCHER, Maurits C. Pássaro, peixe (n. 34). 1941. 1 nanquim, aquarela, lápis e tinta dourada.
Todas as linguagens artísticas têm elementos estru-
turantes, utilizados pelos artistas para transmitir, além de
suas ideias, sentimentos e sensações. Vamos relembrar?
Nas artes visuais, chamamos de elementos formais o
ponto, a linha, a forma (quadrado, retângulo, etc.), a textu-
ra, a figura (homem, animal, planta, etc.) e a cor.
Os elementos mais comuns na música são o ritmo, a
melodia, a harmonia, a altura, a intensidade e o timbre.
No teatro, há os elementos que constituem essa lingua-
gem coletiva: direção, atuação, maquiagem, figurino,
cenografia, iluminação, sonoplastia, entre outros.
o que vocêvai conhecer
Conceitos sobre
elementos estruturantes das linguagens artísticas
Arte digital
Espaços e representação
Danças brasileiras e artes integradas
©Maurits Cornelis Escher
2
Arte
Podemos citar o movimento do corpo, a percepção do tempo (ritmo, duração, intensida-
de, contraste, etc.) e a exploração do espaço (direção, plano, nível, extensão, entre outros)
como elementos fundamentais na dança.
Observe a imagem da página anterior e sua referência e converse sobre ela com seus
colegas. Depois, responda: Quais figuras estão representadas? De que forma? Quais são as
cores utilizadas pelo artista?
Técnicas e elementos estruturantes das linguagens artísticas
Você vai conhecer alguns dos elementos que estruturam as linguagens artísticas, algu-
mas técnicas utilizadas pelos artistas, assim como certos gêneros.
técnicas. Os pintores do movimento
impressionista, por exemplo, utilizavam pinceladas rápidas e cores sobrepostas e puras, que
provocavam uma impressão no espectador, ou seja, uma sensação.
No jazz, é quase imprescindível o uso da técnica de improvi-
sação, que consiste, de forma geral, em criar frases musicais es-
pontâneas sobre uma dada melodia (sequência coerente de notas
musicais) ou harmonia (sequência encadeada de acordes).
No teatro e na dança, a improvisação também é uma técnica bastante empregada, prin-
cipalmente nos gêneros criados a partir do início do século XX.
Utilizando os elementos estruturantes das linguagens artísticas, os artistas desenvol-
vem obras que são, comumente, agregadas em diversos gêneros. Seguem alguns exemplos:
Música – popular (rock funk, etc.), cultura popular, religiosa (gospel, canto gregoriano,
etc.), erudita.
Artes visuais – natureza-morta, paisagem, retrato, arte abstrata.
Teatro – tragédia, comédia, drama.
Dança – clássica, étnica, da cultura popular, de salão, teatral.
Conhecer conceitos sobre elementos estruturantes das linguagens artísticas.
Reconhecer aspectos identificadores do Dadaísmo e Surrealismo.
Apreciar obras de arte digital e criar vinhetas televisivas.
Compreender espaços e representação.
Conhecer danças brasileiras.
objetivos do capítulo
técnicas: procedimentos (ou conjunto de procedimentos)
adotados para se atingir um determinado objetivo.
3
atividades
1 Observe esta imagem e, depois, responda às questões propostas.
KLEIN, Yves. Salto para o vazio. 1960. 1 montagem fotográfica, p&b. Coleção particular. Fotografia de Harry Shunk.
Você acha que o pintor se lan-
çou sobre um chão duro? Claro
que não! Ele saltou sobre uma
lona segurada por vários homens,
que foi retirada em um processo
chamado fotomontagem.
fotomontagem: é a associação de duas ou mais imagens, ou fragmentos de imagens, com o propósito de gerar uma nova imagem.
2 Aprecie um trecho da letra da canção abaixo, composta por Caetano Veloso. Depois, converse com a turma sobre o tema que ela apresenta.
Canto do povo de um lugar
Todo dia o sol levanta E a gente canta ao sol de todo dia
VELOSO, Caetano. Canto do povo de um lugar. In:______. Joia. Rio de Janeiro: Polygram, 1975. 1 LP, analógico, estéreo. Lado A, faixa 6.
a) Em uma época em que não havia aplicativos nem softwares de edição de imagens, como você imagina que o artista realizou essa montagem?
b) Em sua opinião, o que difere uma fotografia comum de um objeto de arte?
Agora inspire-se na letra da canção e crie, em uma folha separada, um desenho utilizando formas, figuras ou linhas.
©A
DA
GP
Pa
ris/
Alb
um
/Alb
um
/Fo
toa
ren
a
4
GALERIA
Arte
Observe as obras a seguir.
Na primeira, Caravaggio retrata de maneira realista o gênero natureza-morta.
Na segunda, o mesmo gênero é apresentado, mas a natureza-morta de Henri Matisse
tem formas, cores e composição exploradas por um estilo que é próprio do artista.
CARAVAGGIO, Michelangelo. Cesto de Frutas. [entre 1595 e 1596]. 1 óleo sobre tela, color., 46 cm × 64,5 cm. Biblioteca Ambrosiana, Milão, Itália.
MATISSE, Henri. Natureza-morta com vaso de estanho e estatueta rosa. 1910. 1 óleo sobre tela, color., 90 cm × 117 cm. Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia.
©B
ibli
ote
ca A
mb
rosi
an
a, M
ilã
o, I
táli
a
Natureza-morta
Natureza-morta é um gênero das artes visuais em que são representados seres ou obje-
tos inanimados, como frutas, flores, garrafas e cadeiras, entre outros.
[As] cenas eram criadas com objetos que estivessem à mão, de fácil acesso, para servirem como exercícios de pintura. Com o tempo, tornaram-se muito populares e continuam a existir até hoje, na arte contemporânea.
CANTON, Katia. Pintura aventura. São Paulo: DCL, 2006. p. 36.
©A
lbu
m/a
kg
-im
ag
es/
Alb
um
/ F
oto
are
na
5
Desenho de observação
A técnica do desenho de observação possibilita a reprodução de um objeto mantendo
sua proporção. Para fazer isso, o desenhista deve apoiar seu dedo polegar na lateral de um
lápis, alinhando o olhar com o lápis e o objeto, e deixando tudo em seu campo de visão.
O braço do desenhista deve estar totalmente esticado para medir tanto a altura quanto
a largura do objeto. Dessa forma, o artista consegue saber as dimensões do objeto pelo ta-
manho que mediu no lápis e marcou no papel. As medidas podem ser aumentadas no papel,
desde que ele aumente a largura e a altura, não alterando, assim, a proporção.
artes em festaAs atividades de criação artística que você já realizou neste bimestre podem ser leva-
das para o evento comunitário Artes em Festa, que vai acontecer no fim do ano escolar.
Como estão os preparativos? Vocês já combinaram com a direção da escola uma data
para a realização desse evento, que vai envolver todas as turmas dos Anos Finais Ensino
Fundamental? Vocês podem assumir um papel fundamental na organização junto com as
turmas dos outros anos.
Lembrem-se de organizar os trabalhos realizados em sala de aula que poderão ser
apresentados no evento. Um bom planejamento é essencial! Para entender melhor como
isso pode ser feito, responda às perguntas a seguir.
Qual o espaço mais adequado para guardar as obras produzidas, de forma que elas
fiquem em boas condições para exposição?
Como vocês vão capturar as cenas, danças e músicas criadas nas aulas? Vão utilizar
aparelhos celulares, gravadores, câmeras de vídeo, máquinas fotográficas?
Como vão organizar os arquivos digitais com esses registros? No computador, em
uma pasta que possa ser acessada de tempos em tempos para incluir as novidades?
A produção desse evento começa com a criação da memória dos trabalhos desenvol-
vidos em sala de aula. Fiquem atentos e organizem-se para levar uma experiência rica e
completa para a comunidade escolar, do tamanho das experiências artísticas vividas pela
turma ao longo do ano letivo.
Observe o esquema de
um desenho de observação.
Ed
ua
rdo
Bo
rge
s. 2
01
9. D
igit
al.
6
Arte
1 Crie uma composição com objetos de sua escolha. Com base nela, desenhe uma natureza-morta usando apenas lápis grafite e borracha. Crie outras versões do seu trabalho em folhas separadas.
atividades
2 Utilizando a técnica do desenho de observação, refaça a composição de natureza-morta realizada na atividade anterior, mas agora complemente sua composição explorando o uso da cor. Para isso, utilize também folhas avulsas.
7
O artista gaúcho Iberê Camargo abusava das tintas criando obras densas, pastosas, quase táteis.
CAMARGO, Iberê. Signo branco I. 1976. 1 óleo sobre tela, 99,5 cm × 172,3 cm. Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre. Coleção Maria Coussirat Camargo.
Textura
A textura é o aspecto de uma superfície,
que pode ser lisa, áspera, rugosa, macia, etc.
Muitas vezes, podemos saber como é uma
textura mesmo sem tocá-la, apenas obser-
vando seu aspecto visual. A textura, portanto,
pode ser visual ou tátil.
As texturas são encontradas em super-
fícies tridimensionais. Pode ser um alto-
-relevo em uma parede ou peça artesanal
(textura tátil); ou uma forma de traçado em
um desenho ou uma obra arquitetônica que
compõe uma trama (textura visual).
Nas artes visuais ou na arquitetura, a
textura é usada para criar efeitos e provo-
car sensações. Observe as imagens a seguir.
As formas arquitetônicas do Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, interagem com a luz do dia, criando sombras e produzindo, assim, texturas visuais.
Os padrões gráficos feitos em alto ou baixo-relevo são características da cerâmica marajoara, produzida pelos indígenas brasileiros da Ilha de Marajó.
©S
hu
tte
rsto
ck/R
.M. N
un
es
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/
Te
mp
o C
om
po
sto
©S
hu
tte
rsto
ck/A
lf R
ibe
iro
8
Arte
KLIMT, Gustav. O beijo. [ entre 1907 e 1908]. 1 óleo sobre tela, color., 180 cm × 180 cm. Galeria Belvedere da Áustria, Viena.
Textura gráfica
A textura gráfica é produzida por meio de elementos como a linha e o ponto. Geralmen-
te, tem a forma de desenhos geométricos e grafismos. Por esse motivo, também é chamada
de textura geométrica.
Essa técnica é muito usada na elaboração de imagens abstratas, podendo apresentar,
por exemplo, repetição de temas ou cores. Observe como os artistas Gustav Klimt e Roy
Lichtenstein apropriaram-se da textura para expressar sua arte.
©N
eu
e G
ale
rie
, No
va
Io
rqu
e, E
sta
do
s U
nid
os
9
LICHTENSTEIN, Roy. Interior com cacto. 1978. 1 acrílico e óleo sobre tela, color., 182,9 cm × 152,4 cm. Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen, Alemanha.
atividades
Caminhe pelos espaços da escola observando a paisagem. Em uma folha à parte, desenhe algumas texturas utilizando a técnica de decalque, ou seja, a transferência, por compressão ou cópia, de uma imagem para o papel. Anote nos papéis utilizados para o decalque quais foram as superfícies escolhidas, se foram superfícies da natureza ou da paisagem construída.
Converse com seus colegas sobre a atividade de exploração do espaço da escola. Qual foi a textura que mais chamou sua atenção e por quê? Quais foram as dificuldades encontradas para fazer o decalque?
Por fim, inspirado nas obras de Klimt e Lichtenstein, utilize folhas avulsas e faça um desenho incor-
porando algumas das texturas pesquisadas na escola.
©a
kg
-im
ag
es/
Ne
wsc
om
/Glo
w I
ma
ge
s
10
Frans Krajcberg: um mestre das cores naturais, pigmentos e texturas
arte brasileira
Frans Krajcberg (1921-2017) foi pintor, escultor,
gravador e fotógrafo polonês naturalizado brasilei-
ro. Antes de adotar o Brasil como sua pátria, estu-
dou engenharia e artes em Leningrado e Stuttgart.
Migrou para o nosso país em 1948 para reconstruir
sua vida após perder toda a família em um campo de
concentração.
Sua produção artística no Brasil foi influenciada
pelo Cubismo e pelo Expressionismo. Ainda em São
sua primeira exposição individual no Museu de Arte
Moderna, em 1952.
De 1958 a 1964, viveu entre Paris e Ibiza. Ao retor-
nar ao Brasil, iniciou em Minas Gerais uma produção de
gravuras em relevo e esculturas pintadas. Utilizou pe-
dras, árvores, raízes e diferentes materiais de origem
mineral e vegetal. De 1973 a 2017, ano de sua morte, o
artista manteve um ateliê permanente em Nova Viço-
sa, litoral sul da Bahia.
“Vocês não sabem o que está acontecendo na Amazônia. É um massacre. É uma floresta única no planeta, e está sendo destruída. Precisamos interromper esse ciclo.”
RUBIN, Nani. O grito de Frans Krajcberg em prol do planeta. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/o-grito-de-frans-krajcberg-em-prol-do-planeta-17694841>. Acesso em: 21 maio 2019.
Frans Krajcberg em seu ateliê em 2002
©R
ap
ha
el
GA
ILL
AR
DE
/Ga
mm
a-R
ap
ho
via
Ge
tty
Im
ag
es
©H
ub
ert
Fa
nth
om
me
/Pa
ris
Ma
tch
via
Ge
tty
Im
ag
es
Krajcberg usou a natureza em estado puro como matéria para a sua criação artística.
KRAJCBERG, Frans. Conjunto de esculturas. 1980. 1 pigmento natural sobre caules de palmeiras.
11
Krajcberg produziu boa parte de suas
obras com árvores atingidas por algum crime
ecológico, por parasitas ou pela própria nature-
za. Troncos e raízes retorcidos e carbonizados
-
-
turais típicas das florestas brasileiras.
Nelas, o artista procurou demonstrar como
a beleza da natureza persiste, mesmo em meio
à destruição ambiental causada pelo homem.
Seu intuito foi denunciar essa devastação e
promover nas pessoas a consciência da neces-
sidade urgente de proteger o planeta.
atividades
Recolha folhas secas, gravetos e sementes de plantas que estiverem no chão da escola, de ruas ou jar-dins. Pinte o fundo de uma folha de papel com a cor que desejar e organize os elementos da natureza sobre ela. Depois, fotografe sua composição e cole o resultado da sua obra abaixo.
Escultura feita de troncos de árvores e pigmentos em exposição no parque de Bagatelle na França.KRAJCBERG, Frans. Reprodução fotográfica.
©H
ub
ert
Fa
nth
om
me
/Pa
ris
Ma
tch
via
Ge
tty
Im
ag
es
12
Arte
Ritmo
O ritmo está em toda parte: na música, na respiração, na poesia, nas batidas do coração,
até mesmo na natureza (movimento das marés, alternância entre dia e noite, mudança das
estações ou medida do tempo).
É possível descrever um ritmo usando elementos (pontos, linhas, planos, cores, figuras,
etc.) em sequência, repetidos ou alternados. O ritmo dá sensação de movimento e pode se
apresentar de diversas maneiras. Os exemplos a seguir mostram algumas possibilidades.
Natureza
Cena de teatro Composição
Escultura
©Shutterstock/Mircea Costina
©Shutterstock/Mironova Iuliia©Shutterstock/Puscau Daniel
©Shutterstock/Vereshchagin Dmitry
13
Agora, crie diferentes ritmos visuais desenhando sequências de linhas e/ou formas nos es-
paços a seguir. Você também pode estabelecer um som diferente para cada forma e, se quiser,
pode incluir pausas em sua composição. Faça isso deixando espaço entre as formas desenhadas.
atividades
Observe as formas e o modo como se repetem nas diferentes sequências.
Repetição do mesmo elemento Alternância e repetição de elementos diferentesMovimento
14
Arte
Tempo (velocidade)
O tempo é a velocidade das batidas. Se acompanharmos uma
música com palmas, elas serão mais rápidas ou mais lentas confor-
me o andamento.
Reúnam-se em grupos para criar ritmos diversos. Para isso, cortem pedaços de papel
amarelo, vermelho e cinza, criando fichas. Estabeleçam um som para as fichas vermelhas e
outro para as amarelas. Criem sequências sonoras usando essas fichas. Depois, juntem a elas
as fichas da cor cinza, que representam o silêncio. Usem o modelo abaixo como referência.
Em seguida, reproduzam os sons escolhidos para cada cor na ordem das sequências criadas,
formando ritmos diversos. Por fim, definam uma sequência para o grupo.
No espaço de registro, pinte retângulos com as cores das fichas para registrar a sequência
escolhida pelo grupo. Para esta composição, vocês devem explorar sons que possam ser exe-
cutados com o corpo, como palmas, batidas de pé no chão e até a própria voz.
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TAQUE TAQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
TIQUE
Ritmo na música
O ritmo determina os intervalos de som e de silêncio. Assim como a melodia e a harmo-
nia, é um dos elementos básicos da música.
O mais importante no ritmo é o pulso, ou a batida. Quando alguém bate palmas para
acompanhar uma canção, está seguindo a batida. Instrumentos de percussão, como bateria
ou pandeiro, ajudam a marcar o ritmo.
andamento: define a velocidade de uma música, que pode ser lenta, média ou rápida.
15
Compasso
O compasso é a unidade de medida utilizada na música que agrupa os tempos em partes
iguais: 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3, 4 / 1, 2, 3, 4...
Para identificar o compasso de uma música, experimente acompanhá-la conforme as indica-
ções a seguir.
12
12
12
12
Binário: compasso de
dois tempos em que
o primeiro é forte, e o
segundo é fraco. Comum
na marchinha e no
samba (Linda morena, de Vai com
jeito, de Braguinha).
123
123
123
123
Ternário: compasso de três tempos em que o primeiro é forte, e o segundo e o terceiro, fracos. Comum na valsa (Valsa da despedida, de
Fascinação, de Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, com versão de Armando Louzada).
1234
1234
1234
1234 Quaternário: compasso
de quatro tempos em que o primeiro é forte, o segundo, fraco, o terceiro tem intensidade
média, e o quarto é
rock,
na balada, na música sertaneja, etc.
atividades
Utilizando as fichas amarelas, vermelhas e cinzas que vocês produziram, estabeleçam novamente sons
diferentes para cada cor. Agora, a combinação das fichas deverá formar um ritmo binário, ternário ou quaternário (12, 123, 1234) para acompanhar uma melodia que vocês vão escolher. Depois, é só execu-tar o ritmo de acordo com a sequência das fichas. Para uma execução uníssona, ensaie bastante com seu
grupo e apresentem à turma.
Ilustrações: Eduardo Borges. 2019. Digital.
16
Arte
Ritmo na imagem
Há ritmo em uma imagem quan-
do existe uma ordem, uma sequência.
Repetição e alternância
Observe a sequência formada nas ima-
gens ao lado. Quando a mesma forma se
repete constantemente, dizemos que é um
ritmo de repetição. Se duas ou mais formas
se alternam, temos um ritmo de alternância.
Stonehenge, monumento de pedra pré-histórico, Inglaterra
WOOD, Grant. Fall Plowing. 1931. 1 óleo sobre tela, color., 17 cm × 20 cm. Figge Art
Museum, Davenport, Estados Unidos.
©S
hu
tte
rsto
ck/B
ria
n C
. We
ed
©A
rte
pic
s/A
lam
y/F
oto
are
na
Ed
ua
rdo
Bo
rge
s. 2
01
9. D
igit
al.
17
atividades
1 Observe as duas imagens e identifique os ritmos que elas apresentam: de repetição ou de alternância.
2 Agora, analise o ambiente onde você está. Com base no que foi observado, elabore uma imagem com ritmo de repetição e outra com ritmo de alternância.
©Shutterstock/Christian Mueller ©Shutterstock/Pablo Sarompas
18
Arte
AMARAL, Tarsila do. Palmeiras. 1925. 1 óleo sobre tela, color., 86 cm × 73,5 cm. Coleção particular.
HÉRCULES carregando os céus. [entre 470 e 460 a.C.]. 1 fragmento de mármore, 156 cm de altura. Museu Arqueológico de Olímpia, Grécia.
Categorias conceituais da imagem
A forma se configura de diferentes maneiras. Os artistas a utilizam para expressar ideias, opi-
niões, sentimentos, informações. Observar como ela se organiza é muito importante não apenas
para o aperfeiçoamento da leitura de imagens, mas para o desenvolvimento do processo criativo.
A forma pode ser classificada em categorias conceituais de acordo com suas caracterís-
ticas. Conheça algumas delas.
Simplicidade: caracteriza-se por orga-
nizações formais facilmente assimiladas
e compreendidas. Podemos observar
essa categoria nas obras de Tarsila do
Amaral.
Clareza: caracteriza uma obra que apre-
senta unidade, harmonia e equilíbrio.
Pode aparecer em imagens simples
(com poucas unidades) ou em imagens
complexas (muitas unidades composi-
tivas). Podemos observar a clareza nas
esculturas gregas, por exemplo.
©B
rid
ge
ma
n I
ma
ge
s/F
oto
are
na
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/T
em
po
Co
mp
ost
o
19
VOLPI, Alfredo. Bandeirinhas. 1960. 1 têmpera sobre tela, color., 72 cm × 1,08 cm. Coleção particular.
Minimalismo: apresenta o mínimo de
unidades ou elementos informacionais,
preservando apenas o essencial. O mini-
malismo está presente em ícones, placas,
logotipos e na arte. Pode ser observado
nas obras do artista Volpi, nos elementos
juninos.
com a família, com um ano e meio de idade. Trabalhou como marceneiro, entalhador e en-
cadernador. Em 1911, tornou-se pintor decorador e começou a pintar sobre madeiras e te-
las. Criou obras que retratam elementos da identidade brasileira, como igrejinhas, festas,
paisagens, fachadas e bandeirinhas.
Na década de 1940, o artista pro-
duziu e, a partir da
década de 1950, suas obras aderiram
ao Concretismo. Volpi desenvolveu for-
mas e cores inéditas, de muita vibração.
arte brasileira
obras figurativas: estilo que representa a natureza, as formas humanas e os objetos de modo reconhecível.
Concretismo: movimento de vanguarda que
surgiu na música, na poesia e nas artes plásticas,
na década de 1950. Defendia a incorporação
de processos matemáticos à arte e a sua
autonomia em relação ao mundo natural. Os
artistas plásticos concretistas deveriam se servir
exclusivamente de elementos fundamentais
da pintura, como superfícies e cores,
eliminando toda representação naturalista.
VOLPI, Alfredo. Fachada popular. [ca. 1950]. 1 têmpera sobre tela, color., 92 cm × 54 cm. Coleção particular.
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/T
em
po
Co
mp
ost
o
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/T
em
po
Co
mp
ost
o
20
Arte
Profusão: tem como característica a riqueza de elementos, com
infinitas unidades de informação em um mesmo objeto ou com-
posição. Associada, em geral, à riqueza e aos adornos, a profusão
é bastante explorada nos estilos gótico e barroco.
Complexidade: formas com grande
variedade de detalhes que inten-
sificam a expressão do todo ou de
partes, a fim de ressaltar um aspec-
to. A complexidade visual caracte-
riza-se pela presença de muitas uni-
dades formais.
Demônio guardião, Grand Palace, Bangcoc, Tailândia
Ruínas romanas de Glanum, Saint-
-Rémy-de-Provence, França
©Shutterstock/Thanakorn.yg
©S
hu
ttersto
ck/S
tock
foto
art
21
: percepção
da transparência próxima da reali-
dade obtida pela produção de recur-
sos gráficos e visuais computadoriza-
dos ou tradicionais, como desenho,
pintura ou escultura.
Montagem fotográfica inspirada no estilo surrealista
Grafitti
Exageração: formas com ên-
fase expressiva resultante do
exagero de elementos, cores,
formas, etc., cuja finalidade
é chamar atenção sobre um
aspecto.
Obra do artista Fernando Botero, na Praça Botero, em Medelín, Colômbia
Arredondamento: apresenta
como característica a suavi-
dade e a maciez que as formas
orgânicas geralmente trans-
mitem, o que possibilita, na
leitura visual, a continuidade
do olhar, sem sobressaltos ou
interrupções.
©Shutterstock/Oscar garces
©Shutterstock/Frankie's
©Shutterstock/The Visual Explorer
22
Arte
ESCHER, Maurits. Lagarto (Nº56). 1942. 1 tinta dourada, lápis de cor, tinta para pôster.
Escadaria idealizada por
Giuseppe Momo, nos Museus
Vaticanos
Ambiguidade: organização ge-
ométrica de formas com a fi-
nalidade de suscitar diferentes
interpretações e percepções
das unidades e do todo. Muito
presente nas obras do holandês
Maurits Cornelis Escher.
Sequencialidade: técnica caracterizada, principalmente, pela
repetição de uma unidade ou pela predominância de elemen-
tos iguais. Transmite ritmo à visão. Conceito de ordenação de
unidade ou de elementos organizados de modo contínuo e
lógico, em qualquer disposição visual, conferindo ritmo.
©S
hu
tte
rsto
ck/G
iorg
io A
rt
©A
lbu
m/F
oto
are
na
23
Espontaneidade: técnica de criação que aparente-
mente não apresenta planejamento.
Sobreposição: organização visual ba-
seada na sobreposição (uma imagem so-
bre outra) de unidades e elementos.
POLLOCK, Jackson. One: Number 31. 1950. 1 óleo e
tinta esmalte sobre tela, color., 5,4 m × 2,69 m.
Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, Estados
Unidos.
MILHAZES, Beatriz. Mariposa. 2004. 1 acrílica sobre tela, color.,
249 cm × 249 cm.
DE KOONING, Willem. Asheville. 1948. 1 óleo e tinta esmalte sobre cartolina, color., 65,1 cm × 81 cm. Instituto de Arte Contemporânea de Boston, Estados Unidos.
Aleatoriedade: disposição de
unidades ou elementos organiza-
dos em um esquema rítmico que
não obedece a uma sequência.
©P
ete
r H
orr
ee
/ A
lam
y /
Fo
toa
ren
a
©Album/akg-images/André Held/Album/Fotoarena
©B
ea
triz
Mil
ha
zes/
Fo
to: S
id H
oe
ltze
ll
24
Arte
Distorção: alteração da forma das unidades
ou do todo, com a finalidade de criar efeitos
plásticos.
MUNCH, Edvard. O grito. 1893. 1 têmpera sobre tela, color., 91 cm × 73,5 cm. Museu Nacional de Oslo, Noruega.
OSTROWER, Fayga. 8101. 1981. 1 litografia a cores sobre papel Arches., 60 cm x 40 cm. Acervo Instituto Fayga Ostrower.
Difusidade: conceito que expressa a sen-
sação de diluição, falta de precisão, calor,
sonho, ilusão, etc.
Com base no que foi estudado até agora, faça
uma colagem de elementos que expressem a agita-
ção e a complexidade da vida contemporânea. Para
isso, escolha duas ou mais categorias conceituais da
imagem para representar. Faça uma composição de
elementos recortados de jornais e revistas em uma
folha avulsa ou cartolina. Depois, em grupos, criem
painéis com outras composições inspiradas em cate-
gorias conceituais.
DO AMARAL, Tarsila. A caipirinha. 1923. 1 óleo sobre tela, color., 60 cm × 81 cm. Coleção particular.
Fragmentação: decomposição de unida-
des ou elementos que mantêm relação
entre si, mas que conservam sua individua-
lidade. Essas unidades transmitem sensa-
ções como tensão, excitação e dinâmica.
©Romulo Fialdini/Tempo Composto
©G
ale
ria
Na
cio
na
l d
e O
slo
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/T
em
po
Co
mp
ost
o
25
conectadoArte digital
Pintura digital é toda a criação ou recria-
ção de uma imagem que utiliza recursos
tecnológicos, como computador, scanner,
fotocopiadora e filmadora. Ela pode apare-
cer isolada ou associada a outras linguagens,
como a gravura digital, a escultura eletrônica,
o desenho digital, a modelação e a animação.
A arte digital tem como marco inicial a
década de 1960. A partir da década de 1970,
softwares
ampliaram as possibilidades de criação com
imagens. Com eles, os artistas puderam ex-
plorar recursos e efeitos inusitados.
Cena do filme A viagem de Chihiro. (2003). Animação do premiado cineasta japonês Hayo Miyazaki
curiosidade?
Muita coisa mudou na programação de TV desde a
primeira transmissão em preto em branco, em 1926 (no
Brasil, em 1948).
A vinheta, por exemplo, já passou por inúmeras
transformações.
As vinhetas são videografismos utilizados para
apresentar um programa de televisão, geralmente as-
sociando música, imagem e texto em animação. Elas identificam a abertura, a passagem
e o término da programação televisiva.
Vinhetas de abertura: em sua maioria, narrativas descritivas ou mensagens que apresen-
tam a atração.
Vinhetas de passagem: fazem a transição entre a programação e os comerciais.
Vinhetas de encerramento: têm a finalidade de evidenciar o término de um programa,
muitas vezes apresentando os créditos finais.
atividades
Que tal criar uma vinheta? Em grupos, imaginem um programa de TV e uma vinheta de vídeo para
ele (pode ser de abertura, de passagem ou de encerramento). Gravem a vinheta usando a câmera de um celular. Em seguida, encenem e gravem um trecho do programa. Insiram a vinheta no início, no meio ou no fim do programa. Depois, compartilhem as gravações com a turma.
Desenhe a sua vinheta em uma folha de papel separada.
©DiSNEY ENTERPRISES/Album/Album/Fotoarena ©
Sh
utt
ers
tock
/Ix
Ma
ste
r
26
Arte
Espaço e representação
O teatro é uma arte que pode ser realizada na rua, no palco, dentro de um ônibus, no
elevador ou em qualquer outro local, até mesmo virtual! Para compor um espaço teatral, os
cinegrafistas fazem escolhas artísticas que envolvem a escolha de cores, luzes e formas.
O Teatro da Vertigem é uma companhia teatral paulistana que tem como uma de suas ca-
racterísticas encenar espetáculos em locais nada convencionais. Essa companhia já encenou
peças em hospitais, igrejas, presídios, fachadas de prédios e até em um rio de São Paulo.
O processo de criação é coletivo: os atores criam textos e cenas em parceria com o diretor.
arte brasileira
Cena da peça Paraíso perdido, encenada pelo Teatro da Vertigem na Igreja de Santa Ifigênia, em São Paulo, 1992
Cena da peça Kastelo, do Teatro da Vertigem, encenada na fachada de um prédio comercial de São Paulo, em 2009
Em grupos, montem uma peça para ser apresentada em um espaço não convencional da
escola. Para a criação do espetáculo, utilizem como tema a seguinte pergunta: Como vocês
imaginam a humanidade no futuro? Em seguida, escolham o espaço onde a peça será ence-
nada (pátio, estacionamento, parquinho, etc.). Por fim, estabeleçam quais serão as funções
de cada um: atores, diretor, sonoplasta, iluminador, cenógrafo, maquiador, figurinista. Ago-
ra, mãos à obra!
Em seu caderno, escreva uma cena do espetáculo. Além dos diálogos entre os persona-
gens, lembre-se de escrever as rubricas (textos que informam sobre cenário, movimentação
e emoção dos atores).
Apresente a sua cena para a turma e, coletivamente, escolham as melhores cenas para
integrar a peça. Por fim, planejem todos os detalhes do espetáculo e ensaiem. Convidem
familiares, colegas e outros professores para assistir à apresentação. A peça pode ser rea-
presentada no fim do ano, no evento Artes em Festa.
©L
en
ise
Pin
he
iro
/Fo
lha
pre
ss
©L
eo
na
rdo
We
n/F
olh
ap
ress
27
Grupo Stomp
O grupo Stomp surgiu na cidade inglesa
de Brighton, em 1991, com Luke Cresswell
e Steve McNicholas. Atualmente, esse grupo
reúne artistas de várias nacionalidades, que
se apresentam mundo afora.
O grupo realiza performances e produz
sons e ritmos musicais utilizando sucatas e
objetos diversos, como plástico, metal, ma-
deira, vassouras, caixa de fósforos e latas de
lixo. Além disso, seus componentes trans-
formam o próprio corpo em instrumento de
percussão.
Entre os artistas, há um brasileiro, o per-
cussionista baiano Marivaldo dos Santos,
conhecido por fazer música com objetos inu-
sitados, como chaveiros, latas e tampas de
latas de lixo.
Marivaldo dos Santos em cena com o grupo Stomp
Grupo Stomp
Pesquise outras informações sobre os artistas do grupo Stomp e assista a vídeos com apresentações realizadas por eles. Inspire-se no que você viu para criar sons utilizando o próprio corpo e objetos inusitados.
pesquisa
©J
an
ett
e P
ell
eg
rin
i/G
ett
y I
ma
ge
©B
rill
/ull
ste
in b
ild
via
Ge
tty
28
Arte
Música experimental
Representantes da música contemporânea, como John Cage e
Naná Vasconcelos, desafiam a noção convencional de música. Suas
performances exploram a improvisação e desconstroem a visão de
uma obra antecipadamente composta.
John Cage (1912-1992) foi um compositor estadunidense e pre-
cursor da música experimental. Explorou o cotidiano como objeto de
estudo. Transformou ruídos e silêncio em música e caracterizou o ba-
rulho/ruído como parte da música.
Juvenal Vasconcelos (1944-2016) foi considerado um dos maio-
res percussionistas do mundo. O pernambucano Naná, como era co-
nhecido, ficou famoso pelo uso de instrumentos de origem indígena
e afro-brasileira em suas apresentações – caxixi, gongo, cuíca e be-
rimbau, entre outros. Foi apelidado pela crítica americana de jungle
man (homem da selva) porque “fazia chover” como na Amazônia em
seus shows por meio dos sons.
De 1970 até a atualidade, a música experimental tem ganhado
espaço dentro e fora do Brasil, ampliando seu universo de cons-
trução sonora. Aliada às linguagens das ar-
tes visuais, da dança e do teatro, constru-
ções musicais surgem em meio a execuções
happenings -
tem e evidenciam temas e contextos diversos
da atualidade.
Os artistas da música experimental, como John Cage, registram suas músicas em partitu-
ras não convencionais, ou seja, inventadas por eles mesmos. Observe um exemplo.
happenings: apresentações artísticas que contam com elementos imprevisíveis, geralmente com a participação direta ou indireta do público.
©Z
an
on
e F
rais
sat/
Fo
lha
pre
ss
©A
lbu
m/a
kg
-im
ag
es/
Ma
rio
n K
alt
er/
Alb
um
/F
oto
are
na
©J
oh
n C
ag
e
29
atividades
Escolha alguns objetos, feitos de diferentes materiais. Depois, descubra as qualidades sonoras de cada um deles e construa uma composição musical, como fizeram John Cage e Naná Vasconcelos, entre outros compositores de música experimental. Para que sua composição fique ainda mais rica, experimente variações de velocidades no ritmo, alternância entre tons agudos e graves. No espaço abaixo, registre-a em uma partitura alternativa, informando a sequência dos sons de maneira não convencional. Grave sua música com um aparelho celular e apresente-a para a turma. Você também pode preparar uma apresentação para o Artes em Festa.
30
Arte
Danças brasileiras
Assim como a música, a dança está muito presente na cultura popular brasileira. Observe
as imagens seguintes.
Grupo Samba de Roda, da cidade de Lagarto, SE
Grupo Bumba Meu Boi da Liberdade, de São Luís, MA
Apresentação de quadrilha em festa junina no
Parque do Povo, Campina Grande, PB
Maracatu Piaba de Ouro, no Festival do Folclore de Olímpia, SP
Dança indígena
©Pulsar Imagens/Sérgio Pedreira ©Pulsar Imagens/Ricardo Teles
©Pulsar Imagens/Hans von Manteuffel ©Pulsar Imagens/Delfim Martins
©Pulsar Imagens/Rubens Chaves
31
Dança zulu em Mkuze, na província de Kwazulu-Natal, África do Sul. Influência para danças brasileiras.
Dança alemã em Pomerode, SC
atividades
Bumba-meu-boi, de Carlos Scliar, retrata uma dança popular. Em grupos, explorem a mes-ma temática: escolham uma música que trate da lenda do boi em contextos diversos e criem uma coreografia.
SCLIAR, Carlos. Bumba-meu-boi. 1950. 1 linoleogravura, color., 32,8 cm × 24 cm. Acervo Itaú Cultural.
©Werner Rudhart/kino.com.br ©Pulsar Imagens/Delfim Martins
©R
om
ulo
Fia
ldin
i/T
em
po
Co
mp
ost
o
32
Arte
arte brasileira
ROLlM, Efigênia R. Girafa. 1 escultura com papel, couro e objetos de metal, color. Curitiba.
ROLlM, Efigênia R. [Sem título]. 1 escultura com papel, couro e objetos de metal, color. Curitiba.
33
atividades
Inspire-se nas obras de Efigênia Ramos Rolim para criar uma escultura utilizando materiais recicla-dos, como jornais (enrolado, amassado, colado), papéis de bala e de bombom, caixas, fios, barban-tes, cola e fita-crepe.
Todos os trabalhos de artes visuais, música, dança e artes integradas produzidos pela
turma podem ser apresentados no Artes em Festa. Mas quais são os mais representati-
vos do processo de aprendizagem das linguagem artísticas? Escolhas terão que ser feitas.
Lembrem-se de que o evento será realizado no fim do ano e é importante decidir as obras
a serem mostradas e, até lá, os locais para o armazenamento dessas obras.
artes em festa
1 Em poucas palavras, escreva sobre os elementos estruturantes das linguagens artísticas com os quais você mais se identificou e justifique sua resposta.
2 Em duplas, discutam as questões a seguir. Depois, registre as conclusões a que vocês chegaram.
a) Qual a importância da arte nos tempos atuais?
b) Existem regras para a criação artística?
c) Que linguagens foram incorporadas à arte contemporânea?
Em uma roda de conversa, exponham as ideias da dupla para a turma.
o que já conquistei
34