· ernani francisco da rosa filho ... da terra, sempre acessível à humanida- ... gráficas...

16

Upload: vantram

Post on 07-Feb-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba
Page 2:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

������ ����jan-fev/2007

� ���

�� ������������������PRESIDENTEEverton de Oliveira

1º Vice-presidenteEverton Luiz da Costa Souza (Paraná)

2º Vice-presidenteDorothy Carmen Pinatti Casarini (São Paulo)

Secretário ExecutivoCláudio Pereira Oliveira (Rio Grande do Sul)

Secretário GeralBenjamim Gomes de M.Vasconcelos Neto (Pernambuco)

TesoureiroEduardo Chemas Hindi (Paraná)

Conselho DeliberativoLauro Cezar Zanatta (SC), Chang Hung Kiang (SP), MarcoAurélio Zequim Pede (SP), Leila Nunes Menegasse Velás-quez (MG), Vera Lucia Lopes de Castro (RN), Francis PriscillaVargas Hager (DF) e André Luiz Mussel Monsores (RJ).

Conselho Fiscal - Célia Regina Taques Barros (MT), GibrailDib (CE), Eurípedes do Amaral Vargas Jr. (RJ), GodofredoCorreia de Lima Junior (BA), Suely S. Pachedo Mestrinho(BA) e José Luiz Gomes Zoby (DF).

Ex- Presidente-Membros do Conselho Deliberativo:Renato Della Togna - (78/80) (in memorian)Euclides Cavallari - (81/82)Carlos Eduardo Q. Giampá - (83/84)Aldo da Cunha Rebouças - (85/86 e 93/94)Antônio Tarcisio De Las Casas - (87/88)Arnaldo Correia Ribeiro - (89/90)Marcílio Tavares Nicolau - (91/92)Waldir Duarte da Costa - (95/96)João Carlos Simanke de Souza - (97/98)Itabaraci N. Cavalcante - (99/2000)Ernani Francisco da Rosa Filho (2001/2002)Joel Felipe Soares (2003/2004)Uriel Duarte (2005/2006)

ABAS - SEDE:Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 317 - Cj. 53Cep: 01317-901 - São Paulo - SPTel.: (11) 3104-6412 Fax: (11) 3104-3406e-mail: [email protected]

NÚCLEOS REGIONAIS:NÚCLEO AMAZONASPresidente: CARLOS AUGUSTO DE AZEVEDOAv.General Rodrigo Otávio, 5211 - Bairro JapimCep: 69077-000 - Manaus / AmazonasFone: (92) 2123-0800 ou 9902-4774E-mail: [email protected] NÚCLEO BAHIAPresidente: GODOFREDO CORREIA LIMA JÚNIORRua Boulevard Saback, 1 - Apto. 302 - Morro Ipiranga40155-410 – Salvador – BAFone: (71) 3115-8144 / 8108E-mail: [email protected] ; [email protected] NÚCLEO CEARÁPresidente: FRANCISCO SAID GONÇALVESAv. Viana Weine, 100 - Cidade dos Funcionarios60822-180 Fortaleza/CEFone: (85) 271 1171E-mail: [email protected] NÚCLEO CENTRO-OESTEPresidente: RENATO BLAT MIGLIORINIUFMT - Dep.Geologia Geral - Av. Fernando Correia daCosta, s/n78060-900 - Cuiabá - MTFone: 65 615 8754 com / 615 8932 secretariaFax: 65 615 8701 - E-mail: [email protected] NÚCLEO MINAS GERAISPresidente: MARCÍLIO TAVARES NICOLAURua Mar de Espanha, 453 - 2º andar Sto.Antonio30330-220 - Belo Horizonte - MGFone: 31 3250 1632 / 3238 1884 / Fax: 31 3250 1632E-mail: [email protected] NÚCLEO PARÁ

Presidente: MANFREDO XIMENES PONTETrav. Barão doTriunfo, 2989 - Apto. 103 - Bairro do Marco66000-050 – Belém – PAFone: 91 226 7897 (res) / 267 2143 com Fax: 91 267 2143E-mail: [email protected]

NÚCLEO PARANÁPresidente: EVERTON LUIZ COSTA SOUZARua Santo Antonio, 239 – Rebouças80230-120 – Curitiba – PRFone: 41 213 4786 / 9956 3937 Fax: 41 213 4795E-mail: [email protected]; [email protected] NÚCLEO PERNAMBUCO

Presidente: HELENA MAGALHÃES PORTO LIRAEstrada do Arraial, 3824 - Casa Amarela52070-000 – Recife – PEFone: 81 3269 0161(ABAS) / 9975 8520 Fax: 81 3442 9712E-mail: [email protected]

NÚCLEO RIO DE JANEIROPresidente: HUMBERTO JOSÉ TAVARES RABELO DEALBUQUERQUEAv. República do Chile, 65 - 21° andar - sala 210120031-912 - Rio de Janeiro/RJFone: 21 3224-5964 com / 24 2242 2208 resFax: 21 2275 9344E-mail: [email protected] NÚCLEO SANTA CATARINAPresidente: LUIS FRANCISCO DE ANDRADE PACHECORua Artur Mariano, 1753 – Forquilhas88106-501 - São José – SCFone: 48 247 7710 com / Fax: 48 247 7710E-mail: [email protected] NÚCLEO SULPresidente: MÁRIO WREGERua Berto Cirio,107992420-030 - Canoas/RSE-mail: [email protected]; [email protected]

Iniciamos nosso trabalho com bastante von-tade e energia, entusiasmados com o apoiorecebido dos membros da ABAS durante eapós nossa eleição e pelas autoridades pre-sentes à nossa posse (vejam a reportagem arespeito). Acreditamos que temos um horizon-te de trabalhos muito amplo dentro da hidro-geologia de hoje e buscamos alcançar issoatravés do aprofundamento dos caminhospreviamente trilhados pelos nossos colegas epor novas possibilidades que sempre se abremem nosso mercado de trabalho. Nossa maiormeta é a aproximação da área de hidrogeolo-gia de contaminação à nossa associação, unin-do nosso conhecimento ao mercado de meioambiente dentro da associação. A ABAS dis-põe de uma estrutura sólida e ampla, que per-mite que essa aproximação seja feita de formaefetiva. Ao contrário do que antigos temorespregavam, de que o assunto contaminaçãoinibe a utilização da água subterrânea, temosa certeza que este a amplia de forma sadia: amaioria absoluta dos casos de contaminaçãorestringe-se aos aqüíferos rasos, aqueles quenão são utilizados em poços tubulares. Astécnicas hidrogeológicas adequadas, utilizan-do-se perfurações técnicas são a única garan-tia do uso correto das águas subterrâneas. Eisso deve ser realizado através de um estreita-mento entre o mercado produtor de água, omercado consumidor e o mercado de hidroge-

“O meu endereço foi mudado e quero continuarrecebendo o Jornal ABAS informa”.Benjamim Gomes de Morais Vasconcelos Neto [email protected]

“É com muito pesar que recebo um monte de jornalABAS informa. O estande da minha empresa ECP.Eletromatic Controle e Proteção foi fotografado e fuientrevistado para assim fazer parte do informativocom destaque... e nada. Preferiram dar notoriedade aoutros participantes da feira”.Odácio Cirillo - [email protected]

Sr. Odácio todos os expositores entrevistados efotografados que tiveram suas respostaspublicadas responderam os questionamentos viae-mail. As perguntas enviadas no [email protected] não foram respondidas. Naúltima edição o ABAS informa avisou no finalda reportagem que as empresas que não haviamenviado o material no tempo hábil teriam arespostas publicadas nessa edição. O que podeser conferido na página 5.

“Valeu meus amigos. Obrigada pela publicação damatéria homenagem ao Aldo Rebouças pela ABRH.Vocês são ótimos. Um grande abraço”Suely Mestrinho - [email protected]

“Visando atender melhor seus clientes, a Technomi-ne Brasil, desde o dia 20 de janeiro, está em suanova sede em São Caetano do Sul, em São Paulo”.David Mendonça Pereira [email protected]

ologia de contaminação. Enxergamos que ocaminho encontra-se aberto e bem pavimen-tado por todo o trabalho realizado por nossoscolegas de gestões anteriores, facilitando nos-sa trajetória.

Como passos iniciais, apresentamos duasnovas colunas ao ABAS informa: “Remedia-ção”, de Marco Pede, conselheiro em nossagestão, e “Conexão Waterloo”, de entrevistascom personalidades da hidrogeologia mundi-al, por Juliana Freitas e Marcelo Sousa. Temoso retorno da coluna “Hidrogeologia de Con-taminação”, que durante minha gestão serápreparada pela Silvia Ferreira e da “Universi-dade em Pauta”, do Ricardo Hirata, a partir dapróxima edição. Além disso, estamos preven-do outras colunas fixas e matérias mais apro-fundadas, com um novo projeto gráfico, commelhor impressão e acabamento. Nosso obje-tivo é ampliarmos a distribuição dos atuais4.500 exemplares para 10.000, aumentando oalcance onde ele já circula e incluindo áreasdo mercado não atingidas atualmente, de modoa conseguirmos divulgação entre todos osconsumidores potenciais dos serviços de hi-drogeologia, algo mais amplo do que exclusi-vamente o consumo de água subterrânea. Aci-ma de tudo, queremos a colaboração de vo-cês, associados em particular e leitores emgeral, para sugestões nas pautas e envio dematerial para o ABAS informa.

02

Conselho Editorial:Everton de OliveiraJornalista Responsável:Wagner Sanches - MTB nº 29059Diagramação: Eliane F. DeliberaliDepartamento Comercial:Valderez CamargoColaboração:Aldo da Cunha RebouçasEuclydes CavallariMarcos PedeRicardo HirataSilvia Maria FerreiraJuliana Gardenalli de FreitasMarcelo SousaCarlos Eduardo Giampá

ABAS informa é uma publicação mensal da AssociaçãoBrasileira de Águas Subterrâneas

Tiragem: 5.000 [email protected]@uol.com.brTel/Fax: (19) 3478-4189 e 3478-4467

As matérias e opiniões aqui publicadas são deresponsabilidade exclusiva de seus autores

Exp

edie

nte

�������������������������������������

Durante nossa gestão deverá ocorrer atransição do Encontro de Perfuradores paraser realizado conjutamente ao Congresso daABAS, deixando os anos ímpares para ou-tros eventos da associação. Isto deverá ocor-rer a partir de nosso próximo congresso, poisem 2007 já estão todos convidados a partici-par do Encontro que ocorrerá em Gramado,RS. Pela qualidade do encontro e pelas con-dições turísticas do local, é um evento imper-dível.

Durante as próximas edições apresenta-remos detalhes dos trabalhos em andamen-to. Contamos com a colaboração de todosvocês. Obrigado pelo apoio.

�������������������� ������� ������ �� ��� ��������������� ������ ������ ���� ������ ����� ����

Page 3:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

03jan-fev/2007

� !������� ��

Como já dizia Danuza Leão: Por quedamos tanto valor ao que vemos noutrospaíses, por que não olhamos mais paranosso ambiente? Neste particular, a UNES-CO - 0rgão das Nações Unidas para a Edu-cação e Ciências/Programa Hidrológico In-ternacional – PHI, tem desenvolvido estu-dos, desde 1965. Considerando que nes-tes estudos, sempre houve uma grandeparticipação de representantes dos paísesmembros da ONU, os dados do ciclo hi-drológico são os mais consistentes e mos-tram que, o maior reservatório de água doceda TERRA, sempre acessível à humanida-de, é o subterrâneo. Sua capacidade totalfoi estimada em cerca de 10milhões de km3

de água doce (UNESCO\PHI, 1998). Assim,fica sem dimensão o “estresse hídrico” pre-conizado pela ONU, como sendo de 1.000m3 /ano/hab. No Brasil, as quantidades deágua doce que estão estocadas no subso-lo, até a profundidade média de 1000 m,são estimadas em cerca de 113.000 km3 (Re-bouças 1988). Com base nos estudos daUNESCO/ONU, um cidadão que mora numabacia hidrográfica cuja descarga não é su-ficiente para atender uma demanda total deágua de 1.000 m3/ano/hab, sendo que 70%seriam o consumo da produção agrícola,20% o das industrias e 10% o consumodoméstico, encontra-se em condição dedéficit. Segundo estimativas da (ANA,2002), no Brasil apenas duas bacias hidro-gráficas apresentam-se nesta situação -Pernambuco e Paraíba – ambas situadas,parcialmente, na Zona da Mata - onde aesquistosomose é uma doença endêmica.Assim, a crise da água no Brasil é mais dequalidade do que de quantidade. Basica-mente é uma crise de qualidade da água,em grande parte função da cultura aindapredominante, desde os tempos dos escra-vos, quando o senhorio deixava os deje-tos sob a responsabilidade dos escravos.

O Brasil não tem tanta água subterrâ-nea em relação à extensão do seu territó-rio (8.541.000km2), devido ao simples fatode aflorarem rochas antigas de idade Pré-cambrianas, ditas de cristalinas, pratica-mente impermeáveis, sobre mais de 50%da extensão deste território. Nesta gran-de extensão, o modelo tectônico dominan-te, é o Rift Valleys ou de Vales Aprofun-dados, onde, numa topografia de planal-

���������"����#��$tos, as suturas geo-lógicas mais impor-tantes são percorri-das por rios quenunca secam, des-carregando no oce-ano atlântico cercade 130.000 m3/s(ANA, 2002) ouperto de 20 % dasdescargas dos riosda TERRA.

Os registros ge-ológicos indicamque, no Período Ge-ológico Terciário, hácerca de 60 Milhões de anos, o clima domi-nante nesta parte da América do Sul, eraespecialmente úmido. Com a subida da cor-dilheira dos Andes, foi sempre grande adescarga dos rios que percorriam as sutu-ras geológicas - mesmos no domínio daCaatinga - dando o apoio necessário à so-lução hidráulica de combate aos efeitos dassecas periódicas que assolam esta vastaregião. Pensando que a crise da água erade quantidade, a missão hidrológica ameri-cana, em 1911, iniciou a locação de açudes,dando inicio à solução hidráulica, aindaperseguida atualmente. Sabe-se hoje que avegetação funciona como um obstáculo aoescoamento superficial que provoca as en-chentes dos rios e o “sangramento” dosaçudes. Por sua vez, o desmatamento sele-tivo vem eliminando as altas taxas de infil-tração que ocorrem ao longo das suturasgeológicas. Portanto, o problema hidroló-gico do Brasil, não é que chove pouco, masque evapora muito. A isoieta de 1000mm/ano de chuvas circunda dois biomas muitoimportantes no Brasil: O da Caatinga e o daAmazônia. O primeiro caracteriza-se poruma população densa e por chuvas muitoirregulares. No segundo, temos uma den-sidade populacional muito baixa, com chu-vas torrenciais, características de um climaequatorial. Em ambos os biomas, este regi-me de chuvas engendra falta de água, por-que existe uma grande diferença entre otempo do ciclo hidrológico e o tempo ne-cessário para os usos da água. Tanto naCaatinga quanto na Amazônia, é freqüenteter de socorrer homens e animais da sede elogo depois ter de voltar para socorrê-losporque estão morrendo afogados pelasenchentes dos rios ou estouro dos açudese conseqüente enchentes nos vales situa-dos à jusante.

Nestes termos, o quadro das condiçõeshidrológicas da Amazônia difere pouco dasdo Nordeste semi-árido. Desta forma, o des-matamento progressivo da Amazônia vemalterando o ciclo hidrológico nesta região,gerando as enchentes dos cursos d’água eo rápido secamento destes, devido as gran-des taxas de evaporação intensa.

����� ����� ���� ���� ������ !� ���"�����������" � ������#������ �$� ����������� ���$�� ���%&&&����������� � ����"�" ��%%'�&&&�(�'

�%��� ��� &� � � � � ' � �)��������*�$����� ��+����� ��,�"�-�"� ��)����� ���� +����*������� �� �� ����.������� ����/��) ���

Page 4:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

jan-fev/200704

Durante cerimônia realizada no Hotel Classic em Belo Horizonte no dia 14 de Dezem-bro do ano passado, Antônio Tarcísio de Las Casas, em discurso emocionado, agradeceutodo o apoio recebido em seus dois anos à frente do Núcleo Minas Gerais e deu posse anova diretoria para a gestão do biênio 2007 / 2008 da Associação Brasileira de ÁguasSubterrâneas.

As atividades da nova gestão foram iniciadas no dia 16 de Janeiro de 2007, com a realiza-ção da primeira reunião da Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da ABAS MG.O objetivo foi deliberar a programação e metas para o próximo biênio.

Confira agora, a composição da chapa “União e Trabalho”.

Presidente: Marcílio Tavares Nicolau1º Vice Presidente: Antonio Carlos Bertachini2º Vice Presidente: Ronaldo de Luca Ferraz GonçalvesSecretário Geral: Décio Antônio Chaves BeatoSecretário Executivo: Carlos Alberto de FreitasTesoureiro: Frederico Sales

Conselho Deliberativo: Compõem o Conselho Célia Maria Bran-dão Fróes, Danilo Carvalho de Almeida, Fernando Alves Carneiro,José Antônio Menezes de Paiva, Luciana Aguiar de Souza Lima, MariaAntonieta Alcântara Mourão e Paulo Cyro Baptista Scudino.

Conselho Fiscal: César Augusto Grandchamp, Dalmo Pereira ePaulo Fernando Pereira Pessoa. Os suplentes são Otávio Eurico Bran-co e Rogério Chaves Nogueira.

�������������(���������

)�*+%��� ��(���� � * � % � ����������� ����#),0��1�'%�'23&�%4'2�5�'2'6%667�5�0 �1�'%�'23&�%4'2*�� ��1 # ��!8"��"(2%�"���#�

�- ���� #�)�����,�����

���9���� : �";���� �� < �� = � ��� �����"����� ��"��� ���� !� �"�� ����� �� �����"#��������������� ����>� ���������?"���@�� ��,� ������������ ���� ������� �� � � �!��������#�-����2&&A�5�2&&6�� �����"� ������ ����� ���B!� �/�#���C� �

A nova gestão que se inicia no núcleo Amazonas focará suas próximas ações nas ques-tões legais relacionadas às águas subterrâneas, procurando envolver os órgãos competen-tes, o meio acadêmico e a sociedade como um todo neste tema.

Para não fugir à regra, a cidade de Manaus também enfrenta os problemas causadospelos “cavadores de buracos”, que executam serviços de péssima qualidade, muitas vezescom a anuência do próprio poder público, colocando cada vez mais em risco a saúde dosaqüíferos.

Órgãos da Prefeitura, do Governo do Estado e empresas privadas,que contratam a construção de poços tubulares, na sua maioria, nãotêm o conhecimento técnico necessário para discernir e estabeleceras exigências técnicas e legais que garantam a qualidade dos serviçoscontratados. A partir desta constatação, torna-se imperioso que serealizem campanhas informativas para que, conhecendo os procedi-mentos corretos, possam identificar com clareza qual empresa devaser contratada.

Com o apoio recebido do presidente Everton de Oliveira, dos ex-presidentes Uriel Duarte e Joel Soares, além de outros nomes impor-tantes da ABAS durante o Congresso em Curitiba, o núcleo Amazo-nas se fortalece para iniciar uma campanha de tal envergadura.

����*������������ ����.�

�%��� �������� ��� / � ( � � �)������� ���/��@*�� ��1" ���� �!����8����"���"���#�

�- ���� #��)�0����

Paraguai - O engenheiro agrônomo Alfredo Molinas, Secre-tário do Ambiente da Presidência da República do Paraguai, foipromovido como Ministro da Agricultura. O arq. Carlos LópezDose tomou pose na SEAM e passa deste modo a ser responsá-vel nacional do Projeto por esse país. A SG agradece ao ministroMolinas seu compromisso e colaboração permanentes com o Pro-jeto ao longo de sua gestão e dá as boas-vindas ao MinistroLópez Dose.

OEA - Carlos Steneri, jovem economista da OEA, a partir de 15 de janeiro passou areforçar a equipe de supervisão e apoio da execução do Projeto desenvolvidos pelo Arq.Jorge Rucks, Chefe da Divisão II do Departamento de Desenvolvimento Sustentável(DDS-OEA).

Itapúa - Durante o mês de janeiro oPROINSA reiniciou as atividades deamostragem hidroquímica e isotópica depoços em toda a região oriental do Para-guai que deverão contribuir com estu-dos realizados pela BGR. Informamosque para o mes de fevereiro está previs-to o primeiro chamado à Assembléia paraa conformação do Conselho de Águado Arroio Capiibary.

Ribeirão Preto - Dois importantesprojetos financiados por agências de investigação científica brasileiras se desenvolvemna região do Ribeirão Preto: o primeiro estuda o emprego de métodos para a remoção deherbicidas utilizados no cultivo de cana de açúcar da água (superficial e/ou subterrânea)e está vinculado à Universidade do Ribeirão Preto (UNAERP); o segundo deverá estudara recarga vertical pelos basaltos, através de fraturas, nas proximidades do afloramento doAqüífero Guarani e está a cargo do Instituto Geológico do Estado de São Pablo. Ambosos trabalhos se estão desenvolvendo com o apoio do projeto piloto e, uma vez finaliza-dos, seus resultados permitirão confirmar os perímetros de proteção de águas na regiãoe servir para o avanço da gestão local.

12&&&3� ����� �.�� ������� ��4����� �����*�������� ��5�*���� ��� ��(������'6�� *����+��*�����%����� ��� �����(�%(�.� ��� ���6�� �������6�� ����2&&&37

���8���� ��� ,!�����

��/� �.��/"�� ����,� �� ��)������ /���� � ��D;���,� � ��*�� ��1� � � !8�!�!� � �����!� 55� EEE��!�!� � �����!

Page 5:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

05jan-fev/2007

�� ��9�

O XIV Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas realizado em Curitiba, no Paraná, foi umsucesso. O evento sediado no CIETEP contabilizou um número de 498 inscritos; 135 inscrições noEstado do Paraná; e 121 Trabalhos Técnicos enviados ao CABAS 2006.

Os principais precedentes foram o fortalecimento do Congresso; a ampliação dos temas discu-tidos, a ampliação da divulgação. Quanto ao local foram 2 (duas) possibilidades: Espaço EMBRA-TEL ou CIETEP. A vantagem é que o CIETEP cedeu gratuitamente o espaço.

trépanos de botões e brocas tricônicas, de encon-trar com nossos clientes de várias pontos do paísem um único local, além dos demais participantesdo congresso”.

Anderson Carlos de Andrade - Caimex “A participação da Anauger foi muito positi-

va. Atingimos nosso objetivo que era apresentaro lançamento da Bomba Anauger 4” H60 na re-gião Sul. No próximo evento esperamos dar con-tinuidade aos lançamentos de novos projetos.Aguardem !! Acredito que a Feira sendo bianualvai ser mais produtivo para o evento e exposito-res”.

Marco Aurélio Gimenez - Indústria deMotores Anauger Ltda.

�������/���%��'�����$�������

Fenágua – Feira Nacional da ÁguaEntre os principais precedentes essa foi a pri-

meira edição da Fenágua e sua periodicidade serábianual; contabilizados mil visitantes entre os es-tandes; a área disponível foi de 927 m2; a áreamontada foi de 846 m2; e 35 instituições estive-ram presentes na Feira.

Através de pesquisa, a ABAS fez uma avali-ação com os expositores. Os aspectos decisivospara a participação no evento foram:� Estreitamento de relacionamentos =

39%� Apresentar Produtos e Serviços = 29%� Desenvolver Novas Parcerias = 22%� Qualificação do Público = 10%� A pesquisa ainda mostra que 75% dos

expositores participariam dos próximos even-tos da ABAS; e 25% não participariam.

Na avaliação dos expositores, os pontosfortes foram o acesso ao local, estacionamen-to, segurança, organização, informações, infra-estrutura, público, disposição dos estandes.Os pontos fracos foram horário (sugestão, so-

“Como nos anos anteriores, buscamos a qua-lidade total no nosso trabalho objetivando desde aelaboração do projeto do nosso estande até o aten-dimento aos nossos parceiros novos, bem comodos tradicionais. O evento foi importante paraestreitar nossos laços comerciais antigos e ofere-cer aos novos parceiros os melhores produtos como melhor custo-beneficio. No próximo eventonossa expectativa é que sejam abordados temasque desenvolvam não somente aspectos comerci-ais, mas, sobretudo abordagem social, sobre o de-senvolvimento sustentável onde o bem maior dahumanidade seja preservado para sua continuida-de, que é em suma a própria água”.

Maraisa Teixeira - Superduto Coml. e In-dustrial Ltda.

mente a tarde), periodicidade (sugestão bianual),prever tempo para os participantes visitarem osestandes, local da Feira junto com o Congresso,Feira em um piso, atrair mais público qualificado.

Confira novos depoimentos dos expositoresda Fenágua:

“A participação da Caimex no CABAS foi ex-

celente! Tivemos a oportunidade de apresentarnossos produtos como martelos de fundo, bits,

Page 6:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

�%��� ������:���%��� ,��.�� !$���!��� "����F������� ���� � ��� �;"��� � ���/�� ������� � �GH)���� ���!� �� 8��� �"���#�

jan-fev/200706

NACIONAISProjeto exige equipamento para reduzir

consumo de águaBrasília - A instalação de equipamentos ca-

pazes de economizar água poderá se tornar obri-gatória em todos os prédios de uso coletivo doPaís, tanto habitacionais como comerciais, em es-pecial aqueles em construção. De acordo com oProjeto de Lei 7074/06, do deputado AntonioCarlos Mendes Thame (PSDB-SP), esses equi-pamentos deverão ser instalados nos restritoresde vazão dos chuveiros e vasos sanitários e nosaeroadores de vazão das torneiras. Por sua vez, asunidades habitacionais autônomas (casas usadascomo moradia familiar) deverão adotar hidrôme-tros para a individualização da medição do consu-mo de água.

Condição para ‘habite-se‘ - O projeto atribuiaos órgãos competentes (a serem definidos emlegislação específica) a tarefa de fiscalizar e exigiro uso desses equipamentos como condição préviaà concessão do ‘habite-se‘ da obra. O descumpri-

mento das regras sujeitará o infrator ao pagamen-to de multa diária de R$ 100, que será cobrada emdobro após sessenta dias da primeira autuação.É previsto um prazo de 280 dias, contados dapublicação da lei, para os concessionários ou ór-gãos públicos responsáveis pelo abastecimentode água exigirem a instalação e o funcionamentodos hidrômetros de medição individualizada deconsumo.

Água é vida - O autor explica que decidiuapresentar o projeto como contribuição à campa-nha ‘Água é vida, e vida não se desperdiça‘, lança-da pela Agência Nacional de Águas (ANA) e quecontou com o apoio da Rádio Câmara. ‘Medidasprontas, simples e de discreto conteúdo tecnoló-gico podem propiciar economia superior a 50%no consumo médio de água nos centros urbanos,especialmente em habitações e prédios comerci-ais‘, argumenta Mendes Thame.

Tramitação - O projeto foi apensado aoPL 1616/99, do Executivo, que trata da gestãoadministrativa e da organização institucionaldo Sistema Nacional de Gerenciamento de Re-cursos Hídricos. O projeto tramita em caráterconclusivo em comissão especial, em regimede prioridade.

Fonte: Agência Câmara - DF

Água é insuficiente em 65% do semi-áridoMais de 65% dos municípios correm o risco

enfrentar problemas de abastecimento até 2015,aponta estudo da Agência Nacional de Águas.

Dois terços dos municípios do semi-árido cor-rem o risco de enfrentar problemas de abasteci-mento de água até 2015. Um levantamento daANA (Agência Nacional de Águas) aponta que adisponibilidade hídrica é insuficiente em 447 cida-des do Nordeste e do norte de Minas Gerais —onde vivem quase 8,7 milhões de pessoas. Em60,1% dos municípios da região, a oferta de águanão é satisfatória. Em 6,2% dos casos, o sistemade distribuição não deve atender o crescimento dademanda ou os mananciais é que não vão compor-tar o aumento do consumo.

Os dados são do Atlas Nordeste: Abasteci-mento Urbano de Água - um levantamento daANA que pode ser dividido em dois produtos.Um deles é uma ferramenta interativa que permiteconsultas a informações técnicas sobre a situaçãodos sistemas de abastecimento e de mananciaisem mais de 1,2 mil municípios do Nordeste e donorte de Minas Gerais. O outro é um pacote deestudos sobre o fornecimento de água no semi-árido, com análises sobre o cenário atual, proje-ções sobre a demanda, previsão de investimentose propostas de alternativas para contornar a ame-aça de desabastecimento.

Quando se observa o universo de cidadesanalisadas pelo Atlas, a situação fica ainda mais

preocupante. A ofertade água não é satisfató-ria em 754 municípios,onde vivem cerca de26,3 milhões de pesso-as. Em outros 71, quepossuem 1,8 milhão dehabitantes, a situação écrítica devido à incapa-cidade do sistema defornecimento ou dosmananciais atenderem ademanda por água. Entre os municípios que so-frem ameaças de desabastecimento estão algu-mas capitais nordestinas, como Salvador (BA),Fortaleza (CE), Recife (PE), São Luís (MA) eTeresina (PI).

Mas é possível identificar certa relação entrea situação do abastecimento e a qualidade de vidanas 1.256 cidades analisadas pelo Atlas. Entre os50 municípios de menor IDH-M (Índice de De-senvolvimento Humano Municipal, uma adapta-ção do IDH aos indicadores regionais), apenasseis tem oferta de água satisfatória para atender ademanda até 2015. Já entre os 50 de maior IDH,são 30 os preparados para suprir o crescimentodo consumo.

Com base no diagnóstico sobre as perspecti-vas futuras, os autores do atlas elaboraram umasérie de planos alternativas - como a construção deestações de tratamento, de sistemas de captação e

Page 7:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

07jan-fev/2007

;�������8���

distribuição - tendo em vista um horizonte de20 anos. Para a realização das obras propostas, aANA estima que serão necessários investimentosda ordem de R$ 3,6 bilhões, dos quais R$ 2,4 bi-lhões seriam para municípios localizados na regiãosemi-árida.

A quantidade de recursos que precisará serinvestida varia muito caso a caso. Esse aportetende a ser menor nos projetos realizados emmunicípios do Maranhão e Minas Gerais, quetem maior oferta de recursos hídricos (represas,rios, lagos, etc). Já em Estados como Piauí, Per-nambuco, Paraíba e Maranhão, a maior oferta é deáguas subterrâneas.

Fonte: Envolverde/Pnud

SUBTERRÂNEASAqüífero Guarani terá manual para per-

furação de poçosUm manual de perfuração de poços e uma

campanha sobre a importância do AqüíferoGuarani serão lançados, ainda este ano, no Bra-sil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A decisãofoi aprovada na 7ª. Reunião do Conselho Supe-rior de Direção de Projeto Aqüífero Guarani emCuritiba. O secretário de Recursos Hídricos doMinistério do Meio Ambiente, João Bosco Sen-ra, participou como um dos três representantesdo Brasil no Conselho, que se reúne de seis emseis meses.

No Brasil, o manual será distribuído nasuniversidades e instituições que atuam na áreade recursos hídricos e estará disponível, tam-bém, na Internet. Para Senra, a publicação serásignificativo instrumento de conscientização dostécnicos e usuários sobre a importância de com-bater a contaminação nos poços.

��*���� <� ��(�

=��!������� ����������B!� �/�#���C� ������/�5����H���I������%�JJ2��)�����*�;���=��������>������ �

+� ��)������= �� �F��) ����K ��

��=�����%�JA7�

De acordo com João Bosco Senra, a AnáliseDiagnóstica Transfronteiriça do Aqüífero Guara-ni de 2006 foi apresentada durante a reunião paraque os participantes avaliem e apresentem suges-tões regionais até 15 de janeiro. As manifestaçõesde cada país servirão de base para as discussõesda metodologia do Plano de Ações Estratégicasdo Aqüífero Guarani, que será elaborado em 2007.Na sétima reunião do Conselho foram apresenta-dos também o mapa base do aqüífero e a base dedados hidrogeológicos de sete mil poços já perfu-rados em todos o sistema. Ficou aprovado ainda oplano operativo que será desenvolvido no próxi-mo ano, que prevê a realização de estudos e semi-nários nos quatro países. A metodologia do planoserá discutida em reunião extraordinária do conse-lho, marcada para março de 2007, em Montevi-deo. E na 8ª reunião ordinária, que será no Para-guai, daqui a seis meses, começam as discussõesde plano de gestão.

Dois projetos do aqüífero estão no Brasil, oRiviera (Uruguai)/Santana do Livramento e o deRibeirão Preto (SP). A implantação do projetoem Ribeirão Preto permitirá a revisão e atualiza-ção das informações relacionadas com possíveiscontaminações localizadas e sobre processos desuperexplotação das águas do aqüífero em áreasurbanas e em zonas de alta densidade populacio-nal. O Projeto Piloto Santana do Livramento/ Ri-viera é a primeira experiência de proteção e gestãocompartilhada entre dois países no Sistema Aqü-ífero Guarani (SAG). A região foi escolhida emfunção de ambas cidades serem abastecidas porágua subterrânea (Livramento 100% e Rivera de60 a 80%), em uma área não confinada e vulnerá-vel à contaminação.

Fonte: (Envolverde/MMA)

Page 8:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

����� ���������

�����������(����������<.�*������%����*����*�.=�6�����(���.������

jan-fev/200708

Sem dúvida uma das posses mais partici-pativas da história da Associação Brasileirade Águas Subterrâneas. No dia 1 de fevereiro,Uriel Duarte passou a presidência da ABAS paraEverton de Oliveira numa cerimônia realizada noCentro Brasileiro Britânico, em Pinheiros, Gran-de São Paulo. A nova diretoria da chapa “ÁguasSubterrâneas Para o Desenvolvimento” apresen-tou, durante a solenidade, as propostas de traba-lho para a gestão 2007/2008.

A mesa foi composta pelo ex-presidente Uri-el Duarte; Everton de Oliveira, presidente eleitoda Associação Brasileira de Águas Subterrâneas –Gestão 2007/2008; Rui Assis Brasil representan-do o Secretário Estadual de Meio Ambiente, Fran-cisco Graziano; Fernando Rei, diretor-presidenteda Cetesb; José Machado, presidente da ANA –Agência Nacional de Águas; Everton Luiz da CostaSouza, 1º vice-presidente da ABAS; e DorothyCasarini, 2ª vice-presidente da ABAS.

A solenidade contou com a presença de asso-ciados, empresários do mercado e autoridades.Dentre elas, Deise Ap. Pinatti Marsiglia (Institu-to Adolfo Lutz); Joel Barbujiani Sígolo (SBG -Sociedade Brasileira de Geologia); MaximianoBizatto e Lineu Andrade de Almeida (ABES -Secção São Paulo); Marcos Antonio Ramano (Se-

cretaria Municipal de Infra-Estrutura); NivaldoJosé Bósio (FEBRAGEO); Ricardo Toledo Silva(Secretaria de Saneamento e Energia); RivaldoMello (AESAS); Sérgio de Oliveira (Signus Edi-tora); Terezinha de O Camponesa (SecretariaMunicipal de Infra-Estrutura Urbana) e WalterAntonio Orsatti (AESABESP - Associação dosEngenheiros da Sabesp). Criada em 1978, a ABAStem sede em São Paulo e conta hoje, com 11 nú-cleos regionais e mais de mil associados. Ao pas-sar o cargo Uriel Duarte agradeceu o apoio doscompanheiros e desejou sucesso à nova gestão.“Estou grato a todos. Sempre tive o sonho de serpresidente e nessa gestão procurei aplicar a políti-ca da boa vizinhança a fim de integrar nossa asso-ciação técnica e cientifica junto aos outros órgãos.Graças a essa política temos em nossa mesa algu-mas das pessoas que mais representam os recur-sos hídricos no Brasil. Sucesso ao Everton quealém de companheiro é como um filho!”, disse ele.

Everton de Oliveira tomou posse com visualnovo: bigode e cavanhaque. “É uma honra assu-mir a ABAS depois do Uriel, que é uma pessoaque me ajudou muito. Também é uma honra con-tar com a presença do Aldo Rebouças, um verda-deiro espelho, alguém que vivo seguindo os pas-sos”, enfatizou durante seu discurso.

�%<.� ��� ����*����� � �.�������� ��

����� �� *��(������ � � ���/� �"#����

������ ����� ������=��#��0#� !��

��*/��/"�� �� �*�� �� ����@�����#���

� �"���9�� ���������*���� ������"�� ��

���� ������! ����� �����;��" ���?#��" ��

�!�� ��� ��������?�������������� �

!� �� ��#���C� ��

L��$�@ "F ������������� ���1��/ ���� ����!� ����� ���� ������� ��� �������D-�"� � ��� ������� � ������� �"��������������.�������

G����FM�= � ������2N���"���������� ����/1

��O���

�"�����"��� �:�� ���" �� ��#��������F���� �:�� ����

Page 9:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

09jan-fev/2007

����� ���������

O Coordenador de Recursos Hídricos da Se-cretaria Estadual de Meio Ambiente, Rui AssisBrasil, afirmou que a água subterrânea é um recur-so importantíssimo para o abastecimento. “O Se-cretário de Meio Ambiente, Francisco Graziano,recebeu a missão de cuidar da gestão dos recursoshídricos. Como entidade de classe, a ABAS é umator de primeira hora no processo de gestão dosrecursos hídricos do Estado de São Paulo. Espe-ramos que essa parceria continue firme e forte”.

Já Fernando Rei, diretor-presidente da Ce-tesb, explicou que a companhia está iniciando umimportante processo de transformação e que con-ta com a parceria da nova presidência. “O associ-ativismo é muito importante para que possamosavanças nas pesquisas e questões técnicas”.

Durante suas palavras, José Machado, presi-dente da ANA, explicou que a Agência Nacional deÁguas estará se dedicando intensivamente à gestãodas águas subterrâneas, assim como acontece comas águas superficiais. Machado, mais uma vez, re-afirmou o compromisso com a ABAS. “Satisfaçãogrande estar nessa solenidade dando seqüência auma promessa assumida com o professor Uriel. AANA, até então muito ausente da temática águasubterrânea, assumiu apoiar e articular com aABAS. Reafirmo esse compromisso de fortalecernossas relações técnicas e institucionais junto a essanova diretoria. Espero que o Everton, em breve,nos dê a honra de uma visita à Brasília”.

Finalizando os discursos, falou Everton Luizda Costa Souza, 1º vice-presidente da nova dire-

toria que na gestão passada atuou como presiden-te do Núcleo Paraná. “Temos grandes desafios evamos trabalhar nas ações que a Associação me-rece. E pode esperar muita garra da dupla, que nãoé caipira, Everton & Everton (risos)”.

Após apresentações de slides com propostas eações da nova gestão, os convidados puderam brin-dar com champanhe e whisky durante um coquetelrequintadíssimo. Parabéns à nova diretoria!

Ações e Propostas de TrabalhoDe maneira descontraída, Everton de Oliveira

apresentou os integrantes da nova diretoria e fezuma rápida explanação das propostas de trabalho dachapa Águas Subterrâneas Para o Desenvolvimento.Como o novo presidente é um profissional oriundoda área de meio ambiente a missão principal é provo-car uma aproximação entre a área ambiental e a parteda utilização das águas. “Nossa chapa tem grandeabrangência nacional com a participação de técnicosde diversas áreas e mercados de trabalho”. A pro-posta é fortalecer políticas anteriores de ampliação ede fomento à participação do hidrogeólogo junto aosdiversos segmentos da sociedade; e participar nosníveis de colegiado e de gestão, buscando determinaràs águas subterrâneas a sua devida apreciação, levan-do-se em conta a proteção e também o seu uso.

Planos de Ação♦ Ampliação da representatividade e partici-

pação;♦ Fortalecimento da imagem;♦ Aproximação com entidades congêneres;♦ Promoção do Calendário de cursos e even-

tos regulares♦ Incentivar a formação de núcleos estaduais e

fortalecer integração entre os existentes;♦ Promover e incrementar campanha para am-

pliação do quadro social;

♦ Linha editorial;♦ Fontes de renda♦ Reuniões e conferências virtuais;♦ Internacionalização e melhor inserção da

ABAS na comunidade internacional;♦ Promover ampla divulgação das vanta-

gens do uso das águas subterrâneas, difun-dindo as normas técnicas relativas a poçostubulares em todos os âmbitos, sejam fede-rais, estaduais, municipais ou ligados a em-presas privadas.

*��������O����� 1��P��� �F��� � ������� ���/����������.��������$��� ������ ������ ������������: �#$��$��� F��� �"��� ��"��� ����� ��������Q#��� ��������� ���������F��� �!�$����������!��������� �����

A Água Subterrânea é a chave para a sus-tentabilidade do abastecimento mundial, seguroe econômico, entretanto isto somente será pos-sível se for executada uma gestão responsável.Explicou Dorothy Casarini através da declara-ção em dez/05, da Associação Nacional de ÁguaSubterrânea dos EUA – NGWA. Também evi-denciou a Declaração de Alicante, ocorrida naEspanha em jan/2006: “A água subterrânea, emfunção de sua reserva, que corresponde a 95%da água doce do planeta, de sua vasta e ampladistribuição geográfica, de sua excelente qualida-de e de sua proteção natural contra contamina-ção e variações sazonais, garante o abastecimen-to econômico e seguro atual e futuro da popula-ção mundial”.

As declarações conduzem a uma reflexão so-bre a situação das águas subterrâneas no Brasil.Apesar de possuirmos reservas significativas deáguas subterrâneas no Brasil, podemos observarsituações onde:

• A precária e freqüente ausência de gestão,sem zoneamento de áreas de proteção para re-carga, de perímetros de proteção de poços e doenquadramento das águas em classes;

• A falta de planejamento e adequado uso eocupação do solo;

• As captações indiscriminadas resultam emefeitos adversos como a contaminação das águassubterrâneas e o rebaixamento acentuado dos ní-veis d’água

“O Everton está de parabéns. Primeiro porescolher uma mulher como vice-presidente dasua chapa e segundo, por colocar uma bióloganum ambiente de geólogos. Corajoso esse ra-paz (risos)!”, disse aos participantes. Dorothytem 20 anos de trabalho dedicados à prevençãoe ao controle da poluição do solo e da água

���>����� � ��(�%��'6�� �� �'?��� �����(��&&&subterrânea. “Assim, com a atual conscientiza-ção, e porque não dizer, a nossa luta pela pro-teção das águas subterrâneas, nos conduziu aagir não somente como associada, mas assumireste grande desafio de ser a 2ª vice-presidenteao lado destes hidrogeólogos e outros profissi-onais a fim de colaborar e apoiar a ABAS emsuas ações efetivas”.

As principais proposta de ações para a ges-tão 2007-2008 são:

��Divulgar as políticas públicas, as regula-mentações e os múltiplos usos das águas subter-râneas.

� Divulgar a importância da gestão inte-grada da água subterrânea com a água superfici-al, com o uso do solo e com as estratégias dedesenvolvimento energéticos, a fim de que a águasubterrânea seja reconhecida no seu importantepapel dentro do ciclo hidrogeológico.

� Divulgar nos Comitês de Bacias Hidro-gráficas e nas Prefeituras a importância:

� Implantação de programas de monitora-mento integrados das águas subterrâneas e su-perficiais.

� Da gestão regional sustentável dos re-cursos hídricos subterrâneos exigindo a manu-tenção de sua qualidade (licença ambiental) e ocontrole de seu balanço hídrico (outorga), a serexecutada pelos usuários da água.

� Divulgar por meio do site da ABAS in-formações dirigidas às crianças e jovens, sobre opapel essencial das águas subterrâneas, a neces-sidade de sua proteção e seu uso responsável.

Dorothy finalizou a rápida apresentação coma seguinte frase: “O que ocorrer com a Terra,recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligaçãoem tudo. A ABAS se propõe também estar liga-da. Muito Obrigada!”.

Page 10:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

���$@�� A���� ��

�����������.���������������% �������*��.�������+*�%�����������B

jan-fev/200710

Como marco inaugural, entrevistamosJim Barker, professor da Universidade deWaterloo desde 1979. Sua área de pesquisaconcentra-se no estudo da migração, com-portamento e remediação de contaminantesorgânicos em águas subterrâneas. Atualmen-te, Prof. Barker, ou Jim, como prefere ser cha-mado, coordena diversas pesquisas buscan-do avaliar o efeito do etanol em contamina-ção de águas subterrâneas, um tópico depesquisa importante na América do Nortedevido ao crescente uso desse produtocomo aditivo à gasolina em países como oCanadá e os Estados Unidos. Jim já visitou oBrasil algumas vezes e realizou a conferênciade fechamento do último Congresso Brasi-leiro de Águas Subterrâneas, em Curitiba.

Por que alguns países, como o Canadá eos Estados Unidos, começaram a consideraro etanol como um aditivo à gasolina?

A principal razão é melhorar a combustãoda gasolina, reduzindo emissões atmosféricas.No entanto, a oportunidade de utilizar com-bustíveis renováveis e de incentivar a agroin-dústria também são razões importantes.

De modo geral, empresas de consultoriae agências ambientais no Brasil nunca dedi-caram muita atenção ao etanol como conta-minante de águas subterrâneas. Mais recen-temente, outros países como o Canadá e oEstados Unidos começaram a considerar oetanol como um aditivo para gasolina e a sepreocupar com os efeitos do mesmo comoum contaminante de águas subterrânea. Sobesse aspecto, quais são as maiores preocu-pações relacionadas com o uso de etanol?

O etanol, por si só, não é um problema. Noentanto, existem dois pontos preocupantes.O primeiro é que o etanol pode tornar algunscompostos nocivos da gasolina, como benze-no e xilenos, mais solúveis em águas subterrâ-neas. Em um vazamento de gasolina com 10%a 20% de etanol, isso pode levar a concentra-ções muito mais elevadas de compostos noci-vos em águas subterrâneas. O segundo pon-to, talvez ainda mais preocupante, é que o eta-nol é mais facilmente degradado do que oshidrocarbonetos presentes na gasolina. Essefato pode não parecer um problema, no entan-to, isso significa que os microorganismos querealizam a biodegradação do etanol irão con-

sumir nutrientes e oxigênio rapidamente, e es-ses são necessários para a biodegradação doshidrocarbonetos que constituem a gasolina.Se nutrientes e oxigênio não estão disponí-veis, o benzeno irá permanecer por mais tem-po na água subterrânea e, conseqüentemen-te, irá percorrer distâncias maiores. Dessa ma-neira, a presença da etanol em águas subterrâ-neas pode tornar a contaminação por com-postos nocivos, como o benzeno, pior.

Quão longe estamos de ter uma boa com-preensão dos efeitos do etanol como um con-taminante em águas subterrâneas?

Cientistas já possuem uma boa compreen-são dos processos hidrogeológicos e microbi-ológicos, mas ainda não estamos confiantesde como esses processos operam conjunta-mente em aqüíferos. Na Universidade de Wa-

terloo, estamos conduzindo experimentos con-trolados em escala de campo em um aqüíferoarenoso para ajudar a promover um bom enten-dimento dos efeitos do etanol em águas sub-terrâneas contaminadas por vazamentos degasolina. Outros experimentos de campo estãosendo realizados por pesquisadores norte-ame-ricanos e brasileiros, como o Dr. Henry Corseuilem um área próxima de Florianópolis. Precisa-mos combinar os resultados para desenvolver-mos a necessária compreensão desse aspecto.

Considerando o que é atualmente conhe-cido a respeito de contaminações envolvendoetanol, que conselho você daria para alguémde uma agência ambiental ou consultoria queestá realizando a investigação de um postode combustível onde é provável ter ocorridoum vazamento de etanol?

1&&&�� *����.���'6�� ��� C���*��������� *�.����/���� ������ ��� .������ ���� .���� %����� ��>��� ����� �������� ��� ���5�*��� ��� �����%&&&7

Page 11:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

11jan-fev/2007

���$@�� A���� ��

Eu recomendaria que determinassem ra-pidamente quanto etanol está presente naágua subterrânea próximo ao vazamento.Deve-se verificar principalmente próximo aonível d´água, onde deve se concentrar a mai-or parte do etanol. Isso pode ajudar a preverse o etanol será um problema. Se isso nãopuder ser feito em um curto intervalo de tem-po após o vazamento, eu os alertaria que acontaminação por hidrocarbonetos comobenzeno possa ter migrado para mais longedo que seria esperado na ausência de etanol.

Você acha que há um interesse em paí-ses como Canadá e Estados Unidos no Bra-sil devido à experiência com etanol? Vocêacha que isso pode resultar em novas opor-tunidades para o Brasil?

Certamente os grupos canadenses e ameri-canos relacionados às indústrias de petróleo etambém os órgãos ambientais canadenses quefinanciam pesquisas na Universidade de Wa-terloo estão interessados na experiência doshidrogeólogos brasileiros. Isso porque o Brasiltem usado e têm tido derramamentos de etanolpor mais de 25 anos. A nossa indústria de pe-tróleo e agências reguladoras querem saber an-tecipadamente quais são os problemas que ouso do etanol em combustível pode causar.Todos nós esperamos que o etanol minimize oproblema, pois substitui hidrocarbonetos no-civos na composição da gasolina. No entanto,se o etanol criar contaminações de água sub-terrânea com padrões muito diferentes, elesquerem estar preparados para lidar com issoquando ocorrerem vazamentos de combustí-veis com etanol na América do Norte.

Em relação a contaminantes orgânicos,há algum tempo hidrocarbonetos de petró-leo eram a maior preocupação. Atualmentejá há um conhecimento consolidado sobrehidrocarbonetos de petróleo e muito se dis-cute sobre solventes clorados e DNAPLs.Você acha que em alguns anos uma nova clas-

���������'6�� ���*��#����.����(��*�%������� 4���%������� �����%�����.����(������� �=��*������ ����#����� ���� C�����=#%���������%����� ��#6�������������.�����������(�����*�.� ���.����� ���#>������������ ������.����&

se de compostos se destacará? Quais vocêespera que sejam os novos passos para o es-tudo de contaminantes orgânicos em águassubterrâneas?

Certamente solventes clorados são o maiordesafio para os hidrogeólogos, incluindo in-vestigação e remediação. Novos contaminan-tes industriais sempre vão aparecer, mas agoraos hidrogeólogos dispõem de abordagens eferramentas adequadas para lidar com isso. Euacredito que o Canadá e os EUA vão prestarmais atenção a compostos como farmacêuti-cos, que são amplamente utilizados e possuemefeitos prejudiciais em concentrações muitobaixas. O comportamento desses compostosno ambiente e até mesmo as análises não sãomuito bem entendidas. Essa incerteza será umdesafio para os hidrogeólogos no futuro.

No Brasil, a área de hidrogeologia aindaé relativamente nova e está se desenvolven-do. Você tem alguma recomendação ou su-gestão para os hidrogeólogos brasileiros?

Na medida em que a área de hidrogeologiade contaminantes se desenvolve no Brasil eladeve servir às necessidades do Brasil. Para isso,deve focar em compostos e situações comunsou importantes para o país. Por exemplo, o com-portamento de contaminantes em solos residu-ais deve ser de especial interesse no Brasil. Outrocomentário que eu faria é que muito se sabesobre hidrogeologia de contaminantes inter-nacionalmente. Muitos compostos de interes-se para o Brasil provavelmente são bem enten-didos por hidrogeólogos em algum outro lugardo mundo. Há sempre a necessidade de semanter atualizado sobre o que está acontecen-do em outros lugares para depois trabalhar paraadaptar isso às necessidades do Brasil. Porexemplo, já se sabe muito sobre contaminaçãoe remediação por solventes clorados em aquí-feros arenosos simples. Os problemas são de-safiadores, mas os brasileiros podem pegar esseconhecimento rapidamente. A grande necessi-dade é adaptar esse conhecimento às situa-

)�*�%�� �����2 ; � � � � % � � # � � � � � D!��(�������� ��A � � � % � � 3Q����� ��� �� H������ ��= � � �� ������ # �F ��� "���� "�������� ���������� ��� �� ����*�� � � I�������� ��� �F����!���!� � �"��� ��� ���� � .������� �� �� R �����S= � � T� � �� � ������ �� � �� "��� � � > ���" ���� �� ������� �� ��"��� �� ������ �� ����� �� �"��� ��� ���� �!��"� ����� �� � �"� ��� �� !� ���#���C� ��

E�%����� ,�����%%���� F�����2!��(�������� ��A � � � % � � 3@���� �� / � ������ � *�"�� � )����$"��" � � ./)�� � �� ����� �� � I����)FG� �F����!���!� � �"��� ��� ���� � .������� �� �� R �����S= � � T� "����� �"� ����� � � =�)*/�� O��"�� � � �� � ������ � $� ������ ��� � ���� � "��� ��� ���� �� !� ���#���C� ��� 0���!�F�� � � � =*:*/��/��� ) ����� ��� /���� ������� :$"��"�� �� B� �=��� ��� � �� ��� ��� ���;������2&&'� �2&&3�

ções brasileiras, como por exemplo, em solosresiduais ou de acordo com as exigências dasagências reguladoras brasileiras. O último co-mentário que eu faço é direcionado tanto à prá-tica de pesquisa e profissional. O Brasil devetentar ser uma liderança mundial em pelo me-nos algumas áreas de hidrogeologia de conta-minantes. O gerenciamento das questões am-bientais em torno da produção e do uso doetanol pode ser uma dessas áreas.

Page 12:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

;����,�� �,��� ��� ����)���9@�

�����% �>��%�<����%�'6�������������������%����������G ��&� �+%(��� )���

F � � � �)������� � ��� =����� �)���!� �� ���� ��!������ � � ,����� ��!�"���� � � .������� ���� O��� �� / �� � = � ��� �� .�O*/=�� @�#��� ��=����F�� =���������� � Q���� � B!� �/�#���C� �� ������ ��� �� � �"������ �������� � ���� �� ����� ����� �� �� ���� ���� � H������ �� �H����!���!� � )� �� ����� ��#��� �<�� �

Levantamentos realizados por agências am-bientais indicam que as áreas onde estão localizadosos postos de serviço ou, como são mais conhecidos,postos de gasolina são freqüentemente atingidas porvazamentos oriundos de tanques de armazenamen-to subterrâneos (TAS), que podem causar a conta-minação do solo e da água subterrânea, além de con-tribuírem para o risco de explosões e incêndios.

A gasolina comum, que está entre os combustí-veis mais comercializados nestes postos, sofre a adi-ção de álcool etílico anidro, também conhecido comoetanol, em frações que podem variar de 20 a 24%. Ouso desse composto oxigenado adicionado à gasoli-na serve para aumentar a octanagem e reduzir a emis-são de monóxido de carbono para a atmosfera.

A Figura 1 mostra a situação que é normal-mente encontrada em campo após a ocorrência devazamentos de hidrocarbonetos, principalmentede gasolina, onde a espessura aparente medida nopoço de monitoramento é algumas vezes superiorà espessura real encontrada no meio poroso. Res-salta-se que esta relação pode variar em funçãodas propriedades do meio poroso e do fluido.

Muitos autores já tentaram desenvolver cor-

relações para que a espessura da fase livre no meioporoso (espessura real) fosse estimada a partir demedições feitas em poços de monitoramento (es-pessura aparente), permitindo a estimativa dovolume do contaminante para sua remediação.

Hampton e Miller (1988) e Ballestero et al.(1994) fizeram revisões a respeito dos métodosusados para estimar a espessura do produto livre apartir de medições feitas nos poços de monitora-mento. Essas estimativas podem ser divididas emdois tipos. O primeiro, fundamentado em correla-ções baseadas empiricamente, baseadas nas dife-renças de densidade do fluido, no tamanho do grãodo meio poroso, ou na espessura da franja capilar e,o segundo, fundamentado no desenvolvimento demodelos baseados nas curvas de pressão capilar-saturação. Apesar da atenção que tem sido dadapara o desenvolvimento de uma correlação entre aespessura do produto livre medida nos poços e ovolume de produto livre no solo, nenhum dessesmétodos disponíveis tem sido particularmente con-fiável quando testados ou em campo ou em labora-tório, mas, apesar das deficiências destes métodos,eles são usualmente usados na prática.

jan-fev/200712

0�!�� �%���Q����� ��������� ��" ������� ���� ������� ���� ������� �� �� � ������� ������ ���� ��"���-�"� ������ I ��������#�����;"�

Onde:

Equação 1

Gesner de Oliveira assumiu a presidência da Sabesp no início de janeiro. A cerimôniaaconteceu na sede da Sabesp e contou com a presença da Secretária Estadual de Sanea-mento e Energia, Dilma Seli Pena, além de representantes do Governo do Estado de SãoPaulo, convidados de empresas, setores da sociedade ligados ao mercado e aos negóciosrelacionais ao saneamento básico e ambiental e a imprensa.

Gesner de Oliveira é doutor em Economia pela Universidade de Califórnia, Berkeley;mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP e bacharel em Economia pelaFaculdade de Economia e Administração da USP. É professor, acumula vasta experiêncianos setores público e privado, além de colunista do jornal “Folha de São Paulo” na seçãoOpinião Econômica. O novo presidente é autor de quatro livros: “Direito e Economia daConcorrência”; “Concorrência: Panorama no Brasil e no Mundo”; “Brasil Real: Desafios daPós-Estabilização na Virada do Milênio”; e “Brasil - FMI : Frustrações e Perspectivas”.

�*���.����� ����.�� ������5�*��� ��� ������

�����

2&&&3� ,����� ���%�(���� <� � �����#�� � �*�.�%�(����� �H���5�*������ �������I�%�*�� �� ��(��� �%<.� ��� *�%��������� 4���%� 1F�%C���� �6�� ���%�7� ����'6�� �����6��*��J.�*�&

A correlação baseada na densidade do hidro-carboneto utilizada por De Pastrovich et al. (1979),não considera as características do solo, sendoque apresenta melhores resultados em materiaiscom granulometria fina como silte e argila. Baseia-se na Equação 1:

Para um hidrocarbo-neto com densidadeigual a 0,8 e assumindoque a densidade da águaé igual a 1, utilizando-se a Equação 1, a es-pessura de hidrocarbo-neto no meio poroso éapenas ¼ da espessuramedida no poço de mo-nitoramento. Esta relação mostra que a espessurade hidrocarboneto medida no poço de monitora-mento é 4 vezes maior que a espessura real nomeio poroso, e costuma ser utilizada com fre-

qüência.As limitações dos métodos

desenvolvidos para relatar essascorrelações são:

1. Espessuras do produtolivre, observadas nos poços de monitoramento, mu-dam com as flutuações do nível d’água. Cada es-pessura diferente que é medida do produto livre nopoço resulta em um cálculo diferente do produto

livre no aqüífero, mesmo se o volumereal de produto livre não tiver muda-do;

2. Nenhum dos métodos paraestimativa considera a fase residual,pois uma parte da mesma pode re-tornar a fase livre quando o nível d’água se movimenta;

3. Métodos que são baseados nasmedições das propriedades do solo edo fluido requerem medições (curvasde pressão capilar versus saturação)que são difíceis de se obter em cam-po, e medições realizadas em labora-tório não podem representar precisa-mente as condições de campo;

4. Nenhum dos métodos contacom a variabilidade espacial (hetero-geneidade) dos parâmetros do aqüí-fero, que são raramente representa-dos adequadamente pelas proprie-dades médias.

Em experimentos realizados emlaboratório no Brasil por Pereira(2000) e Ferreira (2003), os resulta-

dos mostraram que a equação utilizada por De Pas-trovich et al. (1979) é válida somente para a gasoli-na pura, pois a relação encontrada entre a espessu-ra real e aparente foi de 2,6, condizente com a Equa-ção 1, entretanto, quando o etanol é adicionado àgasolina, esta relação pode variar entre 4,0 e 0,6,segundo os experimentos realizados por Pereira(2000) e Ferreira (2003), respectivamente.

Na próxima edição, veremos quais os efeitosda flutuação do nível d’água na variação da espes-sura do produto em fase livre no meio poroso(espessura real) e no interior dos poços de moni-toramento (espessura aparente).

Page 13:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

13jan-fev/2007

",!��� ��������

��(�'����I�%�*�����,���4�

�����C���� ��*%K��� � ( � % % � �S%%T�'&'%�47A' ��""�8����"���#�

Antes do advento da SABESP o saneamen-to da Baixada Santista era de responsabilidade doDOS – Departamento de Obras Sanitárias – portrês diretorias lá sediadas: a Repartição de Sanea-mento de Santos (RSS), o Serviço de Águas deSantos e Cubatão (SASC) e os Serviços Públicosdo Guarujá (SPG). Nos seus anos finais de exis-tência, a RSS tinha como diretor o engenheiro Ar-mando Fonzari Pera que dizia, quando algo estra-nho lhe era proposto: “o último diretor da RSSnão faz tal coisa, como o primeiro não fazia”. Oprimeiro havia sido Saturnino de Brito. Amboseram extremamente.

O superintendente do SASC era o engenheiroRenato Teruo Tanaka, que não se afinava muitocom o então secretário de Obras, seu superiorhierárquico, o Engenheiro Eduardo Riomey Yas-suda, embora, ou talvez por isso mesmo, nisseicomo ele. D’outra feita contarei um caso. Já odiretor do SPG, assunto das mal traçadas de hoje,era o engenheiro Mario Florez, assim mesmo, comz. Guarujá enfrentava inúmeros problemas, nãosó os tinham os pobres moradores das periferias,como também os ricos veranistas, na verdade tam-bém fins de semanistas, feriadõesistas...

O pobre Florez lutava com dificuldades orça-mentárias para resolver esses problemas. Não eramsomente de saneamento. O SPG tinha de cuidar detudo, como, por exemplo, do transporte de passa-geiros com as barcas que ligavam Santos, partindo dapraça Mauá, ao distrito de Vicente de Carvalho, noGuarujá. Não eram os ferry boats da Ponta da Praia,responsabilidade do então DER. O transporte deVicente de Carvalho ao centro do Guarujá tambémera feito pelo SPG, por meio dos bondes vermelhi-nhos que agora estão turisticamente operando emCampos do Jordão. Com isso o DOS tinha, em suafolha de pagamento, profissionais meio desencon-trados, como motorneiros para os bondinhos, cozi-nheiros e garçons para o Hotel Glória de Lindóia,pilotos e arrais para as barcas do Guarujá.

Isso me lembra que o Diretor Geral do DOS,o João Moreira Garcez Filho, me perguntou umdia qual era o singular de arrais. - Não tem. Arraisjá é singular. É “o arrais”. No plural é a mesma

coisa. Não é como anais que nos escritos históri-cos se usa no plural, mas tem singular. Só que comoutro significado. As barcas do Guarujá eram naverdade pequenos navios de passageiros, de doisandares, que faziam travessias lotados de traba-lhadores, madrugados, sonolentos e cansados. Nasua maioria moravam no Pai Cará e trabalhavamem Santos. Anteriormente habitavam morros nestaúltima cidade, mas haviam sido desalojados portrombas d’água que, em torrentes de lama, destru-íram seus míseros barracos.

No histórico oficial do Guarujá consta: “Pai-Cará, o refúgio - Quando, em 1956, o desabamen-to dos morros de Santos deixou muitas famíliasdesabrigadas, a invasão de Vicente de Carvalhoganhou impulso. Com a falta de terrenos para alocalização de novas residências, a área perten-cente ao Condomínio Pai Cará Sociedade Civil,que se encontrava abandonada, foi tomada pelosflagelados, que ali construíram seus casebres. De-pois, levas de operários não-qualificados continu-aram a chegar, a levantar novos barracos, para elesa única maneira de aproveitar as ofertas do merca-do de trabalho da Baixada. Em 1958, alguém defi-niu a situação de Pai Cará como de calamidadepública. Mas toda aquela gente não podia ser de-sabrigada. E em julho de 58 o governador JânioQuadros assinou o decreto 33.265 para declararde utilidade pública e desapropriar uma área de2.235.479 m². A lentidão burocrática não deixariade marcar o andamento do processo, e enquantoele pulava de uma repartição para outra, o afluxode novos habitantes não cessava, até se intensifi-cava. Agora vinham de vários pontos do País,principalmente do Nordeste, atraídos pela possi-bilidade de adquirir terrenos a baixo preço e commaiores facilidades de pagamento”.

Na verdade o nome da área era Paicará, mas apovo o alterou. Evidentemente muitos dos proble-mas do Pai Cará também ficaram por conta do SPGe do valente Florez. Nas suas lutas foi grandementeajudado pelo Ágato Mingione, o outro assistenteda Diretoria Geral do DOS. O outro, porque o“um” era eu. Não em importância, mas em antigui-dade. Na verdade, o Ágato era assistente para to-

dos os assuntos, eu era só da Baixada. “Só da Bai-xada” parece pouco, mas era trabalhoso cuidar dosproblemas do Pera, do Tanaka e do Florez para oentão Diretor do DOS, o excelente José Chiara.

Pera me epitetava de “representante da Bai-xada junto às autoridades do Planalto”. É evidenteque não era o Palácio de Brasília, mas o nível sete-centos e tantos da Serra do Mar, onde se situa a“Paulicéia Desvairada”. Um dia, sem me avisar, oChiara apareceu de manhã, céu escuro ainda, emminha casa, com o carro oficial da Diretoria:

- Já comigo para o Guarujá! O Florez estádesesperado com a adutora da cidade.

Meio dormindo ainda, entrei no carro cujomotorista era o Jânio Quadros. Claro, não o presi-dente. Sósia dele. Uma figura! Como era a cara doJânio, fazia o possível para imitá-lo, no trajar, nodespentear, no caspear, no falar: “fi-lo porque qui-lo, bebo cachaça porque liquida é. Se sólida fosse,comê-la-ia”. Ao chegarmos a alguma cidade do inte-rior, a população, alvoroçada, seguia nosso carro:

- É o Jânio, é o Jânio!Participava então de almoços, cervejadas, ace-

pipadas, cachaçadas, tudo grátis. Certa vez foiconvidado a almoçar na residência de um casal deidosos - naquele tempo não se dizia “terceira ida-de” nem, hipocritamente, “melhor idade” - e, nocafezinho, soube que a dona da casa estava comproblemas no ferro elétrico. Hábil, consertou-o.Os velhinhos, honrados, diziam depois a todosque tinham tido um eletrodoméstico consertadopelo Jânio Quadros, “imaginem!”. Não sei se al-guns acreditavam que ele fosse mesmo o Jânio.Mas todos se divertiam, principalmente ele.

Mas, voltando ao Guarujá. A adutora em ques-tão trazia água de um contraforte da Serra do Mar,por gravidade, atravessando a mata, passando suba-quaticamente pelo rio Diana e atingindo a cidade. O

problema é que era an-tiga, com vazamentos,

diâmetro insuficiente, não conseguindo atender à po-pulação, principalmente nas temporadas. Depois deuma reunião com o Florez, Chiara resolveu que iría-mos subir à captação, andando pela adutora, sobreos tubos que eram de ferro fundido, para verificar ascoisas. Não sei bem para que isso serviria, mas nãodiscuti a decisão. Lembrei-me da musiqueta infantilda cabra que subiu o monte para ver o que ela viu. “Eo outro lado do monte foi tudo o que ela viu”.

Não que eu não quisesse enfrentar a empreita-da, mas ela me parecia completamente inútil. Naverdade, eu já era veterano de andadas sobre adu-toras. Percorri, de ponta a ponta, a de Sorocaba,da represa do Itupararanga à cidade, acompanha-do pelo Fanganiello, aventura que se revelara to-talmente improdutiva. Fomos. Primeiro tomamosuma das barcas que não estava em serviço e nosdirigimos pelo estuário e pelo rio Diana até o localonde era atravessado pela adutora.

Florez foi pilotando. No naviozinho, só Chi-ara, Florez e eu. Nenhum arrais. Mas esta históriajá está muito comprida. D’outra feita contarei oresto. Só quero acrescentar duas coisas: Uma: adisparidade que existe entre o horrível portal deVicente de Carvalho, dos pobres e o medonhoparedão dos arranha-céus da praia das Pitanguei-ras, dos ricos, que já às três horas da tarde encobretodo o sol, lançando sua sombra sobre a areia.

Outra: Vicente de Carvalho era um poeta san-tista que escreveu a seguinte jóia, no final de umseu famoso soneto:

“Essa felicidade que supomos,Árvore milagrosa que sonhamosToda arreada de dourados pomos,

Existe, sim, mas nós não a alcançamos,Porque está sempre apenas onde a pomosE nunca a pomos onde nós estamos”.

Page 14:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

jan-fev/2007

��)����9@�� �� ",!�� �!�����L���

14

Iniciar uma nova coluna é algo bastantedesafiador, comparado às técnicas de remediaçãode fase residual. Tentaremos mostrar neste espa-ço que nos foi facultado a importância da remedi-ação, não só descrevendo as técnicas de recupera-ção dos aqüíferos, mas também o uso dos poçostubulares em aqüíferos contaminados.

Os aparentemente imiscíveis mundos da hi-drogeologia ambiental e de abastecimento, com o

nível de conhecimento atual mostram-se cada vezmais interligados e dependentes um do outro. Umpoço tubular construído de acordo com as normastécnicas não apresentaria problemas de contami-nação na quase totalidade dos casos, mostrandoque a técnica e as boas práticas ainda são as ferra-mentas do bom hidrogeólogo. Bons tempos aque-les em que a má qualidade da água subterrânea seresumia basicamente à presença de compostos e

��.����'6����"�������������elementos acima do limite potabilidade tais como:nitrato, cloreto, flúor...

O caso dos vários poços lacrados na região deJurubatuba, na zona sul da cidade de São Paulo,mostra que mesmo os poços tubulares bem cons-truídos também podem ser passiveis de contami-nação por solventes clorados, inviabilizando oconsumo da água subterrânea. Esta região ondeindústrias se estabeleceram a partir dos anos 50,atualmente está passando por processo de desin-dustrialização. O aqüífero explorado é o embasa-mento cristalino fraturado. Os contaminantes pre-sentes, conhecidos na literatura como DNAPLS(lê-se dinépous), apresentam densidade maior quea água, fazendo com que migrem pelas fraturaspara porções inferiores do aqüífero até atingiremníveis impermeáveis. Estes contaminantes apre-sentam baixa solubilidade, persistindo nos aqüífe-ros como fonte ativa por décadas e em algunscasos, por centenas de anos. Nos países desen-volvidos a remoção dos DNAPLS dos aqüíferostem se mostrado pouco eficiente, principalmenteem aqüíferos fraturados. Novas tecnologias sur-gem, mas os desafios da remediação da água sub-terrânea, contaminada por compostos organoclo-rados para níveis aceitáveis de risco continuam. Obom e velho sistema bombeamento & tratamentocontinua sendo aplicado nos casos onde a conten-ção da pluma se faz necessária.

O grande desafio é saber quantos casos iguaisde Jurubatuba existem no Brasil, quais regiões,mesmo de industrialização incipiente, estão sen-do afetadas por contaminantes orgânicos e inor-gânicos e qual é o risco de contaminação dos aqü-íferos. A preocupação quanto à vulnerabilidadenão pode se limitar apenas ao Aqüífero Guarani,

/���� ������� ���� �����#��# �����U� �� � ����

,�=%���� )�*���<%��� 0&� ����G�������"��"�� � � +/Q� �� +�/���� Q��� ������ �� � I���� ��� ������ ��� �H����!���!� ���"� ��I ���� �Q��� ����� � � .���� �Q��� =� ��� �"���8������ ��"���#�

mas a todos os aqüífe-ros presentes, mesmoos rasos, por muitotempo desprezadosquanto ao abastecimen-to de água. Não pode-mos limitar nossa preo-cupação na exploraçãoda água subterrânea so-mente à questão cons-trutiva dos poços tubu-lares.

O XIV Congresso Brasileiro de Águas Sub-terrâneas, realizado em Curitiba em novembro de2006, foi marcado por diversos trabalhos técni-cos, mesas redondas e conferências onde o assun-to predominante foi sobre contaminação e reme-diação de aqüíferos. A grata surpresa do congres-so foi à premiação de três trabalhos, dentre osvários enviados, relacionados ao tema remediaçãode águas subterrâneas. O primeiro lugar conquis-tado por Tatiana Langbeck de Arruda com traba-lho intitulado “Desalogenação Redutiva de Orga-noclorados Utilizando Ferro Elementar”, mostraa importância da pesquisa na busca de novas al-ternativas para descontaminação de aqüíferos con-taminados por compostos organoclorados. O se-gundo e terceiro lugares foram conquistados res-pectivamente por Deise Paludo e Paula R. L. Cou-to, com trabalhos relacionados a remediação decontaminantes orgânicos.

O exemplo de Curitiba mostra de maneira de-finitiva o comprometimento das ABAS não sócom a gestão dos recursos hídricos, mas tambémcom a recuperação dos mesmos.

Em 30/04/2006 entraram em vigor as Normas atualizadas ABNT NBR – 12212 –Projeto de Poço Tubular para Captação de Água Subterrânea e ABNT NBR – 12244 –Construção de Poço Tubular para Captação de Água Subterrânea, que são as fornecedorasde parâmetros e diretrizes para a realização do projeto e da construção desse tipo de obrahidrogeológica em todo o território brasileiro. As normas que tratam sobre o selamento dosespaços anelares dos poços tubulares incluem agora os pellets de argila expansiva desidra-tada, processada industrialmente para retardo de inchamento em contato com água (antesa norma citava apenas a pasta de cimento).

Para quem ainda não conhece os pellets, o produto distribuído pela System Mud foibatizado de Compactolit. “Entre as principais vantagens estão a inovação tecnológica edas formas de uso e aplicação; a economia de tempo; a garantia de selamento total; a vidaútil ilimitada. Os pellets, além de não causarem danos térmicos ao revestimento de PVCcomo faz o cimento, também não trincam após o inchamento e impedem por completo acontaminação das águas subterrâneas”, explica o diretor técnico da System Mud, o geólo-go Eugênio Pereira.

����9�� �)��������

��(��� ��.��� ��� ����� ��*%��.� ��%%������ ���%�� �H�����(�� *�.� ������ ����*C�.����

Page 15:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

15jan-fev/2007

%������*����

280.000,00140.000,00

210.000,00 65.000,00

250.000,00

320.000,00180.000,00 90.000,00 18.000,00 38.000,00 28.000,00

130.000,00 60.000,00

160.000,00190.000,00160.000,00

50.000,00 50.000,00

consultar 800,00 380,00

3.500,00

Informações: Manuel Fernandes/RJ (21) 2254-9615, 3872-7672 ou 9156-9114Email:[email protected]

Roto R1H/98 c/MWM 6 cil. no M. Benz 2418/97 com gerador, bomba de lama,funcionando bemRoto R1H/98 c/MWM 6 cil. com gerador, bomba de lama, revisada e sem caminhãoRoto R1H/94 c/MWM 6 cil. no caminhão militar Engesa/90, tudo reformado e comgarantiaRoto R1S/95 c/Perkins 4 cil. sobre reboque e 150m. de hastes de 3 ½”Roto A10/2001 c/M.Benz 4 cil. no VW 11130/85 + compressor I.R. 750/175 no M.B.1113/75 equip.Roto(conjunto) A15/98 c/M.Benz 6 cil. + Compressor 950/350 com Cummins ano 98,montados no M.Benz 1520/88 e equipado para 210 metros com hastes de 4 ½”,martelos/bits e brocas. Tudo funcionandoRoto T4 p/600m. com MWM 6 cil. sobre prancha motorizada e equipada para 300mRotativa Fayling 1500 sobre caminhão M.Benz 1113/84 equipada para 250 metrosPercussora Prominas NSP 325/88 com Perkins 4 cil., revisada e sem equipamentosPercussora Juper GP300/90 com Perkins 3 cil. toda revisada e equipadaPercussora Tornep H22/96 com Perkins 3 cil. e equipada para obraCompressor Chicago 950/300 com motor Cummins, ano 94, revisadoCompressor Atlas XAH 750/150 com Cummins, ano 94, reformado e com garantiaCompressor Chicago 960/360 c/Cummins, ano 96, reformado, c/carenagem e sem rodasCompressor Chicago 960/360 c/Scania, ano 2002, silenciado, revisado e c/garantiaCompressor Chicago 950/350 c/Cummins, ano 1998, com carenagem e reformadoCompressor I. Rand 750/175 com Cummins, contendo carenagem e revisadoCompressor G. Denver 900/150 c/Cummins, revisado, com carenagem e sem rodasKit Rotopneumático p/percussoras Juper, NSP 325, P350 e Tornep, completo ou parcialHastes de perfuração 4 ½” x 4m (p/roto) c/roscas API 3 ½” FH, seminovas e garantidaHastes de perfuração 3 ½” x 9,40 metros, padrão Petrobras, em ótimo estadoBomba de lama centrifuga 4” X 3” para vazão de 90 M3/hora a pressão de 8 BAR(125 PSI)

A Universidade de Waterloo é o principalcentro de referências em águas subterrâneasno mundo. Uma das grandes disciplinas apre-sentadas no curso de pós-graduação é Con-taminantes Orgânicos, sempre com sólidafundamentação teórica e o estado da arte doconhecimento desta área do conhecimento.A partir de agora, esta disciplina é aberta aopúblico, não somente aos alunos regularesde pós-graduação daquela instituição. É umcurso exemplar no sentido de que se ganhamuito em experiência e aprendizado pela quan-tidade de horas que se investe. Embora sejaum curso de altíssimo nível, ele consegue serfacilmente assimilado por profissionais dediversas formações e origens, como já foiprovado por inúmeros alunos que passarampela instituição. O objetivo do Curso é pro-mover o intercâmbio de conhecimentos so-

�������.�(���*��������*����.�������������*��

� ���"���

bre as modernas técnicas de caracterização,identificação e remediação das águas sub-terrâneas contaminadas por componentesorgânicos.

Público-Alvo - Profissionais de águassubterrâneas, hidrogeólogos, engenheiros,geólogos, químicos, biólogos, gerentes deprojeto, consultores e profissionais de agên-cias regulamentadoras e de meio ambienteem geral.

O Corpo Docente é formado por Jim Ba-rker, Everton de Oliveira, Gui Lai, Ramon Ara-vena, Neil Thomson e Barb Butler.

Os alunos receberão CD com todo mate-rial do curso. As inscrições são de USD2.300,00 para associados da ABAS e de USD2.500,00, para não-sócios.

Informações: (11) 3104-6412 [email protected]

Março53ª Reunião da Câmara Técnica de ÁguasSubterrâneasData: de 19 a 21 de marçoLocal: Brasília, Distrito FederalInformações: [email protected]

Seminário e Rodada de Negócios Brasil-ReinoUnidoDATA: de 27 a 29 de marçoLocal: Belo Horizonte/MGInformações: (11) 3104-6412Junho6º Simpósio Brasileiro de CartografiaGeotécnica e GeoambientalData: de 04 e 06 de junhoLocal: Uberlândia, Minas GeraisSite: http://www.6sbcgg.ig.ufu.br/evento/index.html

Curso Sobre Contaminantes OrgânicosData: de 04 a 22 de junhoLocal: Universidade de Waterloo – CanadáInformações: (11) 3104-6412 ou [email protected]

JulhoXXXVI Congresso Brasileiro de EngenhariaAgrícolaDATA: de 30/07 a 02/08Local: Bonito / MSInformações: (11) 3104-6412AgostoResponsabilidade e ComprometimentoData: de 8 a 10 de agostoLocal: Expo Center Norte, São Paulo / SPInformações: (11) 3104-6412

Sexto Diálogo Interamericano sobre la Gestióndel AguaData: de 12 a 17 de agosto - Local: GuatemalaInformações: http://www.iwrn.net/

11th International Conference on Diffuse Pollutionand the 1st Joint Meeting of the IWA DiffusePollution and Urban Drainage Specialist GroupsData: de 26 a 31 de agostoLocal: Belo Horizonte / MGInformações: [email protected]

Page 16:  · Ernani Francisco da Rosa Filho ... da TERRA, sempre acessível à humanida- ... gráficas apresentam-se nesta situação - Pernambuco e Paraíba

�.���.�� �$���������<�%��'�����.��6�����%�

jan-fev/2007

������

16

O����������������� ���������������� ������ ������������� ������;��������������F�� ���� ������"���" ���� � � � ����� ���������������������������

Objetivos do Evento

Promover o encontro da cadeia produtivaligada ao mercado de construção de perfuraçãode poços, para discutir as técnicas de explora-ção e de explotação das águas subterrâneas; oencontro entre fornecedores e clientes, para pro-piciar a realização de negócios; a qualificação dacadeia de serviços de construção de poços; aimagem da Água Subterrânea como um recursoseguro para abastecimento; A integração da ÁguaSubterrânea com a cadeia de serviços de turismoe industrial.

Reservas e contatos - Não fique de fora, reservejá o seu espaço e faça já sua inscrição. Informa-ções: (11) 3104-6412 ou [email protected]

Em primeiro de fevereiro, no Centro Bra-sileiro Britânico, em Pinheiros, SP, foi lança-do o XV Encontro, em conjunto com o Iº Sim-pósio de Hidrogeologia do Sul e o IIIº Simpó-sio de Hidrogeologia do Sudeste. Os even-tos serão realizados de 28 a 31 de outubro,no Hotel Serrano, em Gramado, RS. O temacentral é “Água Subterrânea – Fonte Segurade Abastecimento: Tecnologia, Comerciali-zação e Qualidade na Construção de PoçosTubulares”.

Estavam presentes ao lançamento repre-sentantes de variados ramos da atividade deperfuração de poços. O presidente da ABAS,Everton de Oliveira (Hidroplan), abriu os tra-balhos com as boas-vindas aos presentes esalientou que o evento tem todos os elemen-tos suficientes para o sucesso. Em seguidaocorreu a apresentação de Everton Souza(Suderhsa), presidente do XIV CABAS, rea-lizado em Curitiba, em novembro. Ele fez umaanálise dos resultados do Congresso. “Nogeral, foi um sucesso de organização, de am-biente e de público”, disse.

Especialmente, o evento tratou do retor-no da pesquisa de satisfação realizada juntoaos expositores, a serem levadas em consi-deração nos próximos eventos da ABAS. Naseqüência, o mestre-de-cerimônias, Rodrigo

Cordeiro (ACQUA), fez a introdução do EPA-BAS, salientando a idéia de encontro de ami-gos e de parceiros, para a realização de negó-cios. Cláudio Oliveira (Hidrogeo), presidentedo Encontro, salientou os encantos da cida-de de Gramado e a oportunidade de fazer-seuma grande reunião trazendo os familiarespara desfrutar de momentos de agradável la-zer, além dos técnicos.

“Procuramos atingir, no mínimo, três gran-des objetivos. Um: o de promover a água sub-terrânea como um recurso hídrico confiávelno que se refere tanto a vazão como a quali-dade, inclusive para abastecimento humano,desde que seguidas as normas técnicas dis-poníveis e com efetivo controle da obra. Dois:propiciar um amplo debate dos elementos dacadeia produtiva da construção de poços tu-bulares, quando poderão ser evidenciadosas oportunidades e os gargalos. Três: a dis-cussão sobre a qualidade dos serviços naperfuração e manutenção de poços tubula-res profundos”, salientou Mário Wrege.

Os presentes fizeram sugestões, basea-dos na experiência e, principalmente, no ocor-rido no Congresso:

a) Manter o show de música ao vivo nohappy hour;

b) A feira terá dois dias de duração plena;

c) O desmonte dos stands será em con-junto, não podendo ser feito enquanto a fei-ra estiver aberta;

d) Os coffee breaks foram muito provei-tosos para troca de informações

e) A Exposição Paralela será o ponto altodo evento e conta com um espaço de 350 m²montados. A divulgação será ampliada, en-volvendo diversos setores usuários daságuas subterrâneas, resultando em uma mai-or visitação aos estandes e será franqueda àcomunidade para ampla visitação.Os exposi-tores terão a disposição um espaço nos au-ditórios durante o período do evento, emhorário a ser especificado, para a apresenta-ção de seus produtos e serviços.