- programação projeto escola em cena - maio 2011 ccsp...
TRANSCRIPT
- Programação Projeto Escola em Cena - Maio 2011
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: BRINCANDO COM MÚSICA
Realização: Orquestra Experimental de Repertório e Centro Cultural São Paulo
Duração: ---
Classificação Etária:
Ciclo I - 1º, 2º e 3º ano (a partir de 6 anos) 4º e 5º ano Ciclo II - 6º e 7º ano 8º e 9º ano Sinopse: A ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO, conjunto artístico do Theatro Municipal de São Paulo, e o Centro Cultural São Paulo apresentam a nova série de espetáculos didáticos "Brincando com Música". Essa parceria de grande sucesso começou há alguns anos com as séries didáticas "Tá na Clave" e "Passaporte Cultural". "Brincando com Música", conta com a participação dos Instrumentistas Monitores da OER, de seus Maestros Jamil Maluf (Titular) e Juliano Suzuki (Assistente), além da fundamental atuação do ator cômico Fernando Paz. É um espetáculo que passa conceitos de execução, instrumentação e regência musicais de forma muito divertida, buscando analogias com o dia a dia das pessoas, e colocando-as no centro da prática musical. É pensado para todo tipo de público, objetivando estimular o interesse das pessoas pela arte musical, além de contribuir para ampliar seu conhecimento de forma descontraída. Local da Apresentação: CCSP - Sala Adoniran Barbosa
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: BENJAMIN TAUBKIN E MORENA NASCIMENTO
Realização: Com Benjamin Taubkin e Morena Nascimento
Duração: ---
Classificação Etária: Ensino Médio/EJA
Sinopse: Um diálogo entre dança e música. Trabalho de música e dança quer surgiu do encontro entre os dois artistas que se conheceram em 2002, e iniciaram um constante diálogo sobre vivências pessoais e experiências criativas de cada um.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: MODOS DE VER
Realização: Cia Oito Nova Dança
Duração: ---
Classificação Etária: Ciclo II - 6º, 7º, 8º e 9º ano
Sinopse: “MODOS DE VER” propõem um olhar para o corpo enquanto estrutura poesia e movimento, criando um diálogo entre dança, música e artes plásticas. Permeado por depoimentos pessoais. “MODOS DE VER” revela um corpo que busca resgatar sua potencialidade perceptiva, o reconhecimento da natureza de cada um e a possibilidade de integração em troca com seu habitat.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: 6 ESTUDOS PARA FLUTUAR
Realização: Com Zélia Monteiro e Manuel Pessoa
Duração: ---
Classificação Etária: Ensino Médio/EJA
Sinopse: "6 ESTUDOS PARA FLUTUAR" dá continuidade à pesquisa de Zélia Monteiro com a improvisação, mantendo-se o conceito de dramaturgia processual, procedimento característico de sua tendência estética.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: DEVORAÇÃO
Realização: Com Cia Oito Nova Dança
Duração: ---
Classificação Etária: Ciclo II - 6º, 7º, 8º e 9º ano
Sinopse: Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro o movimento rastreado que se deixa ao caminhar para frente. O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: TRÁFEGO
Realização: Com Cia 4 Nova Dança
Duração: ---
Classificação Etária: Ensino Médio/EJA
Sinopse: Movimento final da Trilogia Influência (2008-2010) - precedido por Influência, primeiros estudos (influenciado por movimento de Steve Paxton e filmes de Hitchock) e O Beijo (inspirado em O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, além de Paxton e Hitchcock) - em TRÁFEGO, é o cinema que, mais uma vez, influencia.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: DANÇA EM JOGO
Realização: Com Balangandança Cia.
Duração: ---
Classificação Etária:
Ciclo I - 1º, 2º e 3º ano (a partir de 6 anos) 4º e 5º ano Ciclo II - 6º e 7º ano 8º e 9º ano
Sinopse: Dança em Jogo é um projeto artístico educacional da Balangandança Cia. de difusão de dança contemporânea para crianças que traz como temática: o brincar, a relação entre improvisação e coreografia, a criança como protagonista no processo e o processo como produto.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: COPPÉLIAS?!
Realização: Direção Cristiane Paoli Quito
Duração: ---
Classificação Etária:
Classificação: Ciclo I - 1º, 2º e 3º ano (a partir de 6 anos) 4º e 5º ano Ciclo II - 6º e 7º ano 8º e 9º ano
Sinopse: Inspirada no tradicional balé francês "Coppelia", a diretora Cristiane Paoli-Quito leva ao palco "Coppélias?!", que mistura ritmos brasileiros à dança clássica. O espetáculo narra à história de duas bonecas - as irmãs Coppélia e Calunga - que se envolvem em confusões quando o trovador Franz se encanta por elas.
CCSP – Centro Cultural São Paulo
Espetáculo: ESCOLA MUNICIPAL DE BAILADO – PROJETO: UM CORPO UM MOVIMENTO UMA DANÇA
Realização: Cristiana de Souza, Sandra Gomes, Luis Augusto Ribeiro
Duração: ---
Classificação Etária:
Ciclo I - 1º, 2º e 3º ano (a partir de 6 anos) 4º e 5º ano Ciclo II - 6º e 7º ano 8º e 9º ano
Sinopse: O projeto Um corpo um movimento uma dança apresenta alguns fragmentos coreográficos do repertório do grupo: “Meninas-Dínamo”, “Nadis.id”, “Fluxos do Instante”, “De Nada Para Lugar Nenhum”, “Quem Dera”. Para esta reapresentação, alguns destes trabalhos foram reformulados, e os novos integrantes do CBJ tiveram a oportunidade de visitar este processo, gerando um resultado que aparece renovado, mas que mantém a pesquisa do grupo, que se baseia essencialmente na técnica clássica.
Companhia Livre
Espetáculo: RAPTADA PELO RAIO 2.0
Realização: Cia. Livre
Duração: ---
Classificação Etária: Ciclo II - 8º e 9º ano e Ensino Médio/EJA
Sinopse: Marcado pelo lirismo e pela tradição oral, RAPTADA PELO RAIO 2.0 conta uma história de amor e morte. Depois de VemVai - O Caminho dos Mortos, onde coexistiam vários mitos, RAPTADA PELO RAIO 2.0 é uma narrativa focada numa única história. Nela, um homem passa por diversas regiões do universo, na tentativa de resgatar sua mulher, Maya, raptada pelo raio. Termina por deparar-se com os limites impostos por sua própria condição humana. Temas como a separação entre vivos e mortos, os limites do amor e a impossibilidade do encontro são tratados numa linguagem dinâmica, em que atores-narradores misturam-se às personagens, revezando-se entre os registros épicos, líricos e dramáticos. RAPTADA PELO RAIO 2.0 traduz os conflitos resultantes da perigosa relação entre os vários mundos que circundam nossa existência. Para recriar esses mundos, a encenação constrói uma experiência cênica-sensorial, que multiplica os pontos de vista da platéia. Em alguns momentos, o público é convidado a fechar os olhos, abrindo os ouvidos para a narrativa. Em outros, o estímulo visual cria os diferentes planos de realidade, enquanto a música e as sonoridades diversas revelam os estados emocionais das personagens. Adiante, são os aromas e a luz que criam atmosferas. A viagem sinestésica que se constitui na cena abre as portas da imaginação e da percepção. Para a diretora Cibele Forjaz a encenação busca “traduzir o fantástico através das sensações”. Narrado e cantado, o espetáculo pode ser descrito também como um musical diferente. Criada pelo músico Lincoln Antônio, as composições não fazem referência direta ao universo indígena. “Minha intenção foi criar uma música original. Procurei diluir todas as informações do espetáculo num caldeirão sonoro”, explica ele, lembrando ainda que a encenação emprega um piano ao vivo. Para os atores, esse jogo entre narrativas, canções e cenas dramáticas é um desafio: “A graça está em experimentar a comunicação com a estória e a platéia sem restringir-se a um único modelo de interpretação, criando um diálogo mais inusitado e saboroso.”, enfatiza Lúcia Romano. O espetáculo busca a teatralidade em todos os sentidos. Baldes, bacias, funis, canos e outros objetos viram chapéus, escudos, máscaras e instrumentos sonoros, pesquisados em parceria com a diretora vocal, Lúcia Gayotto. O investimento na expressão da voz reflete-se ainda no uso de onomatopéias e percussão vocal, somadas às palavras do texto. A sonoridade rica interage com os figurinos e cenários, criados por Simone Mina, e com a luz, assinada por Alessandra Domingues. A direção de Cibele Forjaz tem como fio condutor a explicitação do jogo entre a platéia e os atores. “A intenção é contar a história e deixar o público imaginar, provocando uma nova experiência. Por isso, a direção de arte, iluminação e música possuem espaços ampliados na montagem. São usadas cadeiras e colchonetes, onde as pessoas podem sentar e até deitar, para que possam vivificar junto conosco a saga deste homem, Homem mais velho, em busca de sua mulher, Maya, a estrela da tarde. Queremos proporcionar uma vivência sensorial e poética, pois o texto contempla essa licença. Com certeza, é um espetáculo que se completa com a participação da platéia”, explica a diretora.
“Conduzimos o público através do rio do mito, que atinge de forma simples camadas profundas da nossa existência. Cabe aos espectadores se deixarem levar nessa viagem teatral”, espera Cibele. “O 2.0 no nome do espetáculo é uma brincadeira com as versões reloaded”, explica a atriz Lúcia Romano. “Como uma obra aberta, o espetáculo nos pedia as revisões, que acabamos fazendo agora. Essa escuta para as necessidades da cena fez nascer uma nova peça, fruto da experiência desses quase dois anos de pesquisa e temporada. Continuar criando sempre, junto com o público, é um luxo que o teatro de pesquisa pode oferecer. Assim, a obra nunca envelhece.”, acrescenta. FICHA TÉCNICA RAPTADA PELO RAIO 2.0 Tradução do mito original: Pedro Cesarino Dramaturgia: Pedro Cesarino e Cia Livre Atores: Edgar Castro Eduardo Gomes Lúcia Romano Músicos: Lincoln Antonio, Manuel Pessoa e Rodrigo Jubelini Direção de cena e VJ‟s: Dani Colazante e Jamile Valente Assistência e operação de luz: Luana Gouveia Direção de arte, cenografia, figurinos e objetos: Simone Mina Direção de luz e traquitanas: Alessandra Domingues Direção musical e música original: Lincoln Antonio Direção vocal e pesquisa de sonoridades: Lucia Gayotto Direção geral: Cibele Forjaz Coreografias: Lú Favoreto Música-Raio: Felipe Julián Canto: Sandra Ximenez Consultoria de confecção e manipulação de bonecos: Sobrevento Consultoria de som: Ivan Garro Cenotecnia: Wanderley Wagner da Silva
Montagem de luz: André Luis da Conceição e Glauco Domingues. Costureira: Leci Andrade e Ofélia M. Lott Visagismo: Gil Arruda Fotos: Cacá Bernardes Concepção do Vídeo: Silvio Restiffe Programação visual: Mateus Acioli Assessoria de imprensa: Arteplural Assistente de produção: Rodrigo Batista Bilheteria: Jamile Valente Direção de produção e administração da Casa Livre: Eneida de Souza Realização: Cia Livre Local da Apresentação: Rua Pirineus, 107 – Barra Funda – próximo ao Metrô marechal Deodoro – São Paulo – SP – Telefone: 11-3257.6652
SESC Belenzinho
Espetáculo: Música para cortar os pulsos
Realização: Empório de Teatro Sortido
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 2 - 8º e 9º ano e Ensino Médio
Sinopse: A peça Música Para Cortar os Pulsos apresenta os universos particulares de três jovens em torno dos 20 anos. Idealizada e
protagonizada por artistas entre 23 e 27 anos, à primeira vista mostra-se um retrato das dores e dos impasses de uma triste juventude. Esses
conflitos, porém, revelam-se comuns ao cotidiano de muita gente de 30 ou 40 anos.
A montagem da peça divide-se em dez cenas e vale-se de um bom trio de atores. Mayara Constantino, de 24 anos, Kauê Telloli, de 24, e
Victor Mendes, de 23, comovem espectadores de várias idades na pele de Isabela, Felipe e Ricardo. Todos eles discorrem, em monólogos,
sobre paixão, desejo, separação e perdas, costurando com sensibilidade depoimentos a trechos declamados de canções de Chico Buarque,
Marina Lima e Roberto Carlos, entre outros.
O elenco e direção do espetáculo participaram da série “Tudo O Que É Sólido Pode Derreter”, exibida pela TV Cultura, que aborda também
uma temática juvenil. Dessa convivência do grupo durante o trabalho nasceu a vontade de produzir mais projetos voltados para os dilemas da
juventude, surgindo assim Música Para Cortar os Pulsos. Apesar de falar sobre o mundo jovem, a montagem é interessante para diversas
faixas etárias, pois retrata emoções inerentes a qualquer idade.
Música Para Cortar os Pulsos é o primeiro texto escrito para teatro do diretor de cinema Rafael Gomes (autor do curta-metragem Tapa na
Pantera e da série infanto-juvenil Tudo O Que É Sólido Pode Derreter, exibida pela TV Cultura).
Para dialogar mais amplamente com o público, o diretor Rafael Gomes criou um blog (http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com). Nele
estão textos, vídeos e imagens sobre a fase de criação e ensaios, uma espécie de “making of” que acaba por deixar o espectador mais
próximo da apresentação antes e depois de vê-la. As experiências retratadas na página da peça e o espetáculo em si servem de subsídios
para o roteiro do longa-metragem “Música Para Cortar Os Pulsos”, que será produzido em 2011.
Cia Empório de Teatro Sortido
A jovem companhia Empório de Teatro Sortido foi criada em 2010 por Rafael Gomes e Vinicius Calderoni, com o projeto de abarcar diversas
dimensões da cena contemporânea. Ambos formados cineastas, mas também desdobrando-se pela dramaturgia em cinema, TV e teatro -
além de um destacado trabalho musical como compositor e intérprete, no caso de Vinicius -, estabeleceram um coletivo que tem por meta a
encenação sólida de textos clássicos e contemporâneos, permitindo-se o intercâmbio com outras artes, manifestações e tecnologias. Da
mesma forma, as produções da Empório também arriscam-se na dramaturgia própria, tentando dar conta, por vias diversas, das inquietações
do mundo contemporâneo, seja no aspecto emocional, tecnológico ou artístico.
Dessa vontade de diálogo com diferentes formatos de produção e intercâmbio entre as artes nasceu o primeiro projeto realizado pela dupla, o
espetáculo cênico-musical Os 12 Clipes de Tranchã. Nele, os 12 videoclipes das faixas do disco de estréia de Vinicius Calderoni, “Tranchã”,
foram levados ao palco de forma dinâmica, teatral e performática, naquilo que era essencialmente uma apresentação musical.
O batismo definitivo da companhia deu-se com a estreia da peça Música Para Cortar Os Pulsos, sucesso de público e crítica – vencedora do
tradicional prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de „Melhor Peça Jovem de 2010‟.
O espetáculo também se destacou por sua ampla comunicação com um público jovem, ávido por ver-se retratado na ficção.
SESC Carmo
Espetáculo: Cidade Azul
Realização: Cia. Truks
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º a 5º ano
Sinopse: Cidade Azul é um lugar que, por muito pouco, quase não existe. Mas existe, sim! Existe dentro da cabecinha de um menino teimoso,
que insiste não apenas em sonhar, mas em transformar, nem que seja como um sonho, o seu em um lugar melhor para se viver. Sua rua
cinzenta, na rua azul da sua Cidade Azul. Ele é um menino que acorda, a cada nova manhã, sobre os papelões ou sob os jornais da rua, para
mais um dia solitário e de verdadeira aventura: Tão somente, viver. Mas eis que no amanhecer de um dia especial cai-lhe sobre a cabeça uma
enorme bola de brinquedo, azul, é claro, trazendo atrás sua aflita dona. Uma menina...
O espetáculo, assim, trata de contar como nasce, cresce e se fortalece uma comovente amizade entre as duas crianças de realidades tão
diferentes: um menino das ruas, e uma menina perdida pelas ruas. Eles nos revelam a sábia capacidade que as crianças têm de se
aproximarem umas das outras, vencendo os preconceitos através de seus jogos e brincadeiras. Descobrimos, então, que Cidade Azul é ainda
um distante sonho de menino, solitário, assim como outras milhares de crianças em nosso país. Constatamos que em nossas cidades nada
azuis, estamos deixando crianças jogadas no meio fio. Apenas crianças. Como os nossos filhos...
SESC Consolação
Espetáculo: As aventuras de Gulliver
Realização: Cia. Articularte
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 3º ano
Sinopse: Encenado com bonecos e atores, o espetáculo conta duas aventuras fantásticas do clássico 'Viagens de Gulliver', vividas em lugares
que só poderiam existir na imaginação. Na primeira viagem, Gulliver se salva de um maremoto e acorda amarrado por pequeninos homens
(bonecos) do reino de Lilipute. Na segunda viagem, acontece o inverso e Gulliver vai parar em uma terra de homens gigantes, em
Brobdingnag, onde nosso herói terá que usar toda a sua artimanha para sobreviver e escapar das garras do ciumento Anão que se sentiu
prejudicado pela grande novidade que foi o aparecimento de Gulliver. O divertido texto foi totalmente pesquisado e escrito em forma de rimas,
provérbios, ditos populares, adivinhas e limeriques (trovas desenvolvidas no Brasil por Tatiana Belinki). O espetáculo usa como fantasia os
quatro elementos: terra, fogo, ar e água, para contar os sonhos de um aventureiro, como se fossem esculturas de areia, que podem ser
desfeitas pela força sutil da natureza. Com a Cia Articularte. Prêmio Myriam Muniz - Funarte/08.
Sobre a Cia. Articularte
A companhia está completando 11 anos de atividades teatrais, procurando trabalhar sempre com pesquisa cultural brasileira e estruturas de
clássicos em seus espetáculos, contando hoje com diversas conquistas acumuladas, entre elas o Prêmio Panamco 2000, Categoria Especial -
Criação de Bonecos para o espetáculo A Cuca Fofa de Tarsila. Participou do Projeto Viagem Teatral - SESI (2000), da Caravana Paulista de
Teatro/2000, da Secretaria do Estado da Educação. Em 2002, participou do Festival Nacional de Curitiba/Fringe com o espetáculo O Trenzinho
Villa- Lobos (2001), que também fez parte da Mostra Infantil de Bonecos (SESI); e do XI Festival Espetacular de Teatro de Bonecos, em
Curitiba, de caráter internacional. Em 2003, com o espetáculo Portinari Pé de Mulato, recebeu indicação de Melhor Direção pelo Prêmio
Qualidade Brasil. No ano de 2004, foi indicado ao Prêmio FEMSA pela direção do espetáculo O Valente Filho da Burra. Em 2006, ganhou o
Prêmio Funarte Petrobras para a produção do espetáculo Era uma vez Eu, texto de Luis Alberto de Abreu (autor da minissérie de TV “Hoje é
Dia de Maria”). Em 2008, com o espetáculo João Cabeça de Feijão, recebeu três indicações ao prêmio FEMSA para: melhor Trilha Sonora;
Adaptação de Texto; e Adereços. Conquistou em 2010, o prêmio Funarte Myriam Muniz para a produção do novo espetáculo, Aventuras de
Gulliver.
SESC Interlagos
Espetáculo: Zôo - Ilógico
Realização: Cia.Truks
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 5º ano
Sinopse: Zôo-ilógico é um projeto que voltou a reunir três dos mais conceituados profissionais do Teatro de Animação do BRASIL: Cláudio
Saltini, da Cia. Circo de Bonecos e Henrique Sitchin e Verônica Gerchman, da Cia. Truks e do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de
Animação de São Paulo. Isso aconteceu 14 anos após a primeira e bem sucedida experiência dessa união de esforços, que deu origem ao
marcante espetáculo "Truks: A Bruxinha", que certamente foi um divisor de águas do Teatro para Crianças na cidade de São Paulo. Após 8
anos em cartaz, vários prêmios e mais de 1200 apresentações realizadas, a "Bruxinha" influenciou toda uma geração de bonequeiros que a
sucedeu, elevando os níveis ético e estético das produções para os pequenos. Em cartaz desde 2004, a peça já foi apresentada mais de 500
vezes, por todo o país, com grande aceitação de crítica e público.
A PEÇA
Zôo-Ilógico traz para os palcos uma idéia aparentemente simples, mas de fundamental importância para as crianças: o estímulo ao processo
criativo, à invenção e à criação de novos referenciais imaginários. A partir de simples objetos do cotidiano, desfilam pela cena mais de uma
dezena de divertidas e inusitadas criaturas animadas.
Tudo começa quando PAI E FILHO resolvem fazer um piquenique no Zoológico. Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se
intimidarão em criar, com muita criatividade e um certo non-sense, o seu zoológico particular, em que bichos serão feitos de pratos, panos,
garrafas, talheres e tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As nada comuns criaturas viverão situações cômicas ou poéticas.
Estará criado o Zôo-ilógico, possível na imaginação de todos. E aberto, sempre!
SESC Ipiranga
Espetáculo: João e Maria
Realização: Cia Imago
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 4º anos
Sinopse: Livre adaptação do libreto da ópera Hansel und Gretel (Humperdink). Dois irmãos, perdidos na floresta, encontram uma bruxa
confeiteira, recheada de más intenções. Através da técnica do Teatro Negro, os manipuladores se tornam invisíveis, ao olhar do público, e os
bonecos parecem se movimentar livremente. Direção/adaptação/cenografia/iluminação: Fernando Anhê. Trilha sonora adaptada: Maestro
Jamil Maluf.
SESC Ipiranga
Espetáculo: CIRCUS – A Nova Tournê
Realização: Cia Circo de Bonecos
Duração: 60 min
Classificação Etária: Ciclo 2 - 5º ao 9º anos e Ensino Médio
Sinopse: O espetáculo recria o maravilhoso mundo do circo em quadros curtos e engraçados. No palco uma tenda de circo é armada onde
"CIRCUS” acontece. No picadeiro de um cirquinho mambembe, dois saltimbancos apresentam números circenses inusitados: a Família Ovos
com números de equilibrismo, As Minhocas trapezistas, o Árabe e seu Camelo abusado, a Mosca Dançarina e muitos outros bonecos fazem
de tudo para divertir e entreter platéias de todas as idades! Criação e Roteiro: Claudio Saltini, Marco Lima e Eduardo Amos. Direção: Eduardo
Amos.
SESC Ipiranga
Espetáculo: Circo de Bonecos
Realização: Cia. Circo de Bonecos
Duração: 60 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 4º anos
Sinopse: O espetáculo Circo de Bonecos conta a história de dois amigos, Cláudio Saltini e Raniere Guerra, que decidem brincar de circo na
sala de visita, recriando o mundo maravilhoso do circo dentro do universo das fantasias e brincadeiras infantis. Através de pantomimas,
surpreendentes bonecos e delicados truques, as imagens sensoriais que são sugeridas provocam a diluição das fronteiras da idade e do
tempo. Circo de Bonecos mostra de uma forma poética que a magia de uma tarde no circo pode estar contida no ato simples e maravilhoso de
brincar.
Texto: Claudio Saltini. Direção e Produção: Teka Queiroz.
SESC Pompeia
Espetáculo: Projeto Contos Brasileiros: João do Rio e Márcia Denser
Realização: ---
Duração: 60 min
Classificação Etária: Ensino Médio e EJA
Sinopse: Leituras Dramáticas para o Ensino Médio, 1ª Edição de 2011:
O Projeto Contos Brasileiros visa formação de público para a literatura e teatro, ao apresentar leituras dramáticas de contos de autores
brasileiros para o público da rede pública de ensino. Além das leituras, o projeto inclui um bate papo conduzido por um pesquisador de
literatura, sobre os autores lidos a cada edição. A escolha do gênero conto é justificada pelo formato curto e apto para representar a escrita de
seu autor. O público alvo deste projeto são estudantes de ensino médio.
O gênero textual conto é talvez a mais antiga forma de criação literária conhecida. Narrativa de estrutura concisa apresenta uma história com
apenas um conflito e um clímax, muito semelhante ao mito e a lenda, seus possíveis ancestrais. Classificado como obra de ficção, possui
narrador, personagens e enredo. Todos estes elementos tornam o conto um estilo versátil e flexível, pois permite expressar um acontecimento
ou pensamento em poucas páginas ou parágrafos, facilitando o trânsito por diversos textos e autores e traçando prazerosos itinerários
literários.
Para Júlio Cortazar, conto é aquele texto que corre em poucas linhas e em alta velocidade narrativa, capaz de nocautear o leitor com seu
impacto dramático concentrado.
O potencial dramático do gênero é um trunfo e fator facilitador para apresentá-lo ao público sob o formato de leitura dramática. Sobretudo
quando o objetivo do projeto é a sensibilização e formação de público tanto para a literatura quanto para as artes dramáticas.
As leituras dos contos escolhidos para esta Primeira Edição de 2011 do Projeto, são: “O bebê de tarlatana rosa” e “Dentro da noite“, de João
do Rio, presentes em “Os cem melhores contos brasileiros do século”; e “Hell‟s Angels” e “Um pingo de sensibilidade“, de Marcia Denser,
presentes no livro Tango Fantasma. Após as leituras, um mediador conduzirá um bate papo com o público presente sobre os contos lidos e os
escritores em questão.
A escolha nos autores João do Rio e Marcia Denser para iniciarmos as leituras partiu do recorte “O sexo da palavra”. Com este tema
procuramos apresentar autores que tratassem das questões relacionadas á sexualidade sob o viés da literatura, nosso foco. Embora
separados por um século, ambos são escritores que tratam da sexualidade a partir dos estereótipos construídos por seus contemporâneos.
Ambos, com suas escritas refinadas, passeiam por aquelas zonas obscuras da psique humana através das obsessões e paixões de seus
personagens.
SSoobbrree ooss aauuttoorreess
João do Rio
João do Rio, João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto ou simplesmente Paulo Barreto nasceu no Rio de Janeiro em 1881. Mas
não foi como Paulo Barreto que esse escritor ficou conhecido, e sim com um de seus inúmeros pseudônimos: João do Rio. Ao lado de
Machado de Assis e Lima Barreto, Paulo Barreto, mulato, aliás, como os outros dois, completa a trinca da prosa urbana de melhor qualidade
do início do século XX. Esse romancista, que também foi contista, jornalista, dramaturgo, cronista, conferencista e ensaísta, levou a fusão
entre reportagem e crônica literária às últimas conseqüências, inovando a escrita existente até então. Pode-se dizer que o Rio de Janeiro da
belle époque foi praticamente uma invenção desse que é o maior exemplo da literatura art nouveau brasileira. Sua vida e sua obra se
confundem com a cidade, que ele soube retratar tão bem em seus múltiplos aspectos. Freqüentando desde importantes recepções
presidenciais a centros espíritas dos subúrbios e rodas de samba nas favelas cariocas, ele se misturou à multidão para descrever a rotina da
marginalidade da época. Além da cor de sua pele, que já era motivo de preconceitos, sua homossexualidade desafiava os padrões
estabelecidos.
A essência da identidade carioca está presente nas linhas críticas e bem-humoradas deste João: a capacidade de criar soluções de
sobrevivência, a paixão pela música, a riqueza do imaginário social, a espontaneidade da mistura cultural que constitui uma característica
marcante da sociedade brasileira. Suas obras encenam o que mancha o projeto da cidade da virtude civilizada, que a ordem racional planejou
(a cidade ideal); ganham o palco da escrita aspectos da antitética cidade do vício, símbolo e estigma dos males sociais. Mais sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_do_Rio
Sobre o conto: O bebê de tartalana rosa, de João do Rio
Heitor de Alencar conta aos amigos barão Belfort, Anatólio de Azambuja e Maria Flor uma história que acontecera com ele num carnaval. Na
busca da luxúria e do prazer, Heitor cerca-se de amigos e atrizes no carnaval. Na primeira noite decidem ir a um clube de baixo nível o popular
Recreio. Nesta noite Heitor se interessou por uma mulher fantasiada de bebê de tarlatana rosa, dá-lhe um beliscão e se separam. Encontram-
se brevemente mais uma vez na segunda de carnaval e na terça, quando Heitor no final da festa ia para casa, encontra novamente o “bebê”.
Leva a moça para uma rua escura e começa a beijá-la, sente que ela tem um nariz postiço da fantasia, pede para tirá-lo e o “bebê” diz não.
Mas Heitor insiste e enquanto beija, arranca o nariz postiço e tem uma inesperada surpresa.
Sobre o conto: Dentro da Noite, de João do Rio
Dentro da Noite, lançado em 1911, reúne onze “contos negros”, já publicados anteriormente em jornais, e outros sete inéditos. Trata-se de
uma coletânea de relatos urbanos sensuais, sórdidos e fúnebres. "Dentro da Noite" nos oferece, além de tipos que se reduplicam pela obra
afora do autor, uma abordagem típica do espaço da casa. A história narrada neste conto gira em torno de Rodolfo Queirós, "um homem
regular, de bons instintos" e sua noiva, a “nobre" Clotilde. O relacionamento do jovem casal, tido pelos vizinhos e amigos como exemplar,
seguia conforme o esperado, até o dia em que na festa "das Praxedes", Rodolfo vê Clotilde comum vestido decotado mostrando os braços
nus. Daí por diante, apossara-se dele um desejo incompreensível de “agarrar-lhes os braços, (...) de enterrar-lhes longos alfinetes, de cosê-los
devagarzinho”. Rodolfo dá vazão aos seus instintos demoníacos e a cada encontro com Clotilde enterra longos alfinetes na carne da moça.
Passados alguns meses, o fato é descoberto pela empregada que o comunica a toda família. Rompe-se o noivado e Rodolfo, inconformado
com a crise que a cada dia torna-se mais incontrolável, transforma-se em um outro homem e passa a freqüentar os lugares mais sórdidos da
cidade, vitimando mulheres desconhecidas. O conto é narrado num trem de subúrbio. É, curiosamente, neste espaço público que a história de
Rodolfo vem à tona, através do diálogo deste com seu amigo Justino. Mas, já nas primeiras falas, a imagem volta-se para a casa da moça que,
segundo informações dos amigos, após o acontecido, teve os salões fechados, "como se estivesse de luto pesado". Descoberto o crime, a
família de Clotilde interrompe o contato entre a casa e a rua. Ou seja, o contato entre a ordem da casa e o frenesi das ruas da cidade
moderna. Ao fechar os salões, numa atitude de proteção e de preservação, tenta-se restabelecer a harmonia familiar, abalada pelos atos
imorais de Rodolfo.
Sobre o conto: Hell’s Angels, de Marcia Denser
É preciso procurar algumas pistas na mitologia para entendermos melhor este conto de Márcia Denser, uma vez que “Hell‟s Angels”,
originalmente escrito para o livro Diana caçadora (1986) nos remete diretamente ao mito. O livro é composto por narrativas individuais que
trazem como mesma protagonista uma mulher chamada Diana Marini. Na narrativa mítica, Diana é uma jovem que opta por manter sua
castidade, obtendo do pai a permissão para não se casar sendo considerada a partir deste momento a deusa dos bosques e da caça. Diana
Marini, a protagonista do conto de Denser também se apresenta como caçadora, mas de homens. Daí que, uma análise possível de Hell‟s
Angels é aquela que nos mostra uma Diana que, embora busque se envolver com homens diversos, sem que deseje qualquer relacionamento
duradouro com estes, não mantém a posição de caçadora por muito tempo. Durante o ato, se submete às vontades dos homens afastando-se
do controle da situação criada. Na narrativa em questão, a protagonista relata mais uma de suas tantas caçadas, e desta vez se envolve Robi,
um jovem motoqueiro de dezenove anos que a persegue pelo trânsito da cidade grande. A relação desenvolve-se com base em diferenças
nítidas, tanto no que concerne à idade quanto à maturidade. O sentimento de superioridade intelectual se mescla ao de inferioridade física e,
desse modo, a protagonista caracteriza Robi de modo meio monstruoso, pois o adolescente traz sob sua ótica o estereotipo daquilo que
chama “o típico aleijão psíquico da idade”. A consciência da passagem do tempo, a certeza da perda da juventude dá um sabor às narrativas,
um travo amargo como uma ressaca existencial. A impressão que fica nos leitores é a de que Diana Marini envelheceu.
Sobre o conto: Um pingo de sensibilidade, de Marcia Denser
Em “Um Pingo de sensibilidade”, de Márcia Denser, voltamos aos temas recorrentes de Márcia Denser: as personagens femininas surgem
como aventureiras da cidade grande e insistem em aplacar sua solidão e suas carências disfarçando-se de mulheres modernas, maduras e
resolvidas. Por meio das referências intertextuais, verifica-se a construção do universo cultural e simbólico dessas personagens que revelam
uma face marcada ora pelo exacerbado intelectualismo, ora pela cultura popular. As personagens, num primeiro momento, mostram-se
decididas, cheias de iniciativa e independentes, porém, quando submergem em relacionamentos afetivos ou sexuais, surge por trás da
aparente modernidade a face da submissão; elas se mostram incapazes de afrontar o universo masculino. O erotismo se expressa no interior
das narrativas e é marcado pela perspectiva histórica das personagens, explicitada pela maneira de articulação de uma pluralidade de
referências intertextuais. Neste conto, ao final do expediente, a secretária de uma instituição pública assediada por telefone pelo chefe (Sr.
Paulo, um velho senador e casado) que deprecia o namorado da moça para seduzi-la, marca um encontro em um prédio e diz que ela deve
colaborar se quiser progredir na carreira. Eles têm uma relação sexual (fingida) e ao final do ato, o velho promete um futuro cargo a ela.
SESC Pompéia
Espetáculo: Circo de Bonecos
Realização: Cia. Circo de Bonecos
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo I – do 1º ao 5º ano.
Sinopse: O espetáculo Circo de Bonecos conta a história de dois amigos, Cláudio Saltini e Raniere Guerra, que decidem brincar de circo na
sala de visita, recriando o mundo maravilhoso do circo dentro do universo das fantasias e brincadeiras infantis.
Por meio de pantomimas, bonecos e delicados truques, as imagens sensoriais que são sugeridas provocam a diluição das fronteiras da idade
e do tempo. Circo de Bonecos mostra de uma forma poética que a magia de uma tarde no circo pode estar contida no ato simples e
maravilhoso de brincar. Assim, o tradicional pega-pega vira, sem querer, um número acrobático, o esconde-esconde em mágica de
desaparecer e reaparecer e um patinho de pelúcia faz um grande salto num vaso de flores.
A provocação do espetáculo Circo de Bonecos está no resgate reparador das brincadeiras infantis, no brincar desinteressado, no brincar entre
pais e filhos, irmãos e amigos, no encontro com o outro de forma lúdica, enquanto expressão mais espontânea do ser humano, portanto,
essencialmente, um ser brincante.
No espetáculo Circo de Bonecos há um convite às crianças. Elas são chamadas a experimentar o mundo mágico das brincadeiras circenses,
atribuindo-lhes novos sentidos, mobilizando seus recursos e expressões próprias na ressignificação de ideias, sentimentos, fantasias,
imaginação e intelecto.
"O jogo contrapontístico dos atores Cláudio Saltini e Raniere Guerra que utilizam vários recursos teatrais de boca de cena como seus corre-
corres de perseguições, entra-e-sai, esconde-esconde, lembram a lógica encantatória do desenho animado. As aparições fantásticas dos
diversos bonecos e tipos de manipulações provocam a transformação total da cena: luzes e música se movem juntos para estabelecer uma
forma-momento que logo se desmancha, mas deixa uma sensação de percurso na memória da criança..." (Rogério Guarapiran - Crítico
Teatral)
SOBRE A CIA. CIRCO DE BONECOS
A Cia. Circo de Bonecos é uma companhia profissional de teatro de bonecos que desde sua origem, no final de 1999, se destaca pela
qualidade de seus espetáculos e pela busca constante de inovações técnicas e plásticas. Foi fundada por Cláudio Saltini e sua esposa Teka
Queiroz com a remontagem do espetáculo Circus A Nova Tournée. Este espetáculo deu início a uma constante busca pela qualidade técnica e
artística que proporcionaram à companhia o reconhecimento de público e de crítica. Faz parte de seu repertório os seguintes espetáculos:
Circus A Nova Tournée (1999); Lolo Barnabé (2003) criado em parceria com Anie Welter e Sidnei Caria e texto da renomada escritora Eva
Furnari; O Vôo - A Viagem de Teco-Teco (2003); Inzôonia (2005); Guarda Zool (2006); Circo de Bonecos (2008). Circo de Pulgas (2010)
é o mais recente espetáculo da companhia. Atualmente a Cia. Circo de Bonecos conta com a colaboração de doze artistas, entre eles: Raniere
Guerra, Sandro Gattone, Josy Nascimento, Kleber Brianez e Ligia Campos. Essa equipe é responsável pela pesquisa contínua na linguagem
do Teatro de Bonecos.
SESC Santana
Espetáculo: O Senhor dos Sonhos
Realização: Cia. Truks
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º a 5º ano
Sinopse: O espetáculo conta a história de Lucas, um velho e bem sucedido escritor, que relembra os tempos de sua infância, como um
menino criativo, engraçado, simpático e, principalmente, sonhador! Se não navegava pelos sete mares, certamente estava a pilotar alguma
nave espacial em planetas longínquos. E, como sempre, atrasado para ir à escola ou esquecido de suas lições e obrigações.
O "Senhor dos Sonhos", ao confrontar as mirabolantes aventuras de Lucas com a necessidade que o menino tem de "ajustar-se" às regras
sociais, é um espetáculo que discute, mesclando momentos lúdicos e divertidos com outros de delicada e leve poesia, o conflito em que se
vêem as crianças, ao terem que se equilibrar, como que sobre uma corda bamba, entre a fantasia e a realidade.
A peça, assim, explora a riqueza e sabedoria do universo infantil, fazendo de Lucas um verdadeiro ícone de todas as crianças, ao materializar
o anseio destas pela liberdade de viverem os seus sonhos. Mas salienta, principalmente, a importância da participação de pais e educadores,
que a cada passo, e com redobrada atenção, quiçá saberão orientar e conduzir os caminhos dos pequenos, com compreensão, carinho e,
principalmente, muita cumplicidade. Pois é desta cumplicidade e do carinho de sua mãe, que o velho Lucas relembra com maior emoção. Pois
sabe que deste afeto nasceu a segurança para exercer sua arte de contar e escrever as histórias que o consagrariam, como escritor de
sucesso, pelo resto de sua vida.
SESC Santana
Espetáculo: Zôo-Ilógico
Realização: Cia. Truks
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º a 5º ano
Sinopse: Zôo-Ilógico traz para os palcos uma idéia aparentemente simples, mas de fundamental importância para as crianças: o estímulo ao
processo criativo, à invenção e à criação de novos referenciais imaginários. A partir de simples objetos do cotidiano, desfilam pela cena mais
de uma dezena de divertidas e inusitadas criaturas animadas.
Tudo começa quando dois amigos resolvem fazer um piquenique no Zoológico. Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se
intimidarão em criar, com muita criatividade e um certo non-sense, o seu zoológico particular, em que bichos serão feitos de pratos, panos,
garrafas, talheres e tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As nada comuns criaturas viverão situações cômicas ou poéticas.
Estará criado o Zôo-ilógico, possível na imaginação de todos. E aberto, sempre!
Zôo-ilógico é um projeto que voltou a reunir três dos mais conceituados profissionais do Teatro de Animação do país: Cláudio Saltini, da Cia.
Circo de Bonecos e Henrique Sitchin e Verônica Guerchman, da Cia. Truks e do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação de São
Paulo. Isso aconteceu 14 anos após a primeira e bem sucedida experiência dessa união de esforços, que deu origem ao marcante espetáculo
"Truks: A Bruxinha", que certamente foi um divisor de águas do Teatro para Crianças na cidade de São Paulo. Após 8 anos em cartaz, vários
prêmios e mais de 1200 apresentações realizadas, a "Bruxinha" influenciou toda uma geração de bonequeiros que a sucedeu, elevando os
níveis ético e estético das produções para os pequenos. Em cartaz desde 2004, a peça já foi apresentada mais de 500 vezes, por todo o país,
com grande aceitação de crítica e público.
SESC Santo André
Espetáculo: Quem tem medo do escuro?
Realização: Caravana Companhia de Teatro
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 4º ano
Sinopse: Imagine o que pode acontecer quando três crianças se preparam para dormir num mesmo quarto escuro. O que teria dentro do
guarda roupa? Por que a bruxa, o fantasma, o monstro aparecem na silhueta dos móveis na imaginação da criança? O espetáculo da
Caravana Companhia de Teatro, trata de maneira lúdica e criativa o enfrentamento dos medos destes pequenos para a vida. Texto: Marcio
Araújo e Fernanda Moraes. Direção: Evandro Rigonatti.
SESC Santo André
Espetáculo: Urbanóides - (dança)
Realização: Cia. Discípulos do Ritmo
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ensino Médio
Sinopse: Espetáculo de dança baseado nas linguagens de rap e dança de rua. Os grandes centros urbanos exercem poder sobre as pessoas,
capturando-as e seduzindo-as em busca de seus sonhos. Em uma vida entregue ao trabalho no tempo implacável que envelhece a cidade.
Com o que ou quem se importa? O que faz a diferença ou que diferença faz? Meio homem, meio andróide. Uma identidade que tão fácil se
corrompe, permitindo que seus desejos ajam sobre si sufocando sua pulsão de vida e sua libido. Reduzindo-os corpos vazios perambulando
pela cidade, controlados pelo desejo que os conduzem ao caminho de uma civilização ideal. O que os transformam em Urbanóides?
Coreografia: Frank Ejara.
SESC Santo André
Espetáculo: Bartolomeu, que será que nele deu?
Realização: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ensino Médio
Sinopse: Montagem do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos inspirado no romance “Bartleby, o escriturário”, de Hermann Melville, sobre um
funcionário de advocacia que se recusa a participar do mundo e do convívio social, e responde a tudo o que lhe é solicitado por seu chefe com
a frase “Prefiro não fazer”. A partir disso, usando a linguagem do hip hop, o espetáculo fala do cidadão comum, o típico assalariado que
trabalha o dia inteiro num escritório, cuja rotina ao longo dos anos acaba por provocar um embotamento, um alheamento da realidade (estado
que será levado às últimas conseqüências).
SESC São Caetano
Espetáculo: Assembléia dos bichos
Realização: Cia. Bendita Trupe
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 5º anos
Sinopse: Todos os anos os bichos do mundo inteiro se reúnem numa grande assembléia para discutir seus problemas. Este ano a assembléia
aconteceu no Brasil. Apesar de ser rigorosamente proibida a entrada de gente, um ser humano disfarçado assistiu toda a reunião e pode agora
relatar tintim por tintim o que viu e ouviu.
Cláudia Vasconcellos assina o texto de Assembléia dos Bichos, encenada pela Cia. Bendita Trupe com direção de Johana Albuquerque. A
cenografia é de Tadeu Knudsen, direção musical de Morris Picciotto, figurinos de Marina Reis e iluminação de Marisa Bentivegna. A peça
recebeu cinco Prêmios Femsa de Teatro Infantil 2005 (melhor espetáculo, texto, atriz, ator e revelação de figurino), além do Grande Prêmio da
Crítica da APCA.
Sob a mediação do Tatu, bichos do mundo inteiro se reúnem no Brasil para discutir e resolver os seus problemas. Um elefante alemão, dois
bois argentinos, uma corujinha italiana, ovelhas, onça, mico, leão, e muitos outros animais comparecem à Assembléia. Apesar de proibida a
entrada de gente, um ser humano disfarçado participa do evento, e pode agora contar para a plateia tudo o que viu e ouviu. Todos os animais
da peça sugerem características humanas, como o elefante alemão que pede cartão verde para se casar com uma formiguinha brasileira; ou o
sapo encantado, que por feitiço de uma bruxa, foi transformado em príncipe e procura desesperadamente uma sapinha que o beije, ajudando-
o a voltar a ser anfíbio; os dois bois argentinos, que lançam uma campanha contra o churrasco, e as três ovelhinhas que criaram um filhote de
onça.
Local da Apresentação: Teatro Santos Dumont. Avenida Goiás, 1.111, São Caetano do Sul.
SESC Vila Mariana
Espetáculo: O VÔO - A VIAGEM DE TECO-TECO
Realização: Cia. Circo de Bonecos
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo I - 1º, 2º e 3º ano
Sinopse: O espetáculo é uma releitura de duas peças produzidas pelo diretor da Cia., Cláudio Saltini, “O Vôo sobre o Oceano” de Bertolt de
Brecht, e “O Vôo”, baseada na história do famoso aviador norte-americano Charles Lindberg. Nesta montagem, o personagem Teco, inspirado
em Santos Dumont, constrói um avião e junto com seu melhor amigo, o pássaro Maçarico, parte para a sua grande aventura: cruzar o Oceano
Atlântico voando em direção a Paris. O espetáculo foi baseado no “Toy Theatre”, técnica que utiliza um pequeno teatro de madeira
desenvolvida na Europa no começo do século XIX.
SESC Vila Mariana
Espetáculo: SENHOR DOS SONHOS
Realização: Cia Truks
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo I - 4º e 5º ano
Sinopse: O espetáculo conta a história de Lucas, um velho e bem sucedido escritor, que relembra os tempos de sua infância, como um
menino criativo, engraçado, simpático e sonhador. O espetáculo apresenta as mirabolantes aventuras do boneco, com alma de menino, que
precisa lidar com as exigências do dia-dia e da realidade, equilibrando-se entre a fantasia e a realidade.
Melhor Espetáculo Do Festival Internacional de Teatro De Bonecos De Canela – 2005.
SESC Araçatuba/Birigui
Espetáculo: TV sem controle
Realização: Cia. Asfalto de Poesia
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 2 - 6º e 7º ano
Sinopse: ”TV sem Controle” busca promover a experiência teatral de forma inclusiva, o diálogo sobre o espaço da TV na formação do
imaginário infantil e sua influência sobre a sociabilidade da criança. Essa discussão é realizada a partir da importância do resgate das
brincadeiras tradicionais da infância, contribuindo com discussões que se fazem presentes na Educação, como a valorização do convívio entre
diferentes gerações. O clown vem com a filosofia de aproximação e comunicação direta com a criança de forma a não bestializá-la,
respeitando sua condição de ser em formação, sua ingenuidade e espontaneidade.
Local da Apresentação: Teatro Paulo Alcides Jorge em Araçatuba
SESC Araraquara
Espetáculo: De quem é essa história?
Realização: ---
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º a 4º ano
Sinopse: É a história da literatura infanto-juvenil brasileira que vem sendo contada desde 2007 por meio de narrações, no SESC Araraquara.
Na edição deste ano, os autores da década de 2000. O objetivo é estimular a prática da leitura entre os pequenos e proporcionar um encontro
prazeroso e lúdico das crianças com o mundo rico e interessante da literatura, com suas histórias e autores.
Neste mês, a criançada é convidada a conhecer um pouco da vida e obra da escritor Roger Mello.
Roger Mello nasceu e cresceu em Brasília. Ilustrador de grande sucesso, ele ilustra os livros de muitos escritores importantes. Em seu
trabalho, Roger fala e ilustra muitas vezes a vida das crianças desvalidas do Brasil e do mundo, sejam elas os habitantes do mangue ou
crianças que trabalham como se fossem adultos em lugares insalubres como carvoarias.
Contação: Meninos do mangue
Uma aposta entre a Sorte e a Preguiça e ganha pela Sorte, obriga a Preguiça a contar como pagamento da aposta, muitas histórias. Estas
histórias têm como cenário o mangue e como personagens seus habitantes. Várias questões de relacionamento humano, ecológicas e sociais
surgem no desfilar das histórias e o leitor descobre que a Preguiça, ao contrário do que se pensa, trabalha muito!
SESC Bauru
Espetáculo: Precisa-se de um Mané
Realização: La cascata Cia. Cômica
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 2 – 6º ao 9º ano
Sinopse: Mané Pereira consegue um emprego num restaurante e para que seu cliente seja bem atendido, torna-se o garçom e o cozinheiro
provocando confusões e gargalhadas.
“Precisa-se de um Mané” é uma comédia inspirada nas gags da palhaçaria tradicional. Tendo como pano de fundo um restaurante, onde Mané
faz o possível para agradar seu cliente e seu patrão, a obra tem como princípio de reflexão a gentileza nas relações humanas, pois o trabalho
teve como premissa o jogo entre ator e espectador pautado na doçura do primeiro encontro.
O processo de montagem teve como base números clássicos de palhaço e outros criados para o trabalho, bem como, elementos como gags,
claques e cascatas típicos do universo do picadeiro.
SESC Campinas
Espetáculo: O gato malhado e a andorinha Sinhá
Realização: Grupo 59
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 1 – 2º ao 5º ano
Sinopse: Direção Cristiane Paoli Quito
Um espetáculo para todas as idades. Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um Gato Malhado e uma linda Andorinha é
narrada por 15 atores que resgatam a tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens
e narração, num jogo teatral lúdico e recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar uma história de amor.
Levar ao palco “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” parte do desejo de resgatar um teatro de qualidade feito essencialmente para crianças;
um teatro que priorize elementos lúdicos, poéticos, estéticos, sensíveis e simbólicos (em vez do recorrente recurso didático-pedagógico) para
provocar o imaginário e a reflexão das crianças de forma divertida, prazerosa e criativa.
Para isso, o espetáculo reúne todos estes elementos em um jogo-brincadeira de contação de história, no qual a criança é convidada não
apenas a seguir a fábula – e a se encantar por ela, como também a se entreter e se envolver, de forma espontânea, com os procedimentos
cênicos utilizados pelos intérpretes em cena: entre eles o improviso, o revezamento de atores na tarefa de dar vida a um mesmo bicho-
personagem, a mimese e a construção de personagens por meio do uso exclusivo do corpo, sem apelo de figurinos realistas ou fantasistas
tampouco de objetos de cena.
O espetáculo se apresenta assim como uma forma de se comunicar com a criança não apenas pela razão ou pela palavra, mas pela
brincadeira, pelo jogo, pelo espontâneo, exigindo dela (e estimulando nela) criatividade, imaginação e inventividade. Nessa relação, a
musicalidade, marcante nesta montagem, tem papel decisivo, pois toca diretamente a sensibilidade do público infantil e aguça sua percepção
emotiva e lúdica.
Dos contadores de histórias o Grupo resgata a tradição da imaginação e da criação conjunta, de materializar as imagens poéticas através de
um diálogo direto com o espectador. Aqui a palavra ganha corpo e imagem e tudo diante do público, de forma épica e lúdica, reafirmando a
potência e a singularidade do teatro como a arte da presença e do encontro.
SESC Catanduva
Espetáculo: O Fantástico Laboratório do Professor Percival
Realização: Grupo Caleidoscópio
Duração: 55 min.
Classificação Etária: Ciclo 2 – 6º e 7º anos
Sinopse: O espetáculo estabelece um jogo constante com a platéia. O engraçado Professor Percival, em seu laboratório, dá vida aos
elementos químicos, ferramentas e utensílios através da técnica do Teatro de objetos contando histórias muito divertidas em clima de
aventura.
Grupo Caleidoscópio
O grupo dedica-se à pesquisa do Teatro de Animação. Essa trajetória inicia-se em 1999 quando o ator João Bresser integra-se ao Grupo
Sobrevento, adquirindo conhecimento e domínio nas diversas técnicas do Teatro de Animação. Em 2003, com o objetivo de realizar novas
pesquisas em temas inusitados, surge a necessidade de fundar o seu próprio núcleo nascendo então o Grupo Caleidoscópio. Desde então, o
grupo vem desenvolvendo trabalhos de teatro de animação, com objetos, bonecos, sombras e também música ao vivo e já se apresentou em
Prefeituras, diversos Festivais e unidades do SESC.
SESC Piracicaba
Espetáculo: A noiva do defunto
Realização: Grupo Andaime
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 1 - 4º ao 7º ano - e E.Médio
Sinopse: Uma comédia portuguesa de domínio público, conta a história de um rapaz que é confundido com seu primo que acaba de morrer e
que era noivo de uma jovem encalhada. A confusão está formada!
SESC Presidente Prudente
Espetáculo: Do Papo ao Passo (dança)
Realização: Cia. SOMA - São Paulo - SP
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo I e II (todas as séries)
Sinopse: O frevo, o caboclinho, a capoeira e o cavalo-marinho são algumas danças utilizadas como ponto de partida para o espetáculo. As
dançarinas fazem uma demonstração de das danças e brincadeiras populares, mostrando assim o rico alfabeto e as possibilidades corporais
que estas danças podem oferecer. A partir daí, intercalando falas e danças, são expostas as danças brasileiras e sua relação com outras
técnicas de dança, circo e teatro.
SESC Ribeirão Preto
Espetáculo: Lurdes e Mércia em ‘As Estrelas do Oriente’
Realização: Grupo Caixa de Histórias (São Paulo)
Duração: 50 min
Classificação Etária: CICLO I - 1º ao 5º ano
Sinopse: Lurdes e Mércia, duas simpáticas moças do interior, encorajadas pelos poderes milagrosos do Elixir das Estrelas, resolvem sair pelo
mundo apresentando um cômico show de variedades até realizarem o sonho de serem artistas de TV.
Espetáculo
O espetáculo Lurdes e Mércia em: As Estrelas do Oriente é livremente inspirado nas histórias de Pedro Malazarte.
A busca pelos sonhos, a importância de todas as profissões e a pergunta que ronda o universo infantil: “O que você quer ser quando crescer?”
é abordada de forma leve, divertida, colorida e musical.
Processo
A criação do texto, livremente inspirado nos contos de Pedro Malazarte e na pergunta “O que você quer ser quando crescer?”, juntamente com
o desenvolvimento do jogo entre as atrizes em cena foi o caminho para a concepção do espetáculo. O diálogo estabelecido entre os
profissionais envolvidos e a busca pela comunicação direta com o universo infantil levou as criadoras ao nostálgico e ingênuo mundo rural,
ainda presente no imaginário das crianças. O canto e a utilização de instrumentos como viola, violão e percussão pontuam uma pesquisa
musical mais aprofundada, já experimentada nas montagens anteriores.
Caixa de Histórias
Era uma vez duas meninas, uma delas gostava muito de palhaçadas e a outra de histórias e cantorias. Um dia elas resolveram inventar
histórias juntas e gostaram tanto da brincadeira que não pararam mais.
Foi assim que surgiu o Grupo Caixa de Histórias, idealizado pelas atrizes Glauce Carvalho e Karina Müller que tem como foco de pesquisa a
criação de espetáculos para crianças. Histórias de diversas culturas, jogos cômicos, músicas infantis e brincadeiras são as inspirações das
atrizes para a criação de peças teatrais totalmente voltadas ao universo infantil. No repertório do grupo estão as peças: Dita Onça e Cabra
Rita, de 2005, A fabulosa viagem de Duda e Lola em busca da irmã perdida ou... Cadê Kika? e Lurdes e Mércia em: As estrelas do Oriente,
ambos de 2007.
SESC Ribeirão Preto
Espetáculo: A igreja do diabo
Realização: Cia Teatral Bocaccione
Duração: 60 min
Classificação Etária: Ciclo 2 - 8º e 9º anos e Ensino Médio
Sinopse: Em homenagem ao escritor Machado de Assis, que completara centenário recentemente, a Cia Bocaccione adaptou o conto A Igreja do Diabo. Cansado de ser desorganizado, de ficar com as circunstanciais sobras da manifestação de fé, o Diabo tem a ideia de fundar uma igreja com a
promessa do paraíso na própria terra.
Sua religião corre aos quatro cantos do mundo e sua previsão de que as virtudes cairiam por terra se confirma.
Mas, aos poucos, os homens vão exercitando virtudes, e o tiro sai pela culatra, pois para cada maldade realizada pelos seus adeptos, havia
uma bondade praticada. Furioso, o Diabo vai falar com Deus, que dá o seu ultimato: maior que qualquer religião, é a contradição humana.
SESC Ribeirão Preto
Espetáculo: LEITURA DRAMÁTICA - NOVA ANTOLOGIA POÉTICA
Realização: Direção Mateus Barbassa
Duração: 1h30
Classificação Etária: Ciclo 2 - 8º e 9º anos e Ensino Médio
Sinopse: As Leituras Dramáticas realizadas pelo SESC Ribeirão Preto são interpretações de livros indicados pela lista unificada da USP e UNICAMP para o vestibular 2010 feita por grupos cênicos da cidade e região. Após a leitura, há um bate-papo entre o público e um especialista em Literatura, Professora Dra Cristiane Rodrigues.
Antologia Poética, de Vinícius de Moraes, é uma obra que reúne poemas deste que foi um dos poetas que mais influenciaram a cultura
brasileira do século XX, tanto na literatura quanto na música popular. Poucos poetas brasileiros aliaram grande refinamento estético a uma
enorme popularidade como Vinicius de Moraes. Seus versos marcaram a literatura brasileira ao longo de mais de cinquenta anos, e alguns
deles são conhecidos até mesmo por pessoas pouco habituadas à leitura de poesia.
Antologia Poética
Rio de Janeiro . (2ª ed. aumentada, Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960); Editora A Noite .1954
Antologia poética foi publicado em 1954 (Rio de Janeiro: A Noite; a edição não traz registro de data) 271 p.
As orelhas trazem o seguinte texto de Rubem Braga (1913-1990):
”Este livro reúne a maior e a melhor parte da obra de um dos grandes poetas do Brasil.
Vinicius de Moraes nasceu no Rio, em 1913, aqui se formou em Direito e entrou, por concurso, para a carreira diplomática. Serviu durante
quatro anos no consulado brasileiro em Los Angeles e está no momento como secretário de nossa embaixada em Paris. Seu primeiro livro foi
O caminho para a distância, do qual pouco aproveitou nesta seleção, seguindo-se Ariana, a mulher e Forma e exegese, com o qual conquistou
o Prêmio Felipe de Oliveira. Publicou a seguir Novos poemas, Cinco elegias, Poemas, sonetos e baladas e Pátria minha que firmaram seu
nome, no consenso da crítica, como o melhor poeta da turma que hoje entra pela casa dos quarenta. Alguns desses livros foram feitos em
edições limitadas; todos estão há longo tempo esgotados, o que faz com que grandes admiradores de Vinicius de Moraes conheçam apenas
uma pequena parte de sua obra. Esta seleção, feita pelo próprio poeta com a ajuda de amigos – principalmente Manuel Bandeira – adquire,
assim, uma grande importância, pois possibilita um estudo da evolução do poeta e a admiração do que ele tem feito de mais alto e melhor.
Vindo de um misticismo de fundo religioso para uma poesia nitidamente sensual que depois se muda em versos marcados por um fundo
sentimento social, a obra de Vinicius tem como constante um lirismo de grande força e pureza. Ainda com o risco de incorrer na censura dos
que levam suas preocupações puritanas ao domínio das artes, não quiseram os amigos do poeta, principalmente o que assina esta nota, e
assim se faz responsável por esta resolução, suprimir algumas palavras ou expressões mais fortes que de raro em raro aparecem em seus
versos. Isso fará com que não seja recomendável a presença deste livro em mãos juvenis – mas resguarda a pureza de sua poesia, que tudo,
em poesia, transfigura. Estamos certos de que, com a edição deste livro, a obra de Vinicius de Moraes ganhará uma popularidade maior, e
passará a ter, entre o público, o lugar de honra que há muito ocupa no espírito e no sentimento dos poetas e dos críticos.
SESC Santos
Espetáculo: Bate-papo
Realização: Cia Arthur-Arnaldo
Duração: 60 min
Classificação Etária: Ensino Médio
Sinopse: O SESC Santos convida as escolas a assistirem a peça Bate-Papo, da Cia Arthur-Arnaldo. Após o espetáculo, será aberto um espaço para debate, dúvidas e bate-papo com os atores sobre a temática do espetáculo. A peça, escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh para o National Theatre de Londres em 2005, conta a história de seis adolescentes em
salas de bate-papo na internet. Vagando pelas salas de bate-papo do Harry Potter e Britney Spears, os adolescentes encontram um alvo
especial para exercício do bullying digital: um adolescente deprimido. Por meio do poder das palavras tentam convencer Jim a cometer suicídio
e transmiti-lo pela internet.
“Bate-papo” não é um tratado sobre o adolescente na era digital, é um retrato. Uma fotografia deste momento em que vivem: um mundo de
reality shows virtuais e pouco contato com a vida real “na real”. Uma vida mais teclada do que vivida.
Enda Walsh nasceu em Dublin em 1967 e vive atualmente em Londres. Estudou no Greendale Community School no norte de Dublin e depois
mudou-se para Cork onde começou a trabalhar na Corcadorca Theatre Company. É um dos escritores irlandeses mais representados e suas
peças tem contribuído consideravelmente para o interesse crescente na nova dramaturgia irlandesa em todo o mundo. Atualmente trabalha em
três filmes, entre eles uma versão da peça “Bate-Papo” (Chatroom) para FilmFour/Ruby Films e Scott Rudin.
SESC São Carlos
Espetáculo: Clássicos da Mímica
Realização: Gabriel Guignard
Duração: 45 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º ao 5º anos
Sinopse: O espetáculo “Clássicos da Mímica” foi criado a partir da estrutura clássica dos espetáculos de pantomima. Não existe uma história alinhavando o espetáculo, são esquetes conduzidos pelo personagem Extrabão, uma mistura de anti-herói e palhaço mímico.
Alguns são esquetes clássicos, como a “Parede”, onde o personagem se vê preso dentro do próprio quarto, temos aí a criação das paredes
através da ilusão da pantomima. No final tudo não passava de um sonho... Outros quadros clássicos são do Cachorro e a Pulga e o Robot.
Mesclando com estes quadros clássicos, temos o número de mágica da bola zumbi, que tem forte apelo visual e gestual, que também é um
número clássico, porém revisitado, onde a tradicional bola zumbi de cor metálica transforma-se numa bola de futebol, e o tradicional lenço
preto que “a sustenta”, transforma-se na bandeira do Brasil. Além da Bola Zumbi, o espetáculo utiliza a relação do objeto com a mímica de
ilusão, como os números clássicos do balão, da mala e do porta-casacos.
Temos também o número do “Despertar” e “Nana Nenê” onde mesclam-se mímica, onomatopéias, ruídos e os chamados gromêlos, que são
línguas inventadas. Halterofilista, mescla pantomima com situações palhacescas e participação do público.
Outro ponto de destaque do espetáculo é a música ao vivo, criada e interpretado especialmente para o espetáculo pelo músico, compositor e
violonista Léo Nascimento.
SESC São José do Rio Preto
Espetáculo: Ciranda das Flores
Realização: Cia. Prosa dos Ventos
Duração: 45 min
Classificação Etária: Ciclo 2 - 4º e 5º anos
Sinopse: Uma jardineira e um semeador trabalham juntos, sem coragem de declarar seu amor um para outro. Um dia, acabam brigando por causa de um cacto. A partir daí, muitas surpresas e muitos mistérios acontecem, misturando sonho e realidade. O espetáculo foi indicado em duas categorias no Prêmio Coca-Cola FEMSA e venceu sete prêmios no 37º FENATA (Ponta Grossa – PR), o
mais antigo festival teatral em atividade no Brasil.
SESC São José dos Campos
Espetáculo: O senhor dos sonhos
Realização: Cia. Truks
Duração: 60 min.
Classificação Etária: Ciclo 2 - 6º a 9º ano
Sinopse: O espetáculo conta a história de Lucas, um velho e bem sucedido escritor, que relembra os tempos de sua infância, como um menino criativo, engraçado, simpático e, principalmente, sonhador! Se não navegava pelos sete mares, certamente estava a pilotar alguma nave espacial em planetas longínquos. E, como sempre, atrasado para ir à escola ou esquecido de suas lições e obrigações. O “Senhor dos Sonhos”, ao confrontar as mirabolantes aventuras de Lucas, um boneco com alma de menino com a necessidade de “ajustar-
se” às regras sociais, é um espetáculo que discute, mesclando momentos lúdicos e divertidos com outros de delicada e leve poesia, o conflito
em que se vêem as crianças, ao terem que se equilibrar, como que sobre uma corda bamba, entre a fantasia e a realidade.
A peça, assim, explora a riqueza e sabedoria do universo infantil, fazendo de Lucas um verdadeiro ícone de todas as crianças, ao materializar
o anseio destas pela liberdade de viverem os seus sonhos. Mas salienta, principalmente, a importância da participação de pais e educadores,
que a cada passo, e com redobrada atenção, quiçá saberão orientar e conduzir os caminhos dos pequenos, com compreensão, carinho e,
principalmente, muita cumplicidade. Pois é desta cumplicidade e do carinho de sua mãe, que o velho Lucas relembra com maior emoção. Pois
sabe que deste afeto nasceu a segurança para exercer sua arte de contar e escrever as histórias que o consagrariam, como escritor de
sucesso, pelo resto de sua vida.
SESC Sorocaba
Espetáculo: Rabisco um cachorro perfeito
Realização: Maracujá Laboratório de Artes
Duração: 50 min
Classificação Etária: Ciclo 1 - 1º a 3º ano
Sinopse: “Rabisco um cachorro perfeito” é baseado no livro homônimo sem palavras do autor Michele. O livro, e agora o espetáculo, tratam de forma poética a questão da auto-aceitação: nem sempre o que você cria ou é corresponde aos ideais pregados pela sociedade. Porém, são as suas diferenças que compõem sua individualidade: Rabisco não é aceito pelas pessoas por ser um cachorro diferente dos padrões (é um desenho “rabiscado” de uma criança, que, de repente, ganha vida), mas ele não desiste por causa disso, e, com persistência, supera as diferenças e conquista o amor de seu dono. O espetáculo conta, praticamente sem palavras, a história de Rabisco, um cãozinho desenhado por um menino, que, após ganhar vida e sair
do papel, não é aceito por seu criador, por não ser bonito como este gostaria. Abandonado, Rabisco foge e passa por inúmeras aventuras em
um grande centro urbano até receber o carinho de um morador de rua, que o acolhe. Rabisco, então, descobre um objetivo: encontrar um
desenhista que possa dar ao menino o desenho de um cachorro bonito. Com essa intenção, ele parte em busca de um ilustrador, que lhe
entrega o desenho de um lindo cachorro, exatamente como o menino desejava. Ao retornar a casa do menino (desta vez, seguro de seus
objetivos e passando por todas as adversidades que enfrentou na ida de uma maneira mais segura e feliz por dar ao seu dono aquilo que ele
deseja), este se surpreende com o retorno de Rabisco e, ao ver tudo o que o cachorrinho fez por ele, o aceita como ele é, dando-lhe o carinho
que não havia dado antes enquanto o desenho do cachorro bonito fica apenas pregado na parede.
SESC Taubaté
Espetáculo: Cadê Todo Mundo?
Realização: Cia. Santo Expedito de Causas Urgentes
Duração: ---
Classificação Etária: Ciclo 2 - 6º ao 9º ano
Sinopse: É um espetáculo solo realizado pelo artista Victor de Seixas, onde o Palhaço Tozinho em um divertido espetáculo de variedades é obrigado a demonstrar todas as suas habilidades. Convidado a apresentar um fabuloso show de circo, onde nenhum dos artistas aparece, nosso herói sem saber o que fazer e sem querer
perder o seu cachê decide fazer tudo sozinho, do leão e domador ao mágico.
O espetáculo é composto de vários esquetes de diferentes estilos e foi estruturado de uma forma a manter sua dramaturgia “amarrada”, o
roteiro é repleto de ações e em formato crescente, mantendo um ritmo ágil e uma estrutura firme até o final.
Com cenas que buscam a integração ator-platéia o espetáculo gera uma forte cumplicidade, gerando um ambiente propício ao
desenvolvimento do espetáculo que também emociona além de divertir.
Repleto de surpresas, Tozinho muda de personagens com o uso de máscaras, manipula bonecos e objetos, faz mágicas, toca seus
instrumentos e sua gravata e obviamente faz muita, mais muita palhaçada!
Teatro de Dança – Teatro Itália
Espetáculo: Objeto Gritante
Realização: Mauricio de Oliveira
Duração: ---
Classificação Etária: EM
Sinopse: O tema desse trabalho está diretamente relacionado à questão do ofício do artista das artes cênicas. Em fundamental, sua relação com seu corpo e sua voz. A pergunta que fazemos com esse trabalho é: até que ponto confiamos no corpo invisível que coordena vigorosamente o corpo físico? Como nos auto-instruir para extrairmos de nós mesmos a verve que paira para muito além do corpo que é visto?
Mergulhamos num diálogo profundo sobre as razões pelas quais insistimos em defender o valor de estarmos diante de outros indivíduos nos despindo, cotidianamente, em busca de uma razão primordial de existência. E assim, desvelamos a nos mesmos nossa função de seres que ultrapassam o limite da carne e se tornam espelhos para que o outro possa projetar e refletir a imagem que tem de si mesmo, localizando assim, sua própria solidão. Sobre Objeto Gritante e a companhia O objetivo da companhia Mauricio de Oliveira & Siameses é de continuamente desenvolver a linguagem de criação e aperfeiçoamento do fazer coreográfico. Vislumbra-se a dança como um meio eficiente de dar corpo aos pensamentos e às reflexões, materializando, assim, tudo aquilo que é formulado no intelecto, escolhendo com muita atenção as ferramentas com as quais deve-se interferir na realidade e no fazer artístico. A companhia nasceu há seis anos com o claro intuito de estabelecer uma linguagem peculiar, objetivando, para o próprio artista envolvido no processo, um amplo entendimento do funcionamento da sua própria estrutura mente/corpo, favorecendo seu discurso diante de outros indivíduos que possam, eventualmente, se espelhar e traduzir, para eles mesmos, essa procura do sentido e da função do existir. Continuam-se focados no aprimoramento máximo dos instrumentos que farão com que o artista em questão possa, ao longo do tempo, transformar diligentemente o contexto social, utilizando-se da sensibilidade. Partindo dessa premissa, confirma-se a estratégia de contínuo aprimoramento de pesquisa corporal, buscando, cada vez mais, uma linguagem de caráter autoral. O trabalho da companhia confia muito no frescor e na constante reinvenção do vocabulário, encaminhando-se com determinação em direção à reconstituição do olhar e do corpo interno. Acredita-se que, com a visão transformada, renovada estará a maneira de conceber e organizar, pelo movimento, a concepção artística. A nova criação “Objeto Gritante” nasceu da necessidade do coreógrafo Mauricio de Oliveira de continuar a expandir seu vocabulário físico/ imagético e de se dirigir,assim , para caminhos até então não trilhados por ele. Para esse projeto, Mauricio de Oliveira busca a interação com outra linguagem artística e outro departamento com o qual ele poderia dialogar com outros visionários e elaborar novas estruturas de pensamento criativo com a clara intenção de amalgamar mundos diferenciados e enriquecer, fortificar e justapor informações criando camadas complexas de vivências de outros territórios. TEMÁTICA/ CONTEÚDO O tema para Objeto Gritante é um assunto que vem sendo investigado por estudiosos das ciências sociais e da filosofia: o conceito do belo/feio na contemporaneidade. Esse é um conceito que, em geral, não é muito discutido pela sociedade em geral, justamente pelo fato de que vivemos, de certa forma, sentenciados e obcecados pelo ideal de juventude e beleza, estando todos nós sujeitos à armadilha de nunca colocarmos em proporção adequada e equilibrada esse mesmo assunto.
Eis aqui o desafio para a obra: como reconhecer e localizar os aspectos obscuros da alma e materializá-los? Como integrar os aspectos opostos e pacificá-los? Como ultrapassar a limitação de conceitos extremos que deveriam tratar mais precisamente da libertação do homem de entidades limitadoras e trazer um grau de equilíbrio a essa questão? Propõe-se, assim, um debate entre Apolo e Dionísio. Em Objeto Gritante esses aspectos opostos são colocados um de frente ao outro e observa-se as convicções extremadas, argumentando, uma por vez, na tentativa de convencer a outra metade de sua excelência. Aqui, luz e sombra se redescobrem e passam a co-existir numa mesma proporção e, aboli-se eventualmente qualquer confrontação diluindo as bordas e redescobrindo o valor e o peso dos opostos.
Sociedade de Cultura Artística/RVA CULTURAL
Espetáculo: Programa Ouvir para Crescer
Realização: Sociedade de Cultura Artística/RVA CULTURAL
Duração: 90 min.
Classificação Etária: Ciclo 2 - 6º a 9º ano e EM
Sinopse: As apresentações são realizadas de forma interativa – comandadas por atores e músicos e com a grande participação da platéia, visando sensibilizar o ouvinte e fazer com que ele descubra as fontes de expressão da linguagem musical, desde os elementos básicos até construções harmônicas mais complexas. Com diversas formações e estilos, que vão do erudito ao popular, de Ópera a MPB, as apresentações abordam, entre outros conceitos, a história da música, as características do som, o ritmo, a harmonia, os gêneros e as formações musicais, que são alguns dos conceitos passados ao público em uma interação lúdica entre palco e platéia, preparando os participantes para apreciar a música em suas mais diversas formas. Local da Apresentação: Auditório Teatro Municipal Francisco Beranger – Votorantim, SP