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fevereiro de 2012 REVISTA FORÇA 1 www.revistaforça.com.br ano II . nº 14 . fevereiro de 2012 R$ 7,50

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Edição de fevereiro/março da Revista Força

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fevereiro de 2012 Revista • FoRça • 1

www.revistaforça.com.br

ano II . nº 14 . fevereiro de 2012 R$ 7,50

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6 • Revista FoRça • fevereiro de 2012

Revista Força

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Revista Força

BaBy BeeF

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À La CaRte

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19 3232.8400

indiCa

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8 • Revista FoRça • fevereiro de 2012

índiCeEdição 14 | Ano 2

10 | Entrevista Paulo Skaf

16 | De tijolo em tijolo

36 | A dança das molduras

20 | O futuro já começou

26 | Rápidas

O futuro já começou

Paulo Skaf

6 | Revista FoRça indiCa

esPeCiaL CaPa

esPeCiaL CaPa

entRevista

diCas de ConstRução

28 | Negócio além da fantasia32 | A importância do comitê da qualidade nos programas de gestão da qualidade

eConoMia 20

1042 | Contrato com aprendizes - 2ª parte

juRídiCo

54 | Não deixe para 201357 | A arte de aprender59 | Aprendi com minha avó

CoMPoRtaMento

tuRisMo

51 | Rota dos queijos e dos vinhos

Moda

46 | O jeans do verão

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índiCe

Até que a rede social os separe

As unhas também falam

O jeans do verão

teCnoLogia

saúde

Moda

64

78

46

62 | Fabiana Coelho

PeRsonaLidades

gastRonoMia

esPoRte

saúde

históRias de Minha vida

oRações

67 | Cardápio de 15 minutos

72 | O exemplo que vem de Londres

76 | R.P.G. na fisioterapia78 | As unhas também falam

82 | A evolução da construção civil

84 | Política para quem?

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Sexta maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França, o Brasil tem enorme potencial de crescimento, mas poderia estar numa posição muito mais confor-tável do que a atual. “O setor produtivo nacional sofre com a perda de competi-tividade há alguns anos. O desempenho da indústria de transformação, e conse-quentemente da economia do país, po-deria ser muito melhor do que tem sido, caso os entraves estruturais que impedem o avanço industrial fossem removidos”. Quem fala com propriedade de causa é o empresário e presidente da Fiesp (Fe-deração das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, que em 2011 viu a indústria de transformação cresce apenas 0,3%. Em entrevista à Revista Força, ele fala das perspectivas nada animadoras para 2012 e aponta os principais entraves para o desenvolvimento econômico do país. REVISTA FORÇA - Antes de fa-larmos de fato sobre as perspectivas econômicas do país para este ano, é preciso entender o ‘sistema’ que há por de trás da indústria. E de como o país é visto no mercado internacio-nal. De fato somos uma economia em

entRevista

NÃO VEMOS NENHUMA GRANDE MUDANÇA PARA 2012

Em entrevista à Revista Força, Paulo Skaf fala do desempenho da indústria e dos entraves burocráticos e estruturais que impedem o avanço industrial no país

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Paulo Skaf

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ascensão? Qual o posicionamento da indústria brasileira no mercado inter-nacional? Poderíamos estar numa po-sição mais confortável, senão houvesse tantos impedimentos burocráticos e estruturais?

PAULO SKAF - Desde que as econo-mias dos países mais ricos começaram a sofrer com a crise deflagrada em 2008, os países emergentes assumiram papel de condutores do crescimento mundial e mesmo o de agentes capazes de tirar os principais mercados da crise. E, entre os emergentes, o Brasil assumiu uma posição privilegiada pelo seu enorme po-tencial de crescimento. Temos recursos naturais abundantes, disponibilidade de energia e um enorme mercado interno em rá-pida expansão. Os efeitos dessas mudanças já se fizeram presentes na divulgação, em dezembro úl-timo, de que o Brasil já é a sexta maior economia do mundo, ul-trapassando o Reino Unido e fi-cando atrás apenas de EUA, Chi-na, Japão, Alemanha e França. Apesar disso, o setor produtivo nacional sofre com a perda de competitividade há alguns anos. O desempenho da indústria de transformação, e consequentemente da economia do país, poderia ser muito melhor do que tem sido, caso os entraves estruturais que impedem o avanço in-dustrial fossem removidos. Os juros reais brasileiros continuam a ser os maiores do mundo apesar da melhora da avaliação do país pelos investidores internacionais, o que deveria trazer nossos juros para ní-veis mais baixos numa velocidade maior. Com os juros altos, a taxa de câmbio se mantém valorizada encarecendo nossas exportações em relação aos importados. Além disso, as importações também são incentivadas por estados que concedem

benefícios fiscais aos produtos estrangei-ros. A esses fatores somam-se a carga tri-butária, a complexidade burocrática para o recolhimento dos tributos, a infraestru-tura deficitária e o elevado custo da ener-gia. Portanto, esses obstáculos impedi-ram um protagonismo maior do Brasil e de sua indústria no cenário internacional.

RF - Uma das principais queixas dos empresários é alta carga tributária do Brasil. Um cenário que impede o

crescimento mais rápido da economia privada e que acaba prejudicando o empresário, o trabalhador e o cresci-mento econômico. Como reverter esse cenário?PAULO SKAF - Dentre os elementos que prejudicam a competitividade da in-dústria, um dos mais importantes é a tri-butação. Como se sabe, a carga tributária no Brasil é muito elevada. Em 2010, se encontrava em aproximadamente 33,6% do PIB, superando os países com os quais competimos no comércio internacional, cuja carga não ultrapassava 25,5%.Entre-tanto, o problema não se resume ao ní-

vel da carga. Além de elevada, essa carga tributária é distribuída de forma muito distinta conforme o setor da economia, e é proporcionalmente muito maior na indústria de transformação do que no restante da economia.Embora responda por 16,6% do PIB, a indústria de transformação contribui com 37,6% da carga tributária. Assim, a carga tributária da indústria de transfor-mação é 126% maior que a participação do setor na economia. Na média de 2005

a 2009, a carga tributária da in-dústria de transformação foi de 59,5% do seu PIB.E se não bastasse a elevada car-ga tributária com que as empre-sas devem arcar para produzir no Brasil - o que significa, para a indústria de transformação, 40,3% do preço dos produ-tos - elas arcam também com excessivos custos para pagar os tributos (como veremos na questão 6) e não têm uma con-trapartida de serviços públicos adequados. De fato, as indús-trias têm gastos acima de seus concorrentes internacionais seja por conta dos transportes e logística ineficientes, seja por-que têm dispêndios para suprir deficiências do serviço público.

Para reverter esse quadro, no âmbito tri-butário, é fundamental a desoneração da produção e do investimento, bem como a simplificação das normas tributárias e a redução da burocracia, de forma a pro-porcionar isonomia para a indústria bra-sileira diante da concorrência externa. O Brasil não pode mais prescindir de uma reforma tributária que reduza o peso dos impostos para a sociedade, favorecendo a criação de empregos e a geração de renda.

RF - Hoje o Brasil vive um momen-to favorável para a aprovação de uma reforma tributária, mesmo que em

índiCe

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obstáculos impediram um protagonismo

maior do Brasil e de sua indústria no cenário

internacional

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etapas, visto que a presidente Dilma Rousseff tem maioria na Câmara, no Senado e no Congresso? Há algum projeto em trâmite?

PAULO SKAF - Sempre tivemos como objetivo uma reforma tributária ampla. Contudo, interesses divergentes impe-dem o andamento dessa reforma. Assim, estamos empenhados na aprovação do Projeto de Resolução do Senado Federal nº 72/2010, que prevê uma única alíquo-ta de ICMS (4% é a que defendemos) nas saídas interestaduais de produtos importados. É absurdo que alguns esta-dos concedam incentivos do ICMS para importações de mercadorias, em prejuízo

dos produtos brasileiros. Tais incentivos transferem postos de trabalho do Brasil para outros países, o que é inaceitável.

RF - O Brasil, principalmente o Es-tado de São Paulo, enfrenta um sério problema com seus aeroportos. Seja para o transporte de carga ou pas-sageiros, o que se vê é uma estrutura defasada, com poucos investimentos e que não cresceram junto com a evolu-ção econômica do país. No Aeropor-to Internacional de Guarulhos, por

exemplo, pouca coisa mudou da déca-da de 70 para cá. Como a Fiesp vê esse problema e de que forma ele prejudica a indústria e a economia?

PAULO SKAF - Os diversos gargalos dos principais aeroportos do Brasil ge-ram altos custos de transporte e armaze-nagem para as indústrias e usuários em geral, refletindo diretamente no valor dos produtos, na qualidade dos serviços e na competitividade do país.A FIESP acredita que a concessão dos aeroportos à iniciativa privada é a solução mais apropriada para o Brasil. Entretan-to, é preciso ter um marco regulatório bem definido e uma agência forte e efi-

caz na fiscalização. É importante tam-bém que o modelo busque a redução de custos para o setor.Nos editais de concessão, lançados recen-temente, o consórcio ganhador será obri-gado a ter um parceiro com experiência em gestão aeroportuária internacional. Isso é muito importante pois, no Brasil, a exclusividade do setor público na ges-tão e operação fez com que a iniciativa privada não desenvolvesse esse tipo de experiência. Devem-se tomar medidas urgentes,

como modernizar e ampliar os princi-pais aeroportos, para atender à crescente demanda de passageiros e carga. Como referência, o número de passageiros no Aeroporto de Guarulhos cresceu 23% entre os anos de 2009 e 2010, subindo para 26,8 milhões. Estima-se que em 2014, este número seja de 38,9 milhões de passageiros. Em 2011, 8,7 milhões de brasileiros utilizaram o transporte aéreo pela primeira vez.Além da concessão dos atuais aeroportos, é importante considerar a construção de novos aeroportos com investimentos pri-vados, ampliando a competitividade no setor.

RF - Além dos aeroportos vemos que os outros eixos de escoamento de pro-dução – portos, ferrovias e rodovias – também enfrentam o problema de falta de investimentos e reestrutura-ção. Os projetos ainda são antigos e o fluxo de pessoas e cargas por esses ei-xos mais do que triplicou com o passar das décadas. Apesar de se tratar de um problema quase que ‘crônico’.

PAULO SKAF - Os investimentos em infraestrutura são de grande importância estratégica para qualquer país. Nos últi-mos quatro anos, o investimento na in-fraestrutura de transportes tem sido em torno de 0,5 a 0,7% do PIB ao ano, um índice muito aquém da nossa necessida-de, especialmente porque, nos últimos 20 anos, encontramos um cenário de crescimento econômico e de déficit no investimento. Se tivermos o objetivo de chegar aos padrões dos países asiáticos, seria necessária uma taxa de investimen-to superior a 5% do PIB.Fica evidente a necessidade da maior presença da iniciativa privada nos in-vestimentos, por meio de concessões ou parcerias público-privadas. Precisamos também de uma mudança no ordena-mento logístico e, para isso, esses investi-mentos devem estar garantidos por uma

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segurança regulatória e financeira, que possibilite novos eixos de escoa-mento da nossa produção.O sistema regulatório deve ser forte e independente, deixando o investi-mento e a operação com os empre-sários do setor. Para obtermos uma integração consistente dos diversos modos de transportes é necessário o aperfeiçoamento normativo e ins-titucional do setor. Outra questão importante é a ambiental; precisa-mos de regras claras e um processo administrativo ágil para termos um licenciamento ambiental rápido e conclusivo, sem burocracia. Somente com a melhoria das con-dições de logística (rodovias, ferro-vias, aeroportos e portos) é que a produção interna será escoada de maneira mais eficiente para aten-der aos consumidores domésticos e aos mercados internacionais. Com isso, diminuímos os custos e elevamos nossa competividade e nossas taxas de cresci-mento econômico.

RF - Todos os problemas citados, como a burocracia, a guerra fiscal, a infinidade de impostos que o empre-sário paga, a estrutura defasada dos aeroportos, portos, ferrovias e rodo-vias, faz o país ser menos competitivo. Como a indústria enfrenta esse cená-rio?

PAULO SKAF - O setor industrial bra-sileiro é onerado por diversos elementos de custo, cujos níveis encontram-se aci-ma do vigente na maioria das economias desenvolvidas e em desenvolvimento. Isso resulta em expressivo prejuízo à nos-sa competitividade.Esses elementos de custo dizem respeito aos tributos, ao cus-to de capital, energia elétrica e logística, entre outros. O ponto comum é serem fatores cujo impacto as empresas dificil-mente conseguem neutralizar ou reduzir – ou seja, trata-se de fatores sistêmicos, e

sua solução depende fundamentalmente de políticas de Estado.Quanto à burocracia, diante do elevado número de tributos e das suas distintas aplicações, as empresas brasileiras são obrigadas a contratar serviços adicionais (seja pela contratação de funcionários qualificados ou terceirizando), dos quais não precisariam se estivessem operando em países cujo sistema tributário é mais simples. O Departamento de Competi-tividade da FIESP estima que os custos diretos e indiretos do pagamento dos tri-butos representam 2,6% do preço final dos produtos industriais, o que, somado à carga tributária, significa 42,9% do preço. A FIESP também estimou o cus-to médio da burocracia no Brasil: entre 1,47% a 2,76% do PIB, isto é, de R$ 46,3 bilhões a R$ 86,7 bilhões (em reais de 2009).A respeito da guerra fiscal, o ponto mais crítico é que vários estados brasileiros concedem incentivos à importação por meio de redução/isenção de ICMS, na chamada Guerra dos Portos. Nos últi-mos anos, somada à valorização cambial favorecida pelas altas taxas de juros, a

Guerra dos Portos fez com que as condições de competição da produção nacional frente aos im-portados fossem muito desiguais.Diante disso, o aumento das importações de bens aumentou muito, gerando grande impacto na produção e no emprego no Brasil. A Guerra dos Portos cus-tou para a economia nacional, tanto direta como indiretamente, pelo menos 771 mil empregos até 2010.Além dos postos de traba-lho que deixaram de ser criados por aqui, a prática desestimula a inovação e os investimentos das empresas nacionais, prejudicando ainda mais a sua competitivida-de. No total, os benefícios garan-tidos por vários Estados para os produtos importados reduziram o crescimento do PIB nacional

em R$ 18,7 bilhões – o que equivale ao PIB total de Estados como Alagoas ou Sergipe, ou cidades como Campinas/SP, Fortaleza/CE ou Camaçari/BA.No que tange à infraestrutura, o baixo investimento público realizado nas úl-timas décadas coloca o Brasil em situ-ação muito desvantajosa. Por exemplo, tomando-se várias dimensões da infraes-trutura em 139 países avaliados pelo Fó-rum Econômico Mundial, o Brasil está classificado em:• 41º em Logística• 76º em Telefonia Celular• 82º em Procedimentos alfandegários• 87º em Ferrovias• 93º em Aeroportos• 105º em Estradas• 123º em PortosAlém disso, a energia elétrica no Brasil encontra-se entre as mais caras do mun-do. A redução dessas tarifas é tema de intensa mobilização da FIESP. A campa-nha Energia a Preço Justotem o objetivo de mobilizar a opinião pública e pres-sionar as autoridades para que a lei seja cumpridae sejam realizados leilões para

índiCese tivermos o objetivo de chegar aos

padrões dos países asiáticos, seria necessária

uma taxa de investimento

superior a 5% do PIB

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14 • Revista FoRça • fevereiro de 2012

as concessões de energia elétrica que vencem a partir de 2014.Por competir num mercado globaliza-do, seja no exterior ou no Brasil (com a concorrência dos bens importados), a indústria continua investindo em modernização, aumento da capacida-de produtiva e elevando seus esforços de inovação. Entretanto, por maiores que sejam os esforços empresariais do setor industrial, os ganhos de produti-vidade e competitividade ficam com-prometidos pelo ambiente sistêmico hostil, isto é, alta carga tributária, alto custo de capital, alto custo da energia elétrica, infraestrutura deficiente, en-tre outros fatores.

RF – No ano passado o país estava sob o efeito da transição de gover-no, como a indústria se comportou nesse período? Como foi o ano de 2011 para a indústria?

PAULO SKAF - A indústria de transformação teve um desempenho pífio em 2011. As indicações apon-tam para uma variação positiva de ape-nas 0,3% em 2011 sobre o ano anterior, ou seja, de um ano para outro a indústria não cresceu. Dentre os graves problemas que a indústria de transformação tem enfrentado nos últimos anos, o expres-sivo aumento das importações ganhou notória dimensão, retirando compe-titividade e aprofundando o processo de desindustrialização brasileiro. Dessa forma, o comportamento da indústria foi anêmico, deixando muito a desejar e muito distante do seu papel de líder do desenvolvimento do país.

RF - Qual o real potencial da indús-tria se, ainda que utopicamente, o Brasil tivesse um cenário com juros baixos, redução da carga de impostos, estrutura de alto nível para importar e exportar e uma legislação que bene-ficiasse os empresários? Neste cenário,

o Brasil estaria competindo no mesmo nível desses países?

PAULO SKAF - A questão primordial para o desenvolvimento da indústria no Brasil se refere a isonomia, e não a bene-fícios.Se o ambiente sistêmico no Brasil fosse equiparado ao encontrado nos demais países (isto é, menor carga tributária, taxa de câmbio adequada, baixo custo de capital, baixo custo da energia elétri-ca, infraestrutura eficiente, entre outros fatores), a indústria brasileira com certeza recuperaria sua competitividade no mer-cado interno e externo, gerando maior crescimento da produção, da renda e do emprego, contribuindopara o maior cres-cimento da economia.O efeito potencial dessa melhoria do ambiente sistêmico é muito significativo. Considere-se o aumento na penetração de produtos importados ocorrido no

país, de 12,5% em 2003 para 21,8% em 2010, fruto da valorização cambial (fa-vorecida em boa medida pela alta taxa básica de juros) e também da Guerra dos Portos, entre outros fatores. Apenas em função de aumento na penetração de importados, de acordo com estimativa da FIESP, a produção nacional da in-dústria deixou de aumentar em R$ 125 bilhões e, pelo encadeamento do setor, o nível de atividade na economia como um todo deixou de aumentar em mais R$ 152 bilhões (efeito total da ordem de R$ 277 bilhões). Com isso, 3,5 milhões de postos de trabalho deixaram de ser gerados direta e indiretamente na eco-nomia.

RF - De volta à situação real do mer-cado brasileiro, ainda que o país te-nha tantas complicações para que haja um crescimento econômico ain-da maior, a indústria tem tipo, apa-rentemente, um desempenho pujante nos últimos anos. O que explica esse desempenho? Quais são as projeções e perspectivas para a indústria e para

a economia em 2012?

PAULO SKAF - Esse desempenho pujante da indústria a que você se refe-re ficou para trás com a eclosão da crise internacional em 2008. No ano seguin-te, a produção industrial apresentou forte retração (-7,4%). Assim, o crescimento de 10,5% em 2010, que à primeira vista parece um forte avanço, foi na verdade apenas uma recuperação aos níveis an-teriores à crise. A indústria encontra-se praticamente estagnada desde o segundo trimestre de 2010. O fato alarmante é que, de julho de 2006 até dezembro de 2011, a produção cresceu apenas 12,6% enquanto as vendas do comércio varejista aumentaram 68,8%. Algo anormal está ocorrendo e trata-se da falta de isonomia de competição entre os produtos nacio-nais e os importados, com vantagens para estes últimos. Segundo estudo da

índiCe

o potencial de crescimento

do país depende da

competitividade da sua

produção no mercado

interno e externo

‘‘

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FIESP, o coeficiente de importação da indústria de transformação saltou de uma média de 15,2% no período entre 2006 e 2007 para 22,3% no 3º trimestre de 2011, um aumento de 46,7% no pe-ríodo. Essa avalanche de importados foi a responsável pelo descolamento entre a demanda doméstica e a produção. Por-tanto, a indústria não está apresentando esse desempenho pujante há alguns anos. A desmontagem das medidas macropru-denciais, redução dos juros, aumento real do salário mínimo e algumas desonera-ções, ainda que tardias, são bem vindas. No entanto, caso não seja feito nada para aumentar a competitividade do setor produtivo, essa ampliação da demanda continuará sendo alimentada por impor-tações, gerando emprego e renda fora do Brasil. Portanto, não vemos nenhuma grande mudança para 2012 que se possa comemorar. Esperamos um aumento de apenas 1,5% para a indústria de transfor-mação neste ano.

RF - Como os empresários devem se preparar para este ano? A competiti-vidade internacional vai exigir que os empresários sejam arrojados ou caute-losos?

PAULO SKAF - Não se trata de arrojo ou cautela por parte dos empresários. A indústria brasileira, apesar da perda de participação no PIB, ainda mantém uma estrutura competitiva, diversificada e efi-ciente em seus processos de produção. O que o país precisa é de uma política in-dustrial forte que retire os entraves estru-turais ao avanço da indústria, que facilite o ambiente de negócios e estabeleça iso-nomia de concorrência com os produtos estrangeiros. Resolvendo o problema do ambiente de negócios, oferecendo infra-estrutura para escoar a produção, uma legislação tributária que não restrinja a produção doméstica, custo de capi-tal adequado à prática internacional, os empresários e a indústria farão sua parte

índiCe

com mais investimentos, mais empregos e mais geração de riquezas.

RF - Para o leitor da Revista Força, o debate sobre a indústria e a econo-mia brasileira é valido e construtivo dentro da democracia. Para finalizar-mos, não dá para negar que o país tem crescido e dado passos importantes. O lema é: acreditar no potencial de crescimento e competitivida-de do país?

PAULO SKAF - O potencial de cres-cimento do país depende da com-petitividade da sua produção no merca-do interno e externo. Por sua vez, o aumento da competitividade so-mente ocorre se houver contínuos esforços do se-tor público e privado. Em qualquer país, inclusive no caso do Brasil, o crescimento econômico recente não assegu-ra maior crescimento no futuro.Assim, o desempenho da economia brasileira, ou seja, o desenvolvimento sustentado, não será produto de crenças mais ou menos otimistas. Dependerá,

isto sim, de esforços concretos para re-mover os entraves ao desenvolvimento, especialmente a melhoria do ambiente sistêmico, com redução da carga tributá-ria, do custo de capital, do custo da ener-gia elétrica e melhoria da infraestrutura, entre outros fatores.

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16 • Revista FoRça • fevereiro de 2012

A dois anos de sediar a Copa do Mundo de Futebol e a quatro de receber as Olimpíadas, o Brasil pode ser considerado um país em obras - no sentido literal da palavra. Quebra daqui, constrói dali. Demoli o que não dá para ser reaproveitado e

por aí vai. São melhorias na malha viária, nos estádios, nas instalações turísticas. Enfim, todo tipo de reforma que se possa imaginar. Um cená-rio de encher os olhos de qualquer engenheiro e construtora. Mas, não é só em função dos grandes eventos esportivos que as obras estão a todo vapor. De tijolinho em tijolinho, até o final deste ano deverão ser cons-truídas 1,6 milhões de moradias. Nada mal para a construção civil, que há alguns anos vem mantendo o mercado (bem) aquecido.O boom da construção civil no país tem explicação: cré-di-to! Nem a cri-se econômica mundial, que cada vez mais se aproxima do Brasil, nem a forte valorização dos imóveis nos últimos três anos vão segurar o merca-do imobiliário em 2012. Os brasileiros que pretendem adquirir sua casa própria ou mesmo trocar de imóvel para um maior e mais confortável não terão problemas por falta de crédito. Isso porque, as projeções são de que, somadas todas as linhas disponíveis no mercado, serão disponibili-zados cerca de 160 bi-lhõ-es de reais para aquisição de imóveis prontos, construção e reforma. Um recorde! O valor é 23% maior que o aplicado até o fim do ano passado, de quase R$ 130 bilhões.“Os grandes eventos esportivos que o Brasil vai receber nos próximos anos contribuíram para esse bom momento da construção civil. Mas, mesmo antes disso, o país já vinha demonstrando grande potencial no mercado. Tudo graças os brasileiros que conseguiram comprar a casa própria ou ampliar aqueles dois cômodos que haviam feito provisoria-mente para morar. O fato de boa parte da classe D e E ter migrado para C é a melhor explicação para a construção civil estar vivendo um de seus melhores momentos. Uma realidade que também se reflete nas linhas de crédito. Tudo está interligado”, explica o engenheiro civil, responsável

esPeCiaL CaPa

DE TIJOLOEM TIJOLO

Construção Civil deve fazer 1,6 milhões de moradias em 2012

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por uma construtora com cinco empreendimentos em andamento na RMC (Região Metropolitana de Campinas), Silvério Belutti.Parte do otimismo se deve aos reflexos do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ambos do Governo Fede-ral. “Nós (construção civil) somos um dos elementos da economia que ajuda-rão o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise”, garante o presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady Simão. “Não temos problemas de recursos, de regras e nem de modelos ou projetos. E o mercado imobiliário tem batido recorde atrás de recorde, contando com recursos da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)”, conta Paulo SimãoA costureira Amarilda Gomes, é exemplo do fenômeno chamado crédito. Há mais de 20 anos no ramo, só há dois, ela conseguiu se estabelecer como autôno-ma e, finalmente, financiar a tão sonhada casa própria. “Eu nunca tive condi-ções de comprar um imóvel. Faz 20 anos que casei e faz 20 anos que pago alu-guel. Era difícil porque nem eu e nem o meu marido conseguíamos comprovar renda. Fui atrás e consegui abrir firma como autônoma. Não demorou muito e surgiu um apartamento que financiava pelo Minha Casa Minha Vida, aqui no meu bairro mesmo. Graças a Deus consegui”, comemora a americanense que entre o final de 2013 e o começo de 2014 recebe as chaves do apartamento localizado no bairro Praia Azul.As facilidades de crédito e os programas para famílias de baixa renda já surtiram os primeiros resultados. E, claro, não só para a Dona Amarilda. Na cidade de São Paulo, por exemplo, um em cada quatro inquilinos que devolvem as chaves do imóvel alugado se mudou para a casa própria, diz levantamento da imobi-liária Lello. Os inquilinos preenchem um formulário no ato da entrega onde informam o motivo da desocupação. Entre janeiro e novembro de 2011, 26% dessas pessoas disseram ter comprado um imóvel.De acordo com o 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, o déficit habitacional brasileiro passou de 6,3 milhões de domicílios, em 2007, para 5,8 milhões em 2008. Número que deve ser zerado até 2023, através de políticas de habitação e dos atuais programas do governo, como o Plano Nacional de Habitação (Planhab), Programa de Acele-ramento do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o Planhab, voltado para políticas de habitação, a previsão é que sejam construídas 35 milhões de moradias até 2023. Já o Minha Casa, Minha Vida, que tem por objetivo central combater o déficit habitacional, pretende contratar cerca de três milhões de projetos para a construção de novas residências, de acordo com o Ministério das Cidades.Esse cenário favorável se mantém há pelo menos oito anos. Desde 2004, o se-tor vem registrando, de acordo com a Cbic, “incremento consistente em suas atividades, deixando para trás décadas de dificuldades”. Os números provam que uma nova era foi alçada na construção civil. Em 2010, o PIB da construção registrou desempenho recorde, com crescimento de 11,6%. “Em 2011, nos-so setor cresceu 4,8%. Trata-se de um crescimento extremamente importante, apesar de menor do que o registrado no ano anterior, porque 2010 representa

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uma base de comparação muito elevada”, avalia Simão. A situação pode ficar ainda melhor, caso se confirme a expectativa de entrada de capital estrangeiro na construção civil brasileira. “Ainda virão muitos recursos do exterior, porque esses investidores es-tão sem condições de investir nos outros mercados, principalmente no europeu. Isso é muito bom para nosso setor. E as medidas adotadas recentemente pelo governo favorecerão ainda mais esses in-vestimentos (estrangeiros) em infraestru-tura”, acrescentou o presidente da Cbic, ao se referir às medidas que reduziram de 6% para zero a alíquota do Imposto

sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos pri-vados (debêntures) de longo prazo, com prazos de vencimento superiores a quatro anos.Essa dinheirama deverá financiar cerca de 1,6 milhão de unidades neste ano em todo o país, conforme estimativas da Cbic e da Caixa Econômica Federal, que é responsável por 75% desse mercado. A maioria, R$ 100 bilhões, beneficiará a classe média — consumidores ou famí-lias com renda a partir de R$ 5 mil — e os recursos virão dos depósitos da cader-neta de poupança. Outros R$ 60 bilhões são do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço (FGTS) e de outras fontes, como o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e Fundo de Desenvolvimento So-cial (FDS), com recursos orçamentários da União. Os clientes dessas linhas de crédito, administradas pela Caixa, são os trabalhadores com renda familiar de até R$ 5,4 mil. Desse total, 72% vão para a nova classe C — famílias com renda até R$ 4,6 mil, conforme classificação da Fundação Getulio Vargas, utilizada pelo governo federal.Só a Caixa estima emprestar, em 2012, quase R$ 100 bilhões, incluindo R$ 38 bilhões da poupança destinados à classe média, para financiar 1 milhão de mo-

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radias, 15% mais que neste ano. “É um crescimento bastante robusto, conside-rando a carteira da instituição, de 75% do mercado”, afirma o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, em entrevista à imprensa. Realidade que tem feito muitos brasileiros adquirirem o primeiro imóvel cada vez mais cedo, até os 35 anos, conforme os dados da Caixa, líder no segmento. Em 2000, essa parce-la mais jovem da população representa-va 51% do total que tomou empréstimo para a casa própria. Em 2011, a faixa dos consumidores até 35 anos passou a abo-canhar 57,3% do volume financiado. Em 2010, ano de maior crescimento do setor, eles ficaram com 59,2% de todo o crédi-to imobiliário.Aos 24 anos, a pedagoga Jacqueline Ma-tos de Carvalho já garantiu o seu primei-ro apartamento. Ela comprou o imóvel ainda na planta, em Nova Odessa, e pre-tende pagá-lo em 12 anos e meio. “Assi-nei o contrato de promessa de compra e venda há algumas semanas e estou muito

feliz. Agora, tenho um lugar que é meu”, comemora. E não vai ser o único: “Pre-tendo comprar outros. Espero que esse seja apenas o primeiro”, almeja a jovem que postergou a data do casamento até que o imóvel fique pronto, em meados de 2014. Seja para a Copa do Mundo, para as Olimpíadas ou simplesmente pelo fato oferecer a milhões de brasileiros a casa própria, a construção civil comemora a boa fase, que se depender do crédito imobiliário, vai continuar construindo milhões de moradias ao ano. Sabe qual a explicação? Ainda há muito espaço para ampliar as linhas de crédito. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança (Abecip), Luiz França, o Brasil aplica apenas 5,1% do Produto Interno Bruto no setor. França estima que os fi-nanciamentos possam atingir 11% do PIB em 2014. E assim vai... De tijolo em tijolo a construção civil avança como um dos setores mais promissores do país.

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O FUTURO JÁ COMEÇOU

Cientes da crescente demanda do mercado, empresas apostam em tecnologia e sustentabilidade

Neste ano está prevista a construção de 1,6 milhões de moradias. Isso sem contar outras importantes obras por todo o país, como as que fazem parte dos projetos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas e as obras de infra-estrutura - como a construção de estradas, pontes, etc. O fato é que a construção civil tem trabalhado bastante e num ritmo cada vez mais acelerado. Mas, existe estrutura para tanta demanda?

Ainda existe! Cientes da crescente demanda do mercado, empresas do setor apostam em tecnologia e sustentabilidade. O lema é: produzir mais, em menos tempo e, claro, sem agredir o meio ambiente. Tarefa difícil, não tão rápida de ser implantada, mas que é inerente ao futuro do setor.

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É com essa postura visionária que a maior fabricante de telhas do país, a Eurotop, está no mercado. Há pelo menos dois anos, a empresa automatizou a produção da telha de concreto e está preste a auto-matizar a produção da telha de cerâmica. Tudo com tecnologia italiana. Exemplo a ser seguido de perto pelo setor. “Nós já estamos nos preparando para o aumento da produtividade do setor. A Eurotop já está pronta para o futuro. Desde que foi 100% automatizada, a fábrica da telha de concreto expandiu a produção de 500 mil telhas por mês, para um milhão e meio”, explica o gerente comercial e administrati-vo da Eurotop, Ângelo Marton.E não é só isso! Se trabalhar em dois tur-nos, a produção de telhas pode chegar até dois milhões e meio por mês. Um núme-ro alto, mas que representa a tendência de crescimento do mercado em um futuro bem próximo. “Antes de chegarmos ao ponto de automatizarmos as fábricas, fi-zemos uma pesquisa mercadológica de comportamento do consumidor e vimos que a tendência é de muito crescimento”, conta Marton, acrescentando que o poder aquisitivo do brasileiro melhorou e, con-sequentemente, fez a demanda aumentar. “As classes D e E vieram para a classe C. Com mais dinheiro para investir, os bra-sileiros têm colocado uma telha melhor em suas casas, como a de concreto e a de cerâmica”.Tanta tecnologia investida tem explicação: para sanar o déficit habitacional e aten-der às necessidades das novas famílias até 2022, a produtividade média da constru-ção civil deve passar de 1% para 3% ao ano, segundo o diretor de Economia do Sinduscon-SP (Sindicato da Construção Civil), Eduardo Zaidan. Na prática, sig-nifica que é preciso elevar a produtividade do País. Segundo o Sinduscon, para o PIB (Produto Interno Bruto) potencial crescer mais, é preciso equiparar juros, taxa de câmbio e inflação aos patamares da eco-

nomia mundial, estimular novas fontes de financiamento, para garantir investimen-tos, reduzir a carga tributária, investir na formação de mão de obra e aprimorar o ambiente de negócios e investimentos, diminuindo a burocracia e eliminando excessos de leis e regras do setor. Além de investir massiçamente na tecnologia e nas ações sustentáveis.

“Uma das grandes preocupações das empresas deverá ser com a preservação e respeito ao meio ambiente, promovendo alterações em seus métodos produtivos. A Eurotop e a Selecta, empresas do Grupo Estrutural já fazem isso, haja visto, que exploram sua matéria prima de jazidas devidamente licenciadas pelos órgãos am-bientes, com planos de recuperação futura

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das áreas degradadas.Também só utilizam de Gás Natural como combustível em seus processos industriais. Num futuro a nosso ver muito próximo, os consumido-res só comprarão produtos de industrias inseridas nesse contexto”, analisa Marton.De 2010 a 2023, será preciso disponibili-zar 23,5 milhões de unidades habitacio-nais. Dessas, mais de 3,627 milhões de-vem eliminar a precariedade de moradias existentes, 2,640 milhões devem reduzir os índices de coabitação e mais de 17,222 milhões de unidades devem ser constru-ídas para atender às novas famílias. Para atingir a meta, de acordo com a Fiesp (Fe-deração da Indústria de São Paulo), serão necessários R$ 3 trilhões em investimen-tos, sendo R$ 2 trilhões em infraestrutura e outros R$ 1 trilhão em capacitação de mão de obra. No total, devem ser investi-dos R$ 54,9 bilhões por ano em reformas e R$ 203,9 bilhões em novas moradias até 2022.Um investimento que, sem dúvidas, passa pelo mercado de telhas. “A Eurotop vai mostrar que as telhas de concreto não são somente para as classes A e B, também são de acesso a esses novos clientes, valorizan-do seus imóveis. Avaliação do mercado imobiliário diz que o imóvel com uma telha de concreto valoriza em até 20% seu preço”, comenta o gerente comercial e administrativo. Marton, que também é engenheiro civil, completa: “O potencial de crescimento é muito grande de acor-do com as projeções demonstradas na reportagem. As telhas Eurotop cerâmicas devem crescer devida sua qualidade muito superior aos concorrentes, e principalmen-te pelo seu tamanho maior, 10,5 telhas por m2, que proporcionam economia na execução do telhado, com gasto de menos madeira (ripas), menor mão de obra, eco-nomia de frete, etc. Amparada em todos esses dados a empresa Eurotop projeta uma crescimento de 20% para as telhas de concreto e 15 % para as cerâmicas em curto prazo”, finaliza.

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Luís José SartoriMaurício Borte

CONSELHO EDITORIAL

Dr. Luiz Alberto Lazinho

Dr. Marco Antonio Pizzolato

Dr. Reinaldo César Spaziani

Dr. Luis Fernando Matsuo Maeda

Gabriela Alves Corrêa Sartori

Osmídio Antônio Buck de Godoy

Regina Pocay

COLABORADRES

Luís José Sartori

EDITOR

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DIRETOR ADMINISTRATIVO

Michele TrevisanMTB 66.001

JORNALISTA

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COMERICAL

Thiago SallatiGiovana Scarazzatti

DESIGN GRÁFICO E EDITORAÇÃO

www.revistaforça.com.br RÁPidas

MEU DRAGÃO REAGIU. VOMITEI FOGO

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RITA LEE, sobre o conflito com a polícia no show de despedida da sua carreira, em Aracaju (SE)

NEYMAR, após ser derrotado pelo Palmeiras de virada pelo Campeonato Paulista no dia em que marcou o 100º gol e completou 20 anos de idade.

SAIO DE CABEÇA ERGUIDA

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NÃO ESTRAGARAM MINHA FESTA NÃO. O SANTOS É FORTE, VAI SUPERAR

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MONTENEGRO, ao deixar o ministério

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SE PUDER ESCOLHER, VOU FICAR DANÇANDO PELADA

É UMA OPINIÃO. SÓ ISSO. CADA [UM] TEM A SUA. NÃO CUIDA DO BBB, ALFINETOU

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NICOLE BAHLS, ex-panicat foi entrevistada por Danilo Gentili no programa ‘Agora é Tarde’

BONINHO, diretor do BBB 12, rebateu a opinião do apresentador Faustão, de que deveria ser aberta uma votação pública para decidir se participante envolvido em polêmica deveria voltar à atração.

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NEGÓCIO ALÉM DA FANTASIA

Com cara de butique, sex-shops perdem conceito vulgar e ganham o mercado

Vamos voltar uma década e meia para trás. Qual mulher, no final da década de 90, assumia as visitinhas as sex-shops? Certamente poucas e para uma ou duas amigas, no máximo. Quinze anos depois, o cenário mudou. Hoje, grande parte das mulheres entram, compram e não fazem questão de esconder. Mas, afinal, qual a explicação para tanta mudança? A evolução cultural e a transformação da imagem das lojas de artigos eróticos. As sex-shops vulgares deram lugar á butiques

sensuais luxuosas e discretas e, consequentemente, começaram a ter maior aceitação feminina. Até quem nunca frenquentou esse tipo de loja rendeu-se ao novo conceito. “Eu confesso que nunca quis entrar em uma sex-shop. Sempre tinha medo do que as pessoas iam falar. De que lá não era lugar para mulher certa. Mas, depois que vi umas lojas em São Paulo de muito bom gosto, discretas, pensei: por que eu não posso entrar? Sou casada, bem resolvida. É para os momentos que tenho com o meu marido’”, conta a bancária Liliane Baldassini, de 36 anos, casada há oito anos e mãe de um casal de filhos. Mulheres como Liliane estão espalhadas por todo o país, graças à transformação das sex-shops em butique sensual. Um ramo sedutor que tem abocanhado uma grande fatia do mercado.

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“Quem abre hoje uma sex-shop com o conceito de butique está entrando em um mercado promissor. Com grande retorno”, adianta Paula Aguiar, Guia de Negócios Sex Shop, uma publicação di-rigida a empresários, em entrevista. Quer um exemplo? Voltamos há pensar a uma década e meia atrás. Em 1997, na primeira edição da Erótika Fair – maior feira do se-tor no país – as vendas totalizaram apenas 300 mil reais. Uma década e meia depois, foi registrada a marca de 700 milhões de reais, o que comprova a verdadeira expan-são do setor. “O Brasil está entrando numa terceira fase dos negócios eróticos”, explica Paula Aguiar, autora do Guia. “A primeira, foi a descoberta desses produtos por quem viajava para o exterior. A segunda, a cria-ção de fábricas, a maioria familiar. Um comércio mais intuitivo”. Nos próximos dez anos, Paula aposta na expansão qua-litativa, principalmente com relação ao

design e ao conceito de luxo, discrição e atendimento personalizado. Um ne-gócio promissor que tem despertado o interesse dos empresários.Até quem nunca fez parte desse mer-cado, resolveu investir. A americanense Isabela Capozzi é um claro exemplo de mulher que nunca havia tido contato com produtos sensuais e que, ao tomar conhecimento do mercado, não pensou duas vezes em investir. “É um mercado novo, tem muito para explorar. Mas, quis entrar na área para oferecer para o público um conceito diferente do que a maioria acha que é uma sex-shop. Aqui tudo é discreto, prezando a sensualidade e não a vulgaridade”, conta enfatizando a característica da loja D’Amore, locali-zada – acredite – em um centro de com-pras da cidade. A escolha do local para abrigar a loja tem tudo a ver com o conceito de butique. “Eu quis trazer para um shopping para

Entrada da butique sensual em um shopping de Americana

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mostrar que esse tipo de comércio pode sim fazer parte da vida das pessoas. Trou-xe para cá (shopping) porque eu não acho feio. Eu não vendo sacanagem, eu vendo amor”, enfatiza Isabela. “Além do mais, chamo de butique sensual porque não vendemos somente artigos, mas também ofereço curso de danças sensuais, palestras motivacionais. Esse tipo de coisa tem que-brado paradigmas, faz a mulher se sentir mais feminina”, emenda, justificando que os produtos constrangedores ficam numa área mais reservada da loja. Aos olhos do consumidor, somente lingeries, óleos e ar-tigos afrodisíacos. O negócio tem dado tão certo que Isabela pretende expandir. “A ideia é expandir a D’Amore para franquias. Percebi que não é preciso esconder esse tipo de comércio quando abri a loja no fundo de uma loja de roupas femininas de uma amiga. Não deu certo. Aí sim que as pessoas ficavam constrangidas. Em dois meses mudei para

o shopping”, relata. Em todo o país, 80% do público consumidor das lojas de artigos sensuais é feminino. Mas, não é só de butique sensual que vive o mercado erótico brasileiro. Entre produtos eróticos, filmes e sites, o setor movimenta 1 bilhão de reais por ano, quantia superior ao faturamento total dos fabricantes de brinquedos, que nos últimos anos esteve na casa dos 963 milhões de reais. Pode-se deduzir que os números reais são mais musculosos, porque os cálculos da Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensu-al) não incluem algumas produtoras de filmes, como a Brasileirinhas - maior do gênero no país. Também não abrangem o dinheiro que circula por motéis e casas noturnas. O crescimento é grande. O mercado brasileiro está aquecido, mas ainda assim, é tími-

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Quebrando paradígmas: A vitrine D’Amore

Filme, De pernas para o ar, retrata de maneira cômica o universo sensual aos olhos das mulheres

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do, sobretudo se comparado com os Estados Unidos, onde a circulação é de 12,46 bilhões de dólares ao ano, ou 22% do mercado mundial. O certo mesmo é que nessa guinada do mercado erótico no Brasil, investir em produtoras de vídeo já não é tão ren-tável como antes. Há alguns anos os vídeos respondiam por mais de 50% do faturamento do mercado erótico, hoje não representam sequer 30%. Quem está na área garante, o grande filão do mercado é a butique sensual.

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D’Amore: Aos olhos das clientes com produtos não constrangedores

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A IMPORTÂNCIA DO COMITÊ DA QUALIDADE NOS PROGRAMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

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A IMPORTÂNCIA DO COMITÊ DA QUALIDADE NOS PROGRAMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

No mercado atual a vola-tilidade é uma realidade presente e, sem dúvida, a certeza que temos são as

constantes mudanças e as Organizações têm uma necessidade de adaptação para a evolução que deve acontecer em relação à Gestão e a Tecnologia. Dentro desse novo contexto estamos constatando que as Em-presas precisam buscar qualidade nos produtos e serviços. A escolha da alta dire-ção em priorizar na Empresa a qualidade antes do crescimento, em minha opinião, é essencial para a sustentabilidade empre-sarial. Definir um “padrão de qualidade” é definir uma nova cultura. Quando o Sr. Chung Mong-Koo (CEO da Hyundai--Kia) decidiu colocar a qualidade em 1º lugar, transformou a Empresa em uma das montadoras de veículos líderes no mundo. O lema de qualidade da Hyundai (que foi baseado no foco de qualidade da Toyota) é “Fazer com que todos analisem os problemas e encontrem soluções.” A frase dele mais conhecida é “A qualidade é fundamental para nossa sobrevivência.”A qualidade certamente gera “valor” per-cebido pelos Clientes, tanto quanto prazo de entrega, quantidade ou preço. Além do comprometimento da Alta Direção, a Empresa pode organizar um grupo de pessoas para auxiliar nesse desafio da mu-dança cultural na Empresa.Esse grupo pode ser formado por audi-tores internos da qualidade, representan-

tes da Diretoria e Gestores da Empresa. Para a implementação de um Programa de Gestão pela Qualidade Total, ou mes-mo para certificação da ISO 9001:2008, existe a necessidade de um planejamen-to detalhado, que pode contar também com um comitê diretivo ou comitê da qualidade. Dentro do conceito da gover-nança corporativa a Empresa ainda pode escolher a participação de consultores e auditores independentes, tanto para a for-mação, quanto na participação efetiva do comitê. Na seqüencia destaco as princi-pais atividades e responsabilidades de um comitê e da liderança da Empresa para trilhar os caminhos da gestão pela qua-lidade total em busca da excelência. Para escrever o texto abaixo utilizei como refe-rência bibliográfica o livro Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional: Volume 2/Luis Cesar G. de Araujo. – 2ª Ed. 3. reimpr.--São Paulo:Atlas,2008.Estabelecimento de Comitê da Qualidade ou DiretivoÉ a criação de um corpo gestor constituí-do pelos membros da alta administração e pessoas que podem ser consideradas fundamentais no processo de transição da Organização para o Sistema de Gestão pela Qualidade Total e Certificação da ISO 9001:2008. A formação do comitê envia uma mensagem para toda a Organi-zação sobre a importância da “Qualidade” na Gestão da Empresa.

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Abaixo relaciono as principais atividades desempenhadas pelo Comitê:

• Identificarequantificarasprincipaisáreasdedesperdício;• Avaliarasocorrências,reclamações,sugestõeseelogiosdosClienteseasnãoconformidadesdeprodutoseprocessos;• Fazerumaavaliaçãobásicadaposiçãoatualdaempresa;• Desenvolverumplanodeimplementaçãoassociadoamétodosdemudança;• Avaliareplanejarcursosdetreinamentosedeeducação;• Integraroesforçodemelhoria,sugestãodeinvestimentos,açõespreventivasemelhoriascontínuas;• Encorajaraspessoasatrabalharemdeacordocomonovoprocesso;• Alinharosistemademotivação/recompensa/benefíciosegestãoporcompetênciascomoesforçodamelhoriacontínua;• Proverosrecursosnecessários;• Servircomolídereseorientadoresativos;• Selecionarosprincipaisprojetosdirigidospelaaltadireção;e• DesenvolvereimplementarosindicadoresdedesempenhovoltadosparaaestratégiadaEmpresa.

a) Desenvolver e viver a estratégia de voltar a Empresa para o Cliente;b) Acreditar e investir nas pessoas; c) Todos devem ser eternos estudantes;d) Colocar o Cliente em primeiro lugar;e) Fazer a equipe trabalhar dentro do esperado;f) Manter o foco.

As reuniões desse comitê devem ser registradas e formalizadas, além da definição da periodicidade dos encontros, que devem ser com-patíveis com a realidade da Empresa.Além dessas atividades o comitê tem como objetivo liderar a evolução cultural e demonstrar para a Organização a necessidade dessa nova cultura organizacional que deve ser saudável e sustentável para os profissionais que trabalham na Organização, Stakeholders e principalmente no foco de servir aos Clientes. Algumas mensagens que o comitê deve transmitir para todos na busca da excelência:

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ConstRução

A DANÇA DASMOLDURAS Aprenda como colocar na parede todos os

quadros que se tem em casa

Está difícil achar um lugar para todos os quadros da casa? Saiba que esse não é um problema só seu! Dez entre dez decoradores de primeira viagem têm dúvidas sobre como dispor tantas molduras. Quando elas têm tamanhos di-ferentes, então, vira um verdadeiro quebra-cabeça. É aí que começa a dança:

maior de um lado, menor de outro. Troca tudo porque não ficou legal. Achar a posição ideal dos quadros é sempre um dilema. Mas, o que poucas pessoas sabem é que na hora de colocar quadros na parede, quase tudo é permitido: gravuras no chão, fotos em prate-leiras, molduras de todos os tipos e tamanhos. Lembre-se, quase tudo é permitido, pois mesmo não havendo regras, é preciso alcançar beleza e equilíbrio.Por isso, um ponto de vista é unanimidade entre arquitetos e decoradores: não dá para di-tar regras. “Para quem decora uma casa, uma das tarefas mais difíceis é tentar colocar or-

dem em todos aqueles quadros comprados especialmente para a ocasião ou acumula-dos ao longo dos anos. Por isso, seguir fór-mulas prontas nem sempre dá certo”, diz a decoradora Esther Giobbi. “É melhor usar menos técnica e mais sensibilidade.”Existem, porém, alguns truques que tor-nam mais fácil a vida do decorador de pri-meira viagem. Antes de pensar na dispo-sição dos quadros na parede, os trabalhos devem ser agrupados de acordo com a téc-

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ConstRução

NA PAREDE ATRÁS DO SOFÁ

Segundo Maria Amélia Shimabukuro, o jeito clássico de pendurar o quadro é centralizá-lo em relação à largura do sofá. Centralize-o também na altura, dividindo ao meio o espaço entre o topo do estofado e o teto. “Assim temos a simetria total”, diz. É o que se vê no ambiente abaixo. Quem preferir uma disposição mais moderna poderá deslocar a tela na parede. “Nesse caso (foto 1), fixe o quadro a 5 cm da lateral do sofá”, afirma Maria Amélia. A decoradora lembra que é fundamental considerar a proporção da obra em relação ao

nica usada. “É melhor juntar gravura com gravura, guache com guache”, diz Esther. “Mas não precisa ser o mesmo tema, ta-manho ou moldura. O importante é que haja um equilíbrio entre os elementos.” Combinar molduras diferentes requer um pouco de prática, segundo a decora-dora Maria Amélia Shimabukuro. “Se as imagens forem parecidas, pode funcionar. Mas é mais difícil.” Para visualizar o resultado final, um bom truque é colocar os quadros no chão, em um piso liso. “A idéia é fazer um quebra-cabeça, testando diferentes combinações”, explica Maria Amélia. “Você também pode fazer o molde do quadro em papel e

colar na parede, mas não é a mesma coisa, porque o efeito não depende só da área, mas do peso, volume e cor. Por isso, a melhor coisa é colocar no chão.” Pendurar na altura do olho é uma regra básica. “Um quadro acima ou abaixo do olho incomoda terrivelmente”, conta Esther Giobbi. “Pense na altura de um observador mé-dio, 1,70 m, e coloque o quadro de maneira que o olho bata no meio.” Se forem vários, um deles deve ser escolhido como principal, diz. “Ele deve ficar no centro, e os outros vão sendo colocados em volta.” Não se esqueça de levar em conta a posição do suporte do quadro, ou acabará colocando-o mais alto do que planejou. Outro detalhe: as molduras de tamanhos diferentes devem estar alinhadas por baixo, e não por cima. Às vezes, móveis ou portas servem como referência. “Hoje em dia, muita gente coloca quadros acima do sofá, deixando uma distância de 10 centímetros”, relata Esther. Há uma regra que manda dividir a parede acima do móvel em três partes: o quadro deveria ficar na parte central. “Mas, se for muito pequeno, isso não vai funcionar.” Alinhar com algum elemento da decoração também pode ser uma solução. “Eu gosto de alinhar com portas e estante. Mas a altura ideal é aquela em que você consegue visualizar melhor a obra”, finaliza Esther.

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ConstRução

estofado. Se você tem quadros pequenos demais, uma solução é associá-los num ar-ranjo que preencha bem a parede - como na foto 2 -, posicionado a pelo menos 25 cm de distância do topo do móvel.

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EM UMA PAREDE LIVRE

Sem móveis recostados ou outras interferências, uma parede livre é um ótimo local para brincar com vários quadros, sendo que alguns deles podem ser fixados numa altura próxima ao piso. A sugestão é buscar algum elemento para criar um alinhamento. No caso do ambiente acima, foi o batente da porta. “Também gosto de deixar espaços em branco para a chegada de novas obras”, explica a designer de interiores Lia Strauss.

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ConstRução

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ConstRução

A disposição clássica é pen-durar um quadro sobre o móvel, centralizado tanto na largura como na altura. Outra opção é uma mistura de obras maiores e meno-res, distribuídas dentro da área delimitada pela largura do aparador. “Procure fixar primeiro o quadro maior, alinhando-o com uma das laterais do móvel. Em se-guida, monte o outro lado da parede, brincando com os quadros menores até des-cobrir a melhor arrumação. Novamente, o alinhamento com a lateral precisa existir”,

ACIMA DO APARADOR E NA SALA DE JANTAR

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ConstRução

QUARTO DE CASAL

ensina Maria Amélia. Ela dá mais uma dica: o arranjo precisa ficar pelo menos 20 cm acima do tampo do aparador, pois as-sim não atrapalhará a colocação de objetos sobre a peça.Se houver um aparador no ambiente, bas-ta seguir as indicações (foto 4). Porém, caso a parede destinada a receber os qua-

dros não tenha mobília recostada, é importante pendurá-los um pouco mais alto do que o habitual porque a sala de jantar é uma área em que as pessoas circulam com as mãos ocupadas com alimentos, louças e copos e um esbarrão numa moldura pode causar um acidente. “Em espaços exíguos, nos quais as paredes ficam muito próximas aos móveis, recomenda-se fixar os quadros 10 cm acima do espaldar das cadeiras”, diz a decoradora. Isso permite afastar as cadeiras sem que elas batam nas molduras. Segundo a profissional, para otimizar a circulação no ambiente, o ideal é ter uma mesa centralizada e um quadro idem na parede principal da sala de jantar.

Trabalhar com um par de quadros, ali-nhado com as laterais do colchão, é a su-gestão para quartos de casal. No ambiente da foto 5, as obras ficam apenas apoiadas na cabeceira - na verdade, uma caixa de 20 cm de profundidade, que serve de pra-teleira. “Quando as obras não estão presas, é mais fácil mudá-las de lugar, dando um novo charme ao ambiente”, afirma. Esta proposta é uma variação do jeito mais usual de pendurar quadros em quartos: uma obra centralizada na parede atrás da

cama. A decoradora, por sua vez, defen-de que esse espaço deve permanecer livre para que as obras não disputem a atenção com a cabeceira, que, segundo ela, é um item de decoração que está cada vez mais valorizado. “As novas cabeceiras são muito bonitas. Por isso, é melhor eleger uma pa-rede vazia para colocar os quadros”, acon-selha. “Até porque, assim, o casal que está deitado na cama poderá apreciar melhor as obras”, finaliza Maria Amélia Shima-bukuro.

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juRídiCo

CONTRATO COM APRENDIZES2ª PARTE

Após um período de férias retorno aos Senhores Lei-tores dando continuidade ao nosso último artigo que analisa a contratação de aprendezis à luz da legislação vigente, especialmente à Instrução Normativa 75 do Ministério do Trabalho.

Nossa última análise interrompeu-se com o valor devido ao FGTS sobre a contratação de aprendi-

zes. Voltamos nossa análise sobre as escolas técnicas e entidades sem fins lucrativos que podem, na hipótese de os serviços nacionais de aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes ou inexistindo curso que atenda às necessidades dos estabelecimen-tos, a demanda poderá ser atendida pelas seguintes entidades qualificadas em forma-ção metódica, que são:

DR. REINALDO CESAR SPAZIANI

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• escolastécnicasdeeducação;• entidadessemfinslucrativos,quetenhamporobjetivoaassistênciaaoadolescenteeàeducaçãoprofissional, registradas no Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA) e inscritas no Cadastro Nacional de Aprendizagem do MTE.

• aexistênciadecertificadoderegistrodaentidadesemfinslucrativosnoCMDCAcomoentidadequeobjetivaaassistênciaao adolescente e a educação profissional, quando algum de seus cursos se destinar a aprendizes menores de 18 (dezoito) anos, bem como a comprovação do depósito do programa de aprendizagem no CMDCA;• aexistênciadeprogramadeaprendizagemesuaadequaçãoaosrequisitosestabelecidosnaPortariaMTEnº615/2007;• aregularidadedocursoemqueoaprendizestámatriculadojuntoaoCadastroNacionaldeAprendizagem;• aexistênciadedeclaraçãodefrequênciadoaprendiznaescola,quandoestaforobrigatória;• contratoouconvêniofirmadoentreaentidaderesponsávelporministrarocursodeaprendizagemeoestabelecimentotomador dos serviços; e os contratos de aprendizagem firmados entre a entidade e os aprendizes.

As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendi-zagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, acompanhar e avaliar os seus resultados.Caberá à inspeção do trabalho verificar a insuficiência de vagas ou inexistência de cursos junto aos Serviços Nacionais de Apren-dizagem.Confirmada a insuficiência de vagas ou inexistência de cursos, a empresa fica autorizada a matricular os aprendizes nas escolas técnicas de educação e nas entidades sem fins lucrativos, independentemente da anuência ou manifestação dos Serviços Nacio-nais de Aprendizagem.O auditor fiscal do trabalho, ao inspecionar as entidades sem fins lucrativos que contratam aprendizes, em conformidade com o art. 431 da CLT, verificará se estão sendo cumpridas as normas trabalhistas e previdenciárias decorrentes da relação de emprego especial de aprendizagem, especialmente a assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectivo registro, bem como:

Deverão constar nos registros e nos contratos de aprendizagem firmados pelas entidades sem fins lucrativos a razão social, o endereço e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa to-madora dos serviços de aprendi-zagem. A fiscalização da execução e regu-laridade do contrato de aprendi-

zagem deverá ser precedida de emissão de nova Ordem de Serviço (OS). Na hipótese de inadequação da entidade sem fins lucrativos, após esgotadas as ações administrativas para saná-las, o auditor fiscal do trabalho, sem prejuízo da lavratura de autos de infrações cabí-veis, adotará as providências indicadas no art. 21 desta instrução normativa.No caso de inadequação da entidade sem fins lucrativos a autoridade regional competente encaminhará também cópia do relatório circunstanciado à Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), solicitando a adoção das providências cabíveis quanto à regularidade da entidade e de seus cursos no Cadastro Nacional de Aprendizagem.

Na próxima edição finalizaremos a análise sobre o tema.Até breve.

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Apresentando sua nova Campanha de comunicação inspirada no conceito “DenimArt”, a Textil Canatiba foi destaque no Espaço Denim do “Première Brasil Verão 2013”, realizada nos dias 18 e 19 de janeiro, no Expo Center Norte, em São

Paulo (SP). Inspirada na Street Art a nova comunicação da marca é valorizada pela visão de que produzir denim é uma arte, um meio de expressão criativa, através de um produto cada vez mais comprometido com a preservação dos recursos naturais e com a responsabilidade social. Durante a feira, o stand da Canatiba esteve no clima da nova campanha com ação especial em parceria com o Projeto Quixote, na qual o arte-educador e artista plás-

Canatiba apresenta novo conceito “DenimArt” com ação de grafiteiro do Projeto Quixote e lançamentos de denims inovadores

O JEANS DO VERÃO

tico do projeto, Enivo, grafitou o ambiente.Marli Vernillo, gerente de marketing da Canatiba, declara: “Tivemos uma visita-ção ótima tanto, nacional quanto interna-cional de países como Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, entre outros.” E completa: “A mudança do evento para o Expo Center Norte foi muito positiva para o sucesso desta edição, pois a localização é melhor e a infraestrutura também”.

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Moda

WaterZERO®

A Textil Canatiba lança a inovadora Linha WaterZERO® composta por denims eco-lógicos fabricados através de um processo especial eco-friendly que reduz o consumo de água nas etapas da produção em até 99,98% e, consequentemente, reduz tam-

bém o consumo de energia, de insumos e o tratamento de efluentes, resultando em um menor impacto ambiental.A utilização de água no processo produti-vo é um dos itens que mais comprometem

a sustentabilidade do planeta. Portanto, reduzir o volume deste recurso durante a produção – mantendo inalterado o padrão de qualidade - é fundamental para desen-volver produtos eco-friendly.Destaque para a nova linha Canatiba MEGAFLEX COMFORT® com a tecnologia LYCRA®lastingFIT, que marca o lançamento da plataforma

LYCRA®lastingFIT nas bases em denim no mercado brasileiro. A coleção verão 2013 da Canatiba apre-senta denims em diversos pesos, estruturas high density e composições com misturas

de fibras nobres, tingimentos exclusivos, acabamentos especiais e efeitos de fios em novos sistemas operacionais que pri-vilegiam o conforto e permitem visuais diferenciados. São produtos em uma am-pla gama tonalidades como azuis, cinzas, blacks e PTs – Prontos para Tingir – que seguem as principais tendências da moda para a estação.

Com diferenciais de susten-tabilidade e conforto, a li-nha Canatiba Hi-Comfort® é composta por denims que possuem em sua composi-ção a fibra Tencel®, matéria prima da Lenzing Fibers elaborada a partir da polpa de madeira de florestas cer-tificadas.

Canatiba MEGAFLEX COMFORT® com a tecno-logia LYCRA®lastingFIT

A linha Canatiba ME-GAFLEX COMFORT® com a tecnologia LYCRA®lastingFIT é composta por denims desenvolvidos com o fio LYCRA® T400®. Os lan-çamentos proporcionam elasticidade diferenciada com stretch suave, man-tendo o conforto, a mobili-dade e a memória na forma das peças, possibilitando a

criação de novas modelagens e revolucionando o conceito do jeanswe-ar, com estilo e modernidade. As roupas confeccionadas com denim MEGAFLEX COMFORT® com a tecnologia LYCRA®

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lastingFIT ganham leveza diferenciada, vestibilida-

de e não perdem a forma após várias lava-gens. Os produtos da linha MEGAFLEX COMFORT® da Canatiba foram testados e homologados pela INVISTA e estão dentro do padrão de qualidade exigido para proporcionar ao produto final - a peça jeans - os benefícios de conforto, liberdade de movimentos e facilidade de manuseio que são tradicionalmente oferecidos pelo fio LYCRA®. Os produtos confeccionados com a linha MEGAFLEX COMFORT® da Canatiba são autorizados a utilizar a eti-queta internacional de qualificação da peça com a tecnologia LYCRA®lastingFIT. A etiqueta é fornecida gratuitamente para as confecções cadastradas no sistema de homologação da INVISTA e clientes da Canatiba.A Canatiba ofereceu aos seus clientes no “Première Brasil Verão 2013” folder com informações sobre a linha MEGA-FLEX COMFORT® com a tecnologia

LYCRA®lastingFIT e disponibilizará modelagens das

peças confeccionadas com o novo denim desenvolvidas pelo SENAI que também estarão expostas no stand. CANATIBA HI-COMFORT: DENI-MS ECOLÓGICOS

Dentro de sua filosofia de investir per-manentemente em inovação tecnológica para oferecer produtos diferenciados e que atendam aos desejos dos consumidores contemporâneos, a Textil Canatiba amplia sua linha de denims Hi-Comfort, que des-tacam em sua composição a presença de Tencel®, marca da fibra Liocel da Lenzing Fibers. A linha Hi-Comfort é composta por teci-dos de diversos pesos, tingimentos e acaba-mentos.

Lançamentos Canatiba Verão 2013 Os produtos foram expostos em espaços: Hi-Comfort® - denims ecológicos com

Tencel®, fibra celulósica da Lenzing Fi-bers; Premium Denim® - denims rígi-dos; MEGAFLEX® - denims stretchs; MEGAFLEX COMFORT®, nova linha de produtos com a inovadora tecnologia LYCRA®lastingFIT; Ca-natiba Lab, com peças desenvolvidas pelo consultor europeu Ricardo Batista e pelo designer parceiro Jairo Duarte, do Studio Denim & Jeans, que estarão no Book Canatiba Lab Verão 2013. Entre os lançamentos, destaque para: Canatiba Guinza Denim, Ca-natiba Karachi Megaflex Over Dyed, Canatiba Mandarim

Megaflex Brilhante e Canatiba Triball Megaflex.O stand da Canatiba contou com três to-tens interativos individuais para que os visi-tantes verificassem informações de pesqui-sas de tendência de moda e beneficiamento dos consultores internacionais parceiros da Canatiba. Entre os temas da estação: Tribal Mix – influência étnica com valorização do artesanal em um mundo cada vez mais tecnológico; Tropical Feelings – inspiração na década de 1950 com ares tropicais; Mod Movement – modernista, com reflexos da década de 1960, uma estética limpa com volumes diferenciados; Sport Sensation – peças esportivas para serem usadas no dia a dia, trabalha principalmente com a ideia de conforto; e Acqua Way – inspiração no fundo do mar que aborda a sustentabili-dade como essencial para a sociedade con-temporânea.Uma das líderes mundiais em seu segmen-to, a Canatiba investe permanentemente em inovação tecnológica e tendências da moda para atender aos desejos dos consu-midores contemporâneos, que buscam de-nims com alto valor agregado.

Moda

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ROTA DOS QUEIJOS E DOS VINHOSSerra Negra ganha cada vez mais adeptos do turismo rural

As mais de oito fontes de água mineral que abastecem a cidade de Serra Negra, no Sul de Minas, sempre foi o cartão de visitas da cidade, em função de suas propriedades terapêuticas - indicadas para os mais diversos tratamentos de saúde. O turismo de aventura também está ligado ao desenvolvimento turístico do município. E faz muito sucesso entre os jovens. Mas, de alguns anos para cá outra modalidade de turismo despontou com força: o turismo rural. Milhares de pessoas percorrem todos os fi-

nais de semana, a famosa ‘Rota dos Queijos e dos Vinhos’ na área rural da cidade. Um programa que reúne a família e até visitas escolares. Como o próprio nome diz, a rota apresenta uma das facetas mais saborosas de Serra Negra. É nela que fica a Fazenda Chapadão, onde

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são produzidos os mais famosos queijos fi-nos artesanais da região e também café tipo exportação. Ainda faz parte da rota o Sítio Bom Retiro, da família Carra, responsável pela fabricação de vinhos artesanais. Em

ambos os espaços, o turista tem a oportu-nidade de conhecer a produção e degustar os produtos artesanais. “Mesmo morando no interior, estando acostumado à área rural, eu confesso que

tuRisMo

não me canso de visitar a “Rota dos Queijos e dos Vinhos”. Eu gosto de conhecer como a produção é feita e, além do mais, tive a oportunidade conhecer e experimentar o que há de melhor em queijos e vinhos arte-sanais na região”, conta o aposentado ame-ricanense Antônio Rodrigues Teixeira, que pelo menos uma vez por ano visita a cidade e a rota rural. Não é para menos que o americanense se encantou com as belezas rurais de Serra Negra. Em uma visita à Fazenda Chapa-dão, por exemplo, é possível ordenhar as vacas, alimentar os bezerros, acompanhar a produção de laticínios e o processo da ca-feicultura premiada. Passeio que têm atraiu muitas escolas da região. “As crianças se en-cantam com tanta natureza. É tudo muito diferente para elas. Muitas nunca estiveram perto de um bezerro”, comenta a pedago-ga Elisangela Caieiras. “Sem contar que os queijos são maravilhosos”, completa.E pensar que tudo começou como um ho-

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tuRisMo

bby. A Fazenda Chapadão nasceu há mais de quarenta anos, quando Athos Dini plantou a primeira muda de café na parte mais alta e plana de suas terras, daí o nome Chapadão. Já a pro-dução de queijo veio mais tarde. Já na década de 90, Athos e Suely, sua esposa, mudaram-se para a fazen-da. Aproveitando o leite de duas ou três vacas que tinham, dona Suely fazia alguns queijinhos e vendia para suas amigas professo-ras.O que era apenas um ho-bby virou coisa séria... O queijo era muito bom e a procura começou a aumentar. Diante disso, compraram-se mais vacas, instalou-se uma queijaria arte-sanal, aprimorou-se a receita, conseguiu--se aprovação da Vigilância Sanitária. Os Queijos Fazenda Chapadão já eram bem conhecidos e apreciados quando o patriarca Athos veio a falecer num trágico acidente

enquanto trabalhava com um trator em meio a sua lavoura de café. Abalada com o acontecimento, dona Suely pensou em pa-rar com tudo, mas com o apoio de seu filho José Antônio, resolveu continuar.

A partir daí se iniciou também os investi-mentos na produção de Queijos Finos, na

melhoria da cafeicultura (certificação Projeto Qua-lidade do Café) e no Tu-rismo Rural, como forma de agregar mais valor aos produtos e à fazenda. A fazenda está de “porteiras” abertas diariamente das 10 às 17h. A taxa de entrada é de R$ 5,00 por adulto e já inclui visita monitorada e uma porção de 36 tipos de queijos finos. Depois do queijo, a rota se-gue rumo aos vinhos. Ou melhor, rumo ao Sitio Bom Retiro, da família Carra. Lá o turista vai conhecer elaboração das mais finas

variedades de destilados, fermentados e derivados de cana-de-açúcar, da uva e saborear as frutas da estação e as bebidas artesanais. E se tratando de vinho, as uvas são selecionadas no Rio Grande do Sul, qualidade que mantém há décadas a tradição do Vinho Família Carra. Mais in-formações sobre o Sítio Bom Retiro podem ser obtidas através do telefone 19 3892.3574.

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NÃO DEIXE PARA 2013

Adiar tarefas e protelar sonhos pode ser uma doença psíquica Você tem mania de deixar tudo para

depois? Que atire a primeira pedra, então, quem nunca deixou para amanhã o que podia ser feito hoje.

Ou para depois do Carnaval, para o segundo se-mestre, para o ano seguinte. Adiar as tarefas por minutos, as obrigações por semanas, as pendências pessoais por meses e a dieta e o exercício físico por anos é uma característica com a qual metade da

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CoMPoRtaMento

humanidade se identifica. O problema é quando isso, o ato de procrastinar, se torna um ciclo vicioso e passa a trazer danos para o dia a dia. “Quem o faz de forma crôni-ca tem seus afetos, trabalho e até a saúde, prejudicados”, alerta o especialista em ges-tão de tempo Christian Barbosa, que está escrevendo um livro sobre o tema (que foi adiado por um bom tempo por pura falta de disposição).Se você se identificou com o ato de procras-tinar, saiba que não está sozinho. Um le-vantamento feito pela Sociedade Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamen-tal apontou que 33% dos funcionários bra-sileiros gastam duas horas da jornada sem fazer nada de efetivo. E 52% admitiram deixar atividades necessárias para a última hora. Números que comprovam a fama do brasileiro de “deixar para depois”. Por isso, saber por que se procrastina e como lidar com a enrolação para não chegar ao nível crítico é uma boa tarefa para tempos de lis-

tinhas de promessas de fim de ano. Mas, afinal, por que é que a gente é assim? O professor de informática Francisco Fron-za, de 28 anos, não sabe ao certo. Mas sabe que sempre foi enrolado. Muito antes da in-ternet, um dos principais fatores de distra-ção ao lado da televisão, ele já dava um jeito de fazer tudo em cima da hora. Quanto ti-nha 10 anos, sempre parava qualquer tarefa para ir ver televisão. Interrompia a leitura no meio e ia fazer um desenho. Voltava para o dever de casa e, pouco depois, já estava jo-gando video game, assistindo à tevê ou brin-cando. Quase 20 anos depois, pouca coisa mudou. E, embora afirme que não vê nada de útil em postergar seus trabalhos, diz que mesmo deixando tudo para em cima do prazo, conseguiu um equilíbrio de vida gra-ças à procrastinação. “Se enrolasse menos, faria muito mais coisas, mas também seria bem mais estressado”, acredita. Sua manei-ra preferida de adiar o trabalho, diz ele, é assistir a vídeos engraçados na internet.

A psicóloga Ana Paula Baccetti aponta três típicos perfis de enrolador: o otimista, o impulsivo e o perfeccionista. O primei-ro sempre acha que vai dar tempo de fazer tudo. E tende a se desesperar no final. O segundo só quer o prazer imediato e, por isso, deixa toda atividade chata para depois. E o último é aquele que nunca acha que o momento é o ideal para fazer a tarefa por-que quer fazê-la com calma e da melhor maneira possível. Quem se reconhece no último tipo de “enrolador” é a estudante Jéssica Coracini. Longe de casa por conta da faculdade, ela mora sozinha e, ainda, trabalha fora. Ao contrário de Fronza, ela não deixa nada do trabalho para depois. Em compensação, as tarefas domésticas e os deveres da faculdade ficam sempre por último. “Gosto da casa muito limpa, quero fazer tudo com mui-to cuidado, aí acabo não fazendo nada”, lamenta-se a estudante de jornalismo e atendente de uma livraria. É tanta roupa

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para passar, louça para lavar e banheiro para limpar que ela fica perdida e nem sabe por onde começar. E a casa vai ficando suja. A mesma coisa acontece com a faculdade. “Quero aprender tudo, ler cada texto e li-vro, mas me distraio fácil demais e nunca leio nada.”Segundo Ana Paula, falta de energia e, acredite, medo do sucesso podem ser dois motivos ocultos no ato de adiar tarefas. Co-mer mal e levar uma vida sedentária tiram o ânimo para se empenhar nas atividades cotidianas. “Quem pratica mais esportes faz mais coisas e sempre no prazo”, diz a especialista. Já o medo do sucesso tem a ver com projetos grandiosos, com os sonhos.

Baccetti cita como exemplo uma pessoa que quer montar uma empresa ou escrever um livro, mas que morre de preguiça só de pensar na trabalheira que vai dar, caso a ideia vingue.Para uma minoria, postergar tarefas pode estar ocultando algo mais grave. Segundo a psicóloga, quem nunca consegue cumprir prazos e está sempre atrasado em tudo pode ter alguma doença psíquica séria como depressão e transtorno de ansiedade. “Nesse caso, a ajuda de um profissional da saúde se faz urgente”, diz ela. Para os demais casos, incluindo Jéssica e Francisco, pequenas atitudes já ajudam a organizar a rotina. A começar por levar mais a sério a listinha de promessas para 2012.

CoMPoRtaMento

Chega de enRoLaR!12 dicas valiosas para não adiar as metas de 2012

1. Tenha uma agenda. E use-a.2. Crie metas realistas e estabeleça as prioridades.3. Faça duas listas. Uma com a que você quer (foco) e outra com o que você não quer mais.4. Faça uma reunião com você mesmo, a cada bimestre, para revisar os planos.5. Compartilhe as metas com alguém de confiança para ajudar a manter a motivação.6. Faça agora: nada de deixar aquelas metas para depois do Carnaval.7. Incorpore a atividade física no seu dia a dia para garantir mais energia.8. Desligue a TV e ganhe mais tempo livre e uma mente relaxada.9. Tire os entulhos da sua vida, sejam eles roupas e objetos ou pessoas negativas.10. Estimule a criatividade em atividades cotidianas, seja na hora de cozinhar ou se vestir.11. Exercite os “músculos das decisões”. Decida duas coisas importantes por dia.12. Foque no positivo, para não deixar as preocupações tomarem conta da sua mente.

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Chega de enRoLaR!12 dicas valiosas para não adiar as metas de 2012 A ARTE

DE APRENDER

O aprendizado acontece quando realmente estamos dispostos a aprender. Bom, até então o mundo ainda não acabou e parece realmente que só Deus sabe a hora disso acontecer. Enquanto tal dia não chega que possamos aprender coisas novas e edificantes em 2012. Que sejamos mais tolerantes com as diferenças, mais persistentes com nossos sonhos. Que possamos perdoar sem guardar mágoas, e onde exista dúvidas possam haver certezas.

Que os erros não pesem mais que os acertos. Lembre-se somos todos alunos da professora “vida” e todo dia é dia de aprendiza-do. Que nosso comportamento seja cheio de valores e princípios, que haja propósito em nossas vidas. Não se esqueça de ir para o trabalho feliz, pois existem muitos querendo estar em seu lugar e durante o percurso observe a beleza das coisas, dos lugares e das pessoas e vá desejando a si mesmo um bom dia, faça do seu dia o melhor. Só por fazer? Não! Mas para se viver mais e melhor! Se acontecer algumas desventuras e mazelas, elas não serão suficientes para tirar da mente seus objetivos e sonhos, confesso que podem atrapalhar, mas darão mais força ao seu intuito. Não faça amizade com a derrota e nem dê ouvidos a insatisfação.

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Que possamos aprender com os mais expe-rientes, (muitas vezes por falta de ouvi-los é que erramos onde eles já não erram mais), não só escutar, mas ouvir conselhos de pes-soas que nos querem bem! Que eu possa aprender com meus familiares, amigos, com as crianças com quem trabalho... afi-nal quem ensina não deve apenas ensinar, mas ensinar tendo a capacidade de junto

aprender com as pessoas. Nunca deixemos de acreditar nelas e no que elas podem nos ensinar.Valorizar momentos únicos e genuínos e absorver todas as cores, podem fazer com que a vida não passe assim fragmentada, como um filme que é editado para mos-trar apenas o lado bom, mas como um presente divino.

Edme Cristiane Ortiz | Pós - graduada emEducação Especial | [email protected]

CoMPoRtaMento

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CoMPoRtaMento | Regina Pocay

APRENDI COMMINHA VÓ

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CoMPoRtaMento

Ainda posso sentir o cheiro gostoso de pão saindo do forno, a manteiga derretida na fatia que soltava fuma-

ça... hummm que delícia!!!Era assim que minha avó nos esperava quase todas as tardes... com um café gostoso.

Eu era ainda uma criança, mas passava horas a ouvir as histórias da Vó Maria (nós a chamávamos carinhosamente as-sim)... quanta experiência de vida com-partilhada em contos envolventes, ficá-vamos inebriados!!! Ela tinha um tom de voz doce, seguro, dava a sensação de que tudo que ela viveu, toda experiência que ela partilhava conosco, através de seus contos, eram experiências ótimas...aliás a imagem que eu tinha da minha avó, era de que ela era uma criança bem grandona, minha amigona macia, chei-rosa... eu adorava recostar a cabeça na-quele colo e absorver toda a doçura que ela transbordava... Tenho certeza que foi com minha avó que aprendi que para ser GENTE

GRANDE FELIZ, é preciso deixar viva dentro de nós a CRIANÇA LI-VRE que fomos um dia. O passar do tempo é isto, ele tem o poder de fazer com que coisas que exis-tem deixem de existir para que outras, que não existiam, venham a existir...se o tempo não tivesse passado minha

avó não teria crescido e logo eu não existiria!!! Por isto minha avó cresceu, tornou-se mãe e depois avó, e assim foi possível eu estar agora, aqui, contando o que aprendi. É este o ciclo da vida...

todos nós vamos creScER e meu desejo é que esta seja uma experiência MARA-VILHOSA para cada ser humano!!!Para ser maravilhosa, a vida não ne-cessariamente precisa ser perfeita, para ser maravilhosa ela tem que apenas ser bem aceita... porque a tua experiência será exatamente como permitir que seja.

“Assim é o que lhe parece” e “Só se vê bem com o coração”, disse Saint Exu-péry no livro “O pequeno príncipe”.Desfrute de uma vida plena na maturi-

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CoMPoRtaMento

dade, busque longevidade, reaprenda a viver!!!Cada pensamento nosso, gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que tem impacto di-reto no nosso sistema celular e isto afeta positiva ou negativamente (dependendo do tipo de emoção que sentimos) os as-pectos da nossa saúde física, social, emo-cional e espiritual. É exatamente por isto, que muito se tem falado e estudado sobre a Qualidade de Vida na maturidade ou melhor idade. Neste sentido então, torna-se necessária uma mudança de atitudes ou manuten-ção de atitudes (para aqueles que já tem o hábito de ter atitudes saudáveis, como tinha minha avó). Do ponto de vista da saúde física, um dos fatores mais importantes é o cui-dado com a alimentação, pois uma ali-mentação saudável supre o organismo com nutrientes que permitem o bom funcionamento e prevenção de várias doenças. Outro fator importante são as visitas regulares ao médico, chamamos isto de saúde preventiva. Exercitar-se é palavra de ordem, respeitando, é claro, as limitações físicas individuais, faça ca-minhadas leves, ao ar livre, se possível freqüente uma academia... hoje temos várias academias comunitárias sem cus-to. “Corpo são, mente sã”. Uma maneira simples e gratuita de manter-se ativo é cuidar bem do seu pulmão... respirAR...!!! Note que quase nunca percebemos se respiramos bem ou não, mas tente parar de respirar por alguns segundos e você certamente per-ceberá a importância do AR para manu-tenção da VIDA. Fazer respirações pro-fundas, de maneira ritmada, tranqüila, oxigena nosso cérebro nos mantendo mais atentos, mais ativos. Imprescindí-vel também é a atividade sexual como fator na manutenção da saúde, é impor-tante salientar que os valores associados à atividade sexual, nesta fase da vida, são

diferentes dos jovens: o que importa não é a virilidade, mas a intimidade, a sensação de afeto e carinho presentes na relação. Perceba que cuidando da saúde física, estamos garantindo também a manutenção da saúde so-cial, emocional e espiritual, pois estaremos preparados e dispostos à vivermos bem, e isto garante energia para nos relacionarmos socialmente, garante também controle emo-cional e disposição para dedicarmos tempo à nossa saúde espiritual. Para isto é necessário que tenhamos compromisso com nosso EU. Tenho por hábito, em meus textos, de desconstruir algu-mas palavras para provocar uma reflexão mais aten-ta à determinados aspectos. Vamos descons-truir a palavra “compromisso”: com-promisso, nos reme-te à “com-promessa”, ou seja, eu assu-mo comigo mesma a promessa de fazer a l g o melhor, fazer da minha v i d a u m a v i d a mais ple-na, uma vida feliz, uma vida que eu possa parti-lhar experiência com meus queridos...por isto vale à pena refletir na frase: “A vida só é digna de ser vivida, quando se faz algo pela vida, em vida”... como dizia minha avó!!!

Regina [email protected]

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FABIANA COELHOQuem é a Fabiana Coelho?Formada em Arquitetura, mãe de duas lindas meninas, esposa e dona de casa. Cake designer, autodidata, há 7 anos dedicada a

transformar açúcar em belas esculturas.

Você é um dos nomes mais conhecidos na região quando o assunto é confeitaria. A que se deve esse reconhecimento?Acho que à dedicação, à entrega a cada projeto como se fosse único. A tentar realizar cada desejo

de cada cliente, realizar cada sonho, sonhar junto!

Sempre quis trabalhar nessa área?Não, nunca imaginei que fosse trabalhar com doces, foi por acaso. Re-solvi incrementar uma festinha das minhas filhas fazendo eu mesma os docinhos para decorar a mesa.Começaram a surgir encomendas, virou um hobbie,que foi ficando sério, e virou minha profissão!Tornei-

-me Cake Designer.

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Qual a marca registrada dos seus docinhos?Fazer tudo nos mínimos detalhes! (risos)

Quais são suas inspirações na hora de criar?Às vezes consulto revistas especializadas, mas procuro me inspirar ao máximo nas imagens e peças originais do que estou criando, assisto sempre aos lançamentos dos filmes infantis e claro, a concentração e o silêncio sempre é um aliado importante.

De qual criação mais se orgulha?Da que está na bancada, sendo produzida!

Algum cliente pediu algo curioso?Todo cliente tem seu desejo, seu sonho e

muitas vezes uma vida deve ser projetada num simples bolo de dois andares. Lem-bro-me de uma cliente que queria resumir a historia dela, do marido e do filho, todos aniversariantes do mesmo mês, num úni-co bolo. O marido deveria estar escalando uma montanha vestido de alpinista e ao lado de cavalos; ela correndo num bosque com agasalhos cor-de-rosa e rabo de cava-lo; e o filho vestido com shorts, camiseta e boné, brincando com aviões e pipas. Tudo minuciosamente detalhado! Quando é as-sim a pessoa já tem o bolo todo prontinho na cabeça, e fica muito difícil reproduzi-lo a contento.

Vamos saber um pouco sobre suas par-ticularidades. O que assiste na televisão?

Gosto muito de ver Telejornal para me manter atualizada. E assisto sempre Ace of Cakes, da FoxLife, e a guerra dos Cup Cakes e Cake Boss, do Discovery Travel & Livin.

Comida preferida?Massas sempre e uma boa carne.

Hobbie?Não tenho meu trabalho já é prazeroso como um hobbie.

Frase:“A genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração.” (Thomas Edison)

soCiaL | Personalidades

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ATÉ QUE A REDESOCIAL OS SEPARE...

No Reino Unido facebook é a causa de 33% dos divórcios

teCnoLogia

Você tem facebook? Está em um relacionamento sério? Alguma briga entre você e seu companheiro teve como motivo principal a rede social? Certa-mente sim! “Eu vivia em ‘pé de guerra’ com o Marcos (Aguiar, namorado). Ele tinha ciúmes de quem eu adicionava no facebook. E eu ciúmes do que

ele fazia também. Então, decidi excluir o meu perfil e fiz ele excluir o dele“, conta a estu-dante de fisioterapia Raissa Donato, que desde o início do ano deixou a rede social. As brigas por conta da rede social não aconteciam somente no relacionamento de Raíssa. É assim com milhões de casais em todo o mundo, que na maioria das vezes optam por abandonarem os perfis na internet. O problema é quando a briga parte para outro está-gio: a separação.O facebook, por exemplo, foi o pivô de 33% dos divórcios no Reino Unido, em 2011. Uma empresa britânica que facilita o divórcio pela internet analisou os casos de cinco mil pessoas: 20% delas apontaram a rede social como causa principal ou secundária do des-gaste da relação. E no Brasil não é diferente. As redes sociais geram conflitos entre os ca-sais, que brigam e até mesmo se separam por causa de ciúme ou traição. “Se alguém quer ter um caso ou um flerte com alguém do sexo oposto, então uma rede social é o melhor

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lugar para fazer isso”, justifica Mark Ke-enan, porta-voz do Divorce-Online, empresa de advocacia responsável pelo estudo. O Facebook tem se tornado um dos grandes pivôs de divórcios hoje em dia. A empresa de advo-cacia conduziu um estudo junto a seus cerca de 5 mil clientes, e per-cebeu que, nos últimos dois anos, as ações que citam o Facebook apresentaram crescimento de qua-se 50%; a rede social foi citada como um motivo para a separação em um em cada três processos no Reino Unido em 2011. Os números referem-se às petições em que o “comportamento não-razoável” é uma das justificativas da separação.Bruna Rinaldi de Carvalho, advogada especializada em direito de família, afir-ma que imagens e relatos publicados na internet já podem ser usados como recur-sos dentro de um processo de separação. “O juiz precisa de provas para dar a sua sentença. O texto de uma rede social pode ser usado, porque trata-se de uma prova lícita”. Para a psicóloga Ana Olmos, as redes sociais não conseguem determinar sozinhas nenhuma mudança na vida de um casal. “O mundo virtual é apenas mais um fator que influencia na vida das pessoas. O veículo em si é fantástico, mas o uso que você fará dele vai depender do seu mundo mental”.A lista de principais reclamações que a em-presa especializada em divórcios apurou começa com mensagens inapropriadas enviadas para pessoas do sexo oposto. O segundo item inclui as mensagens ofensi-vas que parceiros separados escrevem um sobre o outro. A terceira principal queixa seria de amigos, condenando o compor-tamento do casal. A pesquisa do Divorce--Online ainda apurou que o Twitter foi mencionado em apenas 20 doas 5 mil processos analisados. Na maior parte das vezes, a reclamação era de uso do micro-blog para falar mal do ex-parceiro ou da

ex-parceira.Sobre esse tipo de comentários, o porta-voz da empresa de advogados faz um alerta. “As pessoas precisam ter cuidado com o que postam em seus murais, pois estes posts estão sendo usados, em corte, como evidência em disputas financeiras e de guarda de filhos”, afirma.

teCnoLogia

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gastRonoMia

CARDÁPIO DE 15 MINUTOS

Se a falta de tempo impede que você incremente o cardápio com pratos diferenciados e gostosos, a Revista Força traz uma solução. Que tal um cardápio diferenciado com até 15 minu-tos de preparo, recomendadas por restaurantes e chefs? A lista conta com iguarias doces e salgadas. Entre elas estão briga-deiro de milho, bolo de caneca de laranja, omelete clássico, bolinho de risoto recheado com mussarela de búfala e massa Alfredo. Basta conferir os ingredientes e o modo de fazer. Depois, é só reunir a família e os amigos e saborear as novi-dades. Principalmente se o tempo for curto e a fome grande.

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gastRonoMia

oMeLete CLÁssiCo

Ingredientes4 ovossal e pimenta-do-reinomanteiga

Modo de preparoCom um fuet (batedor), misture os ovos e tempere com sal e pimenta-do-reino. Em uma frigi-deira, aqueça a manteiga e coloque os ovos. Deixe secar. Dica: Dá para usar a criatividade e incrementar com o que tiver na geladeira (quei-jo, azeitonas, alcaparra, tomate, cheiro-verde etc).

Ingredientes200g a 300g de sobras de risoto50 g de molho de tomate caseiroqueijo parmesão ralado a gosto60 g de mussarela de búfala (bola)farinha de trigo para empanar1 litro de óleo de canola

Modo de preparoEm uma frigideira funda, misture as sobras de risoto com o molho de tomate e o parmesão. Se precisar, corrija o sabor, com sal e outros temperos. Abra na palma da mão um pouco do arroz e acrescente um pedaço da mussarela no meio e feche, formando um bolinho. Empane na farinha de trigo e frite no óleo pré-aquecido.

BoLinhos FRitos de Risoto

ReCheados CoM MussaReLa

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gastRonoMia

Massa aLFRedo

Ingredientes300 g de penne ou fetucine1/2 xícara (chá) de queijo par-mesão

Modo de PreparoCozinhar a massa até que fique “al dente”. Molho: Misture todos os ingredientes. Em uma frigideira, deixe o molho ferver até reduzir um pouco. Acrescente a massa e misture. Sirva em prato fundo e cubra com queijo par-mesão ralado.

BRigadeiRo de MiLho

Ingredientes1 lata de leite condensado3 espigas de milho ou 300g de grãos já cozidos3 colheres (sopa) de chocolate em pó1 xícara de flocos de milho comum ou de chocolate

Modo de PreparoBata o milho cozido no liquidificador até ficar bem cremoso. No fogo baixo, em uma panela, coloque o leite condensado, o creme de milho e o chocolate. Mexa bem (o doce fica espesso). Espere a massa esfriar, molhe as mãos para não grudar e molde as bolinhas. O acabamento é com os flocos de milho.

Molho500 ml de creme de leite fresco1 colher (chá) de sal1 colher (chá) de alho granulado1/4 de colher (chá) de pimenta calabresa1/2 colher (chá) de shoyu1/4 de colher (chá) de pimenta preta em pó

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gastRonoMia

DIS CONTRA

RIR!

Na sala de espera do Hospital, o médico chega para o cara muito nervoso, e diz: – Tenho uma péssima noticia para lhe dar…A cirurgia que fizemos em sua mãe… – Não, Doutor. Ela não é minha mãe…minha sogra! – Nesse caso, então, tenho uma ótima notícia para lhe dar…

O sujeito entra num banco e vê todo mundo andando de um lado para o outro, olhando para o chão a procura de alguma coisa. Para satisfazer a sua curiosidade, ele vira-se para o único senhor que está em pé, parado e pergunta:- O que está havendo por aqui?- Foi um rapaz que deixou cair uma nota de 100 Reais e está todo mundo procurando!- E o senhor? Por que não se mexe também?- Porque o dinheiro está debaixo do meu sapato!

BoLo de CaneCa de LaRanja

Ingredientes1 ovo pequeno4 colheres (sopa) de leite3 colheres (sopa) de óleo2 colheres rasas (sopa) de açúcar4 colheres rasas (sopa) de farinha de trigo1 colher rasa (café) de fermento2 gotas de essência de baunilhasuco de 3 laranjas espremidas

Modo de PreparoColoque o ovo em uma caneca e bata bem com um garfo. Adicione a essência de baunilha para tirar o gosto forte do ovo. Acrescente óleo, açúcar, leite e bata mais um pouco. À parte, esprema as laranjas e coloque o suco em uma panela no fogo para que o volume do líquido reduza à metade. Em seguida, coloque na caneca e acrescente a farinha de trigo, o fermento e mexa delicadamente até a massa ficar homogênea. Leve por três minutos ao forno micro-ondas na potência máxima.

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esPoRte

O EXEMPLO QUE VEM DE LONDRES

Cinco meses antes, Londres já está pronta para receber os jogos olímpicos de 2012

Eficiência! Se tem uma palavra para representar os esforços britânicos para a realização das Olimpíadas de Londres, essa palavra é eficiência. Faltando pouco mais de cinco meses para o início da maior competição esportiva do mundo, a cidade já está pronta. Estrutura hoteleira pronta! Estrutura logística pronta! Estrutura esportiva pronta! Tudo pronto! Tanta pontualidade não é de hoje, estava quase tudo pronto um ano antes,

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esPoRte

com prazos e valores seguidos à risca; um exemplo para o Rio de Janeiro, que em 2016, vai sediar a competição. Mas, o segredo de tanta pontualidade? Planejamento. Em Londres, acredite, os preparativos começaram sete anos atrás, quando a capital inglesa foi escolhida para sediar as Olimpíadas. Tempo su-ficiente para que na contagem regressiva para o início da competição, todas as instalações esportivas sejam testadas. “A última etapa de preparação, com um ano de duração, está sendo dedi-cada exclusivamente à testagem das construções e equipamentos”, explicou o embaixador do Reino Unido, Alan Charlton, durante coletiva de imprensa. Se tratando de estrutura esportiva, Lon-dres não vai deixar a desejar em nada à Pequim, com construções suntuosas e

de primeiro mundo. Mas, quem mais vai ganhar com toda essa estrutura serão os britânicos. Isso porque o parque olím-pico de Londres foi erguido no antigo bairro industrial de Stratford, que estava decadente. Agora revitalizado, o bairro ganhará até uma escola. “O bairro tinha muitos problemas e o solo estava con-taminado. Fizemos uma oportunidade para revitalizar esse bairro. Decidimos transformar Stratford num bairro novo, que será um dos grandes legados dos jo-gos olímpicos”, apontou Charlton.Tudo em Londres se transformará em legado para a população. Material de construção desmontável é uma das es-tratégias que a organização das Olimpí-adas de Londres 2012 está usando para que as obras não se tornem “elefantes brancos” após o evento. Além disso, as

casas que os atletas vão ocupar na Vila Olímpica também prometem ter desti-no certo: serão postas a venda para fa-mílias. Além disso, o governo inglês já negocia com clubes esportivos locais um esquema para utilização das instalações após os jogos.Um exemplo de gestão esportiva em megaeventos, como conta Gustavo Gri-sa, especialista em gestão de cidades e consultor de planejamento dos jogos no Brasil: “Os ginásios de basquete e pólo aquático estão sendo construídos para serem temporários, segundo relatório oficial, porque não foi identificada ne-cessidade de uma arena permanente na região. No caso da arena de basquete, estima-se que dois terços dos materiais poderão ser reutilizados ou reciclados”, conta.

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A maior parte das construções está sen-do realizada na região do Lower Lea Valley, onde ficam bairros pobres e pou-co atendidos por serviços públicos como Stratford e Bromley. Com o objetivo de revitalizar a área, uma estação de trem será levada para as proximidades. O transporte levará ao centro de Londres e terá uma ligação com a EuroStar (que liga Londres e Paris). As casas da Vila Olímpica serão postas a venda a partir de 2011 para serem ocupadas em até três anos. “Eles vão transformar um bairro pobre num dos locais mais dese-jados para se morar”, elogia Grisa.O exemplo que vem de Londres é apon-tado como boa lição para o Rio. Dife-rente de Londres, no Rio a maior fatia dos investimentos irá para um bairro nobre, a Barra da Tijuca. Até por isso, o maior desafio aqui é aproveitar os jogos para suprir falhas de estrutura, em espe-cial nos transportes. O projeto carioca pretende, também, recuperar a Zona Portuária. Essa sim, mais degradada e pouco atendida por serviços atualmen-te, vai receber um centro de lazer e será a futura sede do Comitê Olímpico Bra-sileiro. Além disso, o Rio prevê a preser-vação da floresta da Tijuca, considerada a maior floresta urbana do mundo, onde

esPoRte

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deverão ser plantadas mais 24 milhões de árvores até 2016.Apesar das dificuldades que a capital carioca apre-senta o engenheiro Natanael Jardim garante que tudo ficará pronto a tempo. “É claro que eu não estou por dentro da obra, não faço parte do comitê e de nada ligado aos jogos, mas como engenheiro, digo que o Rio tem uma vantagem, já tem várias construções prontas por conta do Pan-Americano (de 2007). Mais de 60% do necessário já existe. Os organizadores estão conscientes dos desafios e dos problemas de transporte, que é uma coisa muito importante. Ainda tem muito tempo até os jogos. Há tempo suficiente para fazer tudo isso”, garante. Prazo a parte, o certo é que antes das atenções se voltarem para o Brasil, o mundo vai acompanhar o espetáculo londrino. A Olimpíada de Londres rece-berá 10.500 atletas de mais de 200 países, distribu-ídos em 26 modalidades esportivas. Serão 5 mil di-rigentes e técnicos, além de 20 mil profissionais de imprensa. Para tudo isso, foram construídos cinco novos complexos permanentes e dois temporários.

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saúde

R.P.G. NAFISIOTERAPIA

R.P.G. (Reeducação Postural Global) é um método fisioterápico desenvolvido na França em 1980 e tem como objetivo o tratamento das desarmonias do corpo humano, com uma abordagem corretiva e preventi-va, fundamentada na biomecânica e neurofisiologia moderna, levando em consideração as necessidades de cada pessoa, já que cada organismo reage de maneira diferente às agressões sofridas.

Os problemas mais comuns de postura estão localizados na coluna e são a Hiperlordose, quando a coluna vertebral vai para trás, arrebitando os quadris; a Hipercifose: quando os ombros estão caídos para frente; e a Escoliose: quando a coluna pende para um dos lados.Ninguém tem uma postura perfeita, porque a vida moderna é tão estressante, que quase todas as pessoas mantêm os músculos em constante tensão (hipertonia), que se manifesta por dores. A pessoa então adota uma postura incorreta para aliviar a dor.O tratamento inicia-se, após uma avaliação individual, sistemática e criteriosa, levando em conta a história do indiví-duo e a sua alteração postural, sua função muscular, visando estabelecer as causas das dores ou sintomas.A duração da sessão de R.P.G. é de uma hora. A freqüência das sessões nos casos crônicos é de uma vez por semana e nos casos agudos, duas. O paciente é tratado como um todo, ou seja, de forma global, onde terá resultado surpreen-dente do seu corpo, tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Com a nova postura adquirida, as dores tendem a desaparecer. Esse tratamento visa atender também aqueles que desejam encontrar um melhor equilíbrio e harmonia corporal, como

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forma de prevenção. Assim sendo, pode ser aplicado em pes-soas que praticam atividades físicas regularmente, evitando atitudes viciosas e melhorando a estabilização muscular, o que previne lesões e dores após as atividades.

Eduardo Pousa Maziero - Fisioterapeuta. Atende em sua clínica, situada à Avenida Ti-radentes 1110 - Santa Bárbara d´Oeste - SPFone: 19 3463.2556

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saúde

AS UNHASTAMBÉM FALAM

Saiba interpretar possíveis problemas de saúde através das unhas

Entre as crendices populares brasileiras, uma das mais famosas diz respeito ao aspecto das unhas. Há quem acredite que as manchinhas, que surgem de uma hora para outra, significam a chegada de boas-novas. Em certas regiões do país, o povo garante que elas aparecem na mesma proporção

das mentiras que contamos. Coincidências e lendas à parte, o fato é que essas mar-quinhas querem nos avisar de algo muito mais importante: que precisamos ouvir rapidamente a opinião de um dermatologista, para ver o que há de errado em nosso organismo.Mais do que refletirem hábitos pessoais e o cuidado com a aparência, as unhas desempenham – muito bem por sinal – a função de espelho da saúde. Qualquer alteração do organismo certamente será refletida nas unhas. Não é à toa que muitos médicos pedem para ver as mãos dos pacientes durante o exame clínico. “Qualquer alteração patológica nas unhas deve ser observada com rigor, pois sinalizam desde falta de nutrientes, estresse e micoses até problemas mais sérios, como cirrose hepá-

tica, insuficiência renal e endocardite (a inflamação do revestimento interior do coração, geralmente provocada por bac-térias)”, garante a dermatologista Thalita Lima Ferreira. Thalita explica que as unhas podem apontar, ainda, a causa de males como dermatite de contato, lupus eritematoso (doença crônica que causa inflamações em várias partes do corpo) e até mesmo problemas circulatórios periféricos, car-diológicos e intestinais. “Eu sempre digo que as manicures, além de cuidarem da beleza das unhas, viraram profissionais

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saúde

de saúde. São elas (as manicures) que sempre avisam as clientes sobre alguma alteração. Elas têm tido um papel im-portante, porque a maioria das mulhe-res não fica com as unhas sem esmalte o que dificulta a observação”, explica. “Por isso é mais fácil identificar as alte-rações nas unhas dos homens”, garante. Mas, antes de se desesperar com qual-quer manchinha nas unhas, é preciso interpretar as alterações. Na maior parte das vezes, as manchinhas esbranquiça-das e pequenas são resultado de batidas leves que provocam pequenos traumas na matriz ungueal (local onde as célu-las de queratina que formam a unha são produzidas), segundo a demartologista. Assim como aquelas linhas finas e ver-ticais (faixas hemorrágicas) decorrentes do rompimento de vasinhos minúscu-los, essas marcas somem sozinhas e nem sempre são motivo de preocupação.

Porém, se elas tomam quase toda exten-são da unha e não desaparecem, vale a pena consultar um médico especialista. A presença desses sinais pode indicar inúmeros problemas de saúde, possíveis ameaças ao bom funcionamento do or-ganismo e até o uso de determinados medicamentos. “Os remédios quimio-terápicos e alguns antibióticos usados para tratar infecções bacterianas, por exemplo, impulsionam a manifesta-ção de manchinhas nas unhas. Daí a importância de procurar ajuda de um profissional da saúde”, garante o médico Yuri Casagrande, especialista em saúde. Segundo o especialista, observar alte-rações na coloração é o primeiro passo para um autodiagnóstico inicial. “Por exemplo, se o leito (a pele que fica logo abaixo da lâmina, que é a parte mais visível da unha) estiver arroxeado, é preciso vigília dobrada. A cor escura

demonstra que o sangue não está circu-lando direito nas mãos e pode indicar possíveis disfunções cardíacas. Além da mudança na cor, é preciso ficar atento à forma e textura das unhas”, conta As temidas micoses (infecções por fun-gos) se manifestam pelo aumento da espessura da unha, descolamento ou alteração da cor. Quando a causa é or-gânica, a infecção surge nas mãos e nos pés. Se não tratadas a tempo, com re-médios orais ou tópicos, leva à perda da unha — que demora mais de seis meses para crescer. Quanto às unhas com on-dulações, vale um alerta. Segundo arti-go de Robert Baran, criador do primeiro centro de diagnóstico e tratamento das doenças das unhas, publicado na revista Scientific American Brasil, as convexas e sem brilho são típicas de portadores de doença cardíaca ou pulmonar crônica. E as unhas côncavas, especialmente em

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crianças, podem indicar um possível déficit de ferro no organimso.Especialistas ressaltam, porém, que o diagnóstico de uma doença não se faz valer apenas do aspecto das unhas. “Geralmente outros sinais denunciam primeiro uma doença. Problemas pulmonares, por exemplo, geralmente se caracterizam por um “asso-bio” ao respirar,e portanto, a aparência das unhas intervém como uma manifestação posterior. No entanto, inúmeros médicos se utilizam desta aparência para completar o seu diagnóstico ou então, para orientar a sua pesquisa, com o objetivo de ganhar um pouco tempo e ter uma primeira impressão geral”, finaliza Casagrande.

Por isso, a regra é: procurar ajuda de um especialista. Pois, é possível também que uma pessoa sofra de distúrbios cardíacos e não tenha unhas avermelhadas assim como o oposto, que ela tenha unhas avermelhadas, mas não possua distúrbios cardíacos.

Manchas esbranquiçadasAnemia, carência de zinco e proteínas, dermatites de contato (alergias a esmaltes, sabões, detergentes...), psoríase, micoses, intoxicação por metais pesados, insuficiência renal.

Manchas amarelas ou unhas amareladasFrequentes em fumantes, também indicam uso crônico de antibióticos, ingestão em ex-cesso de betacaroteno (precursor da vitamina A, encontrado em cenoura, beterraba, ma-mão...), diabetes, micoses e males do fígado.

Fracas, secas, quebradiças, com tendência à descamaçãoFalta de cálcio, além de zinco e vitaminas A, B e E, nutrientes que constituem a unha. Anemia, hipotireoidismo.

Ondulações, que, no caso das mulheres, ficam aparentes mesmo com duas camadas de esmalteGeralmente indicam traumas (a espátula de empurrar cutícula é usada com força). E ainda: anemia e doença cardíaca ou pulmonar.

saúde

o que as unhas ReveLaM soBRe a saúde

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ArroxeadasMicoses, tumores, uso de remédios coagulantes, males cardíacos, lupus eritematoso.

Esverdeadas ou com inchaços, vermelhidão e dor que se ex-pande ao redor dos dedosInfecções bacterianas e micoses.

Metade branca, metade avermelhadaProblemas renais.

Faixas negrasDisfunções hormonais, micoses, tumores na matriz ungueal, câncer de pele (melanoma).

Amarelada, espessa e sem crescimentoDistúrbios pulmonares.

saúde

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históRias de Minha vida

A EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Há mais de meio século no ramo, José Bacchin acompanhou de perto a evolução do setor

Ele já teve bar, sorveteria e res-taurante. Comércios bem lo-calizados no centro de Santa Bárbara d’Oeste em meados

da década de 40. Mas decidiu fechar as portas do estabelecimento em busca de outro desafio: a construção civil. Sem deixar de lado o talento e o gosto pelo comércio, José Bacchin abriu – junto com um irmão - uma casa de material de construção: a Comercial Bacchin Ltda, uma das lojas do ramo mais an-

tigas da cidade. Nos 54 anos da loja, o comerciante testemunhou a evolução da construção civil. (Agosto de 1958 fundou a empresa).“Mudou muita coisa”, conta. E como mudou. Há 50 anos, loja de materiais de construção era raridade em cidades pequenas. Hoje, o comércio se popularizou. “A concorrência aumentou demais. Nessa linha de raciocínio, a matemática é clara: quanto mais concorrência, menores são os preços. Bom para o consumidor que tem opções de escolha e ruim para o comerciante que ‘didive’ as vendas com os concorrentes.Mas, mesmo com as dificuldades da concorrência – realidade que não é exclusivida-de só na construção civil - assistir à evolução do setor foi perceber que o mercado é um dos mais estáveis para se investir. “A construção civil já teve momento melhor. A loja já vendeu mais, principalmente na época do plano militar”, fala Bacchin,

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históRias de Minha vida

com propriedade de causa. “Mas em todo esse tempo percebemos que é um mercado estável. O investimento é alto, mas o retorno também. Só é preciso ter paciência e se diferenciar da concorrên-cia”, completa o comerciante.Diferenciar-se da concorrência, inclusi-ve, é um dos pontos favoráveis à loja do Seu José Bacchin. Isso porque além de ser uma das mais tradicionais de San-ta Bárbara d’Oeste, ao longo do tempo

a loja foi agregando componentes que supriam outras necessidades dos clien-tes, como um setor da loja dedicado a acabamento. “Além da matéria-prima da construção civil, nós passamos a tra-balhar com a parte de acabamento. E também com linhas para banheiros, co-zinhas, áreas de lazer”, bricolagem etc.Agregar novos componentes à loja de material de construção é um exemplo claro da evolução da construção civil nas últimas décadas. Mas, qual a expli-

cação? O consumidor. Os clientes passaram a ser mais exigentes com a qualidade e com a variedade de opções dos materiais que investem em suas casas. Afinal, até bem pouco tempo atrás nem os clientes mais antenados em decoração, por exem-plo, procuravam pastilhas coloridas para revestir os banheiros. Hoje, esse produto é obrigatório em casas do ramo. Uma clara mudança no gosto e no comportamento do consumidor.A evolução da construção civil, no ramo das casas de material, não se deu somen-te na popularização desse tipo de comércio e na mudança de comportamento do consumidor. Desde que as facilidades de crédito assumiram posição de destaque na economia brasileira, as vendas aumentaram significativamente. “Nós percebemos que muitas pessoas passaram a vir na loja porque estão conseguindo reformar a casa,

construir”, analisa José Bacchin, citando que as famílias de baixa renda melhoram seu poder aquisitivo. “No final do ano (dezembro de 2011) as vendas cresceram bastante para esse público”, justifica.Se depender da vontade de José Bacchin, ele vai acompanhar muitas outras evoluções do setor, prestes a deslanchar de vez com as obras para a Copa do Mundo, em 2014, e para as Olimpíadas em 2016. Com mais de sete décadas vividas, ele não pensa em sair de trás do balcão. “Por enquanto não quero me aposentar dessa função (risos). En-quanto minhas forças derem quero continuar”, finaliza, para em seguida confessar que mesmo que deixasse de trabalhar na loja, não conseguiria se manter longe do local. O amor que move o trabalho também move a paixão pela família, principalmente pelos netos. José Bacchin é exemplo de vitalidade, de empreendedor, de pai e avô.

Da direira para esquerda. Loraine (filha) , Sr.Jose, Dorys (esposa) Christiane (filha), Eliani (filha)

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da palavra, ou seja, a política com o go-verno do povo.Na concepção grega, a o termo político deriva de Polis cidade.Assim, cidade é entendida como a co-munidade organizada, formada pelos cidadãos livres e iguais, portadores de direitos inquestionáveis: a igualdade perante a lei e o direito de expor e dis-cutir em público suas opiniões sobre os assuntos da cidade.Para Aristóteles a Política tem como objetivo a felicidade humana e deve se fundamentar nos princípios da ética. Em uma de suas principais obras políti-cas o filósofo fala que o objetivo de toda comunidade é proporcionar o bem co-mum, através da harmonia no convívio social.Assim a cidade, comunidade de pesso-as, precisa ser o lugar onde todos en-

Padre Cláudio César de Carvalho

POLÍTICA PARAQUEM?Vamos conversar um pouco sobre o sentido da Política em nossas vidas, e a compreensão de Política no contexto filosófico.Quando se fala em Política logo sabe-mos que estamos diante de um concei-to sem muita importância para muitas pessoas. É claro que de modo geral este conceito se estende ao dia-a-dia de todos nós, nas decisões, nos negócios que fa-zemos, nas nossas atitudes entre outros.Toda decisão que a pessoa toma, seja qual for o assunto, é uma decisão po-lítica.Mas nos interessa aqui o sentido estrito

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contrem meios para serem felizes. Ora, quem está à frente no governo precisa trabalhar para isso uma vez que exerce tal atividade não para si, mas como re-presentante do povo, que a ele confiou este encargo. Infelizmente, muitas pes-soas já não acreditam mais na Política como meio de resolver os problemas da sociedade e fazer com que sua cidade, Estado ou País seja próspero por meio da ação dos políticos. Podemos dizer que é a própria realidade que faz com que os conceitos de política perca a credibilida-de entre os cidadãos. E isso se reflete em um dos momentos mais importantes da democracia: na hora de votar.A sociedade assiste, estarrecida os pró-prios representantes fazendo do poder político um meio para se enriquecer, se promover e tirar vantagens, sem se importar com os problemas do povo.

Diante disso, realmente se torna difícil acreditar que podemos eleger alguém que quando se vê políticos tirando a roupa em assembléia, carregando di-nheiro nas roupas intimas, desviando dinheiro da educação, da merenda esco-lar e da saúde para construir mansões e castelos. Só para citar alguns dos inú-meros crimes contra a sociedade que se pratica nos gabinetes e nos plenários do universo político.Tal realidade nos deixa indignados e revoltados, pois quando tais fatos acon-tecem, não é apenas uma parte dos recursos públicos que deixam de ser aplicados. Significa a vida de pessoas em jogo porque quando o dinheiro da educação, da saúde, do trabalho deixa de entrar, pessoas morrem de alguma forma por falta deles.Não podemos testemunhar calado as

festas que são feitas com o dinheiro pú-blico. Queremos algum dia assistir os telejornais sem ver ao menos uma vez as repetidas notícias de corrupção, fraudes, enriquecimentos ilícitos e desrespeitos com os cidadãos. Queremos festa sim, mas a festa da democracia; da ética, da justiça e do bem comum.Isso não é somente sonho, mas é uma realidade possível, na medida em que a sociedade se organiza recupera o sentido da verdadeira política e faz dos cargos políticos uma oportunidade de servir aos cidadãos da sociedade e não usurpar o que lhes é de direito.Temos instrumentos poderosos para isso, alcançados ao longo da história, com luta, sacrifício e a própria vida dos que acreditaram num país melhor.

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