0 $/ $*$32 578*8 6 )+ ˇ ˙ ˛ 3 jlqd rotas málaga · reúnem o fervor da cidadania. na...

2
0 $/ $*$32 578 *8 6 )+ 3 JLQD Málaga Pablo Ruiz Picasso tem o seu museu (16) em Málaga. Cerca de duzentas obras do pintor malaguenho estão expostas permanentemente no Palácio dos Condes de Buenavista, edifício emblemático situado por trás da Catedral (13) , perto da rua pedonal Granada. A sua casa natal (19) , na praça de la Merced (18) , também é um museu onde se expõe permanentemente uma colecção de litografias e cerâmicas pertencentes a diferentes épocas do artista. Os lugares de maior interesse turístico de Málaga ficam próximos entre si. Aos pés do monte de Gibralfaro, sobre cujas rugosidades se ergue a Alcáçova (7) e o Castelo (5) , estende- se a cidade decimonónica erigida sobre as primitivas medinas árabes. O bairro velho de Málaga está cheio de igrejas de estilo renascentista e mudéjar e de casarões solarengos. Existem recantos cheios de encanto como o Pasaje Chinitas, rodeado de tabernas centenárias e praças coloridas como a da Constituição ou a da Marina. Na Catedral de estilo renascentista, seguindo planos do burgalés Diego de Siloé, pode-se contemplar um impressionante coro e uma boa colecção de pinturas e esculturas de mestres como Alonso Cano ou Pedro de Mena. O Museu Arqueológico, localizado nos palácios nazaries da Alcáçova, incita o interesse por revelar os segredos da mais remota história malaguenha. O Museu de Artes e Costumes Populares (29) , localizado no Pasillo de Santa Isabel, na antiga hospedaria de la Victoria, possui uma colecção de utensílios de relevante interesse antropológico. O Museu da Cidade, localizado no início do passeio Reding, reúne todas as obras pictóricas, escultóricas e fotográficas, propriedade do município. Nas margens do rio Guadalmedina, encontra-se o Centro de Arte Contemporânea (34) , velho mercado de víveres reconvertido num dos museus mais interessantes de arte moderna na Andaluzia. cidade, encontra-se o jardim histórico de la Concepción, cujas raízes históricas remontam ao Iluminismo do século XVIII. palácio de Zea Salvatierra, que se edificou em finais do século XVII e princípios do século XVIII. Durante o reinado de Isabel II, foi sede da Câmara Municipal de Málaga. No seu interior, existe um pátio central, remodelado no século XIX, formado por arcos sobre colunas de mármore e com capitel corinto. Em frente, ergue- se a Catedral de Málaga (13), o monumento mais importante de Málaga. Este templo foi cons- truído sobre a Mesquita-Aljama, que esteve durante oito séculos no período muçulmano. Após um percurso pela Catedral e pelas suas valiosas obras, encontra- mos em frente à portada do Sa- Se olharmos para cima, vemos o único património que resta da Málaga medieval, a Alcáçova, que foi construída na época dos Reinos de Taifa pelo Rei Badis. É de planta irregular muito alongada, já que como todos os recintos militares está condicionada pelo terreno onde se localiza. No seu interior, o rei Badis construiu um palácio. Depois da conquista da cidade em 1487, a Alcáçova conservou a sua importância militar até ao século XVIII. Após percorrer esse recinto, com as suas torres, arcos e pátios, visitamos os jardins de Puerta Oscura, para posteriormente passarmos para o Castelo de Gibralfaro (5), localizado na colina com o mesmo nome. Pelos vistos, este castelo serviu de prisão a alguns príncipes hamudies. A principal função deste castelo era estratégica, devido à sua localização privilegiada. Uma prova da sua fortaleza quase inexpugnável foi o facto da sua guarnição ter resistido mais dois dias, depois de Málaga ter sido conquistada pelos Reis Católicos. Durante o período islâmico, Málaga cresceu para o actual Centro Histórico e, desde o século XI, expandiu-se para norte e oeste com arredores. Pela Málaga antiga e medieval Começamos este percurso ao pé da Alcáçova (7), onde se encontra o Teatro Romano (9), que foi construído aproveitando- se a encosta de um monte. ração ondulante, presidida por um obelisco farol de reminiscên- cias vienenses e com uma fonte de bronze, executada por José Seguiri. Saíndo da praça de Unci- bay, subimos pela rua Casapalma e chegamos a uma praceta onde se encontra o Teatro Miguel de Cervantes (22), que foi executa- do por Jerónimo Cuervo em 1870. De planta rectangular, inscreve-se nele um corpo de ferradura que constitui a plateia, a decoração também foi feita pelo próprio Cuervo. Finalizamos o percurso na praça de la Merced (18) onde se encontra a casa natal de Picasso (19). Da Victoria ao Perchel O Santuário de Nossa Senhora de la Victoria (21), situado na praça com o mesmo nome, é o local que foi ocupado pelas tropas de Fernando o Católico durante o seu ataque à Málaga muçulmana. O templo, inicial- mente foi fundação dos frades Mínimos de finais do século XVI, e nele venera-se a Virgem de la Victoria, padroeira de Málaga. A actual igreja foi inaugurada em 1700. Obra do arquitecto Felipe de Unzurrúnzaga, com a inter- venção de frei Alonso de Berlan- ga, a igreja é de cruz latina e chamam a atenção o altar-mor e o nicho-torre onde se encontra a Virgem. No seu nível inferior, Igrejas e conventos no centro histórico Começamos este percurso na rua do Cister, situada em frente ao Palácio da Aduana (8) e che- gamos à Abadia de Santa Ana de Recoletas Bernardas del Cister (10), fundada em 1604, no mesmo convento de Jesus e Maria. Em 1873, as religiosas foram expulsas e o convento foi desamortizado, ainda que em 1878 se tenha reconstruido o actual templo conventual, que é composto por uma pequena na- ve dividida em dois vãos que se cobrem com uma abóbada de meio canhão. Nesta abadia, encontra-se actualmente o Mu- seu diocesano. Continuando pela rua do Cister, à esquerda temos a rua de Afligidos, ao fundo fe- chando o muro, encontramos a casa onde viveu, trabalhou e mo- rreu o escultor Pedro de Mena (12). Continuando em direcção à Catedral, à direita temos o grario, o Hospital de São Tomás, uma das instituições mais an- tigas de Málaga, fundado em 1505. Atravessando a rua Mo- lina Lario, chegamos à rua Santa Maria, e à sua esquerda encon- tra-se o Palácio Episcopal (14), formado por alguns conjuntos de diversas construções e es- tilos, devido às numerosas trans- formações que sofreu ao longo dos séculos. Uma visita à Málaga do século XIX As principais transformações que a Málaga medieval sofreu tiveram lugar no século XIX e o resultado é hoje muito visível. O que mais contribuiu para as mudanças foram a desamorti- zação dos bens civis e religiosos, provocando um «boom» urbanís- tico. Começamos o passeio na estátua do marquês de Larios, para percorrer a rua com o mesmo nome, que é uma rua pedonal e que une a praça e o porto. A rua foi projectada pelo arquitecto municipal Joaquín Rucoba em 1882 com o novo estilo arquitectónico que surgiu na Escola de Chicago. A abertura da rua Larios, actualmente muito comercial, implicou uma profun- da transformação da cidade. Continuando até à praça da Constituição, chegamos à rua de Granada, que na sua primeira parte conserva algumas mostras da arquitectura decimonónica. À sua esquerda, encontra-se a rua Santa Lucía e a rua de Luis de Velázquez, onde existe um amplo repertório arquitectónico e onde se distribuem os ecos com simetria e regularidade, com decorações que vão desde os clássicos até aos neo- medievais. Regressando através de diversas vielas, à rua de Granada, chegamos à praça do Siglo, que surgiu após a demo- lição do convento de Santa Clara. Nesta zona, o facto de se conservarem quase todas as casas que foram construídas entre 1870 e 1880 chama a atenção. Subindo pela Rua Granada, à esquerda, encontra- mo-nos com a rua Méndez Núñez, que desemboca na praça de Uncibay, cuja última remo- delação teve lugar em 1989, a cargo de José F. Oyarzábal e Luis Bono, que transformaram a praça num duplo nível com sepa- encontra-se a cripta, com decoração em branco e preto e onde se encontra o panteão dos condes de Buenavista. O nicho, octogonal, surge coberto de gessos de folhas carnudas, flores, frutos, querubins, cartelas e símbolos marianos, que juntamente com os espelhos abrigam a imagem da Virgem com o menino, uma imagem da escola centro europeia que segundo a tradição foi doada pelo Imperador Maximiliano I aos Reis Católicos. Saindo da praça do Santuário em direcção a Sul, chegamos à rua de la Victoria, que constitui o eixo deste bairro popular e burguês, como o demonstra a presença de palácios regionalistas, moradias populares e da ermida do Rescate, na esquina com a rua Agua. À direita, encontram-se os bairros de Las Lagunillas e da Cruz del Molinillo. A rua de la Victoria termina na Praça de la Merced. Daqui, desce-se pela rua Álamos que juntamente com a rua Carretería marcavam os limites da muralha da Málaga muçulmana. Depois das festas de Natal e de Reis, a cidade prepara-se para acolher o Carnaval no qual participam numerosos grupos de mascarados e foliões, disfarçados com motivos e estéticos dos mais variados. Depois da Quaresma, tem lugar a Semana Santa, declarada de Interesse Turístico Internacional. A Semana Santa de Málaga é uma das grandes celebrações da cidade. Aqui não existem passos, como na maioria das povoações e cidades andaluzes, mas sim imensos tronos que rivalizam em beleza e dimensões. As imagens de expressão dolorida e barroca reúnem o fervor da cidadania. Na Sexta-feira Santa faz-se a a procissão do «Cautivo, El Rico» (que tem por costume libertar um preso) e a Expiração é feita na Quarta-feira Santa, enquanto que A Esperança e a Boa Morte, acompanhada por soldados da Legião, passeiam pelas ruas da cidade na Quinta-feira Santa. No dia 16 de Julho, festa da Virgem del Carmen, os malaguenhos passeiam a padroeira dos marinheiros por águas perto do porto. Mas é em Agosto que a cidade se veste de cerimónia para acolher a sua maior feira. A grande festa do verão da Costa do Sol tem duas sedes. De manhã, a feira de dia celebra- se na rua Larios e nas suas imediações, enquanto que ao cair da noite, a animação passa para o arraial situado no Cortijo de Torres. No dia dos Santos Inocentes, 28 de Dezembro, grupos de «verdiales» competem perante milhares de pessoas. Entre os acontecimentos culturais, destaca-se o Festival de Cinema Espanhol que tem lugar na Primavera ou na programação do Outono Cultural. Todos os amanheceres, chegam às praias de Málaga chegam os pescadores que andaram na faina toda a noite, na pacífica calma do Mediterrâneo. Às lotas dos portos chega o carregamento de ferreira, pescadinhass, anchovas e sardinhas; de pacamão, pescadas, corvinas e pargos; lulas, chocos, sépias e polvos. Com tão excelente peixe, elaboram- se receitas populares que têm o azeite como o seu contraponto. O peixinho frito é um dos maiores manjares da gastronomia andaluza. Em bairros de tradição piscatória, como o El Palo e o El Pedregalejo, existem chiringuitos (barraquinhas) ao pé da praia onde é possível provar espetos de sardinhas assadas em barcos varados à beira-mar. As anchovas vitorianas são acompanhadas por uma salada de pimentos. No centro de Málaga, abundam as tascas e tabernas onde não faltam produtos do porco ibérico. Nos restaurantes da capital, o peixe prepara-se de mil formas diferentes. Desde arrozes de marisco até zarzuelas e sopas. Quanto ao artesanato malaguenho, destaca-se a olaria, cuja produção mais importante se encontra em Ronda, Estepona, Coín, Málaga, Torremolinos, Cártama, Fuengirola, Rincón de la Victoria e Vélez-Málaga. Outras produções de tipo cerâmico de grande interesse e beleza podem encontrar-se em Málaga (azulejos e esmaltes, cerâmica de desenho, terracotas, modelados e presépios) A madeira é outra das actividades artesanais que se destacam na província de Málaga, merecendo uma menção especial a que está relacionada com o móvel de Ronda e Marbella. O artesanato do metal encontra-se muito difundido e destacam-se os trabalhos em ferro forjado de serralharia e candeeiros. Alguns objectos de grande beleza, relacionados com o folclore como os chapéus das bandas de verdiales podem adquirir-se por encomenda em povoações como Almogía ou Comares. História e geografia Monumentos e museus Festas e tradições Gastronomia e artesanato Málaga é a capital da Costa do Sol. As suas margens são banhadas pelo mar Mediterrâneo e, por trás do seu casario, elevam- se os Montes, declarados parque natural e que representam o primeiro dos degraus da Cordilheira Penibética. Habitada desde as primeiras idades do homem, Málaga foi morada das mais importantes culturas mediterrânicas. A cidade de hoje é uma herança de fenícios, gregos, romanos e árabes. O seu carácter cosmopolita evidencia- se nas crónicas dos viajantes de todos os tempos que destacam a pujança do seu porto mercantil, a bondade do seu clima e o bulício diversificado das suas gentes. Pablo Ruiz Picasso, o seu filho predilecto, teve sempre presente a sua cidade natal na luminosidade e exigência das suas obras. O prémio Nobel Vicente Aleixandre escreveu que Málaga era a «cidade do paraíso». Aleixandre, assim como Jorge Guillén, Rafael Alberti, Gerald Brenan, Ernest Hemingway e tantos outros escritores não nascidos em Málaga, sentiram esta cidade como sua. As primeiras marcas da cidade exibem-se em torno do desenterrado Teatro Romano, que se encontra num dos lados da rua pedonal Alcazabilla. Sobre ele, eleva-se o monte Gibralfaro que acolhe a Alcáçova árabe, rodeada por jardins andaluzes e cuidados canteiros que protegem casas apalaçadas como os salões de Granada. A cidade andaluza foi crescendo aos pés do monte. O seu porto fazia comércio com as mais importantes cidades costeiras do Mediterrâneo. A conquista cristã implicou um novo impulso para o urbanismo da cidade que cresceu em direcção às margens do rio Guadalmedina. A construção da Catedral, a que os malaguenhos chamam carinhosamente «La Manquita», é um dos episódios mais interessantes da história contemporânea da cidade. Está inacabada porque o orçamento destinado a concluir o segundo dos campanários foi canalizado para a guerra da independência dos Estados Unidos. ameno, Málaga tem mais de três mil horas de sol por ano e uma temperatura média de 22 graus. Rotas Málaga O mar faz com que Málaga seja uma encruzilhada de culturas. Fenícios, gregos, cartagineses, árabes chegaram pelo mar. A cidade desenvolveu- se graças ao mar, com um grande comércio que a levou no século XIX a ser uma das cidades industriais mais importantes de Espanha. As marcas dos diferentes povos encontram-se espalhadas por diferentes pontos da cidade. Também existe a Málaga moderna e contemporânea, a Málaga do futuro, a das novas tecnologias. Mas, também existe a Málaga dos escritores, a da Geração de 27, a Málaga picassiana, a do cinema, em definitivo, a Málaga cultural e cosmopolita que acolhe todo o mundo. Oficinas de Turismo de Málaga de la Junta de Andalucía C/ Pasaje de Chinitas, 4. 29015 Málaga Tel.: 951 308 911 Fax: 951 308 912 Correo e.: [email protected] Aeropuerto Internacional de Málaga. Terminal de Llegadas. 29006 Málaga Tel.: 951 294 003 Fax: 951 294 006 Correo e.: [email protected] JUNTA DE ANDALUCÍA Consejería de Turismo, Comercio y Deporte Turismo Andaluz, S. A. C/ Compañía, 40. 29008 Málaga Correo e.: [email protected] Impresión: TECNOGRAPHIC, S.L. - Dp. Legal: SE-3352-08

Upload: others

Post on 19-Oct-2019

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 0 $/ $*$32 578*8 6 )+ ˇ ˙ ˛ 3 JLQD Rotas Málaga · reúnem o fervor da cidadania. Na Sexta-feira Santa faz-se a a procissão do «Cautivo, El Rico» (que tem por costume libertar

0 $/ $*$32 578 *8 � 6 � )+� � � � � � � � � � � � � � � � � 3� JLQD� � �

Málaga

Pablo Ruiz Picasso tem o seu museu (16) em Málaga. Cerca de duzentas

obras do pintor malaguenho estão expostas permanentemente no Palácio

dos Condes de Buenavista, edifício emblemático situado por trás da

Catedral (13), perto da rua pedonal Granada. A sua casa natal (19), na

praça de la Merced (18), também é um museu onde se expõe

permanentemente uma colecção de litografias e cerâmicas pertencentes

a diferentes épocas do artista. Os lugares de maior interesse turístico

de Málaga ficam próximos entre si. Aos pés do monte de Gibralfaro,

sobre cujas rugosidades se ergue a Alcáçova (7) e o Castelo (5), estende-

se a cidade decimonónica erigida

sobre as primitivas medinas

árabes. O bairro velho de Málaga

está cheio de igrejas de estilo

renascentista e mudéjar e de

casarões solarengos. Existem

recantos cheios de encanto como

o Pasaje Chinitas, rodeado de

tabernas centenárias e praças

coloridas como a da Constituição

ou a da Marina.

Na Catedral de estilo renascentista, seguindo planos do burgalés Diego

de Siloé, pode-se contemplar um impressionante coro e uma boa colecção

de pinturas e esculturas de mestres como Alonso Cano ou Pedro de

Mena. O Museu Arqueológico, localizado nos palácios nazaries da

Alcáçova, incita o interesse por revelar os segredos da mais remota

história malaguenha. O Museu de Artes e Costumes Populares (29),localizado no Pasillo de Santa Isabel, na antiga hospedaria de la Victoria,

possui uma colecção de utensílios de relevante interesse antropológico.

O Museu da Cidade, localizado no início do passeio Reding, reúne todas

as obras pictóricas, escultóricas e fotográficas, propriedade do município.

Nas margens do rio Guadalmedina,

encontra-se o Centro de Arte

Contemporânea (34), velho

mercado de víveres reconvertido

num dos museus mais

interessantes de arte moderna na

Andaluzia.

cidade, encontra-se o jardim

histórico de la Concepción, cujas

raízes históricas remontam ao

Iluminismo do século XVIII.

palácio de Zea Salvatierra, que

se edificou em finais do século

XVII e princípios do século XVIII.

Durante o reinado de Isabel II,

foi sede da Câmara Municipal de

Málaga. No seu interior, existe

um pátio central, remodelado no

século XIX, formado por arcos

sobre colunas de mármore e com

capitel corinto. Em frente, ergue-

se a Catedral de Málaga (13), omonumento mais importante de

Málaga. Este templo foi cons-

truído sobre a Mesquita-Aljama,

que esteve durante oito séculos

no período muçulmano. Após um

percurso pela Catedral e pelas

suas valiosas obras, encontra-

mos em frente à portada do Sa-

Se olharmos para cima, vemos

o único património que resta

da Málaga medieval, a

Alcáçova, que foi construída

na época dos Reinos de Taifa

pelo Rei Badis. É de planta

irregular muito alongada, já que

como todos os recintos

militares está condicionada

pelo terreno onde se localiza.

No seu interior, o rei Badis

construiu um palácio. Depois

da conquista da cidade em

1487, a Alcáçova conservou a

sua importância militar até ao

século XVIII. Após percorrer

esse recinto, com as suas

torres, arcos e pátios,

visitamos os jardins de Puerta

Oscura, para posteriormente

passarmos para o Castelo de

Gibralfaro (5), localizado na

colina com o mesmo nome.

Pelos vistos, este castelo

serviu de prisão a alguns

príncipes hamudies. A principal

função deste castelo era

estratégica, devido à sua

localização privilegiada. Uma

prova da sua fortaleza quase

inexpugnável foi o facto da sua

guarnição ter resistido mais

dois dias, depois de Málaga

ter sido conquistada pelos Reis

Católicos.

Durante o período islâmico,

Málaga cresceu para o actual

Centro Histórico e, desde o

século XI, expandiu-se para

norte e oeste com arredores.

Pela Málagaantiga emedievalComeçamos este percurso ao

pé da Alcáçova (7), onde se

encontra o Teatro Romano (9),que foi construído aproveitando-

se a encosta de um monte.

ração ondulante, presidida por

um obelisco farol de reminiscên-

cias vienenses e com uma fonte

de bronze, executada por José

Seguiri. Saíndo da praça de Unci-

bay, subimos pela rua Casapalma

e chegamos a uma praceta onde

se encontra o Teatro Miguel de

Cervantes (22), que foi executa-

do por Jerónimo Cuervo em

1870. De planta rectangular,

inscreve-se nele um corpo de

ferradura que constitui a plateia,

a decoração também foi feita

pelo próprio Cuervo. Finalizamos

o percurso na praça de la Merced

(18) onde se encontra a casa

natal de Picasso (19).

Da Victoria aoPerchelO Santuário de Nossa Senhorade la Victoria (21), situado napraça com o mesmo nome, é olocal que foi ocupado pelastropas de Fernando o Católicodurante o seu ataque à Málagamuçulmana. O templo, inicial-mente foi fundação dos fradesMínimos de finais do século XVI,e nele venera-se a Virgem de laVictoria, padroeira de Málaga. Aactual igreja foi inaugurada em1700. Obra do arquitecto Felipede Unzurrúnzaga, com a inter-venção de frei Alonso de Berlan-ga, a igreja é de cruz latina echamam a atenção o altar-more o nicho-torre onde se encontraa Virgem. No seu nível inferior,

Igrejas econventos nocentrohistóricoComeçamos este percurso na

rua do Cister, situada em frente

ao Palácio da Aduana (8) e che-

gamos à Abadia de Santa Ana

de Recoletas Bernardas del

Cister (10), fundada em 1604,

no mesmo convento de Jesus e

Maria. Em 1873, as religiosas

foram expulsas e o convento foi

desamortizado, ainda que em

1878 se tenha reconstruido o

actual templo conventual, que é

composto por uma pequena na-

ve dividida em dois vãos que se

cobrem com uma abóbada de

meio canhão. Nesta abadia,

encontra-se actualmente o Mu-

seu diocesano. Continuando pela

rua do Cister, à esquerda temos

a rua de Afligidos, ao fundo fe-

chando o muro, encontramos a

casa onde viveu, trabalhou e mo-

rreu o escultor Pedro de Mena

(12). Continuando em direcção

à Catedral, à direita temos o

grario, o Hospital de São Tomás,

uma das instituições mais an-

tigas de Málaga, fundado em

1505. Atravessando a rua Mo-

lina Lario, chegamos à rua Santa

Maria, e à sua esquerda encon-

tra-se o Palácio Episcopal (14),formado por alguns conjuntos

de diversas construções e es-

tilos, devido às numerosas trans-

formações que sofreu ao longo

dos séculos.

Uma visita àMálaga doséculo XIXAs principais transformações

que a Málaga medieval sofreu

tiveram lugar no século XIX e o

resultado é hoje muito visível.

O que mais contribuiu para as

mudanças foram a desamorti-

zação dos bens civis e religiosos,

provocando um «boom» urbanís-

tico. Começamos o passeio na

estátua do marquês de Larios,

para percorrer a rua com o

mesmo nome, que é uma rua

pedonal e que une a praça e o

porto. A rua foi projectada pelo

arquitecto municipal Joaquín

Rucoba em 1882 com o novo

estilo arquitectónico que surgiu

na Escola de Chicago. A abertura

da rua Larios, actualmente muito

comercial, implicou uma profun-

da transformação da cidade.

Continuando até à praça da

Constituição, chegamos à rua

de Granada, que na sua primeira

parte conserva algumas mostras

da arquitectura decimonónica.

À sua esquerda, encontra-se a

rua Santa Lucía e a rua de Luis

de Velázquez, onde existe um

amplo repertório arquitectónico

e onde se distribuem os ecos

com simetria e regularidade,

com decorações que vão desde

os clássicos até aos neo-

medievais. Regressando através

de diversas vielas, à rua de

Granada, chegamos à praça do

Siglo, que surgiu após a demo-

lição do convento de Santa Clara.

Nesta zona, o facto de se

conservarem quase todas as

casas que foram construídas

entre 1870 e 1880 chama a

atenção. Subindo pela Rua

Granada, à esquerda, encontra-

mo-nos com a rua Méndez

Núñez, que desemboca na praça

de Uncibay, cuja última remo-

delação teve lugar em 1989, a

cargo de José F. Oyarzábal e Luis

Bono, que transformaram a

praça num duplo nível com sepa-

encontra-se a cripta, comdecoração em branco e preto eonde se encontra o panteão doscondes de Buenavista. O nicho,octogonal, surge coberto degessos de folhas carnudas,flores, frutos, querubins, cartelase símbolos marianos, quejuntamente com os espelhosabrigam a imagem da Virgemcom o menino, uma imagem daescola centro europeia quesegundo a tradição foi doadapelo Imperador Maximiliano I aosReis Católicos. Saindo da praçado Santuário em direcção a Sul,chegamos à rua de la Victoria,que constitui o eixo deste bairropopular e burguês, como odemonstra a presença depalácios regionalistas, moradiaspopulares e da ermida doRescate, na esquina com a ruaAgua. À direita, encontram-se osbairros de Las Lagunillas e daCruz del Molinillo. A rua de laVictoria termina na Praça de laMerced. Daqui, desce-se pelarua Álamos que juntamentecom a rua Carretería marcavamos limites da muralha daMálaga muçulmana.

Depois das festas de Natal e de

Reis, a cidade prepara-se para

acolher o Carnaval no qual

participam numerosos grupos

de mascarados e foliões,

disfarçados com motivos e

estéticos dos mais variados.

Depois da Quaresma, tem lugar

a Semana Santa, declarada de

Interesse Turístico Internacional.

A Semana Santa de Málaga é uma das grandes celebrações da

cidade. Aqui não existem passos, como na maioria das povoações

e cidades andaluzes, mas sim imensos tronos que rivalizam em

beleza e dimensões. As imagens de expressão dolorida e barroca

reúnem o fervor da cidadania. Na Sexta-feira Santa faz-se a a procissão

do «Cautivo, El Rico» (que tem por costume libertar um preso) e a

Expiração é feita na Quarta-feira Santa, enquanto que A Esperança

e a Boa Morte, acompanhada por soldados da Legião, passeiam

pelas ruas da cidade na Quinta-feira Santa.

No dia 16 de Julho, festa da Virgem del Carmen, os malaguenhos

passeiam a padroeira dos

marinheiros por águas perto do

porto. Mas é em Agosto que a

cidade se veste de cerimónia

para acolher a sua maior feira.

A grande festa do verão da Costa

do Sol tem duas sedes. De

manhã, a feira de dia celebra-

se na rua Larios e nas suas

imediações, enquanto que ao

cair da noite, a animação passa

para o arraial situado no Cortijo

de Torres. No dia dos Santos

Inocentes, 28 de Dezembro,

grupos de «verdiales» competem

perante milhares de pessoas.

Entre os acontecimentos

culturais, destaca-se o Festival

de Cinema Espanhol que tem

lugar na Primavera ou na

programação do Outono Cultural.

Todos os amanheceres, chegam

às praias de Málaga chegam

os pescadores que andaram na

faina toda a noite, na pacífica

calma do Mediterrâneo. Às lotas

dos portos chega o

carregamento de ferreira,

pescadinhass, anchovas e

sardinhas; de pacamão,

pescadas, corvinas e pargos;

lulas, chocos, sépias e polvos. Com tão excelente peixe, elaboram-

se receitas populares que têm o azeite como o seu contraponto.

O peixinho frito é um dos maiores manjares da gastronomia

andaluza. Em bairros de tradição piscatória, como o El Palo e o

El Pedregalejo, existem chiringuitos (barraquinhas) ao pé da praia

onde é possível provar espetos de sardinhas assadas em barcos

varados à beira-mar. As anchovas vitorianas são acompanhadas

por uma salada de pimentos. No centro de Málaga, abundam as

tascas e tabernas onde não faltam produtos do porco ibérico.

Nos restaurantes da capital, o peixe prepara-se de mil formas

diferentes. Desde arrozes de marisco até zarzuelas e sopas.

Quanto ao artesanato malaguenho, destaca-se a olaria, cuja

produção mais importante se encontra em Ronda, Estepona,

Coín, Málaga, Torremolinos, Cártama, Fuengirola, Rincón de la

Victoria e Vélez-Málaga. Outras produções de tipo cerâmico de

grande interesse e beleza podem encontrar-se em Málaga (azulejos

e esmaltes, cerâmica de desenho, terracotas, modelados e

presépios) A madeira é outra das actividades artesanais que se

destacam na província de Málaga, merecendo uma menção

especial a que está relacionada com o móvel de Ronda e Marbella.

O artesanato do metal

encontra-se muito difundido e

destacam-se os trabalhos em

ferro forjado de serralharia e

candeeiros. Alguns objectos

de grande beleza, relacionados

com o folclore como os

chapéus das bandas de

verdiales podem adquirir-se

por encomenda em povoações

como Almogía ou Comares.

Históriae geografia

Monumentose museus

Festase tradições

Gastronomia eartesanato

Málaga é a capital da Costa do

Sol. As suas margens são

banhadas pelo mar Mediterrâneo

e, por trás do seu casario, elevam-

se os Montes, declarados parque

natural e que representam o

primeiro dos degraus da Cordilheira

Penibética. Habitada desde as

primeiras idades do homem,

Málaga foi morada das mais

importantes culturas mediterrânicas. A cidade de hoje é uma herança de

fenícios, gregos, romanos e árabes. O seu carácter cosmopolita evidencia-

se nas crónicas dos viajantes de todos os tempos que destacam a

pujança do seu porto mercantil, a bondade do seu clima e o bulício

diversificado das suas gentes.

Pablo Ruiz Picasso, o seu filho predilecto, teve sempre presente a sua

cidade natal na luminosidade e exigência das suas obras. O prémio Nobel

Vicente Aleixandre escreveu que Málaga era a «cidade do paraíso».

Aleixandre, assim como Jorge Guillén, Rafael Alberti, Gerald Brenan, Ernest

Hemingway e tantos outros escritores não nascidos em Málaga, sentiram

esta cidade como sua. As primeiras marcas da cidade exibem-se em

torno do desenterrado Teatro Romano, que se encontra num dos lados

da rua pedonal Alcazabilla. Sobre ele, eleva-se o monte Gibralfaro que

acolhe a Alcáçova árabe, rodeada por jardins andaluzes e cuidados

canteiros que protegem casas apalaçadas como os salões de Granada.

A cidade andaluza foi crescendo aos pés do monte. O seu porto fazia

comércio com as mais importantes cidades costeiras do Mediterrâneo.

A conquista cristã implicou um novo impulso para o urbanismo da cidade

que cresceu em direcção às margens do rio Guadalmedina. A construção

da Catedral, a que os malaguenhos chamam carinhosamente «La

Manquita», é um dos episódios

mais interessantes da história

contemporânea da cidade. Está

inacabada porque o orçamento

destinado a concluir o segundo dos

campanários foi canalizado para

a guerra da independência dos

Estados Unidos.

ameno, Málaga tem mais de três

mil horas de sol por ano e uma

temperatura média de 22 graus.

RotasMálagaO mar faz com que Málaga seja uma encruzilhada de culturas. Fenícios,gregos, cartagineses, árabes chegaram pelo mar. A cidade desenvolveu-se graças ao mar, com um grande comércio que a levou no século XIX aser uma das cidades industriais mais importantes de Espanha. As marcasdos diferentes povos encontram-se espalhadas por diferentes pontos dacidade. Também existe a Málaga moderna e contemporânea, a Málagado futuro, a das novas tecnologias. Mas, também existe a Málaga dosescritores, a da Geração de 27, a Málaga picassiana, a do cinema, emdefinitivo, a Málaga cultural e cosmopolita que acolhe todo o mundo.

Oficinas de Turismo de Málagade la Junta de AndalucíaC/ Pasaje de Chinitas, 4.29015 MálagaTel.: 951 308 911Fax: 951 308 912Correo e.: [email protected]

Aeropuerto Internacional de Málaga.Terminal de Llegadas.29006 MálagaTel.: 951 294 003Fax: 951 294 006Correo e.: [email protected]

JUNTA DE ANDALUCÍAConsejería de Turismo, Comercio y DeporteTurismo Andaluz, S. A.C/ Compañía, 40.29008 MálagaCorreo e.: [email protected]

Impr

esió

n: T

ECN

OG

RAP

HIC

, S.L

. - D

p. L

egal

: S

E-3352-0

8

Page 2: 0 $/ $*$32 578*8 6 )+ ˇ ˙ ˛ 3 JLQD Rotas Málaga · reúnem o fervor da cidadania. Na Sexta-feira Santa faz-se a a procissão do «Cautivo, El Rico» (que tem por costume libertar

MALAGAMAPAPORTUGUES.fh9 10/6/08 22:11 Pagina 1

MálagaParque de Málaga (Jardín Subtropical)

Plaza de Toros de La MalaguetaMuseo Taurino “Antonio Ordóñez”

Cementerio Inglés

Museo Municipal

Castillo de GibralfaroCentro de Interpretación Castillo de Gibralfaro

Ayuntamiento

AlcazabaMuseo Arqueológico

Palacio de la AduanaExposición de Bellas Artes

Teatro romano

Convento de Santa Ana del CísterMuseo de Arte Sacro

Palacio de Villalcázar

Casa de Pedro de Mena

Catedral. Museo Catedralicio

Palacio Episcopal

Iglesia del Sagrario

Museo Picasso MálagaPalacio de los Condes de Bellavista

Iglesia de Santiago

Plaza de la Merced

Casa Natal de Picasso

Museo Casa de Muñecas

Santuario Virgen de la Victoria

Teatro Cervantes

Iglesia y Hospital de San Julián

Iglesia de los Mártires

Iglesia del Santo Cristo de la Salud

Casa del Consulado

Iglesia del Sagrado Corazón

Iglesia de San Juan

aMuseo de Artes y Costumbres Populares

Mercado Central de Atarazanas

Archivo Histórico Municipal

Museo Interactivo de la Música

Museo Acuario Aula del Mar

Centro de Arte Contemporáneo

Iglesia de Nuestra Señora del Carmen

Museo de la Cofradía de la Expiración

Iglesia de la EsperanzaMuseo Archicofradía de la Esperanza

Iglesia de Santo DomingoCristo de la Buena Muerte

Iglesia de San Pablo

Monasterio de San JoséMuseo de las Carmelitas Descalzas

Museo de Ciencias “Principia”

Jardín Botánico La Concepción

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

10987654321

Antonio

h

nteel Carme

e.Aurora

disericor

nte deArmiñán

Puente dea Rosaleda

as

te.

Domingo

Canales

Jacinto

Verdaguer

Coello

Marbella

Estepona

Fuengirola

Becquer Héroes deSostoa Fortuny

Constancia

Pulgar

Espronceda

Moncada

Esaú

Oracma

Pje.

Pje.

La Unión

M. Nogares Edi

sson

Pje.

Gen

ezar

et

Adra

D. de

Almaguer

Noray

Calatrava

Asfa

lto

Lucientes

Mira

flore

s

Zúñi

ga

Gril

lo

Gerona

Paseode

los

Ti los

R.de

Flor

Mendívil

Explanadade la

Estación

Eslava

Jove

llano

s

Cuarteles

Peregrino

Ancha delCarmen

Montalbán

Angosta

del Carmen

deToros

Vieja

Plaza

Salitre

San

Andrés

Pasillo

del

Mat

ader

o

Avda.

Com

andante

Ben

ítez

Ale

man

ia

Ala

meda

de

Coló

n

Duquesade

Parcent

AV D A .M A N U E L

A G U S T Í NH E R E D I A

Cór

doba

TrinidadGrund

Campos

Casas de

Martínez Campos

Som

era

Barroso Tom

ásde

Her

edia

Plaza dela Marina

San

Lore

nzo

Puente Tetuán

A L A M E D A P R I N C I PA L

Panaderos

EstatuaMarquésde Larios

Martínez

Puer

tade

l Mar

Baen

a

Torre

gord

a

Past

ora

ATARAZANAS

D. Juan Díaz

Sancha deLara

MA

RQ

UÉS

DE

LA

RIO

S

Strachan

Salinas

MOL

INA

LARI

OCortina del Muelle

Paseode

España

PASEODE

LOSCURAS

Guillén Sotelo

Rom

a

Subida a la Coracha

Estatuaal Cenachero

Paseode

Reding

Maestranza

Fern

ando

Cam

ino

Del

Puerto

Cervan

tes

Arenal

Av.

Cánovas

del C

astillo

S.Nic

olás

Vélez

Redi

ng

Paseo Marítimo Ciudad

Magallanes

San

Nicolás

Marchena

deMelilla

PASEO

DELA

FA

RO

LA

M A R M E D I T E R R Á N E O

PozoRey

Muro

Sta. AnaM

undoN

uevo

Clemens

Picacho

Agua

Pl. MaríaGuerrero

Leng

o AV D A .

D E

LA

AU

RO

RAM

alpicaH

. Madera

Callejones del Perchel

Angeles

Molina

Mau

rici

oM

oro

Par

eto

AV E N I D A

DE

ANDALU

C ÍA

Dº. V

ázqu

ezO.

P.G

ómez

Choi

x

Virgendel Rocío

V. de la Soledad

V.de

laIn

mac

ulad

a

Obispo

ÁngelH

erreraO

ria

Bien

Aparecida

V.de

lasFl

ores

laPaz

V.de

Federico P. Pareja

Alfredo Nobel Plaza

AparejadorFederico Bermúdez

Pje. del Turia

F.Ru

eda

P.

Capitán Marcos G

Ingenie

rode

laTorre

C. Vera

C. Lozano

T. Rabasa

T. Lomas

T. Corpas

A. Rosado

A. Gutiérrez

L. Escassi

A. S. Prados

A. Martín

Pl. GuerreroStrachan

H. Bordallo

O.Ledesma A. Huellín

A. García V.

A. Yánez

A. Simo

Hilera

D. Ales

G. Berrocal

Monchón

Monseñor

Carrillo

Rubio

Salta

Honduras

La Prensa

EsperantoHuéscar

Arango

Blanco

Coris

Com

positor

Lehmberg

Hilera

A.de

Pale

ncia

Zam

arill

a

Ruiz

Hilera

D. Ricardo

Doña

Enriqueta

Don

Cristián

Peso dela

Harina

N. Pérez T.

Estébanez

Mon

tesde

Oca

P. deNarváez

Arm

engu

al

de

la

Mot

a

Cerrojo

Ríos

Rosas

Llano de laTrinidad

E. Scholt

Alm

ansa

Cerezuela

Segura

Hilera

S.

Jaci

nto

Sta.

Ros

a

Fuen

teci

lla Cerrojo

A. Parejo

Cañaveral

Polvorista

Pulidero

Puente

Huerta

delO

bispo

Pasil

los de

Sto.

Dom

ingo

Pasil

lode

Guim

bard

a

Pte. Sto.

Domingo

Agujero

Marqués

Sebastián Souvirón

Plazade

Arriola

P.At

ocha

PRIM

H. Rey

Sagasta Pza. FélixSáez

Hig

uera

Glez

.S.

Juan

Luciano

CISNEROSPasi

lloSt

a.Is

abel

P.Nu

eva

Faja

rdo

Hom

oSa

ntos

ESPECERÍAS

M. García

Alarcón Luján

M. deVé

lez

Liborio García

7 RevueltasPl.Flores

Pza.Constitución

Alhónd i g a

M. Monroy

Postigo Abades

Pza.Obispo

Fresca

Cañó

n

CÍSTER P.To

ledo

M. Moya

S. Agustín

Correo Viejo Echagaray

Pza. delSiglo

Belgran

o Pito Guevara

Alca

zabil

la

Plaza dela Merced

Santiago

T. Cozar

Granados Franquelo

Beatas

C. Palma

Calde

rería

Granada

Ángel

Velázquez

Heredia

Lezcano

Convalecientes

Comedias

Pl. deUncibay

Ála

mos

Huerto del CondeP. Molina

Madre

deD

ios

Rodr. Ramos Martín

S. J. Letrán

Pallete

De

losFrailes

HinestrosaMariblanca

Canasteros

H.

Ruiz

Mosquera

Méndez

Núñez

J.

Padilla

Pl. delTeatro

San JuliánPl. de

S. Pedro deAlcántara

Montaño

Jinetes

Refino

Negros

Dos

Acer

asGaon

a

E. Ocón

Cruz

CobertizoConde

GutGómez Salazar

Verde

G.de

VegaDos Santos

Lagunillas

Benítez AlonsoV.

Aza

Bara

A. Bernal

Esperanza

EstrellaLagunillas

Zanc

a

Pinillos

D. de Siloé

Altozano

Circo

Carrasc

o

P. de Campos

Plazade la Victoria

Cris

to

de

la

Epid

emia

Efra

ín

Félix Mesa

Tejeros

Plazade Ejido

Pl. dela Rosa

Carrión

Gordon

A. P. Mera

Parejo

Puerto

Pl. de laReconquista

Rodrigo de A

vellan

edaConservatorio Superior

de Música

San

Mill

án

Carrer

ade

Capu

chin

os

Arapiles

OrtízZárate

Valverde

Miguel B

uenoLara

Ejido

Zaragoza

Argüelles

ALAMEDA CAPUCHINOSMadrid

Plaza deCapuchinos

LosPostigos

Alta

HurtadoCuervo

Capuchinos

Palaf

ox

Edua

rdo

Dom

íngu

ezÁv

ilaR.

Clem

ente

G.de

Cádi

z

T.Se

gale

rra

Regi

mie

nto

V.de

Grac

ia

J.Es

trada

Hue

rta

Alcalde Donceles

Vare

la

Amor

es

A.del P

atrocinio

Viriato

Juan

Enc

ina

Cauc

e

P. de CastroSta. Locadia

Rosal

Tizo

J. d

eCa

nder

rera

Roj

a

Doña

Moya

EmilioCarreras

Marruecos

F. Chueca

Libe

riaHe

rnán

Corté

s

Colón

Vasco de Gama

M. Caballero

Cura

Mer

ino

M. D

íaz

Daoi

z

J. Gaitán

Gala

cho

C. de Luna

M. Calatrava

Mon

tser

rat

Peinado

Actriz

Rosari

oP. Alarcón

M. Navas

J. G. Marín

Fray Domingo P.

L. Warner del Pino

M. Barrionuevo

SotomayorS. Dionisio

Marqués de Cádiz

Gua

dal

med

ina

Alm

ona

Avenid

ad

e

Fáti

ma

Río

J.de

Men

a

Pasa

jeBe

goña

Basconia

Aran

zazu

Av. S. SebastiánPje. AralarGeneral Mola

Euge

nio

Gros

s

Tampa

MARTÍNEZ

MALDONADO

J.L.

Braille

R.M. de Labra

G. Sanjurjo Lanuza

González Anaya

Cataluña

Dieg

o

de

Andalucía

Verga

ra

Rafaela

Ecuador

Natalia

Bailé

n

Pl. Zapatade Cárdenas

Pelayo

Pl. Bailén

Calz

ada

de

la

Trinidad

Pl. deZumaya

Utrera

Av. Dr. GálvezGinacher

Luchana

Juan

de

Aust

ria

Maz

arre

do

La

Regente

Ventura

Rodriguez

Herre

ra

de

Juan

San

Quintín

Cruz

Hue

rto

de

los

Cla

vele

s

Rosa

lFrancisco

Monje

Mal

asañ

a

A. Quiguisola

Churruca

Bravo

Carbonero

Jabo

nero

sPiza

rro

Empe

drad

a

Capu

chino

JaraZamorano

J.Ju

an

S.Pa

blo

Mindanao

YedraArreboladoCristina

MÁRMOLES Del

Tiro

Feijoo

P. M. Sánchez

Pl. de laAurora

Riv

era

deGua

dalm

edin

a

Prie

go

A.de

Baz

án

Santa

Elena

Sala

man

ca

Jorge

Casado

Rued

a

Ald

eret

e

GravinaTirso de Molina

Duq

ue

deR

ivas

Sta. Cruz

San Bartolomé

del

Molinillo

Cura

dero

Huerto deMonjas

Saav

edra

Erm

itaño

Carm

elita

sMar

isca

l

Don Rodrigo

Parras

Chinchilla

Guerrero

Cabello

Meléndez

Los Cristos

Narra

s

Nuño

S.Ra

fael

Purificación

Olle

rías

S.Fr

anci

sco

M. A

ceite

Valdecañas

GramaViento

Gig

ante

Álva

rez

Gómez

Arance

M. Catalinas

Arco de Cabeza

Biedma

Mal

ave

Pza.Biedmas

Puerta Nueva

Pozos

Dulces

Sta.Lucía

S. Telmo

CompañíaMárt

ires

Pl. S.Ignacio

LATRINIDAD

Puentedel Carmen

PERCHELSUR

HAZAVARELA

CALLE D

E

LA

VICTORIA

Pale

stin

a

Pl.Montaña

Murillo

Velázquez

Simon J. Reina

Joaquín VerdugoLandi

Capitan

Huelin

G.C.

Herre

ra

Leuc

ona

SantaTeresa

San

Luis

Encio

Babel

AntonioLuis

Carrión

Pozo

Asfa

lto

A. Guarda

Juan

A.de

Lópe

zCe

rezo

Eguiluz

R. Alarcón

Ant.

Gar

cía

Télle

z

Noblejas

S. Fernando

M. Martin

P. Sáenz

J. Gatner

A.

Jiménez Ruiz

Fernán

Núñez

Dno.

Fco

.Na

varre

te

Ildefo

nso

G.So

lano

PlazaCasteldefells

PasajeMármoles

Vendeja

Navalón

Pinzón

Simonet

Arria

rán

Men

a

Tala

vera

La Torre

Ordo

ñez

Oló

zaga

V.Es

cusa

Viejo

Ancl

a

Zegri

AV

DA

.

Martin

Lemos

Sevil

la

Pl.Montes

Granada

Farola

Carretería

Nuev

a

Ker

omne

s

Cris

tina

Gut

embe

rg

AVDA. PRÍES

PASEO DE SANCHA

Pase

o

Mira

mar

San

Vicente Paul

Pase

o

Lim

onar

Las Ceibas

Mimosas

Los

Caob

os

Cipreses Apamares

Pase

Salvador

Rueda

Sierra de Guialde

Sierra de Grazalema

Merinos

Palmeras

delLimonar

Rep.

Argenti

na

P. Isla

Mariana

Calatas

Galeotes

GundaliaEufem

ia

ArmelinaGalatea

Trop

ezónMed

ora

Butih

oja

Aceitunas

Cementerio deSan Miguel

Colm

enar

Pza.Olletas

Hno

s.Ol

iver

Esco

bedo

Sta. M. Micaela

Cuba

Ramírez

Cana

l

Taquero

Pelli

sso

Mar

ía

Gra

l. Ib

áñez

Obi

spo

Gle

z.

Cató

lico

Rguez. Guevara

Sagunto

P. Mariana

Zenete

Loza

no T

orre

s

Gordon

Fern

ando

Ladrón Guevara

Berlan

o

Isab

el

la

Cató

lica

Compá

s de l

a Vict

oria

Amargura

Bar

ceni

llas

Ferrandiz

Hurtado

de

Mendoza

Pedro de Quejana

Pinos

Hnos. Armensolas

Esca

leril

l

Empinada

Corta

Juan

Such

Cde. Ureña

AlmendralesCamino

de

G. R

ob les

B. Serrano

Pasteur

Portazgo

OLLETAS

STA.AMALIA

Paseo Salvador Rueda

Rueda

Zacarías

Ventaja Baja

SIERRABLANQUILLA

URB.MONTE

SANCHA

Avd

a.de

laR

osal

eda

Pte.Aurora

DosHermanos

Puente deArmiñán

Correos

PlazaPío XII

Pasa

jeTo

rres

Luzón

Río

Ávia

A. de Valdés

O. Santos

Góngora

Virgen de África

Pasaje

Río AlbaidaAyala

Cuartelejo

Arco

Linajo

Man

riqu

e

EmpecinadoCjón

. Olle

ría

San

SierraAracena

Jaúr

egui

Fco.Rioja

Chav

es

Garc

íaHa

r

PlazaMendizábal

Paraguay

Topete

ELBULTO

PERCHEL

CENTRO

LAMERCED

LAGOLETA

CAPUCHINOS

ELEJIDO

LAVICTORIA

LA CORACHA

LAMALAGUETA

AV

DA

.

DE

LA

S

AM

ÉR

ICA

SPantoja

Gabrie

l Cela

ya

Rachm

aninov

PlazaFrancisco

de Quevedo

Donoso

Cortés

López

Pinto

Condede

Barajas

Pje. Lapeira

Pº. A

NTONIO MACHADO

ParadorNacional deGibralfaro

Palacio deJusticia

RecintoEduardo Ocón

Pl. delGeneralTorrijos

ESTACIÓN DEFERROCARRIL

ESTACIÓN DEAUTOBUSES

Ejid

o

Alfonso Reyes

Mar

íaLu

isa

B. d

eGa

ray

Pue

nte

de

las

Am

éric

as

Pje. Valencia

ESTACIÓNCENTRO-ALAMEDA

Picador

Puente dela Esperanza

Cuarte

l de

Caball

ería

Portalesde

Varea

Mel

gare

jo

Padre Mondéjar

EscuelaPolitécnica

Fac. CienciasEconómicas yEmpresariales

Pza.MaestroArtola

Hdad

. de

Zafra

ALAMEDADE BARCELÓ

Plaza delPatrocinio

Numancia

Paco

Mirand

a

Zurbarán

S. Patricio

CENTROCOMERCIALPza.

ManuelAlcántara

Somera

Rguez. deBerlanga

Jonás

PUERTO DEMÁLAGA

TunelAlcazaba

Toledo

Pas

eo

Mar

tir ico

s

Avd

a.D

r.M

arañ

ón

ALBERGUEJUVENIL

Tejóny

Rod ríguez

TurismoAndaluz

A Melilla

PA S E OD E L

PA R Q U E

Sta. María

Torremolinos, Benalmádena,Fuengirola, Nerja, Torre del Mar,

Rincón de la Victoria

B A RCELO

NA

Puentedel Perchel

Puente

Antonio Machado

Puente dela Misericordia

S. Pastor

DuqueVictoria

Pje.

Chinitas

Jardinesde Picasso

Jardines dePuerta Oscura

JardinesAlcalde Pedro

L. Alonso

Pº. Don Juan Temboury

Fran

cisc

oB.

Rob

les

A. P

edro

Luis

Alo

nso

J. L

. Per

alta

Real ClubMediterráneo

EstaciónMarítima

Lonja

Juntadel Puerto

Cilla

Pza. delSantuario

Pza. deAlfonso XII

L. Maceda

S. J

uan

de D

ios

Bolsa

CASTILLO DEGIBRALFARO

Albéniz

Molino

deSan

Telmpo

Obispo

S. delos

Reyes

San

Juan

Bosc

o

Denis

CementerioInglés

CentroCultural

Provincial

CENTROCOMERCIAL

CENTROCOMERCIAL

Puente dela Rosaleda

DársenaEmbarcaciones

Menores

PUERTOPESQUERO

Muelle 4“Heredia”

Muelle 3“Cánovas”

Muelle 2“Guadiaro”

Muelle 1“Ricardo Gross”

Muellede Levante

Muelle 5“Dique Flotante”

Muelles 6 y 7“Romero Robledo”

Zona de Depósitosde San Andrés

Muelle 9

P l a y ad e

l a M a l a g u e t a

P l a y ad e

L a

M a l a g u e t a

Avda.de

Cervantes

PA S E O M A R Í T I M O

PA B L OR U I Z P I C A S S O

O

Arq.

E.

MarcosZapata

Cond

ede

Villa CristinaManuel del Palacio

A.G

uim

ers

Am

ador

delo

sR

ios

PeredaM. de la Revilla

Navas Ramírez

Fern

ánde

zSh

aw

MonteSancha

P a s e oM a r í t i m o

C

Obregón

Ru izP i c a s s o

IsidroRuiz

El Rocío

Morloco

deCa

lder

ón

Gutem

bergCañada delos Ingleses Av. de Príes P a b l o

Jericó

Idris

Mar

cos

Cno.

de la Desviac

ión

Pase

oCe

rrado

Torre deS. Telmo

TorreSan Telmo

Playa de las Acacias

Menita

Bolivia

Viedma

Pº. El Pedregal

Cenachero

L.Ta

boad

a

EspañaArro

yoJa

bone

ros

Balneario

Conde Gálvez

Av. S. Allende Cno.

Esta

ción

Esté

vez

Gabriel y GalánMolino Hundido

Clar

a

Escu

ltor M

artín

Hig

uero

Aurora Boreal

Jábega

CésarR

iario

Boquerón

VaraderoPeregil

Vent

ura

dela

Vega

J. Valera

Nicolás

JardínS.

Monte Sancha

Paseo de SanchaAv. Pintor

Joaquín Sorol la

Chuita

LA CALETA

BELLAVISTA

PEDREGALEJO ACACIAS

ELPALO

las

Nav

as

S. de laDemanda

B. López G.Po. d

ela

sAc

acia

s

E. Sellés

Calip

soVe

nezu

ela

Avda. Juan Sebastián ElcanoPepote

Echevarría

Pint

orEn

rique

Flor

ido

ente Tetu

reos

A

B

C

D

E

F

G

H

I

100m 200m50m

0

M A R M E D I T E R R Á N E O

C o s t a d e l

S o l

Parque NaturalMontes de Málaga

A-7GranadaAlmería

A-7Costa del Sol

Cádiz

A-357RondaCádiz

A-45AntequeraGranadaSevilla

A-357

A-7

A-7

A-4

5

AEROPUERTOPABLO R.PICASSO

MÁLAGA

A-7Almería

Málaga Este -Zona de playas

A-7 Ronda-Cádiz

A-7 AeropuertoTorremolinos -Algeciras - Cádiz

A-7 Aeropuerto- Costa del Sol

F

ia

* Salida A-7* A-45 AntequeraGranada-Córdoba-Sevilla-Madrid

EstadioLa Rosaleda

ESCALA - Distancia en metros / SCALE - Distance metre

ACCESOS A MÁLAGAAccesos a Málaga

Málaga Este - Zona de PlayasMálaga Este - Zona de Praias

Donoso

López

Pº. A

NTONIO

S Í M B O L O S / S Í M B O L O S

d

1 R Q

Fr B.

6

8 bo ry

711

ón

12 9

Moya

10

ARIO P

13

ro 32

do

M

16

15nas

Pza.14

17

TCoz

os

20 Pl

18

P.

19

M

S. J

22

ario

Pza. de21

s

23

Pozo

25

26

Agujero29

a

28H27

24

eros orda

A30

l

38

37

36

a

31

nia

Pje. Va

34

33

35

39

sca

S

J40

M

4241

5

4

2

t i

3

Información TurísticaInformações Turísticas

Estación FerrocarrilEstação de Caminho de Ferro

AutobúsAutocarro

TaxisTáxis

Puerto ComercialPorto comercial

Club NáuticoClube Náutico

PolicíaPolícia

CorreosCorreios

ParkingsParques de Estacionamento

GasolinerasEstações de Serviço

Servicios SanitariosServiços de Saúde

MuseosMuseus

HotelesHotéis

PensiónPensão

Autobús TurísticoAutocarro Turístico

Autobús AeropuertoAutocarro Aeroporto

Zona peatonalZona pedestre

Zona de interés turísticoZona de interesse turístico

Zona comercial y con ambienteZona comercial e com animação

Salidas / AccesosSaídas/Acessos