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REDE LA SALLE Colégio La Salle Dores Diretor: Ir. José Vendelino Flach Redação: Alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio Colaboração: Professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio Diagramação: Guilherme Neto – Assessoria de Comunicação Edição final: Camila Doval e Juliana Grünhäuser Revisão final: Camila Doval e Juliana Grünhäuser Ano 01 Número 02 1959 – 1970 Edição Especial 110º Aniversário Col. La Salle Dores Porto Alegre/RS EDITORIAL Um editorial e um convite A Gazeta 110 se propôs um desafio e tanto para a sua segunda edição: registrar os anos de 1950 a 1979, partindo da Rua Riachuelo, número 800, no Centro Histórico de Porto Alegre para o mundo. Um desafio nada fácil, visto que se trata de um período de acontecimentos intensos e transformadores, que à primeira vista pareciam não caber apenas num jornal. Se deu certo? É claro, e nós, editoras, não tínhamos dúvidas, pois sempre que lançamos um desafio para os alunos do La Salle Dores não há outro resultado a não ser a realização. Nova cara, novo formato e outros talentos compõem esta segunda edição da Gazeta 110. O formato foi atualizado para o tabloide, que prevalece até os dias de hoje entre as publicações brasileiras. O layout também segue a tendência da época, com mais imagens e variedade de matérias. O novo logo foi criado pelo aluno da primeira série do Ensino Médio, Arthur Silva, da turma 212. Nesta edição, também, fizemos um convite especial às professoras do Ensino Fundamental I, que, junto com seus alunos, contribuíram para realização do já querido caderno “Gazetinha 110”. Além dessas inovações e da releitura dos fatos históricos, a Gazeta 110 traz entrevistas de ex- alunos que relembram com carinho dos seus bons tempos no “das Dores” e revelam muito sobre o passado da escola, de Porto Alegre e do Brasil. Nós, empolgadas com os relatos de um passado com o qual convivemos diariamente em cada corredor e sala de aula, tivemos uma ideia e um desejo: reunir ex-alunos num grande encontro nestas páginas e, quem sabe, numa foto a ser tirada no nosso emblemático pátio central. A partir de agora, você confere excelentes textos produzidos que não entraram na edição impressa por falta de espaço.

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Page 1: 000 textos final - lsdores.com.br · PÁGINA DESPORTIVA Grenal histórico Gustavo Galle de Melo e Ítalo Dalbosco Beier – Turma 221 ntem, dia 14 de agosto de 1977, em um grenal

REDE LA SALLE

Colégio La Salle Dores

Diretor: Ir. José Vendelino Flach

Redação: Alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio

Colaboração: Professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio

Diagramação: Guilherme Neto – Assessoria de Comunicação

Edição final: Camila Doval e Juliana Grünhäuser

Revisão final: Camila Doval e Juliana Grünhäuser

Ano 01

Número 02

1959 – 1970

Edição Especial

110º Aniversário

Col. La Salle Dores

Porto Alegre/RS

EDITORIAL Um editorial e um convite

A Gazeta 110 se propôs um desafio e tanto para a sua segunda edição: registrar os anos de

1950 a 1979, partindo da Rua Riachuelo, número 800, no Centro Histórico de Porto Alegre para o mundo. Um desafio nada fácil, visto que se trata de um período de acontecimentos intensos e transformadores, que à primeira vista pareciam não caber apenas num jornal. Se deu certo? É claro, e nós, editoras, não tínhamos dúvidas, pois sempre que lançamos um desafio para os alunos do La Salle Dores não há outro resultado a não ser a realização.

Nova cara, novo formato e outros talentos compõem esta segunda edição da Gazeta 110. O formato foi atualizado para o tabloide, que prevalece até os dias de hoje entre as publicações brasileiras. O layout também segue a tendência da época, com mais imagens e variedade de matérias. O novo logo foi criado pelo aluno da primeira série do Ensino Médio, Arthur Silva, da turma 212. Nesta edição, também, fizemos um convite especial às professoras do Ensino Fundamental I, que, junto com seus alunos, contribuíram para realização do já querido caderno “Gazetinha 110”.

Além dessas inovações e da releitura dos fatos históricos, a Gazeta 110 traz entrevistas de ex-alunos que relembram com carinho dos seus bons tempos no “das Dores” e revelam muito sobre o passado da escola, de Porto Alegre e do Brasil. Nós, empolgadas com os relatos de um passado com o qual convivemos diariamente em cada corredor e sala de aula, tivemos uma ideia e um desejo: reunir ex-alunos num grande encontro nestas páginas e, quem sabe, numa foto a ser tirada no nosso emblemático pátio central.

A partir de agora, você confere excelentes textos produzidos que não entraram na edição impressa por falta de espaço.

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PÁGINA DESPORTIVA

Grenal histórico

Gustavo Galle de Melo e Ítalo Dalbosco Beier – Turma 221

ntem, dia 14 de agosto de 1977, em um grenal histórico, Iúra, meio campista também conhecido

como Passarinho, bateu o recorde de gol mais rápido feito pelo Grêmio. O gol ocorreu aos 14

segundos após o início da partida, que terminou 2 a 1 para o Grêmio, reduzindo o recorde

anterior de 23 segundos feito por ele mesmo em janeiro deste ano. O jogo ocorreu no estádio Olímpico,

em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Iúra recebeu um passe de André Catimba, e com a ponta do pé direito, fez o gol que decidiu o

título a favor do Grêmio. Os outros dois gols foram feitos respectivamente pelo gremista Tarciso Flecha

Negra, aos 3 minutos do segundo tempo, e pelo colorado Ermínio Rianelli, aos 37 minutos do segundo

tempo.

O

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PÁGINA DESPORTIVA

História das Olimpíadas

Bernardo Gallicchio – Turma 212

rande parte dos esportes que são praticados hoje nas Olimpíadas são releituras de esportes

que eram praticados na Grécia Antiga no meio do século VII e eram no contexto das antigas

cidades estado. Os jogos eram realizados na cidade de Olímpia por isso o nome Olimpíadas.

A primeira prova vencida foi a de corrida pelo atleta Corobeu em 776a.c e foram criados os esportes por

Hércules As Olimpíadas nos dias de hoje sem dúvidas é o evento onde mais se reúnem diferentes atletas

de diferentes nações e de diferentes esportes, um dos eventos mais assistidos do mundo na atualidade

tanto pela televisão quanto nas lotações dos estádios. Os jogos são

realizados de quatro em quatro anos e em um único país sede que

muda junto com os anos, seu símbolo que é os arcos unidos

representa a união entres as os povos e diferentes raças. Na

primeira Olimpíada participaram 285 atletas de 15 países diferentes.

G

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PÁGINA DESPORTIVA - CRÔNICA

Suficientemente perfeito

Ana Paula Luisi e Rafael Meneghetti – Turma 222

horando. Chorando! Lá estava a futura campeã olímpica soviética. Olga Korbut aos prantos após

uma sucessão de erros nas barras assimétricas. Quem esperaria tantas lágrimas de um atleta

soviético, justamente de um soviético? Bom, o que ela não sabia naquele momento era que no

dia seguinte ela entraria para a história da ginástica, levando a medalha para a gigante URSS.

Pela primeira vez, o Brasil transmitiu os Jogos Olímpicos naquele ano, naquele justo, triste e

lendário ano. O melhor de tudo: finalmente era possível ver ao vivo e em cores a lenda viva da ginástica,

Olga Korbut. Apoiando os pés na barra mais alta, Olga deu o primeiro passo em direção ao salto mortal

de costas que a levaria ao estrelato. A tensão tomou conta do cenário. Todos seguraram firme a

respiração, até que, enfim, Munique explodiu em aplausos e arquejos. Até mesmo os seus maiores

inimigos tiveram que ceder à admiração.

“Jamais, jamais! Não por qualquer ser humano de que tenha conhecimento. Fiquei arrepiado!”

Foi o que disse um comentarista norte-americano quando perguntaram se alguém, na história, já

havia feito isso. Salto Korbut, foi como ficou conhecida aquela façanha a partir daquele fatídico momento.

Porém, não foram todos que gostaram, alguns funcionários russos eram inflexíveis, não suportavam

assistir às alterações que a ginasta causara. Como

poderiam testemunhar calados sua elegante e artística

ginástica muito próxima da formosa dança da Itália

renascentista, metamorfosear-se num show circense

qualquer? Na verdade, um questionamento melhor e

menos prescindível do que esse: Como somente uma

menina, de apenas 17 anos, conseguiu redefinir um

desporto que fora há tanto tempo definido e consolidado

por tantos homens? Isto é, em 44 anos as mulheres

conquistaram um lugar que até então era inteiramente

masculino, um espaço que por 47 anos permanecera

exclusivo para homens. Por isso, também, o Salto Korbut

se tornou no instante exato de sua conclusão, um ícone,

que, indubitavelmente, inspiraria muitas outras pessoas,

especialmente mulheres, à prática da distinta arte da

C

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ginástica. Afinal, elegância, força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle motor são

características humanas, e não masculinas.

Um choque maior do que aos homens, foi aos americanos. Não bastava terem ganhado os últimos

20 anos na ginástica artística, e agora haviam abalado as estruturas do esporte também. É evidente o

quão crucial isso é para a URSS nessa época bipolar de gestos que falam por palavras não ditas. O

esmero trazido à União Soviética pelo 9.8 de Korbut era justamente o que essa nação precisava, não

apenas um ato para demonstrar supremacia, mas também como um aviso, algo que os americanos

entenderam logo de cara. Contudo, como esperado, essa não seria a única contrariedade. Era certo que

a nota concedida à ginasta soviética era arbitrária. As 11 mil pessoas presentes naquele ginásio poderiam

corroborar tal afirmação. Um 10. Essa foi a primeira vez que uma performance foi suficientemente perfeita

para um 10. O descontentamento com a nota foi tamanho que levou a competição a ser suspensa por um

determinado tempo, já que a plateia vaia e exigiam o título que era de Olga Korbut por direito.

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PÁGINA DESPORTIVA - CRÔNICA

Memórias do Maracanaço

Nadiely Zenker e Viviane Gomez – Turma 211

Acordei. Mas custei a acreditar que não era um sonho.

A fanfarra daqueles que se antecipavam em cantar vitória, na rua, podia ser facilmente confundida com

as batidas do meu coração.

No entanto, era tempo de levantar, pois o dia 16, circulado em vermelho no mês de julho do calendário

de 1950, finalmente havia chegado.

Era tamanha minha ansiedade, que nem sequer pude alimentar-me direito. Só lembro que, assim que

abri os olhos, tudo que pensava era em relação a aquela partida. E havia sérios motivos para aplicar-lhe

tamanha importância.

Foi então para presenciar a final da Copa de 1950 que peguei um ônibus em direção ao Maracanã. A

esperada tática ofensiva da Seleção Brasileira gerava uma prévia sensação de vitória a qualquer brasileiro

que estivesse atento ao iminente jogo.

Com essa mesma sensação, eu entrei

triunfante no estádio. Eu não era, apesar das

convenções, uma torcedora qualquer. Naquele

domingo eu teria a chance de chegar bem perto da

atividade que mais admirava e que um dia almejava

fazer: ser comentarista de um grande jogo de futebol.

Mas a ideia de haver uma mulher em tal posição

parecia um tanto absurda para as mentes daquela

época.

Embora admitissem minhas competências na área quando me candidatei para comentar a final da

copa, as convenções estabelecidas em 1950 se mostraram mais fortes; foi-me concedido, apenas, estar ao

lado do comentarista e apreciar de forma mais próxima sua arte. Não fiquei satisfeita, mas era melhor do que

nada.

Apesar de sua voz se apresentar sempre neutra, eu consegui observar minuciosamente as expressões

do comentarista. Ao vivo, diante de um público de 199.854 pessoas no estádio, notei seu ar de estabilidade

quando anunciou em bom tom que o árbitro George Reader dava início a partida. Percebi sua alegria quando,

aos dois minutos do segundo tempo, Friaça marcou o primeiro gol da partida, a favor do Brasil. Percebi seu

espanto, quando Juan Alberto fez o primeiro gol para o Uruguai. E vi seu desconsolo, quando, faltando onze

minutos para o jogo acabar, Alcides Edgardo virou o placar a favor da Seleção Uruguaia.

O Maracanã ficou num silêncio absoluto por causa de uma reviravolta que não se esperava acontecer.

E assim terminaria a partida conhecida como Maracanaço, dando o título da Copa de 50 para o povo uruguaio.

E eu? Bem, eu só aumentei minha vontade de ser comentarista, pois continuar falando quando todo

mundo só consegue estar calado é uma tarefa para pessoas fortes, como eu.

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PÁGINA DESPORTIVA - CRÔNICA

O Maracanaço

Alexandre Pereira e Arthur Busanello – Turma 212

ma lástima. O time brasileiro perdeu a final

da copa contra o Uruguai no último 16 de

julho. Os uruguaios acabaram por virar o

jogo nos últimos minutos, porém os “hermanos” não

escaparam da palmatória brasileira.

O consagrado, novamente na missa de duas

horas antes do jogo, time brasileiro jogou bem, atacou

o time forasteiro com paus e pedras, marcando mais

de 20 faltas e com mais de 30 chutes a gol o time

uruguaio saiu com o seu pau de arara, mas com a

taça. Porém nem sempre os melhores são os vencedores — disse Julie Rimet.

Os nossos adversários apelidaram o incidente de o “maracanaço” devido a expressão latina

Maracanazo usada por nossos inimigos para nos provocar. O silêncio no Maracanã desta vez não foi por

causa do hino, mas sim pelo segundo gol do Uruguai o adversário que saiu com a taça. O Brasil pode até

estar chorando nas ruas, porém com certeza o gramado continua sendo nosso.

Ao final do jogo, o qual levou a nossa querida torcida Brasileira aos prantos

pela derrota e certamente vai mandar alguns Uruguaios de volta para suas casas,

João Ferreira mais conhecido como Bigode comenta — “Foi uma baita fria né!

Quase lá, quase ganhamo”. O técnico Flávio Costa fala brevemente sobre os gols

adversários — “Uma grande mentira eu digo, foi tudo culpa do uniforme!”. E

Moacyr Barbosa também reclama — “Tudo culpa daquela missa, ficamo

queimando naquele sol por duas horas!! Onde já se viu isso? O Flávio tava maluco

só pode!”

Com um placar final de dois a um e um total de 11 faltas para o time adversário a seleção Brasileira

terminou essa copa em segundo lugar e tem muito no que focar para superar essa derrota na próxima

copa do mundo daqui quatro anos.

U

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Uma carta especial para uma

mulher especial

Pedro Corrêa & Pedro Luis – Turma 212

2 de junho de 1978

uerida mãe, hoje nós estreamos contra os mexicanos nessa copa do mundo, eu sei que não

pôde vir comigo para me ver jogando pessoalmente, mas lhe pergunto, se viste meu gol na

televisão? Não foi um gol bonito nem nada do tipo, mas foi o suficiente para aumentar a moral

do nosso time depois de ter sofrido no final do primeiro tempo um gol de pênalti. Você nem consegue

imaginar a tristeza que o pessoal tava no vestiário, mas o mais incrível é que mesmo triste com aquele

gol que sofremos, nenhum de nós abaixou a cabeça e aceitou o resultado - e então no segundo tempo

nós viramos o jogo, com um gol meu, em seguida do Ghommid e outro do Dhouib no final do jogo. Como

você me disse antes de partir: “Lembre-se nós tunisianos temos garra e vontade” e não é que estavas

certa? Você é uma mãe maravilhosa, sei que mesmo longe de mim e só podendo ver nosso jogo na

televisão estava orando por mim, estava torcendo pelo meu melhor.

Nós ganhamos o primeiro jogo de 3x1, mas nem por isso vamos diminuir o ritmo, teremos dois

jogos ainda mais duros pela frente, contra a bicampeã Alemanha e a campeã das eliminatórias europeias

Polônia. Entretanto, nossa seleção já mostrou que não veio para perder. Dá para acreditar que fomos a

primeira equipe africana a marcar um gol em uma copa do mundo? Vou ser sincero contigo minha mãe,

nós até podemos não ser campeões, mas eu tenho certeza que nessa copa faremos história se é que

nós não fizemos ainda.

Espero que quando tudo isso acabar, e se tudo der certo seremos campeões, quando eu voltar

para casa, com a glória da vitória ou o aprendizado da derrota, gostaria que nós passássemos um

momento com a família unida, eu sei que papai não está bem de saúde, mas façam isso por mim. Quero

poder compartilhar tudo com vocês, dizer toda a emoção que é jogar contra esses times incríveis em um

lugar tão diferente de casa, mal posso esperar para o próximo jogo e ainda mais para voltar para seus

braços.

Com muito amor: Ali Kaabi

Q