01 sistemas supervisórios e sdcd

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SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE 

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  • SISTEMAS DIGITAIS DECONTROLE

  • Sistemas Digitais de Controle

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    NDICE

    1. SISTEMAS DE CONTROLE 3

    1.1. Evoluo 3

    1.1.1. Controles Locais 3

    1.1.2. Controles Centralizados 4

    1.1.3. Sistemas Digitais 8

    1.2. Arquiteturas De Sistemas Digitais 8

    1.2.1. Sistemas Centralizados 8

    1.2.2. Sistemas Digitais De Controle Distribuido-Sdcd 13

    1.3. Comparao Entre Sistemas Convencionais E Sdcd 16

    2. ESTRUTURA DE UM SDCD 16

    2.1. Sub-sistema de aquisio de dados e controle 20

    2.1.1. Componentes bsicos de uma estao de controle 21

    2.2. Sub-sistema de monitorao e operao 24

    2.2.1. Janelas (Telas) 24

    2.2.2. Componentes bsicos de uma estao de operao 28

    2.3. Sub-sistema de superviso e monitorao 30

    2.3.1. Componentes bsicos do subsistema de superviso e otimizao 32

    3. SOFTWARE SUPERVISRIO 33

    3.1. Arquitetura 34

    3.1.1. Base de Dados 36

    3.1.2. Configurao da interface de operao 36

    3.1.3. Configurao dos mdulos aplicativos 41

    3.1.4. Configurao do mdulo de comunicao 46

    4. Exerccios de Configurao do Software Supervisrio UNISOFT 52

    4.1. Exerccio 1 52

    4.1.1. Grupo UniSoft 52

    4.1.2. Selecionando uma Aplicao do UniSoft 53

  • Sistemas Digitais de Controle

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    4.1.3. Criando uma Nova Aplicao 54

    4.1.4. Apresentao do Toolbar 55

    4.1.5. Criando um bargraph 55

    4.1.6. Capturando um Smbolo da Biblioteca 61

    4.1.7. Agrupando Vrios Objetos 63

    4.2. Exerccio 2 66

    4.2.1. Construindo um Display para Sada de Dados 66

    4.2.2. Criando um tag contador 70

    4.2.3. Criando um Algoritmo Matemtico 71

    4.3. Exerccio 3 75

    4.3.1. Criando um Novo Tag na Planilha Matemtica 75

    4.3.2. Criando um Boto ON/OFF para a Bomba do Tanque 78

    4.3.3. Dinmica de Command 78

    4.3.4. Botes Enchendo / Esvaziando 82

    4.3.5. Criando uma nova tela 85

    4.4. Exerccio 4 91

    4.4.1. Configurando um alarme 91

    4.4.2. Relacionando um Tag a um alarme 92

    4.5. Exerccio 5 96

    4.5.1. Criando a sada grfica 97

    5. ANEXO: Captulo 6 do Manual UNISOFT 102

  • Sistemas Digitais de Controle

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    SISTEMAS DE CONTROLE

    O desenvolvimento do controle industrial tem sido fortemente influenciado pela tecnologiados microprocessadores que tende a tornar o controle de processo totalmente distribudo.Mesmo antes da revoluo da eletrnica, o controle automtico de processos contnuos j eraverdadeiramente distribudo.

    A diferena fundamental que estes no tinham um funcionamento integrado, muito pelocontrario, funcionavam de forma desorganizada atravs de um conjunto de malhas de controleindependentes.

    As primeiras aplicaes do computador no controle de processos foram forosamentecentralizadas devido ao alto custo do mesmo.

    A tendncia atual integrar todo o sistema, permitindo um controle hierarquizado atravsda introduo de nveis de controle.

    Evoluo

    O controle automtico de processos basicamente desde seus primrdios atravessoualgumas modalidades de como o operador iria atuar no processo. Passamos a fazer umresumo histrico dessas fases.

    CONTROLES LOCAIS

    Antes da segunda Guerra Mundial o controle automtico era verdadeiramente distribudo.Um fluxo poderia ser controlado tal como mostra na ilustrao.

    O controlador era fixado prximo unidade que ele controlava, ao alcance do medidor defluxo e da vlvula de controle de fluxo. Um registrador permitia ao operador conhecer ocomportamento do fluxo durante sua ausncia, bem como estimar a eficincia do processo,pela comparao com outros dados tambm registrados em outros pontos da planta.

    Embora razoavelmente sofisticados, os controladores de ento no solucionavam trsgrandes dificuldades:

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    O operador estando em um ponto de controle no tinha informaes do que estavaocorrendo no resto da planta industrial;

    Alguns controles dependiam do inter-relacionamento de medidas diversas, em pontosdiversos, para maior eficincia do processo;

    o ajuste dos controladores exigia deslocamentos constantes dos operadores ate a rea;

    Assim sendo esse modo de controle foi ultrapassado, porem cabe salientar que aindahoje existem malhas de controle de pequena influencia na produo de uma fabrica onde essemodo de controle encontrado.

    CONTROLES CENTRALIZADOS

    Com o desenvolvimento dos transmissores, foi possvel levar os sinais da varivel deprocesso ate uma sala de controle central onde os controladores/indicadores realizariam asdevidas correes e os sinais retornariam ao campo para atuar os elementos finais decontrole.

    Quando do uso da instrumentao pneumtica isso representa um fator negativo para ocontrole de processos, devido ao tempo de resposta que o sistema agora teria. Isso porqueaumentava-se consideravelmente a distancia entre sensor-controlador e controlador-atuador.

    Esse inconveniente limitava essas distancias em aproximadamente 50 metros, semprejuzo significativo para a malha de controle.

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    Com o advento da instrumentao eletrnica esse inconveniente foi ultrapassado vistoque a velocidade de propagao dos sinais eletrnicos muito rpida, sendo ento a distanciaentre campo e sala de controle quase que desprezvel no que se refere ao tempo de resposta.

    Essa evoluo que se faz presente ate hoje, tem ainda um inconveniente:

    Numa unidade fabril no existe somente uma sala de controle, mas varias. Cada umaconcentra informaes sobre determinada rea da planta industrial. Outra sala de controleoutra rea e assim pr diante. Podemos perceber que no existe uma integrao de todas asinformaes das variveis da planta industrial.

    A no existncia de uma nica sala de controle se deve a fatores tcnicos, custos masprincipalmente os operacionais.

    Os fatores tcnicos se justificam basicamente que mesmo utilizando instrumentaoeletrnica, o tempo de resposta praticamente nulo, mas grandes distancias iro fazer ossinais percorrem diversos pontos da fabrica ate a chegada na sala de controle. Isso podergerar degradao dos sinais devidos a rudos induzidos, resistncia e capacitncias elevadasnos cabos de sinais, etc.

    Outro fator que pesa o custo de implementao de uma sa la de controle pois o material,equipamentos e mo de obra envolvidos numa instalao desse instalao tipo muito maisonerosa quanto maior for a distancia envolvida.

    O fator operacional que pesa que mesmo na sala de controle tendo somente oscontroladores, indicadores e registradores o tamanho desses painis comea a ficar muitogrande o que dificulta enormemente o trabalho do operador, podendo o mesmo incorrer emerros de operao pela atuao em um controlador errado pr exemplo, devido ao fato dosinstrumentos ficarem alinhados um ao lado do outro.

    Uma forma para tentar se contornar esse inconveniente foi o uso de painis graficos,onde os instrumentos eram montados diretamente num painel sinptico da planta. Isso eraexcelente do ponto de vista operacional, pois o operador ao atuar num controlador pelo sinticoj percebia suas consequencias no processo.

    A grande desvantagem desse sistema justamente o enorme espao que esse painelocuparia tornando-o invivel em processos com portes considerveis.

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    Hoje em dia existe o que chamamos de painel semi-grfico onde temos em sua parteinferior os instrumentos alinhados e em sua parte superior o painel sinptico do mesmo.Convm ressaltar que o nvel de animao do sinptico bem reduzida devido ao fatorespao.

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    Pode-se perceber que toda vez que desejamos concentrar informaes estamosesbarrando no problema de espao e confiabilidade de operao.

    Com a chegada dos instrumentos microprocessados o problema de espao foi atenuado,visto que com a instrumentao convencional cada instrumento tinha uma funo definida.Pr exemplo numa malha de controle e totalizao de vazo com transmissor de p, teramosno painel os instrumentos: extrator de raiz quadrada, controlador de vazo, estao auto-manual, totalizador de vazo.

    J a mesma malha de controle com instrumentos microprocessados ficaria reduzida a umnico instrumento no painel: o controlador de vazo que incorpora os demais instrumentos.

    E ainda mais, um nico controlador com o poder de realizar o controle de diversas malhas(controladores multi-loop).

    Porem agora temos informaes concentradas demais, fazendo com que o operadortenha que ter ateno redobrada, pois um nico instrumento controla varias malhas, ou sejaantes o mesmo poderia se enganar no instrumento e agora pode se enganar no ajusteespecifico do instrumento o que muito mais fcil de ocorrer.

    Veremos mais adiante que o que parece ser uma desvantagem nesse sistema ser umavantagem nos sistemas digitais.

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    SISTEMAS DIGITAIS

    Com a evoluo de sistemas eletrnicos de controle, naturalmente surgiram oportunidadede uso dos computadores eletrnicos digitais e trabalhando inicialmente com os conceitos desistemas centralizados do tipo:DAS (Sistemas de Aquisio de dados Data AquisitionSystem), SPC ( Sistemas de Controle Supervisrio Set-Point Control) e DDC(Controle Digital Direto Direct Digital Control) e os atuais sistemas distribudos do tipoSDCD.

    ARQUITETURAS DE SISTEMAS DIGITAIS

    Com a evoluo de sistemas eletrnicos de controle, naturalmente surgiramoportunidade de uso dos computadores eletrnicos digitais e trabalhando inicialmente com osconceitos de sistemas centralizados do tipo: DAS, SPC e DDC e os atuais sistemasdistribudos do tipo SDCD. Veremos agora os conceitos dessas duas fases dos sistemasdigitais:

    SISTEMAS CENTRALIZADOS

    SISTEMAS DE AQUISIO DE DADOS-DAS (DATA AQUISITION SYSTEMS)

    Antes de executar uma tarefa de controle necessrio medir as variveis do processo e,por isto, uma das primeiras aplicaes de computadores digitais em processo foi a deaquisio ou coleta de dados.

    Os valores das variveis analgicas so multiplexados e convertidas para valoresdigitais. Os valores destas variveis sofrem um tratamento no qual so comparados comvalores limites para validao, transformados em unidades de engenharia, comparados comlimites de alarme alto e baixo e armazenados para posterior processamento, que podeenvolver calculo de performance, balanos materiais e de energia, acumulaes, mdias,processamento estatstico e outros.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Estes sistemas apresentam inumeras vantagens para o pessoal de operao e deengenharia de produo, mas pr serem pouco mensu rveis, na maioria dos casos torna-sedifcil justificar investimentos em tais sistemas.

    Suas importantes vantagens:

    Coleta de dados do processo com preciso, periodicidade e confiabilidade apuradas.

    Informao dos valores das variveis de processo em unidades de engenharia.

    Informao de valores de variveis calculadas em funo de outras.

    Informao de calculo de performance de equipamentos e do processo.

    Relatrios de produo e calculo de rendimento de produtos.

    Superviso de variveis gerando alarmes quando detectadas condies anormais.

    Envio de mensagens de alerta para o operador.

    Armazenamento de dados histricos para verificao de tendncias e realizao deestatsticas.

    Todas estas vantagens iro proporcionar aos operadores um acompanhamento maisapurado do processo tornando as aes de controle mais eficientes. Pr outro lado, aengenharia de processo e de produo disporo de um maior volume de informaes,permitindo conhecer melhor o processo e facilitando assim a sua modelagem e, comoconsequencia, seu melhor controle e otimizao.

    O operador obtm informaes sobre o processo, dialogando com o computador atravsde terminais de vdeo, analisando relatrios de balanos, clculos, registros, alarmes eeventos que so fornecidos pelos perifricos de impresso.

    Baseando-se nestas informaes, o operador ajusta os pontos de controle dosinstrumentos convencionais de controle analgico aos quais cabe o efetivo controle dasvariveis do processo.

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    SISTEMAS DE CONTROLE SUPERVISRIO - SPC(SET POINT CONTROL)

    O sucesso dos sistemas DAS geraram a confiana necessria para o uso dosminicomputadores em tarefas mais crticas como, por exemplo, o controle de algumasvariveis importantes do processo. Nos sistemas SPC o computador mantem as mesmasfunes de um sistema DAS e alm disso, utiliza o resultado de clculo para atualizar ospontos de controle dos instrumentos analgicos convencionais que controlam efetivamenteo processo.

    Aplica-se o controle SPC em processos em batelada, no controle da sequncia deoperaes de abertura e fechamento de vlvulas e dos pontos de controle dos controladoresconvencionais, que variam de acordo com uma curva pr-determinada.

    Este tipo de controle tambm muito utilizado quando se quer otimizar a operao de umprocesso contnuo, como por exemplo, deter minar os pontos timos de controle paraminimizar o consumo de energia ou maximizar a produo ou o rendimento de determinadosprodutos.

    Os controladores convencionais, neste caso, devem assumir o controle da unidadequando ocorrer alguma falha no computador e, pa ra tanto, eles devem possuir as seguintescaractersticas:

    Circuito de memria de set point para armazenamentos do ltimo valor de set pointrecebido.

    Contato para deteco de falha no computador.

    Dispositivo de chaveamento de comando pelo computador para comando pelocontrolador.

    Opes de retomada do set point em caso de falha do computador considerando o seuretorno:

    - ao ltimo valor lido da varivel

    - ao ltimo valor do set point do computador

    - ao ltimo valor lido da varivel e em seguida para um valor pr-estabelecido

    - a um valor pr-estabelecido

    Os sistema SPC podem ser de malha aberta ou fechada, sendo no primeiro casochamado de sistema de "Instruo ao operador". Em ambos os casos o computador calcula osset points timos utilizando modelos matemticos e tericos de otimizao, sendo que noprimeiro, ele apenas informa aos operadores o valor timo a ser ajustado e no segundo,manipula diretamente os set points dos controladores.

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    Como vantagens teramos:

    - Adequao tanto em processos contnuos como discretos

    - Capacidade de executar algortimos de teoria moderna de controle

    - Capacidade de executar um gerenciamento da produo

    - Grande preciso das aes de controle

    - Aumento da produtividade

    - Reduo do consumo de energia

    - Aumento do tempo til de operao

    Como limitaes temos:

    - Grande complexidade

    - Alto custo do desenvolvimento e manuteno do software

    - Alto custo de engenharia

    - Baixa tolerncia a falhas

    - Alto custo de alta disponibilidade

    - Alto custo da instrumentao analgica de back-up

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    SISTEMAS DE CONTROLE DIGITAL DIRETO-DDC

    (DIRECT DIGITAL CONTROL)

    Num sistema DDC tambm so operacionais as funes dos sistemas DAS e, alm disso,o computador atua diretamente sobre os elementos finais de controle, contornando oscontroladores analgicos convencionais. Neste caso, os algortimos de controle estoarmazenados na memria do computador o que permite uma extensa gama de funes detransferncia alm dos tradicionais P, I E D.

    Originalmente, esperava-se que os sistemas DDC pudessem ser justificados pelasubstituio direta da instrumentao convencio nal. No entanto, posteriormente foi provadoque apesar da elevada disponibilidade do computador, sempre haveria a possibilidade defalhas e os operadores relutavam em operar sem uma instrumentao analgica de back-up,j que um mau funcionamento do computador poderia causar a perda simultnea de todo ocontrole do processo.

    Entretanto, ainda assim o DDC foi muito utilizado em combinao com o SPC, devido asua grande flexibilidade e habilidade no uso de tcnicas de controle impossveis de se obtercom instrumentos analgicos convencionais.

    Como uma soluo para os problemas de falha do computador em sistemas DDC, osfornecedores de instrumentos lanaram no mercado as estaes de back-up computador-manual.

    Num evento de falha do computador, ou caso ele seja posto fora de servio por qualqueroutro motivo, a estao memoriza o ltimo valor de sada calculado, e o elemento final decontrole permanece na sua ltima posio anterior a falha ou desconexo do computador.Caso o tempo em que o computador esteja fora seja prolongado, a estao pode serchaveada para o modo de controle manual, onde o sinal de sada pode ser manipuladodiretamente pelo operador.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    As vantagens e limitaes de um sistema DDC so as mesmas apresentadasanteriormente para os sistemas SPC.

    As limitaes acrescenta-se o alto custo das estaes de back-up necessrias paraprevenir a perda do controle de todo o processo no caso de falha do computador.

    SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUIDO-SDCD

    Questionado o uso dos sistemas DDC, face concentrao da total responsabilidade deoperao num nico equipamento, evoluiu- se para uma filosofia de distribuio das funesde controle, tornada possvel com o advento dos microprocessadores de baixo custo, elevadopotencial e alta confiabilidade.

    Nas arquiteturas SDCD o controle no concentrado em um dispositivo central, masdistribudo entre as estaes remotas. A estao central no um elemento essencial continuidade da operao, mas apenas um dispositivo para facilitar e oferecer maioresrecursos para a interface do operador com o processo.

    Nesta arquitetura as informaes so centralizadas embora possa existir salas decontrole locais e uma central, o controle funcionalmente distribudo e os controladores sogeograficamente centralizados ou no, possuindo as facilidades e recursos da eletrnicamoderna dos microprocessadores, redes locais e fibras ticas. -

    O fato da tecnologia baseada em microprocessadores ter tornado-se economicamenteaplicvel no projeto de instrumentao para controle de processos industriais, abriu a portapara muitas idias inovadoras e permitiu filosofias de controle que podiam manipular funesde controle significativamente complexas, com a mesma facilidade e to bem como sefossem malhas simples.

    Novos avanos na tecnologia de microprocessadores vem possibilitando odesenvolvimento de um grande nmero de equipamentos de aquisio de dados e controlede processos que podem ser distribudos ao longo de uma via de dados em uma plantaindustrial.

    Cada um desses equipamentos dotado de inteligncia e executa funes especficas.Esta recente disponibilidade encontrada no mercado com grande quantidade de microcomputadores com excepcional capacidade computacional e preos relativamente baixostem tornado possvel a implantao de sistemas digitais de controle distribudo possuindocapacidade e facilidades similares encontradas em um grande, poderoso e caro sistema decontrole por computador centralizado e seus perifricos.

    Os sistemas de processamento distribudo so adequados para uso tanto no controle deprocesso com tambm em condies de aplicaes comerciais. Devido a seu baixo custo esimplicidade os microprocessadores podem ser distribudos geograficamente oufuncionalmente para executarem funes dedicadas, gerando-se desta forma os sistemas decontrole distribudo. Ento os sistemas de controle distribudos so uma srie demicrocomputadores(controladores programveis) dedicados e altamente modularizadosinterligados por uma rede de comunicao digital.

    Um sistema digital de controle distribudo combina as vantagens do conceito de controledistribudo dos sistemas analgicos mais as vantagens do conceito de operaao centralizadados sistemas de computadores.

    Assim sendo o computador fica livre para executar aplicaes mais sofisticadas tais comomodelagem matemtica e otimizao do processo.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    A ttulo de comparao temos nas ilustraes seguir a representao de um sistemaDDC e um SDCD sendo fcil verificar como um sistema SDCD muito mais flexvel do que umDDC.

    Como vantagens temos no controle distribudo:

    Elevada confiabilidade, garantida pr:

    - sub sistema de comunicao redundante

  • Sistemas Digitais de Controle

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    - disponibilidade de mdulos de back-up (baixo custo)

    - rotinas de auto-diagnstico

    Elevada flexibilidade de configurao e reconfigurao

    - Baixo custo de configurao ou reconfigurao

    - Facilidade de alterao da estratgia de controle

    - Utilizao de consoles de vdeo com linguagem interativa

    Interface homem-mquina de alto nvel

    - Uso de consoles de vdeo coloridos, tecla funcionais, linguagem interativa

    - Fcil aprendizado pelos operadores

    - Telas padronizadas de fcil compreenso e manipulao

    - relatrios impressos

    - acesso a maior nmero de informaes e execuo de maior nmero defunes

    Menores custos de instalao

    - Custos de fiao drasticamente reduzidos

    - Menores painis e salas de controle

    - Menores problemas com interferncia por induo em sinais DC de baixo nvel

    Maior facilidade de interligao com computadores digitais

    - Interface facilitada pelo uso de um "Data Higway"

    - Alivia carga de CPU do computador na medida em que as funesencontram-se distribudas

    Menores custos de desenvolvimento de Software

    - Grande nmero de funes previamente programadas em firmware

  • Sistemas Digitais de Controle

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    COMPARAO ENTRE SISTEMAS CONVENCIONAIS E SDCD

    Relacionados abaixo alguns fatores em que um sistema SDCD permite maiorconforto e segunrana no controle de processos:

    SITUAO PAINELCONVENCIONAL

    SDCD

    Cabeamento Praticamente 1 par de cabospara cada informao,ligando o sensor no campoao painel

    Cabo do sensor ligado auma ECL no campo e aparitr da ECL, barramentodigital de dados at a salade controle

    Configurao Dedicada e fixa definidaspela construo do painel

    Fcil mudana pelaconfigurao dosistema (software)

    Viso da planta Instrumentos montados empainis de at 30m decomprimento identificadospelo TAG

    Diferentes tipos de telasgrficas em diferentes nveisde detalhes

    Registro cronlogico doseventos

    No possui grandecapacidade de registrocronolgico

    Registra todos os eventosde forma cronolgica

    Falhas nos equipamentos So detectados somenteatravs de observao deanomalias da planta

    Atravs de alarmes desistema e auto diagnsticos,so detectados as falhasassim que ocorrem

    Registro de variveis Utiliza registradores comunsdo tipo suporte papel grficoe penas sem nenhumaflexibilidade sem grandeconsumo de papel e tinta

    Utiliza registradores emsuporte magntico comnveis de infor maoeselevadas podendo incluviseexcluir, sobrepor variveis aanalisar

    ESTRUTURA DE UM SDCD

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Sistemas de controle de processo e outros sistemas usados em condies industriaistpicas envolvem aquisio de dados de sensores e subsequente controle em malha fechadavia atuadores acoplados a controladores individualmente. As tarefas a serem executadas porestes controladores podem ser claramente definidas e uma configurao tima pode serespecificada.

    Uma forma simplificada de processamento distribudo horizontalmente permiteque a carga seja compartilhada entre diferentes processadores sem envolver transferncia deprogramas aplicativos e grande quantidade de dados. Este tipo de processamento distribudo adequado para aquisio de dados e controle de processos industriais.

    O processamento de dados geral e as funes de controle so analisadas, particionadase alocadas a diferentes processadores. Assim cada processador tem que executar somenteum conjunto especfico e bem determinado de funes. O programa de aplicao requeridopara executar tais funes estar residente na memria daquele processador ou sobre umdispositivo de armazenagem de massa acoplado ao mesmo. Similarmente, os dadosa serem usados por estes programas de aplicao podero ser tanto armazenados sobre umdispositivo de memria principal ou secundria acoplado ao mesmo ou adquirido diretamentedo processo por meio de sensores adequados.

    Temos ento uma base de dados geral da planta distribuda localmente nossubsistemas formados por cada controlador e seus dispositivos associados.

    Em condies de operao, cada controlador responsvel por aquisio de dados,calibrao e pela execuo de qualquer pr-processamento necessrio. Estes dados so entousados em um ou mais algoritmos de controle que determinam a ao de controle requerida, aqual executada via atuadores interfaceados ao mesmo. Cada um dos processadores serresponsvel pela execuo de qualquer clculo de otimizao necessrios para aquela seodo processo. Uma interface para o operador separada com facilidades de aquisio e controlepode ser prevista.

    A coordenao do processo obtida pela transferncia, via linha de comunicao, depequenas quantidades de dados necessrias aos outros controladores. dificil executar uma

  • Sistemas Digitais de Controle

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    otimizao de processo geral se nenhum dos computadores tem informao completa sobre oestado geral de todo o processo.

    Desta forma, caso se deseje realizar uma otimizao geral da planta recomendvel aexistncia de um computador central com acesso rpido a base de dados de toda a planta egeralmente com uma capacidade computacional maior do que os processadores distribudos.Este computador conhecido como hospedeiro e fica em um nvel hierrquico superior aosprocessadores distribudos horizontalmente.

    Temos ento, um sistema com arquitetura mista, isto , processadores distribudoshorizontalmente e verticalmente. A maioria dos SDCD associados a outras atividades tais comosuperviso, coordenao e controle de produo possuem arquitetura mista.

    De uma forma geral, as funes exercidas por um SDCD podem ser estruturadas demaneira hierrquica, sendo definidos diversos nveis de atividades.

    De modo a melhor caracterizar um SDCD, vamos agrupar os elementos que ocompem em quatro subsistemas de acordo com suas caractersticas funcionais, e mostrarcomo o atendimento aos nveis hierrquicos acima se coaduna com a caracterizao proposta.

    SUBSISTEMA DE AQUISIO DE DADOS E CONTROLE

    Est diretamente ligado ao processo. A sua principal finalidade a realizao das funesde controle, que so exercidas pelas Estaes de Controle Local (ECL, nveis 0, l e 2).

    SUBSISTEMA DE MONITORAO E OPERAO

    Nele se concentra a maior parte das funes de Interface Homem-Mquina(Nvel 3).

    SUBSISTEMA DE SUPERVISO E OTIMIZAO

    onde so realizadas as funes de otimizao e gerenciamento de informaes(Nveis 3 e 4).

  • Sistemas Digitais de Controle

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    SUBSISTEMA DE COMUNICAO

    Para que seja possvel a realizao de um controle integrado, necessrio que existauma infra-estrutura de comunicao entre os diversos subsistema. Ento este subsistema serresponsvel pela integrao dos diversos mdulos autnomos do sistema.

    Em vista do exposto at agora, mostraremos alguns modelos de configuraes desistemas digitais:

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Sub-sistema de aquisio de dados e controle

    O objetivo deste grupo de elementos promover a interface direta com o processo erealizar as funes de controle local.

    importante ressaltar a caracterstica de autonomia destes mdulos, pois mesmo naausncia das funes de nveis superiores ele deve continuar operando as funes decontrole, embora podendo estar degradado segundo algum aspecto especfico.

    Este subsistema apresenta, na maioria dos SDCD disponveis no mercado, alm dosalgoritimos de controle do tipo PID, comuns na instrumentao analgica convencional, umavariada gama de funes que inclui, por exemplo:

    Controle multivarivel

    Algortimos de nvel superior

    Controle "feed-forward"

    Controle de sequncia

    Controle lgico

    Intertravamento

    Soma, subtrao, multiplicao e diviso

    Raiz quadrada, Compensadores de presso e temperatura

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Polinmios e logartimos

    Alarmes de nvel, desvio, velocidade

    Linearizaes

    Etc.

    Dele tambm fazem parte os cartes de interface de entrada e sada com o processo, taiscomo:

    Entradas e sadas analgicas

    Entradas e sadas digitais

    Entradas de pulsos

    Multiplexadores

    Conversores AD e DA

    Etc.

    Este subsistema contm tambm as placas de memria que armazenam osmicroprogramas da funes executveis, das rotinas de diagnosticos de falha, das rotinas de"back-up", etc..., as placa de mdulos para redundncia parcial ou total e os circuitosnecessrios a segurana intrnseca.

    No nvel deste subsistema poder ou no haver um outro subsistema de monitorao eoperao local simplificado, conforme mostrado na figura do modelo de referncia. Estesubsistema interfaceia-se com os subsistemas de comunicao e com um eventualsubsistema simplificado de monitorao local.

    Componentes bsicos de uma estao de controle

    formado por um conjunto de controladores capazes de executar as tarefas descritasanteriormente no subsistema de Aquisio de Dados e Controle.

    Cada um destes controladores implantado por meio de um processador de propsitosespeciais locado remotamente, podendo receber informaes de poucas ou vrias entradasdigitais e/ou analgicas.

    Ele pode normalmente enviar de 1 at 16 sinais de atuao analgicos e ou de 1 atcentenas de sinais de sada digital. Em sistemas instalados poderemos ter vrios dessescontroladores instalados em um rack formando uma unidade de controle local.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Unidade de Controle Local

    H outro tipo de controlador baseado em microprocessador que se encaixa na descriode controlador dada acima. um dispositi vo totalmente independente e que atravs docompartilhamento de tempo controla de 4 a 8 malhas do processo. Ele pode ser programadopara fazer uma variedade de tarefas e sua configurao feita localmente ou remotamente.Normalmente montado em painel local. Usualmente o mostrador comum a todas asmalhas. O usurio deve ento selecionar a malha que deseja supervisionar. Atravs destevisor ele pode acessar todas as variveis de processo bem como valores do ponto deoperao, sada ou valores das constantes de ajustes das malhas. Ele pode tambmselecionar operao manual ou automtica e mudar os valores da sada e ponto deoperao.

    Como os fabricantes desse tipo de equipamento tem fornecido um suporte parainterfaceamento com a rede de comunicao, ele considerado como um elemento dosSDCD. Tambm poder ser usado como um equipamento de back-up e redundncia, vistoter sua interface de operao local.

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    Controladores lgicos programveis (CLP) tambm fazem a funo de aquisio econtrole. Sua funo bsica a de executar tarefas equivalentes a circuitos contatores,temporizadores, e rels encontrando sua maior aplicao em substituio aos paneis decomandos eltricos convencionais( com rels, contatores, etc). Podem tambm realizar aaquisio de sinais analgicos e executar algoritimos PID realimentando o processo por umasada analgica correspondente.

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    Sub-sistema de monitorao e operao

    Este subsistema trata especificamente da interface homem-mquina. Por interfacehomem-mquina entendemos os dispositivos de Hardware que fornecem ao operador ummaior controle e um melhor nvel de informao sobre a condio de operao da planta,reduzindo o seu esforo atravs da simplificao dos procedimentos operacionais.

    So caractersticas normalmente existentes num subsistema de operao e monitorao:

    Fornecer ao operador um conjunto de informaes sobre o estado de operao da planta,atravs de um nmero de estaes de operao suficiente para atender todas as variveis deinteresse do processo;

    Fornecer ao operador em tempo hbil, informaes num formato que evi dencie aocorrncia de condies excepcionais de operao (gerncia por exceo), para queprovidncia imediatas possam ser tomadas;

    Permitir que variveis de processo sejam agrupadas de maneira que o operador possarealizar uma anlise comparativa entre variveis constituintes de cada grupo;

    Permitir ao operador a visualizao de informaes em detalhe crescente, dependendo doquanto ele precisa saber ou do quanto ele precisa mudar para corrigir as falhas do processo;

    Possibilitar o uso simultneo de vrias estaes de operao para que todas as funesdisponveis possam ser utilizadas em todas as estaes de operao e estas possam serinstaladas em locais diferen tes.

    Encapsular procedimentos de operao de forma que seja mais segura e veloz a respostado operador a ocorrncia de uma irregularidade na planta. Encapsulamento consistebasicamente da utilizao de teclas funcionais. Essas teclas determinam, quandopressionadas, o acionamento de procedimentos de operao, de sorte que toda umasequncia de operaes possa ser substituida por apenas uma operao.

    Normalmente, os SDCDs utilizam uma filosofia de gerncia por exceo, mostrandoinformaes suficientes para o operador saber que tudo corre bem.

    Quando as condies saem do normal, maiores detalhes podem ser mostrados ousolicitados. As informaes so apresentadas sob a forma de telas grficas. As telas soclaras e sucintas. O acmulo de informaes na tela pode prejudicar a visualizao dascondies excepcionais.

    Janelas (Telas)

    As caractersticas bsicas em termos de janelas (telas) so as seguintes:

    Janela de OVERVIEW

    Apresenta de forma bastante simplificada at 300 controladores/indicadores, dispostos emgrupos lgicos, arranjados de forma que o operador identifique facilmente as condies dealarme, modo de controle automtico ou manual e grandeza dos desvios.Existem diferentesestilos e maneiras de representar as informaes nestas telas, entretanto, o tipo maisnormal utiliza barras para informar o operador. Consiste num conjunto de barras de desviosalinhadas por uma linha de referencia onde as mesmas podem sofrer desvios para cima oupara baixo da linha de referncia. O tamanho da barra representar a grandeza do desvio

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    da varivel em relao ao set point ( geralmente configurada para 5 ou 10%). A cor da barrarepresentar as situaes de alarme e modo de operao.

    Janela De Instrumento

    Mostra um face plate (frontal) de um instrumento tpico de painel (controlador; indicador;botoeira; totalizador; etc...), permitindo ao operador verificar mais em detalhes uma seco daplanta que precisa ateno.O operador poder ento monitorar e manipular alguns parametrosdos controles tais como: set point, transferncia automtico manual, sada para vlvula, etc.Isso cria uma interface de operao bem amigavel, porque o operador de painel continua aoperar um instrumento convencional.

    Janela de tendncia tempo-real

    Mostra, numa representao grfica e sempre atualizada, a tendncia das variveis deprocesso nos ltimos 04 a 20 minutos. desejvel que possam ser mostradossimultneamente os grficos de tendncia de mais de uma varivel do processo.

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    Janela de histricos

    A tendncia das variveis de processo ao longo de perodos maiores tais como, horas,dias e meses so apresentados. Os valores mdios nos perodos em questo e o grfico noso atualizado no tempo. Existem recursos do tipo: cancelar a indicao de variveis parase estudar separadamente uma ou mais variveis. Pode dispor de um cursor (linha vertical )que pode ser movimentado pela tela, fornecendo os pontos de interseco do cursor com ascurvas das variveis em unidades de engenharia da varivel naquele ponto.

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    OBS: Atualmente existem no mercado softwares de superviso que operam em padresgrficos gerenciados por Sistemas Operacionais baseados em janelas (WINDOWS). Issosignifica que no existe nesses sistemas telas fixas como visto anteriormente, bem como ahierarquia de navegao das mesmas.

    O usurio poder na operao abrir as janelas de funes de acordo com suasnecessidades tornando o sistema assim muito mais flexvel e amigvel.

    Janelas de sinticos de fluxogramas de processo

    Mostram graficamente seces de um fluxograma com os valores das variveis deprocesso e set points, atualizados continuamente. Os fluxogramas podem apresentarcaractersticas adicionais que possibilitem um melhor entendimento dos mesmos, tais comoindicao de variaes de nvel e indicao de alarmes, monitorao do trajeto do fluxo pelastubulaes, indicao dos valores das variveis dinmicamente, etc.

    Pode-se inclusive ativar o "faceplate" de um controlador numa regio da tela, podendo ooperador atuar no mesmo sem sair da tela.

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    Componentes bsicos de uma estao de operao

    formado por um console de operao composto basicamente de um terminal de vdeo,teclado e impressora.

    Neste conjunto instalado um software de superviso e controle de processos industriais.

    Os arranjos dos consoles so muitas vezes construdos de maneira que vrias telas soconvenientemente alocadas onde um operador possa observar a operao de vrias seesda planta ao mesmo tempo. Podem incluir registradores, chaves crticas, telefone, etc.

    importante que o sistema fornea os dados do processo de maneira rpida e ordenadapara o operador da planta. Tambm necessrio que o operador forncea informaes(dados) e comandos ao sistema.

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    O teclado do operador um importante aspecto a ser analisado no console. atravsdeste teclado que o operador pode comandar mudanas do set point, tipo de tela e outrosdados da malha de controle. Alguns sistemas usam um teclado como mquina de escreveronde as vrias teclas so classificadas e codificadas e desempenham funes especficas nocontrole do processo. Outros sistemas utilizam um arranjo completamente diferente, ondegrupos separados de teclas so arranjados de acordo com sua funo. Podem ser codificadase coloridas para proporcionar maior facilidade de reconhecimento pelo operador. Esse tecladorecebe o nome de teclado de operao.

    Exite uma tendncia de alguns fabricantes do software de supervisrios fornecerem umtipo de vdeo conjugado com um sistema de entrada de dados, que recebe o nome de "touchscreen" (toque de tela). Esse sistema consiste de um vdeo o qual recebe uma moldura comemissores de luz infra-vermelha de um lado e elementos fotossensveis do outro. Isto criasobre a tela do monitor uma malha invisvel de luz infra-vermelha. Quando o operador colocao dedo sobre a tela, os raios luminosos so bloqueados. A moldura percebe isto e informa ascoordenadas da tela ao computador onde a tela foi tocada. Nesses sistema a tela previamente

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    mostra vrias opes de operao e o usurio deve tocar a regio da tela demarcada pelamoldura da opo (geralmente retngulos).

    Quando registros devem ser mantidos documentados e quando a informao registradadeve ser vista por vrias pessoas, necessita se de impressoras como perifricos.

    As caractersticas mais marcantes que definem o funcionamento de uma impressora so:

    Velocidade - geralmente dada em caracteres por segundo (impressoras seriais) ou linhaspor minuto (impressoras de linha). Obs. Via de regra quanto mais rpida for a impresso piorser a qualidade do trabalho impresso.

    Capacidade da largura da folha - existem de 80 e 132 colunas.

    Alimentao do papel-Frico de papel ou formulrio contnuo(trao)

    Gerao dos caracteres - Podem ser por cabea j com os caracteres pr-frabricados(margarida, esfera) ou as matriciais, onde a cabea formada por agulhasdispostas em matriz no qual cada caracter corresponde a ativao de um conjunto de agulhas.Cabe salientar que a qualidade de impresso das primeiras excelente pois o caracter um bloco impresso contnuo, e no segundo caso ser o agrupamento de pontos formando ocaracter. Como desvantagem as primeiras so muito lentas e no permitem a impresso degrficos.

    Impresso dos caracteres - Podero ser por impacto ou no. Os por impactos so maislentos e ruidosos, sujeitos a maiores danos mecnicos. Porm o resultado final do trabalho satisfatrio para este ambiente de trabalho. Impressoras sem impacto podem ser trmicas,eletrosensitivas, lasers, jato de tinta. E ainda coloridas(p/hard copy).

    Sub-sistema de superviso e monitorao

    O subsistema de superviso e otimizao consite de um minicomputador (uso opcional)capaz de executar as funes de superviso total do sistema, otimizao do processo e agerao de relatrios gerenciais.

    Suas principais funes e caractersticas so as seguintes:

    Formatar e indicar condices de alarme nos consoles de vdeo e imprimi-las numaimpressora de alarmes, conforme modelo seguir

    Alimentar janela de sumrio de alarmes com tabela alfanumrica contendo os alarmesativos, seus estados, reconhecidos ou no, e sua condio de alarme, crtico ou no, horriosde ativao, reconhecimento e desativao. Obs.:Condies de alarmes tambm podem servisualizados nas janelas de situao geral, grupo e individual. Quaisquer mtodos podero serutilizados para notificar o operador da ocorrncia de alarmes, como por exemplo: sinaissonoros; simbologia diferenciada; alterao de cores da tela; etc..

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    Coletar dados atravs dos subsistemas de controle e aquisio e registr-los em meiosmagnticos, tais como unidades de disco, para mostr-los instntanea ou posteriormente nosconsoles ou imprimi-los nas impressoras. Em termos de relatrios, normalmente estodisponveis os seguintes:

    . Momentneo: Emitido a pedido do operador, apresentando as variveis de processo,seus tags, valores e situao do loop. Ex. Hard-Copy de tela, situao das variveis, etc...

    . Evento: Emitido na ocorrncia de um evento pr-configurado. Ex. Relatrio de eventos dealarmes, transferncia auto-manual,etc.

    . Peridicos: Emitidos periodicamente, conforme o perodo pr-configurado. Ex. Situaodas variveis de hora em hora, etc...

    Realizar clculos para atingir um ou mais objetivos de otimizao da planta ou deconsumo de energia e analisar a performance da planta ou equipamentos.

    Gerenciar mdulos de batelada, objetivando melhorar e desempenho de vrias atividadesque teriam que ser realizadas manualmente. Normalmente, o subsistema de superviso eotimizao permite o desenvolvimento de software de aplicao ou mesmo, de software decontrole de processos em background, sem interrupo do sistema de controle, facilitando aalterao de configuraes de controle, clculos de performance, equaes de balanomaterial e de energia, etc.

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    Componentes bsicos do subsistema de superviso e otimizao

    O principal elemento deste subsistema o que chamamos de computador hospedeiro(Host Computer).

    Computadores so usualmente dividivos em vrias classes, com diferentes critrios declassificao. Velocidade, memria principal e custo podem ser usados para classificar oscomputadores. Tanto a velocidade quanto a memria dependem muito do comprimento dapalavra, isto , o nmero de bits que um computador pode processar por vez.

    Os computadores geralmente so agrupados em quatro classes principais:

    microcomputadores: so constituidos por uma nica CPU, possuim 8,16, 32 bits decomprimento de palavra. Pode acessar 32 Mbyte ou mais de memria principal.

    minicomputadores: so mquinas de 32 ou 64 bits. Podem acessar at 1 Gbytes dememria principal. Trabalham com mais de uma CPU. Possuem alta velocidade deprocessamento.

    Mainframes: so qualificados pelo seu grande tamanho de memria e velocidade.Trabalham com vrias CPUs , usualmente so encontrados como computadores centrais degrandes corporaes.

    Super computadores: so uma classe especial de processadores, frequentementedefinidos como os computadores mais rpidos do mundo.

    Estes sistemas so otimizados usando os mais recentes avanos em arquiteturas decomputadores e hardware. Combinam vrios processadores para realiar operaessimultneas, somente encontrados para uso cientfico.

    OBS.: Vrios pacotes de software rodam (simultaneamente na mesma estao) asfunes de monitorao / operao e superviso. Pode-se ainda configurar o software paradividir essa carga de trabalho, entre as vrias etaes que compe a rede (sistem distribudo).

    O computador hospedeiro, quando existe, geralmente consiste de um minicomputadorcom um tempo de acesso de memria razoavelmente rpido. Suas funes so muitas. Elaspodem ser tanto processamento de palavras e dados como aplicaes de controle diretas,gerao de telas grficas dinmicas e ou programas de otimizao e coordenao geraisde operao da planta.

    Entre programas associados ao hospedeiro, temos programas de otimizao, emisso derelatrios peridicos, entre outros mas sempre com a finalidade de fornecer informaes dealto nvel ao gerente da planta.

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    SOFTWARE SUPERVISRIO

    Os softwares supervisrio para automao industrial so produtos que incorporam funesde:

    controle supervisrio, tais como: comando de atuadores de campo; monitorao de dadosde processo (temperatura; nvel; etc.); controle contnuo; controle por processamento em lote econtrole estatstico;

    alarmes de condies e estado de variveis de processo;

    emisso de relatrios,

    aquisio de dados (SCADA).

    solues para processamento de batelada (Batch).

    O software deve apresentar em tempo real, os dados de processo e produo tanto aosoperadores quanto a outros aplicativos de software.

    Dentre as funes mais importantes de software supervisrio para automao industrial,tem-se que destacar na aquisio de dados a caracterstica de vnculo bidirecional, onde osdados podem tambm ser enviados para o cho de fbrica, alm de serem lido dosequipamentos de aquisio e controle. Uma caracterstica importante a capacidade decomunicao do software com equipamentos (hardware) proprietrio de vrios fabricantesdiferentes, conseguido em funo do uso de pacotes de software de interface, denominadodriver de comunicao e melhor detalhado no texto seguir..

    importante deixar claro, inicialmente, alguns conceitos importantes relacionado aaplicao dos softwares:

    Estao (N) Uma estao (n) qualquer computador que esteja rodando umsoftware supervisrio, sendo que uma estao (n) local aquela em que voc estejaoperando ou configurando e uma estao (n) remota aquela que acessada atravs de umlink de comunicao.

    Estao Independente (Stand Alone) uma estao que desempenha todas funesde um sistema de superviso no conectada a uma rede de comunicao.

    CLP ou outroEQUIPAMENTO

    PARA CONTROLEOU AQUISIO DE

    DADOS

    ESTAOSTANDALONE

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    Estao Servidora de Base de Dados (Servidor SCADA) uma estao que executaa funo de aquisio de dados

    Estao de Monitorao e Operao uma estao que permite que o operadormonitore o processo, altere parmetros do processo, reconhece alarmes e mais algumastarefas de operao de processo, mas no permite alterar a configurao de telas nem dabase de dados.

    Estao de Gerncia uma estao que permite a gerentes, supervisores ouquaisquer outra pessoas terem acesso aos dados de processo, em forma de relatrios;grficos; telas, sendo que reconhecimentos de alarme, alterao de parmetros do processoentre outras tarefas de operao no podero ser realizadas nesta estao

    Arquitetura

    Um software de superviso e controle de sistemas de automao de processos tem comocaracterstica fundamental, a capacidade de ser multitarefa, ou seja poder executar vriosmdulos aplicativos simultaneamente.

    ESTAOSERVIDORSCADA

    ESTAO deMONITORAOE OPERAO

    ESTAOde

    GERNCIA

    ESTAO deMONITORAOE OPERAO

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    Sua arquitetura simplificada poder ser vista como:

    INTERFACE DEOPERAO

    BASE DE

    DADOS

    AQUISIO DE

    DADOS

    DRIVERS DECOMUNICAO

    MDULOS APLICATIVOS

    ECLS

    CAMPO

    MDULOMATEMTICO

    MDULOTREND

    MDULOALARM

    MDULOSCHEDULER

    MDULOREPORT

    MDULORECIPE

    Pela figura podemos notar que o centro do sistema um grande

    banco de dados onde omesmo alimentado pelas informaes oriundas do processo via ECLs (Estao de ControleLocal). O mesmo responsvel em formatar e organizar esses dados para que outros mdulosdo sistema as utilizem em suas atividades.

    A interface de operao a parte do software supervisrio com o qual desenvolvidotelas grficas, para visualizao e comando do processo que o sistema est atuando.

    O driver de comunicao um mdulo de software capaz de ler e escrever dados nasECLs (Estao de Controle Local) de campo, sendo que para fabricante de ECL, se faznecessrio um driver de comunicao.

    A aquisio de dados tem capacidade de comunicar-se com os diversos drivers decomunicao, permitindo o interfaceamento destes drivers com a base de dados, lendo eescrevendo na mesma.

    Os mdulos aplicativos so mdulos que acessam a base de dados do software,gerando relatrios, grficos, alarmes, acesso a outros banco de dados, etc..

    Um importante conceito na estrutura de um SDCD o modo de trabalho denominadoconfigurao, atravs do qual montado e alterado, quando necessrio, o conjunto deinformaes que sero utilizadas no funcionamento do Sistema Digital de Controle Distribudo.

    O modo configurao tem geralmente as seguintes caractersticas:

    Possibilidade de definio e de gerao de sinticos de fluxogramas de processo atravsde linguagens especficas ou de utilizao da prpria tela para gerao dos desenhos, bemcomo animaes respectivas das variveis representadas em tempo real.

    Possibilidade de definio do sequenciamento de operaes de processos em batelada.

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    Note que para realizar essas funes cada fabricante fornecer um mdulo deconfigurao do sistema que atenda as caractersticas gerais acima mencionadas, podendodiferir brutalmente a forma como isso ser implementado.

    BASE DE DADOS

    Denominaremos base de dados (Database) a um arquivo de dados em memria RAM docomputador, contendo todas as variveis atualizadas em tempo real para alimentao dedados do software supervisrio para automao industrial.

    Todo o sistema de superviso ser alimentado com dados vindos de um CP ou ECL.Assim necessrio deixar estes dados disponveis para que outros mdulos (vistos no itemanterior) possam utiliz-los. Cada ponto que lido do CLP ou da ECL, tem seu valorarmazenado em uma varivel da aplicao, que da em diante ser chamada TAG. TAGs noso somente pontos lidos de equipamentos de campo, mas qualquer varivel da aplicao,inclusive as pr-definidas do Sistema Supervisrio, que so chamadas TAGs INTERNOS. Oconjunto de TAGs (internos ou da aplicao) ficam disponveis no DATABASE (BASE DEDADOS), onde todos os mdulos vo buscar valores ou alterar valores dos TAGS. ODATABASE funciona como uma conexo entre os mdulos da aplicao, onde todos osmdulos configurados s comunicam-se com o DATABASE e a execuo do sistema ficarsemelhante a um sistema multitarefa, cada mdulo tem sua vez de ser executado e comunicar-se com o DATABASE, seguindo sempre a mesma sequncia de execuo dos mdulos.

    Essa base de dados ser criada atravs de um software de configurao do sistema.Geralmente se dar sob a forma de telas a serem preenchidas informando os dadosnecessrios para a configurao do sistema que se pretenda criar.

    Nesse banco de dados encontraremos principalmente as variveis de processo quepretendemos supervisionar referenciadas por mnemnicos, contendo informaes adicionaistipo: range, alarmes, etc.

    Configurao da interface de operao

    onde se ir definir as telas do sistema e as variveis que integraro as mesmas.Faremos uma diviso por telas e em cada tela quais os dados geralmente solicitados.

    TELAS DE GRUPO

    Essa fase da configurao obtida aps que todos os tags estejam definidos. Osistema configurador solicitar quais so os tags e a quais parmetros eles possuem.

    Esses instrumentos, normalmente j so previamente criados pelo sistema cabendoao usurio definir qual o seu tipo. Os tipos mais comuns podem ser:

    Indicao digital

    Indicao analgica

    Totalizao

    Controle digital

    Controle analgico

    Registrador

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    TELAS DE SINTICO

    Esta fase de configurao poderemos definir como a mais trabalhosa em termos deconfigurao. Isso porque teremos que criar um sintico ou vrios do processo em questo.

    Como esses sinticos so um retrato particular para cada planta, no existe entosinticos pr-configurados, mas sim ferramentas grficas que possibilitem a criao dequalquer desenho.

    A maioria dos sistemas tem implementado softwares bem semelhantes aos softwaresespecficos na rea de CAD, porm com recursos grficos limitados, mas suficientes para aelaborao dos desenhos.

    Outros fabricantes criam softwares de importao de arquivos de desenhos geradosdiretamente em softwares de CAD. Isso torna o trabalho de criao do desenho mais suave.

    Podemos dividir esta fase de configurao em dois principais mdulos. Mdulo de ediode desenhos e modulo de animao de desenhos.

    Edio de desenhos

    O mdulo de criao de desenhos permite que seja elaborado um desenho esttico quepoder representar qualquer parte do processo.

    O modo que os fabricantes permitem esse trabalho o uso de elementos geomtricosprimitivos que agrupados convenientemente permitiro a criao do desenho.

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    Os elementos geomtricos primitivos mais comuns so:

    Pontos

    Linhas

    Arcos

    Circunferncias

    Basicamente o processo de construo do desenho ser o de escolher os elementosdesejados e os fixar em determinada regio da tela, como por exemplo caso desejssemoscriar uma tela contendo o smbolo de uma vlvula de controle com atuador pneumtico,teramos a figura final como abaixo com os seguintes elementos primitivos necessrios parasua montagem: retas e arcos.

    A insero desses elementos na tela genericamente feita da seguinte forma:

    A tela dividida em 2 grandes regies: seletor de opes (toolbar) e regio grfica. Oprocesso ento, relativamente simples. No menu de opes (toolbar) escolhe-se o elementoa ser editado e aps localiza-se em qual regio da tela grfica o mesmo dever ser inserido.

    Como recurso adicional a tela grfica mapeada em coordenadas linha x coluna com umindicador mostrando qual a posio que o cursor est ocupando neste momento. Isso permitedesenhos com suas dimenses definidas. Poder inclusive ser ativado um comando quepermita se visualizar esse mapeamento em intervalos definidos (grid).

    Para insero dos elementos temos basicamente os seguintes casos:

    Pontos: Basta se localizar uma coordenada na tela;

    Retas: Necessrio localizar duas coordenadas na tela;

    Arcos: Necessrio localizar a coordenada de centro do arco;

    Circunferncias: Necessrio localizar a coordenada de centro;

    Quadrilteros: Necessrio localizar as coordenadas de canto superior esquerdo e cantoinferior direito.

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    Outros recursos que o sistema oferece na manipulao dos elementos podero ser:

    Alterar cores: Permite a escolha pelo menu, a cor que o elementos ser desenhado;

    Pintar bloco: Permite o preenchimento total de um polgono qualquer regular ou no comuma cor qualquer. Necessrio somente localizar o cursor no interior do mesmo.

    Figura pr-definida: Permite a insero de um bloco de desenho vindo de uma bibliotecade figuras padres. Essas figuras geralmente sero smbolos adotados pelas normas deinstrumentao, como por exemplo: vlvulas, tanques, aquecedores, bombas, etc. Paratanto basta escolher a figura desejada e o ponto de insero no desenho.

    Texto: Permite a insero de caracteres de texto no desenho sendo, usados geralmentepara legendas, tags de instrumentos, etc. Atravs de bibliotecas poder se escolher o tipo deletras dos caracteres e sua escala.

    Mover regio: Permite o deslocamento de uma determinada regio da tela para outroponto.

    Escala : Permite o aumento ou diminuio de elementos criados, como por exemplo odimetro de crculos.

    Rotao: Permite a rotao de uma figura sobre seu eixo permitindo assim inseri-la dequalquer maneira desejada.

    Os sistemas podero oferecer ainda muitos outros recursos, sendo necessrio um estudoparticular de cada editor de figuras.

    ANIMAO DE DESENHOS

    O mdulo de animao de desenhos consiste em criar alteraes no desenho montadoanteriormente em funo de valores das variveis da planta que esto integradas no sistemadigital.

    Isso significa dizer que teremos um menu com os tipos de animaes possveis dodesenho. Aps inserida a animao no desenho o software solicitar qual ser o tag da basede dados que ir comandar a animao.

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    Tomemos por exemplo o desenho de um tanque TQ-01, e uma malha de controle comtag LIC-01. Um efeito interessante que pode ser realizado com a varivel nvel ser o de pintara regio interna do tanque em funo do valor da PV do LIC-01. Ou seja, se o valor da PVfor 0% o interior do tanque no ser pintado. Para 50% de PV teremos 50% do tanquepintados e consequentemente 100% de PV teremos todo o interno do tanque pintado.

    Para isso ser realizado teramos as seguintes fases:

    Criar o desenho do tanque

    Criar o efeito de mudana de nvel

    Ligar o efeito de animao com a varivel PV do LIC-01

    Como exemplos de animao que poderemos encontrar nos editores de desenhospoderemos citar:

    Bargraph: Efeito de uma barra retangular que preenchida internamente em funo deuma varivel analgica associada. Pode se escolher a cor de fundo e cor da barra proporcionala varivel associada, as dimenses de altura e largura desta barra. A animao se darno sentido vertical de baixo para cima. Como exemplo desse efeito temos a criao dosfaces-plates dos controladores nas telas de grupo, onde temos os bargraphs de PV, SP e MV,proporcionais ao seu valor analgico.

    Valor numrico: Cria uma janela numrica, que sendo associada com uma varivelanalgica, retorna seu valor. Esse efeito usado na tela de grupo onde temos o bargraphdando idia global do valor da varivel e uma janela numrica com seu valor exato.

    Mudana de cor: Efeito em que uma regio retangular da tela pode sofrer mudana de suacor em relao a cor de fundo. Esse tipo de animao associada a uma varivel digital.Como exemplo poderamos citar uma animao do tipo em que teramos o desenho de umabomba com sua respectiva tubulao. Se o sistema receber o sinal digital informando que abomba foi ligada, poderemos ento mudar a cor no interior da tubulao, simulando assim ocaminho que o fluxo estar fazendo pela planta.

    Atuao: Efeito de se poder mudar o status de um ponto digital ou analgico atravs deuma janela aberta no sintico. Isso permite a atuao do ponto sem a necessidade de terQue navegar at a tela de instrumentos. Ex. Ligar uma bomba.

    PV=0% PV=50% PV=100%

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    Note que em todas as animaes descritas acima, os sistemas permitem escolha decores, escalas conforme o mais indicado para o sistema que se pretenda configurar.

    Configurao dos mdulos aplicativos

    Os mdulos aplicativos do sistema, consistem em pacotes de software, tais como:scheduler ou clock; recipe (receitas); report (relatrios); matemtico; trend (tendncia); alarm,com o objetivo de otimizar o processo.

    MDULO ALARM

    Neste mdulo, possvel definir as mensagens de alarme que o sistema ir emitir, assimcomo sob quais condies as mesmas sero emitidas. O pacote de software responsvel pelogerenciamento dos alarmes, definir tambm, se as mensagens de alarmes sero impressasou armazenadas em disco e ainda classifcar os tags e suas mensagens em grupos dealarmes.

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    MDULO REPORT (RELATRIO)

    possvel definir relatrios de eventos, normalmente inerente ao sistema e de dados dasvariveis, inclusive valores em funo das prprias variveis. Este mdulo geralmente solicitarparmetros de configurao, do tipo: cabealho do relatrio, mneumnicos das variveis quecomporo o relatrio, sistema de emisso de relatrio.

    Quanto ao sistema de emisso de relatrio poderemos ter a gerao de relatriosinstantneos, ou seja o operador via console solicita o relatrio com as variveis naqueleinstante, ou ainda poder ser definido a periodicidade automtica para a emisso dos mesmos,como por exemplo de hora em hora.

    MDULO TREND

    Neste item deve-se definir quais sero as variveis que formaram as telas de histrico.Basta-se ento informar qual o mnemnico da varivel.

    Outro parmetro que o sistema ir solicitar ser a base de tempo de salvamento, quepoder ser de 1 hora ou uma outra quantidade qualquer de tempo, como por exemplo 1semana, 1 ms, etc..

    Obs: Todos os valores das variveis histricas so armazenados em unidades de disco.Note ento, que o sistema cria uma regio definida de memria para armazenamento dessesvalores. Assim sendo, fica o conceito de que ao ser iniciada a aquisio e gravao dessesdados em disco, existir um dado momento que esse espao de memria ser preenchido eento o sistema comea a sobrepor as primeiras informaes que foram gravadas. (Sistemade memria FIFO).

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    A segunda observao, a de que parece a primeira vista ento, que quanto mais alta fora base de tempo, melhor ser, pois teremos um maior espao de tempo registrado. Issorealmente verdade. A desvantagem a de que como a quantidade de memria por varivelhistrica finita ento um sistema com base de tempo alta, ter uma taxa de amostragemtambm alta, o que poder prejudicar a preciso do registro histrico da varivel numa futuraanlise.

    Para ilustrar melhor o que foi dito imaginemos uma rea de memria definida por exemplode 1000 unidades de memria. Imaginemos tambm 2 bases de tempo: 1 hora e 1 dia.

    - A base de tempo de 1 hora far aquisies da varivel a cada 3,6s (3600s/1000).

    - A base de tempo de 1 dia far aquisies de varivel a cada 86,4 s (86400s/1000)

    Note ento enquanto a primeira base de tempo escolhida l a varivel numdeterminado intervalo de tempo a segunda o faz num tempo de 24 vezes maior.

    Dever ento de acordo com a gerncia de processos definir qual o valor ideal de base detempo.

    Um recurso adicional a esse sistema ser o salvamento do registros histricos emdisquete. Ou seja poder o sistema automaticamente ir descarregando o banco de dados emdisquete. Quando o disquete totalmente carregado o sistema cria um aviso ao operador paraa troca do disquete por outro vazio.

    Um detalhe interessante que os dados armazenados em disco, podem ser migradosfacilmente para sistemas de anlise de dados (planilhas eletrnicas) sem nenhuminconveniente.

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    MDULO MATEMTICO

    Permite que sejam desenvolvidas rotinas lgicas e clculos matemticos, necessriospara uma aplicao. Este mdulo pode ser implementado na prpria estao de trabalho, ou possvel tambm, existir um determinado computador em um nvel hierrquico superior ao deuma estao de trabalho, executando esta tarefa, ou seja, recebendo valores oriundos dosnveis mais baixos (ECL s) e efetuando algoritmos matemticos com os mesmos. Esseresultado poder servir para realimentar os nveis mais baixos. O propsito de se usar umcomputador especfico para realizar esse tipo de funo devido ao fato de no nvel decontrole, temos processadores dedicados em funes de controle de processo em temporeal. Caso tentemos increment-los com clculos avanados os mesmos poderiam perder essacaracterstica, o que seria desastroso.

    Geralmente o modo de se implementar tais clculos ser efetivado atravs do uso delinguagens de alto nvel (C, Pascal, Fortran, etc) ou pacotes de softwares utilitrios quevenham com funes pr definidas, conforme ilustrao seguir.

    MDULO RECIPE (RECEITA OU BATELADA BATCH)

    Este mdulo, permite que um determinado computador ou a prpria estaode trabalho, possa gerenciar a execuo de procedimentos que normalmente seriamefetuados pelo operador do sistema. Esse recurso permite que os procedimentos sejamsempre realizados de forma sempre repetitiva, com uma preciso muito maior e inclusive commaior velocidade do que a mesma operao em modo manual. Esse mdulo pode inclusiveser incrementado com rotinas de tomadas de deciso (If Then Else ) e ainda controle deloop (Do While), que fazem que procedimentos complexos possam ser executadoseficazmente.

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    Geralmente o modo de se implementar tais procedimentos ser efetivadoatravs do uso de linguagens de alto nvel (C, Pascal, Fortran, etc) ou pacotes de softwaresutilitrios que venham com funes pr-definidas.

    /*---------------------------------------------------------------------------*/

    /*- Programa executa a parada da planta piloto -*/

    /*- Use as seguintes funcoes para acessar o Banco de Dados do Tech 2000 -*/

    /*- -*/

    /*- GetA( "Tag" ) : Le o valor de um tag analogico -*/

    /*- GetD( "Tag" ) : Le o valor de um tag discreto -*/

    /*- SetD( "Tag", value ) : Escreve o valor em um tag discreto (BD) -*/

    /*- SetAECL("Tag", value ) : Escreve o valor em um tag analogico (CAMPO) -*/

    /*- SetDECL( "Tag", value ) : Escreve o valor em um tag discreto (CAMPO) -*/

    /*- -*/

    /*---------------------------------------------------------------------------*/

    #include

    #include

    #include

    #include

    #include

    #include

    #include

    /* ATIVA MODO DE CONTROLE VIA SINGLE LOOP */

    Log_printf(0,"Ativando selecao de controle para single-loop");

    SetDECL( "RSL", 1);

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    Log_printf(0,"Controle single-loop ativado");

    delay (2000);

    /* PARANDO A MALHA DE CONTROLE DE PRESSAO TANQUE 2 */

    Log_printf(0,"Iniciando procedimento de parada do controle de pressao do tanque 2");

    Log_printf(0,"Ajustando set point de controle em modo remoto");

    SetDECL( "PIC200#LR", 0);

    delay (3000);

    Log_printf(0,"Ajustando saida do controle em modo manual e posicionando saida em 0%");

    SetDECL( "PIC200#AM", 1);

    SetAECL("PIC200#MV", 0 );

    Log_printf(0,"Ativando solenoide de intertravamento da LCV200 na posicao aberta");

    SetDECL( "SV200" , 1);

    Log_printf(0,"F I M D E B A T E L A D A !!!!");

    }

    Configurao do mdulo de comunicao

    Esse mdulo pode ser dividido na maioria dos softwares de configurao em duas partes:

    -Configurao dos canais de comunicao

    -Configurao dos endereos das variveis

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    CONFIGURAO DE CANAIS DE COMUNICAO

    Num sistema digital distribudo temos vrios canais de comunicao com osequipamentos distribudos pela planta. O objetivo desse mdulo informar ao sistema qualequipamento estar conectado num determinado canal e informar (caso necessrio) dadossobre a comunicao do sistema com o equipamento, como por exemplo: velocidade decomunicao(Baud Rate), quantidade de bits de dados, stop bits, paridade, etc.

    Note que num canal de comunicao poderemos ter um ou vrios equipamentosconectados, porm todos eles tero que ser o mesmo tipo de equipamento. Isso se deve aofato de que cada equipamento tem seu prprio protocolo de comunicao, ento o sistemadeve possuir uma biblioteca contendo os vrios protocolos dos equipamentos (Drives).

    ESTAOSTANDALONE

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    CONFIGURAO DOS ENDEREOS DAS VARIVEIS

    Este mdulo ir dizer ao subsistema de monitorao e operao de onde vir e/ou iro osvalores das variveis do processo que sero monitorados.

    Basicamente consiste em criar-se um LINK entre um endereo da ECL e o tag da base dedados. A esse tag ir se definir o canal, o endereo do equipamento e o valor damemria do equipamento onde se encontra o valor da varivel desejada.

    Note que este passo de fundamental importncia para o funcionamento correto dosubsistema de monitorao e operao, pois caso tenha-se endereado incorretamente o valorde uma varivel as informaes apresentadas no console de operao no sero espelho doque est ocorrendo no processo, trazendo implicaes desastrosas. recomendvel que apso sistema configurado e instalado, se realize um loop-test das variveis tanto de aquisiocomo as de atuaes para total confiabilidade do sistema. Suponhamos que as variveis SP1,PV1 e MV1 se refiram uma malha de controle com tag TIC2202 e SP2, PV2 e MV2 se refiram malha com tag FIC2202.

    Seus respectivos endereamentos ficariam conforme o mapa seguir:

    TAG CANAL

    ENDEREO DOEQUIPAMENTO

    ENDEREO DEMEMRIA

    TIC-2202-SP

    1 1 01

    TIC-2202-PV

    1 1 03

    TIC-2202-MV

    1 1 05

    SISTEMA DEAQUISIO

    CANAL1

    CANAL2

    CANALn

    E.C.L.n

    E.C.L.2

    E.C.L.1

    C.L.P.n

    C.L.P.2

    C.L.P.1

    S. A. D.1

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    FIC-2202-SP

    1 1 02

    FIC-2202-PV

    1 1 04

    FIC-2202-MV

    1 1 06

    Para demonstrar a importncia desses parmetros vamos imaginar a seguinte tabelaconfigurada:

    TAG CANAL

    ENDEREO DOEQUIPAMENTO

    ENDEREO DEMEMRIA

    TIC-2202-SP

    1 1 01

    TIC-2202-PV

    1 1 04

    TIC-2202-MV

    1 1 06

    FIC-2202-SP

    1 1 02

    FIC-2202-PV

    1 1 04

    FIC-2202-MV

    1 1 05

    CANAL

    1

    E.C.L.n

    E.C.L.2

    E.C.L.1

    SP1 01PV1 03MV1 05SP2 02PV2 04MV2 06

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    Note que na malha do TIC-2202 o SP est endereado corretamente, porm a PV e a MVesto endereados da malha do FIC2202. Isso significa dizer que no console do operador omesmo ver essa malha com a PV e MV do FIC2202.

    J na malha do FIC2202 somente a MV est errada, pois est endereada MV doTIC2202.

    Imaginem caso o sistema no tenha sido checado e o operador inicie a operao daplanta: ao selecionar no console o FIC2202 e o mesmo comandar a abertura da vlvula doFIC, ele no ver o aumento da vazo do sistema( a vlvula est endereada MV do TIC) etambm no ver que est aumentando na realidade a PV do TIC2202.

    As situaes que podem ser geradas so inmeras portanto, todo cuidado pouco nessafase de configurao.

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    exerccios de configurao do software supervisrio unisoft

    Exerccio 1

    Este tutorial tem como objetivo a construo da simulao de um tanque reservatriocontendo um determinado lquido, utilizando-se as funes disponveis no editor de objetos doUniSoft.

    mostrada, tambm, a possibilidade de captura de um smbolo previamente criado para acriao de uma outra animao. Alm disso voc poder usufruir de diversas ferramentas queo UniSoft ir lhe proporcionar, para a criao e manipulao de diversos objetos, segundo suacriatividade para confeco de suas telas.

    Grupo UniSoft

    Uma vez dentro do ambiente Windows, necessrio que voc siga determinados passospara comear a sua aplicao no UniSoft:

    Abra o grupo de arquivos do UniSoft gerado pelo software instalador.

    Grupo de Programas UniSoft

    Duploclique no cone APPLICATION MANAGER, para comear sua primeira aplicaoseguindo o tutorial.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    cone do Application Manager

    O APPLICATION MANAGER permite selecionar ou criar aplicaes entre outras opes(detalhadas mais adiante nos tutoriais).

    Application Manager

    Selecionando uma Aplicao do UniSoft

    Selecione na janela do APPLICATION MANAGER a opo Select an Application, (para issoclique sobre o boto correspondente, ou digite a letra S) para selecionar uma aplicao.

    Aberta a janela Open no campo Directories duploclique sobre o diretrio raiz C: e, emseguida, sobre o diretrio UniSoft (ou onde o UniSoft tenha sido instalado).

    Open

    Duploclique sobre o arquivo UNISOFT.APP no campo File Name para a escolha daaplicao.

    NOTA: Para selecionar uma aplicao vocdever escolher, certamente, entre alguma aplicaoj existente. Como partimos do princpio que recmfoi instalado o UniSoft no seu micro, com a opo deinstalao do Demo, a aplicao indicada para vociniciar UNISOFT.APP ou qualquer que aparea com

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    a mesma extenso .APP.

    A seguir, feche a janela, clicando sobre a opo Close ou digitando a letra .

    Criando uma Nova Aplicao

    Para criar uma nova aplicao, siga os passos abaixo:

    No APPLICATION MANAGER clique na opo Create a New Application.

    No campo Application Name da janela que aberta, digite um nome para sua aplicao.Este nome deve respeitar as regras de nomenclatura para arquivos no DOS (no mximo 8caracteres) quando utilizada a verso para Windows 3.11.

    Clique no cone APPLICATION BUILDER, NA TELA PRINCIPAL DO UNISOFT.

    No menu principal do APPLICATION BUILDER escolha com o mouse a opo de menu File +New. aberta ento a janela Screen Atributes. V com o mouse ao campo Title e digite onome de uma tela que voc deseja (qualquer nome, por exemplo: TUTORIAL TELA1). J ocampo Description serve para voc inserir a descrio resumida do que se refere essa tela,assim sendo confirme com Ok, e pronto, a sua nova tela j esta pronta.

    Terminando a confeco da sua tela salve-a. Para isso, no menu principal, clique em Filee depois em Save As, e ela receber o nome que voc digitou no campo File. Salve esta telacom o nome DEMO.SCR se esta no existir.

    Screen Attributes

    Seguidos estes passos, j possvel comear a criar uma primeira aplicao.

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    NOTA: Para selecionar telas no APPLICATIONBUILDER basta clicar em File + Open. Aberta a janelaOpen basta selecionar no campo Directories odiretrio raiz C:/UniSoft/Screen e por ltimo escolherda lista de arquivos *.SCR o arquivo que voc desejaabrir.

    Apresentao do Toolbar

    12

    DCBA

    5

    43

    6789101112

    Toolbar Numerado

    NOTA: Para melhor referenciar voc noscomponentes do Toolbar, alm de mostrar a figura docomponente indicado suas coordenadas (entreparnteses) conforme a numerao da figura.

    Criando um bargraph

    A animao de um bargraph (ou barra grfica), qualquer polgono fechado que possua,ao fundo, uma barra grfica que se movimente de acordo com alguma variao ou algumalgoritmo definido.

    Como primeiro exemplo, supomos que um cliente exija a monitorao de um reservatriocontendo um certo lquido. De acordo com um levantamento feito no campo e por umaexigncia do cliente, o reservatrio deve ser representado por uma figura retangular.

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    Retngulo

    Para comear, desenhe um retngulo:

    Clique com a tecla esquerda do mouse sobre o cone de retngulos (D3).

    Leve o mouse at o local desejado na tela e clique a tecla esquerda mantendo-apressionada at definir a forma e o tamanho do reservatrio.

    Desta forma, voc acabou de criar um objeto.

    Duploclique sobre a figura para chamar a janela de propriedades de objetos.

    Object Properties

    Para preencher o reservatrio com uma cor de fundo, clique no campo de preenchimentoFill e escolha a cor desejada, clicando sobre o retngulo colorido. Desta maneira, abertauma janela de escolha de cor. Clique a cor desejada e confirme com a tecla OK.

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    Janela de Escolha de Cor

    Agora, para definir uma dinmica de bargraph:

    Caso a janela Object Properties no esteja aberta, duploclique sobre o objeto recmcriado.

    Clique com a tecla esquerda do mouse sobre o cone de Bargraph (D6).

    A janela de atributos apresentar-se- como abaixo.

    Bargraph

    Se de imediato a janela de propriedades Bargraph no se apresentar, basta voc ir com omouse at o campo de listagem de objetos (representado por uma pequena flecha para baixo

    ) e ao clicar, perceber que nesse campo esto armazenados todos os objetos e comandosque voc est utilizando para sua tela os quais voc j selecionou no toolbar, dessa maneiraquando voc precisar novamente de uma propriedade de objeto j utilizada ou que vocselecionou e no substituiu no momento s recorrer a essa listagem.

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    Se voc preferir interessante deixar a janela de propriedades sempre ativada, para issov com o mouse at o campo Check Box, representado por um quadrado pequeno no canto

    esquerdo superior de qualquer janela de propriedades (do nosso caso a do Retngulo), eclique com o mouse. Dessa maneira, independente do objeto que voc estiver usando dotoolbar, sua janela estar ativada.

    Abra a planilha matemtica pelo menu principal Tools escolha Database Manager e

    clique no cone . Ou do menu principal Tools clique em Math e em ambos os casos crieuma nova planilha clicando em New.

    Uma utilidade interessante da planilha matemtica a criao de tags relacionados comsimulao de variveis de superviso. No nosso caso, a varivel de superviso o nvel doreservatrio, que ser gerado pelo tag cont100.

    Nos campos desta nova planilha:

    Description- coloque um breve comentrio para documentao e sua aplicao.

    Execution- coloque 1, para que sua planilha seja sempre executada.

    Na primeira clula da planilha, no campo Tag Name, digite cont100. Como esta varivelno consta ainda no Application Database do DATABASE MANAGER (banco de dados), aplanilha matemtica perguntar se voc deseja cri-la. Clique em YES, e escolha o tipo integer(inteiro) para sua varivel, na janela Tag. Clique em OK. No campo Expression coloqueif(cont100

  • Sistemas Digitais de Controle

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    adiante), de forma a permitir um acrscimo do nvel do lquido do tanque de uma em umaunidade.

    Defina como mximo o valor 100 no campo Maximum Value (100% do reservatrio) ecomo mnimo o valor 0 no campo Minimum Value (0%).

    Defina a direo da animao do reservatrio no campo Direction. Como umaanimao real do nvel de um tanque, interessante a escolha da direo Vertical.

    Object Properties definido

    Escolha a cor da animao a seu gosto, clicando sobre o retngulo de cores, a seguir,sobre a cor desejada na janela Color e confirmando com a tecla OK. Caso seja preciso, possvel alterar a cor de animao de dinmica de barra em funo do valor do tag deanimao. Suponhamos que seja necessria a troca de cor para que o operador tenha umaviso mais precisa do que ocorre com o processo. Para isso:

    Caso a janela Object Properties do objeto reservatrio esteja desativada, duplocliquesobre ele para ativ-la.

    Clique sobre o cone de preenchimento de cor (D7) do Toolbar. Desta forma, ativada apropriedade de mudana de cor.

    Clique sobre o campo Tag/Expression e digite o nome do tag j definido cont100.

    Suponha que seja necessria uma primeira mudana de cor quando o valor de cont100atingir 20. Para isso:

    Clique no primeiro retngulo do campo Change Limit e digite o valor 20.

    Clique sobre o campo Color correspondente.

    Dentro da janela Color, clique sobre a cor desejada para mudana e confirme com OK.

    Desta maneira, foi definido um valor limite para a primeira mudana de cor da animaodo tanque reservatrio. Caso voc deseja definir outros limites para mudana de cor, procedaexatamente da mesma forma, simplesmente mudando o valor do limite e a cor desejada.

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Animao de Cores do Reservatrio

    A sua primeira aplicao est pronta para ser executada. Para testar esta aplicao,existem 2 modos:

    1) Para execut-la dentro do APPLICATION BUILDER:

    Clique sobre a opo Tools do menu principal.

    Clique sobre a opo Run BGTask do submenu para ativar o BACKGROUND TASKS, quepermite a execuo das tarefas de background.

    Clique novamente sobre a opo Tools do menu principal.

    Clique, agora, sobre a opo Execute do submenu, que permite a visualizao davariao do nvel do tanque.

    Para encerrar a execuo, clique outra vez a opo Tools do menu principal e, emseguida, a opo Execute do submenu.

    NOTA:. Na realidade, quando uma aplicao executada no campo, a forma de execuo em modoRuntime, ou seja, fora do APPLICATION BUILDER.

    2) Em modo Runtime:

    Dentro da janela do APPLICATION BUILDER, clique na opo VIEWER do menu Options ecomplete os seguintes campos por enquanto:

    Titlebar - Um ttulo para sua aplicao, por exemplo: RESERVATRIO DE LQUIDOS.

    Start-up Screen - O nome de sua tela de aplicao feita no APPLICATION BUILDER, porexemplo demo.scr.

    Feche esta janela, e de volta ao APPLICATION BUILDER. Clique na opo Tools.

    Clique sobre a opo Run BGTask do menu Tools para ativar o BACKGROUND TASKS, quepermite a execuo das tarefas.

    Clique sobre a opo Run Viewer para executar sua aplicao (que, por enquanto,somente mostra uma retngulo na tela).

  • Sistemas Digitais de Controle

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    Runtime Desktop

    Agora possvel ver o aplicativo ser executado em modo de Runtime. Uma vantagem dese operar neste modo a acessibilidade desta tela com as demais e vice-versa. Isto possvel via boto Menu disponvel no p direito da pgina, ou apertando F11, ou entoapertando sucessivamente as teclas Alt+Tab at que aparea a indicao do mdulo paraonde voc necessita se transportar.

    Feche a janela do VIEWER, voltando para o APPLICATION BUILDER.

    Capturando um Smbolo da Biblioteca

    Nesta etapa do tutorial, voc aprender a capturar um smbolo da biblioteca de smbolospara poder avaliar o uso de objetos prontos para a criao de novas aplicaes.

    Para proceder a captura, siga os seguintes passos:

    Clique a opo Edit do menu principal.

    Clique a opo Paste From do submenu.

    Esta opo abre uma janela de smbolos do diretrio UniSoft, como abaixo:

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    Escolhendo um Smbolo

    NOTA:. Em uma nova aplicao, o diretrioSYMBOL, estar vazio, portanto, utilize os smbolos dosub-diretrio SYMBOL do prprio diretrio UNISOFT.Para isto no box DIRECTORIES escolha a opomostrada na figura acima.

    Digite o nome pid.sym na seo File Name ou duploclique sobre seu nome na lista desmbolos.

    Clique sobre este objeto e carregue-o at o lugar desejado na tela, mantendo a tecla domouse pressionada.

    O que se quer agora implementar uma dinmica sobre este objeto, que o desenho dofrontal de um controlador. Para isso:

    Clique sobre o cone de retngulo (D3) do Toolbar.

    Localize o mouse sobre qualquer um dos cantos do retngulo de leitura do controlador, nolado esquerdo do frontal.

    Defina um novo objeto retngulo sobre o retngulo do frontal, clicando e mantendo a teclaesquerda do mouse pressionada e movimentando-o at que se tenham retnguloscoincidentes e ento solte a tecla.

    Agora, necessrio definir a dinmica deste novo objeto, que ser feita nos mesmosmoldes do objeto Rectangle do exemplo anterior:

    Duploclique sobre o objeto retngulo para abrir a sua janela ObjectProperties.

    Clique sobre o cone de dinmica de barras (D6).

    A janela de atributos apresentar-se- como na figura da mesma forma anterior:

    Insira a palavra cont100 no campo Tag/E