014 isla gaviota inf3 rev3 dia anexo 1 memoria 2008-04-18

7/22/2019 014 Isla Gaviota Inf3 Rev3 Dia Anexo 1 Memoria 2008-04-18

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ESTUDIO: DIAGNSTICO PLAN SECCIONAL ISLA GAVIOTA,COMUNA DE LA HIGUERA

REGIN DE COQUIMBO

ANEXO N1: MEMORIA EXPLICATIVA

CDIGO BIP: 30046028-0ABRIL 2008

SECRETARA REGIONAL MINISTERIAL

DE VIVIENDA Y URBANISMOCOQUIMBO


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DIAGNSTICO PLAN SECCIONAL ISLA GAVIOTA

DIA: ANEXO N1, MEMORIA EXPLICATIVA

ESTUDIO DIAGNSTICO PLAN SECCIONAL ISLA GAVIOTA,

COMUNA DE LA HIGUERA

El presente documento corresponde al Anexo N1 Memoria Explicativa, de la Declaracin de Impacto Ambiental delEstudio Plan Seccional Isla Gaviota, encargado por la SEREMI de Vivienda y Urbanismo Regin de Coquimbo en

conjunto con la Ilustre Municipalidad de La Higuera a INFRACON S.A.

EQUIPO CONSULTOR:

Pablo Badilla, Arquitecto PlanificadorLibertad Burgos, Arquitecta PlanificadoraPatricia Montes, Licenciada en Sociologa

Karen Brieva, Arquitecta PlanificadoraPatricio Rojas, Gegrafo

Rodrigo Salazar, Ing. Ambiental, Lic. en TurismoVeeryo Rojas, Ingeniero Civil

Luis Prez, Bilogo MarinoRodrigo Quiroz, Psiclogo

Hernn Venturino, Bilogo MarinoDante Gutirrez, Oceangrafo

COLABORADORES:

Jaime Gallardo, GegrafoMiriam Aceituno, Dibujante SIG

CONTRAPARTE TCNICA:

SEREMI de Vivienda y Urbanismo CoquimboIlustre Municipalidad de La Higuera

Direccin Regional de CONAMA, Regin de Coquimbo


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. I

DIAGNSTICO PLAN SECCIONAL ISLA GAVIOTADIA: A NEXO N1, MEMORIA EXPLICATIVA

NDICE DE CONTENIDOS

1. MARCO TERRITORIAL ....................................................................................................................... 1-11.1 Marco de Referenc ia Regional, Intercomunal y Comunal ............................................................. 1-1

1.1.1 Antecedentes histricos ............................................................................................................... 1-11.1.2 Divisin poltico administrativa..................................................................................................... 1-21.1.3 Poblacin ..................................................................................................................................... 1-21.1.4 Redes de transporte..................................................................................................................... 1-3

a) Redes Viales.............................................................................................................................. 1-3b) Ruta Costera.............................................................................................................................. 1-5c) Ferrocarriles............................................................................................................................... 1-6d) Aerdromos ............................................................................................................................... 1-6

1.2 Insercin Regional e Intercomunal de la Comuna......................................................................... 1-8

1.2.1 Caractersticas Socio Demogrficas ......................................................................................... 1-81.2.2 Principales Actividades Productivas Regionales............... ........... ........... .......... .......... ........... ...... 1-81.2.3 Rol y jerarqua de la comuna y sus redes de centros poblados en el contexto interregional yregional 1-101.2.4 Planes y Polticas Regionales y Sectoriales .............................................................................. 1-11

2. SISTEMA DE ACTIVIDADES............................................................................................................... 2-12.1 Base Econmica Comunal y Ocupacin de la Mano de Obra ...................................................... 2-1

2.1.1 Estructura de Ocupacin.............................................................................................................. 2-12.1.2 Estructura Empresarial................................................................................................................. 2-2

2.2 Actividades Product ivas .................................................................................................................. 2-32.2.1 Pesca, acuicultura y recoleccin de algas ................................................................................... 2-3

a) Sector Pesquero Artesanal ........................................................................................................ 2-32.2.2 Sector Silvoagropecuario............................................................................................................. 2-52.2.3 Sector Minera.............................................................................................................................. 2-52.2.4 Sector Industria ............................................................................................................................ 2-62.2.5 Sector Transporte ........................................................................................................................ 2-62.2.6 Sector Servicios ........................................................................................................................... 2-72.2.7 Localidad de Punta de Choros e Isla Gaviota.............................................................................. 2-7

2.3 Turismo.............................................................................................................................................. 2-82.3.1 Introduccin.................................................................................................................................. 2-82.3.2 Atractivos Tursticos..................................................................................................................... 2-8

a) Atractivos Tursticos Actuales: ................................................................................................... 2-9b) Atractivos Tursticos Potenciales ............................................................................................. 2-11

2.3.3 Planta Turstica e infraestructura ............................................................................................... 2-182.3.4 Percepcin empresarios tursticos locales respecto al desarrollo de Isla Gaviota. ........... ......... 2-202.3.5 Conclusiones.............................................................................................................................. 2-20

3. MARCO REGULATORIO ..................................................................................................................... 3-13.1 Prop iedad del Suelo ......................................................................................................................... 3-13.2 Regulac iones Vigen tes .................................................................................................................... 3-3

3.2.1 Marco Legal Regulador del Uso del Suelo................................................................................... 3-33.2.2 Marco Regulador de Uso de Aguas Marinas ............................................................................... 3-63.2.3 El sistema SNASPE..................................................................................................................... 3-7

3.3 El Sistema Nacional de reas Silvestres Protegidas del Estado (SNASPE) ............................. 3-103.4 Definicin del Tipo de Documento a Ingresar al Sistema de Evaluacin de Impacto Ambiental(SEIA) 3-10


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. II


4. MEDIO NATURAL ................................................................................................................................ 4-14.1 Ant ecedentes .................................................................................................................................... 4-1

4.1.1 Ambiente terrestre........................................................................................................................ 4-1a) Antecedentes edficos............................................................................................................... 4-1b) Vegetacin y flora terrestre ........................................................................................................ 4-1c) Fauna terrestrre ......................................................................................................................... 4-3

4.1.2 Ambiente marino.......................................................................................................................... 4-5a) Centros de surgencia................................................................................................................. 4-5b) Comunidades intermareales y submareales.............................................................................. 4-6c) Comunidades de mamferos marinos ........................................................................................ 4-7

4.2 Objet ivos ........................................................................................................................................... 4-84.2.1 Objetivo General .......................................................................................................................... 4-84.2.2 Objetivos Especficos................................................................................................................... 4-8

4.3 Resul tados ...................................................................................................................................... 4-10

4.3.1 Ambiente terrestre:..................................................................................................................... 4-10a) Flora terrestre .......................................................................................................................... 4-10b) Fauna terrestre ........................................................................................................................ 4-13

4.3.2 Ambiente martimo..................................................................................................................... 4-16a) Ambiente intermareal de Isla Gaviota ...................................................................................... 4-16b) Ambiente submareal de Isla Gaviota ....................................................................................... 4-19

4.3.3 Actividades econmicas............................................................................................................. 4-214.3.4 Antecedentes culturales-arqueolgicos ..................................................................................... 4-234.3.5 Relacin con al Reserva Nacional Pingino de Humboldt ......................................................... 4-25

4.4 Propuesta de Zoni fic acin Ambiental ........................................................................................... 4-284.4.1 Generalidades............................................................................................................................ 4-284.4.2 Zonas de proteccin ecolgica (ZPE) ........................................................................................ 4-31

4.4.3 Zona de conservacin (ZC)........................................................................................................ 4-334.4.4 Zona histrico-cultural (ZHC) ..................................................................................................... 4-344.4.5 Zonas de uso extensivo (ZUE)................................................................................................... 4-354.4.6 Zona de uso intensivo ................................................................................................................ 4-36

a) Zona de Embarcadero (ZE) ..................................................................................................... 4-36b) Zona de Uso Intensivo 1 (ZUI1)............................................................................................... 4-36c) Zona de Uso Intensivo 2 (ZUI2)............................................................................................... 4-36d) Playas ...................................................................................................................................... 4-37

4.5 Restr icciones .................................................................................................................................. 4-374.5.1 Energa elctrica: Dos posibles alternativas: ............................................................................. 4-374.5.2 Agua Potable: El agua potable considerar tres alternativas.......... ........... ........... .......... ........... 4-374.5.3 Alcantarillado: Dos alternativas.................................................................................................. 4-38

4.5.4 Sistema de Iluminacin:............................................................................................................. 4-385. ESTUDIO DE RIESGOS....................................................................................................................... 5-15.1 Riesgos Geolgicos y Fenmenos Hdr icos .................................................................................. 5-1

5.1.1 Antecedentes geolgicos y geomorfolgicos ............................................................................... 5-15.1.2 Definiciones conceptuales ........................................................................................................... 5-25.1.3 Por sismicidad y neotectnica...................................................................................................... 5-3

a) Sismos ....................................................................................................................................... 5-3b) Fallas Geolgicas ...................................................................................................................... 5-3

5.1.4 De inundacin por desborde de cauces naturales ....................................................................... 5-45.1.5 Por remocin en masa................................................................................................................. 5-45.1.6 Consideraciones .......................................................................................................................... 5-6


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. III


5.2 Riesgos Oceanog rfi cos.................................................................................................................. 5-75.2.1 Antecedentes generales sobre tsunamis ..................................................................................... 5-8

a) Tsunamis: Definiciones y Marco Conceptual ............................................................................. 5-8b) Poder destructor de un tsunami............................................................................................... 5-10c) Tsunamis en la costa de Chile................................................................................................. 5-13

5.2.2 Antecedentes geofsicos e hidrodinmicos ................................................................................ 5-14a) Caractersticas geofsicas y topobatimtricas del litoral de la Regin de Atacama y la Regin deCoquimbo.............................................................................................................................................. 5-14b) Caractersticas de relieve topogrfico y batimtrico del rea circundante a la baha Choros.. 5-16c) Antecedentes sismolgicos tsunamignicos............................................................................ 5-16d) Simulacin numrica Tsunami 1922........................................................................................ 5-20

5.2.3 Zona de riesgo de inundacin por tsunami en Isla Gaviota ....................................................... 5-22a) Anlisis..................................................................................................................................... 5-22b) Conclusiones ........................................................................................................................... 5-25

5.2.4 Medidas de mitigacin ............................................................................................................... 5-25c) Conclusiones ........................................................................................................................... 5-27

5.3 Riesgos Oceanog rfi cos Isla Gaviota........................................................................................... 5-275.3.1 Efectos meteorolgicos y del clima............................................................................................ 5-275.3.2 Efectos batimtricos (factores topogrficos submarinos)............. ........... .......... ........... ........... ... 5-275.3.3 Efectos de la presin atmosfrica .............................................................................................. 5-285.3.4 Vientos ....................................................................................................................................... 5-285.3.5 Lnea de la ms alta marea (LAM)............................................................................................ 5-295.3.6 Riesgo por marejadas ................................................................................................................ 5-305.3.7 Conclusiones.............................................................................................................................. 5-31

a) LAM.......................................................................................................................................... 5-31b) Marejadas ................................................................................................................................ 5-32

6. INFRAESTRUCTURA .......................................................................................................................... 6-16.1 Infraestructura de Transpor te y Telecomunicaciones .................................................................. 6-1

6.1.1 Transporte Pblico....................................................................................................................... 6-16.1.2 Transporte Areo ......................................................................................................................... 6-16.1.3 Red Vial Comunal ........................................................................................................................ 6-2

a) Red Vial Pblica MOP................................................................................................................ 6-2b) Red Vial Pblica Secundaria...................................................................................................... 6-3c) Huellas y Senderos.................................................................................................................... 6-3

6.1.4 Puertos y Caletas......................................................................................................................... 6-4a) Puertos:...................................................................................................................................... 6-4b) Caletas:...................................................................................................................................... 6-4

6.1.5 Telecomunicaciones .................................................................................................................... 6-56.1.6 Energa......................................................................................................................................... 6-56.1.7 Red Vial Localidad de Punta de Choros ...................................................................................... 6-6

6.2 Infr aestructura Sanitaria .................................................................................................................. 6-96.2.1 Servicios bsicos existentes en Isla Gaviota ............................................................................... 6-96.2.2 Dotacin de servicios bsicos a Isla Gaviota ............................................................................. 6-106.2.3 Agua potable .............................................................................................................................. 6-116.2.4 Alcantarillado.............................................................................................................................. 6-116.2.5 Energa elctrica ........................................................................................................................ 6-12

6.3 Costos.............................................................................................................................................. 6-136.3.1 Agua potable .............................................................................................................................. 6-136.3.2 Alcantarillado.............................................................................................................................. 6-13


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. IV


6.3.3 Conclusin ................................................................................................................................. 6-13

7. ESTUDIO DE CAPACIDAD DE CARGA.............................................................................................. 7-17.1 Marco Conceptual............................................................................................................................. 7-17.2 Objet ivos ........................................................................................................................................... 7-2

a) Objetivo General ........................................................................................................................ 7-2b) Objetivos Especficos................................................................................................................. 7-2

7.3 Metodologa Util izada ....................................................................................................................... 7-37.3.1 Macro: Correspondiente a la etapa de diagnstico (Lnea de Base) ........................................... 7-37.3.2 Meso: se determina la Clase de oferta turstica ambiental (COTA) ............................................. 7-37.3.3 Micro determinacin de intensidad de uso................................................................................... 7-37.3.4 Plataforma de Recomendaciones ................................................................................................ 7-4

7.4 Anl is is de Capacidad de Carga: Nivel Macro ............................................................................... 7-47.5 Anl is is de Capacidad de Carga: Nivel Meso ................................................................................ 7-57.6 Clase de Oferta Turstica Ambiental (COTA).................................................................................. 7-77.7 Indicadores de Impacto prel imi nares ............................................................................................. 7-87.8 Lis tado Preliminar de Indi cadores ................................................................................................ 7-10

8. VIABIL IDAD ECONMICA .................................................................................................................. 8-18.1 Cons ideraciones generales ............................................................................................................. 8-18.2 Ingresos y costos ............................................................................................................................. 8-2

8.2.1 Ingresos: ...................................................................................................................................... 8-28.2.2 Costos.......................................................................................................................................... 8-2

9. ACTIVIDADES PARTICIPATIVAS ....................................................................................................... 9-19.1 Ant ecedentes .................................................................................................................................... 9-19.2 Metodologa....................................................................................................................................... 9-19.3 Resul tados por Taller ....................................................................................................................... 9-2

9.3.1 Taller Gremio Pescadores Punta de Choros................................................................................ 9-29.3.2 Taller Comunidad Punta de Choros............................................................................................. 9-49.3.3 Taller Funcionarios Municipales................................................................................................... 9-59.3.4 Taller Actores Pblicos ................................................................................................................ 9-69.3.5 Taller Concejo Municipal.............................................................................................................. 9-8

10. IMAGEN OBJETIVO........................................................................................................................... 10-110.1 Ant ecedentes .................................................................................................................................. 10-1

10.1.1 Estudios preliminares................................................................................................................. 10-110.1.2 Proceso de concesin................................................................................................................ 10-1

a) Definicin de la Imagen Objetivo ............................................................................................. 10-1b) Propuesta de Zonificacin........................................................................................................ 10-2

c) Recepcin de Propuestas........................................................................................................ 10-4d) Resultados del proceso de concesin ..................................................................................... 10-610.2 Actualizacin de la Imagen Objetivo............................................................................................. 10-7

11. SNTESIS DEL DIAGNSTICO ......................................................................................................... 11-111.1 Diagnst ico de la Ofert a de Suelo................................................................................................. 11-1

11.1.1 Limitantes del medio fsico......................................................................................................... 11-111.1.2 Oferta de suelo en Isla Gaviota.................................................................................................. 11-111.1.3 Otras caractersticas .................................................................................................................. 11-3

11.2 Diagnost ico de la Demanda de Suelo ........................................................................................... 11-311.2.12 Flujos de Visitantes .................................................................................................................... 11-311.2.13 Capacidad Turstica ................................................................................................................... 11-5


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. V


11.3 Capacidad de Gestin Municipal para el PRC ............................................................................. 11-511.4 Cond ic ionantes ............................................................................................................................... 11-6

12. IMAGEN OBJETIVO........................................................................................................................... 12-112.1 Construcc in de la Imagen Objetivo del Proyecto ...................................................................... 12-112.2 Bases para la for mul acin de la Imagen Objet ivo ....................................................................... 12-112.3 Componentes de la Imagen Objetivo ............................................................................................ 12-4

13. ALTERNATIVAS DE ESTRUCTURACIN........................................................................................ 13-113.1 Escenarios de Desarro llo ............................................................................................................... 13-1

13.1.12 Escenario Base.......................................................................................................................... 13-113.1.13 Escenario 1 ................................................................................................................................ 13-213.1.14 Escenario 2 ................................................................................................................................ 13-2

13.2 Al ternativas de Estructu raci n ...................................................................................................... 13-313.2.1 Alternativa A: Ecoturismo con Infraestructura Base ................................................................ 13-4

13.2.2 Alternativa B: Ecoturismo con Infraestructura Media............................................................ 13-1213.2.3 Alternativa C: Ecoturismo con Mayor Infraestructura................ ........... ........... ........... ........... 13-15

13.3 Esti macin de Costos y Benef ici os ............................................................................................ 13-1813.4 Efectos Terr ito riales Esperados.................................................................................................. 13-25

14. DOCUMENTO SEIA ........................................................................................................................... 14-1

15. PLAN DE GESTIN........................................................................................................................... 15-115.1 Identifi cacin de Agentes Involucrados en la Planifi cacin ....................................................... 15-1

15.1.1 Nivel Administrativo de la Planificacin Territorial............. ........... ........... ........... ........... ........... .. 15-1a) Ministerio de Bienes Nacionales.............................................................................................. 15-1b) Ministerio Secretara General de la Presidencia...................................................................... 15-2c) Ministerio de Economa, Fomento y Reconstruccin ............................................................... 15-3

d) Ministerio de Agricultura........................................................................................................... 15-3e) Ministerio de Salud .................................................................................................................. 15-3f) Comisiones Interministeriales .................................................................................................. 15-4

15.1.2 Instrumentos de la Planificacin Territorial ................................................................................ 15-5a) Instrumentos de Ordenamiento Territorial Urbano.............. ............ ........... ........... ............ ....... 15-5b) Instrumentos de Ordenamiento Territorial Rural...................................................................... 15-6

15.2 Present acin y Acuerdo Metodolgi co ...................................................................................... 15-1015.3 Propuestas de Adminis tracin para Isla Gaviota ...................................................................... 15-1115.4 Plan de Gestin............................................................................................................................. 15-13

16. ACTIVIDADES PARTICIPATIVAS DEL ANTEPROYECTO .............................................................. 16-1

17. FUNDAMENTACIN DEL PLAN ....................................................................................................... 17-1

18. ESTRUCTURACIN DEL ANTEPROYECTO ................................................................................... 18-118.1 Defin ici n de Macro Zonas del Plan ............................................................................................. 18-118.2 Defin ici n de Destinos de Suelo ................................................................................................... 18-4

19. APROBACIN DEL ANTEPROYECTO POR EL CONCEJO COMUNAL ........................................ 19-1

20. DESCRIPCIN DEL PLAN PROPUESTO......................................................................................... 20-120.1 Suelo urbano e intensi dad de uso ................................................................................................ 20-120.2 Act iv idades y Capacidad de Carga Asociada .............................................................................. 20-420.3 Aspectos Normati vos Especficos del Proyecto ......................................................................... 20-7

21. FACTIBILIDAD DE INFRAESTRUCTURA SANITARIA Y ENERGTICA ........................................ 21-1

22. PLAN DE INVERSIONES................................................................................................................... 22-1


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Rev-3 Abril 2008 Infracon S.A. VI


23. DOCUMENTO DE EVALUACIN DE IMPACTO AMBIENTAL ........................................................ 23-1


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ANLISIS DE ANTECEDENTES Y DIAGNSTICO

1. MARCO TERRITORIAL

1.1 Marco de Referencia Regional, Intercomunal y Comunal

La comuna de la Higuera se emplaza en el sector nor-poniente de la Provincia de Elqui y al nor-poniente dela Regin de Coquimbo. Se encuentra a 60km de la ciudad de la Serena, capital regional, y es atravesada porla principal carretera del pas, la Ruta 5, la cual divide a la comuna en dos sectores: interior y costero.

El territorio comunal est conformado por tres unidades geomorfolgicas: Montaa, Media Montaa, y porltimo una zona litoral semirida. La unidad de media montaa est atravesada por una quebrada principal,Quebrada Los Choros, la cual cruza por el sector nor-poniente de la comuna.

1.1.1 Antecedentes histricos

La estructura de los asentamientos humanos de la Regin ha ido evolucionando en el tiempo de acuerdo a ladinmica de la actividad econmica, al rol que cumplen, a los recursos naturales que los sustentan y a lascaractersticas geomorfolgicas de su localizacin.

Entre 1865 y 1992 el desarrollo de los asentamientos humanos regionales1 se ha caracterizado por:

Ciudades que siempre han mostrado concentracin de poblacin, de actividad econmica y deservicios: La Serena, Coquimbo, Ovalle e Illapel, que conforman los centros poblados funcionales a suhinterland;

Centros intermedios con una poblacin entre 500 y 5.000 habitantes: Salamanca, Los Vilos y

Combarbal que tienen un crecimiento sostenido desde 1987, y Andacollo y Vicua de tendencia msestable cumplen su rol de cabecera en su rea de influencia;

Algunos centros menores: Monte Patria, Chaaral Alto, Tongoy y Punitaqui que contaban con 600habitantes en 1865 y que han crecido significativamente hacia los 70`;

Centros como La Higuera, Paiguano, Canela Alto y Samo Alto, que en el tiempo han experimentadouna gran fluctuacin de poblacin.

En los ltimos 50 aos la ocupacin territorial se caracteriz por:

Un acelerado crecimiento de las capitales comunales, La Serena, Coquimbo, Ovalle e Illapel, centrosprimados de los sistemas urbanos y centros econmicos de la regin;

Marcada tendencia al despoblamiento de las comunas interiores tradicionalmente ligadas a la minera:

La Higuera, Andacollo y Punitaqui;En general, la comuna de La Higuera ocupa un mbito intermedio entre dos cuencas de importancia: la delRo Huasco -en la tercera regin- y la del ro Elqui en la vecina comuna de La Serena.

La rigurosidad de su estructura geomorfolgica, el clima y el suelo han determinado por dcadas la dificultadde desarrollar actividades econmicas relevantes en la comuna, y como consecuencia de ello, la pocacantidad y escasa poblacin de sus asentamientos humanos, los cuales no conforman una red o sistemafcilmente perceptible, con un patrn de asentamiento disperso.

1 Plan Regulador Comunal de la Higuera, Enero 2005


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En la dcada de los aos 1820 a 1830 La Higuera posea una actividad ligada a la minera de cobre. Elsector de Totoralillo Norte era el punto de embarque. En el mismo perodo, la pesca ocup discretamente

estas reas cuyo poblamiento ha sido histricamente bajo, aunque dinamizado recientemente por actividadesdel rubro y tursticas incipientes. Con el paulatino decrecimiento de la actividad minera y posterior cierre deellas, La Higuera ha mantenido su carcter como pueblo desde entonces con una poblacin que bordea losmil habitantes.

En este contexto, el nivel de servicios ofrecido por los centros poblados es extremadamente bsico, lo cual enconjunto con la escasa oferta laboral, hace que todos ellos graviten hacia la capital regional, La Serena, conun alto grado de dependencia hacia ese centro extracomunal.

La comuna de la Higuera est conformada por las localidades de La Higuera (capital comunal), Caleta LosHornos, Chungungo, Los Choros, Punta de Choros, Punta Colorada y El Trapiche. Estas localidades tienen laparticularidad de ser asentamientos que se han iniciado como pequeos campamentos asociados a lasactividades productivas que se han iniciado all, sin tener la propiedad de la tierra. Luego, a medida que laactividad se ha dinamizado y con la consiguiente llegada de nueva poblacin, los asentamientos hancomenzado a crecer y a ocupar nuevas tierras, siempre con el carcter de ocupantes.

La localidad de Punta de Choros tiene su origen en el asentamiento de pescadores de las caletas allexistentes, los que luego de ser ocupantes de las tierras pertenecientes a la comunidad agrcola LosChoros, han regularizado la propiedad de la localidad recin el ao 1991. La Isla Gaviota, ubicada frente alas costas de Punta de Choros, no presenta asentamientos, salvo la existencia de dos construcciones en elsector norte de la isla. El uso actual de la isla corresponde al secado de algas y al pastoreo de cabras.

La mayor demanda por localizacin en este lugar tiene que ver con las faenas de pesca, y, en forma muyimportante, con el inters turstico que han generado las Islas Gaviota, Dama y Choros, las dos ltimas partesde la Reserva Nacional Pingino de Humboldt, con atractiva fauna marina.

1.1.2 Divisin poltico administrativa

La Regin de Coquimbo se emplaza en el centro norte del pas, entre las regiones de Atacama y Valparaso.Su superficie consiste en 40.579,9 Km2, correspondientes al 5,4% del territorio nacional2. Se extiende entrelos 29 02`de longitud este y los 32 16`de latitud sur, entre el lmite oriente con Argentina y el OcanoPacfico en su lmite poniente.

La regin est formada por 3 provincias -Elqui, Limar y Choapa y 15 comunas. La Comuna de La Higuera,se encuentra en la Provincia del Elqui. Limita al norte con la regin de Atacama, al oriente con la comuna deAlto del Carmen (Regin de Atacama) y con la comuna de Vicua, al sur con la comuna de La Serena y alponiente con el Ocano Pacfico.

1.1.3 Poblacin

La poblacin regional censada al 2002 alcanz 603.210 habitantes, de los cuales el 78.1% son urbanos y21.9% son rurales. En el mbito provincial la proporcin urbano-rural para El Elqui, Limar y Choapa,muestran un porcentaje de ruralidad de 10.9%, 38.4%, y 39.8%, respectivamente. Estas cifras indican unadiferencia importante entre El Elqui con una poblacin marcadamente urbana comparada con Limar yChoapa que an bordean el 40% de poblacin rural.

2 Excluido el territorio Antrtico Chileno


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Si bien la regin aument su poblacin en los ltimos 10 aos con 98.823 habitantes ms (16,3%), esecrecimiento est fundamentalmente en la provincia de El Elqui, donde solo la comuna de Andacollo pierde

poblacin.

La comuna de la Higuera est compuesta por 7 localidades rurales ms algunos caseros. De ellos,solamente La Higuera, ejerce un cierto rol de primaca administrativa social y poltica debido a que escabecera comunal, en tanto todas, sin excepcin, son funcionalmente dependientes de la cabecera regional

En el CUADRO N 2-1 se muestra la poblacin de cada localidad

La poblacin, de la Localidad de Punta de Choros, se ha incrementado paulatinamente hasta los 130habitantes, entre 1960 y 1992, pero en el Censo 2002 aument dos y media veces hasta alcanzar 325habitantes. Ver CUADRO N 1-1

CUADRO N 1-1: Poblacin de los Centros Poblados de la Comuna de La Higuera

ENTIDAD POBLACIONLa Higuera 1.080Caleta Los Hornos 585Chungungo 265Los Choros 224Punta de Choros 325Punta Colorada 249El Trapiche 327TOTAL 7 ENTIDADES 3.055TOTAL RESTO 666

Total Comunal 3.721Variacin Anual Intercensal 0,6%

Fuente: INE, Censo Nacional de Poblacin y Vivienda 2002.

1.1.4 Redes de transpor te

a) Redes Viales

En la Regin de Coquimbo aproximadamente el 70% de los caminos son de ripio (48%) y tierra (22%)(Fuente: Red Vial Nacional 2006, Direccin de Vialidad, MOP), lo que permite reconocer la baja calidad de laaccesibilidad que tiene la regin hacia sus valles interiores. En esta regin, la Ruta 5 se localiza muy prximaal borde costero para desde ah internarse por vialidad transversal a los valles de Elqui, Limar y Choapa. Esalocalizacin de la ruta ha llevado al desarrollo del antiguo eje longitudinal, paralelo a la Ruta 5 de estndarheterogneo y que conecta las comunas interiores y con la Regin de Valparaso. La carencia de un buenestndar en las vas interiores genera un uso intensivo de la Ruta 5, razn que en gran medida incentiv sutransformacin en una va expresa de alto estndar -desde la conurbacin La Serena-Coquimbo al sur- y amejorar gradualmente la red interna para integrar el territorio.

La estructura vial de la comuna de la Higuera est formada por: (Ver FIGURA N 1-1)

La Ruta 5, cuyo trazado por el borde del litoral se interna por las quebradas hacia la Regin deAtacama, a partir de la cuesta Buenos Aires al norte de Caleta Los Hornos y no vuelve hacia la costahasta la localidad de Caldera, Regin de Atacama;


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La Ruta D 110 que bordea la Quebrada Los Choros desde su interseccin con la Ruta 5 hacia elponiente por la ribera sur, cruzando por badn el lecho de la quebrada hacia la ribera norte hasta la

localidad de Punta de Choros; La Ruta D 190 que a 6 Km. aproximados de Caleta Los Hornos se dirige hacia la costa, pasando por

Caletas Totoralillo Norte y Temblador hasta Chungungo; Ruta D 180 que es la antigua va El Tofo a Cruz Grande, conectando hoy Chungungo con la Ruta 5; Ruta D 135 que lleva desde la Ruta 5 a La Higuera; Ruta D 115 que se interna hacia el oriente por la ribera norte de la Quebrada Los Choros hacia Las

Breas, con una bifurcacin en Tres Cruces Ruta D 105- hacia Los Morros; Ruta D 137 que se interna desde la Ruta 5 hacia el sur, sector de Agua Grande.

FIGURA N 1-1: Red vial Comuna de La Higuera

Fuente: Elaboracin del Estudio


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b) Ruta Costera

Existe un proyecto de Ruta Costera que une los centros poblados situados ubicados en la zona litoral. Lasexpectativas que ha creado este proyecto deben ser analizadas a la luz de los cambios que podran operar enla accesibilidad de algunos sectores de la comuna.

Dado que esta Ruta incorpora un nuevo Eje de direccin norte-sur entre La Serena y Huasco en la Regin deAtacama, resulta evidente que los cambios ocurriran principalmente en las relaciones funcionales de esadireccin y no tendra mayores efectos sobre las relaciones este-oeste.

Tambin resulta evidente que de este proyecto se benefician Chungungo, Los Choros y Punta de Choros,pero siempre con una mirada extra-comunal, en desmedro del rol de primaca que le corresponde a la capitalcomunal. Este proyecto refuerza el Eje nortesur, lo que implica facilitar el predominio funcional de la capitalregional sobre esta parte de la comuna.

FIGURA N 1-2: Proyecto Ruta Costera

Fuente: Memoria PRC La Higuera (Infracon S.A., 2005)


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c) Ferrocarriles

En la comuna de La Higuera la lnea frrea sigue el trazado de las quebradas interiores en su camino hacia latercera regin. A partir de la estacin Almirante Latorre en la comuna de La Serena, se dirige hacia laQuebrada Honda en La Higuera, por la que contina hasta el lugar llamado Tres Cruces en su encuentro conla Quebrada Los Choros, para luego enfilar por la Quebrada Pajonales hacia Incahuasi en la tercera regin.Esta red est destinada exclusivamente a la carga, y en un tramo usado para el traslado de mineral de hierroentre el mineral Romeral y el puerto de Guayacn. Por este motivo la estrategia regional de desarrollo no leasigna a este medio una importancia relevante en la estructuracin territorial regional.

d) Aerdromos

Existe una red de 21 pequeos aerdromos (Ver FIGURA N 1-3), de los cuales 4 pertenecen a la red pblicay 17 a la privada y se muestran en el siguiente Cuadro.

CUADRO N 1-2: Red de Aerdromos, Regin de Coquimbo

PISTA (mts)NOMBRE COMUNALARGO ANCHO

Pelcano (Estacin Chaar) La Higuera 1.280 30El Indio Vicua 900 18Huancar Vicua 810 25La Florida La Serena 1.938 45Las Tacas Coquimbo 1.094 20Tongoy Coquimbo 650 22Estancia Los Loros Ovalle 600 18Fray Jorge Ovalle 450 15

Huayanay Ovalle 890 20Santa Adriana Ovalle 700 18Santa Rosa Tabal Ovalle 940 12Tabal Bajo Ovalle 600 18El Tuqui Ovalle 1.150 23Las Brujas Salamanca 800 27Los Pelambres Salamanca 900 20La Pelcana Combarbala 600 20Pedro Villarroel Combarbala 900 30La Via Los Vilos 500 18Punta Chungo Los Vilos 600 30Pichidangui Los Vilos 600 18Auc Illapel 1.140 22

Fuente: DGAC, ao 2007.

Adems de la red de pequeos aerdromos que se distribuyen en el territorio regional, en La Serena a 6 Km.de la ciudad se localiza La Florida el principal aerdromo regional. Tiene una pista con pavimento dehormign de 1.938 m. de largo por 45 m. de ancho, y atiende durante 24 horas. Bsicamente cubre transportede pasajeros y cuenta con un terminal areo de 3.150 m 2 construidos recientemente, con nuevas vas deacceso y estacionamiento pblico.


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El Aerdromo Pelcano3 es privado, con pista de asfalto en buen estado. Es de propiedad y operado por laEuropean Southern Observatory Chile para el traslado de personal entre Santiago y el Observatorio La Silla.

El aerdromo tiene buenas condiciones operativas aunque, por razones de ndole econmica, su uso esrestringido.

FIGURA N 1-3: Aedromos Region de Coquimbo


3 Informe de la Inspeccin de Aerdromos de noviembre de 2002


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1.2 Insercin Regional e Intercomunal de la Comuna

1.2.1 Caractersticas Socio Demogrficas

En el ranking de IDH (ndice de Desarrollo Humano) revisado en el documento de SERPLAC IV, se puedeconstatar que entre las 15 comunas de la Regin, la medicin de las dimensiones salud, educacin e ingresosen el ao 2000 seala que: las comunas de La Serena, Coquimbo y Paiguano tiene un buen estndar dedesarrollo; en cambio Monte Patria, La Higuera y Canela son las que presentan un menor desarrollo.

Al comparar la evolucin del IDH entre 1996 y el ao 2000, se observa que La Higuera junto con Andacollo,Vicua, Paiguano, Ro Hurtado, Combarbal, Illapel y Los Vilos mejoraron sus cifras, y que segn los rangosestablecidos para el nivel de logro se tiene que: Canela es la nica Comuna con un nivel de rango Muy Bajo;La Higuera, Monte Patria, Combarbal, Punitaqui y Salamanca (16.06% de la poblacin regional) estn en elrango Bajo; Andacollo y Ro Hurtado en el rango Medio, Ovalle, Vicua, Los Vilos y Paiguano (30,10% de la

poblacin regional) en el rango Alto y La Serena y Coquimbo (50,51% de la poblacin regional) en el rangoMuy Alto.

1.2.2 Principales Actividades Produc tivas Regionales

La actividad silvoagropecuaria de la regin se sustenta en la disponibilidad de agua para riego y en lasventajas agroclimticas de las distintas reas del territorio. La regin cuenta con 18.919 predios con unasuperficie total de 3.890.986 hs y una superficie productiva de 3.325.568 has; de stas tienen riego 97.500hs.

La productividad en el sectorsilvoagropecuario, durante el perodo 90-96 fue superior a la media regional ysimilar a la nacional, consecuencia natural de la inversin privada y pblica en tecnologa de punta y mayorseguridad de riego. Tambin se debe considerar el cambio en la composicin del uso del suelo agrcola,reorientado a reas ms rentables, y se debe considerar las nuevas oportunidades y diversificacin en elrubro que se generarn con los nuevos Acuerdos Comerciales y Tratados de Libre Comercio de Chile conEuropa, Asia y Estados Unidos.

CUADRO N 1-3: Uso de Suelo

TIPO DE SUELO COMUNALA HIGUERA

REGIN

Cultivos anuales permanentes 99,4 43.808,5Praderas sembradas permanentes y derotacin

18,3 43.419,1

En barbecho y descanso s/I 104.490,1

Suelos de cul tivo sup/has 117.7 191.717,7Praderas mejoradas 0,1 10.998,8Praderas naturales 286.685 3.061.357,7Plantaciones forestales 0 4.233,3Bosques naturales y montes 0 44.031,2De uso indirecto 0 3.331,4Estriles (ridos, pedregales y arenales) 25.214 565.427,8Otros Suelos sup/has 311.990 3.689.380,2

Fuente: VI Censo Nacional Agropecuario, 1997


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La regin, en el perodo 96-97 destaca una mayor participacin de hectreas con frutales, cultivos anuales yvias vinferas con un 34,4%; 24,5% y 21,5% respectivamente.

Por otra parte, los empresarios privados4 ven las oportunidades de inversin para la regin en olivos. Mencindestacada se hace respecto de las olivas para el aceite, donde empresas italianas y espaolas con tradicinen este rubro han manifestado inters en realizar inversiones en otros pases donde encuentran productos debuena calidad, manteniendo la marca original. Ello representa una ventaja en la comercializacin (mercadoscautivos), lo cual consitituye un aspecto que no debera pasar desapercibido por los productores de comunade La Higuera. En las condiciones actuales se requerira aumentar la superficie cultivable en ms de 1.000has solo para cubrir la demanda local. En este contexto las ventajas competitivas de la comuna, estnrelacionadas adems de su clima, con la experiencia desarrollada por los agricultores de la localidad de LosChoros.

La pesca y el cultivo de algas (sta ltima realizada en Isla Gaviota) son actividades importantes

para la regin, los desembarcos el ao 1999 alcanzaron el 2,4% del total nacional. El desembarque industrialpor su parte, entre los aos 1998 y 1999 sufri una disminucin del 24,2% debido a los cambios en laspolticas extractivas y restricciones legales para la conservacin de los recursos, la disminucin del recurso ycondiciones ambientales.

La minera representa el 21,8% del producto regional con incidencia en la pequea y mediana minera.La produccin de cobre fino en el ao 1998 represent el 1,8% del total pas con un incremento del 50% enrelacin con el ao 1990; El oro de la regin fue equivalente al 27% del total nacional; el manganeso al85,6%; la plata al 4% y el hierro al 42,9%.

El turismo se ha desarrollado bsicamente y en forma espontnea (debido al natural atractivopaisajstico de sus playas), a pesar que desde 1996 existe un Plan de Desarrollo Turstico para la comuna de

La Higuera donde han sido evaluados los atractivos tursticos identificados en la comuna. Ello se hamanifestado principalmente del sector Los Choros-Punta de Choros, desde donde se accede a la Isla Damasen la Reserva Nacional Pingino de Humboldt, principal atractivo del sector, actualmente bajo laadministracin de CONAF (SNASPE).

Aunque sta ltima es el rea donde se desarrolla ms intensamente la actividad turstica, cuyo alcancetambin es internacional puesto que recibe un porcentaje importante de visitantes extranjeros, en general elrea litoral recibe visitantes locales principalmente en la poca estival, los que desarrollan actividades comopesca, buceo, natacin, observacin de flora y fauna, entre otras.

Las cualidades de estos y otros atractivos, naturales, histricos y culturales no han sido debidamenteaprovechados. La actividad turstica comunal actualmente no ha sido desarrollada por medio de un plan

integral de manejo, ya que los atractivos existentes no generan por s solos el crecimiento de tal actividad anivel comunal, as como tampoco los proyectos inmobiliarios u hoteleros. Claramente, es necesario invertir enel sector, pero antes de eso tambin lo es trabajar con ciertos lineamientos bsicos que permitan definir deque manera avanzar.

Por ltimo, a pesar de que la actividad turstica, se proyecta y desarrolla principalmente en el sector costero,es posible potenciar un tipo de turismo cultural hacia los sectores interiores. Este ltimo, se puede bienvincular con experiencias ya realizadas en otras localidades de nuestro pas que se relacionan con el turismorural, donde se puede potenciar desde el punto de vista turstico actividades como la agricultura, la actividadcriancera y la minera. Esta ltima permitira aprovechar grandes infraestructuras como la de la Minera El Tofo

4 SOFOFA en sitio web todo pas


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u otras mas pequeas como los piques, desarrollando lo que recientemente se ha denominado turismominero. En este sentido es posible generar circuitos que pueden tener cierto inters para la poblacin visitante

potenciando un valor histrico comunal.

1.2.3 Rol y jerarqua de la comuna y sus redes de centros poblados en el contexto interregional yregional

La estructura de asentamientos de la regin se consolida en el borde costero y en la desembocadura de ros yesteros, ligados a la actividad agrcola y en asentamientos funcionales vinculados a la actividad minera y porlo tanto de carcter transitorio y con una relativa condicin de habitabilidad.

La conurbacin La Serena-Coquimbo es claramente el centro jerrquico, por su importancia demogrfica,econmica, cultural y de servicios en el mbito regional. Adems se distinguen 3 sub-sistemas de

asentamientos que dependen de la agricultura y pequea minera, estructurados en torno a los vallesproductivos y definidos por la concentracin de poblacin y nivel de servicios orientados a la produccin, a lapoblacin, y a las facilidades para el intercambio de personas, mercancas e informacin.

Uno de ellos es el Sub-Sistema Elqui, formado por las comunas de Andacollo, La Higuera, Paiguano, Vicua,La Serena y Coquimbo, este sub-sistema tiene primaca en el mbito regional con las ciudades La Serena yCoquimbo. Dentro de este subsistema hay 2 centros -Vicua y Andacollo- de mayor jerarqua con susrespectivas rea de influencia; el primero apoya a su entorno con servicios bsicos al sector alto del valle delElqui, el segundo da servicios a su hinterland minero. Otros centros de importancia son Guanaqueros yTongoy por su vocacin para el turismo que han incrementado su poblacin en los ltimos aos; Vicua quese ha consolidado al interior como centro de importancia en el valle del Elqui; la ciudad de Andacollo que haperdido poblacin debido a la crisis de la pequea minera y a la ausencia de fuentes laborales alternativas.

Finalmente, pequeas localidades como Paihuano y La Higuera. En el mbito turstico, tambin destaca laReserva del Pingino del Humboldt (conformada por las Islas Damas, Choros y Chaaral, esta ltima en laRegion de Atacama) y Punta de Choros.

La comuna de la Higuera est compuesta por 7 localidades rurales ms algunos caseros o lugares habitadospor pescadores, pirquineros o crianceros en caletas, majadas o viviendas de carcter rudimentario quemuchas veces no son habitadas en forma permanente. De ellos, solamente La Higuera, ejerce un cierto rol deprimaca administrativa social y poltica debido a que es cabecera comunal, en tanto todas, sin excepcin, sonfuncionalmente dependientes de la cabecera regional.


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FIGURA N 1-4: Sistema de Centros Poblados , Comuna de La Higuera


Los Choros y Punta de Choros constituyen un pequeo subsistema pesqueroagrcola que comparte la vade acceso, el agua potable, el sistema dunario y playas y suelos de la Comunidad Agrcola Los Choros, msall de conflictos de intereses, originados por las diferencias en el quehacer de pescadores y agricultores. LaIsla Gaviota es parte de este subsistema desde el punto de vista productivo (cultivo de algas) y desde el puntode vista turstico(atractivos paisajsticos sin explotar).

Las caractersticas de todo este sector, tanto en los recursos marinos de fondos blandos y duros, como en ladisponibilidad de suelo, hacen prever una considerable presin por desarrollo inmobiliario y servicios alturismo, actividades que deberan compatibilizar los usos de suelo con la pesca, eventual acuicultura y laproteccin a los recursos de la Reserva Nacional, sin los cuales el rea perdera el atractivo principal.

Este subsistema es probable que pueda consolidar su desarrollo si, junto con abrir un espacio para el turismoecolgico en la Regin sobre bases de sustentabilidad, se abra tambin la Ruta Costera.

1.2.4 Planes y Polticas Regionales y Sectoriales

La Estrategia Regional de Desarrollo establece en el mbito de la integracin el mejoramiento de lainfraestructura de transporte y de riego por medio del perfeccionamiento de la red productiva regional:pavimentacin de caminos interiores productivos; construccin de obras de regulacin en las cuencas de losros Elqui, Limar, Choapa y obras de conduccin y distribucin que optimicen la red de canales de las 3cuencas.


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Para el desarrollo de ciudades y centros poblados se sugiere: la ampliacin de las coberturas de servicios deagua potable, alcantarillado, pavimentacin y energa en las localidades rurales. A escala urbana se propone

fortalecer el desarrollo de programas de equipamiento comunitario, espacios pblicos y recreacin;mejoramiento de la calidad y diseo de la vivienda social; y el manejo de las basuras y desechos

Se propone poner nfasis en la produccin regional y en las condiciones de empleo introduciendo programasque estimulen el uso de instrumentos de fomento al desarrollo, innovacin y asistencia tcnica; mejorando lacalidad de servicios de economa e informticos en la regin; apoyando la materializacin de proyectos deinversin privada; desarrollando y aplicando una poltica de uso eficiente de los recursos naturales,formulando un modelo de gestin territorial aplicable al rea costera de la regin,

Si se observa la inversin pblica en el territorio en los ltimos tres aos, se destaca una concentracin en lascomunas de La Serena-Coquimbo que en conjunto representan el 67,38% de la poblacin regional. Sinembargo las cifras tambin muestran una leve tendencia a una mejor distribucin.

CUADRO N 1-4: Inversin Pbl ica Efectiva Regional por Comuna (M$)

PROVINCIA/COMUNA 1998 1999 2000 2001 20035La Serena 6.968.705 4.637.606 6.526.142 6.058.255 486.090La Higuera 392.799 774.649 694.429 891.999 369.468Coquimbo 2.800.631 4.213.370 6.452.321 5.422.781 617.446Andacollo 873.946 954.293 816.980 687.154 105.817Vicua 4.096.307 6.835.790 4.704.592 2.036.327 575.874Paiguano 355.470 379.773 666.597 575.416 117.259Varias comunas 1.264.766 835.387 19.579 545.709 s/i

ELQUI

Total Elqui 16.752.624 18.630.868 19.880.640 16.217.641 2.271.954

En el marco de los lineamientos de la Estrategia Regional, la inversin que muestra el cuadro anterior para laComuna de La Higuera, seala junto con Paiguano las menores cifras de inversin, dirigida al mejoramientode infraestructura como caletas pesqueras, caminos y equipamiento de educacin y salud.

A partir de los potenciales de desarrollo reconocidos en los recursos marinos, paisajsticos, ecolgicos y deproyectos e ideas de proyectos privados en estas reas y en infraestructura vial como la Ruta Costera, lazona costera de la Comuna localizar una mayor dinmica de oferta de servicios y de demanda delocalizacin de usos de suelo, en conjunto a ciertos proyectos ligados a la actividad agrcola en la QuebradaLos Choros y al proyecto de mejoramiento del estndar de la Ruta 5, generando presiones sobre ciertas reasdel territorio y que son materia de este Plan. La incipiente atraccin que genera Punta Choros podra abrirposibilidades para un mayor posicionamiento de la Comuna en el espacio regional, integrando en cierta formasu extremo norte a las ofertas que brinda el subsistema Elqui.

5 Monto de iniciativas de inversin del FNDR, de proyectos en ejecucin hasta el 2005.


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2. SISTEMA DE ACTIVIDADES

2.1 Base Econmica Comunal y Ocupacin de la Mano de Obra

2.1.1 Estructura de Ocupacin

El anlisis de la base econmica comunal muestra que son las actividades de tipo primario las de mayorimportancia en la comuna, siendo principalmente la pesca la que presenta el ms alto valor relativo respectode los restantes sectores, seguida del sector minero. Otras actividades presentan ndices superiores a uno talcomo hotelera, restaurantes y actividades inmobiliarias, las que se relacionan con el turismo y comercio. Sinembargo las actividades ms relevantes, son la pesca, la minera y la actividad agropecuaria, aunque estaltima con un bajo coeficiente de especializacin. Resta por sealar que la pesca artesanal es una actividadintensiva en mano de obra lo que explica el alto valor presentado, adems de ser una actividad fuertementearraigada entre la poblacin comunal del rea litoral, contexto en el que se enmarca la localidad de Punta de

Choros y la Isla Gaviota.CUADRO N 2-1: Coeficiente de Especializacin Comuna de La Higuera

URBANA Y RURAL REGIN COMUNAAgricultura, ganadera, caza, silvicultura 1,7 1,0Pesca 1,6 7,8Explotacin de minas y canteras 2,8 3,2Industrias manufactureras 0,6 0,4Suministro de electricidad, gas, agua 1,2 1,3Construccin 1,1 0,9Comercio al por mayor y menor; reparacin de vehculos automotores, motocicletas, efectos personalesy enseres domsticos

1,0 0,5

Hoteles y restaurantes 1,1 1,2Transporte, almacenamiento y comunicaciones 0,9 0,3Intermediacin financiera 0,6 0,1Actividades inmobiliarias, empresariales y de alquiler 0,7 1,2Administracin pblica y defensa; planes de seguridad social de afiliacin obligatoria 0,8 1,7Enseanza 1,2 0,6Servicios sociales y de salud 0,8 0,4Otras actividades de servicio comunitarias, sociales, personales 0,8 0,9Hogares privados con servicio domstico 0,8 0,4Organizaciones y rganos territoriales 0,8 0,1IGNORADO 0,2 0,0

Fuente: Calculado en base a datos del Censo Nacional de Poblacin y Vivienda (INE, 2002)

En la comuna de La Higuera la pesca artesanal es una de las actividades productivas ms importantes y lams importante en cuanto a mano de obra e ingresos, de la zona costera comunal (SERNAPESCA, 1999). Lapoblacin que se vincula al sector pesquero son preferentemente buzos mariscadores que extraenprincipalmente recursos como el loco, lapa y macha, y en menor proporcin una diversidad de otros recursosmarinos (especies de peces, crustceos y algas), que no juegan un rol importante en los ingresos de quieneslos extraen6.

6 En: Tesis para optar al Ttulo de Gegrafo. Lorena Hernndez.


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2.1.2 Estructura Empresarial

Un anlisis de la estructura del sistema econmico productivo regional, evidencia que la comuna de LaHiguera presenta la ms baja de las capacidades empresariales en funcin del nmero de empresas enfuncionamiento al ao 2000, con solo 84 empresas, de las cuales el 97% constituyen microempresas (CuadroN 2-2). Por lo tanto, se trata de una comuna con un sistema econmico productivo bastante precario yvulnerable desde el punto de vista econmico, debido a la poca capacidad de este tipo de economas aresistir las vicisitudes de la economa nacional y mundial, las que tienen repercusiones tales como ladesaparicin de la microempresa. Un anlisis comparativo de los aos 1999 y 2000, evidencia unadisminucin del nmero de empresas en el perodo, disminuyendo de 89 a 847, atendiendo en alguna medidaa las condiciones econmicas vividas actualmente por nuestro pas. Al mismo tiempo, se trata de una comunacon una baja capacidad de inversin, lo que a su vez repercute en los mismos parmetros anteriormenteanalizados.

CUADRO N 2-2: Comuna de La Higuera: Nmero de Empresas por Tamao

LA HIGUERA IV REGIONTIPO DE EMPRESAN % N %

Micro Empresa 82 97.6 22616 88.8Pequea Empresa 2 2.4 2499 9.8Mediana Empresa - - 269 1.1Gran Empresa - - 78 0.3TOTAL 84 100 25462 100

Fuente: Anlisis Estratgico Integral para el desarrollo de la MYPE Regin de Coquimbo. Informe 1. Grupo de Estudios Econmicos y TerritorialesPULSO S.A.

Es necesario destacar que las microempresas existentes son fundamentalmente pequeos puesto decomercio al detalle, as lo demuestran las patentes comerciales registradas al ao 2003 por la Municipalidadcomunal (Cuadro N 2-3). Estos establecimientos no repercuten fuertemente en el dinamismo econmicocomunal, debido a que poseen una baja capacidad econmica (inversiones) y muy baja capacidad en lageneracin de empleos, demostrado en su nivel de absorcin de mano de obra, lo cual se correlaciona con lomostrado por la especializacin comunal, fundamentalmente minera y pesca.

CUADRO N 2-3: Catastro Total de Patentes, Comuna de La Higuera

TIPO CANTIDAD %Industrial 17 13,9Servicio Restaurant 15 12,3Servicio Empresarial 2 1,6Servicio de Gestin 1 0,8Servicio de Entretenimiento 8 6,6Servicio Automotriz 1 0,8Servicio Comercio 78 63,9TOTAL 122 100,0

Fuente: Patentes Municipales La Higuera, 2003

7 Fuente: "Anlisis Estratgico Integral para el desarrollo de la MYPE Regin de Coquimbo. Informe 1". Grupo de EstudiosEconmicos y Territoriales PULSO S.A"


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2.2 Activ idades Productivas

2.2.1 Pesca, acuicultura y recoleccin de algasa) Sector Pesquero Artesanal

Como se ha mencionado el sector pesquero artesanal es el de mayor importancia en la comuna, tanto en lageneracin de empleos, as como tambin lo es en la generacin de ingresos. El comportamiento comunal dela actividad pesquera artesanal entrega los siguientes volmenes de desembarque de productos del mar(Cuadro N 2-4) entre los aos 1990 y 2001:

CUADRO N 2-4: Total de Desembarque (Tn) por Tipo de Produc to (1990-2001)

Aos1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Toneladas Regin 16.048 5.597 5.022 6.605 5.006 33.688 48.893 28.979 30.392 46.430 30.436 35.343

Toneladas Comuna 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6.891,0 1.833,3 1.877,2 2.874,1 1.954,3 1.982,2Algas % Comuna 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 14,09% 6,33% 6,18% 6,19% 6,42% 5,61%Toneladas Regin 129.301 124.643 67.425 80.935 82.093 119.156 69.894 53.798 78.567 67.761 67.557 36.506

Toneladas Comuna 23,0 120,0 174,0 106,0 25,3 68,4 77,6 38,5 38,1 54,8 71,7 103,2Pescados% Comuna 0,02% 0,10% 0,26% 0,13% 0,03% 0,06% 0,11% 0,07% 0,05% 0,08% 0,11% 0,28%

Toneladas Regin 3.715 5.829 12.399 11.975 10.954 10.953 13.010 16.854 12.472 16.004 14.471 15.748Toneladas Comuna 231,0 582,0 688,0 966,0 732,3 903,3 1.921,8 2.258,0 1.286,3 1.178,9 646,7 546,3Moluscos

% Comuna 6,22% 9,98% 5,55% 8,07% 6,69% 8,25% 14,77% 13,40% 10,31% 7,37% 4,47% 3,47%Toneladas Regin 7.521 5.865 5.029 3.464 6.924 7.395 10.475 11.334 7.934 5.637 4.576 4.692

Toneladas Comuna 106,0 66,0 98,0 69,0 25,7 51,6 49,5 52,3 58,3 55,3 35,9 25,5Crustceos% Comuna 1,41% 1,13% 1,95% 1,99% 0,37% 0,70% 0,47% 0,46% 0,73% 0,98% 0,78% 0,54%

Toneladas Regin 1.455 1.192 1.821 1.386 798 1.170 1.868 521 409 438 383 281Toneladas Comuna 24,0 400,0 859,0 685,0 330,1 739,6 552,1 324,0 154,4 75,2 55,0 30,9Otro

% Comuna 1,65% 33,56% 47,17% 49,42% 41,37% 63,21% 29,56% 62,19% 37,75% 17,17% 14,36% 11,00%Total Regin 158.040 143.126 91.696 104.365 105.77 172.362 144.140 111.486 129.774 136.270 117.423 92.570

Total Comuna 384 1168 1819 1826 1113,4 1762,9 9492 4506,1 3414,3 4238,3 2763,6 2688,1TOTAL% Comuna 0,24% 0,82% 1,98% 1,75% 1,05% 1,02% 6,59% 4,04% 2,63% 3,11% 2,35% 2,90%

Fuente: SERNAPESCA

El anlisis comparativo (comuna-regin) del desembarque por producto, indica una baja importancia de lacomuna a nivel de regin, siendo los de mayor representatividad las Algas y Moluscos, aunque la tendenciade stos ltimos indica una disminucin de su representatividad entre los aos 1997 y 2002. Las razones deesta disminucin pueden ser diversas, entre ellas pueden estar factores de carcter climtico, as comotambin aquellos relacionados con la disminucin del recurso, los perodos de veda que afectan productoscomo el loco, entre otras. Sin embargo, a pesar de ello, siguen siendo los moluscos los que representan unamayor importancia desde el punto de vista econmico en la comuna. La actividad de pesquera bentnicapresenta una amplia distribucin a lo largo del borde costero en las 6 caletas de la comuna.

Por otra parte, las Algas a pesar de tener montos de desembarque significativos, en relacin con el total detoneladas de extraccin a nivel comunal, el valor de este producto en el mercado es bastante inferior que elde los recursos bentnicos extrados, razn por la cual no representan importancia desde el punto de vistaeconmico. Por otro lado, a diferencia de otros recursos, algunos de los cuales poseen en la actualidad reasde manejo, lo que implica una planificacin econmica (y tambin ambiental) de los recursos. Las algas sonextradas en altos montos sin ninguna regulacin y sin valor agregado asociado, este es dado al producto enotras comunas.


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GRFICO N 2-1: Comuna de La Higuera: Produccin Anual por Toneladas. Porcentaje de

Representatividad por Producto (1996 2001)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

ao 1996

ao 1997

ao 1998

ao 1999

ao 2000

ao 2001

Algas Pescados Moluscos Crustceos Otros

Fuente: SERNAPESCA.2001

A nivel de las caletas existentes en la comuna, el comportamiento presenta cierta heterogeneidad, as lodemuestra la informacin referente a los volmenes de desembarque por caleta.

CUADRO N 2-5: Comuna de La Higuera: Desembarque Total (tn) por Caletas (1997 -2001)

TOTORALILL O NORTE PUNTA CHOROS LOS CHOROS CHUNGUNGO CALETA HORNOSCLASIFICACIN Total Prom Total Prom Total Prom Total Prom Total Prom.

Algas 86 17,2 2729,4 545,88 813,3 162,7 4251,1 850,22 2727,3 545,46Pescados 106,1 21,22 143,6 28,72 10,4 2,1 46,2 9,24 72,4 14,48Moluscos 645,6 129,12 3226,1 645,22 358 71,6 1198,3 239,66 534,1 106,82Crustceos 115,1 23,02 69,1 13,82 0 0 38,8 7,76 84,8 16,96Otros 198,7 39,74 96 19,2 0 0 287,2 57,44 118,2 23,64TOTAL 807,5 161,5 6264,2 1252,84 1181,7 236,34 5821,6 1164,32 3536,8 707,36

Fuente: SERNAPESCA

En relacin con el desembarque total de cada caleta, es posible observar que el mayor nmero de toneladaslo presenta la Caleta Punta Choros. Un anlisis de los productos extrados muestra que el mayor monto de

toneladas extradas corresponde a Moluscos en Punta Choros y Totoralillo Norte. Sin embargo en lasrestantes caletas en recurso Algas presenta los mayores montos de extraccin. "Por otra parte, Punta Choroses la caleta con la ms alta productividad (6,74 Ton. anuales/hombre), mientras que Los Choros es la caletacon la productividad ms baja (2,76 Ton. anuales/ hombre)."8

Un elemento a considerar desde el punto de vista de la proyeccin econmica de la actividad pesquera, dicerelacin con la existencia de reas de manejo de recursos bentnicos existentes en la comuna. stos hancontribuido a la proyeccin de la sostenibilidad de la actividad (desde el punto de vista ambiental) de losrecursos, as como tambin tienen como objetivo proporcionar la mayor estabilidad de la actividad. Deacuerdo a la informacin entregada por SERNAPESCA (2002) en la comuna se han decretado 11 reas demanejo de las cuales 9 cuentan con plan de manejo -estn siendo explotadas- mientras que las reas

8

Lorena Hernndez,2003.


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Choreadero y Hornos B, tienen realizado el ESBA (estudio de situacin base) pero an no ha sido aprobadoel plan de manejo. As mismo, existen peticiones de concesiones acucolas en Caleta Totoralillo Norte con 6

solicitudes y Baha Choros con 2 solicitudes. Actualmente se han destinado dos concesiones de cultivo deostiones en Totoralillo Norte de 11,95 y 6,05 Hs.9

2.2.2 Sector Silvoagropecuario

De acuerdo a los datos entregados por el ltimo Censo Nacional Agropecuario de 1997, la comuna de laHiguera presenta una superficie total de explotacin agropecuaria de 311.990,8 Hs., de ellas solo un 0.05%registra explotacin agrcola en el momento del censo. El mayor porcentaje de Hs (91%) corresponde apraderas naturales (Cuadro N 2-6), que corresponden por lo general a campos sin uso cubiertos devegetacin natural, que son utilizados en labores de pastoreo.

Las caractersticas fsico ambientales de la comuna son apropiadas para la agricultura, No obstante, la bajautilizacin de los recurso hdricos y la carencia de infraestructura adecuada dificultan el desarrollo de estaactividad. Debido a estas razones, esta se desarrolla preferentemente en el rea de la Cuenca Los Choros.

CUADRO N 2-6: Comuna de La Higuera: Superficie Sembrada por Tipo de Culti vo

TIPO DE CULTIVON

ProductoresSuperficie Total

(Hs.)Superficie sembrada

(Hs.)Huertos caseros 49 9183,8 9,8Olivos 52 6670,1 66,7Total Frutales (incluye otros) 98 15868,4 81,1Cereales, chacras y cultivos industriales 8 76 9,5Forrajeras anuales 1 14,6 1Forrajeras permanentes y de rotacin 24 74326,8 18,3

Hortalizas 25 2109,6 8,4Flores 1 43 0,1Semilleros 0 0 0

Fuente: Censo Nacional Agropecuario.1997

Es importante tener presente que los datos provienen del Censo Agropecuario de 1997 y por lo mismo sondatos oficiales. En la actualidad algunos cultivos han aumentado su nmero de productores, particularmente,las flores (claveles) encontrndose en La Higuera, El Trapiche, Los Choros y Punta Colorada.

2.2.3 Sector Minera

Durante principios y mediados de siglo, exista una importante cantidad de actividades mineras o ligadas a laminera debido al protagonismo de este sector dentro de la base econmica comunal. Sin embargo, segn seaprecia en el Cuadro N 2-7, actualmente la inmensa mayora de aquellas actividades no operan, lo cual esproducto de la prdida de presencia y significancia de la minera dentro de la economa de la comuna.

9 Lorena Hernndez. Op. Cit.


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CUADRO N 2-7: Catastro de Actividades Mineras, Comuna de La Higuera

ID Nombre Empresa Nombre de Faena Operacin oProceso

Pasta Principal Estado

1 Enzo Baldo Mina DINA Subterrnea Oro Paralizada2 Enzo Baldo Planta San Ramn Chanc. Amalg. Oro Activa3 C.M. Metalbrum Mina Ana Mara Gabriela Subterrnea Oro Cobre Paralizada4 Ramn Avalos C. Mina La Sol Subterrnea Cobre Paralizada5 C. M. del Pacfico Mina El Tofo Rajo abierto Hierro Paralizada6 Nicols Yaber Mina RA Subterrnea Cobre Paralizada7 Osvaldo Osorio Mina La Potrerillo Subterrnea Cobre Paralizada8 Luis rivera D. Planta Don Mario Chanc. Amalg. Oro Paralizada9 Oscar Gonzlez Planta La Pajita Chanc. Amalg. Oro Paralizada10 C. M. Las Pascualas Mina Las Pascualas Subterrnea Cobre Paralizada11 S/I Mina La Peinecillo Subterrnea Oro Paralizada12 C. M. Amalia Ltda. Mina Amalia Subterrnea Oro Activa

13 C. M. Amalia Ltda. Mina La IV Centenario Subterrnea Oro Activa14 Mario Rojas O. Mina Soledad Subterrnea Oro Paralizada15 Juan Rivera C. Mina La Florcita Subterrnea Oro Paralizada16 Jaime Alvarez V. Mina Las Mercedes Subterrnea Oro Activa17 Eduardo Olivares C. Planta Los Espinos Chanc. Amalg. Oro Paralizada18 Regine Resources Mina santa Elena Subterrnea Cobre Paralizada19 Empresa S.L.M. Santa Rosa Mina Santa Rosa Subterrnea Oro Paralizada20 Empresa S.L.M. Santa Rosa Planta Santa Rosa Chanc. Amalg. Oro Paralizada21 S.L.M. Soraya Mina la India Subterrnea Cobre Paralizada22 C.M. Tauro Mina Santa Dominga Subterrnea Oro Activa23 Erasmo Muoz y Otro Mina Miramar Subterrnea Oro Cobre Paralizada24 Moiss Gonzlez Planta Don Moiss Chanc. Amalg. Oro Paralizada25 Gerardo Findel W. Planta Tesoro Mol. Flot. Cobre Oro Activa26 Mario Rojas O. Planta Sor Teresa Mol. Flot. Oro - Cobre Paralizada27 S.C.M. Aurora Planta El Trapiche Mol. Flot. Oro Cobre Activa

28 Regine Resources Planta Enriqueta Mol. Flot. Oro Cobre Paralizada29 Empresa Aldo Rojas B. Planta Don Aldo Chanc. Amalg. Oro Paralizada

Fuente: Ministerio de Minera, 2003

2.2.4 Sector Indust ria

Este sector es definitivamente poco relevante en la comuna. En efecto, segn registro de patentes delmunicipio 2003, todas las actividades de orden industrial corresponden a faenas relacionadas con la minera(17). No obstante, existen 6 agroindustrias operando en al comuna.

Sin perjuicio de esta precisin numrica, el sector industrial est muy poco desarrollado en la comuna, con elconsecuente escaso impacto en la estructura ocupacional de la poblacin.

2.2.5 Sector Transporte

En consecuencia con el sector industrial, esta actividad prcticamente no se representa en la base econmicacomunal, al punto de registrar slo 1 empresa ligada al servicio de transporte de carga.


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2.2.6 Sector Servicios

La situacin de esta actividad es distinta en comparacin con las dems actividades comunales. En efecto,los servicios muestran sino un dinamismo, a lo menos una predominancia marcada en la caracterizacin de labase econmica comunal, con 105 establecimientos con patente registrada. De estos, el 72% corresponde acomercio de tipo fundamentalmente minorista (almacn, etc.), poco ms del 14% son servicios de restaurantey un 7% corresponde a servicios de entretenimiento (juegos electrnicos, pool, etc.).

Pese lo anterior, cabe mencionar que este sector est lejos an, por cantidad como por calidad, derepresentar un pilar slido de la base econmica comunal. Al parecer, ms bien todo indica que responde auna respuesta, influida por tendencias y fenmenos exgenos, al evidente y galopante deterioro y prdida deimportancia de las actividades tradicionalmente desarrolladas en la comuna, como la minera.

2.2.7 Localidad de Punta de Choros e Isla Gaviota

La localidad de Punta de Choros cuenta con dos caletas pesqueras (San Agustn y Los Corrales), las que sededican a la extraccin de una gran variedad de especies marinas. En su concepcin, Punta de Choros, seorigina como una comunidad agrcola, cambiando su condicin el ao 1991, por resolucin 031 de laMunicipalidad de La Higuera.

Las playas existentes en Punta de Choros son aptas para la realizacin de buceo y pesca. Con direccin alnorte se encuentran: Playa La Barranca, Playa Las Tacas, Playa La Ventana, Playa El guila y Playa LosBolones.

La Isla Gaviota se localiza frente a Punta de Choros y constituye punto central entre el continente y laReserva Nacional Pingino de Humboldt, integrada por las Islas Damas y Choros.

En Punta de Choros existen aproximadamente 112 embarcaciones inscritas en el Registro Artesanal de laRegin de Coquimbo, con puerto base en caleta Punta de Choros A (San Agustn). Las embarcacionesinscritas en el registro corresponden exclusivamente a botes con motor fuera de borda, cuyas esloras fluctanentre los 5 y 8 metros.

Respecto a los antecedentes de servicios de alojamiento turstico, en Punta de Choros existen cabaas conequipamiento completo: Cabaas Punta de Choros, Cabaas Los Delfines, Cabaas y Camping Memo Ruz,Cabaas Explora Sub.

Si bien Isla Gaviota constituye un terreno de propiedad fiscal, donde no existen habitantes, en ella se

desarrollan algunos tipos de usos y actividades econmicas.

Las actividades econmicas que se desarrollan en Isla Gaviota estn orientadas casi exclusivamente al rubropesquero y extractivo de los recursos del mar, por parte de los pescadores de Punta de Choros, los que seencuentran organizados en la Asociacin Gremial de Pescadores Artesanales, Registro N 96-4 de fecha27/03/90. Las categoras corresponden a buzo mariscador, ayudantes de buzo, recolectores de orilla,pescador y ayudantes de pescador.

Cabe destacar la calidad de las aguas circundantes a la isla como rea de Manejo, zona de uso exclusivo delos pescadores locales para la explotacin de sus recursos marinos. Por esta razn, Isla Gaviota constituyeuna base de operaciones de diversas actividades extractivas, tales como marisqueo mediante buceo, pescaen general y recoleccin de algas, especialmente huiro y champa.


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Estas actividades se concentran especialmente en torno a la costa acantilada del sector W de la isla y delsector S.

En la isla, ocasionalmente habita un ocupante irregular que se dedica a la extraccin de algas y utiliza la playadel extremo noreste para su desecacin. Tambin practica una ganadera caprina extensiva en la isla, lo quecontribuye a la degradacin de la vegetacin.

Isla Gaviota registra ocasionalmente un flujo de visitantes de mediana consideracin que hacen uso de lasplayas de arena fina, especialmente por parte de aquellos turistas que van a visitar la Reserva NacionalPingino de Humboldt.

2.3 Turismo

2.3.1 Introduccin

El territorio es un factor clave para el desarrollo de la actividad turstica. A su vez, el turismo es una actividadeconmica que condiciona la organizacin del territorio, y cada vez en mayor medida lo necesita, usa,consume y transforma. Esa dimensin ambiental del territorio resulta esencial en la planificacin del turismo.

La planificacin sustentable es indispensable tanto para potenciar nuevos atractivos tursticos como parafortalecer los productos existentes.

La oferta turstica de un rea determinada corresponde a un conjunto integrado por tres componentesbsicos: atractivos tursticos, planta turstica, e infraestructura. Estos pueden ser puestos en el mercadomediante procesos de gestin, desarrollados por los empresarios, por las propias municipalidades y por otrosactores.

Atractivos Tursticos: Motivan la visita de turistas. Se clasifican en atractivos naturales, culturales y eventosprogramados.

Planta Turstica: Facilita la permanencia en el lugar de destino. Incluye el equipamiento (alojamiento,alimentacin, esparcimiento y otros servicios) y las instalaciones tursticas.

Infraestructura: Permite el funcionamiento de la planta turstica y constituye el vnculo entre sta y losatractivos del lugar de destino. Incluye el transporte, comunicaciones, energa, agua potable, alcantarillado,entre otros.

Este Informe presenta la situacin actual del cluster turstico del rea de influencia que rodea Isla Gaviota,

conformado por el Poblado deLos Choros- Punta d

014 isla gaviota inf3 rev3 dia anexo 1 memoria 2008-04-18

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