02 slides elem sist mec
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02 Slides Elem Sist MecTRANSCRIPT
1
02 - ELEMENTOS DE UM SISTEMA MECÂNICO:
MOLASMASSAS E INÉRCIASAMORTECEDORES
Ref. L.T.: 1.7 a 1.9
2.1 Introdução
Sistema mecânico translacional mais simples com apenas 1 GDL:
� Peça com flexibilidade elástica relativamente alta� Armazena energia potencial elástica
2.2 Mola
Amortecimento desprezível Amortecimento da mola Amortecedor
Massa desprezível Massa da mola Massa
Em sistemas com parâmetros concentrados:
Vantagem: modelo matemático mais simples (sistema de EDO’s)
Mola Linear translacional
2kx
2
1U =
Armazena energia potencial elástica:
Opõe-se ao deslocamento translacional relativo:
kxF =
Atenção! x = deslocamento linear relativo das extremidades da mola
2
Mola Linear rotacional (ou torcional)
2tk
2
1U θ=
Armazena energia potencial elástica:
Opõe-se ao deslocamento angular relativo:
θtkT =
Atenção! θ = deslocamento angular relativo das extremidades da mola
Definição de Rigidez
ou θd
dTk
dx
dFk t ==
Rigidez de mola linear
ou x
Fconst
dx
dFk ===
Há proporcionalidade linear entre causa e efeito
θθ
Tconst
d
dTk t ===
Não há proporcionalidade linear entre causa e efeito
Ex.: F = kx3
constd
dTk t ≠=
θ
Rigidez de mola não-linear
ou constdx
dFk ≠=
LinearizaçãoPodemos usar a Série de Taylor:
( ) ( ) ...xdx
Fd
!2
1x
dx
dF)x(F)xx(FFF
2
x
2
2
x
**
**
+++=+=+ ∆∆∆∆
3
Abandonando os termos de 2a ordem e superiores:
)x(dx
dF)x(FFF
*x
* ∆∆ +=+
Como F = F(x*):
xkF )x(dx
dFF
*x
∆∆∆∆ =⇒=
( ) ( ) ...xdx
Fd
!2
1x
dx
dF)x(F)xx(FFF
2
x
2
2
x
**
**
+++=+=+ ∆∆∆∆
0
Daqui em diante nosso estudo se concentrará em
molas lineares
Da Res. Mat.:EI
mglst
3
3
=δ
3
3
l
EImg
x
Fk
st
===δ
(ver LT pág. 1034)
Cálculo da rigidez
Ex. 1: mola tipo viga engastada e livre
Ex. 2: mola tipo barra de torção
Da Res. Mat.:pGI
Tl=θ (ver LT pág. 1034)
l
GI
GI
Tl
TTk
p
p
t ===θ
4
Rigidezes de Molas (Contracapa do LT)
Rigidezes de Molas (Groehs, 1a edição) Rigidezes de Molas (Groehs, 1a edição)
5
É muito comum, na prática, encontrarmos duas ou mais molas associadas em um mecanismo
O sistema mecânico padrão com 1 GDL possui apenas uma mola
Logo, há necessidade de encontrarmos uma mola fictícia cuja rigidez seja equivalente à da associação
dada
ASSOCIAÇÕES DE MOLAS Associações de Molas
Paralela
Concorrente
Série
Com Alavancas
Com Polias
ASSOCIAÇÃO PARALELA
21eq kkk +=
Generalizando: n21eq k...kkk +++=
Ex.: uma mola helicoidal colocada no interior de outra de diâmetro maior
ASSOCIAÇÃO SÉRIE
21eq k
1
k
1
k
1+=
Generalizando:
n21eq k
1...
k
1
k
1
k
1+++=
6
ANALOGIA MOLA/CAPACITOR
� As equações das associações série e paralelo de molas são idênticas, respectivamente, às fórmulas das associações série e paralelo de capacitâncias
elétricas
� Logo, existe uma analogia eletromecânica entre capacitor e mola → ambos são
armazenadores de energia
� Tal analogia é muito útil, sendo amplamente empregada na análise de sistemas dinâmicos
ASSOCIAÇÃO CONCORRENTE (ou inclinada ou radial)
keq = k1 cos2 α
∑==
n
1ii
2ieq coskk αGeneralizando:
ASSOCIAÇÃO COM ALAVANCAS
Exemplo: suspensão independente de um automóvel
i
n
1i
2
ieq k
L
ak ∑
=
=k
L
ak eq
2
= Generalizando:
ASSOCIAÇÃO COM POLIAS
É muito comum, na prática, encontrarmos cabos (os quais possuem uma certa rigidez à tração) associados com polias
Exemplo: sistemas de elevação de cargas
Vamos tratar aqui duas situações bem simples:
(1) mola associada com uma polia fixa
(2) mola associada com uma polia móvel
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(1) Mola associada com polia fixa
Aplicando uma força estática F sobre a massa m, a mola k1 ficará submetida a uma
força 2F
Se a massa m deslocar-se x, o eixo da polia (e, portanto, a extremidade da mola k1)
deslocar-se-á x/2
x4
kF
2
xkF2 1
1 =⇒=
Se a mesma F for aplicada no sistema fictício equivalente: kxF =
Comparando as duas equações acima:4
kk 1=
(2) Mola associada com polia móvel
Se aplicarmos uma força estática F sobre a massa m, a mola k1 ficará submetida a uma força F/2. Se a massa m deslocar-se x, a extremidade da mola k1
deslocar-se-á 2x
xk4F x2k2
F11 =⇒=
Se a mesma F for aplicada no sistema fictício equivalente: kxF =
Comparando as duas equações acima: 1k4k =
Conclusão
Para as mesmas condições, a associação com polia móvel é 16 vezes mais rígida do
que a associação com polia fixa
Equivalência de molas
De uma maneira geral, para calcular a rigidez keq, aplicamos o princípio da conservação da energia potencial elástica:
sisteq UU =
8
Exemplo 2.1
(Kelly & Schaum 1.23) - Com relação ao sistema da figura, calcular a rigidez equivalente na direção da coordenada x(t).
Solução
sisteq UU =222
eq ky22
1kx
2
1xk
2
1+=
x2yr
r2
x
y
p
p=⇒=
k9kx4.k22
1kx
2
1xk
2
1eq
222eq =⇒+=
1. Deduzir uma expressão para a rigidez de uma mola do tipobarra de tração de comprimento l, área da seção reta constanteA, módulo de Young E, submetida a uma força axial F.
Resp.:
EXERCÍCIOS SOBRE MOLAS
l
EAk =
2. Calcular a rigidez equivalente do sistema massa-mola-polia.Desprezar as massas das polias e do cabo, bem como asperdas por atrito.
Resp.:
116kkeq =Resp.:
3. uma ponte rolante que opera sobre uma viga de comprimento Le rigidez flexional EI transporta pesos através de um ganchosuspenso por dois cabos de comprimento l, diâmetro d emódulo de elasticidade E, conforme ilustra a figura.Determinar a rigidez equivalente entre o gancho e a estruturana direção vertical.
32
2
π2192
π96
LdIl
EIdkeq
+=Resp.:
9
4. A figura mostra um tipo de acoplamento bastante usado(embreagem seca, por exemplo), o qual consiste de n molashelicoidais de rigidez k, colocadas a uma distância r dos eixosacoplados. Calcular a rigidez total do acoplamento.
2nkrkeq =Resp.:
5. A figura ilustra um acoplamento flexível, composto de um anelde borracha (espessura t, raio externo ro, raio interno ri, módulode rigidez transversal G) unindo dois eixos. Calcular a rigidez doacoplamento.
( )t
rrGk
iot
2
44 −=
πResp.:
6. Uma barra de torção consiste de três segmentos comdiâmetros de 30, 40, e 50 mm e comprimentos de 400, 600, e 500mm, respectivamente, conectados em série de forma a formar umeixo reto. Se G = 80 x 109 Pa, determinar a rigidez à torção damola.
armazenam energia cinéticaenergia potencial de posição
2.3 Massas e/ou Inércias
Amortecimento desprezível
Amortecimento da massa Amortecedor
Rigidez infinita (corpo rígido)
Rigidez da massa Mola
Sistemas com parâmetros concentrados:
Em muitos casos a energia potencial de posição é desprezada na presença da energia cinética
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Energias Armazenadas
mghU pos =
Energia Potencial Gravitacional (de posição):
Energia Cinética:
2.
rot
2.
transl J2
1Tou xm
2
1T θ==
ASSOCIAÇÕES DE MASSASÉ muito comum, na prática, encontrarmos duas ou mais
massas e/ou inércias associadas em um sistema
O sistema mecânico padrão com 1 GDL possui apenas uma massa e/ou inércia
Logo, há necessidade de encontrarmos uma massa e/ou inércia fictícias equivalentes às dadas
Para isso, usamos o Princípio da Conservação da Energia Cinética:
2
eq
.
eqeq
2
eq
.
eqeq2
1ou
2
1θJTxmT == aTT sistemeq =
Ex. 2.2: Massas conectadas por barra rígida
sisteq TT =
2
1
.2
1
33
2
1
.2
1
22
2
1
.
1
2
1
.
2
1
2
1
2
1
2
1x
l
lmx
l
lmxmxmeq
+
+=
3
2
1
32
2
1
21 m
l
lm
l
lmmeq
+
+=
2
3
.
3
2
2
.
2
2
1
.
1
2
1
.
2
1
2
1
2
1
2
1xmxmxmxmeq ++=
Ex. 2.3: Acoplamento de MassasTranslacionais e Rotacionais
(1) Transformação em sistema translacional:
2.
0
2.2.
2
1
2
1
2
1θJxmxmeq +=sistemaeq TT =
2.
2
02.2.
2
1
2
1
2
1x
R
Jxmxmeq +=
2
0
R
Jmmeq +=
11
(2) Transformação em sistema rotacional:
sistemaeq TT =
2.2.
0
2.
2
1
2
1
2
1xmJJ eq += θθ
2.2
2.
0
2.
2
1
2
1
2
1θθθ mRJJ eq +=
20 mRJJ eq +=
A contracapa do Rao ilustra alguns casos de massas equivalentes:
fenômeno provocado pelo atrito, através do qual se dá a dissipação de energia
mecânica sob forma de calor e/ou som
AMORTECIMENTO TIPOS DE AMORTECIMENTO
Amortecimento ViscosoResulta do atrito entre um sólido (uma peça) e um fluido
viscoso (óleo lubrificante)É o que mais ocorre na prática da Engenharia
Amortecimento Seco ou de CoulombResulta do atrito entre dois sólidos sem lubrificação ou com
muito pouca lubrificação
Amortecimento Estrutural ou Material ou HisteréticoResulta do atrito intermolecular quando o sólido é deformado
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Amortecimento Viscoso
O fluido apresenta alta viscosidade
A força de atrito viscoso (ou resistência viscosa) é proporcional à velocidade relativa entre sólido e
fluido:
F = c v ou M = ct ω
c, ct = coeficiente de amortecimento viscosoUnidade SI: [N.s/m] ou [N.m.s/rad]
Influência da temperaturac e ct estão intimamente relacionados com a viscosidade do
fluido
Logo, sofrem também a influência da temperatura
Exemplos: Suspensão do automóvelPorta do porta-malas
AMORTECIMENTO CONSTANTE (OU DE COULOMB)
F = µN
µ é o coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies em contato
N é a força normal entre as superfícies
Unidade SI: adimensional
Força de atrito = constante ⇒ amortecimento constante
Força de amortecimento = Força de atrito:
AMORTECIMENTO ESTRUTURAL (OU MATERIAL OU HISTERÉTICO)
Ocorre pelo atrito interno entre moléculas quando o sólido é deformado, fazendo com que a energia seja dissipada sob forma de calor e/ou som
A medida do amortecimento estrutural é dada pela amplitude da tensão reinante durante a deformação, X
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OBSERVAÇÃO GERAL
Amortecimento mais importante em Engenharia: amortecimento viscoso
Vantagem: lineariza a equação do movimento
Mais tarde, será estudada uma maneira de calcular um coeficiente de amortecimento viscoso fictício, equivalente a um
amortecimento não-viscoso conhecido
Isso é muito importante, já que as equações que serão deduzidas levarão em conta apenas os dois casos mais comuns de
amortecimento: o viscoso e o constante
Cálculo do Coeficiente de Amortecimento Viscoso
Feito através da aplicação de conhecimentos de Estática, Resistência dos Materiais e Mecânica
dos Fluidos
Ex. 2.4 (Rao Ex. 1.8) - Placas Paralelas
Achar o coeficiente de
amortecimento viscoso c
Solução do Ex. 2.4
“Receita de Bolo”01 - Determinar a tensão de cisalhamento na superfície sólida
(Res Mat)
02 - Determinar a tensão de cisalhamento na superfície fluida (Mec Flu)
03 - Igualar as duas tensões de cisalhamento
04 - Isolar o coeficiente de amortecimento viscoso
A
cv
A
F
dA
dF===τ01 -
02 -dy
dvµτ =
Considerando perfil linear de velocidades:
h
v
dy
dvµµτ ==
03 - Igualando as duas tensões de cisalhamento:
h
v
A
cvµτ ==
04 - Isolando o coeficiente de amortecimento viscoso:
h
Ac
µ=
14
Ex. 2.5 (Steidel 6.1): Disco girando dentro de recipiente com óleo
Achar o coeficiente de amortecimento viscoso, ct, devido apenas ao contato da superfície
inferior do disco com o óleo
01 -
02 -
drr
dT
rdrr
dT
dA
dF222 ππ
τ ===
t
r
dy
dv ωµµτ ==
t
r
drr
dT ωµ
πτ ==
22
03 -
drt
rdT
32πµω
=04 -
t
Rrdr
trd
t
rT
RR
2
22 4
0
3
0
3 πµωπµωπµω=== ∫∫
t
RTct
2
4πµ
ω==
ASSOCIAÇÕES DE AMORTECEDORES
associação série:∑
=
=
n
1i ic
1
1c
associação paralelo:∑==
n
1iicc
associação alavancada: cL
ac i
n
1i
2
∑
=
=
associação concorrente: ∑==
n
1ii
2icoscc α
A contracapa do Rao apresenta alguns casos de coeficientes de amortecimento:
FundoLateral
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Equivalência de amortecedores
É muito comum, na prática, encontrarmos dois ou mais amortecedores viscosos em um sistema mecânico com um GDL.
O sistema mecânico padrão com 1 GDL possui apenas um amortecedor viscoso, logo há necessidade de encontrarmos um amortecedor viscoso fictício equivalente aos dados.
Para isso, consideramos o trabalho executado pela força de amortecimento viscosa entre duas posições x1 e x2 (ou θ1 e θ2) como sendo:
θθθ
θdcWdxxcW teqeq
x
xeqeq
..2
1
2
1
ou ∫∫ −=−=
sistemaeq WW =
Ex. 2.6 (Kelly & Schaum 1.30) - Determinar os parâmetros equivalentes para o sistema da figura, usando como coordenada generalizada o ângulo θ
Solução
1. inércia equivalente
sistemaeq TT =2.222.
24
3
122
1
2
1θθ
−+=
llm
mlJeq
48
72
mlJeq =
Teorema de Steiner
2. rigidez equivalente
sistemaeq UU =2
2
42
1
2
1
= θθ
Lkkteq
2
4
=
Lkkteq
16
2kLkteq =
3. coeficiente de amortecimento viscoso torcional equivalente
sistemaeq WW =
−=− ∫∫ θθθθ
θ
θ
θ
θLdLcdcteq
4
3
4
32
1
2
1
..
θθθθθ
θ
θ
θdcLdcteq ∫∫ −=−
2
1
2
1
.2
.
16
9
2
16
9cLcteq =⇒
.y
dy