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15/11/2016 1 PRINCIPAIS PRAGAS DE OLERÍCOLAS Profª Maria Aparecida Cassilha Zawadneak [email protected] Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 2 http://hortas.info/como-plantar-batata http://revistagloborural.globo.com/Revista /Common/0,,EMI222661-18293,00- COMO+PLANTAR+TOMATES.html Pimentões - imagem original: Eric Chan , disponível em: http://hortas.info/como- plantar-piment%C3%A3o Embrapa http://www.grandefm.com.br/noticias/rural/e mbrapa-testa-variedade-de-berinjela-mais- resistente 15/11/2016 PRINCIPAIS ORGANISMOS CONSIDERADOS PRAGAS DE SOLANACEAS Se houver, como identificar e monitorar? 15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3 Fenologia do tomateiro e ocorrência de pragas Fenologia da batata e ocorrência de pragas 15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4 Pragas primarias de Solanáceas TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO - Neoleucinodes elegantalis (Guenée) (Lepidoptera: Crambidae) BROCA-GRANDE-DO-FRUTO Helicoverpa sp (Lepidoptera: Noctuidae) AFIDEOS - (Hemiptera: Aphididae) TRIPES - Thrips palmi Thrips tabaci e Frankiliniella shultzei (Thysanoptera: Thripidae) MOSCA BRANCA - Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 5 15/11/2016 MOSCA-MINADORA Liriomyza spp.(Diptera: Agromyzidae) LAGARTA-ROSCA :Agrotis ipsilion, Agrotis subterranea (Lepdioptera: Noctuidae) ÁCARO BRANCO - Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) ÁCARO RAJADO – Tetranychus urticae (Koch) (Acari: Tarsonemidae) MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici (Acari:Eriophyidae) NEMATÓIDES – Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita (Nematoda: Heteroderidae) PULGA-DO-FUMO – Epitrix sp. (Coleoptera: Chrysomelidae) AGATHOMERUS Agathomerus selatus (Coleoptera Megalopodidae) LARVA ARAME Conoderus spp. (Coleoptera: Elateridae) Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 6 15/11/2016 Pragas secundárias de Solanáceas

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15/11/2016

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PRINCIPAIS PRAGAS DE OLERÍCOLAS

Profª Maria Aparecida Cassilha [email protected]

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 2

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15/11/2016

PRINCIPAIS ORGANISMOS CONSIDERADOS PRAGAS

DE SOLANACEAS

Se houver, como identificar e monitorar?

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3

Fenologia do tomateiro e ocorrência de pragas Fenologia da batata e ocorrência de pragas

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4

Pragas primarias de Solanáceas

TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO - Neoleucinodes elegantalis

(Guenée) (Lepidoptera: Crambidae)BROCA-GRANDE-DO-FRUTO Helicoverpa sp (Lepidoptera:

Noctuidae)AFIDEOS - (Hemiptera: Aphididae)TRIPES - Thrips palmi Thrips tabaci e Frankiliniella shultzei

(Thysanoptera: Thripidae)MOSCA BRANCA - Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 515/11/2016

MOSCA-MINADORA Liriomyza spp.(Diptera: Agromyzidae) LAGARTA-ROSCA :Agrotis ipsilion, Agrotis subterranea (Lepdioptera:

Noctuidae)ÁCARO BRANCO - Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae)ÁCARO RAJADO – Tetranychus urticae (Koch) (Acari: Tarsonemidae)MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici (Acari:Eriophyidae)NEMATÓIDES – Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita (Nematoda:

Heteroderidae)PULGA-DO-FUMO – Epitrix sp. (Coleoptera: Chrysomelidae)AGATHOMERUS Agathomerus selatus (Coleoptera Megalopodidae)LARVA ARAME Conoderus spp. (Coleoptera: Elateridae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 615/11/2016

Pragas secundárias de Solanáceas

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15/11/2016

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TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae)

Morfologia

Adulto com 10 mm, asas cor cinza-prateada, manchas pretas nas asas anteriores, posteriores com franjas

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 7

Lagarta com cabeça marrom-clara e varia de cor conforme passa de instar: esverdeada - creme -rosea. Mede de 0,9 mm a 9 mm.

15/11/2016

TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 8

3 – 5 dias

8 – 10 dias 7 - 10 dias

Ciclo de vida

a traça é relatada com capacidade de voar até uma distância de 100 km.

Foto

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250-300ovos/ fêmea10-12 gerações por ano

15/11/2016

Empupam nos restos dos vegetais, protegidas por um casulo de seda.

Hospedeiros• Folhas e ramos de tomate, batata,

berinjela (Solanaceae); feijão, alfafa (Fabaceae); Melancia (Cucurbitaceae)

• Frutos: tomate, batata, berinjela

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 9

Mohamed et al., 2015Bulletin OEPP/EPPO

berinjela

batata

TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absolutaColombo, PR 2007

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 10

Danos

• Ataca toda a planta emqualquer estádio dedesenvolvimento

• Faz galerias nas folhas,ramos, e gemas apicais ondedestrói brotações novas

• Minas na folha sãoirregulares e mais tarde setornem necróticas.

• Galerias nas hastes alteram odesenvolvimento geral dasplantas.

• Batata beringela pimentaoProfa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1115/11/2016

Minadorasde folhase ramos

TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta Danos Danos

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1215/11/2016

Ataca os frutos desde a formação até o início da maturação, com eventual ataque a frutos madurosAs galerias escavadas podem ser invadidas por patógenos secundários, levando a podridão de frutos. Tornam-se impróprios para o comércio e processamento industrial, pois apresentam a polpa destruída

TRAÇA DO TOMATEIRO - Tuta absoluta

Danos

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15/11/2016

3

Monitoramento populacional semanal por captura de adultos:◦ armadilha luminosa ou ◦ 2 armadilhas Delta com evaporador de feromônio sexual sintético/ ha para

captura de adultos a 1,60m do solo;

Pulverizações com uso associado do inseticida botânico a base de óleo de Neem para repelir postura e Bacillus thuringiensis var. kurstaki (lagartas) – até 10 mariposas/ armadilha/ semana

Manejo integrado TRAÇA DO TOMATEIROSem danos ou infestação mínima

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1315/11/2016

R$ 23680

https://www.youtube.com/watch?v=--7xXz-DzWM&feature=youtu.be

BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO - Neoleucinodes elegantalis(Guenée) (Lepidoptera: Crambidae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1415/11/2016

Morfologia

Adulto com 10 mm comprimento e 25 mm de envergadura, cor geral branca com asas transparentes manchas cor marrons esparsasDimorfismo sexual

Lagarta com até 13 mm; coloração amarelada a rosea no ultimo instar

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 15

5 a 7 dias

10 15 dias15 a 20 dias

Ciclo de vidafêmea pode colocar 160 ovos

15/11/2016

Empupam em câmara pupal no solo

BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO - Neoleucinodes elegantalis

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Uma das pragas mais nocivas de frutosde tomate, pimentão, berinjela e jiló;

Alimentam-se da polpa dos frutos; Em altas infestações pode ocorrer até

14 lagartas/fruto A presença de1 lagarta no interior do

fruto inviabiliza o processamento, sendo relatados prejuízos da ordem de 50 a 90% da produção (CARNEIRO et al., 1998);

Orifício saída impende a comercialização

BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO - Neoleucinodes elegantalis

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1615/11/2016

Danos

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 17

Monitoramento semanal – armadilha luminosa ou 4 armadilhas Delta/ ha com feromônio para captura de adultos, a 1m do solo ;

Destruição de restos culturais após a colheita e eliminação das plantas hospedeiras, impedindo o aumento da população de mariposas. Catação de frutos acatados e enterrio;

Telamento em cultivos protegidos

250 a 500 frutos/ha (50 a 100 frutos por ponto de amostragem).

O nível de controle será de 5% de frutos com sinais de entrada ou 1% de frutos com sinais de saída da broca-pequena

Controle químico.Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 1815/11/2016

Manejo integrado BROCA PEQUENA DO TOMATEIRO

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Armadilha luminosa

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 19 15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 20

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BROCA GRANDE DO TOMATEIRO - NOCTUIDAE BROCA-GRANDE-DO-FRUTO Helicoverpa zea(Lepdioptera: Noctuidae)

35 a 40mm de envergadura, com asas de coloração cinza-esverdeada e posteriores claras com manchas escuras

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 22

Morfologia

http://www.cesaveg.org.mx/new/fichastecnicas/fichatecnicahelicoverpazea.pdf

lagartas com 3 a 4 cm de comprimento e tem cinco pares de pernas. A cor varia muito, com cor verde, amarela ou cinza e as cerdas são escuras.

BROCA-GRANDE-DO-FRUTO Helicoverpa armigera (Lepdioptera: Noctuidae)

35 a 40mm de envergadura, com asas de coloração cinza-esverdeada e posteriores esbranquiçada s, com uma borda cinza escuro

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 23

Morfologia

http://pt.slideshare.net/mipufg/helicoverpa-armigera-como-identificar

lagartas com 3 a 4 cm de comprimento e tem cinco pares de pernas. A cor varia muito, com cor verde, amarela ou cinza e as cerdas são escuras. As jovens são mais claras

Identificação morfológica e molecular

Helicoverpa zea Helicoverpa armigera

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 24

não existem caracteres morfológicos consistentes que podem ser usado para separar as lagartas de H. armigera e H. zea

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Helicoverpa armigera Ciclo de vida

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 26

2 a 7 dias

300 a 1.000 ovos

15 a 22 dias

10 a 15 dias

6 instaresPRAT

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5.

BROCA-GRANDE-DO-FRUTO Helicoverpa sp

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 27

Destroem a polpa dos frutos, depreciando-os para a comercialização;

Broqueiam os frutos superficialmente destruindo parcial ou totalmente;

Fácil identificação, orifícios de entrada e saída grande;

H. armigera folhas, hastes, brotações, flores, frutos e vagens.

15/11/2016

Danos

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 28

http://www.cnph.embrapa.br/fttomateiro/noticias/061213_helicoverpa.html

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 29

Pratissoli et al., 2015

Helicoverpa spp.Manejo

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 30

6 instares*

Liberação de vespinhas Trichogramma pretiosum

Bacillus thuringensise

Inseticidas seletivos

Manejo do solo; Incremento do Controle Biológico Natural: Predadores, micro-organismos e nemaentomopatogênicos

Armadilhas luminosasRotação de culturas

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15/11/2016

6

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 31

Amostragem é feita de forma semelhante à realizada para a broca-pequena.

O nível de controle é atingido quando houver 1% de frutos danificados pela broca-grande

Medidas culturais como destruição dos restos culturais após a colheita e eliminação das plantas hospedeiras, auxiliam no controle da praga.

15/11/2016

Controle bilógico: • -Parasitóide:(Trichogramma sp.)

• -Inseticidas biológicos a base de Bacillus thuringiensis;

• Controle químico * •Não é facilmente controlada com

inseticidas químicos sintéticos, podendo apresentar rápida evolução de resistência para diversos ingredientes ativos

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3215/11/2016

Afideos (Hemiptera: Aphididae)

FEMEA ALADA FEMEA APTERA

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 33

http://aphid.aphidnet.org/body.php

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3415/11/2016

PULGÕES (Hemiptera: Aphididae)

FEMEA ADULTA

50 a 80 NINFAS4 DIAS 4 ECDISES

FÊMEASADULTAS

APTERAS ALADAS

Ciclo de vidaPartenogênese telitoca

Femea apteraninfas

PULGÃO VERDE– Myzus persicae

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3515/11/2016

Particularmente importante em leguminosas, abóboras, brassicas e solanáceas mas também outras culturas, tais como frutas cítricas, morango, ameixa e uma variedade de plantas ornamentais. Isso tem implicado na

transmissão de mais de 180 vírus de planta.

Corpo com cerca de 2 mm de comprimento. Coloração amarelo claro a escuro. cabeça com tubérculos antenais muito salientes. Cauda clara e Sifunculos claros cilíndricos e inchados alada com mancha escura no abdômen abdômen; tórax escuro

Morfologia PULGÃO-DO-ALGODOEIRO –Aphis gossypii

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3615/11/2016

Coloração variável de amarelo claro a verde escuro. Corpo com cerca de 1,5 mm de comprimento Sifunculos escuros e cauda clara com 4 - 6 cerdas

Morfologia

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15/11/2016

7

PULGÕES DE SOLANÁCEAS

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 37

SEÇÃO TRANSVERSAL DA LÂMINA FOLIAR DE ALFACE EVIDENCIANDO FEIXE VASCULAR E PENETRAÇÃO DO ESTILETE DE AFÍDEO15/11/2016

•São ocasionados pela sucção contínua da seiva floemática

Danos diretos

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 38

Waldir Cintra de Jesus Junior

Ao sugar a planta, o pulgão pode transmitir importantes viroses, como o “amarelo baixeiro” e “topo amarelo”.

◦ Sintomas de plantas infectadas: mosaico; deformação foliar; redução no desenvolvimento da planta;

Ataca folhas e ramos novos, sugando a seiva, provocando o engruvinhamento e o enrolamento das folhas.

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 3915/11/2016

Danos indiretos PULGÕES DE SOLANÁCEAS

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 40

O vírus Y da batata, oficialmente denominado de Potato virus Y (PVY), está classificado pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) na família Potyviridae, no gênero Potyvirus. Esta estirpe induz sintomas de mosaico e deformação foliar nas plantas de batata, muitas vezes dando à planta a aparência de pinheirinho. Frequentemente a infecção por esta estirpe está associada à necrose das nervuras na face inferior das folhas e nas hastes, levando à morte dos folíolos que ficam dependurados na parte mediana da planta.

Controle de Pulgões

• Monitoramento de adultos: • com armadilhas adesivas • armadilha do tipo Moericke (bandeja pintada de amarelo,

contendo água e algumas gotas de detergente) dispostas na área de cultivo;

• Batedura de ponteiros

• Métodos culturais: • Eliminação de plantas hospedeiras e daninhas do entorno da área; • Semeadura de sorgo e milho ao entorno da lavoura para evitar

propagação de pulgões pelo vento; • palha de arroz nas entre linhas;

• Controle químico

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4115/11/2016

Controle Biológico de Pulgões

• Adultos e larvas das joaninhas

(Coleoptera: Coccinellidae).

• Fungos entomopatogênicos (Beauveria

bassiana e Metarhizium anisopliae);

• Predadores Carabidae (Coleoptera);

• Vespinhas parasitóides (Hymenoptera:

Braconidae);

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4215/11/2016

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15/11/2016

8

Vespinhas parasitóides (Hymenoptera: Braconidae);

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4315/11/2016

TRIPES - (Thysanoptera: Thripidae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4415/11/2016

Frankiliniella shultzei

Thrips palmi Thrips tabaci

ILUSTRAÇÃO REPRESENTANDO A SEÇÃO TRANSVERSAL DA LÂMINA FOLIAR DE ALFACE EVIDENCIANDO A PENETRAÇÃO DO ESTILETE DE TRIPES. PINHAIS, PR 2004/05

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 45

EPIDERME

MESOFILO

SUCÇÃO DE CONTEÚDO CELULAR

15/11/2016

Thysanoptera, Thripidaeciclo de vida

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR

Thysanoptera: Thripidae• Folhas bronzeadas• Caule com estrias

negras• Frutos verdes com

manchas amareladas• Curvamento das

extremidades dos ramos

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4715/11/2016

Lesões prateadas em folhas de beringelas

Transmitem vírus causadores do vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)

Tomate• Tomato spotted wilt virus• Vira-cabeça

enfezamento, manchas na haste, morte de folíolos

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 4815/11/2016

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_2ed/doencas_virus.htm

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15/11/2016

9

Vírus do vira-cabeça do tomateiro (TospovirusTSWV N/A)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 49

Bach

i, Pa

ul

15/11/2016

Manejo • Monitoramento de adultos com armadilhas

adesivas azul • Batedura de ponteiros e flores –as folhas da

região superior em cada ponto de amostragem (1 m de fileira de cultivo),

• avaliar a quantidade de insetos presentes.• As vistorias devem ser realizadas nos

primeiros 60 dias após o transplante. • Nível de controle :

• estádio vegetativa (15 tripes/planta) • estádio reprodutivo (30 tripes/folha);

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 5015/11/2016

Manejo

• Controle Químico – sistêmicos granulados no sulco de plantio, esguicho ou pulverizações.

• Controle Biológico –• larvas de Syrphidae; • larvas de crisopídeos ; • tripes predadores dos gêneros Scolothrips e

Franklinothrips;• percevejos do gênero Orius;• ácaros predadores fitoseídeos Neoseiulus

barkeri em casa-de-vegetação

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 5115/11/2016

MOSCA BRANCA - Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 52

São insetos pequenos, apresentam cerca de 1 mm de comprimento, coloração esbranquiçada ou amarelo-palha.

Possuem dois pares de asas membranosas recobertas por uma pulverulência branca e, quando em repouso, as asas permanecem levemente separadas

15/11/2016

Morfologia

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 53

Bemisia tabaci biótipo B = ex B. argentifolii.

IV instares

5 a 10 dias

10 a 20 dias5 a 7 dias

20 a 40 dias

Ciclo de vida

ovo

Ninfa

pseudopupa

Adulto

300 ovos

Leiteiro e maria-pretinha são infestantes que podem servir de hospedeiro!!

MOSCA BRANCA - Bemisia tabaci(Hemiptera:Aleyrodidae)

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 54

Danos mecânicos devido a sucção de seiva;

Ação toxicogênica causa alterações no desenvolvimento vegetativo (menor vigor) e reprodutivo (redução da floração);

Desenvolvimento da fumagina; Amadurecimento irregular dos

frutos; Transmissão de viroses:tomateiro: geminivirus (“tomatoyellow leaf curl virus” e “tomato leafcurl virus”)

15/11/2016

Danos

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15/11/2016

10

Bemisia tabaci biótipo B = ex B. argentifolii.

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 55

Geminiviroses

Sintomas de clorose das nervuras a partir da base da folha, seguido de mosaico amarelo, rugosidade e até mesmo enrolamento das folhas

Quando a infecção é precoce, as perdas são totais e o controle é muito difícil, em razão da alta população de mosca branca presente no campo.

Mosaico Tomato Mosaic Virus – TMV

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 56

www.lahuertadetoni.com

A transmissão de vírus pela mosca branca é do tipo persistente ou circulativa, isto é, uma vez adquirido o vírus, a mosca passa a transmiti-lo por toda a sua vida.

• Armadilhas cromotropicas• Cultivares resistentes;

• Métodos Culturais: Eliminação de hospedeiro (restos culturais e

plantas daninha); Plantio de gramíneas nos entornos; Adubação (excesso de Nitrogênio e falta de

boro, molibdênio e magnésio favorecem a mosca branca);

• Controle químico. • Neem

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 57

MOSCA BRANCA - Bemisia tabaci

15/11/2016

ManejoPRAGAS SECUNDÁRIAS

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 58

ÁCARO BRANCO - Polyphagotarsonemus latus(Acari: Tarsonemidae)

Morfologia

• As femeas medem 0,2 mm de comprimento, é o corpo robusto, oval. Cor branca amarelada ou esverdeada. O macho menor (0,1 mm), tem o corpo mais estreito e afilado.

• Eles mostram a preferência para a parte inferior das folhas e outros locais sombreados.

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 5915/11/2016

ÁCARO BRANCO - Polyphagotarsonemus latus

Danos

Descoloração e prateamento/bronzeamento de folhas, ramos herbáceos, botões florais e frutos;As células dos tecidos em rápido crescimento entram em colapso. As folhas novas, em via de expansão, ficam estreitas, rígidas, torcidas e não se desenvolvem, encarquilhamento para baixo ou para cima;As plantas severamente atacadas tem seu crescimento paralisado e podem morrer.

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ÁCARO RAJADO – Tetranychus urticae (Koch)(Acari: Tarsonemidae)

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• Corpo ovalado, com 0,4mm, coloração branco-creme com 2 manchas no dorso do idiossoma

• Adulto com 4 pares de patas

Morfologia

ÁCARO RAJADO – Tetranychus urticae

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• Ocorre em qualquer estádio de desenvolvimento do tomateiro. Infesta a face inferior das folhas e tece teias que o recobrem e o protegem;

• Amarelecimento das folhas e, em alta intensidade, as folhas mais velhas ficam ressecadas e pode ocorrer severa desfolha da planta.

Danos

MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici (Acari:Eriophyidae)

Morfologia

• O corpo é fusiforme com 0,150 mm de comprimento, fortemente esculpido com estrias longitudinais, com dois pares de pernas

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MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici(Acari: Eriophyidae)

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• Puncturas em folhas ramos coloração prateada, que em seguida escurecem e ficam bronzeadas.

• Rachaduras na superfície de ramos; Secamento de folhas, com exposição dos frutos ao sol –queimaduras;

• Em infestações severas -descoloração e pequenas rachaduras na base dos frutos;

• Morte de Solanaceas Danos

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descoloração e prateamento ou bronzeamento da superfície das folhas, ramos herbáceos e frutos. As células dos tecidos em rápido crescimento entram em colapso.

Esse sintoma é conhecido como encarquilhamento.

A medida que crescem, essas folhas podem sofrer fendilhamento.

Danos

MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici(Acari: Eriophyidae)

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•Frutos ficam com aspecto prateado ou bronzeado.

MICRO-ÁCARO –Aculops lycopersici (Acari: Eriophyidae)

Danos

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Manejo de ácaros

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 6815/11/2016

Amostragem no terço mediano das plantas - 1 folha/planta, avaliando-se cinco plantas/ponto amostral, em um total de 20 pontos de amostragem por talhão, totalizando 100 plantas.

Adultos e ninfas, em 1 cm2 de área do limbo foliar na face inferior da folha (lupa 20X).

NC: 5 ácaros/ folha –soltura de predadores

> 10 controle químico

NEMATÓIDES – Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita(Nematoda: Heteroderidae)

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Luiz Carlos FerrazNEMATÓIDES – Meloidogyne spp.

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Ciclo de vidaOvo - juvenil - Adulto

Luiz

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NEMATÓIDES – Meloidogyne sp.

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 7215/11/2016

Sintomas

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Batata-doceWalter Bianchini 2015

NEMATÓIDES – Meloidogyne spp.

• Realizar análise do solo para identificação nematologica para tomar as medidas preventivas adequadas;

• Tubérculo-semente sadio para evitar a propagação; mudas em substrato; • Fazer rotação de culturas por 4 anos com hospedeiros tolerantes como

gramíneas e cereais Aveia / Crotalária / Mucuna• Desinfecção de máquinas agrícolas e ferramentas para evitar a

disseminação do patógeno.• Métodos culturais:• Incorporação de matéria orgânica;• Variedades mais tolerantes ??• Controle quimico ! • Controle Biológico

Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 7415/11/2016

Manejo

Pulga do fumo - Epitrix sp. (Coleoptera: Chysomelidae)

Besouro pequeno, preto e brilhante; pernas posteriores alargadas para pular

Danos • Adultos fazem orifícios circulares nas

folhas; ataca tuberculos• Larva não causa danos

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Agathomerus selatus(Coleoptera Megalopodidae)

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Larva subcilíndrica, curvo e com coloração esbranquiçada; Cabeça prognata,esclerotinizada

Besouro com 8 mm; Cabeça, antenas e região ventral, pretas; pronoto amarelo; élitros pretos. Pernas com pelos, posteriores 1/3 mais longas que as demais e com femures dilatados.

Adaptado de Hoffmann-Campo et al., 2012

LARVA ARAME Conoderus spp. (Coleoptera: Elateridae)

As larvas são subterrâneas, de coramarelada e apresentam corpo rígido,cilíndrico ou ligeiramente achatado,com até 3 cm de comprimento

15/11/2016 Profa Dra Maria A C Zawadneak UFPR 77

Virginia Cooperative Extension, Virginia Tech AND State University.

Ocorre 1 geração por ano ciclo de vida de 350 dias.

240 ovos