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www.ordemdosarquitectos.pt www.oasrs.org www.oasrn.org nº 155 DEZEMBRO 2005 ARQUITECTOS O NOSSO ESFORÇO NÃO ACABA AQUI INICIATIVA LEGISLATIVA DE CIDADÃOS DÁ ENTRADA NO PARLAMENTO

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Page 1: 03 ARQUITECTOS€¦ · 03 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 02 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 ELEIÇÃO PARA O SECRETARIADO DO NÚCLEO DE AVEIRO 16 DE FEVEREIRO 2006 C O N V O C A T Ó R I A Assembleia

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NÃO ACABA AQUI

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NO PARLAMENTO

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03 ARQUITECTOS

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DEZEMBRO 2005

ELEIÇÃO PARA OSECRETARIADO DONÚCLEO DE AVEIRO16 DE FEVEREIRO 2006CONVOCATÓRIAAssembleia do Núcleo de Arquitectos de AveiroEm face da ausência de candidaturas em resposta à convocatóriaanterior e no sentido de incentivar a actividade associativa do Núcleo de Arquitectos da Região de Aveiro, cujo actualsecretariado se encontra demissionário, é por este meioconvocada a realização da Assembleia de Núcleo, para o dia 16 deFevereiro de 2006, pelas 21:00h, no HOTEL IMPERIAL, sito à RuaDoutor Nascimento Leitão / Aveiro, com o objectivo de proceder à eleição de um novo secretariado para o triénio 2005-2007.O processo eleitoral decorrerá de acordo com o calendário abaixoanunciado e o regulamento eleitoral para o efeito aprovado. As candidaturas deverão ser apresentadas nos termos referidosno regulamento eleitoral e enviadas ou entregues em mão na OA-SRN, dentro dos prazos estipulados.Uma vez aceites, as candidaturas com o respectivo programa e composição de lista ficarão disponíveis para consulta na sededa Secção Regional do Norte da OA e no site www.oasrn.org.

Calendário Eleitoralz apresentação de candidaturas (data-limite): 13-01-2006z verificação de candidaturas pela Comissão Eleitoral (data-limite): 17-01-2006z prazo para eventual correcção de candidaturas (data-limite): 19-01-2006z afixação / divulgação das listas candidatas: 20-01-2006z período de campanha eleitoral (último dia): 14-02-2006z assembleia do núcleo para eleição do Secretariado: 16-02-2006z afixação dos resultados: 17-02-2006z prazo para apresentação de reclamações (data-limite): 21-02-2006z prazo para análise e resposta às reclamações (data-limite): 24-02-2006Porto, 2 de Novembro de 2005

O Presidente do Conselho Directivo Regional do Norte

JOÃO PEDRO SERÔDIO

NÚCLEO DE BRAGA Processo eleitoral para o Secretariado do Núcleo de Braga Mandato 2005/2007No passado dia 27 de Outubro realizou-se a Assembleia do Núcleode Braga para eleição do respectivo secretariado para o mandato2005/2007.Havia sido recebida, no prazo para o efeito estipulado, apenasuma lista candidata, encabeçada pelo arquitecto André de AbreuCoutada, subscrita por 35 colegas do núcleo.O universo eleitoral do núcleo de Braga, registado em cadernoeleitoral e determinado à data da convocatória (05/09/2005),integrava 588 arquitectos. De referir que destes apenas 392(66%) tinham as quotas em dia, à data do acto eleitoral.Neste acto eleitoral receberam-se um total de 60 votos, 47(78,3%) por correspondência e 13 (21,7%) por voto presencial.Não foram validados 2 dos votos por correspondência, pelo factodos respectivos arquitectos não estarem no uso pleno dos seusdireitos por terem as suas quotas atrasadas.

Secretariado do Núcleo Presidente André de Abreu Coutada (8305N)Vogais Susana Cláudia Carneiro Hermenegildo (8148N), AndréSimão Campos da Costa Reis (11346), Mónica Cecília Costeira deBrito (11328N) e Joana da Cunha Pimentel Pereira Barbosa(9321N).Suplentes José Manuel da Costa Pimenta (8891N) e Susana Mariade Abreu Pereira (11949N).Largo Carlos Amarante, 199-1.º, 4700 BRAGA

Tel. 253 265 521. Fax 253 265 529

AVISO AOS MEMBROSPede-se aos membros da Ordem dos Arquitectos que mantenhamactualizados os dados do ficheiro de membros. O ficheiro demembros comporta quatro endereços: residência, ateliê, local de trabalho e endereço de correspondência. Sempre que uma dasmoradas for alterada, é favor indicar qual dos campos se pretendeactualizar. Secretaria, 2ª a 6ª; das 10 às 19 horas

Tel. 213 241 140|5. Fax 213 241 169. [email protected]

SEMINÁRIO SOBRE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIOJaneiroA Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul organiza um seminário sobre Ordenamento do Território no Algarve comum painel de convidados diversificado, durante o mês de Janeiro. O objectivo é trazer à discussão as questões de ordenamento e planeamento numa zona do território marcada pela fortepressão urbanística e onde a inevitabilidade de pensar o territóriono futuro se apresenta como inquestionável. Actualizações em www.oasrs.org

SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAARQUITECTURA E CONSTRUÇÃOSEMINÁRIO E WORKSHOPApós a edição de Setembro da iniciativa “Construção Sustentável eEnergeticamente Eficiente” organizada pela OA-SRN (com acolaboração do Arquitecto Miguel Veríssimo) é a vez da OA-SRS darvida a este evento, recriando-o sob o tema “Sustentabilidade e Eficiência Energética na Arquitectura e Construção”. Ainda com locala definir, o Seminário realizar-se-á na segunda quinzena do mês deJaneiro. O evento será composto por um ciclo de conferências eDocumentários ligados ao tema “Sustentabilidade, Ecologia eArquitectura” bem como por uma “Oficina de Trabalho”, onde seintegra a apresentação livre de trabalhos de arquitectos ligados àreferida temática. Esta iniciativa tem por objectivo sensibilizar parauma reflexão sobre a intervenção metódica na cidade, baseada noconhecimento provido através de uma abrangência multidisciplinaronde conceitos e técnicas se interrelacionam. O Seminário apresenta-se segundo os seguintes painéis de enquadramento:Painel 1 – Da ética à ecologia, envolvente sócio-económica.Painel 2 – Da teoria à prática: eficiência energética e sustentabilidade.Painel 3 – Prática, materiais e ferramentas. www.oasrs.org

A NORTE A SUL

EXPORTCriatividade, habilidade e talento dos arquitectosportugueses no estrangeiroExport representa, uma estratégia da OA-SRN de promoverdirectamente nos mercados estrangeiros, o potencial de exportação da arquitectura portuguesa, alertando ao mesmotempo os seus associados para as possibilidades dessa realidade.Com o desenvolvimento das acções culturais da Ordem dosArquitectos pretende-se produzir dois tipos de resultados: o aumento da consciência pública do interesse e importância da arquitectura e a expansão da influência na área de actividadeque a profissão representa, em Portugal e no mundo. A 1.ªoportunidade para concretizar esta iniciativa, surgiu com o conviteda AEP para a participação na exposição “Des-Continuidade:Arquitectura Portuguesa do Norte de Portugal” , que decorreu em Novembro passado, no Centro de Convenções FECOMÉRCIO,em S. Paulo, Brasil. Pretendemos a partir deste primeiro passotestar intenções, capturar a imaginação do público, e criar umaagitação suficiente para promover a marca Portugal, a nível internoe internacional, não apenas através do turismo e património já sobejamente reconhecidos. As actividades que assentam na criatividade podem constituir um sector que poderemosdenominar de “indústrias criativas" (na sequência do modelobritânico), sector que, englobando todas as indústrias que têm a sua origem na criatividade, habilidade e talento individuais, gerapotencial para conseguir a criação de emprego e de riqueza atravésda exploração da propriedade intelectual. Em Portugal, a arquitectura é possivelmente a comunidade criativa mais forte e com maior potencial para liderar este sector da economia.Começamos no Norte e trabalhamos a partir daqui em direcção a outros mercados. Pode Portugal ser um portão de entrada para a criatividadeEuropeia? Acreditamos que sim, e trabalhamos nesse sentido.Assim sendo, a OA-SRN solicita aos seus associados, informação e documentação sobre obras construídas, em construção ouparticipações em concursos, da autoria de arquitectos portuguesesno estrangeiro.OA – SRN, Ana Maio, Carlos Alberto Faustino

[email protected]

Tel. 222 074 250 | Fax 222 074 259

3 257 ASSINATURAS RECOLHIDAS NO ÂMBITO DO 73/73OA-SRN leva a cabo campanha na CONCRETAA Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos levou a cabo no passado mês de Outubro uma campanha de recolha deassinaturas, no âmbito da revogação parcial do Decreto 73/73. Esta iniciativa esteve inserida na participação da OA-SRN na ediçãodeste ano da CONCRETA, que teve lugar na Exponor, que decorreuno passado mês de Outubro, em Leça da Palmeira.A responsabilidade pela recolha das assinaturas ficou ao cargo de um grupo de estudantes da Faculdade de Arquitectura daUniversidade do Porto, que ao longo de cinco dias, percorreram aExponor recolhendo um total de 3 257 assinaturas. A adesão a estainiciativa foi significativa, para o qual muito contribuiu a presençafísica da Secção Regional Norte, através de um stand próprio.Da autoria dos arquitectos Filipa Guerreiro e Tiago Correia, o standda OA-SRN continha igualmente uma referência ao projectoHabitar Portugal 2000.2002. Mediante uma projecção de vídeo, o projecto foi apresentado num formato de spot gráfico, ondeforam apresentados os 76 projectos arquitectónicos queintegraram esta iniciativa.

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UNIÃO DOSARQUITECTOS DOMEDITERRÂNEOREUNIU EM COIMBRADecorreu nos dias 11e 12 de Novembro,em Coimbra, a 34.ªReunião do ConselhoExecutivo da Uniãodos Arquitectos doMediterrâneo(UMAR) que englobaas organizaçõesprofissionais de 17países, englobando oSul da Europa, Nortede África e margemEste doMediterrâneo. Nesta reunião do ConselhoExecutivo da UMAR – queantecede a Assembleia Geral(AG) electiva a decorrer emHamamed (Tunísia), emJaneiro de 2006 –discutiram-se alguns temas da gestãocorrente desta organizaçãointernacional, mas também os objectivos culturais do

próximo encontro quedecorrerá paralelamente à AGe que reunirá elementos eparticipantes de mais de 17países. O encontro serviuainda para um balanço daacção desenvolvidas peloscoordenadores dos grupos de trabalho. A UMAR centra oseu trabalho desde 2004 nosKhan, Karavanserails ouFonduqs, recordando osedifícios que foram gerados aolongo do Mediterrâneo comoespaços privilegiados de trocas comerciais nas rotasdos escravos, do ouro e daseda. Contribuindo para estepropósito foram organizadosgrupos de trabalho em tornodo Património (Heritage), daDocumentação (Dicumar), dosAteliers de Verão (Summerworkshops), das Escolas deArquitectura (Schools ofarchitecture), da PráticaProfissional (Basic missions ofarchitects), de prémios deestudantes (Students prizes) edo Clube UMAR. O ConselhoExecutivo reúne setemembros, oriundos de França,Malta, Marrocos, Tunísia,Egipto, Itália e Argélia, bemcomo os coordenadores dosgrupos de trabalho oriundosde Portugal, Grécia, Tunísia,Malta, Turquia, Egipto eFrança. A UMAR foi criada emJulho de 1994 em Rabat, tendodesde 2003 a sua sede emMalta. É actualmente presididapelo francês Patrice Genet. A

UMAR tem como objectivo odiálogo entre culturas ecivilizações em redor do marMediterrâneo promovendo aarquitectura, num campo lato,como um valor cultural deinteresse público. O seu maisimportante propósito consistena defesa e identificação deuma identidade mediterrânicae a preservação de umexercício profissionalresponsável, independente eactivo. O Mediterrâneo foi emtoda a história passadarelevante para o mundointeiro. As civilizaçõesegípcias, gregas, árabes eromana foram decisivas para odesenvolvimento da cultura,do saber, da arte e da política.Após a segunda GuerraMundial, e as mais recentesmudanças políticas, oMediterrâneo continua a serum espaço privilegiado derelação entre o espaço cristãoe o espaço muçulmano. Com aEuropa unida politica eeconomicamente, com asnovas realidades pós "11 deSetembro" a relevância doMediterrâneo como espaçoprivilegiado de contacto entrenações tornou decisiva o papelda UMAR como espaço decontacto entre arquitectos demúltiplas realidades, mas deidêntica origem multicultural.PEDRO GUILHERMEwww.umar.org

Os resultados do Inquérito àArquitectura do Século XX emPortugal (IAPXX) foramapresentados, a 11 e 12 deNovembro, no auditório doedifício central daUniversidade de Coimbra (póloII), perante uma plateia decerca de 400 participantes. Durante os dois dias, os seiscoordenadores das equipassintetizaram as conclusões dotrabalho de campo que, nosúltimos 12 meses, levou 30arquitectos a percorrer 155 milquilómetros em todo oterritório português. Entre os participantes dasessão de abertura doseminário estavam LluisHortet, director da FundaçãoMies van der Rohe, parceira daOrdem dos Arquitectos (OA)neste projecto juntamentecom o Instituto das Artes, eJoão Serrão, secretário deestado do Ordenamento doTerritório e das Cidades. Os arquitectos Mário Kruegere Wilfried Wang, especialistasconvidados da OA, fizeramconferências no primeiro diade trabalhos, tendo cabido àcoordenadora científica doprojecto, Ana Tostões,apresentar, no segundo dia,uma panorâmica global doinquérito. O seminárioencerrou com a presença deAntónio Pedro Pita, emrepresentação da ministra daCultura, e Fernando SeabraSantos, reitor da Universidadede Coimbra. O IAPXXinventariou cerca de 5.500

obras arquitectónicas,incluindo edifícios, bairros,barragens ou pontes, e daráorigem a uma base de dadosda arquitectura do século XXem Portugal. Deste projectoresultará, ainda, a publicaçãode um livro e o lançamento de um CD-ROM durante oprimeiro trimestre de 2006,ferramentas consideradas«importantes para osmunicípios e administraçõescentrais, nomeadamente noapoio às intervenções noordenamento do território e na reabilitação urbana»,segundo afirmou HelenaRoseta. Será tambémorganizada uma exposiçãoitinerante e do livro constarãoas 500 obras maisparadigmáticas daarquitectura do séculopassado. «Há, em Portugal, uma grandeignorância em relação ao valordo património construído, nãopercebendo que ele constituium valor. Todos os dias somosconfrontados com demoliçõesde edifícios recentementeclassificados». Além disso,frisou a presidente, «existeuma percentagem dereconstrução e recuperaçãode edifícios muito baixa emrelação aos restantes paíseseuropeus». Parceiro da Ordem SANITANA

NorteConcelhos: 86Delimitação: maioritariamentea norte do rio DouroTotal de fichas: 1800

CentroConcelhos: 78Delimitação: compreende aantiga província da Beira e umpouco da EstremaduraTotal de fichas: 1026

Lisboa e Vale do TejoConcelhos: 42Delimitação: inclui as sub-regiões da Grande Lisboa, doOeste, da Lezíria do Tejo e doMédio Tejo.Total de fichas: 1400

SulConcelhos: 72Delimitação: das portas deLisboa ao AlgarveTotal de fichas: 1391

MadeiraConcelhos: 11Delimitação: Ilhas Madeira ePorto SantoTotal de fichas: 170

AçoresConcelhos: 19Delimitação: Ilhas Santa Maria,São Miguel, Terceira, Graciosa,São Jorge, Pico, Faial, Flores eCorvoTotal de fichas: 143

SECRETARIA ENCERRA NA TARDE DE 21 DE DEZEMBROOs serviços da Secretaria da Ordem dos Arquitectos, na Travessa do Carvalho, em Lisboa, encerram no dia 21 de Dezembro, a partir das 16h, devido à Festa de Natal.

VISITAS À CASA DA MÚSICA E AO MUSEU DA LUZA 5 de Novembro, Pedro Pacheco e Marie Clément guiaram a visita aoMuseu da Luz, um equipamento cultural instalado na nova Aldeia daLuz, em Mourão. A 8 de Outubro, Jorge Carvalho e Teresa Novaistinham sido os cicerones da visita à Casa da Música, no Porto. Estasforam as últimas duas (e muito concorridas) iniciativas da «Reunião deObra», que evidencia obras específicas de arquitectura construídas emterritório português, com especial atenção aos projectos de execução.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL IAPXXAPRESENTOU INVENTÁRIO DE 5500 OBRAS

INICIATIVA LEGISLATIVA DE CIDADÃOS DÁ ENTRADA NO PARLAMENTO

O NOSSO ESFORÇONÃO ACABA AQUIA iniciativa legislativa de cidadãos para a revogação parcial do decreto 73/73, de 28 de Fevereiro, deuentrada na Assembleia da República no dia 23 de Novembro. Chega assim ao seu termo o esforço derecolha de assinaturas levado a cabo pelo Ordem dos Arquitectos para conseguir que o Parlamentovote finalmente, com força de lei, aquilo que ele próprio já aprovou por resolução unânime em 2003:que os cidadãos devem ter direito à arquitectura, que é um acto próprio dos arquitectos.Dirigimo-nos a muitos cidadãos para apoiarem esta mudança legislativa. Andámos nas escolas dearquitectura, nas feiras do livro, em exposições e actos públicos ligados à arquitectura. A palavrapassou aos amigos, conhecidos e familiares. Sentimos que as pessoas compreendem que aarquitectura é um bem público, por cuja qualidade o próprio Estado tem obrigação de zelar, nostermos da nossa Constituição. Não é apenas um problema dos arquitectos. Não nos cansámos deevidenciar a obsolescência de um diploma, provisório há 32 anos, que permite a não arquitectosdesempenharem actos próprios de arquitectura. Os cidadãos ouviram-nos e apoiaram-nos, quersubscrevendo com 55.000 assinaturas a nossa petição de 2002, quer subscrevendo agora de novo,com mais de 35.000 assinaturas e os respectivos bilhetes de identidade e número de eleitor, estainiciativa legislativa de cidadãos. Desde que o direito de apresentar iniciativas de cidadãos foi consagrado na lei portuguesa ( Lei17/2003, de 4 de Junho ), apenas uma vez ela teve lugar, sobre a realização de um referendo à leisobre IVG. Esta é a segunda iniciativa legislativa de cidadãos que dá entrada no Parlamento, com ainovação de ser uma iniciativa que não parte de nenhum partido mas sim de uma associação públicaprofissional.

Queremos que a arquitectura seja um bem de todos, um direito das pessoas. Por isso é tão importante a iniciativa de cidadãos que agora apresentamos. Estamos convencidos de que só abrindoo debate à sociedade é que podemos melhorar o estado daarquitectura e do território em Portugal. As Ordens profissionaistêm muitas vezes sido acusadas de estar a defender interessescorporativos. Não é, nem nunca foi, a nossa posição.A anterior petição, apesar de ter conduzido a uma Resolução aprovada por unanimidade em 2003,não teve nenhumas consequências legais. É legítimo esperarmos que o Parlamento aprove agoratambém por unanimidade esta iniciativa. O articulado que propomos é aliás praticamente o mesmo.Mas desta vez a votação parlamentar terá força de lei.Se a iniciativa legislativa de cidadãos for admitida, como esperamos, terá de ser rapidamente votada.A Lei 17/2003 marca prazos muito curtos para todo o processo: a Comissão Parlamentar à qual otexto for remetido tem 30 dias para se pronunciar ( que podem ser alargados se houver debatepúblico ), findos os quais o agendamento para uma das 10 reuniões plenárias seguintes éobrigatório, a fim de haver uma votação na generalidade. A votação na especialidade é feita emComissão, no prazo máximo de 30 dias, tendo a votação final global de ocorrer até 15 dias depois. Não podemos deixar de sublinhar a importância política e simbólica desta iniciativa de cidadãos.Orgulhamo-nos de a poder apresentar. Mas o esforço que fizemos até agora não acaba com aentrega da iniciativa no parlamento. Vai ser necessário acompanhar o processo legislativo eparticipar nos debates inter-associativos que se impõem para definir o diploma que há-de substituiro famigerado decreto que queremos ver revogado. Como Presidente da Ordem dos Arquitectos, agradeço a todos quantos nos ajudaram a chegar aqui.Continuamos abertos a todas as sugestões para melhorar o enquadramento legislativo da nossaactividade. O nosso compromisso é o de continuar a exigir de todos os arquitectos que façam aquiloque melhor sabem. E que assumam todas as suas responsabilidades na defesa da arquitectura, doambiente construído, do território e da paisagem, que são elementos constituintes da nossa própriaidentidade nacional.HELENA ROSETA

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Page 3: 03 ARQUITECTOS€¦ · 03 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 02 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 ELEIÇÃO PARA O SECRETARIADO DO NÚCLEO DE AVEIRO 16 DE FEVEREIRO 2006 C O N V O C A T Ó R I A Assembleia

05 ARQUITECTOS

DEZEMBRO 2005

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DEZEMBRO 2005

SHADOW OF DISABILITY / TAMER / WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO)A fotografia SHADOW OF DISABILITY, do autor Tamer, é uma das 33 premiadas pelo

concurso de fotografia da WHO “Images of Health and Disability 2005”. O concurso é

organizado de modo a promover a compreensão e uso da International Classification of

Functioning, Disability and Health (ICF).

MOBILITY SCALE / KUCZYK /

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO)A fotografia MOBILITY SCALE, do autor

Kuczyk, é uma das 33 premiadas pelo

concurso de fotografia da WHO “Images

of Health and Disability 2003”. O concurso

é organizado de modo a promover

a compreensão e uso da International

Classification of Functioning, Disability

and Health (ICF).

O Arquitecto, enquanto interveniente no quadro espacial da vida dapopulação, deve garantir a acessibilidade a TODOS OS CIDADÃOS. No decorrer da sua actividade profissional, o Arquitecto estáobrigado a assumir a responsabilidade das opções de projecto.Como tal, deve considerar todo o conjunto de utilizadores dosespaços que projecta e deve incorporar, em todas as fases doprojecto, as necessidades dos diferentes grupos de pessoas comnecessidades especiais.O planeamento urbano e o acto de projectar (quer do espaçopúblico, quer do edificado) não pode ficar indiferente àmobilidade dos idosos, das pessoas com deficiências, dascrianças, das grávidas, de pessoas com carrinhos de bebé, depessoas com sacos de compras, enfim, de todas as pessoas quenão correspondam às dimensões normalizadas, queefectivamente não servem a maior parte da população.

CRIAR SOLUÇÕES EM VEZ DE ADAPTARProjectar para o homem médio pode resultar num projecto“deficiente”, pois as aptidões funcionais variam, tendencialmente,em cada indivíduo e ao longo da sua vida. Se as normas deacessibilidade só forem consideradas numa fase adiantada doprojecto, dada a complexidade dos temas que comportam, poderáestar comprometida a qualidade da solução final.A criação de condições especiais, para que um cidadão comdeficiência tenha a possibilidade de construir uma vidaindependente, não deveria consistir em adaptações de espaços massim significar a criação de soluções que permitam uma vivênciadiária junto dos familiares, nos empregos, nas escolas, nostransportes, nos espaços públicos urbanos, no edificado colectivo ena habitação, etc., sem constrangimentos, permitindo que estesgrupos de pessoas possam tomar as opções que qualquer cidadãotoma, seja ou não portador de limitações.O Arquitecto está, assim, obrigado a um pleno conhecimento dasincapacidades para conceber ambientes sem barreiras, devendo terpresente que as pessoas com determinadas incapacidades nãopertencem a grupos homogéneos, havendo que considerar aexistência de um alargado espectro de limitações que abrangemincapacidades de diferentes níveis. Algumas destas incapacidadespodem significar limitações, parciais ou totais, no andar, naagilidade, na audição, na visão, ou até no tratamento da informaçãopor diminuição das funções do sistema cognitivo.

UM QUARTO DA POPULAÇÃO REQUER ATENÇÃO ESPECIAL Dado o avanço das ciências da saúde e da melhoria das condiçõesde vida, os indicadores demográficos europeus estimam que, em2030, 25% da população europeia terá mais de 65 anos de idade.Deste modo, fica latente a associação do aumento dasincapacidades adquiridas ao aumento da esperança de vida,reafirmando a necessidade de uma especial atenção às questõesde segurança dos espaços frequentados por pessoas idosas.A realidade portuguesa acompanha estas tendências. De acordocom o Censos 2001, o número total da população portuguesa comdeficiência (homens e mulheres) corresponde a 636.059. Estesdados, aliados ao crescente número da população portuguesaidosa e às taxas anuais de sinistralidade rodoviária e no trabalho,estimam um natural aumento de cidadãos com eventuaisproblemas de mobilidade.O papel desempenhado pelo Arquitecto enquanto técnico quetrabalha directamente com políticos que determinam asintervenções públicas ao nível das cidades, por um lado, e comclientes particulares, por outro, deverá abranger uma atitude desensibilização para esta problemática, ajudando a uma alteraçãodos comportamentos da sociedade em geral.A liberdade de movimentos, o acesso à sociedade numa vivênciadiária normalizada, mas também, o envelhecimento em comunidade,são direitos humanos e cívicos que se deverão ter em conta.

«DESENHO UNIVERSAL» COMEÇOU NO SÉCULO XXO Arquitecto deverá considerar os princípios estabelecidos no“desenho universal” dotando os espaços que concebe dequalidades que beneficiem um número máximo de utilizadores,sem necessidade de se recorrer à realização de adaptações.O conceito de “desenho universal” ou de “desenho para todos”surgiu nos EUA, nos anos 70, estando já bastante enraizado naEuropa. O encontro de soluções integradas de acessibilidade noespaço público urbano começa a ser uma tendência positiva,reafirmada como um factor de qualidade, conforto e de segurançados espaços. Em termos legais, o art.º 71.º da Constituição daRepública Portuguesa determina que os cidadãos portadores dedeficiência têm os mesmos direitos e deveres de toda a restantepopulação portuguesa, salvo o cumprimento daqueles para os quaisse encontre incapacitado. Devendo ainda o Estado Portuguêsorganizar políticas nacionais de prevenção, tratamento, reabilitaçãoe integração destes cidadãos, bem como das suas famílias. Sob esteprincípio foi publicado o Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio, queinstitui as normas técnicas destinadas a permitir a acessibilidadede pessoas com mobilidade condicionada nos edifícios públicos,equipamentos colectivos e via pública.

FALHAS GRAVESEste documento legal, a nível da implementação de regras, ficaaquém do desejável, falhando em detalhes técnicos específicosrelativos às diferentes incapacidades e que facilitariam aintervenções dos Arquitectos na concepção de espaços.Não se apresentam esgotadas as situações para as quais sedeveriam aplicar normas técnicas sobre acessibilidades. Sãodisso exemplo: a não obrigatoriedade em aplicar alarmes contraincêndios com sistemas luminosos que permita um surdoentender o alerta; a não obrigatoriedade da existência nosascensores de um mecanismo de selecção para que um cego sedesloque directamente ao andar que pretende aceder, sem ter defazer várias paragens implicando a perda de orientação; o nãoestabelecimento de regras para acessibilidade a praias; o nãoestabelecimento de dimensões de segurança para espaçosutilizados por crianças, como sendo a dimensão mínima deprumos verticais para guardas; podendo ainda ser enumeradasmuitas outras situações particulares. A falta de indicadores técnicos, a nível da resistência de materiaise do dimensionamento para as ajudas técnicas, conduz àprodução de equipamentos desajustados, constituindoverdadeiros perigos para quem os utiliza, sendo este mais umexemplo da limitação do Decreto-Lei n.º 123/97.

ADAPTAÇÃO DE INSTALAÇÕES INCUMPRIDOOutras fragilidades estão presentes neste diploma legal,nomeadamente, pelo facto de não estarem incluídas normastécnicas orientadoras para edifícios de habitação. Existem paíseseuropeus nos quais a implementação de soluções para ahabitação sem barreiras não implicou custos significativos naconstrução, resultando num aumento da segurança nashabitações, reduzindo o número de acidentes domésticos, paraalém de permitirem que pessoas com mobilidade condicionada,nomeadamente os idosos, envelheçam no seu ambiente familiarreduzindo a necessidade de internamento em instituições. Após terminado o período de transição de sete anos estabelecidopara adaptação das instalações, edifícios e estabelecimentos,bem como respectivos espaços circundantes já construídos,constata-se um falhanço na aplicação das referidas normas.Exemplos são, inclusivamente, a não implementação em muitosdos edifícios do Estado, como em alguns estabelecimentos desaúde. Este resultado deve-se à (praticamente) inexistentefiscalização da aplicação destas normas e provavelmente à faltade incentivos eficientes – não necessariamente só financeiros -para a remoção de barreiras, quer por parte das entidadespúblicas, quer por parte dos particulares.Perante a realidade traçada, o empenho de todos os Arquitectosno desenvolvimento de projectos de planeamento urbano e doedificado, é absolutamente necessário para se atingir o objectivode se criar uma sociedade sem barreiras. Pois significa o respeitopelos valores fundamentais da igualdade, liberdade esolidariedade.SUSANA MACHADO

ARQUITECTOS POR UMA SOCIEDADE PARA TODOS ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL

A TODA A VELOCIDADE EM LISBOA Recentemente, os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa incluíram nas promessaseleitorais as questões da «mobilidade» e repetiram frases como «devolver a cidade aospeões». Um estudo sobre túneis e circulação pedonal na chamada zona das AvenidasNovas mostra que as escolhas feitas até hoje são indiscutíveis: a cidade é para osautomóveis

CATÁLOGO NACIONAL DEAJUDAS TÉCNICASONLINEEm Setembro de 2005 foidisponibilizada uma primeiraversão do catálogo português de ajudas técnicas online, umprojecto conjunto doSecretariado Nacional para aReabilitação e Integração dasPessoas com Deficiência, doPrograma ACESSO da UMIC –Agência para a Sociedade doConhecimento, e do INOV – InescInovação. O catálogo visadisponibilizar informação sobretodas as ajudas técnicasexistentes em Portugal. A suafunção, as suas característicastécnicas, quem as fabrica e ondese podem adquirir. Entende-sepor ajudas técnicas qualquerproduto, instrumento, estratégia,serviço e prática, utilizado porpessoas com deficiência epessoas idosas, especialmenteproduzido ou geralmentedisponível para prevenir,compensar, aliviar ou neutralizaruma deficiência, incapacidade oudesvantagem e melhorar aautonomia e a qualidade de vida

dos indivíduos. O catálogo é composto por um directório de ajudas técnicas organizadassegundo a classificaçãointernacional ISO 9999:2002, um directório de fabricantesnacionais e internacionais e umdirectório de agentes nacionais.(Fonte: SNRIPD)www.ajudastecnicas.gov.pt

PRÉMIO MOBILIDADEA Santa Casa da Misericórdia deLisboa juntamente com a Ordemdos Arquitectos assinaram, a 30de Junho, um protocolo decooperação que tem comoobjectivo a criação de um prémiode arquitectura, que visapromover soluçõesarquitectónicas que permitamum melhor acesso e mobilidadedos idosos. Lança-se, comodesafio a todos os Arquitectosinscritos na OA, um concurso deideias que pretende sertotalmente aberto à criatividadedo concorrente, distinguindo omelhor estudo, projecto ou planono domínio da arquitectura queimplemente uma solução,contemplando as necessidadesespeciais de um crescente grupo

da população portuguesa, osidosos. Segundo as NaçõesUnidas está previsto que no anode 2050, em Portugal, 37% dapopulação tenha 60 ou maisanos de idade e que 26 % dapopulação idosa terá mais de 80anos. Considera-se ser este umexcelente indicador para motivara participação no presenteprémio. Afinal, todos somospotenciais idosos. Para a soluçãomelhor classificada seráatribuído um prémio no valor de¤7.500 e a cada Menção Honrosaé atribuído um prémio no valorde ¤1.250.Calendarização:Publicação das Respostas àsPerguntas Mais Frequentes(FAQ) e Divulgação daComposição do Júri2 de Dezembro Data de entrega dostrabalhos candidatos14 de Dezembro Publicitação dos Resultados16 de Janeiro de 2006Exposição2.ª Quinzena de MarçoRegulamento do Concurso disponível em

www.ordemdosarquitectos.pt

e www.scml.pt

A existência de túneis e passagens desniveladas em Lisboa

aumenta a velocidade do tráfego automóvel muito para lá dos

limites permitidos e aumenta o risco de acidentes. A sua constru-

ção cortou, de forma profunda, a lógica dos caminhos pedonais

existentes sem qualquer preocupação de os substituir convenien-

temente e criou uma desigualdade de tratamento entre automo-

bilistas e peões, com prejuízo para estes.

Estas são algumas das conclusões do trabalho «Túneis e

Circulação Pedonal na Zona das Avenidas Novas: Estudo de

Impacto Sociológico», da investigadora Charlotte Masson, em

colaboração com a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados

(ACA-M). O trabalho passa em revista as políticas de desenvolvi-

mento em Lisboa do último meio século e detém-se na análise

(realizada em Junho de 2005) de observações do comportamento

de peões e automobilistas nos túneis das avenidas João XXI e

Estados Unidos da América e nos desnivelamentos do Campo

Grande e da Avenida da República.

PEÕES EM FORMA

Na saída do túnel da Avenida João XXI, «os atravessamentos peri-

gosos [de peões] são tão numerosos que um sinal de trânsito

especial foi colocado para proibir a passagem», diz Charlotte

Masson. Para atravessar em segurança é preciso estar em boa

forma física (o tempo reservado aos peões é de cerca de 30 segun-

dos) mas, mesmo assim, a partilha do tempo de passagem entre

peões e automóveis é de um terço para os primeiros e de dois ter-

ços para os segundos.

«A circulação automóvel no sentido do túnel é claramente favore-

cida, em detrimento da [circulação] para a rua do Arco do Cego (…)

[este facto] prejudica a circulação pedonal, que é muito importan-

te nesse sentido, e pode levar pessoas a escolher caminhos menos

seguros».

No Campo Grande, junto à entrada da Universidade Lusófona,

existe uma passagem aérea construída em 2000 e colocada na

sequência da morte por atropelamento de uma aluna. Porquê?

Porque os automóveis aceleram em consequência da construção

dos dois desnivelamentos do Campo Grande (uma obra de 1992).

As observações de Charlotte Masson concluíram que apenas 1,4%

(!) das pessoas usam essa passagem. A grande maioria (76,6%)

usa a passadeira (quando o sinal fecha para os automóveis) e uma

percentagem nada negligenciável (22%) afoita-se na estrada. Este

facto remete para a inadequação da travessia aérea: se uma pas-

sagem exigir grande perda de tempo e esforço físico, os peões

desafiam os perigos da estrada.

EXCESSO DE VELOCIDADE

Relevante é a observação de que apenas 5,2% dos automobilistas

respeitam a velocidade permitida (medições na saída do túnel

junto à Universidade Lusófona), que 30% circulam a mais de 70

quilómetros/hora e que cerca de três por cento correm a 90 quiló-

metros/hora.

No caso dos desnivelamentos da Avenida da República (nas aveni-

das de Berna, Júlio Dinis e António Serpa, construído em 1992; na

zona da Avenida das Forças Armadas, construído em 1972) «quase

todos os automobilistas andam em excesso de velocidade».

As observações concluíram que, na direcção do Campo Grande,

quase 60% dos automobilistas anda 20 quilómetros/hora acima

do limite da velocidade. No outro sentido, essa percentagem é de

43,7%».

Os desnivelamentos da Avenida da República levam Charlotte

Masson a considerar esta zona «extremamente perigosa para os

peões». Os atravessamentos para as pessoas são raros e existe a

agravante de não haver qualquer passagem para peões desde o

Campo Pequeno até ao cruzamento da Avenida das Forças

Armadas, ou seja, ao longo de meio quilómetro. Contudo, é uma

zona com tráfego pedonal importante, onde se acumulam escritó-

rios, lojas, ou restaurantes em cada um dos lados da Avenida.

TÚNEIS AUMENTAM RISCO DE ACIDENTE

Finalmente, no caso do túnel da Avenida dos Estados Unidos da

América (na saída em direcção a Chelas), foi observado que quatro

em cada dez pessoas escolhem atravessar a estrada em situação

de perigo (cortam oito faixas de rodagem, quatro delas em túnel),

em vez de usarem a passadeira com semáforos.

A velocidade média dos automóveis é de 70 quilómetros/hora e

quase metade dos condutores anda entre 70 e 90 quilóme-

tros/hora. «Conhecendo o número de pessoas que atravessam

fora da passadeira (…) esta estrada pode considerar-se muito

perigosa».

A autora do estudo recorda que, quando estiver terminado, o túnel

do Marquês «será o mais comprido de Lisboa, com cerca de 1200

metros de extensão. Segundo Charlotte Masson, «esta construção

vai, sem dúvida, acelerar a velocidade no centro da cidade, o que

implica o aumento do risco dos acidentes». ANTÓNIO HENRIQUES

Para saber mais: Texto integral em www.oasrs.org

http://www.snripd.pt/ Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das

Pessoas com Deficiência

http://www.aca-m.org/ (Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, onde pode

descarregar «Túneis e Circulação Pedonal na Zona das Avenidas Novas: Estudo de Impacto

Sociológico», de Charlotte Masson, 2005)

«Barreiras nos Edifícios Públicos: Tudo por Fazer. Um Milhão dePortugueses Ignorados», Estudo da Associação Portuguesa paraa Defesa do Consumidor publicado na revista Pro Teste, n.º 232 deJaneiro de 2003. A Associação Portuguesa para a Defesa doConsumidor construiu um questionário destinado a avaliar aacessibilidade dos edifícios, vias públicas e meios de transporte,tendo entrevistado 323 cidadãos com deficiência visual ou motor.Em Setembro de 2002, foram inspeccionados os edifícios dasjuntas de freguesia de Lisboa com maior número de residentes,todos os edifícios de juntas de freguesia no Porto e os principaisedifícios das câmaras de Lisboa e Porto (nestes, foramobservadas as áreas exteriores, a área de entrada, as barreirasinteriores, as rampas e elevadores, os postos telefónicos e ascasas de banho). Recordamos os resultados deste estudo em www.oasrs.org.

PROJECTAMOS PARA QUEM?E se à porta de cada edifício não acessívelhouvesse uma placa a dizer “proibida a entrada a deficientes”?Esta forma de colocar a questão podeparecer “crua”. É crua, mas é verdadeira,porque as barreiras à acessibilidadeprejudicam, objectivamente, a igualdade de oportunidades no acesso aos bens e serviços da comunidade (trabalho, educação,cultura...), acentuando preconceitos (emrelação às pessoas com deficiência e aosidosos) e favorecendo práticas equivalentes às da discriminação racial.A opinião pública está cada vez mais interessada nesta matéria.Os media dedicam crescente atenção ao tema e já não sãoapenas as associações de deficientes que protestam.Se nós, arquitectos, afirmamos que a nossa profissão tem comofunção assegurar aos portugueses um meio edificado dequalidade, que responda às suas necessidades e que suporte oseu desenvolvimento, então a afirmação do Direito à Arquitecturapassa, necessariamente, pela defesa da Acessibilidade.Podemos definir Acessibilidade como a capacidade que o meioedificado deve ter de assegurar a todos os cidadãos uma igualoportunidade de participar, de uma forma directa, imediata,permanente e o mais autónoma possível, na vida da sua comunidade.É o meio edificado que deve estar à altura das necessidades dosutilizadores, e não estes que se devem sujeitar às exigênciascolocadas por um meio físico inteiramente concebido, construídoe gerido por seres humanos, para seres humanos, muitas vezescom dinheiros públicos. Por ter implicações directas nafuncionalidade, segurança e conforto do edificado, aAcessibilidade é não só um direito mas também um critérioobjectivo de qualidade, que não prejudica (nem se pode sujeitar)à liberdade de expressão artística.É fundamental sublinhar que não é só do arquitecto que dependea Acessibilidade. A Acessibilidade tem de ser defendida pelosvários profissionais que participam em todas as fases doprocesso construtivo: no planeamento, no projecto, nolicenciamento, na obra, na fiscalização de obra e, por fim, na gestão corrente do edificado.Sendo manifestamente injusto "culpar" os arquitectos por todasas barreiras, há que reconhecer que a nossa profissão pode e devefazer muito mais. No âmbito da classe, penso que quatro grandesdesafios se colocam. O primeiro desafio é o da formação. Dascerca de 25 licenciaturas em Arquitectura actualmente existentes,nenhuma trata esta matéria numa disciplina específica, e sóalgumas a abordam em cadeiras de projecto. Desde 2003 que aOrdem integra o módulo "Acessibilidade e Desenho Universal" naformação ministrada aos membros estagiários, mas é necessárioum esforço maior na fase académica.O segundo desafio é o da legislação. O (mau) exemplo do Decreto-Lei 123/97 mostra bem a inconveniência de implementar leis que,podendo ser bem intencionadas, não assentam em normastécnicas adequadas nem dispõem de mecanismos eficazes deaplicação e fiscalização.A Ordem tem acompanhado, como observadora, odesenvolvimento de novas propostas legislativas nesta matéria.Considero fundamental assegurar a exequibilidade técnica e osentido prático das normas, para que estas venham facilitar ocontributo do arquitecto e não torná-lo mais difícil: as exigênciasdevem ser definidas em benefício da Acessibilidade e não emprejuízo da Arquitectura.O terceiro desafio é o da intervenção pública. Se a afirmação doDireito à Arquitectura passa pela defesa da Acessibilidade, a Ordemtem de estar na primeira linha desse combate, assegurando-se, emnome do rigor, de que são tidos em conta os direitos e deveres doarquitecto, mas também de que não são esquecidas asresponsabilidades de todos os profissionais da construção.O último desafio, tão ou mais importante que os outros, é o daacção individual. A Acessibilidade coloca-nos, certamente, umdesafio técnico, para o qual a faculdade não nos preparou. Masesse desafio é, antes do mais, um desafio ético, porque quem nãoo abraçar estará, objectivamente, a projectar apenas para alguns.Pode um arquitecto admitir que o seu trabalho se torne um factor dediscriminação? Certamente que não. A mudança mais importanteestá nas mãos de cada um de nós. Nas minhas, e nas suas.PEDRO HOMEM DE [email protected]

Os arquitectos têm um papel de sensibilização para os problemas da mobilidade e estãoobrigados ao pleno conhecimento das incapacidades dos cidadãos. Mas a legislaçãoportuguesa sobre normas técnicas de mobilidade tem falhas técnicas graves, o período de adaptação de instalações não foi cumprido e a fiscalização é inexistente

Page 4: 03 ARQUITECTOS€¦ · 03 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 02 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 ELEIÇÃO PARA O SECRETARIADO DO NÚCLEO DE AVEIRO 16 DE FEVEREIRO 2006 C O N V O C A T Ó R I A Assembleia

I LOVE TÁVORACOMEMORAÇÕESDO DIA MUNDIALDA ARQUITECTURAOBRA PEDAGÓGICACICLO DE CONFERÊNCIAS E VÍDEOAULAS DE TEORIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DOESPAÇO, FERNANDOTÁVORA, FAUP, 92/93.4CICLO DE VÍDEOManuel Graça Dias Salão Nobre da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (junto à Praça dosLeões), 21h30

7CICLO DE CONFERÊNCIAS FERNANDO TÁVORAEU SOU A ARQUITECTURAManuel MendesSalão Nobre da Faculdade deCiências da Universidade doPorto (junto à Praça dosLeões), 21h30

11 CICLO DE VÍDEORui LoboSalão Nobre da Faculdade deCiências da Universidade doPorto (junto à Praça dosLeões), 21h30

4, 7 E 11PROJECÇÃO DESENHOS/ “VIAGEM” Átrio da Faculdade deArquitectura(dias das conferências e dociclo de vídeo)Projecção de Desenhos deViagem, realizadas pelosalunos dos Cursos deArquitectura da EscolaSuperior de Belas Artes e daFaculdade de Arquitectura daUniversidade do Porto,efectuados no âmbito dasdisciplinas de Teoria Geral daOrganização do Espaço daArquitectura e de Introdução àTeoria e História daArquitectura, entre 1980 e1993.Consulte a programação completa

www.oasrn.org/cultura.php

ou página 8

6APRESENTAÇÃO A ARQUITECTURA DAINDÚSTRIA, 1925-1965Sede da Ordem dosArquitectos, 18h30Esta edição é o segundoregisto do DOCOMOMOIbérico, que a Ordem integra, e surge no desenrolar doSeminário “Arquitectura e Indústrias Modernas”.Este é o resultado de umtrabalho de “levantamento,inventariação e catalogação” à escala ibérica, em Portugaldesenvolvido pelo IPPAR e quedecorreu ao longo de 3 anos. Uma edição coordenada porCelestino Garcia Braña,Susana Landrove e AnaTostões. www.ordemdosarquitectos.pt

17VISITAS GUIADASBAIXA DEPOIS DA BAIXANo âmbito da evocação dos250 anos do terramoto deLisboa, a Ordem dosArquitectos (SRS) organiza umconjunto de visitas guiadas àBaixa Pombalina e à SétimaColina. A primeira destas visitas éguiada pelo arquitecto JoãoBelo Rodeia. (Seguem-se visitas mensaiscom outros convidados atéNovembro de 2006).Ponto de encontro: CaféMartinho da Arcada, às 11h.Actualização em www.oasrs.org.

5 > 27 JANEIRO#05. REUNIÃO DE OBRA [SUL]MANUEL GRAÇA DIAS +EGAS JOSÉ VIEIRA COMGONÇALO AFONSO DIASSobre Teatro Azul em Almada Galeria da Sede da Ordem dosArquitectos, das 10h00 às19h00Dia 5, Inauguração daExposição + Conferência, 21hDia 7, Visita guiada pelosautores à obraLocal de encontro: 9.30h, naentrada Sede Ordem dosArquitectos em LisboaInscrições – máximo 60pessoasPatrocínio SAPATel. 213 241 167

cultura2@org

APOIODIVULGAÇÃO> 30EXPOSIÇÃORAUL LINO. CEM ANOS DEPOISCubo da Faculdade deArquitectura da UTL, PóloUniversitário do Alto da Ajuda,Lisboa Segunda a sexta, 10h30-13h00e 14h00-16h30Exposição itinerante,comissariada por Claudio Sat,que coincide com o centenárioda construção das primeirascasas que Raul Lino projectouem Portugal. Já apresentadanas cidades de Coimbra,Guarda, Veneza, Milão,Funchal e Ponta Delgada,conta com o patrocínio deCoelho da Silva.No período da exposição, alémda monografia dedicada a RaulLino, serão comercializados oslivros "Fernando Távora" e"Arquitectura em Lisboa e Sulde Portugal desde 1974", daEditorial Blau, bem comosaldados os últimos númerosda revista "Architècti".www.fa.utl.pt

Tel. 213 625 128. Fax 213 625 138.

ORDEM E CAOS NA FORMAÇÃODA CIDADE PORTUGUESAA «Ad Urbem» – Associaçãopara o Desenvolvimento doDireito do Urbanismo e daConstrução – organiza umciclo de conferências

dedicadas à história dalegislação urbanística emPortugal. Este ciclo, sob o tema «250Anos de LegislaçãoUrbanística. Ordem e Caos naFormação e Expansão daSociedade Portuguesa» junta-se às comemorações dos 250anos do terramoto de Lisboa(1755) e estende-se por umano. A «Ad Urbem» é umaassociação que visa«promover o conhecimento e odebate público sobre a cidadee as políticas de ordenamentodo território, de urbanismo eda construção». Recorde-se que o ciclo deconferências abriu a 27 deOutubro, com o tema «Agénese de um corponormativo para as cidades emPortugal».

5A RECONSTRUÇÃO DELISBOA DEPOIS DOTERRAMOTO: DO PASSADOAO PRESENTEA PLANTA GERAL DA CIDADE: O PLANEAMENTO NODESENVOLVIMENTOURBANÍSTICOLisboa

16 FEVEREIRO 2006A RECONSTRUÇÃO DELISBOA DEPOIS DOTERRAMOTO: DO PASSADOAO PRESENTEO CHÃO: ESTRUTURA FUNDIÁRIAE FORMA URBANALisboa

31 MARÇO A RECONSTRUÇÃO DELISBOA DEPOIS DOTERRAMOTO: DO PASSADOAO PRESENTEO EDIFÍCIO: A REGRA E A ARTENA CONSTRUÇÃO URBANALisboa

15 MAIOAS RÉPLICASPOLÍTICA E LEGISLAÇÃOURBANÍSTICA POMBALINA EM PORTUGAL E NO MUNDOVila Real de Santo António

27 OUTUBROO FUTUROINICIATIVA PRIVADA E GOVERNOPÚBLICO DA CIDADE. OSCAMINHOS DA URBANIZAÇÃOEM PORTUGALPortoLNEC, Avenida do Brasil, 101,

1700-066 Lisboa

Tel. 218 443 518

Fax 218 443 062

[email protected]

07 ARQUITECTOS

DEZEMBRO 2005

06 ARQUITECTOS

DEZEMBRO 2005

A DECORRERPRÉMIO MOBILIDADE 2005SANTA CASA DAMISERICÓRDIA DE LISBOAORDEM DOS ARQUITECTOSPublicação das Respostas àsPerguntas Mais Frequentes(FAQ) e Divulgação daComposição do Júri: 2DezembroData de entrega dos trabalhoscandidatos: 14 DezembroNota na página 4.Rita Palma

Tel. 213 241 110. Fax 213 241 101.

[email protected]

www.ordemdosarquitectos.pt

IDEIAS PARA O MERCADO DECASCAIS E ZONA ENVOLVENTECONCURSO DE IDEIAS Recepção dos trabalhos: atéàs 16 horas de 19 DezembroOs documentos que instruemo Processo do Concurso estãopatentes, para efeitos devenda e consulta, todos osdias úteis, durante o horáriodo funcionamento, nas Sedesdas Secções Regionais daOrdem.

PRÉMIO VELUX 2006A Empresa Velux, emcolaboração com a UniãoInternacional dos Arquitectos,lança a segunda edição de umprémio internacionaldestinado a promover a inovação nas soluçõesarquitectónicas de iluminaçãoe a reflexão e discussão desteassunto no desenhoarquitectónicocontemporâneo. O prémio destina-se a todos osestudantes de escolas dearquitectura inscritos em 2005e 2006 e os projectosapresentados têm,obrigatoriamente, de serformulados nos anos lectivosde 2004-2005 e 2005-2006. As inscrições, exclusivamenterealizadas através da Internet,decorrem até 10 de Fevereirode 2006. [email protected]

www.velux.com/a

CELEBRAÇÃO DAS CIDADES II CONCURSO INTERNACIONALDE IDEIAS, ABERTO A ARQUITECTOS E ESTUDANTES DE ARQUITECTURAA Ordem dos Arquitectosdecidiu, pela segunda vez,inscrever Portugal como umdos participantes na ConcursoInternacional Celebração dasCidades II que teve o seulançamento mundial no dia 30de Novembro.Por decisão da UIA, estaedição trará algumasalterações ao nível dosprocedimentos que implicarãouma readaptação deprocedimentos em função dosque foram utilizados naprimeira edição. No sentido degarantir o acesso a todos ospaíses inscritos na UIA, e aindaque as respectivasorganizações profissionaisnão se inscrevam, o processopassará a ser centralizadoatravés da Internet, estando aSecção Membro Italianaresponsável pela organizaçãode todos os procedimentos.Desta feita a participação daOrdem dos Arquitectos dePortugal centrar-se-á, nadivulgação do Concurso, paraque consigamos tornarelegíveis mais trabalhos para afase internacional, e no apoioaos concorrentes, seja nocontacto com a organização,seja no contacto com asentidades municipais para quecedam a informação que osparticipantes requeiram.Com este modelo de concurso,entende a Ordem dosArquitectos que será maisinteressante para osconcorrentes não seremdefinidas as cidades aconcurso sendo por isso, e aocontrário da anterior edição,todas as cidades de Portugalelegíveis.À Ordem dos Arquitectoscompetirá constituir um JúriNacional para a avaliação daspropostas nacionais, que serátornado público através dosite português do concursoque se poderá aceder a partirdo site da Ordem. A Ordem dos Arquitectosdisponibilizará ainda neste sitea versão original doRegulamento em inglês comuma versão traduzida paraportuguês, bem como asrespostas às perguntas maisfrequentes ou qualqueresclarecimento que seentenda fazer.As propostas terão de serenviadas por Internet e deacordo com o especificado noregulamento entre os dias 6 e16 de Março.Rita Palma

Tel. 213 241 110. Fax 213 241 101.

[email protected]

www.ordemdosarquitectos.pt

EUROPAN 8 PORTUGAL1.ª REUNIÃO DE JÚRI Realizou-se no final do mês deOutubro a 1.ª sessão detrabalhos do Júri Europan 8Portugal, nas instalações daGaleria Municipal da Sala doRisco, gentilmente cedidas parao efeito pela Divisão de Galeriase Ateliers do Departamento deCultura da Câmara Municipal deLisboa, sócio da EuropanPortugal. Nesta reunião foi feitaa pré-selecção de 21 propostasconcorrentes, para o total dos 5sítios nacionais participantes. Apróxima reunião do Júri estámarcada para 15 de Janeiro de2006, sendo os resultadosanunciados internacionalmentea 13 de Fevereiro de 2006.CÓDIGOS DAS PROPOSTASRECEBIDASAs listas com os códigos daspropostas que deram entradanos vários secretariadosEuropan, concorrentes nos 74sítios participantes, podem serconsultadas no website doConcurso.www.europan-europe.com

RESULTADOSPRÉMIO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA ARQUITECTO RÉGIO JOÃOANTUNES1.º PrémioAntónio Manuel CoutinhasSilva Ferreira (Projecto dereconstrução e reabilitação daQuinta da Granja)Menções Honrosas António Pedro Pinto daFonseca Magalhães (Projectode Habitação multifamiliar) eJoão Miguel Duarte Barreto deFaria (Projecto de Habitaçãounifamiliar)

PRÉMIO AIMMP MADEIRA NA CONSTRUÇÃOPremiados ex-aequo:Carlos Castanheira e ClaraBastos, Arquitectos Lda (Casado Avenal)Paulo Providência ArquitectosAssociados, Lda (Restauro eampliação da Igreja de SãoSalvador de Figueiredo)

PRÉMIO DE ARQUITECTURA EMTIJOLO DE FACE À VISTA CERÂMICA VALE DAGÂNDARA 2004 Prémio Categoria AbsolutaJoão Álvaro Rocha (ConjuntoHabitacional (PER) da Rua daSeara, Matosinhos)Prémio Jovem Arquitecto, ex-aequoLuís Filipe Amado Antas deBarros (Moradia unifamiliar naRua Costa Mota 153,Matosinhos) e Filipa CastroGuerreiro e Tiago Freitas deMacedo Correia (Ampliação daEscola Profissional de Paredesde Coura)Menção EspecialJosé Manuel dos SantosGigante e João Nuno PintoBastos Moreira Gomes(Moradia unifamiliar na RuaFrederico Laranjo 256,Senhora da Hora/Matosinhos)

CONCURSOS

PEDR

OBR

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9 JANEIRO > 3 MARÇO2.ª EDIÇÃOCURSO DE AVALIADORES DEACTIVOS IMOBILIÁRIOSAuditório do Edifício6,Instituto Superior deEngenharia de Lisboa, LisboaCertificado pela CMVM, éorganizado pelo Centro deEstudos de Engenharia Civil doISEL e coordenado pelo Eng.Ruy Figueiredo(Mestre/docente (IST),Universidade Lusófona,Consultor em avaliaçãoimobiliária). Inscrição: ¤1.750Tel. 218 317 030.

[email protected]

http://sites.isel.ipl.pt/ceec/

> 15 DE JANEIRO EXPOSIÇÃOAIRES MATEUS: ARQUITECTURAGrand-Hall, Centro Cultural deBelém, das 10h às 19h, de terçaa domingo «(...) Procurando ultrapassar asdificuldades postas peloscódigos técnicos da disciplina, aexposição foi concebida comouma experiência física daarquitectura de Aires Mateus. (...) O projecto de exposiçãoconsiste num conjunto de salasbrancas separadas entre si porum sistema de circulaçãointersticial e labiríntico. Estassalas definem outros eixos decirculação pelo alinhamentodos seus vãos e estão dispostasem duas faixas, uma destinadaaos projectos de casas e outraaos projectos de edifícios.Nelas, os desenhos efotografias são impressos àescala corporal do visitante –cerca de 2x2m – e as maquetastêm materiais e dimensõesvariáveis mas sempre umaforte vocação escultórica (naprática, são percorríveis ouvisitáveis). Uma terceira faixa conclui aexposição exibindo “material detrabalho” do atelier numainformalidade processual queserve de contraponto ao registomais elaborado das partesanteriores.As obras e projectos aapresentar são: Casa emAzeitão, Casa em Alenquer,Casa em Mira d’Aire, Casa emAlvalade, Casa em Sesimbra,Casa em Alcácer do Sal, Casaem Melides, Grande Museu doEgipto no Cairo, Centro Culturalde Sines, Museu do Farol deSanta Marta em Cascais, Museude Arquitectura de Lisboa,Hotel Park Hyatt em Dublin. A exposição é acompanhada deum catálogo cuja estrutura,grafismo e técnicas empreguesaplicam conceitos análogos nosuporte da publicação criandotambém efeitos espaciais evisuais evocativos daarquitectura de Aires Mateus.»(lê-se no site do CCB)www.ccb.pt/ccb/

17 JANEIRO > 17 ABRILEXPOSIÇÃORAUL HESTNES FERREIRASala de Exposições do ISCTE IIhora a confirmarPara comemorar o 33.ºaniversário do InstitutoSuperior de Ciências doTrabalho e da Empresa éinaugurada uma exposiçãoretrospectiva sobre a obra doarquitecto, autor do conjuntode edifícios desta instituição.Hestnes Ferreira fez os seusestudos no Porto, concluindo-os em Lisboa após estadia deum ano na Finlândia, ondeestudou e trabalhou. Depoisda formatura prosseguiu a suaformação em Filadélfia com oarquitecto Louis Kahn.Regressado a Portugal criou oseu atelier, colaborando comdiversas entidades públicas eprivadas, nomeadamente comas Construções Escolares eCâmaras Municipais de Lisboa,Coimbra, Beja e Sesimbra.Dedicou-se também ao ensinoda arquitectura, tendo sidodocente em várias escolas,mormente, por um períodomais longo, na Universidadede Coimbra.A exposição consta defotografias, desenhosconceptuais e finais, emaquetas, na sua maioria deestudo das obras realizadas nodomínio da arquitectura edesenho urbano, de temáticavariada, sobretudo no domíniohabitacional – individual ecolectiva – e institucional,abrangendo uma grandevariedade de programas eescalas de intervenção, desdeo mobiliário, aos interiores, àreabilitação e à concepção denovos espaços da arquitecturae da cidade.

27 > 28 DE JANEIROXIII JORNADAS DEEDUCAÇÃO AMBIENTALEDUCAÇÃO AMBIENTAL E ASCOMUNIDADES EDUCATIVASAuditório do InstitutoPortuguês da Juventude,Parque EXPO, Moscavide.www.aspea.org

ARQUITECTOS PARA A ÁSIA E AMÉRICACENTRALA ONG francesa «Architectesde l’Urgence» procuraarquitectos e engenheirospara integrar equipas dereconstrução na Ásia(Indonésia, Sri Lanka ePaquistão) e na AméricaCentral (México).

Os requisitos pedidos sãodisponibilidade imediata,fluência nas línguas inglesa eespanhola (ou em uma delas) ecomprometimento para aceitarmissões que duram de um aseis meses. Os profissionaisrecém-formados são aceitesdesde que preencham ascondições atrás referidas. Criada em 2001, a ONGintervém na reposição decondições de segurança depessoas e bens e noaconselhamento e assistênciatécnica aos atingidos porcatástrofes naturais,tecnológicas e humanas. Architectes de l’Urgence/Emergency

Architects

[email protected]

Tel. 00 33 3 229 288 07

Fax 00 33 3 227 239 44

http://www.archi-urgent.com/

3 EDIÇÕES Ou outras tantas celebraçõesoferecidas à Ordem. O volume 1 dos escritos de NunoPortas foi lançado no âmbitodas comemorações do Dia doDepartamento Autónomo deArquitectura da Universidade doMinho (a 31 de Outubro), depoisde uma sua conferência sobre«Arquitectura Urbana (ouArquitectura e Urbanismo)».

Portas, Nuno – Os Tempos dasFormas. Vol. I: A Cidade Feita eRefeita (escritos 1963-2004).Guimarães: DepartamentoAutónomo de Arquitectura daUniversidade do Minho, 2005.daaum

Campus de Azurém, Guimarães

Tel. 253 510 500.

[email protected]

Da «editora de vão de escada,como alguém disse dosarquitectos do Porto» (como seapresenta no seu site), 2 edições recentes.

Tavares, Domingos – InigoJones, classicismo inglês. Porto:Dafne Editora, 2005.

Olaio, António – Ser umindivíduo chez MarchelDuchamp. Porto: Dafne Editora,2005.Dafne Editora Livros de arquitectura

Rua do Breiner, 201, 4050-126 Porto

Tel./Fax 222 005 579

[email protected]

www.dafne.com.pt

AGENDADEZEMBROORDEM DOS ARQUITECTOS

ARQUITECTURA, DEMOCRACIA E IDENTIDADENo âmbito da Presidência Britânica da União Europeia, que decorredurante o segundo semestre de 2005, realizou-se nova reunião do Fórum Europeu das Políticas de Arquitectura, subordinado ao tema Democracia e Identidade.

ADMISSÃOCONCURSO PARA JÚRIS DE AVALIAÇÃOO Conselho Nacional de Admissão da Ordem dos Arquitectos (CNA) abriu um concursodestinado à selecção de membros efectivos,com pelo menos 5 anos de inscrição na OA, com o objectivo de constituir Júris de Avaliação.De acordo com o disposto no n.º 13 do anexo IVe nos n.os 4, 6 e 7 do anexo VII do Regulamentode Admissão, a Prova de Avaliação seráapreciada e classificada por Júris de Avaliação,que o Conselho Nacional de Admissão proponhaconstituir, ouvidos os Conselhos Regionais deAdmissão, com homologação pelo ConselhoDirectivo Nacional.As candidaturas deverão ser formalizadasmediante apresentação de currículo resumido,até ao dia 15 de Dezembro, dirigido ao CNA, parao endereço da sede da OA, Travessa do Carvalho23, 1249-003 Lisboa.Os candidatos pré-selecionados serãosubmetidos a uma entrevista.O CONSELHO NACIONAL DE ADMISSÃO

OBSERVATÓRIO DA ARQUITECTURAPRIMEIRO PASSO FOI DADOPromovido pela Ordem, iniciou-se neste mês deNovembro um «Estudo sobre os ArquitectosPortugueses» realizado por uma equipa deinvestigação do ICS, que integra o DoutorManuel Villaverde Cabral (coordenadorcientifico) e o Dr. Paulo Antunes Ferreira. Esteestudo, que terá a duração de um ano, temcomo objectivo o conhecimento das condiçõesactuais do exercício da arquitectura emPortugal, bem como as aspirações eexpectativas dos arquitectos, quer quanto àprofissão, quer quanto à Ordem. Durante a suarealização serão convidados todos osassociados a responder a um inquérito porquestionário, cujas respostas permitirãofundamentar a análise, alargando oconhecimento sobre questões fundamentais,tais como: situação do mercado de trabalho,acesso à profissão, trajectórias profissionais,recursos humanos e tecnológicos disponíveis,bem como avaliação das expectativasprofissionais e principais obstáculosencontrados no exercício da profissão.Pretende-se que este estudo seja o primeiropasso de um processo de observaçãocontinuada sobre a profissão, que permitadirigir o funcionamento da Ordem de forma aresponder mais eficazmente às necessidadesdos seus membros, para que seja mais forte,interventora e útil. CRISTINA SALVADOR

A conferência teve lugar emEdimburgo e em Glasgow, nospassados dias 13 e 14 deOutubro, onde o impacto donovo edifício do Parlamento naarquitectura e na sociedadeescocesa esteve no centro dasdiscussões do encontro.Sendo o parlamento um símbolopor excelência da democracia, odesenho do novo edifício era umelemento fundamental a ter emconta na elaboração doprojecto. Perante isso, ogoverno organizou um concursode ideias internacional, do qualacabaria por sair vencedor oarquitecto espanhol AntonioMiralles. O projecto escolhidopelo governo esteve envolvidoem grande controvérsia, sendofrequentemente, questionadopelos cidadãos que não sesentiam identificados com odesenho do novo edifício.Sempre muito mediático,agravou-se ainda a polémicapelo facto de a sua construçãoter sofrido um adiamentosucessivo do prazo de execuçãoda obra e um grande aumentodo orçamento previstoinicialmente para a suaconstrução. No entanto, o novoParlamento acabaria por abriras suas portas ao público emOutubro de 2004, sendoconsiderado como um dosedifícios mais inovadores daactualidade existentes no ReinoUnido. Recentemente, recebeuo RIBA Stirling Prize, o que,naturalmente, agradou aosescoceses mais cépticos emrelação à qualidadearquitectónica do edifício.Deste modo, o Fórum foi umaoportunidade para demonstrar

a importância da arquitecturana criação da identidadenacional, na medida em quepossui um valor simbólicoinsubstituível e indispensável naexpressão cultural de um povo.O primeiro dia do evento foipassado em Edimburgo, nointerior do Parlamento,realizando-se uma breve visitaguiada ao seu interior. Deseguida, realizou-se umseminário sobre o mesmo, noqual foi apresentado odesenrolar do concursointernacional e a selecção doprojecto, as várias fases deconstrução do edifício. Esteseminário terminou com umacomunicação de Charles Jenckssobre a problemática da relaçãoentre a arquitectura e aidentidade cultural.O segundo dia do encontrodecorreu em Glasgow. A sessãoda manhã foi iniciada com umaintervenção de PatriciaFerguson, Ministra do Turismo,Cultura e Desporto, que realçoua importância da existência deuma política de arquitectura.Depois realizou-se umaapresentação do projecto donovo edifício do Parlamento doPaís de Gales, que ainda nãoacabou de ser construído. Emseguida, realizaram-se trêscomunicações sobre a relaçãoentre a arquitectura e a criaçãode uma identidade cultural, masde três pontos de vistadiferentes: ao nível nacional, aonível das cidades e espaçosurbanos e ao nível dos espaçosrurais. Na sessão da tarde,houve uma apresentação doatelier dinamarquês PLOT,sobre o papel dos arquitectos na

imaginação do futuro. Deseguida, houve um debate sobreo impacto das políticas dearquitectura no Reino Unido,onde participaramrepresentantes de cada um dosorganismos públicosresponsáveis pela política dearquitectura de cada paísbritânico: Commission forArchitecture and the BuiltEnvironment (Inglaterra),Architecture and DesignScotland (Escócia), DesignCommission for Wales (País deGales) e Jonh Cole (Irlanda doNorte). Por último, houve umaapresentação de Zaha Hadidsobre o novo museu de artecontemporânea de Glasgow desua autoria. O encerramento doencontro ocorreu no Institutode Arquitectura da Escócia, “TheLightouse”, com a inauguraçãoda exposição “Landforms”(exposição escocesa na Bienalde Veneza de 2004). O Fórum foiorganizado de maneira acoincidir com uma série deoutros eventos, entre os quaisse realça o festival bienal dearquitectura “Block”, que tem aduração de uma semana, comuma série actividades einiciativas sobre a arquitecturapor todo o país. Salienta-se quea Escócia já tem uma políticanacional de arquitecturaaprovada pelo seu Parlamento,contribuindo para que os seuscidadãos se interessem cadavez mais pelos espaços urbanose edificados das suas cidades,fortalecendo a democracia ecriando uma maior identidadenacional.JOÃO FERREIRA BENTO

Page 5: 03 ARQUITECTOS€¦ · 03 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 02 ARQUITECTOS DEZEMBRO 2005 ELEIÇÃO PARA O SECRETARIADO DO NÚCLEO DE AVEIRO 16 DE FEVEREIRO 2006 C O N V O C A T Ó R I A Assembleia

08 ARQUITECTOS

DEZEMBRO 2005

PRESIDENTE DA ORDEM Helena Roseta EDIÇÃO João Afonso (CDN), João Miguel Braga (CDRNorte) e João Costa Ribeiro (CDRSul) COORDENAÇÃO Cristina Meneses, António Henriques (CDRSul) e Carlos Faustino (CDRNorte) PUBLICIDADE Maria Miguel e Sofia Marques DIRECÇÃO DE ARTE

E PAGINAÇÃO Silva!designers ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: [email protected] IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora - tel.: 214986550, fax

214986555 TIRAGEM 15.000 exemplares DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título “Arquitectos Informação” é propriedade do Centro Editor Livreiro da Ordem dos Arquitectos PREÇO 0,50€ Distribuição gratuita a todos os membros.

I LOVE TAVORA20 NOV>06 MAIO2005/06PROGRAMACOMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DE ARQUITECTURAOA-SRN

1 – PRÉMIO FERNANDOTÁVORAApresentação20 NovembroLocal: Salão Nobre daFaculdade de Ciências, U.P.(Praça dos Leões)Hora: 21:30

2 – OBRA PEDAGÓGICACiclo de conferências e vídeo,Aulas de Teoria Geral daOrganização do Espaço,Fernando Távora, FAUP, 92/93.Local | Salão Nobre daFaculdade de Ciências, U.P.(Praça dos Leões)

Ciclo de Conferências 4ª feiras – 21:30

23 NOVA VIAGEMOradores: Arq. Alexandre AlvesCosta, Joaquim Vieira (artistaplástico)

30 NOV VIAJAR / COLECCIONAROrador: Eduardo Souto Moura

07 DEZFERNANDO TÁVORAEU SOU A ARQUITECTURAOrador: Manuel Mendes

Ciclo de VídeoReposição das “Aulas de TeoriaGeral da Organização doEspaço, Fernando Távora,FAUP, 92/93”

20 NOVA AULAOrador: Álvaro Siza Vieira

27 NOVOrador: António Lousa

04 DEZOrador: Manuel Graça Dias11 DEZOrador: Rui Lobo

08 JANOrador: João Mendes Ribeiro

15 JANOrador: Nuno Tasso de Sousa

22 JANOrador: Rui Tavares

29 JANOrador: Carlos Machado

05 FEVOrador: Paulo Varela Gomes ( a confirmar)

Projecção de Desenhos e Fotografias de viagenslectivas 1980/83Local | Átrio da Faculdade de Arquitectura (dias dasconferências e do ciclo de vídeo)Projecção de desenhos,realizados pelos alunos dosCursos de Arquitectura daEscola Superior de Belas Artese da Faculdade de Arquitecturada Universidade do Porto,efectuados no âmbito dasdisciplinas de: Teoria Geral daOrganização do Espaço daArquitectura e de Introdução à Teoria e História daArquitectura, entre 1980 e 1993.

3 – REUNIÃO DE OBRAEXPOSIÇÃOPalácio do Freixo, Porto (1996/03)Local: Museu dos Transportese Comunicação, Alfândega doPorto

15 DEZInauguração

4 – OBRA ABERTAVisitas guiadas a obras dearquitectura de FernandoTávora11 Fev > 06 Mai (Sábados)

11 FEVMERCADO MUNICIPAL DE SANTAMARIA DA FEIRA (1953/59)25 FEVCASA DA COVILHÃ11 MARCASA DE FÉRIAS NO PINHAL DE OFIR, FÃO (1957/58)25 MARPOUSADA DE STA. MARINHA,GUIMARÃES (1972/85)8 ABRSISTEMATIZAÇÃO DO CENTROHISTÓRICO DE GUIMARÃES(1985/92)22 ABRCASA DOS 24, PORTO (1995/03)06 MAIPARQUE MUNICIPAL QUINTASDA CONCEIÇÃO E DE SANTIAGO,LEÇA DA PALMEIRA (1956/53)

5 – A FESTA06 MAII LOVE TÁVORAQuinta da Conceição, Leça da Palmeira 22:00

Entrada livre em todos os eventos.

Organização

Secção Regional Norte da Ordem dos

Arquitectos [OA SRN]

Comissariado

Luís Tavares Pereira

Teresa Novais

Filipa Guerreiro

Beatriz Madureira (Ciclo de vídeo)

José Gigante (Festa)

Produção

Ana Maio

Carlos Alberto Faustino

Contactos

Secção Regional Norte da Ordem dos

Arquitectos [OA SRN]

Rua de D. Hugo, 5-7

4050-305 Porto – Portugal

Tel. 222 074 250 | Fax 222 074 259

www.oasrn.org | [email protected]

PRÉMIO FERNANDO TÁVORAEm homenagem ao Arquitecto Fernando Távora, figura queinfluenciou gerações sucessivas de arquitectos, a OA-SRN decidiupromover um prémio anual, de uma bolsa de viagem destinado atodos os arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos, para amelhor proposta de viagem de investigação, a seleccionar por umjúri nomeado todos os anos para o efeito. Cumprir-se-á assimuma das heranças do arquitecto portuense: a extraordinária

capacidade de investigar sobre o sentido das coisas, as suasraízes, a grande curiosidade pelo outro, ancorada numa forteligação ao seu contexto de origem, na defesa da dignidade doHomem, e respeitador das suas diferenças. O Prémio FernandoTávora destina-se a perpetuar a memória do Arquitecto,valorizando a importante contribuição da viagem e do contactodirecto com as outras realidades, na formação da cultura doarquitecto. O Prémio será aberto todos os anos no Dia Mundial daArquitectura, com a apresentação do júri para o ano seguinte, e

o/a arquitecto/a premiado/a deverá nessa data proferir umaconferência de apresentação da viagem efectuada. Esta bolsaterá, no primeiro ano, um valor de ¤5.000,00 . O júri para aprimeira edição do prémio será constituído pelo Arq. JoséBernardo Távora, Arq. Álvaro Siza Vieira, Dr. Vasco Graça Moura,Arq. Manuel Mendes e Arq. Teresa Novais em representação daOA-SRN. O regulamento lançado no passado dia 20 de Novembro,encontra-se já disponível nas secções regionais Norte e Sul daOrdem dos Arquitectos e no site www.oasrn.org .

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