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04 PONTO A PONTOEletricistas

A nossa principal força de trabalho

06 ESPECIALEnergia da Gente

São quase 10 anos de muitas histórias

12 GENTE NOSSAQueijo Minas

Empregado é destaque como produtor do melhor queijo do Serro

09 SER SUSTENTÁVELFontes alternativas de Energia

Conheça a trajetória e o pioneirismo da Cemig

E X P E D I E N T E

Filiado à:

Informativo mensal para os empregados da Cemig

Editado pela Superintendência de Comunicação

Empresarial (CE) – Correspondência interna: SA/19/

B2 – Fone: (31) 3506 2760

Editor Responsável:

João Batista Pereira - Reg. No 6159 – MTE

Coordenação de edição:

Terezinha Crespo de Rezende, João Batista Pereira,

Paulo Tarso Rezende Tobias, Isabela Souza, Marina

Duarte e Roosevelt Rodrigo

Redação:

Adelle Soares, Aline Caruso de Oliveira, Isabela Souza, Marina Duarte,

Maíra Barczewski, Patrícia Bernardes e Roosevelt Rodrigo

Estagiários:

Ana Luisa Altieri e Thaís Helena Ferreira

Apoio: Comitê de Comunicação da Cemig e Equipe

Comunicação e Imagem da RC

Fotos:

Eugênio Paccelli, Gláucia Rodrigues, Ronaldo Guimarães

e colaboradores

Ilustração:

Henry Bernardo, Rafael Marques

e Weisvisthértini Barbosa

Diagramação:

Interface Comunicação Empresarial

Impressão: Grá!ca 101

Tiragem: 9.500 mil exemplares

03 DA REDAÇÃOGasmig recebe selo “BH Sustentável”

05 SAÚDE E BEM-ESTARProgramas da Cemig Saúde ajudam empregados

08 GESTÃOConheça a Nova Intranet e veja também que a adequação da frota de veículos da empresa está apresentando bons resultados

10 GENTE NOSSAAulas de Alfabetização para terceirizados

11 MEMÓRIAAcompanhe um pouco da história do Energia da Gente

No dia 1º de julho, começou a vigorar a nova estrutura da DDC. Dentre as mudanças, os processos de média e baixa tensão foram concentrados na Superintendência de Serviços de Média e Baixa Tensão da Distribui-ção (SM). Foi criada a Gerência de Coordenação de Investimento da Dis-tribuição (CD/ID) e a implantação e a manutenção de empreendimentos de alta tensão com a Superintendência de Serviços de Alta Tensão da Distribuição (SA). Com essas mudanças pretende-se uma melhor !uidez entre as áreas, otimização dos processos e melhores resultados.

Reestruturação da DDC

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pessoas e mantenho em funcionamento tudo o que depende de energia elétrica.

EG - Você já passou por uma situação difícil no trabalho? Como superou?MS - Quando trabalhei sozinho, à noite, em uma área rural, tive que deixar a lanter-na no chão direcionada para o ponto onde eu ia trabalhar. Executei muitos trabalhos à noite, com chuva, em locais rurais e de difícil acesso, nos quais por várias vezes o carro !cava atolado no barro. Quando isso acontecia, as pessoas que moravam na região me ajudavam. Essas di!culdades foram enfrentadas com sucesso devido à satisfação em exercer a minha pro!ssão e o trabalho com segurança.

EG - Para você, o que signi!ca trabalhar com segurança?MS - Trabalhar com segurança signi!ca ter amor à vida, à família e aos amigos. Segurança é sinônimo de con!ança. A Empresa pode con!ar que as pessoas que trabalham com segurança vão sem-

04

A cara

Faça chuva ou faça sol, nos 365 dias do ano, lá estão os eletricistas: nas ruas, nos postes, nas subestações, nas redes subterrâneas, nas torres de transmissão, nas usinas hidrelé-tricas ou nas visitas a residências, sempre com a missão de garantir o conforto e o bem-estar da popu-lação. Eles são os nossos heróis e representam a Cemig em todo o Es-tado e em todas as regiões do Brasil onde a Empresa atua. Há 26 anos e 3 meses de trabalho na Cemig, o eletricista de redes aéreas da Ge-rência de Serviços de Distribuição de Ipatinga (SL/IP), Marcone Siman Gloria, conta um pouco sobre a pro-!ssão dele e dá valiosas dicas de como atuar com segurança.

“Sem dúvida alguma a nossa pro!ssão é de grande importância!

Nós temos que ser os pri-meiros a reconhecer isso.”

EG - O que você tem a dizer sobre o trabalho do eletricista?MS - Acho que é uma pro!ssão de muita importância para a sociedade, pois quase tudo que fazemos depende da energia. Quando acaba a energia em nossa casa, sentimos a falta que ela faz. Depende-mos dela para nosso conforto, seguran-ça, saúde e muitos tipos de lazer.

EG - O que o deixa mais satisfeito em ser ele-tricista?MS - O resultado do meu trabalho! É sa-ber que o meu serviço ajuda a oferecer e a manter um grande benefício para a sociedade.

EG - Qual o primeiro caso que lhe vem à ca-beça quando falamos sobre a sua atuação como eletricista em campo?MS - Lembro-me de quando eu trabalha-va sozinho na cidade de Açucena, leste do Estado, e faltava energia: eu era o único responsável pelo restabelecimen-to. Lembro-me também das vezes que atendi falta de energia na torre de TV e telefone da cidade. As estradas eram precárias e eu !cava sem acesso por car-ro no período de chuva. Então, o prefei-to me emprestava um burro para ir até o local. Mas, além disso, vem à minha cabeça que, ao realizar o meu trabalho, eu proporciono satisfação para muitas

pre contribuir para os bons resultados, a família pode con!ar que elas vão voltar para casa, e os colegas de serviço tam-bém podem con!ar que elas vão cuidar da segurança de toda a equipe.

EG - Você tem experiência em cidades do in-terior mineiro. Fale um pouco sobre a relação dos moradores com o pro!ssional eletricista.MS - Trabalhei durante 10 anos na cida-de de Açucena. Nessa época, qualquer pessoa que queria resolver assuntos so-bre energia elétrica recorria a mim. Com isso, pude perceber que todos se sen-tiam satisfeitos em ter esse contato com o eletricista da Cemig. Depois vim para Ipatinga, uma cidade maior, e mesmo as-sim continuo sentindo essa satisfação da população quando chegamos aos locais para restabelecer energia. Acredito que a minha cidade e todas as outra reconhe-cem que esse serviço é de grande im-portância e nos valorizam por exercê-lo. Podemos perceber isso pelos comentá-rios que ouvimos de alguns clientes en-quanto estamos trabalhando.

EG - Deixe uma mensagem para seus colegas de pro!ssão!MS - Sem dúvida alguma a nossa pro!s-são é de grande importância! Nós temos que ser os primeiros a reconhecer isso. Para continuarmos exercendo este servi-ço tão útil, temos que trabalhar com mui-ta segurança, lembrando sempre que existem pessoas que nos amam e que nos esperam voltar do trabalho.

ONTO A PONTOP

da Cemig

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Atendimento que faz a diferençaPassar por um momento difícil, como a descoberta de uma doença incurá-vel, pode ser facilitada quando se tem acompanhamento de pro!ssionais ca-pacitados. Exemplo disso é a Luciane de Meira Balbio, esposa do ex-emprega-do Cláudio Rocha Perillo, assistida pelo Programa de Assistência Domiciliar da Cemig Saúde.

O casal teve fundamental apoio da equipe do Programa, a contar do pri-meiro contato deles, ainda no hospital, até a assistência psicológica de Lucia-ne após o falecimento dele. Semanal-mente, Perillo passava por acompanha-mento médico, sessões de terapia e !sioterapia. Além disso, recebia visita mensal de um nutricionista. A assistên-cia contou também com o home care, que incluía desde o mobiliário à enfer-magem 24 horas, passando por todo o material utilizado.

De acordo com Luciane, esse apoio veio em um momento muito difícil e foi de extrema importância, tanto para ela quanto para o falecido marido. “O Programa nos deu um grande apoio psi-cológico, logístico e, o mais importan-te, humano. Sentimo-nos amparados e

protegidos por pessoas que realmente estavam interessadas em nós. Isso nos fez passar com mais segurança, confor-to e calma esse período tão crítico, com tantas angústias e dores”.

Além de Luciane, Dilamar Costa Silva, empregada que se desligou da Empre-sa no último Programa Incentivado de

Desligamento - PID, também foi be-neficiada pelos programas da Cemig Saúde. No início deste ano, Dilamar participou do Curso de Cuidador, no qual aprendeu técnicas de enferma-gem, psicologia, odontologia, geria-tria, fonoaudiologia e fisioterapia. Tudo voltado para o cuidado específico do idoso. De acordo com Dilamar, ela par-ticipou do curso em um momento pro-pício, já que estava se preparando para aposentar e viu a possibilidade de apli-car os ensinamentos aprendidos com sua mãe, já idosa e com demanda por cuidados especiais.

E, por falar na mãe de Dilamar, a senhora Rozalina da Costa Silva participa do Pro-grama de Gerenciamento de Condições Crônicas há um ano. Esse programa possibilita, através de contatos telefôni-cos e visitas domiciliares, o acompanha-mento de uma equipe multidisciplinar apta a ajudar os bene!ciários a cuidar da saúde e a controlar suas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade, e doenças pulmonares. Dilamar se diz satisfeita com o atendimento. “Os suportes clíni-co e assistencial do Programa ajudam a manter a estabilidade clínica da minha mãe. E isso é muito bom e importante para nós”, a!rma.

SAÚDE E BEM-ESTAR

O programa de assistência domiciliar oferece !sioterapia, acompanhamento médico e nutricional, entre outros benefícios

Dilamar e sua mãe são algumas bene!ciadas pelos cursos e programas da Cemig Saúde

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SPECIALE

10 anos

Em novembro de 2003, os empregados da Cemig ganhavam um novo canal de comunicação com a Empresa. Nascia o Energia da Gente: um jornal voltado não só para os empregados, mas também para seus familiares.

Nesses quase 10 anos, foram muitas entrevistas, notícias marcantes e infor-mações sobre o cotidiano da Cemig. Fo-ram também muitas histórias especiais contadas pelos nossos principais cola-boradores: vocês, empregados!

Pelas páginas do jornal, torcemos pelos que superaram maratonas e prestigia-mos talentos da música, dança e artes. Viajamos juntos para lugares de belezas exóticas e culturas diferentes. Também conhecemos um pouquinho mais das pessoas que, muitas vezes, trabalham pertinho de nós, mas nem imagináva-mos que tinham tantas coisas a dizer!

Pensando na gente Foi pensando nesta aproximação com os empregados que surgiu o projeto do Energia da Gente. Márcia Castro Fer-nandes, superintendente de Recursos Humanos da Cemig na época, nos con-ta como foi participar da criação deste veículo e ter sido a entrevistada do pri-meiro Ponto a Ponto do jornal.

“Para uma empresa do tamanho da Ce-mig, era fundamental criar uma forma e!ciente de se comunicar com o valio-so patrimônio humano que a Empresa dispunha. Iniciamos nossas conversas com a área de comunicação e, ao lon-go de um tempo, fomos construindo juntos este projeto que se concretizou no jornal Energia da Gente. Fiquei mui-to orgulhosa e muito honrada em estar presente no seu nascedouro”.

É tempo de ser mãe

não foi gerado em seu ventre, mas en-cheu sua vida de felicidade quando che-gou em seus braços. Para Tânia, com-partilhar essa alegria com os leitores do Energia da Gente foi muito grati!cante. “Sempre achei a nossa história linda e adorei contá-la a todos. Em geral, as pessoas trabalham juntas uma vida inteira e só se conhecem pro!ssional-mente. Quando divulgamos questões pessoais dos empregados, eles passam a ser vistos de maneira diferente, mais humanos, mais próximos, e isso acaba por facilitar as relações de trabalho, pois você passa a admirar a pessoa”. Hoje, Mateus é motivo de orgulho para a mãe. Já um adolescente de 17 anos, ele vai prestar vestibular em breve e sonha ser juiz de direito.

Outra mãe com uma história muito es-pecial contada pelo jornal é Suely Hartl, da gerência de Gestão Corporativa de Estruturas e Processos Empresariais (RH/GP). Desa!ando o relógio biológico, Suely se surpreendeu com uma gravi-dez aos 40 anos, quando já era mãe de Vinícius, na época com 18 anos. Dessa surpresa nasceu Lívia, o xodó da família. Suely diz que, ao contar a sua história ao jornal, recebeu diversos e-mails, in-clusive de pessoas que nem conhecia, elogiando a matéria. “Foi interessante

de histórias

Pode ser aos 40 anos ou vir do ventre de outra mulher. Para ser mãe, o impor-tante é estar sempre aberta a risadas, choros, noites em claro, brincadeiras. Momentos inesquecíveis de amor, cari-nho e dedicação. Em meio a tantos ca-sos contados nestes 10 anos do Energia da Gente, duas mamães da Cemig nos emocionaram com suas histórias.

Tânia Gatti, hoje aposentada, não desis-tiu de ser mãe, mesmo após 10 anos de tentativas de engravidar sem sucesso. Mateus, o !lho que ela tanto desejou,

Márcia foi a entrevistada do primeiro Ponto a Ponto

Tânia e Mateus: Amor incondicional

Suely e seus dois !lhos, Lívia e Vinícius

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ESPECIA Ltambém porque meus !lhos, principal-mente a minha !lha, se sentiram extre-mamente orgulhosos de participar do jornal. Acho legal que o veículo conte para nós histórias de outras pessoas que estão bem longe da gente apesar de trabalharem na mesma empresa”.

Seis anos depois da publicação, seus !lhos estão crescidos. Vinícius tem 28 anos e vai se casar. Lívia já completou uma década de vida. E Suely garante que continua a mesma mamãe coruja de sempre!

Um olhar diferente São tantos os talentos na nossa Em-presa que aqui temos até engenheiro cineasta. Estamos falando do pernam-bucano Afonso Vanderlei Nunes Barbo-sa, da gerência de Gestão da Expansão de Linhas e Subestações da Distribui-ção (PE/LS).

Na primeira edição do Energia da Gente, Afonso estava presente, nos mostrando o seu dom para o cinema. Na época, o cineasta fazia o curta-metragem “A ida-de do homem”, que lhe rendeu convites para diversos festivais e ganhou alguns prêmios. “Com essa repercussão e es-ses prêmios conseguimos fazer o nosso segundo trabalho, o também premiado ria no Energia da Gente em 2005. Ela

conta que se afastou um pouco da dan-ça, mas retornou após ter assistido a um show de Flamenco. “Eu !quei um tempo parada, mas não resisto à ener-gia da dança. Na dança tudo me atrai, desde a história do Flamenco, até a mú-sica, o !gurino, o bailado e o sapateado. Tenho muito carinho pela professora e coreógrafa Bella Lyra, que acompanho há anos. Aproveito a oportunidade para convidar a todos a conhecer o Pátio Es-panhol Gastronomia, Cultura & Escola de Dança, local em que bailo”. De ter participado do jornal Nélide é só elogios. “Fico muito feliz de ter sido convidada pela segunda vez para falar da dança "amenca e parabenizo o Ener-gia da Gente pelo trabalho de divulgar algo que os empregados fazem fora da empresa”, !naliza.

Caçadas de ViolasEntre tantas histórias, lembramos também do Cláudio Alexandrino, um apaixonado por violas. Em fevereiro de 2004, o empregado da Gerência de Serviços de Média e Baixa Tensão da Distribuição Metalúrgica (SM/MT) nos apresentou a sua coleção do instru-mento, que cresce graças à “caçada de violas”, na qual ele percorre várias cidades em busca de novos exempla-res. Na época em que publicamos essa matéria, eram 35. Hoje, já são 149, das mais variadas regiões do Brasil!

“Após a matéria, a Cemig !cou conhe-cendo meu trabalho com as violas, e, a partir daí, me pro!ssionalizei como mú-sico e colecionador. Em 2008, !z uma exposição das violas na sede da Em-presa. O catálogo dessa exposição foi enviado à TV Globo, que me convidou para participar do Programa do Jô. Até hoje colho bons frutos por causa disso”, conta Cláudio.

“Sentinela”, patrocinado pela Cemig. Hoje, 10 anos depois, minha paixão pelo cinema continua, só que com o pé mais no chão. Estou envolvido em três proje-tos: dois longas e um curta”.

No seu ritmo A dança também está presente no dia a dia de alguns empregados, como a Nélide Vaz de Melo, da gerência de Coordenação da Gestão de Geração e Transmissão (CG/CG). A bailarina de dança "amenca foi tema de uma maté-

É assim que a energia da gente se propaga. Há 100 edições, contamos histórias e lhes apresentamos colegas, as vezes que vêm de longe, outras de bem pertinho. Que esse livro de histó-rias, contadas por todos nós, nos reserve ainda muitos talen-tos, viagens, casos e !nais felizes!

Afonso, com o ator Chico Dias

Dança Flamenca: Paixão da Nélide

Cláudio e suacoleção de violas

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ESTÃO

Resultados

08

G

Mais uma vez, a segurança do emprega-do é foco dos projetos da Cemig. Com a substituição e a adequação da frota da Empresa em 2010, a Gerência de Coor-denação e Gestão de Transportes (GE/CT) aprimorou suas práticas de gestão de recursos de transportes e implementou, em 2011, o Sistema de Gestão Eletrôni-ca. Com apenas dois anos de atuação, é evidente a melhoria contínua no compor-tamento dos condutores, principalmente na redução das multas de trânsito e da gravidade dos acidentes envolvendo em-pregados e terceiros.

Só no primeiro trimestre de 2013, houve

uma redução de 520% em “Excesso de Velocidade” se comparado ao mesmo pe-ríodo de 2012. Já em relação à “Banguela” (carro em ponto morto na descida), foram 37.544 noti!cações no 1º trimestre de 2012 contra 219 na última mensuração. Uma re-dução de 17.143%.

Segundo Hélcio Viana Barbosa, gerente da GE/CT, tais re"exos demonstram que os condutores da Cemig estão sintonizados com os preceitos de segurança. “Esses indicadores rati!cam que a nova postura dos empregados ao conduzir os veículos condiz com a meta da Diretoria Executiva no tocante a ‘acidente zero’”, diz.

positivosComo funcionaO sistema auxilia o acompanha-mento diário dos veículos, 24 ho-ras/dia, registrando tanto o traje-to percorrido pelo veículo quanto eventos em seu percurso, como banguela, excesso de rotação do motor, freadas bruscas e veloci-dade (em tempo seco e de chu-vas). Tudo isso acompanhado pela Central de Gestão de Veículos (CGV). A partir desses dados, são gerados relatórios que subsidiam as gerências responsáveis pelos veículos a conhecerem o compor-tamento dos empregados que di-rigem pela Empresa.

Ainda segundo Hélcio, essas infor-mações permitem intervenções imediatas junto aos condutores. “Além de otimizar a frota, é possí-vel diagnosticar as necessidades de treinamento e orientação aos empregados quanto à maneira se-gura e econômica de conduzir os veículos”, explica.

Nova intranet

Desde o dia 17 de julho, você está na-vegando em um novo ambiente da Intra-net. A Cemignet20, como passou a ser chamada, tem uma maior interatividade, melhor desempenho, layout mais leve e moderno, além de outras facilidades.

Desenvolvida por meio da ferramenta SharePoint 2010, a nova intranet inclui várias melhorias. Uma delas é a nova fai-xa de opções, que permite uma melhor visualização das informações, facilitando o seu trabalho.

A arquitetura da informação também foi reformulada para otimizar o processo de

navegação, permitindo uma melhor performan-ce. Agora, os empregados , contratados e estagiários têm mais integração com os programas do Pacote Of!ce.

Além disso, você pode gerenciar seus dados corporativos com mais e!ciência, monitorando e analisando o desempe-nho empresarial em relação às metas com mais facilidade.

no ar!

Ainda tem alguma dúvida sobre como navegar ou atualizar o site de sua responsabilidade? Então assista o treinamento online (http://cemig20/GovernancaDeWeb/Pa-ginas/TreinamentoOnline.aspx) ou entre em contato com a equi-pe da Governança pelo e-mail [email protected].

400 mil

350 mil

300 mil

250 mil

200 mil

150 mil

100 mil

50 mil

01º trimestre

de 20122º trimestre

de 20121º trimestre

de 20132º trimestre

de 2013

374,155

175,940

47,392 43,12237,544 18,452

640 21930,765 11,3733,189 2,393

Excesso de velocidade

Banguela

Excesso de rotação

Números mostram o bom resultado da adequação da frota da empresa

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Alternativa, inovadoraSER SUSTENTÁVE L

Há pouco tempo, não se imaginava pro-duzir energia a partir do vento ou do sol. Mas a tecnologia ventou a nosso favor e não perdemos tempo!

Em meados dos anos oitenta, ainda com equipamentos rudimentares, a Cemig começou a medir a velocidade eólica e a intensidade solar no Estado. Com base nesses estudos, a Empresa decidiu in-ventariar, assim como se inventaria um rio, dados sobre o vento e o sol, para que pudesse investir no setor em mo-mento oportuno.

Dez anos depois dessa iniciativa, a Ce-mig decidiu construir sua primeira usi-na eólica, o morro do Camelinho, com capacidade de geração de 1MW. Um projeto inovador, e até emblemático por se tratar da primeira usina eólica inte-grada à rede elétrica da América Latina. Apesar de todo o pioneirismo, a Cemig continuou a desenvolver estudos e a mapear o estado de Minas Gerais.

Um marco na evolução das energias al-ternativas foi a produção do Atlas Eólico, em 2010. Baseado em modelos atmos-féricos de média escala e aferido por medições realizadas no campo, o Atlas

indica, mês a mês, os locais de maior incidência de ventos.

Nesse mesmo período, a Cemig come-çou a se preocupar com a construção de uma usina de porte comercial para a produção de energia solar. Após a reali-zação de muitas pesquisas, foi criado o Atlas Solarimétrico. Duas usinas come-çaram a ser construídas: a Usina Solar do Mineirão, com capacidade de gera-

ção de 1,4MW e em fase !nal de mon-tagem de comissionamento e a Usina de Sete Lagoas, com capacidade de geração de 3,3MW, em fase de monta-gem. Ambas começarão a funcionar em caráter comercial até o !m deste ano.

Todas essas novidades somente foram colocadas em prática graças ao esforço da equipe da Superintendência de Tec-nologia e Alternativas Energéticas (TE). O superintende da área, Alexandre Fran-cisco Maia Bueno, contou ao EG que, até chegar nesse ponto, muitos estu-dos foram realizados. “A área construiu um ‘mapa estratégico de energia’, que mapeou todas as fontes de energia co-nhecidas pelo homem. A partir daí, foi possível perceber quais seriam as mais viáveis para investir”.

Diante dos crescentes desa!os nesse setor, a importância de se aumentar o investimento em fontes alternativas de energia é crucial para a atual realidade, pois não há como “brecar” o cresci-mento populacional e muito menos o conforto que a população já usufrui. In-vestir em fontes alternativas de energia é pensar pra frente. É fazer pro mundo. E é isso que move a Cemig!

e sustentável“A área construiu um ‘mapa estratégico de energia’, que mapeou

todas as fontes de energia conhecidas pelo homem. A partir daí, foi possível per-ceber quais seriam

as mais viáveis para investir”.

Alexandre Francisco Maia Bueno

Morro do Camelinho

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Quem ensina

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Nossa ex-colega Antônia Maria Pinhei-ro, aposentada da Cemig como técnica de Gestão Administrativa da Gerência de Coordenação e Integração de Ge-ração e Transmissão (CG/CI), aprendeu uma valiosa lição: quem ensina também aprende. Enquanto trabalhou na Empre-sa, ela conduziu o “Projeto Clarear – Se-meando o Saber”, que promove aulas de alfabetização e informática para os con-tratados da Terceiriza, no edifício-sede da Cemig.

O projeto começou em 2000 com o incentivo do então superintendente da antiga TR, atual MT (Manutenção de Ati-vos de Transmissão), Paulo Mota. “Fui até o subsolo para convidar as pessoas a participarem das aulas. No começo, elas eram tímidas, mas em pouco tem-po muitos alunos já haviam aderido às aulas”, lembra Antônia.

O valor do aprendizado motivava An-tônia a continuar no projeto. “Era ins-

pirador ver a satisfação dos alunos em aprender! Muitos deles foram além do que ensinamos. A Josi, por exemplo, foi aluna e hoje ministra aulas de informáti-ca”, conta ela, referindo-se à terceirizada Joselina Silveira Cabral.

Atualmente, além da Josi, há mais uma professora envolvida no projeto: a empregada Heloísa Ferreira, analista Econômico Financeiro da Gerência de Controle Empresarial das Controladas e Coligadas (CN/CE). “É muito grati!can-te participar do Projeto Clarear, pois os alunos são bastante assíduos e compro-metidos com as aulas”, destaca Heloísa.

As aulas acontecem no horário de almo-ço e duram 45 minutos, alternando os conteúdos de alfabetização (três vezes por semana) e de informática (duas ve-zes por semana). A programação é pre-parada pelas professoras, baseada em materiais sobre alfabetização de adul-tos. Após a aposentadoria de Antônia,

Heloísa segue no projeto “esperando que ele cresça mais a cada dia”.

A percepção da importância do Clare-ar aumenta à medida que se conhece a abrangência dele, já que esse projeto não apenas realiza a alfabetização das pessoas, mas também resgata a auto-estima, promove a socialização e refor-ça os laços de amizade.

Marinalva Dias dos Santos, aluna do projeto, a!rma que gosta das aulas, já que contribuem para aprender coisas novas e vencer desa!os. Além disso, ela ressalta o carinho e empenho das professoras. “Elas são muito dedicadas e fazem de tudo pelo projeto”.

O exemplo dessas pessoas mostra que aqueles que doam de si e do seu tempo ao outro recebem muito mais em troca. Se você deseja ser voluntário ou saber mais sobre o Projeto Clarear , converse com a Heloísa no telefone 3506- 4423.

ENTE NOSSAG

também aprende

As aulas, que acontecem no horáriode almoço, alternam conteúdos de alfabetização e informática

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MEMÓRIA

Energia da Gente: O Energia da Gente chega à centésima edi-ção contando sua história. Já são 10 anos desde a sua criação, em 2003, seguindo a proposta da atual Superintendente de Comunicação Empresarial (CE), Terezinha Crespo de Rezende, e da então Superin-tendente de Recursos Humanos (RH), Márcia Castro. Naquela época, era publi-cado o informativo Fatos e Dados, cujo conteúdo incluía qualidade e voluntariado, duas frentes empresariais viabilizadas so-mente com a participação do empregado.

De acordo com João Batista Pereira, Ge-rente de Comunicação Interna e Relações com a Comunidade (CE/CI), o objetivo do Energia da Gente era ampliar o formato do Fatos e Dados, de forma a apresentar notícias para e sobre o empregado, com a participação deste na confecção das ma-térias e na sugestão de temas de interes-se dele e de seus familiares. João Batista é o editor responsável pelo canal e par-ticipa da produção do informativo desde o início. “O foco do Energia da Gente é o quadro de empregados da Cemig, com destaque a curiosidades, talentos e habi-lidades que enriquecem a vida da Empre-sa. Assim, o jornal é um grande espelho do empregado”, esclarece ele.

João Batista ressalta que essa linha edi-torial se mantém inalterada ao longo dos anos. A participação e presença do em-pregado é percebida já na capa da publica-ção, passando pela sugestão de pautas e pelo fornecimento de informações para a redação das matérias. Todo o jornal é pau-

tado por temas que destacam a pessoa do empregado.

Tal característica rendeu ao Energia da Gente o Prêmio Aberje Minas 2006, na categoria Jornal Interno. João Batista fez a apresentação nas etapas estadual e nacio-nal. Nesta segunda, a vitória !cou com o informativo da mineradora Vale. Mas, para João Batista, ser um !nalista foi motivo de satisfação e realização, pois o Energia da Gente sempre foi produzido na Empresa, buscando atingir todos os empregados, mesmo antes da intranet ou outras ferra-mentas de comunicação interna.

Na opinião do gerente, a integração entre os empregados das diversas uni-dades da Empresa é o maior benefício, mas também o maior desa!o do jornal. “A Cemig está presente em 774 muni-cípios, com diferentes culturas e com-portamentos. O Energia da Gente cum-pre a importante missão de aproximar todos os empregados, de modo que eles sejam multiplicadores da propos-ta integradora do jornal, à medida que são alcançados e envolvidos por essa proposta”. De fato, o Energia da Gente merece os parabéns! Que venham mais 100 edições!

um pouco da história

João Batista Pereira recebe o Prêmio Aberje Minas 2006 pelo jornal Energia da Gente

Atual equipe responsável pelo jornal

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Mineiro que é mineiro não

perde a oportunidade de saborear um bom queijo durante as refeições. De manhã, nada melhor que um café quentinho e uma fatia de queijo no pão. No almoço, pode ser na salada ou em cima do macarrão. So-bremesa? Queijo com doce de leite ou goiabada cascão... E por que não comer à tarde aquela broa de fubá quentinha com um pouquinho de re-queijão? Hummm... Só de pensar, já dá água na boca!

E, como bom apreciador dessa maravi-lha de Minas, você já experimentou ou

pelo menos ouviu falar do famoso quei-jo artesanal que vem lá do município do Serro? Localizada a 203 km de Belo Ho-rizonte, com aproximadamente 22 mil habitantes, a cidade é conhecida por oferecer esse famoso petisco mineiro.

E sabe o que é melhor? É o nosso co-lega da Cemig, Adilson Cirino Carvalho, que produz o queijo mais saboroso da região! Atuando como eletricista de li-nhas aéreas da Gerência de Serviços de Distribuição de Ipatinga (SL/IP), Adilson

recebeu, por dois anos consecutivos, o prêmio de melhor queijo da cidade.

Com mais de 200 anos de história e tra-dição, a produção do queijo minas arte-sanal do Serro é transmitida de geração em geração e é produzida, na maioria das vezes, pelo Agricultor Familiar. “Tan-to a minha família quanto a minha es-posa são produtoras do queijo, por isso sigo nesse segmento. Está na genética ter o prazer em desenvolver essa fun-ção e manter a tradição”, conta Adilson.

ReconhecimentoO Queijo do Serro, o mais famoso produ-to da região, foi o primeiro bem registra-do como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais (2002) e é também Patrimônio Imaterial do Brasil (2008). Desde 1985, é realizado o Concurso de Qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro, que conta com a participação de queijeiros da região com cadastro no Instituto Mi-neiro de Agropecuária, com o objetivo de aperfeiçoar e valorizar o produto.

Por meio de uma pesquisa realizada na comunidade serrana, Adilson Cirino foi destaque em 2011 e 2012 como o me-lhor queijo da região. Ficou com vonta-de? Ele te convida para ir até o Serro provar do seu queijo!

ENTE NOSSAG

lá do SerroQueijo Minas

Saiba como é produzido o melhor queijo do Serro Receita do AdilsonO leite cru é coagulado com coalho industrial e recebe o pingo - ingre-diente coletado, durante a noite, de uma levedura cultivada ao longo dos séculos na região. O segredo do queijo do Serro está justamente na adição desse ingrediente ao leite, o

que é um diferencial do produto da re-gião. Em seguida, a massa é separa-da do soro, e colocada na forma para dessorar. É preciso virar de um lado para outro para terminar esse proces-so. Depois do período de descanso, faz-se a salga com sal grosso.

Adilson recebeu o reconhecimento de melhor queijo da cidade do Serro em 2011 e 2012