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PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO: GESTÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO ESCOLAR

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PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSUCURSO: GESTÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO ESCOLAR

Vereda – BA 2012

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MAURICIO JUBINI QUARESMA

ESCOLA MUNICIPAL OLAVO BILAC

Memorial

CURSO: GESTÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO ESCOLAR

Memorial apresentado ao Coordenador Lázaro Sodré pelo Cursista Mauricio Jubini Quaresma participante do Curso de Pós-Graduação em Gestão Educacional e Supervisão Escolar, como um dos pré-requisitos para a conclusão do curso.

Orientadora: Tutora Marta Maria Almeida Santos

Vereda-BA2012

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“De fato, como toda instituição, as escolas buscam resultados,

o que implica uma ação racional, estruturada e coordenada. Ao

mesmo tempo, sendo uma atividade coletiva, não depende

apenas das capacidades a responsabilidades individuais, mas

de objetivos comuns e compartilhados, de meios e ações

coordenadas dos agentes do processo.”

(Libâneo, 2003)

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SUMÁRIO

Pág.

Ingresso na Escola 05

Magistério 07

Formação Profissional 09

Módulo I 11

Módulo II 15

Módulo III 18

Módulo IV 21

Módulo V 24

Módulo VI 26

Módulo VII 28

Módulo VIII 30

Módulo IX 32

Módulo X 34

Pós – Graduação - Gestão Educacional E Supervisão Escolar 35

Conclusão 36

Referências

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INGRESSO NA ESCOLA

Iniciei minhas atividades escolares aos sete anos de idade na Escolinha Branca de

Neve (Pré-escola), meu pai era muito rigoroso nesta fase, cobrava muito, não

aceitava que eu saísse para brincar sem antes fazer minhas lições de casa, eram

tarefas simples, mas que para mim eram de um nível muito grande, mas foram

superados com a contribuição dos meus pais e meus amigos, é de se notar que não

foi apenas na escola que adquiri conhecimento, aprendi também em casa, na rua,

na igreja, com os amigos e com nossos irmãos.

Minha passagem pelo Ensino Fundamental I foi muito discreta, dos oito aos 11 anos

em três escolas no Distrito de Ibirajá (Escola Municipal João Farias Pires, Escola

Estadual Nossa Senhora da Penha e Escola Municipal Sady Teixeira). Destaco

apenas que na 4ª série tive muita dificuldade na disciplina de História, na verdade

não entendia o porquê da história, pois, sempre assimilava com passado, acho que

eu não dava a atenção necessária. Na verdade mesmo não sei se o problema era

comigo ou era com o professor, pois eu não era o único a participar das aulas de

reforço no período da tarde para poder acompanhar a turma.

Já no Ensino Fundamental II tudo era alegria, tudo era novidade, era um entra e sai

de professores, eu achava o maior barato, talvez tenha sido por isso que a história

nunca mais tenha me perturbado, tinha professores excelentes que nem tinham

graduação, mas que tinham experiência e o conteúdo na ponta da língua, formados

apenas no magistério, mas doutorados na vida.

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As aulas de matemática eram olimpíadas, eu e os meus colegas disputávamos

quem iria terminar a atividade em primeiro. Éramos como máquinas, o professor ia

terminando de escrever no quadro em poucos minutos estávamos com as respostas

corretas no caderno, até hoje me surpreendo com tamanha facilidade de aprender.

Ainda no Ensino Fundamental II, no Colégio Eduprocames, várias outras situações

foram de suma importância na minha formação e que sem intenção alguma

influenciaram na minha atuação como funcionário na Educação, como por exemplo

a forma que o diretor administrava os problemas que por ventura aconteciam no

colégio. Mesmo sendo adolescente percebia que a forma de trabalho do diretor não

era a mais correta, pois o método de gestão e a maneira de tratar os alunos e os

pais dos alunos não condiziam com o que é proposto pelo programa do

PROGESTÃO.

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MAGISTÉRIO

No Curso de Magistério, também no Colégio Eduprocames de 1997 a 1999, várias

experiências me marcaram, destaco aqui, a fase do estágio em sala de aula.

Nos primeiros dias, acredito que pela insegurança senti uma angustia muito grande,

por estar diante da turma de 2ª série com 30 alunos e não ter a certeza de estar

plenamente preparado, mas aos poucos fui me adaptando. Com a ajuda de um

colega no qual dividia o estágio comigo na mesma sala consegui superar vários

desafios, porém foi ali que percebi que para ser professor de verdade não era

simplesmente querer, era preciso muito mais do que isso, era extremamente

necessário ter o dom, pois quem é professor de verdade, é por que o têm, os outros

devem encarar como um passa tempo.

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8

ENSINO SUPERIOR

Em 2007, ingressei no curso de Serviço Social, um curso muito bom na cidade de

Medeiros Neto com aulas ministradas uma vez por semana, porém com tele aulas.

Apesar da importância do curso a metodologia não me agradou, talvez pelo fato de

ser uma novidade e por discordar do método 100% à distância. Depois de um ano

de estudos, sem sucesso apesar dos meus esforços e dedicação ao curso acabei

desistindo.

Não desistindo do ensino superior ingressei novamente em outro curso. Desta vez

no de Pedagogia, temos poucos meses de estudos, as aulas são ministradas

semanalmente, porém, presenciais.

Gosto das disciplinas, talvez seja por estar trabalhando na Secretaria Municipal de

Educação e o curso tem tudo a ver com a área.

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FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Mesmo não sendo como professor, mas de alguma forma estaria eu atuando na

educação. A vida nos prega peças. Em 2005 fui convidado pelo diretor Gelson

Antônio Pículi a ocupar em sua gestão que foi de dois anos, o cargo de Auxiliar

Administrativo/Digitador na secretaria do mesmo colégio, no qual estudei todo

Ensino Fundamental II e Magistério.

Nesta função, desenvolvia várias atividades, como a de professor substituto, quando

a diretora Eliane Alves Serra que substituiu o diretor Gelson acima citado saía, me

deixava com uma responsabilidade muito grande, que era a de substituí-la quando a

mesma viajava, ou precisava se ausentar por algum motivo. Sentia-me importante

mesmo sabendo que na escola tinham pessoas muito competentes como,

coordenadoras, vice-diretor e outros, mas ela não se esquecia de me lembrar de

conduzir as situações que acontecessem, da melhor maneira e foi assim durante os

dois anos em que ela esteve na Direção e que também fiquei na instituição.

Depois de vários concursos prestados como, policia rodoviária federal, policia militar

do estado, prefeitura de Teixeira de Freitas, Itanhém, Medeiros Neto e outros.

Finalmente em 2008, fui aprovado no concurso público de Vereda para o cargo de

Auxiliar Administrativo e fui convidado pelo Secretário Municipal de Educação,

Adilson dos Anjos Rocha para compor a equipe da secretaria.

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Durante esse período tive muitas experiências novas que nem imaginava participar

um dia, graças ao apoio de todos e pelo bom trabalho realizado a equipe alcançou o

êxito em todas as atividades propostas e desenvolvidas pela educação.

Acredito que muitos desafios irão surgir e tenho que estar preparado para encará-

los, pois em nossa vida eles existem para serem superados.

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PROGESTÃO

MÓDULO I

“Como articular a função social da escola com as especificidades e as demandas da

comunidade?”

Iniciamos no dia 30 do mês de setembro de 2010, na sala de reuniões da Secretaria

Municipal de Educação de Vereda-BA, às 08h30minh, o Módulo de sensibilização e

Módulo I do PROGESTÃO com participação dos diretores, vice-diretores,

coordenadores, secretários escolares, professores e técnicos da Secretaria de

Educação do Município de Vereda. As palavras expressadas pelo Senhor Secretário

Adilson dos Anjos Rocha foram muito importantes, pois fiquei mais entusiasmado

com o PROGESTÃO. O Secretário leu também uma mensagem que tinha tudo

haver com nossa jornada, o tema era “O poder da Educação”. Que, diga-se de

passagem, muito profunda. Apresentou as tutoras que serão responsáveis pelos

trabalhos que foram Marta Maria Almeida e Maria de Lourdes Pires Pinheiro.

Á convite do Secretário a diretora do setor Rural Antônia França Brito expressou

algumas palavras de experiência, de otimismo e fortalecimento aos participantes do

PROGESTÃO, pois enfatizou que o curso será mais um grande desafio a ser

superado.

Á princípio as tutoras apresentaram a estrutura metodológica do curso através do

“guia didático” pediu para cada representante das escolas que apresentassem suas

expectativas sobre o PROGESTÃO. E um a um, foram expressando seu desejo,

iniciando pelo conhecimento na área pedagógica e em gestão escolar,

conhecimento para todos na escola, algumas dúvidas como: após o término do

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curso, qual seria o nível do cursista?. Aprender algo que nos capacite a sermos um

melhor profissional, uma resignificância para um novo direcionamento para a

transformação da democracia escolar, adquirir conhecimentos nas habilidades de

disciplina e ética escolar; qualificação na área da gestão escolar esses foram os

desejos expressados de início.

Foram divididos quatro grupos para o acompanhamento global em todos os módulos

que viriam posteriormente, e eles ficaram da seguinte maneira: socialização,

coordenação, síntese, Avaliação: Os grupos se organizaram, discutiram e

analisaram entre si as tarefas propostas.

Após a discussão dos temas abordados o 1º Grupo que era o de Socialização com o

tema: As festas populares, o 2º Grupo de Coordenação, citou as tarefas que irão ser

desenvolvidas durante o dia. Como por exemplo: manter o ambiente limpo e outros.

3º grupo Avaliação: citou itens avaliados sobre os trabalhos desenvolvidos durante o

dia; a recepção, participação, colaboração, motivação, estudos coletivos.

Ressaltando ainda que o processo de avaliação seja contínuo, estará avaliando os

acontecimentos no decorrer dos trabalhos, o 4º grupo Síntese, registrou em Ata

todos os trabalhos desenvolvidos durante o dia.

No retorno, após o almoço, a tutora Marta Maria deu continuidade às atividades

passando algumas instruções sobre o curso. A tutora Maria de Lourdes explicou

sobre o kit de material, passou para cada cursista uma pasta contendo vários

materiais como: guia, cd multimídia e outros, explicou também sobre as fichas de

avaliação.

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Assisti ao vídeo que relata sobre a exclusão social, fizemos a socialização com a

participação de todos. A colega cursista Mª Eliete comentou sobre o vídeo onde

falou da importância da inclusão e disse também que temos que dar atenção ao que

mais necessita.

No final das atividades formamos mais um grupo de trabalho que foi distribuído da

seguinte forma: A função social da escola: unidade I: porque é importante conhecer

o papel da escola no mundo contemporâneo? Unidade II: como fica a escola na

sociedade do conhecimento? Unidade III: O que a escola tem a ver com a

democracia? Unidade IV: Como a escola e a comunidade se articulam? Unidade V:

Escola e Cultura: que tipo de relação é essa?

Cada grupo recebeu um tema. A socialização foi feita através de cartazes, poema,

síntese, acróstico e reflexões.

No decorrer do mês de outubro realizei várias atividades, além de estudos

individuais, em grupo, reuniões para definir as pautas das atividades propostas e a

realização das atividades 1 e 3.

A primeira atividade realizada foi a reunião com os funcionários. Tudo saiu como

planejado seguindo a pauta que foi anteriormente elaborada, com distribuição de

funções, horários e a participação dos envolvidos.

Com os temas propostos: Unidade I - Por que é importante conhecer o papel da

escola no mundo contemporâneo? Unidade II - Como fica a escola na sociedade do

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conhecimento? Unidade III - O que a escola tem a ver com a democracia? Unidade

IV - Como a escola e a comunidade se articulam? E Unidade V – Escola e cultura:

que tipo de relação é esta?

Dada a importância dos temas, debatemos a importância da participação da

comunidade em todas as relações que dizem respeito à educação, funcionamento e

participação ativa da comunidade X escola, sinto que com as reuniões realizadas

conseguimos plantar a primeira semente, e atingir um dos pontos principais, que é

sentir na veia os impactos que a gestão escolar democrática nos causa.

Enfim, acredito que todos saíram animados e satisfeitos com os resultados, pois

trabalhando com planejamento e objetividade um dirigente poderá nortear seu

trabalho de forma organizada.

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MÓDULO II

“Como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão

escolar?”

O encontro foi realizado no dia 29/10/2010, o desenvolvimento para os estudos do

módulo II, seguiu os mesmos passos do módulo anterior. Depois do almoço a tutora

fez uma breve introdução do módulo, iniciei meus estudos juntamente com o grupo,

que ficaram divididos da seguinte forma: Com a Unidade 1 – Tema: Por que

promover a gestão democrática nas escolas públicas? Unidade 2: - Tema: Como

promover espaço de participação, pessoas e setores na comunidade e nas escolas.

Unidade 3 – Tema: como construir a autonomia na escola? Unidade 4 – Tema: como

estimular ações inovadoras, capazes de modificar o ambiente de formação e

trabalho nas escolas? Na sequência a forma de apresentação dos grupos, iniciamos

o módulo debatendo sobre a unidade 4 surgiram várias ideias e opiniões que

sempre eram discutidas por todo o grupo em seguida, as apresentações das

unidades por cada um dos grupos de trabalho foram muito criativas causando

impactos significativos na compreensão do módulo.

Nosso grupo iniciou o trabalho da seguinte forma: Um cartaz grande e decidimos

colocar nele o seguinte:

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Acredito que o trabalho foi bem desenvolvido pelos grupos, pois, tiveram boa

integração, além do envolvimento destaco a alegria e a competência dos grupos ali

presentes, características necessárias para dar o gás que o Programa necessita

para prosseguir caminhar com qualidade.

A Gestão Democrática nos dá suporte para que possamos melhorar os aspectos das

práticas pedagógicas, ponto importante para qualquer profissional dentro da

educação.  Trata-se da competência para considerar e respeitar as diferenças de

natureza individual e social.

COMO ESTIMULAR AÇÕES INOVADORAS CAPAZES DE MODIFICAR O AMBIENTE DE FORMAÇÃO E TRABALHO

NAS ESCOLAS?

(Sugestões das Ações)

Diálogo entre os funcionários e Gestores;

Trabalhar o Projeto Temático, cada vez mais dentro da

realidade da comunidade;

Participação ativa do colegiado nas decisões da direção;

Abolir política democrática que vise à autonomia;

Elaboração de um cronograma que abranja a participação

da direção, comunidade e secretaria de educação,

objetivando os interesses do aluno.

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Nossa meta para este módulo é conseguir mesmo que aos poucos, fazer com que

todos possam articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão

escolar.

Partindo do ponto em que na atualidade uma das maiores dificuldades das

instituições educacionais é o de como envolver as pessoas e como fazer com que

elas participem efetivamente no processo participativo das atividades diárias

desenvolvidas na comunidade escolar. Através de uma pesquisa realizada na

unidade escolar envolvendo os alunos, professores, pais e funcionários, para sondar

a opinião e traçar um paralelo entre a gestão escolar e as opiniões colhidas na

pesquisa para termos uma ideia de como anda nossa escola. Apesar de a escola ser

de pequeno porte, a maioria das decisões são comunicadas à comunidade, porém

sua participação é discreta, neste encontro alguns pontos que não havíamos dado

tanta importância foi mais discutido e debatido. Dentro desta temática notamos

também que a nossa prática não tinha propostas participativas para as várias

atividades realizadas na Instituição de Ensino. No entanto entendemos que a

participação da comunidade escolar é um fator decisivo no processo de ensino

aprendizagem dos alunos.

Enfim, é notável que no processo de construção da gestão democrática, que tanto

ouvimos falar, mas que na verdade se esbarra em varias situação do dia-a-dia da

escola, desde o início da educação pública Brasileira, sua legislação, a construção

da autonomia e até algumas ações que dinamizem o trabalho e o ambiente de

formação e construção do conhecimento.

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MÓDULO III

“Como promover a construção coletiva do projeto pedagógico?”

Iniciamos no dia 31 de maio o módulo III do PROGESTÃO com um desafio:

estabelecer formas que nos possibilite construir de forma coletiva o projeto político

pedagógico, principalmente envolvendo a participação de todos os segmentos

professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade local e para que

pudéssemos alcançar este objetivo seria necessário propor uma construção de

projeto dentro da realidade da escola e assim contemple todas as necessidade e

que a construção coletiva do projeto seja respeitada. As leituras e as atividades 4 e

8, propostas pelo módulo fizeram com que a nossa equipe refletisse sobre muitas

questões, desde a proposta que leva a escola construir seu projeto ao atendimento

de uma questão que também é uma exigência legal. A escola Municipal Olavo Bilac

já possuía um Projeto Político Pedagógico que estava defasado e em fase de

reelaboração, por vários motivos, desde a avaliação do cumprimento das metas e da

adequação de ações que não foram possíveis de serem realizadas até a construção

de novas metas e ações, enfatizo também que por determinação da Secretaria

Municipal de Educação os Projetos Políticos Pedagógicos das escolas do Setor

Rural do Município de Vereda foram unificados. O PPP da Escola Olavo Bilac foi

construído há algum tempo, e passou poucas vezes por modificações, a ideia da

construção coletiva era um desejo da equipe, embora ainda tivéssemos muitas

dificuldades nesse processo. Entender as dimensões do PPP é tão importante

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quanto construí-lo coletivamente, é no posicionamento político que pode observar a

importância do outro enquanto agente da transformação e como parceiro na busca

por aquilo que é comum a todos. O projeto tem como dimensões as seguintes áreas:

pedagógica, administrativa, financeira e jurídica que apontam o PPP como um

documento dinâmico e democrático que orienta os rumos da escola. Foram nessas

discussões que observamos que cada dimensão se relaciona com a outra que se

baseiam em princípios que darão sustentabilidade  a todas as ações do projeto, pois

para construí-lo é preciso pensar na qualidade do ensino que escola vai oferecer, é

preciso organizar um currículo para que valorize os alunos e dê condições para que

eles cresçam, e a relação estabelecida entre a escola precisa ser estreita e de

parceria, os dirigentes precisam fazer uma gestão que acolha as pessoas e essas

participem do processo de direcionamento da escola, para todos possam ter acesso,

permaneçam na escola e tenham sucesso.

Em nossa reunião de grupo na sala de reuniões da Secretaria aqueceu o debate,

pois ficou claro que para que o PPP seja construído com sucesso é necessário que

tenhamos antes um diagnóstico completo, desde sua estrutura, sua prática

pedagógica, seus profissionais, quem são as pessoas que nelas estudam, sua

realidade local, o que almejam, os recursos que ela possui, seus resultados,  a 

visão de mundo que se tem, sua missão e seus objetivos, para depois propor a

identidade que a escola quer construir. A atividade que realizamos de análise do

PPP da escola foi muito enriquecedora para mim, pois nos proporcionou a troca de

experiências e um olhar diferente sobre o nosso documento. 

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Enfim, depois de todos os estudos e análises, ficou evidente que o PPP é um

instrumento que trata da vida documental de todo contexto escolar, nele constam

todas as suas informações, bem como a avaliação da aprendizagem e a

institucional, por isso que através deste projeto é que escola que possui uma gestão

considerada democrática é uma escola com mais vida.

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MÓDULO IV

“Como promover o sucesso da aprendizagem do aluno e a sua permanência na

escola?”

No dia 30 do mês de junho participamos do encontro de gestores para estudos e

apresentações do módulo IV. Como nos foi orientado anteriormente, as

apresentações seriam feitas a partir das atividades 2 e 3, nestas atividades, a ideia

principal era focar o sucesso escolar do aluno e quais os caminhos para se alcançá-

lo, um ponto importante foi acompanhar o passo a passo do desenvolvimento de

cada aluno, identificando os eventuais problemas tão logo eles apareçam, e

proporcionar estratégias apropriadas de intervenção pedagógica de acordo com as

necessidades.

Durante as discussões, procurei prestar atenção no ponto de vista de cada um.

Cada colega argumentou com base no que foi estudado no módulo e, sobretudo,

nas experiências vivenciadas. Na primeira etapa Identificamos os alunos com menor

rendimento na escola, em seguida pedimos a professora para indicar os quatro

alunos com rendimento escolar baixo, e apontamos alguns critérios que nos

ajudaram a traçar o perfil de cada aluno. Avaliando o histórico escolar dos alunos foi

possível observar as áreas ou disciplinas em que alcançam melhor rendimento

escolar, identificar as notas de rendimento escolar e áreas ou disciplinas de

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rendimento mais baixo. Comparando os dados com a indicação da professora, de

modo a verificar se os alunos indicados eram, efetivamente, os de baixo rendimento.

Na etapa dois, procuramos identificar a natureza dos problemas de aprendizagem

presentes no grupo, em alguns casos eram óbvios no qual podemos citar a baixa

frequência às aulas e outros aspectos que acabam culminando no baixo rendimento

em todas as disciplinas ou na maioria delas, embora frequentem regularmente as

aulas.

Na etapa três discutimos qual seria a melhor forma de intervenção para superar os

problemas identificados e assegurar o sucesso de cada aluno que do grupo

estudado. Vimos que alguns problemas estavam relacionados ao processo de

ensino ou de aprendizagem, analisando em especial a interação entre professor e

aluno no qual boa parte foi sanada depois da troca de professores, pois a professora

que assumiu em 2011 tem mais metodologias para lidar com cada tipo de problema

de aprendizagem da maioria dos alunos.

Definimos algumas formas de trabalho junto à professora para atender os alunos

que apresentam problemas de aprendizagem semelhantes como: estudos de

recuperação, trabalhos em grupo, uso de outros alunos como monitores, realização

de tarefas especificas para casa etc.

Uma observação que fiz, foi que, embora a escola esteja tentando muitos caminhos

para melhorar a aprendizagem dos educandos os resultados são lentos e novos

dificuldades e problemas vão surgindo. Mesmo assim o incentivo a uma metodologia

mais diferenciada e ao desenvolvimento de ações mais realistas para os educandos,

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ainda me parece o melhor caminho para uma mudança que percebo que a cada dia

se aproxima mais.

Nesta perspectiva, adotamos novos critérios para que os alunos possam ser

avaliados e não sejam prejudicados devido a alguma experiência vivenciada no

passado. Além disso, a organização do trabalho escolar também é uma tarefa

coletiva, que deve visar o processo de ensino e aprendizagem como a principal

razão de ser da escola e para isso é preciso que o ensino esteja organizado

também, é preciso saber se foi criado um tempo para cada especificidade da escola.

O cuidado com a rotina escolar deve ser permanente, não há como trabalhar para o

sucesso escolar se todas as partes do processo não estiverem funcionando bem e

se não houver uma interpelação entre elas, a metodologia e a dinâmica da sala de

aula devem ser observadas sempre, a intervenção do professor é muito importante e

isso só se dá dentro da sala de aula, pois a construção do conhecimento se dá no

processo de interação com o professor e com os conhecimentos outrora adquiridos,

pois o aluno precisa daquilo que já sabe, aprendido ou não na escola para construir

novos conhecimentos. Esse processo de interação que se estabelece na escola é

resultado de uma rotina diária de combinações, para tanto conhecer a realidade dos

alunos e a vida de cada um, bem como suas raízes sociais são muito importantes

para a produção do material das aulas, da escola, dos conteúdos e das temáticas

que vão ser trabalhados.

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MÓDULO V

“Como construir e desenvolver os princípios de convivência democrática na escola?”

O módulo V realizado no dia 31 de Agosto,  nos proporcionou formas que partem

dos objetivos que desenvolvem a capacidade de planejar e lidar com as questões

relacionadas ao convívio democrático na escola, com o objetivo de buscar ações

que possam concretizar a construção desse convívio propondo medidas para a

construção por meio das parcerias com o apoio das legislações vigente. Estudando

este módulo foi possível refletir sobre como se dá o relacionamento entre seus

segmentos e a comunidade, e como esse espaço de convivência está organizado,

para isso foi necessário que procurássemos entender como se dá o processo

democrático no espaço escolar.

O módulo trata também das dificuldades enfrentadas pelas escolas para a

construção de uma convivência democrática, pois ela tem papel de indivíduo no

sistema e dentro dela há espaço para diferenças e muitas divergências como as

formas de expressão, dos interesses diversos, linguagens diferentes, ideias, sem

contar nas formas que essas diferenças e contradições podem se apresentar,

atrapalhando a liberdade de expressão.

Contudo, foi a partir da experiência adquirida neste módulo respondendo as

atividades 1 e 2, é que vou poder avaliar e buscar das várias formas possíveis,

através das parcerias e como estas no seu processo vêm ajudando a escola a

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construir o seu espaço de convivência democrático, superando suas dificuldades e

proporcionando dentro destas, a troca de experiências para que dessa forma possa

melhorar o ambiente escolar e assim ter uma melhor qualidade no ensino.

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MÓDULO VI

“Como gerenciar os recursos financeiros?”

Este Módulo aconteceu no dia 29 de setembro de 2011, e veio apresentar alguns

conteúdos conhecidos pelos gestores, principalmente dos que participam da unidade

executora como:  presidentes de unidades executoras das escolas e ou que fazem

parte dos conselhos fiscais dessas unidades. O sempre me chama a atenção é o

detalhamento das etapas constituídas no Planejamento, execução, prestação de

contas, e captação de recursos. O módulo nos trouxe em seus textos um verdadeiro

baú de informações uteis ao gerenciamento dos recursos financeiros e todos os

cuidados para que os recursos sejam aplicados com responsabilidade zelando pela

aprendizagem dos alunos nas escolas públicas e privadas sem fins lucrativos.

Discutimos entre outros os princípios da aplicação dos recursos públicos dentro da

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e a importância que

eles têm para a boa aplicação, e pensando nos resultados que vêm dessa prática. O

PDDE, assunto colocado em pauta pelos cursistas, por ser um recurso no qual está

mais próximo da realidade dos gestores e unidades executoras, pois a escola no

ano anterior não havia recebido, provavelmente por alguma questão administrativa

que foi resolvida e sanada, o resultado é que a escola acabou de receber no final do

ano 2011 recursos advindos do PDDE Escola.

Fizemos alguns estudos envolvendo algumas leis que dão suporte ao gestor como a

orçamentárias, lei de licitação, responsabilidade fiscal, e algumas que tratam do

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controle interno e externo como também, os conselhos fiscais e os órgãos de

controle e fiscalização das contas a quem os gestores devem encaminhar as contas.

Debatemos também a envolvimento da gestão financeira da escola com o Projeto

Político Pedagógico. As ações financiáveis devem constar no PDE/PDDE e bem

como a viabilidade dos recursos.  Debatemos em parte sobre os tipos de despesas

constantes nos planos financiáveis que se divide em custeio e capital. A origem dos

recursos e principalmente os cuidados com a prestação de contas se atentando às

exigências legais e aos órgãos competentes para nos dar suporte e responder as

atividades 4 e 11.

A socialização das atividades nos oportunizou para que aprendêssemos trocar

várias experiências com as demais escolas. Nosso encontro foi bastante satisfatório,

apareceram dúvidas e os cursistas discutiram intensamente o conteúdo. Apesar de o

módulo incomodar um pouco a alguns gestores, pela dimensão em que abrange, a

socialização dos estudos e das atividades realizadas, bem como a técnica do bingo,

deixou o tema mais atrativo e muito interessante.

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MÓDULO VII

“Como gerenciar o espaço físico e o patrimônio da escola?”

Estudando o módulo VII, reconheci que além de gerenciar os patrimônios é

necessário reconhecer as pessoas que passaram pela escola e ajudaram a construir

a identidade fazendo parte de sua história.

Porém o módulo estudado no dia 27 de outubro de 2011 nos trouce uma discussão

muito relevante a respeito do patrimônio, do ponto de vista público, é a razão

estarmos sempre preocupados com as ameaças, as ocorrências internas e externas.

Este tema exige da gestão uma articulação com a comunidade para que tanto o

público interno e externo conceba o patrimônio escolar seja material ou imaterial,

como um bem comum.

Uma das unidades no qual trata das questões de planejamento, gestão em rede,

identidade e autonomia escolar e como o patrimônio é importante nesta perspectiva.

Sendo assim as discussões do encontro presencial, foram muito importantes para

que tirássemos nossas dúvidas sobre como adquirir alguns materiais, as

responsabilidades legais, e os cuidados que o gestor deve ter com os bens materiais

e imateriais da escola.

Enfim, acredito que não basta apenas saber do que nossa escola necessita, e a

obrigação de cada pessoa que faz parte da comunidade escolar, com relação aos

patrimônios, é necessário que todos tenham compromissos, consciência e

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responsabilidade para que as ações a serem realizadas sejam de fato, aquisição,

utilização e manutenção do patrimônio da escola.

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MÓDULO VIII

“Como desenvolver a gestão dos servidores da escola?”

Dada à importância que é este curso não poderia deixar de enfatizar aqui o quanto

este módulo acrescentou em minha busca ao conhecimento com relação à

necessidade que o gestor tem de conhecer a legislação pra que consiga gerir

quadro de funcionários e desta forma garantir uma qualidade do serviço prestado.

No módulo que aconteceu no dia 25 de novembro de 2011, traz a temática atual,

pois os funcionários falam muito na questão que trata dos direitos, esquecendo seus

deveres. Sabe-se que a avaliação de desempenho que na prática funcionaria como

arma importante na valorização do profissional e também garantiria a qualidade do

ensino e dos serviços públicos prestados por eles.

O Município de Vereda em um contexto global deu um passo muito importante

quanto à formação continuada, principalmente em relação aos educandos, pois no

Município todos os professores, concursados e até mesmo, grande parte dos

contratados, estão em formação. Para que isto acontecesse, foi necessário grande

agilidade e percepção do gestor quanto às legislações que regem a educação do

Brasil como a constituição Federal, a LDB, FNDE, CNE e outras que determinam a

Legislação do Plano de Carreira do Magistério, responsável por todo o enredo que

envolve a educação, para que haja tais transformações é necessário que aconteçam

várias outras mudanças desde a cultura para garantir a qualidade da educação e

também avaliação do desempenho dos funcionários.

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Enfim, tenho a certeza de que neste Módulo adquiri conhecimentos que numa

perspectiva futura me possibilitarão se preciso for, usar estes conhecimentos ao

meu favor cumprindo meus deveres e reivindicando meus direitos e cumprindo meus

deveres contando sempre com os colegas e ainda elaborando propostas que

reconheçam que, investir em formação continuada é necessário, pois a escola é o

ambiente que deve proporcionar formação integral ao cidadão, respeitando a

diversidade e dando espaço a coletividade.

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MÓDULO IX

Como desenvolver a avaliação institucional na escola?

Na reunião para o estudo e responder as atividades do módulo IX no dia 05 de maio

de 2011, que tratou do tema de como desenvolver a avaliação institucional da

escola? O tema é polêmico e complexo, porém nossa tutora foi muito feliz na

apresentação, pois ela foi sucinta, direta, e muito dinâmica, durante os estudos,

partindo do conceito de avaliação que é um processo que permite uma

compreensão ampla, e não uma visão de comparação, ela tem um papel importante

na busca de uma forma completa para entender a identidade da escola suas

particularidades e as da comunidade no local qual está inserida. A avaliação busca

avaliar não apenas as questões direcionadas a qualificação profissional,

assiduidade, currículo ou projeto pedagógico, inclui também características internas

e externas dentro do contexto no qual está sendo avaliado. Entendi também, que a

escola deve criar estratégias que envolvam a comunidade escolar no processo de

avaliação, pode ser através de palestras, reuniões, fóruns, para discussões das

questões que envolvem a escola.

Na elaboração da avaliação institucional é necessário que toda equipe gestora

juntamente com a comunidade, conselhos organizem questionários, entrevistas,

debates, reuniões, para que assim possam organizar as informações produzindo

relatórios que são partes fundamentais para o andamento das ações propostas na

avaliação não que seja fácil simples e rápido, pois envolve vários assuntos

complexos que divergem opiniões.

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Diante deste estudo cheguei à conclusão, que ao final deste módulo, será muito

importante a concepção de avaliação institucional para a organização escolar,

partindo do sistema organizacional e chegando aos avanços do trabalho na escola,

enfim, não basta apenas, organizar, aplicar, mas, principalmente analisar os

resultados e ainda propor ações que melhorem a instituição.

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MÓDULO X

“Como articular a gestão pedagógica da escola com as políticas públicas da educação para a melhoria do desempenho escolar”?

A aquisição de conhecimento neste módulo, vão me ajudar, com certeza no meu

trabalho e o de tantos outros envolvidos na educação deste Município,

principalmente na melhoria da aprendizagem dos alunos que é o objetivo principal

explícito em todos os módulos do curso.

Assim, aprofundando no módulo após o encontro do dia 30 de março de 2011, foi

possível notar que ele vem tratar das políticas públicas da educação, pois é de

conhecimento de todos que o tema trata dos programas educacionais e avaliações

externas propostas pelo ministério. Sobre a avaliação externa é importante dizer que

ela corresponde a um sistema de informações e seu objetivo é promover um

diagnóstico global, proporcionando assim suporte para que haja uma melhoria na

qualidade do ensino no Brasil. Os resultados obtidos contribuem para promover o

constante acompanhamento do sistema, podendo desta forma saber quais os

aspectos positivos e negativos das políticas públicas implantadas, devem ser

alterados se preciso for.

Enfim, nos estudos feitos por mim aprendi é necessário valorizar as avaliações,

principalmente às externas, pois é sabido que elas têm um papel fundamental que é

de ajudar a escola, e que através delas vão surgir as novas políticas públicas, e

pode ser por meio delas que as escolas possam fazer suas auto avaliações e dessa

forma consigam propor novas ações para amenizar e quem sabe resolver seus

problemas sem esperar pelas ações dos governos.

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PÓS – GRADUAÇÃO

CURSO: GESTÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO ESCOLAR

Com uma nova perspectiva de formação, encaramos mais um desafio ao ingressar

no curso de Gestão Educacional e Supervisão Escolar. A partir da proposta da

Prefeitura Municipal de Vereda/Secretaria Municipal de Educação/ Faculdades

Montenegro, pelo intermédio da Orientadora Pedagógica Marta Maria Almeida

Santos, me lancei neste novo desafio com o objetivo claro de aquisição de novos

conhecimentos e ampliação do campo profissional. No início do primeiro módulo os

temas não eram desconhecidos, o cursista que passou pelo progestão não teria

muita dificuldade devido à intensidade do curso.

No primeiro Módulo do Curso de Pós-graduação, tratamos da METODOLOGIA DO

ENSINO SUPERIOR, nesta primeira aula estava muito ansioso com muitas

perspectivas, pois a professora abordou temas pertinentes ao cotidiano escolar e da

dificuldade em se trabalhar no ensino superior, pois a metodologia e a didática

devem ser especificas, um detalhe importante que foi ali reforçado é a questão do

preparo do professor para encarar uma turma de Ensino Superior. Para tanto é

necessário que o professor tenha adquirido o máximo de conhecimento histórico e

pedagógico voltado à educação, pois é a partir destes conhecimentos é que este

profissional poderá desenvolver um bom trabalho, não se esquecendo das

tecnologias aplicadas a favor da educação e da aprendizagem.

No estudo individual tive um pouco de dificuldade não pelos conteúdos, mas sim

pelo pouco tempo dedicado a eles, porém não poderia deixar de ressaltar a

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importância dos estudos em grupo. Dentro da secretaria posso contar com o apoio

da Orientadora Pedagógica Marta que frequentemente debatíamos sobre os temas

abordados pelo módulo.

No segundo módulo, DISCIPLINA NA ESCOLA E DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM, o

professor tratou de temas do cotidiano escolar, uma realidade que não é vivenciado por

mim, pois não atuo diretamente em uma Unidade Escolar e sim na Secretaria Municipal de

Educação, mesmo assim é do meu conhecimento, em que passo está à indisciplina e quais

são os principais fatores determinantes para que isto aconteça, já que na atualidade é uma

preocupação global na educação. É de suma importância a intervenção do psicopedagogo

nestas situações, pois ele deve estar capacitado para identificar possíveis causas e inclusive

proporcionar a possível intervenção do aluno com problemas de aprendizagem e também

aquele que tenha algum tipo de transtorno na aprendizagem, que hoje se tornou muito

comum.

Nos estudos individuais as leituras são prazerosas e esclarecedoras, proporcionando uma

aprendizagem satisfatória dependendo do empenho atribuído. Com o estudo em grupo é

possível esclarecer dúvidas e desenvolver um trabalho mais completo, pois é neste

momento que tiramos nossas dúvidas e complementamos nossos estudos nas resoluções

das atividades.

Neste terceiro módulo tratamos da SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO ESCOLAR, os

nomes já nos dizem muitas coisas, mas não deve ser encarado como um ditador que

só impõe, mas sim como aquele que mantem a ordem e proporciona algumas

experiências.

São eles os personagens, atuantes tão fundamentais no teatro real do

desenvolvimento dos alunos, sendo o primeiro voltado mais às questões

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pedagógicas, porém com um olhar sobre o aluno como um todo, como um ser que

não é só aspecto cognitivo, mas também emocional e psicológico que possui

características próprias, a supervisão tem um papel político, pedagógico e de

liderança no espaço escolar, é necessário sempre ressaltarmos sem desconsiderar

o restante da equipe, mas o supervisor escolar deve ser inovador, ousado, criativo e,

sobretudo um profissional de educação comprometido com o seu grupo de trabalho.

Em qualquer espaço organizacional independente de suas características, tamanho,

perfil ou tipo de atividade, a convivência dos seres humanos e o relacionamento têm

sido um dos aspectos mais problemáticos e conflitantes na atualidade, levando a um

desgaste de energia humana e desperdício de tempo, comprometendo a qualidade

de vida de si próprio, das pessoas e dos resultados do seu trabalho. O segundo está

mais voltado à vivência, ao emocional e ao social do aluno, às questões familiares,

intervindo nas relações para que professor, aluno e família possam conviver de

forma a garantir o desenvolvimento do mesmo. Unindo-se esses personagens, no

trabalho coletivo, conjunto e harmonioso, em prol da aprendizagem do educando e

de sua formação, assim teremos uma escola provocante no sentido de despertar

habilidades, desenvolver competências e formar seres humanos aptos a conviver

em sociedade de uma forma mais pacifica, porém, ativa e consciente.

Atualmente a Supervisão Pedagógica passou a ter um papel muito importante o de

ser uma ferramenta de atuação, tem como missão o fazer, o agir, o movimentar, o

envolver-se. As crianças não chegam às escolas vazias, sendo assim muitos de nós

farão parte de suas histórias e por que não dizer parte de seus futuros. Como é

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possível observar, a educação é uma tarefa e uma responsabilidade coletiva no

mundo de hoje, assim:

“É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para melhor fluir os projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola.”

Cunha (2006. p. 271)

Diante dos estudos, pude perceber que só com o trabalhando em equipe é que o

supervisor escolar e todos os profissionais envolvidos terão não as melhores

condições para desenvolver suas metas mais com certeza terão o apoio

incondicional que fará toda a diferença dentro da atualidade. O supervisor, não deve

se importar se vai ser reconhecido ou não, e na maioria das vezes não é mesmo, o

que importa de verdade, é ser útil à sociedade, as pessoas, a todos.

Neste ultimo módulo, que trata da AÇÃO INTERDISCIPLINAR: GESTÃO E

ORIENTAÇÃO DO PEDAGOGO. Tema muito importante no desenvolvimento da

gestão democrática e nos trás um leque de conhecimentos que vai desde os tipos

de gestão que são inúmeros e trata dos mais variados temas e áreas, nos trás

também algumas reflexões a cerca da educação e gestão na sociedade com

fundamentações pertinentes ao posicionamento dos profissionais em cada

seguimento. É importante saber de todo o contexto histórico que envolve a

administração educacional no Brasil para compreender o processo de gestão e

administração que nos guiará a desenvolver um bom trabalho sendo consciente de

todo marco histórico e institucional.

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Diante deste contexto atual, o diretor também precisa conhecer os princípios da

supervisão escolar e orientação educacional, uma vez que os atos administrativos

refletem nos atos pedagógicos e vice-versa. Raphael (2003), ainda afirma que as

ações pedagógicas e as ações administrativas devem funcionar de forma

harmônica, pois é o funcionamento de cada uma dessas ações é que garantem o

funcionamento orgânico do sistema. Desse enfoque de organização do sistema é

que emana a possibilidade de uma escola funcionar de forma democrática,

organizada, com competência pedagógica, adequada aos fins a que se propõe e à

clientela que dela necessita.

Os estudos individuais e coletivos foram importantes, pois serão necessários vários

momentos de estudos e pesquisas para que possamos responder as atividades

propostas pela disciplina e pelo curso. Nosso grupo esta fazendo um estudo

minucioso do regimento interno escolar a fim de esclarecer inúmeros

questionamentos com relação ao documento.

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CONCLUSÃO

PROGESTÃO, palavra simples, mas que se resume numa vasta rede de

conhecimentos, neste emaranhado não seria possível eu sair e dizer que não adquiri

conhecimento algum, aprendi muito, tudo foi muito importante, nada foi dispensável.

No processo pude perceber que cada um de nós inclusive eu, traz em si um pouco

da capacidade para gerir, e agora com a certeza de uma visão democrática, sob um

olhar diferente, sempre de um ponto de vista novo. Concluí que tenho sempre a

aprender, cada encontro, cada módulo estudado, cada leitura complementar trouxe

um elemento novo, uma nova percepção. Sendo assim o curso foi muito proveitoso,

apesar de ser um pouco cansativo. Nas atividades era necessário tempo, e às

vezes, por estarmos envolvidos nos trabalhos da Secretaria de Educação, tínhamos

que encontrar o tempo para realiza-las e adequar à realidade da escola atendendo a

proposta do curso. O PROGESTÃO mexeu com tudo, desde a rotina da escola, o

envolvimento da comunidade, a união ou desunião dos cursistas  que não eram

todos gestores, numa equipe para gerir. Talvez não tenha conseguido alcançar cem

por cento do objetivo do curso, mas com certeza criei condições de aprendizagem

para a construção do meu ser gestor, passando para o processo de formação

continuada que é hoje um objetivo que antes não havia passado pela minha cabeça.

Estar concluído este curso de pós-graduação, que para mim foi uma conquista muito

grande, dada a importância dos conteúdos abordados, dos momentos inesquecíveis

e principalmente do conhecimento adquirido, quantas mudanças a sociedade, a

família e escola enfrentam, a democratização da gestão escolar talvez seja uma das

mais comprometidas. Muito se fala na descentralização do poder no

compartilhamento de funções, mas hoje o que a inexperiência, a falta de

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compromisso e a má formação fazem com que supervisores e coordenadores

trabalhem isoladamente, como se um não dependesse do outro. Em minha opinião,

todos precisam trabalhar juntos e harmonicamente, falando a mesma língua, visto

que a própria escola é uma instituição que funciona como um organismo vivo, em

que cada órgão tem sua função e se não está desempenhando de acordo com o que

é esperado, todo o resto acaba sentindo-se mal. Portanto um trabalho integrado

entre os membros gestores, professores, alunos e família, é fundamental para o bom

funcionamento desse corpo que é a escola.

Enfim, o curso na integra me proporcionou ainda uma visão diferente do contexto

educacional, principalmente no meu trabalho nas minhas opiniões, em minha

participação, tudo que aprendi desde o programa até foi de grande valia, acredito

que este curso ficará na história coma uma revolução na visão Gestora.

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