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ADMINISTRAÇÃOECLESIÁSTICA
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INDICE
Conceito Pragmático ......... 3
Administração Eclesiástica .......4
Dons Espirituais na Liderança........5
Administração do Tempo....... 5
Planejamento Participativo.......7
Reuniões Administrativas Criativas.......8
Fases do Planejamento na Igreja.......9
O Ministério da Administração.......10
Conceito dinâmico de Organização Eclesiástica......11
Responsabilidade Pastoral .......11
A Igreja como pessoa Jurídica.......13
Implicações Fiscais......14
Contabilidade Eclesiástica ...... 16
Tesouraria.....18
Zeladoria e Zelador.....19
Secretaria da Igreja.....20
Livros Adotados pela Secretaria.....20
Estatuto......22
Leis Brasileiras contra a Pregação do Evangelho.......24
Estrutura Organizacional da Igreja......25
Bibliografia ..... 27Questionário da Matéria.... 28
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Planejamento participativo;
Fases do planejamento na Igreja;
Estabelecendo controles: a existência de metas e planos;
Conceito dinâmico de organização eclesiástica;
A organização e o trabalho;
Autoridade e responsabilidade,
Responsabilidade pastoral;
A Igreja como pessoa jurídica: como organizar uma Igreja juridicamente;
Organização ou tipos de governo;
Rol de membros: ficha de identificação e histórico eclesiástico;
Tipos de disciplina: militar, escolar, familiar, eclesiástica, exclusões, fatores eclesiásticos,
recuperação dos excluídos;Modelo de Estatuto e de Regimento Interno: porque a Igreja deve ter um Estatuto;
Implicações fiscais e atributos: imposto de renda, Iapas, função pastoral;
Contabilidade Eclesiástica: orçamento e plano de custos;
Tesouraria: agrupamento de contas, ordenação dos grupos e deveres dos tesoureiros;
Zeladoria e zelador: jornada de trabalho e residência;
A Igreja e sua administração: tipos de assembleias, atas, roteiro de uma ata, livro de presença,
registro de matrimônios; Arquivo;
Oficiais, ordenanças e relacionamentos: pastor, diácono, batismo, ceia, concílios e ordenação;
Cultos especiais: inauguração de templo, pedra fundamental, ordenação, casamento,
formatura, cerimônias fúnebres.
Montagem de Estatuto e Regimento Interno à luz do novo Código Civil Brasileiro;
OBJETIVOS:
Levar o aluno a conhecer de forma genérica as principais nuanças da administração eclesiástica
em todos os seus aspectos, capacitando-o quanto à organização e métodos consultivos e
diretivos, bem como os cronogramas de atividades de uma Igreja.
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ADMINISTRAÇÃ O ECLESIASTICA
O conceito de Administração é bastante amplo, mas em todas as definições existem duas
palavras-chave: gerenciamento e organização. Isso pode ser comprovado nas palavras dos
estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que Administração é o ''processo de planejar,
organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursosdisponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos"
A administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que envolvem
planejamento, organização, direção e controle. [ ... ] a tarefa da administração é a de interpretar
os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de
planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas
e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada
à situação.
Embora possamos adotar alguns princípios da administração secular, não obstante, a Igreja
precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde
com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade,
unicidade e consensualidade nascem, estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo
Jesus, o criador da comunhão dos santos.
O Testamento Novo contém só vinte ocorrências totais de todas as formas que Notavelmente,
acontece em Lc.16.1-17 na Parábola do Mordomo Injusto. Lucas usa a palavra intercabiavelmente
em outro lugar o significado é mais provável a alguém que administra uma casa.
A significação teológica e pastoral vem quando Paulo usa a palavra em referência para a tarefa
apostólica dele (ICo.4:2; Tito 1:7; IPe.4:10). A conexão para (casa) é de importância óbvia. As
pessoas de Deus, a comunidade de Deus, são a casa dele que ele constrói pelo trabalho desses
que ele chamou à tarefa, a quem ele confia o cargo de despenseiro da casa. Eles não são
chamados para olhar seus próprios negócios domésticos mas eles são os mordomos dos bens a
eles confiados para dar contas de sua administração. (ICo.9:17, Ef.3:9)
Nestas duas passagens a ênfase de Paulo é que o pastor é alguém que cuida das coisas da casa
de Deus.
As Cinco posições especiais de Liderança trabalham juntas no Ministério da Igreja.
O Apóstolo estende o evangelho às novas regiões para levantar novas igrejas.
O Evangelista comunica o evangelho de tal maneira que os incrédulos respondem e são
adicionados à igreja.
O Profeta dá mensagens especiais de Deus à Igreja pela inspiração do Espírito Santo.
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Os Mestres proporcionam instrução que vai além da apresentação do Evangelho feita pelo
evangelista. Eles levam os novos convertidos à maturidade espiritual e treinam pessoas fiéis que
são capazes de ensinar a outros.
Os Pastores assumem a direção em longo prazo e cuidam da igreja.
OS DONS ESPIRITUAIS NA LIDERANCA
Os cinco dons especiais de liderança não são as únicas posições de liderança na igreja. Cada
crente tem uma função na igreja:
“ Mas Deus disp ôs os memb ros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve"
(1Co rínti os 12.18).
Cada crente tem pelo menos um dom espiritual. Seu dom espiritual o equipa a cumprir sua função
no corpo:
“ Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas c oisas , dist r ibu ind o-- as, como lhe
apraz, a cada um, indiv idualmente" (1Co rínti os 12.11).
Aqui está uma lista dos outros dons que o Espírito Santo dá aos crentes:
Dons de Falar: Profecia, ensino, exortação, palavra de sabedoria, e palavra de conhecimento.
Dons de Servir: Ministério, auxílio, presidir (liderança), administração, contribuição, misericórdia,
discernimento de espíritos, fé e hospitalidade.
Dons de Sinais: Línguas, interpretação de línguas, milagres e curas.
As Referências da Bíblia que identificam estes dons são:
•Romanos 12.1-8•1Coríntios 12.1-31
•Efésios 4.1-16
•1Pedro 4.7-11
A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
"Pon ha as pr imei ras coisas em pr imei ro lugar e teremos as s egundas a segui r ; ponha as
segundas co isas em pr imei ro lug ar e perderemos ambas" C.S. Lewis
1) Quais tarefas inacabadas são motivo de grande preocupação para você neste instante?
2) Faça uma lista de dois ou três objetivos mais importantes em sua vida para as duas próximas
semanas.
3) Quando foi a última vez que você separou ao menos uma hora para analisar a direção em que
você está indo?
Há uma grande diferença entre estar muito ocupado e ser produtivo. Claramente, podemos
observar que existem pessoas que se esgotam trabalhando e não conseguem progresso algum,
enquanto outras, com menor esforço, atingem objetivos e são bem sucedidas.
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Não podemos esquecer também aqueles que vencem na vida trabalhando tanto que chegam a
sacrificar alguns valores extremamente importantes como o lazer, a família e, às vezes, até a
saúde.
Há também aqueles que estão sempre girando em tomo de tudo, como verdadeiros furacões, em
grande movimento. Contudo, quando analisados com profundidade, pouca coisa apresentam de
produtivo.
Vamos d etalhar os prin cipais desperd içadores de tempo q ue temos v isto no p astorado:
1. Falta de Planejamento;
2. Distrações
3. Visitas inesperadas;
4. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda;
5. Não definição clara de objetivos na execução das tarefas;
6. Falta de delegação ou Centralização de poder.
7. Excesso de compromissos: Incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas frequentemente
paralisa: a pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada.
8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;
9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
10. Fragmentação e superficialidade;
11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna;
12. Indefinição de prioridades;
13. Má utilização dos recursos (telefone, computador, Internet,);
14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal
Enumeramo s ab aixo so luções p ráticas que o ajudarão a econom izar tempo :
1. Estabeleça metas: anuais, mensais, semanais e diárias;
2. Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
3. Faça as coisas em ordem de prioridade;
4. Saiba onde seu tempo é realmente empregado;5. Estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade;
6. Elimine desperdiçadores de tempo;
7. Utilize uma agenda ou um calendário de reuniões;
8. Crie uma lista de afazeres;
9. Organize as tarefas;
10. Organize seu acesso com rapidez de informações usadas com frequência.
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Administração do Tempo e Produtividade
Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da eficácia pela
eficiência.
Ser eficaz é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário.
Ser eficiente é fazer as coisas certo, isto é, com a menor quantidade de recursos possível.
Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e
prioritário com a menor quantidade de recursos possível. E tempo é um recurso fundamental:
nada pode ser feito sem tempo. Por isso ele é frequentemente escasso e caro.
É possível ser eficaz, isto é, fazer o que precisa ser feito, sem ser eficiente. Todos conhecemos
pessoas que fazem o que devem fazer, mas levam tempo demasiado, ou gastam muito dinheiro,
para fazê-lo. Essas pessoas são eficazes mas ineficientes.
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
O planejamento é a primeira grande função do processo de gestão compartilhada na igreja e pode
ser identificada como um processo exercido sobre determinado grupo de trabalho pode ser a
igreja toda ou apenas um departamento visando obter, espontaneamente, de seus membros, a
máxima eficiência do esforço conjugado com vistas à consecução das metas propostas a esse
mesmo grupo.
Antes de ser uma função, o planejamento constitui-se uma atitude, um estado de espírito!
Planejar é, pois, dar corpo às ideias e aos propósitos, de maneira a localizar, identificar e
estruturar as atitudes e atividades que nos levarão à consecução das metas que nos propusemos
a atingir.
Segundo o Dicionário Aurélio, PLANEJAMENTO é o “ trabalho de preparação para qualquer
empreendimento, segundo o roteiro e métodos determinados”.
No livro de Gênesis, encontramos um exemplo do planejamento como um processo dinâmico,
identificando os acontecimentos e transformando-os em decisões. Lemos que Deus criou o
universo e tudo o que nele existe de forma seqüencial, por etapas sucessivas.
Quando Jesus andava pelas estradas, cidades e aldeias da Palestina, um grupo de seguidores, a
começar pelos 12 apóstolos (Mt.4.18-22; Mc.1.16-20; Lc.5.1-11), o acompanhava para onde querque fosse. Nascia, assim, a comunidade cristã.
Nessa época não havia, pois, necessidade de qualquer tipo de planejamento, organização e
controle das atividades dos discípulos de Cristo, que estabeleceu para si mesmo e para os
apóstolos, três grandes objetivos interdependentes, ou seja:
1 – Preparar os apóstolos para a missão que iriam desempenhar;
2 – anunciar a todo povo a chegada do Reino de Deus entre os homens;
3 – Ensinar as verdades a respeito de Cristo a todas as pessoas que dele se aproximassem,atendendo a seu convite.
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Surge assim, a necessidade de Jesus distribuir tarefas e encargos aos apóstolos (Mt.10.5-15;
Mc.6.7-13; Lc.9.1-6) para que pudesse atingir o maior número possível de pessoas (Mt.9.35-38).
Assim, os seguidores aumentavam a cada dia, fazendo com que Jesus designasse 70 discípulos
para que, indo à frente, de dois em dois, preparassem o terreno para a semeadura que o Filho de
Deus iria fazer no cumprimento de sua missão (Lc.10.1-12).
O crescimento da igreja fez com que surgisse embora em caráter incipiente e embrionário, o
planejamento das atividades dos seguidores de Jesus.
De uma forma ou de outra, todos nós planejamos nossas atividades, como por exemplo:
a) Programar uma viagem: disponibilidade de tempo e de dinheiro, roteiro a seguir, meios de
transporte utilizados (carro próprio ou alugado, ônibus, trem, avião, navio, etc);
b) Dar uma palestra: definir o tema, duração, ilustrações, número e nível dos participantes, etc.;
c) Escrever um artigo: título e subtítulos, tipo de linguagem, número de páginas, etc.
Por que será que o Todo-Poderoso agiu dessa forma, quando poderia ter criado o mundo de uma
só vez? Pode-se inferir da leitura do texto de Gn.1.27-31 que o Senhor fez o que fez com uma
finalidade: criar o homem à sua imagem e semelhança, para viver no Paraíso. Ai, o pecado
instalou-se no coração do primeiro casal e Deus, novamente, reprogramou a redenção do ser
humano na promessa de que, um dia, o Messias estaria entre nós!
Dessa forma, podemos identificar o planejamento eclesiástico como sendo a função
administrativa da igreja, compreendendo a utilização de processos, diretrizes e programas com
vistas à consecução dos mandamentos de Jesus Cristo (Mt.28.18-20; Mc.16.15-18; Lc.24.44-49).
REUNIÕES ADMINISTRATIVAS CRIATIVAS
1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;
2. Estabeleça os objetivos;
3. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto;
4. Coloque só as pessoas às quais o assunto interessa;
5. Mantenha o rumo da discussão;
6. Sintetize as conclusões;7. Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.
8. Reuniões mais curtas e eficientes
9. Maior compreensão das propostas
10. Melhor qualidade nas decisões tomadas
11. Maior compromisso dos participantes
12. Reuniões menos tensas e mais produtivas
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Os orçamentos são concebidos como meios de controle administrativo de qualquer organização,
inclusive na igreja. Não se deve aceitar um relatório financeiro baseado apenas em números. É
preciso insistir na sua avaliação crítica, acompanhada de prognósticos.
A fonte primeira de arrecadação de fundos de uma igreja provém da contribuição espontânea de
seus membros, conforme diz Paulo em Romanos 12.8; 2Co.9.7 e 12.13. Quando for possível,
deve haver outras formas de obter recursos financeiros – aluguel de imóveis doados à igreja,
aplicações financeiras, etc. – mas é no dia-a-dia da contribuição individual que a obra de Deus é
sustentada e se expande.
A tesouraria de qualquer comunidade cristã deve trabalhar com variáveis internas (poder
aquisitivo dos membros, motivação para a contribuição, etc.) e externas (conjuntura econômica e
social) na elaboração de seu orçamento. Sendo um Dom Espiritual (Rm.12.8), o princípio da
contribuição ou do dízimo deve permear toda a congregação como um fator de aferição de sua
saúde espiritual.
Com essa visão em mente, a locação de recursos financeiros é uma fase extremamenteimportante e decisiva para que os planos da igreja se tornem realidade em função dos objetivos
principais do povo de Deus: proclamar e instruir acerca da mensagem remidora de Jesus Cristo.
O MINISTÉRIO DA ADMINISTRACÃO
O ministério de administração ou liderança envolve levar outros a alcançar grandes coisas para
Deus.
Reconhecer a importância da Unção para Liderar:
Unção de Deus para administrar é mais importante que educação, talentos e experiência.
Cumprir as qualificações Bíblicas para a Liderança:
A administração do ministério começa com a administração de si mesmo.
Aprender a liderar como um Servo:
A administração bíblica não é relações públicas vistosas ou uma personalidade carismática no
púlpito. É serviço humilde àqueles a quem você lidera. Servir é que separa a direção cristã da
direção mundana.
Aprender a Liderar como um Pastor: As qualidades de um pastor no mundo natural eram o que Jesus usava para descrever a direção
espiritual.
Entender as Tarefas básicas dos Líderes:
Estas incluem as áreas difíceis de tomar decisões e resolver conflitos e problemas de disciplina.
Treinar Líderes e Discípulos:
Todos nós lideramos em certas situações, porém todos somos seguidores em outras situações.
Os líderes devem ter seguidores ou discípulos. Tanto os líderes quanto os seguidores (oudiscípulos) devem ser treinados.
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São os centuriões do exemplo citado; entretanto, a responsabilidade total pelo funcionamento da
igreja é do pastor, o qual, responde perante o Conselho Administrativo local ou regional (caso de
estruturas conciliares do tipo episcopal, metodista, etc).
O executivo da igreja local precisa saber quais são suas atividades básicas e complementares,
quem o ajudará, com quem vai colaborar, quais são os canais de distribuição disponíveis, quais
os relacionamentos entre membros da comunidade e entre os vários grupos de trabalho.
Na verdade, a organização existe porque o trabalho numa igreja é demasiado para um só gerente
controlar. Por essa razão, o Espírito de Deus suscita líderes nas comunidades, os quais,
juntamente com o pastor, somam cérebros, mãos e experiências para fazer a congregação
funcionar plenamente.
A Administração mundana dá ênfase a:
• Dinheiro
• Produção
• Informações • Profissionalismo
• Regras
• Habilidades
• personalidade
• Intelecto
• Manipulação • Tarefas
• Vontade Própria
• Competição
A Administração espiritual a:
• Ministério
• Oração
• Fé
• Unção
• Amor
• Palavra de Deus
• Caráter
• Condição Espiritual
• Orientação
• Relações
• Obediência
• Cooperação
Responsabilidades de administração para todos os crentes.
a) Pela criação de Deus – Gn.1. 26-28.
b) Pelos mistérios de Deus - 1Coríntios 4.1.
c) Pela mensagem do evangelho - 1Ts.2.4.
d) Pelos dons espirituais - 1Pedro 4.10.
e) Pelo perdão - Mateus 6:12; 18:21-22.
f) O amor - João 4.7-8.
g) A mente - Filipenses 4.8.
h) O poder - Atos 1.8.
i) O tempo - - Atos 1.8
j) O ponto de vista - 1 Samuel 16.7.
I) A atitude - Filipenses 2.2.
m) A fé - Tiago 2.14-17.
n) O dinheiro - 2Coríntios 9.6-11.
o) O louvor - Hebreus 12.15-16.
p) O ministério - Gálatas 6.2.
q) O corpo - Romanos 12.1
r) O caráter - Tito 1.7 -9.
s) A família - 1Timóteo 3.4-5,12; 5.8.
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Ao contrário do que se pensa, as obrigações contábeis, fiscais e trabalhistas da igreja são
revestidas de certa complexidade e, por isso, difíceis de serem executadas sem a assessoria de
um contabilista. A igreja tem todas as obrigações trabalhistas com seus empregados.
Livros Fiscais
São livros essenciais para a Igreja:
Livro de Atas (Cartório Pessoa Jurídica)
Livro Caixa (Ministério da Fazenda)
Livro de empregados (Ministério do Trabalho)
Livro de Ocorrências (Ministério do Trabalho)
Livro de Casamento Religioso com Efeito Civil.
VI - IMPLICAÇÕES FISCAIS
A Igreja e os Tributos:
Artigo 19 III – b da Constituição: “É vedado a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, instituir impostos sobre os templos de qualquer culto”.
Dúvidas:
a) Casa Pastoral e Casa da Zeladoria estão isentas?
b) A cantina também é isenta?
c) É necessário que o edifício tenha forma de templo?
“A palavra templo não deve ser interpretada restritivamente, atingindo a imunidade também as
dependências anexas, como salão paroquial, convento, residência do pároco, desde que não
empregadas em fins econômicos”.
Imposto de Renda:
Embora esteja isenta do Imposto de Renda, a igreja deve apresentar a sua declaração anual de
rendimentos. O que o Governo deseja, é a denuncia dos pagamentos efetuados e se os
recebedores declaram os mesmos, evitando assim a sonegação.
Eis a Instrução normativa a respeito:
“O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, tendo em vista a necessidade de
disciplinar o cumprimento de obrigações acessórias por parte dos templos de qualquer culto e de
instruções de educação ou assistência social esclarece”:
1 – As entidades de natureza religiosa, que têm personalidade jurídica, estão obrigadas a
inscreverem-se no CONSELHO NACIONAL DE PESSOAS JURÍDICAS (CNPJ), e a observarem
as demais disposições que regulam o assunto;
2 – As entidades referidas no item anterior, mesmo as não alcançadas pela tributação, estão
sujeitas a apresentar declaração anual de rendimentos.
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IAPAS
Artigo 2º Parágrafo 1º CLT: “Equipara-se ao empregador para efeitos exclusivos de relação de
emprego. As instituições beneficentes, as associações recreativas ou outras instituições sem fins
lucrativos que admitem trabalhadores como empregados”.
Obrigações
A – promover a matricula no IAPAS, trinta dias após o início de suas atividades;
B – matrícula em separado para obra, quando estiver em obras;
C – tendo empregado, fazer a relação e preparar a folha de pagamentos;
D – descontar do empregado a parte que couber ao IAPAS e recolher no prazo de competência a
Parte dele e do empregador, preenchendo formulário próprio;
E – manter em arquivo separado a documentação do IAPAS em ordem cronológica;
F – manter a contabilidade, um título próprio que identifique a contribuição com o IAPAS.
FUNÇÃO PASTORAL E O IAPAS
Decreto lei nº 89.312 de 23/01/1984:
Artigo 3º - “O ingresso em atividade abrangida pela Previdência Social urbana determina a filiação
automática a esse regime”.
Artigo 6º - “É obrigatoriamente segurado o trabalhador autônomo”. É equiparado ao trabalhador
autônomo o ministro de confissão religiosa, se não estiver ligado à Previdência Social Urbana
em razão de outra atividade, nem a outro regime oficial de previdência militar ou civil.
MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA - Resolução do IAPAS nº 86 de 01/12/1980: “São
aqueles que consagram suas vidas ao serviço de Deus e ao próximo, com ou sem ordenação,
dedicando-se ao anuncio de suas respectivas doutrinas e crenças, à celebração dos cultos
próprios, à organização das comunidades e à promoção e observância das normas estabelecidas,
desde que devidamente aprovados para o exercício de suas funções pela autoridade religiosa
competente”.
Como o PASTOR é comparado ao trabalhador autônomo, não há nenhum amparo na legislação
trabalhista para ele. Assim ele não tem direito a Carteira assinada, 13º salário, Férias, FGTS,
Salário Família.
Embora nada possa reclamar na Justiça do Trabalho, as Igrejas devem ser alertadas para o
sustento ministerial, de acordo com Mateus 10.10 e 1Co.9.14.
Assim eles deverão dar ao seu Pastor:
Remuneração à base de Salários Mínimos – 13º Salário – Férias – FGTM – Abono Familiar –
Residência Pastoral e Verba para locomoção.
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VII - CONTABILIDADE ECLESIÁSTICA
A Igreja para satisfazer a legislação vigente, deverá ter sua escrituração feita por um profissional
(contador) devidamente habilitado.
Para facilitar o serviço de Contabilidade, a Igreja deverá ter o seu orçamento padronizado,
conforme modelo que estamos apresentando:
ORÇAMENTO
1. RECEITAS
1.1 – DÍZIMOS
1.2 – OFERTAS ESPECIAIS
1.3 – RENDAS EVENTUAIS
1.3.1 – CAMPANHAS ESPECIAIS
1.3.2 – PREVIDÊNCIA SOCIAL (desconto em folha)
1.3.3 – RECUPERAÇÃO DE DESPESAS
1.3.4 – RECEITAS FINANCEIRAS1.3.5 – OUTRAS RECEITAS
1.4 – FUNDO DE CONSTRUÇÃO
1.4.1 – EDUCAÇÃO MINISTERIAL
1.4.2 – BENEFICIÊNCIAS
1.4.3 – EVENTUAIS (campanhas, ofertas alcançadas, evangelismo, etc ...)
1.5 – EMPRÉSTIMOS
1.5.1 – DA CONVENÇÃO1.5.2 – DE BANCOS
1.5.3 – DE PARTICULARES
1.6 – RECEITA EXTRAORDINÁRIA
1.6.1 – JUROS BANCÁRIOS
1.6.2 – RENDIMENTOS DE POUPANÇA
1.6.3 – OUTROS RENDIMENTOS
TOTAL DE ENTRADAS:
2 . SAÍDAS (DESPESAS )
2.1 – MINISTÉRIO DO CULTO
2.1.1 – SUSTENTO PASTORAL (PASTOR, AUXILIARES DE MINISTÉRIO)
2.1.2 – PREVIDÊNCIA PASTORAL
2.1.3 – FGTM (FUNDO ESPECIAL DE TEMPO DE MINISTÉRIO)
2.1.4 – 13º SALÁRIO
2.1.5 – FÉRIAS ANUAIS
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2.7.2 – FUNDO DE CONSTRUÇÃO
2.7.3 – PLANO DE EXPANSÃO
2.7.4 – CONSÓRCIO
2.8 – DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO
2.8.1 – ALUGUÉIS
2.8.2 – CONDUÇÃO
2.8.3 – CONSERTOS E REPAROS
2.8.4 – DESPESAS POSTAIS
2.8.5 – MATERIAL DE ESCRITÓRIO
2.8.6 – ORNAMENTAÇÃO
2.8.7 – CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS
2.8.8 – FUNDO DE EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO
TOTAL DE SAÍDAS:
SALDO PARA O PRÓXIMO MÊS DE . . . (total de entradas menos o total de saídas)
TESOURARIA
O relatório da tesouraria da igreja deve seguir algumas normas técnicas que possam, não só,
ordenar como também tornar claro o que ele apresenta; entre essas normas destacamos:
1 – Nomeclatura:
a) Existem normas estabelecidas de caráter técnico e algumas de ordem legal;
b) O título da conta deve expressar claramente a operação efetuada;
c) Deve ser fácil de entendimento para os indultos em contabilidade.
2 – Agrupamento de Contas:
As contas de despesas devem estar relacionadas e agrupadas de acordo com o relacionamento
entre elas.
3 – Ordenação de Grupos:
Deverá seguir um critério de prioridade, considerando na ordem decrescente o significado vital
para o ministério da Igreja, e que deverá exercer maior ou menor influência e motivação na prática
da liberalidade.
Naturalmente o relatório financeiro deve seguir a estrutura técnica de um PLANO DE CONTAS,
oferecendo assim as seguintes vantagens:
A) Facilita a análise da distribuição e uso dos bens da Igreja pelas suas áreas de trabalho;
B) Evita operações e fatos da mesma natureza classificados desordenadamente;
C) Facilita o estabelecimento de critérios e prioridades no programa da Igreja;
D) Fornece, com precisão, os elementos para o relatório anual;
E) Mantém uma padronização dos relatórios mensais e anuais.
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4 – Questão Ética
Por princípios éticos, deve ser evitada no relatório financeiro a nomenclatura SALÁRIO, seja
pastoral ou de zeladoria ou ainda do pessoal administrativo.
5 – DEVERES DO TESOUREIRO:
1) Receber e distribuir o dinheiro da tesouraria para os fins específicos;
2) Liderar a discussão do plano financeiro da Igreja;
3) Ter sempre em mãos material para fornecer aos membros;
4) Liderar a campanha de mordomia;
5) Trazer os livros da tesouraria sempre em ordem;
6) Fornecer a quem de direito “DECLARAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES” para fins específicos;
7) Fazer todos os depósitos necessários da Igreja e sempre que possível pagar em cheque;
8) Assinar cheques com o pastor presidente ou outra pessoa nomeada para tal fim;
9) Um tesoureiro deve ter sempre em mente que ele está administrando o dinheiro da Casa do
Senhor e não dele; porque há tesoureiros que agem como se fossem donos do dinheiro;10)Um tesoureiro deve ser uma pessoa que se preocupa com as finanças do seu pastor; sempre
com o propósito de proporcionar ao mesmo uma remuneração condigna;
11)Um tesoureiro deve saber quais são as despesas que a Igreja deve ter com o pastor;
12)O tesoureiro deve levar a Igreja oferecer ao pastor:
a) Remuneração compatível;
b) Moradia digna, mais água, luz, telefone, combustível, e até mesmo um veiculo;
c) 13º salário;d) Férias acrescidas de 1/3;
e) Deposito mensal do FGTM (Fundo de Garantia por Tempo Ministerial);
f) Levar a Igreja a cumprir os seus compromissos com a denominação.
ZELADORIA E ZELADOR
A zeladoria é um dos serviços de grande importância na Igreja, diríamos que é um ministério, e
como tal, deve ser desempenhado por um membro consagrado. O zelador é um empregado, deve
ser registrado de acordo com a Lei, e deverá ter um salário condigno, resultante da base acertadaquando de sua admissão, com revisões periódicas, conforme as normas legais e os méritos de
seu trabalho. O salário não poderá ser inferior ao da classe, no ato de admissão.
O pastor deverá manter constantes encontros com o zelador, para revisar o seu desempenho e
para ouvir o relatório dos seus trabalhos. Deverá também compor uma lista de tarefas a serem
executadas pelo zelador.
Algumas igrejas visando à contenção de despesas procuram manter os seus zeladores como
autônomos, evitando dessa maneira o recolhimento das obrigações sociais, férias, 13º salário,salário família, FGTS, PIS e indenização trabalhista.
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O Artigo 3º da CLT diz que se considera empregado toda pessoa física que prestar serviço de
natureza não eventual a empregador. O serviço de zeladoria não tem caráter de eventualidade,
daí podemos afirmar que o zelador da igreja tem que ser necessariamente, empregado regido
pela CLT, com todos os direitos e obrigações.
SECRETARIA DA IGREJA
A organização e administração das igrejas locais devem acompanhar o ritmo de seudesenvolvimento. A secretaria é um órgão de grande importância para o bom funcionamento de
uma igreja organizada, e para tal, deve a igreja dispor de um local apropriado e acolhedor para a
secretaria, de fácil acesso aos membros, gerando boa impressão.
Um dos problemas que a igreja tem enfrentado é a pequena frequência dos membros às reuniões
deliberativas.
Dentre os motivos para a ausência, destacamos os seguintes:
A) Falta de uma pauta contendo a ordem dos assuntos;
B) Falta de uma data específica para a sessão;
C) Falta de tempo na convocação de sessão extraordinária, bem como a comunicação sobre o
assunto a ser tratado;
D) Falta de domínio dos dirigentes, com relação a regras parlamentares, provocando discussões
desnecessárias e perdendo muito tempo.
Modelo de uma Pauta de Sessão:
A – Devocional;
B – Expediente;
C – Movimento de membros: Comunicação de batismos, Profissão de fé, Chegada de Cartas de
Transferência, Pedido de Cartas de Transferência, Disciplina
D – Relatórios de Comissões
E – Assuntos Deliberativos
OBS.: Havendo assunto sobre a mesa para ser discutido na oportunidade, ele tem preferencia
sobre as deliberações.
LIVROS ADOTADOS PELA SECRETARIA:
1. ATAS:
Ata é a narração por escrito das decisões de uma sociedade, e o que está assentado faz história
e gera direito. Embora todas as atas possam servir para fins legais, existe uma categoria delas
em que essas implicações são mais evidentes, como é o caso das que tratam de posse da
Diretoria Executiva, resoluções sobre a alienação de imóveis e assuntos similares. As Atas que
tratam de Estatutos, Regimento Interno, dissolução de sociedade, têm igualmente, relevanteimportância jurídica.
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O livro de Atas é o maior documento da Igreja, pôr este motivo ele deve ser guardado em lugar
seguro e conservado com todo cuidado, sendo manuseado somente pelo Secretário.
É nas Atas que se farão os registros das ocorrências verificadas durante as reuniões, e, por terem
valor legal, devem ser redigidas em livros próprios ou digitadas em folhas avulsas.
Quando a Ata é encaminhada ao Cartório para registro, deverá ser enviada em 03 (três) vias
datilografadas ou digitadas.
É nas atas que se farão os registros das ocorrências verificadas durante as reuniões, e, por
terem valor legal, devem ser redigidas em livros próprios e jamais em folhas avulsas. São, para o
futuro, a base supletiva da organização do grupo, pois irão conter a jurisprudência das decisões
adotadas pela presidência e pelo grupo, em grau de recurso, nos casos em que os Estatutos e o
Regimento Interno sejam lacunosos ou omissos. As atas servem, nesses casos, como
suplemento do Regimento Interno.
Aspectos do livro de Atas
Deve ser registrado no Cartório de Registro de Pessoas JurídicasSuas folhas devem ser numeradas e rubricadas (geralmente vêm numeradas)
Deve conter o Termo de Abertura e Termo de Encerramento (Ex. Igreja Evangélica...)
1.1.2 TERMO DE ABERTURA:
Livro de Nº .......................
Este livro contém 100 (cem) folhas numeradas tipograficamente de 001 a 100, consecutivamente
rubricadas, destina-se exclusivamente ao registro das Atas das Assembleias Geral Ordinária e/ou
Extraordinária da Igreja ........................................... , com sede à
Rua ............................................ ,
Nº ................. , Bairro ......................................... , Cidade .................................. , Estado .............. ,
Belo Horizonte, .......... / .......... / ..........
_______________________________
Nome:
Pastor Presidente
1.2 - ROTEIRO DE UMA ATA:
Uma Ata deverá seguir o seguinte roteiro:
1.2.1 - CABEÇALHO: nele deve constar o nome da instituição, o local (rua, bairro, cidade,
estado)a hora e a data, o “quórum”, se em primeira ou Segunda convocação. Deve constar ainda
se é uma sessão Ordinária ou Extraordinária. Se for Extraordinária deve constar quem convocou
e qual a finalidade ou o assunto.
1.2.2 - CORPO: Contém a maneira deliberativa que vai sendo tratada, a saber: ordem do dia.
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Destinação do patrimônio em caso de dissolução, Assembleias gerais, Quórum, Eleições e
Modificações estatutárias.
Outros elementos necessários devem constar no estatuto, para facilitar as atividades da igreja:
Administração, Responsabilidade, Declaração formal de que a igreja não visa lucro, Declaração
da origem e aplicação dos bens, e prestação de contas, Previsão de um R I (Regime Interno).
O que não deve constar em estatuto pode fazer parte de um regimento interno, que não que não
precisa ser registrado, porém terá valor jurídico se for previsto no estatuto e aprovado pela igreja.
Procedimento para registro de estatuto
a) Aprovação pela igreja;
b) Transcrição no livro de atas da igreja (ata se possível exclusiva);
c) Aprovação da ata em assembleia;
d) Registro no cartório de pessoas jurídicas (este fornecerá quantas certidões forem necessárias);
e) Publicação do estatuto no Diário Oficial.
Reforma de estatuto A reforma do estatuto de uma igreja pode ser imposta por vários motivos, tais como:
- Mudança de nome ou sede
- Atualização da metodologia
- Imposições legais
O que não deve constar no estatuto pode fazer parte de um Regimento Interno:
- Particularidades sobre cultos;
- Organizações da igreja;- Métodos de trabalho (inclusive contribuição);
- Afirmações de caráter doutrinário;
- Especificação sobre o uso de propriedades e do templo;
- Especificação sobre o modo de recebimento ou exoneração de membros.
1.2.4 - MODELO DE ATA, ESTATUTO E LISTA DE PRESENÇA:
Ata da Assembléia Deliberativa Extraordinária Especial da Igreja ......................., situada à Rua
........................... nº .........., Bairro ..........................., Belo Horizonte/MG., realizada em PrimeiraConvocação no dia ........ de .................... de .............. . Às 08h57 foi proposto e apoiado o início
desta Assembléia, com a finalidade de reforma do Estatuto e aprovação da mudança da sede da
Igreja para a Rua ................... nº........ bairro ............. cidade ..................... estado ................ . O
pastor ....................., presidente da Igreja ............................., através de uma oração e da leitura
do livro de ............. capítulo ............. verso .............. , declarou aberta a Assembléia Deliberativa
Extraordinária. Ele explicou que a Reforma do Estatuto de faz necessária em virtude do novo
Código Civil, e que a Reforma e mudança da sede já estavam previstas no Capitulo 18 doEstatuto anterior.
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Ato contínuo, foi feita a contagem dos membros presentes e, como não houve quorum (presença
de 99 membros), a Assembléia Deliberativa Extraordinária foi adiada por 15 (quinze) dias, sendo
anunciada a Segunda Convocação para o dia ......... de .................... de ........., ‘as 19h30, no
endereço acima mencionado. Nada mais havendo a tratar, foi proposto e apoiado o encerramento
desta Assembléia. Eu, ......................................., 1º Secretário, lavrei a presente Ata, que vai
assinada por mim e pelo Pastor Presidente.
_____________________ __________________________
PRIMEIRO SECRETÁRIO PASTOR PRESIDENTE
Ata da Assembleia Geral Ordinária da Igreja ...................., situada à Rua .............................. nº
........., Bairro .............., Belo Horizonte/MG., realizada no dia 31 de Dezembro de ............ . Às
10H40 foi proposto e apoiado o início desta Assembleia, com a finalidade de eleger e dar posse à
Diretoria Executiva da Igreja ............................. Após as discussões de praxe e não havendo
nenhuma outra sugestão, foi proposto e apoiado por unanimidade a seguinte Diretoria Executivapara o período de 01/01/2004 a 31/12/2004:n PRESIDENTE: PASTOR .................................;
VICE –PRESIDENTE..............................; PRIMEIRO SECRETÁRIO: ..................................;
2º SECRETÁRIO: ............................; PRIMEIRO TESOUREIRO: .................................;
2ºTESOUREIRO: ............................ . Não havendo mais nada a tratar, foi proposto e apoiado o
encerramento desta Assembleia. Eu, 1º Secretário, lavrei a presente Ata, que vai assinada por
mim e pelo Pastor Presidente.
A Bíblia diz que no fim dos tempos os filhos de Deus serão perseguidos e odiados.
Veja aqui abaixo algumas leis brasileiras, que, SE APROVADAS, impedirão a nossa ação à
favor do Evangelho no Brasil:
1. Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do ‘imposto de renda’ das pessoas jurídicas.
2. Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de
renda das ‘pessoas físicas’. Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a
recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
3. Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado,reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
4. Projeto nº 6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem
que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em Jornalismo,
significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através
desses meios.
5. Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado
preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria erituais satânicos.
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Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e
internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser
mostrada.
6. Projeto nº 952/03 - Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados
abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão
considerados ‘criminosos’ por pregarem sobre dízimos e ofertas.
7. Projeto nº 4.270/04[/b] - Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos
religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas
ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo,
feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
8. Projeto de nº 216/04[/b] - Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa
que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá
de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IGREJA
1. Organograma da Igreja
Na criação de um organograma deve-se levar em consideração que ele é uma representação da
organização em determinado momento e, pode, portanto, mudar. Para isto ele deve ser flexível e
de fácil interpretação. Quando o organograma é bem-estruturado ele permite aos componentes da
organização (Igreja) saber exatamente quais suas funções e a quem devem se reportar. Porém,
ele tem as suas limitações:São destaques de departamentos dentro do organograma da organização (igreja):
Departamento de Administração
- Serviços Gerais (Alimentação, Manutenção, Conservação e Limpeza, Serviços Telefônicos)
- Material (Compras, Almoxarifado)
- Pessoal: Economia e finanças (Contabilidade, Tesouraria)
Departamento de Assistência Social
- Alimentação e roupas
- Assistência de Saúde e Benefícios (Clínicas de saúde multiprofissional)
- Caixa Funerária
- Amparo (Orfanato, Creches, Asilo, Lar comunitário)
Departamento de Música
- Treinamento (Ensaios, Curso de Música, Curso para instrumentos específicos)
- Som e Gravação (Aparelhos, Instrumentos Musicais)
Departamento de Evangelização
- Material (Folhetos, Livros específicos, Manuais para evangelização, Aparelhagem de som)
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- Planejamento (Recenseamento, etc. (organização)
- Áreas (Aconselhamento, Cidade (Rua, comércio), Escolas, Favelas, Indústrias, Viciados)
Departamento de Missões
- Secretaria (Organização, Treinamento, Controle de sustento)
- Missões Nacionais e Estrangeiras (Envio, Supervisão)
Departamento de Educação
- Biblioteca
- Escola Dominical (EBD Cursos Professores, Secretaria, Infantil, Juventude, Adultos, Família).
- Ensino e Treinamento (Curso para novos convertidos, Curso para obreiros)
- Ensino Teológico (Escola Teológica)
Departamento de Comunicação
- Assessoria de comunicação (Relações públicas, Avisos, editais, agenda, Convites, divulgação,
Entrevistas, Informações, propagandas)
- Publicações (Livros, Impressão, Criação e Arte, Editoração)
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REFERÊNCIA BIBL IOGRÁFICA
KESSLER, Nemuel e CÂMARA, Samuel. Administração Eclesiástica.
CUNNINGHAM, Loren e ROGERS, Janice. Fé e Finanças no Reino de Deus. CARVALHO, Antônio Vieira de. Planejando e Administrando as Atividades da Igreja.
CARVALHO, Antônio Vieira de. Administração de Recursos Humanos.
FÉ E FINANÇAS NO REINO DE DEUS” Loren Cunningham e Janice Rogers;
ALEXANDER, Roy. GUIA PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Donald J. Selby e James King West. Introduction to the Bible (Introdução à Bíblia),
George L. Robinson. Internacional Standard Bible Encyclopedia
Henry Clarence Thiessen. Introduction To The New Testament Kenneth K. Kilinski e Jerry C. Wofford, Organização e Liderança na Igreja Local, Ed.
CAMPANHÃ, Josué. Planejamento Estratégico, São Paulo, Ed. Vida, 1ª Ed. 2001.
FERREIRA, Ebenezer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Rio de Janeiro, RJ. JUERP
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Questionário de Adm in is tr ação Ec les iásti ca
1- Conceitue o Termo Bíblico para Administração
2- Quais Lideranças que trabalham juntas no ministério da Igreja
3- Quais são as razões para administrar o Tempo
4- Quais desperdiçadores de Tempo mais comuns
5- Soluções práticas a economizar tempo
6- Qual importância de um planejamento participativo
7- Como Conduzir uma reunião Criativa
8- Quais passos no planejamento da Igreja
9- Quais pontos importantes no Ministério de Administrar
10- Qual responsabilidade pastoral
11- Qual foco da administração Mundana e Espiritual
12- Qual responsabilidade de administração do Crente
13- Como Vimos a Igreja como pessoa jurídica e seus deveres
14- Quais livros essenciais
15- Qual a importância e o papel da contabilidade eclesiástica
16- Qual papel do Tesoureiro
17- Qual papel da Secretaria
18- Qual importância da Ata e Estatuto
19- Quais leis mais poderiam prejudicar a pregação da Palavra
20- Faça um modelo de uma Ata