1 iso 22000:2006 uma ferramenta nas indÚstrias de alimentos
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ISO 22000:2006
UMA FERRAMENTA NAS INDÚSTRIAS DE
ALIMENTOS
HISTÓRICO
Até os anos 80
Controle de Qualidade
Reativo
Produto bom: aceita
Produto Ruim: rejeita
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HISTÓRICO
A partir dos anos 80
Garantia da Qualidade
PREVENTIVO
ZERO DEFEITO
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HISTÓRICO
Anos 60 - Pillsbury (EUA) / Laboratórios do Exército / NASA
1971 –FDA (Food and Drug Administration) publicou os regulamentos para alguns alimentos.
1980 – Em 1980 A OMS (Organização Mundial de Saúde), a ICMSF (Comissão Internacional de Especificações Microbiológicas dos Alimentos) e a FAO - Organização para a Agricultura dos EUA, recomendaram a aplicação do sistema APPCC a empresas alimentares. 4 de 78
1993 – O Comitê da Higiene dos Alimentos da Comissão do Codex Alimentarius publicou um Guia para a aplicação do Sistema de APPCC
Surgiu então a Portaria 1428 do Ministério da Saúde, de 26/11/1993
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HISTÓRICO
Conjunto dos atributos sensoriais percebidos pelos sentidos humanos: aparência, textura, sabor, aroma;
Os atributos ocultos como a segurança: controle de contaminantes físicos, químicos e microbiológicos e;
Quantidade de nutrientes, constituintes químicos e propriedades funcionais;
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QUALIDADE DOS ALIMENTOS
Alimento Seguro:
É um alimento livre de contaminantes físicos, químicos e microbiológicos, ou seja, inócuo à saúde.
Por que é importante?
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Todos os anos, nos países industrializados, apesar dos regulamentos e crescentes cuidados na indústria alimentícia,
1 pessoa em cada 3 corre o risco de sofrer toxinfecção
e as principais causas são:
• globalização no suprimento de alimentos (condições higiênicas e métodos agrícolas nos países produtivos);• maior agressividade das bactérias e maior resistência a
antibióticos e pesticidas;• novos hábitos alimentares (aumento do consumo de refeições fora de casa).
Qual é a importância da Segurança de
Alimentos?
Estimativa de que nos EUA ocorrem, por ano, 76 milhões de casos de DTAs, resultando 323 mil hospitalizações e 5 mil mortes; Mead et al (1999).
Nos EUA em 1998:
Bactérias: responsáveis por gastos de quase US$7 bilhões;
Vírus: cerca de US$ 350 milhões
Parasitos: cerca de US$ 625 milhões
Toxinas Marinhas: US$ 125 milhões
Agentes Químicos: US$ 33 milhões9 de 78
Como conseguir Segurança dos Alimentos?
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DOENÇAS AGENTES ALIMENTOS ENVOLVIDOS
Infecção
Salmonella spp;E. Coli enterovirulentas;Shigella spp;Campylobacter;Vibrios Patogênicos;Vírus entéricos.
Produtos cárneos, ovos, laticínios, aves, pescados, ortaliças e frutas.
Toxinose Toxina BotulínicaEmbutidos, conservas (palmito, pequi, carnes)
Intoxicação/Alergias
MicotoxinasDefensivos agricolasaditivosSanitizantesAntibióticosMetais pesados
Amendoim, pescados, laticinios, frutas, hortaliças e produtos processados.
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5 SENSOS
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5 SENSOS
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5 SENSOS
14 de 183
5 SENSOS
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5 SENSOS
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BPF / GMP
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APPCC / HACCP
Instrumento para avaliar os perigos e estabelecer sistemas de controle que focam na prevenção ao invés de basear-se na inspeção dos produtos finais.
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LEGISLAÇÃO
Fundamental
• Conhecer a Legislação Horizontal
(= Aplicável a todos ou a grandes categorias de alimentos)
• Conhecer a Legislação Vertical
(= Específica: Amendoim)
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LEGISLAÇÃO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Portaria nº 1428 de 26/11/93 (BPF e APPCC)
Portaria nº 326 de 30/06/97 (BPF)
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Portaria nº 368 de 04/09/97 (BPF) - harmonizada com Mercosul
Portaria nº 46 de 10/02/98 (BPF e APPCC) para produtos de origem animal (carne, leite, ovos, mel e seus derivados).
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SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
Conceito que indica que o alimento não causará dano ao consumidor quando for preparado e/ou consumido
de acordo com seu uso intencional.
- Está relacionada à ocorrência de perigos à Segurança de Alimentos.
OBS: Não inclui outro aspecto de saúde humana (como por exemplo: má nutrição).
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ISO 22000
Principais Características
• Norma certificável por “organismos de certificação”
• Atendimento dos 7 princípios de HACCP do Codex Alimentarius
• Pode ser usada em auditorias
• Alinhada com ISO 9001 e ISO 14001
• Pede cumprimento de requisitos regulamentares relacionados à Segurança de Alimentos.
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Elementos Chaves:
• Comunicação Interativa;
• Sistema de Gestão;
• Programa de Pré-Requisitos;
• Princípios APPCC (referência Codex Alimentarius).
ISO 22000
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Inclui organizações direta “ou indiretamente” envolvidas
Desde produtores de alimentação animal, produção primária, até varejistas, etc
Produtores de equipamentos, de embalagens, de produtos sanitizantes e aditivos etc.
ISO 22000 - APLICAÇÃO
Toda a cadeia produtiva de alimentos, independentemente de
tamanho e complexidade
Aplicação
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ISO 22000
ESTRUTURA DA NORMA
1. Escopo
2. Referência Normativa
3. Termos e Definições
4. Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos
5. Responsabilidade da Direção
6. Gestão de Recursos
7. Planejamento e Realização de Produtos Seguros
8. Validação, Verificação e Melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos
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PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS EXIGIDOS
CONTROLE DE DOCUMENTOS
CONTROLE DE REGISTROS
TRATAMENTO PRODUTOS POTENCIALMENTE INSEGUROS
CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES (CORREÇÕES E AÇÕES CORRETIVAS)
RECOLHIMENTO
AUDITORIA INTERNA
REGISTROREGISTRO
REGISTROREGISTRO
Total: 7Total: 7
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• Indicação da equipe de segurança de alimentos;• Descrição documentada de matérias-primas, ingredientes e materiais que entram em contato com os produtos;
• Identificação dos requisitos estatutários e regulamentares relacionados ao produto;
• Descrição documentada das características dos produtos finais;
• Descrição documentada do uso pretendido e da identificação dos grupos de usuários e/ou consumidores;
ETAPAS PRELIMINARES ISO 22000
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• Preparação de fluxogramas para categorias de produtos ou de processos;
• Checagem dos fluxogramas “in loco”;
• Descrição das etapas do processo, incluindo as medidas de controle;
ETAPAS PRELIMINARES ISO 22000
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ALGUNS PONTOS IMPORTANTES PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA
ISO 22000
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4.1. ESCOPO
O Escopo do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos deve ser formalmente identificado e
descrever:
- O segmento da cadeia de alimentos envolvido;
- Produtos ou categorias de produtos;
- Processos e locais de produção abrangidos pelo Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos.
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5.2 POLÍTICA DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
É apropriada ao papel da organização, na cadeia dos alimentos.
Está conforme requisitos regulamentares e acordados com os clientes.
É comunicada, implementada e mantida em todos os níveis de organização.
É revisada para adequação contínua.
Estabelece comunicação adequada.
E, é apoiada por objetivos mensuráveis.
A política e os objetivos relativos à Segurança de Alimentos devem estar contemplados no planejamento estratégico.
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5.5. COORDENADOR DA EQUIPE SEGURANÇA DE ALIMENTOS
Alta Direção
Sistema de Gestão Sistema de Gestão
da Segurança de da Segurança de
AlimentosAlimentos
COORDENADOR
Nomeado pela Alta Direção
Desempenho Desempenho do SGSAdo SGSA
Responsabilidade e autoridade para:
• Organizar o trabalho da equipe de SA.
• Assegurar treinamentos relevantes e educação aos membros desta equipe.
• Assegurar que este sistema seja estabelecido, implementando, mantido e atualizado.
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5.6. COMUNICAÇÃO
Assegurar que informação suficiente seja disponível ao longo de toda a Cadeia de Alimentos.
A Organização deve estabelecer, implementar e manter arranjos efetivos para comunicação com seu pessoal, fornecedores
sub-contratados, autoridades, clientes e consumidores.
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5.7. PRONTIDÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
Gerenciamento
de
Crises
Gerenciamento
• Crises Potenciais
• Princípios
• Simulações
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5.8. ANÁLISE CRÍTICA
Entrada Análise Crítica Saída
- Follow up das ações de análises críticas do sistema
- Análise dos resultados e atividades de verificação
- Mudanças que possam afetar a segurança de alimentos
- Situações emergenciais, acidentes, recolhimentos / recall
- Resultados do sistema de atualização
- Revisão das atividades comunicação, incluindo retorno dos clientes
- Auditorias externas e inspeções
Registrar
Deve incluir decisões / ações relacionadas à:
- garantia de segurança de alimentos
- melhoria da eficiência do sistema de gestão da segurança de alimentos
- recursos necessários
- revisões da política de segurança de alimentos x objetivos relacionados.
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Recursos Humanos
Competência, Conscientização e Treinamento
Infra-Estrutura
Ambiente de Trabalho
6. GESTÃO DE RECURSOS
Estabelecer
Implementar
Atualizar
Manter
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7.0. PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO DE PRODUTOS SEGUROS
7.1. Generealidades
7.2. Programa de Pré-Requisitos (PPR)
7.3. Etapas Preliminares para permitir a Análise de Perigos
7.4. Análise de Perigos
7.5. Estabelecimento dos Programas de Pré-Requisitos Operacionais (PPRs)
7.6. Estabelecimento do Plano APPCC
7.7. Atualização de Informações Preliminares e Documentos especificando os PPRs e o Plano APPCC
7.8. Planejamento de Verificação
7.9. Sistema de Rastreabilidade
7.10. Controle de Não-Conformidades
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7.2. PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS
(PPR PORTUGUÊS / PRP INGLÊS)Condições básicas e atividades necessárias para manter um
Ambiente Higiênico ao longo da Cadeia de Alimentos adequadas para:
- Produção
- Manipulação
-Suprimento de Produtos Finais Seguros e Alimentos Seguros para Consumo Humano
Os PPRs necessários dependem do segmento da Cadeia de Alimentos em que cada Organização opera e do tipo de Organização.
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7.2. PROGRAMA DE PRÉ- REQUISITOS
• Boas Práticas de Agricultura (BPA / GAP);
• Boas Práticas Veterinárias (BPV / GVP);
• Boas Práticas de Fabricação (BPF / GMP);
- Higiene Ambiental:
* Área Externa;
* Edificações;
* Instalações sanitárias;
* Utilidades: ar comprimido, vapor, iluminação, água, etc;
- Higiene pessoal:
* Saúde dos manipuladores;
* Práticas de higiene;
* Uniformes;
* Higienização de mãos.
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7.2. PROGRAMA DE PRÉ- REQUISITOS
- Higiene operacional:
* Operações de recebimento de insumos;
* Operações de produção;
* Operações de expedição de produto final.
• Boas Práticas de Armazenamento;
• Boas Práticas de Distribuição / Transporte;
• Boas Práticas de Comercialização;
•Boas Práticas de Laboratório;
• Programa de Higienização (limpeza e desinfecção);
• Controle Integrado de Pragas;
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7.2. PROGRAMA DE PRÉ- REQUISITOS
• Programa de Manutenção Preventiva;
• Programa de seleção e manutenção de fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens:
* Auditoria de fornecedores;
* Laudos de análise emitidos pelo fornecedor;
* Análises de recebimento para acompanhamento da performance do fornecedor.
• Controle da potabilidade da água;
• Armazenamento de produtos químicos;
• Treinamento.
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7.5. PPR OPERACIONAL PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS OPERACIONAL
Identificado pela análise de perigos como essencial para o controle da probabilidade de
introduzir perigos á Segurança de Alimentos no ambiente de processo e/ou a proliferação dos
perigos relacionados à Segurança de Alimentos no produto ou no ambiente de processo.
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PPR X PPR OPERACIONAL
PROGRAMA DE
PRÉ-REQUISITO
OPERACIONAL
PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITO
Identificados pela análise de perigos como ESSENCIAL
para controlar o perigo.
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7.3.2. EQUIPE DE SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
A equipe de segurança de alimentos deve ter uma combinação de conhecimento
multidisciplinar/experiência incluindo:
Conhecimento e Experiência
PRODUTOS
PERIGOS
EQUIPAMENTOS PROCESSOS
Manter registros para demonstrar conhecimento e
experiência requeridos.
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7.3.3.1. MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E MATERIAIS DE CONTATO COM OS PRODUTOS
Devem ser escritos em documentos na extensão necessária à condução da análise de perigos, incluindo, quando apropriado:
- características biológicas, químicas e físicas;
- composição de ingredientes formulados, incluindo aditivos;
- origem;
- método de produção;
- métodos de embalagem e entrega;
- condições de estocagem e vida de prateleira;
- preparação / manipulação antes do uso ou processamento;
- critérios de aceitação relacionados â segurança de alimentos
- ou especificações de materiais e ingredientes apropriados ao uso pretendido.
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7.3.3.2. CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS FINAIS
Devem ser descritas em documentos, na extensão necessária à condução da análise de perigos, incluindo quando apropriado:
- nome do produto / identificação similar;
- composição
- características biológicas, físicas e químicas importantes à Segurança de Alimentos;
- vida de prateleira pretendida;
- condições de estocagem;
- embalagem;
- rotulagem relacionada à Segurança de Alimentos;
- e/ou instruções de manipulação, preparação e uso;
- método(s) de distribuição
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7.3.4. INTENÇÃO DE USO
A intenção de uso, manuseio razoavelmente esperado do produto final, e qualquer uso não intencional, porém razoavelmente
esperado de ocorrer para produto final, deve ser considerada e descrita em documentos na extensão necessária à condução da
análise de perigos.
Grupo de usuários e de consumidores devem ser identificados para cada grupo de consumidores conhecidos vulneráveis a certos Perigos de Segurança de Alimentos - devem ser considerados
As descrições devem ser mantidas atualizadas.
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7.3.5.1. FLUXOGRAMAS
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7.3.5.2. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO E MEDIDAS DE CONTROLE
Medidas de controle, parâmetros de processo e/ou rigor de sua aplicação ou procedimentos que podem influenciar a segurança de alimentos
devem ser descritos, na extensão necessária à condução da análise de perigos.
Requisitos externos que podem causar impacto na escolha e a rigor das medidas de controle também
devem ser descritas.
As descrições devem ser mantidas atualizadas.
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7.4.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E DETERMINAÇÃO DE NÍVEIS ACEITÁVEIS
A identificação deve ser baseada em:
- Informações preliminares e dados coletados;
- Experiência;
- Informações externas, incluindo, na extensão possível, dados epidemiológicos e outros históricos;
- Informações da cadeia de alimentos de importância para a Segurança de Alimentos.
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PERIGOS À PERIGOS À SEGURANÇA DOS ALIMENTOS DOS ALIMENTOS
Agente Biológico, Químico ou Físico, ou condição do alimento, com potencial de causar algum efeito adverso à
saúde do consumidor (Incluem Alergênicos).
“PERIGO” “RISCO”*
* RISCO (ISO/IEC GUIDE51) – Combinação entre a probabilidade de ocorrer um dano e a severidade deste
dano.
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PERIGOS
PERIGOS
MICROBIOLÓGICOS
FÍSICOSQUÍMICOS
SEGURANÇA INTRÍNSECA
X
SEGURANÇA PERCEBIDA
IDENTIFICAÇÃO
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7.4.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E DETERMINAÇÃO DE NÍVEIS ACEITÁVEIS
Para cada perigo identificado, deve ser determinado o nível aceitável deste perigo no produto final, sempre que possível.
Importante Considerar:
• Os requisitos estatutários e regulamentares;
• Requisitos dos clientes;
• Intenção de uso do consumidor;
• Outros dados relevantes.
A justificativa e o resultado desta determinação devem ser registrados.
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7.4.3. AVALIAÇÃO DE PERIGO
Deve ser conduzida avaliação de perigo para determinar se:
• Sua eliminação ou redução à níveis aceitáveis é essencial à produção de alimentos seguros;
• Seu controle é necessário para respeitar níveis aceitáveis.
Importante!
Cada perigo deve ser avaliado de acordo com severidade de efeito adverso à saúde e probabilidade de ocorrência.
A metodologia usada deve ser descrita e os resultados da avaliação dos perigos devem ser registrados.
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7.4.4. SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE
As Medidas de Controle devem ser selecionadas e classificadas de acordo com a necessidade de serem
gerenciadas através de PPR Operacional ou pelo plano APPCC.
A Metodologia e os parâmetros para esta classificação devem ser documentados.
Os resultados da avaliação devem ser registrados.
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MEDIDA DE CONTROLE
A medida de controle descrita pode ser gerenciada por meio de:
• Programas de pré-requisitos (principalmente quanto a medida de controle estiver relacionada a aspectos estruturais);
• Programas de pré-requisitos operacionais;
• Plano de APPCC.
A classificação das medidas de controle deve ser conduzida utilizando uma abordagem lógica.
ÁRVORE
DECISÓRIA
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7.6.1. PLANO APPCC
O plano de APPCC deve ser documentado e deve incluir para cada PCC:
- Perigos a serem controlados no PCC;
- Medidas de controle;
- Limites críticos;
- Procedimentos de monitoramentos;
- Correções e ações corretivas a serem tomadas se os limites críticos forem excedidos;
- Responsabilidades e autoridades;
- Registros dos monitoramentos.
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7.6.2. PONTO CRÍTICO DE CONTROLE
Etapa na qual um controle pode ser aplicado e é
ESSENCIAL
para prevenir ou eliminar um perigo à Segurança de Alimentos ou reduzi-lo a um nível aceitável.
Para cada PCC controlado pelo Plano de APPCC, devem ser identificadas as Medidas de Controle.
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7.6.3. DETERMINAÇÃO DOS LIMITES CRÍTICOS PARA OS PCCS
CRITÉRIO QUE SEPARA A ACEITAÇÃO DA REJEIÇÃO
- São estabelecidos para determinar se um PCC está sob controle.
- Se o limite crítico é excedido ou violado, os produtos são afetados ou considerados Potencialmente Inseguros.
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JUSTIFICATIVA DO LIMITE CRÍTICO
Descrição da justificativa para definição do limite crítico deve ser documentada
Exemplos:
• Literatura científica;
• Requisitos regulamentares;
• Normas específicas;
• Requisitos de clientes;
• Dados históricos coletados sobre perigos físicos, químicos e biológicos durante condições normais de operação.
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7.8. PLANO DE VERIFICAÇÃO
• Plano de verificação individual de PCCs;
• Plano de verificação de PPRs;
• Plano de verificação de PPRs Operacionais;
• Como demonstrar que os níveis de perigos estão dentro dos níveis aceitáveis. Ex.: análise de históricos, dados / SAC;
• Como os resultados das atividades de verificação são utilizados para atualização da análise de perigos.
Resultado da
verificaçãoAnálise crítica
Atualização da
análise de perigos
Equipe SA
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7.9. SISTEMA DE RASTREABILIDADE
Entrada Processo SaídaDistribuição/
Cliente
RASTREABILIDADE DE UM PRODUTO
- Origem dos materiais e seu componentes
- Histórico do processamento
- A distribuição e destino de um produto após a expedição.
RASTREABILIDADE
RASTREABILIDADE RECALL
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7.10.1. CORREÇÕES
Desvio
Pré Requisitos
Operacionais
Avaliação
Produto
potencialmente
inseguro
Avaliação da
necessidade
de ação corretiva.
Limite crítico de
PCCs
Produto
potencialmente
inseguro
7.10.1
7.10.1
7.10.2
7.10.3
7.10.3
7.6.5 e 7.10.1
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7.10.2. AÇÕES CORRETIVAS
A Organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados que especifiquem ações apropriadas para:
• Identificar e eliminar a causa das não-conformidades detectadas;
• Para prevenir a recorrência;
• Para trazer o processo ou o Sistema de volta ao controle depois da detecção da Não-Conformidade.
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7.10.3. TRATAMENTO DE PRODUTOS POTENCIALMENTE INSEGUROS
PRODUTO NÃO CONFORME
PRODUTO POTENCIALMENTE INSEGURO
PRODUTOS POTENCIALMENTE
INSEGUROS
SEGURANÇA DE
ALIMENTOS
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7.10.3. TRATAMENTO DE PRODUTOS POTENCIALMENTE INSEGUROS
Ações devem ser tomadas para prevenir que produtos
potencialmente inseguros entrem na cadeia de alimentos, a não ser que
seja possível assegurar que:
- O perigo tenha sido reduzido a níveis aceitáveis;
- O perigo será reduzido a níveis aceitáveis antes de entrar na cadeia de alimentos;
- O produto ainda atende níveis aceitáveis apesar da não conformidade.
Caso um produto seja determinado como inseguro
após ter deixado a organização deve ser feita a notificação das partes interessadas relevantes e
deve ser iniciado o recolhimento / recall.
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7.10.3.2. AVALIAÇÃO PARA LIBERAÇÃO
Cada lote do produto afetado pela Não-Conformidade deve somente ser liberado como
seguro quando houver evidência de que o mesmo atende os níveis aceitáveis de perigo.
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8. VALIDAÇÃO, VERIFICAÇÃO E MELHORIA DO SGSA
Validação das combinações de Medidas de Controle
Controle de Monitoramento e Medição
Verificação do Sistema de Segurança de Alimentos
Auditoria Interna
Avaliação de Resultados de Verificação Individual
Análise de Resultados de Atividades de Verificação
Melhorias
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VALIDAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE
O processo de validação pode incluir:
• Literatura científica;
• Dados históricos (ex.: histórico de reclamações de clientes - SAC);
• Ensaio experimental para simular condições de processo;
• Dados coletados sobre os perigos físicos, químicos e biológicos durante condições normais de operação*;
• Pesquisas estatísticas;
• Modelos matemáticos; etc
* Exemplos:
• Análises microbiológicas;
• Análises físico-químicas
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VALIDAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE
ORIENTAÇÕES
VALIDAÇÃO X VERIFICAÇÃO X MONITORAMENTO
1 2 3 4 5
Projeto da
Medida de
Controle
Validação
da Medida
de Controle
Implementação
da Medida
de Controle
Monitoramento Verificação
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VALIDAÇÃO X VERIFICAÇÃO X MONITORAMENTO
Verificação
A Verificação pode incluir atividades como:
- Observação das atividades de Monitoramento.
- Revisão de Registros para confirmar que a implantação das Medidas de Controle está como planejado.
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8.3. CONTROLE DE MONITORAMENTO E MEDIÇÃO
CALIBRAÇÃO / VERIFICAÇÃO DE DISPOSITIVOS
Não OK
Se o dispositivo de medição não está conforme, a organização deve tomar ação apropriada em relação ao dispositivo e qualquer produto afetado. Os registros desta avaliação e das ações resultantes devem ser mantidos.
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8.4.1. AUDITORIA INTERNA
A Organização deve conduzir Auditorias Internas a intervalos planejados para determinar se o Sistema:
• Está conforme o planejado e conforme os requisitos desta Norma;
• Está implementado e atualizado eficazmente;
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Um programa de auditoria deve ser planejado levando em consideração:
A importância dos processos e áreas a serem auditadas;
Atualização resultante de auditorias anteriores;
Os critérios, escopo, freqüência devem ser definidos;
A seleção de auditores deve assegurar objetividade e imparcialidade e auditores não devem auditar seu próprio trabalho.
8.4.1. AUDITORIA INTERNA
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8.4.2. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE ATIVIDADES DE VERIFICAÇÃO
A equipe de Segurança de Alimentos deve analisar resultados de atividades de verificação, auditoria interna e auditoria externa.
OBJETIVO
• Confirmar desempenho do sistema
• Identificar a necessidade de atualizar ou melhorar o sistema
• Identificar tendências que indiquem uma maior incidência de produtos potencialmente inseguros.
• Estabelecer informação para planejamento do programa de auditorias internas.
• Prover evidências de eficácia de correções e ações corretivas.
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VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS
Atividades de verificação (7.8)
Avaliação dos resultados da verificação pela equipe de Segurança
de Alimentos (8.4.2)
Análise geral para verificação de tendências (8.4.3)
Análise crítica pela direção (5.8) e/ou Atualização (8.5.2)
Registro (ex.: ata de reunião) + ações
pertinentes.
Análise crítica realizada pela
Equipe de Segurança de Alimentos.
Participação do coordenador da
Equipe de Segurança de Alimentos.
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8.5.1.MELHORIA CONTÍNUA
A Alta Direção deve garantir que a organização melhore continuamente através do uso de:
• Comunicação
• Análise crítica pela direção
• Auditoria interna
• Avaliação dos resultados individuais de verificação
• Validação de combinações de medidas de controle
• Ações corretivas
• Atualização do sistema
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NOVIDADES
PAS 220:2008 (Publicly Avaliable Specification)
• Redigido pela British Standards Institution (BSI);
• Especifica exigências para o PPR com o objetivo de auxiliar no controle de perigos à segurança de alimentos.
• Se destina a ser utilizado em conjunto com a ISO 22000.
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Tatiana NicolosoTatiana Nicoloso
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[email protected]@cvism.com.br
Obrigada Obrigada
pela atenção!pela atenção!