10 passos para investigação de surtos ve - dta
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Vigilância Epidemiológica das
Doenças de Transmissão
Hídrica e Alimentar - VEDTHA
Unidade de Doenças de Veiculação Hídrica e Alimentar - UHA
Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis - CGDT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Brasil
2011
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Doença Transmitida por Alimento
Slide Dr. Enrique Perez
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Tipos de perigos
Perigo biológico: Bactérias, vírus, parasitas, toxinas,
Perigos químicos: Pesticidas, herbicidas,
antibióticos
Perigos físicos: Fragmentos de vidros, metais,
madeiras
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Doenças Transmitidas por Alimentos -
DTA
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De 2000 a 2011* foram notificados:
• 8.663 surtos de DTA
• 163.425 pessoas doentes
• 112 óbitos
• Informações ignoradas
• Agente etiológico: 46,1% dos surtos
• Veículo (alimento): 34,4%
• Local de ocorrência: 26,5%
Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
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Ca
so
s
Su
rto
s
Anos
Surtos DTA. Série histórica de surtos e casos. Brasil, 2000-2011*
Surtos Casos
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Identificação da causa do surto alimentar.
Brasil, 2000-2011*
• Bactérias
• Vírus
• Parasitas
•Químicos
• Ignorado
• Inconsistência
• Inconclusivo
3.927 surtos
4.736 surtos
8.663 surtos
Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
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Nº
de
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en
tifica
dos
Agente Etiológico
Agentes etiológicos identificados por surto. Brasil, 2000-2011*
Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
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Inconsistência Inconclusivo Ignorado Total de agentes identificados
Resultados encontrados quanto ao agente etiológico do surto. Brasil. 2000-2011*
Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
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Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
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Relação de alimentos envolvidos nos surtos alimentares. Brasil, 2000-2011*
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Ignorado Inconsistência Inconclusivo Total de alimentos identificados
Resultados encontrados quanto ao alimento
causador do surto. Brasil. 2000-2011*
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Fonte: UHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações.
Distribuição dos surtos conforme região. Brasil, 2000 a 2011*
Região Sul
Região Sudeste
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
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Modo de transmissão das DTA
• Pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados
Modo de contaminação
• Pode ocorrer em toda cadeia alimentar
Produção primária Consumo
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Microrganismo onde encontramos?
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Pessoas com
falta de higiene
pessoal
Lugares com falta de
higiene
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Falta de higiene
nos utensílios e
equipamentos
Falta de cuidados
na preparação e
na distribuição
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Modo de contaminação dos alimentos
MÃOS SUJAS OU COM FERIMENTOS
MOSCAS
ÁGUA
FALTA DE HIGIENE EQUIPAMENTOS
BARATAS
UTENSÍLIOS
FORMIGAS
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Apresentação clínica
• Gastrointestinal
• Náuseas, vômitos, cólicas
• Diarréia (com ou sem sangue), febre
• Outros sistemas
• Neurológico (Botulismo, Síndrome de Guillain-Barré)
• Renal (Estreptococose, SHU)
• Reprodutivo (Brucelose, Toxoplasmose)
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Apresentação clínica das DTA
Infecção: Ingestão de microrganismos patogênicos que se
multiplicam no intestino.
(Ex: . Brucella spp, Salmonella spp, C. jejuni)
Intoxicação: Ingestão de toxina presente no alimento
(Ex: Staphylococcus aureus, C. botulinum, B. cereus - emética)
Toxinfecção: Ingestão de alimento com microrganismos
patogênicos, que produzirá toxinas no intestino
(Ex: V. cholerae, C. perfringens, E. coli O157:H7, B. cereus -
diarréica)
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Aspectos epidemiológicos
• Distribuição geográfica;
• morbidade, mortalidade e letalidade;
• modo de transmissão;
• modo de contaminação;
• PI;
• suscetibilidade e resistência;
• agente etiológico mais comuns.
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Notificação (Portaria 104 – SVS/MS, 25/01/2011
• Mais de 200 tipos
• Notificação compulsória
• Individual* (caso suspeito de)
• Botulismo - DNCI
• Cólera - DNCI
• Febre tifóide
• Esquistossomose (em área não endêmica)
• Doença de Creutzfeldt – Jacob
• Surto ou agregação de casos ou de óbitos por:
- agravos inusitados
- alteração do P.E
* Lista estadual e municipal pode ter outros agravos
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Por que investigar um surto de DTA?
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1. Coletar informações básicas para controle do surto
2. Diagnosticar a doença e identificar o agente etiológico.
3. Identificar os fatores de risco associados.
4. Propor medidas de intervenção, prevenção, controle.
5. Analisar a distribuição da DTA na população de risco;
6. Divulgar os resultados às áreas envolvidas e população.
Por que investigar um surto de DTA?
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Conseqüências dos surtos DTA
• Muitos casos, seqüelas e óbitos
• Prejuízo ao comércio e turismo
• Perdas econômicas
• Desemprego
• Conflitos
• Disseminação de doenças
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Investigação Epidemiológica
• Exercida pelos serviços que compõem o sistema
VE-DTA
• Responsabilidade do órgão municipal de saúde
• Município pode solicitar apoio à SES
• SES pode solicitar apoio a SVS/MS
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Sistema de Vigilância das DTA
Conhecimento do surto pela Secretaria Municipal
de Saúde
• Formal
• Informal
Notificação aos órgãos hierárquicos superiores por
telefone, e-mail ou fax
SMS digita no SINAN-NET a ficha de notificação
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Investigação de surtos integrada no município*
Vigilância Vigilância Laboratório
Sanitária Epidemiológica Saúde Pública
Relatório final
Digitado no SINAN-NET pela SMS
SES – análise de consistência
Ministério*Em alguns surtos, também participam a vigilância ambiental, assistência e outros
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10 passos da investigação de um surto
1. Determinar a existência de um surto
2. Confirmar diagnóstico
3. Compor uma equipe
4. Implementar medidas de controle imediatas
5. Desenvolver definição, identificar e contar os casos
6. Gerar hipótese
7. Testar hipótese
8. Analisar dados de tempo, lugar e pessoa
9. Implementar medidas de prevenção e controle
10. Comunicar os resultados e avaliar impacto
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Conhecimento do surto
• Formal:
Vigilância epidemiológica
Vigilância sanitária
Laboratório
1. Determinar a existência de um surto
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Informal
Denúncias
População
Comerciantes (concorrentes)
Empresas
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Conhecimento do surto
• Imprensa
Slide de Erica Tatto
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1. Determinar a existência de um surto
• Certificar-se da veracidade do surto
Verdadeiro ou denúncia falsa
• Suspeitar de surto quando:
Vários casos ligados por evento comum
Casos atendidos semelhantes quanto:
- Sintomas predominantes
- Data de início dos sintomas
- Alimentos em comum (até 72 horas antes sintomas)
DTA rara (local e período)
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1. Determinar a existência de um surto
• SMS (VE ou VISA)
Preencher formulário 1 (ao lado do telefone)
Enviar por fax, e-mail para a Regional
Ou ligar e passar as informações
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Formulário 1
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Fluxo de notificação de surtos por e-mail/telefone e
atualização das atividades feitas pelas equipes até o
encerramento do surto
Es
fera
Mu
nic
ipa
l
LACEN
VE SMS VISA SMS
VISA SESVE SES
ANVISA
GGALI
SVS
UHA
SVS
CGLAB
CIEVS
Es
fera
Es
tad
ua
l
Es
fera
Fed
era
l
*MAPA e SEAP (Alimento de origem animal e toxinas em bivalves)
*
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2. Análise preliminar
• Definir as caracteristicas gerais do surto:
Casos devem ter quadro clínico semelhante e/ou;
Ligados epidemiologicamente a casos confirmados por
laboratório;
Confirmar o diagnóstico através do laboratório
• Amostras clínicas e bromatológicas (água e alimentos)
Não esperar resultados do laboratório para iniciar a
investigação
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3. Compor uma equipe
• Equipe mínima
Vigilância epidemiológica (coordena VE-DTA)
Vigilância sanitária
Laboratório
• Dependendo da situação
Vigilância ambiental
Assistência
Agricultura
• Local, regional, nacional ou internacional
Outras áreas
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3. Compor uma equipe
• Planejamento inicial
Tempo muito curto (~1 hora)
Convidar áreas para reunião de emergência
• Reunião de planejamento
Equipe disponível e capacitada
Definir líder da investigação e de cada área
Atividades necessárias
Atribuições de responsabilidades de cada membro
Prazos
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Objetivo da reunião de planejamento
Compartilhar e discutir toda informação
disponível;
Verificar disponibilidade imediata de recursos
para investigação:
• Veículos, combustível, diárias,
• Formulários,
• Equipe, materiais para coleta e transporte de
amostras
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Objetivo da reunião de planejamento
Definir com Lacen: número de amostras e horário;
Divisão das funções;
Necessidade do apoio a outros níveis?
Quando não houver pessoal suficiente ou
adequadamente preparado para a investigação
Definir o porta voz;
Data das próximas reuniões
• Periódicas durante o surto
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Registrar o surto no SINAN-NET
– Usar ficha de notificação de surto (geral)
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![Page 44: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/44.jpg)
Digitando somente o “%”, aparecem todas as DNC
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Digitando “SIN + %”, aparecem somente as síndromes
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4. Medidas de prevenção e controle imediatas
Objetivo: Interromper a propagação do surto.
Como?
Evitar a circulação do alimento suspeito;
Orientar quanto a mudança no processo de produção;
Busca ativa de outros casos;
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Manter informada as UBS e demais serviços;
Orientar e repassar as informações ao público;
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5. Identificar e contar os casos
• Objetivo
Identificar o maior número possível de casos
• Surtos
Surtos “fechados”
Surtos “abertos”
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Surtos fechados
Clássicos
Casos ligados por um evento com alimento contaminado
Relativamente fácil encontrar os casos
Lista de expostos para iniciar as entrevistas
Lista dos alimentos
Ex: casamento, aniversário, congressos, cursos
![Page 55: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/55.jpg)
Surtos fechados
• Festa de casamento
![Page 56: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/56.jpg)
Surtos fechados
• Festa de casamento
![Page 57: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/57.jpg)
Surtos fechados
• Festa de casamento
Algumas horas
depois
![Page 58: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/58.jpg)
Surtos fechados
• Festa de casamento
– Casos ligados por alimento em comum
![Page 59: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/59.jpg)
Surtos abertos
Alimento comum
• Vendidos em restaurantes, ambulantes etc
• Industrializado com ampla distribuição
Casos dispersos, atendidos em vários lugares
Não sabem que fazem parte de um surto
Áreas
• Difícil identificar e notificar o surto
Novo panorama
![Page 60: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/60.jpg)
AV. GERALDO CARDOSO CAMPOS
RU
A D
RUA H
RUA J
ANEL VIARIO
RU
A
2
IGA
RA
PÉ
TA
MA
RU
PA
RUA C
RUA A
RU
A E
RU
A F
RUA B
RUA C
RUA I
RU
A
1
RU
A G
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RUA A
RU
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RU
A
"
A "
RU
A
"
B "
RU
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RU
A
"
E "
RU
A
" F
"
RU
A
" G
"
Surtos abertos
Um local
–Restaurante
–Ambulante
Alimento contaminado
Consumidores sem
ligação
![Page 61: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/61.jpg)
AV. GERALDO CARDOSO CAMPOS
RU
A D
RUA H
RUA J
ANEL VIARIO
RU
A
2
IGA
RA
PÉ
TA
MA
RU
PA
RUA C
RUA A
RU
A E
RU
A F
RUA B
RUA C
RUA I
RU
A
1
RU
A G
RUA B
RUA A
RU
A H
RU
A
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A "
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A
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B "
RU
A
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C "
RU
A
"
E "
RU
A
" F
"
RU
A
" G
"
Surtos abertos
• Um local
– Restaurante
– Ambulante
• Alimento contaminado
• Consumidores sem
ligação
Horas depois
Casos dispersos
![Page 62: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/62.jpg)
Surtos abertos
Alimento mesmo lote
Vendido em locais diferentes
![Page 63: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/63.jpg)
Surtos abertos
• Alimentos mesmo lote
• Vendido em locais diferentes
Casos dispersos
Poucos por Estado
![Page 64: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/64.jpg)
Surtos abertos
• Alimentos mesmo lote
• Vendido em locais diferentes
• Casos dispersos
• Poucos por Estado
Detecção depende:
– Exames laboratoriais
– Base de dados atualizada (ex. PulseNet)
– Equipe atenta
![Page 65: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/65.jpg)
6. Gerar hipótese
Explicar o problema;
Deve abordar a origem do surto e o modo de
transmissão;
Hipótese deve ser consistente com
fatos, conhecimento científico e análises.
![Page 66: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/66.jpg)
6. Gerar hipótese
Vigilância
epidemiológicaVigilância sanitária
Alimentos e/ou
bebidas que
veicularam o agente
etiológico
Modo como o alimento
e/ou bebida foram
contaminados
![Page 67: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/67.jpg)
7. Testar a hipótese
Vigilância epidemiológica
Estudo Descritivo
Estudo Analítico
Resultados de laboratório
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Estudo Descritivo
![Page 69: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/69.jpg)
Entrevistar doentes e não doentes
Dados de identificação
Dados demográficos (Ex: endereço)
Data e hora da ingestão da refeição
Data e hora do início dos sintomas
Sinais, sintomas, hospitalização, óbito
Alimentos ingeridos (fatores de risco)
Informações sobre tratamento e coleta de
amostras
Estudo descritivo
![Page 70: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/70.jpg)
Formulário 2 – Inquérito coletivo
Estudo descritivo
![Page 71: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/71.jpg)
• Caracterização das pessoas afetadas
Descrever o grupo afetado
Preparar lista de casos
– Para observar ligação entre eles
Idade
– Média e mediana
Sexo
– Proporção
Estudo descritivo
Pessoa:
![Page 72: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/72.jpg)
• Data e hora refeição e início sintomas:
Período de incubação
• Mediano, mínimo, máximo
• Hipótese de agente etiológico
Estudo descritivo
![Page 73: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/73.jpg)
• Sinais e sintomas:
Proporção
Hipótese do agente etiológico
Direciona melhor tratamento
Taxa de hospitalização (gravidade)
Estudo descritivo
![Page 74: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/74.jpg)
Alimentos:
Proporção
Taxa de ataque do surto (magnitude)
Taxa de ataque entre expostos e não
expostos
Estudo descritivo
![Page 75: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/75.jpg)
Tempo: curva epidêmica temporal
Ajudará a responder:
Quando a pessoa foi exposta;
Qual o período de incubação;
Tipo de exposição
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7
nu
mero
de c
aso
s
início*Caso de shiguelose por macarrão
Estudo descritivo
![Page 76: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/76.jpg)
Curva epidêmica
Distribuição de casos por data de início de sintomas
Gráfico do tipo histograma
Intervalos de tempo
• Horas, dias, semanas, meses, ano
Estudo descritivo
![Page 77: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/77.jpg)
0123456789
1011
12h
14h
16h
18h
20h
22h
24h
Horário do início dos sintomas
Nú
me
ro d
e c
as
os
de
dia
rré
ia
Fonte Comum
Estudo descritivo
![Page 78: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/78.jpg)
Fonte Comum Contínua
Estudo descritivo
![Page 79: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/79.jpg)
Fonte Comum Intermitente
Março Abril
Estudo descritivo
![Page 80: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/80.jpg)
• Indicar os riscos que as pessoas estão expostas
• Acompanhar a disseminação do agravo
• Fornecer subsídios para explicações causais
• Definir prioridades de intervenção
• Avaliar o impacto das intervenções
Estudo descritivo:
Tempo: distribuição espacial
Estudo descritivo
![Page 81: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/81.jpg)
País, Estado e Municípios com o agravo
Lugar (Onde)
Estado do Acre
Brasil América do Sul
Municipio de Rio Branco:
População (2005): 305.730 habitantes
Distribuição de Gastroenterite Aguda, Rio Branco,
Acre, Brasil - 2005.
Serro
Sabinópolis
Guanhães
Senhora do PortoCampos, 2009
Estudo descritivo
![Page 82: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/82.jpg)
Mapa elaborado por John Snow
Estudo descritivo
![Page 83: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/83.jpg)
Vigilância Sanitária
Inspeção sanitária dos locais envolvidos
Entrevistar responsável (festa, restaurante, buffett)
Obter lista de participantes e dos alimentos servidos
Estudo descritivo
![Page 84: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/84.jpg)
Vigilância Sanitária
• Preparar fluxograma de produção de cada
alimento
Descrever quanto ao modo de preparo
Ingredientes necessários
Origem de cada ingrediente
Descrever tempo e temperatura de cada etapa
Identificar pontos críticos
Estudo descritivo
![Page 85: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/85.jpg)
• Entrevistar todos manipuladores e identificar
lesões
• Indicar coleta de amostras clínicas
• Orientar exame de manipuladores
• Adotar medidas de intervenção e controle
![Page 86: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/86.jpg)
Coleta de amostras
Clínica: coprocultura
pesquisa viral e parasitológica
Bromatológica
![Page 87: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/87.jpg)
Coletar, acondicionar e transportar amostras biológicas conforme orientações do LACEN
Mandar as fichas
Combinar com o laboratório
• Número de amostras
• Dia e horário da chegada
Conhecer
• Patógenos pesquisados no LACEN e os
encaminhados para LRN
• Prazos necessários para os resultados
![Page 88: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/88.jpg)
Estudo Analítico
![Page 89: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/89.jpg)
• Estudo de Coorte (mais comum)
Surtos pequenos
População definida
Fácil de ser encontrada
Inquérito coletivo - ideal entrevistar 100% expostos
80%
Epidemiologia Analítica
![Page 90: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/90.jpg)
• Estudo de caso-controle
Surtos com muitos casos
Com população difícil de ser encontrada
Dar respostas rápidas
Epidemiologia Analítica
![Page 91: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/91.jpg)
8. Análise dos dados
• Descrever os dados coletados por:
Pessoa - Quem foi afetado?
Tempo - Quando foram afetados?
Lugar - Onde foram afetados?
Como?
Por quê?
Epidemiologia
DescritivaEpidemiologia Analítica e
Inspeção Sanitária
Epidemiologia Analítica
![Page 92: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/92.jpg)
Dado, informação e conhecimento
Ex.: Coeficiente de morbidade
Dado
Informação
Conhecimento
InvestigaçãoAção
Ex.: Casos de uma doença
Inter-relacionamento das
informações orientam direção
das ações e pesquisas
Obtido por observação,
contagem ou mensuração
Derivada do
processamento dos dados
(agregado ou estatístico)
Ex.: Determinação dos fatores de
risco para adoecer
![Page 93: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/93.jpg)
9. Implementação de medidas preventivas
• Eliminar a fonte
Recolher o produto do mercado
Orientar e esclarecer a população
• Longo prazo
Modificar procedimentos de cultivo, transporte
e/ou processamento de alimentos para reduzir
riscos de contaminação
![Page 94: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/94.jpg)
10. Comunicar resultados e avaliar
Consolidar os dados
Analisar
Concluir
Encerrar o surto com outras áreas
Preencher ficha investigação de surto de DTA do
SINAN
![Page 95: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/95.jpg)
![Page 96: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/96.jpg)
![Page 97: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/97.jpg)
![Page 98: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/98.jpg)
![Page 99: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/99.jpg)
![Page 100: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/100.jpg)
![Page 101: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/101.jpg)
10 passos da investigação de um surto
1. Determinar a existência de um surto
2. Confirmar diagnóstico
3. Compor uma equipe
4. Implementar medidas de controle imediatas
5. Desenvolver definição e contar os casos
6. Analisar dados de tempo, lugar e pessoa
7. Gerar hipótese
8. Testar hipótese
9. Implementar medidas de prevenção e controle
10. Comunicar os resultados e avaliar impacto
![Page 102: 10 passos para investigação de surtos VE - DTA](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081719/5572141f497959fc0b93d25c/html5/thumbnails/102.jpg)
“ Sozinho! Você está mal
acompanhado”
Douglas Hatch
11. Trabalhar em equipe
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