No ambiente da Allegria Festas é possível realizar jantares e shows ao mesmo tempo em que as crianças brincam em uma área separada com recreadores para cuidar delas

FOTOS ZÉTO TELÖKEN

Comemorar os momentos bons da vida é o que a torna especial. Escolher um bom lu-gar para realizar esses eventos é fundamental para que estes sejam inesquecíveis. Preparar uma festa, para que ela saia conforme o desejado exige muito trabalho e dedicação.

A Allegria Festas atua há mais de cinco anos em Bento Gonçalves, oferecendo a orga-nização de todo tipo de even-to, sendo uma empresa com responsabilidade para realizar a sua comemoração.

“Aqui, trabalhamos com fes-tas de aniversário infantil, de

Semanário | Bento Gonçalves, sábado, 12 de setembro de 2015

Empresas Empresários&Allegria Festas completa cinco anos

adultos, formaturas, bodas, ca-samentos, palestras e eventos corporativos, principalmente os de fim de ano para empre-sas”, conta a proprietária Ana Luisa Daguer Pergher Borges. Na casa, as empresas podem realizar suas festas corpora-tivas com muita praticidade. “Reunindo também a família dos seus funcionários, tendo a possibilidade de trazer os fi-lhos para brincar enquanto os adultos estão no jantar. Nós oferecemos todo o suporte para realizar essas confraterni-zações, pois disponibilizamos projetor, som, microfone, te-

lão, além do buffet, é claro”, declara Ana Luisa.

A organização do evento na Allegria é a mais plural possí-vel, desde reuniões mais inti-mistas, com poucas pessoas, até uma grande festa com 200 convidados, sendo um espa-ço versátil. Para compor um evento, a Allegria possui várias parcerias terceirizadas, desta forma são inúmeras as suges-tões para decoração e para alimentação. Com conforto e segurança em um espaço am-plo de 500 m², o qual está bem dividido em área recreativa e área social climatizada, com

toda a estrutura de cozinha, banheiros adultos e banheiros infantis além de acessibilidade para clientes portadores de ne-cessidades especiais com fral-dário, possibilitando acomodar 200 pessoas sentadas ou 350 em lounds.

Muito mais do que a estrutura organizada, Allegria Festa preo-cupa-se com a segurança, a qual através do PPCI o salão apresen-ta todas as normas exigidas pelas leis, e as cumpre com rigor, pro-tegendo assim a segurança dos convidados. Além de tudo isso, há um espaço com brinquedos diversificados que atendem todas

as idades das crianças. Uma preo-cupação da Allegria Festas é com a qualificação dos recreadores. “Temos como meta contratar sempre pedagogos, professores de educação física, ou estudantes das áreas afins, para que as brin-cadeiras sejam saudáveis para as crianças”, explica Ana Luisa.

A Allegria Festas está locali-zada na rua Dez de Novembro, 190, Cidade Alta, e atende de segunda à sexta-feira das 14hs às 18hs sempre com hora mar-cada, agende seu horário pelos telefones: (54)- 99601943 ou (54) 37020037 e siga-nos no facebook /alegria.festa

- Sábado, 12 de setembro de 20152 Empresas Empresários&

A união do Centro da In-dústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) com o Sindicato das In-dústrias do Mobiliário de Ben-to Gonçalves (Sindmóveis) e a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) re-sultou num grande projeto, o surgimento do Centro de Eventos que vai abrigar a sede das três entidades. O edital da Carta-convite 001/2015 foi lançado nesta quarta-feira, 2, abrindo concorrência para construtoras associadas ao CIC/BG a mais de um ano.

Adelgides Stefenon, MSc.

Negócios& Empresas

O JEITINHO BRASILEIRO

Muito se tem dito sobre a administração das contas públi-cas no nosso Brasil. Aqui mesmo escrevemos algumas vezes que, normalmente, os governos são péssimos administrado-res do dinheiro de nossos impostos. Independentemente de partido, o que se vê nesse país afora são orçamentos públi-cos quase sempre inchados com gastos e mais gastos.

Eu já ouvia todo mundo dizer há anos que era preciso com-bater o déficit público. Aprendi no curso de economia com professores e com muitas leituras que, se isso não fosse feito, o país teria sérios problemas. Estudei toda história econômica do Brasil e vi excelentes planos de desenvolvimento, tudo boni-tinho, lá da década de 50 ainda. Fui professor de macroecono-mia e política econômica. Planos extraordinários que, se 20% fossem cumpridos, o Brasil hoje seria muito melhor do que é.

Não foram. Você sabe por quê?Primeiro, porque sempre tivemos “interésses” maiores do

que o desenvolvimento deste país; segundo, porque os go-vernos nunca reduziram o gasto público significativamente, só aumentaram os impostos; terceiro, porque nós, o povo, nunca cobramos como deveríamos ter cobrado.

Para falar dos governos basta olhar o que foi feito com as finanças do RS. E não foi o Sartori. Foram os anteriores. Por que ninguém está cobrando do Tarso, da Ieda e dos que os antecederam? Eu vi inúmeras vezes o governo do Tarso publicar, no Jornal Zero Hora, em páginas inteiras os em-préstimos que o governo do RS tinha conseguido. Fazer propaganda de empréstimo? Tinha que fazer propaganda de ter conseguido pagar os empréstimos, não de fazê-los. Você viu a grande imprensa falar desses empréstimos? Ninguém lembra, ninguém sabe, ninguém viu.

Todos os governos só pensam em aumentar impostos. Ne-nhum até hoje fez alguma coisa significativa para reduzir os gastos. Eu disse nenhum, a nível federal pelo menos. Quan-to dinheiro pode estar sendo mal empregado neste mesmo instante que você lê esta coluna que ninguém vai divulgar, nem vamos saber. Poderíamos aumentar os salários? Tenho certeza que sim se houvesse melhor gestão pública.

O governo federal conseguiu aumentar em muito os im-postos nos últimos 25 anos. Os estaduais um pouco menos, não os municipais. Vi a Presidente Dilma dizendo, em alto e bom som, semana passada que não era a favor da CPMF, depois era, depois finalizou dizendo que era a favor de qual-quer iniciativa que aumentasse a arrecadação. Você tem dúvida que vão criar novos impostos? Pode esperar. E pode esperar sentado(a) que nunca serão feitas reduções nos gas-tos públicos se não houver uma mudança de mentalidade de toda a população.

As coisas não acontecem porque tem que acontecer. Nada está pré-determinado. As coisas acontecem só se você fazer com que aconteçam. Na sua vida pessoal, na empresa em que trabalhas, na comunidade, no país e no mundo. O acaso não existe.

O jeitinho brasileiro sempre foi de levar a vida para frente, de levar vantagem em tudo e que Deus é brasileiro. Para que deveríamos nos esforçar se Deus é brasileiro. Muitos ainda pensam assim. Sei que você não é um(a) desses(as). Faça acontecer e siga em frente. Sei que você consegue. O seu fu-turo você é quem constrói, hoje.

Pense nisso e sucesso.

Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário.

Envie seus comentários e/ou sugestões para adelgides@stefenon.com.br

CIC inicia projeto de sede própria Centenário, o CIC de Bento

Gonçalves deu os primeiros passos rumo a essa constru-ção coletiva, a fim de realizar não somente um sonho como também atender a uma neces-sidade emergente, ampliando a estrutura e novas oportuni-dades para a sustentabilidade da entidade. “Junto com o Sindmóveis e a Movergs va-mos construir um Centro de Eventos capaz de atender, primeiramente, os nossos as-sociados, mas também uma sede equipada para receber eventos corporativos de inte-resse regional”, comemora o

EDUARDO VANASSI

Eduardo Vanassi recebe prêmios de fotografia

Na hora de registrar os mo-mentos especiais da nossa vida, devemos escolher um profissio-nal sério e com amor pelo que faz. E para medir esse compro-metimento nada melhor do que receber prêmios e honrarias pelo seu trabalho. Um exemplo disso é o fotógrafo Eduardo Vanassi, o bento-gonçalvense foi contemplado com o prêmio de ‘Melhor fotógrafo de verão’ pela Wedgraphers.

De acordo com Vanassi a Wedgraphers é uma entidade mundial que reúne os melho-res fotógrafos de casamento da atualidade. “A premiação é concedida com base no de-sempenho do fotógrafo, bem como as notas das suas ima-gens nos concursos específi-cos. Ganhei quatro medalhas de ouro e recebi o título de ‘Fotógrafo do Verão’ em fun-ção do montante de imagens que enviei para lá durante o ano”, explica Vanassi.

A Inspiration Photografers é a mais importante entidade brasileira relacionada à foto-

Uma das fotos premiadas, do Eduardo Vanassi, pelo Wedgraphers

grafia profissional, anualmente a mesma promove o “Lente de Ouro” que é um prêmio voltado para os mais destaca-dos profissionais da área. “É a segunda vez consecutiva que sou indicado a “Fotógrafo do ano” e a escolha será em no-vembro na cidade de Balneá-rio Camboriú”, salienta. Para o fotógrafo, reconhecimentos desse tipo aumentam ainda mais a responsabilidade com o mercado fotográfico da re-

gião. “Também é importante para os nossos clientes, pois os mesmos sabem que os profis-sionais da nossa região estão atentos as tendências e novi-dades apreciadas no resto do mundo”, comenta.

Vanassi conta, ainda, que de-dica grande parte da sua vida para aprimorar sua técnica. “Esse reconhecimento de-monstra que estou no caminho certo e me motiva e buscar cada vez mais”, finaliza.

presidente do CIC/BG, Leo-nardo Giordani.

O Centro de Eventos será construído no prolongamen-to da rua Domingos Rube-chini, no bairro Fenavinho. O projeto, resultado do alinha-mento entre as três entidades, segue em sigilo até a definição da construtora vencedora. As empresas interessadas já po-dem retirar a documentação na sede do CIC/BG, devendo apresentar a proposta até às 14h do dia 5 de outubro no mesmo local.

A contratação da constru-tora será pela modalidade de Empreitada por Preço Global, incluindo o fornecimento dos materiais, da mão de obra e dos equipamentos. Não será per-mitida a terceirização da obra pela construtora vencedora. A proposta, que deverá ser apre-sentada em três envelopes la-crados, incluirá documentação de qualificação, proposta téc-nica e proposta comercial.

DIVULGAÇÃO

FOTOS JUCILENE FESTA

FÁBIO PRINA /SICREDI SERRANA RS

Infoserv oferece cursos de autocad e manutenção

De olho em inovações no processo operacional e na ne-cessidade de melhorar a logís-tica interna, a Vinícola Salton, de Bento Gonçalves, adquiriu um rebocador elétrico não po-luente. O novo meio de trans-porte é capaz de dar maior agilidade e capacidade na movimentação dos produtos dentro da empresa, além de representar uma diminuição nos gastos com gás GLP. Isso porque, até há alguns meses, todo o trabalho era realizado por meio de empilhadeiras.

O veículo tem autonomia para movimentação de até oito toneladas, munido de quatro reboques que carregam dois pallets cada. Além disso, o re-boque possui eixos bidirecio-nais que permitem as mano-bras em pequenos espaços.

Em funcionamento desde

Hoje em dia, todas as pes-soas, desde as classes mais al-tas até as mais baixas, têm um computador em casa, seja ele notebook ou de mesa. Sendo assim, a demanda por profissio-nais que consigam consertar es-ses produtos cresceu de acordo com a popularização dos mes-mos. Então, nada melhor do que estar preparado para esse mercado de trabalho. A Escola Infoserv, trabalha com cursos para todas as pessoas, desde crianças dos seus oito anos de idade. Porém, nos últimos me-ses, vem tendo destaque em al-guns cursos mais específicos. É o caso do curso de Montagem e Manutenção de Computado-res e Autocad 2D/3D, onde empresas de Bento Gonçalves

Salton aposta em rebocador elétrico não poluente

A gerente Silmara Paraíba e os proprietários Clarice e José Bertotto

Curso de autocad, montagem e manutenção na Escola Infoserv

- Sábado, 12 de setembro de 2015 3Empresas Empresários&

Mais um capítulo da história de sucesso do restaurante Bene Mangiare está sendo escrita. Este ano o restaurante comple-ta 14 anos de muita tradição em Bento Gonçalves. Com um espaço amplo e arejado, o local dispõe de um cardápio saboro-so, saudável, variado e bastante diferenciado. Além de oferecer alimentos saudáveis, com quali-dade no preparo e requinte na apresentação dos pratos.

Festeja essa data tão espe-cial, com seus clientes e ami-

Desde maio de 2014, as Uni-dades de Atendimento e Supe-rintendência da Sicredi Serrana contam com o Papa Pilhas, um coletor de pilhas e baterias que promove à comunidade o des-carte de materiais com metais pesados e ajuda na sustentabi-lidade da nossa região. Desde que o projeto foi implantado, mais de uma tonelada (1.067kg) de pilhas e baterias já foram re-colhidas e encaminhadas para a destinação correta. Os Papa--Pilhas estão disponíveis para toda a comunidade, associados e não associados, em todas as Unidades de Atendimento da Sicredi Serrana e também na Superintendência Regional. Nos Papa-Pilhas podem ser descartados pilhas e baterias comuns, de telefones celulares, computadores, brinquedos, re-lógios, palmtops e outros.

A destinação correta é ne-cessária devido aos metais pe-sados que contém nestes ma-teriais. Quando dispensados no lixo comum, contaminando o solo e reservatórios de água. Esses componentes químicos podem causar doenças, in-clusive o câncer. Para reciclar pilhas e baterias é necessário fazer um reprocessamento,

Sicredi Serrana arrecada mais de uma tonelada de pilhas

Os Papa Pilhas estão disponíveis à comunidade nas agências Sicredi

transformadas novamente em matéria-prima.

O recolhimento do material descartado nos Papa-Pilhas é trimestral e encaminhado para a empresa Ambe – Gerencia-mento de Resíduos Tecno-lógicos, parceira do Sicredi e certificada ambientalmente, responsável pela logística re-versa do processo de reutiliza-ção do material descartado.

março deste ano, o reboca-dor tem a finalidade de levar os vinhos e espumantes das linhas de produção até o de-pósito principal e movimen-tar outros insumos dentro da empresa.

De acordo com Antônio Marodin, coordenador da ex-pedição da Salton, a aquisição do carro deu maior agilidade ao transporte interno. “Após um estudo, chegamos a este veículo que atendia às neces-sidades na melhoria de nossos processos. Com a utilização do rebocador elétrico, nos últimos cinco meses, con-seguimos uma economia de 1.428Kg de gás GLP, o que representa 72 botijões que deixaram de ser utilizados nas empilhadeiras. Este é mais um dado que aponta que estáva-mos certos”, afirma.

e região têm buscado profissio-nais capacitados nestas áreas. A Escola dispõe de professores que atuam nestas áreas e aulas totalmente práticas, os alunos em poucos meses adquirem os

conhecimentos nestas áreas. Turmas iniciando nos turnos da noite e aos sábados, mais in-formações pelo telefone: 3452-6666 ou pelo site: www.esco-lainfoserv.com.br

gos fiéis, os quais foram conquis-tados e fidelizados durante esses anos de atuação no mercado ali-mentício. O Bene se destaca pe-los inúmeros pratos variados ofe-recidos no cardápio, combinado com um preço acessível a todos. Outro diferencial do restaurante é o atendimento familiar e aco-

lhedor, que recebe o cliente na porta e o leva até a mesa, demonstrando todo o carinho e atenção. O Bene Mangiare fica na Rua Dr. Casagrande, 473, bairro Cidade Alta, telefo-ne:3453.7819. O local atende de segunda a sábado, das 11h às 14h30.

Bene Mangiare celebra mais um ano de sucesso

4 Empresas Empresários& - Sábado, 12 de setembro de 2015

EDISON VARA/FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO

Com um elenco bento--gonçalvense e uma história encantadora, o documentário “Consertam-se gaitas” ven-ceu o Prêmio Exibição Curtas Gaúchos RBS TV no 43º Fes-tival de Cinema de Gramado, anunciado no último dia 9 de agosto. Produzido pelo Nú-cleo Audiovisual da Faculdade Cenecista de Bento Gonçal-ves (NAC), o curta-metragem foi transmitido pela RBS TV no dia 15. No documentário, Danilo Arcari, Eliz Rachele, Fiorentino Mattevi, Zemiro Zallamena e Alba Segatto Fin, da Arcari Conserto de Acorde-ões, contam suas histórias de trabalho e amizade, em uma trajetória de 50 anos. Eles tra-balharam juntos na extinta fá-brica de acordeões Todeschini e, hoje, mantêm viva a tradição no conserto de gaitas.

O coordenador do NAC em 2015/1, Felipe Gue Mar-tini, destaca a importância do reconhecimento do trabalho coletivo que envolve alunos e ex-alunos da Faculdade Ce-necista, além de produtoras locais e interessados em geral, em torno da produção cine-matográfica. Para Gue Marti-ni, é uma conquista de quase cinco anos de trabalho junto ao curso de Publicidade e Pro-

Filme, Consertam-se gaitas, vence Festival de Gramado

Equipe do NAC recebeu prêmio de melhor documentário

paganda. O curta-metragem, produzido em parceria com as produtoras Epifania Filmes e Som de Cinema, tem dire-ção de Ana Cris Paulus, Boca Migotto e Felipe Gue Marti-ni; argumento de Fernando Basso; produção de Mariana Muller; roteiro de Ana Cris Paulus, Felipe Gue Martini e Matheus Piccoli; direção de fotografia de Boca Migotto; montagem de Boca Migotto e Matheus Piccoli; direção de arte de Gustavo Rigon; di-reção de produção de Deise Chagas; produção executiva de Mariana Müller; trilha mu-sical e trilha sonora original

de Felipe Gue Martini e Vitor Santos Lemes; finalização de Voltaire Barbieri; e desenho de som de Fernando Basso.O documentário, lançado em 2014, também foi selecionado para o Prêmio Primeirolhar, de Portugal.

Gue Martini adianta vem mais novidades por aí. Recen-temente, foi finalizado o filme “À sombra das videiras”, fru-to de parceria semelhante à de “Consertam-se Gaitas”. Ele destaca que a produção está com ótima qualidade e teve orçamento junto à prefeitu-ra de Bento, prometendo ter também boa repercussão.

A reciclagem com enfoque em novas tecnologias, as boas práticas nas construções e a legislação Conama estarão em pauta no dia 15 de setembro, a partir das 19h, durante a pales-tra ‘Meio ambiente e os resídu-os na construção civil’. O even-to é uma realização da Ascon Vinhedos e terá como pales-trantes os engenheiros civis Je-ancarlo Zortea e Felipe Zortea.

De acordo com Jeancarlo será citado um exemplo de pesquisa em desenvolvimento em conjunto entre universida-des francesas que utilizam um equipamento de mineração para fazer a seleção de resídu-os que podem ser utilizados como agregado na mistura de concreto. O evento recepcio-

Ascon realiza palestra sobre meio ambientenará os convidados a partir das 18h30 com um coquetel e às 19h terá início a palestra que é gratuita para associados da Ascon Vinhedos. De acordo com o presidente da entidade, Diego Panazzolo, o tema, será muito proveitoso, pois ques-tões ligadas ao meio ambiente e aos resíduos sólidos da cons-trução estão sempre em cons-tantes mudanças. “A intenção é avançarmos cada vez mais nesse assunto que é de extre-ma importância para o presen-te e o futuro”, ressalta.

Currículos

Jeancarlo Zortea é enge-nheiro Civil pela UFRGS com ênfase em patologias de

edificações e reciclagem dos resíduos de construção e de-molição. É autor do artigo ‘Descontaminação de resí-duo de construção e demoli-ção com uso do equipamen-to “air jigging”’, publicado no Congresso de Patologias da Construção em Lisboa 2015. É sócio-diretor da Pró-Ação Engenharia. Feli-pe Zortea é engenheiro ci-vil pela UFRGS com ênfase em patologias de edificações e reciclagem dos resíduos de construção e demolição. Desenvolveu trabalhos com equipamentos de “air jig-ging”. Realizou intercâmbio universitário por seis meses na Politecnica di Torino, To-rino, Itália.

*Alini Pegoraro Vieira é Advogada, Especialista em Direito Empresarial

OAB/RS 57.144 - Fone: (54) 3451.6980 |alinipegoraro@terra.com.br

Alini Pegoraro Vieira - OAB/RS 57.144*

DireitoEmpresarial

Apagaram a luz no fim do túnel!

Estamos vivendo em tempos de extrema crise econômica, política e social. E o pior de tudo é que não vemos perspecti-vas de mudança. A luz no fim do túnel se apagou e estamos dentro dele, sem saber para que lado ir, que rumo tomar. Tenho dois filhos pequenos e muito me preocupa o mundo que estamos deixando para eles.

Quando eu era adolescente, jovem, me realizava quando meus pais falavam em “ir a Porto Alegre”. Aquilo tudo era um sonho. Cidade grande. Shopping, trem (metrô, no caso), milhares de táxis vermelhos, todos iguaizinhos, circulando pelas ruas. Lanchar no McDonald’s era uma realização.

Em Bento Gonçalves, nossa maior alegria era andar a pé. Dava para fazer tudo a pé. Sair à noite com as amigas, ir para a festa, voltar de madrugada. Tudo a pé. E de minissaia, com salto, carteira com dinheiro, jóias (bijus, é claro), reló-gio. Não tínhamos celular, mas se quisessem levar o pouco dinheiro que carregávamos, podiam levar. Mas não tinha quem levasse. E se tinha, eram pouquíssimos os assaltantes que circulavam pelas ruas...

“ ”Hoje me sinto muito insegura.

E certamente não estou sozinha neste sentimento

Hoje me sinto muito insegura. E certamente não estou so-zinha neste sentimento. Tenho medo de ir jantar fora, por exemplo. Andar na rua à noite, a pé, nem pensar. Já fui assal-tada em frente à minha casa, às 11h30 da manhã. Imaginem o pavor que senti.

Porto Alegre, bem como todas as grandes cidades, estão virando o caos. O Rio de Janeiro já está passando vergonha perto da linda capital dos gaúchos. Imaginem vocês, que já têm filhos adolescentes, que saem na noite, seus filhos esta-rem dentro de um bar muito famoso e entrarem seis homens armados. Isso ocorreu na última semana. E é só um exemplo. Assaltos, roubos, furtos, tudo pela droga. O Prefeito está im-plorando para que as forças armadas tomem a cidade.

Algumas pessoas por aí dizem que é culpa do desemprego, que é culpa do Governo. Mas eu não consigo enxergar desta forma. É só abrir o jornal todos os dias. Vagas existem, e aos montes. Faltam sim pessoas qualificadas e, principalmente, confiáveis, para que as vagas sejam preenchidas. Falta in-teresse. Falta humildade. Todos querem começar por cima, não querem ganhar o salário. E desta forma, não tem o que ser feito, nem como ser feito. As pessoas precisam se sujeitar, mas se sujeitar a viver dignamente.

Também estou bastante sentida com a situação do Estado como um todo. Além de estarmos vivendo esta crise econô-mica, política e social, me entristece conviver com esta ques-tão relacionada ao parcelamento do pagamento dos salários do funcionalismo. Quem trabalha tem todo o direito de re-ceber. Sei, sei mil vezes que vão receber, mas o direito é de receber integralmente, conforme o combinado, no dia esti-pulado. Os trabalhadores não podem pagar pela negligência dos péssimos administradores da coisa pública, que tivemos durante muitos anos, que não souberam dominar a situação e deixaram o Estado nesta situação caótica.

O mundo, por sua vez, enfrenta a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, segundo organizações como a Anistia Internacional e a Comissão Europeia. O que está acontecendo por lá enche nossos corações de tristeza e nos dá a sensação de impotência, ao mesmo tempo em que nos envergonha ao percebermos do que o ser humano é capaz...

Mais uma vez que questiono, e sei que você também faz isso. Que mundo estamos deixando para os nossos filhos? Como eles irão sobreviver nesta selva? Será que não é hora de darmos um basta, de fazermos nossa parte?