12.16 - a cerejeira do natal
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7/30/2019 12.16 - A Cerejeira Do Natal
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senhor Tadeu tinha, l na horta, uma cerejeira de que
gostava muito. Quando chegava o tempo das cerejas, erauma fartura, uma doura que no havia igual.Pois , mas os pardais tambm diziam o mesmo. Tinham
uma predileco por aquela cerejeira nem que as cerejasfossem de mel. Eram quase.
O senhor Tadeu enxotava-os, pendurava fitas nos ramospara assust-los e chegou a armar um espantalho devassoura na mo, que prendeu no alto da cerejeira. Faziavista, mas no metia medo.
Mal chegava o tempo das cerejas amadurarem, apardalada vinha em excurso festiva para o meio dacerejeira. Depenicavam com tal arte que chegavam adeixar s o caroo das cerejas, preso ao pezinho suspensoda rvore. Um desespero para o senhor Tadeu.
1 APENA - APDD Cofinanciado pelo POSI e pela Presidncia do Conselho de Ministros
A CEREJEIRA DONATALAntnio Torrado
escreveu eCristina Malaquias ilustrou
O
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H dias, encontrei-o, na loja de artigos de Natal, acarregar um enorme embrulho.
Ena! exclamei eu. O seu pinheiro vai ficar bem
enfeitado. No para o pinheiro emendou o senhor Tadeu.
para a cerejeira.Ento, explicou-me o seu plano. Quando, da Primavera
para o Vero, os frutos da cerejeira comeassem aengordar, ele ia enfeitar a rvore com sininhos e bolas de
Natal.
Para os pardais julgarem que um pinheiro conclueu, pouco convencido da eficcia do projecto. Eles somais espertos do que isso.
Seriam, de facto, reconheceu o senhor Tadeu, mastambm so uns passarinhos alarmados. Detestam rudosimprevistos. Ouvindo os sininhos, agitados pelo vento,fogem. E as bolas de Natal, brilhando ao sol, tambm lhes
ho-de meter respeito.O senhor Tadeu l se foi, muito contente com o seuplano. Resulte ou no resulte, a cerejeira h-de gostar.
FIM
2 APENA - APDD Cofinanciado pelo POSI e pela Presidncia do Conselho de Ministros