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Apontament os de História 12º ano As transformações das primeiras décadas do século XX Um novo equilíbrio lobal A !rimeira "uerra #undial decorreu entre 1$1% e 1$1&' (m 1$1$ começaram a celebrar)se os  primeiros acord os da pa* +partici pando apenas os países vencedores,' A -onferencia da !a* p retendia. assim. lançar as bases de uma nova (uropa. através do estabelecimento de uma nova ordem internacion al que arantisse a conviv/ncia pacífica entre as nações. surindo um novo mapa eopolítico da (uropa' As principais transformações ocorridas foram o desmembramento dos impérios. criaç0o de novos países e alteraç0o de fronteiras Após a transformaç0o do império russo +domínio do c*ar, num estado soviético +revoluç0o bolc3evique. 1$14,. é a ve* dos restantes impérios +Alem0o. Austro)35naro e 6tomano, se desmoronarem e darem oriem a novos estados)naç0o 7inl8ndia. (stónia. 9etónia e 9itu8nia +que fa*iam parte da :5ssia,. !olónia. -3ecoslov;quia . Hunria. <uosl;via +da =ustria,> 6s países vencedores +tais como a 7rança. a ?t;lia. a @élica, viram as suas fronteiras ampliad as ao contr;rio dos países derrotados +como a =ustria. Aleman3a. @ul;ria. urquia,. aos quais foram retirados vastos territórios' -om o desaparecimento dos impérios. a maior parte dos estados optam pela democracia liberal sob a forma de reimes republicanos +B ecepç0o da :5ssia soviética, A Aleman3a foi a rande perdedora perdeu 1C1D da sua populaç0o. ficou desmilitari*a da +eército e armamento redu*ido, . perdeu todas as colónias. foi)l3e retirada territórios. mas sentiu)se. sobretudo. alvo de uma rande 3umil3aç0o. pois foi considerada a principal respons;ve l pela uerra e foi obriada a  paar indemni *ações aos países ven cedores' A Eociedade das Fações (m Abril de 1$1$ suriu. sob proGecto do presidente ilson e com a esperança de que n0o 3ouvesse outro conflito mundial. a Eociedade das Fações +EIF,' A EIF tin3a como obGectivos principais manter a  pa* e fomentar a en treaGuda a nível int ernacional. atra vés da cooperaç0o eco nómica e financ eira entre os estados membros. promoç0o do desarmame nto e a resoluç0o dos conflitos pela via pacífica' (sta orani*aç0o. no entanto. estava condenada ao fracasso. pois os países vencidos foram ecluídos. quer dos tratados de pa*. quer da EIF> aluns dos países vencedores n0o estavam satisfeitos com as resoluções dos tratados de pa*> os (UA n0o interaram a EIF. contribuindo para o descrédito da orani*aç0o' -omo consequ/ncia. a EIF mostrou)se incapa* de desempen3ar o papel de orani*adora da pa*' A difícil recuperaç0o da (uropa e a depend/ncia em relaç0o aos (UA Iurante a uerra. os (UA eram o principal fornecedor em bens e serviços B (uropa' Fo final da uerra.  perante uma (ur opa destroçada +es tava arruinada. tan to material como 3 umanamente ,. a perda da 3eemonia europeia aravou)se em favor da ascens0o dos (UA' Fo período pós)uerra. a (uropa enfrentou raves problemas como a inflaç0o. desvalori*aç0o da moeda. desempreo. enfim. um colapso económico' (videnciou iualm ente randes dificuldades em reconverter a economia. o que aravou a sua depend/ncia em relaç0o aos (UA. aumentando os níveis de endividamento' A desvalori*aç0o da moeda e a inflaç0o suriram pois 3ouve um recurso B emiss0o massiva de notas de modo a fa*er face ;s dividas. o que provocou uma desvalori *aç0o que se reflectiu numa subida enerali*ada de preços +inflaç0o,. aravando mais as condições de vida das populações' 6s (UA iniciaram. ent0o. um período de franca prosperidade. s0o os desinados J9oucos Anos 2DK  por viver um clim a de euforia. optim ismo e confiança no f uturo' (m consequ /ncia. os países euro peus ficam merul3ados em dívidas ao estado americano que afirmou a sua supremacia' A eventual recuperaç0o da (uropa deveu)se ; aGuda dos (UA'

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Apontamentos de História 12º ano

As transformações das primeiras décadas do século XX

Um novo equilíbrio lobal

A !rimeira "uerra #undial decorreu entre 1$1% e 1$1&' (m 1$1$ começaram a celebrar)se os primeiros acordos da pa* +participando apenas os países vencedores,' A -onferencia da !a* pretendia.assim. lançar as bases de uma nova (uropa. através do estabelecimento de uma nova ordeminternacional que arantisse a conviv/ncia pacífica entre as nações. surindo um novo mapaeopolítico da (uropa' As principais transformações ocorridas foram o desmembramento dosimpérios. criaç0o de novos países e alteraç0o de fronteiras

Após a transformaç0o do império russo +domínio do c*ar, num estado soviético +revoluç0o bolc3evique.1$14,. é a ve* dos restantes impérios +Alem0o. Austro)35naro e 6tomano, se desmoronarem e daremoriem a novos estados)naç0o 7inl8ndia. (stónia. 9etónia e 9itu8nia +que fa*iam parte da :5ssia,.!olónia. -3ecoslov;quia. Hunria. <uosl;via +da =ustria,>6s países vencedores +tais como a 7rança. a ?t;lia. a @élica, viram as suas fronteiras ampliadas aocontr;rio dos países derrotados +como a =ustria. Aleman3a. @ul;ria. urquia,. aos quais foram retiradosvastos territórios'-om o desaparecimento dos impérios. a maior parte dos estados optam pela democracia liberal sob aforma de reimes republicanos +B ecepç0o da :5ssia soviética,

A Aleman3a foi a rande perdedora perdeu 1C1D da sua populaç0o. ficou desmilitari*ada +eército earmamento redu*ido,. perdeu todas as colónias. foi)l3e retirada territórios. mas sentiu)se. sobretudo. alvode uma rande 3umil3aç0o. pois foi considerada a principal respons;vel pela uerra e foi obriada a paar indemni*ações aos países vencedores'

A Eociedade das Fações

(m Abril de 1$1$ suriu. sob proGecto do presidente ilson e com a esperança de que n0o 3ouvesse outroconflito mundial. a Eociedade das Fações +EIF,' A EIF tin3a como obGectivos principais manter a pa* e fomentar a entreaGuda a nível internacional. através da cooperaç0o económica e financeiraentre os estados membros. promoç0o do desarmamento e a resoluç0o dos conflitos pela via pacífica'(sta orani*aç0o. no entanto. estava condenada ao fracasso. pois os países vencidos foram ecluídos. quer dos tratados de pa*. quer da EIF> aluns dos países vencedores n0o estavam satisfeitos com as resoluções dos tratados de pa*> os (UA n0o interaram a EIF. contribuindo para o descrédito da orani*aç0o'-omo consequ/ncia. a EIF mostrou)se incapa* de desempen3ar o papel de orani*adora da pa*'

A difícil recuperaç0o da (uropa e a depend/ncia em relaç0o aos (UA

Iurante a uerra. os (UA eram o principal fornecedor em bens e serviços B (uropa' Fo final da uerra. perante uma (uropa destroçada +estava arruinada. tanto material como 3umanamente,. a perda da3eemonia europeia aravou)se em favor da ascens0o dos (UA' Fo período pós)uerra. a (uropaenfrentou raves problemas como a inflaç0o. desvalori*aç0o da moeda. desempreo. enfim. umcolapso económico' (videnciou iualmente randes dificuldades em reconverter a economia. o quearavou a sua depend/ncia em relaç0o aos (UA. aumentando os níveis de endividamento'A desvalori*aç0o da moeda e a inflaç0o suriram pois 3ouve um recurso B emiss0o massiva de notas demodo a fa*er face ;s dividas. o que provocou uma desvalori*aç0o que se reflectiu numa subidaenerali*ada de preços +inflaç0o,. aravando mais as condições de vida das populações'

6s (UA iniciaram. ent0o. um período de franca prosperidade. s0o os desinados J9oucos Anos 2DK

 por viver um clima de euforia. optimismo e confiança no futuro' (m consequ/ncia. os países europeusficam merul3ados em dívidas ao estado americano que afirmou a sua supremacia' A eventualrecuperaç0o da (uropa deveu)se ; aGuda dos (UA'

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A ?mplantaç0o do marismo)leninismo na :5ssia

A :evoluç0o de 7evereiro de 1$14 +:evoluç0o @uruesa,

6s antecedentes para a :evoluç0o :ussa de 7evereiro de 1$14 foram

6 império russo era c3efiado pelo c*ar Ficolau ?? sob a forma de uma autocracia. isto é. detin3a o

 poder absoluto. o que provocava desarado> Ao defender a liberali*aç0o do reime. o descontentamento do povo manifestou)se sob v;rias formas+suriram as primeiras assembleias de oper;rios. os sovietes,. sendo a :evoluç0o de 1$DL +IominoEanrento, uma delas. que oriinou uma certa abertura politica por parte do c*ar +convocou eleições para o !arlamento +Iuma,. criou partidos políticos e aboliu certos priviléios da nobre*a,> 6 descontentamento face ao reime político aravou)se com a participaç0o da :5ssia na primeirauerra mundial +mil3ares de mortos e desorani*aç0o da G; débil economia russa,> A sociedade russa era composta maioritariamente por camponeses. a buruesia ansiava paramoderni*ar o país e por um overno parlamentar. o operariado era um rupo minorit;rio' Eendo t0odesiualit;ria. n0o deiou de provocar anseios revolucion;rios'

(m 7evereiro de 1$14. estavam reunidas as condições para acontecer uma revoluç0o. onde a@uruesia ascende ao poder +daí a se desinar :evoluç0o @uruesa,. pondo fim ao c*arismo einstaurando um reime republicano na :5ssia' 6s revolucion;rios eiem a abdicaç0o de Ficolau ?? eformam um "overno !rovisório. constituído por MerensNO e 9vov +que overnam sob uma republica detipo liberal,' Peremos que ser; deposto pela revoluç0o socialista de 6utubro de 1$14. feita pelos

comunistas'

A :evoluç0o de 6utubro de 1$14 +:evoluç0o Eoviética,

 Fo período entre 7evereiro e 6utubro de 1$14. a aitaç0o social n0o diminuiu' <; n0o 3avia c*ar. masa :5ssia continuava na uerra e os problemas económicos mantin3am)se' A nível político. a :5ssiavivia numa dualidade de poderes +os overnos liberais. por um lado. e os sovietes. por outro. que eramcontra o "overno !rovisório,'(m consequ/ncia. em 6utubro de 1$14. os bolc3eviques. com o apoio dos sovietes. condu*iram B:evoluç0o Eoviética. onde o "overno !rovisório foi substituído pelo -onsel3o dos -omiss;rios do !ovo. presidido por 9enine' rotsNO e (staline também foram fiuras importantes na revoluç0o' A :5ssiatransformou)se numa :epublica n0o parlamentar e deu)se início a uma uerra civil +J(ercitoPermel3oK Q comunistas. J(ercito @rancoK Q liberais,'

(sta revoluç0o foi respons;vel pela retirada da :5ssia da uerra. e a nível ideolóico foi respons;vel pela

implementaç0o dos princípios maristas. através de 9enine' As suas ideias e a sua acç0o oriinaramo marismo)leninismo' 6s representantes do proletariado conquistavam o poder politico'

#arismo)leninismo Aplicaç0o pr;tica das ideias de #ar por 9enine' Iefendia que o proletariado erao que conquistava o poder +ditadura do proletariado,. e iualava o poder do (stado ao !artido-omunista +!artido Rnico,'

A democracia dos sovietes

A :evoluç0o de 6utubro foi vitoriosa raças ao apoio da populaç0o mais pobre da :5ssia Q camponeses. oper;rios. etc' Q orani*ada em assembleias denominadas sovietes' Fo dia seuinte ;revoluç0o. 9enine fe* aprovar decretos revolucion;rios. no ?? -onresso dos Eovietes +Um "overnoquando inicia as suas funções. tem que lançar decretos,

decreto sobre a pa* +convidava aos povos em uerra. ; pa*, decreto sobre a terra +aboliu a propriedade privada. entreando)a aos sovietes,

?nstaurando a pa* e propriedade comunit;ria. os bolc3eviques conseuiam. através dos decretosrevolucion;rios. responder aos anseios dos sovietes que tanto 3aviam contribuído para o sucesso darevoluç0o' (sta leislaç0o revolucion;ria servia. assim. de instrumento para a criaç0o de umademocracia dos sovietes. um sistema político que atendia ;s necessidades do proletariado'

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6 comunismo de uerra e a ditadura do proletariado

Ie acordo com a teoria marista. a ditadura do proletariado é a etapa de transiç0o entre asociedade capitalista e a edificaç0o do comunismo +sociedade sem classes,' Fo decurso dessa etapa. o proletariado +classe dominante,. deveria Jabater os opressoresK. retirando todo o capital ; buruesia.centrali*ando os meios de produç0o nas m0os do (stado' Assim se c3earia a um ponto onde G; n0o 3aviadesiualdade social. e o (stado +sendo um instrumento de domínio,. deiaria de fa*er sentido ecessaria de eistir. e aí tornar)se)ia possível falar de liberdade' A ditadura do proletariado é uma

etapa imprescindível para a construç0o de uma sociedade comunista. marcada pela supress0o do(stado e pela eliminaç0o da desiualdade social' A etapa final é ent0o o comunismo'

-omunismo (tapa final da revoluç0o prolet;ria que se caracteri*a pela etinç0o do (stado e pelodesaparecimento das classes sociais'6 conGunto de medidas que condu*iram ; instauraç0o da ditadura do proletariado denomina)se decomunismo de uerra +assim c3amado devido ao facto de ter sido instaurada durante a uerra civil.1$1&)1$21,' 6 comunismo de uerra sucedeu B democracia dos sovietes. substituindo os decretosrevolucion;rios por novas medidas. mais radicais' toda a economia foi nacionali*ada +fa*endo parte do (stado,> institui)se um reime de partido 5nico. o !artido -omunista> 6 error institucionali*ou)se com o estabelecimento da censura e a criaç0o da c3eca. policia politica'

6 centralismo democr;tico

(m 1$22 foi criada a U:EE +Uni0o das :epublicas Eocialistas Eoviéticas,' A orani*aç0o do (stadocomunista da :5ssia Eoviética denominou)se de centralismo democr;tico. sistema que assentava nosseuintes princípios o poder partia da base das sociedade. os sovietes' 6s sovietes eram eleitos pela populaç0o por sufr;io universal. e a partir deles eleiam)se os poderes superiores> a orani*aç0o do !artido -omunista seuia a mesma estrutura. as bases do partido eleiam osoranismos superiores> n0o eistia separaç0o clara dos poderes leislativo. eecutivo. Gudicial> apenas o !artido -omunista era permitido. pois considerava)se que era o 5nico capa* de representar o proletariado. ou seGa. proibiam)se todos os outros> o (stado era controlado pelo !artido -omunista'

A F(! +Fova !olitica (conómica,

A F(! consistiu numa viraem da economia. no sentido de superar a terrível crise económica3erdada da uerra civil' -onsiderando que o comunismo teria de ser construído com base no proressoeconómico. 9enine passou a defender medidas do tipo capitalista +recuo estratéico. para o socialismon0o se edificar sobre ruínas, para estimular a produç0o (stabeleceu um imposto a paar. em ve* dos camponeses entrearam todos os seus ecedentes> permitiu a venda directa dos produtos dos camponeses> aceitou a aGuda do estraneiro> eliminou o trabal3o obriatório'A F(! +1$21)1$24,. resultou numa mel3oria assinal;vel dos níveis de produç0o'

A reress0o do demoliberalismo

6s anos que se seuiram ; !rimeira "uerra #undial troueram ; (uropa profundas dificuldadeseconómicas e financeiras' (sta situaç0o leva a um descontentamento enerali*ado que se tradu*em reves e o espírito revolucion;rio estende)se por todo a (uropa. isto é. o desespero das populações perante a crise leva B procura de novas soluções politicas e B ades0o de proGectos políticos

etremistas. quer de esquerda. quer de direita 6s partidos de esquerda intensificavam a sua acç0o. denunciando os males do capitalismo' FaAleman3a. proclamou)se Juma rep5blica socialistaK' #esmo na 7rança. na "r0)@retan3a e na ?t;lia. aonda revolucion;ria de esquerda se fe* sentir. inspirada pela ??? ?nternacional de #oscovo fundada em1$1$ +que defendia a uni0o do operariado a nível internacional. impondo o socialismo no mundo,'(stes acontecimentos denunciavam as democracias liberais e a sua incapacidade em resolver os problemas económicos e sociais' Fo entanto. em países como a Aleman3a e a ?t;lia. o medo ao bolc3evismo levou a que se apoiasse soluções politicas de etrema)direita. levando B ades0o dereimes autorit;rios e fascistas +<amais poderia aradar o controlo oper;rio da produç0o B buruesia,'A emer/ncia dos autoritarismos. confirmava a reress0o do demoliberalismo'

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#utações nos comportamentos e na cultura

As transformações da vida urbana

 Fo início do século XX. 3avia cerca de 1&D randes n5cleos urbanos +9ondres. !aris. #oscovo. etc',' (stacrescente concentraç0o populacional provocou sinificativas alterações na vida e nos valorestradicionais. ou seGa. um novo modo de viver e de conviver no meio da multid0o' Adquire)se novas

formas de sociabilidade. tendo o crescimento urbano oriinado a criaç0o de novos comportamentos quese massificaram +isto é. enerali*aç0o dos mesmos 3;bitos e ostos,' A racionali*aç0o e a reduç0o dotempo de trabal3o. assim como a mel3oria do nível de vida permitiram dispor de din3eiro e tempo para odivertimento e pra*er. fa*endo com que a conviv/ncia entre os seos se tornasse mais ousada elivre +que rompia completamente com as antias reras sociais,' Adere)se B pr;tica do desporto e ao usodo automóvel'

A crise dos valores tradicionais

6s tempos de optimismo. de confiança na pa*. na liberdade. no proresso e bem)estar quecaracteri*aram a viraem do século. ruíram subitamente com o eclodir da !rimeira "uerra' A morte demil3ões de soldados. a miséria e a destruiç0o visíveis erou um sentimento de desalento e descrençano futuro. que afectou toda a sociedade' !or outro lado. a massificaç0o urbana. a laici*aç0o social queterminara com a influ/ncia da ?reGa. e as novas concepções científicas e culturais s0o iualmenterespons;veis pela ruptura no padr0o de valores e comportamentos sociais tradicionais' Ieu)se uma profunda crise de consci/ncia. que atine toda a conduta social. falando)se assim duma anomia social

+aus/ncia de reras sociais,' (sta crise de valores acentuou ainda mais as mudanças que G; estavam emcurso'

A emancipaç0o da mul3er 

A crescente presença da mul3er em todos os sectores de actividade. mais notada a partir da !rimeira"uerra. proporcionava uma relativa independ/ncia económica e esteve na oriem de umaconscienciali*aç0o de que o seu papel no processo económico n0o tin3a correspond/ncia a um estatutosocial e politico dinos' Fo inicio do século XX. orani*aram)se numerosas associações de sufraistasque lutaram pelo direito de participaç0o na vida politica. etc' -ontudo. só no final dos anos 2D foirecon3ecido B mul3er o direito ao voto e de eercício de funções politicas' (mancipadas e libertas de todosos preconceitos. as mul3eres passam a adoptar novos comportamentos sociais frequentar festas eclubes nocturnos. praticar desporto. fumar e beber livremente. etc' A valori*aç0o do corpo e daapar/ncia condu*iu ao aparecimento de uma nova mul3er que usava o cabelo curto +B arçonette, e comas saias mais curtas e ousadas'

A descrença no pensamento positivista e as novas concepções científicas

6 !ositivismo impusera a ideia de que a ci/ncia tin3a a resposta para todos os problemas daHumanidade' #as. no início do século XX. verifica)se uma reacç0o anti)racionalista e anti)positivista.devido Bs teorias de aluns cientistas face B ci/ncia +propun3am o relativismo cientifico. seundo oqual a ci/ncia n0o atine o con3ecimento absoluto, a teoria do intuicionismo. de @erson. que defende que o con3ecimento n0o era através da evidenciaracional mas sim pela intuiç0o> a teoria da relatividade. de (instein. que demonstra que o espaço. o tempo e o movimento n0o s0oabsolutos. mas relativos entre si +por eemplo. a massa do corpo depende do movimento,> a teoria qu8ntica. de #a !lancN. que defende a eist/ncia de unidades mínimas de matéria quen0o se ree por leis ríidas +o que permitiu eplicar o comportamento dos ;tomos,> a teoria psicanalítica. de Eimund 7reud. que eplicava que as neuroses +qualquer desordem mental,s0o resultado de traumas. feridas. isto é. impulsos. sentimentos. deseGos. instintos naturais aprisionadosno inconsciente' -riou um método terap/utico +psican;lise, que consistia em libertar o paciente dosseus recalcamentos +traumas,. procurando tra*/)los B consci/ncia através da interpretaç0o deson3os'

odas estas novas teorias põem em causa as Jverdades absolutasK que sustentavam o positivismo.influenciando os comportamentos no quotidiano. pois nada mais é visto como absoluto mas comoquestion;vel e discutível'

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As vanuardas rupturas com os c8nones das artes e da literatura

 Fas primeiras décadas do século XX 3ouve uma revoluç0o imensa nas artes. criando)se uma estéticainteiramente nova. que rompia com as tradições para mostrar uma nova vis0o da realidade' (ssemovimento cultural ficou con3ecido como o #odernismo +que revolucionou as artes pl;sticas. aarquitectura. a literatura e a musica,' As principais vanuardas artísticas foram

-orrente artistica !rincipais características

colorismo muito intenso> pretendia transmitir serenidade en0o a realidade. ent0o utili*ava acor com total liberdade'

(emplo

7AUP?E#6

(X!:(EE?6F?E#6 arte muito liada asentimentos de anustia e criticasocial onde se evidencia umacentuado pessimismo. isto é.desenvolviam uma tem;tica pesada. como o desespero.

morte. seo. miséria social'

"eometri*aç0o das formas+em cubos,> representaç0o de v;rios8nulos do mesmo obGecto.destruindo com as leistradicionais da perspectiva eda representaç0o> !ablo !icasso foi o principal pintor desta corrente'

reGeita o tema liado ;realidade concreta. ; descriç0odo visível>

divide)se em abstraccionismolírico +inspirado no inconsciente,e no eométrico +foca)se naracionali*aç0o. suprimindoqualquer emotividade pessoal,

reGeita o moralismo e o passado. baseando)sefortemente na velocidade e nosdesenvolvimentos tecnolóicos> também se baseava nauerra e na viol/ncia'

caracteri*a)se pela oposiç0o; arte em si. pelo cepticismo

absoluto. pela improvisaç0o> A obra da #ona 9isa com biode é um eemplo dedadaísmo'

realça o papel doinconsciente na actividadecriativa. combina o abstracto como psicolóico> procura abstrair)se da racionalidade'

-U@?E#6

A@E:A--?6F?E#6

7UU:?E#6

IAIASE#6

EU::(A9?E#6

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6 audi*ar das tensões politicas e sociais a partir dos anos TDA ":AFI( I(!:(EE6 ( 6 E(U ?#!A-6 E6-?A9

 Fos anos TD. viveu)se uma tr;ica crise capitalista. iniciada nos (UA mas alarada ao resto do mundo.a que se deu o nome de J"rande Iepress0oK' (sta crise desencadeou)se a partir do cras3 bolsista de Fova ?orque +1$2$,. que teve oriem nos seuintes factores na especulaç0o bolsista + na crise de superproduç0o +o estilo de vida americano foi enerali*ado. dando)se a quebra proressiva

das compras aos (UA pelo aumento da produç0o europeia. o que oriinou uma acumulaç0o de stocNs. ouseGa. superproduç0o,'6 cras3 da bolsa provocou a ruína de imensos investidores. o que sinificou a ruína dos bancos+fal/ncia,' #uitas empresas acabaram por falir. o que provocou elevados índices de desempreo'Houve uma diminuiç0o do consumo. os preços dos produtos arícolas reistaram uma quebra acentuada edestruíram)se produções' A nível social. teve efeitos desastrosos'A rande depress0o n0o atiniu apenas os (UA' 6s países que estavam dependentes de empréstimos ecrédito dos (UA +=ustria. Aleman3a,. e os que eportavam matérias)primas +Austr;lia. @rasil. Sndia,também sofreram. o que oriinou uma crise a nível mundial +ecepç0o feita. ; U:EE. que n0o seuia omodelo económico capitalista,'(m suma. os anos TD foram tempos de profunda miséria e anustia diminuiç0o de investimento. produç0o. consumo. as fal/ncias. e o desempreo. além da queda dos preços +deflaç0o,' A ravidade dacrise eiiu. como veremos mais ; frente. medidas de intervenç0o do (stado na economia.instalando a descrença no capitalismo liberal'

AE 6!VW(E 6A9?=:?AE

otalitarismo Eistema político que se opõe ; democracia. pois concentra todos os poderes+leislativo. eecutivo e Gudicial, nas m0os de um c3efe incontestado e de um só partido e quesubordina os direitos individuais aos interesses do (stado. que se considera dono absoluto da verdade'emos como reimes totalit;rios o caso da :5ssia Eoviética. da ?t;lia 7ascista e da Aleman3a Fa*i' Fas décadas de 2D e TD do séc' XX. a vida política da (uropa foi caracteri*ada por uma emer/ncia detotalitarismos +tanto de esquerda como de direita,' P;rios factores contribuíram para a suaimplantaç0o a crise económica e social +J"rande Iepress0oK,> o ressentimento resultante da 3umil3aç0o provocada pela derrota na uerra ou por uma vitória semrecompensas> o receio do avanço no comunismo +no caso dos reimes de direita,> a frailidade das democracias liberais

)7AE-?E#6 ( FA?E#6

A ideoloia fascista foi liderada pela ?t;lia +fascismo, e Aleman3a +na*ismo,. que tin3a comocaracterísticas o totalitarismo +prima*ia do (stado sobre o individuo, e o antiparlamentarismo +ao contr;rio dosistema pluripartid;rio. presente nas democracias. impun3a)se o partido 5nico,> o culto do c3efeCelites +a separaç0o de poderes deia de eistir. centrali*ando)se na fiura de umlíder inquestion;vel que personifica a Faç0o' Adere)se ; ideia do overnos dos Jmel3oresK +elites,. quetin3am que prestar adoraç0o ao seu c3efe incontestado, o culto da força e da viol/ncia +a oposiç0o política é considerada um entrave. por isso. deve ser aniquilada pela repress0o policial. loo. a viol/ncia est; na ess/ncia dos reimes. valori*a)se o instinto eacç0o,> a autarcia como modelo económico +implementaç0o de uma politica económica de intervenç0o do(stado para se atinir um ideal de auto)sufici/ncia e acabar com o desempreo,> o nacionalismo eaerado +devia)se sacrificar tudo pela p;tria,> utili*aç0o da censura. polícia política e propaanda como meio de difundir os ideais do reime'

Assim. os reimes na*i)fascistas opun3am)se ao liberalismo e ; democracia pois defendiam que oindividuo e os seus interesses deveriam subGuar)se ao interesse supremo do (stado e n0o o contr;rio' 6sfascismos atribuíam B fraque*a da democracia a incapacidade em dar resposta ; rave criseeconómica' Iefendia. por isso. a edificaç0o de um (stado forte e a instauraç0o do partido 5nico'6 (stalinismo +:5ssia Eoviética. U:EE, apresenta diferenças dos outros reimes totalit;rios na medidaem que. é um reime socialista e de etrema)esquerda +6s fascismos s0o de etrema)direita eopõem)se ao socialismo,' Fo entanto. os princípios b;sicos s0o os mesmos' 6 7ascismo opun3a)seaos princípios socialistas. ou seGa. reGeitava a Jluta de classesK. porque dividia a Faç0o e enfraquecia o(stado' -ontrapun3a)l3e um outro sistema baseado no entendimento entre as classes suGeito aointeresse do (stado. concepç0o que condu*iu ao corporativismo'

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7ascismo +1$22)1$%L, Eistema político instaurado por @enito #ussolini. em 1$22' Euprime asliberdades individuais. defende a supremacia do (stado. e é profundamente totalit;rio. autorit;rio editatorial. ou seGa. anti)democr;tico e anti)socialista' 6 termo fascismo também pode ser aplicado atodos os reimes autorit;rios de direita que se seuiram ao fascismo italiano +como o na*ismo,'

 Fa*ismo +1$TT)1$%L, Eistema político imposto na Aleman3a. criado por Adolf Hitler' em osmesmos princípios que o fascismo. acrescenta)se. porém. o racismo e anti)semitismo que foi praticado de forma violentíssima' !roclamou a superioridade da raça alem0. neando completamente

outras etnias +daí as perseuições aos Gudeus,'(lites e o enquadramento das massas nos reimes fascistas

As elites. como G; foi visto. eram compostas por membros considerados superiores. que tin3am de ser respeitadas pelas massas +populações,' A ideoloia fascista difundiu)se através da propaanda. demodo a levar as populações a aceitar os valores fascistas' Euriram diversas orani*ações com afinalidade de incutir os ideais fascistas nas populações +ou seGa. enquadrar as massas, 6rani*ações de Guventude +As crianças +até ao estado adulto, interavam orani*ações onde l3eseram incumbidos os valores fascistas. como o culto do c3efe e do (stado,> !artido Rnico +a filiaç0o no !artido 7ascista +?t;lia, ou no !artido Fa*i +Aleman3a, permitia aoscidad0os o desempen3o de caros p5blicos. e o acesso a um estatuto superior,

A P?69YF-?A F6E 7AE-?E#6E

A ideoloia fascista defendia a viol/ncia. pois ac3ava que era nessa situaç0o que o 3omem desenvolviaas suas qualidades' Assim. foi utili*ada pelos fascistas para c3ear ao poder. assim como para semanterem no poder' A viol/ncia fascista consolidou)se através do estabelecimento das seuintesorani*ações #ilícias armadas +rupos armados que aterrori*avam qualquer forma de oposiç0o politica,> !olícias políticas +que asseurava que n0o 3ouvesse qualquer tipo de repress0o ao reime,> -ampos de concentraç0o +criados. na Aleman3a. eram locais onde as vitimas do reime fascistaeram suGeitas a trabal3os forçados. a tortura e ao assassínio em c8maras de ;s,

) Piol/ncia racista na*i

6 desrespeito pelos direitos 3umanos atiniu os cumes do 3orror com a viol/ncia do seu racismo'Hitler colocou a raça ariana +alem0es e austríacos, como superior Bs restantes' (sta sua tese foidesenvolvida na sua obra #ein Mampf. e obteve rande receptividade por parte dos na*is. o que levou aomaior desrespeito pelos direitos 3umanos'6bcecado pelo aperfeiçoamento da Jraça arianaK. promoveu uma Jselecç0oK de arianos +altos. louros.ol3os a*uis,' !ara tal. deveriam ser eliminados os JimperfeitosK. para além dos Gudeus +deficientes.vel3os. doentes incur;veis. 3omosseuais,. para se mel3orar a raça +euenismo,'

6s Gudeus tornaram)se o alvo preferido da perseuiç0o na*i +pois eram considerados culpados peladerrota alem0 na uerra e pelos problemas económicos sofridos, e sofreram na pele uma das maiores3umil3ações e torturas na História' +anti)semitismo termo que desina o ódio aos Gudeus,'!assaram a n0o poder eercer nen3uma profiss0o. nem frequentar luares p5blicos. foram obriadosa viver em uetos +bairros separados,. e a usar uma estrela amarela para serem rapidamenteidentificados' Iurante os anos da Eeunda "uerra #undial. os na*is causaram a morte de cerca de Zmil3ões de Gudeus através da sua politica de enocídio +etermínio em massa, dos Gudeus' !eladimens0o das crueldades cometidas nos campos de concentraç0o. este enocídio ficou con3ecido comoHolocausto'

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(stalinismo

6 (stalinismo é uma outra vertente do totalitarismo. que ficou con3ecida após a morte de 9enine+1$2%,' 6 novo líder. (staline. imp[s a submiss0o violenta dos indivíduos ao (stado e ao c3efe eempen3ou)se na construç0o de uma sociedade socialista iualit;ria'

Iurante este reime. a economia soviética assentou em dois postulados A colectivi*aç0o dos campos +!ondo fim ; F(!. (staline ordenou que se epropriassem as

 propriedades criadas durante a F(!. para dar oriem a quintas colectivas +NolN3o*es,. o que oriinouforte oposiç0o por parte dos NulaNs +propriet;rios arícolas,. levando (staline a perseui)los e deport;)los' (staline defendia a colectivi*aç0o dos meios de produç0o. pois no seu entender. era o que proporcionava uma efectiva iualdade social> A planificaç0o económica +(staline estabeleceu metas de produç0o para a economia. através dos planos quinquenais +L em L anos,' -ada plano definia os obGectivos a atinir e os meios necess;rios para o efeito' -omo consequ/ncia. temos o desenvolvimento de aluns sectores de industria pesada e dostransportes'(sta politica económica permitiu ao país recuperar do atraso económico e atinir acentuados níveis decrescimento da produç0o arícola e industrial. factores que permitiram ; U:EE afirma)se como dasrandes potencias mundiais'

(m termos políticos. (staline imp[s um reime totalitarista etremamente repressivo. pois até ;sua morte. (staline perseuiu os seus opositores e imp[s a sua supremacia. através dos seuintes pontos puras periódicas dentro do !artido. eliminando os elementos que o criticavam>

os elementos considerados indeseG;veis eram condenados a campos de trabal3o forçado +"ula,> interaç0o de crianças e Govens em orani*ações estalinistas> o !artido -omunista controlava tudo o culto da personalidade de (staline. através da propaanda política

A resist/ncia das democracias liberais

6 intervencionismo do (stado

A dimens0o que a crise de 1$2$ alcançou. fe* aparecer opiniõesCteses de economistas como <o3n MeOnes.que defendem que a 5nica soluç0o é uma maior intervenç0o do (stado. pondo em causa o sistemacapitalista' 6s (UA optam pela teoria de MeOnes. que defendia que ao (stado deveria caber um papelactivo de orani*ador da economia e reulador do mercado. através do Fe\ Ieal +desinaç0o dada ; politica implementada nos (UA. a partir de 1$TT. que através de reformas económicas e sociais.combateu a depress0o dos anos TD,. posto em pr;tica por 7ranNlin :oosevelt +presidente dos (UAna altura,'

As medidas implementadas pela Fe\ Ieal +TT)T%, foram

7inanceiras

:eorani*aç0o  da actividade  banc;ria.desvalori*aç0o do dólar e controlo  da inflaç0o

Eociais

Iistribuiç0o dedin3eiro aos mais pobres. instituiç0o  de reformas por  vel3iceCinvalide*.  fundo de  desempreo.  arantia de um

 sal;rio mínimo e  de liberdade sindical. reduç0o para %D 3oras detrabal3o semanal'

6bras !5blicas

-onstruç0o de estradas. viasférreas. escolas.  3ospitais +combate ao  desempreo,

Aricultura

  -oncess0o deempréstimos e de  indemni*ações aos aricultores

?nd5stria

  fiaç0o de preços para os  produtos  industriais

A Fe\ Ieal permitiu uma recuperaç0o económica. superando a crise que afectou o mundo capitalista' 6liberalismo económico passou a aceitar o intervencionismo estatal como estratéia de sobreviv/ncia'

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!6:U"A9 F6 !:?#(?:6 !]E "U(::A

A 1^ :ep5blica !ortuuesa viorou de 1$1D a 1$2Z e foi um período conturbado pelos raves problemassociais. económicos e políticos que. no entanto. também se fa*iam sentir por toda a (uropa. merul3adaem difíceis condições de vida após o primeiro conflito mundial +1$1%)1$1&,' Assim. o conteto político)económico)social que !ortual atravessava. n0o favoreceu em nada a 1^ :ep5blica. que sendo vistainicialmente como a salvaç0o. rapidamente deiou de o ser. por n0o responder Bs questões levantadas pela crise

dificuldades económicas -om a entrada de !ortual na "uerra. a situaç0o económica aravou)se bastante. em que se assistia a uma ind5stria atrasada e insuficiente. ao predomínio da aricultura. aoaumento do custo de vida. B balança orçamental deficit;ria. B falta de bens essenciais que levou Bsubida dos preços. B desvalori*aç0o da moeda e a consequente inflaç0o e aumento da dívida' instabilidade política A uerra também troue consio a instabilidade política' As diver/nciasinternas eram frequentes. o próprio !artido :epublicano subdividiu)se em v;rios partidos e os overnoscontinuavam a suceder)se' A instabilidade overnativa era ine;vel. visto que em 1Z anos de reime.3ouve %L overnos' A constante tentativa de derrubar o reime n0o aGudava' instabilidade social a subida do custo de vida provocou um rande descontentamento social. ouseGa. o reime republicano perdeu muito apoio. principalmente das classes médias e do operariado' Houveuma rande aitaç0o social. verificando)se vaas revistas e movimentos anti)republicanos' A:ep5blica perdeu. ainda. rande parte do suporte popular devido Bs suas medidas anticlericais +separaç0ototal entre o (stado e a ?reGa,. o que teve efeitos catastróficos sobre a opini0o p5blica. maioritariamentecatólica'

-om um ambiente destes. tornou)se f;cil o derrube da 1^ :ep5blica através de um olpe de estadomilitar. que se deu a 2& de #aio de 1$2Z' (ste olpe p[s fim ; :ep5blica !ortuuesa e deu)se início aum reime de Iitadura #ilitar que se manteve até 1$TT. altura em que é instaurado o (stado Fovode Eala*ar. e d;)se inicio a uma nova vida política em !ortual'

!6:U"A9 ( 6 (EAI6 F6P6al como aconteceu noutros países. cuGos reimes foram influenciados pela ideoloia fascista. também em!ortual se verificou a proressiva adopç0o do modelo italiano através da edificaç0o do (stado Fovo' Iesina)se. assim. por (stado Fovo. o reime totalit;rio de tipo fascista que viorou em!ortual de 1$TT a 1$4%. caracteri*ado por ter um (stado forte. com supremacia sobre os interessesindividuais. anti)liberal. anti)democr;tico e anti)parlamentar. autorit;rio e nacionalista'

(m 1$2&. foi nomeado para o overno. a fim de eercer funções de ministro das 7inanças. António de6liveira Eala*ar que. devido ; sua acç0o. conseuiu um saldo positivo para o orçamento de (stado.tendo sido nomeado c3efe do overno em 1$T2 devido a esse Jmilare económicoK. passando a controlar todos os sectores +daí a que o reime seGa normalmente denominado por Eala*arismo,'(ste proGecto político de Eala*ar +1$TT, caracteri*ou)se por diversos aspectos

-A:=-(: AF?)I(#6-:=?-6Iefendia um (stado forte +ditatorial. autorit;rio. anti)parlamentar e anti)democr;tico,. que recusava asliberdades individuais e a soberania popular Judo no (stado. nada 7ora do (stadoK' Eala*ar foi umforte opositor da democracia liberal e do pluripartidarismo' Fo entanto. também neava os ideaismaristas e a luta de classes' Fa sua óptica. o interesse de todos devia sobrepor)se Bs conveni/nciasindividuais' Assim. os direitos individuais dos cidad0os n0o eram respeitados' 6s opositores políticos eram perseuidos e encerrados em prisões políticas. o que demonstra o car;cter repressivo do reimesala*arista' 6s meios repressivos utili*ados pelo reime eram a censura e as polícias políticas' !restava)se o culto ao c3efe. isto é. destacava)se a fiura de Eala*ar. considerado JEalvador da !;triaK. que a propaanda política alimentava' Havia um partido 5nico. a Uni0o Facional'

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-A:=-(: -6FE(:PAI6: ( FA-?6FA9?EA

(m relaç0o ao conservadorismo. Eala*ar empen3ou)se na recuperaç0o dos valores que consideravafundamentais. como Ieus. !;tria. 7amília. !a* Eocial. #oralidade. Autoridade. que n0o podiam ser postosem causa' A base da naç0o era a família. o 3omem era o trabal3ador e o papel da mul3er foi redu*ido'(mpen3ou)se também na defesa de tudo o que fosse tradicional e enuinamente portuu/s. revestindo deimport8ncia a ruralidade e rebaiando a sociedade industriali*ada' Ieu protecç0o especial B ?reGa. baseado no lema _Ieus. !;tria. 7amília_' 6 car;cter nacionalista destacou)se. pois louvou ecomemorou os 3eróis e o passado lorioso da !;tria. valori*ou as produções culturais portuuesas e

incutiu os valores nacionalistas através das milícias de enquadramento das massas' Além disso. o reimesala*arista utili*ava as colónias em proveito dos interesses da naç0o. seuindo os par8metros definidos pelo Acto -olonial de 1$TD'

-A:=-(: -6:!6:A?P?EA

6 (stado Fovo mostrou)se empen3ado na unidade da naç0o e no fortalecimento da Faç0o'Iefendia. assim. que os indivíduos apenas tin3am eist/ncia para o (stado se interados emoranismos ou corporações pelas funções que desempen3am e os seus interesses 3armoni*am)se para aeecuç0o do bem comum'

-A:=-(: ?F(:P(F-?6F?EA

A estabilidade financeira tornou)se numa prioridade' 6 (stado Fovo apostou num modelo económicofortemente intervencionista e aut;rquico. que se fe* sentir nos v;rios sectores da economia

Aricultura +!ortual era um país maioritariamente rural. assim. pretendia)se tornar !ortual maisindependente da aGuda estraneira. criando)se incentivos B especiali*aç0o em produtos como a batata.vin3o. etc' Um rande obGectivo de Eala*ar. era tornar a economia portuuesa isolada de possíveiscrises económicas eternas' A construç0o de barraens levou a uma mel3or irriaç0o dos solos', ?nd5stria +A ind5stria n0o constitui uma prioridade ao (stado Fovo' 6 condicionamento industrialconsistia na limitaç0o. pelo (stado. do nº de empresas eistentes e do equipamento utili*ado. pois ainiciativa privada dependia. em lara medida. da autori*aç0o do (stado' 7uncionava assim. como umtrav0o ; livre)concorr/ncia' #ais do que o desenvolvimento industrial. procurava)se evitar a sobre produç0o. a queda dos preços. o desempreo e aitaç0o social', 6bras !5blicas +tin3a como principal obGectivo o combate ao desempreo e a moderni*aç0o dasinfra)estruturas do país' A intervenç0o activa do (stado fe*)se sentir através da edificaç0o de pontes.epans0o das redes teler;fica e telefónica. obras de alaramento nos portos. construç0o de barraens.epans0o da electrificaç0o. construç0o de edifícios p5blicos +3ospitais. escolas. tribunais,. etc' A políticade construç0o de obras p5blicas foi aproveitada +politicamente, para incutir no povo portuu/s a ideia deque Eala*ar era imprescindível B moderni*aç0o material do !aís'

6 proGecto cultural do :eime

 Fo conteto de um reime de tipo totalit;rio. a cultura portuuesa encontrava)se subordinada ao(stado e servia de instrumento de propaanda política' 6 (stado Fovo compreendeu a necessidadede uma produç0o cultural submetida ao reime. por isso. pela via da persuas0o. o (stado Fovoconcebeu um proGecto que vai instrumentali*ar os artistas para a propaanda do seu ideal' A este proGectocultural c3amou)se de J!olítica de (spíritoK'

7oi o meio encontrado para mediati*ar o reime. em que era proporcionado uma Jatmosfera saud;velKB imposiç0o dos valores nacionalistas e patrióticos'

udo servia para divular as tradições nacionais e enrandecer a civili*aç0o portuuesa +restauro demonumentos. festas populares. peças de teatro. cinema. etc', Eala*ar defendia que as artes e as letrasdeveriam inculcar no povo. o amor da p;tria. o culto dos 3eróis. as virtudes familiares. a confiança no proresso. ou seGa. o ide;rio do (stado Fovo'

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 FAE-?#(F6 ( A7?:#AV6 I( U# F6P6 `UAI:6 "(6!69S?-6A :(-6FE:UV6 I6 !]E)"U(::A

) A definiç0o das ;reas de influ/ncia

Ainda decorria a 2^ "uerra #undial. e G; os JAliadosK Q (UA. U:EE. ?nlaterra ). confiantes na vitória. procuravam estratéias para estabelecer uma nova ordem internacional. e definir os termos da pa* que seavi*in3ava. através da reali*aç0o de confer/ncias. onde se c3earam a aluns pontos

-onfer/ncia de ?alta +7evereiro de 1$%L,  !roposta de criaç0o de uma orani*aç0o mundial que fomentasse a cooperaç0o entre os  povos. que seria a 6FU +6rani*aç0o das Fações Unidas,>

Iesmembramento da Aleman3a e confi;)la aos Aliados. consequentemente destruindo oreime na*i +estabelecimento da democracia na (uropa, e imposiç0o B Aleman3a o paamentodas reparações da "uerra>

Iefiniç0o das fronteiras da !olónia'

-onfer/ncia de !otsdam +<ul3o de 1$%L,. com o obGectivo de confirmar as resoluções em ?alta  -onfirmaç0o da Jdesna*ificaç0oK e a divis0o em % partes +pela U:EE. (UA. ?nlaterra e  7rança, da Aleman3a e da =ustria

Ietenç0o dos criminosos de uerra na*is. que eram Gulados no ribunal de Furembera>

(specificaç0o das indemni*ações B Aleman3a. isto é. o tipo e o montante'

 Fo final do conflito. estava definido um novo mapa político europeu. marcada pela emer/ncia deduas randes pot/ncias. vencedoras da "uerra. perante uma (uropa destruída e desorani*ada.emerindo. ent0o. um novo desen3o eopolítico que se sustenta na formaç0o de definiç0o de duasrandes ;reas de influ/ncia a ;rea soviética +U:EE, e a ;rea americana +(UA,'A divis0o da (uropa reforçou a desconfiança e condu*iu ao endurecimento de posições entre os dois blocoseopolíticos. que marcaria o período da "uerra 7ria'A ruptura entre os (UA e a U:EE deveu)se B etens0o da influ/ncia soviética na (uropa de 9este. ouseGa. a etens0o do comunismo provocou a crítica das democracias da (uropa 6cidental e dos (UA'-3urc3ill utili*ou a célebre epress0o Jcortina de ferroK para se referir ao isolamento da (uropa de9este. que estavam fec3ados ao di;loo com as democracias ocidentais'

) 6:"AF?AV6 IAE FAVW(E UF?IAEA 6FU foi criada em 1$%L. seundo o proGecto de :oosevelt' Fa -arta das Fações Unidas est0o contidosos obGectivos que presidiram B sua criaç0o  #anter a pa* e a seurança internacionais +para evitar novos conflitos,. desenvolver   relações de ami*ade entre as nações +baseada no principio de iualdade entre os povos,.  reali*ar a cooperaç0o internacional +para promover e estimular o respeito pelos direitos  3umanos, e 3armoni*ar os esforços das nações para concreti*ar estes obGectivos +servir   como mediador,

) AE F6PAE :(":AE IA (-6F6#?A ?F(:FA-?6FA9

Havia consci/ncia de que estava eminente uma rave crise económica. pois os países europeusencontravam)se arruinados e desorani*ados' Assim. em 1$%%. na -onfer/ncia de @retton oods. umrupo de economistas reuniu)se a fim de estabelecer uma nova ordem económica e financeirainternacional e relançar o comércio com base em moedas est;veis' As principais directri*es económicas

que resultaram da confer/ncia foram  A criaç0o do 7undo #onet;rio ?nternacional +assist/ncia financeira aos países em  dificuldades,. do Eistema #onet;rio ?nternacional +que assentou no dólar como moeda)  c3ave,. do @anco ?nternacional para a :econstruç0o e Iesenvolvimento +apoiava  proGectos de reconstruç0o das economias,'

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Apesar de todos os esforços para desenvolver a economia mundial. a (uropa continuava fr;il' -om receioque a crise europeia se estendesse aos (UA. os americanos decidiram tomar medidas imediatas' Eure.assim. o !lano #ars3all +1$%4,. que consistiu na aGuda prestada pelos (UA B (uropa após a Eeunda"uerra #undial' (ste prorama de auílio foi acol3ido com entusiasmo pela eneralidade dos países. efoi verdadeiramente essencial B recuperaç0o europeia. pois os países benefici;rios receberam 1%DDDmil3ões de dólares' !ara operacionali*ar esta aGuda. foi criada a 6(-( +6rani*aç0o (uropeia de-ooperaç0o (conómica,'

(m 1$%$. d;)se a resposta da U:EE ao !lano #ars3all. com a criaç0o do !lano #olotov e -6#(-6F.que estabeleceu as estruturas de cooperaç0o económica da (uropa de 9este'A divis0o do mundo em dois blocos antaónicos consolidou)se e os tempos da "uerra 7ria estavamcada ve* mais próimos

6 (#!6 IA "U(::A 7:?A Q A -6FE69?IAV6 I( U# #UFI6 @?!69A: 

J"uerra 7riaK é a epress0o que se atribui ao clima de tens0o político)ideolóico que no final daEeunda "uerra #undial se instalou entre as duas superpot/ncias +(UA e U:EE,. e que se estende atéao final da década de &D' Fo entanto. nunca 3ouve um conflito directo. caracteri*ando)se apenas pelacorrida aos armamentos. ameaças e movimentos de espionaem. conflitos locais. etc' (ra uma Juerrade nervosK. sustentada pelo antaonismo de duas concepções diferentes de orani*aç0o política +(UA Q 9iberalismoC-apitalismo> U:EE Q EocialismoC-omunismo,'

Assim. no tempo da "uerra 7ria. assistiu)se ; consolidaç0o de um mundo bipolar' Ie um lado. um

 bloco liderado pelos (UA. politicamente adepto da democracia liberal. pluripartid;ria e economicamentedefensor do modelo capitalista +assente na livre iniciativa e na livre concorr/ncia,' Io outro lado. o bloco liderado pela U:EE. defensora do reime socialista. cuGo modelo económico assentava nos princípios da colectivi*aç0o e planificaç0o estatal da economia'

6 mundo capitalista

!olítica de alianças6 acentuar das tensões políticas condu*iu ; formaç0o de alianças militares que simboli*aram oantaonismo militar. ou seGa. os (UA e a U:EE procuraram estender a sua influ/ncia ao maior n5mero possível de países' -riou)se a 6rani*aç0o do ratado do Atl8ntico Forte +6AF,. liderado pelos (UA+sendo o obGectivo principal a seurança colectiva. isto é. ter a capacidade de resposta perante a umataque armado, e. em resposta. foi constituído o !acto de Parsóvia. liderado pela U:EE. para a defesamilitar do seu bloco'

A prosperidade económica e a sociedade de consumo

 Fo decorrer de 2LCTD anos após a uerra. os países europeus recuperaram e viveram uma ecepcionalrecuperaç0o económica +a produç0o industrial cresceu. 3ouve uma revoluç0o nos transportes. cresceuo numero de empresas. a aricultura moderni*ou)se. o sector terci;rio epandiu)se. etc',' (stedesenvolvimento económico fe* nascer a sociedade de consumo. isto é. as populações s0o incitadas acomprar um n5mero crescente de bens que ultrapassam a satisfaç0o das necessidades b;sicas +lar materialmente confort;vel. bem equipado com electrodomésticos. r;dio. P. telefone. automóveis. etc',.tudo isto possível devido ao pleno empreo e bons sal;rios +resultados da recuperaç0o económica,' Aforma que se arranGou para estimular o consumo. foi através da publicidade'

A afirmaç0o do (stado)!rovid/nciaA "rande Iepress0o G; tin3a demonstrado a import8ncia de um (stado económica e socialmenteinterventivo' 6 (stado torna)se. por esta via. o principal aente económico do país. o que l3e permiteeercer a sua funç0o reuladora da economia' 6 país pioneiro do elf\are Etate. isto é. o (stado do bem)estar +(stado !rovid/ncia,. foi o :eino Unido. onde cada cidad0o tem asseuradas as suasnecessidades b;sicas' Ao (stado caber; a tarefa de corriir as desiualdades. daí o seuintervencionismo' As medidas principais do (! foram a nacionali*aç0o da economia e o arantir de

reformas que abranesse situações como maternidade. vel3ice. doenças' (ste conGunto de medidas visaum duplo obGectivo por um lado redu* a miséria e o mal)estar social> por outro. asseura uma certaestabilidade ; economia' 6 (stado)!rovid/ncia foi um factor da prosperidade económica'

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6 mundo comunista

6 epansionismo soviéticoApós a 2^ "uerra. a U:EE foi respons;vel pela implantaç0o de reimes comunistas. inspirados nomodelo soviético. por todo o mundo. ou seGa. estendeu a sua influ/ncia B (uropa. =sia e =frica'6s países europeus que aderiram ao modelo soviético foram a @ul;ria. Alb8nia. :oménia e !olónia'(stes novos países socialistas receberam a desinaç0o de democracias populares +desinaç0o atribuídaaos reimes em que o !artido -omunista. afirmando representar os interesses dos trabal3adores. seimpõem como !artido Rnico. controlando as instituições do (stado,'-omo resposta B 6AF. a U:EE cria o !acto de Parsóvia. com obGectivos id/nticos a assist/ncia m5tuaentre os países membros'6s países asi;ticos que sofreram influ/ncia soviética foram a #onólia. -3ina e -oreia' 6 ponto fulcralda epans0o comunista na América 9atina foi -uba. onde um pun3ado de revolucion;rios sob ocomando de 7idel -astro e do -3e "uevara derrubaram o overno apoiado pelos (UA'

6pções e reali*ações da economia de direcç0o central Fo final da 2^ uerra. a economia soviética estava arrasada' !ara afirmar o seu papel de superpot/ncia.obtido com a vitória. 3avia que recuperar e rapidamente'!ara tal. foi recuperada a planificaç0o económica. onde foi dado prioridade B ind5stria pesada' Assim. aU:EE e os países de modelo soviético reistaram um crescimento industrial t0o sinificativo queascenderam B seunda posiç0o da ind5stria mundial' Fo entanto. o nível de vida das populações n0oacompan3ou esta evoluç0o económica +faltavam bens de consumo. os 3or;rios de trabal3o s0oecessivos. os sal;rios s0o baios. as populações amontoam)se em bairros periféricos. etc',

 Fo entanto. as economias de direcç0o central +diriidas pelo (stado, evidenciavam as suas debilidades a prioridade concedida B ind5stria levou B falta de investimento em outros sectores> a planificaç0o económica. o JGoar pelo seuroK. redu*ia certos factores importantes. como o risco noinvestimento. o que revelou ser um entrave ao proresso'

Iestes bloqueios económicos resultou a estanaç0o da economia soviética' Apesar de in5meras tentativasde a ultrapassar. estes bloqueios acabar0o por condu*ir B fal/ncia dos reimes comunistas europeus. nofim dos anos &D' A etinç0o da Uni0o Eoviética deu)se a 1$$1'

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!6:U"A9 I6 AU6:?A:?E#6 I(#6-:A-?A

?mobilismo político e crescimento económico do pós)uerra a 1$4%

!oliticamente. após a Eeunda "uerra #undial. !ortual manteve a mesma feiç0o autorit;ria.inorando a onda democr;tica que inundava a (uropa' Fo que se refere B economia. viveu)se um período conturbado na medida em que o atraso do país era evidente. n0o acompan3ando ocrescimento económico do resto da (uropa. marcado pela estanaç0o do mundo rural e pelaemiraç0o' !or outro lado. também ocorreu um consider;vel surto industrial e urbano. e as colóniastornaram)se alvo das preocupações'A economia manteve estruturas que impossibilitaram o crescimento económico'

(stanaç0o do mundo rural e o surto industrial

Apesar da aricultura ser o sector dominante. era pouco desenvolvida. caracteri*ada por baiosíndices de produtividade. que fa*ia de !ortual dos países mais atrasados da (uropa' 6 principal problema consistia na dimens0o das estruturas fundi;rias. no Forte predominava o minif5ndio. quen0o possibilitava mecani*aç0o> no Eul estendiam)se propriedades imensas +latif5ndios,. que seencontravam subaproveitadas' 6 défice arícola foi aumentando. e ao lono dos anos ZD e 4D eassistiu)se a um elevado /odo rural e emiraç0o. pois as populações procuravam mel3ores condiçõesde vida. condenando a aricultura a um quase desaparecimento'7ace a esta situaç0o. a partir de 1$LT. foram elaborados !lanos de 7omento para o desenvolvimentoindustrial' 6 ? !lano +1$LT)1$L&, e o ?? !lano +1$L$)1$Z%, davam continuidade ao modelo deautarcia e B substituiç0o de importações. mas n0o contavam com o apoio dos propriet;rios' só a partir 

de meados dos anos ZD. com o !lano ?ntercalar de 7omento +1$ZL)1$Z4, e o ??? !lano +1$Z&)1$4T,. que o (stado Fovo delineia uma nova política económica) Iefende)se a produç0o industrial orientada para a eportaç0o>) I;)se prioridade B industriali*aç0o em relaç0o B aricultura>) (stimula)se a concentraç0o industrial>) Admite)se a necessidade de rever a lei do condicionamento industrial +que colocava entraves B livreconcorr/ncia' 6 rande ciclo sala*arista aproimava)se do fim,' Fo decurso do ?? !lano. o nosso país viria a interar)se na economia europeia e mundial. interando a(7A. a @?:I e a "A' A ades0o a estas orani*ações marca a invers0o na política da autarcia do (stado Fovo'(sta política confirmou a consolidaç0o de randes rupos económicos e financeiros em !ortual e oacelerar do processo industrial'

A emiraç0o

(nquanto que nas décadas de TD e %D a emiraç0o foi bastante redu*ida. a década de ZD tornou)se no período de emiraç0o mais intenso da nossa 3istória. pelos seuintes motivos) a política industrial provocou o esquecimento do mundo rural. loo. sair da aldeia era uma forma defuir B miséria>) os países europeus que necessitavam de m0o)de)obra. paavam com sal;rios superiores>) a partir de Z1. a emiraç0o foi. para muitos Govens. a 5nica maneira de n0o participar na uerraentre !ortual e as colónias africanas' !or essa ra*0o. a maior parte da emiraç0o fe*)seclandestinamente' 6 (stado procurou salvauardar os interesses dos nossos emirantes. celebrandoacordos com os principais países de acol3imento' 6 !aís passou. por esta via. a receber um montantemuito consider;vel de divisas as remessas dos emirantes' al facto. que muito contribuiu para oequilíbrio da nossa balança de paamentos e para o aumento do consumo interno. indu*iu o"overno a despenali*ar a emiraç0o clandestina e a suprimir aluns entraves'

A urbani*aç0o

6 surto industrial tradu*iu)se no crescimento do sector terci;rio e na proressiva urbani*aç0o do país' I;)se o crescimento das cidades e a concentraç0o populacional' (m 9isboa e !orto. as maiorescidades portuuesas. propaam)se sub5rbios' Fo entanto. esta epans0o urbana n0o foiacompan3ada da construç0o das infra)estruturas necess;rias. aumentando as construçõesclandestinas. proliferam os bairros de lata. deradam)se as condições de vida +incremento dacriminalidade. da prostituiç0o,' #esmo assim. o crescimento urbano teve também efeitos positivos.contribuindo para a epans0o do sector dos serviços e para um maior acesso ao ensino e aosmeios de comunicaç0o'

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6 fomento económico nas colónias

Após a uerra mundial. o fomento económico das colónias também passou a constituir uma preocupaç0oao overno' Anola e #oçambique receberam uma atenç0o privileiada' 6s investimentos do (stado nascolónias. a partir de 1$LT. foram incluídos nos !lanos de 7omento' 6 obGectivo desta preocupaç0oreforçada. era mostrar B comunidade internacional que a presença portuuesa era essencial aodesenvolvimento desses territórios. através de medidas como a criaç0o de infra)estruturas. incentivosao investimento nacional. estraneiro e privado. criaç0o do (!! +(spaço (conómico !ortuu/s. comvista B aboliç0o de entraves comerciais entre !ortual e as suas colónias,. reforço da coloni*aç0o branca e desenvolvimento dos sectores arícola. etractivo e industrial'

A radicali*aç0o das oposições e o sobressalto político de 1$L&

(m 1$%L. a rande maioria dos países europeus festeGavam a vitória da democracia sobre os fascismos'!arecia. assim. que estavam reunidas todas as condições para Eala*ar também optar pelademocrati*aç0o do país' Eala*ar encenou. ent0o. uma viraem política. aparentando uma maior abertura. a fim de preservar o poder antecipou a revis0o constitucional. dissolveu a Assembleia Facional e convocou eleições antecipadas.que Eala*ar anunciou Jt0o livres como na livre ?nlaterraK'(m 1$%L. os portuueses foram convidados a apresentar listas de candidatura Bs eleições leislativas+para eleer os deputados da Assembleia Facional,' A oposiç0o democr;tica +conGunto dos opositoresao reime no seundo pós)uerra, concentrou)se em torno do #UI +#ovimento de UnidadeIemocr;tica,. criado no mesmo ano'6 impacto deste movimento. que d; início B c3amada oposiç0o democr;tica. ultrapassou todas as previsões'

6posiç0o Iemocr;tica (press0o que desina o conGunto de forças políticas 3eterodoas+mon;rquicos. republicanos. socialistas e comunistas, que. de forma leal ou semi)leal. se opun3am ao(stado Fovo. adquirindo visibilidade. face aos constranimentos impostos Bs liberdades pelo reime. emépocas eleitorais'

!ara arantir a leitimidade no acto eleitoral. o #UI formula alumas ei/ncias. que considerafundamentais. como o adiamento das eleições por Z meses +a fim de se instituírem partidos políticos,.a reformulaç0o dos cadernos eleitorais e a liberdade de opini0o. reuni0o e de informaç0o' Asesperanças fracassaram' Fen3uma das reivindicações do #ovimento foi satisfeita e este desistiu por considerar que o acto eleitoral n0o passaria de uma farsa' A apreens0o das listas pela !?I( permitiu perseuir a oposiç0o democr;tica'

(m 1$%$. aquando das eleições presidenciais. a oposiç0o democr;tica apoiou o candidato Forton de

#atos. que concorria contra o candidato do reime. ]scar -armona' (ra a primeira ve* que um candidatoda oposiç0o concorria B !resid/ncia da :ep5blica e a campan3a voltou a entusiasmar o !aís mas. noentanto. face a uma severa repress0o. Forton de #atos apresentou também a sua desist/ncia poucoantes das eleições'

1$L& Q Ano de novas eleições presidenciais' 6 "overno pensou ter controlado a situaç0o até que. em1$L&. a candidatura de Humberto Ielado a novas eleições presidenciais desencadeou um terramoto político' A sua coraem em criticar a ditadura. apelidou)o de Jeneral sem medoK' 6 an5ncio do seu propósito de n0o desistir das eleições e a forma destemida como anunciou a sua intenç0o de demitir Eala*ar caso viesse a ser eleito. fi*eram da sua campan3a um acontecimento 5nico no que respeita Bmobili*aç0o popular' Ie tal forma que o overno procurou limitar)l3e os movimentos. acusando)o de provocar Jaitaç0o social. desordem e intranquilidade p5blicaK'6 resultado revelou mais uma vitória esmaadora do candidato do reime +Américo om;s,. mas destave*. a credibilidade do "overno ficou profundamente abalada' Eala*ar começou a tomar consci/nciade que se estava a tornar difícil continuar a enanar a opini0o p5blica' A campan3a de HumbertoIelado desfe* qualquer ilus0o sobre a pretensa abertura do reime sala*arista'Humberto Ielado foi assassinado pela !?I( em 1$ZL'

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A quest0o colonial

ornou)se difícil para o "overno !ortuu/s manter a sua política colonial' Iepois da seunda uerramundial. e com a aprovaç0o da -arta das Fações Unidas. o (stado Fovo viu)se obriado a rever a sua política colonial e a procurar soluções para o futuro do nosso império'(m termos ideolóicos. a Jmística do impérioK é substituída pela ideia da Jsinularidade dacoloni*aç0o portuuesaK' 6s portuueses tin3am mostrado uma rande capacidade de adaptaç0o Bvida nas colónias onde n0o 3avia racismo e as raças se misturavam e as culturas se espal3avam' (stateoria era con3ecida como luso)tropicalismo' Fo campo Gurídico. a partir de 1$L1. desaparece o conceito de colónia. que é substituído pelo de província ultramarina e desaparece o conceito de ?mpério !ortuu/s. substituído por Ultramar !ortuu/s' A presença portuuesa em =frica n0o sofreu praticamente contestaç0o até ao início da uerracolonial' (cepç0o feita ao !artido -omunista !ortuu/s que no seu conresso de 1$L4 +ileal,.recon3eceu o direito B independ/ncia dos povos coloni*ados'(ntretanto. em 1$Z1. no seuimento da eclos0o das primeiras revoltas em Anola. começam a notar)se alumas diver/ncias nas posições a tomar sobre a quest0o do Ultramar' -onfrontam)se. ent0o. 2teses diverentes a interacionista e a federalista' A 1^ defendia a política até aí seuida. lutando por um Ultramar plenamente interado no (stado portuu/s> a 2^ considerava n0o ser possível. face B press0o internacional e aos custos de uma uerra em =frica. persistir na mesma via' Iefendia a proressiva autonomia das colónias e a constituiç0o de uma federaç0o de (stados que arantisseos interesses portuueses' 6s defensores da tese federalista c3earam a propor ao !residente adestituiç0o de Eala*ar' Iestituídos acabaram por ser eles. saindo reforçada a tese de Eala*ar. queordenou que o (ército !ortuu/s avançasse para a Anola. dando início a uma uerra que se prolonou até B queda do reime. em 1$4%'

A luta armada

6 near da possibilidade de autonomia das colónias africanas. fe* etremar as posições dos movimentosde libertaç0o que. nos anos LD e ZD. se foram formando na =frica portuuesa' (m Anola. em 1$LL.sure a U!A +Uni0o das !opulações de Anola, que. 4 anos mais tarde. se transforma na 7F9A +7rente de9ibertaç0o de Anola,> o #!9A +#ovimento !opular de 9ibertaç0o de Anola, forma)se em 1$LZ> e aUF?A +Uni0o para a ?ndepend/ncia otal de Anola, sure em 1$ZZ' A uerra inicia)se em Anola a1$Z1' (m #oçambique. a luta é diriida pela 7:(9?#6 +7rente de 9ibertaç0o de #oçambique, fundadaem 1$Z2' A uerra estende)se a #oçambique em 1$Z%' Fa "uiné. distinue)se o !A?"- +!artido para a?ndepend/ncia da "uiné e -abo Perde, em 1$LZ e a uerra alastrou)se B "uiné em 1$ZT'!ortual viu)se envolvido em duras frentes de batal3a que. B custa de elevadíssimos custos materiaise 3umanos. c3eou a surpreender a comunidade internacional'

6 isolamento internacional

A carta das nações unidas estabeleceu que todas as nações tin3am o direito ; sua autodeterminaç0o'-ontudo. !ortual recusou)se a aceitar esta ideia di*endo que as províncias ultramarinas fa*iam partede !ortual' al postura condu*iu. inevitavelmente. ao desprestíio do nosso país. que foi ecluído dev;rios oranismos das Fações Unidas e alvo de sanções económicas por parte de diversas naçõesafricanas' A recusa de todas as ofertas e planos +como a aGuda americana por eemplo,. remeteu !ortual para um isolamento. evidenciado na epress0o de Eala*ar. Jorul3osamente sósK'

A !rimavera #arcelista

(m 1$Z&. Eala*ar foi substituído #arcello -aetano. no caro de presidente do -onsel3o de #inistros.que fe* reformas mais liberais para a democrati*aç0o do reime' Fos primeiros meses o novooverno até deu sinais de abertura. período este con3ecido por J!rimavera #arcelistaK +alarou osufr;io feminino por e',' -ontudo. o oscilar entre indícios de renovaç0o e seuir as lin3as dosala*arismo. resultou no fracasso da tentativa reformista' A !?I( mudou o seu nome para I"E ediminuiu. ao início. a virul/ncia das suas perseuições' Fo entanto. face ao movimento estudantil e

oper;rio. prendeu. sem 3esitações. os opositores ao reime> A -ensura passou a c3amar)se (ame!révio> se este. inicialmente. tolerou alumas criticas ao reime. cedo se verificou que actuava nosmesmos moldes da -ensura>A oposiç0o n0o tin3a liberdade de concorrer Bs eleições e a política #arcelista era criticada como sendoincapa* de evoluir para um sistema mais democr;tico' udo isto levou ; revoluç0o de 2L de Abril de1$4%'

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A radicali*aç0o do processo revolucion;rio

 Fo período entre a demiss0o de Epínola +Eetembro 1$4%, e a aprovaç0o da nova -onstituiç0o da:ep5blica +1$4Z,. !ortual viveu uma situaç0o política revolucion;ria repleta de antaonismos sociais'Iurante estes dois anos. o poder esteve entreue ao #7A. a Pasco "onçalves. que assumiu uma posiç0ode etrema)esquerda e uma forte liaç0o ao !artido -omunista' A data)c3ave é 11 de #arço de 1$4Ltentando contrariar a orientaç0o esquerdista da revoluç0o. António de Epínola tentou um olpe militar +fracassado,' (m resposta. a #7A cria o -onsel3o da :evoluç0o. liado ao !-!. que passa a funcionar como ór0o eecutivo do #7A e tornou)se o verdadeiro centro do poder +concentra os poderes da <untade Ealvaç0o Facional e do -onsel3o de (stado,. e propõe)se orientar o !rocesso :evolucion;rio em-urso ) !:(- que condu*iria o !aís rumo ao socialismo'

As eleições de 1$4L e a invers0o do processo revolucion;rio

Ias eleições de 1$4L. sai vitorioso o !artido Eocialista. que passa a reclamar maior intervenç0o naactividade overnativa' Pivem)se os tempos do Per0o ̀ uente de 1$4L. em que esteve iminente oconfronto entre os partidos conservadores e os partidos de esquerda' em pleno JPer0o ̀ uenteKque um rupo de $ oficiais do próprio -onsel3o da :evoluç0o. encabeçados pelo maGor #elo Antunes.crítica abertamente os sectores mais radicais do #7A contestava o clima de anarquia instalado. adesareaç0o económica e social e a decomposiç0o das estruturas do (stado' (m consequ/ncia. Pasco"onçalves foi demitido' (ra o fim da fase etremista do processo revolucion;rio' A revoluç0oreressava aos princípios democr;ticos e pluralistas de 2L de Abril. que ser0o confirmados com a-onstituiç0o de 1$4Z'

!olitica (conómica anti)monopolista e intervenç0o do (stado a nível económico)financeiro

6s tempos da !:(- tin3am em vista a conquista do poder e o reforço da transiç0o ao socialismo'Assim. nessa altura. tomaram)se um conGunto de medidas que assinalaram a viraem ideolóica nosentido do marismo)leninismo o intervencionismo estatal +em todos os sectores da economia,. as nacionali*ações +o (stadoapropriou)se dos bancos. dos seuros. das empresas. etc'. passando a ter mais controlo da economia,. areforma ar;ria +procedeu)se B colectivi*aç0o dos latif5ndios do Eul e B epropriaç0o e nacionali*aç0o pelo (stado e a constituiç0o de Unidades -olectivas de !roduç0o +U-!,' "raças ao partido comunista foiaprovada a leislaç0o para a reforma ar;ria com protecç0o dos trabal3adores e dos rupos económicosmais desfavorecidos através das novas leis laborais. sal;rio mínimo nacional. aumento de pensões ereformas',

A opç0o constitucional de 1$4Z

Iepois de um ano de trabal3o. a Assembleia -onstituinte terminou a -onstituiç0o. aprovada em 2L deAbril de 1$4Z' A constituiç0o consarou um reime democr;tico e pluralista. arantindo asliberdades individuais e a participaç0o dos cidad0os na vida política através da votaç0o em eleições para os diferentes ór0os' Além disso. confirmou a transiç0o para o socialismo como opç0o dasociedade portuuesa' #antém. iualmente. como ór0o de soberania. o -onsel3o da :evoluç0oconsiderado o arante do processo revolucion;rio' (ste ór0o continuar; a funcionar em estreita liaç0ocom o presidente da :ep5blica. que o encabeça' A nova constituiç0o entrou em vior no dia 2L de Abril de1$4Z. eactamente dois anos após a J:evolta dos -ravosK' A -onstituiç0o de 1$4Z foi. sem d5vida. odocumento fundador da democracia portuuesa'

6 recon3ecimento dos movimentos nacionalistas e o processo da descoloni*aç0o6 processo descoloni*ador 

A nível interno. a Jindepend/ncia pura e simplesK das colónias col3ia o apoio da maioria dos partidos quese leali*aram depois do 2L de Abril e também nesse sentido se orientavam os apelos dasmanifestações que enc3iam as ruas do país' nesta conGuntura que o -onsel3o de (stado recon3ece Bscolónias o direito B independ/ncia' ?ntensificam)se. ent0o. as neociações com os movimentos aosquais !ortual recon3ece leitimidade para representarem o povo dos respectivos territórios' Fo entanto.!ortual encontrava)se num a posiç0o muito fr;il. quer para impor condições quer para fa*er respeitar os acordos' Iesta forma. n0o foi possível asseurar. como previsto. os interesses dos !ortuuesesresidentes no Ultramar' 7ruto de uma descoloni*aç0o tardia e apressada e vítimas dos interesses de pot/ncias estraneiras. os territórios africanos n0o tiveram um destino feli*'

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6 fim do mundo soviético

A (ra "orbatc3ev Q uma nova política

 Fo início dos anos &D. a Uni0o Eoviética encontrava)se numa situaç0o preocupante'7oi na conGuntura de crise que sure #iN3ail "orbatc3ev. eleito secret;rio)eral do !-UE em 1$&L' Eemquerer por em causa a ideoloia e o sistema político viente. "orbatc3ev entendeu. no entanto. ser necess;rio iniciar

um processo de reestruturaç0o económica. perestroiNa +assiste)se a uma descentrali*aç0o daeconomia. através da adaptaç0o da economia planificada a uma economia de mercado. onde passa a ser recon3ecida a livre iniciativa e a livre concorr/ncia,> uma política de transpar/ncia. lasnot +foi recon3ecida a liberdade de epress0o. aboliu)se acensura e acabou)se com as perseuições políticas. visando a participaç0o mais activa dos cidad0os navida política,!ara além da reconvers0o económica e a abertura democr;tica. "orbatc3ev também pretendia umaaproimaç0o ao mundo ocidental. nomeadamente no sentido do desarmamento. para se c3ear a umclima internacional est;vel'

6 colapso do mundo soviético

(ntretanto. as reformas liberais empreendidas por "orbatc3ev tiveram rande impacto nos países de9este europeu' Fo ano de 1$&$. uma vaa democrati*adora varre o 9este. assistindo)se a uma

subvers0o completa do sistema comunista Fa !olónia. -3ecoslov;quia. @ul;ria. :oménia. etc. os partidos comunistas perdem o seu luar de Jpartido 5nicoK e reali*am)se as primeiras eleições livres do pós)uerra' Assim. a Jcortina de ferroK que separava a (uropa. começa a dissipar)se as fronteiras como 6cidente s0o abertas e. nesse mesmo ano. cai o #uro de @erlim. reunificando a Aleman3a +antesdividida em duas pelo muro,' Ainda é anunciado. o fim do !acto de Parsóvia e. pouco depois. a destituiç0odo -6#(-6F' A -3ecoslov;quia divide)se em duas rep5blicas Q A :ep5blica -3eca e a (slov;quia' 6riem de novos estados independentes. através da etinç0o da <uosl;via. como a (slovénia.@ósnia)Her*eovina. -ro;cia Festa altura. a din8mica política desencadeada pela perestroiNa tornara)se G; incontrol;vel. condu*indo.também. ao fim da própria U:EE' "orbatc3ev nunca pretendia o fim do comunismo ou do socialismo.tenta parar o processo pela força. fa*endo com que o apoio da populaç0o se concentre em @oris ?eltsin.que é eleito presidente da :ep5blica da :5ssia. em <un3o de $1 +que toma a medida etrema de proibir as actividades do partido comunista,' Fo 6utono de $1. a maioria das rep5blicas da Uni0o declara a sua independ/ncia' (m 21 de Ie*embro.nasce oficialmente a -(? Q -omunidade de (stados ?ndependentes. B qual aderem 12 das 1L rep5blicasque interavam a Uni0o Eoviética'(stava consumado. assim. o fim do bloco soviético e da U:EE'

6s problemas da transiç0o para a economia de mercadoA transiç0o para a economia de mercado mostrou)se difícil e teve um impacto muito neativo na vidadas populações' !erante o fim da economia planificada e dos subsídios estatais. muitas empresas faliram.contribuindo para o desempreo> a continuada escasse* dos bens de consumo. a par da liberali*aç0o dos preços. estimulou uma inflaç0oalopante +subida de preços,. que n0o era acompan3ada por uma subida de sal;rios. lançando a populaç0o na miséria'6s países de 9este viveram também. de forma dolorosa. a transiç0o para a economia de mercado'!rivados dos importantes subsídios que recebiam da Uni0o Eoviética. sofreram uma brusca reress0oeconómica' Ie acordo com o @anco #undial Ja pobre*a espal3ou)se e cresceu a um ritmo mais aceleradodo que em qualquer luar do mundoK' A percentaem de pobres elevou)se de 2 para 21 da populaç0o total' 6 caos económico instalou)se e aravaram)se as desiualdades sociais'

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6s pólos de desenvolvimento económico

!rofundamente desiualit;rio. o mundo actual concentra a sua força em T pólos de intensodesenvolvimento os (stados Unidos. a Uni0o (uropeia e a rei0o da =sia)!acífico'

A 3eemonia dos (UA

-om o colapso do bloco soviético. os (UA passaram a reunir todas as condições para se afirmarem como arande superpot/ncia mundial' A 3eemonia que os (UA det/m sobre o resto do mundo alicerça)senuma incontestada capacidade militar. numa próspera situaç0o económica e no dinamismocientífico e tecnolóico que evidencia'6 poder americano afirmou)se apoiado pelo iantismo económico e pelo investimento maciço nocompleo industrial militar' 6s (UA t/m sido considerados os _polícias do mundo_. devido ao papel preponderante e activo que t/m desempen3ado. afirmando a sua supremacia militar'A sua 3eemonia assenta. iualmente. na prosperidade da sua economia' 6s (UA afirmam)se como osmaiores eportadores. devido ao dinamismo das suas empresas de bancos. turismo. cinema. m5sica'6 sector prim;rio n0o foi. porém. abandonado' (m resultado da elevada produtividade. os (UA mant/m)se como os maiores eportadores de produtos arícolas'A sua ind5stria também revela rande dinamismo. tendo como consequ/ncia a liderança dos (UA emsectores de produç0o de automóveis. t/teis sintéticos. produtos farmac/uticos. etc'Iurante a presid/ncia de @ill -linton. tornou)se prioridade o desenvolvimento do sector comercial. procurando)se estimular as relações económicas com a rei0o do Eudoeste Asi;tico +criando a A!(- )-ooperaç0o (conómica =sia)!acífico,. e estipulou a livre circulaç0o de capitais e mercadorias entre os(UA. -anad; e #éico +através da FA7A Q Acordo de -omércio 9ivre da América do Forte,7inalmente. a 3eemonia dos (UA resulta também da sua capacidade de inovar. refleo do proressocientífico)tecnolóico que evidencia' E0o os que mais investem na investiaç0o científica.desenvolveram os tecnopólos +parques tecnolóicos. empresas liadas B tecnoloia,' 6 sector terci;rioocupa um enorme peso na economia americana +cerca de 4L ,'

A Uni0o (uropeia

Iesde a sua criaç0o. em 1$L4. que a Uni0o (uropeia +naquela altura. -((, tem vindo a consolidar)se quer  pela interaç0o de novos estados)membros. quer pelo aprofundamento do seu proGecto económico e político' Assim. interaram)na Fos anos 4D Q ?nlaterra. ?rlanda e Iinamarca +1$4T, Q (uropa dos $> Fos anos &D Q "récia +1$&1,. !ortual e (span3a +1$&Z, Q (uropa dos 12> Fos anos $D Q =ustria. Euécia. 7inl8ndia +1$$L, Q (uropa dos 1L':ecentemente entraram os !aíses @;lticos -3ipre. :ep5blica -3eca. (slovénia. (slov;quia. Hunria.!olónia. 9etónia. 9itu8nia. #alta +(uropa dos 2L,'6 principal obGectivo da -(( era a uni0o aduaneira. concreti*ada em Z&' Fo início dos anos &D vioravaa (uropa dos $. porém. o proGecto europeu encontrava)se estanado'Iecidido a relançar o proGecto europeu. <acques Ielors. concentrou)se na renovaç0o da -(( (m &Z foi assinado o Acto Rnico (uropeu. que previa o estabelecimento de um mercado 5nico.onde. para além de mercadorias. circulassem livremente pessoas. capitais e serviços' (m $2 celebrou)se o ratado da Uni0o (uropeia +ratado de #aastric3t, que estabelece uma Uni0oeuropeia +U(,. fundada em tr/s pilares o comunit;rio. de cari* económico e. de lone. o maisdesenvolvido> o da politica eterna e da seurança comum +!(E-,. e o da cooperaç0o nos domíniosda Gustiça e dos assuntos internos' 7oi instituída a cidadania europeia e definiu)se o obGectivo daadopç0o da moeda 5nica' A 1 de <aneiro de 1$$$. on*e países inauuram oficialmente o euro. quecompletou a interaç0o das economias europeias' 6 euro entra em vior em 2DD2'

Iificuldades da uni0o política

/m sido muitos os obst;culos B criaç0o de uma (uropa política os países que n0o se identificam natotalidade com o proGecto europeu. ou os que resistem Bs medidas que implicam a perda da soberanianacional. a interaç0o de mais países +conGuar interesses de países diferentes,. que n0o tem favorecido ocamin3o de uma (uropa mais unida. a incapacidade da (U de resolver questões como o desempreo. etc'

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6 (spaço económico da =sia)!acífico

6 milare Gapon/s dos anos LD e ZD deu início a um processo de desenvolvimento económico queiria. nas décadas seuintes. contaiar outros países asi;ticos' -om efeito. o sucesso do <ap0o serviu deincentivo e de modelo ao desenvolvimento dos Jquatro draõesK Hon Mon> Einapura> -oreia do Eul>ai\an'

6s quatro draões compensaram a escasse* de recursos naturais com o esforço de uma m0o)de)obra barata e abundante. com o apoio do (stado +que investiu altamente no ensino. tendo em vista aqualificaç0o profissional da populaç0o. apostou em políticas proteccionistas com vista a atrair os capitaisestraneiros e na eportaç0o de bens de consumo,' (m resultado. estes países conseuiram produ*ir. a preços imbatíveis. produtos de consumo corrente que invadiram os mercados ocidentais. promovendo sectores como o da ind5stria automóvel. construç0o naval. etc'

`uando a crise afectou a economia mundial na década de 4D. o <ap0o e os Jquatro draõesK iniciaram um processo de cooperaç0o económica com os membros da AE(AF +Associaç0o das Fações doEudoeste Asi;tico,. que arupava a ail8ndia. ?ndonésia. 7ilipinas e #al;sia' 6 desenvolvimento destes países resultou das necessidades de matérias)primas. recursos eneréticos e bens alimentares. de queeram importantes produtores. por parte do <ap0o e dos Jquatro draõesK que. em troca. eportavam bens manufacturados e tecnoloia' (ste interc8mbio deu oriem a uma nova etapa de crescimento.mais interado. do pólo económico da =sia !acífico'6 crescimento teve. no entanto. custos ecolóicos e sociais muito altos a =sia tornou)se a rei0omais poluída do #undo e a sua m0o)de)obra permaneceu. maioritariamente. pobre e eplorada'

A quest0o de imor 

imor foi dos poucos casos na =sia onde se instaurou uma democracia através de um processo deautodeterminaç0o'(m 1$4%. a J:evoluç0o dos -ravosK aitou também imor 9este. que se preparou para encarar o futurosem !ortual' Fa il3a. onde n0o tin3am ainda surido movimentos de libertaç0o. nasceram tr/s partidos políticos +A UI +Uni0o Iemocr;tica imorense,. que defendia a uni0o com !ortual num quadro deautonomia> A A!6I(? +Associaç0o !opular Iemocr;tica imorense,. favor;vel B interaç0o doterritório da ?ndonésia> ( a 7:(?9?F +7rente :evolucion;ria de imor 9este ?ndependente,. comum prorama independentista. liado aos ideais de esquerda',

(sta 5ltima. em 1$4L. declara. unilateralmente. a independ/ncia do território. mas em Fovembro. ooverno indonésio ordena a sua invas0o por tropas suas' imor resiste. e a sua resist/ncia continuouactiva nos anos &D. encabeçada por Xanana "usm0o +líder da 7:(9?F,' (m 1$$1. a consci/ncia da

comunidade internacional foi despertada. através do visionamento de imaens de um massacre a civistimorenses' Fo fim da década. a ?ndonésia aceita finalmente que o povo timorense decida o seu destinoatravés de um referendo. que fica marcado para Aosto de 1$$$' 6 referendo. supervisionado por umamiss0o das Fações Unidas. a UFA#(. deu uma inequívoca vitória B independ/ncia. mas desencadeouuma escalada de terror por parte das milícias pro)indonésias' Uma onda de indinaç0o e desolidariedade percorreu ent0o o #undo e condu*iu ao envio de uma força de pa* multinacional. patrocinada pelas Fações Unidas' A 2D de #aio de 2DD2 nasce oficialmente a :ep5blica Iemocr;tica deimor 9este'

#oderni*aç0o e abertura da -3ina B economia de mercado

6 arranque da -3ina para o processo de moderni*aç0o e abertura B economia de mercado teve inícionos fins da década de 4D. altura em que Ien assumiu o poder' 6 9íder c3in/s iniciou um processo derandes reformas económicas. lançando as bases do desenvolvimento arícola. industrial e técnico da-3ina' Eeuindo uma política pram;tica. Ien dividiu a -3ina em 2 ;reas eor;ficas distintas 6

interior. essencialmente rural. permanecia resuardado da influ/ncia eterna> e o litoral abrir)se)ia aocapital estraneiro. interando)se plenamente no mercado internacional' 6 sistema ar;rio foi reestruturado' (ntre 1$4$ e 1$&T as terras foram descolectivi*adas eentreues aos camponeses. estes que podiam. ent0o. comerciali*ar os seus produtos num comércio livre'Assim. a produç0o arícola c3inesa cresceu LD em apenas L anos' 6 sector industrial foi altamentemodificado em favor da eportaç0o' (m 1$&D. as cidades de E3en*3en. u3ai. E3antou e Xiamen. passaram a ser Jona (conómicas (speciaisK. eram favor;veis ao neócio pois o investimentoestatal estava aí concentrado'