1748-4284-1-pb
DESCRIPTION
PBTRANSCRIPT
-
Marcadores conversacionais em Valentin
Cibelle Correia da Silva Mestranda da Universidade de So Paulo (USP) e funcionria do IF Fluminense
Campus Cabo Frio [email protected]
Resumo
Uma das expectativas do aprendiz de espanhol (lngua estrangeira) conquistar a
fluncia na conversao. No entanto, muitas vezes, ele percebe um idioma diferente
daquele que estuda quando conversa com nativos, assiste a filmes hispnicos e l alguns
textos literrios. importante apresentar ao aluno, as modalidades escrita e oral do
idioma estudado. O estudo da lngua oral coloquial pode ser feito a partir de corpus de
conversaes espontneas. Mas tambm podem ser utilizados como corpus textos de
fico: textos literrios ou dilogos de filmes, como faremos neste trabalho, analisando
marcadores conversacionais em trechos transcritos do filme argentino, Valentin (2002).
Palavras-chave: Marcador conversacional. Conector pragmtico. Anlise da
conversao. Oralidade.
Introduo
Uma das promessas feitas pelos cursos de lngua estrangeira a fluncia na
conversao, o domnio da lngua oral. No entanto, muitas vezes, os aprendizes de
espanhol (lngua estrangeira) percebem um idioma diferente daquele que estudam
quando conversam com nativos, assistem a filmes hispnicos e leem alguns textos
literrios.
Tal percepo mostra a importncia de se mostrar ao aluno, que assim como no
portugus, no espanhol tambm existem diferenas entre a lngua oral e a escrita, e que
a lngua oral no catica, ela tem sua organizao.
Essa pode ser descrita a partir de pesquisas sobre oralidade baseadas em corpus
de conversaes espontneas. Mas tambm h a possibilidade de se estudar a presena
da oralidade em textos de fico: textos literrios ou dilogos de filmes.
Nesses corpi recriados, diversas caractersticas do texto conversacional coloquial
podem ser observadas: a entonao sugerida, a paralinguagem, os marcadores
conversacionais, intensificadores, atenuantes, lxico reduzido, metforas dirias, frases
feitas e a alternncia de turno.
-
Neste trabalho, analisaremos a partir da Anlise da Conversao, Marcuschi
(2003) e de estudos sobre o Espanhol Coloquial, Briz e Hidalgo (1988), Briz (2001),
entre outros, um dos elementos mais tpicos da oralidade: o marcador conversacional.
O corpus utilizado ser o filme argentino, Valentin (2002), do diretor Alejandro
Agresti. Os marcadores esto sublinhados e numerados e a anlise dos mesmos se d
aps o corpus.
As modalidades de uso da lngua
Em Oralidade e Letramento, Marcuschi (2001) trata da importncia das
modalidades escrita e fala na sociedade.
Sabemos que a oralidade tem uma primazia cronolgica sobre a escrita, pois
todos os povos tm ou tiveram uma tradio oral. Por outro lado, a escrita, pelo modo
como se imps nas sociedades modernas, tem status, representando educao,
desenvolvimento e poder.
Entretanto Marcuschi afirma que mais importante que apontar semelhanas e
diferenas entre as modalidades, tratar do uso das mesmas no cotidiano. Para ele, as
lnguas se fundam em usos e o que determina a variao lingustica em todas as suas
manifestaes so os usos da lngua.
Para o autor, central a eliminao da dicotomia entre fala e escrita, na qual a
fala vista como o lugar do erro e do caos gramatical, enquanto a escrita o lugar da
norma e o do bom uso da lngua.
A hiptese que o autor defende supe que: as diferenas entre fala e escrita se
do dentro do continuum tipolgico das prticas sociais de produo textual e no na
relao dicotmica de dois polos opostos.
Situando gneros textuais num grfico com as modalidades fala e escrita,
Marcuschi esclarece que h gneros prototpicos das modalidades. A conversao
espontnea prototpica da fala, e um artigo cientfico prototpico da escrita. Porm h
os gneros tidos como mistos, pois possuem caractersticas de ambas as modalidades.
Os trechos que sero analisados neste trabalho foram criados por um roteirista e
so, portanto, pertencentes modalidade escrita. Porm, como possuem elementos da
oralidade, sero utilizados como objeto de estudo.
-
Sobre o corpus
O filme Valentin (2002), dirigido por Alejandro Agresti, retrata os problemas de
um garoto, Valentin, de oito anos, que vive em um modesto bairro de Buenos Aires,
com sua av. O filme retrata de forma encantadora e bem-humorada o modo como
Valentin se relaciona com sua av, seu pai, seu tio e amigos, bem como suas
dificuldades e seus sonhos.
Marcadores conversacionais
Como sabemos, a conversao no um conjunto de turnos sucessivos e
aleatrios. A organizao no texto falado e sua coerncia so construdas passo a passo
pelos seus interlocutores, num processo colaborativo. Como afirma Marcuschi, a fala
tem sua prpria maneira de se organizar, desenvolver e transmitir informao, o que
permite que se a tome como fenmeno especfico (apud FVERO, 1999, p.7).
Um dos elementos que colabora para a organizao e coeso do texto
conversacional coloquial o marcador conversacional ou conector pragmtico, como
afirma Briz (1998, p.50):
Sealbamos como constante del espaol coloquial la ausencia de fuertes
ataduras sintcticas en la relacin de enunciados, lo que no significa ausencia
de conexin entre estos. La citada conexin y, por tanto, cohesin del
discurso coloquial se logra mediante otros recursos. Junto al ya sealado de
las marcas prosdicas, destaca por su frecuencia el empleo de los
denominados conectores pragmticos.
Segundo Urbano (1999, p.85), os marcadores conversacionais so:
Esses elementos, tpicos da fala, so de grande frequncia, recorrncia,
convencionalidade, idiomaticidade e significao discursivo-interacional.
Mas no integram propriamente o contedo cognitivo do texto. So, na
realidade, elementos que ajudam a construir e a dar coeso e coerncia ao
texto falado, especialmente dentro do enfoque conversacional.
Para Marcuschi (2003), os marcadores conversacionais podem ser subdivididos
em trs tipos de evidncias: no-verbais e suprasegmentais e verbais.
Os recursos no-verbais, tais como: o olhar, o riso, a gesticulao, tm um papel
fundamental na interao face a face. Estabelecem, mantm e regulam o contato.
-
Os recursos suprasegmentais so de natureza lingstica, mas no de carter
verbal. Os dois mais importantes so: as pausas e o tom de voz.
Os recursos verbais, dos quais trataremos neste trabalho, operam com palavras
ou expresses altamente estereotipadas, de grande ocorrncia e recorrncia, alguns no
so lexicalizados. No espanhol, os seguintes signos e expresses so exemplos de
conectores pragmticos ou marcadores del discurso, conforme Briz (2001, p.167):
y, o, pero, adems, incluso, es que, porque, aunque, ahora que,
sin embargo, claro que, vamos (que), por cierto, oye, una cosa,
lo que quiero decir, es decir, o sea (que), a ver si me entiendes,
entonces, as (es) que, pues, en fin, bueno, en definitiva, total,
pues nada, y nada, primero segundo, ests?, entiendes?,
eh?, no?.
Como afirma o autor, a classe dos conectores pragmticos uma classe
funcional heterognea, que engloba diferentes categorias gramaticais. No entanto
possuem um papel similar: de conectar unidades de fala e de colaborar para a
manuteno da conversao.
Briz e Hidalgo (1988), em Conectores Pragmticos y Estructura de la
Conversacin, classificam-nos de acordo com a sua funo: instrues da atividade
argumentativa dos interlocutores e/ou traos da atividade formulativa. Denominados,
respectivamente, de conectores argumentativos e conectores metadiscursivos.
Os conectores argumentativos podem possuir valores monolgicos (formas de
engrenagem de enunciados na interveno de um falante) ou dialgicos (formas de
engrenagem em intercmbio de falantes). Segundo Briz (2001, p.180), os conectores
pragmticos como instruo argumentativa atuam como instrues da atividade
argumentativa e permitem ao interlocutor interpretar os enunciados de outro falante
como argumento para certas concluses.
Os conectores metadiscursivos so formas que afetam a ordenao e
organizao da conversao. Segundo Briz (2001, p. 201), a funo de tais conectores
se vincula organizao da atividade discursiva; so traos de uma estratgia, de uma
produo e formulao de mensagens, marcas da estruturao do discurso.
Nosso objetivo ser, a partir desse referencial terico (Anlise da Conversao,
estudos do Espanhol Coloquial na Conversao), analisar as funes que os marcadores
conversacionais exercem nos trechos de Valentin.
-
Corpus
I. Dilogo entre Valentin (L2) e sua av (L1)
A av de Valentin quem cuida dele. Neste dilogo, a av pede que ele compre
ravilis. Ela vai preparar o almoo, pois vo receber a visita do pai de Valentin.
L1 Valentin. (1) Mira, te vas a la fbrica de pasta y compras dos cajas de ravioles
de ricota, y una bolsa de queso rallado.
L2 Chica o grande?
L1 Chica.
Y volvs enseguida, (2) eh1.
Derechito para casa. No tards. (3)Entendiste?
L2 S.
L1 Anda.
Com o uso do conector metadiscursivo (1) Mira, (olhe, em portugus), L1 marca
o incio de turno e de novo tpico. Nesse trecho, mira tem a funo de chamar ateno
para o ato ilocutrio seguinte: a ordem, ato que o neto Valentin escuta com ateno.
Como sabemos, a funo socializadora da comunicao se destaca em relao a
outras no caso da conversao coloquial. Por isso, constante a presena de marcadores
que manifestam a relao entre os participantes da interao e destes com seus
enunciados. So exemplos desses marcadores (2) eh e (3) (Entendiste?), definidos por
Briz (2001) como marcadores metadiscursivos de controle de contato. O marcador eh,
no trecho analisado cumpre a funo de reforar a exortao expressa por L1 (Volvs
enseguida), e com Entendiste? L1 exige participao ativa do ouvinte, que responde
afirmativamente a todas as exortaes anteriores (de comprar os ravilis e de no chegar
tarde).
Percebemos que L1 quem faz uso de conectores pragmticos para desenvolver
tpicos, controlar o contato e manter a conversao. Trata-se de uma conversao
assimtrica, relacionada neste caso relao de respeito que Valentin tem com sua av
1 O conector eh no aparece na legenda.
-
e ao contrato conversacional estabelecido na interao entre eles, no qual a av pode dar
ordens que o neto dever obedecer.
II. Dilogo entre Valentin (L2) e seu tio (L1)
Valentin tem um pai ausente, seu tio de algum modo, embora esteja somente de
visita, substitui a figura paterna. Os personagens tm uma relao de amizade, o
menino faz perguntas e conta segredos ao tio. Nesta cena, o tio vai dizer boa noite ao
sobrinho e Valentin lhe conta um segredo.
L1 Vale? Valentin, ests durmiendo?
L2 Habla bajito que la abuela est ac al lado.
L1 S, estoy hablando bajito, (1) che.
L2 (2) Bueno, (3) pero tambin ten cuidado con los pies.
Te puedo contar un secreto?
L1 S, dale. Contame.
L2 Hay una chica en el colegio que me gusta.
L1 En serio?
L2 S.
L1 Cmo se llama?
L2 Camila.
L1 Qu lindo nombre. Qu te gusta de ella?
L2 El pelo. Los ojos.
L1 Y usa trencita?
L2 S.
L1 O mono?
L2 Algunas veces, s.
L1 Si quers, yo te puedo ayudar a escribir una poesa.
L2 S.
L1 (4) A ver(5) ste2
Querida Camilita
Cada vez que te veo,
2 O conector este no aparece na legenda.
-
Me hace cosquillas la pancita
(risas)
L2 No, to. Sos un perro. En serio. Yo quiero tener una novia y me la vas a
espantar.
L1 S, yo la voy a espantar.
Hay que irse a dormir. Dale. Te gustara ir a la cancha maana?
O termo che uma marca do espanhol da Argentina. assim definido pelo
dicionrio virtual da RAE (Real Academia Espaola):
che2. 1. interj. Val., Arg., Bol., Par. y Ur. Usado para llamar, detener o pedir atencin a
alguien, o para denotar asombro o sorpresa.
O termo che, bastante recorrente na lngua falada da Argentina, pode ser
considerado como um conector pragmtico. Veja as impresses de um falante argentino
sobre as funes desse conector, ao responder em um frum da Internet sobre o uso
correto do che.
Re: Uso correcto del "che" (Argentina)
Hola lvaro!
()Es rarsimo explicar el uso del "che" como si hubiera reglas gramaticales porque no las hay, slo nos
sale naturalmente...
Pero bueno che, si tanto insists hagamos el esfuerzo entonces. Lo ms comn es que vaya al principio o
al final, pero como habrs visto recin apareci uno en el medio...
Al principio: como vocativo, para llamar la atencin de alguien. ("Che, no viste mi saco por ah?") o
simplemente para reforzar ("Eh, che... no es para tanto!")
Al medio o al final: para dar ms nfasis ("Qu calor, che! No aguanto ms!", "Pero que cosa, che, ya
te dije diez mil veces que no apoyes tus cosas ac arriba!") aunque tambin puede ser vocativo ("Te estoy
hablando a vos, che..." o simplemente est dando nfasis...?)
Ojo, ni yo me tomara todo esto como una regla... nosotros decimos che porque nos sale, no nos
planteamos qu funcin cumple y a veces ni se puede explicar semnticamente.
A veces es para retomar el dilogo. "Che... qu estaba diciendo?" Esto lo puedo decir a un grupo de
amigos y no es que le estoy hablando a uno solo. "Che, qu macana..." ...puedo estar hablando sola y no
es que me diga che a m misma...
Perdoname si ahora ests ms confundido que antes... fue mi humilde aporte al che argentino.
(Frum do Word Reference: Che (Argentina): wordreference.com)
Embora de maneira intuitiva, o falante aponta que a funo do che est
relacionada sua posio na unidade de fala e ao contexto. Aponta como suas possveis
funes: chamar a ateno, reforar o que foi dito, ou retomar algum tpico. Trata-se,
portanto, de um conector pragmtico polivalente.
-
Aps o pedido de L1 para que L2 fale baixinho, o marcador metadiscursivo (1)
che, usado pelo tio (L2) uma maneira de enfatizar sua resposta, e tranquilizar o
sobrinho.
O segundo marcador metadiscursivo do dilogo (2) Bueno, este funciona como
um prefcio reformulador com o qual L1 precisa seu ato, alm de pedir para falar baixo,
acrescenta outro pedido por meio do conector argumentativo (3) pero tambin: pero
tambin ten cuidado con los pies. Percebemos no dilogo que a argumentao de L1
visa a orientar o interlocutor para que a av no seja incomodada.
Mais adiante, Valentin conta ao tio que gosta de uma menina do colgio. O tio,
ento, oferece ajuda para escrever uma poesia para ela e Valentin aceita. Os conectores
(4) A ver... e (5) Este..., recorrentes no espanhol da Argentina, tm um papel
retardatrio. Fazem, no trecho analisado, com que L1 ganhe tempo para criar a poesia.
Temos nesse segundo dilogo uma conversao simtrica, dada a relao de
amizade existente entre tio e sobrinho. Portanto os dois personagens fazem uso de
conectores pragmticos contribuindo igualmente para o desenvolvimento e manuteno
da interao.
Concluso
Nos primeiros estudos do espanhol falado, os conectores pragmticos eram
considerados como expletivos ou como muletillas, estas ltimas definidas como
palavras desnecessrias que se repetem muito na conversao por costume ou como
apoio ao falar.
Atualmente, muitas vezes no consideramos a importncia de tais elementos, a
legenda do filme utilizado como corpus, por exemplo, no transcreveu alguns dos
conectores analisados: (eh, este).
De fato, muitos marcadores aparecem sem significado, e destitudos de suas
funes normais. No entanto, na maioria das vezes, desempenham um papel
importante como conectores textuais e discursivos e contribuem estruturao de uma
conversao.
Por fim, sugerimos atividades baseadas em filmes nas quais trabalhemos esse
elemento to recorrente na lngua falada coloquial, propondo que os alunos observem
qual a funo pragmtica de tais conectores, e qual a sua importncia para a coeso e
-
coerncia de uma conversao coloquial. Alm dos dilogos analisados neste artigo,
acrescentamos na prxima pgina outro dilogo de Valentin e sugesto de atividade.
Imaginamos que propostas como essas podem colaborar para o ensino-
aprendizagem desses importantes elementos da lngua oral.
Actividad sobre conectores pragmticos
Despus de ver la escena en que Valentn charla con su amigo Rufo, analiza la funcin
pragmtica de los conectores pragmticos subrayados.
Tras el anlisis y el debate con los compaeros En parejas: Elaboren un dilogo de acuerdo
con la siguiente situacin: Un amigo/amiga te cuenta que est en crisis con su novia/novio. T eres un
buen amigo, vas a escucharlo con atencin y tambin darle consejos. Usa por lo menos 3 de los
conectores pragmticos que aprendimos.
L2 Si quers, prob.
L1 En serio?
L2 S, tom.
L1 Es bueno, che.
L2 Est bueno, no?
L1 Sirve para olvidar las penas?
L2 Qu penas tens que olvidar vos?
L1 Uff, si supieras
L2 Qu?
L1 La vida no es tan fcil, viejo.
L2 No es tan fcil la vida? Por qu?
L1 El problema lo tengo con las mujeres.
L2 No me digas.
L1 Me ests cargando?
L2 No, no, cont.
L1 (Y no) a m se me complic el tema en que mi mam y mi pap se separaron.
L2 Ah.
L1 Viste esa chica que andaba saliendo con mi pap?
L2 S.
L1 Me llev a pasear. La que me regal un camioncito.
L2 S, s, me acuerdo perfectamente.
L1 Era tan linda que yo no le quera mentir.
L2 Ah.
L1 Me cag la boluda.
L2 Por?
-
L1 (Y no) Porque tanto que la quera, le empec a contar cosas y me cag.
L2 Ahn, ahn.
L1 Le dijo todo a mi pap y mi pap se le agarr conmigo.
L2 Pero era tan, tan linda?
L1 S, qu lstima, no?
L2 S.
L1 Es como decs vos. Los hombres somos ms amorosos.
Referncias
BRIZ, Antonio, HIDALGO, Antonio. Conectores pragmticos y estructura de la
conversacin. In: Los marcadores del discurso. Madrid: Arco Libro, 1988.
BRIZ, Antonio. El espaol coloquial: situacin y uso. Madrid: Arco Libros, 1998.
______. Cmo se comenta un texto coloquial? Barcelona: Ariel, 2000.
______ . El espaol coloquial en la conversacin: esbozo de pragmagramtica.
Barcelona: Ariel, 2001.
DICCIONARIO Real Academia Espaola. Disponvel em: . Acesso
em: jun. 2009.
FRUM DO WORLD REFERENCE: Che (Argentina). Disponvel em:
. Acesso em: jun. 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualizao. So
Paulo: Cortez, 2001.
______ . Luiz Antonio. Anlise da conversao. So Paulo: tica, 2003.
URBANO, Hudinilson. Oralidade na literatura: o caso Rubem Fonseca. So Paulo:
Cortez, 2000.
http://www.rae.es/http://www.wordreference.com/