175 a provação de um desastre orações e peregrinações união e associação nossa senhora da...
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• A provação de um desastre
• Orações e peregrinações
• União e Associação
• Nossa Senhora da Salvação e Nossa Senhora das Vocações
• Catolicismo integral ou laicismo integral...
• Últimas orientações apostólicas
• Morte do Pe. d’Alzon
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A provação de um desastre
Os acontecimentos da Comuna
anotados e vividos pelo Pe. Vincent de Paul Bailly
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Não havia mais carros nem cavalos. Tomo o barco pela rua Francisco I. Na margem, vejo uma moça, com olhos vendados, as mãos atadas, afogada, lançada na margem. Soldados mal vestidos. Guardas nacionais massacrados. Disfarçamo-nos.
Decidimos voltar (de Versalhes) devagar para Auteuil, onde encontrei o convento vazio. Insurgidos feridos, confessaram todos, menos o médico. Cena horrorosa: os insurgidos tinham feito um enterro no
convento, uma bagunça.
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O arcebispo, ao ser avisado que sua vida estava em perigo, quer ficar no seu posto e recusa ficar
sem fazer nada ou fugir e diz: “Minha cabeça vale tanto como
outra”.
Enviavam a Dom Darboy doces e recados, e a Hóstia Santa, pela
Srta. Darboy, irmã dele.
Encontro Dom Darboy no chão, dois dedos arrancados, a seu lado, o pároco que o tinha felicitado, o pároco da Madalena, num caixão; era nesse mesmo
salão que o havia felicitado.
Dom Darboy arcebispo de Paris 1813-1871
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Orações e peregrinações
Iniciativas da Assunçãodepois do Concílio
e da Comuna
Retomada da Revista do ensino cristão para a obtenção da
liberdade total do ensino
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Presença nos congressos das obras operárias
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Associação Nossa Senhora da Salvação, 24 de janeiro de 1872:
Iniciativa de Madre Maria Eugênia de Jesus, do Pe. Picard e do Pe.
V. de Paul Bailly. Finalidade: socorro das obras operárias,
petição para uma lei de descanso semanal, no domingo. A
Associação atrai, sem querer, a obra das peregrinações.
Criação, em 1873, do boletim “Le Pèlerin”.
1877: o Pe. V.de P. Bailly faz dele um órgão de imprensa semanal,
ilustrado e barato.Toda a obra da Boa Imprensa vai seguir.
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24 de maio de 1871,o Pe. d’Alzon recusa,
pela terceira vez,o oferecimento do
episcopado. Cria a obra de Nossa Senhora das Vocações: promoção
dos pobres ao sacerdócio.
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A Obra de Nossa Senhora das Vocações
28 de agosto, Nossa Senhora dos Castelos,
perto de Beaufort, funda, na Sabóia,
diocese de Tarentaise, funda com cinco
meninos o primeiro seminário da Assunção,
podendo ser gratuito, com livre escolha para
a vida secular ou religiosa.
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A propósito dos órfãos de Arras,a miserável
Acidente numa mina
Carta do Pe. d’Alzon às Oblatas de Nîmes, 10 de agosto de 1872
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No dia seguinte da minha chegada, o Pe. Halluin levou-me a Brebis. Brebis é um coronal, coronal
vem de coroa. Um coronal é a moradia dos mineiros preparada pela administração. Todas as casas são iguais; tem um poço para quatro
famílias, lugares para seis ou oito nos pequenos pátios, jardins para cada casal...
Esses órfãos e todas as crianças da região dividem-se em dois: uns descem nas minas às 5 horas da manhã e saem às 3 horas; os
outros descem pelas 3 horas para voltar, não se sabe quando...
Rapazes e moças descem, também, debaixo da terra. Felizmente foram separados mais ou menos por toda parte. Na mina, na maior parte do tempo, ficam de quatro pés,
puxando os carrinhos, são submetidos aos operários que não os poupam. Ganham quinze, vinte, trinta, quarenta e cinco vinténs por dia. Mas, que vida! E há muitas minas.
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Vão no inverno, com a neve e o frio; no verão, debaixo da chuva ( chove sempre ali). Na volta, estão todos molhados, e esta é a vida deles...
Eu os vi à mesa... muitos estavam
descalços no piso de pedra. Vi o filho de
um homem que tinha sido guilhotinado
três dias antes e que o Pe. Halluin tinha
adotado.
... eu via esses pequenos seres
correndo pelos campos. Uns às 3 horas desciam por toda a noite na mina, os outros que voltavam com a roupa molhada...
Às vezes morrem lá dentro; há pouco, nove morreram de uma vez... Ah! Meu Deus! Como nós
somos mimados!
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O Pe. Halluin,superior do Orfanato de Arras,
26 de julho de 1820- 8 de fevereiro de 1895
A Assunção orientava de certo modo seu apostolado para o mundo dos humildes e dos pobres: Oblatas, Irmãzinhas, Nossa Senhora da
Salvação, seminários. Acolhendo em 1860 o padre Halluin, fundador de um
orfanato em Arras, para os meninos da mina, a Assunção acolhia um
carismático da pobreza. “Uma tal obra, dizia o Pe. d’Alzon, era o caminho real do amor aos pequenos, aos pobres e a
todos os abandonados”. Talvez ele nunca tivesse visto de tão perto a
miséria das classes trabalhadoras de seu tempo, antes dessa visita, nos dias 7 e 8 de agosto de 1872, às moradias
dos mineiros.
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Nossa Senhora da Salvaçãoe Nossa Senhora das Vocações
As peregrinações de Nossa Senhora da Salvação
“Nossa Senhora da Salvação, através de orações, missas e comunhões pela libertação da França, devia atrair as peregrinações.” (Pe. Picard, 13 de maio de 1872). As
peregrinações de Nossa Senhora da Salvação levavam regularmente peregrinos a Ars, La Salette, Lourdes, Roma e Jerusalém, depois da morte do Pe. d’Alzon. Em 1880, será
organizada a “Hospitalidade” de Nossa Senhora da Salvação.
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La Salette
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Lourdes e o Pe. d’Alzon
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O Pe. d’Alzon, que fora a Lourdes pela primeira vez em 1868, dez anos depois
das aparições, devia voltar em 1873, 1874, 1877 e 1879.
Fez amizade com o pároco de Lourdes, o padre Peyramale a quem defendia e sustentava financeiramente. O padre Peyramale, pobre como era, ofereceu-lhe um presente real: seu próprio bastão que lhe servirá de bengala, preciosa relíquia infelizmente perdida.
18Primeira peregrinação nacional a Roma,
2-13 de maio de 1873
Em 1873, é uma ousadia querer reatar com as grandes
manifestações romanas de antes da guerra.
Em Roma, a situação não é segura, e o governo italiano deve
enfrentar todo tipo de dificuldades para se impor. Pio IX
está velho e se considera prisioneiro.
O Pe. Picard lança a idéia de uma peregrinação para “visitar Pedro
em suas correntes”.O Papa pede para adiar para
evitar tumulto e avania.
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As palavras do visconde de Damasco: “Queremos que nosso país reencontre o grito do seu primeiro rei: Ah! Se eu tivesse estado ali com meus Francos”, desencadearam a imprensa
liberal e as caricaturas apresentavam os Assuncionistas, como suportes de canhão.
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Dom Besson, novo bispo de Nîmes
25 de maio de 1875, morte de Dom Plantier.
26 de maio, o Capítulo tira todos os membros da antiga
administração. Golpe mortal para o Pe. d’Alzon.
O Pe. d’Alzon prepara no entanto a sucessão de Dom Plantier; opta pelo padre Besson. Difamado, o padre Besson deve provar sua
lealdade à Santa Sé.É ordenado no dia 14 de
novembro de 1875, em Besançon.
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Apesar das reticências legítimas do Pe. d’Alzon, Dom Besson confirma-o no seu cargo de vigário geral, até 30 de setembro de 1878.
Dom Besson dirá: “O Pe. d’Alzon e eu, conhecemo-nos há vinte e cinco anos; aliás, será o homem da minha direita, meu conselheiro; aqui (no colégio Assunção) ele é o meu pai;
perto de vocês é o meu interlocutor, e em toda parte é meu amigo”.
Nomination parMgr Besson
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O Padre d’Alzonem 1875
“Ao ver sua forte constituição, sua velhice que apenas começava,
seus olhos cheios de brilho, seu modo cheio de dignidade e
grandeza, esperávamos gozar por muito tempo de seu convívio e da
sua experiência; estávamos felizes, ao ouvi-lo, de ter um
colaborador de um grande espírito e de um coração tão grande... um
dos homens consideráveis da sociedade contemporânea”.
Dom Besson, 25 de novembro de 1880
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Catolicismo integral ou...
Depois da humilhação do desastre de 1870 e dos acontecimentos da Comuna, surge um catolicismo tricolor marcado pelo Sagrado Coração.
O movimento culmina em Paray-leMonial, 20 de junho de 1873, com a consagração das províncias da França ao Sagrado Coração.
A Assembléia nacional ratifica, 24 de julho de 1873, por 393 votos contra 164, o projeto de lei para erigir a basílica de Montmartre. A “grande idéia
patriótica” da maioria foi vista como um desafio pela minoria.
Catolicismo integral ou laicismo integral
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1873 Peregrinação a Paray-le-Monial
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... laicismo integral.
Enquanto as multidões das peregrinações cantavam “a Marselhesa do Clericais”: “Salvai Roma e a França em nome do Sagrado Coração”, e que saía do chão o santuário de Montmartre, outros não cessavam de prometer ao país a tríplice
libertação do pároco, do castelo e do inferno, e a todos o tríplice acesso ao ter, ao saber e ao poder.
À pergunta feita por Dom Dupanloup: “Por que o povo nos abandona?” Corbon responde que há muito tempo a Igreja abandonou o povo
esquecendo o Evangelho.
Era preciso, pois, salvar a visão cristã do homem e do universo tanto quanto as liberdades da Igreja.
Esse seria a última luta do Pe. d’Alzon pela “defesa da Religião”.
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1877Programas
eleitorais em Paris
Uma ruade Paris
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Por uma pastoral da conciliação
7 de fevereiro de 1878, morte de Pio IX, 257º papa.No dia 2 de março de 1878, o “Pèlerin” “sente-se feliz por ser o primeiro jornal semanal que publicou um Viva a Leão XIII e que oferecera na tarde mesma da
eleição um retrato muito parecido do novo pontífice.”
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Gioacchino Pecci,nascido no dia 2 de março de 1810 em Carmineto, elevado à sede de Perúgia, dia 19 de março de 1864,
cardeal aos 19 de dezembro de 1853, eleito papa no dia 20 de
fevereiro de 1878.Sua ação diplomática visou, de
imediato, a não exacerbar a situação política e religiosa da
França.Sua vontade era “colocar a Igreja
da França numa nova estrada” onde não deveria mais “se ocupar de política, mas da fé e da moral”.
A obediência imediata do Pe. d’Alzon a Leão XIII é digna de
louvor.
O Papa Leão XIII 1878-1903
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O Padre d’Alzon a serviço da Igreja pela imprensa
O anticlericalismo que simboliza este cartaz da
época, atribuído ao jornal de Henri Rochefort, La
Lanterne, que aparece a partir de 1877, coloca em
cena um dos “homens negros” voltado para a reivindicação popular
através das músicas de Béranger, na Restauração.
O “inimigo” está agarrado na Basílica do Sagrado Coração, dita do “Voto
Nacional” que está começando a ser construída no outeiro de Montmartre.. .
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A Assunção deve ao Pe. d’Alzon, ajudado
especialmente pelo Pe. Picard e pelo Pe. Vicente
de Paulo Bailly,a obra da Boa Imprensa.
Logo que o “Pèlerin” muda de órgão das peregrinações para
semanário ilustrado de informação religiosa, o
Pe. d’Alzon aceita escrever nele.
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Contudo, achava que o “Pèlerin” não podia seguir
os acontecimentos nem tão de perto nem tão do
alto.Pensava, também, numa imprensa popular barata, que sustentasse as obras católicas. À falta do jornal, que nascerá em 1883, os Padres de Paris lançam uma revista, tomando
emprestadodos católicos Belgas
o título de
“La Croix”.
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Últimas orientações apostólicas
1° Trabalhar pela restauração do ensino superior cristão a
partir dos princípios de Santo Agostinho e de São
Tomás. .
3° Lutar pela unidade da Igreja, dedicando-nos à destruição do cisma. .
Eis o três grandes meios que devemos nos propor para realizar nosso lema.
(E.S. pág. 303-304).
2° Combater os inimigos da Igreja. .
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Novissima verba
1º de março de 1877, num caderno
intitulado: Novissima verba, o Pe. d’Alzon
transcrevia uma série de orientações
apostólicas, que retomava na página
seguinte, no dia 1º de junho de 1878, para transmiti-las a seu
sucessor na Congregação, quem
quer que fosse.
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Pe. d’Alzon em 1875
Suas lutas em nome do lema da Assunção:
contra o monopólio da universidade
napoleônica, contra as sociedades secretas, contra o cisma, pela
restauração do ensino superior, pela
manutenção e o desenvolvimento do
primado do sobrenatural e da unidade da Igreja nas diversas frentes onde ela era mais atacada em seu
tempo.
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Morria no momento em que toda a obra da sua vida parecia,
aos olhos dos homens, estar completamente comprometida;
mas, continuava inquebrantável na sua fé no futuro da Igreja e das famílias
religiosasque o Cristo e a
Virgem da Assunção tinham
confiado a seu zelo generoso e
desprendido.(A. Sage)
29 de setembro de 1879
A última fotografia (1880)
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O Pe. d’Alzon no meio de seus religiosos, 29 de setembro de 1879
P. Michel HOMAMETP. Paul BADOR
P. Charles LAURENT P. Mathieu LOMBARD
P. Justin GRELET P. Ulysse MARTIN P. Alexis DUMAZER
P. Edmond BOUVY
P. Emmanuel BAILLY
P. Emmanuel d'ALZON
P. Victorin GALABERT
P. Piere DESCAMP
F. Jean NIKETAS F. Alphonse CADOUX
F.Jean-Paul COUMOUL
F. Timothée FALGUEYRETTES
F. Pierre DUPUY
F. L.Henri CHACORNAC
F Maxime VIALLET
F. Théophile DURAFOUR
F. Marie LAVILLE conv.
F. Joachim BONNEL
F. André JAUJOU
F. Anatole ?
F. Jacques CHILIER
F. Vincent UGINETF. Jacques HYBORD
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As últimas reflexões
Em setembro de 1878 "Hoje não sou nada, só tenho que me mostrar bondoso, atrair para Nosso Senhor, e ser santo tanto
quanto me for possível, para dar a outros o desejo de sê-lo”.
25 de maio: “Gostaria de obter para todos os religiosos da Assunção o amor
mais ardente pela Igreja e a resolução de se oferecerem
como vítimas perfeitas pelo bem das almas e pelo reino de Nosso
Senhor”.
26 de novembro de 1878, escrevia à Maria Eugênia: “Numa palavra, eu me simplifico o mais que posso e a única coisa
que lhe desejo é que se torne muito simples na sua oração.”
14 de janeiro de 1879: “Sem estar doente, sinto um grande enfraquecimento de
minhas forças”.
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No final da sua vida: duas notas
Nota do Pe. d’Alzon, n. 2
Nota do Pe. d’Alzon, n. 3
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Deixar muito de meus estudos, viver sobretudo de oração.
Ocupar-me exclusivamente da Assunção: 1º Do noviciado; 2º do Colégio, pela direção geral;
3º Deixar as Associadas da Assunção para Pe. Picard, as Irmãzinhas para o Pe. Pernet;
guardar ainda por algum tempo as Oblatas. 5º Ocupar-
me da Ordem Terceira dos homens e depois das
mulheres.
Não sei quando, nem onde, nem como morrerei. Portanto devo estar sempre preparado. Jesus
tendo me chamado como cristão, padre e religioso, seu
amigo, devo sobretudo agir em tudo conforme a amizade de Jesus. Abaixar-me em tudo.
Esquecer-me em tudo e pensar só em me deixar guiar pelo
amor e pelo espírito de Jesus. Ser mais dono de mim. Viver
muito mais da oração.
Duas notas
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Diretrizes pontifícias transmitidas pelo
episcopado
A Igreja da França é suspeita de conivência com os legitimistas e
conservadores.Decretos de Jules Ferry:
- dispersão dos Jesuítas, - obrigação de toda Congregação e
Comunidade de pedir a autorização, sob pena de
dissolução.Recusa dos superiores religiosos
de depositar (REGISTRAR?) as Regras ou Constituições dos
Institutos.Transação de Dom Lavigerie
rejeitada como sendo de natureza comprometedora para as
Congregações sem lhes dar liberdade.
bispo de Alger 1863-1892
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Intervenções do cardeal de Bonnechose, de Dom
Lavigerie, de Dom Guibert e de outros bispos em favor da conciliação. Leão XIII
autoriza uma nova declaração no mês de agosto submetida ao
consentimento de todos os chefes de Institutos
autorizados. O Pe. d’Alzon, que tinha-se mostrado um dos mais firmes na recusa,
assinou o documento:“Diante do desejo expresso
do Papa, escreve, tem-se que obedecer”.
O cardeal de Bonnechose,arcebispo de Ruão 1858-1883
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O cardeal Guibert, arcebispo de Paris 1871-1886
A declaração assinada pelos religiosos não pára
a perseguição,e o Pe. d’Alzon combina com o Pe. Picard e o Pe.
Emanuel Bailly organizar, considerando a iminente expulsão, o
refúgio dos religiosos na Inglaterra e na Espanha:“Estou decidido a aceitar a perseguição como os santos o teriam feito, isto é, pelo lado mais
perfeito.”
431879-1880: A política religiosa do Laicismo
integral
Jules Ferry, teimoso e autoritário, ministro da instrução pública
Em abril de 1870, o Conselho superior da Instrução pública é
modificado, de modo a eliminar os representantes da
Igreja.Em 1880, a lei sobre o ensino
superior tira das Universidades Livres
a colação de grau a seus estudantes.
O famoso artigo 7, rejeitado pelo Senado, proíbe o ensino
aos membros das Congregações não
autorizadas. Mas, Ferry expulsará por decreto os religiosos e fechará suas
casas em 1880.
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Em 1880 ainda, o Estado funda, num espírito puramente
leigo, os Liceus para as moças e a Escola normal que formará os professores. Em
1881,o ensino primário torna-se gratuito,
leigo e obrigatório.
Jules Ferry, personagem sutil e prudente, presidente da República
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Em junho 1883, o Pe. d’Alzon está morto, o Pe. Picard dá o sinal verde ao Pe. V. de P.
Bailly para a fundação do jornal
“La Croix”.
Gambetta, tribuno político, presidente da câmara de deputados
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O Padre Picard, Vigário Geral
Muito comovido com a morte de seu amigo Germer-Durand,
acontecida no dia 16 de outubro de 1880, e temendo as
medidas extremas contra o colégio, diante da emoção que
não podia conter,o Pe. d’Alzon nomeia vigário
geral, 12 de novembro de 1880, o Pe. Picard, que será
escolhido depois da morte do fundador, pelo Capítulo Geral, para ser seu sucessor à frente
da Assunção.
Ata da nomeação do Pe. Picard como vigário geral da Congregação
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Louis-Eugnène Germer-Durand, morto dia 16 de outubro de 1880
O Pe. Picard (1874)
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Morte do Pe. d’Alzon na festa da Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria, Nîmes 21 de novembro de 1880
Croqui do Pe. d’Alzon em seu leito de morte
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Domingo, 21 de novembro,meio-dia
• 26 de agosto de 1880, o Pe. d’Alzon assina a declaração dos cardeais Guibert e de Bonnechose.
• 11 de outubro, sua última missa por sua mãe que morrera no dia 12 de outubro de 1860.
• 16 de outubro, morte imprevista de Eugène Germer-Durand, amigo desde o início.
• 21 de outubro, nomeação do Pe. Picard como vigário geral.
• 27 de outubro, curta aparição no banquete dos ex-alunos.
• 3 de novembro, recebe a eucaristia como viático e a extrema-unção das mãos do Pe. E. Bailly.
• Antes do 11 de novembro, numa data que não se consegue fixar, acama-se num leito emprestado.
• 14 de novembro, recebe Maria Eugênia vinda a Nîmes e a abençoa.
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Domingo, 21 de novembro, meio-dia
• 16 de novembro, às 7 h da manhã, Madre Correnson é chamada para junto do Pe. d’Alzon, ele a abençoa.
• Nesse mesmo dia, 1:30h da tarde, dá sua bênção a todos os religiosos disponíveis.
• No final da tarde, Dom Besson e Dom Cabrières vêm também se despedirem.
• A agonia já começou e vai continuar até 21 de novembro, apesar de que o doente tenha ficado consciente até o fim.
• O bispo de Nîmes o visita todos os dias; cada manhã, recebe a santa comunhão.
• Domingo 21 de novembro, ao meio-dia, depois de Ter dito: Meu Jesus!O Pe. d’Alzon expira, tendo diante dele a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
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Domingo, 21 de novembro, meio-dia
“Nossa Madre e eu, conseguimos vê-lo esta manhã, exposto na capela do colégio. Essa bela
cabeça conservou uma expressão tão nobre, tão serena, que faz bem olhá-lo. A morte não deixou uma marca dolorosa, mas, antes, um
raio de luz divina, onde esperamos que a Virgem Santo o tenha feito
entrar ontem.” (Madre Maria do Cristo, superiora
do priorado de Nîmes)
52A homenagem da Igreja por Dom Besson,
bispo de Nîmes
Mais Francês do que ninguém, pelo seu caráter, o Pe. d’Alzon era mais do que ninguém Romano de
espírito e de coração.Não era uma religião de fantasia e
da amor-próprio, mas um culto profundo, uma ternura verdadeiramente filial.
... foi o mérito do Pe. d’Alzon só ver a Igreja, só servir a Igreja. Pio
IX gostava da sua retidão inocente, sua simplicidade, sua coragem,
seu grande desprendimento.Numa audiência pública no dia 4
de fevereiro de 1877, Pio IX o reconheceu pelo seu tamanho e pelo seu aspecto imponente, e
gritou: “Aí está o d’Alzon! É nosso amigo”.
(da carta de Dom Besson, escrita dia 24 de novembro de 1880)
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Primeira sepultura do Padre d’Alzon
carta do Pe. Tissot ao Pe. Paulo Bador, Nîmes, 25 de novembro de 1880
As exéquias“Dom de Cabrières celebrou a
primeira missa na nossa capela e... em seguida, acompanhou o séqüito
à frente dos Padres da nossa Congregação e ao lado do Sr. De
Puységur.Dom Besson presidiu a cerimônia
da paróquia, assistida por todos os membros do Capítulo.
Dois pálios mortuários eram levados por doze pessoas entre as mais consideráveis; uns duzentos
alunos precediam o séqüito;um povo imenso, 30.000, diz-se,
fazia fila até o final da cidade e mais além. O clero era, igualmente, muito
numeroso.”
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HICASSUMPTIONIS ALUMNORUM
OSSA DONEC IMMUTATIO VENIAT
O Pe. d’Alzon foi enterrado no túmulo dos alunos do Assunção, que tem essa inscrição:
Veio gente de toda parte para celebrar suas exéquias, de Marselha como de Montpellier, do lado dos Ródano como
dos cumes das Cévennes. Não descreverei esse enterro que durará três horas, no meio do silêncio mais recolhido e mais
doloroso. E ele que tinha dito tantas vezes e com tanta autoridade: “Levantem-se! De pé! Falem, exijam,
reivindiquem os direitos da Igreja!” parecia... nos dizer: “Agora que descanso em Deus, calem-se mas orem”. “Não lamentamos que o Pe. d’Alzon não tenha feito livros, ele fez
homens, ... É mais do que um rei, é um pai que nós perdemos.”
Da oração fúnebre de Dom Besson
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A sepultura atual
na capela das Oblatas construída por ele mesmo
em Nîmes
3 de novembro de 1842, dupla transferência do caixão do Pe. d’Alzon da capela do colégio, na avenida Feuchères (que se tornou liceu para moças) e o
da Madre Emanuel-Maria Correnson, do cemitério de
Saint-Baudile,na capela do pensionato
(Instituto d’Alzon) das Oblatas da Assunção, rua Séguier em Nîmes, para os túmulos que tinha reservado para ele e
para ela, na entrada do santuário.
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A sepultura atual
26 de novembro de 1964, no episcopado de Dom Rougé e o generalato do Pe. Wilfrid Dufault, e a pedido do Pe. A. Colette, postulador, a S. Congregação dos Ritos
delegava o ordinário de Nîmes para proceder a exumação e reconhecimento dos restos do Servidor de Deus Emanuel d’Alzon, cuja Causa é introduzida em Roma, no
dia do centenário da aprovação da Congregação (26 de novembro de 1864).
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