181 meditaçoes

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www.eJesus.com.br1-Por que Cristo Nasceu 2-Misso e Natal 3-Verdadeira Pscoa 4-Orar com Deus 5-Carta para Deus 6-Outro o que Ceifa 7-Dia Internacional das Mulheres 8-Espera em Deus 9-Igreja em Unidade 10-Uma s Carne 11-Com Deus no se Brinca 12-A Graa concedida serve para servir 13-Mulheres nos bastidores do Reino 14-No tenho como fugir 15-Podemos errar, mas procurando acertar 16-A Responsabilidade da Iniciativa 17-Oportunidades 18-A Vinha do Senhor 19-As Felicidades 20-Antes de Ir 21-Ser Pastor 22-O Tempo Voa 23-Que farei Senhor? 24-P Atrs 25-O Quarto 26-Obedecendo 27-Um Bonito Gesto de Perdo 28-No Estranho? 29-O Tamanho do Amor 30-Cada Igreja tem o pastor que merece 31-Agenda Secreta Separa A. Galisteu 32-Um Feliz Aprendizado 33-Porqu, Porqu 34-O Tesouro 35-A Justia do Reino de Deus 36-La Insondable Profundidad de Dios 37-Eleger e eleger 38-Quem realmente se importa? 39-Otimismo x Pessimismo 40-Parece, mas no ... ou ? 41-Arriscar Viver 42-Lavando os Ps 43-Profecias 44-Orao 45-O Semforo de Deus 46-A Rainha do Lar 47-O Chamado de Deus 48-Compromisso com o Reino 49-Responsabilidade ou Fardo de Orao 50-Honra, Louvor e Poder...A Quem? 51-Valorize...bem! 52-A Palavra e o Esprito 53-Suficincia de Cristo 54-Futuro Garantido 55-Sua Misericrdia 56-Se a lei no fosse quebrada 57-A Santidade do Pensamento 58-Despertai e Sereis Iluminados 59-Para que se preocupar? 60-Uma gota de cada vez 61-Depois do Deserto 62-Nossas Crianas 63-Adote um povo 64-Crticas Bblia 65-Incenso em Taas de Ouro 66-Somos Enviados 67-Privando ao Deus Abenoador 68-Uma Histria de Obedincia e Amor 69-Mesmo se voc no ajudar 70-O Sincretismo Evanglico 71-Eu, s eu, e meu Pai 72-Hoje tempo de servir a Deus 73-Suas, Nossas Dores 74-Ensinados pelo Senhor 75-Escolhidos para Frutificar 76-Da gua para o Vinho 77-Qual o Melhor Presente de Natal? 78-O que voc sabe sobre o Natal? 79-A Ressurreio de Jos Carlos dos Santos 80-O Amor Eterno de Deus 81-De Onde me Vir o Socorro? 82-A Morte 83-Os Sentimentos dos Santos 84-Nascido Para Morrer... Por Ns 85-Andai em Esprito 86-Predies Para o Novo Milnio 87-O que estou Devendo? 88-Um Grande Privilgio! 89-Justo Reconhecimento 90-Inserir Aquele que o Senhor no Deletou 91-Teoria da Ocupao dos Espaos 92-Entre no Descanso de Deus 93-Gratido pela Igreja 94-Suas ltimas Palavras

95-O Caminho da Salvao 96-Porque Devo Estar Animado 97-Pentecostes: A Igreja em Festa 98-Presso do Alto 99-Clame ao Senhor 100-Anunciando o Natal 101-Quem pode ser discpulo de Cristo? 102-A morte no silencia a verdade 103-Deu o que falar 104-O Amor que se expressa em servio 105-Tempo para escutar 106-Ver no crer 107-Como o Diabo nos Freia 108-Ele no abriu a boca 109-Ento vir o fim 110-O Meu Tesouro 111-Orao em Tempos de Adversidade 112-Caim e Abel 113-Modernidade e Evangelizao 114-O Desafio Intimidade 115-Ampliar Espaos no Corao 116-Deus na Direo dos Passos 117-Vou Pescar 118-Sementes Diferentes 119-Velhice - o nosso amanh 120-Agonia de um sem-teto 121-O Beijo do Papai 122- Tempo de Voltar 123-O Poder de Jesus 124-Sou Autntico? 125-Padre Nuestro 126-Um dia voc vai morrer 127-No mundo inteiro 128-Que ningum vos engane 129-A orao da liberdade 130-O Alimento 131-A Marca do Cristo 132-Liderana 133-Responsabilidade 134-Cidadania Crist 135-Teoria x Vivncia 136-Misso quase Impossvel 137-Sobre a Menina dos Olhos e a Maternidade das Galinhas 138-Para onde Vamos? 139-Ora obedientes...ora rebeldes

140-Uma Grande Colheita! 141-A Marca do Cristo 142-Quando a vida se faz deserto 143-A Vez Nossa 144-Deus d as nozes, mas no as quebra para ns 145-O Caminho da Orao 146-Amor Incomodativo 147-Depois de Tudo 148-Os Admirveis Efeitos do Amor Divino 149-Seja Uma Inspirao 150-Amor 151-A hora de Deus 152-E a Bno no chegou ainda 153-Obedecer a Quem? 154-A nossa dependncia de Deus 155-O Impacto Poltico de Jesus de Nazar 156-A Moralidade, O Preconceito e o Jeitinho Brasileiro 157-Tome a sua Cruz 158-O Carpinteiro e a casa 159-Viveu e Morreu 160-Herana 161-Voc sabe amar? 162-O lar cristo 163-Fides Quae Creditur 164-Vidas e moedas 165-F Amadurecida 166-Entre a Confiana e a Ansiedade 167-Dizendo No 168-Qual o significado da vida? 169-O Crente e a Bblia 170-Deus Fez 171-O Poder Criativo 172-O Senhor Reina 173-Aprendendo a Lanar as Redes 174-Engano com as Pequenas Coisas 175-As Coisas Novas 176-Pr frente e pr trs 177- procura de um Salvador 178-Ps-modernidade, espiritualidade 179-Autoridade 180-No Temas! 181-Cristos sem ousadia

1- POR QUE CRISTO NASCEUEle nasceu para cumprir o propsito divino de resgatar a Humanidade Ao longo de toda a histria, Deus sempre fez alianas com a humanidade. Em todas elas, Deus mostrou que o seu propsito maior era resgatar a humanidade para si. Deus promete um redentor, o presente maior, a boa nova, que viria com o objetivo de resgatar a humanidade. Para tanto, houve a necessidade de Jesus despir-se da sua glria, encarnar-se e viver no meio de ns. Com o seu nascimento, Deus faz a ltima e definitiva aliana com a humanidade. Deus apresenta aquele que j vinha sendo anunciado pelos profetas, como o Deus Maravilhoso, Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade, o Prncipe da Paz ! O filho de Deus vem ento com o propsito de resgatar a humanidade! Ele tambm nasceu para ensinar a humanidade, tendo como contedo o Reino de Deus. Jesus nasce com objetivo de implantar o Reino de Deus entre ns. Reino esse que no consiste no comer ou beber, mas na justia, na paz, e na alegria do Esprito Santo. Jesus nos apresenta um reino que no desse mundo, mas que vivido no j e no agora. Um reino que do futuro, mas que tambm bem presente entre ns. Quando somos embaixadores desse reino, estamos assumindo o ensino de Cristo, estamos dizendo ao mundo que aprendemos aquilo que Jesus nos ensinou. Declaramos tambm enquanto igreja, que o reino de Deus no consiste somente em palavras, mas em poder. Ele nasceu ainda para ser a manifestao viva e reveladora do Pai. Embora seja Deus, Jesus Cristo nasceu a fim de salvar pecadores condenados morte eterna. ele quem revela o Pai; "Se vem a mim, vem ao Pai; Eu e o Pai somos um; Credes nas obras para que saibais e entendais que o Pai est em mim e eu nele". Assim notamos que a Bblia testifica que Jesus Cristo Deus. Ele revelou o Pai atravs da sua santidade, pois ele era santo e sem pecado. Suas aes demonstravam sua obedincia ao Pai. Ele tambm demonstrou o amor do Pai. Um amor que flui ( Jo 14:21 ) para o ser humano que tanto necessita. O Jesus que nasceu aquele que em tudo dependia do Pai. aquele que orava pedindo ao Pai que transformasse uma situao de morte em situao de vida. Jesus nasceu ento para ser a manifestao viva , presente e reveladora do Pai, o Deus Emanuel! Que possamos ter conscincia do porqu de Jesus ter nascido. Assim poderemos estar mais preparados para responder aos outros a razo da nossa f. Que Deus nos abenoe! Rev. Ismar do Amaral

2- MISSO E NATALEntendemos por Misso, a nossa responsabilidade de ir ao encontro daqueles que no conhecem a Jesus como Senhor e Salvador das suas vidas. Por esse motivo, pregamos a Palavra que a revelao de Deus para a humanidade. Nela aprendemos que o Filho veio para salvar aquele que estava perdido. Encontramos a promessa no Antigo Testamento daquele que viria para nos dar uma nova vida! E assim, Deus se manifesta na histria atravs do seu Filho encarnado, o Deus Emanuel! Jesus vem na plenitude dos tempos para cumprir o desejo do corao do Pai e mostrar, que pela ltima e definitiva vez, ele queria resgatar a humanidade para si.Com o advento de Jesus, temos garantida a salvao, por meio daquele que se fez homem e que nasceu com o objetivo nico de ser o redentor daqueles que viviam em grandes trevas e que com esse evento viram nova luz. Assim sendo, comemoramos o Natal como resposta de Deus humanidade que se achava perdida e sem razo para viver, mas que em Jesus ganha um novo sentido! Mas como podemos celebrar o Natal? Podemos celebrar atravs da reflexo. Refletir sobre esse momento mpar, para tomarmos conscincia do amor e da misericrdia de Deus para conosco. Entendendo de uma vez por todas que o Filho veio para dar vida. Momento de pensar que o Deus todo poderoso se fez homem, veio habitar entre ns e nos garante a salvao. Podemos tambm celebrar o Natal atravs da gratido. Ter um momento para agradecer a Deus pelo dom gratuito, pelo

presente perfeito e pela graa da salvao. Agradecer a Deus por tudo que ele , e por tudo que tem feito por ns, enquanto famlias e igreja. Momento de agradecer ao Pai, por ter feito de seu Filho o primeiro missionrio e com seu exemplo nos motivar a sermos uma igreja com os olhos voltados para o mundo. Podemos celebrar o Natal assumindo o exemplo de Cristo. Ele o referencial do Pai. Ele no teve por usurpao o ser igual a Deus, mas humilhou-se, mostrando a todos ns que no podemos ser passivos, mas assumir o compromisso de mostrar ao mundo o seu exemplo. Que tal voc assumir os compromissos da reflexo, da gratido e do exemplo, para celebrar um Natal diferente e novo? Pense nisso! Pr Ismar do Amaral

3- VERDADEIRA PSCOARecebemos Cristo em nossos coraes atravs da f que o Pai nos concedeu. Este Cristo verbo de Deus que se fez carne, veio para nos revelar a vontade do Pai e tambm para nos redimir dos nossos pecados. Cristo a revelao total de Deus para a humanidade. Ele criou todas as coisas e para ele todas as coisas foram criadas. A pscoa o momento em que nos recordamos de que Cristo veio para morrer, ressuscitar e assim conquistar para todos ns o que antes parecia impossvel: um reino celestial. Este reino somente poderia ser conquistado se a justia de Deus fosse feita. Algum teria que pagar pelos pecados da humanidade. No encontrando nenhum justo que pudesse preencher os requisitos para a obra, Deus mandou o seu prprio filho. Cristo e o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele de Deus. Em Cristo est todo o amor do Pai. Ele o filho no qual o prazer do Pai est derramado. Ele o nico digno, sem mancha, sem defeito, que poder marchar para a cruz do calvrio. Ele poder oferecer para Deus o nico sacrifcio aceitvel. Qualquer outra pessoas falhar nesta misso. Graas a Deus, Cristo no desiste da sua misso e ao morrer naquela cruz ele se torna a nossa verdadeira pscoa. A pscoa suspirada dos antigos que finalmente se concretiza naquele dia sombrio da histria quando um justo morto pelos pecados de muitos injustos. Jesus, tira os pecados do mundo porque a sua santidade, a sua pureza e a sua mansido invadem o trono da graa e Deus recebe aquele sacrifcio como oferta suave. Naquele momento, o da morte do Cordeiro, a justia de Deus foi satisfeita. Tudo foi consumado. O ser humano tem agora um novo e vivo caminho em direo ao Pai. Cristo a verdadeira pscoa. Todos os que forem lavados no sangue recebero de Deus o perdo e passaro a compartilhar do privilgio de um dia morar ao lado deste mesmo Cristo.

4- ORAR COM DEUS"A orao exprime nossas vidas inteiras na presena de Deus. Orar pedir que Deus transforme as nossas vidas. A adorao que no busca essa transformao de vida, no adorao verdadeira. Tal como a amizade humana jamais pode ser esttica, assim tambm nosso relacionamento com Deus, em orao, no pode permanecer uma srie esttica e imutvel de hbitos. Uma f viva cresce e muda conforme se vo desenvolvendo nossas relaes com Deus. Muitas pessoas tendem a saltar do exerccio da orao verbal para uma experincia carismtica da orao exttica, acreditando, genuinamente, que isso tudo de que elas precisam para uma experincia dinmica com o esprito de Deus. Mais tarde, elas podem tornar-se desiludidas, descobrindo que os dons que elas recebem por adorarem a Deus no so tudo quanto essas pessoas estavam esperando.

Podemos passar pelo dom de lnguas ou receber o dom de profecia, e, no entanto, permanecermos virtualmente no mudados como pessoas, embora tenhamos comeado esperando mudanas dramticas em ns mesmos. A mesma coisa verdadeira no caso daqueles que passaram por uma poderosa experincia de converso. A experincia pode darnos um incio de vo na vida crist, mas depender dessa experincia sem prosseguir na orao tambm leva-nos diretamente desiluso e frustrao. Por causa disso, muito mais realista e bblico esperar que nossa transformao, da parte de Deus, seja um processo gradual, requerendo esforo sustentado e disciplinado na orao. S podemos entregar-nos a Deus de todo o corao, quando virmos as tremendas profundezas do pecado e suas contradies em nossas prprias almas. Somente Deus pode salvar-nos dessas profundezas. Em lugar de nos sentimos deprimidos por nossos sentimentos ruins, podemos emergir dos mesmos, libertados de nossas iluses para nos tornarmos mais flexveis para Deus, e dotados de um senso maior de realismo acerca do que a liberdade do "eu" significa. Quando abrimos as profundezas de nossas vidas diante de Deus, crescemos no uso da orao e choramos na presena de Deus pedindo ajuda. Devemos dispor-nos para ser uma oferenda a Deus, vivendo uma vida cheia de orao e inspirada pela orao. Desistimos assim de nossa velha personalidade, permitindo que Deus nos remodele e nos refaa da maneira que Ele quiser." (James Houston)

5 - CARTA PARA DEUS"E quando orardes... " (Mt 6.5) Se voc tivesse que escrever uma carta para Deus, o que diria? Talvez falasse das suas dores, frustraes, sade, temores, sonhos, desejos, necessidades materiais etc. Isto provvel, devido a influncia do esprito consumista, um deus para muitos, que tem influenciado nossa relao com Deus. Confesso, que fiquei surpreso com os adolescentes da nossa igreja, no ltimo sbado, quando pedi que escrevessem uma carta para Deus, falando o que quisessem. Um grande e raro silncio tomou conta do ambiente, cada um foi para um canto e eu, imaginei que no dariam muita importncia dinmica ou ento escreveriam aquele "decoreba" que muitos crentes fazem quando oram, tentando enganar a Deus e enganando-se a si mesmos. Quinze minutos depois, recolhi as cartas, oramos e pedi permisso para l-las, mantendo sigilo do contedo individual e orar por eles durante a semana. Na tera-feira, quando lia cuidadosamente as cartas, fiquei emocionado com o contedo das mesmas. Elas continham um "grito do fundo do corao", manifestando o desejo de terem intimidade com Deus, serem dirigidos por Ele e servirem-no por toda a vida; tambm pedindo perdo pelos pecados e agradecendo o privilgio de terem uma famlia unida, que serve a Deus e vive na verdade. O nvel de autenticidade e sensibilidade me roubaram algumas lgrimas. Talvez devssemos escrever algumas cartas para Deus(oraes), procurando saber o que ele quer de ns, pedindo perdo por nossa espiritualidade to distante e agradecendo pelas coisas mais simples da vida, que por vezes no valorizamos. O testemunho dos adolescentes em suas cartas, deve nos motivar uma prtica de orao que nos aproxime de Deus e nos capacite para os gestos mais importantes da nossa vida crist: amor, perdo, humildade, sinceridade, solidariedade, pacincia, disciplina etc. Se assim o fizermos, verdadeiramente o Reino de Deus estar entre ns! Pr. Carlos Alberto Xavier

6- "...OUTRO O QUE CEIFA." (JOO 4:37)Jesus lembrou aos discpulos que ele os havia enviado para ceifar onde no tinham trabalhado. "Outros trabalharam", disse ele, "e vs entrastes no seu trabalho" (Joo 4:38).

Ns temos uma herana gloriosa no Brasil. O evangelho esta sendo pregado h mais de um sculo. Muita semente j foi lanada, e j houve grandes colheitas. Como resultado da semeadura, existem centenas de igrejas, dezenas de colgios, seminrios e orfanatos, e muitas outras entidades que propagam o evangelho. Algum recebe um folheto, faz uma leitura rpida e, depois, guarda-o num canto qualquer de sua casa. Num dia de angstia, pega o folheto e l cada palavra cuidadosamente, em busca de uma soluo para o seu problema. A semente comea a germinar. A pessoa procura uma igreja e ali um irmo a abraa e comea o seu trabalho de evangeliz-la. A pessoa freqenta a igreja dominicalmente e, certa noite, atende ao convite do pastor para tornar pblica a sua f em Cristo. Quem semeou? Foi o crente que entregou o folheto? Foi o irmo que evangelizou a pessoa? Foi o pastor que fez o apelo? Ou foram o escritor do folheto e a imprensa que o publicou? Quem ceifou? A igreja toda. As vezes atribumos uma converso a uma poderosa mensagem proferida pelo pastor; outras vezes, damos crdito a um evangelista que fala diretamente com o no crente. Convm lembrar, entretanto, que antes desses mensageiros de Deus, houve outros que talvez tivessem plantado a sementinha no corao incrdulo. verdade que muitas vezes ceifamos onde no trabalhamos. O tempo da ceifa tempo de louvor, de regozijo e de gratido. Louvemos a Deus pelos semeadores do passado, que plantaram a semente santa em nossa terra, e que foi ricamente abenoada pelas mos divinas. Regozijemo-nos porque estamos usufruindo dessa maravilhosa colheita. Expressemos a nossa gratido a Deus pela oportunidade de sermos semeadores tambm, para que haja sempre uma rica e perene colheita. (Pr. Paulo Roberto Barbosa )

7- DIA INTERNACIONAL DA MULHERComemoramos sempre no dia 08/03 o Dia Internacional da Mulher. Ser que existem razes para comemorarmos esse dia? Com certeza! Pesquisas realizadas nos mostram que a atuao das mulheres nas igrejas, cresceu em mais de 100% nos ltimos 10 anos. Se olhamos para a realidade da nossa igreja e da igreja evanglica como um todo no Brasil, percebemos que as mulheres so responsveis pela grande maioria das atividades de intercesso, ao social, visitao, entre outras. Desta forma, notamos que o Senhor tem levantado mulheres no nosso pas e tambm ao redor do mundo para proclamar do seu amor, da sua graa e da sua misericrdia. Alis, a fora missionria mundial composta por aproximadamente 80% de mulheres, o que nos d a exata noo do trabalho abnegado dessas "filhas de Sara", que deixam tudo para estarem nos campos do Senhor, atendendo o chamado do Mestre Jesus. Assim, quando comemoramos o Dia Internacional da Mulher, queremos louvar a Deus, pedindo ao Senhor que continue a levantar mulheres capacitadas a expandir o seu reino entre os povos. Tambm com grande alegria que louvamos a Deus pelo trabalho desenvolvido pelas "nossas queridas mulheres" nas igrejas do Brasil. Sabemos das muitas dificuldades enfrentadas por elas, mas Deus fiel e as "nossas mulheres" tm sido um brao forte na orao, na divulgao do evangelho, no testemunho cristo e na atuao como esposas, mes e filhas. Oramos para que Deus na sua infinita misericrdia possa cada vez mais estar capacitando nossas mulheres para que elas continuem a ser bno na vida da nossa comunidade. A todas o nosso carinho e afeto! Deus as abenoe!!! Lic. Ismar do Amaral

8- ESPERA EM DEUS

Existem razes plausveis para se estar abatido? Existem duas, mas somente duas razes. Se ainda no somos convertidos, temos razes para ficar abatidos; ou, se j somos convertidos, mas estamos em pecado, ento de fato ficamos abatidos. Mas a no ser por uma dessas duas causas, no temos porque ficar abatidos, pois tudo mais pode ser trazido diante de Deus em orao e splicas, com ao de graas. E quanto s necessidades, dificuldades e todas as provas porque passamos, podemos em tudo exercitar a nossa f no poder de Deus e no seu amor. "Espera em Deus". Ah, lembremo-nos disto: no h uma s ocasio em que no possamos esperar em Deus. Qualquer que seja a nossa dificuldade e embora auxlio parea impossvel, nosso papel esperar em Deus, e descobriremos que no em vo. No tempo do Senhor vir o socorro. Quantas centenas, sim, milhares de vezes, eu experimentei isto nestes setenta e quatro anos e quatro meses! Quando parecia impossvel qualquer auxlio, l surgia o auxlio; de mil maneiras e por vezes incontveis, Deus pode ajudar-nos, pois ele tem seus prprios recursos. Ele no est limitado. Nossa parte consiste em colocar o problema na presena do Senhor, com toda simplicidade, e derramar o corao diante dele, dizendo: "Eu no mereo que me ouas ou respondas os meus pedidos, seno por causa do meu Senhor Jesus; por amor dele, responde minha orao, e d-me a graa de esperar com pacincia at ao momento em que hajas por bem responder, pois eu creio que tu o fars no teu tempo e da tua maneira". "Pois ainda o louvarei". Mais orao, e mais f, e mais espera paciente. O resultado ser bno abundante. o que tenho descoberto muitas centenas de vezes, por isso digo continuamente a mim mesmo: "Espera em Deus". Jorge Mller

9- IGREJA EM UNIDADE"Se todo corpo fosse olho, onde estaria o ouvido?..." I Corntios 12:17a Uma das funes do Esprito Santo gerar a unidade do Corpo de Cristo, marcado pela diversidade de carismas de seus membros. Esta unidade to diversa tem como principal objetivo ampliar o universo de utilidade do corpo para o servio de Deus, o que nos leva a fazer a seguinte afirmao: Quanto mais diversidade houver na igreja, mais til ela poder ser para Deus. Voc j pensou se todos os crentes tivessem o mesmo dom, ou pensassem da mesma maneira sobre tudo? Seria um caos, uma mesmice que nos levaria uma igualdade tola, pobre e ensimesmada, certamente limitada. Nossa viso de sermos uma igreja que serve a Deus no mundo. A palavra chave nesta viso servio, que podemos traduzir por utilidade. Devemos proclamar o evangelho de Jesus a partir do servio de nossos carismas ao mundo, ou seja, sermos teis s pessoas, no apenas aos irmos da f, mas todos os carentes de algum gesto de amor. A partir do momento em que a igreja evanglica de Londrina, despertar para sua vocao diaconal, haver unidade no Corpo de Cristo em nossa cidade. Os pastores, lderes e membros em geral, deixaro de lado as desigualdades para desenvolverem aes conjuntas (parcerias), objetivando o engrandecimento do nome de Deus. Muitos ainda no compreendem que a unidade no deve ocorrer a partir da uniformidade, mas da diversidade, fundamentada no senhorio de Jesus, que exalte to somente este nome. Deste modo, que a boca fale, o ouvido oua, os olhos vejam, as pernas andem e assim por diante. Cada membro cumpra sua misso, desenvolva seu ministrio, sabendo que Deus quem usa soberanamente os diferentes membros do Corpo para sua glria. Precisamos da sabedoria e direo de Deus para ser bem sucedidos e fazer sua vontade. Enquanto Corpo de Cristo, devemos aprender a tirar proveito da diversidade de

dons, idias e viso que nossos membros possuem. Voc que membro da igreja, busque descobrir e desenvolver seu ministrio para a glria de Deus, aprenda a servi-lo no mundo. Pr. Carlos Alberto Xavier

10- UMA S CARNEQual o significado do texto citado por Jesus em Mateus 19.5 "Por isso, o homem deixar pai e me e se unir sua mulher e os dois sero uma s carne"? As vezes muitos casais no atentam para o significado e valor deste ensinamento, especialmente nos momentos de crise conjugal. Durante a cerimnia de casamento o pastor ou padre menciona este propsito divino, e nos parece ser a coisa mais fcil de realizar, em todos os sentidos! Mas, passado o tempo esquecemos de colocar em prtica este mandamento e somos dominados pelo individualismo. No fcil no, ser uma s carne traz implicaes ao casal que nem sempre so bem vistas. Uma delas a necessidade de colocar-se no lugar do outro, ver as coisas, os fatos, o mundo, como o outro v. necessrio um caminho de renncias, muita pacincia, humildade e amor pelo(a) parceiro(a). Mas a palavra de Deus diz que possvel e nos oferece orientaes, princpios e valores que podem ser aplicados a cada contexto com o auxlio da sabedoria. Devemos tambm contar com a participao do Esprito Santo, que trabalha o nosso interior, quebrantando nosso corao e moldando nosso temperamento e carter. O casal que recebe a bno de Deus para o matrimnio deve empenhar-se em viver sob a influncia de Deus, digo, sob a direo do Esprito Santo. Homem e Mulher devem ter como alvo o crescimento e amadurecimento, de modo que, a cada dia vivam melhor e mais felizes. Ser uma s carne no sugere apenas a unio dos corpos para o mtuo prazer, mas tambm a unio das almas, das vidas, dos interesses e porque no, dos problemas, defeitos, diferenas e pecados. uma vida de cumplicidades, aceitao, intimidade e de grande aprendizagem, no existe professor(a). Muitos casais no crescem, e assim, caminham para infelicidade e estagnao porque no querem aprender ou acham que j sabem tudo! Se o seu casamento no vive nesta perspectiva, busque-a, vale a pena e Deus nos capacita! Carlos Alberto Xavier

11- COM DEUS NO SE BRINCA 12- A GRAA CONCEDIDA SERVE PARA SERVIR"Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vs, gentios, se que tendes o respeito da dispensao da graa de Deus a mim confiada para vs outros" (Ef 3:1-2). O apstolo Paulo fala aos efsios que "por esta causa" ele prisioneiro de Cristo, precisamos conhecer qual esta causa que leva o apstolo a orar v. 14 e a falar a respeito da graa que Deus lhe concedeu para servir a comunidade. Ele sabe que a graa de Deus que lhe foi dada tem como objetivo servir como fundamento para outras pessoas. Ele tem conscincia que estas pessoas vo ser edificadas por cima dele, sendo que ele mesmo, depende de Cristo Jesus, como fundamento. Assim Paulo ensina no capitulo anterior que todo edifcio, bem ajustado, cresce para ser santurio dedicado ao Senhor. Na verdade este fundamento se d atravs do ensino que o apostolo passa aos crentes. Paulo v sua misso de servir como sustento para outras pessoas, como um privilegio de seu ministrio, pois usa a palavra "graa" (favor imerecido). Contudo mostra que esta tarefa no fcil, que ela produz sofrimento: "sou prisioneiro de Cristo". Se voc tem este desejo de defender a causa de Cristo, e pensa que no ter sofrimento, que vai ter um ministrio sem aflio, esta totalmente enganado. Pois servir ao prximo certamente lhe

acarretar sofrimento. Mas no um sofrimento qualquer, pois como diz o Dr. Russell Shedd: " um sofrimento alegre em sua vida". Por esta razo que o apstolo usa o termo graa, pois atravs dela que voc encontra foras para continua a servir. A minha graa te basta disse o Senhor (2Co 12:9). Desta forma, no bastam apenas palavras, frmulas e aparncias. Devemos apresentar-nos como fiis cumpridores dos ensinos da Palavra de Deus. Porque no so nossas palavras e sim nossas obras que do credibilidade ao nosso chamado. preciso, antes de mais nada, viver de forma ntima e profunda a Palavra de Deus. Este nosso desafio: servir ao nosso prximo, fundamentado-o na Palavra, segundo a graa de Deus que nos foi dada, porque ningum pode lanar outro fundamento, alm do que foi posto, o qual Jesus Cristo (1Co 3:10-11). Estamos vivemos um tempo em que o dinheiro se tornou "dolo", com ele se compra quase tudo, infelizmente at pessoas, suas conscincias. Muitos de ns j no temos mais tempo para defender algumas causas como a que Paulo defendia para que: os crentes fossem fortalecidos com poder, mediante o seu Esprito no homem interior, para que Cristo habitasse em seus coraes, pela f, para que eles estivem arraigados e alicerados em amor, a fim de poderem compreender, qual a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade do amor de Cristo (Ef 3:14-19). Muitos no defendem nem mesmo causas como: de sua prpria famlia, de seus amigos, e de sua Igreja. Quais so as causas que voc tem defendido? Voc sente-se alegre por sofrer pelos outros? Voc como Paulo: desfruta da graa de Deus? Voc tem tido tempo para famlia, para Deus? Devemos dar de ns mesmos, nos colocar em benefcio dos outros com a graa que recebemos de Deus, fazendo o bem por amor ao nosso prximo, amparando os desamparados, os que sofrem, os pobres, os enfermos etc. Sabendo que a recompensa vem do Senhor que declarou: "Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmos, a mim o fizestes." (Mt 25,40). A graa no nos faltar quando desejarmos usa-la para servir a Deus e ao nosso semelhante. Rev. Ricardo Martins Matioli 06/01/2000

13- MULHERES NOS BASTIDORES DO REINO DE DEUSLc 8:2-3 ...algumas mulheres que haviam sido curadas.... Maria, chamada Madalena, da qual saram sete demnios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistncia com os seus bens. Vemos no contexto desta passagem que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Dificilmente pensamos com relao ao sustento de Jesus e de seus discpulos. Nos parece difcil enxergar que Jesus e seus seguidores tinham as mesmas necessidades fsicas que temos de alimento, repouso, vestes, etc... Acredito que hoje ainda camos neste mesmo erro. Olhamos para vrias partes do mundo, e louvamos a Deus porque o evangelho tem sido anunciado, e no enxergamos o bvio, que os obreiros de Deus precisam de sustento. E camos num erro mais grave ainda, que de nos esquecemos daqueles ficam nos bastidores. So pessoas que no aparecem, mas fazem muito para que este Evangelho continue a ser pregado de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, de nao em nao. So pessoas que oram, contribuem, cedem seus bens, se colocam a disposio e principalmente esto sempre prontos para pagar algum preo. Mas ao ler esta passagem do evangelho de Lucas, vemos mulheres estratgicas, trabalhando nos bastidores do reino de Deus. Mulheres como Joana, que tinha prestigio e de grande influncia social. Tambm havia neste grupo Maria Madalena que largou tudo para seguir Jesus. Mateus tambm narra em seu evangelho que muitas outras mulheres vinham da Galilia para servirem a Jesus. Estas mulheres fazem parte de um grande contingente de

pessoas que no tiveram seus nomes registrados, foram annimas, foram mulheres de bastidores, que serviram a Jesus com seus bens. Como ns os homens devemos aprender com estas mulheres. Que Deus levante no nosso meio, muitas Joanas, Marias, Suzanas, muitas mulheres estratgicas, mas que tambm levante homens com estas mesmas qualidades. Pessoas de bastidores que fazem o Evangelho do reino de Deus ser anunciado, em muitos lugares. Rev. Ricardo Martins Matioli 12/12/1999

14- NO TENHO COMO FUGIR"Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha orao, no teu santo templo" Jn 2:7 Voc est triste? Ore! Seu corao est aflito? Ore ao Senhor! Voc j no cr e nem v motivos para a esperana, esta fraco? Faa oraes, mesmo que no acredite em seu poder. Voc no tem como fugir? Suplique ao Senhor! No tem por onde escapar? Clame ao Pai! Esta a grande lio, que aprendemos com Jonas, no Antigo Testamento, aquele que foi engolido pela baleia. E ficou trs dias preso no ventre dela. Lio esta que nasce no momento em que no se tem como fugir, e a nica alternativa saber recorrer a Deus. Jonas passava por angstia muito grande. Esta no fundo do mar preso no ventre da baleia. Em meio a esta situao e no tendo como escapar, o profeta se lembra daquele ao qual andava fugindo, a exemplo do filho prdigo, Jonas parece cair em si, percebe a sua situao terrvel. Mas antes de estar totalmente desfalecido, clama: Na minha angstia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz. (v.2). Depois de tanto fugir, agora busca um encontro com Deus. O que mais me empolga e que aquilo que poderia ser a desgraa final de Jonas, foi a salvao que veio do Senhor. Naquele momento de sua vida ser engolido pelo peixe foi a sua salvao. Nestes momentos em que no temos como fugir, e por onde escapar, que nasce o clamor a Deus, um clamor agora humilde, sincero, daquele que no tem outra alternativa se no esperar a salvao do Senhor. Uma vez a salvao aplicada, vendo que saiu daquela circunstancia terrvel, que no est mais em priso, brota do corao de Jonas o louvor ao Senhor. Agora ele agradece ao Senhor, reconhece que sem Ele estaria perdido. Esta orao de Jonas (Jn 2,1-9) nos ensina muito que orar no simplesmente repetir frmulas, mas, principalmente, conversar com este Pai e amigo, que sempre nos ouve com pacincia e benevolncia. louv-lo nas bnos. maravilhar-nos com toda a grandeza da salvao. Vivemos tempos onde muitas vezes estaremos diante de situaes como esta, onde atravs da orao iremos encontrar, a salvao, o conforto e luz para as nossas vidas. A resposta que Jonas obteve no era aquilo que ele desejava, mas o Senhor mandou que o peixe o vomitasse em terra firme. Jonas, agradecido, sabe que o melhor lugar para se estar no centro da vontade de Deus, e por isso realiza a misso a que Deus o chama. Vai para a grande cidade de Nnive, e ali cumpre o seu compromisso. Esta histria tem se repetido nos nossos dias. Muitos esto fugindo de Deus, por causa daquilo que Ele tem requerido, esto caminhando em direo oposta e, em razo desta atitude, se encontram inmeras vezes em situaes das quais no tem como fugir, sem ter sada. Na verdade, a sada passa pelo caminho da confiana em Deus. O caminho da Busca em Deus. Como cada um de ns deve cumprir a misso a que Deus o chamou? Stanley Jones disse: a vida ou terrivelmente simples ou simplesmente terrvel. A diferena est em recebermos ou rejeitarmos o que Deus tem para ns. Voc esta fugindo de Deus? Rev. Ricardo Martins Matioli 26/01/2000

15- PODEMOS ERRAR, MAS SEMPRE PROCURANDO ACERTAR. "uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros..." (Lc 18:9) O amor e a misericrdia em primeiro lugar. A maior parte das vezes esquecemos deste ensinamento e nos julgamos justos, mesmo no tendo amor e misericrdia. Justia no significa apenas um mero cumprimento da lei, uma vez que a lei por sua grande importncia a base. No entanto o valor da lei esta na medida em que somos capazes de descobrir nela o seu potencial libertador que vai alm da lei pela lei. Hoje vemos muitas pessoas errando, achando que esto fazendo a coisa certa. Quando nos colocamos nesta posio e descobrimos nosso erro, temos que admitir nossa culpa e neste aspecto isto no nos agrada. Por isso se pudermos colocar a culpa de nosso erro em algum melhor ainda, pois assim teremos uma explicao razovel para todos os nossos infortnios e fracassos. Tambm tudo de ruim que acontece ao nosso prximo, tem uma explicao baseada nos seus atos errados ou nas suas mas intenes. Do nosso julgamento no h culpa que escape. E quanto mais descobrimos a culpa dos outros, mais encobrimos a nossa. Diante disso, no seria melhor nos desarmarmos de nossas mascaras e abrir o corao para Jesus em arrependimento e f? Uma vez que somos todos pecadores e que tentamos no ser. Mais do que condenar os que erram, temos que lev-los a livrar-se dos seus erros. Isso misericrdia, amor! ajudar os que erram a libertar-se. Amor e misericrdia ir ao encontro. sair do nosso prprio eu, e agir junto aos que tem errado. No devo condenar pois tambm sou alvo de condenao. O erro no maior do que o nosso erro ao conden-lo. Porm, ao agir com misericrdia, estamos sendo a imagem de Deus. O desafio do amor, da misericrdia o verdadeiro sacrifcio agradvel a Deus. Jesus nos chama perfeio. Agora se no possvel viver sem errar, pelo menos podemos tentar... Sim podemos errar, mas sempre procurando acertar. Podemos pecar, porque somos humanos, mas amando, perdoando, acolhendo, consolando, elogiando, ensinando e calandonos, quando necessrio, usando de misericrdia, certamente as pessoas que esto ao nosso redor erraram menos. O amor e a misericrdia so os segredos para a conquista de um mundo reconciliado para o reino de Deus, mais justo. A partir do momento em que percebemos que todos erramos e que cabe a cada um de ns colaborar para que o outro acerte, estaremos vivendo o pleno projeto de Deus. H os que dizem que isso nunca ser possvel. Eu s sei que de minha parte estou tentando fazer, sempre procurando acertar. Rev. Ricardo Martins Matioli 08/1998

16- A RESPONSABILIDADE DA INICIATIVATudo quanto, pois, quereis que os homens vos faam, assim fazei-o vs tambm a eles; porque esta a Lei e os Profetas. Mt 7:12. Cristo veio nos ensinar no s o que devemos saber e acreditar, mas tambm o que devemos fazer; e neste ultimo caso no s fazer para Deus, mas tambm para o nosso prximo. Outro dia, ao ver as mulheres experimentar uma sopa que tnhamos feito na igreja, percebi que no preciso tomar todo o caldeiro de sopa para saber se o tempero est bom. Basta misturar bem e experimentar uma pontinha de colher. Ao olhar para certos preceitos da Palavra de Deus percebo que exatamente assim que acontece, tem algumas coisas que basta misturar um pouco de tudo, um punhado de amor, uma pitada de perdo, dois dedinhos de renncia e assim por diante, e temos a certeza que o resultado ser bom, e todos gostaro. Afinal de contas o homem quer ser amado, quer ser perdoado, quer experimentar a justia, a solidariedade, a alegria e quer ser abenoado. Digo isto porque Jesus nos mostrou como

devemos usar todos estes ingredientes. Mas a responsabilidade da iniciativa nossa: fazei-o vs. Ns devemos, em nossos procedimentos com os homens, sempre corrigir a injustia: com o amor; perdo, considerao, misericrdia, etc. Neste texto, Jesus inverte um conceito negativo que existia no meio da tradio judaica que era , no faas aos outros o que no queres que te faam. Ele como mestre nos ensina outro principio que positivo e leva uma vantagem tremenda sobre o negativo, Tudo..., quereis que os homens vos faam, assim fazei-o vs tambm a eles... Este principio positivo e importante porque nos coloca a responsabilidade da iniciativa. Se tem algum que deve comear a amar, ento este algum sou eu. Neste novo conceito Jesus traz aos judeus a sua prpria responsabilidade. Comea por voc e no pelo o outro. Conforme assim formos agindo, iremos nos transformando e ficando parecidos com Deus, que nos amou primeiro, tomou a iniciativa, ainda quando estvamos no pecado. Ele j havia deixado isto de forma clara e resumida em apenas dois mandamentos: o primeiro e o maior, amar a Deus de todo o corao; o segundo, semelhante ao primeiro, amar ao prximo como a si mesmo. Suas declaraes deixam claro que se ns servimos a Deus, ns devemos ser firmes em nossa responsabilidade. Posso aprender com Jesus a lio de que vida crist para ns mais que saber, acreditar e ensinar o amor, o respeito, a partilha, a justia, a solidariedade, a alegria de conviver entre os homens, ainda amar, respeitar, partilhar, ser justo, solidrio e viver em paz com o prximo. Do contrrio, para que serve amar a Deus? Ser que podemos ainda, depois de tantos anos ouvindo a Lei e os Profetas, negligenciar a minha responsabilidade crist, e ainda esperar que os outros faam aquilo que ns devemos fazer? Ser que ainda estamos na primeira lio, depois de tantos anos? Que Deus nos ajude a cumprir to grande desafio. Abril/2000 Rev. Ricardo Martins Matioli

17- OPORTUNIDADESVivia perto de uma aldeia um homem, um homem que era completamente sem sorte. Nada do que ele fazia dava certo. Muitas vezes ele plantava sementes e o vento vinha e as levava, outras vezes, era a chuva, que vinha to violenta e carregava as sementes. Outras vezes ainda, as sementes permaneciam sob a terra, mas o sol, era to quente, que as cozinhava. E ele se queixava com as pessoas e as pessoas escutavam suas queixas, da primeira vez com simpatia, depois com um certo desconforto e enfim quando o viam mudavam de caminho, ou entravam para dentro de suas casas fechando portas e janelas, evitando-o. Ento alem de sem sorte, o homem se tornou chato e muito s. Ele comeou a querer achar um culpado para o que acontecia com ele. Analisando a situao de sua famlia percebeu que seu pai era um homem de sorte, sua me, esta tinha sorte por Ter se casado com seu pai, e seus irmos eram muito bem sucedidos, pois ento, se no era um caso gentico, s poderia ser coisa do Criador. E depois de muito pensar resolveu tomar uma atitude e ir at o fim do mundo falar com o Criador, que como Criador de tudo, deveria ter uma resposta. Arrumou sua malinha, algum alimento e partiu rumo ao fim do mundo. Andou um dia, um ms, um ano e um dia, e pouco antes de entrar numa grande floresta ouviu uma voz: - Moo, me ajude. Ele ento olhou para os lados procurando algum. At que se deparou com um lobo, magro, quase sem pelos, era pele e osso o infeliz. Dava para contar suas costelas . Ele falou: - H trs meses estou nesta situao. No sei o que est acontecendo comigo. No tenho foras para me levantar daqui. O homem refeito do susto respondeu:

- Voc est se queixando a toa ...Eu tive azar a vida inteira. O que so trs meses? Mas faa como eu. Procure uma resposta. Eu estou indo procurar o Criador para resolver o meu problema. - Se eu no tenho foras nem para ir ao rio beber gua... Faa este favor para mim . Voc est indo v-lo, pergunte o que est acontecendo comigo. O homem fez um sinal de insatisfao e disse que estava muito preocupado com seu problema , mas se lembrasse, perguntaria. Virando as costas, continuou seu caminho. Andou um dia, um ms, um ano e um dia e de repente, ao tropear numa raiz, ouviu: - Moo, cuidado. E quando olhou, viu uma folhinha que vinha caindo, caindo Olhando para cima viu que a rvore com apenas duas folhinhas. Levantou-se e observando suas razes desenterradas, seus galhos retorcidos, sua casca soltando-se do tronco , falou: - Voc no se envergonha ? Olhe as outras rvores a sua volta e diga se voc pode ser chamada de rvore? Conserte sua postura. A rvore, com uma voz de muita dor, disse: - No sei o que est acontecendo comigo. Estou me sentindo to doente. H seis meses que minhas folhas esto caindo, e agora, como vs, s restam duas... E, no fim de uma conversa, pediu ao homem que procurasse uma soluo com o Criador. Contrariado , o homem virou as costas com mais uma incumbncia. Andou um dia, um ms, um ano e um dia e chegou a um vale muito florido , com flores de todas as cores e perfumes. Mas o homem no reparou nisto. Chegou at uma casa e na frente da casa estava uma moa muito bonita que o convidou a entrar. Eles conversaram longamente e quando o homem deu por si j era madrugada. Ele se levantou dizendo que no podia perder tempo e quando j estava saindo ela lhe pediu um favor: - Voc que vai procurar o Criador , podia perguntar uma coisa para mim? que de vez em quando sinto um vazio no peito , que no tem motivo , nem explicao. Gostaria de saber o que e o que posso fazer por isto. O homem prometeu que perguntaria e virou as costas e andou um dia, um ms, um ano e um dia e chegou por fim ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando at que ouviu uma voz. E uma voz no fim do mundo, s podia ser a voz do criador. - Tenho muitos nomes. Chamam-me tambm de Criador.. E o homem contou ento toda a sua triste vida . Conversou longamente com a voz at que se levantou e virando as costas foi saindo, quando a voz lhe perguntou: - Voc no est se esquecendo de nada? No ficou de saber respostas para uma rvore, para um lobo e para uma jovem? - Tem razo...E voltou-se para ouvir o que tinha que ser dito. Depois de um tempinho virou-se e correu ....mais rpido que o vento at que chegou na casa da jovem. Como ela estava em frente casa, vendo-o passar chamou: - Ei!!! Voc conseguiu encontrar o Criador? Teve as respostas que queria? - Sim!!! Claro! O Criador disse que minha sorte est muito no mundo . Basta ficar alerta para perceber a hora de apanh-la! - E quanto a mim, voc teve a chance de fazer a minha pergunta? - Ah! O Criador disse que o que voc sente solido. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro. A jovem ento abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro. - Claro que no...J trouxe a sua resposta....No posso ficar aqui perdendo tempo com voc. No foi para ficar aqui que fiz toda esta jornada. Adeus!!!

E virando as costas correu, mais rpido do que a gua, at a floresta onde estava a rvore. Ele nem se lembrava dela. Mas quando novamente tropeou em sua raiz, viu caindo uma ltima folhinha. Ela perguntou se ele tinha uma resposta, ao que o Homem respondeu: - Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte, e ela est no mundo. O Criador disse que voc tem embaixo de suas razes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa est corroendo suas razes. Se voc cavar e tirar este tesouro da vai terminar todo o seu sofrimento e voc vai poder virar uma rvore saudvel novamente. - Por favor !!!Faa isto por mim!!! Voc pode ficar com o tesouro. Ele no serve para mim. Eu s quero de novo minha fora e energia. O homem deu um pulo e falou indignado: - Voc est me achando com cara de qu? J trouxe a resposta para voc. Agora resolva o seu problema. O Criador falou que minha sorte est no mundo e eu no posso perder tempo aqui conversando com voc, muito menos sujando minhas mos na terra. E virando as costas correu, mais rpido do que a luz atravessou a floresta , e chegou onde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco. O homem se dirigiu a ele apressadamente e disse: - O Criador mandou lhe falar que voc no est doente. O que voc tem fome. Est a morrer de inanio, e como no tem foras mais para sair e caar, vai morrer ai mesmo. A no ser, que passe por aqui uma criatura bastante estpida, e voc consiga com-la. E nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho, e reunindo o restante de suas foras, o lobo deu um pulo e comeu o homem sem sorte. > - > - > - > - > - > - > - > Que voc tenha o discernimento necessrio para enxergar as oportunidades que o Criador esta lhe concedendo, e no seja assim devorado pelo lobo. Rev. Ricardo Martins Matioli

18- A VINHA DO SENHOR"Ide vs tambm para a vinha, e vos darei o que for justo." Mateus 20:4 A parbola ensina-nos que h oportunidade para todos na vinha do Senhor. Desde a madrugada at a hora undcima j no apagar das luzes o Senhor da vide espera encontrar operrios para o seu campo. Onde a vinha do Senhor? Se "cada corao com Cristo um missionrio" e "cada corao com Cristo um campo missionrio", ento a vinha do Senhor comea com voc, no seu corao, na sua vida. O servo do Senhor, antes de sair para o campo, precisa afiar as suas ferramentas para um trabalho bem sucedido. Da voc vai descobrir que a vinha inclui tambm a sua prpria famlia, e toda a sua rea de trabalho, contato e ao. Por isso o movimento que se esboa na Igreja Betnia sobre vida espiritual mais profunda em famlia, sem dvida vem do Esprito do Senhor. Ele, na Sua infinita misericrdia, que est convocando a Igreja na pessoa de todos os seus membros, sem exceo, para cuidarmos com mais zelo, amor e entusiasmo de Sua vinha. Ele breve vir. Cada deve dar contas da oportunidade que teve e dos privilgios que recebeu. Que esperamos? Comece hoje a preparar o seu prprio corao para que o Esprito Santo o transborde de vida. A casa a famlia ficar impregnada do aroma do Senhor, e todos os que dela se aproximarem o sentiro. A Igreja ser vibrante. Os discpulos vivendo cheios de "alegria do Esprito Santo". E cada um estar sendo um missionrio, porque todos estaremos trabalhando na vinha do Senhor, at que Ele venha. Rev. Antonio Elias

19- AS FELICIDADES (as bem-aventuranas)Um discpulo de Cristo reconhece-o como Mestre, no somente por palavras, mas pela obedincia orientao que recebe dos seus ensinos, uma prova do verdadeiro discipulado est na submisso autoridade do divino Mestre. Um cristianismo de lbios no honra a Cristo nem beneficia o homem. luz dos padres de Jesus para o discipulado, vemos melhor onde esto as nossas falhas e os pontos fracos que devem ser consertados. Jesus inaugura o seu discipulado com os ensinos do Sermo da Montanha. Os seus discpulos recm convertidos f crist, assim como a multido, necessitavam aprender com o melhor dos mestres. Para ser discpulo necessrio ter algumas caractersticas no comportamento, porque a religio crist muito mais interior do que exterior ou cerimonial. Cristianismo no apenas uma forma de crer, mas principalmente fora interior donde emana a dinmica do Evangelho. A felicidade tem suas razes na alma do indivduo. Se o homem no tiver uma vida espiritual bem orientada, continuar com um vazio dentro de si, mesmo que disponha de todos os recursos materiais. A adversidade no impede que o cristo seja bem-aventurado, feliz; as lutas contribuiro ainda mais para aproxim-lo de Deus. O carter cristo no algo que realizemos pelo nosso prprio esforo; , antes o resultado da ao do poder de Deus em nossas vidas. As bem-aventuranas apresentam aspectos do carter de Cristo. A vida do discpulo deve revelar boas qualidades pelo fato de sua existncia estar submetida ao domnio soberano de Deus. O cristo tem o seu viver abenoado e Mateus registra (5.1-12) oito qualidades que devem existir, integradas umas as outras, na vida daqueles que seguem a Jesus e no pode abrir mo de nenhuma dessas caractersticas. Quanto mais a vida do crente refletir esses ensinos, tanto mais ela se assemelha vida que Cristo viveu. Bem-aventurados so os que tm essas caractersticas apresentadas por Jesus. Que o Senhor atravs do seu Santo Esprito nos ilumine e nos ensine. Tenha um bom dia! Jadai

20- ANTES DE IR"Percebendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebat-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte". Jo 6:15 Depois de um grande sinal (o milagre da multiplicao dos pes) que comprovava a misso de Jesus como sendo messinica, logo veio no entendimento do povo que Jesus era aquele a quem eles estavam pensando "um Messias poltico", porque esperavam que o cumprimento da promessa do Messias se realizaria na vinda do profeta Elias, como que sendo um guerreiro que aniquilaria os reinos pagos e assim um novo Reino seria instaurado por ele. Por esta razo queriam fazer dele um rei fora e Jesus resistiu a isto, porque Ele no queria um reino de natureza terrena ou poltica, chegando a afirmar "...O meu reino no deste mundo... se o fosse pelejariam os meus servos..." (Jo 18:36). Por esta razo precisamos interpretar a intensidade do amor de Jesus como soluo para tudo, inclusive soluo para causas polticas. Ele o Rei do Amor, rei este que constri o Reino de seu Pai na terra. Jesus no se prende ao sucesso que faz, nem se prende publicidade que querem dar aos seus milagres. Ignora o aplauso daqueles que querem conduzi-lo a ser um dirigente de estruturas terrenas. Neste sentido Jesus maravilhoso, porque Ele consegue ser algum que transcende reis e reinos. Mostrou a todos que sua misso no estava reduzida a viver sozinho, pelo contrrio, rene um grupo ao redor de si e est sempre entre o povo, porque Ele sempre teve a inteno de fazer parte do povo, no da elite do povo. Mas diante de tantas presses, existe um momento em que se faz necessrio fugir das pessoas para ficar em um lugar solitrio, porque neste lugar o estar com o Pai o mais

importante. Ainda se faz necessrio porque ser uma demonstrao ao Pai de que voc no vtima das paixes deste mundo, que no se deixa seduzir por aqueles que querem o arrastar para uma idolatria ou egolatria. Que lio tremenda Jesus nos d: vai sozinho para o monte para estar mais com o Pai e consigo mesmo; assim pode estar melhor com todos. Podemos aprender ainda que a nossa perfeio no nasce da quantidade dos dons recebidos, mas sim de nossa capacidade de se abrir mais intimidade com o Pai, de se aprofundar no Seu amor e ainda na capacidade de se recolher, no com a inteno de se isolar do mundo, mas de se retirar para poder ter comunho, com o desejo de ouvir a sua voz, recebendo a direo do caminho a seguir. Algum disse que: Quem vai raiz, floresce! Por que ser que em muitas outras vezes Jesus foi sozinho ao monte conversar com o Pai? Creio que a resposta simples: Porque antes de ir para o povo, antes de ir para os discpulos, antes de ir para as aldeias, antes de ir para algum lugar, Jesus precisava estar com o Pai para receber do Pai aquilo que era necessrio para estar melhor com o povo que o seguia, com os discpulos que estavam sendo treinados, com as aldeias que o esperavam e com todos aqueles que estariam com Ele. Em ltimo lugar, os apstolos aprenderam tambm a lio. Antes de ouvirem a convocao da Grande Comisso (Ide... fazei discpulos em todas as naes... e ensinai), escutaram o apelo de Jesus dizendo: "Vinde a um lugar isolado ( Galilia) e l me vereis (Mt 28:10)!" Ser que juntos descobrimos o segredo da eficincia na vida pblica de Jesus? Ser que antes de ir ao povo, s naes, aos negcios, aos filhos, etc... iremos descobrir um monte onde possamos nos recolher para colher do Senhor o essencial, para ento ir? Que este segredo seja anunciado e vivido por todos ns! Rev. Ricardo Martins Matioli

21- SER PASTORJoo 10:4 "(...) vai adiante delas [suas ovelhas], e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz (...)" Dagomir Marquezi, jornalista e escritor contemporneo, sintetiza em algumas palavras a idia popular do que vem a ser um poltico hoje: "Poltico (...) sinnimo de mentiroso, a quem nosso voto arranja um emprego cheio de poder e trfico de influncia". Embora saibamos que existem muitos polticos corretos, que cumprem com responsabilidade e honradez suas funes, verificamos que o mal "acometedor" de polticos est (e isto grave) na raiz, na prpria natureza do homem. Se os polticos por profisso so mentirosos, ser que a sociedade de onde eles provm tambm assim? Novamente friso o cuidado que devemos tomar com as generalizaes, at porque nesta mesma sociedade existem coraes retos e a igreja de Cristo, que fazem excees regra. Mas, a grosso modo, o que se verifica a falta de probidade generalizada. s vezes tenho a impresso de que muitos vem o pastor como uma espcie de poltico do tipo dominador - que, tal como um "patro" desptico, faz o que quer com a igreja - e ao mesmo tempo paternalista - que protege pessoas de sua preferncia, acolhendoas ou acobertando suas faltas, ainda que isto contrarie as normas ticas e sociais vigentes. Mas, pelo contrrio, um pastor deve ser o exemplo imediato de tudo o que ele prprio fala e ensina sua comunidade. Um pastor deve saber que foi separado por Deus para se apresentar como modelo do rebanho que lhe foi confiado por Cristo. Um pastor deve saber que a sua maior honra poder servir, e no "se servir", ou "ser servido". Ser pastor no "querer receber de todos" em beneficio prprio, e, sim, doar-se mais do que todos. Ser pastor falar a verdade e caminhar com o rebanho pelo nico Caminho pelo qual a igreja deve ser guiada. Quanto a esta, precisa conhecer muito bem o seu pastor, sua vida pblica e sua vida privada. E, principalmente, a igreja deve orar sempre por seu pastor.

H poucas coisas que eu gostaria de pedir minha igreja. Na verdade, s peo mesmo a vocs que orem para que o seu pastor aprenda diariamente a ser pastor (nunca um poltico), e para que a Igreja de Cristo jamais venha a ser confundida com os espaos mundanos, sujeitos ao que no procede de Jesus. Rev. Josu Rodrigues 22- O TEMPO VOA Esta uma expresso comum quando queremos falar, sem fazer contas dos acontecimentos rotineiros da vida, daquele prazo mal observado, do compromisso que se avizinha e estamos despreparados, ou daquelas escolhas mal feitas que nos consumiram o tempo ideal. ... o tempo voa mesmo! Ainda nem gastamos o sapato novo que ganhamos de presente no ltimo aniversrio e j vem chegando novamente a data! As crianas cresceram tanto e quase nem nos demos conta! Hoje dia de Santa Ceia, dia de campanha dos alimentos, dia das ofertas solenes, o segundo domingo de novembro do ano que mal comeou e... j acabou! O tempo voa! Passa rpido e no pra! A gente se sente bem ou mal quando reflete sobre isso porque o nosso humor est sensivelmente ligado aos resultados da vida, ou da relao com fatos e pessoas. Se atingimos nossos objetivos, timo! Se no, as coisas ficam cinzentas, o tempo "anormal", coisa ruim! Agora, pensando bem, todos ns sabemos que o tempo no passa devagar ou rpido. O tempo o tempo, do jeito que Deus o estabeleceu desde que chamou do nada existncia tudo o que h. Igual quinho para todos, medido e determinado pelo NICO que faz tudo esplendidamente bem! Tempo que vai. Tempo que vem. Tempo que leva. Tempo que traz. No dia aprazado, nem antes nem depois, Jesus Cristo voltar. Enquanto o dia no chega, aproveitemos bem o nosso tempo preparando Sua chegada, vivendo cada segundo para Ele, porque fato: o tempo voa. Rev. Josu Rodrigues

23- QUE FAREI, SENHOR? Atos 22:10Quantas vezes tomamos decises erradas em funo da convico de que sabemos das coisas?! Posso lembrar de uma viagem que fiz com a Emlia para Friburgo, h muitos anos. Era a segunda vez que eu visitaria a cidade. Samos do Rio tranqilos, achando que conhecamos bem o caminho, e por isso no interpelei ningum para obter qualquer informao a respeito. Porm, depois de quase uma hora de viagem, de repente a dvida comeou a me rondar: seria aquela, realmente, a estrada para Friburgo? Era noite, a dvida cresceu, e por fim cheguei concluso de que estvamos viajando todo aquele tempo na direo errada. Em seu testemunho, e julgando estar exercendo a sua f como Deus queria, o apstolo Paulo nos fala sobre a estrada errada que trilhava. Deus revelou-lhe o terrvel equvoco e Paulo ento fez a Ele a pergunta certa (para no errar de novo): "Que farei, Senhor?" E Paulo teve coragem e humildade para aceitar a mudana, obedecendo totalmente s ordens que lhe foram dadas por Deus. Feliz o homem que reconhece suas limitaes e a necessidade do socorro de Deus. Deus o conselheiro infalvel, que sabe e quer nos ensinar certo. Josu, o grande guia de Israel, quando se viu sozinho sob o peso da responsabilidade de conduzir o povo posse da terra prometida, foi detalhadamente orientado por Deus sobre como deveria proceder. Toda a "fora" que precisaria despender era a da coragem para obedecer aos conselhos divinos. Todavia, s conhecer a vontade de Deus no o suficiente. Marcos (10:17-22) conta a histria de um homem que fez a pergunta certa a Jesus: "Bom Mestre, que farei?" Ele

obteve a resposta certa, mas ainda assim no teve coragem de obedecer ao conselho do Senhor. H coisas fceis de resolver, e elas no tm maiores conseqncias, se tomamos a atitude correta quando descobrimos nosso erro. Outras decises, porm, implicam grandes perdas. E h as que trazem danos irreparveis. Mas uma coisa certa e imutvel: Deus tem todas as respostas e todas as solues para a nossa vida. Portanto, alm de perguntarmos a Deus "Que farei, Senhor?", devemos, com ousada determinao, seguir risca o que nos preceitua a Escritura: "Fazei tudo quanto Ele vos disser." (Joo 2:3) Rev. Josu Rodrigues

24- P ATRSFiquei em dvida quanto a se deveria mesmo escrever esta matria, e isto porque, dependendo do leitor e de sua tica, meu texto poder ser visto como sendo de algum "do contra". Mas, ao contrrio, minha inteno que ele seja principalmente a favor. Isto : a seu favor. Assim, o ttulo uma referncia necessidade de redobrarmos nossa ateno em situaes que podem trazer perigo, como o caso dos apelos ao consumo diante do perodo de festas de fim de ano. Um pastor deve cuidar para que o seu rebanho no corra perigo - portanto, tambm nesta rea devo opinar. O alerta contra a possibilidade de voc vir a terminar o ano todo endividado, por conta das "facilidades" oferecidas nas vitrines coloridas do Natal. Elas so enfeitadas de modo a mexer l dentro de voc, e a acionar um dispositivo que existe no interior de sua alma, o qual mencionado pelo apstolo Joo com o nome de "a concupiscncia dos olhos". (1 Jo. 2:16) Todos os modernos conceitos do belo so explorados ao mximo, com a finalidade de no deixar voc escapar ao desejo de possuir aquilo que o seduz. Quantas vezes voc j foi "flechado" e feito cativo por coisas assim, contraindo dvidas porque comprou algo de que voc no estava realmente precisando, e, o que pior, algo que voc nem sequer podia comprar? claro que as "ofertas" so muito atraentes. Alm disso, a variedade do que encanta os olhos cada vez mais extensa. As vitrines so arranjadas de modo a despertar o "consumidor adormecido" que h em voc. E se o consumidor no estiver exatamente adormecido, como pode ser o caso de muitos, a ento a situao fica (quase) incontornvel, provocando at mesmo o descontrole. Por isso achei importante escrever este pequeno texto. Meu desejo que voc tenha um feliz Natal, que termine o ano bem, tendo tudo sob controle; que voc comece tranqilo o novo ano, no esquecendo jamais que, quando voc perde o controle nessa rea de sua vida, outros o assumem e fazem de voc um escravo. "A ningum fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros (...)" (Rm. 13:8) Rev. Josu Rodrigues

25- O QUARTONaquele lugar entre a conscincia e o sonho, encontrei-me em um quarto. Nele no havia nada de incomum, exceto por uma parede coberta por um arquivo de fichas. Era como um daqueles de biblioteca, com vrias gavetas que listam ttulos por autor ou assunto em ordem alfabtica. Porm estas gavetas, que se estendiam do cho ao teto e aparentavam no ter fim para nenhum dos lados, tinham cabealhos um tanto diferentes. Ao me aproximar da parede, o primeiro a chamar minha ateno era um que dizia "Pessoas de quem gostei". Eu abri a gaveta e comecei a folhear os cartes. Fechei-a rapidamente, chocado em perceber que reconhecia cada um dos nomes escritos ali. Ento, sem quem ningum me dissesse nada, soube exatamente onde estava. O quarto sem vida com suas pequenas gavetas era um perturbador arquivo da minha vida. Nele tinham sido escritos meus atos em cada momento,

grandes ou pequenos, em detalhes inalcanveis minha memria. Os ttulos iam do banal ao bizarro. "Livros que eu li", "Mentiras que eu contei", "Consolos que eu dei", "Piadas que me fizeram rir". Alguns eram quase hilrios em sua exatido: "Coisas que eu berrei para meus irmos". Outros no tinham tanta graa: "Coisas que eu fiz nos momentos de ira", "Murmuraes que tive em secreto sobre meus pais". Eu no parava de me surpreender com o que encontrava. Quase sempre haviam muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes menos do que gostaria. Fiquei impressionado pelo enorme volume de minha existncia. Seria possvel eu ter tido tempo em meus 27 anos para escrever cada um dos milhares ou talvez milhes de fichas? Mas cada carto confirmava esta verdade. Todos estavam escritos com minha letra. E todos tinham sido assinados por mim. Quando puxei a gaveta "Msicas que eu escutei", conclu que as gavetas tinham o tamanho exato dos seus contedos. As fichas estavam colocadas bem justas, mas mesmo depois de dois ou trs metros ainda no tinha conseguido encontrar o final. Fechei de volta, envergonhado, nem tanto pela qualidade da msica, mas mais pela vasta quantidade de tempo que eu sabia que aquilo representava. Quando vi a etiqueta que dizia "Pensamentos luxuriosos", senti um arrepio atravessar o meu corpo. Abri a gaveta uns pouco centmetros, sem coragem de descobrir seu tamanho, e puxei uma ficha. Estremeci ao ler sua descrio detalhada. Me causou nusea pensar que momentos assim pudessem ter sido registrados. Uma clera quase selvagem se apoderou de mim. S um pensamento dominava minha mente: "Ningum amais pode ver estas fichas! Ningum deve encontrar este quarto! Eu tenho que destru-los!" Num impulso insano arranquei a gaveta. Seu tamanho j no importava. Eu tinha que esvazi-la e queimar os cartes. Porm, mesmo segurando suas extremidades e balanando com toda a minha fora, nenhum saiu de seu lugar. Em desespero tirei um carto, apenas para descobrir que ele era forte como ao quando tentei rasg-lo. Sentindo-me derrotado retornei a gaveta ao seu lugar. Encostei a testa na parede e deixei escapar um longo, profundo, suspiro. Ento eu vi. O ttulo era "Pessoas com quem compartilhei o Evangelho". O puxador brilhava mais do que os outros ao seu redor, era mais novo, quase sem uso. Puxei-o e uma pequena gaveta com uns quatro dedos de comprimento saiu nas minhas mos. Dentro havia to poucos cartes que nem precisei contar. A as lgrimas vieram. Ca em prantos. Soluava to forte que sentia uma dor que comeava no estmago e se expandia pelo corpo todo. Ca de joelhos e gritei. Eu gemia de vergonha, da sufocante vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas confundiam-se em meus olhos lacrimejantes. Ningum poderia jamais saber deste quarto. Eu precisava tranc-lo e esconder a chave. Ento, enquanto enxugava as lgrimas, eu O vi. No... No Ele. No aqui. Qualquer um, menos Jesus. Eu olhava, indefeso, enquanto Ele abria os arquivos e lia os cartes. Eu no podia suportar ver sua reao. Nos momentos em que consegui fitar Sua face vi um pesar mais profundo que o meu. Ele parecia ir intuitivamente para as gavetas mais podres. Porque Ele tinha que ler cada uma das fichas? Finalmente Ele se virou e me encarou do outro lado do quarto. Ele me olhava com pena em Seus olhos. Mas era uma pena que no me zangava. Abaixei minha cabea, cobri minha face com as mos e tornei a chorar. Ele se aproximou e me abraou. Ele poderia ter dito tantas coisas. Porm nenhuma palavra saiu de sua boca. Ele apenas chorou comigo. Depois se levantou e se dirigiu parede de arquivos. Comeando de uma extremidade Ele puxou uma gaveta, e, um a um, assinava Seu nome sobre o meu nos cartes. Eu gritei, correndo at Ele. Tudo o que eu conseguia balbuciar era "No, no!" enquanto tirava a ficha de Suas mos. Seu nome no poderia estar nos cartes. Mas l estava, escrito com um vermelho to intenso, to escuro, to vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com Seu sangue. Ele delicadamente tomou de volta o carto. Ele sorriu, com tristeza, e continuou assinando. Acho que jamais entenderei como Ele pde faz-lo to rpido, pois no momento seguinte eu o vi fechando a ltima gaveta e tornando minha direo. Colocou Sua mo no meu ombro e disse: "Est consumado". Logo Ele me levou para fora do quarto. No havia trancas na porta. Ainda existiam cartes a serem escritos...

26- OBEDECENDO"Vs, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto agradvel ao Senhor" (Colossenses 3.20). Como tantas outras crianas da sua idade, Gero tambm s queria brincar. No gostava mesmo de ajudar a mame, nem nas mnimas coisas. Ficava sempre de cara amarrada quando ela exigia que ele prestasse um pequeno e rpido servio. Com a repetio dessa atitude, Gero tornou-se um desobediente. Certa tarde ele se encontrava no melhor da brincadeira, quando ouviu a me chamando por ele. Irritado, resmungou desgostoso: "Eu gostaria que no existisse a palavra obedecer". Notando que a me insistia em cham-lo, foi l para o fundo do grande quintal, onde no a ouviria repetir tantas vezes: Gero, vem c... Gero, vem c... E ali ele passou a tarde quase inteira, distrado com seus brinquedos, sem se sentir importunado. Deu asas sua imaginao, viajou, viu coisas lindas no mundo da sua fantasia! Entretanto, com o passar das horas o menino sentiu-se mais ou menos enfadado de tudo e desejou parar e dar uma passada pela cozinha... Estava com muita fome. - Mame, mame, onde est voc?-gritou o garoto, depois de abrir a geladeira e de dar uma espiadela na despensa. -Estou aqui na varanda, filho. E voc, por onde andou? Chamei-o tantas e repetidas vezes. Seu pai decidiu lanchar hoje em casa e trouxe sorvete e bolo para ns. Ele e eu comemos a nossa parte e aquela que seria sua dei-a a um pobre homem faminto, porque o sorvete j comeava a se derreter sobre o pedao de bolo. Como v, no dava mais para esperar por voc. -Ah!, mas deu logo o meu pedao?... Ento vou comer agora po com queijo e gelia de morango. Estou morto de fome, mame-falou Gero. -Lamento, meu filho. Mas dei tudo o que havia na geladeira ao pobre homem, cujos filhinhos pequenos estavam sem comer desde cedo. Gero ficou aborrecido... chorou... mas teve de esperar pelo jantar. impressionante observar como as pessoas no compreendem o quanto se prejudicam quando deixam de obedecer quelas a quem devem satisfaes dos seus atos. So momentos de independncia, que a maior parte das vezes resultam num preo alto demais! Deus tem prometido ao seu povo grandes e preciosas bnos mediante uma sincera atitude de obedincia. Obedincia aos pais, s autoridades, s leis do pas, e, sobretudo, obedincia s leis divinas-a vontade do Pai. E as exigncias de Deus no so absurdas porque Ele no pede nada acima das nossas foras, da nossa compreenso e capacidade. Ningum conseguir, jamais, demonstrar obedincia sem que antes tenha revelado submisso. Uma coisa est intimamente ligada outra. Ns s estaremos sendo obedientes a Deus, aos nossos pais e s leis da ptria, se formos tambm submissos s exigncias impostas por cada um deles. E sabemos que, para que tal coisa acontea, necessrio que haja em ns uma bem forte dosagem de amor, em relao a quem temos o dever de obedecer. Paulo Barbosa

27- UM BONITO GESTO DE PERDO"E os purificarei de toda a iniqidade do seu pecado contra mim; e perdoarei todas as suas iniqidades, com que pecaram e transgrediram contra mim" (Jeremias 33.8). Numa bonita manh de maio, aquela me saa de casa, conduzindo pela mo sua filhinha de dois anos. Ao abrir a porta viu junto a ela, envolta em trapos, uma linda garotinha com poucas horas de vida. A piedade fez com que a senhora voltasse imediatamente, levando consigo o embrulho humano. Chegou o marido, que concordou em adotar a criana como filha. Deram o nome de Vania meninazinha.

Passou-se o tempo e as duas meninas cresciam fortes e inteligentes. Os pais tinham grande prazer em v-las sempre companheiras. Vera e Vania estudaram e se formaram juntas. Embora ambas houvessem recebido a mesma orientao, ao se tornarem adultas. verificou-se forte diferena de carter e de personalidade entre uma e a outra. A filha adotiva era humilde, dcil e compreensiva, enquanto Vera revelava-se desleal e presunosa. Logo que ela percebeu a resignao da irm adotiva, ps-se a praticar aes pouco recomendveis e lanar a culpa em Vania. Ao fim de algum tempo, at pequenas importncias em dinheiro conearam a desaparecer em casa, depois as jias de menor valor, sem que se soubesse o paradeiro delas; mas sempre Vania era acusada como sendo a responsvel pela situao. Os sumios continuaram, assim como as acusaes, at que a me decidiu mandar a filha adotiva sair de casa, apontando-a como a enjeitada, que por um gesto de comiserao teve de ser adotada... Arrasada com tudo o que ouviu, Vania arrumou seus pertences e em lgrimas despediu-se dos seus benfeitores. Poucas semanas aps a sua partida, desapareceu a jia de maior valor, que aquela senhora herdara da sua av; em seguida, maior importncia em dinheiro... A vaidade de Vera foi levando os pais a contrarem dvidas cada vez maiores, at que a casa teve de ser vendida. Nada mais restava e a pobreza tornou-se inevitvel! Vania, humilde e dedicada, acabou conquistando uma bolsa de estudos para o exterior, onde permaneceu uns poucos anos, estudando e trabalhando. Apesar de tudo, ela sentia saudade daqueles que lhes serviram de pais e foi assim que, ao saber do estado de misria e desamparo deles, voltou ao seu pas e ali procurou localiz-los. Com as economias feitas, adquiriu um imvel e trouxe os pais para sua companhia, devolvendo, dessa forma, a alegria e a segurana que eles precisavam e, ao mesmo tempo, dando-lhes uma valiosa lio de perdo, de amor e confiana; exatamente aquilo que ela esperava receber, quando apontada pela irm como culpada. Nunca tarde para compreender, para amar e para perdoar, quando essas trs aes to singulares e profundas se mostram oportunas. Paulo Barbosa

28- NO ESTRANHO?No e estranho como uma nota de R$ 100,00 "parece" to grande quando a levamos a Igreja, mas to pequena quando a levamos as lojas? No estranho quo longo parece uma hora quando servimos a Deus, mas quo rpido parece quando uma equipe joga basquete por 60 minutos? No parece estranho que longas parecem duas horas quando estamos na Igreja, mas quo curtas so quando estamos vendo um filme? No parece estranho que no conseguimos pensar em algo a dizer quando oramos, mas no temos nenhuma dificuldade em pensar coisas sobre o que conversar com um amigo? No parece estranho o quanto nos emocionamos quando o futebol estende ate pnaltis, mas nos queixamos quando um sermo e mais longo que o usual? No parece estranho quo difcil e ler um capitulo da Bblia, mas quo fcil e ler 100 paginas de um romance popular? No parece estranho como as pessoas desejam os assentos da frente em qualquer jogo ou concerto, mas ate se esforam para conseguir os assentos de trs nos cultos da igreja? No parece estranho que necessitemos de duas ou trs semanas de antecedncia para incluir uma programao da igreja em nossa agenda, mas podemos ajustar nossa agenda para outros eventos no ultimo momento? No parece estranho quo difcil e aprender uma verdade simples do evangelho para compartilha-la com outros, mas quo fcil e para as mesmas pessoas entender e repetir uma

piada? No parece estranho como acreditamos no que dizem as revistas e jornais, mas questionamos o que diz a Bblia? No parece estranho que todos queiram ir ao cu, desde que no tenham que crer, ou pensar, ou dizer, ou fazer alguma coisa? No parece estranho como podemos enviar milhares de piadas por correio eletrnico, que se espalham como fogo em plvora, mas quando comeamos a enviar mensagens acerca de Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de manda-las para os outros? E ESTRANHO, NO PARECE? Por isso no pense, envie logo..! Amrico Yoshiaki Tonegi

29- O TAMANHO DO AMOR"Um dia antes de Jesus ser crucificado, Ele reuniu Seus doze discpulos numa sala do piso superior de uma residncia em Jerusalm, para celebrar a Pscoa. Ele sabia que Seu trabalho neste mundo estava chegando ao fim; que logo seria preso e assassinado. Seus discpulos, que se sentavam ao Seu redor, haviam aprendido muito nos ltimos trs anos, mas ainda no entendiam a verdadeira natureza de Sua misso. Ele agora busca demonstrar o que estava tentando ensinar-lhes. Antes que Ele e Seus discpulos comeassem a comer, Jesus, o Filho de Deus, surpreendeu a todos: Ele aproximou-se de cada um dos discpulos e lavou os seus ps! A idia do Criador de todo o Universo em parar para lavar os ps de um grupo de homens comuns admirvel! Naquela poca essa era uma tarefa que apenas os escravos realizavam. E o mais impressionante que os ps que Ele lavou eram de um, que logo o trairia, Judas, e de outros que logo negariam sequer conhec-Lo, diante dos soldados romanos! A imagem de Deus apresentada neste ato nos inspira profunda admirao e reverncia. Este momento fascinante descrito na histria nos fala alguma coisa do que Deus pensa de voc: Deus est disposto a lavar os seus ps! No importa quem voc seja, ou o que voc possa ter feito! Esse o tamanho do amor que Ele Tem por voc!"

30- CADA IGREJA TEM O PASTOR QUE MERECE.Eventualmente temos ouvimos escndalos envolvendo pastores evanglicos. Outros religiosos profissionais, sob quem a populao submete suas vidas, como: padres, mdicos, psiclogos, professores, advogados, polticos, cometem erros to graves quanto os pastores. Entretanto, a reao da imprensa e do prprio povo bem menor quando esses profissionais cometem estes mesmos escndalos ou, simplesmente, erram. Isto porque h uma imagem coletiva de que um pastor evanglico gente sria, comprometida. H tambm uma expectativa de que pastores so uma reserva moral da sociedade, que representam e falam sobre aquilo que h de mais importante na vida: Deus e a Sua Palavra. Como em todas as reas, as igrejas evanglicas tm sido alvo de charlates e aproveitadores. Gente ambiciosa tem encontrado espaos entre o povo ingnuo e crdulo, como a maioria dos que constituem a igreja evanglica . Basta uma boa conversa, uma fachada e linguagem espiritual, um rol de promessas falsas, como o enriquecimento rpido ou a garantia de uma cura, uma fala que agrade a quem est ouvindo, uma visual televisivo e um microfone para que as pessoas comecem afirmar que um indivduo pode ser pastor. Existe um velho provrbio popular que circula entre ns brasileiros, quando reclamamos sobre nossos polticos: "cada povo tem o governante que merece". Talvez este

velho ditado tambm sirva para o povo evanglico de um certo modo: "Cada igreja tem o pastor que merece". Esta afirmao pode ser feita porque a Bblia responsabiliza as pessoas que se submetem aos pastores para obedec-los quando estes vivem e pregam de acordo com a palavra de Deus. Jesus, porm nos orienta a no seguir os lobos vestidos de ovelhas.>Mateus 7:15 "Acautelai-vos, porm, dos falsos profetas, que vm at vs vestidos como ovelhas, mas interiormente so lobos devoradores". O carter do pastor claramente definido na Bblia " O bispo (pastor, missionrio, etc) deve ser um homem que ningum possa culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar. No pode ser chegado ao vinho nem briguento, mas deve ser pacfico e calmo. No deve amar o dinheiro. Deve ser um bom chefe da sua prpria famlia e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeam com todo o respeito. Pois, se algum no sabe governar a sua prpria famlia, como poder cuidar da Igreja de Deus? O bispo no deve ser algum convertido h pouco tempo; se for, ele ficar cheio de orgulho e ser condenado, como o Diabo foi. preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que no fique desmoralizado e no caia na armadilha do Diabo." (I Tim.3:1-6). Todas as exigncias bblicas so relacionadas ao carter. Dele no se exige grandes habilidades, nem conhecimento da cincia humana, exige-se apenas que tenha o mais nobre carter. Rev . Naam Mendes Pastor da 1 Igreja Presb. Independente de Maring

31- AGENDA SECRETA SEPARA ADRIANE GALISTEU.Adriane Galisteu separou-se do marido depois de alguns meses de casada. A razo, segundo ambos, foi o fato de que eles tinham uma vida profissional muito agitada e no conseguiam se encontrar. Evidentemente que qualquer pessoa de mediana inteligncia sabe que isso no verdade. Certamente existem outras razes que ns, pobres mortais que vivemos fora da telinha, no podemos saber. A agenda que costuma separar os casais a agenda secreta, que s vezes os cnjuges mantm. Entretanto, que importa isso, afinal, as pessoas vivem se separando, sem que isso tenha a menor importncia. Os casais se separam sem a menor cerimnia. Se separam por incompatibilidade de gnio, infidelidade conjugal , desinteresse conjugal, irritao, nervosismo, queda do padro financeiro, desacordo na educao de filhos, enfermidade de uma das partes, abuso de lcool, consumo de drogas, etc. Para alguns casais a soluo nica parece ser a separao.. Alguns casais se separam porque o amor e a amizade desapareceram. O dio mtuo se alojou nos coraes, tornando a presena de um diante do outro insuportvel. Ainda assim, a incompatibilidade mantida e no tomam providncia para resolver a situao, no sentido de buscar a reconciliao. Nesses casos, a vida crist muito pobre, ento a soluo para estas pessoas parece ser a separao. A separao, que parece ser uma soluo para muitos, extremamente dolorosa, geralmente, entre mortos e feridos, todos saem feridos, no mnimo. A separao, por mais justificvel que seja, um aborto que interrompe o processo natural de desenvolvimento da famlia, trazendo profundas seqelas emocionais na vida de todos os envolvidos. Jesus deixa claro que a separao conseqncia da maldade que habita o corao humano: "Moiss permitiu que vocs se divorciassem por causa da dureza dos seus coraes". Os estudiosos americanos da questo afirmam que 80% dos que se casam pela segunda vez terminam o segundo casamento em menos de quatro anos, demonstrando que no foram curados das seqelas da primeira separao. Ao ouvir centenas de casais que se separam, todos me afirmam, com palavras diferentes, que esto passando por um inferno particular muito especial, por mais normal e

amigvel que tenha sido o processo e as condutas da separao, ou independentemente de quanto tenha sido gasto em termos de recursos e tempo para aliviar a dor do processo. Os estudiosos afirmam ainda que os divorciados esto mais sujeitos a tratamentos psiquitricos, suicdios e outras enfermidades emocionais do que os casados e solteiros. O divrcio o segundo maior causador de stress, s superado pela morte do cnjuge. Por essas razes, a separao e o divrcio, no deveriam serem tratados com a leviandade que a imprensa e a modelo Adriane Galisteu tm tratado. Uma agenda ou qualquer outro motivo muito pouco para que um casal se separe. Somente quem viveu, vive, ou convive com pessoas que passam por estas situaes, como os filhos de pais separados, pode dizer das graves consequncias que sofre durante e aps a separao. Adriane Galisteu e outros que tratam a separao como lucro deveriam admitir a hipocrisia, a confuso existencial, a crise de identidade que vivem e assumir a incapacidade de perdoar e amar. Admitir: nos separamos porque no conhecemos a Deus! No conhecemos a face amorosa e perdoadora de Deus! Portanto, no fomos capazes de abrir mo da nossa fama e ganho financeiro sustentado pela nossa sensualidade e exibio do nosso corpo. Rev. Naam Mendes Pastor da 1 Igreja Presbiteriana Independente

32- UM FELIZ APRENDIZADO 33- PORQU? PORQU?SALMO 40:1-5;11;17 Ouvimos no dia a dia essas palavras em centenas e centenas de perguntas que nos fazem com relao s coisas que acontecem na vida: Porqu? O que aconteceu? Em que erramos? Deus est contra ns? Voc sabe que muitas coisas que acontecem conosco so partes do percurso que teremos que percorrer aqui na terra, so obstculos da trajetria e dos quais no temos como nos desviar, e o risco que corremos quando estamos diante de determinadas situaes pecarmos, blasfemando ou realizando coisas absurdas, que so contrrias palavra de Deus, muito grande. Cuidado! Foi por isso que o Senhor Jesus disse: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados que eu vos aliviarei"...e continuou "Eis que estareis convosco todos os dias at a consumao do sculo"...se desejarmos, teremos o alivio e a companhia do senhor. Meu irmo(a) no questione diante de qualquer situao, mas confie, afirme e use as palavras do Salmista "O eu socorro vem do Senhor que fez o cu e a terra" (Sl.121:2) plena a certeza que temos de que o nosso Deus a nica soluo para qualquer obstculo de nossa vida. Porqu? Deus o Senhor da vida! Confie Nele! Rev. Jos Arno Tossini

34- O TESOUROSALMO 41:1-3;5;7-8 O que faramos se encontrssemos um grande "tesouro" que nos deixasse muito ricos e que nos desse: felicidade, segurana e tranqilidade financeira para o resto da vida? Creio que agiramos assim: primeiro, muito felizes realizaramos todos os nossos sonhos, adquirindo uma bela manso, um super carro, muitas roupas finas e jias e programaramos muitas viagens inesquecveis. Segundo, faramos uma lista de pessoas a quem ajudaramos imediatamente a comear pelos nossos pais, irmos, filhos, etc, fazendo a todos, felizes e bem amparados financeiramente. No seria assim?

Voc sabe que j encontramos um "tesouro" mais valioso do que o descrito acima? E que seu valor incalculvel, e que no h dinheiro no mundo que possa compr-lo. Jesus Cristo o tesouro em nosso corao. o nico tesouro que ningum pode nos roubar, que a ferrugem no pode alcanar, e que nunca desvalorizar. Jesus nos deu esse privilgio: fazermos parte da Sua herana, atravs de Sua morte e ressurreio. Com isso ganhamos uma passagem para a viagem dos sonhos tendo o Esprito Santo para nos conduzir mais bela manso celestial, a morada de Deus. Voc percebeu que a primeira parte de nossa resposta pergunta inicial real hoje em nossa vida, e que s falta colocarmos em prtica a Segunda parte que a de repartir esse maravilhoso Tesouro com outras pessoas, a comear pelos mais prximos. Leve j essa riqueza, essa felicidade e segurana que o mundo precisa. MT. 13:44 "O reino dos cus semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo." FALE DE JESUS "O TESOURO ABUNDANTE" Rev. Jos Arno Tossini

35- A JUSTIA NO REINO DE DEUSAnsio Renato de Andrade A palavra justia tem vrias aplicaes. Vamos destacar dois sentidos deste termo que consideramos de grande relevncia: Justia significa retido, ou seja, caracterstica de algo que corresponde ao padro. Por exemplo: O que uma "roupa justa"? aquela que tem a medida exata. No falta tecido, nem sobra. Nesse caso , o corpo o padro, ou modelo. A justia diante de Deus viver de acordo com a vontade dele, sem sobrar nem faltar. Difcil, no ? Entretanto, este o nosso alvo. Devemos viver buscando "em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justia". ( Mt 6.33). Devemos estar sempre buscando agir da melhor forma possvel, sem jamais desistir. Nunca devemos achar que o pecado seja uma coisa normal e aceitvel. Outro sentido da palavra justia : dar a cada um o que, por direito, lhe cabe. o que Jesus mandou: "Dai a Csar o que de Csar e a Deus o que de Deus". (Mt. 22.21). Justia dar a cada pessoa a recompensa devida pelo seus atos, sejam eles bons ou maus. Recompensar algum pelos seus atos bons algo que todos podem fazer (mas raramente fazem). Por outro lado, retribuir a algum pelos seus atos maus pode ter ainda outros nomes: disciplina, castigo, ou vingana. Em se tratando de convvio social, estamos impedidos, pelas leis civis, de exercer esse tipo de justia. Esta uma das principais funes do Estado atravs do Poder Judicirio. No mbito espiritual, esse tipo de justia exercido por Deus. Hoje, Sua justia se manifesta atravs das conseqncias, boas ou ms, que recebemos por nossas aes. Para fechar todas as pendncias, a Bblia nos aponta um dia futuro em que acontecer o Juzo Final, quando cada um de ns comparecer diante de Deus para receber a devida recompensa pelos seus atos. Naquele dia, s se salvaro aqueles que tiveram suas injustias purificadas pelo sangue de Jesus e passaram a viver para a sua glria.

36- LA INSONDABLE PROFUNDIDAD DE DIOSDios est en todas partes, es inmenso y est cerca de todos, segn atestigua de s mismo: "Yo soy -dice- un Dios de cerca, no de lejos". El Dios que buscamos no est lejos de nosotros, ya que est dentro de nosotros, si somos dignos de esta presencia. Habita en nosotros como el alma en el cuerpo, a condicin de que seamos miembros sanos de l, de que estemos muertos al pecado. Entonces habita verdaderamente en nosotros aquel que ha dicho: "Habitar y caminar con ellos". Si somos dignos de que l est en nosotros, entonces somos realmente vivificados por l, como miembros vivos suyos: "Pues en l -como dice el Apstol- vivimos, nos movemos y existimos".

Quin, me pregunto, ser capaz de penetrar en el conocimiento del Altsimo, si tenemos en cuenta lo inefable e incomprensible de su ser? Quin podr investigar las profundidades de Dios? Quin podr gloriarse de conocer al Dios infinito que todo lo llena y todo lo rodea, que todo lo penetra y todo lo supera, que todo lo abarca y todo lo trasciende? A Dios nadie lo ha visto jams tal cual es. Nadie, pues, tenga la presuncin de preguntarse sobre lo indescifrable de Dios, qu fue, cmo fue, quin fue. stas son cosas inefables, inescrutables, impenetrables; limtate a creer con sencillez, pero con firmeza, que Dios es y ser tal cual fue, porque es inmutable. Quin es, por tanto, Dios? El Padre, el Hijo, y el Espritu Santo son un solo Dios. No indagues ms acerca de Dios; porque los que quieren saber las profundidades insondables deben antes considerar las cosas de la naturaleza. En efecto, el conocimiento de la Trinidad divina se compara, con razn, a la profundidad del mar, segn aquella expresin del Eclesiasts: "Lo que existe es remoto y muy oscuro, quin lo averiguar?" Porque, del mismo modo que la profundidad del mar es impenetrable a nuestros ojos, as tambin la divinidad de la Trinidad escapa a nuestra comprensin. Y, por esto, insisto, si alguno se empea en saber lo que debe creer, no piense que lo entender mejor disertando que creyendo; al contrario, al ser buscado, el conocimiento de la divinidad se alejar ms an que antes de aquel que pretenda conseguirlo. Busca, pues, el conocimiento supremo, no con disquisiciones verbales, sino con la perfeccin de una buena conducta; no con palabras, sino con la fe que procede de un corazn sencillo y que no es fruto de una argumentacin basada en una sabidura irreverente. Por tanto, si buscas mediante el discurso racional al que es inefable, te quedars muy lejos, ms de lo que estabas; pero, si lo buscas mediante la fe, la sabidura estar a la puerta, que es donde tiene su morada, y all ser contemplada, en parte por lo menos. Y tambin podemos realmente alcanzarla un poco cuando creemos en aquel que es invisible, sin comprenderlo; porque Dios ha de ser credo tal cual es, invisible, aunque el corazn puro pueda, en parte, contemplarlo. De las instrucciones de San Columbano, abad, Instruccin 1

37-ELEGER E ELEGER - 06/09/98SALMO 90: 1-4;16;17 Com que facilidade a Igreja se mobiliza para participar de uma campanha poltica. O seus organizadores se dividem em grupos, de 10,100,1000, com metas arrojadas e espetaculares eles trabalham. Com muito otimismo saem a campo cumprindo aquilo que foi determinado em seus grupos de ao. Fica uma pergunta em nosso corao. O que nos leva a nos empenharmos com tanto afinco na propagao de um nome para um cargo poltico? Porque, conhecemos a pessoa, sabemos de sua idoneidade , e estamos inteirados em seu projeto para o cargo almejado. Temos certeza de que se eleito ir representar bem aquele que votou. No sou contra esse envolvimento dos irmos nesses projetos polticos. Creio que a Igreja deve se preocupar sim, e muito importante a sua participao em sua cidade, estado e pas elegendo homens e mulheres de Deus. A nica coisa que questiono: porque a Igreja (os irmos) no se mobiliza com o mesmo empenho e entusiasmo para cumprir com a sua misso determinada pelo o Senhor Jesus ? "IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA". (MC.16:15.). Porque nos no nos organizamos em presbitrio e, at com outras denominaes para elegermos no corao dos homens esse maravilhoso nome JESUS? Ns O conhecemos e sabemos que o Senhor Jesus nico e perfeito candidato que a humanidade realmente precisa. Ento vamos trabalhar para Aquele que j est eleito Rei do reis e Senhor dos senhores. FILHO DE DEUS JESUS CRI