18.11 o pensamento - formas-pensamento xi 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos Formas–Pensamento Voltamos com o nosso assunto...

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Estudos DirigidosFormas–Pensamento

Voltamos com o nosso assunto...

Capítulo 17

(...) Sempre estremunhado, cultiva formas-pensamento com quenutre os seus adversários desencarnados, recebendo, com incidênciapoderosa, a resposta deles transformada em energia deletéria, queterminou por arruinar-lhe a vida física (paciente com tuberculose) ea mental já seriamente abaladas. Temos, no companheiroduplamente afetado, no corpo e na alma, um exemplo típico da açãodo petardo mental disparado pelo ódio contra alguém que o recebe,em sintonia de faixa psíquica equivalente.

FIM

(...) foram os petardos mentais dos encarnados que, por sintoniadele próprio, desencadearam os distúrbios que o afligiram, dentro,naturalmente, das balizas do seu programa cármico.

Como ninguém foge de si mesmo, por mais estranha e dispersa sejaa sementeira, a colheita se fará compulsoriamente, no mesmocampo e mediante os mesmos elementos espalhados.

Capítulo 26

Víamos chegar as pessoas sob altas cargas fluídicas deprimentes,intoxicadas pelas próprias vibrações decorrentes das mentes viciadase caprichosas...

Algumas padeciam de doenças orgânicas e psíquicas rebeldes, emconexão com processos obsessivos, enquanto noutras os quadros dasubjugação inferior eram patentes.

FIM

Capítulo 17

Sob o direcionamento do médico, acercamo-nos de um leito, separa-do dos demais por um biombo coberto de tecido alvinitente, e nosdeparamos com um paciente desfigurado, estereótipo do alucinado.Gritava e debatia-se com desesperação, como se desejasse libertar-se de agressores invisíveis que o agoniavam. Agucei a observaçãomental e detectei que ele lutava contra formas hediondas que oameaçavam e logravam atacá-lo. Ante a surpresa, que se me fez na-tural, o amigo gentil explicou-me:

Em uma enfermaria espiritual...

– Trata-se de formas-pensamento, que foram elaboradas por elemesmo durante quase toda a existência de adulto, e de que não seconseguiu desembaraçar na Terra, continuando no seu campo men-tal após a morte física. Tão vívida era a sua constituição que adqui-riram existência, e são nutridas agora pelo medo e pelo mecanismoda consciência culpada. O irmão Honório é vítima (...) de si mesmo(...)

FIM

As formas-pensamento, que o exauriam em terrível processo devampirização das suas energias espirituais, assomaram ao conscientee ele começou a delirar, assumindo posturas grotescas, escabrosas,que eram os resíduos dos seus conflitos morais e sexuais emdesalinho, vivenciados pela mente atormentada.

Capítulo 17

Um paciente despertando para a realidade...

Nesse comemos, Eurípedes assinalou:

– Honório, você já não se encontra no corpo no qual se refugiava.Espírito liberto da matéria, mas preso às suas sensações, você já nãonecessita das imagens delirantes para encontrar o prazer. Enquantonão mudar de atitude perante a vida, descobrindo outros valores,permanecerá nesse estado de loucura. Acorde para a realidade naqual está instalado e passe a vivenciá-la.

Segurando-lhe firmemente as mãos, impôs:

– Acorde! Abandone, por momentos breves que sejam, as fantasiassexuais e os devaneios mentais. Desperte, nós lhe ordenamos emnome de Jesus, o Cristo!

CONTINUA

Do terapeuta, à medida que a voz assumia expressão enérgica, on-das sucessivas de energia envolviam o enfermo, diluindo as imagensmentais que permaneciam como verdadeiro envoltório em torno dasua cabeça, e ele, nominalmente convocado, pareceu despertar,alterou a expressão da face, os olhos recuperaram a normalidade,banhado por débil luminosidade, e enquanto balbuciava palavrasdesconexas, num retorno lento, como quem desperta de um largoletargo recheado de pesadelos intérminos, percebeu o Benfeitor eescutou-o, propondo-lhe:

Um paciente despertando para a realidade...

Capítulo 17 – Observe onde se encontra. Você não está a sós como lhe erahabitual. Aqui estamos alguns amigos interessados em liberá-lo dolargo sofrimento, da loucura do prazer impossível. Volva à cons-ciência e olhe bem à sua volta...

E o paciente é auxiliado...

FIM

Honório foi conduzido a uma outra enfermaria individual, ondepassaria a receber diferente assistência à daquela que lhe eraoferecida até então, enquanto dr. Ignácio, eu e Alberto, rumamos emdireção aos nossos aposentos.

Capítulo 21

Quando nos acercamos de um dos leitos enfileirados em duasordens, uns defronte dos outros, deparei-me com uma cena surpre-endente. Sobre a cama havia algo semelhante a um casulo de ex-pressiva proporção, como um envoltório mumificador ocultando oEspírito que se encontrava revestido por essa forma estranha.

O Espírito assim revestido movia-se com dificuldade, aprisionado porresistentes fios sucessivos que o imobilizavam quase, apertando-o nohórrido envoltório de coloração cinza e de estrutura viscosa.

– A mente – sussurrou o esculápio, discretamente – produz materialconforme a sua própria vontade, criando asas para a ascensão oupresídio para a escravidão.

“O irmão Evaldo é prisioneiro de si mesmo. Não anotamos mais graves anomalias noperispírito, no entanto, encapsulou-se em fortes teias mentais degenerativas que o vêmretendo desde quando se encontrava na Terra, interrompendo-lhe a bênção dareencarnação.”

CONTINUA

Silenciando, analisou o paciente demoradamente, detendo-se na área cerebral igualmenteoculta. O seu olhar penetrante alcançava o ser infeliz que se escondia de si mesmo e geraramentalmente o casulo para refugiar-se.

Capítulo 21

O atendente espiritual, que o cuidava, acercou-se prestimoso e expli-cou que as providências para o ato cirúrgico haviam sido tomadas,estando a equipe aguardando no Centro destinado a esse fim.

O casulo, que tinha a dimensão de um homem, exteriorizava na par-te superior a exsudação que se convertia em fio espesso sempre seconcentrando em volta da cápsula densa.

Durante o ato cirúrgico...

(...) percebi que o paciente encontrava-se sob ação hipnótica de umaenergia que lhe chegava como ressonância psíquica e que o manti-nha na estranha autopunição. Compreendi que, mesmo naquelecaso, estava diante de um processo obsessivo à distância, quedeveria ser interrompido com muito cuidado.

O anestesista acercou-se mais e começou a aplicar bioenergia dispersiva na área do chakracoronário, onde se adensavam campos de magnetismo perturbador, como se podiadepreender pela coloração escura condensada. A medida que eram aplicados os recursoslibertadores e diluídas as sucessivas camadas que cobriam a região, interrompeu-se o fluxoexterior e o paciente agitou-se por alguns segundos dentro do envoltório confrangedor.

Foi a vez de dr. Orlando, utilizando-se de uma lâmina semelhante a um bisturi a laser, ten-tar cortar os fios superpostos uns e interpenetrados outros, para alcançar a cabeça do en-fermo. A delicada tarefa era feita com perfeição, cortando os mais viscosos, exteriores, eadentrando-se naqueles que se encontravam consolidados internamente. CONTINUA

Capítulo 21

O cirurgião auxiliar, utilizando-se de uma pinça própria, mantinhaaberta a pequena cavidade, enquanto era aprofundado o corte. Amedida que se fazia a incisão, aqueles fios grosseiros desman-chavam-se e se transformavam em um líquido nauseabundo, queescorria pela carapaça e a mesa, caindo no piso. Os enfermeiros vigi-lantes recolhiam-no com vasilhames especiais, mantendo a assepsiado ambiente. A incisão deveria medir dez centímetros mais oumenos, tornando-se mais cuidadosa à medida que se acercava do serespiritual ali encarcerado. Logo depois, o outro médico ampliou-a deforma que alcançasse a dimensão de toda a cabeça numa linha reta.

Nesse instante, dr. Messier, começou a bloquear o campo coronário-cerebral com algo semelhante a uma atadura que irradiava peculiarvibração para que impossibilitasse a exteriorização do psiquismodoentio do cirurgiado.

Para minha surpresa, constatei que era o próprio paciente quem emitia as sucessivascargas de energia deletéria que lhe procedia da mente fixada na autopunição. Quando acabeça pôde ser vista, percebi que do seu interior vinham as ondas excêntricas, agora commenor intensidade, porque parcialmente impedidas pelo tecido vibratório de proteção,para evitar a ocorrência do processo danoso.

CONTINUA

O anestesista direcionou as mãos para a parte desvelada e começoua aplicar a bioenergia que se exteriorizava em campos vibratórios detonalidades azul-prateada e violácea, penetrando o cérebro perispi-ritual e modificando-lhe a coloração escura, enfermiça. Enquantoesse processo se realizava, dr. Orlando continuou cortando o casuloda parte superior da testa para baixo, alongando-se pelo tórax emembros inferiores, auxiliado pelo outro cirurgião.

Capítulo 21

Havia tensão nos especialistas que se encontravam profundamenteconcentrados no tratamento de emergência e de gravidade.

Transcorrida mais de uma hora, foi aberta toda a cápsula, deixando àmostra o Espírito infeliz, que se apresentava com hórrida aparência,esquálido, com várias excrescências tumorosas na face e por todo ocorpo, como flores despedaçadas e apodrecidas, fazendo-me recor-dar as enfermidades parasitas que agridem os pacientes destituídosdos recursos imunológicos de defesa orgânica.

O aspecto era repelente e nauseante. No entanto, se tratava de um irmão colhido pelovendaval das paixões, que retornava ao lar destroçado pela loucura de si mesmo, mas quenunca estivera ao abandono...

Carinhosamente foi retirado do molde grosseiro que o vestia e transferido para outra mesapróxima, onde o processo de auxílio prosseguiu.

CONTINUA

Capítulo 21

Sobre as pústulas foram aplicadas substâncias especiais que eramconcentrados de energia asséptica, para auxiliar o refazimento dostecidos decompostos, e apesar de encontrar-se em sono profundo, ocirurgiado passou a gemer dolorosamente. Os procedimentos de re-cuperação prosseguiram fortalecendo-o, enquanto os enfermeirosauxiliares retiravam os resíduos morbosos dos envoltórios que ovitimavam.

Concluída a intervenção cirúrgica, dr. Orlando recomendou que secontinuassem com os recursos de reenergização a cada quatro horas,tendo-se o cuidado de substituir a atadura vibratória que funcionavacomo bloqueador da mente em desalinho, a fim de evitar que novoscomprometimentos pudessem ser exteriorizados.

O trabalho agora seria de despertamento de Evaldo ao primeiro ensejo, de modo a cons-cientizá-lo da necessidade de modificar o direcionamento mental para o próprio bem.

Outras recomendações foram feitas, e após uma prece gratulatória saímos da sala com ohábil cirurgião e psiquiatra.

Este processo foi o resultado de: Consciência e sentimento de culpa, fugindo de simesmo, depressão, tristeza, recusa em se alimentar e em buscar o devido tratamento.Devido a este deplorável estado mental e físico veio a desencarnação. Durante isso, edevido a sintonia, aconteceu a obsessão e a hipnose pelos inimigos que terminou nestequadro narrado. FIM

(...) Aproximei-me reverentemente da jovem (Marina), no propósitode sondá-la em silêncio e colher-lhe as vibrações mais intimas; con-tudo, recuei assustado.

Estranhas formas-pensamentos, retratando-lhe os hábitos e an-seios, em contradição com os nossos propósitos de socorrer adoente, fizeram-me para logo sentir que Marina se achava ali, acontragosto. A sua mente vagueava longe...

Quadros vivos de esfuziante agitação ressumavam-lhe na cabeça...De olhar parado, escutava, adentro de si própria, a música bre-jeira da noite festiva, que atravessara na véspera, e experimentavaainda na garganta a impressão do gim que sorvera, abundante.

Apesar de surgir-nos, superficialmente, à guisa de menina cres-cida, sob o turbilhão de névoa fumarenta, exibia telas mentaiscomplexas, a lhe relampaguearem na aura imprecisa.

Capítulo 2.

FIM

Capítulo 16Mandato Mediúnico

Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derre-dor da mesa, exibindo atribulações e dificuldades.

No trabalho mediúnico...

Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental.

Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevo-eiros de lágrimas... Acolá, obsessores enquistados no desâ-nimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vin-gança, agravados pelo temor do desconhecido...

FIM

Espírito habilitado já para os carreiros do progresso franco, Rita de Cássiade Forjaz Frazão, cujo nome era, por si mesmo, poesia, também era daspoucas vigilantes que sabiam plenamente criar as cenas do pensamento,coordená-las, dar-lhes vida, contornando-as de feição moral e pedagó-gica, realizando, num mesmo trabalho mental, o belo da Arte, a moral daLei, a Utilidade da lição que prenda por apontar o sagrado dever de cadaum servir à causa da Verdade com os dotes intelectuais e mentais quepossuir!

O Elemento FemininoEntrementes, enquanto declamava a gentil poetisa, lendo em seu álbumcor de estrelas, de sua mente ebúrnea evolavam ondas luminosas, que,atingindo todo o recinto ornamentado de rosas, absorvia-o em suas vibra-ções dulcíssimas, a tudo impregnando do seu franco poder sugestivo.

As cenas descritas nos versos cantantes e deliciosos corporificavam-se ao redor de nós,estabeleciam vida e movimento arrastando-nos à ilusão inefável de estarmos presentes emtodos os cenários e passagens, assistindo, quais comparsas fabulosos, às elegias ou epo-péias, aos doces romances de amor magnificamente contados através dos mais lindos eperfeitos poemas que até aquela data pudemos conceber!

CONTINUA

FIM

Ao arrebatador anseio poético de Ritinha, nossas mentes com ela vibra-vam, captando suas mesmas emoções, as quais penetravam nossas fibrasespirituais quais refrigerantes bálsamos propiciadores de tréguas às cons-tantes penúrias pessoais que nos diminuíam.

O Elemento Feminino

E era como se estivéssemos presentes, com seu pensamento, em todoaquele fastígio imaginado: — vogando pelos mares imensos, galgandomontanhas suntuosas para descortinar horizontes arrebatadores; alçan-do espaços estelíferos, mergulhando no éter irisado para o êxtase dacontemplação harmoniosa da marcha dos astros; co-participando dedramas e acontecimentos narrados eloqüentemente, nas altas, sublimesexpressões a que só a legítima poesia será capaz de nos arrastar!

Em verdade, os temas apresentados não nos eram desconhecidos.

Ela falara, simplesmente, de assuntos existentes em nossos conhecimentos. Justamente porisso era que podíamos sorver até ao deslumbramento a grandiosa beleza que de tudo irra-diava. (...)

“O plano astral é caracterizado por uma espécie muito densade fluidos ambientes, produto da atmosfera psíquica que lhe

dá origem, povoado de formas e criações mentais repletas doconteúdo emocional de nossos irmãos encarnados. Por serárea de transição, encontra-se mergulhado num oceano de

vibrações que podemos classificar como inferiores.”

Páginas 71 e 72.

FIM

“Os elementos que constituem essa região são, em essência,a fuligem emanada dos pensamentos desgovernados e a carga emocional tóxica que envolve encarnados e desencarnados em

estágios mais primitivos ou acanhados de desenvolvimentoespiritual, bem como as criações mentais de magos e cientistasdas trevas. Junta-se a tudo isso, ainda, a contribuição triste da paisagem que se observa nestas regiões sombrias do mundo

astral.”

Cap. 33Curiosas Observações

“Identifiquei a caravana que avançava em nossa direção, sob aclaridade branda do céu. (...)”

“Fixei atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho.”

“Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpovolumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindoruídos singulares.”

“(...), a enfermeira explicou:”

“(...) e aquelas aves – acrescentou, indicando-as no espaço –, que denominamos íbisviajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentaisodiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.”

FIM

E uma observação que Narcisa nos dá nestes parágrafos e que devemos estar cientes...

Diz ela: “nas regiões obscuras do Umbral...” “... não estacionam somente os homensdesencarnados, mas também verdadeiros monstros, que não...” coube a ela, e nem a

André Luiz, descrever no livro.

Além das aves citadas, são relatados também outros animais que ajudam nos resgates,

no Umbral, como os cães e os muares (espécie de mulas).

Vamos ver novamente um trecho já estudado sobre o Umbral e a sintonia, e ver algo aqui sobre a

forma-pensamento. Mas para isso traremos todo o contexto da situação. André Luiz está querendo

saber o que seria o Umbral. Vamos ver a resposta de Lísias. E onde queremos chegar.

Estudos Dirigidos

– Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região?

Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.

– O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...)

– Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos por-tadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essaroupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas expe-riências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportu-nidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, aoinvés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nosainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mes-mos em verdadeira escravidão.

Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordode nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso,em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamentode resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o ma-terial deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublimeensejo de uma existência terrena.

Capítulo 12O Umbral

CONTINUA

– O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo seCriasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactasde almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perver-sas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nembastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Repre-sentam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos doshomens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.

“Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes per-turbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente,núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais.Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando ocomboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontraremo Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que acoroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturasse revelam e demoram em mesquinhas edificações. “Nosso Lar“ tem uma sociedade espi-ritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias.É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.”

Capítulo 12O Umbral

CONTINUA

FIM

Capítulo 12O Umbral

– Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se misturaquase com a esfera dos homens.

– Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se esten-dem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O planoestá repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encar-nados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é umnúcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, ex-teriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente nãopode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures.E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os com-panheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma éum ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se se-gue à humanidade visível.

As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servido-res, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelaslabaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidospesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática domal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita corageme muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.

Considerando os vários casos mediúnicos abordados no livro Painéis da Obsessão, perguntamos se durante a recepção do

livro o irmão desdobrou-se e conviveu com o ambiente espiritual?

Divaldo - Durante o trabalho de psicografar o livro romanceado, os es-píritos permitiram-me acompanhar o que grafavam. Como são psico-grafias feitas em horas específicas, adrede reservadas para esse mister,registramos cenas, à medida que os espíritos iam escrevendo, atravésdos clichês mentais que me projetavam.

Médiuns

Certa vez, quando psicografava o (livro) “Párias em Redenção”, que foi o nosso primeiroromance mediúnico ditado por Victor Hugo, observamos toda a paisagem que ele mostra-va enquanto meu braço escrevia.

Para minha surpresa, notei, quando li as páginas, quehavia visto muito mais do que ali estava escrito. Ocor-reu-me a ideia de explicar aos confrades de nossa Ca-sa, que era o mesmo que ir ao cinema acompanhadopor um cego e estar explicando-lhe as cenas que seprojetam na tela.

CONTINUA

A capacidade visual é muito maior do quea palavra ou a grafia.

Assim, quando Manoel Philomeno escreveu a obra Painéis da Obses-são, eu acompanhei o que estava anotando, havendo sido levado àColônia, onde se realizavam as duas intervenções cirúrgicas na per-sonagem central de nome Argos, que havia contraído a enfermidadefísica, graças a um processo obsessivo que, atuando por meio de vi-brações viciosas nos centros vitais, a que se referiu Raul, terminou pormatar as defesas imunológicas do organismo, dando margem a que obacilo de Koch, que se encontrava no organismo, viesse a formar co-lônias em seus pulmões.

Médiuns

FIM

“Pobre mulher prorrompeu em choro convulso, junto de nós, cortando apalavra de nosso amigo.”

“De punhos cerrados, reclamava a infeliz:”

“— Quem me libertará de Satã? quem me livrará do poder das trevas?Santos anjos, socorrei-me! Socorrei-me contra o temível Belfegor!...”

“Busquei pesquisar-lhe a desarmonia em rápido processo de análise mental,e verifiquei, espantado, que a pobre amiga era portadora de pensamentoshorripilantes.”

“Diante da minha pergunta silenciosa, o Assistente informou:”

“Como que a se lhe enraizar no cérebro, via escapar-lhe do campo íntimo a figura animalescade um homem agigantado, de longa cauda, com a fisionomia de um caprino degenerado,exibindo pés em forma de garras e ostentando dois chifres, sentado numa cadeira tosca, qualse vivesse em perfeita simbiose com a infortunada criatura, em mútua imanização.”

“— É um clichê mental, criado e nutrido por ela mesma. As idéiasmacabras da magia aviltante, quais sejam as da bruxaria e do demo-nismo que as igrejas denominadas cristãs propagam, a pretexto decombatê-los, mantendo crendices e superstições, ao preço de con-Jurações e exorcismos, geram imagens como esta, a se difundiremnos cérebros fracos e desprevenidos, estabelecendo epidemias depavor alucinatório.”

Capítulo 4.

CONTINUA

“As Inteligências desencarnadas, entregues à perversão, valem-se dessesquadros mal contornados que a literatura feiticista ou a pregação invigi-lante distribuem na Terra, a mancheias, e imprimem-lhes temporária vi-talidade, assim como um artista do lápis se aproveita dos debuxos de umacriança, tomando-os por base dos desenhos seguros com que passa aimpressionar o ânimo infantil.”

“(...) observava atentamente o duelo íntimo entre a enferma prostrada e aforma-pensamento que se lhe superpunha à cabeça, (...)”Capítulo 4.

Capítulo 4.

Compelidos pelas circunstâncias à penetração dos assuntos emexame, assinalávamos as telas mentais da moça, a se lhederramarem do íntimo, irradiando-lhe a história.

(Ela inicia então a contar sua história de vida, inconscientemente

para André Luiz, através das imagens em sua tela mental)

FIM

Outro caso...

“Ante a palavra de Silas, que nos recomendava observar o quadro emfoco, fitamos o novo enfermo, um homem profundamente triste, senta-do ao fundo da prisão, de cabeça pendida entre as mãos e de olhos fixosem parede próxima.”

“Seguindo-lhe a atenção no ponto que concentrava os seus raios visuais,a modo de espelho invisível retratando-lhe o próprio pensamento, vimoslarga tela viva em que se destacava enluarada rua de grande cidade, e, narua, conseguimos distingui-lo no volante de um carro, perseguindo umtranseunte bêbado, até matá-lo, sem compaixão.”

“Achávamo-nos diante de um homicida preso a constrangedores quadros mentais que o en-cerravam em punitivas recordações. Notava-se-lhe a intraduzível angústia, entre o remorso eo arrependimento.”

Capítulo 5.

“— Vimos dois irmãos infelizes, vivendo entre as imagens mantidas por eles mesmos, atravésda força mental com que as alimentam.”

“— E que devem fazer para atingir a melhora necessária? — indagou Hilário com insofreávelassombro.”

“Nosso amigo sorriu e obtemperou: — O problema é de natureza mental.Modifiquem as próprias idéias e modificarse-ão.” FIM

“— Acompanhemos, por exemplo, aquela nossa irmã em súplica. Postar--nos-emos na retaguarda, de modo a não a incomodar com a nossa pre-sença. E, envolvendo-a nas vibrações de nossa simpatia, assimilar-lhe--emos a faixa mental, percebendo, com clareza, as imagens que ela criaem seu processo pessoal de oração.”

“Obedecemos maquinalmente e, de minha vez, à medida que concentravaa atenção naquela cabeça grisalha e pendente, mais se alterava o estreitoespaço do nicho aos meus olhos...”

“Pouco a pouco, qual se emergisse da parede lirial, linda tela se me desdobra àvisão, tomada de espanto. Era a reprodução viva da formosa escultura de Teixeira Lopes,representando a Mãe Santíssima chorando o Divino Filho morto... (...)”

“— É uma criação dela mesma, reflexo dos própriospensamentos com que tece a rogativa, pensamentosesses que se ajustam à matéria sensível do nicho,plasmando a imagem colorida e vibrante que lhecorresponde aos desejos.”

Silas, então explica:

Capítulo 11.

A imagem acima é pura ilustração.Não sendo a escultura acima citada.FIM

Capítulo 16Mandato Mediúnico

Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derredor da mesa (e da médium), exibindo atribula-ções e dificuldades.

Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental.

Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoeiros de lágrimas...

Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do desconhecido...

Desencarnados em grande número suspiravam pelo céu, enquanto outros receavam o inferno, desajustados pela falsa educação religiosa recolhida no plano terres-tre.

FIM

“Os raios solares, nas horas diurnas, destroem grande parte dascriações mentais inferiores dos doentes em estado melindroso,não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunarfavorece as criações de qualquer espécie, boas ou más.

Capítulo 7.Socorro Espiritual.

FIM

“Em vista disso, o nosso esforço há de ser vigilante.

“Quase ninguém no círculo de nossos irmãos encarnados conhece a extensão de nossas tarefas de socorro.

“Permanecem eles num campo de vibrações muito diferentes das nossas e não podem apreender ou discriminar nosso auxílio.

“Isto, porém, não importa.

“Outros benfeitores, muito mais elevados que aqueles dos quais podemos guardar conhecimento direto, velam por nós e inspiram-nos, devotadamente, no campo das obrigações comuns, sem que vejamos a sua forma de expressão nos trabalhos referentes aos divinos desígnios.”

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]