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1. Ramatís e sua obra 1 GETER – Grupo de Estudos e Trabalhos Espiritualistas Ramatís INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS OBRAS DE RAMATÍS RAMATÍS E SUA OBRA 1. RAMATÍS Ramatís é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da humanidade terrena. Viveu uma encarnação física na antiga Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem maiores informações. Ramatís viveu depois encarnado na Atlântida há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias herméticas. No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para Akhenaton. Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes. Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II. Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão. Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos. As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador. Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão. . GETER - Introdução ao estudo das obras de Ramatís

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Ramatis

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  • 1. Ramats e sua obra 1

    GETER Grupo de Estudos e Trabalhos Espiritualistas Ramats

    INTRODUO AO ESTUDO DAS OBRAS DE RAMATS

    RAMATS E SUA OBRA

    1. RAMATS

    Ramats um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Srius, onde logrou a libertao do ciclo reencarnatrio, vindo para a Terra h mais de 40 mil anos atrs, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandh, em transmigrao missionria, acompanhando um grupo de espritos aqui exilados poca das extintas civilizaes da Lemria e da Atlntida, cuja evoluo assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde ento, vem contribuindo ininterruptamente para a evoluo e a conscientizao crstica da humanidade terrena. Viveu uma encarnao fsica na antiga Lemria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual no se tem maiores informaes.

    Ramats viveu depois encarnado na Atlntida h 28 mil anos, ao tempo de Antlio de Maha-Ethel, quando pertenceu classe sacerdotal, na figura do grande filsofo Shy Ramat, integrante de um dos santurios da poca, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporneo do Esprito que mais tarde seria conhecido sob o pseudnimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que ento era profundamente dedicado matemtica e s chamadas cincias positivas.

    Foi ento um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandh, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosfico-cientfico setenrio esotrico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelaes do infinito csmico para contribuir com a evoluo da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias hermticas.

    No sculo XIV a.C, no antigo Egito, Ramats foi o gro-sacerdote Mer R, no reinado do fara Amenhotep IV (1372 a.C 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteo egpcio pelo culto monotesta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu prprio nome para Akhenaton.

    Nessa ocasio, Mer R teve a oportunidade de salvar da execuo sumria um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou gua nas sandlias de uma dama da nobreza egpcia, assumindo para si a sua tutela perante o fara, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu mdium Herclio Maes.

    Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramats teve outro encontro encarnatrio com Kardec, que foi ento o sacerdote Amenfis, mdico e estudioso do Livro dos Mortos e dos fenmenos do Alm, ao tempo do fara Merneft (1225 a.C. 1215 a.C), filho de Ramss II.

    Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramats ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moiss e fundador da Fraternidade Essnia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebria sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomo.

    Na Grcia antiga, por volta do sculo V a.C, reencarnou como o famoso filsofo Pitgoras de Samos (cerca de 570 a.C 496 a.C), um possvel discpulo de Anaximandro. Supe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grcia (sul da Itlia), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e poltica, cujos membros ficaram conhecidos como pitagricos.

    As doutrinas pitagricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagricos dispersos pela Grcia e no sul da Itlia, que acreditavam na transmigrao das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador.

    Pitgoras considerava o nmero como a essncia e o princpio de todas as coisas, introduzindo uma noo de Cosmo que essencialmente medida e nmero (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafsica que mais tarde influiu decisivamente Plato.

    . GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 1. Ramats e sua obra 2

    A literatura esotrica considera Pitgoras um alto iniciado nos mistrios egpcios, babilnicos e caldeus, cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemticas transcendentes e em sua msica das esferas.

    Posteriormente, ainda na Grcia antiga, por volta do sculo IV a.C., poca em que se encontravam em ebulio os princpios e teses esposados por Scrates, mais tarde cultuados por Antstenes, discpulo de Scrates e mestre de Digenes, Ramats novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor helnico, pregando entre os discpulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.

    Supe-se ter sido o prprio Plato, contemporneo de Antstenes e igualmente discpulo de Scrates, conforme acreditava Herclio Maes, segundo revelao de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de Ramats. Na condio de herdeiro filosfico de Scrates e trazendo a influncia dos pitagricos, Ramats, na roupagem carnal de Plato, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvao da prpria alma.

    Afirmava ele, ento, que os objetos da percepo sensvel, ou seja, aqueles do mundo fsico, acessveis atravs dos sentidos humanos, no so verdadeiramente reais, apenas ilusrios; j os objetos do pensamento (os nmeros ideais) so a nica realidade, e as coisas sensveis so apenas seu reflexo; somente deles que se pode obter um conhecimento certo.

    Para Plato, as realidades mais elevadas so os conceitos matemticos e as idias de beleza, bondade e justia, que existem como formas ou arqutipos de um mundo transcendente, cuja forma suprema o Bem (Deus). Ele pregava que a alma humana imortal, purificando-se atravs de sucessivas existncias e, se o pensamento alcana a idia suprema do Bem, porque nele se opera a reminiscncia de uma vida anterior da alma. A ambio suprema poder voltar quele mundo onde as formas podem ser vistas em toda sua indescritvel beleza.

    Seus ensinamentos buscavam acentuar a conscincia do dever, a auto-reflexo, e mostravam tendncias ntidas de espiritualizar a vida, em cujo convite inclua-se o cultivo da msica, da matemtica e da astronomia, pois concluiu pela existncia de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar atentamente o deslocamento dos astros.

    A literatura esotrica conta que, aps a morte de Scrates, Plato viajou pela sia Menor e da at o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosficos de sis, atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez intelectual e a realeza da inteligncia sobre a alma e sobre o corpo.

    Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazar, Ramats reencarnou na figura do conhecido filsofo neoplatnico egpcio, de cultura grega mas de origem judaica, Flon de Alexandria, tambm conhecido por Flon, o Judeu (entre 2010 a.C. e 50 d.C.), responsvel pela famosa Biblioteca de Alexandria.

    Profundamente versado tanto em cincia grega como em judasmo, teve ento influncia dos filsofos esticos, pitagricos e platnicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendncia de Deus com relao ao mundo e a idia da transmigrao das almas.

    Enquanto Flon, Ramats tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da poca destinaram-se a explicar o judasmo a leitores pagos, sustentando que os filsofos gregos deviam a Moiss algumas de suas idias fundamentais.

    Flon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretao dos documentos religiosos por meio de doutrinas cientficas, tendo elaborado um mtodo alegrico de interpretao, que aplicou ao Antigo Testamento.

    As doutrinas espiritualistas de Flon inspiraram em grande parte os gnsticos e os neoplatnicos, e seu pensamento exerceu tambm extraordinria influncia em escritores judeus e cristos posteriores.

    Na roupagem carnal de Flon de Alexandria, Ramats pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazar na Palestina, por cuja segurana muito lutou. Nessa ocasio teve a oportunidade de efetuar indagaes a Seu respeito a alguns de Seus prprios discpulos daquela poca, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra O Sublime Peregrino, em que trata dos principais fatos da existncia do amado Mestre no planeta, trazendo uma idia mais ntida da realidade de seu Esprito anglico.

    . GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 1. Ramats e sua obra 3

    Mais tarde, no Espao, Ramats filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insgnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominao de Templrios das Cadeias do Amor. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colnias invisveis do Alm, junto regio Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados psicologia oriental.

    Esprito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramats j se havia distinguido no sculo IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema pico hindu Ramaiana, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma inicitica, os princpios masculino e feminino.

    Unindo-se Rama e tis, ou seja, Sita ao inverso, ento resulta Ramaats, como realmente se pronuncia em indochins. Nessa encarnao, Ramats foi adepto da tradio de Rama, cultuando os ensinamentos do Reino de Osris, Senhor da Luz, na inteligncia das coisas divinas.

    Os que lem as mensagens de Ramats, e esto familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome RAMA-TYS ou Swami Sri RAMA-TYS, como era conhecido nos santurios da poca. quase uma chave, uma designao de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expresses que transcendem s prprias formas objetivas.

    Rama o nome dado prpria Divindade, o Criador, cuja fora criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome Ramats um mantra, que rene os princpios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocbulo Ramaats, sada-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.

    Em sua ltima encarnao na Terra, Ramats viveu, no sculo X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como bano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.

    Era de inteligncia fulgurante e desencarnou bastante moo, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razo de problemas cardacos. Nessa existncia, aps certa disciplina inicitica a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo inicitico na ndia, s margens da estrada principal que se perdia dentro do territrio chins.

    Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discpulos os conhecimentos adquiridos em suas inmeras vidas anteriores. O templo que Ramats fundou foi erguido pelas mos de seus primeiros discpulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magntico e pessoal de seus futuros iniciados.

    Alguns deles esto atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre atravs desse toque misterioso, que no pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lgrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!

    Embora nessa existncia tenha desencarnado ainda moo, Ramatis pde aliciar 72 discpulos que, no entanto, aps o desaparecimento do mestre, no puderam manter-se altura do mesmo padro inicitico original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da ndia, da Grcia, da China e at da Arbia.

    Apenas 18 conseguiram envergar a simblica tnica azul, e alcanar o ltimo grau daquele ciclo inicitico; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreenso espiritual, no alcanaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.

    A no ser 26 adeptos que esto desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Tringulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geogrficas: de seus antigos discpulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas trs Amricas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela sia.

    Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua misso civilizadora, alguns dos discpulos l reencarnados emigraro para o Brasil, em cujo territrio, segundo Ramats, se encarnaro os predecessores da generosa humanidade do terceiro milnio.

    . GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 1. Ramats e sua obra 4

    Ramats informou que voltar a reencarnar durante o ciclo do terceiro milnio, e um dos seus objetivos reunir novamente os seus discpulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e faam jus iniciao completa, para ento serem integrados no Raio ou faixa mental da Cincia Psquica do plano csmico.

    No templo que Ramats fundou na ndia, esses discpulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividncia, psicometria, radiestesia e assuntos quirolgicos aliados fisiologia do duplo etrico.

    Os mais capacitados lograram xito e poderes na esfera da fenomenologia medinica, dominando os fenmenos da levitao, ubiqidade, vidncia e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenculo de estudos espirituais.

    Mas o principal toque pessoal que Ramats desenvolveu em seus discpulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Tringulo, foi o pendor universalista, a vocao fraterna, crstica, para com todos os esforos alheios na esfera do espiritualismo.

    Atualmente, Ramats ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre KH), no se cingindo a uma doutrina ou princpio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integrao do homem sob a gide do Cristo, atravs do Cdigo Moral que o Evangelho.

    Dentro do movimento teosfico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosfica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discpulos, se ocupa principalmente da vitalizao de algumas das mais importantes correntes filosficas, e se interessa por organizaes filantrpicas.

    Sabe-se que Ramats no vive habitualmente em qualquer colnia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, h muito tempo. Dada sua evoluo, Ramats j no mais dispe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermedirio apenas em suas incurses no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.

    Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforando para cooperar na sua evoluo, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instruo espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedneos da codificao kardequiana.

    Em seu trabalho em planos invisveis, Ramats atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discpulos na Metrpole do Grande Corao, uma colnia espiritual no plano Astral congregada por espritos com ndole universalista. Segundo informaes de seus psicgrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.

    2. A IMAGEM DE RAMATS VISO PSQUICA

    Ramats se apresenta aos videntes na figura majestosa de uma entidade espiritual, recortada em meio a uma intensa massa de luz refulgente, cuja aura, de um amarelo-claro puro, com nuanas douradas, circundada por uma franja de filigranas em azul-celeste, levemente tonalizada em carmesim.

    Como as cores da aura humana so campos vibratrios que resultam dos pensamentos e sentimentos inerentes ao ser, indicando seus atributos emotivos e mentais, sabe-se que o amarelo puro com franjas douradas revela-lhe elevadssima intelectualidade, caracterstica de quem emite raciocnios elevados, enquanto o azul claro celeste indica elevada espiritualidade e devoo pura, tpica daqueles mergulhados em ardente desejo de orao; j o carmesim representa afeio pura.

    vidncia, Ramats aparece no seio de uma massa de luz policrmica to cintilante e transparente, que elimina todas as rugas, sulcos e sinais de maturidade de sua fisionomia, apresentando-se com o aspecto ideoplstico adolescente de um jovem de quinze anos, cujo rosto assume um tom rosado; seus olhos amendoados arredondam-se pela luz que os inunda facilmente.

    . GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 1. Ramats e sua obra 5

    Apesar da aparente fisionomia expressivamente ocidentalizada, na realidade um tipo oriental, descendente de pai hindu e me chinesa, amorenado, com olhos oblquos.

    Ao contemplar-se sua imagem, mesmo que em realidade no apresente aspecto de um adolescente de quinze anos, como aparenta, Ramats remoa-se de tal modo pelos fulgores luminescentes que se irradiam de sua intimidade, que dificlimo acreditar que o seu perisprito abandonou o corpo fsico, em sua ltima encarnao, aos trinta anos de idade, pois at seus lbios perdem os contornos orientais.

    Ramats tem aparecido vidncia ideoplstica dos terrcolas com as vestes religiosas que usava h mais de um milnio, em sua ltima romagem carnal na Indochina, espcie de indumentria inicitica dos bispados locais.

    Se ainda conserva a configurao de sua ltima existncia terrena, em lugar de qualquer outra plasmada por sua mente, ou vivida anteriormente alhures, isso o faz para apoio vidncia ou intuio dos terrcolas, pois que, em verdade, h muito j abandonou evolutivamente as roupagens anacrnicas do corpo fsico e do perisprito.

    Seu traje, um tanto extico, compe-se de ampla capa aberta, descida at os ps, com mangas largas e que lhe cobre a tnica, ajustada por um largo cinto esmeraldino esverdeado. As calas so apertadas aos tornozelos, como as que usam os esquiadores.

    A tessitura de toda a veste de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lrio translcido. Os sapatos, em cetim azul-esverdeado, so amarrados por cordes dourados que se enlaam atrs, acima do calcanhar, moda dos antigos gregos firmarem suas sandlias.

    Cobre-lhe a cabea um singular turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentado por cordes finos, de diversas cores, cados sobre os ombros, do qual se pode fugazmente entrever manchas de cabelo preto como azeviche.

    Essa indumentria, que no denuncia uma expresso definida, mas sugere algo de inicitico com sentido esotrico, um misto de trajes orientais, vesturio indochins rarssimo, derivado de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santurios da desaparecida Atlntida.

    Sua fisionomia sempre terna e ao mesmo tempo austera, com traos finos, ts morena e olhos ligeiramente repuxados.

    3. SIGNIFICADO ESOTRICO DOS TRAJES DE RAMATS

    muito comum aos trabalhadores espirituais do Oriente apresentarem-se aos mdiuns ostentando certos emblemas iniciticos do Espao, como a esmeralda, o rubi, o topzio ou a safira nos turbantes, e que no expressam a conveno comum das jias terrenas, mas apenas certa identificao particular, tal como as fraternidades terrenas usam a estrela de salamandra, o signo de Salomo ou o tringulo egpcio.

    No se trata apenas de talisms ou insgnias supersticiosas, nem mesmo de distines hierrquicas, mas apenas de sinais que identificam entidades sob o mesmo gnero de trabalho e de responsabilidade espiritual nas comunidades astrais do Oriente.

    Afixada sobre o turbante de tipo indochins, usado nos templos da ndia do sculo X, a esmeralda ostentada por Ramats o emblema simblico dos espritos que operam na faixa das radiaes azuis, cujos efeitos so balsmicos e teraputicos. O cinto e a capa so reminiscncia ou tradio dos templos da extinta Atlntida. .

    GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

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    As fitas ou cordes que lhe prendem o turbante, flutuando sobre os ombros, so velhas insgnias de atividade inicitica, e definem atributos de teor moral ou de conhecimento: a cor carmim a do iniciado integrado na radiao do amor, que simboliza o Raio do Amor; a de cor verde designa o Raio da Sabedoria; a amarela exprime a radiao da espiritualidade, o Raio da Vontade; a azul indica o Raio da Religiosidade, e um ltimo cordo branco o smbolo da liberdade reencarnatria, indicando que Ramats um iniciado que j se libertou dos estigmas das reencarnaes compulsrias em mundos fsicos (um Nirmanakaya).

    Sobre o peito porta uma corrente formada de pequeninos elos de fina ourivesaria, da qual pende um tringulo de suave lils luminoso, emoldurando uma delicada cruz alabastrina. A cruz branca representa a obra sacrificial de Jesus e smbolo da filosofia crist; o tringulo reporta-se mstica oriental, constituindo ambos a insgnia espiritual da Fraternidade da Cruz e do Tringulo, na qual exerce funo de Secretrio Geral.

    4. O QUADRO PSICOPICTOGRAFADO DE RAMATS

    A imagem pela qual Ramats foi imortalizado, deveras conhecida entre os seus admiradores, resultou de um quadro recebido por meio de psicopictografia mecnica (pintura medinica), atravs da mdium Dinorah Azevedo de Simas Enas na dcada de 50, no Rio de Janeiro, posteriormente presenteado ao mdium Herclio Maes.

    Dona Dinorah, como ficou conhecida, era possuidora de singular mediunidade psicogrfica, a maravilhosa faculdade de retratar, por influenciao psquica, personagens do plano espiritual; para tanto, preparou-se durante dois anos, freqentando o curso de pintura clssica na Escola Nacional de Belas Artes, onde mais tarde tornou-se professora.

    Ao contrrio da psicografia intuitiva, que faculta ao sensitivo receber, atravs de uma espcie de fonao intracerebral, as imagens que a entidade ou esprito do plano invisvel lhe projeta na tela mental, pela via teleptica, a autora do quadro de Ramats, era mdium psicgrafa mecnica em alto grau.

    No momento em que a sua mo e brao eram envolvidos ou saturados de fluidos magnticos, que os transformavam em instrumentos neutros ou passivos, desarticulados ou libertos do seu comando cerebral, guisa de dcil pincel, ela ento passava a desenhar retratos por captao mental, sentindo as radiaes uricas do esprito a lhe utilizar o equipo carnal para desenhar, s vezes tendo conhecimento, tambm, da presena da Entidade ou modelo a ser retratado, sem, no entanto, saber-lhe previamente a identidade.

    Ento, a mo dessa sensitiva ganhava tal autonomia de movimentos que, a um s tempo, enquanto deslizava sobre o papel ou tela, desenhando ou pintando, ela podia at mesmo entreter conversao com uma ou mais pessoas, abordando assuntos diversos do foco de atividade de sua mo, que atuava sob ao puramente mecnica, obedecendo influenciao mental do esprito que a ancorava e dirigia, em conformidade com a idia ou plano deste.

    Curioso notar que Dona Dinorah no era mdium vidente, no via previamente os espritos para ento lhes desenhar o retrato por meios prprios; embora o brao e a mo da mdium ficassem libertos do seu comando cerebral, no deixavam de ser uma espcie de instrumentos perfeitos e afinados, em condies de corresponderem s exigncias tcnicas da execuo por parte do artista invisvel, conseqncia de seu prvio preparo e constante treino na arte do desenho.

    Sobre o quadro retratando Ramats, captado pela via medinica mecnica, assim se expressou o seu mdium Herclio Maes em depoimento, por carta, a Jos Fuzeira (revisor de suas primeiras obras), aps t-lo recebido:

    Recebi o retrato de Ramats e confesso o meu assombro pela sua espantosa fidelidade. No conheo Dona Dinorah, mas peo apresentar-lhe as minhas efusivas felicitaes, pois, atravs da sua extraordinria mediunidade, ela conseguiu fixar Ramats conforme, na minha infncia, o vi materializado, e como ainda o vejo, de vez em quando, no plano Astral. tal a similitude da expresso da sua fisionomia, exuberante de paz e de bondade, que, ao contemplar seu retrato, meu esprito foi tomado por uma emoo de saudade intensa, que me propiciou, num instante, ser transportado ao momento inesquecvel da primeira vez que ele me apareceu. Que Jesus abenoe essa irm pela alegria espiritual que me proporcionou! .

    GETER - Introduo ao estudo das obras de Ramats

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    5. AS FRATERNIDADES DO ESPAO

    Nos planos astralinos, os espritos desencarnados se agrupam segundo suas afinidades morais e seu estado vibratrio, ou seja, segundo as suas condies evolutivas, significando, para uns escravizao e temores, e, para outros mais evoludos, ordem, disciplina, responsabilidade, unidade de sentimentos e participao.

    Ao contrrio do que ocorre nas esferas mais inferiores h entre os seres das esferas mais elevadas, predominncia dos valores positivos da paz, da bondade, do respeito mtuo, da pureza, do idealismo, do amor; enfim, dos valores eternos do esprito imortal que os fazem ascender em direo a Deus.

    Nas regies do plano Astral do planeta, zona vibratria mais prxima do plano fsico dos encarnados, entidades das mais diversas localidades se unem, agremiando-se em verdadeiras organizaes, interessadas nos mais variados fins, sejam por afinidade crmica passional e at mesmo religiosa, que tm atuao junto aos encarnados.

    No astral inferior, as organizaes trevosas, formadas por espritos malvolos e ignorantes, so chefiadas por entidades arbitrrias, de pendores psquicos em escala sempre degradante, buscando exercer cada vez mais poder e prestgio individual base de violncia, astcia e impiedade.

    J nas regies astralinas mais evoludas, os espritos se agrupam em organizaes voltadas para o Bem, que se mostram coesas, disciplinadas, moralizadas e idealistas, dirigidas por espritos altamente responsveis, que se aproximam dos encarnados para desempenhar atividades benficas de auxlio, proteo, orientao pessoal e coletiva.

    Essas organizaes de espritos voltados para a prtica do Bem, geralmente se autodenominam Fraternidades, termo utilizado para designar agrupamentos de pessoas ligadas entre si pelos mesmos ideais, desejos e objetivos, e que, em sua essncia, significa irmandade, amor, aproximao, formando seus membros a partir de uma mesma comunidade, raa, povo ou nao.

    As Fraternidades do Espao so, portanto, agrupamentos eventuais de espritos desencarnados de certa evoluo espiritual, que se unem sob um lema, uma bandeira, uma finalidade determinada, em busca de evoluo ou de realizaes espirituais, atravs da prtica do Bem em suas mais variadas formas.

    As Fraternidades do Espao tm oferecido, desde muitos anos, preciosa ajuda na execuo das tarefas espirituais no plano terreno, e o elo mais forte e dominante dessa cooperao o interesse pelo bem comum e a difuso dos conhecimentos e ensinamentos de cunho elevado, que promovem o reajuste espiritual das criaturas atravs de sua reforma de valores, visando sempre sua elevao espiritual; para os cristos, em particular, a difuso e a exemplificao, nos campos individual e coletivo, dos ensinamentos de Jesus e das prticas evanglicas.

    Essas fraternidades no so mticas, sobrenaturais ou fruto de supersties de fanatismo religioso, mas grupos coesos, firmes e concretos de espritos desencarnados, trabalhando de forma integrada, muitas vezes lutando contra as organizaes das trevas, que j envolvem o planeta nestes dias de final de ciclo evolutivo, visando assegurar o predomnio do amor e da paz.

    As Fraternidades do Espao desempenham papel importante na organizao e funcionamento de organizaes religiosas terrenas, concorrendo cada qual com o seu contributo espiritual, dentro de suas prprias especializaes de trabalho, geralmente atuando na segurana espiritual, na manuteno da ordem, na proteo dos dirigentes e trabalhadores encarnados, na orientao dos cursos implantados e nas diferentes formas de atendimento ao pblico, somando milhares de membros que estendem suas atividades no Espao, nas proximidades e nas prprias dependncias das casas de reunies de fito religioso.

    6. A FRATERNIDADE DA CRUZ E DO TRINGULO

    Ramats, no Espao, lder da Fraternidade da Cruz e do Tringulo, comunidade sideral integrada por espritos ocidentais e orientais, em trabalho mais especfico sobre o territrio brasileiro. No sculo XIX, aps significativa assemblia de altas entidades, realizada no Espao, na regio do Oriente, procedeu-se fuso de duas importantes Fraternidades pr-existentes, que dali operavam em favor dos habitantes da Terra. .

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  • 1. Ramats e sua obra 8

    Trata-se da Fraternidade da Cruz, com certa ao no Ocidente, que divulgava os ensinamentos de Jesus, e da Fraternidade do Tringulo, ligada tradio inicitica e espiritual do Oriente. Aps a memorvel fuso dessas duas Fraternidades Brancas, consolidaram-se melhor as caractersticas psicolgicas e o objetivo dos seus trabalhadores espirituais, alterando-se a denominao para a Fraternidade da Cruz e do Tringulo, na qual Ramats exerce atualmente a funo de Secretrio Geral.

    Seus membros, no Espao, usam vestes brancas, com cintos e emblemas de cor azul-clara esverdeada; sobre o peito, trazem suspensa delicada corrente confeccionada em fina ourivesaria, na qual se ostenta um tringulo de suave lils luminoso, emoldurando uma cruz lirial. o smbolo que exala, na figura da cruz alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e, na efgie do tringulo, a mstica oriental.

    Asseguram alguns mentores que todos os discpulos dessa Fraternidade, que se encontram reencarnados na Terra, so profundamente devotados s duas correntes espiritualistas: a oriental e a ocidental. Cultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definitivo entre todos os instrutores terrqueos, quanto os labores de Antlio, de Hermes, de Buda, assim como os esforos de Confcio e de Lao-Ts.

    esse um dos motivos pelos quais a maioria dos simpatizantes de Ramats, na Terra, embora profundamente devotados filosofia crist, afeioam-se, tambm, com profundo respeito, corrente espiritualista do Oriente.

    Segundo Edgard Armond, os antigos fraternistas do Tringulo eram espritos vidos de conhecimentos novos e mais amplos, que pediram reencarnao em vrias regies do globo que ofereciam condies para valiosas experincias; mais tarde, ao se unirem aos novos companheiros da ento Fraternidade da Cruz, constituram a Fraternidade da Cruz e do Tringulo, cujos membros ultrapassam 5.000 almas.

    Encontram-se espalhados pelo globo, razo pela qual so pouco conhecidos; muitos se dedicam ao desenvolvimento das foras psquicas e morais da humanidade e outros esto ligados a trabalhos de atendimento no setor de curas espirituais.

    Da fuso das duas Fraternidades realizada no Espao, surgiram extraordinrios benefcios para a Terra: alguns mentores espirituais passaram, ento, a atuar no Ocidente, incumbindo-se mesmo da orientao de certos trabalhos espritas no campo medinico, enquanto que outros instrutores ocidentais passaram a atuar na ndia, no Egito, na China e em vrios agrupamentos que, at ento, eram exclusivamente supervisionados pela antiga Fraternidade do Tringulo.

    Os espritos orientais ajudam agora nos labores do Ocidente, ao mesmo tempo em que os da regio ocidental interpenetram os agrupamentos doutrinrios do Oriente, do que resulta ampliar-se o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnaes entre espritos amigos.

    Assim, processa-se um salutar intercmbio de idias e perfeita identificao de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os contedos psicolgicos de cada hemisfrio. Os orientais so lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente pela fenomenologia exterior; os ocidentais, por outro lado, so dinmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitrios da forma e do mundo dos Espritos.

    O oriental e o ocidental sempre diferiram milenarmente quanto ao sentido da Vida. Enquanto a civilizao ocidental, filha do intelecto, viveu debruada para fora, no af de conquista do Mundo das Formas, preocupada em vencer na vida, a do Oriente, nutrida de sabedoria introspectiva, filha da intuio, sempre soube que o propsito maior era vencer a vida ilusria, transcender Maya, para viver na Conscincia Csmica do Pai.

    Os antigos fraternistas do Tringulo so exmios operadores com as correntes teraputicas azuis, que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psquicos, cruciais, das vtimas de longas obsesses. As emanaes azul-claras, com nuanas para o esmeralda, alm do efeito balsamizante, dissociam certos estigmas pr-reencarnatrios e que se reproduzem periodicamente nos veculos etricos.

    Ao mesmo tempo, os fraternistas da Cruz, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ao de aliviar o sofrimento psquico.

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    de notar, entretanto, que, enquanto os tcnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos crena do fatalismo crmico da psicologia asitica, preferem exercer sobre os enfermos uma ao balsamizante, aproveitando o sofrimento para mais breve queima do carma.

    Eles sabem que a eliminao rpida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros; preferem, ento, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sust-lo provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura um hiato, uma prorrogao crmica.

    Os integrantes da Fraternidade da Cruz e do Tringulo esto comprometidos com o Comando Planetrio na tarefa de transferir para as mentes ocidentais um conhecimento progressivo daquelas verdades intemporais, chamadas de Sabedoria Oculta, que se encontram no cerne de todas as grandes religies do Oriente.

    7. OS DISCPULOS DE RAMATS

    Vrios dos antigos discpulos de Ramats esto atualmente reencarnados no Brasil, efetivamente cooperando com entusiasmo nas tarefas daqueles que o conheceram na Indochina, na ndia, no Egito ou na Grcia; os mais afins viveram com ele nas antigas Atlntida e Lemria.

    Os discpulos de Ramats usam os conhecimentos adquiridos para ultrapassar as experincias fsicas e sensoriais limitadas pela matria, respeitando todas as linhas espirituais e compreendendo a necessidade que os homens tm de buscar a Verdade. Essa busca, segundo explicam, ativa o exerccio de vos mais amplos, que acabam por desvendar a verdade crstica do mundo.

    Seus ntimos e verdadeiros admiradores so incondicionalmente simpticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinrio ou de dogmatismos, e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificao espiritual. O que menos os preocupa so as questes doutrinrias dos homens, porque esto imensamente interessados nos postulados crsticos.

    Servem-lhes o ambiente do templo protestante, a abbada da igreja catlica, a mesa branca dos "Tatwas" esotricos, os sales dos teosofistas, o labor fraternista "Rosa-Cruz", o acampamento Krishnamurtiano, a penumbra da sesso esprita, o canto dos salvacionistas nas praas pblicas, a ruidosidade da Umbanda, as posturas muulmnicas, os lamentos mosastas, o fatalismo budista, o silncio dos iogas, o sincronismo dos cenculos ou as estrofes mantrnicas dos iniciados.

    No os preocupam os invlucros dos homens movendo-se para solucionar o mistrio da vida; sentem a realidade contnua do esprito, que s lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local!

    Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam em crculos doutrinrios simpticos, a fim de se exercitarem para os vos crsticos do futuro. No se adaptam, porm, a exclusivismo algum, e evitam que os postulados doutrinrios lhes cerceiem a liberdade da razo.

    A respeito deles, diz textualmente Ramats: "No estamos fazendo revelaes para todo o mundo; h grupos eletivos para as nossas mensagens e que nos compreendem pela via intuitiva, sem necessidade de demonstraes cientficas ou de aplicao de equaes algbricas.

    Esses sentem-nos fundamentalmente, na atmosfera templria do corao. Indiferentes ao veredicto acadmico, eles consideram as nossas dissertaes como de suma importncia e de vigoroso ajuste psicolgico aos seus anelos de conhecimentos espirituais.

    Os nossos simpatizantes atuais, que confiam em nossos dizeres, embora nascidos no Oriente, guardam as tradies de Krishna, de Hermes, de Buda e de outros, porque so egressos das regies orientais. Eles so mais intuitivos, msticos e sonhadores; algo despreocupados para com a exaustiva objetividade do Ocidente, e nos aceitam incondicionalmente, sem as preocupaes formais do intelecto; sentem-nos, profundamente, no silncio da alma, e advinham a divina realidade do "Eu Sou". .

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    Vivem um tanto fora das fronteiras rgidas do "espao" e do "tempo", smbolo dos vossos entendimentos positivos; so mais negligentes para com as complexidades cientficas e, embora vestindo o traje de carne dos ocidentais, os reconhecereis facilmente sob a psicologia inata do oriental.

    O oriental essencialmente introspectivo; a sua agudeza mental "sente", muito antes, aquilo que os outros geralmente s percebem atravs da matemtica da forma. Na profundidade do seu esprito vibra a misteriosa "voz sem som" que, no "caminho interior", adverte da realidade que transcende o reino de Maya - a Iluso!

    por isso que o que dizemos, lhes eletivo; eles sentem na intimidade dos seus espritos o extico perfume que se evola, e uma "voz familiar" lhes segreda: "Antes que a Alma possa ver, deve ser conseguida a harmonia interior, e os olhos da carne tornados cegos a toda iluso. Antes que a Alma possa ouvir, a "imagem" tem que se tornar surda aos rugidos como aos segredos, aos gritos dos elefantes em fria como ao sussurro prateado do pirilampo de ouro.

    Estas palavras quase no tm sentido para o ocidental inato, porque para isso preciso fazer o esprito mergulhar profundamente no seu interior, abstrair-se da complexidade ilusria da forma exterior, que o oriental sabe ser profundamente enganadora.

    Ele inverte fundamentalmente o problema, interessando-se em primeiro lugar pelo que a pitoresca linguagem inicitica chama o "Dhran", ou seja, a abstrao completa de tudo que pertena ao universo fsico, ao mundo dos sentidos; enfim, dor de cabea do cientista ocidental.

    As nossas palavras revivem-lhes certas emoes fixadas na retina espiritual, enquanto que para os "no eletivos" podem at parecer ridculas ou obscurecedoras da realidade prtica. Nenhuma censura ou crtica aos nossos comunicados causar perturbaes a esses nossos simpatizantes, nem lhes anular a confiana que j nos devotam.

    Na realidade, as almas se aproximam e comungam em grupos afins com os mesmos ideais e os mesmos sonhos; intil ser que outros se fatiguem para modificar essas simpatias, que se aliceraram atravs de milnios de contato espiritual.

    H sempre uma elite para cada tipo de mensagens, doutrina ou instruo religiosa; a simpatia ntima dos adeptos s poderia mudar se lhes mudassem, tambm, o contedo psicolgico individual, acumulado no passado. Embora no pretendamos criar doutrinas ou seitas, existe um grupo eletivo, inconfundvel e coeso, que corresponde intimamente s nossas intenes."

    7.1 ATANAGILDO

    Atanagildo esprito intimamente ligado ao grupo liderado por Ramats, e foi seu discpulo algumas vezes, principalmente na Grcia, onde viveu vrias vezes, tendo l sua encarnao mais importante ocorrido entre os anos de 441 a.C. e 384 a.C, perodo em que foi contemporneo de Plato.

    Este discpulo de Ramats afeito mesma ndole universalista do seu mentor e amigo. Ligou-se ao seu mestre desde antes do xodo dos hebreus do Egito, tendo-o acompanhado em vrias existncias fsicas, haurindo-lhe os conhecimentos e a tcnica espiritual de servio no Alm.

    O seu modo ecltico muito comum a todos os discpulos, admiradores e maioria dos leitores de Ramats que, em nmero de alguns milhares, permaneceram mais tempo reencarnados no Oriente, sob a viso protetora da "Fraternidade do Tringulo".

    Atanagildo est ligado a um plano de apressamento crmico combinado com Ramats h alguns milnios, juntamente com outros milhares de espritos exilados de outros orbes, que tudo fazem para adquirir as qualidades e o padro vibratrio que tanto precisam reajustar, a fim de poderem retornar ao seu planeta de origem.

    Ele delineou um plano severo de trabalho, estudo e cooperao aos terrenos, quando ainda se encontrava encarnado no Egito, visando atividades sacrificiais, que podero auxili-lo com mais xito a obter a sua mais breve alforria espiritual.

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  • 1. Ramats e sua obra 11

    Desde que se desenvolva com sucesso a execuo coletiva desse plano, provvel que por volta de 2.300, ou at do ano 2.400, ele possa se livrar das encarnaes na Terra e retornar ao seu mundo planetrio, do qual foi exilado assim que na Terra florescia a civilizao atlante.

    Esse grande plano de aperfeioamento espiritual combinado por um conjunto de almas que desejam apressar a sua caminhada, tambm significa um plano crmico, dentro do carma do prprio planeta Terra.

    Em virtude de haver sido enxotado de outro orbe fsico, em face de seu desequilbrio espiritual, a Lei Crmica situou esse agrupamento de espritos na Terra, que de civilizao primitiva e de clima geogrfico muito mais rude do que o mundo que perderam.

    Na sua ltima romagem pelo orbe, Atanagildo habitou o Brasil, tendo vivido at os 28 anos de idade na cidade de So Paulo, onde desempenhava a profisso de agrimensor (topgrafo), tendo desencarnado provavelmente na dcada de 40 do sculo passado; sua identidade permanece no anonimato a fim de se evitar qualquer indiscrio em torno de sua famlia terrena.

    Atanagildo foi incumbido por Ramats para transmitir, pela psicografia intuitiva, para o mdium Herclio Mes, as obras "A vida alm da sepultura" e "A sobrevivncia do esprito", em que descreve o processo de sua ltima desencarnao, a colnia espiritual Metrpole do Grande Corao, onde passou a habitar no Espao, alm de outras caractersticas do plano Astral. Alm disso, transmitiu a obra "Semeando e colhendo", onde revela, atravs da descrio e anlise de inmeros casos reais, a sublime atuao da Lei do Carma, regendo o processo de reajuste espiritual das criaturas, rumo eterna evoluo.

    7.2 NICANOR

    Nicanor foi discpulo de Ramats na Indochina e hoje colabora com as falanges que se dedicam ao entrosamento espiritual entre o Oriente e Ocidente. Apresenta-se como um hindu e d o nome de uma encarnao que teve na Grcia.

    Nicanor cooperou com a mdium de Ramats, Amrica Paoliello Marques, na transmisso da obra "A rosa e o espinho", de exortao a temas filosficos e morais, alm de ser responsvel por vrios captulos da obra "Mensagens do Grande Corao", em co-autoria com Ramats e outros espritos luminares.

    7.3 "NH QUIM"

    Alguns videntes tm confundido Ramats com seu fiel discpulo do passado, que o acompanha no Espao, tambm indochins, conhecido por Fuh Planuh, e que aparece com o dorso nu, singelo turbante branco em torno da cabea e, comumente, com os braos cruzados sobre o peito.

    tambm um Esprito jovem na figura humana, embora conserve reduzida barba de cor escura, que lhe d um ar mais sisudo.

    H dez sculos, Fuh Planuh foi irmo da vestal chinesa que esposou um tapeceiro hindu, nascendo de ambos a entidade hoje conhecida por Ramats, tendo se tornado discpulo deste aps a fundao do seu templo inicitico na Indochina.

    Mais recentemente viveu perto do litoral paranaense, na figura de "Nh Quim", individualizao perispiritual de um excelente homem, filsofo sertanejo, esprito arguto, gil, finssimo e repentista.

    7.4 NAVARANA

    Mestre Navarana evoca a suave figura do guru indiano, de amorosa vibrao e poderosa mente, um Mestre de discpulos que continua, como na velha e amada ndia, a treinar-lhes o corao e a mente na senda da libertao de samsara a roda das reencarnaes. .

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  • 1. Ramats e sua obra 12

    integrante da Fraternidade da Cruz e do Tringulo, dirigida por Ramats e comprometida com o comando planetrio na tarefa de transferir para as mentes ocidentais o conhecimento progressivo das verdades intemporais, chamadas de Sabedoria Oculta. Apresenta-se vestido de branco e sua aparncia lembra a figura asctica de um daqueles clssicos magos do Oriente, cuja fisionomia serena, mas enrgica.

    Foi instrutor de mentalismo avanado do discpulo Atanagildo na Metrpole do Grande Corao, colnia espiritual situada no Astral, sobre o territrio brasileiro, mas com habitantes de marcada ascendncia oriental. Foi tambm um dos mentores do mdium Herclio Maes nos trabalhos de diagnstico radiestsico de cura de que participava.

    8. O PENSAMENTO UNIVERSALISTA DE RAMATS

    Os propsitos de Ramats com sua obra objetivam a aproximao crstica entre os valores doutrinrios de todos os espiritualistas de boa vontade.

    Considerando que o Cristo um estado pleno de amor e de associao divina, radiosa fisionomia espiritual destituda de rugas sectrias, ento tambm princpio de nutrio csmica para todas as almas, amor entre os seres e coeso entre os astros.

    Ramats advoga que a verdade crstica no pode ser segregada por ningum; um estado permanente de procura e de ansiedade espiritual, bem distante dos invlucros estandardizados das religies tradicionais! Assim, qualquer sistema ou seita religiosa que se considere o melhor pesquisador da verdade apenas mais um concorrente presunoso entre os milhares de credos isolacionistas do mundo.

    Por isso, Ramats no entidade exclusivamente devotada aos princpios doutrinrios do Espiritismo de Kardec, pois evita a exclusividade que exalta os caprichos e as teimosias sectaristas, e contraria o dinamismo da vida espiritual, apesar de reconhec-lo como a doutrina evolutiva que melhor atende s necessidades espirituais da atual humanidade terrena, em seu conjunto geral.

    Nos dizeres de Ramats: Antes de irdes ao vosso centro, loja, orculo, igreja, tempo, terreiro ou instituio inicitica, reconciliai-vos com os vossos inimigos; antes da prece recitada em pblico, lamuriosa e potica, dedicai-vos to abnegadamente aos vossos irmos necessitados, de modo tal que nem vos sobeje tempo para orardes.

    No julgueis a embriagues do irmo sem lar e sem nimo para viver, mas estendei-lhe as mos fraternalmente; abandonai o vosso veculo carssimo e luxuoso, at que o infeliz aleijado do vosso caminho tenha o seu carrinho de rodas.

    Reduzi a quantidade excessiva de ternos que possus, para que possais vestir alguns maltrapilhos da vizinhana; diminu o usque e as compotas da vossa adega, para que sobre po ao faminto e vitaminas para a criana anmica; economizai no gasto da boate, para socorrerdes a infeliz lavadeira que precisa de descanso, a parturiente que pede fortificante ou o operrio desvalido que no cobre com o seu salrio as suas despesas mensais.

    Buscai a colocao para o desamparado e para a jovem domstica que luta com dificuldades financeiras; providenciai medicamento para o doente deserdado e livro para o estudante pobre. No temais a abbada da igreja catlica, as colunas do templo protestante, o esforo do esoterista, a reunio do teosofista, o experimento do umbandista, as lies da Yoga ou a cantoria dos salvacionistas.

    Concorrei lista para os pobres de todas as religies, sem exclusivismo para com a vossa seita; atendei ao esforo do irmo que vos oferece a Bblia em lugar do livro fescenino, e auxiliai a divulgao da revista religiosa que vos recorda Jesus; rejubilai-vos diante do labor doutrinrio adverso do vosso modo de entender, mas que coopera para a melhoria do homem.

    Aprendei que uma doutrina religiosa sempre um meio e no um fim. Eis o motivo por que no nos preocupamos em considerar esta ou aquela doutrina, esta ou aquela religio ou filosofia, como sendo a mais valiosa entre as demais do vosso orbe, em cujo panorama seramos, ento, um novo intruso no jogo atribulado dos problemas humanos.

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  • 1. Ramats e sua obra 13

    O nosso desejo essencial, atravs destas mensagens, o de invocarmos os princpios crsticos que devem reunir todos os filhos de Deus. Importa-nos resguardar a idia-mater, principalmente as conceituaes abenoadas do Evangelho de Jesus, muito antes da comprovao meticulosa de nossas advertncias no espao e no tempo.

    No pretendemos aliciar adeptos nem criar fascnios para as nossas singelas comunicaes, mas apenas despertar real interesse para os efetivos valores espirituais, sendo intil, pois, nos situarem neste ou naquele sistema filosfico ou doutrinrio, pois no temos em mira aprovar ou reprovar postulados.

    Identificado com um pugilo de trabalhadores do bem espiritual do vosso mundo, operamos atravs de um mdium, afastado de qualquer outro motivo que no seja um servio desinteressado. No reclamamos distines pessoais no conjunto laborioso dos servidores de Jesus, nem fazemos exigncias proselitistas.

    Sem pretendermos que se extingam as instituies desse setor, devemos dizer que j tempo de o ser humano viver mais os princpios do Cristo do que os sistemas dos homens. Da nossa mensagem especial, que se destina aos seres de boa-vontade, avessos ao sectarismo e exigidade espiritual das afirmaes intransigentes.

    J tendes maior alcance de pensamento e de conscincia, graas aos tenazes esforos da cincia, s meditaes dos filsofos e evoluo social, para compreenderdes melhor a realidade csmica da Criao. Chegastes desenvoltura do vosso intelecto que, liberto da canga dos dogmas asfixiantes, exige, para o seu equilbrio, um sentimento mais amplo do Amor, brilhante refulgncia do Divino Jesus! .

    9. OBRAS DE RAMATS

    9.1 OBRAS RECEBIDAS ATRAVS DE HERCLIO MAES:

    9.1.1 A MISSO DO ESPIRITISMO

    Universalista, como a tnica original da doutrina esprita, esta obra de Ramats examina sucessivamente os grandes movimentos religiosos o Catolicismo, o Protestantismo, o Budismo, a Teosofia e a Umbanda, e as relaes do Espiritismo com cada um deles, e ainda com o Evangelho, a Bblia e a Psicanlise, e a sua posio ante a Homeopatia.

    Ramats delineia a misso transcendental da doutrina esprita, que, ao invs de mais uma doutrina, sectria e exclusivista, foi prevista pelo Alto como elo de unio fraterna entre crenas e religies.

    Como sntese acessvel ao homem contemporneo das grandes verdades ocultas iniciticas, possibilita ao esprito ocidental, neste sculo da transio planetria, efetuar a iniciao luz do dia. Esta obra vem recordar a alta misso de solidariedade universal do Espiritismo, como um movimento libertador de conscincias, destacando sempre o ideal de Fraternidade que o anima, e sua alta funo de atender a todas as indagaes do conhecimento humano.

    Ao mesmo tempo, como um estudo de religies comparadas, traz valiosas informaes sobre os contedos dessas diversas correntes, salientando-se as preciosas informaes sobre a Umbanda e sua elevada misso, esquematizada pelo Alto para o Terceiro Milnio.

    Ttulos dos captulos: A Misso do Espiritismo; Espiritismo e Religio; O Espiritismo e o Evangelho; O Espiritismo e o Catolicismo; O Espiritismo e o Protestantismo; O Espiritismo e a Teosofia; O Espiritismo e o Budismo; O Espiritismo e a Psicanlise; O Espiritismo e a Umbanda; O Espiritismo e a Bblia; O Espiritismo em face da Homeopatia

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  • 1. Ramats e sua obra 14

    9.1.2 A SOBREVIVNCIA DO ESPRITO

    A Sobrevivncia do Esprito, obra de Ramats e seu discpulo Atanagildo, aborda a fisiologia oculta do corpo astral, a vida nos planos suprafsicos, e os poderes da alma em liberdade na sua verdadeira ptria.

    Analisa os sistemas e rgos do corpo astral, com seu metabolismo transcendental; as incrveis dimenses do sentido da vista, no Alm, que j prenunciam a oniscincia futura do ser; a volio, precursora da onipresena intrnseca centelha divina; as foras mentais e suas criaes, to fascinantes como contos de fada, atestando a onipotncia que vive na intimidade dos pequenos deuses que somos como a encantadora descrio da magia colorida e teraputica de espritos anglicos sobre um chafariz de sua cidade astral.

    Trata da msica e seus efeitos, dos arcanjos constelatrios ao homem encarnado. Atento reprter, Atanagildo desce a mincias sobre a msica que se cultiva nas esferas astrais superiores, como

    instrumentos, gneros, compositores e executantes.

    Na segunda parte, inclui-se o mais singular estudo sobre um instrumento vital para a humanidade do Terceiro Milnio: o Esperanto. Ramats desvenda o planejamento oculto do Comando Planetrio para a Misso Esperanto na Terra, a estrutura mantrnica dessa lngua fraterna, composta pelos tcnicos siderais, dotada de poderosa fora esotrica para servir de elo entre os homens, e a misso de Zamenhoff e seus aspectos ocultos. Atanagildo acrescenta a descrio de uma Academia de Esperanto no Astral Superior do Brasil. Ramats conclui com elucidaes sobre sonhos e recordao do passado, e o suicdio.

    Ttulos dos captulos:

    A SOBREVIVNCIA DO ESPRITO: Aspectos da mediunidade; O sentido da vista, no Alm; Noes sobre o Perisprito e suas delicadas funes; Revitalizao do Perisprito no Astral processos empregados; A volio e o poder da vontade; As foras mentais e seus poderes; Um chafariz de alta funo teraputica; O Diabo e a sede de seu reinado; A msica e seus efeitos; Uma academia de Esperanto e sua modelar organizao. ESCLARECIMENTOS DE RAMATS: A misso do Esperanto na Terra; Os mantrans e a lngua Esperanto; O esprito do Esperanto; O Esperanto e o Espiritismo; Sonhos e recordaes do passado; O suicdio e suas conseqncias crmicas

    9.1.3 A VIDA ALM DA SEPULTURA

    "A morte do corpo simples mudana de apartamento para o esprito". Em "A Vida Alm da Sepultura", obra inspirada por Ramats, o fenmeno da morte, despido de toda a morbidez, descrito com a naturalidade prpria de uma "volta para casa".

    Para tanto, Ramats convida, para descrever sua prpria "viagem de retorno", o discpulo que adota o nome de Atanagildo um filho da Grcia antiga, cuja ltima encarnao se deu no Brasil. Com a salutar irreverncia do esprito grego, Atanagildo descreve sua prpria travessia e chegada no Alm, revestindo de particular humor os velhos mitos fnebres da humanidade.

    Oferece uma ampla descrio da cidade do Astral Superior, onde reside, conhecida como o "Grande Corao", cujo cenrio de beleza sideral justificaria o velho conceito de "cu" das crenas tradicionais. Em contraponto, oferece um "tour" pelas colnias astrais de costumes antiquados, e pelas cidades do Astral Inferior, incluindo as zonas dos

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  • 1. Ramats e sua obra 15

    charcos, o ineditismo de um captulo sobre Aves e Animais do Astral Inferior, e outro que trata das Organizaes do Mal. Uma verdadeira anatomia do processo do desencarne, detalhando as providncias tcnicas de desligamento do esprito do corpo denso, que se transforma, pela verve e humor de Atanagildo, em fascinante relato desvendando a face luminosa da suposta Ceifadora de vidas: "Quando logrei despertar no Alm, tive a grata surpresa de ser apresentado a dois espritos com uma irradiao de luz azulada a lhes fluir pelo trax, formando um halo em torno das cabeas: eram os dois espritos tcnicos que me haviam ajudado a desligar-me do corpo fsico.

    Quando tal acontecera, eu me achava diante da lendria "Morte", to temida... Aquelas fisionomias iluminadas, afveis e sorridentes, junto do meu leito, eram um formal desmentido lenda da megera esqueltica com a sinistra foice!

    Eles leram, ento, o meu pensamento, com certo ar travesso; depois, fitaram-me e, sem que eu tambm pudesse me conter, rimos francamente; um riso farto e sonoro, que inundou o ambiente de vibraes alegres e festivas! Ramos diante da farsa da "morte"...

    Na Segunda parte da obra, Ramats trata diretamente de temas como a obsesso, a limitao de filhos, a relaes crmicas entre pais e filhos, e os processos de parasitismo de desencarnados sobre os encarnados. Em quase cinqenta anos de reedies sucessivas, esta obra de fascinante contedo e repleta de informaes continua uma das mais procuradas dentre as obras de Ramats, como um oportuno "guia de viagem" para a inevitvel e porque no? feliz travessia para a Outra Margem da vida.

    Ttulos dos captulos:

    A VIDA ALM DA SEPULTURA: A caminho do Alm; Primeiras impresses; A metrpole do Grande Corao; Noes preliminares sobre o Alm; O templo da Grande Corao; Noes gerais sobre o panorama astral; O sentido da vista, no Alm; Residncias e edificaes; Consideraes sobre a desencarnao; Colnias do Astral aspecto geral; Colnias astrais de costumes antiquados; Colnias do Astral raas e regionalismos; Colnias do Astral migraes; As relaes entre vivos e mortos; A desencarnao e seus aspectos crticos; Influncias do velrio sobre o esprito; A eutansia e as responsabilidades espirituais; Espritos assistentes das desencarnaes; Noes gerais sobre o Astral Inferior; Noes gerais sobre as cidades do Astral Inferior; Organizaes do mal; Os charcos de fluidos nocivos do Astral Inferior; Aves e animais do Astral Inferior; ESCLARECIMENTOS DE RAMATS: A obsesso, suas causas e efeitos; A limitao de filhos e suas conseqncias crmicas; As relaes crmicas entre pais e filhos; Como servimos de repastos vivos aos espritos das Trevas.

    9.1.4 A VIDA HUMANA E O ESPRITO IMORTAL

    O agrupamento domstico considerado no Espao um curso vestibular para o evento da famlia universal! uma espcie de triagem onde se classificam os cidados diplomados na fraternidade consangnea; e que se mostram eletivos para aplicar no mundo profano os dons superiores adquiridos e desenvolvidos entre a parentela humana!

    O lar proporciona ao esprito encarnado as iniciativas do sentimento fraterno; incentiva-lhe a tolerncia, pacincia, humildade e a conformao, adestrando-o para depois enfrentar as adversidades do mundo! No mesmo lar, as almas reciprocamente hostilizadas em existncias pregressas contemporizam-se de suas diferenas porque se vinculam mesma linhagem consangnea, em cujo ambiente domstico e por fora da sobrevivncia fsica avanam para a compreenso espiritual definitiva.

    Os filhos so os hspedes, nem sempre desejados, que por fora dos conflitos pretritos achegam-se para substituir o dio pelo amor, a

    desforra pela indenizao.

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  • 1. Ramats e sua obra 16

    O lar funciona como um curso de confraternizao e ajuste de sentimentos em conflito no passado! Obviamente, isso no poder ser conseguido em estabelecimentos educativos, colgios, conventos ou quaisquer outras instituies profanas, as quais no podem proporcionar os ensejos de reajuste e contemporizao prprias da experincia espiritual sob a mesma vestimenta consangnea. Quando os esposos compreendem o objetivo real das leis espirituais, que os orientam na comunho fraterna quando encarnados, inclusive atinente funo do mecanismo sexual como tcnica criadora e no simples funo de prazer transitrio, evidente que eles ento se libertam da apregoada necessidade biolgica sexual incessante e consideram-se apenas como "procuradores divinos", investidos da misso de criar outros corpos no mundo material.

    Muito antes de cultivarem deliberadamente a sensao fsica no intercmbio sexual, eles no desconhecem a sua funo de "deusinhos", que sob a procurao divina atuam no cenrio da vida humana a fim de proporcionar novos equipos carnais para outros companheiros elevarem-se conscientemente angelitude.

    Na hora do enlace sexual fsico, a esposa e o esposo so apenas dois "campos magnticos" de plos opostos e atrativos, cujas foras criadoras, que emanam do mundo animal instintivo, tambm se fundem s energias captadas dos planos anglicos e estimulantes da ascese espiritual humana.

    Essas energias sublimes irrigam o perisprito do homem e da mulher na hora sexual, pois se acasalam em misterioso esponsalcio na zona e no plexo solar e abdominal, onde o chacra umbilical controla os automatismos gensicos criadores e desata o esquema do renascimento.

    Ttulos dos captulos: Problemas da infncia; Problemas da famlia; Problemas da limitao de filhos; Problemas da alimentao; Problemas do trabalho; Problemas dos idiomas; Problemas dos Governos; Problemas do vcio de beber; Problemas de Religio; Problemas futuros do Brasil

    9.1.5 A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES

    Apenas dois sensitivos no Brasil, at hoje, receberam o aval da Espiritualidade Superior para transmitir mensagens sobre a verdadeira natureza da civilizao marciana: Francisco Cndido Xavier e Herclio Maes. So informaes idnticas.

    Tanto Ramats quanto a me de Chico Xavier ("Cartas de uma Morta") e Irmo X ("Novas Mensagens") so portadores de notcias chocantes para o ceticismo dos terrqueos: uma avanada civilizao, espiritual e materialmente considerada, no s habita o Planeta Marte, como nos conhece perfeitamente. E nos visita, h dcadas, nos famosos "Discos Voadores" hoje OVNIs.

    Ramats vai alm, nesta obra revolucionria: transporta o leitor para o quotidiano da civilizao marciana, com suas cidades de fantstica beleza, a arquitetura e transportes, o encanto transcendental dos cenrios desse mundo, com um avanado sistema de governo. Permite ao nosso curioso olhar penetrar o interior da vida em Marte, com seus

    usos e costumes, educao e lazer, esportes e estrutura social.

    Conduz-nos intimidade dos lares marcianos, para descobrir como se vestem e alimentam, como se relacionam, como vivem, enfim; como so a medicina e as crenas, as flores e escolas, a cincia e as crianas, os "livros", filmes, a msica.

    Descreve a energia motriz superavanada que movimenta a vida marciana, as naves espaciais e viagens interplanetrias. E garante: "Marte um grau sideral vossa vanguarda e , tambm, a vossa futura realidade espiritual". Essa obra entreabre conscincia as realidades que aguardam a humanidade na comunidade dos mundos do universo.

    Ttulos dos captulos: Aspectos gerais marcianos; Aspectos humanos; Casamento; Famlia; Infncia; Educao e escolas; Idioma, cultura e tradies; Religio; Medicina; Alimentao; Esportes e divertimentos;

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  • 1. Ramats e sua obra 17

    Msica; Canto, dana e teatro; Pintura; As aves; As flores; Fruticultura; Trabalho; Indstria; Comrcio; Edificaes e residncias; Energia motriz; Governo; Faculdades psquicas; Reencarnao e desencarnao; Aeronaves, espaonaves, discos voadores; Viagens interplanetrias; Astrosofia; Filosofia espiritual marciana.

    9.1.6 MAGIA DE REDENO

    "Malgrado os protestos e censuras dos conservadores e descrentes, insistimos em advertir os terrcolas de que o "feitio" existe, e s os espritos completamente liberados de resgates crmicos so invulnerveis aos seus efeitos". (Ramats)

    O Grande Arquiteto, de tempo em tempo, envia Terra mensageiros ousados e fora de rotina, que expem mensagens construtivas, mas prematuras, as quais, mais tarde, so consagradas pela opinio da maioria. Assim foram Krishna, Moiss, Buda, Confcio, Fo-Hi, Jesus, Kardec e Ghandi, que arriscaram sua estabilidade no cenrio terrcola, ousando perturbar os viandantes que trafegam tranqilos pelas "estradas asfaltadas" dos credos e religies certinhas em direo ao Paraso.

    Ramats poderia filiar-se linha convencional das entidades que transmitem para a Terra assuntos j consagrados. Porm, ele deu preferncia a abordar problemas controvertidos, desmontando as prateleiras arrumadinhas das mentes condicionadas a clichs tradicionais.

    o prprio Ramats que lembra: "O esprito do homem atua num campo de foras em perptua ao vibratria, s quais obedecem vontade potencializada dos que conhecem as suas leis." Ao processo de convocar foras do mundo oculto para irradiar energias malficas s criaturas, seja pela palavra, pensamento ou objetos, a humanidade milenarmente apelidou de "feitio". Curiosamente, a palavra, em si, desperta geralmente mais repugnncia e preveno que muitas das prprias prticas que engloba.

    "Magia de Redeno" analisa objetivamente em que consiste a Magia, o significado do Ritual, os processos tcnicos de enfeitiamento verbal, mental, atravs de objetos e animais, da aura humana, a produo de enfermidades etc., e antecipa as concluses da Medicina Ortomolecular sobre o envelhecimento humano e as enfermidades, ao tratar do enfeitiamento atravs dor metais organognicos.

    Mas a principal revelao de Ramats, nesta obra, sobre a natureza do verdadeiro combustvel das guerras e processos obsessivos e de parasitismos sobre os seres encarnados. O impacto profundo dessa revelao, se assimilada pelos espiritualistas, poderia alterar o processo da transio planetria em curso.

    Ttulos dos captulos: Consideraes sobre o feitio; Enfeitiamento verbal; Enfeitiamento Mental; Enfeitiamento atravs de objetos; Enfeitiamento atravs do sapo; Enfeitiamento atravs do boneco de cera; Enfeitiamento atravs de metais organognicos; Enfeitiamento atravs da aura humana; O uso do cabelo na feitiaria; O mau olhado; O uso de amuletos e talisms; Benzimentos e simpatias; As defumaes e as ervas de efeitos psquicos; A importncia dos ritos, cerimnias e conjuros; A influncia das cores na feitiaria; Os males do vampirismo; O feitio ante os tempos modernos; O feitio e o seu duplo efeito moral.

    9.1.7 ELUCIDAES DO ALM

    "No Universo no existem fantasias nem milagres, mas tudo obedece a um processo de Cincia Csmica com leis invariveis. bvio, pois, que a operao de pensar", "desejar" ou "sentir" do esprito exige sistemas, rgos e mecanismos adequados na contextura do perisprito."

    Nesta obra, Ramats simplifica temas transcendentais relativos constituio oculta do homem. Os corpos astral e mental (perisprito), o duplo etrico e suas funes, a descrio e funcionamento dos chacras etricos e astrais, assim como noes sobre o prna, so tratados de forma didtica, na caracterstica forma de perguntas e respostas que o luminoso Mestre da Grcia antiga aprecia utilizar para transmitir o

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  • 1. Ramats e sua obra 18

    conhecimento. Faculdades psquicas outrora comuns nas escolas iniciticas algumas hoje tidas como "faculdades medinicas" so analisadas de forma clara e acessvel: Radiestesia, a Psicometria, os fenmenos de efeitos fsicos e de "voz direta".

    Tambm esclarecido o mecanismo que produz os chamados "lugares assombrados". Em captulo especial, Mestre Ramats desvenda o processo reeducativo que se verifica, em casos de retardo mental severo, no psiquismo enfermo dos espritos fazedores de guerra do passado.

    Outro captulo peculiar descreve a misso social e espiritual do Brasil na liderana da Nova Era, analisando os componentes do psiquismo do povo brasileiro que o credenciam para essa condio.

    Ttulos dos captulos: O Brasil e a sua misso social e espiritual sob a gide do Espiritismo; O espiritismo e o carter da sua assistncia material e espiritual; O sacerdcio ou apostolado crstico e o ambiente do mundo profano; As almas enfermas dos responsveis pelas guerras; Os trabalhos medinicos e a amplitude do intercmbio espiritual; Aspectos singulares das sesses medinicas; A responsabilidade e os riscos da mediunidade; Consideraes sobre as sesses medinicas no lar; Recursos enrgicos dos guias, junto aos encarnados; Elucidaes sobre o perisprito; Elucidaes sobre a prece; Relato e anlise da psicometria; Relato e anlise da radiestesia; Os trabalhos de fenmenos fsicos; O fenmeno da voz direta; A msica nos trabalhos medinicos de efeitos fsicos; Os fenmenos de efeitos fsicos no caso das assombraes; Algumas noes sobre o Prna; O duplo etrico e suas funes; Os chacras; possvel a morte do esprito?

    9.1.8 MEDIUNIDADE DE CURA

    O chamado Mundo Oculto sempre atuou na cura das enfermidades humanas, sob as mais diversas formas. Assim se verifica nos relatos bblicos, no xamanismo dos povos antigos, na tradio oculta e na mediunidade contemporneos, aqui descritos por Ramats.

    Nesta obra, que trata especificamente da teraputica por via medinica, a profundidade do conhecimento inicitico de Mestre Ramats, aliada a sua peculiar objetividade, desvendam com clareza os mecanismos de atuao curadora no duplo etrico do homem e na fisiologia dos chacras.

    Descreve a tcnica utilizada pelas equipes espirituais nos receiturios medinicos, a razo dos equvocos possveis, e o charlatanismo que eventualmente ocorre nesse processo, bem como a metodologia das cirurgias espirituais, a tarefa do mdium receitista e suas dificuldades, os passes medinicos e o receiturio homeoptico e de gua fluidificada.

    Desvenda a tcnica dos benzimentos e simpatias, e elucida com preciso indita como atua na cura dos quadros dermatolgicos. Aponta os efeitos da eutansia e da distansia - a morte difcil, ou prolongamento artificial da vida, que impede o homem contemporneo de morrer em paz!

    leitura indispensvel para quantos se interessam pelos processos da chamada cura espiritual, pela extenso e profundidade de anlise dos mecanismos ocultos da mediunidade curadora.

    Ttulos dos captulos: A antiguidade do fenmeno medinico e sua comprovao bblica; Algumas observaes sobre os mdiuns; Novos aspectos da sade e das enfermidades; A assistncia teraputica dos espritos e a medicina oficial da Terra; Aspectos do receiturio medinico alopata; Os passes medinicos e o receiturio de gua fluidificada; Por que nem todos se curam pelo receiturio medinico?; Os impedimentos que prejudicam os efeitos das medicaes espritas; A tarefa dos mdiuns receitistas e os equvocos das consultas; Consideraes sobre os pedidos de receitas apcrifas; Os mdiuns de cura e os curandeiros; O receiturio medinico dos pretos velhos, ndios e caboclos; A teraputica extica dos benzimentos, exorcismos e simpatias; As receitas medinicas remuneradas; Ponderaes a respeito do .

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    mdium enfermo; A psicotcnica esprita nas operaes cirrgicas; A assistncia medinica aos moribundos; A luz dos fatos dissipar as trevas da dvida e da ignorncia.

    9.1.9 FISIOLOGIA DA ALMA

    Nesta obra, Ramats desvenda o mecanismo oculto que desencadeia, a partir dos corpos sutis do ser humano, as enfermidades do corpo fsico. A origem e causa das molstias, detida pelo conhecimento inicitico milenar, transposta em linguagem clara e acessvel, que abre extraordinrios horizontes de compreenso do binmio sade enfermidade.

    A etiologia, razes crmicas, tratamento e cura do cncer so analisados desde sua verdadeira origem no mundo oculto das causas e em suas relaes com a extinta Atlntida.

    Analisando a Homeopatia, Ramats elucida o verdadeiro processo de atuao das doses infinitesimais, a amplitude de sua atuao nos corpos sutis e na raiz dos processos patolgicos, suas infinitas possibilidades teraputicas ainda no inteiramente exploradas, e as condies requeridas para o xito integral do tratamento homeoptico. O captulo A Alimentao Carnvora e o Vegetarianismo j se tornou um clssico sobre o tema.

    Acabou por desencadear uma nova viso e postura comportamental em milhares de pessoas, que assim se preparam para credenciar-se cidadania terrquea do 3 Milnio. A atuao do lcool e do fumo, como agentes patognicos nos corpos energticos e fsicos, analisada por Ramats sob a tica do mundo oculto, alm das conseqncias que se seguem morte fsica, e o processo simbitico dos canecos vivos.

    Captulos especficos sobre as patologias de retardo mental grave, o carma, a influncia do psiquismo nas molstias digestivas e outros, completam essa obra fascinante para mdicos e leigos, que transpe em linguagem ocidental simples e acessvel os conhecimentos de medicina transcendental prprios da tradio inicitica e dos terapeutas orientais.

    Ttulos dos captulos: A alimentao carnvora e o vegetarianismo; O vcio de fumar e suas conseqncias futuras; O vcio do lcool e suas conseqncias; A sade e a enfermidade; A evoluo da Homeopatia; A teraputica homeoptica; O tipo do enfermo e o efeito medicamentoso; A Homeopatia e a Alopatia; As dinamizaes homeopticas; A Homeopatia, a f e a sugesto; A Homeopatia precaues e regime diettico; A medicina e o Espiritismo; Consideraes gerais sobre o Carma; Os casos teratolgicos de idiotismo e imbecilidade; A ao dos guias espirituais e o Carma; O sectarismo religioso e o Carma; A importncia da dor na evoluo espiritual; As molstias do corpo e a Medicina; A influncia do psiquismo nas molstias digestivas; Consideraes sobre a origem do cncer; Aspectos do cncer e sua manifestao crmica; Consideraes sobre as pesquisas e profilaxia do cncer; Motivos da recidiva do cncer; Consideraes sobre a cirurgia e radioterapia no cncer; A teraputica dos passes e a cooperao do enfermo; Motivos do recrudescimento do cncer e sua cura.

    9.1.10 MEDIUNISMO

    O mediunismo, to antigo quanto a humanidade, em seus mltiplos aspectos e sutilezas, abordado por Ramats nesta obra com toda a riqueza e profundidade de um Mestre de Sabedoria.

    Todo o amplo espectro dos fenmenos medinicos, dos efeitos fsicos mais sutil intuio teleptica, passando por temas nunca ou raramente tratados da complexa fenomenologia da mediunidade, so elucidados com a peculiar objetividade de Mestre Ramats.

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  • 1. Ramats e sua obra 20

    Longe de trilhas a senda das instrues j conhecidas sobre o tema, ele desbrava exatamente os territrios inusitados e controversos, dbios ou intrigantes, dessa matria que fascina o ser humano desde os primrdios de sua existncia planetria.

    Ttulo dos captulos: No campo da mediunidade; Algumas palavras do mdium; Prembulo; Consideraes sobre o Livro dos Mdiuns; A mediunidade e o Consolador Prometido; Todas as criaturas so mdiuns?; A prova da obsesso; Os trabalhadores ativos no servio medinico; O mdium de mesa e o de terreiro; Consideraes sobre a mediunidade natural e a de prova; As dificuldades nas comunicaes medinicas com o Alto; A extenso e profundidade das comunicaes medinicas; O mdium anmico-medinico e o intuitivo; Uma observao individual; A mediunidade mecnica; A mediunidade intuitiva e a de incorporao; Mediunidade sonamblica; Trabalhos de tiptologia; As comunicaes perversivas pela tiptologia; Consideraes sobre a vidncia; Vidncia ideoplstica; Algumas observaes sobre o animismo; O aproveitamento anmico nas comunicaes medinicas; A influncia anmica na abertura dos trabalhos medinicos; A sugesto e a imaginao nas comunicaes anmicas; O esprita e o bom humor; A telepatia e as comunicaes medinicas; O problema da mistificao; As comunicaes dos espritos sobre tesouros enterrados; Consideraes sobre a castidade por parte dos mdiuns; Aspectos psicolgicos das encarnaes de apstolos e lderes do cristianismo; A funo dos guias e as obrigaes dos mdiuns; O peditrio aos amigos do espao; As influncias obsessivas sobre os mdiuns e suas conseqncias; Consideraes sobre o desenvolvimento medinico.

    8.1.11 MENSAGENS DO ASTRAL

    Em que consiste realmente, e o que se oculta por trs dos eventos rotulados de juzo final, j em curso no planeta?

    Qual o propsito da atuao do astro intruso e da verticalizao do eixo terrestre, previstos para demarcar a Era de Aqurio? E a seleo planetria, realmente j est se processando?

    Quem dever continuar reencarnando no Planeta Terra, dentro da humanidade mais fraterna do terceiro milnio, e quem precisar repetir o curso elementar em escolas planetrias primitivas? Como se processa o fenmeno da profecia, e qual o verdadeiro simbolismo das imagens do Apocalipse?

    Somente um Mestre de Sabedoria como Ramats poderia esclarecer questes como essas, desvendando o planejamento sideral oculto por trs do rtulo do juzo final, detalhando o processo, e descrevendo a Terra transformada, fsica e espiritualmente, aps a transio.

    Temas iniciticos como Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criao, As Influncias Astrolgicas e o signo de Peixes, a distino entre a Descida Anglica e a Queda Anglica dos exilados de outros orbes, completam o atrativo desta obra vanguardista.

    Ttulo dos captulos: Os tempos so chegados; O juzo final; As influncias astrolgicas; O signo de Pisces; O valor da profecia; O simbolismo do apocalipse; A besta apocalptica; O nmero 666 na profecia apocalptica; A queda Anglica e a ao satnica; O astro intruso e a sua influncia sobre a Terra; Os que emigraro para um planeta inferior; A verticalizao do eixo da Terra; A higienizao da Terra, suas futuras riquezas e novas condies de vida; Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criao; O terceiro milnio e a nova humanidade.

    8.1.12 SEMEANDO E COLHENDO

    "Quando encarnados, custamos a entender a funo retificadora do sofrimento como processo de aperfeioamento espiritual. Em verdade, somos como diamantes brutos que, por meio da lapidao, iremos nos transformar em "brilhantes" a irradiar Luz.

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    Por isso, se o homem encarnado soubesse da importncia das vicissitudes e dos sofrimentos, embora muitas vezes sob o guante de adversrios de vidas pretritas, formaria fila defronte da oficina do purgatrio terreno, aguardando impaciente a vez de atenderem-lhe os necessrios consertos espirituais."

    Esta verdade e outros belos ensinamentos compem o enredo de "Semeando e Colhendo", sabiamente transmitido do Espao por Atanagildo, co-autor de Ramats em outras obras espritas de igual valor.

    "Semeando e Colhendo" apresenta dezesseis contos reencarnacionistas de suprema beleza, dentre os quais o conto "O Polvo" premiou o mdium Herclio Maes com o primeiro lugar num concurso literrio nacional.

    "Semeando e Colhendo" literatura esprita que deve estar sempre ao alcance daqueles que desejam aprender com as lies verdicas da Lei de Causa e Efeito relatadas pela Espiritualidade e atingir um estado de equilbrio mental que possa proporcionar-lhes uma trajetria segura no plano material.

    Ttulos dos captulos: O Quebra Ossos; No se levanta!; O Ergstulo de Carne; A Mina; Os Romeiros; Assim estava escrito; Inquisio Moderna; O Cantor; A Serraria; Um mau negcio; Frustrao; Adestramento Materno; Hei de ser rico; A Vida contra a vida; Expurgo Psquico; Anjos Rebeldes.

    9.1.13 O SUBLIME PEREGRINO

    H sculos os homens desperdiam seu tempo na indagao de mincias em torno dos acontecimentos da vida de Jesus. No entanto, descuram-se de considerar e praticar os seus admirveis ensinamentos de redeno moral e espiritual.

    Embora fosse um anjo exilado do Cu, o Mestre nazareno viveu junto dos terrcolas, lutando na vida humana com as mesmas armas, sem privilgios especiais e sem recorrer a interferncia extraterrena para eximir-se das angstias e dores inerentes sua tarefa messinica.

    Nesta obra, Ramats procura transmitir aos leitores uma idia mais ntida e certa da realidade do Esprito anglico de Jesus, recorrendo a informaes contidas nos "registros etricos" e a indagaes feitas a alguns dos prprios discpulos do Mestre em servio no Espao.

    Longe de ser uma biografia romanceada, Ramats esclarece a todos sobre diversos conhecimentos da vida oculta, preparando-nos para as revelaes futuras, com referncia contextura do esprito imortal.

    Ttulo dos captulos:

    Consideraes sobre a divindade e existncia de Jesus; Jesus e sua descida Terra; A descida Anglica e a queda Anglica; Consideraes sobre o Grande Plano e o Calendrio Sideral; Jesus de Nazar e o Cristo Planetrio; A identidade sideral de Jesus; A natureza do corpo de Jesus; Maria e sua misso na Terra; Maria e o perodo gestativo de Jesus; Maria e o nascimento de Jesus; Maria e os aspectos do seu lar; Jesus e sua infncia; Consideraes sobre Jesus e a famlia humana; Jesus e seus aspectos humanos; O aspecto bblico do povo el