19 a 25 julho 2012
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Clipping CAOMA EletrônicoTRANSCRIPT
AnoII
Número111
Data 19 a 25/07/2012
ESTADO DE MINAS - P. 06 - 20.07.2012
ESTADO DE MINAS - P. 21 - 20.07.2012
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ESTADO DE MINAS - P. 25 - 21.07.2012
CONT.... ESTADO DE MINAS - P. 25 - 21.07.2012
HOJE EM DIA - P. 27 - 21.07.2012
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SUPER NOTÍCIA - P. 04 - 21.07.2012
GIOVANA GIRARDI - O Estado de S.Paulo
Depois de oferecer a visu-alização de imagens de todo o planeta, do fundo do mar, da Lua e até de Marte, o Google está de olho agora no desmata-mento da Amazônia. A organi-zação, por meio da plataforma Earth Engine (earthengine.goo-gle.org), firmou uma parceria com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que há seis anos mo-nitora de modo independente ao do governo a degradação e a perda da cobertura florestal na região.
A análise de imagens do sa-télite Modis, que já é feita men-salmente, ganha agora rapidez no processamento de dados e na divulgação de alertas. “A ex-pectativa é que a parceria redu-za pela metade o tempo para a realização das tarefas”, explica Carlos Souza Jr., pesquisador do Imazon responsável pelo Sistema de Alerta de Desmata-mento (SAD).
“Antes tínhamos de baixar os dados da Nasa, armazenar no nosso servidor local, proces-sar os dados, o que tomava um tempo enorme. Agora o Google faz esse trabalho inicial, temos acesso via internet, é um grande ganho operacional”, diz.
A plataforma, voltada prin-cipalmente para cientistas, pes-quisadores independentes e organizações governamentais, torna imagens de satélites (não só do Modis, mas de todos os mais importantes, como o Land-sat) e outras informações (como previsão do tempo) disponíveis
na “nuvem” do Google. “Isso permite a análise de
milhares de computadores ao mesmo tempo”, afirma ao Es-tado Rebecca Moore, gerente de Engenharia do Google Earth Engine.
Como o SAD é desenhado para aceitar dados de múltiplos satélites (apesar de hoje pegar imagens de um só), a expecta-tiva é que logo ele tenha acesso a esses novos dados. Para Sou-za Jr., isso vai permitir fazer alertas mais detalhados. “A re-solução do Modis é moderada, só ‘vê’ desmates acima de 10 hectares.”
“A quantidade de dados é da ordem de bilhões de mega-bytes. Combinando ciência de alta qualidade, como a metodo-logia do SAD do Imazon, com esse armazenamento maciço e computadores de alto desempe-nho, será possível detectar ati-vidades de desmatamento mais rapidamente e apoiar o policia-mento local”, complementa Re-becca.
Além disso, explica, a pla-taforma reúne dados científicos de quase 40 anos. De modo que, no caso do desmatamento, tam-bém será possível fazer no futu-ro novos tipos de análises com base em séries históricas.
O primeiro boletim com os dados obtidos por essa platafor-ma foi divulgado ontem (mais informações nesta página), mas, por ser uma fase de transição, as vantagens da parceria devem le-var algum tempo para aparecer. Segundo Souza Jr., a demanda é para que os alertas mensais pas-sem a ser quinzenais.
Trabalho de campo. O pes-
quisador do Imazon acredita, porém, que uma das principais vantagens da ferramenta será melhorar a comunicação com quem está na ponta do processo. Hoje, quando o Imazon manda seus alertas, técnicos das prefei-turas e dos Estados monitora-dos vão a campo para verificar a situação - o que é importante tanto para ações de combate ao desmatamento que estiver em curso quanto para a responsabi-lização legal no futuro.
Agora a expectativa é que isso possa ser quase imediato. Basta que quem estiver em cam-po tenha um smartphone com o programa do Google instalado. Vai ser possível baixar as ima-gens e também, por meio dele, o pessoal do campo vai poder atualizar a situação.
Do mesmo modo, quem es-tiver fazendo sobrevoos ou se deslocando pelas estradas da Amazônia e se deparar com um corte raso da floresta, uma de-gradação ou uma saída ilegal de madeira também poderá com-partilhar as imagens georrefe-renciadas se tiver o programa no celular.
E como o Google já tem cobertura global de captação de imagens e processamento dos dados, a ideia é expandir esse modelo de monitoramento. O Imazon está dando cursos de capacitação para permitir que ONGs possam aplicá-lo em outros biomas e até em outros países. Um dos focos são as na-ções vizinhas também cobertas pela Amazônia, que poderão ter acesso elas mesmas à metodo-logia SAD/Earth Engine.
O ESTADO DE SP – ON lINE – 21.06.2012
Google ajuda no combate ao desmatamento da Amazônia Parceria com o Imazon, que já monitora o corte raso
mensalmente, pode reduzir pela metade tempo de processamento
HOJE EM DIA – P. 12 – 23.07.2012
HOJE EM DIA - P. 11 - 23.07.2012
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O TEMPO - P. 24 - 25.07.2012
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