1ª oficina para professores cap v&l
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Oficina "Conhecendo a LIBRAS e visitando o mundo dos surdos" - Educação de surdos e Língua de sinaisTRANSCRIPT
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1ª Oficina para Professores
Vanessa de Oliveira DagostimVanessa de Oliveira Dagostim
Laura Amaral KümmelLaura Amaral Kümmel
Universidade Federal do Rio Grande do SulCOLÉGIO DE APLICAÇÃO
Departamento de ComunicaçãoÁrea de Línguas Estrangeiras
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SURDEZ
Incapacidade total ou parcial de audição; Causas: durante a gravidez (55% - rubéola),
no parto ou após o nascimento.
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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
LeveLeve
ModeradaModerada
SeveraSevera
ProfundaProfunda
• pré-lingual
• pós-lingualClassificação da surdez
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Para se comunicar
Se você não conhece a LIBRAS e deseja se comunicar com a pessoa surda:
Olhe para a pessoa surda enquanto estiver falando. Fale com movimentos labiais bem definidos, para
que a pessoa surda possa compreendê-lo; Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou
exceder nas articulações. Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça
baixa quando estiver conversando com a pessoa surda. >>
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Para se comunicar
Seja expressivo, pois a expressão fisionômica auxilia a comunicação.
Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos movimentando-as no campo visual da pessoa surda ou toque gentilmente em seu braço.
Se você apresentar dificuldades em compreender o que a pessoa surda está falando, seja sincero e diga que você não compreendeu. Peça a ela para repetir o que falou. Se você ainda não entender, peça-lhe para escrever.
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Educação para Surdos
A inclusão de alunos portadores de NEEE tem levantado polêmicas e evidenciado a necessidade de elaboração de metodologias específicas para o desenvolvimento pleno destes estudantes;
Educação Especial para Surdos:
Oralismo Comunicação Total BilingüismoBilingüismo
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Educação Especial no País
Figura 1 – Gráfico Evolução de Matrículas na Educação Especial Fonte: Ministério da Educação, 2006.
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Língua Portuguesa para Surdos (LP/S)
LIBRAS=L1; LP=L2;
canal perceptual diferente
LS visual-espacial
LP oral-auditiva
Modalidade escrita da língua.
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Bilingüismo
“[...] entre tantas possíveis definições, pode ser considerado: o uso que as pessoas fazem de diferentes línguas (duas ou mais) em diferentes contextos sociais” (Quadros, 2005)
A abordagem bilíngüe busca remover a atenção da falafala e concentrar-se no sinalsinal;
O objetivo principal é que o surdo compreenda e sinalize fluentementefluentemente em sua LSLS, e domine a escrita e leituraescrita e leitura do idioma da cultura em que está inserido.
A limitação física não é uma deficiência, mas uma diferença.diferença.
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RECURSOS PARA AS AULAS
Exemplos: • Sign Writing (Escrita de sinais) • Torpedos, e-mails, chats, vídeos legendados e/ou
com tradução em LIBRAS, programação televisiva com closed caption, dicionário bilíngüe LIBRAS/LP
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Escrita de Sinais
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LÍNGUAS DE SINAIS
Língua de Sinais é a língua dos surdos. Canal de comunicação vísuo-espacial. A língua de sinais NÃO é universal. Pelo fato de as Línguas de Sinais serem “faladas”, sem
registro escrito, existe muita dificuldade de se localizarem as origens das mesmas.
No Brasil existe a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – que foi introduzida pelo francês Ernest Huet, surdo, em 1855. Dois anos depois fundou no Rio de Janeiro a escola que hoje é conhecida como INES.
A LIBRAS é capaz de expressar qualquer idéia. Também seu vocabulário, através do uso, é modificado e vai expandindo-se a fim de incluir novas palavras para expressar novos conceitos.
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Características das LS
Sinais >> combinação do movimento das mãos com um determinado formato em um determinado lugar. Estas articulações das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas das línguas faladas, são chamadas de parâmetros.
1. Articulação da mão, braço, orientação da palma;2. Local da articulação.3. Movimento dos dedos, das mãos e braços.4. Expressão facial. >>
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Características das LS
A LIBRAS também possui classes gramaticais. Existem sinais que dizem respeito aos
diferentes modo como um sinal é produzido (classificadores).
Soletração A LIBRAS tem uma organização própria, não é
mera tradução da Língua Portuguesa para a Língua de Sinais. É uma língua complexa como todas as outras.
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ALFABETO
LIBRAS
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Pensando o ensino para Surdos...
Numa educação para Surdos precisamos repensar nosso saber pedagógico, pois não podemos simplesmente “readaptar”
nossas práticas de ensino ouvintistas, que já não são suficientes e eficazes nem mesmo em nosso mundo
ouvinte, a uma realidade surda.
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...
Nossos conceitos precisam ser repensados
também, pois precisamos construir para eles
novos sentidos, sob a visão do mundo surdomundo surdo.
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Permita-se “ouvir” essas mãos, pois somente assim será possível mostrar aos surdos como eles podem “ouvir” o silêncio da palavra escrita.
Ronice Quadros
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Aos sete anos, eu falava, mas sem saber o que dizia. Com os sinais [...] tive acesso a informações importantes: os conceitos, a reflexão; a escritura tornou-se mais simples, e a leitura também.[...] Posso reconhecer a cara de uma palavra! E desenhá-la no espaço! E escrevê-la! E pronunciá-la! E ser bilíngüe!
Emanuelle Laborit (1994)
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Bibliografia básica
SACKS, O. Vendo Vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. 205p.
SKLIAR, C. (Org.) A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2001. 2 ed. 192 p.
QUADROS, R.M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 126p.
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na Educação dos surdos: Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 160 p.
LABORIT, E. O vôo da gaivota.