2. argamassa intermediaria
TRANSCRIPT
31/03/2011
1
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA INTERMEDIÁRIA
Alunos: Ricardo Cruvinel Dornelas – Mestrando FECIV-UFU
Wanderly Geraldo da Silva – Mestrando FECIV-UFU
José Jovelino Borges – SINDUSCON-TAP
Professores: Dra. Mércia M. S. Bottura Barros
Dr. João Fernando Dias
OBJETIVO
SUBSIDIAR
Analisar o processo de produção de
argamassa intermediária praticado na
empresa Bom Jesus.
Projeto, planejamento, produção e controle do
processo de produção e fornecimento de
argamassa intermediária
Estrutura da Apresentação
Parte A – Características da empresa
Parte B – Processos de fabricação
Parte C – Métodos e tecnologia de produção
Parte D – Análise crítica e considerações finais
Ricardo Cruvinel
Características da Empresa
Empresa: Bom Jesus Materiais para Construção
Ltda
Área de atuação:
Comércio de areia,
brita, produção de
argamassas e
locação de
caçambas
Características da Empresa Localização da
Empresa
31/03/2011
2
Características da Empresa
Visão de 360º
Características da Empresa
Visão de 360º
Características da Empresa
Visão de 360º
Características Relevantes
•A empresa tem um porte MÉDIO;
•O tempo de atuação no mercado é de 37 anos;
•A empresa tem 55 funcionários, sendo que 13
são administrativos (incluindo vendas) e 42 de
produção;
•Tem uma receita bruta anual estimada em R$4
milhões;
•A empresa possui 1 técnico de segurança;
•A empresa possui 1 engenheiro civil que é o RT.
Características Relevantes
A empresa Bom Jesus Materiais para
Construção Ltda é líder de mercado no
fornecimento de argamassas intermediárias para
assentamento e revestimento na cidade de
Uberlândia; fabrica um volume de mais de
1.000 m3 mensais de argamassa.
Características Relevantes
31/03/2011
3
Estrutura da Apresentação
Parte A – Características da empresa OK!
Parte B – Processos de fabricação
Parte C – Métodos e tecnologia de produção
Parte D – Análise crítica e considerações finais
Ricardo Cruvinel
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
Extração de areia fina: Jazida própria, extraída do
Rio da Prata, Prata-MG, 118 km de Uberlândia. A
extração é pelo processo de dragagem, passando
pelo peneiramento e estocada até o momento do
transporte até a empresa;
Extração de areia média: Jazida própria, extraída do
Rio Dourados, Abadia dos Dourados-MG, 150 km de
Uberlândia. A extração é igual à seção a.
Obtenção de areia fina (rosa): é fornecida por outras
empresas, que retiram a areia de barranco na
cidade de Perdizes-MG, 150 km de Uberlândia.
10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-
PRIMAS
10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-
PRIMAS
10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-
PRIMAS
31/03/2011
4
10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-
PRIMAS
10 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS-
PRIMAS
Perdizes
150 km
Prata
118 km
Uberlândia
Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
O transporte é realizado por veículos da própria
empresa
20 - TRANSPORTE Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
31/03/2011
5
a) areias finas: próximo do local de produção das
argamassas;
30 - ESTOCAGEM
Areia Fina
Rosa
b) areia média: locais disponíveis onde não possa
ocorrer contaminação com areias finas;
30 - ESTOCAGEM
O armazenamento das areias ocorre a “céu aberto”, sem
divisão por baias e sem identificação.
c) cal: os sacos são armazenados em local coberto,
sobre estrados de madeira e utiliza-se do sistema
PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai).
30 - ESTOCAGEM Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
Este processo ocorre anteriormente à produção da
argamassa, onde procura-se compor uma
granulometria adequada a cada tipo de produto, ou
seja, argamassa de revestimento ou de
assentamento.
40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS
- Para argamassa de revestimento são
misturadas 3 partes de areia fina com 1 parte
de areia fina rosa.
- Para argamassa de assentamento são
misturadas 1 parte de areia média, 1 parte de
areia fina e 1 parte de areia rosa.
40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS
31/03/2011
6
40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS 40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS
40 – PRÉ-MISTURA de AREIAS Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
a) despejo da MISTURA DAS AREIAS na caixa
receptora com a utilização de pá carregadeira;
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
31/03/2011
7
b) transporte da MISTURA DAS AREIAS até a
argamassadeira por meio de correia
transportadora;
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
c) Peneiramento (# 4,8mm) da MISTURA DAS
AREIAS : retirada das partículas mais grossas;
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
31/03/2011
8
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
d) pasta de cal e aditivos: em compartimento
separado, a cal é previamente misturada à água
até virar uma pasta homogeneizada, sendo
colocado também aditivo;
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS 50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
e) mistura final – produção de argamassa
intermediária: no misturador composta de areia, a
pasta de cal e aditivo é adicionada aos poucos; a
mistura tem a duração de ± 4 min;
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS
31/03/2011
9
OBS.: a quantidade de água adicionada para a
mistura é verificada por experiência do operador, e o
consumo de água por argamassa é calculado no
final do dia através do volume médio consumido por
todas as argamassas (em média 246 litros/m3).
50 – PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
Após a argamassa intermediária ficar pronta, ela é
transportada por meio de correias transportadora e
colocada em baias cobertas. Nesta etapa são
adotados procedimentos de conservação do
produto, tais como: limpeza das baias, umidificação
e proteção contra insolação direta em determinadas
épocas do ano.
60 – TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DA
ARGAMASSA INTERMEDIÁRIACorreias
transportadoras
Baias
Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
31/03/2011
10
a)divulgação dos produtos: visita ao cliente; mala
direta; indicação; folder; propagandas em rádio e
tv, etc.;
70 – COMERCIALIZAÇÃO 70 – COMERCIALIZAÇÃO
70 – COMERCIALIZAÇÃO
b) assistência técnica: a empresa tem uma equipe
técnica liderada por um engenheiro civil que presta
assistência técnica aos clientes.
Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
31/03/2011
11
Após a comercialização, efetua-se o carregamento
da argamassa intermediária em veículos
apropriados e de acordo com as solicitações do
cliente.
Frota atual:
1 bi-trem, 5 carretas, 4 caminhões basculantes, 6
caminhões toco, 4 caminhões toco poli guindaste, 3
caminhões truncado poli guindaste.
80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA
80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA
80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA 80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA
31/03/2011
12
80 – CARREGAMENTO PARA ENTREGA Fluxograma dos
processos de
fabricação e
comercialização
da argamassa
intermediária
TRANSPORTE
Início
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO DAS
MATÉRIAS
PRIMAS:
DRAGAGEM
+
PENEIRAMENTO
areia fina,
areia média.
OU
TERCEIROS
areia fina (rosa)
10
20
EMPRESA
ESTOCAGEM30 PRÉ-MISTURA40
PRODUÇÃO
DAS
ARGAMASSAS
50
TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
DA ARGAMASSA
PRONTA
60
COMERCIALIZAÇÃO70
CARREGAMENTO80
ENTREGA AO
CLIENTE90
A argamassa intermediária poderá ser entregue em
caçambas, bacias (“caixas metálicas prismáticas”),
ensacadas ou a granel
90 – ENTREGA AO CLIENTEEstrutura da Apresentação
Parte A – Características da empresa OK!
Parte B – Processos de fabricação OK!
Parte C – Métodos e tecnologia de produção em andamento
Parte D – Análise crítica e considerações finais
Ricardo Cruvinel
Principais Produtos
• Argamassa intermediária para assentamento
- traço recomendado 1:8 a 1:10 (volume)
- composição: cal/mistura(areia fina, areia média e
areia rosa) /aditivo/água;
• Argamassa intermediária para revestimento
- traço recomendado 1:7 ou 1:8 (volume)
- composição: cal/mistura(areia fina e areia rosa)
/aditivo/água;
• Argamassa rústica (eventualmente)
Granulometria
• Argamassa para assentamento
6,34,82,41,20,6
0,3
0,15
12,59,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1 1 10 100
PENEIRAS (mm)
% R
eti
da
Ac
um
ula
da
AREIA FINA.
AREIA ROSA
MISTURA
AREIA MÉDIA
31/03/2011
13
Granulometria
• Argamassa para revestimento
6,34,82,41,20,6
0,3
0,15
12,59,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1 1 10 100
PENEIRAS (mm)
% R
eti
da
Ac
um
ula
da
AREIA FINA.
rosa
mistura
ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSAENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA
ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA
ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA
• Argamassa intermediária para revestimento
- Abertura no ensaio “Flow Test”
Sem “descanso” = 231 mm
Após 48 horas = 136 mm
MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO
31/03/2011
14
MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO MONTAGEM DO PAINEL DE REVESTIMENTO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
31/03/2011
15
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - LABORATÓRIO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - LABORATÓRIO
Resistência de Aderência
0,3
0,48
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
Bom Jesus Laboratório
Traços
Resis
t. a
derê
ncia
(M
Pa)
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
Percentual de Ruptura
100%
0%0%
100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Bom Jesus Laboratório
Traços
Perc
en
tual d
e r
up
tura
(%
)
Interface com o substrato
Argamassa
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO
• Painel executado na Bom JesusRa = 0,30
• Placa executada no laboratórioRa = 0,48
NBR 13749 especifica:
Interna - pintura ou base para reboco > 0,20
- cerâmica ou laminado > 0,30
Externa - pintura ou base para reboco > 0,30
- cerâmica ou laminado > 0,30
31/03/2011
16
TESTE DO CACHIMBO
CSTC (NIT 1401982) - Bélgica
TESTE DO CACHIMBO
CSTC (NIT 1401982) - Bélgica
Ensaio de Permeabilidade - Método do Cachimbo
-0,1
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo em minutos
cm
³ ab
s /
perm
eab
ilid
ad
e
PAINEL BOM JESUS
LABORATÓRIO
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E MÓDULO DE
DEFORMAÇÃO
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E MÓDULO DE
DEFORMAÇÃO
• Argamassa para assentamento (28 dias)
- resistência à compressãofc = 3,0 MPa
- módulo de deformaçãoE = 4,4 GPa
• Argamassa para revestimento
- resistência à compressãofc = 5,3 MPa
- módulo de deformaçãoE = 6,3 GPa
Estrutura da Apresentação
Parte A – Características da empresa OK!
Parte B – Processos de fabricação OK!
Parte C – Métodos e tecnologia de produção em andamento OK!
Parte D – Análise crítica e considerações finais
Ricardo Cruvinel
ANÁLISE CRÍTICA
31/03/2011
17
ANÁLISE CRÍTICA
Legenda:
Irregular
Bom
Muito bom
Excelente
ANÁLISE CRÍTICA
Origem dos materiais
Areia (adquirida de jazida própria e
de fornecedores conhecidos)
Cal (adquirida de fabricantes com o
selo da ABPC).
Aditivo (adquirido de fornecedor
conhecido).
ANÁLISE CRÍTICA
Controle de qualidade
Os materiais são recebidos com
conferência somente entre pedido e
nota fiscal (não são solicitados
certificados de qualidade específicos).
Não é feita amostragem para
controle de qualidade no momento do
recebimento dos materiais.
ANÁLISE CRÍTICA
Controle de qualidade
Não há uma freqüência padronizada
de ensaios de qualidade dos materiais
e argamassa pronta.
ANÁLISE CRÍTICA
Equipamentos / ferramentas
A empresa fornece as ferramentas
para a execução dos serviços.
Não há evidência de que a empresa
tenha um plano de manutenção
preventiva
ANÁLISE CRÍTICA
Armazenamento dos materiais
Areia (estudar armazenamento)
Cal (garantir o sistema PEPS e
altura máxima das pilhas de
sacos)
31/03/2011
18
ANÁLISE CRÍTICA
Procedimentos de pré-mistura
Pré-mistura (estudar forma de
melhorar a homogeneidade da
mistura das areias)
ANÁLISE CRÍTICA
Transporte dos materiais da
mistura
Pá-carregadeira e esteira
Central de argamassa
Mistura da argamassa
Transporte da argamassa
ANÁLISE CRÍTICA
Movimentação dos materiais
Pá-carregadeira e esteira
Armazenagem da mistura pronta
Local coberto (melhorar a
proteção contra chuvas)
ANÁLISE CRÍTICA
Mão-de-obra treinada
A empresa só tem um
funcionário treinado para a
mistura da argamassa (treinar
novos funcionários)
ANÁLISE CRÍTICA
Distribuição da argamassa
Em veículos e equipamentos
adequados (caminhões,
caçambas e sacos plásticos)
ANÁLISE CRÍTICA
Proporcionamento dos materiais
Água (volume medido no olhometro)
Areia (volume medido no olhometro)
Cal (volume em saco e dissolvido
em água)
Aditivo (volume por betonada)
31/03/2011
19
ANÁLISE CRÍTICA
Dosagem
Feita em volume (na maioria das
vezes no olhometro)
Não há indicação de tabelas com os
traços e quantitativos de materiais para
orientar os funcionários no momento
das misturas
ANÁLISE CRÍTICA
Controle de umidade da areia
Não há controle de umidade da areia
e nem é feita a correção quando
necessário (rever o processo)
Controle de água
Não há controle de água durante o
processo (rever o processo)
ANÁLISE CRÍTICA
Controle de produção
É anotada a produção em um
caderno
Padronização da produção
A padronização na produção é feita
na “prática” pelos anos de experiência.
Não há procedimentos registrados.
ANÁLISE CRÍTICA
Aproveitamento do RCD
A empresa recebe todos os dias um
grande volume de RCD oriundos das
empresas. Sugere-se que seja feito um
estudo de viabilidade do
aproveitamento deste RCD para
argamassa de contra-piso.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A CONSTRUÇÃO CIVIL
BUSCA: Racionalização
Redução de Desperdícios
Aumento da Produtividade
DOMÍNIO DO PROCESSO
DE PRODUÇÃO
31/03/2011
20
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
As
tecnologias
existem!!
Têm grande potencial de incrementar a
produtividade,
diminuir custos de produção,
contribuir para o desenvolvimento
sustentável!
O Conceito de Gestão
P
(PLAN)
(DO)
D(CHECK)
C
A
(ACTION)
Gestão da tecnologia
Projeto
Domínio da tecnologia
Controle do Processo
de Produção
P
(PLAN)
(DO)
D(CHECK)
C
A
(ACTION)
NOSSO GRANDE
APRENDIZADO
NESTE CURSO PODE SE
RESUMIDO EM UMA FRASE
“VISÃO SISTEMICA
DOS PROCESSOS”