2 simulados enem 2015

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Simulado enem

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    PORTUGUS QUESTO 01

    Disponvel em: http://picasaweb.google.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.

    No processo de modernizao apresentado na tirinha, Mafalda depara-se com um contraponto entre

    A) o domnio dos modos de produo e a gerao de novas ferramentas com a tecnologia de informao e comunicao.

    B) o acompanhamento das mudanas na sociedade e o surgimento de novas opes de vida e trabalho com a ciberntica.

    C) a constatao do avano da tecnologia e a proposio de reproduo de velhas prticas com novas mquinas.

    D) a apresentao de novas perspectivas de vida e trabalho para a mulher com os avanos das tecnologias de informao.

    E) a aplicao da ciberntica e o descontentamento com a passividade do cotidiano das mulheres no trabalho de corte e costura.

    QUESTO 02 Usei uma conexo via computador, pela primeira vez, em 1988. Morava na Frana, trabalhando como correspondente da Folha de S. Paulo e concordei em utilizar um laptop Toshiba T1000, equipado com um modem de 1 200 bauds, para transmitir minhas reportagens. O texto entrava direto nos terminais da redao, digitalizado, segundos depois de composto na tela de cristal lquido do pequeno Toshiba. O laptop sequer tinha disco rgido, era tudo comandado por disquete e gravado em disquete. Permitiu-me aposentar no s a Olivetti como o vetusto telex de casa. Em seguida, eu pegava o telefone e chamava a redao para saber se o texto entrara bem. At que, um dia, o engenheiro de informtica do jornal me disse

    que, dali em diante, no precisaramos usar mais a ligao telefnica internacional tradicional, muito cara, para saber se o texto havia chegado corretamente ou tirar dvidas sobre o manuseio do computador. Poderamos fazer aquilo via chat, uma conversa textual na tela do prprio laptop. Essa maravilha seria possvel por meio de um programinha de conversao.

    SPYE, J. Conectado. So Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).

    O texto apresenta uma situao de uso das tecnologias de comunicao e informao por um jornalista. A mudana do uso do telefone para o uso do chat evidencia a transformao na dinmica

    A) do trabalho, em funo das tecnologias de comunicao e informao.

    B) do acesso s informaes divulgadas pela mdia digital aos internautas.

    C) da divulgao das notcias pela mdia digital e os impactos provocados no cotidiano.

    D) da valorizao de profissionais da imprensa com a chegada das mdias digitais.

    E) dos avanos na rea de telejornalismo na ascenso da imprensa internacional.

    QUESTO 03 Aptido fsica a capacidade de realizar as tarefas do dia a dia com o mnimo de fadiga e desconforto. E isso obtido a partir da constituio fsica, includa a a herana gentica. Ter aptido fsica estar com corao, pulmes, vasos sanguneos e msculos prontos para suportar, sem problemas, as atividades que o corpo realiza. Trata-se de uma condio relativa e mutvel, que pode ser melhorada e ampliada conforme o interesse de cada um. Um artista de circo precisa de aptido para pedalar com o monociclo na corda bamba sem cair; algum na plateia pode querer apenas acompanhar sua turma em um passeio de bicicleta at uma cachoeira. Ou seja, voc quem decide quo apto quer estar para suas atividades.

    SABA, F. Mexa-se: atividade fsica, sade e bem-estar. So Paulo: Phorte, 2008.

    A busca por uma melhoria da qualidade de vida exige que as pessoas procurem por um aprimoramento da sua aptido fsica, e para isso necessrio que A) sejam incorporadas as atividades cotidianas de

    trabalho a sries de exerccio fsico. B) sejam adotados horrios fixos para a execuo de

    exerccios corporais, alm da gentica apropriada. C) haja dedicao predominante prtica de

    exerccios de musculao em relao aos exerccios aerbicos.

    D) haja estmulo ao indivduo para o desempenho de atividades consonantes com suas necessidades e capacidades fsicas.

    E) tenham prioridade, no programa de treinamento, as modalidades esportivas de carter individual.

    QUESTO 04 Em um mundo onde o boca a boca tornou-se virtual, de extrema importncia que a empresa se faa presente e tenha um bom canal de comunicao com o consumidor. Enfim, a empresa deve saber interagir com o seu consumidor, atender s suas necessidades,

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    dvidas e estabelecer um contato direto, claro e contnuo com os consumidores cada vez mais exigentes.

    Disponvel em: www.agenciars.com.br. Acesso em: 26 fev. 2012.

    O texto apresenta um assunto interessante e atual, uma vez que a internet constitui-se como um meio de comunicao eficiente. Nesse contexto, boca a boca uma expresso indicadora de que

    A) as redes sociais se tornaram recurso de comunicao de fcil acesso e baixo custo para o consumidor de variados produtos.

    B) as redes sociais se tornaram fonte fundamental para indicaes de amigos e divulgao de produtos, marcas e servios das empresas.

    C) as redes sociais so sistemas de comunicao que agrupam empresas e indivduos semelhantes com objetivos diferentes.

    D) as redes sociais permitem s empresas buscarem novos profissionais para seu quadro de pessoal.

    E) as redes sociais possibilitam aos usurios se fazerem presentes e atuantes na internet.

    QUESTO 05

    PAULINO, R. Bastidores (detalhe),1997. Xerox transferida e

    costurada sobre tecido montado em bastidor. Disponvel em: www.galeriavirgilio.com.br.

    Acesso em: 29 out. 2010.

    Nas ltimas dcadas, a ruptura, o efmero, o descartvel incorporam-se cada vez mais ao fazer artstico, em consonncia com a ps-modernidade. No detalhe da obra Bastidores, percebe-se a

    A) utilizao de objetos do cotidiano como tecido, bastidores, agulha, linha e fotocpia, que tornam a obra de abrangncia regional.

    B) ruptura com meios e suportes tradicionais por utilizar objetos do cotidiano, dando-lhes novo sentido condizente.

    C) apropriao de materiais e objetos do cotidiano, que conferem obra um resultado inacabado.

    D) apropriao de objetos de uso cotidiano das mulheres, o que confere obra um carter feminista.

    E) aplicao de materiais populares, o que a caracteriza como obra de arte utilitria.

    QUESTO 06

    CABRAL, I. Disponvel em: http://ivancabral.blogspot.com. Acesso em: 26 jul. 2010.

    A cada vero, o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, traz preocupao para os brasileiros. A charge retrata essa situao a que o pas est submetido. Considerando os objetivos da charge, sua posio crtica se d na medida em que

    A) compara o mosquito a um esportista. B) enfatiza o poder de resistncia do inseto. C) elege o mosquito como o vilo da sade. D) atribui caractersticas humanas ao mosquito. E) ignora a gravidade da questo por meio do humor. QUESTO 07

    Disponvel em: http://euvoudebike.com.br. Acesso em: 23 ago. 2011.

    Dois ciclistas profissionais chocaram-se em um parque pblico e culparam a ineficincia da sinalizao local, uma vez que ambos leram e respeitaram a placa dirigida a esse tipo de esportista. Os fatos relatados e a leitura da referida placa revelam que

    A) a obedincia s regras de segurana fundamental na prtica de esportes.

    B) a prtica de esporte dificulta a concentrao do ciclista em outras informaes.

    C) a interpretao dos textos pode ser prejudicada por equvocos em sua elaborao.

    D) a capacidade de leitura do ciclista fundamental para o alcance de um bom rendimento fsico.

    E) a responsabilidade pelas informaes produzidas pelas placas de trnsito de quem vai usar a via pblica.

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    QUESTO 08

    Concurso de microcontos no Twitter

    A nona edio do Simpsio Internacional de Contadores de Histria promove concurso de microcontos baseado no Twitter. Os interessados devem ter uma conta no Twitter, seguir o @simposioconta e escrever um microconto de gnero suspense, com tema livre. O conto deve seguir as regras do Twitter: apenas 140 caracteres.

    ELINA, R. Disponvel em: www.consuladosocial.com.br. Acesso em: 28 jul. 2010.

    Na atualidade, o texto traz uma proposta de utilizao do Twitter como ferramenta que proporciona uma construo rpida, sinttica e definida pelo gnero suspense. Isso demonstra que essa rede social pode ser uma forma de inovao tecnolgica que

    A) define uma dinmica diferente de construo de texto, condensando as ideias principais sem perder a criatividade.

    B) conceitua uma nova vertente de texto, na qual a rapidez supera o enredo e as outras caractersticas do texto.

    C) considera que a utilizao da escrita com caneta e papel seja primitiva para os dias atuais.

    D) caracteriza um texto de tema livre, no qual o nmero de caracteres importa mais que a criatividade do autor.

    E) prope um novo trao escrita, pois garante a eficincia dos processos de comunicao.

    QUESTO 09 Logo todos na cidade souberam: Halim se embeiara por Zana. As crists maronitas de Manaus, velhas e moas, no aceitavam a ideia de ver Zana casar-se com um muulmano. Ficavam de viglia na calada do Biblos, encomendavam novenas para que ela no se casasse com Halim. Diziam a Deus e ao mundo fuxicos assim: que ele era um mascate, um teque-teque qualquer, um rude, um maometano das montanhas do sul do Lbano que se vestia como um p rapado e matraqueava nas ruas e praas de Manaus. Galib reagiu, enxotou as beatas: que deixassem sua filha em paz, aquela ladainha prejudicava o movimento do Biblos. Zana se recolheu ao quarto. Os clientes queriam v-la, e o assunto do almoo era s este: a recluso da moa, o amor louco do maometano.

    HATOUM, M. Dois irmos. So Paulo: Cia. das Letras, 2006

    (fragmento). Dois irmos narra a histria da famlia que Halim e Zana formaram na segunda metade do sculo XX. Considerando o perfil sociocultural das personagens e os valores sociais da poca, a oposio ao casamento dos dois evidencia

    A) as fortes barreiras erguidas pelas diferenas de nvel financeiro.

    B) o impacto dos preceitos religiosos no campo das escolhas afetivas.

    C) a diviso das famlias em castas formadas pela origem geogrfica.

    D) a intolerncia com atos litrgicos, aqui representados pelas novenas e ladainhas.

    E) a importncia atribuda ocupao exercida por um futuro chefe de famlia.

    QUESTO 10

    Tronos

    Lucio, Beto e Oscar: a cadeira e as poltronas de Srgio Rodrigues, de linhas inspiradas na simplicidade brasiliense.

    Foto: Acervo Srgio Rodrigues.

    A revoluo esttica brasiliense empurrou os designers de mveis dos anos 1950 e incio dos 60 para o novo. Induzidos a abandonar o gosto rebuscado pelo colonial, a trocar Ouro Preto por Braslia, eles criaram um mobilirio contemporneo que ainda hoje vemos nas lojas e nas salas de espera de consultrios e escritrios. Colada no uso de madeiras nobres, como o jacarand e a peroba, e em materiais de revestimento como o couro e a palhinha, desenvolveu-se uma tendncia feita de linhas retas e curvas suaves, nos moldes da capital no Cerrado.

    Disponvel em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado).

    A reportagem e a fotografia apresentam os mveis elaborados pelo artista Srgio Rodrigues, com um estilo que norteou o pensamento de uma gerao, desafiando a arte a

    A) evidenciar um novo conceito esttico por meio de formas e texturas inovadoras.

    B) adaptar os mveis de Braslia aos modelos das escolas europeias do incio do sculo XX.

    C) elaborar a decorao dos palcios da nova capital do Brasil com conceitos de linha e perspectiva.

    D) projetar para os palcios e edifcios da nova capital do Brasil a beleza do mobilirio tpico de Minas Gerais.

    E) criar o mobilirio para a capital do pas com base no luxo e na riqueza dos edifcios pblicos brasileiros.

    QUESTO 11

    Brasil o maior desmatador, mostra

    estudo da ONU

    O Brasil reduziu sua taxa de desmatamento em vinte anos, mas continua lder entre os pases que mais desmatam, segundo a FAO (rgo da ONU para a agricultura).

    A entidade apresentou ontem estudo sobre a cobertura florestal no mundo e o resultado preocupante: em apenas dez anos, uma rea de floresta do tamanho de dois estados de So Paulo desapareceu do pas. De forma geral, a queda no ritmo da perda de cobertura florestal foi de 37% em dez

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    anos. Entre 1990 e 1999, 16 milhes de hectares por ano sumiram. Entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares.

    Mas o nmero considerado alto. A Amrica do Sul apontada como a maior responsvel pela perda de florestas do mundo, com cortes anuais de 4 milhes de hectares. A frica vem em seguida, com 3,4 milhes de hectares/ano.

    O Estado de So Paulo, 26 mar. 2010.

    Na notcia lida, o conectivo mas (terceiro pargrafo) estabelece uma relao de oposio entre as sentenas: Entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares e o nmero considerado alto. Uma das formas de se reescreverem esses enunciados, sem que lhes altere o sentido inicial, :

    A) Porque, entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares, o nmero considerado alto.

    B) Entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares, por isso o nmero considerado alto.

    C) Entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares, uma vez que o nmero considerado alto.

    D) Embora, entre 2000 e 2009, esse nmero tenha cado para 13 milhes de hectares, o nmero considerado alto.

    E) Visto que, entre 2000 e 2009, esse nmero caiu para 13 milhes de hectares, o nmero considerado alto.

    QUESTO 12 Ora dizeis, no verdade? Pois o Sr. Lcio queria esse cravo, mas vs lho no podeis dar, porque o velho militar no tirava os olhos de vs; ora, conversando com o Sr. Lcio, acordastes ambos que ele iria esperar um instante no jardim...

    MACEDO, J. M. A moreninha. Disponvel em: www.dominiopublico.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010

    (fragmento).

    O trecho faz parte do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Nessa parte do romance, h um dilogo entre dois personagens. A fala transcrita revela um falante que utiliza uma linguagem

    A) informal, com estruturas e lxico coloquiais. B) regional, com termos caractersticos de uma regio. C) tcnica, com termos de reas especficas. D) culta, com domnio da norma padro. E) lrica, com expresses e termos empregados em

    sentido figurado.

    QUESTO 13

    Veja, So Paulo, 29 set. 2009 (adaptado).

    O texto apresentado emprega uma estratgia de argumentao baseada em recursos verbais e no verbais, com a inteno de

    A) desaconselhar a ingesto de biscoitos, taxados de viles, inimigos de uma alimentao saudvel.

    B) associar a imagem da guloseima a um trao negativo, que se concretiza na utilizao do termo desafio.

    C) alertar para um problema mundial, como se prev em globesidade, relacionando o acar, representado pelo doce, a um vilo.

    D) ironizar a importncia do problema, por meio do tom dramtico da linguagem empregada, como se v no uso de culpado e vilo.

    E) atestar a reduo do consumo de alimentos calricos, como o biscoito, desencadeada pelas recentes divulgaes de pesquisas comprobatrias do malefcio que eles fazem sade.

    QUESTO 14

    TEXTO I

    Dois quadros

    Na seca inclemente do nosso Nordeste, O sol mais quente e o cu mais azul E o povo se achando sem po e sem veste, Viaja procura das terras do Sul. De nuvem no espao, no h um farrapo, Se acaba a esperana da gente roceira, Na mesma lagoa da festa do sapo, Agita-se o vento levando a poeira.

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    TEXTO II

    ABC do Nordeste flagelado

    O Outro tem opinio de deixar me, deixar pai, porm para o Sul no vai, procura outra direo. Vai bater no Maranho onde nunca falta inverno; outro com grande consterno deixa o casebre e a moblia e leva a sua famlia pra construo do governo. Disponvel em: www.revista.agulha.com.br. Acesso em: 23 abr. 2010

    (fragmento).

    Os Textos I e II so de autoria do escritor nordestino Patativa do Assar, que, em sua obra, retrata de forma bastante peculiar os problemas de sua regio. Esses textos tm em comum o fato de abordarem

    A) a falta de esperana do povo nordestino, que se deixa vencer pela seca.

    B) a dvida de que a ajuda do governo chegar ao povo nordestino.

    C) o xodo do homem nordestino procura de melhores condies de vida.

    D) o sentimento de tristeza do povo nordestino devido falta de chuva.

    E) o sofrimento dos animais durante os longos perodos de estiagem.

    QUESTO 15

    Televiso x cinema

    Mais uma vez, reacende-se o desgastante debate

    sobre linguagem de televiso e linguagem de cinema.

    No mesmo pas em que pagar ingresso ainda luxo para milhes de pessoas, alguns crticos utilizam o termo televisivo para depreciar uma obra. E cinematogrfico para enaltec-la.

    Como se houvesse um juiz onipotente a permitir ou no que se sinta uma histria da maneira que se pretende senti-la.

    Todos os sentidos ficam de fora da anlise ignorante, tipicamente poltica, que divorcia a tcnica da percepo sensorial. E exatamente a que reside o nico interesse de um realizador: o momento do encontro do espectador com a obra.

    MONJARDIM, J. O Globo, Rio de Janeiro, 24 set. 2004 (adaptado).

    Ao comentar o ressurgimento do debate sobre linguagem de televiso e linguagem de cinema, o autor mostra a

    A) importncia do debate para o entendimento destes dois diferentes meios de linguagem: a televiso e o cinema.

    B) atitude prepotente dos crticos ao julgarem preconceituosamente as escolhas do pblico.

    C) validade do debate para o aprimoramento da linguagem do cinema e da televiso.

    D) neutralidade dos crticos no uso das palavras televisivo e cinematogrfico.

    E) contribuio dos crticos na valorizao dos sentimentos do espectador.

    QUESTO 16 O rio que fazia uma volta atrs de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrs de casa. Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz por trs de sua casa se chama enseada. No era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrs da casa. Era uma enseada. Acho que o nome empobreceu a imagem.

    BARROS, M. O livro das ignoras. Rio de Janeiro: Record, 2001.

    Manoel de Barros desenvolve uma potica singular, marcada por narrativas alegricas, que transparecem nas imagens construdas ao longo do texto. No poema, essa caracterstica aparece representada pelo uso do recurso de

    A) resgate de uma imagem da infncia, com a cobra de vidro.

    B) apropriao do universo potico pelo olhar objetivo. C) transfigurao do rio em um vidro mole e cobra de

    vidro. D) rejeio da imagem de vidro e de cobra no

    imaginrio potico. E) recorte de elementos como a casa e o rio no

    subconsciente. QUESTO 17

    Mar portugus

    mar salgado, quanto do teu sal So lgrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mes choraram, Quantos filhos em vo rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma no pequena. Quem quer passar alm do Bojador Tem que passar alm da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele que espelhou o cu.

    PESSOA, F. Mensagens. So Paulo: Difel, 1986.

    Nos versos 1 e 2, a hiprbole e a metonmia foram utilizadas para subverter a realidade. Qual o objetivo dessa subverso para a constituio temtica do poema?

    A) Potencializar a importncia dos feitos lusitanos durante as grandes navegaes.

    B) Criar um fato ficcional ao comparar o choro das mes ao choro da natureza.

    C) Reconhecer as dificuldades tcnicas vividas pelos navegadores portugueses.

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    D) Atribuir as derrotas portuguesas nas batalhas s fortes correntes martimas.

    E) Relacionar os sons do mar ao lamento dos derrotados nas batalhas do Atlntico.

    QUESTO 18

    Disponvel em: www.quiosqueazul.blogspot.com. Acesso em: 25 out. 2011.

    O carto-postal um gnero textual geralmente usado por turistas quando esto viajando, para enviar, aos que ficaram, imagens dos lugares visitados. Entretanto, o carto-postal apresentado uma pea publicitria, e reconhece-se nela a inteno de

    A) apresentar uma paisagem de um local especfico, contedo recorrente em um carto-postal.

    B) incentivar as pessoas de uma cidade a enviar cartes postais umas para as outras.

    C) instituir um novo tipo de carto-postal, o virtual, a ser comercializado em um site da internet.

    D) fazer propaganda de um ponto turstico romntico especfico, atraindo a visitao por casais.

    E) comemorar a data da instituio do carto-postal no Brasil, ainda na poca do Imprio.

    QUESTO 19 A aptido fsica, em termos gerais, pode ser definida como a capacidade que um indivduo possui para realizar atividades fsicas. Ter uma boa amplitude nos movimentos das diversas partes corporais um dos componentes da aptido fsica relacionada sade, pois permite maior disposio para atividades da vida diria, como, por exemplo, maior facilidade para alcanar os prprios ps.

    NAHAS, M. V. Atividade fsica, sade e qualidade de vida: conceitos e sugestes para um estilo de vida ativo. Londrina:

    Midiograf, 2006 (adaptado).

    O componente da aptido fsica destacado no texto A) fora. B) agilidade. C) equilbrio. D) velocidade. E) flexibilidade.

    QUESTO 20

    Grupo escolar

    Sonhei com um general de ombros largos que fedia e que no sonho me apontava a poesia enquanto um pssaro pensava suas penas e j sem resistncia resistia. O general acordou e eu que sonhava face a face deslizei dura via vi seus olhos que tremiam, ombros largos, vi seu queixo modelado a esquadria vi que o tempo galopando evaporava (deu para ver qual a sua dinastia) mas em tempo fixei no firmamento esta imagem que rebenta em ponta fria: poesia, esta qumica perversa, este arco que desvela e me repe nestes tempos de alquimia.

    BRITO, A. C. In: HOLLANDA, H. B. (Org.). 26 Poetas Hoje: antologia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1998.

    O poema de Antnio Carlos Brito est historicamente inserido no perodo da ditadura militar no Brasil. A forma encontrada pelo eu lrico para expressar poeticamente esse momento demonstra que

    A) a nfase na fora dos militares no afetada por aspectos negativos, como o mau cheiro atribudo ao general.

    B) a descrio quase geomtrica da aparncia fsica do general expe a rigidez e a racionalidade do governo.

    C) a constituio de dinastias ao longo da histria parece no fazer diferena no presente em que o tempo evapora.

    D) a possibilidade de resistir est dada na renovao e transformao proposta pela poesia, qumica que desvela e repe.

    E) a resistncia no seria possvel, uma vez que as vtimas, representadas pelos pssaros, pensavam apenas nas prprias penas.

    QUESTO 21

    Informaes ao paciente Nimesulida

    Ao esperada do medicamento: Nimesulida possui propriedades anti-inflamatrias, analgsicas e antipirticas.

    Cuidados de armazenamento: Nimesulida gotas deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 C), protegido da luz.

    Gravidez e lactao: Informe a seu mdico a ocorrncia de gravidez durante o tratamento ou aps o seu trmino. Informe ao mdico se est amamentando.

    O uso de Nimesulida no recomendado para gestantes e mulheres em fase de amamentao.

    Cuidados de administrao: Siga a orientao do seu mdico, respeitando sempre os horrios, as doses e a durao do tratamento. Caso os sintomas no melhorem em 5 dias, entre em contato com o seu mdico.

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    Recomenda-se utilizar Nimesulida depois das refeies. Agite antes de usar.

    TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANAS.

    Disponvel em: www.bulas.med.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (fragmento).

    O fragmento de bula apresenta informaes ao paciente sobre as propriedades do medicamento e sobre o modo adequado de administr-lo. Pela leitura desse texto, o paciente obtm a informao de que o medicamento deve ser

    A) mantido dentro da geladeira, preferencialmente. B) ingerido num intervalo de seis em seis horas. C) administrado em horrios especficos. D) tomado por pelo menos uma semana. E) utilizado somente por adultos. QUESTO 22

    TEXTO I

    Disponvel em: www.cefivasf.univasf.edu.br. Acesso em: 6 jun. 2013.

    TEXTO II

    Partindo do cho coletivo da comunidade rural ou das cidades, medida que se impregna de um ethos urbano seja por migrao, seja pela difuso de novos contedos miditicos , iro surgindo indivduos que, na rea da visualidade, geraro uma obra de feio original, autoral, nica. O indivduo-sujeito recorre memria para a construo de uma biografia, a fim de criar seu projeto artstico, a sua identidade social.

    FROTA, L. C. Pequeno dicionrio da arte do povo brasileiro (sculo XX). Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.

    A partir dos textos apresentados, os trabalhos que so pertinentes criao popular caracterizam-se por

    A) temtica nacionalista que abrange reas regionais amplas.

    B) produo de obras utilizando materiais e tcnicas tradicionais da arte acadmica.

    C) ligao estrutural com a arte cannica pela exposio e recepo em museus e galerias.

    D) abordagem peculiar da realidade e do contexto, seguindo criao pessoal particular.

    E) criao de tcnicas e temas comuns a determinado grupo ou regio, gerando movimentos artsticos.

    QUESTO 23

    Msculos impossveis e invejveis

    Claramente, nas ltimas duas dcadas, constituiu-se uma cultura masculina da modificao corporal. Por que noaplaudir? Pessoalmente, levanto ferro h 35 anos e acho timo tanto para a sade quanto para o humor. Ento qual o problema?

    Acontece que uma parte no negligencivel dos malhadores no encontra sade nenhuma. S nos EstadosUnidos, as pesquisas mostram que, para quase 1 milho deles, a insatisfao com seu corpo deixa de ser um incentivo e transforma-se numa obsesso doentia. Eles sofrem de uma verdadeira alterao da percepo da forma de seu prprio corpo. Por mais que treinem, sequem e fiquem fortes, desenvolvem preocupaes irrealistas, constantes e angustiadas de que seu corpo seja feio, desproporcionado, mido ou gordo etc. Passam o tempo verificando furtivamente o espelho. So as primeiras vtimas do uso desregrado de qualquer substncia que prometa facilitar o crescimento muscular.

    CALLIGARIS, C. Folha de S. Paulo, 8 fev. 2001 (fragmento).

    O modelo de corpo perseguido pelos sujeitos descritos no texto possui como caracterstica principal o(a)

    A) agilidade, com o intuito de realizar aes com maior performance atltica.

    B) equilbrio, com o intuito de impedir oscilaes ou desvios posturais.

    C) hipertrofia, com o intuito de ampliar o delineamento da massa corporal.

    D) relaxamento, com o intuito de alcanar uma sensao de satisfao, beneficiando a autoestima.

    E) flexibilidade, com o intuito de evitar leses musculares e outros riscos da atividade fsica.

    QUESTO 24

    Disponvel em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2012.

    As propagandas fazem uso de diferentes recursos para garantir o efeito apelativo, isto , o convencimento do pblico em relao ao que apresentam. O cartaz da campanha promovida pelo Ministrio da Sade utiliza vrios recursos, verbais e no verbais, como estratgia persuasiva, dentre os quais se destaca

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    A) a ligao estabelecida entre as palavras hbito e hemocentro, explorando a ideia de frequncia.

    B) a relao entre a palavra corrente, a imagem das pessoas de mos dadas e a mo estendida ao leitor.

    C) o emprego da expresso Um grande ato, despertando a conscincia das pessoas para o sentimento de solidariedade.

    D) a apresentao da imagem de pessoas saudveis, estratgia adequada ao pblico-alvo da campanha.

    E) a associao entre o grande nmero de pessoas no cartaz e o nmero de pessoas que precisam receber sangue em nosso pas.

    QUESTO 25

    Histria da mquina que faz o mundo rodar

    Cego, aleijado e moleque, Padre, doutor e soldado, Inspetor, juiz de direito, Comandante e delegado, Tudo, tudo joga o dinheiro Esperando bom resultado. Matuto, senhor de engenho, Praciano e mandioqueiro, Do agreste ao serto Todos jogam seu dinheiro Se um diz que mentiroso Outro diz que verdadeiro. Na opinio do povo No tem quem possa mandar Faa ou no faa a mquina O povo tem que esperar Por que quem joga dinheiro S espera mesmo ganhar. Assim que muitos pensam Que no abismo no cai Que quem no for no Juazeiro Depois de morto ainda vai, Assim tambm crena Que a dita mquina sai. Quando um diz: ele no faz, J outro fica zangado Dizendo: assim como Cristo Morreu e foi ressuscitado Ele tambm faz a mquina E seu dinheiro lucrado.

    CRUZ, A. F. Disponvel em: www.jangadabrasil.org. Acesso em: 5 ago. 2012 (fragmento).

    No fragmento, as escolhas lexicais remetem s origens geogrficas e sociais da literatura de cordel. Exemplifica essa remisso o uso de palavras como A) cego, aleijado, moleque, soldado, juiz de direito. B) agreste, serto, Juazeiro, matuto, senhor de

    engenho. C) comandante, delegado, dinheiro, resultado,

    praciano. D) mentiroso, verdadeiro, joga, ganhar.

    E) morto, crena, zangado, Cristo. QUESTO 26

    TEXTO I Eles se beijavam no elevador, nos corredores do prdio. Se amavam tanto, que o vizinho solteiro da esquerda guardava por eles uma vermelha inveja. Uma tarde, sem que ningum soubesse por que, eles se enforcaram no banheiro. Houve muito tumulto, carros da polcia parados em frente ao edifcio, as equipes de TV. O sol caa sobre as marquises e a cabea dos curiosos na rua. Um senhor dizia para uma mulher passando ali: Eles se suicidaram. Uma comerciria acrescentava: Dizem que eles se gostavam muito. Que coisa! Enquanto isso, o solteiro, na janela do seu apartamento, vendo todos l embaixo, mordia com sabor a carne acesa de uma enorme goiaba.

    FERNANDES, R. O caador. Joo Pessoa: UFPB, 1997 (fragmento).

    TEXTO II

    Invejoso

    O carro do vizinho muito mais possante E aquela mulher dele to interessante Por isso ele parece muito mais potente Sua casa foi pintada recentemente E quando encontra o seu colega de trabalho S pensa em quanto deve ser o seu salrio Queria ter a secretria do patro Mas sua conta bancria j chegou ao cho [...] Invejoso Querer o que dos outros o seu gozo E fica remoendo at o osso Mas sua fruta s lhe d o caroo Invejoso O bem alheio o seu desgosto Queria um palcio suntuoso Mas acabou no fundo desse poo...

    ANTUNES, A. I I I. So Paulo: Rosa Celeste, 2009 (fragmento).

    O conto e a letra de cano abordam o mesmo tema, a inveja. Embora empreguem recursos lingsticos diferentes, ambos lanam mo de um mecanismo em comum, que consiste em

    A) referir-se, em terceira pessoa, a um indivduo qualificado como invejoso.

    B) conferir inveja aspectos humanos ao fazer dela personagem de narrativa.

    C) expressar o ponto de vista do invejoso por meio da fala de uma personagem.

    D) dissertar sobre a inveja, apresentando argumentos contrrios e favorveis.

    E) fazer uma descrio do perfil psicolgico de algum caracterizado como invejoso.

  • 9

    QUESTO 27

    Disponvel em: http://portal.rpc.com.br. Acesso em: 13 jun. 2011.

    A tirinha faz referncia a uma situao muito comum nas famlias brasileiras: a necessidade de estudar para o vestibular. Buscando convencer o seu interlocutor, os personagens da tira fazem uso das seguintes estratgias argumentativas:

    A) Comoo e chantagem. B) Comoo e ironia. C) Intimidao e chantagem. D) Intimidao e seduo. E) Seduo e ironia. QUESTO 28 Como os gneros so histricos e muitas vezes esto ligados s tecnologias, eles permitem que surjam novidades nesse campo, mas so novidades com algum gosto do conhecido. Observem-se as respectivas tecnologias e alguns de seus gneros: telegrama; telefonema; entrevista televisiva; entrevista radiofnica; roteiro cinematogrfico e muitos outros que foram surgindo com tecnologias especficas. Neste sentido, claro que a tecnologia da computao, por oferecer uma nova perspectiva de uso da escrita num meio eletrnico muito malevel, traz mais possibilidades de inovao.

    MARCUSCHI, L. A. Disponvel em: www.progesp.ufba.br. Acesso em: 23 jul. 2012 (fragmento).

    O avano das tecnologias de comunicao e informao fez, nas ltimas dcadas, com que surgissem novos gneros textuais. Esses novos gneros, contudo, no so totalmente originais, pois eles inovam em alguns pontos, mas remetem a outros gneros textuais preexistentes, como ocorre no seguinte caso:

    A) O gnero e-mail mantm caractersticas dos gneros carta e bilhete.

    B) O gnero aula virtual mantm caractersticas do gnero reunio de grupo.

    C) O gnero bate-papo virtual mantm caractersticas do gnero conferncia.

    D) O gnero videoconferncia mantm caractersticas do gnero aula presencial.

    E) O gnero lista de discusso mantm caractersticas do gnero palestra.

    QUESTO 29 O Grandescompras um site de compras coletivas do Brasil e surgiu devido a esta nova modalidade de comrcio eletrnico que vem crescendo a cada dia no mundo, e tambm aqui no Brasil. As compras coletivas so a moda da vez, e para quem ainda no conhece esse sistema, ele j bem popular nos Estados Unidos h muito tempo, vindo a se destacar aqui no Brasil aps o incio de 2010. O Grandescompras possui ofertas especiais que podem variar de 50% a 90%, de acordo com a quantidade de pessoas interessadas em adquirir o produto/servio. Para se ter uma ideia, existem descontos em bares, restaurantes, sales de beleza e muitos outros lugares.

    Disponvel em: www.noticiaki.com. Acesso em: 12 jan. 2012 (adaptado).

    O advento da internet produziu mudanas no comportamento dos consumidores e nas relaes de compra e venda. Segundo o texto, a adeso dos consumidores ao site de compras coletivas pela internet est relacionada ao fato de que

    A) a venda eletrnica constitui um modismo caracterstico dos dias atuais.

    B) o consumidor deseja realizar uma compra recorrendo a um meio fcil e seguro.

    C) a diminuio do preo de um produto est relacionada ao aumento de sua procura.

    D) os descontos em produtos exclusivos aumentam o prestgio social dos internautas.

    E) a compra pela internet uma prtica recorrente entre moradores de pases ricos.

    QUESTO 30 Uma lngua um sistema social reconhecvel em diferentes variedades e nos muitos usos que as pessoas fazem dela em mltiplas situaes de comunicao. O texto que se apresenta na variedade padro formal da lngua

    A) Quando voc quis eu no quis Qdo eu quis voc quis Pensando mal quase q fui Feliz

    (Cacaso)

    B) Aonde que voc vai, rapaz?! T louco, bicho, vou cair fora! Mas, qual , rapaz?! Uma simples operao de apendicite! (Ziraldo)

    C) Eu, hoje, acordei mais cedo e, azul, tive uma ideia clara. S existe um segredo. Tudo est na cara.

    (Paulo Leminski)

  • 10

    D) Com deus mi deito com deus mi levanto comigo eu calo comigo eu canto eu bato um papo eu bato um ponto eu tomo um drink eu fico tonto.

    (Chacal)

    E) O tempo um fio por entre os dedos. Escapa o fio, perdeu-se o tempo.

    (Henriqueta Lisboa)

    QUESTO 31

    CAZES, H. Choro: do quintal ao Municipal. So Paulo: Editora 34, 1998.

    A foto mostra integrantes de um grupo de choro tocando instrumentos de diferentes classificaes. Nessa formao, o instrumento que representa a famlia

    A) das madeiras a flauta transversal. B) das cordas friccionadas o bandolim. C) dos metais o pandeiro. D) das percusses com membrana o afox. E) das cordas percurtidas o cavaquinho. QUESTO 32

    Disponvel em: www.flogao.com.br. Acesso: 28 fev. 2012.

    Os textos relativos ao mundo do trabalho, geralmente, so elaborados no padro normativo da lngua. No anncio, apesar de o enunciador ter usado uma variedade lingustica no padro, ele atinge seus propsitos comunicativos porque

    A) os fazendeiros podem contar com a comodidade de serem atendidos em suas fazendas.

    B) a parede de uma casa um suporte eficiente para a divulgao escrita de um anncio.

    C) a letra de forma torna a mensagem mais clara, de modo a facilitar a compreenso.

    D) os mecnicos especializados em mquinas pesadas so raros na zona rural.

    E) o contexto e a seleo lexical permitem que se alcance o sentido pretendido.

    QUESTO 33

    O cordelista por ele mesmo

    Aos doze anos eu era forte, esperto e nutrido. Vinha do Stio de Piroca muito alegre e divertido vender cestos e balaios que eu mesmo havia tecido. Passava o dia na feira e tarde regressava levando umas panelas que minha me comprava e bebendo gua salgada nas cacimbas onde passava.

    BORGES, J. F. Dicionrio dos sonhos e outras histrias de cordel. Porto Alegre: LP&M, 2003 (fragmento).

    Literatura de cordel uma criao popular em verso, cuja linguagem privilegia, tematicamente, histrias de cunho regional, lendas, fatos ocorridos para firmar certas crenas e aes destacadas nas sociedades locais. A respeito do uso das formas variantes da linguagem no Brasil, o verso do fragmento que permite reconhecer uma regio brasileira

    A) muito alegre e divertido. B) Passava o dia na feira. C) levando umas panelas. D) que minha me comprava. E) nas cacimbas onde passava. QUESTO 34

    Como ganhar qualquer discusso

    A verdade nem sempre depende de fatos nos jornais, no Congresso ou no boteco, ela frequentemente empacotada com tticas perversas e milenares. Conhecer essas tcnicas um bom jeito de se defender contra elas (e fazer a sua opinio prevalecer). 1. Capte a benevolncia Siga a dica da retrica romana (captatio benevolentiae) e adule o interlocutor. 2. Exagere o argumento do adversrio a tcnica do espantalho, tambm chamada de ampliao indevida pelo filsofo Arthur Schopenhauer. 3. Entre na onda Concorde com parte dos argumentos do outro para, a partir da, traar a prpria concluso. Outras dicas do mal: Mantenha a calma (o tom de fala vale mais que bons

    argumentos). Invalide as opinies do adversrio, desqualificando-o

    sem question-lo.

  • 11

    Repita o argumento do outro, mas agora a seu favor. Revele que est usando uma ttica para ganhar a

    discusso (aproveite para fingir que voc venceu). NARLOCH, L. Disponvel em: http://super.abril.com.br.

    Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento).

    O fragmento, retirado de uma revista de divulgao cientfica, constri-se em tom de humor, a partir de uma linguagem ldica e despojada. O apelo a esse recurso expressivo adequado para essa situao comunicativa, porque

    A) converge para a subjetividade, caracterstica desse tipo de peridico.

    B) segue parmetros textuais semelhantes aos das publicaes cientficas.

    C) confirma o prprio peridico como meio de comunicao de massa.

    D) atende a um leitor interessado em expandir conhecimento terico.

    E) contraria o uso previsto para o registro formal da lngua portuguesa.

    QUESTO 35

    Um gramtico contra a gramtica

    O gramtico Celso Pedro Luft era formado em Letras Clssicas e Verncula pela PUCRS e fez curso de especializao em Portugal. Foi professor na UFRGS e na Faculdade Porto-Alegrense de Cincias e Letras. Suas obras mais relevantes so: Gramtica resumida, Moderna gramtica brasileira, Dicionrio gramatical da lngua portuguesa, Novo manual de portugus, Minidicionrio Luft, Lngua e liberdade e O romance das palavras. Na obra Lngua e liberdade, Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da lngua materna, por combater, de forma veemente, o ensino da gramtica em sala de aula. Nos seis pequenos captulos que integram a obra, o gramtico bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla uma variao sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a lngua materna.

    SCARTON, G. Disponvel em: www.portugues.com.br. Acesso em: 26 out. 2011 (fragmento).

    Reconhecer os diversos gneros textuais que circulam na sociedade constitui-se uma caracterstica fundamental do leitor competente. A anlise das caractersticas presentes no fragmento de Um gramtico contra a gramtica, de Gilberto Scarton, revela que o texto em questo pertence ao seguinte gnero textual:

    A) Artigo cientfico, uma vez que o fragmento contm ttulo, nome completo do autor, alm de ter sido redigido em uma linguagem clara e objetiva.

    B) Relatrio, pois o fragmento em questo apresenta informaes sobre o autor, bem como descreve com detalhes o contedo da obra original.

    C) Resenha, porque alm de apresentar caractersticas estruturais da obra original, o texto traz ainda o posicionamento crtico do autor do fragmento.

    D) Texto publicitrio, pois o fragmento apresenta dados essenciais para a promoo da obra original, como informaes sobre o autor e o contedo.

    E) Resumo, visto que, no fragmento, encontram-se informaes detalhadas sobre o currculo do autor e sobre o contedo da obra original.

    QUESTO 36 Para as pessoas que estudam a insero das tecnologias da informao e da comunicao (TICs) na sociedade, no suficiente dar acesso ao hardware (com softwares instalados). Deve-se, tambm, disponibilizar recursos fsicos, digitais, humanos e sociais. Alm disso, deve-se considerar contedo, linguagem, alfabetizao e educao, comunidade e estrutura institucional, para se permitir o acesso significativo s tecnologias digitais. Por acesso significativo, entende-se no s a possibilidade de manejo do computador, de suas ferramentas e do acesso internet, mas, sobretudo, a capacidade de utilizar esses conhecimentos para o acesso a contedos que tenham influncia direta para a melhoria da qualidade de vida da pessoa, de seu grupo e de sua comunidade.

    WARSCHAUER, M. Tecnologia e incluso social: a excluso digital em debate.

    So Paulo: Senac, 2006.

    O uso significativo dos recursos ligados s tecnologias da informao e da comunicao faz-se presente na hiptese de

    A) distribuio de laptops aos alunos para que possam registrar o contedo passado em sala de aula em meio digital, diminuindo, assim, o tempo gasto com atividades feitas em papel.

    B) criao de uma rdio web escolar com programas gravados, editados e organizados pelos alunos e professores, com utilizao de mdias como gravador de som, computador e internet.

    C) insero, na grade curricular do ensino mdio, de disciplina que tenha o objetivo de ensinar o uso de aplicativos de edio de texto, planilhas eletrnicas, navegadores, editores de imagem etc.

    D) liberao do uso dos laboratrios de informtica em horrios extraclasse para que os alunos possam utilizar as tecnologias da forma que precisarem.

    E) incentivo ao uso da internet para realizao de pesquisas escolares, pela grande quantidade de fontes e imagens que podero enriquecer os trabalhos dos alunos.

    QUESTO 37 Pesquisa da Faculdade de Educao da USP mostrou que quase metade dos alunos que ingressam nos cursos de licenciatura em Fsica e Matemtica da universidade no esto dispostos a tornar-se professores. O detalheMinquietante que licenciaturas foram criadas exatamente para formar docentes. A dificuldade que, se os estudantes no querem virar professores, fica difcil conseguir bons profissionais. Resolver essa encrenca o desafio. Salrios so por certo uma parte importante do problema, mas outros

  • 12

    elementos, como estabilidade na carreira e prestgio social, tambm influem.

    SCHWARTSMAN, H. Folha de S. Paulo, 13 out. 2012.

    Identificar o gnero do texto um passo importante na caminhada interpretativa do leitor. Para isso, preciso observar elementos ligados sua produo e recepo. Reconhece-se que esse texto pertence ao gnero artigo de opinio devido ao()

    A) suporte do texto: um jornal de grande circulao. B) lugar atribudo ao leitor: interessados no magistrio. C) tema tratado: o problema da escassez de

    professores. D) funo do gnero: refletir sobre a falta de

    professores. E) linguagem empregada pelo autor: formal e

    denotativa. QUESTO 38

    poca, So Paulo, n. 698, 3 out. 2011.

    Os anncios publicitrios, em geral, utilizam as linguagens verbal e no verbal com a inteno de influenciar comportamentos. Os recursos lingusticos e imagticos presentes na propaganda da ABP convergem para

    A) reforar o carter informativo do anncio sobre a realizao do evento de publicidade.

    B) mostrar que ideias ruins ou mal elaboradas tambm podem causar algum tipo de poluio.

    C) definir os critrios para a participao no Festival Brasileiro de Publicidade de 2011.

    D) comparar a poluio ocasionada por ideias ruins e a originada pela ao humana.

    E) estimular os publicitrios a se inscreverem no Festival Brasileiro de Publicidade de 2011.

    QUESTO 39

    A DOSE DO PERIGO

    Os principais resultados da pesquisa realizada pelo Ibope em maio passado, com 1 008 adolescentes, 321 pais de adolescentes e 1 204 adultos de todo o estado de So Paulo 13 anos a idade com que atualmente os adolescentes, comeam a beber Na dcada de 90, a iniciao ocorria por volta dos 18 anos

    Aos 14 anos, o consumo de lcool torna-se um hbito Na dcada de 90, isso s ocorria por volta dos 21 anos

    Veja, So Paulo, 10 ago. 2011 (adaptado).

    Os resultados da pesquisa realizada a respeito do consumo de lcool por adolescentes chamam a ateno para

    A) os efeitos malficos do lcool nos adolescentes. B) o consumo exagerado de lcool entre adolescentes. C) o risco do consumo de lcool cada vez mais

    precoce. D) a problemtica do consumo de lcool na dcada de

    1990. E) a diferena de comportamento entre adolescentes e

    adultos. QUESTO 40

    Meu povo, meu poema

    Meu povo e meu poema crescem juntos Como cresce no fruto A rvore nova No povo meu poema vai nascendo Como no canavial Nasce verde o acar No povo meu poema est maduro Como o sol Na garganta do futuro Meu povo em meu poema Se reflete Como espiga se funde em terra frtil Ao povo seu poema aqui devolvo Menos como quem canta Do que planta

    FERREIRA GULLAR. Toda poesia. Jos Olympio: Rio de Janeiro, 2000.

    O texto Meu povo, meu poema, de Ferreira Gullar, foi escrito na dcada de 1970. Nele, o dilogo com o contexto sociopoltico em que se insere expressa uma voz potica que

    A) precisa do povo para produzir seu texto, mas se esquiva de enfrentar as desigualdades sociais.

    B) dilui a importncia das contingncias polticas e sociais na construo de seu universo potico.

    C) associa o engajamento poltico grandeza do fazer potico, fator de superao da alienao do povo.

    D) afirma que a poesia depende do povo, mas esse nem sempre v a importncia daquela nas lutas de classe.

    E) reconhece, na identidade entre o povo e a poesia, uma etapa de seu fortalecimento humano e social.

  • 13

    QUESTO 41

    Disponvel em: www.itaucultural.org.br. Acesso em: 26 jul. 2010.

    Sem formao acadmica especfica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que tambm compositor e instrumentista, reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traos bem demarcados so figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata A) a confraternizao de uma populao socialmente

    marginalizada. B) o inconformismo da populao de baixa renda da

    capital. C) o cotidiano da burguesia contempornea da capital. D) a instabilidade de uma realidade rural do Brasil. E) a solidariedade da populao nordestina. QUESTO 42 Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder so requisitos que tornam um jogador mais hbil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como processo de evoluo para vencer e atingir metas outro fator positivo da competio esportiva. Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que possvel crescer atravs das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepes e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas.

    BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do esporte. So Paulo: cone, 2007 (adaptado).

    O esporte um fenmeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestao da atividade fsica que

    A) direciona para os riscos resultantes das situaesvivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de vitria.

    B) visa performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos.

    C) valoriza os princpios de educao, colaborao e autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal.

    D) prioriza o espetculo e o rendimento na competio esportiva, como processo de melhoria das habilidades.

    E) retrata a importncia de vencer em uma situao de competio, como forma de aprimorar o aprendizado.

    QUESTO 43 Eu sei que a gente se acostuma. Mas no devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a no ter outra vista que no as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostuma a no olhar para fora. E, porque no olha para fora, logo se acostuma a no abrir todas as cortinas. E, porque no abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplido.

    COLASANTI, M. Eu sei, mas no devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

    A progresso garantida nos textos por determinados recursos lingusticos, e pela conexo entre esses recursos e as ideias que eles expressam. Na crnica, a continuidade textual construda, predominantemente, por meio

    A) do emprego de vocabulrio rebuscado, possibilitando a elegncia do raciocnio.

    B) da repetio de estruturas, garantindo o paralelismo sinttico e de ideias.

    C) da apresentao de argumentos lgicos, constituindo blocos textuais independentes.

    D) da ordenao de oraes justapostas, dispondo as informaes de modo paralelo.

    E) da estruturao de frases ambguas, construindo efeitos de sentido opostos.

    QUESTO 44 S VEZES NA VIDA TEMOS QUE PARAR PARA UM BALANO.

    LAERTE. Disponvel em: http://claudiagiron.blog.terra.com.br. Acesso em: 8 set. 2011.

    Na tira, o recurso utilizado para produzir humor a A) transformao da inrcia em movimento por meio

    do balano. B) universalizao do enunciador por meio do uso da

    primeira pessoa do plural. C) polissemia da palavra balano, ou seja, seus

    mltiplos sentidos. D) pressuposio de que o cio melhor que o

    trabalho.

  • 14

    E) metaforizao da vida como caminho a ser seguido continuamente.

    QUESTO 45 A colocao pronominal a posio que os pronomes pessoais oblquos tonos ocupam na frase em relao ao verbo a que se referem. So pronomes oblquos tonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses pronomes podem assumir trs posies na orao em relao ao verbo. Prclise, quando o pronome colocado antes do verbo, devido a partculas atrativas, como o pronome relativo. nclise, quando o pronome colocado depois do verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposio a ou quando o verbo estiver no gerndio. Mesclise, usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretrito. A mesclise um tipo de colocao pronominal raro no uso coloquial da lngua portuguesa. No entanto, ainda encontrada em contextos mais formais, como se observa em:

    A) No lhe negou que era um improviso. B) Faz muito tempo que lhe falei essas coisas. C) Nunca um homem se achou em mais apertado

    lance. D) Referia-se D. Evarista ou t-la-ia encontrado em

    algum outro autor? E) Acabou de chegar dizendo-lhe que precisava

    retornar ao servio imediatamente.

    MATEMTICA QUESTO 46 "No monte de Cerro Armazones, no deserto do Atacama, no Chile, ficar o maior telescpio da superfcie terrestre, o Telescpio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O E-ELT ter um espelho primrio de 42 m de dimetro, "o maior olho do mundo voltado para o cu" Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposio de que o dimetro aproximado do olho humano mede aproximadamente 2,1 cm. Qual a razo entre o dimetro aproximado do olho humano, suposto pela professora, e o dimetro do espelho primrio do telescpio citado?

    A) 1 : 20 B) 1 : 100 C) 1 : 200 D) 1 : 1 000 E) 1 : 2 000 QUESTO 47 Um bilogo mediu a altura de cinco rvores distintas e representou-as em uma mesma malha quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme indicaes na figura a seguir.

    (Foto: Reproduo/Enem)

    Qual a rvore que apresenta a maior altura real?

    A) I B) II C) III D) IV E) V QUESTO 48 Para uma atividade realizada no laboratrio de Matemtica, um aluno precisa construir uma maquete da quadra de esportes da escola que tem 28 m de comprimento por 12 m de largura. A maquete dever ser construda na escala de 1 : 250. Que medidas de comprimento e largura, em cm, o aluno utilizar na construo da maquete?

    A) 4,8 e 11,2 B) 7,0 e 3,0 C) 11,2 e 4,8 D) 28,0 e 12,0 E) 30,0 e 70,0

  • 15

    QUESTO 49 O esporte de alta competio da atualidade produziu uma questo ainda sem resposta: Qual o limite do corpo humano? O maratonista original, o grego da lenda, morreu de fadiga por ter corrido 42 quilmetros. O americano Dean Karnazes, cruzando sozinho as plancies da Califrnia, conseguiu correr dez vezes mais em 75 horas. Um professor de Educao Fsica, ao discutir com a turma o texto sobre a capacidade do maratonista americano, desenhou na lousa uma pista reta de 60 centmetros, que representaria o percurso referido.

    Disponvel em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 25 jun.2011 (adaptado)

    A) 1:700 B) 1:7 000 C) 1:70 000 D) 1:700 000 E) 1:7 000 000 QUESTO 50 Sobre um mapa, com escala 1:750.000, um gegrafo demarca uma reserva florestal com formato de um quadrado, apresentando 8cm de lado. A rea da reserva florestal medir, na realidade,

    A) 3,6km2. B) 36 km2. C) 360 km2. D) 3.600 km2. E) 36.000 km2. QUESTO 51 Um dos grandes problemas da poluio dos mananciais (rios, crregos e outros) ocorre pelo hbito de jogar leo utilizado em frituras nos encanamentos que esto interligados com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer, cada 10 litros de leo podero contaminar 10 milhes (107) de litros de gua potvel.

    Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja (ed. 2055), Cludia (ed. 555),

    National Geographic (ed.93) e Nova Escola (ed. 208) (adaptado).

    Suponha que todas as famlias de uma cidade descartem os leos de frituras atravs dos encanamentos e consomem 1.000 litros de leo em frituras por semana. Qual seria, em litros, a quantidade de gua potvel contaminada por semana nessa cidade?

    A) 10-2 B) 103 C) 104 D) 106 E) 109 QUESTO 52 Nos ltimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 24 anos foram internadas nos hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os homens da mesma faixa etria, houve 28 mil internaes pelo mesmo motivo. poca.26abr.2010(adaptado). Suponha que, nos prximos cinco anos, haja um acrscimo de 8 mil internaes de mulheres e que o

    acrscimo de internaes de homens por AVC ocorra na mesma proporo. De acordo com as informaes dadas, o nmero de homens que seriam internados por AVC, nos prximos cinco anos, corresponderia a

    A) 4 mil. B) 9 mil. C) 21 mil. D) 35 mil. E) 39 mil. QUESTO 53 A resistncia mecnica S de uma viga de madeira, em forma de um paraleleppedo retngulo, diretamente proporcional sua largura (b) e ao quadrado de sua altura (d) e inversamente proporcional ao quadrado da distncia entre os suportes da viga, que coincide com o seu comprimento (x), conforme ilustra a figura. A constante de proporcionalidade k chamada de resistncia da viga. A expresso que traduz a resistncia S dessa viga de madeira A)

    B)

    C)

    D)

    E) QUESTO 54 Numa fazenda, a massa total de rao fornecida ao gado (Mt) diretamente proporcional a quantidade de matrizes (Ma), inversamente proporcional ao peso mdio delas (Pm) e diretamente proporcional ao quadrado da quantidade de filhotes perfeitos nascidos (Fp) no ano anterior. Para relacionar tais quantidades, um agrnomo pesquisador colocou uma constante de proporcionalidade K e montou uma equao. Qual dos itens a seguir mostra a equao correta:

  • 16

    QUESTO 55 Um grupo de pessoas foi levar garrafas de gua mineral para famlias atingidas pela seca de uma pequena favela do interior. Viram que se fossem dadas 5 garrafas por famlia sobrariam 36 garrafas, mas para se doarem 8 garrafas por famlia seria necessrio haver mais 42 garrafas. Determine o nmero de garrafas total que o grupo levou para distribuir.

    A) 180 B) 26 C) 166 D) 52 E) 124 QUESTO 56 Dois leos comestveis A e B tm em suas especificaes os teores de gorduras poliinsaturadas dados por 9% e 24%, respectivamente. Pretende-se misturar quantidades adequadas de cada um para se obter 8 litros de uma mistura deles contendo 12% de gordura poliinsaturada. Qual a proporo entre os volumes de A e de B a serem misturados para se conseguir isso?

    A) 3:5 B) 2:5 C) 2:3 D) 1:5 E) 1:4 QUESTO 57 Uma xcara de caf com leite tinha 80 ml, dos quais 2/5 representam leite. Quantos ml de leite devemos adicionar a essa mistura para que ela fique com de leite?

    A) 120 B) 118 C) 160 D) 112 E) 60 QUESTO 58 Uma lagarta deslocou-se ao longo de 4 segmentos de reta, medindo respectivamente: 120 dm, 0,7 dam, 3800 mm e 850 cm. Somando todos esses percursos, podemos afirmar que ela percorreu quantos metros?

    A) 23,2 B) 22,5 C)23,4 D) 22,0 E) 20,5

    QUESTO 59 Uma caixa de chocolates contendo vrias unidades de chocolate fino de uma certa marca custava R$ 36,00. Num dia de promoo, a empresa colocou um anncio: pague o mesmo preo e leve 6 chocolates a mais (R$1,00 a menos em cada chocolate). Com base nesses dados, qual a quantidade de chocolates na promoo?

    A) 12 D) 10 B) 15 E) 9 C) 18 QUESTO 60 15 - Z capina a metade do mato em 1 h e seu filho L, leva 3h para fazer o mesmo. Trabalhando juntos, por 45 min, quantos por cento do mato capinaro eles?

    A) 45% B) 80% C) 35% D) 60% E) 50% QUESTO 61 Aps observar o aumento mensal na conta de luz de sua residncia, um consumidor colocou em um grfico de barras, mostrado a seguir, os valores dos pagamentos realizados nos ltimos quatro meses. Se o aumento observado prosseguir mensalmente, quanto esse consumidor dever pagar em junho desse mesmo ano?

    A) R$ 55,00 B) R$ 62,50 C) R$ 76,50 D) R$ 100,50 E) R$ 111,00 QUESTO 62 Um bilogo mediu a altura de cinco rvores distintas e representou-as em uma mesma malha O esquema a seguir um modelo de um relgio de pingos, ou seja,

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    um dispositivo que pode marcar o tempo facilmente porque se comporta de maneira constante. Nesse relgio, h um reservatrio preenchido com lquido colorido que pinga regularmente, marcando uma fita registradora movida por cilindros que giram sempre com a mesma velocidade. Um trecho de 3,6 metros de extenso dessa fita registradora mostrado na figura seguinte. Esse trecho da fita representa quanto tempo?

    A) Menos de 1 minuto B) Exatamente 3,6 minutos C) Mais de 5 minutos D) Mais de 10 minutos E) Mais de 1 hora QUESTO 63 Uma editora de jornal tem 7 profissionais responsveis pela produo de 35.000 exemplares todos os dias. Aps a ocorrncia de mortes devido gripe suna, a procura por informaes a respeito dessa gripe aumentou bastante, e o jornal teve que aumentar sua produo para 65.000 por dia. O nmero de contrataes cresce proporcionalmente em relao ao aumento no nmero de exemplares produzidos. O nmero de novos funcionrios que a editora teve que contratar foi

    A) 4. B) 6. C) 11. D) 13. E) 20. QUESTO 64 Um tanque est com 100 litros de um lquido constitudo de 80% de gua e 20% de impurezas diversas e vai comear a receber um tratamento qumico de despoluio. Aps passar pelo processo de purificao, a gua ser armazenada em um reservatrio parte.

    Em dado momento, o volume de gua purificada no reservatrio indica que, no tanque, 50% do lquido restante gua. Isso indica que, no reservatrio, o volume de gua, em litros, igual a

    A) 90,0. B) 80,0. C) 60,0. D) 50,0. E) 12,5. QUESTO 65 Especialistas do Instituto Internacional de guas de Estocolmo estimam que cada pessoa necessita de, no mnimo, 1.000 m3 de gua por ano, para consumo, higiene e cultivo de alimentos. Sabe-se, tambm, que o Rio Amazonas despeja 200.000 m3 de gua no mar por segundo.

    Scientific America Brasil, setembro de 2008, p. 62. Revista Veja, julho de 2008, p. 104.

    Por quanto tempo seria necessrio coletar as guas que o Rio Amazonas despeja no mar para manter a populao da cidade de So Paulo, estimada em 20 milhes de pessoas, por um ano?

    A) 16 minutos e 40 segundos B) 2 horas, 46 minutos e 40 segundos C) 1 dia, 3 horas, 46 minutos e 40 segundos D) 11 dias, 13 horas, 46 minutos e 40 segundos E) 3 meses, 25 dias, 17 horas, 46 minutos e 40

    segundos. QUESTO 66 Desde 2005, o Banco Central no fabrica mais a nota de R$ 1,00 e, desde ento, s produz dinheiro nesse valor em moedas. Apesar de ser mais caro produzir uma moeda, a durabilidade do metal 30 vezes maior que a do papel. Fabricar uma moeda de R$ 1,00 custa R$ 0,26, enquanto uma nota custa R$ 0,17, entretanto, a cdula dura de oito a onze meses.

    Disponvel em: http://noticias.r7.com. Acesso em: 26 abr. 2010.

    Com R$ 1 000,00 destinados a fabricar moedas, o Banco Central conseguiria fabricar, aproximadamente, quantas cdulas a mais?

    A 1 667 B 2 036 C 3 846 D 4 300 E 5 882 QUESTO 67 Nos ltimos anos, a corrida de rua cresce no Brasil. Nunca se falou tanto no assunto como hoje, e a quantidade de adeptos aumenta progressivamente, afinal, correr traz inmeros benefcios para a sade fsica e mental, alm de ser um esporte que no exige um alto investimento financeiro.

    Disponvel em:http://www.webrun.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.

    Um corredor estipulou um plano de treinamento dirio, correndo 3 quilmetros no primeiro dia e aumentando 500 metros por dia, a partir do segundo. Contudo, seu mdico cardiologista autorizou essa atividade at que o

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    corredor atingisse, no mximo, 10 km de corrida em um mesmo dia de treino. Se o atleta cumprir a recomendao mdica e praticar o treinamento estipulado corretamente em dias consecutivos, pode-se afirmar que esse planejamento de treino s poder ser executado em, exatamente,

    A) 12 dias. B) 13 dias. C) 14 dias. D) 15 dias. E) 16 dias. QUESTO 68

    Fontes alternativas

    H um novo impulso para produzir combustvel a partir de gordura animal. Em abril, a High Plains Bioenergy inaugurou uma biorrefinaria prxima a uma fbrica de processamento de carne suna em Guymon, Oklahoma. A refinaria converte a gordura do porco, juntamente com o o leo vegetal, em biodiesel. A expectativa da fbrica transformar 14 milhes de quilogramas de banha em 112 milhes de litros de biodiesel.

    Revista Scientific American . Brasil, ago. 2009 (adaptado).

    Considere que haja uma proporo direta entre a massa de banha transformada e o volume de biodiesel produzido. Para produzir 48 milhes de litros de biodiesel, a massa de banha necessria, em quilogramas, ser de, aproximadamente,

    A) 6 milhes. B) 33 milhes. C) 78 milhes. D) 146 milhes. E) 384 milhes. QUESTO 69 As Olimpadas de 2016 sero realizadas na cidade do Rio de Janeiro. Uma das modalidades que trazem esperanas de medalhas para o Brasil a natao. Alis, a piscina olmpica merece uma ateno especial devido as suas dimenses. Piscinas olmpicas tm 50 metros de comprimento por 25 metros de largura. Se a piscina olmpica fosse representada em uma escala de 1:100, ela ficaria com as medidas de

    A) 0,5 centmetro de comprimento e 0,25 centmetro de largura.

    B) 5 centmetros de comprimento e 2,5 centmetros de largura.

    C) 50 centmetros de comprimento e 25 centmetros de largura.

    D) 500 centmetros de comprimento e 250 centmetros de largura.

    E) 200 centmetros de comprimento e 400 centmetros de largura.

    QUESTO 70 O hbito de comer um prato de folhas todo dia faz proezas para o corpo. Uma das formas de variar o

    sabor das saladas experimentar diferentes molhos. Um molho de iogurte com mostarda contm 2 colheres de sopa de iogurte desnatado, 1 colher de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de gua, 2 colheres de sopa de azeite.

    DESGUALDO. P. Os Segredos da Supersalada. Revista Sade. Jan. 2010.

    Considerando que uma colher de sopa equivale a aproximadamente 15 mL, qual o nmero mximo de doses desse molho que se faz utilizando 1,5 L de azeite e mantendo a proporcionalidade das quantidades dos demais ingredientes?

    A) 5 B) 20 C) 50 D) 200 E) 500 QUESTO 71 Parece que foi ontem. H 4,57 bilhes de anos, uma gigantesca nuvem de partculas entrou em colapso e formou o nosso Sistema Solar. Demoraram mseros 28 milhes de anos um piscar de olhos em termos geolgicos para que a Terra surgisse. Isso aconteceu h 4,54 bilhes de anos. No comeo, a superfcie do planeta era mole e muito quente, da ordem de 1 200 C. No demorou tanto assim para a crosta ficar mais fria e surgirem os mares e a terra; isso aconteceu h 4,2 bilhes de anos.

    Histria da Terra. Superinteressante, nov. 2011 (adaptado).

    O nosso Sistema Solar se formou, em anos, h

    A) 4 570. B) 4 570 000. C) 4 570 000 000. D) 4 570 000 000 000. E) 4 570 000 000 000 000. QUESTO 72 Na zona rural, a utilizao de unidades de medida como o hectare bastante comum. O hectare equivale rea de um quadrado de lado igual a 100 metros. Na figura, h a representao de um terreno por meio da rea em destaque. Nesta figura, cada quadrado que compe esta malha representa uma rea de 1 hectare. O terreno em destaque foi comercializado pelo valor R$ 3 600 000,00. O valor do metro quadrado desse terreno foi de

    A) R$ 30,00.

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    B) R$ 300,00. C) R$ 360,00. D) R$ 3 600,00. E) R$ 300 000,00. QUESTO 73 Pensando em desenvolver atividade fsica e reduzir gasto com energia eltrica em sua residncia, uma pessoa resolveu instalar uma bomba dgua acoplada a uma bicicleta ergomtrica. Aps alguns dias de atividade fsica, ela observou que, pedalando durante uma hora, o volume mdio de gua bombeada para o seu reservatrio era de 500 litros. Esta pessoa observou, ainda, que o consumo dirio em sua casa de 550 litros de gua.

    Qual a atitude, em relao ao tempo de exerccio dirio, essa pessoa deve tomar para suprir exatamente o consumo dirio de gua da sua casa?

    A) Reduzir o seu tempo dirio de exerccio na bicicleta em 6 minutos.

    B) Reduzir o seu tempo dirio de exerccio na bicicleta em 10 minutos.

    C) Aumentar o seu tempo dirio de exerccio na bicicleta em 5 minutos.

    D) Aumentar o seu tempo dirio de exerccio na bicicleta em 6 minutos.

    E) Aumentar o seu tempo dirio de exerccio na bicicleta em 10 minutos.

    QUESTO 74 No ms de setembro de 2011, a Petrobras atingiu a produo diria de 129 mil barris de petrleo na rea do pr-sal no Brasil. O volume de um barril de petrleo corresponde a 159 litros. Disponvel em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 20 nov. 2011 (adaptado). De acordo com essas informaes, em setembro de 2011, a produo diria, em m3, atingida pela Petrobras na rea do pr-sal no Brasil foi de

    A) 20,511. D) 2 051 100. B) 20 511. E) 20 511 000. C) 205 110. QUESTO 75 Um pintor dispe de 35 litros de tinta vermelha e de 30 litros de tinta branca. Ele deseja misturar essas tintas na proporo de 5 litros de tinta vermelha para cada 3 litros de tinta branca para obter um tom de tinta mais claro. Para obter o maior volume possvel de tinta misturada, ele dever utilizar toda a tinta disponvel de uma das cores e sobrar uma certa quantidade de tinta da outra cor. Quantos litros de tinta sobraro sem serem misturados?

    A) 5. B) 9. C) 12. D) 14. E) 17.

    QUESTO 76 Alguns pases tm regulamentos que obrigam a misturar 5%, 10% ou 20% de etanol com a gasolina regular. Esta mistura recebe o nome de gasool. E20, por exemplo, o gasool que contm a mistura de 20% de etanol com 80% de gasolina. Em agosto de 2011, o governo decidiu reduzir a mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%, isto , nossos postos de gasolina, a partir daquele ms, no puderam mais vender o combustvel do tipo E25.

    Disponvel em: http://g1.globo.com (adaptado).

    Uma distribuidora possua 40 mil litros de combustvel do tipo E25, disponveis em um dos tanques de seu estoque antigo. Quantos litros de gasolina precisam ser adicionados de modo a obter uma mistura E20?

    A) 32 000 B) 16 000 C) 10 000 D) 8 000 E) 2 000 QUESTO 77 A figura apresenta a eficincia, a vida til (mil horas) e o preo mdio (R$) dos modelos de lmpadas mais usados em residncias. Considere que, para iluminar dois ambientes com a mesma eficincia, necessrio que ambos tenham a mesma quantidade de lmens por Watt, independentemente da quantidade de lmpadas. Considere tambm que a relao custo/benefcio de qualquer uma dessas lmpadas dada pela razo entre o preo mdio (R$) e a vida til (mil horas). Augusto deseja instalar lmpadas em um dos ambientes de sua casa, de modo a obter uma eficincia de exatamente 240 lmens por Watt. Dos modelos de lmpadas apresentados na figura, o que atende a necessidade de Augusto com a menor relao custo/benefcio

    A) LED. B) halgena. C) fluorescente. D) incandescente. E) fluorescente compacta. QUESTO 78 A noz uma especiaria muito apreciada nas festas de fim de ano. Uma pesquisa de preos feita em trs

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    supermercados obteve os seguintes valores: no supermercado A possvel comprar nozes a granel no valor de R$ 24,00 o quilograma; o supermercado B vende embalagens de nozes hermeticamente fechadas com 250 gramas a R$ 3,00; j o supermercado C vende nozes a granel a R$ 1,50 cada 100 gramas. A sequncia dos supermercados, de acordo com a ordem crescente do valor da noz,

    A) A, B, C. B) B, A, C. C) B, C, A. D) C, A, B. E) C, B, A. QUESTO 79 Um tanque de combustvel tem 100 litros de gasolina. So retirados 10 litros de gasolina e substitudos por 10 litros de lcool. Em seguida, 10 litros dessa mistura so retirados e substitudos por 10 litros de lcool. Em seguida, 10 litros dessa mistura so retirados e substitudos por 10 litros de lcool. Esse procedimento repetido sucessivamente. Depois de trs retiradas, pode-se afirmar que permanecem na mistura.

    A) 70,3 litros de gasolina. B) 89,2 litros de gasolina. C) 82,9 litros de gasolina. D) 79,2 litros de gasolina. E) 72,9 litros de gasolina QUESTO 80 Uma empresa analisou mensalmente as vendas de um de seus produtos ao longo de 12 meses aps seu lanamento. Concluiu que, a partir do lanamento, a venda mensal do produto teve um crescimento linear at o quinto ms. A partir da houve uma reduo nas vendas, tambm de forma linear, at que as vendas se estabilizaram nos dois ltimos meses da anlise. O grfico que representa a relao entre o nmero de vendas e os meses aps o lanamento do produto A) B)

    C) D) E) QUESTO 81 Em 2009, o Estado de So Paulo perdeu 3 205,7 hectares de sua cobertura vegetal, rea 30% menor que a desmatada em 2008, segundo balano do projeto ambiental estratgico Desmatamento Zero, divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA).

    So Paulo reduz rea desmatada. Boletim Agncia FAPESP. Disponvel em: http://www.agencia.fapesp.br. Acesso em: 26 abr.

    2010.

    A rea 3 205,7 hectares corresponde a

    A) 3 205,7 10-1 m. B) 3 205,7 10 m. C) 3 205,7 102 m. D) 3 205,7 103 m. E) 3 205,7 104 m. QUESTO 82 A cotao de uma moeda em relao a uma segunda moeda o valor que custa para comprar uma unidade da primeira moeda, utilizando a segunda moeda. Por exemplo, se a cotao do dlar 1,6 real, isso significa que para comprar 1 dlar necessrio 1,6 real.

    Suponha que a cotao do dlar, em reais, seja de 1,6 real, a do euro, em reais, seja de 2,4 reais e a cotao da libra, em euros, seja de 1,1 euro.

    Qual a cotao da libra, em dlares?

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    A) 4,224 dlares B) 2,64 dlares C) 1,65 dlar D) 1,50 dlar E) 1,36 dlar QUESTO 83 O Sr. Jos compra gua do vizinho para irrigar sua plantao, situada em um terreno na forma de um quadrado de 30 m de lado. Ele paga R$ 100,00 mensais pela gua que consome. A gua levada a seu terreno atravs de tubos em forma de cilindros de polegada de dimetro.

    Visando expandir sua plantao, o Sr. Jos adquire um terreno com o mesmo formato que o seu, passando a possuir um terreno em forma retangular, com 30 m de comprimento e 60 m de largura.

    Quanto ele deve pagar a seu vizinho por ms, pela gua que passar a consumir?

    A) R$ 100,00 D) R$ 240,00 B) R$ 180,00 E) R$ 300,00 C) R$ 200,00 QUESTO 84 Uma empresa vendia, por ms, 200 unidades de certo produto ao preo de R$ 40,00 a unidade. A empresa passou a conceder desconto na venda desse produto e verificou-se que a cada real de desconto concedido por unidade do produto implicava na venda de 10 unidades a mais por ms. Para obter o faturamento mximo em um ms, o valor do desconto, por unidade do produto, deve ser igual a

    A) R$ 5,00. D) R$ 15,00. B) R$ 10,00. E) R$ 20,00. C) R$ 12,00. QUESTO 85 Um txi comea uma corrida com o taxmetro marcando R$ 4,00. Cada quilmetro rodado custa R$1,50. Se ao final de uma corrida, o passageiro pagou R$ 37,00 , a quantidade de quilmetros percorridos foi:

    A)26 D)22 B)11 E)32 C)33 QUESTO 86 Determine a medida x na figura abaixo: A) 15 B) 23 C)18

    D) 12 E) 21 QUESTO 87 Para facilitar a contagem de germes de uma determinada amostra de leite, foram feitas duas diluies, ambas em gua destilada. Na primeira, misturou-se 1 cm3 de leite em 99 cm3 de gua. Depois, diluiu-se 1 cm3 dessa mistura em 9 cm3 de gua contida em um segundo frasco. A razo entre a quantidade de leite e a quantidade de gua nesse segundo frasco igual a:

    A) 1/999 B) 1/989 C) 1/99 D) 1/98 E) 1/1000 QUESTO 88 O PIB per capita de um pas, em determinado ano, o PIB daquele ano dividido pelo nmero de habitantes. Se, em um determinado perodo, o PIB cresce 150% e a populao cresce 100%, podemos afirmar que o PIB per capita nesse perodo cresce

    A)20% B) 25% C) 35% D) 45% E) 50% QUESTO 89 Em um supermercado, quatro caixinhas de gua de coco custam R$ 10,00. Hoje, dia de promoo, cinco dessas caixinhas custam R$ 8,00. Nessa promoo, a porcentagem de desconto no preo de cada caixinha

    A)18%. B) 24%. C) 30%. D) 36%. E) 48%. QUESTO 90 Se x

    2 gatos caam x

    3 ratos em x dias, em quantos dias

    10 destes gatos caam 100 ratos?

    A) 1 dia B) 10 dias C) 20 dias D) 40 dias E) 50 dias