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Rede de Notícia Planalto Ltda-ME
Fun da do em 7 de ju lho de 1986
Di re tor de Pro du ção
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OpiniãocEna Urbana
flagrantE do dia a dia da capital, Estado, brasil E mundo
carta ao lEitorJ. EurípEdEs
manoEl mEssias – Editor ExEcutivo
o mundo precisa de mais leitores
O Instituto Ecofuturo foi o responsável pela mo-bilização e articulação que resultou na instituiçãooficial, em 2009, de 12 de outubro como o Dia Na-cional da Leitura. A data, que não por acaso coin-cide com o Dia das Crianças, tem como um de seusobjetivos reforçar a importância da oferta literáriadesde a primeira infância.
Este dia representa, acima de tudo, uma oportu-nidade para falarmos sobre a importância da promo-ção de leitura, uma vez que o desenvolvimento destacompetência, em conjunto com a escrita, é funda-mental para assegurar o acesso ao conhecimento e aformação de cidadãos mais críticos e conscientes, ca-pazes de interagir de forma responsável e positivaentre si e com o ambiente em que vivem.
Ao longo de sua trajetória de quase duas déca-das, o Instituto desenvolveu diversas iniciativas emobilizou parceiros a fim de fomentar a participa-ção da sociedade na discussão de políticas públicasde incentivo à leitura e criação de bibliotecas. Pormeio do projeto Bibliotecas Comunitárias Ecofu-turo, por exemplo, a organização já implantou 107unidades em 12 estados brasileiros, a partir da arti-culação entre poder público, iniciativa privada e so-ciedade civil, e formou mais de 4 mil pessoas emcursos de auxiliar de biblioteca e promotor de lei-tura. Até o fim de 2017, ao menos outras três novasbibliotecas serão instaladas no País – projeto queestá em andamento e conta com o investimento daCPFL Energia, por meio do subcrédito social doBNDES.
Sabemos, no entanto, que ainda há um longo ca-
minho a percorrer. A quarta edi-ção da pesquisa Retratos da Lei-tura no Brasil, recentemente divulgada pelo InstitutoPró-Livro, mostrou que 44% da população brasileiranão têm o hábito de leitura. Este número demonstraque, para que o Brasil se torne uma nação leitora, énecessário promover e reforçar a relação da popu-lação com os livros. É preciso que iniciativas dire-cionadas à conscientização e mobilização sobre aimportância dessa atividade ganhem cada vez maisamplitude e sejam consideradas como essenciaispela sociedade e seus diferentes atores.
Neste Dia Nacional da Leitura, proponho refle-tirmos juntos sobre o tema. Afinal, por que devemosler mais? Os livros têm o poder de nos fazer sonhare exercitam nossa imaginação e criatividade. É pormeio deles que conhecemos novas culturas, pessoas,lugares, realidades (literais ou não). É na experiên-cia literária que fazemos descobertas sobre o pas-sado, compreendemos melhor o presente eponderamos sobre o futuro. É preciso educar paraa leitura desde cedo, ainda na primeira infância, emespecial durante os primeiros mil dias de vida,quando construímos todo o nosso arcabouço cog-nitivo. Precisamos ler com e para as nossas crianças,por isso, dê leitura de presente! Não apenas neste12 de outubro, mas todos os dias. Ler é como respi-rar. É alimento da alma. É indispensável. Boa lei-tura!
Marcela Porto é superintendente do Instituto Eco-futuro (www.ecofuturo.org.br)
Goiânia,16a22deoutubrode2016
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conscientizaçãona ponta do lápis
Chegamos à fase de premiação da 12ª edição do Concurso Goiás na Pontado Lápis, uma iniciativa da Tribuna do Planalto em parceria com a Secretariade Educação, Cultura e Esporte. Este ano, por conta do tema adotado, “His-tórias Reais de Combate ao Aedes”, a Secretaria Estadual de Saúde tambémentrou como parceira da iniciativa.
A Tribuna do Planalto fica imensamente feliz e os funcionários, ansiosos,torcendo e trabalhando para que esta edição alcance mais uma vez o sucessodos anos anteriores. Sabemos da importância do estímulo como mola pro-pulsora do conhecimento. Os estudantes, e todos nós o fomos, se dedicammais quando são estimulados. E participar de um concurso é uma das me-lhores formas de testar nosso aprendizado, funcionando como espécie de ter-mômetro para sabermos como estão nossos conhecimentos em relação aosdemais estudantes.
O concurso este ano inovou. Não é mais um concurso apenas de redação,o que já seria muito importante, porque afinal todo nosso conhecimento é ex-presso e avaliado, formalmente, através da escrita.
O que era uma iniciativa de estímulo à leitura e à escrita por meio da pro-dução de redações, agora envolve também produção de fotografias, vídeos edesenhos dos alunos com uma proposta ousada: o estudante relata históriasreais de combate ao mosquito transmissor de várias doenças, como dengue echikungunia.
Com a criação de outras categorias, além das redações, o Goiás na Pontado Lápis ampliou, assim, sua abrangência dentro da comunidade educacional.Este ano poderão participar não somente alunos do Ensino Médio, da Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA 1 e 2), da segunda fase do Ensino Funda-mental, como também a primeira fase deste nível de ensino.
A escolha do tema do concurso foi de uma assertiva sem tamanho, poisleva para dentro de cada sala de aula de todo o estado de Goiás a reflexãosobre a importância de combate ao mosquito Aedes aegypti. Mais do que isso:incentiva, premia trabalhos de combate a esse transmissor de doenças, quetanto tem afetado a saúde de milhares de goianos, especialmente nos períodosde chuva.
O certame foi lançado, não por acaso, num evento em Goiânia no mês demarço, com a presença do ministro da Saúde, além dos secretários estaduaisde Saúde e de Educação de Goiás e do governador Marconi Perillo. A Tribunado Planalto, que também realiza simultaneamente na capital o Concurso deRedação Goiânia na Ponta do Lápis, reafirma seu compromisso com um fu-turo próspero e grandioso de nosso estado, sendo o incentivo à educação detodos um dos pilares que sustentam essa certeza de sucesso.
Policiais civis do GT-3 chegam à cidade de Posse para investigar fraudes em licitações da prefeitura
Danilo Suassuna
jovens empreendedores ea compulsão por trabalho
Criativos, inovadores, focados e estratégicos. Essascaracterísticas definem bem a maioria dos jovens em-preendedores brasileiros. São pessoas superconectadas,que buscam colocar em prática as melhores ideias, cor-rem contra o tempo e não medem esforços para alcançarresultados satisfatórios para os negócios.
Muitos entendem que empreendedor é quem não temmedo de trabalho duro e que desenvolve suas atividadespor muito tempo em algo que passe a dar resultados fi-nanceiros ou de promoção pessoal. No mercado, o con-ceito de empreendedor tem sido divulgado como aqueleque sempre precisa ter uma ótima ideia e que seja colo-cada em prática logo para dar certo em pouco tempo.
Quando a ideia não dá certo tão rápido, a pessoa jáacha que tem de mudar, tem de fazer algo a mais, e assimcomeça a cobrança exagerada. Isso tem criado uma ge-ração de ‘adultos jovens’ que não consegue esperar, quenão dá tempo ao tempo para as coisas amadurecerem ese atropelam em ideias e atitudes. É certo que com a tec-nologia, tudo acontece em uma velocidade maior, assimgrandes marcas surgem, algumas somem e outras sereinventam. O grande medo da juventude é ser efêmeroou que a sua onda passe logo neste cenário, por isso osjovens se cobram muito para ter a melhor ideia.
Há uma constante cobrança desses ‘adultos jovens’,que são pessoas de 20 a 35 anos imersas em uma com-petitividade contra eles mesmos. Cada dia que passa secobram ser melhores do que foram no dia anterior e pre-tendem mudar ainda mais o mundo, seja no âmbito so-cial, ambiental e na perspectiva ética. A cobrança étamanha que ele entra em conflito com valores pessoais.
Alguns passam a se questionar sobre seus próprioshobbies e diversão. É como se não pudessem descansar,como se tivessem que ter a ideia que o outro teve, alcan-çar o que o outro alcançou. E não olham pra si para des-
cobrir qual é o real desejo e objetivo da sua própria vida.Por não saberem o real desejo em relação às próprias
vidas, algumas pessoas acabam por ter no trabalho aúnica fonte de satisfação e reconhecimento. Isso pode tra-zer prejuízos para a saúde física e mental. Essa tal buscaé incessante, mas não se sabe o que se deseja e isso tornaa busca mais intensa e cada vez com menos sentido ousignificado para a pessoa, tornado vazio o seu dia a dia.
Certos indivíduos acabam por não se permitirem teruma agenda livre ou sem compromisso, tendenciados ater sempre o mesmo discurso de que estão na 'correria'ou de que não tem mais tempo pra nada. O tempo é omesmo para todos, o que diferencia um trabalhador em-penhado de um workaholic patológico é o modo comose prioriza vida pessoal e profissional, amigos e trabalho,assumindo assim a prioridade de cada dia.
Se esse jovem se dedica apenas ao trabalho, é certoque haverá um prejuízo à saude. Fisicamente surgem ri-nites, alergias de pele, problemas de visão, dores em pes-coço e ombro, colesterol alto e mesmo a obesidade.Psicologicamente, há estresse, ansiedade, bruxismo, in-sônia e até doenças de pele.
A solução é tentar vivenciar as diferentes partes dodia de diferentes modos, no intento de abarcar as múlti-plas possibilidades do indivíduo. O segredo está em exigirde si todos os aspectos relacionados à sua personalidade,ou seja, ao explorar as diferentes e amplas capacidadesda pessoa, ou de si mesmo, acaba por perceber a suagrandiosidade em diferentes aspectos, as novas capaci-dades e novas saídas. Assim o melhor é explorar cadaparte a fim de que se possa compor um ser humano emsua totalidade, tanto para sua vida no trabalho como emsua vida fora dele.
Danilo Suassuna é psicólogo do Instituto Suassuna.Doutor e Mestre em Psicologia, escritor e professor.
Marcela Porto
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