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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7 a série/8º ano – Volume 3 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 A APROPRIAÇÃO DESIGUAL DOS RECURSOS NATURAIS Para começo de conversa Página 3 • Recursos minerais: materiais encontrados nas rochas que são ou que podem ser explorados e utilizados pelas sociedades. • Reservas minerais: parte do recurso mineral, identificada e reconhecida pelo seu valor econômico. • Jazidas minerais: áreas com elevada concentração de minério, nas quais são realizadas as atividades de extração mineral. Minérios: material rochoso com alta concentração de substâncias de grande interesse econômico e que está sendo explorado. Página 4 O preenchimento do quadro dependerá do tipo de material que foi utilizado na construção da escola. É provável que alguns dos materiais presentes no quadro a seguir sejam citados na pesquisa. Parte da sala ou objeto escolar Matéria-prima principal Prováveis recursos minerais Piso Cerâmica Argilas, feldspato, sílica Forro Cimento Calcário, argila, gipsita Telhado Isolantes Amianto, mica Janelas e portas Metais leves Alumínio

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

A APROPRIAÇÃO DESIGUAL DOS RECURSOS NATURAIS

Para começo de conversa

Página 3

• Recursos minerais: materiais encontrados nas rochas que são ou que podem ser

explorados e utilizados pelas sociedades.

• Reservas minerais: parte do recurso mineral, identificada e reconhecida pelo seu

valor econômico.

• Jazidas minerais: áreas com elevada concentração de minério, nas quais são

realizadas as atividades de extração mineral.

• Minérios: material rochoso com alta concentração de substâncias de grande interesse

econômico e que está sendo explorado.

Página 4

O preenchimento do quadro dependerá do tipo de material que foi utilizado na

construção da escola. É provável que alguns dos materiais presentes no quadro a seguir

sejam citados na pesquisa.

PPaarrttee ddaa ssaallaa oouu oobbjjeettoo eessccoollaarr

MMaattéérriiaa--pprriimmaa pprriinncciippaall

PPrroovváávveeiiss rreeccuurrssooss mmiinneerraaiiss

Piso Cerâmica Argilas, feldspato, sílica

Forro Cimento Calcário, argila, gipsita

Telhado Isolantes Amianto, mica

Janelas e portas Metais leves Alumínio

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

2

Carteiras

escolares

Ferroligas Ferro

Quadro de giz Cimento Calcário, argila, gipsita

Caderno Celulose da polpa de

madeira

Talco (a produção de papel utiliza grande

quantidade de talco, mineral não metálico do

grupo das cerâmicas)

Borracha Borracha natural do látex

extraído das seringueiras

Sílica (quanto mais sílica, do grupo das

cerâmicas, mais áspera é a borracha)

Caneta Tubo de plástico que

armazena tinta de

secagem rápida, com

uma esfera metálica na

ponta

Minerais metálicos ferrosos (a tinta possui

pigmentos de minerais metálicos ferrosos que

definem a cor. A esfera metálica é de aço,

formado por ferroligas)

Lápis Madeira que reveste o

grafite

Argila (a dureza do lápis é determinada pela

quantidade de argila misturada no grafite)

Páginas 5 - 6

1.

a) Espera-se que os alunos explorem a legenda do mapa e identifiquem o Brasil, a

Austrália, a China, a Índia e a Rússia como os principais produtores mundiais do ferro.

Vale lembrar aos alunos que, além da legenda, eles também podem utilizar a régua para

medir o diâmetro dos círculos, caso fiquem em dúvida de qual círculo é maior.

b) Com exceção da China – que, apesar de ser grande produtora de ferro, precisa

importar esse minério para suprir sua demanda –, os demais países não utilizam

internamente a totalidade do ferro extraído, exportando o excedente da produção. O

Brasil exporta principalmente para a Europa, o Japão, a Coreia do Sul e a China; a

Austrália, para o Japão, a China e a Coreia do Sul; a Índia, para a China e a Coreia

do Sul; e a Rússia, para a Europa.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

3

2.

a) Espera-se que os alunos identifiquem a China, a Europa, o Japão, o Brasil e os

Estados Unidos. Aqui também vale lembrar aos alunos a respeito do uso da régua

para medir os diâmetros dos círculos.

b) A China é praticamente autossuficiente, mas necessita complementar sua

produção interna com minério de ferro importado. O mesmo acontece com os

Estados Unidos, embora em proporções menores (tanto que suas importações nem

chegam a estar registradas no mapa). A Europa consome grandes quantidades de

ferro importado, assim como o Japão. O Brasil é o único desses países que não

depende do mercado internacional para atender às suas necessidades quanto ao

consumo de ferro, sendo, inclusive, um dos grandes exportadores mundiais.

c) Trata-se de países que se destacam na produção de aço, produzido a partir do

ferro. Espera-se que os alunos percebam a relação entre o consumo de ferro, a

produção do aço e a localização dos principais centros industriais do mundo.

3. O Japão. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, este país vem aumentando seu

ritmo industrial, sustentado por uma forte indústria de base que dá suporte a sua

produção de bens de consumo, principalmente duráveis. Nesse sentido, é mais

econômico para o Japão importar o ferro em estado bruto e realizar a transformação

em seu território.

Páginas 6 - 7

1. Os recursos minerais são considerados não renováveis porque sua formação envolve

processos naturais de longa duração, tais como a formação dos materiais rochosos e a

alteração desses materiais pelo efeito da temperatura e da pressão. Por exemplo: as

jazidas de ferro encontradas no Brasil formaram-se há bilhões de anos a partir da

solidificação do magma no interior da crosta terrestre.

2. Trata-se do símbolo da reciclagem, que aparece em produtos e em embalagens que

podem ser reutilizados, como garrafas de vidro, embalagens longa vida ou latas de

alumínio. Com a reciclagem, reduz-se a retirada de recursos da natureza, evitando o

desperdício desses recursos e tornando sustentáveis muitas atividades industriais.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

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Páginas 7 - 10

1. Espera-se que o aluno explore elementos da figura para concluir que a produção de

latinhas envolve o consumo de chapas de alumínio e mencione que o processo de

transformação industrial da bauxita em alumínio utiliza grande quantidade de água e

de energia.

2. A reciclagem do alumínio contribui no sentido de preservar as reservas de bauxita e

de economizar a energia necessária para a transformação da bauxita em alumínio.

Página 11

Resposta aberta, pois o resultado final depende da quantidade de latinhas coletadas.

Para ajudar na discussão, os alunos precisam estar informados que 74 latas podem ser

produzidas com 1 kg de alumínio, e que é preciso uma chapa de alumínio de 1 m de

comprimento por 1,72 m de largura para produzir 99 latinhas.

O texto produzido deve conter uma reflexão sobre a relação entre os hábitos de

consumo e a quantidade de lixo produzido, destacando a importância da reciclagem para

diminuição desse lixo. Espera-se que os alunos levantem propostas que estimulem

hábitos mais saudáveis, como a substituição dos refrigerantes por sucos naturais ou

água. Quanto aos recipientes, espera-se que eles proponham alternativas, como o uso de

copos de vidro, reaproveitáveis, fornecidos pela cantina, ou mesmo de copos de plástico

ou alumínio de responsabilidade de cada usuário. Os alunos devem ser incentivados a

pensar em soluções locais para a coleta e a reciclagem dos materiais.

Página 12

Alternativa c. Para responder a esta questão, os alunos deverão mobilizar os

conhecimentos construídos na Situação de Aprendizagem 1, no que diz respeito aos

processos de reciclagem.

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5

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

DESMATAMENTO, POLUIÇÃO DOS RIOS E DA ATMOSFERA

Para começo de conversa

Página 13

A mineração provoca desmatamento e intensifica processos erosivos. Além disso,

pode gerar a contaminação e o assoreamento dos cursos d’água, devido ao uso de

substâncias químicas na lavra e despejo de grandes quantidades de sedimentos nos rios.

Página 14

Resposta pessoal. Espera-se que os grupos levantem os argumentos principais da

discussão: de um lado, a importância de aumentar a competitividade da agricultura

brasileira nos mercados mundiais por meio da diminuição dos custos de transporte; de

outro, a necessidade de preservar os ecossistemas amazônicos. Os alunos podem

apresentar alternativas para a resolução do impasse, com propostas de substituição da

rodovia por uma ferrovia, fortalecimento de mecanismos de controle do desmatamento,

medidas compensatórias, entre outras. Incentive os grupos a sistematizar o resultado do

debate em um texto coletivo.

Desafio!

Página 15

Resposta pessoal. Trata-se de uma excelente oportunidade para que os alunos

relacionem uma questão de ordem global – a crise da água – com sua dimensão local,

presente no cotidiano.

1. Uma vez que foi fornecido um parâmetro de consumo per capita mínimo, você

poderá indagar a turma a respeito das dificuldades de manter a saúde com menos de

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

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80 litros de água por habitante. No caso de turmas em que se verifique um consumo

maior do que esse parâmetro, o debate poderá ser direcionado para a reflexão a

respeito do desperdício e de formas de diminuí-lo.

2. Mais uma vez, a questão se reporta a práticas de sustentabilidade que devem ser

incorporadas ao cotidiano do aluno, como identificar e corrigir vazamentos, não

desperdiçar água na hora do banho ou de escovar os dentes e evitar o uso de

mangueiras e vassouras hidráulicas na lavagem de varandas e quintais.

Páginas 16 - 17

1. O mapa de 1995 mostra que diversos países já enfrentam situação de escassez de

água (estresse hídrico ou estado de penúria), enquanto outros ainda apresentam uma

situação confortável em termos de disponibilidade hídrica. Para ampliar a discussão,

é importante levar os alunos a perceber que, ao longo do tempo, o crescimento das

concentrações humanas e das atividades produtivas provocou um aumento da

vulnerabilidade dos países em relação à disponibilidade de água.

2. A comparação entre os mapas de 1995 e 2025 permite perceber que o estado de

disponibilidade de água tende a se agravar principalmente em alguns países da

Europa, no Oriente Médio, na Ásia Central e na Índia. Além disso, vale ressaltar que

o estado de penúria dos países do norte da África igualmente tende a se tornar cada

vez mais grave.

Página 18

1.

a) Espera-se que os alunos percebam que, em termos de partículas por milhão, o

dióxido de carbono é de longe o gás de efeito estufa mais emitido pelas atividades

humanas, uma vez que a matriz energética que moveu o processo de industrialização

teve por base os combustíveis fósseis, conforme foi estudado no 2o volume.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

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b) Os gases CFC. Além de seu potencial de destruição da camada de ozônio, que

protege a superfície terrestre dos raios ultravioleta, eles absorvem e conservam

10 mil vezes mais energia solar do que o CO2.

2. Em relação à falta de disponibilidade de água, espera-se que os alunos citem, por

exemplo, o direcionamento dos investimentos tanto dos governos locais quanto dos

internacionais na captação e no tratamento de água, como também o uso racional

desse recurso. Já em relação à diminuição da emissão de gases de efeito estufa,

espera-se que os alunos mencionem a diminuição do desmatamento e das queimadas,

o aumento do uso de biocombustíveis e a substituição gradativa do petróleo e do

carvão mineral da matriz energética mundial.

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8

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

DO CLUBE DE ROMA AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Para começo de conversa

Página 19

1. Espera-se que o desenho e/ou colagem expresse o ideário de um planeta

superpovoado em alguns pontos, poluído e degradado pelas atividades produtivas.

2. Espera-se que o desenho e/ou colagem apresente atividades econômicas e formas de

ocupação do espaço sustentáveis, tais como campos agrícolas junto a reservas de

vegetação natural, fábricas com filtros antipoluição e cidades com parques e jardins.

A conversa com os alunos pode abordar as causas e as consequências do uso que as

sociedades fazem dos recursos naturais e apontar propostas de desenvolvimento

sustentável e busca de qualidade de vida.

Páginas 19 - 21

1. O Clube de Roma propõe que tanto o crescimento da produção econômica quanto da

população seja limitado. Dessa forma, esse grupo acredita que haveria menos

consumo de recursos naturais e menor degradação do meio ambiente.

2. O relatório “Nosso futuro comum” argumenta que a crise ambiental resulta do uso

intensivo dos recursos naturais, que ocorre principalmente nos países líderes em

produção de riquezas, isso é, nos países desenvolvidos.

3. As soluções apontadas pelo Clube de Roma tinham como alvo limitar o crescimento

da produção e da população sem considerar o bem-estar das pessoas, especialmente

as mais pobres. Já as propostas apontadas na ECO-92 buscam conciliar a

sustentabilidade ambiental com a satisfação das necessidades essenciais de todos, no

presente e no futuro.

4. Os países ricos consomem a maior parcela dos recursos naturais e, portanto, devem

arcar com maiores responsabilidades no combate aos problemas gerados pelo

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consumo excessivo. Além disso, eles dispõem de mais recursos para investir em

tecnologias sustentáveis, ou seja, que minimizem os impactos das atividades

humanas sobre os ambientes naturais.

Desafio!

Página 22

As respostas são abertas, mas se espera que os alunos considerem os seguintes

aspectos:

• os impactos ambientais não respeitam as fronteiras entre os países e nenhum país vai

conseguir sozinho enfrentar a crise ambiental. Trata-se, portanto, de desenvolver o

conceito de interdependência ecológica, que explica, por exemplo, como a poluição

produzida em um país se torna um problema climático em outro. Por isso, são

necessários os tratados e convenções internacionais sobre o ambiente.

• as convenções e metas globais devem ser incorporadas e adaptadas por meio de

políticas que regulem e estruturem o uso dos recursos naturais em todos os países do

mundo. Afinal, apesar dos acordos internacionais, os governos nacionais são

soberanos na gestão de seu patrimônio ambiental.

• a sustentabilidade não envolve apenas os governos e só será efetiva se incorporada ao

modo de vida de todos. Portanto, o consumo responsável e a adoção de práticas

cotidianas que visam a minimizar a degradação ambiental (como a coleta seletiva de

lixo e a reciclagem) e ampliar a conscientização sobre as questões ambientais são

essenciais para a promoção da sustentabilidade.

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Páginas 23

1. Na zona intertropical, especialmente nas Américas do Sul e Central, na África e no

Sudeste Asiático.

2. A devastação é mais intensa no sudeste da Ásia, na África subsaariana e no litoral

brasileiro. Os alunos podem questionar a questão do desmatamento da Amazônia,

muito presente na mídia, mas que no mapa parece pequeno, em virtude da extensão

da Floresta Amazônica.

3. Espera-se que os alunos mencionem a transferência de tecnologias e de capitais dos

países desenvolvidos para os países nos quais se localizam as florestas como uma das

alternativas para a resolução do impasse em debate. É importante também a

conscientização sobre o uso de mercadorias que possuam certificação ambiental,

além da busca por alternativas locais de desenvolvimento sustentável.

Desafio!

Página 23

Sim, pois de acordo com os termos do Protocolo de Kyoto, apenas os países

desenvolvidos devem cumprir as metas de redução de emissão dos gases de efeito

estufa, já que são eles os maiores responsáveis pelos problemas ambientais que assolam

o planeta.

Página 26

Espera-se que os relatórios dos grupos contenham uma análise do significado da

dimensão escolhida e uma síntese de cada uma de suas linhas estratégicas. Por meio

deste trabalho, os alunos devem ampliar a sua compreensão do conceito de

desenvolvimento sustentável, percebendo que ele não envolve apenas a dimensão

ambiental, mas diz respeito também às dimensões econômicas, sociais, políticas e

educacionais.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E DESENVOLVIMENTO: ANÁLISE DO RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 2007/2008

Leitura e Análise de Gráfico, Texto e Mapa

Páginas 27 - 29

1. Os gráficos reforçam essa tese, na medida em que sugerem uma relação entre o

aumento da emissão e de concentração de CO2 na atmosfera à elevação da

temperatura global, uma vez que os picos de temperatura coincidem com os picos de

concentração de CO2 atmosférico.

2.

a) Não, pois as atividades econômicas que geram os gases de efeito estufa, assim

como a maior parte do consumo dos produtos dessas atividades, estão concentradas

nos países ricos.

b) Não, os países pobres são mais vulneráveis às alterações climáticas devido à

escassez de capitais e tecnologia para amenizar os efeitos desses fenômenos.

3.

a) Os países são: Estados Unidos, China, Federação Russa, Japão e Índia.

b) Somados, esses países foram responsáveis pela emissão de 15,1 Gts de CO2, o

que representa pouco mais de 52% do total das emissões mundiais de 2004.

Páginas 30 - 31

1. O mapa “Registro da variação global das emissões de CO2” considera as emissões de

CO2 por país, independente do tamanho da população de cada um deles. Já o gráfico

“Países desenvolvidos: ‘pegadas de carbono profundas’ destaca as emissões per

capita. A comparação entre ambos revela que nem sempre os países que aparecem

entre os maiores emissores são aqueles nos quais a população deixa pegadas de

carbono mais profundas.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 7a série/8º ano – Volume 3

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2. As “pegadas de carbono” deixadas pela população dos países ricos tendem a ser mais

profundas porque elas consomem a maior parte dos recursos energéticos, concentram

a maior parte dos parques industriais e possuem as maiores frotas de automóveis.

3. Considerando-se as emissões per capita, ou seja, a “pegada de carbono”, a China

apresenta valores que correspondem a apenas 1/5 dos valores apresentados pelos

Estados Unidos.

4. Estados Unidos, Canadá, China, Egito, Brasil, Vietnã, Índia, Nigéria e Bangladesh

aumentaram suas emissões per capita nesse período; apenas a Federação Russa, o

Reino Unido e a França reduziram suas “pegadas de carbono”.