· 2012-03-14 · extremadura,enespaña,yalentejo,enportugal,...

OTALEX. OBSERVATORIOTERRITORIAL ALENTEJO EXTREMADURA:RESULTADO FINAL PROYECTO / RESULTADO FINAL PROJECTO

COORDINACIÓN DE LA EDICIÓN / COORDINAÇÃO DE EDIÇÃO:Dirección General de Urbanismo y Ordenación del Territorio de laConsejería de Fomento de la Junta de Extremadura.

EDITA:© Dirección General de Urbanismo y Ordenación del Territorio de la

Consejería de Fomento de la Junta de Extremadura.© Associaçâo de Municipios do Distrito de Évora (AMDE).© Instituto Geográfico Portugués (IGP).© Centro Nacional de Información Geográfica –

Instituto Geográfico Nacional (CNIG-IGN).© Comissâo de Coordenaçâo e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR-A).© Associaçào de Municipios do Norte Alentejano (AMNA).© Gerencia Regional del Catastro en Extremadura (Ministerio de Hacienda).© Diputación Provincial de Badajoz (Área de Fomento y Contratación de Obras y O. A. Área de Desarrollo

Local).

Depósito Legal:BA-723-2008

IMPRIME:INDUGRÁFIC. Artes Gráficas, S.L.

Extremadura, en España, y Alentejo, en Portugal,son dos regiones pertenecientes a países distintospero con una amplia gama de intereses comunes.Son territorios de frontera interior y marcada conti-nuidad territorial, caracterizados como espacios debajas densidades demográficas y que compartenrasgos ecológicos y socioculturales semejantes.

El proyectoObservatorio Territorial Alentejo – Ex-tremadura, OTALEX, comienza a principios del año2006 y persigue como objeto principal, en línea conlos objetivos de la Estrategia Territorial Europea(ETE), la monitorización y análisis de las variacionesresultantes de los fenómenos naturales y, esencial-mente, de la actividad humana sobre el territorio.Los principios inspiradores de este proyecto se cen-tran en dar una especial relevancia a los valores am-bientales y compaginarlo con el deseable desarrolloeconómico y social. Todo ello con el objetivo de me-jorar la calidad de vida de los habitantes de la zona.Entre sus objetivos cabe también destacar, el des-arrollo integrado de metodologías de gestión terri-torial y ambiental con vista al desarrollo equilibradode estos espacios y la implantación de un sistemade análisis y seguimiento de la realidad territorial aambos lados de la frontera. En definitiva, crear unObservatorio Territorial Alentejo-Extremadura. Através de OTALEX se ha mantenido una fecunda lí-nea de colaboración interinstitucional y transfronte-riza, mediante el intercambio de experiencias, deinformación geográfica y de metodologías entreambos lados de la frontera y entre los tres nivelesde la administración del territorio: la nacional, la re-gional y la local.

Los trabajos desarrollados a lo largo del proyectohan ido adaptándose a las novedades que llegande las Directivas Europeas y a los avances tecnoló-gicos. Al respecto, cabe destacar que, si biencuando se redactó el proyecto no se contemplaba,como resultado final se ha implantado una Infraes-tructura de Datos Espaciales (IDE), cuya divulgaciónse realiza a través de una Web, con la denominaciónIDE OTALEX (www.ideotalex.eu).

A Extremadura, em Espanha, e o Alentejo, em Portu-gal, são duas regiões pertencentes a países distintosmas com uma ampla gama de interesses comuns. Sãoterritórios de fronteira interior e marcada continui-dade territorial, caracterizados como espaços debaixa densidade demográfica e que partilham carac-terísticas ecológicas e socioculturais semelhantes.

O projectoObservatório Territorial Alentejo – Extre-madura, OTALEX, iniciou-se em princípios do ano de2006 e tem como lema principal, e de acordo com osobjectivos da Estratégia Territorial Europeia (ETE), amonitorização e análise das variações resultantes dosfenómenos naturais e, essencialmente, da actividadehumana sobre o território. Os princípios inspiradoresdeste projecto centram-se em dar especial relevânciaaos valores ambientais e compactua-los com o des-ejável desenvolvimento económico e social. Todo elecom o objectivo de melhorar a qualidade de vida doshabitantes da zona. Entre os seus objectivos cabetambém destacar, o desenvolvimento integrado demetodologias de gestão territorial e ambiental comvista ao desenvolvimento equilibrado destes espaçose a implantação de um sistema de análise e segui-mento da realidade territorial em ambos os lados dafronteira. Em suma, criar um Observatório TerritorialAlentejo-Extremadura. Através do OTALEX manteve-se uma profícua linha de colaboração interinstitucio-nal e transfronteiriça, mediante a troca deexperiências, de informação geográfica e de metodo-logias entre ambos os lados da fronteira e entre os trêsníveis da administração do território: a nacional, a re-gional e a local.

Os trabalhos desenvolvidos ao longo do projecto fo-ram-se adaptando às novidades que chegam das Di-rectivas Europeias e aos avanços tecnológicos. Aquicabe destacar que, embora não estivesse inicialmentecontemplada na redacção do projecto, um dos resul-tados finais mais marcantes deste projecto foi a im-plantação de uma Infra-estrutura de Dados Espaciais(IDE), cuja divulgação se realiza através da Web, coma denominação IDE OTALEX (www.ideotalex.eu).

Introducción institucional

Introdução institucional

OTALEX es continuación de proyectos anterioresque han tenido como objetivo común la coopera-ción entre ambos territorios, Extremadura y Alen-tejo, fomentando la colaboración e intercambio dedatos a un lado y otro de la frontera. De ellos cabendestacar:COORDSIG, “Coordinación de Sistemas deInformación Geográfica y de los Instrumentos deObservación Territorial para el Desarrollo de Espa-cios Rurales de Baja Densidad”, cofinanciado por elPrograma Interreg II C, desarrollado durante losaños 1997–2001; PLANEXAL, “Reconocimiento Te-rritorial para abordar estrategias comunes de orde-nación y planificación urbana–territorial enExtremadura y Alentejo Centro”, cofinanciado por elPrograma Interreg III A España–Portugal y desarro-llado entre los años 2003–2005; y GEOALEX, “Mo-delo Geográfico de Gestión Ambiental y Territorialpara Espacios Rurales de Baja Densidad”, cofinan-ciado por el Programa Interreg III A Es-paña–Portugal (Subprograma Alentejo –Extremadura) y desarrollado entre los años2004–2006.

El Proyecto OTALEX está cofinanciado por el Pro-grama Interreg III A España-Portugal e integradopor las siguientes entidades portuguesas y españo-las: Dirección General de Urbanismo y Ordenacióndel Territorio de la Consejeria de Fomento de laJunta de Extremadura (Jefe de Fila), Associaçâo deMunicipios do Distrito de Évora (AMDE), InstitutoGeográfico Portugués (IGP), Comissâo de Coorde-naçâo e Desenvolvimento Regional do Alentejo(CCDRA), Centro Nacional de Información Geográ-fica / Instituto Geográfico Nacional (CNIG/IGN), As-sociaçâo de Municipios do Norte Alentejano(AMNA), Gerencia Regional del Catastro en Extre-madura y Diputación Provincial de Badajoz (Área deFomento y Contratación de Obras y O. A. Área deDesarrollo Local).

Por otro lado, cabe mencionar que a lo largo de laejecución del proyecto se ha consolidado unequipo de trabajo de carácter multidisciplinar e in-terinstitucional con una importante experiencia enel tratamiento de los temas transfronterizos desdelos ámbitos del planeamiento urbanístico, la orde-nación del territorio, la cartografía, el catastro y lossistemas de información geográfica.

En la presente publicación se recoge una síntesis delos trabajos desarrollados por los distintos grupos,que pretenden reflejar el esfuerzo de armonizacióny puesta en común realizado por parte de las dis-tintas entidades participantes.

OTALEX é a continuidade de projectos anteriores queforam tendo como objectivos comuns a cooperaçãoentre ambos os territórios, Extremadura e Alentejo, fo-mentando a colaboração e intercâmbio de dados aum lado e outro da fronteira. Entre eles cabe destacar:COORDSIG, “Coordenação de Sistemas de Informa-ção Geográfica e dos Instrumentos de Observação Te-rritorial para o Desenvolvimento de Espaços Rurais deBaixa Densidade”, co-financiado pelo Programa Inte-rreg II C, desenvolvido durante os anos de 1997 a 2001;PLANEXAL, “Reconhecimento Territorial para abordarestratégias comuns de ordenamento e planeamentourbano–territorial na Extremadura e Alentejo Central”,co-financiado pelo Programa Interreg III A Es-panha–Portugal e desenvolvido entre 2003 e 2005; eGEOALEX, “Modelo Geográfico de Gestão Ambientale Territorial para Espaços Rurais de Baixa Densidade”,co-financiado pelo Programa Interreg III A Es-panha–Portugal (Subprograma Alentejo – Extrema-dura) e desenvolvido entre os anos 2004 e 2006.

O Projecto OTALEX é co-financiado peloPrograma In-terreg III A Espanha-Portugal e integra as seguintesentidades portuguesas e espanholas: A Dirección Ge-neral de Urbanismo y Ordenación del Territorio daConsejeria de Fomento da Junta de Extremadura (Jefede Fila), a Associação de Municípios do Distrito deÉvora (AMDE), o Instituto Geográfico Português (IGP),a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Re-gional do Alentejo (CCDRA), o Centro Nacional de In-formación Geográfica / Instituto Geográfico Nacional(CNIG/IGN), a Associação de Municípios do NorteAlentejano (AMNA), a Gerencia Regional del Catastroen Extremadura e a Diputación Provincial de Badajoz(Área de Fomento y Contratación de Obras y O. A. Áreade Desarrollo Local).

Cabe ainda mencionar que ao longo da execução doprojecto se consolidou uma equipa de trabalho de ca-rácter multidisciplinar e interinstitucional com umaimportante experiência no tratamento dos temastransfronteiriços, desde o âmbito do planeamento ur-banístico, do ordenamento do território, da cartogra-fia, do cadastro e dos sistemas de informaçãogeográfica.

Na presente publicação recolhe-se uma síntese dostrabalhos desenvolvidos pelos distintos grupos de tra-balho, que pretende reflectir o esforço de harmoniza-ção e colocação em comum da informação, realizadapor parte das distintas entidades participantes.

JUNTA DE EXTREMADURAFrancisco Javier Gaspar Nieto, Director General de

Urbanismo y Ordenación del Territorio

ASSOCIAÇÂODEMUNICIPIOS DODISTRITO DE ÉVORAJerónimo José Correia Lóios, Presidente do Conselho Directivo da AMDE

INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÉSCoronel Arménio Castanheira, Director Geral

CENTRO NACIONAL DE INFORMACIÓN GEOGRÁFICA / INSTITUTO GEOGRÁFICO NACIONAL(Ministerio de Fomento)

Alberto Sereno Álvarez, Presidente CNIG / Director General IGNJosé Cebrián Pascual, Director CNIG

COMISSÂODE COORDENAÇÂO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJOMaria Leal Monteiro, Presidente da CCDRA

ASSOCIAÇÀODEMUNICIPIOS DONORTE ALENTEJANOJorge Manuel Martins de Jesus, Presidente do Conselho Directivo da AMNA

GERENCIA REGIONAL DEL CATASTRO EN EXTREMADURA(Dirección General del Catastro, Ministerio de Economía y Hacienda)

Ángel Álvarez Capón, Director GeneralPaulino Alonso Cobos, Gerente Regional de Extremadura

DIPUTACIÓN PROVINCIAL DE BADAJOZ(Área de Fomento y Contratación de Obras y O. A. Área de Desarrollo Local)

Mª Josefa Hormigo Guerrero, Vicepresidenta y Diputada Delegada del O.A. Área de Desarrollo LocalJosé Muñoz Núñez, Diputado Delegado del Área de Fomento

Dirección General de Urbanismo y Ordenación del Te-rritorio de la Consejería de Fomento de la Junta de Ex-tremadura (JEFE DE FILA)• Francisco Javier Gaspar Nieto (Director General de Ur-

banismo y Ordenación del Territorio)• Fernando Ceballos-Zúñiga Rodríguez (Jefe de Servi-

cio de Ordenación Cartográfica y Territorial)• Carmen Caballero Cáceres• Eva María Flores Guerrero• Víctor Manuel Vaquero Martín• Rafael Álvarez Ramos• Jose Antonio Mateos Martín• Pilar Rodríguez Senero• Asunción Gonzalez Torrado• Remedios Bernet Herguijuela• Marcos Soriano Corvasí• José Hernández Cumplido

Associaçâo deMunicipios do Distrito de Évora (AMDE)• Jerónimo José Correia Lóios (Presidente do Conselho

Directivo da AMDE)• Maria Teresa Folgôa Batista (Chefe de Divisão da

AMDE; Coordenadora do SIGAMDE)• Manuel Júlio Mateus• Hugo Manuel Gaspar Lopes• Cristina Isabel Constantino Carriço• Venina Raquel Macedo Peixeiro• Carlos Pinto Gomes (Universidade de Évora)• Ana Lópes Dias (Universidade de Évora)

Instituto Geográfico Portugués (IGP)• Coronel Arménio Castanheira (Director Geral)• Sara Leonor Coutinho de Sá Costa Reis• Vanda María Soares Fernandes Machado• Danilo Nunes Furtado

Centro Nacional de Información Geográfica / InstitutoGeográfico Nacional (CNIG-IGN)• Alberto Sereno Álvarez (Director IGN, Presidente

CNIG)• José Cebrián Pascual (Director CNIG)• Sebastián Mas Mayoral (Subdirector General de Apli-

caciones Geográficas IGN)• Pedro Vivas White (Jefe Área de Informática CNIG)• Antonio Rodríguez Pascual (Jefe Área de Infraestruc-

turas de Datos Espaciales IGN)• M. Paloma Abad Power• José M. Alonso Jiménez• Fco. Javier García García• Alejandra Sánchez Maganto• Jose Luis Lucas Martínez

Comissâo de Coordenaçâo e Desenvolvimento Regio-nal do Alentejo (CCDR-A)• Maria Leal Monteiro (Presidente da CCDRA)• André Ramos• Colatino Simplício• Joaquim Condeça

Associaçào deMunicipios doNorte Alentejano (AMNA)• Jorge Manuel Martins de Jesus (Presidente do Con-

selho Directivo da AMNA)• Dália de Fátima de Almeida Nunes• Ana Roldão Oliveira• Eduardo Alexandre de Matos Coelho

Participantes Proyecto OTALEX

Participantes Projecto OTALEX

GerenciaRegional del Catastro enExtremadura (Minis-terio de Economía y Hacienda)• Jesús Salvador Miranda Hita (Director General)• Paulino Alonso Cobos (Gerente Regional de Extrema-

dura)• Jesús Ignacio Fernández González (Jefe del Área Re-

gional de Inspección del Catastro)• Amalia Velasco Martín-Varés, (Coordinadora de Rela-

ciones Internacionales de la Dirección General del Ca-tastro)

• Mª Ángeles Jiménez Solana• Mª Ángeles Rodríguez González (Universidad de Ex-

tremadura)• Luis Fernández Pozo (Universidad de Extremadura)• José Cabezas Fernández (Universidad de Extrema-

dura)

Diputación Provincial de Badajoz (Área de Fomento yContratacióndeObras yO.A. ÁreadeDesarrollo Local)• Mª Josefa Hormigo Guerrero (Vicepresidenta y Dipu-

tada Delegada del O.A. Área de Desarrollo Local)• José Muñoz Núñez (Diputado Delegado del Área de

Fomento)• Manuela Rojas Gálvez (Directora del Área de Fo-

mento)• Javier Luna Martín (Director del Área de Desarrollo

Local)• Jose Luis Albarrán Babiano (Jefe de Servicio Diseño y

Gestión de Proyectos)• Manuel Rojas Gálvez (Jefe de Servicio de Información

Geográfica)• Marta Durán Rodríguez• Mª Teresa Gragera Soto• Francisco Hernández Castaño• Ulises Gamero Rodríguez• Arturo López Gallego• Tomás Mendo Anego

1 PRESENTACIÓN DEL PROYECTOOTALEX / PRESENTAÇÃODOPROJECTOOTALEXOTALEX – Observatorio Territorial Alentejo Extremadura:Una práctica de cooperación transfronterizaOTALEX – Observatório Territorial Alentejo Extremadura:A prática da cooperação transfronteiriça

Maria Teresa Folgõa BatistaFernando Ceballos-Zúñiga Rodríguez

2 GESTA GENERAL /GESTAGERALModelo de datos socioeconómico y físico-ambiental de OTALEX:Metodología, análisis y resultados a escala regionalModelo de dados socio-económico e físico-ambiental do OTALEX:metodologias, análise e resultados à escala regional

José Antonio Mateos MartínVíctor Manuel VaqueroMartínHugoManuel Gaspar LopesEvaMaría Flores GuerreroAna Roldão Oliveira

3 GESTA ÁREA PILOTO /GESTA ÁREA PILOTOPropuesta de Indicadores Ambientales para la Caracterización y Monitorizacióndel Área de OTALEXProposta de indicadores ambientais para a caracterização e monitorização da áreaOTALEX

María Teresa Folgôa BatistaCristina Isabel Constantino CarriçoVenina Raquel Macedo PeixeiroSusana Bertomeu CeferinoMaría Ángeles Jiménez Solana

Indicadores de la Naturaleza y Patrimonio VegetalIndicadores da Natureza e Patrimonio Vegetal

Carlos Pinto-Gomes, Maria Teresa Folgôa BatistaCristina Isabel Constantino Carriço, Ana Lopes DiasJesús Ignacio Fernández González, José Cabezas Fernández,FranciscoMárquez Díaz , Luis Fernández Pozo,María Ángeles Rodríguez González

Índice

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4 CARTOGRAFÍA / CARTOGRAFÍALa situación del catastro en Portugal y España

O Cadastro em Portugal e Espanha. Estado da arte

Jesús Ignacio Fernández GonzálezMaría Angeles Jimenez SolanaVandaMaría Soares Fernandes Machado

Cartografía Transfronteriza. Principios de Inspire

Cartografia Transfronteiriça. Principios do Inspire

Sara Leonor Coutinho de Sá Costa ReisCarmen Caballero CáceresManuel Júlio Mateus

5 WEB-SIG /WEB-SIGInfraestructura de datos espaciales OTALEX

Infra-estructura de dados espaciais OTALEX

Carmen Caballero CáceresRafael Álvarez RamosAsunción González TorradoMarcos Soriano CovarsíSara Leonor Coutinho de Sá Costa ReisAntonio Rodríguez PascualManuel Júlio MateusIgnacio Fernández Uranga

6 CORREDORESY RECURSOS ECOFLUVIALESTRANSFRONTERIZOS /CORREDORES E RECURSOS ECOFLUVIAIS TRANSFRONTEIRIÇOSCorredores Ecofluviales. Diputación de Badajoz: Área de Desarrollo Local

Corredores Ecofluviais. Diputación de Badajoz: Área de Desenvolvimento Local

Javier LunaMartínJosé Luis Albarrán BabianoManuel Rojas GálvezMarta Durán Rodríguez

7 ANEXOS CD• Mapas de los temáticos socioeconómicos y fisico-ambientales del grupo

Gesta General / Mapas dos temáticos socioeconômicos e físico-ambientais dogrupo Gesta Geral.

• Esquemas y mapas de los indicadores ambientales del Grupo Gesta Área Pi-loto/ Esquemas e mapas do indicadores ambientais do Grupo Gesta Área Piloto.

• Tabla e imágenes de los indicadores de la naturaleza del grupo Gesta Área Pi-loto / Tábua e imagens dos indicadores da natureza do Grupo Gesta Área Pi-loto.

• Libro blanco OTALEX, Manual de formación de usuarios de la IDE OTALEX yManual de Usuario del geoportal IDE OTALEX / Livro e Manual de usuário dogeoportal.

• Corredores ecofluviales / Corredores ecofluviais.

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1PRESENTACIÓN DEL PROYECTOOTALEXPRESENTAÇÃODOPROJECTOOTALEX

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Alentejo en Portugal y Extremadura en España sonregiones contiguas, unidas no sólo por su territorio,sino también por características ecológicas, socio-económicas y ambientales semejantes. Se caracte-rizan también por tener débiles sistemas urbanos,con poca coordinación, por una baja densidad depoblación y por poca dinámica socio-económica,centralizada esencialmente en las zonas urbanas demayores dimensiones. Por otro lado, son ambitos te-rritoriales con amplios espacios naturales y un riquí-simo patrimonio natural y cultural. Por esta razón,están sufriendo enormes presiones económicas yecológicas que hay que prevenir, para no deteriorarun territorio bien preservado y de elevada calidadambiental.

Atento a estos problemas, desde hace mas de unadécada, un grupo de técnicos de entidades de am-bos lados de la frontera hispano-portuguesa se hanmarcado como objetivomonitorizar y analizar lasdiferentes transformacionesdel territoriodebajadensidad poblacional Alentejo-Extremadura.Dan testimonio de ello los diversos proyectos des-arrollados en común desde 1997, como son el pro-yecto Coordinación de SIGs (1997-2000) delprograma Interreg IIC en el que participaron la Juntade Extremadura (JE), la Associação de Municípios doDistrito de Évora (AMDE), el Instituto Português deCartografia e Cadastro (actual Instituto GeográficoPortuguês - IGP), el Ministerio de Medio Ambiente yel Gobierno de Aragón, y los proyectos del pro-grama Interreg IIIA: PlanEXAL (2003-2005), en el queparticiparon la Junta de Extremadura (JE) y la Asso-ciação de Municípios do Distrito de Évora (AMDE);GEOALEX (2004-2006) en el que participaron como

O Alentejo em Portugal, e a Extremadura em Espanha,são territórios contíguos, unidos não só no territóriomas por características ecológicas, socio-económicase ambientais semelhantes. Caracterizam-se tambémpor ter débeis sistemas urbanos, com pouca coorde-nação, por uma baixa densidade populacional e porpouca dinâmica socio-económica, centralizada es-sencialmente nas zonas urbanas de maiores dimen-sões. Por outro lado, são ambos territórios com vastosespaços naturais e um riquíssimo património naturale cultural. Por esta razão, estão a sofrer enormes pres-sões económicas e ecológicas que há que acautelar,para não depauperar um território bem preservado ede elevada qualidade ambiental.

Atento a estes problemas, desde hà mais de uma dé-cada que um grupo de técnicos de entidades de am-bos os lados da fronteira hispano-portuguesa temvindo a perseguir o objectivo demonitorizar e ava-liar as diferentes transformações do território debaixa densidadeAlentejo-Extremadura. São dissotestemunho os diversos projectos em comum desde1997, nomeadamente o projecto Coordenação deSIGs (1997-2000) do programa Interreg IIC em queparticiparam a Junta da Extremadura (JE), a Associa-ção de Municípios do Distrito de Évora (AMDE), o Ins-tituto Português de Cartografia e Cadastro (actualInstituto Geográfico Português - IGP), o Ministério deMedio Ambiente e o Gobierno de Aragón e os projec-tos do programa Interreg IIIA: PlanEXAL (2003-2005),em que participaram a Junta de Extremadura (JE) e aAssociação de Municípios do Distrito de Évora (AMDE);GEOALEX (2004-2006) em que participaram como só-cios a Junta de Extremadura (JE), a Associação de Mu-nicípios do Distrito de Évora (AMDE), o Instituto

O T A L E X : O B S E R V A T O R I O T E R R I T O R I A L A L E N T E J O E X T R E M A D U R A

OTALEX – Observatorio Territorial Alentejo Extremadura:Una práctica de cooperación transfronteriza

OTALEX –Observatório Territorial Alentejo Extremadura:A prática da cooperação transfronteiriça

Maria Teresa Folgõa BatistaAssociação de Municípios do Distrito de Évora, Universidade de Évora, Portugal; [email protected]

Fernando Ceballos-Zúñiga RodríguezJunta de Extremadura, España; [email protected]

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socios la Junta de Extremadura (JE), la Associação deMunicípios do Distrito de Évora (AMDE), el InstitutoGeográfico Português (IGP), el Instituto GeográficoNacional – Centro Nacional de Información Geográ-fica (IGN-CNIG), la Associação de Municípios doNorte Alentejano (AMNA), la Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regional do Alentejo(CCDRA), la Diputación Provincial de Badajoz (Áreade Fomento) y la Dirección General de Catastro(DGCE); y el presente proyecto OTALEX (2006-2008),en el que participan los mismos socios del proyectoGEOALEX, y también el Área de Desarrollo Local dela Diputación Provincial de Badajoz.

El proyecto OTALEX (Observatorio Territorial Alen-tejo-Extremadura) es uno de los momentos álgidosde esta colaboración interinstitucional y transfron-teriza, que han permitido el intercambio de expe-riencias, de información geográfica y demetodologías, entre ambos lados de la frontera yentre los tres niveles de la administración del territo-rio: la nacional, la regional y la local. Cabe destacarque desde el 13 de marzo de 2006, fecha en la quese celebró la reunión de lanzamiento del proyecto,hasta el 12 de junio de 2008, fecha en la que se ce-lebró el seminario final del proyecto, se han reali-zado en torno a veinte reuniones, entre generales yde los distintos grupos de trabajos, lo que da ideade la intensidad y ritmo de trabajo que se ha se-guido durante este proyecto, circunstancia ésta que,sin duda, ha ayudado a consolidar las relaciones en-tre las instituciones implicadas de los dos paises.

El proyecto OTALEX tiene como objectivo la moni-torización y análisis de las alteraciones derivadas delos fenómenos naturales y esencialmente de la ac-tividad humana sobre el territorio. Si bien, cuandose presentó no se sabía la solución tecnológica quese iba a adoptar, en las primeras reuniones se defi-nió la estrategia a seguir. Su principal tarea ha sidola creación de una Infraestrutura de Datos Espacia-les (IDE), donde cada socio puede suministrar y con-sultar información territorial y ambiental de la zonaAlentejo-Extremadura.

El concepto de IDE-OTALEX resultó ser la forma másefectiva de disponer de un sistema de informaciónterritorial y ambiental, utilizando una arquitecturadistribuida y flexible, de forma que se constituya unobservatorio para el desarrollo sostenible y la pro-tección ambiental de áreas rurales de baja densi-dad. Esta IDE-OTALEX está constituida por un nodocentral (habilitado por el jefe de fila) y por nodos lo-cales (habilitados por los restantes socios) y cuentacon los servicios mínimos de una IDE: Visor de Da-

Geográfico Português (IGP), o Instituto Geográfico Na-cional – Centro Nacional de Información Geográfica(IGN-CNIG), a Associação de Municípios do NorteAlentejano (AMNA), a Comissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), a Di-putación Provincial de Badajoz (Área de Fomento) e aDirección General de Catastro (DGCE); e o presenteprojecto OTALEX (2006-2008) em que participam osmesmos sócios do GEOALEX, e também a área de Des-arrolho Local da Diputación Provincial de Badajoz.

O OTALEX – Observatório Territorial Alentejo-Extrema-dura é um dos pontos altos desta colaboração inte-rinstitucional e transfronteiriça, que tem permitido atroca de experiências, de informação geográfica e demetodologias, entre ambos os lados da fronteira e en-tre os três níveis da administração do território: a na-cional, a regional e a local. Destacamos que desde odia 13 de Maio de 2006, data em que se celebrou a reu-nião de lançamento do projecto, até ao dia 12 deJunho de 2008, data em que se realizou o semináriofinal do projecto, se realizaram mais de 20 reuniões,entre gerais e dos distintos grupos de trabalho, o queevidencia bem a intensidade e ritmo de trabalho quese seguiu durante este projecto, facto este que sem dú-vida, ajudou a consolidar as relações entre as institui-ções envolvidas dos dois países.

O projecto OTALEX tem como objectivo a monitoriza-ção e análise de alterações decorrentes de fenómenosnaturais e essencialmente da actividade humana so-bre o território. Se bem que quando se apresentou aproposta ainda não se soubesse qual a solução tecno-lógica que se iria adoptar, nas primeiras reuniões de-finiu-se a estratégia a seguir. A sua principal tarefa foia criação de uma Infra-estrutura de Dados Espaciais –IDE, onde cada entidade parceira pode partilhar econsultar informação territorial e ambiental da zonaAlentejo e Extremadura.

O conceito de IDE-OTALEX revelou-se como a formamais efectiva de dispor de um sistema de informaçãoterritorial e ambiental, segundo uma arquitectura dis-tribuída e flexível, de forma a constituir um observató-rio para o desenvolvimento sustentável e protecçãoambiental de áreas rurais de baixa densidade. EstaIDE-OTALEX é constituída por um nó central (desen-volvido pelo chefe de fila) e por nós locais (desenvolvi-dos pelos restantes sócios), e conta com os serviçosmínimos de uma IDE: Visor de dados Geográficos, Ca-tálogos de Dados e localizador de Nomes Geográfi-cos. A comunicação realiza-se através de standardsWMS (Web Map Service), CSW (Catalog Service Web),WFS (Web Feature Service) e Nomenclator (pesquisade topónimos).


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tos Geográficos, Catálogo de Datos y localizador deNombres Geográficos. La comunicación se realiza através de los estándares WMS (Web Map Service),CSW (Catalog Service Web), WFS (Web Feature Ser-vice) y Nomenclátor (búsqueda de topónimos).

Está constituida por cartografía a diferentes esca-las, compatibilizada y creada siguiendo un catálogode objectos común a Portugal y España. Éste se des-arrolló en el proyecto GEOALEX y se adaptó a la Di-rectiva INSPIRE (D 2007/2/EC del ParlamentoEuropeo y del Consejo de 14 de Marzo de 2007).Esta adaptación implicó la reclasificación de los te-mas cartográficos según las clases establecidas enlos anexos de la Directiva. Hubo además que definirun sistema único de referencia geográfica, elETRS89, (European Terrestrial Reference System1989), reproyectando toda la cartografía del nodocentral y de los nodos locales.

Está constituida además por una serie de indicadoressocio-económicos y ambientales que caracterizan ymonitorizan el territorio Alentejo-Extremadura. Es-tos indicadores fueron previamente estudiados,compilados y armonizados, de forma que constitu-yeran un repositorio de información sobre el territo-rio, comparable y cuantificable. En relación a losmetadatos se creó el Núcleo de Metadatos OTALEXdonde fueron definidas las reglas de publicación demetadatos y de información en la IDE-OTALEX, deacuerdo con la Norma ISO19115.

Para la realización de las tareas que han posibilitadola implantación de la infraestructura señalada, seconstituyeron varios grupos de trabajo, entre losque cabe destacar los de: Cartografía, que continuólos trabajos desarrollados en el proyecto GEOALEXe inició los contactos para estudiar las posibilidadesde colaboración en materia de Catastro; GESTA ge-neral, que se centró en la recopilación y compatibi-lización de los indicadores fisico-ambientales ysocioeconómicos a nivel regional; GESTA área pi-loto, que se centró en un ámbito geográfico más re-ducido, dónde se recogió información para laconfeción de indicadores de la naturaleza (activi-dad realizada fundamentalemente por las Univer-sidades de Évora y de Extremadura), y paraindicadores ambientales, también se iniciaron lostrabajos para posibilitar la obtención de indicadoresde sostenibilidad comparables a ambos lados de lafrontera; WEB-SIG, que se encargó de diseñar la pla-taforma tecnológica y que a su vez se organizó envarios subgrupos, como son los de Metadatos, To-ponímia, Representación de la Información y Visorde Mapas; y el de Corredores y Recursos Ecofluvia-

É constituída por cartografia a diferentes escalas,compatibilizada e criada segundo um catálogo de ob-jectos comum a Portugal e Espanha, este desenvol-vido no projecto GEOALEX e adaptada à DirectivaINSPIRE (D 2007/2/EC do Parlamento Europeu e doConselho de 14 de Março de 2007). Esta adaptaçãoimplicou a reclassificação dos temas cartográficospara as classes estabelecidas nos anexos da Directiva.Houve ainda que definir um sistema único de referen-cia geográfica, o ETRS89, (European Terrestrial Refe-rence System 1989), reprojectando toda a cartografiado nó central e nós locais.

É constituída ainda por uma série de indicadores só-cio-económicos e ambientais que caracterizam e mo-nitorizam o território Alentejo-Extremadura. Estesindicadores foram previamente estudados, compila-dos e harmonizados, de forma a constituírem um re-positório de informação sobre o território, comparávele quantificável. Também no caso dos metadadoscriou-se o Núcleo de Metadados OTALEX onde foramdefinidas as regras de publicação de metadados e deinformação no IDE-OTALEX, de acordo com a NormaISO19115.

Para a realização das tarefas que possibilitaram a im-plantação da Infraestructura referida, constituíram-se vários grupos de trabalho, entre os quais cabedestacar os de: Cartografia, que continuou os trabal-hos desenvolvidos no projecto GEOALEX e iniciou oscontactos para estudar as possibilidades de colabo-ração em matéria de Cadastro; GESTA geral, que secentrou na recolha e compatibilização dos indicado-res físico-ambientais e socioeconómicos a nível regio-nal; GESTA área piloto, que se centrou no âmbitogeográfico mais reduzido, onde se recolheu informa-ção para a elaboração de indicadores de natureza (ac-tividade realizada fundamentalmente pelasUniversidades de Évora e da Extremadura), e para in-dicadores ambientais, também se iniciaram os trabal-hos para possibilitar a obtenção de indicadores desustentabilidade comparáveis entre ambos os ladosda fronteira; WEB-SIG, que se encarregou de desenhara plataforma tecnológica e que por sua vez se orga-nizou em vários subgrupos, como são os de Metada-tos, Toponímia, Representação da Informação e Visorde Mapas; e o de Corredores e Recursos EcofluviaisTransfronteiriços, actividade desenvolvida fundamen-talmente pela Diputación Provincial de Badajoz, quepermitiu ter una experiência de aplicação pratica.

Este é um dos primeiros projectos, não piloto, trans-fronteiriço que consistiu na criação de uma IDE, queabrange o território Alentejo-Extremadura, sendouma plataforma de partilha e troca de informação,


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les Transfronterizos, actividad desarrollada funda-mentalmente por la Diputación Provincial de Bada-joz, que permitió tener una experiencia deaplicación práctica.

Éste es uno de los primeros proyectos, no piloto,transfronterizo que consistió en la creación de unaIDE que abarca el territorio Alentejo-Extremadura,siendo una plataforma de aporte e intercambio deinformación, para la mejor gestión de un territoriocontiguo transfronterizo.

Este valor añadido que aporta el proyecto, por lo no-vedoso de su planteamiento, ha quedado reflejadoen la cantidad de eventos en los que se ha presen-tado. Caben destacar los siguientes: Conferencia In-ternacional de Software Libre 3.0, celebrada enBadajoz en febrero de 2007; Reunión del Grupo deTrabajo de las Infraestructuras de Datos Espacialesde España, celebrada en Sevilla en marzo de 2007;13th EC-GI & GIS Workshop, celebrado en Oporto enjulio de 2007 (el póster presentado fue uno de lostres nominados para el mejor póster del 13th EC- GI6& GIS); XXI Jornadas Internacionales de Fitosociolo-gía: Conservación y restauración de hábitats natu-rales y salud pública, celebradas en Madrid enseptiembre de 2007 (presentación de póster); IV Jor-nadas Técnicas de la IDE de España, celebradas en elPalacio de Congresos de Santiago de Compostela enoctubre de 2007; Les Ateliers du SIG PYRÉNÉES 2007,Web et Geomátique au service de l´ingenierie terri-toriale, celebrado en octubre de 2007; Jornadas deAmbiente: Encuentro Luso-Angolano en CienciasAmbientales, celebrado en Évora en octubre de2007 (presentación de póster); Encuentro de Usua-rios ESRI, presentación de póster en marzo de 2008;10º Encuentro de utilizadores de Información Geo-gráfica ESIG2008, celebrado en mayo, en el Tagus-park, en Oeiras; Congreso Internacional deIngeniería Geomática y Topográfica, celebrado enValencia en febrero de 2008; III Congreso Andaluzde Desarrollo Sostenible: Ambientalia, el Cambio Cli-mático, celebrado en Huelva en abril de 2008; GI-FO-RUM, celebrado en julio de 2008 en Austria(Presentación de póster);III Congreso Ibérico de laCiencia del suelo 2008 (III CICS2008), celebrado enÉvora en julio; y XI Coloquio Ibérico de Geografía, ce-lebrado en Alcalá de Henares en octubre de 2008.

También cabe destacar que se han publicado en di-versos medios de comunicación noticias sobre lostrabajos desarrollados dentro del proyecto, comoson los siguientes: En el mes de marzo de 2008, enel diario Expresso (Inovação & Tecnologia) y en EUE2008; En el mes de abril de 2008, en OpenIdeas.Info,

para a melhor gestão de um território contíguo trans-fronteiriço.

Este valor acrescentado que o projecto criou, pela ac-tualidade do seu desenvolvimento, ficou reflectido naquantidade de eventos em que foi apresentado. Cabedestacar os seguintes: Conferência Internacional deSoftware Libre 3.0, celebrada em Badajoz em Feve-reiro de 2007; Reunião do Grupo de Trabajo das In-fraestructuras de Datos Espaciais de Espanha,celebrada em Sevilha en Março de 2007; 13th EC-GI& GIS Workshop, celebrado no Porto em Julho de2007 (o poster apresentado foi um dos três nomea-dos para o melhor poster do 13th EC- GI6 & GIS); XXIJornadas Internacionales de Fitosociología: Conser-vación y restauración de hábitats naturales y saludpública, celebradas em Madrid em Setembro de 2007(apresentação de poster); IV Jornadas Técnicas da IDEde Espanha, celebradas no Palacio de Congresos deSantiago de Compostela em Outubro de 2007; LesAteliers du SIG PYRÉNÉES 2007, Web et Geomátiqueau service de l´ingenierie territoriale, celebrado emOutubro de 2007; Jornadas de Ambiente: EncontroLuso-Angolano em Ciências do Ambiente, celebradoem Évora em Outubro de 2007 (apresentação de pos-ter); Encontro de Utilizadores ESRI, apresentação deposter em Março de 2008; 10º Encontro de Utilizado-res de Informação Geográfica -ESIG2008, celebradoem Maio, no Taguspark, em Oeiras, Congresso Inter-nacional de Ingeniería Geomática y Topográfica, ce-lebrado em Valencia em fevereiro de 2008; IIICongreso Andaluz de Desarrollo Sostenible: Ambien-talia, el Cambio Climático, celebrado em Huelva emAbril de 2008; GI-FORUM, celebrado em Julho de 2008na Áustria (Apresentação de poster), III CongressoIbérico da Ciência do Solo 2008 (III CICS 2008), reali-zado em Évora de 1 a 4 de Julho e XI Coloquio Ibéricode Geografia, Alcalá de Henares, de 1 a 4 de Outubrode 2008.

Também se destaca as diversas publicações em meiosde comunicação social, notícias sobre os trabalhosdesenvolvimos no âmbito do projecto, como são osseguintes: no mês de Março de 2008, no Jornal Ex-presso (Inovação & Tecnologia) e no EUE 2008; no mêsde Abril de 2008, no OpenIdeas.Info, nas noti-cies.doc.com, nas noticias.yahoo.com.ep e a revistaMapping; no mês de Maio de 2008, na Ep europa pressExtremadura, nas Noticias do Servicio de InformaciónTerritorial de las Illes Balears, S.A., no Evora distrito di-gital, na Publicación de Información Social da Caja deExtremadura, na Extremadura 24 horas, na Lafle-cha.net, no Jornal Fonte Nova e na Revista Grada; eno mes de Junho de 2008, no extremadura.com e narevista Pais Positivo, distribuída com o Jornal Público.


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en noticies.doc.com, en noticias.yahoo.com.ep y enla revista Mapping; En el mes de mayo de 2008, enEp europa press Extremadura, en Noticias del Servi-cio de Información Territorial de las Illes Balears,S.A., en Evora distrito digital, en Publicación de In-formación Social de la Caja de Extremadura, en Ex-tremadura 24 horas, en Laflecha.net, en el JornalFonte Nova y en la Revista Grada; y en el mes de ju-nio de 2008, en extremadura.com y en la revista PaisPositivo, distribuida con el periódico Público.

El proyecto OTALEX está integrado en el“Informe deBuenas Prácticas: PIC INTERREG IIIA de España-Por-tugal, 2000-2006” como un proyecto de referenciaen el ámbito de las Buenas Práticas del Eje 1 - Dota-ción de infraestruturas, ordenación y desarrollo delespacio rural transfronterizo.

Cabría señalar también los contactos que se han te-nido con proyectos que tratan temas similares enotros ámbitos territoriales de la frontera hispano-portuguesa, en concreto con los responsables delproyecto SIGNII, desarrollado en el ámbito Galicia-Norte de Portugal, cuyos representantes expusie-ron sus trabajos en el seminario intermedio delproyecto OTALEX celebrado en Portalegre y conposterioridad se celebraron reuniones de trabajoconjuntas, y con los responsables del proyecto Terri-torio Duero/Douro, desarrollado entre la Junta deCastilla y León y la región Norte de Portugal, cuyostrabajos fueron presentados en el seminario finaldel proyecto OTALEX.

Por último, señalar el sentir de los participantes delproyecto, manifestado en diversas reuniones, deque las bases establecidas y los trabajos desarrolla-dos en este proyecto se proyectan más alla del sim-ple desarrollo del mismo, necesitando decontinuidad. Por ello, podemos manifestar que estegrupo de trabajo transfronterizo está consolidado yque tiene intención de seguir trabajando siguiendolas líneas establecidas en el proyecto OTALEX.

O projecto OTALEX está integrado no “Informe de Bue-nas Prácticas: PIC INTERREG IIIA de España-Portugal,2000-2006” como um projecto de referência no âm-bito das Boas Praticas do Eixo 1 - Dotação de infra-es-truturas, ordenamento e desenvolvimento do espaçorural transfronteiriço.

Caberá também assinalar os contactos havidos comprojectos que tratam temas similares noutros âmbi-tos territoriais da fronteira hispano-portuguesa, emconcreto com os responsáveis do projecto SIGNII, des-envolvido no âmbito Galiza-Norte de Portugal, cujosrepresentantes apresentaram os seus trabalhos no se-minário intermédio do projecto OTALEX celebrado emPortalegre, realizando-se posteriormente diversas reu-niões de trabalho conjuntas, e também com os res-ponsáveis do projecto Territorio Duero/Douro,desenvolvido entre a Junta de Castilla y León e a re-gião Norte de Portugal, cujos trabalhos foram apre-sentados no seminário final do projecto OTALEX.

Por último, assinalar o sentir dos participantes do pro-jecto, manifestado em diversas reuniões, de que as ba-ses estabelecidas e os trabalhos desenvolvidos nesteprojecto se projectam mais além do simples desenvol-vimento do mesmo, necessitando de continuidade.Por isso, podemos manifestar que este grupo de tra-balho transfronteiriço está consolidado e que tem aintenção de seguir trabalhando de acordo com as lin-has estabelecidas no projecto OTALEX.


2GESTA GENERALGESTAGERAL

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1. RESUMEN

Integrado en el PROJECTO INTERREG III-A OTALEX“OBSERVATORIO TERRITORIAL- ALENTEJO-EXTRE-MADURA”, y como continuación de la experienciade GEOALEX1, se ha seguido trabajando a escala re-gional organizando la información en las dos líneasya trazadas: una físico-ambiental y otra socio-eco-nómica.

En el modelo de datos socio-económico, ante la ca-rencia de indicadores oficiales, estandarizados y ho-mologados, reflejo del distinto marco administrativode las fuentes estadísticas originales, se partió dellistado de variables e indicadores socioeconómicoscomunes (con más de 60 indicadores) trabajado so-bre la base administrativa de freguesías alentejanasy entidades municipales extremeñas, avanzado enGEOALEX. Más allá de los indicadores, se aborda la

1. RESUMO

Integrado no PROJECTO INTERREG III-A OTALEX “OB-SERVATÓRIO TERRITORIAL- ALENTEJO-EXTREMA-DURA”, e como continuação da experiência doGEOALEX1, seguiu-se trabalhando à escala regional,organizando-se as tarefas nas linhas já traçadas: umafisico-ambiental e outra socio-económica.

No modelo de dados socio-económico, perante a ca-rência de indicadores oficiais standard e homologa-dos, reflexo das características próprias de cada paíse das fontes estatísticas originais, partiu-se de umalistagem de variáveis e indicadores socio-económi-cos comuns (com mais de 60 indicadores) traba-lhando sobre uma base administrativa (territorial),freguesias no caso português e municípios no casoespanhol, unidades já adoptadas no GEOALEX. Alémdos indicadores, aborda-se a caracterização das ca-


Modelo de datos socioeconómico y físico-ambiental deOTALEX:Metodología, análisis y resultados a escala regional

Modelo de dados socio-económico e físico-ambiental doOTALEX:metodologias, análise e resultados à escala regional

José Antonio Mateos MartínLdo. en Geografía. Junta de Extremadura, España: [email protected]

Víctor Manuel VaqueroMartínLdo. en Geografía. Junta de Extremadura, España: [email protected]

HugoManuel Gaspar LopesLdo. en Geografía. Associação de Municípios do Distrito de Évora, Portugal: [email protected]

EvaMaría Flores GuerreroLda. en Sociología. Junta de Extremadura, España: [email protected]

Ana Roldão OliveiraLda. en Geografía. Associação de Municípios do Norte Alentejano, Portugal: [email protected]

1 Projecto do Interreg III-A do biénio 2004-2006, portanto, antecessor do OTA-LEX, com os mesmos sócios e filosofia, com uma exposição de resultadosnum SIG transfronteiriço não chegando ainda a uma IDE.

1 Proyecto de Interreg III-A del bienio 2004-2006, por tanto predecesor alOTALEX, con los mismos socios y filosofía, con la plasmación de resulta-dos en un SIG transfronterizo no llegando aún a una IDE.

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caracterización de las características sociodemográ-ficas del ámbito mediante el ensayo de la definiciónde la ruralidad, valorando las definiciones recogidaspor organismo de referencia (MAPA2, Eurostat…),combinando el tratamiento y reclasificación de al-gunos indicadores base hacia la integración en in-dicadores de síntesis que sean significativos para lacaracterización homogénea del ámbito.

En cuanto al modelo de datos físico-ambiental, apartir del tratamiento común de la información deCORINE como soporte estandarizado a nivel euro-peo, en el marco de OTALEX se ha proseguido en eltratamiento y análisis de la información mediantesu procesamiento y reclasificación con entornosSIG, combinando también información comple-mentaria valorada por su componente explicativo.Se ha valorado el componente temporal de con-traste mediante el análisis de la información CLC1990 y CLC 2000, así como el recorte y análisis pormunicipio, comarca y NUTSIII3 de los cambios de-tectados. Entre estos, se Identifican las áreas de ex-pansión urbana entre 1990 para 2000. En otra líneade actuación se ha abordado la altimetría y la litolo-gía como patrones de caracterización de los domi-nios del CLC 2000. A estos dos se suman lospatrones climáticos derivados del tratamiento deestaciones climatológicas con datos termo-pluvio-métricos del periodo 1960-1990 de Alentejo y Ex-tremadura, que, después de georreferenciarlas, seprocedió a la interpolación de la información paraacercarnos a la distribución espacial de estas dosvariables con una perspectiva conjunta.

Con el cruzamiento del CLC 2000 con la climatolo-gía, la altimetría y la litología, identificamos los pa-trones de ocupación espacial de cada uno de losdominios del CLC 2000 con los temáticos antes cita-dos.

2. INTRODUCCIÓN AL GRUPODETRABAJO

El “Observatorio Territorial Alentejo-Extremadura”,OTALEX, se inició en enero de 2006 con el objetivode realizar un observatorio transfronterizo asen-tado en el desarrollo sostenible en los ámbitos so-cial, económico y ambiental en espacios rurales debaja densidad poblacional, como son los casos delas regiones portuguesa de Alentejo y española de

racterísticas socio-demográficas, mediante a tenta-tiva de definição da ruralidade, tendo em conta as de-finições oriundas de organismos de referência(MAPA2, Eurostat…), harmonizando o tratamento ereclassificação de alguns dados de base tendo emvista a integração em indicadores de síntese que se-jam significativos para uma caracterização homogé-nea pretendida.

No que diz respeito ao modelo de dados fisico-am-biental, partindo do tratamento comum da informa-ção CORINE LAND COVER como suporte standard anível europeu, no OTALEX prosseguiu-se com o tra-tamento e análise da informação através duma pla-taforma SIG, integrando outra informação comoforma de valorização explicativa. Assim, teve-se emconta uma abordagem comparativo-temporal dosusos e aproveitamentos do solo CLC 1990 e da CLC2000, assim como a análise individualizada por mu-nicípio, comarca e NUTSIII3, bem como a identifica-ção das alterações verificadas entre 1990 e 2000.Numa outra vertente abordaram-se a altimetria, alitologia e a climatologia (neste caso a temperaturae a precipitação - dados de 1960 até 1990). No casodesta última utilizaram-se como referência as esta-ções termo-pluviométricas dos dois países e após asua georreferenciação, procedeu-se a um conjuntode interpolações a fim de obtermos uma leitura re-gional homogénea.

Com o cruzamento da CLC 2000 com a altimetria, a li-tologia e a climatologia, identificamos os padrões deocupação espacial de cada uma das variáveis porcada um dos domínios da CLC.

2. INTRODUÇÃOAOGRUPODE TRABALHO

O “Observatório Territorial Alentejo-Extremadura”,OTALEX, iniciou-se em Janeiro de 2006 com o objec-tivo de realizar um observatório transfronteiriço pro-movendo o desenvolvimento sustentável no âmbitosocial, económico e ambiental em espaços rurais debaixa densidade, como é o caso da região portuguesaAlentejo e espanhola da Extremadura, produzindoatravés das potencialidades da internet a difusão dainformação territorial transfronteiriça, desenvol-vendo-se uma IDE-SIGWEB Infra-estrutura de dadosespaciais e um Sistema de Informação Geográfica naInternet.


2 Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación del Gobierno de España.3 “Reglamento (CE) No 1059/2003 del Parlamento Europeo y del Consejo

de 26 de mayo de 2003 por el que se establece una nomenclatura co-mún de unidades territoriales estadísticas (NUTS)”. Diario Oficial de laUnión del 21 de junio de 2003. Bruselas.

2 Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación del Gobierno de España.3 “Regulamento (CE) Nº 1059/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, 26

de Maio de 2003 em que se estabelece uma nomenclatura comum de uni-dades territoriais estatísticas (NUTS)”. Diário Oficial da União de 21 de Junhode 2003. Bruxelas.

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Extremadura, acometiendo un estudio constanteen el tiempo de la información territorial transfron-teriza a través de las grandes posibilidades queofrece Internet, desarrollando una IDE-SIGWEB, In-fraestructura de Datos Espaciales y Sistema de In-formación Geográfica en la Web.

El ámbito geográfico de actuación del proyecto seencuadra en el área de actuación del Programa IN-TERREG III-A, Extremadura-Alentejo, teniendo comoáreas de actuación más concretas en Portugal, elAlentejo (Alto Alentejo, Alentejo Central, Bajo Alen-tejo y Alentejo Litoral), y en España, Extremadura,(provincias de Cáceres y Badajoz), donde ejercen lascompetencias en sus respectivos ámbitos cada unode los 9 socios de componen el proyecto.

Para alcanzar el objetivo marcado en este proyectotransfronterizo, hay que contribuir al acceso a la in-formación geográfica a través de la divulgacióncontinua de los resultados del proyecto en Internet,que consolide un régimen permanente de inter-cambio y análisis de información, utilizando las tec-nologías actuales para incorporar y estudiar datosterritoriales de diversos orígenes de ambas regio-nes transfronterizas y que pueda consolidar la co-laboración entre las instituciones participantes parasu mantenimiento en el futuro, tanto en el suminis-tro de información, como en su utilización comoherramienta de apoyo en la gestión, en la planifica-ción y en la participación inter-administrativa.

Para tal, fueron creados varios grupos de trabajo,constituidos por los técnicos de las diferentes insti-tuciones socios de OTALEX, con funciones y tareasdistintas, siendo uno de éstos el“Grupo modelos dedatos de ámbito regional”. Este grupo ha venidoreuniéndose a lo largo del proyecto con el objetivode definir e implementar metodologías de trata-miento y unificación de datos e indicadores a escalaregional OTALEX, desarrollándose de dos grandesáreas temáticas, la socioeconómica y la físico-am-biental.

El“Grupo modelos de datos de ámbito regional”re-vela el papel crucial desarrollado en este Observa-torio Territorial Alentejo Extremadura comocanalizador de la información territorial de las te-máticas socioeconómica y físico-ambiental, desta-cándose la importancia del grupo dentro delproyecto como realización, mantenimiento, des-arrollo, suministro y profundización de un modelode datos e indicadores de dichas temáticas que nu-tra a la IDE OTALEX

O projecto, em termos geográficos, enquadra-se naárea de actuação do Programa INTERREG III-A, Extre-madura-Alentejo, mais concretamente em Portugal,o Alentejo (Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alen-tejo e Alentejo Litoral), e em Espanha, a Extremadura,(Cáceres e Badajoz), onde exercem as respectivas com-petências cada um dos 9 sócios que compõe o pro-jecto.

Para alcançar o objectivo marcado neste projectotransfronteiriço, não podemos ignorar a contribuiçãodo acesso à informação geográfica através da divul-gação contínua dos resultados do projecto na inter-net, consolidado num regime permanente deintercâmbio e análise, utilizando as tecnologias ac-tuais para incorporar e estudar dados territoriais dediversas origens e de ambas as regiões transfronteiri-ças e que, de alguma forma, possa consolidar a cola-boração entre as instituições participantes, tantocomo harmonizadores de informação, como na utili-zação da ferramenta no apoio à gestão, planificaçãoe participação inter-administrativa.

Para tal, foram criados vários grupos de trabalho,constituídos pelos técnicos das diversas instituiçõesparticipantes no OTALEX, com funções e tarefas dis-tintas, sendo um dos grupos de trabalho, o “Grupo demodelos de dados de âmbito regional”. Este grupo temvindo a reunir-se ao longo do projecto com o objec-tivo de definir e implementar metodologias de trata-mento, unificação e homogeneização de dados eindicadores à escala regional OTALEX, desenvolvendoduas grandes áreas temáticas: a socio-económica efisico-ambiental.

O “Grupo de modelos de dados de âmbito regional”desenvolveu um papel crucial no Observatório Ter-ritorial Alentejo Extremadura contribuindo com in-formação territorial de cariz socio-económico efisico-ambiental, destacando-se a importância eactividade do grupo dentro do projecto com o for-necimento, desenvolvimento, manutenção e apro-fundamento de um modelo de dados nas temáticasreferidas anteriormente com o objectivo de susten-tação da IDE-OTALEX.

Assim sendo, neste capítulo desta publicação expo-mos o correspondente a este grupo de trabalho, apre-sentando e explicando a metodologia utilizada paraa sistematização, unificação e homogeneização des-tes dados, divulgando, assim, os resultados através deuma representação geográfica, com a finalidade decontribuir para uma plataforma de análise do territó-rio OTALEX através de uma IDE.


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Se expone la correspondiente presentación del tra-bajo de este grupo, mostrando y explicando la me-todología utilizada para la sistematización,unificación y homologación de estos datos, divul-gando, así, los resultados a través de la representa-ción cartográfica, con el fin último de contribuir conel suministro de la información temática en la plata-forma de análisis y seguimiento del territorio OTA-LEX a través de una Infraestructura de DatosEspaciales, IDE.

3. MODELO DE DATOS SOCIOECONÓMICO: ÍN-DICE DE RURALIDADOTALEX.

Con el objeto de obtener un análisis final sobre elestado de desarrollo de la situación socioeconó-mica de las regiones de Extremadura y Alentejo, seoptó por aplicar el concepto de ruralidad y clasificara los municipios y freguesías según los diferentesniveles socioeconómicos, rurales o urbanos.

3.1. MetodologíaPara una definición del índice de ruralidad se pue-den estudiar los criterios planteados por diferentesorganismos públicos y utilizarlos como referencias.Estos son:

• Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentacióndel Gobierno de España, que establece la si-guiente clasificación:- Rural Dominante: municipios con menos de

2000 habitantes.- Rural Intermedio: municipios que estén en-

tre 2000 y 10000 habitantes.- Urbanos: municipios con más de 10000 ha-

bitantes.• OCDE (Organización para la Cooperación y el

Desarrollo Económico), que utiliza los siguien-tes intervalos:- Rurales: municipios con menos de 150 habi-

tantes/ km2.- Urbanos: municipios con más de 150

hab./km2.• Eurostat, con los siguientes criterios:

- Escasa población o Rurales: municipios condensidad población menor a 100 hab./km2.

- Urbanos: municipios con densidad poblacio-nal con mas de 100 hab./km2.

La aplicación de los criterios referidos permite cons-tatar que no son suficientes para los objetivos plan-teados ya que no se adaptan a la realidad del áreade estudio por ser demasiado sintéticos.

3.MODELODEDATOSSOCIOECONÓMICO: ÍNDICEDE RURALIDADEOTALEX.

Com o intuito de obter uma análise conclusiva sobreo estado de desenvolvimento da situaçao socioeco-nómica desta região que se tem vindo a estudar, op-tou-se por aplicar o conceito de ruralidade e classificaros municípios/freguesias segundo os diferentes níveissocioeconómicos, rurais e urbanos.

3.1. MetodologiaPara a definição do índice de ruralidade, começou porse estudar os critérios utilizados por organismos pú-blicos de referência, sendo estes:

• Ministério de Agricultura, Pesca e Alimenta-ção do Governo Espanhol, que assenta na se-guinte divisão:- Ruralidade Dominante, os municípios com me-

nos de 2000 habitantes.- Ruralidade Intermédia, os municípios que têm

entre 2000 e 10000 habitantes.- Urbanos, os municípios com mais de 10000 ha-

bitantes.• OCDE (Organização para a Cooperação e Desen-

volvimento Económico), que utiliza os seguintesintervalos:- Rurais, os municípios com menos de 150

hab/km2.- Urbanos, os municípios com 150 hab/km2 ou

mais.• Eurostat, com os seguintes critérios:

- Escassa população ou Rural, os municípioscom densidade populacional até 100 habitan-tes por km2.

- Urbanos, os municípios com densidade popu-lacional mais de 100 habitantes por Km2.

A aplicação dos referidos critérios a este caso fez-nosconstatar que estes não têm expressão suficiente paraos objectivos em questão e não se adaptam à reali-dade da área de estudo devido à sua composiçãomuito sintética.

Para precisar melhor a análise e ajustar estes valoresà realidade da região, optou-se por cruzar estes valo-res da população com outros elementos distintos. Em-bora a população seja um indicador chave, outrasvariáveis de índole territorial, social e económica deve-rão ser tidas em conta: sectores de actividade, infra-estruturação, cobertura de serviços, qualificação ealojamentos existentes. A partir de uma análise com-parativa entre o conceito de ruralidade definido pelosorganismos oficiais e os restantes vectores, definiu-se


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Para aportar un análisis completo y ajustar estos va-lores a la realidad de la región, se optó por cruzarlos valores de la población con otros elementos dis-tintos. La población es un indicador clave, si bien esconveniente tener en cuenta otras variables de ín-dole territorial, social y económica como sectoresde actividad, infraestructura, cobertura de servicios,nivel de cualificación y viviendas existentes. A par-tir de un análisis comparativo entre los conceptosde ruralidad definido por los organismos oficiales ylas demás variables, se ha definido el índice de ru-ralidad para este territorio denominado “Índice deRuralidad OTALEX”

Este índice se basa en el cruce de 10 indicadores.Según los criterios utilizados por los organismos ofi-ciales, la población es la variable más importante,con cuatro indicadores relacionados con las diná-micas poblaciones: la población total, la densidadpoblación, la variación de la población de 1991-2001 y el índice de envejecimiento. Otra informa-ción importante es la cobertura de cada uno de losmunicipios/freguesías en términos dotacionales,con tres tipos diferentes de equipamientos: centroseducativos, centros para mayores y centros sanita-rios (que engloba a centros de salud y consultoriosmédicos). Con carácter socioeconómico se incluyeun indicador relativo al empleo, el sector de activi-dad predominante, y un indicador educativo, el ni-vel de cualificación predominante. La dinámicaresidencial, se refleja con un indicador relativo altipo vivienda.

A cada uno de estos indicadores se otorgó una pon-deración basada en tres rangos diferentes. Los valo-res atribuidos a cada rango varían según lossiguientes criterios: el 3 para aquellos rangos másbajos considerados predominantemente rurales;2 para rangos intermedios o rurales intermedios y1 para el rango más elevado considerándose comourbanos.

Los indicadores utilizados se presentan a continua-ción con sus respectivas categorías:

Indicador 1: Población total (2001)0-2000 – 32001-9999 – 2>=10000 – 1

Indicador 2: Variación de la población % (1991-2001)-39,73–0–30,1–50,0–250,1–162,42–1

um índice de ruralidade para este território, denomi-nado “Índice de Ruralidade OTALEX”.

O índice baseia-se no cruzamento de 10 indicadores.A população é a variável mais importante e, destemodo, quatro desses indicadores são relacionadoscom as dinâmicas populacionais: a população total, adensidade populacional, a variação da população1991-2001 e o índice de Envelhecimento. Outra infor-mação importante é a cobertura de cada um dos mu-nicípios/freguesias em termos de equipamentos com3 tipos de equipamentos: centros educativos, centrospara idosos e centros de cuidados de saúde (que in-cluem centros de saúde e consultórios médicos). Comcariz sócio-económico, incluiu-se também: um indi-cador relativo ao sector de actividade predominantee um indicador do âmbito da educação, o nível dequalificação predominante. Relativo a dinâmica resi-dencial, foi também cruzado um indicador relativo àhabitação, sendo ele o total de alojamentos.

Para cada um destes indicadores foi dada uma pon-deração baseada em 3 pesos diferentes, sendo que osvalores atribuídos variaram consoante os seguintescritérios: atribuição do valor 3 para situações predo-minantemente rurais, 2 para situações intermédias e1 para situações urbanas.

Os indicadores utilizados apresentam-se em baixo,com as respectivas categorias:

Indicador 1: População total (2001).0-2000 – 32001-9999 – 2>=10000 – 1

Indicador 2: Variação da população % (1991-2001).-39,73-0 – 30,1-50,0 – 250,1-162,42 – 1

Indicador 3: Densidade populacional (2001).0-100 – 3>100 - 1

Indicador 4: Índice de envelhecimento ( 2001).472,01-1130 – 3100,01-472 – 20-100 – 1

Indicador 5: Sector de actividade predominante(2001).Primário – 3Secundário e Terciário – 1


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Indicador 3: Densidad poblacional (2001)0-100 – 3>100 – 1

Indicador 4: Indice de envejecimiento ( 2001)472,01–1130 – 3100,01–472 – 20-100 – 1

Indicador 5: Sector de actividad predominante(2001)Primário – 3Secundário e Terciário – 1

Indicador 6: Nivel de cualificación predomi-nante (2001)Sin estudios – 32º Grado – 21º Grado – 1

Indicador 7: Total de Alojamientos (2001)0-4027 – 34028–23610 – 223611–58879 – 1

Indicador 8: Número de centros educativos(2001)0-4 – 35-22 – 223-72 – 1

Indicador 9: Número de centros de mayores(2001)0-1 – 32-9 – 210-30 – 1

Indicador 10: Número de centros sanitários(2001)0-2- 33-5 – 26-11 – 1

El Índice de ruralidad OTALEX es el resultado de lasuma de estos 10 indicadores y la división fue reali-zada a partir de la siguiente escala:

Índice de RURALIDAD<22 – Urbano23-25 – Rural intermédio>26 – Rural Dominante

Indicador 6: Nível de qualificação predominante(2001).Sem estudos – 32º Grau – 21º Grau – 1

Indicador 7: Total de Alojamentos (2001).0-4027 – 34028-23610 – 223611-58879 – 1

Indicador 8: Centros de ensino (2001).0-4 – 35-22 – 223-72 – 1

Indicador 9: Centros para idosos (2001).0-1 – 32-9 – 210-30 – 1

Indicador 10: Saúde (2001).0-2- 33-5 – 26-11 – 1

O índice de ruralidade OTALEX é o resultado da somadestes 10 indicadores e a divisão foi feita a partir daseguinte escala:

Indice de RURALIDADE.<22 – Urbano23-25 – Rural intermédio>26 – Rural Dominante


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3.2. Presentación de los resultados

En primer lugar han sido analizados uno a uno cadauno de los indicadores a partir de los cuales se ob-tiene este índice.

1. POBLACIóN TOTAL 2001

El mapa representa la clasificación de la poblaciónestablecida por el Ministerio de Agricultura, Pesca yAlimentación para definir los municipios como Ru-rales, Rurales Intermedios o Urbanos (más de 10 000habitantes son considerados urbanos).

En el análisis al total poblacional de cada munici-pio/freguesia, hay que tener en cuenta que este esun valor absoluto y muy influenciado por el área decada territorio.

Como urbanos se perfilan las mayores ciudades es-pañolas, también las más desarrolladas y con máspoblación, oferta de empleo y servicios: Badajoz,Cáceres, Mérida, Plasencia y Don Benito (con másde 30 000 habitantes).

En Portugal, las freguesías se presentan con totalespoblacionales más reducidos. Las que tienen valo-

3.2. Apresentação dos Resultados.

Primeiramente, foram então analisados, um a um, os10 indicadores que estão na origem deste índice.

1. POPULAçãO TOTAL 2001

O mapa representa uma classificação da populaçãoestabelecida pelo Ministério Espanhol da Agricultura,Pesca e Alimentação para definir os municípios comoRurais, Rurais intermédios ou Urbanos (mais de 10 000habitantes são considerados urbanos).

Na análise ao total populacional de cada municí-pio/freguesia há que ter em conta que este é um valor ab-soluto e muito influenciado pela área de cada território.

São urbanas as maiores cidades espanholas, as maisdesenvolvidas e com mais oferta de emprego e servi-ços, as que apresentam maior número populacional:Badajoz, Cáceres, Mérida, Plasencia e Don Benito, coma mais de 30 000 habitantes.

Em Portugal, as freguesias apresentam-se com núme-ros populacionais mais reduzidos, sendo que as queapresentam valores mais elevados são algumas fre-

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res más elevados son las freguesías urbanas deÉvora, y otras ciudades como Vendas Novas o Sines.

En contraposición se sitúan las freguesías rurales ymunicipios menos desarrollados como El Carrasca-lejo, Cachorrilla, Maranhão y Ruanes, con menos de100 habitantes.

2. VARIACIóN DE LA POBLACIóN 1991-2001

Para profundizar en el análisis de la población enambos lados de la frontera, hemos calculado la va-riación que ha sufrido la población entre el año1991 y 2001.

Los más pequeños municipios y freguesías han su-frido pérdidas bastantes considerables, hasta un 40% de la población, casi la mitad de habitantes quetenían en el año 1991.

En Extremadura, son las ciudades y núcleos ruralesintermedios los que han tenido un considerable au-mento, como municipios desarrollados desde unpunto de vista social y económico, y que acogenen sus términos importantes infraestructuras, comoson industrias, universidad, etc.

guesias urbanas de Évora e de outras cidades comoVendas Novas ou Sines.

Em contrapartida, as freguesias rurais e municípiosmenos desenvolvidos apresentam populações escas-sas, como El Carrascalejo, Cachorrilla, Maranhão eRuanes, com menos de 100 habitantes.

2. VARIAçãO DA POPULAçãO 1991-2001

Para aprofundar a análise da população em ambosos lados da fronteira, calculámos a variação que a po-pulação sofreu entre os anos 1991 e 2001.

Os municípios e freguesias mais pequenos sofreramperdas bastante consideráveis, até 40% da população,havendo assim uma redução de quase metade da po-pulação de 1991 para 2001.

Na Extremadura, são as grandes cidades e nucleos ru-rais intermedios os que sofreram um aumento consi-derável, en tanto que sâo municípios desenvolvidosem termos económicos e sociais e que acolhem emseu território infra-estruturas importantes como in-dustrias, universidad, etc.

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El Alentejo es una región con poca dinámica eco-nómica, que dificulta la fijación de la población, re-sultando en una reducción de la natalidad, fuerteenvejecimiento poblacional y elevada emigracióny por eso, en la mayoría de los casos, la variación esnegativa. El número de freguesías que presenta unatasa de variación positiva es reducido; en esta situa-ción se pueden encontrar las freguesías que máscrecieron en algunas de las principales ciudades,cómo Évora, Portalegre, Ponte de Sor e Grândola.

3. DENSIDAD POBLACIONAL 2001

La definición de ruralidad que expresa Eurostat es-tablece los siguientes intervalos: los municipio quese encuentren por debajo de 100 hab / Km2, sondenominados como rurales y los que se sitúen porencima de 100 hab/Km2, se consideran urbanos.

A pesar de la presencia de densidades bastante ba-jas en ambas regiones, se destaca puntualmente laexistencia de municipios/freguesías con densida-des altas.

O Alentejo é uma região com uma fraca dinâmica eco-nómica que dificulta a fixação da população, resul-tando numa sucessiva redução da natalidade, forteenvelhecimento populacional e elevada emigração epor isso, na maioria dos casos, a variação é negativa.O número de freguesias que apresenta taxas de varia-ção positivas é reduzido; nesta situação, encontram-se as freguesias que mais cresceram em algumas dasprincipais cidades como Évora, Portalegre, Ponte deSor e Grândola.

3. DENSIDADE POPULACIONAL 2001

Para definir o grau de ruralidade, o Eurostat estabe-lece os seguintes intervalos: os que possuem menosde 100 hab / Km2 são denominados rurais e os quepossuem 100 ou mais de 100 hab/Km2 consideram-se urbanos.

Apesar da presença de densidades bastante baixasem ambas regiões, destacam-se alguns municípios efreguesias com densidades altas.

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Uno de los que presentan un valor más elevado esCalamonte, un municipio muy cercano a Mérida. Sesitúa a escasos 4 km. de la misma y se caracterizapor tener el término más pequeño de todos los mu-nicipios de la región. Por otro lado, Mérida es la ca-pital extremeña y concentra el más importanteconjunto administrativo regional y uno de los másimportantes también de tipo empresarial, unido ala pequeña superficie de Calamonte, justifica la ele-vada densidad de población.

En Alentejo, se observa un fenómeno semejante,siendo las pequeñas freguesías de los núcleos ur-banos de las principales ciudades, Évora, Beja, Por-talegre, Elvas y Estremoz, las que más sobresalencon las densidades mas elevadas. Las primeras tresreferidas son capitales de distrito, concentrando losservicios esenciales, en particular los de la adminis-tración pública y las demás son ciudades que se si-túan en el enlace Lisboa-Madrid y cercanas a unaárea relevante de exploración y transformación demármol, actividad importante para la dinámica dela región, y también el motivo para sobresalgan lasfreguesías urbanas de S. Bartolomeu de los munici-pios de Vila Viçosa y Borba.

Um dos que apresenta um valor mais elevado é Cala-monte, um município que está mais perto de Mérida,situando-se a apenas 4km desta, caracterizando-sepor ter a superfície mais pequena da região. Por outrolado, Mérida é a capital da região, concentrando emseu território um dos mais importantes conjuntos ad-ministrativos regional e empresarial, o que justifica aelevada proporção de habitantes em função da super-fície do mesmo.

No Alentejo, observa-se um fenómeno semelhante,sendo as pequenas freguesias dos núcleos urbanosdas principais cidades – Évora, Beja, Portalegre, Elvase Estremoz, as que mais sobressaem com densidadeselevadas. As primeiras três referidas são capitais dedistrito, concentrando os serviços essenciais, em par-ticular os da administração pública; as restantes sãocidades que se situam na ligação Lisboa-Madrid e pró-ximas de uma área importante para a exploração etransformação de mármore, que constitui uma acti-vidade importante para a dinâmica da região, sendotambém esse motivo para sobressaírem as freguesiasde S. Bartolomeu dos municípios de Vila Viçosa eBorba.


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4. ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO 2001 (FÓRMULA POR-TUGUESA)

Observa-se um evidente predomínio de um impor-tante nível de envelhecimento entre 100 a 472. Es-tes números revelam uma situação muitopreocupante dado que, quando o valor é mais ele-vado do que 100, significa que, por cada 100 pes-soas com menos de 14 anos, há mais de 100 commais de 65 anos, sendo assim difícil garantir a reno-vação da população.

Na Extremadura, observamos uma concentração demunicípios situados no centro da região que conser-vam os valores mais baixos. Curiosamente, estes mu-nicípios caracterizam-se por serem zonas deimportante movimento industrial, como sendo Cáce-res, Plasencia, Talayuela, Mérida, Villanueva de la Se-rena, etc., pelo que se deduz que a maior parte dapopulação desta zona se encontra em idade activa,com valores mais baixos do que os municípios maisdispersos que se situam maioritariamente a norte eque são pequenos, com uma elevada população en-velhecida e marcados por um importante movimentomigratório por parte da população activa para as zo-nas de maior índice empresarial.

4. ÍNDICE DE ENVEJECIMIENTO 2001 (FóRMULAPORTUGUESA)

Se observa un claro predominio de altos niveles deenvejecimiento en el intervalo de 100 a 472. Estosnúmeros revelan una situación muy preocupante,dado que, cuando el valor supera a 100, significa quepor cada 100 personas con menos de 14 años, haymás de 100 personas con más de 65 años, siendo asídifícil garantizar la renovación de la población.

En Extremadura, observamos una concentración demunicipios situados en el centro de la región queconservan los valores más bajos. Curiosamente es-tos municipios se caracterizan por ser zonas de im-portante movimiento industrial, como son Cáceres,Plasencia, Talayuela, Mérida, Villanueva de la Se-rena, etc., por lo que es deducible que la mayor po-blación de esta zona se encuentren en edades detrabajar, es decir por debajo de los 65 años, de ahíestos valores menores que los municipios más dis-persos que se sitúan mayoritariamente en el norte,que se tratan de municipios pequeños con una ele-vada población envejecida y que se caracteriza porun importante movimiento migratorio a los muni-cipios colindantes con mayor índice empresarialpor parte de la población activa.

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Alentejo presenta una mayor homogeneidad entresus valores, mientras que Extremadura se caracte-riza por una mayor variedad. Los valores más altoscaracterizan las freguesías rurales de los municipiosmenos desarrollados del Alto Alentejo, en el distritode Portalegre, en tanto que los valores más bajos sevisualizan en freguesías urbanas (como Bacelo yMalagueira, en Évora) que presentan una poblaciónmás joven y, consecuentemente, un índice de en-vejecimiento más bajo. Destacan también munici-pios donde el turismo asume un peso significativo,como Comporta e Alcácer do Sal.

5. SECTOR DE ACTIVIDAD PREDOMINANTE 2001

En este caso se refleja el predominio de los sectoresde actividad económica: sector primario (Agricul-tura, Pesca, Ganadería), sector secundario (Indus-tria, Construcción) y sector terciario (Servicios).

El predominio indica cual de estos sectores tienemayor relevancia (peso poblacional) por municipiosy freguesías.

Son pocos los términos en los que predomina neta-mente el primario, mientras que los sectores secun-dario y terciario dibujan un mapa bastantehomogéneo en ambas regiones.

O Alentejo apresenta um mapa mais homogéneo en-tre os seus valores, enquanto a Extremadura se carac-teriza por uma maior variedade de resultados. Osvalores mais altos encontram-se nas freguesias ruraisdo Alto Alentejo, no distrito de Portalegre, enquantoos valores mais baixos se visualizam em freguesias ur-banas (como o Bacelo e a Malagueira, em Évora) queapresentam uma população mais jovem e, conse-quentemente, um índice de envelhecimento maisbaixo. Destacam-se também municípios onde o tu-rismo assume um peso significativo, como Comportae Alcácer do Sal.

5. SECTOR DE ACTIVIDADE PREDOMINANTE 2001

Neste caso, estamos a analisar os sectores de activi-dade económica, onde encontramos as seguintesclasses: sector primário (Agricultura, Pesca, Pecuária),sector Secundário (Indústria, Construção) e sector ter-ciário (Serviços).

O predomínio indica qual destes sectores tem maiorrelevância (populacional) por municípios e freguesias.

São poucos os casos nos quais predomina o sector pri-mário, enquanto os sectores secundário e terciário sãoos mais representados no mapa, em ambas regiões.Na Extremadura observamos, a norte, o predomínio

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En Extremadura observamos al norte el predomi-nio del sector primario, zona donde predomina elcultivo de cerezas, pimientos (pimentón) y tabacoen un marco de economías familiares. Al sur desta-can aquellos municipios donde es de gran impor-tancia el cultivo de la vid y el olivo.

En Alentejo, de un modo general, la actividad agrí-cola no tiene un peso muy significativo respecto ala necesidad de mano de obra. El sector secundariodestaca en las principales ciudades, caracterizadaspor áreas de extracción de mármoles o donde exis-ten agro-industrias como queserías y productos tra-dicionales, pero es por el sector terciario, por elpeso de los servicios públicos (donde se agrupa lamayor parte de los empleados) que la clase del sec-tor secundario y terciario es predominante.

6. NIVEL DE CUALIFICACIóN PREDOMINANTE 2001

Con el nivel de cualificación obtenemos informa-ción sobre el nivel de estudios terminados y por loscuales se ha obtenido la titulación correspondiente:primer grado o grado básico (educación básica), se-gundo grado o grado medio (ESO, Bachillerato) ytercer grado o grado superior (Estudios Superiores,Universitarios).

do sector primário, que constitui uma zona onde pre-domina o cultivo de cerejas, colorau e tabaco e ondeprevalecem economías familiares. A sul destacam-seos municípios onde o cultivo da vinha e da oliveira as-sumem bastante importância.

No Alentejo, de um modo geral, a actividade agrícolanão tem um peso muito significativo em termos de ne-cessidade de mão-de-obra. O sector secundário temapenas algum destaque nas principais cidades, nasáreas de extracção de mármores ou onde existem in-dústrias agro-industrias como os queijos e produtostradicionais, mas é pelo sector terciário, devido essen-cialmente ao peso dos serviços públicos (que empre-gam muita população) que a classe dos sectoressecundário e terciário é predominante.

6. NÍVEL DE QUALIFICAçãO PREDOMINANTE 2001

O nível predominante de qualificação, representa o ní-vel de estudos terminados e pelos quais se obtém o tí-tulo correspondente, considerando-se o primeiro graua educação básica, o segundo grau o grau médio (Se-cundário) e o terceiro grau ou grau superior (estudossuperiores e universitários).

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Podemos observar que la titulación predominanteobtenida en el año 2001 en el lado portugués co-rresponde a la enseñanza básica. En la periferianorte y sur de la región Alentejana, se observan fre-guesías en las que predomina una población sin es-tudios, son zonas con población muy envejecida.

En cambio, el mapa extremeño presenta mayor va-riación y un claro dominio de los municipios en losque predomina un nivel de Cualificación de secun-daria o segundo grado. También se da una impor-tante presencia de los municipios en los quepredomina la población sin estudios.

7. TIPOLOGÍA DE VIVIENDAS 2001

En tipología de viviendas se expresa el conjunto deviviendas principales, secundarias y vacías de cadamunicipio y freguesía. Como vemos, el mayor con-junto de éstas se encuentran en las ciudades prin-cipales de Extremadura (cómo Cáceres y Badajoz),grandes ciudades donde se instala la Universidadde Extremadura y se genera un aumento de laoferta de viviendas de alquiler para estudiantes.Hay otras zonas desarrolladas donde también en-contramos un número de viviendas elevado como

O título predominante obtido no ano de 2001, naparte portuguesa, corresponde ao ensino básico. Naperiferia norte e sul da região alentejana observam-se freguesias onde predomina uma população semestudos, freguesias essas com população muito enve-lhecida.

O mapa correspondente à Extremadura, apresenta-secom maior variação e um claro domínio de municí-pios em que o nível de qualificação secundária é do-minante. Também se verifica uma presençaimportante dos municípios em que predomina a po-pulação sem estudos.

7. TIPOLOGÍA DE ALOJAMENTOS 2001

A tipologia de alojamentos refere-se ao conjunto dealojamentos principais, secundários e vazios de cadamunicípio e freguesia. O maior conjunto destes encon-tra-se nas cidades principais da Extremadura (comoCáceres e Badajoz), cidades grandes que concentrama universidade da Extremadura, o que provoca umaaumento da procura de alojamentos para aluguer porestudantes. Existem outras zonas desenvolvidas ondetambém se encontra um número elevado de aloja-mentos, embora mais baixo, como Mérida, Don Be-

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Mérida, Don Benito-Villanueva, Plasencia, Talayuela,etc. Todos estos municipios se caracterizan por con-centrar en sus territorios importantes empresas per-tenecientes al sector secundario y terciario, centrosde educación en los que imparten ciclos de forma-ción profesional y encuentran rodeados por muni-cipios con menor número de vivienda, por lo quepodríamos afirmar que son municipios dispersos deun desarrollo socioeconómico medio.

Observamos un mapa bastante uniforme en la re-gión Alentejana, con valores más bajos en númerode alojamientos que en Extremadura.

El Alentejo es una región caracterizada por tasas deempleo bajas, población envejecida y emigración,por eso las necesidades de alojamientos en estosector son menores. Las freguesías que destacancon valores más elevados son freguesías junto almar, con mucha oferta de vivienda secundaría,como Santo André y Sines, y otras freguesías dóndese registró en los últimos tiempos, un fuerte cons-trucción de viviendas, resultando de la dinámicasde desarrollo, cómo Évora (freguesia de Mala-gueira) y Vendas Novas.

nito-Villanueva, Plasencia, Talayuela, etc. Estes muni-cípios caracterizam-se por concentrar nos seus terri-tórios importantes empresas pertencentes ao sectorsecundário e terciário, centros de educação que for-necem ciclos de formação profissional e que se encon-tram rodeados por municípios com menor número dealojamentos, pelo que se pode afirmar que são muni-cípios dispersos de um desenvolvimento sócio-econó-mico médio.

Observamos um mapa bastante uniforme na regiãoAlentejana, com os valores mais baixos do que na Ex-tremadura.

O Alentejo é uma região caracterizada por taxas deemprego baixas, população envelhecida e emigração,por isso as necessidades habitacionais são menores.As freguesias que se destacam com valores mais ele-vados são as freguesias junto ao mar, com muitaoferta de habitação secundária, como Santo André eSines e outras freguesias onde se registou, nos últimostempos, uma forte construção de habitação devido àsdinâmicas de desenvolvimento de cidades comoÉvora (freguesia da Malagueira) e Vendas Novas.


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8. TOTAL DE CENTROS EDUCATIVOS 2001

El total de centros de enseñanza aporta informa-ción sobre el total de centros públicos, privados oconcertados de cada município/freguesía. El mayornúmero de ellos se concentra en las tres principa-les ciudades de la región extremeña, como son Cá-ceres, Badajoz y Mérida, que poseen entre 23 y 72centros y acogen diversas facultades de la Universi-dad de Extremadura.

En el rango de 5 a 22 vemos los municipios vecinoscomo Montijo, situado entre los términos de Mériday Badajoz, Almendralejo y Villafranca de los Barros,Plasencia, Trujillo -cercano a Cáceres, además deotros con situación más dispersa, como son Cabezadel Buey, Talayuela, Navamoral de la Mata y Moraleja.

En Alentejo, dónde hay pocos jóvenes, la realidades diferente: el número de centros educativos esmucho más pequeño. Las freguesías que tienenmás centros educativos son dispersas (como Ven-das Novas, Évora e Beja) y corresponden a las ciu-dades más importantes que ofrecen centros deenseñanza del nivel secundario y superior. Sin em-bargo, otros territorios se destacan con un númeroconsiderable de centros como algunos municipioslitorales (Sines, Grândola) y otros como Aljustrel,Serpa, Castro Verde y Almodôvar.

8. TOTAL DE CENTROS DE ENSINO 2001

O total de centros de ensino engloba informação so-bre o total de centros públicos, privados ou semi-pu-blicos de cada município/freguesia. O maior númerodestes centros concentra-se nas três principais cida-des da região da Extremadura, como Cáceres, Badajoze Mérida, que possuem entre 23 e 72 centros e aco-lhem nos seus territórios diversas faculdades da Uni-versidade da Extremadura.

Na classe entre 5 e 22, encontramos os municípios vi-zinhos como o Montijo, entre Mérida e Badajoz, Al-mendralejo e Villafranca de los Barros, Plasencia eTrujillo, perto de Cáceres. Também municípios comuma situação mais dispersa, como Cabeza del Buey,Talayuela, Navamoral de la Mata, Moraleja, que pos-suem entre 5 e 22 centros educativos.

No Alentejo, onde a percentagem de jovens é mais redu-zida, a realidade é diferente: o número de centros educati-vos é muito mais baixo. As freguesias que possuem maiscentros educativos são dispersas (como Vendas Novas,Évora e Beja) e correspondem às cidades mais importan-tes, que oferecem centros de ensino secundário e superior.No entanto, outros territórios surgem destacados com umnúmero considerável de centros, como em alguns municí-pios litorais (Sines, Grândola), e outros como Aljustrel,Serpa, Castro Verde e Almodôvar.

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9. TOTAL DE CENTROS PARA MAYORES 2001

Por número total de centros de mayores, se agrupael conjunto formado por el total de residencias demayores, centros de día y hogares de mayores. Coneste indicador obtenemos información sobre el ni-vel de infraestructuras sociales destinadas a perso-nas mayores de 65 años que tiene unmunicipio/freguesia. El mayor conglomerado se en-cuentra, destacadamente, en las ciudades de Cáce-res y Badajoz.

Por lo demás las dos regiones presentan una reali-dad parecida en relación al número de munici-pios/freguesías con poca oferta de centros enrelación con la población de estas localidades, a pe-sar de que en Alentejo se encuentran más fregue-sías con un total de centros de entre 2 y 9 enrelación con los valores más bajos de 0 a 1, mien-tras que en Extremadura, los municipios con mayorpoblación poseen en su mayoría entre 2 y 9 centrosde mayores.

El Alentejo se presenta menos dotado de este tipode equipamientos, siendo el número de centros porunidad territorial francamente más reducido que enExtremadura (la freguesia con más centros en Alen-tejo tiene casi la mitad que Badajoz), factor que sejustifica por la inferior dimensión poblacional. Tam-

9. TOTAL DE CENTROS PARA IDOSOS 2001

O número total de centros de idosos, integra o con-junto formado pelas residências de idosos, centros dedia e lares. Com este indicador obtém-se informaçãosobre o nível de infraestruturas sociais destinadas apessoas maiores de 65 anos que tem cada municí-pio/freguesia. A maior concentração se encontra, des-tacadamente, nas cidades de Cáceres e Badajoz.

As duas regiões apresentam uma realidade seme-lhante em relação ao número de municí-pios/freguesias com pouca oferta de centros emborano Alentejo se encontrem mais freguesias com um to-tal de centros entre 2 e 9 em relação às que apenaspossuem 1 ou nenhum, enquanto na Extremadura, osmunicípios com maior número populacional tenham,na sua maioria, entre 2 e 9 centros para idosos.

O Alentejo apresenta-se menos dotado deste tipo deequipamentos, sendo o número de centros por uni-dade territorial francamente mais reduzido do que naExtremadura (a freguesia com mais centros no Alen-tejo tem quase metade do que Badajoz), facto que sejustifica pela inferior dimensão populacional. Tam-bém aí se verifica que é em freguesias urbanas dasmaiores cidades e capitais de distrito – Évora (Sé eSão Pedro) e Beja (Santa Maria da Feira) que se en-contram mais centros para idosos: 19 e 7 respectiva-

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bién ahí se verifica que es en las freguesías urbanasde las mayores ciudades y capitales de distrito,Évora (Sé y São Pedro) y Beja (Santa Maria da Feira)que se encuentran más centros para mayores: 19 y7 respectivamente. En las restantes freguesías, aun-que la población sea más envejecida, el número decentros no sobrepasa los 5.

10. TOTAL DE CENTROS SALUD Y CONSULTORIOS2001

Este índice absoluto engloba el total de centros desalud y consultorios existente de cada munici-pio/freguesia. Frente a otro tipo de equipamientos,en el caso de los equipamientos de salud, se cons-tata una mayor concentración en las freguesías por-tuguesas que en los municipios españoles.

En Alentejo no es fácil encontrar una justificacióngeográfica en relación a esta cobertura. La mayoríade las freguesías tienen menos de 3 centros de sa-lud, a excepción de un pequeño número, dispersopor toda la región, como las freguesías de ciudadescomo Ponte de Sor, Beja, Évora y Santiago do Ca-çém, pero también freguesías de municipios máspequeños como en Ferreira de Alentejo.

En Extremadura, Cáceres, Mérida y Plasencia agru-pan los intervalos más altos, destacando Badajoz,

mente. Nas restantes freguesias, embora a popula-ção seja mais envelhecida, o número de centros nãoultrapassa os 5.

10. TOTAL DE CENTROS DE SAúDE 2001

Este indicador absoluto engloba o total de centros desaúde e consultórios existente em cada municí-pio/freguesia. Contrariamente a outro tipo de equipa-mentos, no caso dos equipamentos de saúde,constata-se uma maior concentração nas freguesiasportuguesas do que nos municípios espanhóis.

No Alentejo, não é fácil encontrar uma justificação geo-gráfica em relação a esta cobertura. A maioria das fre-guesias têm menos de 3 unidades de saúde, à excepçãode um pequeno número, que se encontra disperso portoda a região, nomeadamente em algumas freguesiasde cidades como Ponte de Sor, Beja, Évora e Santiagodo Caçém mas também freguesias de municípios maispequenos como Ferreira do Alentejo.

Na Extremadura, Cáceres, Mérida e Plasencia agru-pam os intervalos mais altos, destacando Badajoz, já

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ya que son ciudades que concentran desde centrosde salud a consultorios médicos con los que debencubrir las necesidades sanitarias de las comarcas co-lindantes. El resto de municipios tienen un rangode valores de cero a dos centros sanitarios, enten-diéndose como tal a los denominados consultoriosmédicos, teniendo en cuenta así a las demanda fa-miliares cotidianas.

INDICE DE RURALIDAD OTALEX

Finalmente el Índice de Ruralidad Otalex se repre-senta en el siguiente mapa:

Es posible obtener las siguientes conclusiones:

En el caso portugués, las que presentan valores quepueden ser considerados urbanos son las fregue-sías más urbanas, siendo las que siempre destaca-ron en los análisis anteriores con resultados máspositivos y que corresponden a los siguientes con-celhos/municipios:

- Municipios que constituyen capitales de distrito:las freguesías urbanas de Beja, de Évora y de Por-talegre.

- Municipios que constituyen otras ciudades dis-persas en la región: freguesías urbanas de Ven-das Novas, Elvas, Ponte de Sor, Estremoz,

que nestas cidades se concentram desde centros desaúde até consultorios de saúde com os que devemcobrir as necessidades sanitárias das comarcas contí-guas. Como vemos, os restantes municípios têm entrezero e dois centros sanitários, entendendo-se como talos denominados consultórios médicos, correspon-dendo assim à procura familiar quotidiana.

INDICE DE RURALIDADES OTALEX

Por fim, o Índice de Ruralidade Otalex exprime-se noseguinte mapa:

É possível obter as seguintes conclusões:

No caso Português, as freguesias que apresentam va-lores que podem ser considerados urbanos são asmais urbanas que sempre se destacaram nas análisesanteriores com resultados mais positivos e que corres-pondem aos seguintes concelhos:

- Municípios que constituem capitais de distrito: as fre-guesias urbanas de Beja, de Évora e de Portalegre.

- Municípios que constituem outras cidades espa-lhadas pela região: freguesias urbanas de VendasNovas, Elvas, Ponte de Sor, Estremoz, Montemor-o-novo, Alcácer do Sal, Serpa e Reguengos de Mon-saraz.

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Montemor-o-novo, Alcácer do Sal, Serpa y Re-guengos de Monsaraz.

- Freguesías del litoral, que se benefician de la di-námica económica desarrollada por el turismo,como Santiago do Cacém y Sines.

- Sedes de concelho de otros municipios: Almodô-var, Castro Verde, Ferreira de Alentejo e Ourique(la autovía hacia el Algarve que cruza estos muni-cipios); Moura, Odemira, Aljustrel, Mértola, Arraio-los, Borba, Mora, Portel, Redondo y Grándola.

Del lado opuesto, están las freguesías más rurales devarios municipios alentejanos, extendidas por todoel territorio, como por ejemplo freguesías de Alter doChão, Ferreira de Alentejo, Odemira, Mértola, Moura,entre otras. Estos son freguesías dónde se constatópor los análisis anteriores que presentan poblaciónescasa, envejecida y poco cualificada y con un débilgrado de cobertura de infraestructuras.

En Extremadura, la clase urbana coincide con losmunicipios mejor desarrollados desde un punto devista socioeconómico, como son Cáceres, Badajoz,Mérida, Villanueva de la Serena, Don Benito, Almen-dralejo, Olivenza, Jerez de los Caballeros, Plasencia,Navalmoral de la Mata o Talayuela, entre otros. Porotro lado los municipios considerados rurales do-minantes son aquellos, del norte y este de la región,donde se dan altos niveles de envejecimiento, me-nor población, índices de cualificación bajos y unpredominio de los sectores de actividad primarios ysecundarios.

Reseñar un importante conjunto de municipios quese encuentra en una situación intermedia entre lorural y lo urbano, denominado rural intermedio, conun importante ascenso socioeconómico evolucio-nando hacia la urbanidad de sus términos.

3.3. ConclusiónEl Índice de Ruralidad Otalex se caracteriza por seruna herramienta bastante útil para estudiar el terri-torio Alentejo – Extremadura, al mismo tiempo quenos aporta información sobre nuestra realidad. Esimportante destacar que la división realizada parala distinción entre áreas urbanas y rurales se aplicaconcretamente a este estudio y que para otros terri-torios con otras características más urbanas o másrurales, la división deberá ser tenida en cuenta demodo distinto y particular.

Aplicando sólo los criterios poblacionales, comoson la población total o la densidad poblacional, losresultados quedan bastante sintéticos y no reflejan

- Freguesias do litoral, que usufruem da dinâmicaeconómica gerada pelo turismo, como Santiagodo Cacém e Sines.

- Sedes de concelho de outros municípios: Almodô-var, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Ourique(nos quais passa a Auto-estrada que vai para o Al-garve); Moura, Odemira, Aljustrel, Mértola, Arraio-los, Borba, Mora, Portel, Redondo e Grândola.

Do lado oposto, estão as freguesias mais rurais de vá-rios municípios alentejanos, espalhadas por todo o ter-ritório (como por exemplo as freguesias mais rurais deAlter do Chão, Ferreira do Alentejo, Odemira, Mértola,Moura, entre outras). Estes são freguesias onde seconstatou pelas análises anteriores que apresentampopulação escassa, envelhecida e pouco qualificada ecom um fraco grau de cobertura de infra-estruturas noseu território.

Na Extremadura, a classe urbana coincide com os mu-nicípios melhor desenvolvidos desde um ponto de vistasocioeconómico, como Cáceres, Badajoz, Mérida, Vil-lanueva da Serena, Dom Benito, Almendralejo, Oli-venza, Jerez dos Cavalheiros, Plasencia, Navalmoral deLa Mata o Talayuela, entre outros. Por outro lado osmunicípios considerados rurais dominantes são osmunicípios do norte e este da região, zona onde se dãoaltos níveis de envelhecimento, menor população, ín-dices de qualificação baixos, e um predomínio dos sec-tores de actividade primários.

Verifica-se ainda a existência de um importante con-junto de municípios que se encontra numa situaçãointermédia entre o rural e o urbano, denominado ru-ral intermédio, com uma importante ascensão socioe-conómico evoluindo para a urbanidade dos seusterritórios.

3.3. Nota ConclusivaO Índice de Ruralidade Otalex manifesta-se como umaferramente bastante útil para estudar o território Alen-tejo-Extremadura e até mesmo para utilização noutrasrealidades. Importa salientar que a divisão realizadapara a distinção entre áreas urbanas e rurais se aplicaconcretamente a esta área de estudo e que, para ou-tros territórios, de características mais urbanas ou maisrurais, a divisão deverá ser feita de modo distinto e sin-gular.

Aplicando apenas os critérios habituais como sejama população total ou a densidade populacional, os re-sultados ficaram bastante aquém e não transmitiramintegralmente a realidade da região. Este indicadorpermitiu obter uma análise mais completa, que agre-


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la realidad socioeconómica de las regiones. Este in-dicador permite obtener un análisis más completo,agrupando información más diversa y los resulta-dos obtenidos transmiten un mejor reflejo regional,permitiendo perfilar de modo más certero cualesson las áreas más urbanas y rurales desde el puntode vista del desarrollo socioeconómico.

4. MODELODEDATOS FISICO-AMBIENTAL:PRINCIPALES ASPECTOSMETODOLÓGICOSYPROCESALES.

Respecto a los temáticos físico-ambientales, se pro-sigue con la línea de trabajo ya comenzada en elproyecto antecesor (GEOALEX), es decir, profundizaren el desarrollo de la información temática de los 8dominios de usos y aprovechamientos de suelo ba-sados en el Corine Land Cover 2000 (CLC 2000) a ni-vel 3 de agregación de información, disponibletanto para Alentejo como para Extremadura.

Se amplían, también, los datos e indicadores de te-mática físico-ambientales, con otra línea de actua-ción que trata de complementar la valoración delpaisaje del área OTALEX, además de aportar unaperspectiva complementaria mediante los datos cli-matológicos entre 1960-1990.

La metodología de trabajo ha sido la siguiente:

Ampliación de la Base de Datos e Indicadorescon las siguientes temáticas:• Dominios del Corine Land Cover 2000

a nivel 3.• Datos climatológicos de síntesis,

periodo 1960-1990.

Representación cartográfica de los temáticos:• Dominios del Corine Land Cover 2000 a nivel

3: cambios temporales de los usos y aprove-chamientos de suelo entre la informaciónCLC 1990 y CLC 2000, resaltando los cambiosde la evolución de las áreas urbanas.

• Datos climatológicos entre 1960-1990.• Otros datos: Altimetría-Hipsometría y Geolo-

gía-Litología.• Patrones de los dominios de CLC 2000 a ni-

vel 3 con los temáticos climatológicos, alti-métricos y geológicos/litológicos.

Implantación en la IDE OTALEX y análisis de los resultadosobtenidos:• Cargar la información en el Nodo Central de

la IDE-OTALEX.

gou um conjunto mais diverso de informação e os re-sultados obtidos transmitem em pleno o que se passanesta região, permitindo aferir de modo mais autên-tico quais as áreas mais urbanas e rurais e qual o nívelde desenvolvimento socioeconómico.

4. MODELODEDADOS FÍSICO AMBIENTAL: PRIN-CIPAIS ASPECTOSMETODOLÓGICOS E PROCES-SUAIS

No que diz respeito ao modelo de dados físico-ambien-tal, prossegue-se com a linha de trabalho já iniciadacom o projecto antecessor GEOALEX, ou seja, aprofun-dar a abordagem aos 8 domínios de usos e aproveita-mento do solo baseados no Corine Land Cover 2000(CLC 2000) nível 3 de agregação de informação, dispo-nível para o Alentejo e Extremadura.

Amplia-se, também, os dados e indicadores fisico-am-bientais, com outra linha de actuação que trata decomplementar a valorização da análise da paisagemda área OTALEX, além de que igual papel possui a in-serção dos dados climatológicos entre 1960-1990.

A metodologia de trabalho foi a seguinte:

Ampliação da base de dados e indicadores comas seguintestemáticas:• Domínios da Corine Land Cover 2000 ao nível 3.• Dados climatológicos (sintese) entre 1960-

1990.

Apresentação cartográfica dos temas:• Domínios do Corine Land Cover 2000 ao nível 3

e desenvolvimento de comparações temporaisdas variações dos usos e aproveitamentos dosolo entre o CLC 1990 e CLC 2000, realçando asalterações com a evolução das áreas urbanas.

• Dados climatológicos entre 1960-1990.• Outros dados: Altimetria e Litologia.• Padrões de representação dos domínios da CLC

2000 ao nível 3 cruzados com a climatologia,a altimetria e a litologia.

Implantaçãoda IDEOTALEX eanálise dos resultadosobtidos:• Carregar a informação para o Nó central da

IDE-OTALEX.• Desenvolvimento de uma análise escrita de to-

dos os mapas resultantes relativos à temáticafisico-ambiental.

• Publicação da informação fisico-ambiental nonó principal da IDE-OTALEX e no livro brancoda respectiva.


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• Desarrollo metodológico escrito de los ma-pas resultantes de cada temática física-am-biental tratada.

• Publicación de la información físico-ambien-tal en el nodo principal de la IDE OTALEX yen la tabla del libro blanco de la IDE OTALEX.

El resultado de estas bases de datos de temática fí-sico-ambiental desarrolladas se encamina hacia larepresentación cartográfica transfronteriza y la im-plantación en la IDE OTALEX de estas temáticas fí-sico-ambientales específicas, ya comentadas, de losdominios de Corine Land Cover 2000 a nivel 3, delos datos climatológicos entre 1960-1990 y de otrosdatos extraídos, como la litología y altimetría o hip-sometría, siendo estos últimos temáticos una me-jora para la caracterización de las condicionesambientales del área OTALEX, en especial, para sucruzamiento con los distintos dominios de usos yaprovechamiento de suelo para una mejor caracte-rización de éstos.

Toda la cartografía ha sido tratada topológicamentey debidamente georreferenciada (ETRS 89, huso29).

4.1. Dominios del Corine Land Cover 2000 a ni-vel 3.Ante la falta de información físico-ambiental unifi-cada y con la perspectiva de abordar un conjunto deterritorio tan extenso (69.762,46 Km2), se ha utilizadola información del“Corine Land Cover 2000”, modeloestándar y homologado para toda la UE referente ainformación sobre usos de suelo4, con la idea de re-alizar una caracterización espacial sintética de lascondiciones ambientales, una expresión resumida delas líneas esenciales del paisaje y la influencia del fac-tor humano en el Alentejo y Extremadura.

La base de datos de usos y aprovechamientos desuelo, basada en CLC 2000 a nivel 3 de agregaciónde su información, ha sido agrupada en 8 dominios(de usos y aprovechamientos de suelo) de síntesis:

1. Superficies artificiales.2. Dominios agrícolas de secano.3. Dominios agrícolas de regadío.4. Dominios de sistema agrosilvopastoral (dehesas).5. Dominios arbolados y monte mediterráneo.6. Dominios de pastizales y espacios abiertos.7. Dominios de aguas continentales.8. Dominios costeros y litorales.

O resultado do desenvolvimento destas bases de da-dos fisico-ambientais tornaram possível a sua apre-sentação cartográfica e a implantação naIDE-OTALEX destes temas específicos, já referidos, dosdomínios da CLC 2000 ao nível 3, dos dados climato-lógicos entre 1960-1990 e outros dados, como a litolo-gia e a altimetria, sendo estes últimos uma melhoriasignificativa para a caracterização das condições am-bientais da área OTALEX, em especial, o seu cruza-mento com os distintos domínios de uso eaproveitamento do solo para uma melhor caracteri-zação destes.

Toda a cartografia teve tratamento topológico e estádevidamente georreferenciada (ETRS 89, fuso 29).

4.1DomíniosdoCorineLandCover2000aonível3.Perante a falta de informação físico-ambiental unifi-cada e com a perspectiva de abordar um conjunto deterritório tão extenso (69.762,46 Km2), decidimos tra-balhar com a informação da “Corine Land Cover2000”, modelo standard e homologado para toda aUE referente à informação sobre usos do solo , preten-dendo-se, assim, realizar uma caracterização especialsintética das condições ambientais, uma expressão re-sumida das linhas essenciais da paisagem e da in-fluência do factor humano no Alentejo e Extremadura.

A base de dados de usos e aproveitamentos do solobaseada na CLC 2000 ao nível 3 de agregação da in-formação agrupou-se em 8 domínios (de usos e apro-veitamentos do solo) de síntese:

1. Superficies artificiais.2. Domínio agrícola de sequeiro.3. Domínio agrícola de regadio.4. Domínio de sistema agro-silvopastoril (montados).5. Domínio de Floresta Mediterrânica.6. Domínio de pastagens e vegetação escassa.7. Domínio de águas continentais.8. Domínio costeiro e litoral.


4 CORINE 2000. Descripción de la nomenclatura del Corine Land Cover alNivel 3. IGN-CNIG. Madrid, 2002.

4 CORINE 2000. Descripción de la nomenclatura del Corine Land Cover alNivel 3. IGN-CNIG. Madrid, 2002.

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MAPA 1: Dominios OTALEX del CLC 2000 por comarcas agrarias extre-meñas y por municipios alentejanos.

MAPA1: Domínios OTALEX do CLC 2000 por comarcas agrárias estreme-nhas e pormunicípios alentejanos.


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MAPA 2: Localización de las comarcas agrarias extremeñas y de losmunicipios alentejanos.

Una de las líneas de actuación para ahondar en eldesarrollo de la temática del CLC 2000, ha sido ex-traer los datos de los dominios OTALEX por diferen-tes escalas de trabajo, desde la de menos detalle,que abarca todo el área OTALEX, pasando por unaescala intermedia referida a las 6 NUTS III del terri-torio OTALEX, hasta expresar los datos con mayordetalle en 22 comarcas agrarias5 de Extremadura y47 municipios/concelhos en el Alentejo, en un casocon el resultado global del área OTALEX del con-junto de los 8 dominios en las divisiones geo-admi-nistrativas comentadas (mapa 1) y en otro situandola localización de cada comarca agraria o munici-pio/concelho (mapa 2).

Como ejemplo significativo de esta línea de actua-ción orientada hacia la representación cartográficade los resultados de los dominios del CLC 2000 decada una del montante total de las 69 comar-cas/concelhos, se muestra (mapa 3) un municipiodel Alentejo, Évora, y una comarca agraria de Extre-madura, Cáceres. Seleccionados por el significativohecho de que a pesar de ser entornos geofísicos si-milares, ambos son terrenos de penillanura de inte-rior, de altitudes y materiales geológicos parecidos,

MAPA2: Localização das comarcas agrárias estremenhas e dosmunicí-pios alentejanos.

Uma das linhas de actuação para aprofundar o de-senvolvimento da temática do CLC 2000 foi extrair osdados dos domínios OTALEX por diferentes escalas detrabalho, desde a de menos detalhe, que abrangetoda a área OTALEX, passando por uma escala inter-média referente às seis NUTS III do território OTALEX,até à expressão de maior detalhe (22 comarcas agrá-rias5 da Extremadura e 47 municípios do Alentejo, talcomo se pode observar nestes primeiros mapas expos-tos, um com o resultado global da área OTALEX doconjunto dos 8 domínios nas diversas divisões geo-ad-ministrativas (mapa 1) e outro mapa com a localiza-ção de cada comarca agrária e de cada município(mapa 2).

Um exemplo significativo desta linha de acção é aapresentação cartográfica individualizada dos resul-tados dos domínios do CLC 2000 para cada uma dascomarcas agrárias e cada um dos municípios (69 nototal). De facto, nesta publicação mostraremos ummunicípio alentejano e uma comarca agrária estre-menha, com o é caso de Évora e Cáceres, respectiva-mente. Apesar de possuírem contornos geofísicossimilares, ambos em terrenos da peniplanície do inte-rior, com altitudes e materiais geológicos parecidos,

5 Comercialización Agraria de España. Ministerio de Agricultura, Pesca y Ali-mentación. Madrid, 1978.

5 Comercialización Agraria de España. Ministerio de Agricultura, Pesca y Ali-mentación. Madrid, 1978.

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tiene un uso y aprovechamiento de suelo bien dife-rentes.

MAPA3: Dominios OTALEX de la comarca agraria de Cáceres y delmu-nicipio de Évora.

A modo resumen, presentamos la superficie queocupa cada uno de los dominios de usos y aprove-chamientos de suelo basados en el CLC 2000 de labase de datos a escala regional OTALEX.

possuem um uso e aproveitamento do solo bem dis-tinto.

MAPA 3: Domínios OTALEX da comarca agrária de Cáceres e do municí-pio de Évora.

Em jeito de resumo, apresentamos a superfície queocupa cada um dos domínios de usos e aproveita-mentos do solo baseados no CLC 2000, à escala regio-nal.


ÁREA COMÚNOTALEX / ÁREA COMÚNOTALEXDOMINIOS Superficie (has.) % Superficie1 40.529,56 0,582 2.211.858,91 31,713 326.653,54 4,684 1.533.640,77 21,985 2.065.862,57 29,616 701.465,97 10,067 89.546,56 1,288 6.688,42 0,10TOTAL 6.976.246,31 100,00

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Observando os dados individualizados de cada domí-nio, podemos retirar, sinteticamente, algumas conclu-sões, como o facto do domínio com maior área ser o 2(domínio agrícola de sequeiro) e o 5 (Florestas Medi-terrânicas).

De igual forma como fizemos com as comarcas e osmunicípios, individualizámos a representação geo-gráfica de cada domínio OTALEX para sabermos a sualocalização exacta, apresentado neste texto, a títulode exemplo, o mapa com a representação da distri-buição do domínio 5, derivado do facto de este ser osegundo mais representativo e com uma distribuiçãogeográfica diversa, maior que algum outro.

MAPA 4: Distribuição do “Domínio 5 Floresta Mediterrânica” na áreaOTALEX.

Outra linha de actuação foram as comparações tem-porais da variação dos usos e aproveitamentos dosolo entre o CLC 1990 e o CLC 2000 ao nível 3, eviden-ciado as alterações, indicando qual era o uso do soloem 1990 e no que se transformou em 2000, efec-tuando, assim uma representação geográfica.

Observando los datos individualizados de cada do-minio, podemos sacar algunas conclusiones de sín-tesis, como que los dominios de mayor extensiónson el 2, cultivos agrícolas de secano, y el 5, super-ficie boscosa de arbolados y monte mediterráneo.

Igual que se hizo con los datos de las comar-cas/concelhos, se individualizó la representación car-tográfica de cada dominio OTALEX para saber ladistribución exacta de cada uno de ellos, expo-niendo en este texto a modo de ejemplo, el mapa dela distribución del dominio 5, por ser el segundo do-minio en extensión y localizarse en una distribucióngeográfica con mayor diversidad que ninguno otro.

MAPA 4: Distribución del “Dominio 5 arbolados y monte mediterrá-neo” en el área OTALEX.

Otra línea de actuación acometida ha sido el desarro-llo de comparativas temporales de la variación delos usos y aprovechamientos de suelo entre CLC1990 y CLC 2000 a nivel 3, resaltando los cambios,indicando cual era el uso del suelo en 1990 y latransformación experimentada respecto al año2000, mostrando cartográficamente su transforma-ción.

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MAPA 5: Dominios OTALEX del CLC 2000 y del CLC 1990por NUTS III.

MAPA 5: Domínios OTALEX do CLC 2000 e do CLC 1990por NUTS III.


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Cruzando los datos del CLC de 1990 y el de 2000 seobservaron alteraciones en los usos y aprovecha-mientos de suelo de un año al otro. Para plasmaresas variaciones de la distribución geográfica de los8 dominios idénticos de 1990 al 2000, se generóuna matriz de códigos numéricos sintetizadora delsentido de los cambios detectados. Cada alteraciónentre dominios tiene un código de dos números, elprimero indicador del uso en el 90 y el segundo esel dominio en 2000. Dicha matriz de códigos numé-ricos se muestra a continuación:

A la izquierda, en el eje “y” vertical, aparecen los 8dominios de usos y aprovechamientos de suelo delCLC de 1990 y en horizontal, eje“x”, los dominios delCLC 2000. El sentido de los cambios se expresa cla-ramente mediante la codificación, por ejemplo, unsuelo con la codificación 54 quiere decir que en1990 se asignaba al dominio 5 (dominios arboladosy monte mediterráneo) y en el 2000 ha pasado for-mar parte del dominio 4 (sistema agrosilvopastoral,dehesas).

Los códigos de esta matriz que aparecen en celdasrojas, pertenecen a la numeración que representana los suelos que no han variado entre el CLC 90 y elCLC 2000, la mayoría de éstos tal y como se puedeobservar en el mapa 6.

Processualmente, estudando e cruzando os dados CLCde 1990 e de 2000, observamos que há alterações nosusos e aproveitamentos do solo de um ano para o ou-tro. Para detectar essas variações da distribuição geo-gráfica dos 8 domínios idênticos em 1990 e 2000,desenvolvemos uma matriz de códigos numéricos,onde cada alteração de 1990 para 2000 tem um có-digo único e, assim, podemos detectar que uso tinhao solo em 1990 e no que se transformou em 2000.Desta forma, mostramos a matriz de códigos relativaàs alterações:

Como está bem esclarecido na matriz, à esquerda, noeixo dos “y” vertical, aparecem os oito domínios deusos e aproveitamentos do solo do CLC 1990 e na ho-rizontal no eixo dos “x”, os ditos domínios da CLC 2000.Assim, as alterações expressam-se em códigos. Porexemplo, um solo com a codificação 54 indica-nosquem em 1990 o seu domínio era o 5 (Floresta Medi-terrânica) e em 2000 passou a ser domínio 4 (sistemaagro-silvopastoril, montados).

Nesta matriz os valores que aparecem nas células ver-melhas, dizem respeito à codificação que não apre-senta alterações de ocupação entre 1990 e 2000, quesão a maioria deles, tal como se pode observar nomapa 6.

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MAPA 6: Alteraciones del Corine Land Cover entre 1990 y 2000.

Al ser una cuestión sensible y de referencia en laplanificación territorial, en relación con las compa-rativas temporales de la variación de los usos yaprovechamientos de suelo entre el CLC 1990 y eldel 2000 se remarca de manera destacada la iden-tificación de las áreas de expansión urbana de 1990

MAPA 6: Alterações do Corine Land Cover entre 1990 e 2000.

Ao ser uma questão sensível no que diz respeito aoplaneamento territorial, e tendo em conta as compa-rações temporais da variação de uso e aproveita-mento do solo entre 1990 e 2000 podemos identificaras áreas de expansão urbana como podemos ver nosseguintes quadros. De facto, trata-se de observar a ex-

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a 2000. De hecho se trata de reflejar la expansióndel dominio 1 del CLC 2000 (tal como indican las ci-fras de los cuadros inferiores) con un relevante au-mento de las áreas urbanas y transformadas entre1990 y el 2000 a expensas del decrecimiento, en dis-tinta proporción, de los 7 dominio restantes, en lí-nea con una tendencia observada tanto en elcontexto europeo como ibérico6.

4.2. Datos climatológicos entre 1960-1990.La segunda base de datos desarrollada es la denueva creación de temática climatológica7 con elintervalo temporal de 1960-1990, periodo mínimode una treintena de años que recomienda la Orga-nización Metereológica Mundial para definir elclima de un lugar

Tras una revisión exhaustiva de las series de datos,el conjunto de la información climatológica ha que-dado agrupada en 3 grandes grupos, con un mon-tante total de 15 variables tratadas y estructuradode la siguiente forma:

Estaciones termo-pluviométricas:• Indicativo de cada estación.• Coordenadas geográficas (longitud y latitud

en grados, minutos y segundos).• Altitud.

Temperaturas, en grados centígrados (ºC):• Medias mensuales y anuales.• Mínimas medias mensuales y anuales.• Mínimas absolutas mensuales y del periodo.• Máximas medias mensuales y anuales.• Máximas absolutas mensuales y del periodo.• Oscilación media diaria por mes y periodo.• Oscilación absoluta por mes y periodo.• Oscilación media anual del periodo.

pansão do domínio 1 do CLC 2000, bem como a par-tir de que domínio do CLC 1990, não contrastandocom uma tendência do contexto europeu e ibérico6.

4.2 Dados climatológicos 1960-1990A segunda base de dados desenvolvida é a relativa àclimatologia7 com um intervalo temporal de 1960-1990, período mínimo de 30 anos que estabelece aciência meteorológica (Organização MeteorológicaMundial) para definir um clima de um lugar.

Depois de uma revisão exaustiva das séries de dados,a criação da base de dados climatológica está estru-turada em 3 grandes grupos, com cerca de 15 variá-veis tratadas:

Estações termo-pluviométricas:• Localização de cada estação.• Coordenadas geográficas (longitude e latitude

em graus, minutos e segundos).• Altitude.

Temperaturas, em graus centígrados (ºC):• Médias mensais e anuais.• Mínimas médias mensais e anuais.• Mínimas absolutas mensais e do período.• Máximas médias mensais e anuais.• Máximas absolutas mensais e do período.• Amplitude térmica média diária por mês e pe-

ríodo.• Amplitude térmica absoluta por mês e período.• Amplitude térmica anual do período.


6 Referencias destacadas:-Urban sprawl in europe. The ignored challenge. EEA Report. Nº 10/2006.Ver: Box 4 Portugal and Spain: threats to the coasts of Europe (pág. 23).-Cambios de ocupación del suelo en España. Implicaciones para la sosteni-bilidad. OSE. 2006.

7 Fuente de datos en Alentejo: Instituto Nacional de Meteorología.Fuente de datos en Extremadura el Centro Meteorológico Territorial en Ex-tremadura de la Agencia Estatal de Metereología (AEMET), Badajoz.

6 Referências:-Urban sprawl in europe. The ignored challenge. EEA Report. Nº 10/2006.Ver: Box 4 Portugal and Spain: threats to the coasts of Europe (pág. 23).-Cambios de ocupación del suelo en España. Implicaciones para la sosteni-bilidad. OSE. 2006.

7 Fonte Alentejo: Instituto Nacional de Meteorologia.Fonte Extremadura: Centro Meteorológico Territorial en Extremadura de laAgencia Estatal de Meteorologia (AEMET), Badajoz.

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8 Felicísimo Pérez, A. M. et al. (2001): “Elaboración del Atlas climático de Extre-madura mediante un sistema de información geográfica”, GeoFocus (Artícu-los), nº 1, p. 17-23

Precipitaciones, en l/m2:• Medias mensuales y anuales.• Máximas absoluta en 24 horas por mes y pe-

riodo.• Máxima anual de todo el periodo.• Mínima anual de todo el periodo.

A la hora de unificar el tratamiento de los datos cli-matológicos entre el Alentejo y Extremadura se ob-servó que existían bastante menos información dellado portugués con únicamente 14 estacionestermo-pluviométricas con datos entre 1960-1990, entanto que en Extremadura se poseen 52 de éstas conuna datación entre 1960-2000. El área OTALEXcuenta con 66 estaciones, con una localización bas-tante desigual (mapa 7), y se realizó un ajuste tem-poral, de los datos al periodo desde 1960 hasta 1990.

MAPA 7: Estaciones termo-pluviométricas del área OTALEX.

Del conjunto de variables tratadas, se seleccionany presentan 6 mapas obtenidos mediante la inter-polación de los datos (Arc Map 9.2, extensión Spa-tial Analyst), siguiendo el método de interpolaciónconocido como “splines de tensión”, recomendadopara el tratamiento de datos climáticos8.

Precipitações, em l/m2:• Médias mensais e anuais.• Máximas absolutas em 24 horas por mês e pe-

ríodo.• Máxima anual de todo o período.• Mínima anual de todo o periodo.

No momento da unificação dos dados climatológicosentre o Alentejo e a Extremadura, observamos queexistia muito menos informação do lado portuguêscom unicamente 14 estações termo-pluviométricascom dados entre 1960 e 1990, enquanto a Extrema-dura possui 52 estações com dados entre 1960 e 2000.A área OTALEX tem 66 estações com uma localizaçãomuito desigual (mapa 7), e fez-se um ajustamentotemporal, trabalhando-se assim, os dados de 1960 até1990.

MAPA 7: Estações termo-pluviométricas da área OTALEX.

Do conjunto de variáveis tratadas, seleccionaram-se6 mapas obtidos através de interpolação (ArcMap 9.2,extensão Spatial Analyst – Spline, recomendado parao tratamento de dados climatéricos).

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MAPA 8: Temperaturamedia anual.

MAPA 9: Amplitud térmicamedia.

MAPA 8: Temperaturamédia anual.

MAPA 9: Amplitude térmicamédia.

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MAPA 10: Precipitaciónmediamensual.

MAPA 11: Precipitaciónmedia anual.

MAPA 10: Precipitaçãomédiamensal.

MAPA 11: Precipitaçãomédia anual.

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9 Fuente de datos en Alentejo: Recorte de la Carta Hipsométrica (carta I.15)del “Atlas do Ambiente Digital” Instituto do Ambiente, Lisboa, 1982.Fuente de datos en Extremadura: Modelo Digital de Elevaciones (MDE) de laJunta de Extremadura.

8 Fonte Alentejo: Carta Hipsométrica (carta I.15) do “Atlas do Ambiente” Direc-ção Geral do Ambiente, Lisboa, 1982.

MAPA 12: PrecipitaciónMáxima Registrada en 24 Horas entre 1960-1990.

4.3. Otros datos: altimetría y litología.

Tratando de paliar la carencia de información co-mún para complementar la caracterización ambien-tal y paisajística del ámbito OTALEX, además deofrecer y consolidar una visión conjunta del territo-rio, se abordó la elaboración de una base altimétricaunificada así como un mapa de dominios litológi-cos de síntesis, información temática estimada deinterés por su carácter explicativo de aspectos rela-cionados con los usos del suelo.

En el primer caso se ha partido de fuentes de infor-mación distintas9,(con diferencias en escalas y reso-lución) y además las dimensiones del ámbitorequieren un grado notable de generalización de lainformación, si bien se estima que el mapa final re-sulta suficiente para unos objetivos de visión deconjunto. Se han utilizado los intervalos de altitu-des preestablecidos en la fuente portuguesa y sehan generalizado los datos españoles a esos inter-

MAPA 12: Precipitação Máxima Registada em 24 horas entre 1960-1990.

4.3 Outros dados: altimetria e litologia

Tratando de colmatar a carência de informação co-mum e para complementar a caracterização ambien-tal e paisagística da área OTALEX, além de oferecer econsolidar uma visão conjunta do território, elaborou-se uma base altimétrica unificada, assim como ummapa síntese da litologia, sendo esta informação te-mática relevante pelo seu carácter explicativo dos as-pectos relacionados com o uso do solo.

No primeiro caso partiu-se de fontes de informaçãodistintas8 (diferentes escalas e resoluções) e além dissoas dimensões da área de trabalho requerem um ele-vado grau de generalização da informação, se bemque o resultado final é satisfatório para uma visão deconjunto do território. Utilizaram-se intervalos altimé-tricos já pré-definidos nos dados portugueses e gene-ralizaram-se para os dados espanhóis. O resultadosão 12 intervalos desde a altitude 0, até ao último commais de 2.000 m., onde se localiza o ponto mais alto

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10 Fuente de datos en Alentejo: Recorte de la Carta Litológica (carta I.13) del“Atlas do Ambiente Digital” Instituto do Ambiente, Lisboa, 1982.

11 Mapa geológico de Extremadura, 1:300.000. Estudio Territorial ExtremaduraII. Junta de Extremadura, Mérida, 1996.

12 Julivert, M., Fonboté, J.M. et al.(1972): Mapa tectónico de la Península Ibéricay Baleares. Escala 1/1.000.000. Memoria explicativa, 113 págs.

9 Fonte Alentejo: Carta Litológica (carta I.13) do “Atlas do Ambiente” Direc-ção Geral do Ambiente, Lisboa, 1982.Fonte Extremadura: Mapa geológico de Extremadura, 1:300.000. “EstudioTerritorial Extremadura II” da Junta de Extremadura, Mérida, 1996.

10 Julivert, M., Fonboté, J.M. et al.(1972): Mapa tectónico de la Península Ibéricay Baleares. Escala 1/1.000.000. Memória explicativa, 113 págs.

valos. El resultado es un conjunto de 12 intervalosaltitudinales, desde la cota 0 metros, nivel del mar,hasta el último intervalo de más de 2.000 m, en elque se localiza el techo del ámbito de estudio con2.400 m. en las sierras del Norte de Extremadura.

MAPA 13: Altimetría del área OTALEX.

La otra capa base utilizada se denomina dominioslitológicos, construida mediante la unificación de unmapa común de Alentejo y de Extremadura (áreaOTALEX) con 3 dominios litológicos sintéticos dife-renciados, tomando como referencia la clasificaciónestablecida en el“Atlas do Ambiente Digital”10, y uti-lizada en la reclasificación y generalización de la in-formación geológica más detallada del ámbitoextremeño11.

Alentejo y Extremadura comparten la pertenenciaal mismo gran marco geológico-estructural del oc-cidente peninsular, Macizo Hespérico, compar-tiendo la dimensión este-oeste de la zonificaciónde dicha gran unidad en grandes dominios geoló-gico-estructurales, Zona Centro-Ibérica y Zona deOssa Morena12. En este contexto, la reclasificaciónde la información litológica en los dominios básicos

da área de trabalho com 2.400 m., nas serras do Norteda Extremadura.

MAPA 13: Altimetria da área OTALEX.

Outro dado trabalhado, a litologia9, deu como resul-tado a unificação de um mapa geológico comum doAlentejo e da Extremadura (área OTALEX) com 3 gran-des camadas geológicas, tomando como referencia aclassificação estabelecida no “Atlas do Ambiente Di-gital”10, e utilizada na reclassificação e generalizaçãoda informação geológica mais detalhada da área daExtremadura.

Alentejo e Extremadura pertencem ao mesmo grupogeológico estrutural do ocidente peninsular, MaciçoAntigo, partilhando a área Este-Oeste da dita grandeunidade de domínios geológicos estruturais, ZonaCentro-Ibérica e Zona de Ossa Morena10. Neste con-texto, a reclassificação da informação litológica nosdomínios básicos assinalados define-se como sinté-tica e adequada para a escala de detalhe da área detrabalho.

58


señalados se valora como sintética y adecuada a laescala de detalle de la información del conjunto delámbito.

MAPA 14: Litología/Geología del área OTALEX

4.4. Patrones de los Dominios del CLC 2000a nivel 3.Bajo la denominación "patrones de dominios deocupación espacial" se recoge el cruce de todos losdatos temáticos relativos a usos del de suelo CLC2000, nivel 3, con el resto de información temáticatratada.

El objetivo es perfilar la definición y comprensiónde las características de cada uno de los 8 dominiosde usos y aprovechamientos de suelo, cruzando és-tos con información de las diferentes temáticas fí-sico-ambientales desarrolladas por su aportaciónexplicativa.

Se procedió al recorte (clip) y mapeo de cada unode los dominios con las capas de información rela-tivas a las temperaturas medias anuales (ºC), las pre-cipitaciones medias mensuales (l/m2), con laaltimetría (intervalos altitudinales) y dominios lito-lógicos.

Sobre un montante final de 32 mapas, en este tra-bajo se exhibe, a modo de ejemplo, la cartografía

MAPA 14: Litologia da área OTALEX

4.4 Padrões dos Domínios do CLC 2000 ao nível 3Ao cruzamento de todos os dados de usos e aproveita-mentos do solo do CLC 2000 ao nível 3 com os dadosclimatológicos, altimétricos e litológicos, denominá-mos de “padrões de ocupação espacial”.

O objectivo é apresentar e compreender as caracterís-ticas de cada um dos oito domínios de usos e aprovei-tamentos do solo, cruzando estes com a informaçãodos diferentes temas já trabalhados, pertinentes peloseu carácter explicativo.

Procedeu-se à individualização de cada um dos domí-nios da CLC 2000 e posterior cruzamento (clip) com ostemas relacionados com as temperaturas médiasanuais (ºC), as precipitações médias mensais (l/m2),com a altimetria (intervalos altimétricos) e com a lito-logia.

De um total de 32 mapas, neste trabalho exibe-se, atítulo de exemplo a cartografia correspondente ao do-mínio 5 (Florestas Mediterrânicas) que é o segundo emtermos de expressão espacial (quase 30% da área to-tal de estudo) e que já foi individualizado cartografi-

59


correspondiente al dominio 5,“Dominios arboladosy matorral mediterráneo”, segundo dominio en ex-tensión superficial del área OTALEX (casi un 30% deltotal del territorio) y que ya fue individualizado car-tográficamente a modo de ejemplo sobre el restode los dominios en el punto "4.1.Dominios del Co-rine Land Cover 2000 a nivel 3".

MAPA 15: Patrón de ocupación del dominio 5 arbolado y matorralmediterráneo con la temperaturamedia anual.

camente a título de exemplo, também, no ponto “4.1Domínios do Corine Land Cover 2000 ao nível 3.”

MAPA 15: Padrão de ocupação do domínio 5 Florestas mediterrânicascom a temperaturamédia anual.

60


MAPA 16: Patrón de ocupación del dominio 5 arbolado y matorralmediterráneo con la precipitaciónmediamensual.

MAPA 17: Patrón de ocupación del dominio 5 arbolado y matorralmediterráneo con la altimetría.

MAPA 16: Padrão de ocupação do domínio 5 Florestas mediterrânicascom a precipitaçãomédiamensal.

MAPA 17: Padrão de ocupação do domínio 5 Florestas mediterrânicascom a altimetria.

61


MAPA 18: Patrón de ocupación del dominio 5 arbolado y matorralmediterráneo con la litología.

5. CONCLUSIÓN

Como nota conclusiva desde el punto de vista de latemática socioeconómica, destacamos el denomi-nado Índice de Ruralidad OTALEX, caracterizado porser una herramienta bastante útil para estudiar elterritorio Alentejo-Extremadura, al mismo tiempoque nos aporta información sobre nuestra realidadsocioeconómica.

Aplicando sólo los criterios poblacionales, comoson la población total o la densidad poblacional,los resultados quedan bastante sintéticos y no re-flejan la realidad socioeconómica de las regiones,sin embargo, el Índice de Ruralidad OTALEX per-mite obtener un análisis más completo, agrupandoinformación más diversa y los resultados obtenidostransmiten un mejor reflejo regional, permitiendoperfilar de modo más certero cuales son las áreasmás urbanas y rurales desde un enfoque socioeco-nómico.

Muy importante es destacar que la división reali-zada para la distinción entre áreas urbanas y ruralesen este Índice de Ruralidad OTALEX se aplica con-cretamente a esta zona de estudio y que para otrosterritorios con otras características más urbanas o

MAPA 18: Padrão de ocupação do domínio 5 Florestas mediterrânicascom a litologia.

5. CONCLUSÃO

Como nota conclusiva na abordagem socio-económica,destacamos o denominado Índice de Ruralidade OTA-LEX, caracterizado por ser uma ferramenta bastante útilpara estudar o território Alentejo-Extremadura, aomesmo tempo que nos disponibiliza informação sobrea realidade socio-económica da região.

Adoptando somente critérios populacionais, comosão a população total ou a densidade populacional,os resultados são bastante vagos e não reflectem arealidade socio-económica das regiões. No entanto, oÍndice de Ruralidade OTALEX permite obter uma aná-lise mais abrangente, agrupando informação mais di-versa e os resultados obtidos transmitem uma melhorrealidade regional, permitindo de forma mais exactaidentificar quais são as áreas mais destacadamenteurbanas ou rurais.

Muito importante é destacar que a divisão realizadapara a distinção entre áreas urbanas e rurais neste Ín-dice de Ruralidade OTALEX aplica-se concretamente aesta área de estudo e que para outros territórios comoutras características mais urbanas ou mais rurais, adivisão efectuada deverá ter em conta um métododistinto e particular.

62

más rurales, la división deberá ser tenida en cuentade modo distinto y particular.

Como resumen de los trabajos desarrollados en elmodelo de datos e indicadores físico-ambientalespuede señalarse la aportación de nuevas bases te-máticas de carácter complementario y explicativopara la comprensión de la información relativa ausos del suelo, la única disponible en común hastaeste momento. Se consigue así avanzar en la carac-terización del ámbito con una perspectiva trans-fronteriza y aportando elementos de interpretaciónpropios que complementan y afinan la visión sinté-tica que aporta CLC a nivel 3. Unos elementos de in-terpretación que, tanto en función de la escala detrabajo como se las limitaciones asociadas a la rela-tiva generalidad de la información de partida, se es-timan con notable valor indicador por su caráctersintético.

Toda esta información territorial canalizada a travésde la IDE OTALEX puede servir para conseguir unaserie de indicadores comunes a los dos países quepuedan ser comparables, cumpliendo el objetivoprimordial de ser implantados, publicados y servir ala IDE-SIGWEB, contribuyendo a la difusión y con-solidación de la información territorial transfronte-riza en el marco del proyecto transfronterizoluso-español“Observatorio Territorial Alentejo - Ex-tremadura (OTALEX)”.

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Como resumo dos trabalhos desenvolvidos no modelode dados fisico-ambiental, realçamos a integração denovos temas de carácter complementar e explicativopara a compreensão da informação relativa a uso dosolo, a única disponível em comum neste momento.Consegue-se assim, avançar com uma caracterizaçãode âmbito transfronteiriço, e contribuir com elemen-tos de interpretação próprios que complementam eafinam a visão sintética da CLC a nível 3.

Toda esta informação territorial produzida ao abrigoda IDE OTALEX, pode servir para conseguir uma sériede indicadores comuns que possam ser comparadosentre os países, cumprindo o objectivo principal de se-rem implantados, publicados e servir a IDE-SIGWEB,contribuindo para a difusão e consolidação da infor-mação territorial transfronteiriça no que diz respeitoao projecto transfronteiriço luso-espanhol “Observa-tório Territorial Alentejo - Extremadura (OTALEX)”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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3GESTA ÁREA PILOTOGESTA ÁREA PILOTO

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RESUMEN

Los indicadores son instrumentos de enorme im-portancia en el planeamiento y gestión del territo-rio. En especial los indicadores ambientales nos daninformación sobre el estado del medioambiente yde cómo debemos actuar para minimizar los ries-gos tanto ambientales como para la salud pública.

A lo largo del proyecto OTALEX, el grupo de trabajode los indicadores socio-económicos y fisico-ambien-tales, se subdividió, habiendo estudiado,el grupo deindicadores sócio-económicos y ambientales (a granescala) especificamente en el área ambiental, para latotalidad del área Alentejo-Extremadura, el CorineLand Cover nível 3 y las alteraciones de 1990 a 2000,el Clima, la Altimetria y la Litología a escala1:250000. Se creó un grupo de trabajo específicopara el análisis y la definición de los indicadores am-bientales a integrar en OTALEX de forma que per-mitiese la monitorización de este área en el futuroy ,por otro lado, seleccionar, de esos indicadores,aquellos que pudieran ser considerados indicado-res de sostenibilidad del área Alentejo Extremadura.

Esta presentación se refiere al trabajo desarrolladopor este grupo, concretamente en la definición delos indicadores ambientales a integrar en la IDE-OTALEX, de la ficha tipo y los metadados asociadosa las componentes ambientales: aire, agua, uso del

RESUMO

Os indicadores são instrumentos de enorme impor-tância no planeamento e gestão do território. Em es-pecial os indicadores ambientais dão-nos informaçãosobre o estado do ambiente e de como devemos ac-tuar para minimizar riscos ambientais ou para a sa-úde pública.

Ao longo do projecto OTALEX o grupo de trabalho dosindicadores sócio-económicos e físico-ambientais,subdividiu-se, tendo o grupo de indicadores sócio-económicos e ambientais (a larga escala) estudadoespecificamente na área ambiental, o Corine Land Co-ver nível 3 e alterações de 1990 a 2000, o Clima, a Al-timetria e a Litologia à escala 1:250000, para atotalidade da área Alentejo-Extremadura. Criou-seum grupo de trabalho específico para a análise e de-finição dos indicadores ambientais a integrar no OTA-LEX de forma a permitir a monitorização desta áreano futuro. Por outro lado avaliar desses indicadoresaqueles que poderão ser considerados indicadores desustentabilidade da área Alentejo Extremadura.

Nesta apresentação refere-se o trabalho desenvolvidopor este grupo, nomeadamente na definição dos in-dicadores ambientais a integrar no IDE-OTALEX, da fi-cha tipo e metadados associados às componentesambientais: ar, água, uso do solo, floresta, pecuária,desempenho ambiental de espaços urbanos, ruído,


Propuesta de Indicadores Ambientalespara la Caracterización yMonitorización del Área deOTALEX

Proposta de indicadores ambientaispara a caracterização emonitorização da área OTALEX

María Teresa Folgôa BatistaAsociación de Municipios del Distrito de Évora, Universidade de Évora, Portugal; [email protected]

Cristina Isabel Constantino Carriço - Venina Raquel Macedo PeixeiroAsociación de Municipios del Distrito de Évora, Portugal; [email protected]

Susana Bertomeu CeferinoDiputación de Badajoz, España; [email protected]

María Ángeles Jiménez SolanaGerencia Regional del Catastro de Extremadura, España; [email protected]

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suelo, flora, fauna, desempeño ambiental de espa-cios urbanos, ruído, energia, conservación de la na-turaleza, paisage y protección del suelo.

Además se dan algunos ejemplos de la aplicaciónde estos indicadores a la área transfronteiriza Alen-tejo-Extremadura.

Palabras-Clave: Indicadores Ambientales; Alentejo;Extremadura; Sostenibilidad; OTALEX

INTRODUCIÓN

La verdadera toma de conciencia de los problemasmedioambientales, por varios sectores de la socie-dad, y la creciente preocupación acerca de los da-ños causados por los impactos negativos,resultantes de políticas integradas casi exclusiva-mente por indicadores socioeconómicos, contri-buyó a que los factores ambientales pasaranexplícitamente a ser considerados en los procesosde decisión. Para tomar perspectiva sobre las limita-ciones que el medioambiente significaba para elcrecimiento economico, y de las consecuencias quetendria para la humanidad la sobre explotacion delos recursos naturales, se celebró en 1972 la Confe-rencia de Estocolmo, que abordó por primera vez laproblematica entre el desarrollo y la protección delmedioambiente y de la que resultó la redacción deun documento de base: “Only one Earth: the careand maintenance of a small planet” y la creación delPNUMA (Programa de las Naciones Unidas para elMedio Ambiente), que pretende dotar a la Comu-nidad Internacional de conocimientos ambientales,a través del desarrollo y la difusión de herramientasapropiadas e instrumentos politicos.

La realización de un diagnostico de los problemasmedioambientales a nivel global, donde fuesen dis-cutidas cuestiones críticas relativas al medioam-biente y la formulación de propuestas para suresolución, fueron elaboradas por la ComisiónMundial sobre el Medioambiente y el Desarrollo, yplasmadas en el Informe Brundtland (1987), docu-mento que define el desarrollo sostenible como“aquel que atiende las necesidades del presente sincomprometer la posibilidad de las generaciones fu-turas de satisfacer sus propias necesidades”.

En 1992, la Cumbre Mundial para el Medioambientey el Desarrollo ( Conferencia de Río de Janeiro), es-tablece un conjunto de estrategias y medidas quecontribuirían a combatir la degradación de los re-cursos naturales, y a implementar, a nivel interna-

energia, conservação da natureza, paisagem e pro-tecção do solo.

Dão-se ainda alguns exemplos da aplicação destes in-dicadores à área transfronteiriça Alentejo-Extrema-dura.

Palavras-Chave: Indicadores Ambientais; Alentejo;Extremadura; Sustentabilidade; OTALEX

INTRODUÇÂO

A verdadeira tomada de consciência dos problemas am-bientais, por vários sectores da sociedade, e a crescentepreocupação com os danos causados pelos impactesnegativos, resultantes de políticas que integravamquase exclusivamente indicadores económicos, contri-buiu para que os factores ambientais passassem expli-citamente a ser considerados nos processos de decisão.Apesar de se perspectivar que o ambiente limitava ocrescimento económico, mas que a elevada exploraçãodos recursos naturais poderia pôr em causa a própriahumanidade, celebrou-se em 1972, a Conferência de Es-tocolmo que abordou pela primeira vez a problemáticaentre o desenvolvimento e a protecção do ambiente eque resultou na criação de um documento de base: Onlyone earth: the care and maintenance of a small planete do PNUA (Programa das Nações Unidas para o Am-biente), que visa providenciar à comunidade internacio-nal conhecimentos ambientais, através dodesenvolvimento e disseminação de ferramentas apro-priadas e instrumentos políticos.

A realização de um diagnóstico dos problemas am-bientais ao nível global, onde foram discutidas ques-tões críticas relativas ao ambiente e a formulação depropostas para a sua resolução, foram apresentadaspela Comissão sobre o Meio Ambiente e Desenvolvi-mento, no Relatório Brundtland (1987), documentoque define desenvolvimento sustentável como “odesenvolvimento que atende às necessidades do pre-sente, sem comprometer a possibilidade das geraçõesfuturas satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Em 1992, a Cimeira Mundial de Ambiente e Desenvol-vimento (Conferência do Rio), estabelece um conjuntode estratégias e medidas que contribuiriam para com-bater a degradação dos recursos naturais, e imple-mentar a nível internacional, um novo conceito dedesenvolvimento que integra os aspectos económi-cos, sociais e ambientais, o conceito de desenvolvi-mento sustentável, que reconheceu, através daAgenda 21, a necessidade de conceber sistemas de in-


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cional, un nuevo concepto de desarrollo que inte-gra los aspectos económicos, sociales y ambienta-les, con el concepto de DESARROLLO SOSTENIBLEy se reconocía, a traves de la Agenda 21, la necesi-dad de concebir sistemas de indicadores que apo-yasen los procesos de decisión (UNCSD,2001).Anteriormente, en 1991, tal definición formabaparte de la política comunitaria, como se reflejó enel articulo 2º del Tratado de Maastricht, que relacio-naba las vertientes económicas y sociales con un“desarrollo equilibrado y sostenible”...

En Cardiff (1998) el Consejo Europeo expresó la ne-cesidad de incorporar la componente ambiental enlas políticas sectoriales y la respectiva monitoriza-ción a través de indicadores ( CCDR-Algarve,2004).

La Cumbre de Gotemburgo, en 2001, añade la com-ponente ambiental a la Estratégia de Lisboa, yaprueba la Estratégia Europea de Desarrollo Sosteni-ble y la respectiva monitorización a través de indica-dores estruturales ambientales (CCDR-Algarve, 2004).

En 2002 tuvo lugar la Cumbre Mundial de DearrolloSostenible de Ríio, donde se aprobó el Plan de Im-plementación de Johanesburgo estableciendo quetodos los estados deben realizar avances en la for-mación y elaboración de Estrategias Nacionales deDesarrollo Sostenible.

Más recientemente, en 2005, los líderes mundialesconfirmaron el compromiso con el desarrollo sos-tenible y enfatizaron la contribución primordial delas políticas nacionales y de las estrategias de des-arrollo para alcanzar el desarrollo sostenible, en laCumbre Mundial de Naciones Unidas.

Este “frenesí ambiental” originó un intenso debatesobre los problemas ambientales y un impulso parala elaboración de planes y estrategias donde cons-tasen indicadores específicamente creados para va-lorar la sostenibilidad de los diversos sistemas. Eneste ámbito, organismos como la Organización parala Cooperación y el Desarrollo (OCDE) y la AgenciaEuropea de Medio Ambiente (EEA) han tenido unpapel preponderante, desarrollando nuevas meto-dologías y definición de indicadores ambientales ode desarrollo sostenible.

Uno de los objetivos de la IDE-OTALEX es la crea-ción de un conjunto de indicadores, de carácter am-biental, adaptados al área comprendida por elproyecto y que permitan, de una forma simple ycasi inmediata, conocer su dinámica y hacer moni-torización de este territorio de características tan

dicadores que apoiem os processos de decisão(UNCSD, 2001). Já anteriormente, em 1991, tal defini-ção fazia parte da política comunitária através do Ar-tigo 2.º do Tratado de Maastricht, que relacionava asvertentes económicas e sociais com um “desenvolvi-mento equilibrado e sustentável...”.

Em Cardiff (1998), o Conselho Europeu expressou a ne-cessidade de incorporar a componente ambiental naspolíticas sectoriais e respectiva monitorização atravésde indicadores (CCDR-Algarve, 2004).

A Cimeira de Gotenburgo, em 2001, adita a compo-nente ambiental à Estratégia de Lisboa, e aprova a Es-tratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável ea respectiva monitorização através de indicadores es-truturais ambientais (CCDR-Algarve, 2004).

Em 2002, realizou-se a Cimeira Mundial de Desenvol-vimento Sustentável, ou Rio +10, que aprovou o Planode Implementação de Joanesburgo estabelecendoque todos os estados devem realizar progressos naformulação e elaboração de Estratégias Nacionais deDesenvolvimento Sustentável.

Mais recentemente, em 2005, os líderes mundiais con-firmaram o compromisso com o desenvolvimento sus-tentável e enfatizaram o contributo primordial daspolíticas nacionais e das estratégias de desenvolvi-mento para alcançar o desenvolvimento sustentável,na Cimeira Mundial das Nações Unidas.

Este “frenesim ambiental” originou um intenso debatesobre os problemas ambientais e um impulsiona-mento para a elaboração de planos e estratégias ondeconstassem indicadores especificamente criados paraavaliar a sustentabilidade dos diversos sistemas. Nesteâmbito, organismos como a Organização para a Co-operação e Desenvolvimento (OCDE) e a Agência Eu-ropeia do Ambiente (EEA), têm tido um papelpreponderante, desenvolvendo trabalhos de desen-volvimento de novas metodologias e definição de in-dicadores ambientais ou de desenvolvimentosustentável.

Um dos objectivos da IDE-OTALEX é a criação de umconjunto de indicadores, de carácter ambiental, adap-tados à área de abrangência do projecto, que permitade uma forma simples e quase imediata, conhecer asua dinâmica e fazer a monitorização deste territóriode características tão semelhantes que nos é permi-tido tratá-lo como um espaço continuo como se nãoexistissem quaisquer fronteiras. Sumariamente o Sis-tema de Indicadores Ambientais OTALEX pretende:


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semejantes que nos ha permitido tratarlo como unespacio contínuo casi como si no existieran fronte-ras. En síntesis, el Sistema de Indicadores Ambienta-less OTALEX pretende:

• Crear/adoptar un conjunto de indicadores am-bientales que permitan la caracterización de lasituación actual y la monitorización de la zonaAlentejo-Extremadura.

• Complementar el trabajo desarrollado por elgrupo de trabajo de indicadores socioeconómi-cos y físico-ambientales, donde fueron estudia-dos, específicamente en el área ambiental, lasalteraciones del uso del suelo 1990-2000 (CLC 3),el clima (temperatura y precipitación), altimetríay litología a escala 1:250.000.

• Integrar las componentes ambientales aire,agua, suelos, paisaje, uso del suelo, entre otras,a escala municipal o local.

• Configurar un sistema común, decidido por to-dos los socios y uniformizado para ambos ladosde la frontera.

• Integrar información de actualización posible.• Integrar la IDE-OTALEX a través de cada nodo lo-

cal.

METODOLOGIA

Teniendo como referencia algunos trabajos a nivelnacional como:“Propuesta para un sistema de indi-cadores de Desarrollo Sostenible” (SIDS), de la Di-rección General del Medioambiente (2002) y del“Sistema de Indicadores del Desarrollo Sostenibledel Algarve-Componente Ambiental”, de la Comi-sión de Coordinación y Desarrollo Regional del Al-garve(2004), la metodología se desarrolló endiferentes etapas de las cuales se distinguen: el pro-ceso de identificación y selección de los temas delos indicadores, la definición de las fichas de los me-tadatos, la clasificación de los indicadores a travésde modelos conceptuales, la compilación de infor-mación necesaria para rellenar las fichas y final-mente, de forma imprescindible, la actualización dela legislación correspondiente a cada tema.

Sistemas de clasificación de los indicadoresLa clasificación utilizada tuvo en consideración losdos modelos conceptuales de referencia para el des-arrollo de indicadores ambientales (CCDR-Algarve,2004): el modelo P.S.R (Pressure-State-Responses)(Figura 1), basado en un concepto de casualidad, enel que las actividades humanas ejercen presiones (P)sobre el medio alterando la calidad y cantidad de losrecursos naturales y consecuentemente su estado

• Criar/adoptar um conjunto de indicadores am-bientais que permitam a caracterização da situa-ção actual e a monitorização da zonaAlentejo-Extremadura;

• Complementar o trabalho desenvolvido pelogrupo de trabalho de indicadores socio-económi-cos e físico-ambientais, onde foram estudados, es-pecificamente na área ambiental, as alterações douso do solo 1990-2000 (CLC 3), o clima (tempera-tura e precipitação), altimetria e litologia à escala1:250000;

• Integrar as componentes ambientais ar, água, so-los, paisagem, uso do solo, entre outras, à escalamunicipal ou local;

• Ser um sistema comum, decidido por todos os par-ceiros, e uniformizado para ambos os lados dafronteira;

• Integrar informação passível de actualização;• Integrar o IDE-OTALEX através de cada nó local.

METODOLOGIA

Tendo como referência alguns trabalhos de nível na-cional como A proposta para um Sistema de Indicado-res de Desenvolvimento Sustentável (SIDS), daDirecção Geral do Ambiente (2002), e do Sistema de In-dicadores de Desenvolvimento Sustentável do Algarve– Componente Ambiental, da Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional do Algarve (2004), ametodologia desenvolveu-se por diferentes etapas dasquais se distinguem: o processo de identificação e se-lecção dos temas e indicadores, a definição das fichasde metadados, a classificação dos indicadores atravésde modelos conceptuais, a compilação de informaçãonecessária para o preenchimento das fichas e final-mente, mas imprescindível, a actualização da legisla-ção correspondente a cada tema.

Sistemas de classificação dos indicadoresA classificação utilizada teve em consideração os doismodelos conceptuais de referência para o desenvolvi-mento de indicadores ambientais (CCDR-Algarve,2004): o modelo P.S.R (Pressure-State-Responses) (Fi-gura 1), baseado num conceito de casualidade, emque as actividades humanas exercem pressões (P) so-bre o meio alterando a qualidade e quantidade dosrecursos naturais e consequentemente o seu estado(S). A sociedade responde (R) a essas alterações atra-vés de políticas ambientais, económicas e sectoriais.Em última análise, estes “passos” estabelecem um ci-clo que inclui a percepção do problema, a formulaçãode políticas, e a monitorização e avaliação de estraté-gias (OCDE, 1993).


73

(S). La sociedad responde (R) a esas alteraciones através de políticas ambientales, económicas y sec-toriales. En un último análisis, estos “pasos” estable-cen un ciclo que incluye la percepción del problema,la formulación de políticas, y la monitorización y va-lidación de estratégias (OCDE, 1993).

El modelo D.P.S.I.R. (Driving Forces-Pressures-State-Impactes-Responses) (Figura 2), propuesto en 1999,por la Agencia Europea del Medioambiente, con es-tructura conceptual basada en el modelo anterior,busca clasificar los indicadores destacando las rela-ciones existentes entre las actividades humanas ysu influencia en los problemas ambientales, consi-derando que los daños provocados por la presión(P - Pressure) ejercida por esas mismas actividadeso fuerzas (D - Driving forces) sobre el medioam-biente alteran su estado (S - State) originando im-pactos (I - Impactes) en la salud humana y en losecosistemas, originando respuestas (R - Responses)por parte de la sociedad que se concretan en me-didas políticas que pueden repercutir en cualquierade los componentes del modelo (EEA, 1999).

Figura1: Estrutura conceptual domodeloP.S.R. (adaptado:OCDE, 1993)

O modelo D.P.S.I.R. (Driving forces-Pressures-State-Im-pactes-Responses) (Figura 2), proposto em 1999, pelaAgência Europeia do Ambiente, com estrutura con-ceptual baseada no modelo anterior, procura classifi-car os indicadores destacando as relações existentesentre as actividades humanas e a sua influência nosproblemas ambientais, considerando que os danosprovocados pela pressão (P - Pressure) exercida por es-sas mesmas actividades ou forças (D - Driving forces)sobre o ambiente alteram o seu estado (S - State) ori-ginando impactes (I - Impactes) na saúde humana enos ecossistemas, originando respostas (R - Respon-ses) por parte da sociedade que se concretizam atra-vés de medidas políticas que se podem reflectir emqualquer um dos componentes do modelo (EEA,1999).


PRESSÍES ESTADO RESPOSTAS

Informao

Recursos Informao

Poluio Respostasambientais

Respostas sectorais

actividadeshumanas

ENERGIA

TRANSPORTES

INDUSTRIA

AGRICULTURA

OUTROS

Ambiente

AR

AGUA

SOLO

RECURSOSVIVOS

Agenteseconmicos e

ambientais

ADMINISTRAÍESEMPRESAS

ORGANIZAÍESINTERNACIONAIS

CIDADÌOS

Figura 1: Estructura conceptual del modelo P.S.R. (adaptado: OCDE,1993)

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Figura 2: Estructura conceptual del modelo D.P.S.I.R.(adaptado: EEA, 1999)

Identificación y seleción de los temase indicadoresDebido a la elevada cantidad y diversidad de indica-dores existentes, escoger los que mejor se adecuana los objetivos, no es tarea fácil, pues escoger im-plica siempre la selección de unos desechandootros (IISD, 1999), de manera que se puede afirmarque esta es una de las fases de mayor importanciadel trabajo.

Asentados en los modelos descritos y teniendo enconsideración los criterios abajo referidos, se obtu-vieron 61 indicadores distribuidos en 11 temas prin-cipales, (Tabla 1)aire, agua, suelo y uso de suelo,flora, fauna, desarrollo medioambiental en espaciosurbanos,ruido, energía, conservación de la natura-leza, paisaje y protección de suelos.

Los criterios para la creación del sistema de indicado-res medioambientales y selección de los mismos son:

• Importancia y representatividad en el área Alen-tejo -Extremadura;

• Disponibilidad o capacidad de obtención;• Capacidad de actualización;• Facilidad de interpretación;• Posibilidad de orientación a indicadores de sos-

tenibilidad;• Sistema abierto.

Figura 2: Estrutura conceptual domodelo D.P.S.I.R.(adaptado: EEA, 1999)

Identificação e selecção dos temase indicadoresDevido à elevada quantidade e diversidade de indica-dores existentes, escolher os que melhor se adequamaos objectivos, não é tarefa fácil, pois uma escolha im-plica sempre a selecção de uns negligenciando outros(IISD, 1999), de maneira que se pode afirmar que estaé uma das fases de maior importância no trabalho.

Assente nos modelos descritos e tendo em considera-ção os critérios abaixo referidos, obtiveram-se 61 in-dicadores distribuídos por 11 temas principais (Tabela1) ar, água, solo e uso do solo, floresta, pecuária, des-empenho ambiental em espaços urbanos, ruído, ener-gia, conservação da natureza, paisagem e protecçãodos solos.

Critérios para a criação do sistema de indicadores am-bientais e selecção dos mesmos:

• Importância e representatividade na área Alentejo-Extremadura;

• Disponibilidade ou capacidade de obtenção;• Capacidade de actualização;• Facilidade de interpretação;• Possibilidade de orientação a indicadores de sus-

tentabilidade;• Sistema aberto.


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Tabla 1: Temas e Indicadores seleccionados

TEMA INDICADORAIRE (6) Índice de Calidad del Aire

Perímetros industrialesRede viaria municipal/ habitantesVehículos/ habitantes/ municipioIndustrias contaminantesOtras fuentes polución

AGUA (11) Consumo/ habitante/ municipioConsumo municipalAlmacenamiento en albuferasCaracterísticas de las albuferasCalidad del agua de las albuferasDatos de base de las albuferasAtlas del AguaCaptación de aguaPoblación servida por SistemaMunicipal de Abastecimientode AguaRecursos Hídricos SubterráneosPoblación servida por Tratamientode Aguas Residuales

SUELO Y USO Superficie AgrícolaDEL SUELO (6) Área con Agricultura Biológica

Superficie en Reserva AgrícolaNacional (RAN)Superficie Agrícola con recursoa Medidas Agro-AmbientalesÁreas con Repoblación ForestalZonas de Extracción Minera

FLORA (5) Tipo de Cobertura ForestalÁrea ForestalProducción Total de MaderaÁrea QuemadaÁrea Quemada en ZonasProtegidas y/ o Sensibles

PECUARIA (2) Carga PecuariaÁrea de Producción Biológica

DESEMPENHO Espacios Verdes enAMBIENTAL DE Perímetros Urbanos

ESPAÇOS Residuos Sólidos UrbanosURBANOS (6) indiferenciados

Residuos Sólidos UrbanosreciclablesMunicipios con Agenda XXI LocalMunicipios que integranCarta de AalborgEcopistas

RUÍDO (1) Niveles de Ruido

ENERGIA (3) Consumo Público EnergéticoPontos de LuzContaminación Lumínica

Tabela 1: Temas e Indicadores seleccionados

TEMA INDICADORAR (6) Índice de Qualidade do Ar

Perímetros industriaisRede viária municipal/ habitantesVeículos/ habitantes/ municípioIndustrias poluentesOutras fontes poluição

ÁGUA (11) Consumo/ habitante/ municípioConsumo municipalArmazenamento em albufeirasCaracterísticas das albufeirasQualidade da água das albufeirasDados de base das albufeirasAtlas da ÁguaCaptação de águaPopulação servida por SistemaMunicipal de Abastecimentode ÁguaRecursos Hídricos SubterrâneosPopulação servida por Tratamentode Águas Residuais

SOLO E USO Superfície AgrícolaDO SOLO (6) Área com Agricultura Biológica

Superfície em Reserva AgrícolaNacional (RAN)Superfície Agrícola com recursoa Medidas Agro-AmbientaisÁreas com Repovoamentos florestaisZonas de Extracção Mineira

FLORESTA (5) Tipo de Coberto FlorestalÁrea FlorestalProdução Total de MadeiraÁrea ArdidaÁrea Ardida em Zonas Portegidase/ ou Sensíveis

PECUÁRIA (2) Carga PecuáriaÁrea de Produção Biológica

DESEMPENHO Espaços Verdes em PerímetrosAMBIENTAL Urbanos

DE ESPAçOS Resíduos Sólidos UrbanosURBANOS (6) indiferenciados

Resíduos Sólidos Urbanos recicláveisMunicípios com Agenda XXI LocalMunicípios que integramCarta de AalborgEcopistas

RUÍDO (1) Níveis de Ruído

ENERGIA (3) Consumo Público EnergéticoPontos de LuzContaminação Lumínica


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CONSERVACIóN Áreas ProtegidasDE LA Área en Red Natura 2000

NATURALEZA (3) Área en Reserva EcológicaNacional (REN)

PAISAGE (10) RiquezaDiversidadDominanciaÁrea y PerímetroÍndice de ContagioDimensión FractalÍndice de Difusión y YuxtaposiciónPolígono de Mayor ÁreaDensidad de ElementosDensidad de Fronteras

PROTECCIóN ErosiónDEL SUELO (8) Contenido en Materia Orgánica

Contaminación del SueloImpermeabilización del SueloCompactación del SueloBiodiversidad do SoloSalinizaciónInundaciones y Desbordamientos

CONSERVAçãO Áreas ProtegidasDA NATUREZA (3) Área em Rede Natura 2000

Área em Reserva EcológicaNacional (REN)

PAISAGEM (10) RiquezaDiversidadeDominânciaÁrea e PerímetroÍndice de ContágioDimensão FractalÍndice de Difusão e JustaposiçãoPolígono de Maior ÁreaDensidade de ElementosDensidade de Fronteiras

PROTECçãO ErosãoDO SOLO (8) Conteúdo em Matéria Orgânica

Contaminação do SoloImpermeabilização do SoloCompactação do SoloBiodiversidade do SoloSalinizaçãoCheias e Desabamentos


Definición de las fichas demetadatosA fin de sistematizar la información correspondiente a cada indicador, se definieron fichas técnicas (Tabla2) donde constan todas las características consideradas útiles para la comprensión de cada indicador, y delas que se presenta la ficha tipo:

Tabla 2: Ficha tipo

Tema Área temática a que pertenece el indicadorIndicador Nombre del indicador

Código código de identificaciónTipo de acuerdo con el modelo adoptado

Descripción Descripción del indicador y otras indicaciones relevantesMetodología Resumen del cálculo del indicador y de sus componentes

Unidad(es) de medida Unidad(es) de medida del indicadorN.º de clases/ variables clases o variables

Periodicidad período de tiempo a que corresponde el indicadorInteracción

con otros indicadores relación con otros indicadoresEscala escala a que la información se encuentra disponible

Unidad espacial unidad espacial a que se refiere el indicadorInformación geográfica shape o fichero de información de base georreferenciada

Fuente(s) portuguesa fuente(s) de información portuguesa para el indicadorDisponibilidad en Portugal sitio de la información en Portugal

Legislación Legislación portuguesa relevanteBibliografía bibliografía de consulta para obtención de información sobre el indicador

Entidad portuguesa entidad responsable de la publicación de los datos presentadosresponsable de la publicación

en la IDE - OTALEXFuente(s) española fuente de información española para el indicador

Disponibilidad en España sitio de la información en EspañaLegislación Legislación española relevanteBibliografía bibliografía de consulta para obtención de información sobre el indicador

Entidad española responsablede la publicación en la IDE - OTALEX entidad responsable de la publicación de los datos presentados

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COMPILACIÓN DE INFORMACIÓN

La recogida de información y la metodología de cál-culo de los indicadores fue escogida por los sociosdel proyecto, con la preocupación de seleccionar,de entre la vasta cantidad de indicadores y datosdisponibles, los de mayor importancia y esencialespara la caracterización ambiental y territorial. Lasfuentes de información son diversas en ambos pa-íses, destacandose las siguientes entidades con res-ponsabilidades en las diferentes áreas:

Aire: Qualar (Instituto do Ambiente), EPER (Euro-pean Pollutant Emission Register), informacióngeográfica existente en los socios.

Agua: SNIRH (Sistema Nacional de Informaciónde Recursos Hídricos) del INAG; Confederacio-nes Hidrográficas y municipios;

Suelo y Uso del Suelo: Corine Land Cover nível 4 y 5de JEX, AMDE, AMNA;

COMPILAÇÃODE INFORMAÇÃO

A recolha da informação e metodologia de cálculodos indicadores foi coligida pelos parceiros envolvidosno projecto, com a preocupação de seleccionar, de en-tre a vasta quantidade de indicadores e dados dispo-níveis, os de maior importância e essenciais para acaracterização ambiental e territorial. As fontes de in-formação são diversas em ambos os países, desta-cando-se as seguintes entidades comresponsabilidades nas diferentes áreas:

Ar: Qualar (Instituto do Ambiente), EPER (EuropeanPollutant Emission Register), informação geográ-fica existente nos parceiros;

Água: SNIRH (Sistema Nacional de Informação deRecursos Hídricos) do INAG; Confederações Hidro-gráficas e municípios;

Solo e Uso do Solo: Corine Land Cover nível 4 e 5 daJEX, AMDE, AMNA;


Definição das fichas demetadados

A fim de sistematizar a informação correspondente a cada indicador, definiram-se fichas técnicas (Tabela 2)onde constam todas as características consideradas úteis para a compreensão de cada indicador, e das quaisse apresenta a ficha tipo:

Tabela 2: Ficha tipo

Tema Área temática a que pertence o indicadorIndicador Nome do indicador

Código código de identificaçãoTipo de acordo com o modelo adoptado

Descrição descrição do indicador e outras indicações relevantesMetodologia sintese de cálculo do indicador e das suas componentes

Unidade(s) de medida unidade(s) de medida do indicadorN.º de classes/ variáveis classes ou variáveis

Periodicidade período de tempo a que corresponde o indicadorInteracção com outros indicadores relação com outros indicadores

Escala escala a que a informação se encontra disponívelUnidade espacial unidade espacial a que se refere o indicador

Informação geográfica shape ou ficheiro de informação de base georreferenciadaFonte(s) portuguesa fonte(s) de informação portuguesa para o indicador

Disponibilidade em Portugal sítio da informação em PortugalLegislação legislação portuguesa relevante

Bibliografia bibliografia de consulta para obtenção de informação sobre o indicadorEntidade portuguesa responsável entidade responsável pela publicação dos dados apresentados

pela publicação no IDE - OTALEXFonte(s) espanhola fonte de informação espanhola para o indicador

Disponibilidade em Espanha sítio da informação em EspanhaLegislação legislação portuguesa relevante

Bibliografia bibliografia de consulta para obtenção de informação sobre o indicadorEntidade espanhola responsável entidade responsável pela publicação dos dados apresentadospela publicação no IDE - OTALEX

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Flora: INGA (Instituto Nacional de Garantia Agrí-cola) y CLC;

Ganadería: Dirección General de Servicios Veteri-narios, Municipios;

Desempeño Ambiental de los Espacios Urbanos: VAL-NOR, GESAMB y JEX;

Ruído: Legislación, datos Cartas de Ruído; Energia: datos de los socios del proyecto. Conservación de la Naturaleza: ICNB, Legislación; Paisaje: Corine Land Cover y metodologías des-

critas en bibliografia especializada; Protección del Suelo: Propuesta de Directiva Euro-

pea (2004/35/CEE, COM (2006) 232 final) – pro-puesta de metodología para la implementación.

El campo legislación fue elaborado a partir de pági-nas específicas en materia de medioambiente quese encuentran disponibles en Internet, como SID-DAMB (Sistema de Información Documental SobreDerecho del Medioambiente), un sistema integradode legislación de fácil acceso a los usuarios(http://siddamb.apambiente.pt/), desarrollado porla Agencia Portuguesa do Ambiente, y del trabajoanteriormente desarrollado en el ámbito del pro-yecto GeoALEX (Colaço et al., 2006).

RESULTADOS

Se presentan los primeros resultados de prueba dela aplicación geográfica de algunos de los indica-dores o de la información necesaria para su obten-ción. Son estos:

• Los limites de los perímetros industriales quenos permiten desde ya, tener una idea sobre ladimensión y localización de los mismos, paraposteriormente integrarles la información rela-tiva a las actividades económicas y tipos de in-dústrias allí presentes, así como los tipos decontaminantes allí producidos.

Floresta: INGA (Instituto Nacional de Garantia Agrí-cola) e CLC;

Pecuária: Direcção Geral dos Serviços Veterinários,Municípios;

Desempenho Ambiental dos Espaços Urbanos: VALNOR,GESAMB e JEX;

Ruído: Legislação, dados Cartas de Ruído; Energia: dados dos parceiros; Conservação da Natureza: ICNB, Legislação; Paisagem: Corine Land Cover e metodologias des-

critas em bibliografia especializada; Protecção do Solo: Proposta de Directiva Europeia

(2004/35/CEE, COM (2006) 232 final) – proposta demetodologia para a implementação.

O campo legislação foi compilado de páginas especí-ficas em matéria do ambiente que se encontram dis-poníveis na Internet, como o SIDDAMB (Sistema deInformação Documental Sobre Direito do Ambiente),um sistema integrado de legislação de fácil acesso aosseus utilizadores (http://siddamb.apambiente.pt/),disponibilizado pela Agência Portuguesa do Am-biente, e do trabalho anteriormente desenvolvido noâmbito do projecto GeoALEX (Colaço et al., 2006).

RESULTADOS

Apresentam-se os primeiros resultados do teste daaplicação geográfica de alguns dos indicadores ou dainformação necessária para a sua obtenção. São eles:

• Os limites dos perímetros industriais que nos per-mitem desde já ter uma ideia sobre a dimensão elocalização dos mesmos, para posteriormente seintegrar informação relativa às actividades econó-micas e tipos de indústrias aí presentes, assimcomo dos tipos de contaminantes aí produzidos.


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Figura 3: Perímetros Industriales en el Distrito deÉvora

• La Reserva Ecológica Nacional es una figura jurí-dica de protección de la red hidrográfica y de re-carga de los acuíferos protegiendolos de laposibilidad de contaminación. Constituye uninstrumento fundamental de ordenación del te-rritorio, y sus funciones ecológicas son inumera-bles. En Portugal esta figura legal fué instituídapor el Decreto-Ley n.º 93/90, de 19 de Marzo, es-tando integrada en los Planes Directores Muni-cipales (PDM’s).

Los municipios de Évora y de Mora, no tenían, afecha de este análisis, disponible esta informa-ción.

Figura 3: Perímetros Industriais no Distrito de Évora

• A Reserva Ecológica Nacional é uma figura jurídicade protecção da rede hidrográfica e de recarga dosaquíferos protegendo-os da possibilidade de con-taminação. Constitui um instrumento fundamen-tal de ordenamento do território, e as suas funçõesecológicas são inúmeras. Em Portugal esta figuralegal foi instituída pelo Decreto-Lei n.º 93/90, de 19de Março, estando integrada nos Planos Directo-res Municipais (PDM’s).

Os municípios de Évora e de Mora, não tinham àdata desta análise esta informação disponível.


80

Figura 4: Área en Reserva Ecológica Nacional (REN)en el Distrito de Évora

• El Catastro y la Carta de Suelos son instrumentosde validación de las componentes relacionadascon el tema Suelos, ya que contienen informa-ción sobre su composición (Carta de Suelos), yutilización (Catastro).

Mostramos un ejemplo de los factores propuestospara la identificación de las zonas de riesgo de ero-sión definidos en el Anexo I de la Propuesta de Di-rectiva del Parlamento Europeo y del Consejo (COM(2006) 232 ) (Tabla 3).

Figura 4: Área em Reserva Ecológica Nacional (REN)no Distrito de Évora

• O Cadastro e a Carta de solos são instrumentos deavaliação das componentes relacionadas com otema Solos, já que contêm informação sobre a suacomposição (Carta de Solos), e utilização (cadastro).

Referimos um exemplo dos factores propostos para aidentificação das zonas de risco de erosão definidosno Anexo I da Proposta da Directiva do ParlamentoEuropeu e do Conselho (COM (2006) 232 ) (Tabela 3).


Tabla 3: Elementos Comunes para la Identificación de Zonas de Riesgo de Erosión (Anexo I de COM (2006) 232).

Elementos Comunes para Unidad tipológica de suelo (UTS) (tipo de suelo)

la Identificación de Zonas Textura de suelo (nivel UTS)

con Riesgo de Erosión Densidad de suelo, propiedades hidráulicas (nivel UTS)

(Propuesta de Directiva Topografía, incluyendo el gradiente y la extensión del declive

del Parlamento Europeo y del Cobertura de suelo

Consejo, COM(2006) 232 final, Utilización del suelo (incluyendo gestión de las tierras, sistemas agrícolas y silvicultura)

Anexo I ): Clima (incluyendo la distribución de la precipitación y las características eólicas)

Condiciones hidrológicas

Zona agro-ecológica

81

Figura 5: Limites catastrales en España (Cheles y Al-conchel) y en Estremoz, Borba y Vila Viçosa y Cartade Suelos del Distrito de Évora.

CONCLUSIONES

Esta es, sin duda, un área de trabajo a desarrollar enel futuro, concretamente en el ámbito de OTALEX II,candidato al Programa Operacional de Coopera-ción transfronteriza España Portugal (POCTEP).

El objetivo final es obtener indicadores que nos per-mitan comprobar la sostenibilidad de las actividadeshumanas en el territorio y que además sirvan de ins-trumento de soporte de decisiones en el planea-miento y gestión, de esas y de nuevas actividades.

Figura 5: Limites cadastrais em Espanha (Cheles e Al-conchel) e em Estremoz, Borba e Vila Viçosa e Carta deSolos do Distrito de Évora.

CONCLUSÕES

Esta é, sem dúvida, uma área de trabalho a desenvol-ver no futuro, nomeadamente no âmbito do OTALEXII, candidatado ao Programa Operacional de Coope-ração transfronteiriça Espanha Portugal (POCTEP).

O objectivo final é o de obter indicadores que nos per-mitam avaliar a sustentabilidade das actividades hu-manas no território e ainda sirvam de instrumento desuporte à decisão no planeamento e gestão, dessas ede novas actividades.


Tabela 3: Elementos Comuns para a Identificação de Zonas de Risco de Erosão (Anexo I da COM (2006) 232).

Elementos Comuns para Unidade tipológica de solo (UTS) (tipo de solo)

a Identificação de Zonas Textura de solo (nível UTS)

com Risco de Erosão Densidade de solo, propriedades hidráulicas (nível UTS)

(Proposta de Directiva Topografia, incluindo o gradiente e o comprimento do declive

do Parlamento Europeu e Cobertura do solo

do Conselho, COM(2006) 232 final, Utilização do solo (incluindo gestão das terras, sistemas agrícolas e silvicultura)

Anexo I): Clima (incluindo a distribuição da precipitação e as caracteríscticas eólicas)

Condições hidrológicas

Zona agro-ecológica

BIBLIOGRAFIA / BIBLIOGRAFIA

• CCDR-ALGARVE. 2004. COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALGARVE. Sis-temade Indicadores deDesenvolvimento Sustentável doAlgarve – Componente Ambiental. Faro. 30p.

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• OECD. 1994. ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Environmental Indica-tors: OCDE Core Set. Paris. 39p.

82

Las diversas alteraciones que se diseñan en el terri-torio Alentejo-Extremadura en los próximos añosjustifica todavía más la existencia de un sistema deindicadores ambientales y de sostenibilidad. Sonestas, por ejemplo, la región envolvente de Alquevay la proliferación de actividades no ordenadas, laconexión de Alta Velocidad Madrid – Lisboa queatraviesa la región Alentejo – Extremadura o la im-plantación de la Refineria de Balboa, entre otras.

Así, se entiende que el trabajo aquí presentado esapenas el inicio de un trabajo más amplio, para eldesarrollo de indicadores que permitan garantizarmayor eficacia y certeza en el apoyo a la decisiónpermitiendo una real gestión integrada de la re-gión transfronteriza, Alentejo-Extremadura, en unaperspectiva de sostenibilidad del territorio.

As diversas alterações que se desenham no territórioAlentejo-Extremadura nos próximos anos justificamainda mais a existência de um sistema de indicadoresambientais e de sustentabilidade. São elas a regiãoenvolvente de Alqueva e a proliferação de actividadesnão ordenadas, a ligação de Alta Velocidade Madrid –Lisboa que atravessa a região Alentejo e Extremadura,a implantação da Refinaria de Balboa, entre outras.

Assim, entende-se que o trabalho aqui apresentado éapenas o início de um trabalho mais vasto, para o des-envolvimento de indicadores que permitam garantirmaior eficácia e certeza no apoio à decisão permi-tindo uma real gestão integrada da região transfron-teiriça, Alentejo-Extremadura, numa perspectiva desustentabilidade do território.


83

• PEIXEIRO, V. M.. 1999. SITAAMDE – Coordenação de SIG e dos IOT para o desenvolvimento de espaçosrurais de baixa densidade. Relatório de concepção de um Sistema de Indicadores Ambientais e Territo-riais para a A.M.D.E.

• PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. 2007. Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2007. Zo-rrinho, C., Ribeiro, J. M. D. e Henriques, A. G. (coord.). Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentá-vel ENDS 2005-2015: Plano de Implementação. Diário da República, 1.ª série – N.º 159 – 20 de Agosto de2007. 155p. [disponível em: http://www.desenvolvimentosustentavel.pt].

• SOROMENHO-MARQUES, V.. 2002. A caminho de Joanesburgo. Revista Ambiente 21 – Sociedade e Desen-volvimento 2: 66-67.

• WCED. 1987. WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT (BRUNDTLAND COMMISSION).Our common future. Oxford University Press (ed.). Oxford.


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1. INTRODUCCIÓN

La Estrategia paneuropea sobre conservación de ladiversidad ecológica y paisajística, redactada en elaño 1995, a iniciativa del Consejo de Europa, delCentro Europeo para la Conservación de la Natura-leza y del Programa para el Medio Ambiente de lasNaciones Unidas (PNUMA), propone un plan de ac-ción quinquenal durante el cual se pretende alcan-zar, entre otros objetivos, la mejora de lainformación sobre las perspectivas de la biodiver-sidad biológica y paisajística; o relacionada conellas; e incrementar la participación pública en ac-ciones encaminadas a la conservación y mejora detales variables.

Dentro de este concepto se engloban los proyectosINTERREG, los cuales a iniciativa del Fondo Europeode Desarrollo Regional en favor de la cooperaciónde entre regiones de la Unión Europea tienen comoobjetivo el aumento de la cooperación transfronte-riza, transnacional e interregional, fomentando eldesarrollo equilibrado del medio ambiente.

Así, el proyecto OTALEX,“Observatorio Territorial delAlentejo y Extremadura”, en el cual se incluye el tra-bajo realizado, forma parte de la iniciativa INTERREGIII-A teniendo como objetivo la creación de un sis-tema de información geográfica basado en diver-sos indicadores ambientales, tales como los usosdel suelo o la vegetación potencial, que sirva parael desarrollo de zonas poco pobladas, para la reso-lución de conflictos entre distintos usos del suelo ypueda ser la base sobre la que se creen nuevas me-todologías de caracterización ambiental.

1. INTRODUÇÃO

A Estratégia pan-europeia sobre a conservação da di-versidade ecológica e paisagista, publicada no ano de1995, por iniciativa do Conselho da Europa, Centro Eu-ropeu para a Conservação da Natureza e do Pro-grama para o Meio Ambiente das Nações Unidas(PNUMA), que propõe um plano de acção quinquenaldurante o qual se pretende alcançar, entre outros ob-jectivos, a melhoria da informação sobre as perspec-tivas da biodiversidade biológica e paisagista, ourelaciona-las; e incrementar a participação pública deacções direccionadas para a conservação e melhoriade tais variáveis.

Dentro deste conceito englobam-se os projectos INTE-RREG, dos quais a iniciativa do Fundo Europeu de Des-envolvimento Regional em favor da cooperação entreregiões da União Europeia, tendo como objectivo oaumento da cooperação transfronteiriça, transnacio-nal e inter-regional, fomentando o desenvolvi ementoequilibrado do ambiente.

Deste modo, o projecto OTALEX, “Observatório Terri-torial do Alentejo e Extremadura”, no qual se inclui estetrabalho, faz parte da iniciativa INTERREG III-A quetem como objectivo a criação de um sistema de infor-mação geográfica baseado em diversos indicadoresambientais, tais como o uso do solo ou a vegetaçãopotencial, que servem para a definição de zonaspouco povoadas, para a resolução de conflitos entredistintos usos do solo, podendo ser a base sobre a qualse criam novas metodologias de caracterização am-biental.


Indicadores de laNaturaleza y PatrimonioVegetal

Indicadores da Natureza e Patrimonio Vegetal

Carlos Pinto-Gomes, Maria Teresa Folgôa Batista,Cristina Isabel Constantino Carriço, Ana Lopes Dias

Universidade de Évora, Departamento de Ecología

Jesús Ignacio Fernández GonzálezMinisterio de Hacienda, Gerencia del Catastro. BADAJOZ

José Cabezas Fernández, FranciscoMárquez Díaz ,Luis Fernández Pozo, María Ángeles Rodríguez González

Universidad de Extremadura, Grupo de Análisis de Recursos Ambientales

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Para la selección de los indicadores ambientalesadecuados para el estudio se debe considerar, queel uso de los relacionados con la diversidad presen-tan dos inconvenientes que deben ser tenidos encuenta: en primer lugar, los datos de biodiversidadtienen una alta dependencia de la escala espacio-temporal elegida (Waldhardt, 2003), debiendo servalidos y aplicables para la escala elegida (Wald-hardt et al., 2003), y en segundo lugar, que la rela-ción entre la biodiversidad y los usos del suelo esmuy compleja (Szaro & Johnston, 1996); teniendoen consideración además, los procesos ecológicos,los factores socio-económicos y las condiciones dedesarrollo natural y antropogénico del medio(Waldhardt, 2003). En el estudio de la biodiversidadse debe considerar la diversidad de especies, deecosistemas y de agrupaciones y estructuras de ve-getación, entre otros factores (Duelli et al., 2003)

En esta línea se ha realizado una valoración del es-tado ambiental de los ecosistemas, mediante laaplicación de un índice ambiental propuesto porPenas, del Río y Herrero (Penas et al, 2005), en elcual se incorporan valores de vegetación potencial,diversidad vegetal y usos del suelo.

Situación GeográficaEl área de actuación de OTALEX está definido porlas regiones de Alentejo (Portugal) y Extremadura(España), decidiéndose aplicar la valoración de índi-ces de la naturaleza a un área más restringida paravalorar su efectividad: zona fronteriza de la provin-cia de Badajoz y distrito de Évora.

El área de estudio analizada en territorio españolengloba toda la zona fronteriza de la provincia deBadajoz con la provincia portuguesa del Alentejo.Contacta al norte con la provincia de Cáceres, al Surcon la provincia de Huelva, al este diversos munici-pios de las Comarcas de Cáceres, Mérida, Tierra deBarros y Jerez de los Caballeros, y al oeste con laprovincia portuguesa del Alentejo. Los núcleos ur-banos incluidos dentro del área de estudio son; SanVicente de Alcántara, La Codosera, Badajoz, Oli-venza, Alconchel, Cheles, Villanueva del Fresno y Va-lencia de Mombuey.

Si divisamos la topografía de la zona nos encon-tramos ante áreas de paisajes ondulados divididaspor una zona relativamente llana situada en lasproximidades de la ciudad de Badajoz, debido a lapresencia de cultivos de regadío para los cuales sehan realizado allanamientos del terreno de formaartificial.

A selecção dos indicadores ambientais adequadospara este estudo apresenta dois inconvenientes quedevem ser tidos em conta: em primeiro lugar, os da-dos de biodiversidade têm uma elevada dependênciaem relação à escala espaço-temporal elegida (Wald-hardt, 2003), devendo ser validados e aplicáveis narespectiva escala elegida e em segundo lugar, a rela-ção entre a biodiversidade e o uso do solo é muitocomplexa (Szaro & Johnston, 1996); tendo ainda emconsideração, os processos ecológicos, os factores so-cio-económicos e as condições de desenvolvimentonatural e antropogénico do meio (Waldhardt, 2003).Em estudos da biodiversidade devem ser tidas emconta a diversidade de espécies, de ecossistemas e dosde comunidades vegetais, entre outros factores (Due-lli et al., 2003)

Segundo esta linha foi realizada uma avaliação do es-tado ambiental dos ecossistemas, mediante a aplica-ção de um índice ambiental proposto por Penas, delRío y Herrero (Penas et al, 2005), no qual se incorpo-ram valores de vegetação potencial, diversidade ve-getal e uso do solo.

Situação GeográficaA área de actuação do OTALEX está definida para asregiões do Alentejo (Portugal) e Extremadura (Es-panha), decidiu-se aplicar índices de valorização danatureza a uma área muito restrita para se poder va-lidar a sua aplicabilidade: zona transfronteiriça daprovíncia de Badajoz e distrito de Évora.

A área de estudo analisada no território espanhol en-globa toda a zona de fronteira da província de Bada-joz com a província portuguesa do Alentejo. Contactaa norte com a província de Cáceres, a sul com a pro-víncia de Huelva, a este diversos municípios das Co-marcas de Cáceres, Mérida, Tierra de Barros e Jerez delos Caballeros, e a oeste com a província portuguesado Alentejo. Os núcleos urbanos incluídos dentro daárea de estudo são; San Vicente de Alcántara, La Co-dosera, Badajoz, Olivenza, Alconchel, Cheles, Villa-nueva del Fresno y Valencia de Mombuey.

Ao analisarmos a topografia da zona encontramosáreas de paisagem ondulada dividida por uma zonarelativamente plana situada nas proximidades da ci-dade de Badajoz, devido à presença de cultivos de re-gadio para os quais foram realizados aplanamentosde terreno de forma artificial.

A área de estudo encontra-se dividida pelo Rio Gua-diana em duas partes, de distinta amplitudes, de pai-sagem plana inicialmente adquirindo formas


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El área de estudio se encuentra dividida por el RíoGuadiana en dos mitades, de distinta amplitud, conpaisajes llanos inicialmente para adquirir formas alo-madas, en las zonas situadas hacia el norte y sur dela misma. Así, las mayores ondulaciones del terrenolas encontramos hacia el norte, dentro de las deno-minadas Sierras de San Pedro y Sierra de Alburquer-que donde se alcanzan altitudes de entre 400 y 700metros snm, si descendemos hacia el sur encontra-mos los llanos pertenecientes a las Vegas del Gua-diana y, más tarde, los Llanos de Olivenza a loscuales les continua una zona ondulada, de pendien-tes suaves, pertenecientes a la Sierra de Alor y los lí-mites de las Sierras de los Caballeros, alcanzándosecotas de hasta 611 metros snm en las Sierra de Alor.

En territorio portugués el distrito de Évora se sitúaen el suroeste de la Península Ibérica, más concreta-mente en la provincia del Alto Alentejo. Encontrán-dose limitado al norte por los distritos de Santarémy Portalegre, al este por España, al sur por el Distritode Beja y al oeste por el Distrito de Setúbal.

Es una región de planicies onduladas donde sobre-salen algunas superficies de mayores altitudes,donde estacan la Serra d’Ossa (698 m) al noreste, laSerra de Monfurado (423 m) al oeste y la Serra dePortel (412 m) al Sureste.

Esta región presenta una cobertura vegetal com-puesta por formaciones esclerófilas de árboles y ar-bustos de hoja perenne y coriácea, propia decondiciones edafoclimáticas. El estrato arbóreo estadominado esencialmente por comunidades de en-cina, en las zonas más xéricas, y comunidades de al-cornoque, en las zonas más frescas y donde lossuelos son ácidos.

2. METODOLOGIA

La metodología utilizada en este trabajo, en una pri-mera fase, se refiere esencialmente a la caracteriza-ción ambiental de la región a estudio, abordando lassiguientes temáticas: caracterización geográfica,bioclimática, edafológica, geológica y biogeográfica.

Para la bioclimatología fueron utilizados los datosclimáticos del instituto Nacional de Meteorología yGeofísica de Portugal (Mendes et al. 1991) y el Ins-tituto Nacional de Meteorología de España, referen-tes a seis estaciones (Elvas, Évora, Mora, Pantano dePeña del Águila, Badajoz “La Barca” y Embalse dePiedra Aguda) con un periodo de observación detreinta y cuarenta años (1951-80 en Portugal y

alombadas, nas zonas situadas a norte e sul damesma. Assim, as maiores ondulações do terreno en-contramos a norte, dentro das denominadas Serrasde San Pedro e Serra de Alburquerque de onde se al-cança altitudes de entre 400 e 700 metros, descen-dendo para sul encontramos um território planopertencente às Vegas do Guadiana e, mais tarde, osLlanos de Olivenza os quais continuam com uma ge-omorfología ondulada, de declives suaves, pertencen-tes à Serra de Alor e aos limites das Serras de losCaballeros, alcançando-se cotas de 611 m da Serra deAlor.

No território português, o Distrito de Évora situa-se noSudoeste da Península Ibérica, mais concretamenteno Alto Alentejo. È limitado a Norte pelos distrito deSantarém e Portalegre, a Este por Espanha, a Sul peloDistrito de Beja e a Oeste pelo Distrito de Setúbal.

É uma região de planícies onduladas de onde sobres-saem algumas superfícies de maiores altitudes, ondese destaca a Serra d`Ossa (698 m) a Nordeste, a Serrade Monfurado (423 m) a Oeste e a Serra de Portel (412m) a Sudeste.

Esta região apresenta um coberto vegetal compostopor formações esclerófilas de árvores e arbusto defolha persistente e coriácea, reflexo das condiçõesedafoclimáticas. O estrato arbóreo é dominado essen-cialmente por comunidades de azinho, nos locaismais xéricos, e comunidades de sobreiro, em zonasmais frescas e onde os solos são ácidos.

2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho, numa pri-meira fase, refere-se essencialmente a uma caracteri-zação ambiental da região em estudo, abrangendoas seguintes temáticas: caracterização geográfica,bioclimatologia, pedologia, geologia e biogeografia.

Para a bioclimatologia foram utilizados os dados cli-máticos do instituto Nacional de Meteorologia e Geo-física de Portugal (Mendes et al. 1991) e o InstitutoNacional de Meteorologia de Espanha, referentes aseis estações (Elvas, Évora, Mora, Pantano de Peña delÁguila, Badajoz “La Barca” e Embalse de PiedraAguda) com um período de observação de trinta equarenta anos (1951-80 em Portugal e 1961-2000 emEspanha). Com base nestes dados, calcularam-se índi-ces e parâmetros combinados, segundos os trabalhosde Rivas-Martínez (2002), que apresentam uma es-treita correlação com o coberto vegetal existente.


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1961-2000 en España). En base a estos datos, se cal-culan lo índices y parámetros combinados, segúnlos trabajos de Rivas-Martínez (2002), que represen-tan una estrategia de correlación con la coberturavegetal existente.

La identificación de unidades edafológicas presen-tes en la región a estudio fue realizada en base a laCarta de Suelos de Portugal (1971), a escala1:1.000.000 del Atlas de Medio Ambiente, elaboradapor el Servicio de Reconocimiento y OrdenamientoAgrario (SNROA). La descripción de las unidadesedáficas fue realizada según Cardoso (1965).

La descripción geológica de la región a estudio se basaen la información de la Cara Litológica de Portugal(1982), a escala 1:1.000.000 del Atlas de Medio Am-biente, elaborada por A. M. Soares da Silva (EstaciónAgronómica Nacional) y el estudio geológico MAGMA(1976). Para la caracterización bioclimática fue utili-zada la metodología de Rivas-Martínez et al. (2002).

En una segunda fase, fue necesario realizar diversosmuestreos al territorio, donde fueron seleccionadasseis áreas de control (Fig. 1). Estas zonas pretendenser representativas de la diversidad ecológica de laregión a estudio. En cada parcela fueron caracteri-zados los siguientes parámetros: tipo de sustrato,bioclimatología, serie de vegetación potencial, ín-dice de naturalidad, cobertura arbórea y arbustiva,estratos de vegetación, diversidad florística, plan-tas potenciales y hábitats potenciales.

A identificação das unidades pedológicas presentesna região em estudo foi realizada com base na Cartade Solos de Portugal (1971), à escala 1:1 000 000 doAtlas do Ambiente, elaborada pelo Serviço de Recon-hecimento e Ordenamento Agrário (SNROA). A descri-ção das unidades pedológicas foi realizada segundoCardoso (1965).

A descrição geológica da região em estudo foi base-ada na informação da Carta Litológica de Portugal(1982), à escala de 1:1 00 000 do Atlas do Ambiente,elaborada por A. M. Soares da Silva (Estação Agronó-mica Nacional) e o estudo geológico MAGMA (1976).Para a caracterização bioclimática foi utilizada a me-todologia de Rivas-Martínez et al. (2002).).

Numa segunda fase, foi necessário realizar diversas vi-sitas ao terreno, onde foram seleccionadas seis áreaspiloto (Fig. 1). Estas áreas pretendem ser representati-vas da diversidade ecológica da região em estudo. Emcada parcela foram caracterizados os seguintes parâ-metros: tipo de substrato, bioclimatologia, série de ve-getação potencial, índice de naturalidade, coberturaarbórea e arbustiva, estratos de vegetação, diversidadeflorística, plantas potenciais e habitats potenciais.

O material herborizado foi identificado através das se-guintes obras: Franco (1971, 1984), Franco & Afonso(1994,1984), Castroviejo et al. (1986, 1990, 1993,1993a, 1997, 1997a, 1998, 1999, 2000, 2001); Devesa(1995); Pereira-Coutinho (1974); Sampaio (1986); Tu-tin & al. (1964-1980); Valdés & al. (1987).


Figura 1. Localización territorial de las seis áreas de control analizadasen el estudio: Cabeçao, Serra do Monfurado, São Pedro do Corval,Alconchel, Cheles, y San Vicente de Alcántara.

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El material recogido fue identificado a través de lassiguientes obras: Franco (1971, 1984), Franco &Afonso (1994,1984), Castroviejo et al. (1986, 1990,1993, 1993a, 1997, 1997a, 1998, 1999, 2000, 2001);Devesa (1995); Pereira-Coutinho (1974); Sampaio(1986); Tutin & al. (1964-1980); Valdés & al. (1987).

El calculo del índice de naturalidad, sigue la meto-dología de Penas et al. (2005) que se basa en la eva-luación cuantitativa del estado de conservación dela vegetación, que fue adaptada a nuestro sistemamediterráneo.

Desde el punto de vista cartográfico fueron realiza-das las siguientes cartas: Carta de Cobertura Arbó-rea, Carta de Cobertura Arbustiva y Carta deSuperficie Forestal Autóctona. Para la elaboraciónde estas cartas fue utilizada la información de laCarta de Ocupación del Suelo de Portugal Conti-nental, Nivel 5, a escala 1:10.000. Fue también ela-borada la Carta de Series de Vegetación, que tienecomo base la Cara de Precipitación Total (1974) delAtlas de Medio Ambiente, a escala 1:1.000.000, ela-borada por el servicio Meteorológico de Portugal yel Mapa de series de vegetación de España (Rivas-Martínez, 1987).

3. CARACTERIZACIÓN AMBIENTAL

3.1. BioclimatologíaLa bioclimatología, según Rivas-Martínez (1987), esuna ciencia ecológica que estudia la relación entrelos seres vivos (biótico) y el clima (abiótico), a tra-vés de la utilización de varios índices y gráficos, losque contribuyen significativamente para definir ytipificar las distintas unidades climáticas, como ex-presión de las variaciones termopluviométricas,que son los principales factores determinantes de ladistribución de las comunidades vegetales. Esta dis-ciplina comenzó a estructurarse en base a relacio-nar los valores numéricos de clima (temperatura yprecipitación) con los areales de las plantas y de susformaciones vegetales, para añadir más adelante in-formación de las biogeocenosis; recientementeestá incorporando conocimientos procedentes dela Fitosociología dinámico-catenal, es decir de lossigmetum, geosigmetum y geopermasigmetum(series, geoseries y geopermaseries de vegetación)(Rivas-Martínez, 2005).

Para estudiar las características climáticas de la zonase consideran las estaciones climatológicas que fi-guran en la Tabla I y los datos del Instituto Nacionalde Meteorología y Geofísica correspondientes al

No cálculo do índice de naturalidade, seguiu-se a me-todologia de Penas et al. (2005) que se baseia na ava-liação quantitativa do estado de conservação davegetação, a qual foi adaptada ao nosso sistema me-diterrânico.

Em termos de cartografia foram realizadas as seguin-tes cartas: Carta de Cobertura Arbórea; Carta de Co-bertura Arbustiva e Carta de Superfície FlorestalAutóctone. Para a elaboração destas cartas foi utili-zada a informação da Carta de Ocupação de Solo dePortugal Continental, Nível 5, à escala de 1:10 000. Foiainda elaborada a Carta de Séries de Vegetação, queteve por base a Carta de Precipitação Total (1974) doAtlas do Ambiente, à escala 1: 1 000 000, elaboradapelo Serviço Meteorológico de Portugal e o Mapa deséries de vegetação de Espanha (Rivas-Martínez,1987).

3. CARACTERIZAÇÃOAMBIENTAL

3.1. BioclimatologiaA Bioclimatologia, segundo Rivas-Martínez (1987), éuma ciência ecológica que estuda a relação entre osseres vivos (Biologia) e o Clima (Física), através da uti-lização de vários índices e gráficos, os quais contri-buem significativamente para definir e tipificar asdistintas unidades climáticas, como expressão das al-terações termopluviométricas, que são os principaisfactores determinantes da distribuição das comuni-dades vegetais. Esta disciplina começou a estruturar-se com base na relação dos valores numéricos doclima (temperatura e precipitação) com a corologiadas plantas e as suas formações vegetais, para atin-gir mais tarde informação sobre as biogeocenoses; re-centemente incorpora conhecimentos procedentes daFitossociologia dinámico-catenal, quer dizer dos sig-metum, geosigmetum e geopermasigmetum (series,geoseries y geopermaseries de vegetação) (Rivas-Mar-tínez, 2005).

Para estudar as características climáticas da zonaconsideraram-se as estaciones climatológicas que fi-guram na Tabela I e os dados do Instituto Nacional deMeteorologia y Geofísica correspondentes ao períodode 1951-1980, em Portugal, e os correspondentes do


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Elvas Évora Mora Pantano Peña del Águila

Badajoz “La Barca”

Embalse de Piedra Aguda

Latitud 38º 53’ N 38º 34’ N 38º 56’ N 39º 8' 26" N 38º 53' 0" N 38º 41' 15" N

Longitud 7º 09’ W 7º 54’ W 8º 10’ W 6º 52' 37" W 6º 49' 45" W 7º 1' 4" W

Altitud (m) 208 309 110 240 185 240

T 15,9 15,6 15,8 16,6 13,2 16,5

M 13,2 12,5 13,8 13,3 8,6 12,7

m 4,0 6,1 4,4 3,8 3,4 3,3

Tmin 8,6 9,3 9,1 8,6 6,0 8,0

Tmax 24,6 23,0 23,1 25,5 21,2 26,4

Pp 601,6 642,6 640,4 600,0 482,7 535,2

Tp 1913 1869 1888 198,7 158,4 198,2

Ic 16,0 13,7 14,0 17,0 15,2 18,4

It 331 342 340 336,7 251,7 325,1

Itc 331 342 340 336,7 251,7 327,2

Io 3,14 3,44 3,39 3,0 3,0 2,7

Bioclimatologia Mesomediterráneo inferior, seco

superior

Mesomediterráneo inferior, seco

superior


superior


superior

Mesomediterráneo superior, seco

superior


inferior

TABLA I.- Parámetros utilizados para la clasificación Bioclimatológica de las seis estaciones estudiadas: Temperatura media anual en grados centígrados (T); Temperatura media de las máximas del mes más frío (M); Temperatura media de las mínimas del mes más frío (m); Temperatura media del mes más frío del año (Tmin); Temperatura media del mes más cálido del año (Tmax); Precipitación positiva anual (Pp); Temperatura positiva anual (Tp); Índice de continentalidad simple (Ic); Índice de termicidad (It); Índice de termicidad compensado (Itc); Índice ombrotérmico (Io).

periodo de 1951-1980, en Portugal, y los correspon-dientes del Instituto Nacional de Meteorología enel periodo 1961-2000, para España.

Para el cálculo de los índices bioclimáticos propues-tos por Rivas-Martínez et al. (2002), se presentan acontinuación los diversos parámetros climáticossimples y complejos estudiados con los índices bio-climáticos, para las estaciones analizadas.

Seguidamente se presenta la TABLA I que muestralos valores de los parámetros estudiados y los resul-tados obtenidos en el calculo de los índices biocli-máticos, para las estaciones analizadas.

A través del calculo teórico de los índices bioclimá-ticos, de la región de Évora pertenece al piso biocli-mático mesomediterráneo. Sin embargo, existenáreas termomediterráneas, lo que se justifica por lapresencia de los siguientes bioindicadores: Aspara-gus aphyllus, Myrtus communis, Pistacia lentiscus,Stauracanthus genistoides, Ulex australis subsp.welwitschianus, Halimium verticillatum.

Respecto al ombrotipo, las estaciones analizadaspresentan valores teóricos indicativos de un ombro-clima Seco Superior, sin embargo aparecen espe-cies como Arbutus unedo y Genista triacanthos,típicas de un ombrotipo subhúmedo, sobretodo enzonas más frescas o edafocompensadas.

Como indican los datos obtenidos toda la zona estadominada por el bioclima mediterráneo pluviesta-cional-oceánico, el cual se caracteriza por la presen-

Instituto Nacional de Meteorologia de Espanha para operíodo 1961-2000.

Para o cálculo dos Índices Bioclimáticos propostos porRivas-Martínez et al. (2002), apresentam-se de se-guida os diversos parâmetros climáticos simples e so-matórios estudados con os índices bioclimáticos, paraas estações analisadas (Tabela I).

Através do cálculo teórico dos índices bioclimáticos, aregião de Évora pertence ao piso bioclimático Mesome-diterrânico. No entanto, existem áreas termomediterrâ-neas, que se justifica pela presença dos seguintesbioindicadores: Asparagus aphyllus, Myrtus communis,Pistacia lentiscus, Stauracanthus genistoides, Ulex aus-tralis subsp. welwitschianus, Halimium verticillatum.

Relativamente ao ombrótipo, as estações em análiseapresentam valores teóricos indicativos de ombro-clima Seco Superior, no entanto surgem espéciescomo Arbutus unedo e Genista triacanthos, típicas deombrótipo sub-húmido, sobretudo nos locais maisfrescos ou edafocompensados.

Como indicam os dados obtidos toda a zona está do-minada pelo bioclima mediterrâneo pluviestacional-oceânico, o qual se caracteriza pela presença de aridezpelo menos durante dois meses consecutivos duranteo verão o período mais quente do ano, entendo-se pormeses áridos aqueles nos quais a precipitação é me-nor que o dobro da temperatura (Rivas-Martínez,2005).

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cia de aridez al menos durante dos meses consecu-tivos durante el verano o periodo más cálido delaño, entendiendo por meses áridos aquellos en loscuales la precipitación es menor que el doble de latemperatura (Rivas-Martínez, 2005).

3.2. Geología y GeomorfologíaCon el objetivo de caracterizar geológicamente elárea de estudio en el territorio portugués, fue utili-zada la Carta Litológica (1982) del Atlas de MedioAmbiente, a escala 1:1.000.000.

Desde un punto de vista morfoestructural, la regiónde Évora se sitúa sobre un Macizo antiguo, dondede forma general predominan esquistos y granitos,además existen otras formaciones, situadas hacia elnoroeste, mas concretamente en la zona de Mora,un área de rocas sedimentarias, areniscas, datadosdel Mio-Plistocenico y al Noreste surge el anticlinalde Estremoz, formado por rocas carbonatadas delDevónico.

Geológicamente es una zona de planicies ondula-das donde sobresalen algunas superficies de ma-yor altitud, destacando la Serra d’Ossa (698 m) alnordeste, la Serra de Monfurado (423 m) al suroeste,y la Serra de Portel (412 m) al sur.

El territorio español geológicamente la zona de es-tudio se encuadra, al igual que toda la región extre-meña, en el suroeste del Macizo Hespérico queincluye parte de los materiales más antiguos de laPenínsula Ibérica (T. Palacios, 1995), de edad paleo-zoica con un techo cubierto con materiales del ce-nozoico y cuaternario en las zonas de influencia dela cuenca del río Guadiana (MAGMA, 1976). Res-pecto a las formaciones geológicas que dominan lazona se encuentran la Zona de Cizalla Badajoz-Cór-doba, el que parte el área de estudio en dos, obser-vándose en la zona norte la presencia del batolitogranítico de Alburquerque, acompañada de unabanda de metamorfismo regional y de contacto in-terrumpida por elevaciones cuarciticas de las sie-rras de Alburquerque y San Pedro; y encontrandoen la zona sur los Antiforma de Olivenza-Monaste-rio y Terena-Hinojales (MAGNA, 1976).

3. 3 EdafologíaComo se indicó anteriormente, la caracterización edá-fica de la zona de estudio se realizó a partir del Mapade Suelos (1971) del Atlas del Ambiente, a escala1/1000000. Para la descripción de las unidades edáfi-cas nos basamos en el trabajo de Cardoso (1965).

3.2. Geologia e GeomorfologiaCom o objectivo de caracterizar geologicamente aárea de estudo em território português, foi utilizado aCarta Litológica (1982) do Atlas do Ambiente, à escala1/1 000 000.

Do ponto de vista morfoestrutural, a região de Évorasitua-se no Maciço Antigo, onde de uma forma geralpredominam xistos e granitos, embora existam aindaoutras formações, nomeadamente a Noroeste, maisconcretamente na zona de Mora, uma área de rochassedimentares, arenitos, datados do Plio-Plistocénicoe a Nordeste surge o anticlinal de Estremoz, formadopor rochas carbonatadas do Devónico.

Geomorfologicamente é uma zona de planícies ondu-ladas de onde sobressaem algumas superfícies demaiores altitudes, onde se destaca a Serra d`Ossa (698m) a Nordeste, a Serra de Monfurado (423 m) a Sud-oeste, e a Serra de Portel (412 m) a Sul.

A zona de estudo do lado espanhol, enquadra-se ge-ologicamente na região estremenha, no sudoeste doMaciço Hespérico que inclui parte dos materiais maisantigos da Península Ibérica (T. Palacios, 1995), deidade paleozóica com uma cobertura de materiais docenozóico e quaternário nas zonas de influência dabacia do rio Guadiana (MAGMA, 1976). No que diz res-peito às formações geológicas que dominam a zonaonde se encontram a Zona de Cizalla Badajoz-Cór-doba, que divide a área de estudo em dois, obser-vando-se na zona norte a presença de batólitosgraníticos de Alburquerque, acompanhada de umabanda de metamorfismo regional e de contacto inte-rrompida por elevações quartzíticas das serras de Al-burquerque e San Pedro; e encontrando na zona sulda Antiforma de Olivenza-Monasterio y Terena-Hino-jales (MAGNA, 1976).

3.3. Pedologia

Como já foi referido anteriormente, na caracterizaçãopedológica foi utilizada a Carta de Solos (1971) doAtlas do Ambiente, à escala 1/1 000 000. Para a des-crição das unidades pedológicas, baseamo-nos notrabalho de Cardoso (1965).

• Solos Litólicos (Cambisols [parte] da FAO)Os solos litólicos são pouco evoluídos, com 15 a40cm de espessura, delgados, de perfil AC ou A BcC, apresentam textura arenosa e baixo teor emmatéria orgânica. São solos quimicamente muitopobres, resultantes da meteorização de rochasgraníticas e afins, com frequentes afloramentos ro-


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• Suelos líticos (Cambisoles según FAO)Los suelos líticos son delgados y poco evolucio-nados y se desarrollan como resultado de la me-teorización de rocas graníticas y similares enáreas con frecuentes afloramientos rocosos,dando origen a un perfil tipo AC. También se lo-calizan en áreas de materiales calcáreos, dondeel perfil tipo es ABcC, estando descarbonatadostodos los horizontes, en los que abundan losfragmentos de tamaño grava. Presentan un es-pesor de 15 a 40 cm; textura arenosa; pobres enmateria orgánica; pH comprendido entre 5 y 7,tratándose de suelos, desde el punto de vistaquímico, muy pobres.

• LitosolesSon suelos incipientes derivados de rocas con-solidadas, con un espesor que en raras ocasio-nes alcanza los 10 cm. Pertenecen al subordende los litosoles de clima seco-subhúmedo y se-miárido. Presentan un desarrollo muy escaso onulo como consecuencia de la exposición de laroca a la acción de agentes atmosféricos, ocasio-nando una erosión acelerada que resulta en lapérdida de los materiales más finos a medidaque se van formando. De este modo existe unequilibrio entre meteorización y erosión que setraduce en un espesor muy pequeño.

• Suelos Argiluviados poco insaturados (Luvisolessegún FAO)Los suelos argiluviados poco insaturados sonsuelos evolucionados de perfil tipo ABtxC en losque el grado de saturación del horizonte B su-pera el 35% y aumenta, o al menos no dismi-nuye, en los horizontes subyacentes.

• PodsolesSon suelos desarrollados, normalmente, en re-lieves planos en los que el proceso de formaciónpredominante es una podsolización. Este pro-ceso consiste en la gran pérdida de sílice pordestrucción de la fracción mineral del complejoabsorbente del horizonte A y la liberación desesquióxidos que junto con los coloides húmi-cos migran al horizonte B donde se acumulan.El complejo de absorción, constituido aunqueno siempre, de caolinita, posee gran cantidad dehidrogeniones, lo que origina una gran acidez.El humus presente es casi siempre de tipo mor,muy ácido y de lenta descomposición.

• Barros (Vertisoles según FAO)Son suelos evolucionados de perfil tipo ABc (ho-rizonte cámbico)C o ABa(horizonte árgico)C, con

chosos e pH entre 5 e 7. Formados, maioritaria-mente, a partir de rochas não calcárias, ou quandopor estas, com os horizontes pedogenéticos (atéao C) totalmente descarbonatados, onde abun-dam fragmentos grosseiros de difícil meteoriza-ção.

• LitossolosSão Solos Incipientes derivados de rochas consoli-dadas, de espessura efectiva normalmente inferiora 10 cm. Pertencem à Subordem dos Litossolos dosClimas Sub-húmidos e Semiáridos. Apresentamnulo ou fraco desenvolvimento de perfil devido arecente exposição da rocha-mãe à acção dos pro-cessos de formação do solo ou, mais vulgarmente,por causa da actuação da erosão acelerada queocasiona a remoção do material de textura maisfina à medida que ele se vai formando. Existe destemodo um equilíbrio entre meteorização e erosão,que se verifica a um nível de espessura do solomuito baixo.

• Solos Argiluviados Pouco Insaturados (Luvisols daFAO)Os solos Argiluviados Pouco Insaturados são solosevoluídos de perfil A Btx C, em que o grau de satu-ração do horizonte B é superior a 35% e que au-menta, ou pelo menos não diminui, com aprofundidade e nos horizontes subjacentes.

• PódzoisSão solos que se desenvolvem normalmente, emrelevo normal ou plano, o processo de formaçãodo solo predominante é, a podzolização. Nesteprocesso dá-se uma perda importante de sílica pordestruição da parte mineral do complexo de ab-sorção do horizonte A e a libertação duma certaquantidade de sesquióxidos que, juntamente comos colóides húmicos, migram para o horizonte Bonde se acumulam. O complexo de absorção, cujaa parte mineral é muitas vezes, mas nem sempre,principalmente constituída por caulinite, está so-bretudo saturado por hidrogeniões, do que resultauma forte acidez. O húmus presente é quase sem-pre do tipo «Mor», muito ácido e de decomposiçãolenta.

• Barros (Vertisols da FAO e USDA)São solos evoluídos de perfil A Bc (Hz. câmbrico) Cou A Ba (Hz. argílico) C, com variáveis teores de ar-gila e apreciáveis percentagens de colóides mine-rais do grupo montmorilonóides. Esta últimacaracterística confere-lhes uma elevada plastici-dade e rijeza e um pronunciado fendilhamento naépoca estival. Se por um lado estes solos possuem


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variable contenido en arcilla y apreciable por-centaje de colides minerales del grupo de lamontmorillonita. Esta última característica lesconfiere una elevada plasticidad y rigidez, asícomo un pronunciado agrietamiento durante laépoca estival. Si por un lado estos suelos poseenuna gran fertilidad, su textura arcillosa y relati-vamente baja permeabilidad, los tornan muysensibles a erosión, especialmente en áreas concierto relieve.

3.4. BiogeografíaDe acuerdo con Rivas-Martínez (1987), la Biogeogra-fía es una rama de la Geografía, con base biológica,que aborda la distribución de los seres vivos en laTierra. Relaciona, de este modo, lo biológico con lofísico, recurriendo a datos procedente de la corolo-gía vegetal (o fitogeografía) y de la fitosociología.

Las principales categorías, divisiones y jerarquía dela Biogeografía son: el Reino, la Provincia, el Sector,el Distrito, el Mosaico Teselar y la Tesela. Estas cate-gorías son espacios geográficos de superficie con-tinua, a excepción de la Tesela, que incluyen todoslos accidentes orográficos y variaciones litológicasque pueden aparecer en un área. Todos los territo-rios tienen siempre una flora, vegetación, litología,geomorfología, suelos y paleo-historia particulares(Costa et al. 1999).

Siguiendo los trabajos de Rivas-Martínez et al.(2002) el territorio estudiado pertenece al sectorMarianito-Monchiquense de la Subprovincia Luso-Extremadurense, Provincia Mediterránea IbéricaOccidental, Subregión Mediterránea Occidental, Re-gión Mediterránea y Reino Holártico.

El Reino es la unidad mayor en Biogeografía. Portu-gal se encuentra incluido en el Reino Holártico queocupa casi todo el Hemisferio Norte del Planeta, en-globando parte de Asia, América del Norte, nortede África y Europa. Representado por taxones y eco-sistemas propios, influenciado por el origen de laflora y la génesis de los grandes continentes, biencomo, bioclima y paleoendemismos.

En la Región mediterránea se observan bosques ymatorrales de árboles y arbustos de hojas planas,pequeñas, coriáceas y persistentes. Caracterizán-dose por un clima en los que en verano la P<2T, pu-diendo haber exceso de agua en otras épocas delaño. En la zona de estudio, aparecen taxones medi-terráneos, así como, otros de mayor distribución enlatitudes mediterráneas que, si bien presentan su

uma elevadíssima fertilidade, já a sua textura argi-losa e a relativamente baixa permeabilidade tor-nam-nos muito sensíveis à erosão, em especialquando estes ocorrem em zonas declivosas.

3.4. BiogeografiaDe acordo com Rivas-Martínez (1987), a Biogeografiaé um ramo da Geografia com base biológica, queaborda a distribuição dos seres vivos na terra. Rela-ciona, deste modo, o biológico com o físico, reco-rrendo os dados emanados da corologia vegetal (oufitogeografia) e da fitossociologia.

As principais categorias, divisões ou hierarquias prin-cipais da Biogeografia são: o Reino, a Região, a Pro-víncia, o Sector, o Distrito, o Mosaico Tesselar e aTessela. Estas categorias são espaços geográficos desuperfície contínua, à excepção da Tessela, que in-cluem todos os acidentes orográficos e variações lito-lógicas que podem surgir na sua área. Tais territóriostêm sempre uma flora, vegetação, litologia, geomor-fologia, solos e paleo-história particulares (Costa etal., 1999).

Seguindo os trabalhos de Rivas-Martínez et al. (2002)o território estudado pertence ao sector Mariânico-Monchiquense da Subprovíncia Luso-Estremadu-rense, Província Mediterrânea Ibérica Ocidental,Subregião Mediterrânea Ocidental, Região Mediterrâ-nea e Reino Holárctico.

O Reino é a unidade suprema da Biogeografia. Portu-gal encontra-se incluído no Reino Holárctico queocupa quase todo o Hemisfério Norte do planeta, en-globando parte da Ásia, América do Norte, norte deÁfrica e Europa. Apresenta taxon e ecossistemas pró-prios, influenciados pela origem da flora e da génesedos grandes continentes, bem como, bioclima e pale-oendemismos.

Na Região Mediterrânea observam-se bosques e ma-tagais de árvores e arbustos de folhas planas, peque-nas, coriáceas e persistentes. Caracteriza-se porpossuir um clima em que no Verão a P<2T, podendono entanto, haver excesso de água nas outras esta-ções. Na zona de estudo, surgem taxa mediterrâneos,assim como, latemediterrâneos que, embora apresen-tem o seu óptimo ecológico nesta região, também vi-vem em regiões biogeográficas adjacentes. Algunsdos taxa que testemunham a inserção do território es-tudado nesta região são: Asparagus acutifolius, Aspa-ragus aphyllus, Cistus monspeliensis, Cistussalviifolius, Quercus rotundifolia, entre muitos outros.De acordo com Rivas-Martínez (1987), a subregião


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óptimo ecológico en esta región, también aparecenen regiones biogeográficas adyacentes. Algunos deestos taxones que comprueban la inserción del te-rritorio estudiado en esta región son: Asparagusacutifolius, Asparagus aphyllus, Cistus monspelien-sis, Cistus salviifolius, Quercus rotundifolia, entreotros muchos.

De acuerdo con Rivas-Martínez (1987), la subregiónMediterráneo Occidental se extiende desde los terri-torios mediterráneos de la Península Ibérica hasta laprovincia Liguro-Romano calábrica (Italia Occiden-tal) y en el norte de África, en el sentido este-oeste,desde los alrededores de la ciudad Trípoli (Libia)hasta el sur de Layoune (Marruecos Occidental).

Algunas de las especies vegetales que caracterizanesta posición biogeográfica son: Aira caryophyllea,Anthyllis gerardii, Blackstonia perfoliata, Carlina ra-cemosa, Chaetopogon fasciculatus, Cistus crispus,Cistus ladanifer, Mercurialis annua, Pulicaria palu-dosa, Tolpis barbata y Vulpia geniculata. SegúnPinto-Gomes (1998), comprende los territorios másoccidentales de la Península Ibérica, marcados porel régimen Atlántico, donde predominan sustratosácidos con su consecuente cobertura vegetal silicí-cola. Presenta una flora antigua, rica en endemis-mos y vegetación original, donde predominansintaxones endémicos.

La Provincia Mediterráneo Ibérica Occidental al-berga, según Costa et al. (1998), una flora antigua yrica en endemismos. Debido a la gran diversidadbioclimática y a la complejidad de su paleo-histo-ria pose una vegetación potencial y subserial alta-mente individualizada y particularizada. Agrostispourretii, Genista hirsuta, Lavandula luisieri, Lavan-dula sampaioana son algunos de los endemismosde esta Provincia.

La Subprovincia Luso-Extremadurense es un amplioterritorio que ocupa gran parte del suroeste de laPenínsula Ibérica y que se corresponde aproximada-mente con las depresiones inferiores del Tajo y Gua-diana. Incluye el centro y sur de Portugal. Lostermótipos termomediterráneos y especialmentelos mesomediterráneos ocupan prácticamente todoel territorio. La estación estival esta muy marcada enel suroeste de la Península, favoreciendo la vegeta-ción esclerófila y volviéndose desfavorable a la ve-getación caducifolia, adaptada a climas templados.

En Portugal el sector Marianico-Monchiquense esesencialmente silicícola, con excepción de algunasáreas que presentan un substrato rico en carbona-

Mediterrânea Ocidental estende-se desde os territó-rios mediterrâneos da Península Ibérica até à provín-cia Liguro-Romano calábrica (Itália Ocidental) e noNorte de África, no sentido nascente-poente, desde osarredores da Cidade de Tripoli (Líbia) até ao Sul de La-youne (Marrocos Ocidental).

Algumas das espécies vegetais que poderão teste-munhar esta posição biogeográfica são: Aira car-yophyllea, Anthyllis gerardii, Blackstonia perfoliata,Carlina racemosa, Chaetopogon fasciculatus, Cistuscrispus, Cistus ladanifer, Mercurialis annua, Pulicariapaludosa, Tolpis barbata e Vulpia geniculata. Se-gundo Pinto-Gomes (1998), compreende os territóriosmais ocidentais da Península Ibérica, marcados peloregime atlântico, onde predominam os substratos áci-dos e consequentemente um coberto vegetal silici-cola. Apresenta uma flora antiga, rica emendemismos e vegetação original, onde predominamsintaxa endémicos.

A Província Mediterrânica Ibérica Ocidental alberga,segundo Costa et al. (1998), uma flora antiga e rica emendemismos. Devido à grande diversidade bioclimá-tica e à complexidade da sua paleo-história possuiuma vegetação potencial e subserial altamente indi-vidualizada e particularizada. Agrostis pourretii, Ge-nista hirsuta, Lavandula luisieri, Lavandulasampaioana são alguns dos endemismos desta Pro-víncia.

A Subprovincia Luso-Extremadurense é um vasto te-rritório que ocupa grande parte do sudoeste da Penín-sula Ibérica e que corresponde aproximadamente àsbacias inferiores do Tejo e Guadiana. Compreende ocentro e sul de Portugal. Os termótipos termomedite-rrâneos e essencialmente mesomediterrâneos ocu-pam praticamente todo o território. A estação estivalé muito marcada no sudoeste da Península, favore-cendo a vegetação esclerófila e tornando-se desfavo-rável à floresta caducifólia, adaptada a climastemperados.

Em Portugal o sector Mariânico-Monchiquense é es-sencialmente silícioso, com excepção de algumasáreas que apresentam um substrato rico em carbona-tos com grau de metamorfismos variável (Costa et al.,2001). A presença de endemismos como Cytisus bae-ticus, poderá testemunhar a inserção do território es-tudado neste sector. Os sobreirais e os azinhais,transformados em montados, são predominantes napaisagem vegetal.


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tos con grados de metamorfismo variable (Costa etal., 2001). La presencia de endemismos como Cyti-sus baeticus, puede justificar la inclusión del territo-rio estudiado en este sector. Los alcornocales yencinares, transformados en dehesas, son la vegeta-ción predominante en el paisaje.

4. DIVERSIDAD FLORÍSTICA

4.1. Identificación potencial de plantas amena-zadas y vulnerablesComo es de conocimiento general el mediterráneoa pesar de tener un área relativamente pequeña,comparada con el resto de Europa, presenta una di-versidad florística elevada. De hecho, muchos auto-res como Thompson (2005) consideran esta Regiónun“hot spot”en diversidad florística y vegetal. Ade-más, en el ámbito de este trabajo, no se ha estu-diado la diversidad en detalle, apenas se han citadoapenas algunas plantas de elevada originalidad queexisten en este territorio. En este contexto, a títulode ejemplo se citan algunas especies endémicas,raras y/o amenazadas, como:

- Aristolochia pallida subsp. castellana Nardi- Armeria pinifolia (Brot.) Hoffmanns. & Link- Coincya transtagana (Coutinho) Clemente Mu-

ñoz & Hernández Bermejo- Digitalis mariana subsp. heywoodii (P. Silva & M.

Silva) Hinz- Digitalis thapsi L.- Drosophyllum lusitanicum (L.) Link- Drosophyllum lusitanicum (L.) Link- Erica ciliaris Loefl. ex L.- Erica erigena R. Ross- Euphorbia transtagana Boiss.- Flueggea tinctorea (L.) G. L. Webster- Halimium verticillatum (Brot.) Sennen- Narcissus bulbocodium L.- Narcissus cavanillesii A. Barra & G. López- Narcissus fernandesii G. Pedro- Ononis cintrana Brot.- Ophrys dyris Maire- Orchis italica Poiret- Orchis papilonacea L.- Phlomis herba-venti L.- Salvia argentea L.- Scrophularia oxyrrhyncha Coincy*- Scrophularia schousboei Lange- Serapias perez-chiscanoi C. Acedo*- Spiranthes aestivalis (Poiret) L. C. M. Richard- Ulex eriocladus C. Vicioso

4. DIVERSIDADE FLORÍSTICA

4.1. Identificação Potencial de Plantas Ameaça-das e VulneráveisComo é do conhecimento geral o mediterráneo ape-sar de ter uma área relativamente pequena compa-rada com o resto da Europa apresenta umadiversidade florística elevada. Aliás muitos autorescomo Thompson (2005) consideram esta Região um“hot spot” em diversidade florística e vegetal. Assim,no âmbito deste trabalho como não foi estudada a di-versidade ao detalhe, apenas citamos algumas plan-tas de elevada originalidade que existem nesteterritório. Neste contexto, apenas a título de exemploreferem-se plantas endémicas, raras e ou ameaçadas,como:

- Aristolochia pallida subsp castellana Nardi- Armeria pinifolia (Brot.) Hoffmanns. & Link- Coincya transtagana (Coutinho) Clemente Muñoz

& Hernández Bermejo- Digitalis mariana subsp. heywoodii (P. Silva & M.

Silva) Hinz- Digitalis thapsi L.- Drosophyllum lusitanicum (L.) Link- Drosophyllum lusitanicum (L.) Link- Erica ciliaris Loefl. ex L.- Erica erigena R. Ross- Euphorbia transtagana Boiss.- Flueggea tinctorea (L.) G. L. Webster- Halimium verticillatum (Brot.) Sennen- Narcissus bulbocodium L.- Narcissus cavanillesii A. Barra & G. López- Narcissus fernandesii G. Pedro- Ononis cintrana Brot.- Ophrys dyris Maire- Orchis italica Poiret- Orchis papilonacea L.- Phlomis herba-venti L.- Salvia argentea L.- Scrophularia oxyrrhyncha Coincy*- Scrophularia schousboei Lange- Serapias perez-chiscanoi C. Acedo*- Spiranthes aestivalis (Poiret) L. C. M. Richard- Ulex eriocladus C. Vicioso


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5. VEGETACIÓN

5.1. Caracterización de las series de vegetaciónLa cobertura vegetal refleja la diversidad geológica,edáfica y climática, entre otros factores ecológicos,así como, la acción del propio hombre.Para el área estudiada, el análisis de la cubierta ve-getal considera la vegetación climatófila y edafófila(edafohigrófila y edafoxerófila). Desde el punto devista climatófilo, aparecen en este territorio las si-guientes series de vegetación (Fig.2):

- Serie termomediterránea seca a subhúmeda,psamófila, tingitana y suroccidental ibérica: Oleosylvestris-Querco suberi S.

- Serie mesomediterránea luso-extremadurensesilicícola del alcornoque (Quercus suber): San-guisorbo agromonioidis-Querceto suberis S.

- Serie termo-mesomediterránea Ibero-atlánticaoccidental, subhúmeda a húmeda silicícola deroble melojo (Quercus pyrenaica): Arisaro-Querco pyrenaica S.

- Serie mesomediterranea, húmedo-hiperhú-medo, Divisorio-portugués, basófila de quejigo(Quercus faginea subsp. broteroi): Arisaro -Querco broteroi Sigmetum.

5. VEGETAÇÃO

5.1. Caracterização das séries de vegetaçãoO manto vegetal reflecte a diversidade geológica, pe-dológica e o clima, entre outros factores ecológicos,assim como, a acção do próprio homem.Para área estudada, na análise ao coberto vegetal foiconsiderada a vegetação climatófila e a edafófila(edafo-higrófila e edafoxerófila). Do ponto de vista cli-matófilo, ocorrem nestes territórios as seguintes sériesde vegetação (Fig.2):

- Série termomediterrânea seca a sub-húmida, psa-mófila, tingitana e sul-ocidental ibérica. Oleosylvestris-Querco suberi S.

- Serie mesomediterránea luso-extremadurense sili-cícola do sobreiro (Quercus suber): Sanguisorboagromonioidis-Querceto suberis S.

- Série termo-mesomediterránea Ibero-atlánticaocidental, sub-húmida a húmida silicícola do car-valho-negral (Quercus pyrenaica): Arisaro-Quercopyrenaica S.

- Serie mesomediterrânea, húmida-hiperhúmida,Divisorio-português, basófila do carvalho-portu-guês (Quercus faginea subsp. broteroi): Arisaro -Querco broteroi S.


Figura 2Figura 2. Series de vegetación en el área de estudio.

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- Serie mesomediterránea luso-extremadurenseseco-subhúmeda silicícola de encina (Quercusrotundifolia): Pyro bourgaeanae-Querco rotun-difoliae S.

- Serie termo-mesomediterránea luso-extrema-durense seco-subhúmeda basófila de encina(Quercus rotundifolia): Rhamno fontqueri-Querco rotundifoliae.

- Geoseries riparias (edafohigrófila): fresnedas dis-persas, pertenecientes a la asociación Ficario ra-nunculoidis-Fraxinetum angustifoliae; tamajaresde Polygono equisetiformis-Tamaricetum africa-nae; adelfares de Rubo ulmifolii-Nerietum ole-andri; y olmedas ocasionales de Opopanacochironii-Ulmetum minoris.

Serie termomediterránea seca a subhúmeda, pas-mófila, tingitana y suroccidental ibérica de alcor-noque Oleo sylvestris-Querco suberis S.La vegetación climatófila correspondiente a la se-rie de vegetación psamófila Oleo sylvestris-Quercosuberis sigmetum, esta marcada por la presencia deQuercus suber. Esta serie se desarrollan sobre sue-los arenosos sin hidromorfismo.

La etapa clímax de la serie es un alcornocal termo-mediterráneo de ombrotipo seco a subhúmedo, per-teneciente a la alianza Querco rotundifoliae-Oleionsylvestris de alcornoques y encinas esclerófilos, quese incluye en el orden Quercetalia ilicis. En este or-den se incluyen todos los bosques mediterráneos cli-mácicos, perennifolios y esclerófilos, o caducifolios.Pertenece también, a la clase Quercetea ilicis, for-mada por bosques climatófilos predominantementeperennifolios, algunos marcescentes, mediterráneos.

Como primera etapa de la sucesión aparecen losmadroñales de Phillyreo angustifoliae-Arbutetumunedonis, representados localmente por la presen-cia de Myrto communis, Phillyrea angustifolia e Ar-butus unedo.

Como resultado de la acción secular y continua delhombre, normalmente por explotación forestal,agrícola y pecuaria, los bosques climácicos han sidosustituidos por etapas de sustitución de la serie devegetación, normalmente, los tojales de Halimioverticillati-Stauracanthetum genistoidis; los jaralesde Halimio ocymoidis-Cistetum hirsuti; justificadospor la presencia de especies como Stauracanthusgenistoides, Halimium calycinum, Halimium verti-cillatum, Erica australis, Erica umbelata, entre otras.

Los tojales psamófilos de Halimio verticillati-Stau-racanthetum genistoidis, dominados por Staura-

- Série mesomediterrânea luso-extremadurenseseco-subhúmida silicícola da azinheira (Quercusrotundifolia): Pyro bourgaeanae-Querco rotundi-foliae S.

- Serie termo-mesomediterránea luso-extremadu-rense seco-subhúmida basófila da azinheira(Quercus rotundifolia): Rhamno fontqueri-Quercorotundifoliae S.

- Geoseries ripárias (edafohigrófila): freixos, perten-centes à associação Ficario ranunculoidis-Fraxine-tum angustifoliae; tamargais de Polygonoequisetiformis-Tamaricetum africanae; loendraisde Rubo ulmifolii-Nerietum oleandri; e ocasional-mente ulmeirais de Opopanaco chironii-Ulmetumminoris.

Série termomediterrânea seca a sub-húmida, psa-mófila, tingitana e sul-ocidental ibérica do sobreiroOleo sylvestris-Querco suberis S.A vegetação climatófila correspondente à série de ve-getação psamófila Oleo sylvestris-Querco suberis sig-metum, marcada pela presença de Quercus suber.Esta série desenvolve-se sobre solos arenosos sem hi-dromorfismo.

A cabeça de série é um sobreiral termomediterrâneode ombrótipo seco a sub-húmido, pertencente àaliança Querco rotundifoliae-Oleion sylvestris de so-breirais e azinhais esclerófilos, inserindo-se na ordemQuercetalia ilicis. Nesta ordem reúnem-se os bosquesmediterrâneos climácicos, perenifólios e esclerófilos,ou caducifólios. Pertencem ainda, à classe Querceteailicis, formada por bosques climatófilos predominan-temente perenifólios, alguns marcescentes, mediterrâ-nicos.

Como primeira etapa de substituição aparecem osmedronhais de Phillyreo angustifoliae-Arbutetumunedonis, representados no local pela presença deMyrto communis, Phillyrea angustifolia e Arbutusunedo.

Como resultado da acção secular e continua do Ho-mem, nomeadamente exploração florestal, agrícolae pecuária, os bosques climácicos de outrora estãohoje substituídos pelas etapas de substituição, nome-adamente, os tojais de Halimio verticillati-Stauracan-thetum genistoidis; os sargaçais de Halimioocymoidis-Cistetum hirsuti; A testemunhar está a pre-sença de espécies como Stauracanthus genistoides,Halimium calycinum, Halimium verticillatum, Ericaaustralis, Erica umbellata, entre outros elementos.

Os tojais psamófilos de Halimio verticillati-Stauracan-thetum genistoidis, dominados por Stauracanthus ge-


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canthus genistoides son según Pinto-Gomes et al.(2003) exclusivos del Subsector Ribatagano, distin-guiéndose, de su variante sadente Thymo capite-llati-Stauracanthetum genistoidis, por la presenciadel endemismo lusitano Halimium verticillatum y laausencia de Thymus capitellatus, Armeria rouyana,Dianthus broteroi subsp. hinoxianus e Malcomia la-cera subsp. gracilima.

Los jarales de Halimio ocymoidis-Cistetum hirsutiestán marcados esencialmente por la presencia deHalimium ocymoides, Cistus psilosepalus, entreotras, formando una flora característica de las áreasplio-plistocénicas de Cabeção.

Debido a las frecuentes movilizaciones de la tierra,aparecen herbazales perennes dominados por el ta-xon hemicriptófito calcifugo Corynephorus canes-cens var. maritimus, acompañado por elementosxerófiticos típicos como Euphorbia baetica y Mal-colmia lacera subsp. gracílima. Estos herbazalesaparecen sobre suelos arenosos en recuperación,en sucesión progresiva. Por eso, son consideradoscomo precolonizadores perennes, con un cortejoflorístico pobre en número, pero rico en situación.Son según Pinto-Gomes et al. (2006) exclusivos delSector Ribatagano-Sadense representando un ele-vado valor ecológico y de urgente conservación.

Por último, aparecen los herbazales anuales deAnthyllido hamosae-Malcolmion lacerae, resultan-tes del cambio gradual que se ha producido en lazona. Destacándose como especies principales, lapresencia de Tuberaria guttata, Tolpis umbellata,entre otras.

Seriemesomediterránea luso-extremadurense si-licícola del alcornoque (Quercus suber): Sangui-sorbo agromonioidis-Querco suberis S.La serie mesomediterranea Sanguisorbo agromo-nioidis-Querco suberis S. tiene como etapa clímax ocabeza de serie un alcornocal perteneciente a laasociación Sanguisorbo agromonioidis-Quercetumsuberis. Esta asociación pertenece a la alianzaQuercion broteroi que esta constituida por bosquesde quejigo (Quercus faginea subsp. broteroi), de al-cornoques (Q. suber), encinas (Q. rotundifolia) ymuy rica en arbustos y trepadoras, incluidas en elorden Quercetalia ilicis. En sitios húmedos, estos al-cornocales pueden enriquecerse con quejigo(Quercus faginea subsp. broteroi). La destrucción deeste bosque conduce hacia un madroñal de Philly-reo angustifoliae-Arbutetum unedonis, sobre sue-los profundos y frescos dominados por Arbutus

nistoides são segundo Pinto-Gomes et al. (2003) ex-clusivos do Subsector Ribatagano, distinguindo-se, dasua vicariante sadense Thymo capitellati-Stauracan-thetum genistoidis, pela presença do endemismo lusi-tânico Halimium verticillatum e ausência de Thymuscapitellatus, Armeria rouyana, Dianthus broteroisubsp. hinoxianus e Malcomia lacera subsp. gracilima.

Os sargaçais de Halimio ocymoidis-Cistetum hirsutisurgem marcados essencialmente pela presença doHalimium ocymoides, Cistus psilosepalus, entres ou-tras, formando uma flora característica das areiasplio-plistocénicas de Cabeção.

Face às frequentes mobilizações, surgem arrelvadosvivazes dominados pelo hemicriptófito calcifugoCorynephorus canescens var. maritimus, acompan-hado por elementos xerófiticos típicos como Euphor-bia baetica e Malcolmia lacera subsp. gracilima.Estes arrelvados ocorrem nos solos arenosos em re-cuperação, na sucessão progressiva. Por isso, sãoconsiderados como primocolonizadores vivazes,com um cortejo florístico pobre em número, maisrico em estatuto. São segundo Pinto-Gomes et al.(2006) exclusivos do Sector Ribatagano-Sadense eapresentam um elevado valor ecológico e de urgenteconservação.

Por último, surgem os arrelvados anuais de Anthyllidohamosae-Malcolmion lacerae como resultado da pro-gressiva alteração que se tem verificado naquela área.Destacam-se como espécies principais, a presença deTuberaria guttata, Tolpis umbellata, Anthyllido hamo-sae, entre outras.

Serie mesomediterrânea luso-extremadurense sili-cícola do sobreiro (Quercus suber): Sanguisorboagromonioidis-Querco suberis S.A serie mesomediterrânea Sanguisorbo agromonioi-dis-Querco suberis S. tem como etapa climax ou ca-beça de serie um sobreiral pertencente à associaçãoSanguisorbo agromonioidis-Quercetum suberis.Esta associação pertence à aliança Quercion broteroique é constituída por bosques de carvalho-cerquinho(Quercus faginea subsp. broteroi), de sobreirais (Q. su-ber), azinhais (Q. rotundifolia) e muito rica em arbus-tos e trepadeiras, inserindo-se na ordem Quercetaliailicis. Em sítios húmidos, estes sobreirais podem-se en-riquecer com carvalho-cerquinho (Quercus fagineasubsp. broteroi). A destruição deste bosque conduz aum medronhal de Phillyreo angustifoliae-Arbutetumunedonis, sobre solos profundos e frescos dominadospor Arbutus unedo, Erica arborea, Phillyrea angusti-folia, entre muitas outras.


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unedo, Erica arborea, Phillyrea angustifolia, entremuchas otras.

Como acompañantes, o en la sustitución de estosbosques, aparecen retamares de Cytisetum multi-floro-eriocarpi, donde se destaca la presencia deCytisus multiflorus y Cytisus striatus var. eriocarpus,acompañados por Pteridium aquilinum, Erica arbo-rea, Genista falcata, Cytisus grandiflorus, entre otrasespecies.

Sobre suelos profundos, la eliminación de los reta-mares origina herbazales perennes de Melico mag-nolii-Stipetum gigantae. Sobre suelos degradados,estos retamares van a ser sustituidos por prados dePolygalo microphyllae-Cistetum populifolii. En unafase de mayor acidificación y eliminación del suelo,aparecen los nano-brezales de Halimio ocymoidis-Ericetum umbellatae. Continuando en el proceso re-gresivo de la sucesión, estos matorrales van a sersustituidos por herbazales vivaces de Dactylis lusita-nica y herbazales anuales de Helianthemion guttati.Estas comunidades pueden aparecer en conjuntocon alguna de las comunidades anteriores.

Si la degradación se acentúa, los brezales son sustitui-dos por herbazales terofíticos de Arenario conimbri-censis-Airopsietum tenellae. Cuando la degradaciónaumenta, generalmente debido a la explotación agrí-cola, origina zonas con ciertas características nitrófilasdonde surgen las comunidades arvenses de Chrysan-themo-Anthemidetum fuscatae.

Pero, si se produce la recuperación de la vegetaciónpor abandono de la agricultura se instalan, deacuerdo con las características del suelo y el bancode semillas, matorrales y sobretodo herbazales vi-vaces de Dactylis lusitanica y herbazales anuales deHelianthemion guttati.

Serie termo-mesomediterránea Íbero atlánticaoccidental, sub-húmeda a húmeda silicícola deroblemelojo (Quercus pyrenaica): Arisaro-Quercopyrenaica S.La secuencia de degradación de esta serie de vege-tación climatófila formada por un bosque denso, ensu fase climácica, dominado por Quercus pyrenaica,incluido en la asociación Arbuto unedonis-Querce-tum pyrenaicae. Aparece sobre suelos silicícolasprofundos, bien estructurados y con humus tipo“mull”. Como acompañantes de estos melojaresaparecen plantas herbáceas propias de comunida-des nitrófilas como Origanum virens, Clinopodiumvulgare, entre otras. La primera etapa de sustitución

Nas orlas, ou em substituição destes bosques, surgemos giestais de Cytisetum multifloro-eriocarpi, onde sedestaca a presença de Cytisus multiflorus e Cytisusstriatus var. eriocarpus, acompanhados por Pteridiumaquilinum, Erica arborea, Genista falcata, Cytisusgrandiflorus, entre outras espécies.

Sobre solos profundos, a eliminação destes giestais vaidar origem a arrelvados vivazes de Melico magnolii-Stipetum gigantae. Sobre solos degradados, estesgiestais vão ser substituídos por estevais de Polygalomicrophyllae-Cistetum populifolii. Numa fase demaior degradação e acidificação do solo, instalam-seos nano-urzais de Halimio ocymoidis-Ericetum umbe-llatae. Continuando num processo regressivo de su-cessão, estes matos vão ser substituídos porarrelvados vivazes de Dactylis lusitanica e arrelvadosanuais de Helianthemion guttati. Estas comunidadespodem ainda aparecer em mosaico com alguma dascomunidades anteriores.

Se a degradação se acentuar, os urzais são substituí-dos por arrelvados terófiticos de Arenario conimbri-censis-Airopsietum tenellae. Quando essa degradaçãoaumenta, geralmente devido à exploração agrícola,origina zonas com certas características nitrófilasonde surgem as comunidades arvenses de Chrysan-themo-Anthemidetum fuscatae.

No entanto, se ocorrer recuperação da vegetação de-vido ao abandono da agricultura instalam-se, deacordo com as características do solo e do banco desementes, matos e sobretudo arrelvados vivazes deDactylis lusitanica e arrelvados anuais de Helianthe-mion guttati.

Série termo-mesomediterrânea Ibero atlântica oci-dental, sub-húmidaahúmida silicícolado carvalho-negral (Quercus pyrenaica): Arisaro-Quercopyrenaica S.A sequência sucessional regressiva desta série de ve-getação climatófila é formada por um bosque denso,na sua fase climácica, dominado por Quercus pyre-naica, filiado na associação Arisaro-Quercetum pyre-naicae. Ocorre sobre solos silícios profundos, bemestruturados e com uma matéria orgânica do tipo“mull” florestal. Na orla destes carvalhais instalam-secomo orla herbácea não nitrófila comunidades domi-nadas por Origanum virens, Clinopodium vulgare, en-tre outras. A primeira etapa de substituição dosbosques climácicos no sentido regressivo é um me-dronhal pertencente á associação Phillyreo angusti-foliae-Arbutetum unedonis, dominado por espéciescomo, Arbutus unedo, Erica arborea, Phillyrea angus-


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en la degradación de estos boques climácicos es unmadroñal perteneciente a la asociación Phillyreoangustifoliae-Arbutetum unedonis, dominado porespecies como, Arbutus unedo, Erica arborea,Phillyrea angustifolia y Viburnum tinus. En sustitu-ción de estos madroñales aparecen los retamaresde Cytisetum multifloro-eriocarpi, donde se des-taca la presencia de Cytisus multiflorus y Cytisusstriatus var. eriocarpus, acompañados por Pteri-dium aquilinum, Erica arborea, Genista falcata, Cyti-sus grandiflorus, entre otras especies. Sobre suelosprofundos surgen herbazales vivaces de Celticagiantea. La acidificación del suelo, debido a las mo-vilizaciones, lleva a la sustitución de los retamarespor los brezo-jarales de Erico australis-Cistetum po-pulifolii. En una etapa sucesional más degradada,aparecen los nano-brezales de Halimio ocymoidis-Ericetum umbellatae. En sustitución de estos mato-rrales o en conjunto, surgen los herbazales vivacesde Gaudinio-Agrostietum castellanae y los herba-zales anuales de Helianthemion guttati.

Seriemesomediterranea, húmeda-hiperhúmedo,Divisorio-portugués, basófila de quejigo (Quer-cus faginea subsp. broteroi): Arisaro-Querco bro-teroi Sigmetum.Esta serie aparece sobretodo en enclaves de exten-sión reducida en el anticlinal de Estremoz, asociadoslos suelos calcáreos más profundos y frescos. Su pre-sencia parece deberse, esencialmente a razones edá-ficas y bioclimatológicas. Tiene como etapa clímaxun bosque de roble portugués: Arisaro-Quercetumsuberis acompañado por especies como Arbutusunedo, Phillyrea angustifolia, Daphne gnidium, Ru-bia peregrina, entre otras. Tienen una extensión pun-tual y un bajo estado de conservación, por lo cualcorren peligro de desaparecer. Como principales eta-pas de sustitución de este robledal surge el carrascalmesófitico de Melico arrectae-Quercetum cocciferae,presentando en su composición especies como Ar-butus unedo, Quercus coccifera, Phillyrea angustifo-lia, Ruscus aculeatus, entre otras. Su degradaciónlleva a la aparición de matorrales dominados por Cis-tus albidus (Phlomido purpureae-Cistetum albidi). Enconjunto con estos matorrales surgen herbazalesanuales de Saxifrago tridactylitae-Hornungietum pe-traeae que combinan especies basófilas con otras li-geramente acidófilas, dependiendo si el suelo estámás o menos descarbonatado.

tifolia e Viburnum tinus. Em substituição destes me-dronhais surgem os giestais de Cytisetum multifloro-eriocarpi, onde se destaca a presença de Cytisusmultiflorus e Cytisus striatus var. eriocarpus, acom-panhados por Pteridium aquilinum, Erica arborea, Ge-nista falcata, Cytisus grandiflorus, entre outrasespécies. Sobre solos profundos surgem os arrelvadosvivazes de Celtica giantea. A acidificação do solo, atra-vés das mobilzações, leva à substituição dos giestaispor urzais-estevais de Erico australis-Cistetum populi-folii. Num estádio sucessional regressivo mais avan-çado, aparecem os nano-urzais de Halimioocymoidis-Ericetum umbellatae. Em substituição des-tes matos ou em mosaico, surgem os arrelvados viva-zes de Gaudinio-Agrostietum castellanae e osarrelvados anuais de Helianthemion guttati.

Série mesomediterrânea, húmido a hiperh-úmido,Divisório-português, basófila do carvalho portu-guês (Quercus faginea subsp. broteroi): Arisaro-Querco broteroi Sigmetum.Esta série ocorre sobretudo em enclaves de extensãoreduzida no anticlinal de Estremoz, associados a so-los calcários mais profundos e frescos. A sua presençaparece dever-se, essencialmente a razões de ordempedológica e bioclimatológica. Tem como etapa clí-max um bosque de carvalho português: Arisaro-Quer-cetum suberis em que dominam espécies comoArbutus unedo, Phillyrea angustifolia, Daphne gni-dium, Rubia peregrina, entre outras. Representamuma extensão pontual e um estado de conservaçãobaixo, por se encontrar em perigo de desaparecer.Como principais etapas de substituição deste carval-hal surge o carrascal mesófitico de Melico arrectae-Quercetum cocciferae, uma vez que apresenta na suacomposição Arbutus unedo, Quercus coccifera, Philly-rea angustifolia, Ruscus aculeatus, entre outras. A suadegradação conduz a aparição de matos dominadospor Cistus albidus (Phlomido purpureae-Cistetum al-bidi). Em mosaico com estes matos surgem os arrel-vados anuais de Helianthemion guttati quecombinam espécies basófilas com outras ligeiramenteacidófilas, dependendo se o solo está mais ou menosdescarbonatado.


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Serie mesomediterránea luso-extremadurenseseco-subhúmeda silicícola de encina (Quercus ro-tundifolia): Pyro bourgaeanae-Querco rotundifo-liae S.La etapa madura de esta serie se corresponde conun bosque de Pyro bourgaeanae-Quercetum rotun-difoliae, donde predominan especies como Quer-cus rotundifolia, Pyrus bourgaeana, Daphnegnidium, Quercus coccifera, Pistacia lentiscus,Phillyrea angustifolia. Estos encinares, en general,tienen un sub-bosque menos denso que el alcor-nocal. Pertenece a la alianza Quercion broteroi queesta constituida por bosques de quejigo (Quercusfaginea subsp. broteroi), de alcornoques (Q. suber),encinas (Q. rotundifolia), incluido en el orden Quer-cetalia ilicis que reúne todos los bosques medite-rráneos climácicos, perennifolios y esclerófilos, ocaducifolios. Cuando se encuentra en buen estadode conservación, estos encinares, pueden aparecercon un acompañamiento de herbáceas perennesdominadas por oréganos pertenecientes a comu-nidades de Clinopodio villosi-Origanetum virentis.

La primera etapa de sustitución, si no se ha produ-cido movilización del suelo y, sobre todo si no haexistido pastoreo, estas áreas serán ocupada por uncarrascal perennifolio y esclerófilo de Hyacinthoidohispanicae-Quercetum cocciferae. Por degradaciónde estos carrascales aparecen los escobo-nal/retamal de Retamo sphaerocarpae-Cytisetumbourgaei (Retama sphaerocarpa, Cytisus scoparius,Adenocarpus telonensis). Con suelos profundos,surgen los herbazales vivaces de Melico magnolli-Stipetum giganteae. En sustitución de estos reta-mares surgen los ahulagares de Genistohirsutae-Cistetum ladaniferi que continuando la di-námica regresiva, van a dar origen a un cantuesalde Lavandula sampaioana. Por degradación de es-tos matorrales surgen los herbazales vivaces deDactylis lusitanica.

En los claros de los matorrales, y en zonas de dehe-sas poco pastoreadas aparecen los herbazales tero-fiticos y oligotróficos incluidos en la asociaciónTrifolio cherleri-Plantagineum bellardi. Una ligeranitrificación en el suelo motivada por el aumentodel pastoreo lleva a que estos herbazales evolucio-nen hacia herbazales vivaces de Trifolio subterra-nei-Poetum bulbosae.

Serie termo-mesomediterránea luso-extremadu-rense seco-subhúmeda basófila de encina (Quer-cus rotundifolia): Rhamno fontqueri-Quercorotundifoliae.

Série mesomediterrânea luso-extremadurenseseco-subhúmida silicícola daazinheira (Quercus ro-tundifolia): Pyro bourgaeanae-Querco rotundifo-liae S.A etapa madura desta Série corresponde a um bosquede Pyro bourgaeanae-Quercetum rotundifoliae, ondepredominam espécies como Quercus rotundifolia,Pyrus bourgaeana, Daphne gnidium, Quercus cocci-fera, Pistacia lentiscus, Phillyrea angustifolia. Estesazinhais, no geral, apresentam um sub-bosque me-nos denso que o do sobreiral. Pertence à aliança Quer-cion broteroi que é constituída por bosques decarvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi),de sobreirais (Q. suber), azinhais (Q. rotundifolia), inse-rindo-se na ordem Quercetalia ilicis que reúnem to-dos os bosques mediterrâneos climácicos, perenifóliose esclerófilos, ou caducifólios. Quando se encontra embom estado de conservação, estes azinhais, podemaparecer com uma orla herbácea vivaz dominada pororégãos pertencentes à comunidade de Clinopodio vi-llosi-Origanetum virentis.

A primeira etapa de substituição, se não ocorrer mo-bilização do solo e, sobretudo sem pastoreio subse-quente, o que ocupará estas áreas será um carrascalperenifólio e esclerófilo de Hyacinthoido hispanicae-Quercetum cocciferae. Por degradação destes carras-cais surge um giestal/retamal de Retamosphaerocarpae-Cytisetum bourgaei (Retama sphae-rocarpa, Cytisus scoparius, Adenocarpus telonensis).Em condições de solos profundos, surgem os arrelva-dos vivazes de Melico magnolli-Stipetum giganteae.Em substituição destes retamais surgirá um estevalde Genisto hirsutae-Cistetum ladaniferi que conti-nuando a dinâmica regressiva, vai dar origem a umrosmaninhal de Lavandula sampaioana. Por degra-dação destes matos surgem os arrelvados vivazes deDactylis lusitanica.

Nas clareiras das comunidades arbustivas, bem comoem zonas de montado pouco pastoreadas surgem osarrelvados terofíticos e oligotroficos filiáveis na asso-ciação Trifolio cherleri-Plantagineum bellardi. Umaligeira nitrificação no solo motivada pelo aumentode pastoreio leva á evolução destes arrelvados paraarrelvados vivazes de Trifolio subterranei-Poetumbulbosae.

Serie termo-mesomediterrânea luso-extremadu-rense seco-subhúmidabasófila daazinheira (Quer-cus rotundifolia): Rhamno fontqueri-Quercorotundifoliae.


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La etapa clímax de esta serie basófila Rhamno font-queri-Querco rotundifoliae sigmetum correspondea un encinar basófilo que se desarrolla en climas deinviernos suaves y veranos secos y cálidos, pertene-ciente a la asociación Rhamno fontqueri-Querce-tum rotundifoliae. El estrato arbustivo es muydiverso y rico en especies como Crataegus mo-nogyna, Daphne gnidium, Ruscus aculeatus, entreotras. Bien representadas están también las espe-cies lianoides como Lonicera implexa, Rubia pere-grina e Hedera helix. Como acompañantes en laprimera etapa de estos encinares encontramos ca-rrascales de Myrto-Quercetum cocciferae. Si-guiendo una dinámica regresiva, estos carrascalesvan a ser sustituidos por retamares de Retama spha-reocarpae pertenecientes a la asociación Retamosphaerocarpae-Cytisetum bourgaei. Sobre suelosprofundos y como acompañantes, surgen los her-bazales vivaces de Brachypodium phoenicoides. Encaso de degradación del retamal y debido a la pér-dida de suelo, este va a ser sustituido por matorra-les de Cistus albidus. Si continua el proceso dedegradación, estos matorrales desaparecen y sur-gen los tomilllares/cantuesales de Thymus masti-china y Lavandula luisieri.

En mosaico con estos herbazales vivaces de Brachy-podium phoenicoides aparecen comunidades deplantas anuales como Galio aparinellae-Anthrisce-tum caucalidis y Trifolio cherleri-Plantaginetum be-llardii.

6. HABITATS

En el área de estudio se identifican los siguienteshábitats naturales y seminaturales incluidos en elAnexo I de la DIRECTIVA 92/43/CEE (transpuesta, enPortugal, por la orden jurídica nacional por el De-creto-Ley nº 140/99, mas recientemente revisadapor el Decreto-Ley nº 49/2005; y, en España, por elReal Decreto 1997/1995 de 7 de diciembre, por elque se establecen medidas para contribuir a garan-tizar la biodiversidad mediante la conservación delos hábitats naturales y la flora y fauna silvestres):

2 - Dunas marítimas y continentales22 – Dunas marítimas de las costas

mediterráneas2260 – Dunas con vegetación esclerófilade Cisto-Lavanduletalia

22 – Dunas interiores, antiguas ydescalcificadas

2330 – Dunas interiores con pradosabiertos de Corynephourus y Agrostis

A etapa clímax da série basófila Rhamno fontqueri-Querco rotundifoliae sigmetum corresponde a umazinhal basófilo que se desenvolve em climas de in-vernos suaves e verões secos e quentes, pertencente àassociação Rhamno fontqueri-Quercetum rotundifo-liae. O estrato arbustivo é muito diversificado e ricoem espécies como Crataegus monogyna, Daphne gni-dium, Ruscus aculeatus, entre outras. Bem represen-tadas estão também as espécies lianóides comoLonicera implexa, Rubia peregrina e Hedera helix.Como orla e primeira etapa destes azinhais encontra-mos carrascais de Myrto-Quercetum cocciferae. Se-guindo uma dinâmica regressiva, estes carrascais vãoser substituídos por retamais de Retama sphaerocar-pae pertencentes à associação Retamo sphaerocar-pae-Cytisetum bourgaei Nas orlas e sobre solosprofundos, surgem os arrelvados vivazes de Brachy-podium phoenicoides. Em caso de degradação do re-tamal e juntamente com perda de solo, este vai sersubstituído por matos de Cistus albidus. Se continuara ocorrer degradação, estes matos cedem a sua posi-ção aos tomilhais/rosmaninhais de Thymus masti-china e Lavandula luisieri.

Em mosaico com os arrelvados vivazes de Brachypo-dium phoenicoides surgem comunidades de plantasanuais de Galio aparinellae-Anthriscetum caucalidis eTrifolio cherleri-Plantaginetum bellardii.

6. HABITATS

Na área de estudo identificaram-se os seguintes habi-tats naturais e semi-naturais, constantes no Anexo Ida DIRECTIVA 92/43/CEE (transposta para a ordem ju-rídica nacional portuguesa pelo Decreto-Lei nº140/99, mais recentemente revisto pelo Decreto-Lei nº49/2005 e em Espanha, pelo Real Decreto 1997/1995de 7 de Dezembro), no qual se estabelecem medidaspara contribuir e valorizar a biodiversidade mediantea conservação dos habitats naturais e semi-naturais ea flora e fauna silvestres:

2 – Dunasmarítimas e interiores22 – Dunas marítimas das costas mediterrânicas

2260 – Dunas com vegetação esclerófila daCisto-Lavenduletalia

22 – Dunas interiores, antigas e descalcificadas2330 – Dunas interiores com prados abertosde Corynephourus e Agrostis

3 - Habitats de água doce31 – Águas paradas

3140 – Águas oligomesotróficas calcáriascom vegetação bêntica de Chara spp.


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3 - Habitats de agua dulce31 – Aguas estancadas

3140 – Aguas oligomesotróficas calcáreascon vegetación béntica de Chara spp.3150 – Lagos eutróficos naturales convegetación de Magnopotamion ode Hydrocharition3170 – *Estanques temporalesmediterráneos

32 – Agua Corriente-tramos de cursos de agua3260 – Ríos de pisos de planicie a montanocon vegetación de Ranunculion fluitantis yde Callitricho-Batrachion3270 – Ríos de orillas fangosas convegetación de Chenopodion rubri p.p.y de Bidention p. p.3280 – Ríos mediterráneos de caudalpermanente del Paspalo-Agrostidion concortinas vegetales ribereñas de Salix yPopulus alba3290 – Ríos mediterráneos de caudalintermitente del Paspalo-Agrostidion

4 – Brezales y matorrales de zona templada4020 – *Brezales húmedos atlánticos dezonas templadas de Erica ciliaris y Ericatetralix4030 – Brezales secos europeos

5 - Matorrales esclerófilos53 – Matorrales termomediterránicosy preestépicos

5330 - Matorrales Termomediterránicospre-estépicos

6 - Formaciones herbosas naturalesy seminaturales

62 – Formaciones herbosas secasseminaturales y facies de matorral

6210 - Prados secos seminaturales y faciesde matorral sobre sustratos calcáreos(Festuco -Brometalia) (* importantehábitats de orquídeas)6220 - *Zonas subestépicas de gramíneas yanuales de Thero-Brachypodietea

63 – Bosques esclerófilos de pastoreo(dehesas)

6310 – Dehesas perennifolias de Quercus spp.64 – Prados húmedos seminaturales de hierbasaltas

6420 - Prados húmedos mediterráneos dehierbas altas del Molinio-Holoschoenion6430 – Megaforbios eutróficos higrófilos delas orlas de llanura y de los pisos montanoa alpino

3150 – Lagos eutróficos naturais comvegetação da Magnopotamion ou daHydrocharition3170 – *Charcos temporários mediterrânicos

32 – Água Corrente3260 - Cursos de água dos pisos basal amontano com vegetação da Ranunculionfluitantis e da Callitricho-Batrachion3270 – Cursos de água de margens vasosascom vegetação da Chenopodion rubri p.p. eda Bidention p. p.3280 - Cursos de água mediterrânicospermanentes da Paspalo-Agrostidion comcortinas arbóreas ribeirinhas de Salix ePopulus alba3290 - Cursos de água mediterrânicosintermitentes da Paspalo-Agrostidion

4 - Charnecas ematos das zonas temperadas4020 – *Charnecas húmidas atlânticastemperadas de Erica ciliares e Erica tetralix4030 – Charnecas secas europeias

5 -Matos esclerófilos53 – Matos Termomediterrânicos pré-estépicos

5330 - Matos Termomediterrânicospré-desérticos

6 - Formações herbáceas naturais e semi-naturais62 – Formações herbáceas secas seminaturaise fáceis arbustivas

6210 - Prados secos seminaturais e fáciesarbustivas em substrato calcário (Festuco -Brometalia) (* importantes habitats deorquídeas)6220 - *Subestepes de gramíneas e anuais daThero-Brachypodietea

63 – Florestas esclerófilas sujeitas a pastoreio(montados)

6310 - Montados de Quercus spp. de folhaperene

64 – Pradarias húmidas seminaturais de ervasaltas

6420 - Pradarias húmidas mediterrânicas deervas altas da Molinio-Holoschoenion6430 - Comunidades de ervas altas higrófilasdas orlas basais e dos pisos montano a alpino

8 - Habitats rochosos e grutas82 – Vertentes rochosas com vegetaçãocasmofítica

8210 - Vertentes rochosas calcárias comvegetação casmofítica8220 – Vertentes rochosas siliciosas comvegetação casmofítica


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8 - Hábitat rocosos y cuevas82 – Pendientes rocosas con vegetacióncasmofítica

8210 – Pendientes rocosas calcícolas convegetación casmofítica8220 – Pendientes rocosas silíceas convegetación casmofítica

83 – Otros hábitat rocosos8310 – Cuevas no explotadas por el turismo

9 – Bosques91 – Bosques de la Europa templada

91B0 – Freixiais termófilas de Fraxinusangustifolia91E0 – *Bosques aluviales de Alnusglutinosa y Fraxinus excelsior

92 – Bosques mediterráneos caducifolios9230 – Robledales galaico-portugueses conQuercus robur y Quercus pyrenaica9240 – Robledales ibéricos de Quercusfaginea y Quercus canariensis92A0 – Boques galería de Salix alba yPopulus alba92D0 – Galerías y matorrales ribereñostermomediterráneos (Nerio-Tamaricetea ySecurinegion tinctoriae)

93 – Bosques esclerófilos mediterráneos9330 – Alcornocales de Quercus suber9340 – Bosques de Quercus ilex y Quercusrotundifolia

7. ÍNDICE DE NATURALIDAD

El índice de distancia potencial (PDI) que nosotroshemos adaptado y utilizado, fue desarrollado porPenas & Herrero (2005) y se basa en los conceptosde sinfitosociología.

La formula desarrollada para calcular el PDI consi-dera que el estado global de conservación de un te-rritorio es optimo, cuando su vegetación pertenecea la fase madura o clímax de la serie de vegetacióncorrespondiente. Así, conociendo la serie de vege-tación y la distancia entre cada una de sus fases, enrelación a la fase madura, es posible evaluar el es-tado de conservación de ese territorio.

El Índice de Distancia Potencial viene dado por lasiguiente formula desarrollada por Penas & Herrero(2005):

83 – Outros habitats rochosos8310 – Grutas não exploradas pelo turismo

9 - Florestas91 – Florestas da Europa temperada

91B0 – Freixiais termófilos de Fraxinusangustifolia91E0 – *Florestas aluviais de Alnus glutinosae Fraxinus excelsior

92 – Florestas mediterrânicas caducifólias9230 – Carvalhais galaico-portugueses deQuercus robur e Quercus pyrenaica9240 – Carvalhais ibéricos de Quercus fagineae Quercus canariensis92A0 – Florestas-galerias de Salix alba ePopulus alba92D0 – Galerias e matos ribeirinhosmeridionais (Nerio-Tamaricetea eSecurinegion tinctoriae)

93 – Florestas esclerófilas mediterrânicas9330 - Florestas de Quercus suber9340 - Florestas de Quercus ilex e Quercusrotundifolia

7. ÍNDICE DE NATURALIDADE

O Índice de Distância de Potencialidade (PDI) por nósutilizado e adaptado, foi desenvolvido por Penas &Herrero (2005) e baseia-se nos conceitos da Sinfitos-sociologia.

A fórmula desenvolvida para calcular o PDI consideraque o estado global de conservação de um territórioestá óptimo, quando a sua vegetação pertence à fasemadura ou clímax da série de vegetação correspon-dente. Assim, conhecendo a série de vegetação e a dis-tância de cada uma das suas fases, relativamente àfase madura, é possível avaliar o estado de conserva-ção desse território.

O Índice de Distância de Potencialidade é dado pelaseguinte fórmula desenvolvida por Penas & Herrero(2005):


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Donde:PDI = Índice de Distancia Potenciali = i-número de comunidad vegetalesΩi = área ocupada por los i-número de comunida-des vegetalesΩTOTAL = superficie total ocupada por todas las co-munidades vegetalesDIi = valor de distancia potencial de cada comuni-dad vegetal.

El valor de DI viene dado por:

Donde:Pi = posición de la iNIi = índice de naturalidad de in = número de estados seriales que incluye la seriecomo resultado del proceso de sucesión.

Para un microssigmetum n=1, porque estas comu-nidades de plantas son consideradas como cabezade serie.

El Índice de Naturalidad (NI) de una comunidad esconsiderado como la distancia entre el equilibrio desu fase final (cabeza de serie) y el grado de influen-cia antrópica. Así, NI indica el grado de conserva-ción de la comunidad.

Para aplicar este índice es necesario aproximar lacartografía de vegetación actual del territorio se-gún los principios de la fitosociológia.

El Índice de Distancia de Potencial (PDI) propuestopor Penas & Herrero (2005) tiene una aplicación uni-versal y permite una evaluación buena y objetivadel estado global de conservación de la vegetaciónde un determinado área, permitiendo comparardistintos territorios.

Discusión factores Pi y n.Los valores tomados por el factor Pi dependen delestado serial, dentro de la sucesión teórica que pre-senta una determinada serie de vegetación poten-cial, en el cual se encuentra la comunidad vegetal aestudio (Fig. 3). De este modo, Pi tomará valor 1cuando nos encontremos ante microsigmetums oante una etapa clímax, e irá disminuyendo su valora medida que nos alejemos de dicha etapa madura,sin embargo, el número máximo de valores que Pi

Onde:PDI = Índice de Distância de Potencialidadei = número de comunidades vegetaisΩi = ocupada pelo i-número de comunidades vege-taisΩTOTAL = área de superfície total ocupada por todasas comunidadesDIi = valor da distância potencial da comunidade.

Em que o valor de DI é dado por:

Onde:Pi = posição do iNIi = índice de naturalidade de in = número de estapas seriais que incluem a sériecomo resultado do processo de sucessão.

Para um microssigmetum n=1, porque estas comuni-dades de planta são consideradas como cabeça de sé-rie.

O Índice de Naturalidade (NI) de uma comunidade éconsiderado como a distância entre equilíbrio da suafase final (cabeça de série) e o seu grau de influênciaantrópica. Assim, NI indica o grau de conservação dacomunidade.Para aplicar este índice é necessário aproximar a car-tografia de vegetação actual do território segundo osprincípios da fitossociologia.

O Índice de Distância de Potencialidade (PDI) pro-posto por Penas & Herrero (2005) tem uma aplicaçãouniversal e permite uma avaliação boa e objectiva doestado global de conservação da vegetação de umadeterminada área, permitindo comparar territóriosdistintos.

Discussão dos factores Pi e nOs valores obtidos pelo factor Pi dependem do estadoserial, dentro da sucessão teórica que apresenta umadeterminada serie de vegetação potencial, na qual seencontra a comunidade vegeta em estudo (Fig. 3).Deste modo, Pi tomará valor 1 quando nos encontra-mos perante microsigmetums ou numa fase clímax, eirá diminuindo o seu valor à medida que afastamosda chamada etapa madura, no entanto, o númeromáximo de valores de Pi é variável, de acordo com o nde estados seriais. Assim, com as nossas condições

106

es variable, de acuerdo con los n estados seriales.Así para nuestras condiciones edafoclimáticas detipo mediterráneo consideramos para las seriesedafófilas habitualmente 4 y para las climatófilas 10.

Discusión factor NI.El criterio seguido por Penas, del Río & Herrero (enPenas et al, 2005) basado en lo propuesto porAsensi, Llorens & Penas (en Penas et al, 1996b) uti-liza el estudio de la cartografía y el inventario de ti-pos de hábitats, incluidos en el Directiva 94/43/CEE,para definir el valor del factor NI (índice de natura-lidad) como la distancia entre el estado de la comu-nidad vegetal y la etapa madura de la serie devegetación potencial, considerando el grado de in-fluencia humana en la etapa sucesional, con ello, elfactor NI nos indica el grado de conservación (Fig. 4)de la comunidad vegetal (Penas et al, 2005).

La escala utilizada por Penas, del Río & Herrera (enPenas et al, 2005) considera tres grados de interven-ción humana en las comunidades vegetales, otor-gando el valor 1 a las zonas muy alteradas por elhombre; las zonas con alta influencia humana peroque conservan una elevada naturalidad toman va-lor 2; y las zonas con alta conservación natural y connula o muy escasa influencia humana adquieren elvalor 3. Sin embargo, para este estudio se ha consi-derado inicialmente la necesidad de modificar estaescala de valores puesto que en la zona a estudioaparece ampliamente representada un tipo de for-

edafoclimáticas de tipo mediterrâneo consideramospara as series edafófilas habitualmente 4 e para as cli-matófilas 10.

Discussão do factor NIO critério seguido por Penas, del Río & Herrero (in Pe-nas et al, 2005) baseado no proposto por Asensi, Llo-rens & Penas (en Penas et al, 1996b) utiliza o estudoda cartografia e o inventario de tipos de habitats, in-cluídos na Directiva 94/43/CEE, para definir o valor dofactor NI (índice de naturalidade) como a distância en-tre o estado da comunidade vegetal e a etapa madurada serie de vegetação potencial, considerando o graude influência humana na etapa sucessional, sendo as-sim, o factor NI indica-nos o grau de conservação (Fig.4) da comunidade vegetal (Penas et al, 2005).

A escala utilizada por Penas, del Río & Herrera (en Pe-nas et al, 2005) considera três graus de intervençãohumana das comunidades vegetais, tendo o valor 1as zonas muito alteradas pelo homem; as zonas comalta influência humana mas que conserva uma ele-vada naturalidade têm o valor 2; e as zonas com ele-vado grau de conservação natural e com nula oumuito escassa influencia humana adquirem o valor 3.No entanto, para este estudo foi considerado inicial-mente necessário modificar esta escala de valoresvisto que a zona de estudo aparece amplamente re-presentada por um tipo de vegetação, o montado,modificada pelo homem, em maior ou menor intensi-dade, mas que em algumas ocasiões apresenta uma


Figura 3. Valor de Pi en el territorio analizado.

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mación vegetal, la dehesa, modificada por el hom-bre, en mayor o menor medida, pero que en oca-siones presenta una elevada resiliencia y alto gradode conservación, por ello podemos distinguir lasdehesas como pertenecientes al grupo de paisajessemi-naturales propuesto por Piorr (2003). Por estemotivo se analizó en las áreas control una modifi-cación de la escala de valoración utilizada por Pe-nas (en Penas et al, 2005) introduciendo un nuevovalor entre el 2 y el 3, que se otorgaría a la dehesa.Después de valorar y discutir la información gene-rada por las áreas de control decidimos que lo másadecuado sería mantener la escala inicialmentepropuesta por Penas et al. (2005).

Un ejemplo de situaciones posibles figuran en la si-guiente tabla, donde se recogen tres hábitat delCORINE nivel 5 y que registran valores extremospara Pi y NI, junto a otros intermedios:

Leyenda CORINE PI NIUU1 Tejido urbano continuo 10 1BB+ Dehesa de Alcornoque 7 2

TT+ Castaño bravo 1 3

8. SITIOS CON INTERÉS PARA LACONSERVACIÓN

Además de los sitios que ya está clasificados parasu conservación por las distintas figuras de protec-ción a nivel regional, nacional e internacional, con-

elevada resiliência e alto grau de conservação por issopodemos distinguir os montados como pertencentesao grupo de paisagens semi-naturais proposta porPiorr (2003). Por este motivo se analisaram áreas decontrolo uma modificação da escala de valorizaçãoutilizada por Penas (en Penas et al, 2005) introduzindoum novo valor entre o 2 e o 3, onde se integraria omontado. Depois de valorar e discutir a informaçãogerada pelas áreas de controlo decidimos que o maisadequado seria manter a escala inicialmente pro-posta por Penas et al. (2005).

Um exemplo de situações possíveis figura na seguintetabela, onde se reconhecem três habitats do CORINEnível 5 e que registam valores extremos para Pi e NI,juntamente com outros intermédios:

Legenda CORINE PI NIUU1 Tecido urbano contínuo 10 1

BB+ Montado de sobreiro 7 2TT+ Castanheiro bravo 1 3

8. SITIOS COM INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO

Os sítios classificados para a conservação através dasdistintas figuras de protecção a nível regional, nacio-nal e internacional, consideramos que possuem umelevado índice de naturalidade (habitat com grandediversidade, plantas raras, endémicas ou ameaçadas,etc.) deverão ser valorizadas, mantidas e conservadas


Figura 4. Valor de Ni en el territorio analizado.

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sideramos que todas las superficies que tengan unalto índice de naturalidad (hábitat con gran diversi-dad, plantas raras, endémicas o amenazadas, etc.)deben ser valorizados, mantenidos y conservadosa través de una gestión activa, que no olvide la sos-tenibilidad ecológica y económica, de modo a con-servar y valorizar la biodiversidad y por otra partepara evitar que las áreas protegidas queden conver-tidas en autenticas islas de naturalidad.

9. CONCLUSIONES

Actualmente más que nunca, debido a las grandesperturbaciones que afectan a los ecosistemas y to-mando por base el conocimiento profundo de lasdistintas formaciones vegetales, de su significadoecológico y funcionamiento, es de extrema impor-tancia el conocimiento profundo de la flora y la ve-getación como bioindicadores del estado deconservación del ambiente, adquiriendo especialimportancia las alteraciones climáticas.

Por otro lado, debe destacarse que es de gran im-portancia, e incluso indispensable, la conservacióny valoración de los hábitats naturales y seminatura-les, al convertirse en verdaderos refugios de biodi-versidad, imprescindible para la supervivencia delhombre en la Tierra.

Así, solo será posible recorrer un camino seguro, ob-teniendo un uso racional, con mayores beneficios ylas necesarias garanticas de seguridad y estabilidada lo largo de los años, si hay un fuerte conocimientodel paisaje vegetal, mediante la aplicación de sóli-dos principios de conservación y de equilibrio, te-niendo presente la perpetuidad y la coherencia deproducciones, muchas veces fácilmente armoniza-ble con otras actividades.

através de uma gestão activa, sem pôr em causa asustentabilidade ecológica e económica, de modo aconservar e valorizar a biodiversidade e por outro ladoevitando que as áreas protegidas sejam convertidasem autênticas ilhas de naturalidade.

9. CONCLUSÕES

Hoje mais do que nunca, face às profundas perturba-ções existentes nos ecossistemas e tomando por baseo conhecimento profundo das várias formações vege-tais, do seu significado ecológico e respectivo funcio-namento, é de extrema importância o profundoconhecimento da flora e vegetação como bioindica-dores do estado de conservação do ambiente, mere-cendo especial destaque as alterações climáticas.

Por outro lado, refira-se que é de extrema importân-cia e mesmo indispensável à conservação e valoriza-ção dos habitats naturais e semi-naturais, uma vezque se constituem como verdadeiros refúgios de bio-diversidade imprescindíveis à sobrevivência do Ho-mem na Terra.

Assim, só será possível trilhar caminho seguro, obtendoum uso racional, com maiores benefícios e as necessá-rias garantias de segurança e estabilidade ao longodos anos, se existir um forte conhecimento da paisa-gem vegetal, através da aplicação de sãos princípiosde conservação e de equilíbrio, tendo em vista a perpe-tuidade e a constância de produções, muitas vezes fa-cilmente harmonizáveis com outras actividades.


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Cabeçao Serra do Monfurado

São Pedro do Corval Alconchel

Cheles San Vicente de Alcántara

FOTOGRAFIAS

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4CARTOGRAFÍACARTOGRAFIA

115

“La superficie de Egipto no habría sido más quelimo del Nilo de no ser por el arte y el cuidado delhombre, quien se la ha ganado y, lo mismo allí queen la lejana Asia, los seres vivos se han adaptado aun clima artificial. Podemos, pues, considerar a lahumanidad como un conjunto de audaces aunquepequeños gigantes que descendieron gradual-mente de las montañas, sometieron la tierra e hicie-ron cambiar el clima con sus débiles brazos. Hastadónde hayan podido llegar en esa empresa, el fu-turo nos lo dirá.”

JohannG. Herder: “Ideas sobre la Filosofía de la His-toria del Hombre”, (c1789), libroVII, cap 3.

“…Cuando al amanecer desperté, traté de levan-tarme, pero fui incapaz de moverme pues, tumbadosobre la espalda como estaba, resultó que tenía bra-zos y piernas sujetos fuertemente al suelo y mi ca-bello, largo y poblado, atado de igual manera. Finasy numerosas ligaduras me cruzaban el cuerpo delos codos a los muslos…”

Johnnatann Swift: Gulliver’s travels:part I, A voyageto Lilliput (c1720)

RESUMEN

Cualquier trabajo de cooperación transfronteriza enel área del Catastro, y OTALEX es un ejemplo cum-plido, requiere partir del conocimiento de las reali-dades catastrales a ambos lados de la frontera. El

“A superfície de Egipto não teria sido mais que limo doNilo de não ser pela arte e o cuidado do homem, quemlha tem ganhado e, o mesmo ali que na longínquaÁsia, os seres vivos se adaptaram a um clima artificial.Podemos, pois, considerar à humanidade como umconjunto de audazes ainda que pequenos gigantesque desceram gradualmente das montanhas, subme-teram a terra e fizeram mudar o clima com seus débisbraços. Até onde tenham podido chegar nessa em-presa, o futuro dizer-no-lo-á.”

Johann G. Herder: “Ideias para uma Filosofia da His-toria da Humanidade”, (c1789), libroVII, cap 3.

“…Quando ao amanhecer acordei, tratei de me levan-tar, mas fui incapaz de me mover pois, tumbado so-bre as costas como estava, achéi que tinha braços epernas sujeitos fortemente ao solo e meu cabelo,longo e povoado, o tinha atado do mesmo modo. Fi-nas e numerosas ligaduras cruzavam-me o corpo dasaxilas aos muslos…”

Johnnatann Swift: Gulliver’s travels:part I, A voyageto Lilliput (c1720)

RESUMO

O conhecimento das realidades cadastrais de cadaum dos lados da fronteira surge como primeiro objec-tivo a concretizar para que se possa equacionar a re-alização de qualquer projecto transfronteiriço, como


La situación del Catastro en Portugal y España

OCadastro em Portugal e Espanha. Estado da arte

Jesús Ignacio Fernández González, María Angeles Jimenez SolanaGerencia Regional del Catastro en Extremadura, España: [email protected]

VandaMaría Soares Fernandes MachadoInstituto Geográfico Português/DRAlentejo, Beja, Portugal: [email protected]

PALABRAS CLAVE: Catastro de la propiedad inmobiliaria, Catastro predial, geométrico, rústico, urbano,unificado, Cooperación transfronteriza, INSPIRE

PALAVRAS CHAVE: Cadastro da propiedade imobiliária, Catastro predial, geométrico, rústico, urbano,unificado, Cooperación transfronteiriça, INSPIRE

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presente artículo tiene por objeto dar a conocer elCatastro existente en Portugal y en España y sus di-ferencias, particularmente en las regiones del Alen-tejo y Extremadura, que son el objeto de estudio.

Este aporte de información catastral, sin dudaañade valor al conocimiento del territorio posibili-tando el desarrollo de instrumentos eficaces de ac-ción sobre el mismo, bien sean de gestión yplanificación de los espacios rústicos y urbanos, ode prevención de situaciones de riesgo (incendiosforestales, dispersión de contaminantes en el me-dio ambiente) y, en general, de monitorización uobservación permanente. Así, por ejemplo, el papelque el Catastro podrá jugar en las políticas ambien-tales de la Unión Europea, en concreto a partir dela Directiva sobre protección de suelos.

Un enfoque diferente se establece a uno y otro ladode la frontera en cuanto a la unidad catastral. Mien-tras en Portugal se trabaja en el Catastro predial, en-tendiendo por predio la porción de suelojurídicamente autónoma que comprende aguas,plantaciones, edificios y construcciones de cual-quier naturaleza incorporados a él con carácter per-manente, en España, donde la anterior definicióncuadra más con el concepto de finca, se desciendede polígono a parcela y a subparcela rústica paradescribir incluso en esta última las característicasde los cultivos; y a finca e inmueble o unidad ur-bana. Si en Portugal hablamos del Número de Iden-tificación Predial (NIP), en España se emplea laReferencia Catastral (RC). La utilización ubicua deestos códigos se asocia a información descriptivaminuciosa e importante que le confiere un caráctermultifuncional, pues a los datos físicos de superfi-cie, localización geográfica o forma, y a la informa-ción jurídica sobre sus titulares, o económica sobreusos y valores, puede añadirse cualesquiera otrosdatos que tengan como base territorial la misma re-ferencia o predio.

Se presentarán, pues, los sistemas de Catastro en vi-gor en Portugal y en España, y en particular en lasregiones mencionadas. En concreto en el Alentejose hablará del Catastro

Geométrico de la propiedad rústica que mantieneel Instituto Geográfico Português. Organismo per-teneciente al Ministéro do Ambiente, do Ordena-mento do Território e do DesenvolvimentoRegional, los trabajos de digitalización realizadosen esta área, semejantes a los de otras zonas delpaís donde existe el mismo tipo de Catastro, asícomo los trabajos previstos para el próximo futuro

o é o OTALEX, na área do cadastro. Assim, o presenteartigo tem por objectivo dar a conhecer o Cadastroexistente em Portugal e Espanha bem como as suassemelhanças e diferenças, particularmente nas re-giões Alentejo e Estremadura que são a área de es-tudo.

O aporte da informação cadastral é uma mais valiano conhecimento do território. Ao conhecer melhor oterritório é possível o desenvolvimento de eficazes ins-trumentos de acção sobre esse território, sejam acçõesde gestão, de planeamento/ordenamento tanto doespaço rústico como urbano, sejam acções de preven-ção e/ou monitorização de situações de risco (fogosflorestais, disseminação de poluentes ambientais) ouseja, em termos gerais, desenvolver uma permanenteobservação. Veja-se, por exemplo, o papel que o ca-dastro poderá desempenhar nas políticas ambientaisda União Europeia, nomeadamente na directiva so-bre a protecção de solos.

As afirmações atrás proferidas são tanto mais verda-deiras se atentarmos à própria definição de cadastro,isto é, inventário de propriedades imobiliárias juridi-camente autónomas. Deste modo, em Portugal existeo conceito de prédio que significa: a parte delimitadado solo juridicamente autónoma, abrangendo aságuas, plantações, edifícios e construções de qualquernatureza nela incorporados ou assentes com carácterde permanência. Em Espanha esta definição encon-tra paralelo no conceito de finca que designa tantoum polígono que poderá conter parcelas e sub-parce-las rústicas, descrevendo estas últimas as culturas ne-las inseridas (equivalente ao conceito de parcela docadastro geométrico da propriedade rústica portu-guês) como um imóvel ou unidade urbana. É a estaentidade que fica perfeitamente identificada por umcódigo numérico atribuído a cada um dos prédios ca-dastrados, o Número de identificação predial (NIP) emPortugal, a Referencia Catastral (RC) em Espanha, queestá associada informação descritiva muito impor-tante e que lhe garante um carácter multifuncionalpois além das características físicas como área, loca-lização geográfica, configuração, é conhecida ainda ainformação jurídica sobre os seus titulares e pode-se-lhe juntar muita outra informação como a econó-mica, designadamente o valor imobiliário do solo ouos cultivos nela existentes.

Deste modo, serão apresentados os sistemas de ca-dastro em vigor em Portugal e em Espanha. O enfo-que será, obviamente dado às já referidas regiões.Particularmente, no Alentejo será apresentado o de-nominado cadastro geométrico da propriedade rús-tica mantido pelo Instituto Geográfico Português,


117

en el ámbito del proyecto SINERGIC. Y en Extrema-dura se presentará el Modelo Unificado de Catastro(MUC) que integra el rústico y el urbano aquí y en elresto del territorio común español, de acuerdo a lasnormas de la Dirección General del Catastro del Mi-nisterio de Economía y Hacienda.

Finalmente se abordan los desarrollos futuros, y seenmarcan éstos en la Directiva INSPIRE la cualmarca el camino para un desarrollo armonizado dela información geográfica y de su difusión entre losciudadanos, comenzando por la posible construc-ción de una ontología propia y de un diccionario deconceptos en torno al qué (contenido), al cómo (or-ganización y arquitectura de los modelos), alcuándo y al para qué (objetivos).

INTRODUCCIÓN

La necesidad de analizar comparadamente las rea-lidades catastrales a ambos lados de la frontera his-pano-lusa ha sugido recurrentemente en la ya largaserie de reuniones y conversaciones bilaterales ha-bidas entre las Instituciones de los dos países parael intercambio de experiencias y la mejora de loscauces de colaboración directa entre paises veci-nos. Al fin y al cabo no otra cosa representó, en de-finitiva, el anterior proyecto GeoALEX (ModeloGeográfico para la Gestión Territorial y Ambientaldel espacio transfronterizo Alentejo-Extremadura),que una magnífica ocasión para ese intercambio; yOTALEX ha significado la consolidación de esa co-laboración. Corresponde, a la hora de su cierre, ha-cer un balance de lo conseguido y de lasperspectivas futuras de progreso en el ámbito delnuevo OTALEX II a punto de nacer. Situémonospues el punto de partida.

organismo pertencente ao Ministério do Ambiente, doOrdenamento do Território e do Desenvolvimento Re-gional, os trabalhos de informatização feitos nestaárea, os mesmos que decorrem nas outras zonas doPaís onde existe este tipo de cadastro, e o que se prevêocorrer, em termos de cadastro, num futuro breve, noâmbito do projecto SINERGIC enquanto que na Extre-madura serão apresentados tanto o cadastro rústicocomo o cadastro urbano bem como a sua actualtransformação no Modelo Unificado de Cadastro(MUC) que integra ambos estando estes trabalhos emconsonância com o que se faz, na generalidade, emtoda a Espanha, de acordo com as normas da Direc-ção Geral de Cadastro do Ministério da Economia eFazenda.

Finalmente, perspectivar-se-ão desenvolvimentos fu-turos que deverão ser sempre enquadrados pela Di-rectiva INSPIRE que marca o caminho para umdesenvolvimento harmonizado da informação geo-gráfica e da sua disseminação junto do cidadão e quepassam numa primeira fase e para que todos possa-mos falar a mesma linguagem, pela possível constru-ção de uma ontologia própria e de um dicionário deconceitos em torno das questões, o quê (que dados)?,como (organização e arquitectura dos modelos)? epara quê (objectivos a cumprir)?

INTRODUÇÃO

Este ponto de situação das realidades cadastrais deambos os lados da fronteira Portugal-Espanha surgiucomo uma necessidade e como uma base de partidapara o desenvolvimento dos trabalhos futuros que seprevêem e desejam no âmbito do projecto OTALEX II.


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Fig 1.- Área del Proyecto OTALEX

EL CATASTRO EN PORTUGAL

A partir de 1926, a lo largo de varias décadas, el Ins-tituto Geográfico Catastral (antecesor del actualIGP) procedió a la ejecución del denominado Catas-tro Geométrico de la Propiedad Rústica. Geomé-trico por contraposición al hasta entoncesexistente, meramente descriptivo de las propieda-des rústicas por inventariar sólo este tipo de pre-dios. No puede disociarse de esta realidad elcontexto social del Portugal de la época, eminente-mente rural.

De este modo se llegó a una cobertura catastral conrepresentación geográfica del territorio portuguésde entre el 40% y el 50%. Los trabajos se realizaronhasta la fecha de entrada en vigor del Reglamentodel Catastro Predial en 1995, que prevé el levanta-miento de todos los predios existentes, ya sean rús-ticos o urbanos.

Este catastro geométrico de la propiedad rústicafue elaborado para cumplir unos objetivos tributa-rios, es decir, su finalidad era esencialmente fiscal,de acuerdo con el ordenamiento legal vigente, prin-cipalmente el Código de la Contribución Predial de1913, el Código de la Contribución Predial y del Im-puesto sobre la Industria Agrícola de 1963 y el Có-digo de la Contribución Autonómica (Autárquica)de 1988.

He aquí un mapa con la situación actual del catas-tro geométrico de la propiedad rústica:

Fig. 1 – Área do projecto OTALEX

OCADASTRO EMPORTUGAL

A partir de 1926, ao longo de várias décadas, o Insti-tuto Geográfico Cadastral (antecessor do actual IGP)procedeu à execução do denominado cadastro geo-métrico da propriedade rústica. Geométrico por con-traposição ao existente até aí, meramente descritivoe da propriedade rústica por apenas inventariar estetipo de prédios. Não se pode dissociar deste aspecto, ocontexto social de Portugal à época, isto é, eminente-mente rural.

Deste modo, chegou-se a uma cobertura cadastral,com uma representação cartográfica, do territórioportuguês em cerca de 40% a 50%. Estes trabalhos de-correram até à data de entrada em vigor do Regula-mento do Cadastro Predial em 1995 (que prevê olevantamento de todos os prédios existentes quer se-jam estes rústicos ou urbanos).

Este cadastro geométrico da propriedade rústica foi ela-borado por forma a cumprir com objectivos tributários,ou seja, apresentava uma finalidade essencialmentefiscal, de acordo com o sucessivo enquadramento legalem vigor, nomeadamente, o Código da ContribuiçãoPredial de 1913, o Código da Contribuição Predial e doImposto sobre a Indústria Agrícola de 1963 e o Códigoda Contribuição Autárquica de 1988.

Apresenta-se cartograma e situação actual do cadas-tro geométrico da propriedade rústica:


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Fig 2.- Catastro Geométrico: décadas de entrada en vigor

Concelhos comprendidos 132Predios rústicos o mixtos, aprox. 2 millonesÁrea ocupada 4.890.000 haSecciones catastrales 1 23.798Escalas utilizadas 1/500 a 1/5.000

Así, los elementos con que hoy se trabaja son im-plantaciones cartográficas de un conjunto de pre-dios rústicos contiguos1.

Cada predio posee determinada información des-criptiva asociada, por ejemplo, área o titularidadcontenidas en las fichas de predio.

- Fig. 2.- Décadas de entrada em vigor. Cadastro Geométrico Rústica.

Concelhos abrangidos: 132Prédios rústicos ou mistos: aprox.: 2 milhõesÁrea ocupada: 4890000 haSecções cadastrais1 envolvidas: 23798Escalas utilizadas: 1/500 a 1/5000

Assim, os elementos com que hoje se trabalha são im-plantações cartográficas de um conjunto de prédiosrústicos contíguos.

Cada prédio possui determinada informação descri-tiva associada, por exemplo, área ou titularidade con-tida nas fichas de prédio.


1 Secciones catastrales en formato analógico dibujadas a mano a distintasescalas, utilizando el sistema de proyección Hayford-Gauss, Datum Lisboa,con métodos y técnicas diferentes, en momentos distintos y con calidad di-versa.

1 Secções cadastrais em formato analógico desenhadas à mão a várias es-calas, utilizando o sistema de projecção Hayford-Gauss, Datum Lisboa, commétodos e técnicas, temporais e de qualidade diversa.

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Fig. 3 y 4.- Sección Catastral U de la Fregresía y Concelho de Barran-cos sobre ortofotomapa

Fig. 5.- Detalle de la Sección U de la Fregresía y Concelho de Barran-cos sobre ortofotomapa

Fig. 6.- Ficha del predio suprimido (el antiguo predio 212 pasó a in-tegrar el suelo urbano)

Fig. 7.- Ficha del predio 2152

Fig. 3 e4–Secção cadastral UdaFreguesia e ConcelhodeBarrancos so-bre ortofotomapa

Fig. 5–Detalheda secçãoUdaFreguesia e ConcelhodeBarrancos sobreortofotomapa

Fig. 6–Fichadoprédio suprimido (oantigoprédio212 integrou, na suatotalidade, a área urbana)

Fig. 7 - Ficha do prédio 2152


Fig. 5

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 6 Fig. 7

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El IGP es la institución responsable de la conserva-ción del Catastro geométrico de la propiedad rús-tica de acuerdo con la legislación en vigor, enparticular el Código del Impuesto Municipal sobrelos Inmuebles de 2003.

Toda vez que los predios rústicos y mixtos situadosen un área en régimen de catastro se mantienen sinalteraciones hasta que dicha área sea objeto de unaoperación de renovación catastral (regulada en sucaso por el ordenamiento jurídico), la actualizaciónse produce puntualmente cuando los propietarioso sus representantes legales tengan urgencia en verregularizada la situación catastral de sus fincas a tra-vés de la resolución de los llamados procedimientosde reclamación administrativa3. Los gastos de estosprocesos son sufragados por los reclamantes.

El mantenimiento a que nos referimos se producesiempre en términos analógicos, pues es en ese for-mato en el que se entregan los datos catastrales re-sultantes de las alteraciones efectuadas a losServicios de Hacienda

Y a través de esta secuencia es como los Serviciosde Hacienda mantienen la Matriz Predial (registroen el que consta en concreto la caracterización delos predios y su valor patrimonial tributario; su loca-lización, y la identidad de los propietarios o, en sucaso, de los usufructuarios o superficiarios.

Mientras tanto, las posibilidades técnicas a disposi-ción del común de los usuarios y entidades hanabierto el camino a una nueva fase de este catastroy de su informatización.

El proyecto de informatización del Catastro Geomé-trico de la Propiedad Rústica en que se procede a laconversión analógico-digital de los elementos grá-ficos (secciones catastrales) y alfanuméricos (fichasde predio) que lo componen se viene realizandodesde 20014, y desde 2003 se ha visto impulsadocon el establecimiento de varios protocolos de co-

O IGP é a entidade responsável pela conservaçãodeste cadastro geométrico da propriedade rústicaapoiando-se na legislação em vigor, nomeadamenteno Código do Imposto Municipal sobre Imóveis de2003.

Uma vez que os prédios rústicos e mistos situadosnuma área em regime de cadastro se manterão em vi-gor até que a referida área seja objecto de uma opera-ção de renovação cadastral (que a acontecer terá quese reger pelo actual enquadramento jurídico), a ac-tualização é feita pontualmente sempre que os pro-prietários ou os seus legais representantes tenhamurgência em ver regularizada a situação cadastral re-ferente aos seus prédios através dos chamados pro-cessos de reclamação administrativa3 e desde queestes assegurem os correspondentes custos de execu-ção dos mesmos.

A conservação a que nos referimos anteriormente temsempre expressão em termos analógicos pois é nesteformato que são entregues aos Serviços de Finanças,os elementos cadastrais resultantes das alteraçõesefectuadas.

É nesta sequência que os Serviços de Finanças man-têm a Matriz Predial (registo do qual consta, designa-damente: a caracterização dos prédios e o seu valorpatrimonial tributário; a sua localização; a identidadedos proprietários e sendo caso disso, dos usufrutuá-rios ou superficiários).

No entanto, as possibilidades técnicas actualmenteao dispor do comum dos utilizadores e entidades abri-ram o caminho a uma nova fase deste cadastro – o dasua informatização.

O projecto de Informatização do Cadastro Geométricoda Propriedade Rústica em que se procede à conver-são analógico-digital dos elementos gráficos (secçõescadastrais) e alfanuméricos (fichas de prédio) que ocompõem decorre desde 20014, tendo sido impulsio-nado em 2003 com o estabelecimento de vários proto-


2 La identificación del propietario o de los actos relacionados con él son decarácter personal y como tales deberán ser protegidos de acuerdo con loprevisto en la Ley de protección de datos personales.

3 Procedimientos en el marco de los Servicios de Hacienda del área de locali-zación de los predios de que se trate, iniciados mediante reclamación de losinteresados, y remitidos luego al IGP que se encarga de actualizar los datoscatastrales.

4 Actualmente, en virtud de la colaboración entre el IGP y la Dirección-Gene-ral de Impuestos (DGCI), la parte de informatización de los datos descripti-vos de las fichas de predio va a ser efectuada por la DGCI, y su conclusiónestá prevista en 2008. Al IGP le será permitida la consulta y la actualizaciónde los elementos catastrales, directamente en la base de datos, de acuerdocon sus atribuciones como autoridad nacional de catastro.

2 A identificação do proprietário ou dos factos com ele relacionados são decarácter individual e como tal deverão ser protegidos de acordo com o pre-visto na lei para a protecção de dados individuais.

3 Processos organizados nos Serviços de Finanças da área de localização do(s)prédio(s) em causa mediante requerimento dos interessados, posterior-mente enviados ao IGP que procede à actualização individual dos dadosque caracterizam e identificam cada um desses prédios rústicos.

4 Actualmente, em virtude da colaboração entre o IGP e a Direcção-Geral dosImpostos (DGCI), a componente de informatização dos dados descritivos cons-tantes nas fichas de prédio está a ser efectuada sob a alçada da DGCI estandoprevista a sua conclusão ainda em 2008. Ao IGP será permitida a consulta e aactualização dos elementos cadastrais, directamente na base de dados, na se-quência das suas atribuições como autoridade nacional de cadastro.

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laboración entre Asociaciones de Municipios y elIGP para la realización y concreción del proyecto entiempo útil. En este contexto, a partir de 2006 seproducen los primeros resultados, que prosiguensin pausa.

Estos resultados están de acuerdo con las especifi-caciones técnicas dictadas al efecto por el IGP. Enellas se definen métodos y reglas de vectorización,estructura de los datos a recoger y procedimientosde verificación. De este modo, las entidades impli-cadas en este proyecto siguen las mismas directri-ces y se garantiza la uniformidad y coherencia delos datos.

Una de los beneficios más importantes de la infor-matización en cuanto a la gestión de la informaciónes el hecho de que esta información vectorial y al-fanumérica puede integrarse en un Sistema de In-formación del Catastro Geométrico de la PropiedadRústica, y que esa gestión pueda pasar a ser efec-tuada informáticamente, con las ventajas que ellorepresenta.

Al hablar de un Sistema de Información llegamos almomento presente, con la implementación de unSistema Nacional de Explotación y Gestión de la In-formación Catastral (SINErGIC). Ciertamente será undesafío ineludible el evaluar y optimizar el modo deintegrar y articular la información proveniente delCatastro Geométrico de la Propiedad Rústica en unsistema más amplio en el que se pretende catastrartodo el territorio nacional. Territorio que a su vez sepresenta como un continuo, sin divisiones entre lorústico y lo urbano, en permanente estado de mo-dificación, lo que implica un sistema robusto y di-námico que pueda reflejar fielmente esa realidadque reproduce.

El Proyecto SINErGIC, coordinado por el IGP, seaprobó por Resolución del Consejo de Ministros nº45/2006 de 4 de mayo y tiene como principal obje-tivo hacer posible el Catastro Predial en Portugal,como conjunto de datos exhaustivo, metódico y ac-tualizado, caracterizador e identificador de las pro-piedades existentes en el territorio nacional,constituido como una herramienta indispensablepara las políticas de ordenamiento del territorio,económicas y medioambientales, en particular agrí-cola y forestal, fiscales y de obras públicas.

La definición de los principios generales y concep-tuales de SINErGIC que aseguren la interoperabili-dad y transversalidad del sistema, del régimen deejecución del catastro y de la producción y difusión

colos de colaboração entre Associações de Municípiose o IGP para a realização e concretização do projectoem tempo útil. É neste contexto que os primeiros re-sultados começam a aparecer em 2006

Estes resultados estão de acordo com as especifica-ções técnicas elaboradas, para o efeito, pelo IGP. Nes-tas estão definidas metodologias e regras devectorização, estrutura dos dados a recolher e proce-dimentos de verificação. Deste modo, as entidades en-volvidas neste projecto seguem o mesmo fio condutore é, assim, garantida a uniformidade e coerência dosdados recolhidos.

Uma das vantagens mais drásticas em termos de ges-tão de informação que a informatização traz é o factodesta informação vectorial e alfanumérica poder vira integrar um sistema de informação do Cadastro Ge-ométrico da Propriedade Rústica e dessa gestão pas-sar a ser efectuada de modo electrónico com todas asvirtudes que lhe estão inerentes.

Ao falar em sistema de informação chegámos pois àrealidade dos dias de hoje e à implementação do Sis-tema Nacional de Exploração e Gestão de InformaçãoCadastral (SiNErGIC). Será certamente um desafio in-contornável avaliar e optimizar o modo como se po-derá integrar e articular a informação proveniente doCadastro Geométrico da Propriedade Rústica num sis-tema mais amplo em que o território a cadastrar pre-tende ser todo o território nacional. Território que seapresenta, por sua vez, de um modo contínuo, sem di-visões entre rústico e urbano com uma realidade físicapermanentemente em mudança implicando que esteseja um sistema necessariamente robusto e dinâmicode modo a espelhar fielmente essa realidade que re-produz.

O projecto SiNErGIC, coordenado pelo IGP, foi criadoatravés da Resolução do Conselho de Ministros nº45/2006, de 4 de Maio e tem como principal objectivoviabilizar a existência de cadastro predial em Portu-gal, enquanto conjunto de dados exaustivo, metódicoe actualizado, caracterizador e identificador das pro-priedades existentes no território nacional, consti-tuindo-se como uma ferramenta indispensável paraas políticas de ordenamento do território, ambiente,económicas (em particular a agrícola e a florestal), fis-cal e de obras públicas.

A definição dos princípios gerais e conceptuais do SI-NERGIC assegurando a interoperabilidade e transver-salidade do sistema, do regime da execução docadastro e da produção e difusão da informação ca-dastral, com vista à simplificação dos respectivos pro-


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de la información catastral, con vistas a la simplifica-ción de los respectivos procedimientos y a la mayoreficacia del proceso de producción del catastromultifuncional, tienen base en el Decreto-Ley224/2007 de 31 de mayo. Esta medida está inscritaen el SIMPLEX – Programa de Simplificación Admi-nistrativa y Legislativa.

Por ser este un Proyecto a nivel nacional con unplazo estimado de ejecución de 15 años, fueron de-finidas prioridades y zonas de actuación. Así, en lí-neas muy generales se priorizan las fregresíasdonde se produjeron incendios forestales, luego laslitorales, aquéllas en que se han efectuado trabajosde ejecución del catastro geométrico de la propie-dad rústica sin que haya entrado en vigor, las fre-gresías del concelho de Tavira, las que teniendo envigor el catastro geométrico de la propiedad rústicadisponen de datos de tan baja calidad que no pue-den utilizarse, las fregresías donde no está en vigorese catastro, y por último aquéllas en las que estáen vigor. Como se ve, el camino a recorrer es largo.

SITUACIÓN DEL CATASTRO PORTUGUÉS EN LAREGIÓN DEL ALENTEJO

Como antes se ha dicho, la Región del Alentejo en-cuadrada en el Proyecto OTALEX, está toda ella cu-bierta por el Catastro Geométrico de la PropiedadRústica y abarca tres Distritos completos: Portale-gre, Évora y Beja, así como parte de otro en los Con-celhos de Sines, Santiago do Cácem, Grândola yAlcácer do Sal del Distrito de Setúbal.

cedimentos e maior eficácia do processo de produçãodo cadastro multifuncional tem visibilidade legisla-tiva no Decreto-Lei nº 224/2007, de 31 de Maio. Estamedida foi inscrita no SIMPLEX—Programa de Simpli-ficação Administrativa e Legislativa.

Em virtude deste ser um projecto a nível nacional comum prazo estimado de execução de 15 anos, foram de-finidas prioridades e respectivas zonas de acção. Umaprevisão para o plano de aquisição da informação ca-dastral é aquela em que as áreas de intervenção prio-ritária serão as freguesias onde existiram fogosflorestais, seguindo-se as freguesias do litoral, as fre-guesias onde ocorreram operações de execução de ca-dastro geométrico da propriedade rústica mas quenão entraram em vigor, as freguesias do Concelho deTavira, as freguesias onde ocorreram operações deexecução de cadastro predial mas que não entraramem vigor, as freguesias onde vigora o regime do ca-dastro geométrico da propriedade rústica, mas a máqualidade da informação cadastral não permite que amesma seja utilizada, as freguesias onde não vigora oregime de cadastro geométrico da propriedade rús-tica e por fim as freguesias onde vigora o regime decadastro geométrico da propriedade rústica. Podemosconcluir deste plano que há um longo caminho a per-correr.

PONTODA SITUAÇÃODOCADASTRO PORTU-GUÊS NA REGIÃOALENTEJO

Como se verificou anteriormente, a região Alentejo in-serida no Projecto OTALEX está toda ela coberta peloCadastro Geométrico da Propriedade Rústica eabrange três Distritos na sua totalidade, Portalegre,Évora e Beja bem como parte de um outro nos Con-celhos de Sines, Santiago do Cacém, Grândola e Alcá-cer do Sal do Distrito de Setúbal.


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Fig 8.- Región OTALEX en Portugal: 47 Concelhos

Fig 9.- Región OTALEX en Portugal: 5.130 secciones catastrales a es-cala 1/5.000

Esta es una Región en que predominan los latifun-dios, y por eso la escala de todas las secciones catas-trales es la de 1/5.000.

Precisamente es en la escala donde se producen al-gunos de los problemas del catastro y de su utiliza-ción. Habrán de tomarse ciertas precauciones en lainformatización de las secciones catastrales todavez que se trataba de un catastro planteado sobrepapel y a escala 1/5.000, por lo que los detalles to-pográficos de origen tiene la precisión que corres-ponde a esa escala.

Otro de los factores a considerar al integrar esta in-formación en un sistema de información, es el es-tado de conservación de las secciones catastrales,que presentan algún deterioro y muchas deforma-ciones, lo que influye de nuevo en la precisión en elmomento de su georreferenciación.

La información en formato digital resultante de lainformatización es, lógicamente, una imprescindi-ble base de partida a la hora de su integración en

Fig. 8 – Região OTALEX emPortugal

Fig. 9 - Região OTALEX emPortugal: 47 Concelhos5130 secções cadastrais à escala 1/5000

Esta é uma região em que predomina o grande lati-fúndio e por este motivo, todas as secções cadastraisenvolvidas se apresentam a uma escala 1/5000.

E é exactamente neste problema de escala que come-çam alguns dos problemas que se colocam ao cadas-tro e à utilização que dele se pretende efectuar.Existem efectivamente algumas precauções que de-verão ser tomadas em conta na informatização da in-formação proveniente das secções cadastrais uma vezque todo este cadastro foi executado tendo como fi-nalidade a sua representação em papel em determi-nada escala. Ao falar em escala, está definidoimplicitamente uma precisão do levantamento topo-gráfico de origem. Deste modo, a informação digitalassim obtida não se pode dissociar da precisão do le-vantamento cadastral inicial.

Outro dos factores a considerar, ao integrar esta infor-mação num sistema de informação, é o estado deconservação das secções cadastrais que apresentammuitas delas deformações e alguma deterioraçãovindo tais factos a reflectir-se na georreferenciação


Fig. 8 Fig. 9

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un sistema de información, y representa una reali-dad catastral que, a pesar de no estar totalmenteactualizada, no deja de tener valor comparada conotras áreas en donde no exista ninguna informa-ción sobre la estructura agro-territorial. Entretantose deberá evaluar su precisión posicional y la nece-sidad de actualización de esta información con unanueva toma de datos de modo que ésta sea fiable yrefleje la realidad en el momento de su ejecución.Este proceso, a su vez, no podrá ser estático y sumantenimiento y actualización permanente serásiempre una constante.

Hecho este preámbulo relativo a la calidad de losdatos, analicemos la situación de la información enla región del Alentejo. Como ya se dijo, este pro-yecto ha sido desarrollado mediante convenios es-tablecidos con entidades locales.

Fig. 10.- Estado de ejecución de la informatización del catastro geo-métrico de la propiedad rústica.

Veamos algunos ejemplos de cartografía catastral enformato digital obtenida de acuerdo con las especifi-caciones técnicas definidad por el IGP para este efecto.

das mesmas e consequentemente, de novo, na preci-são dessa informação.

Assim, a informação em formato digital resultante dainformatização será sempre uma imprescindível basede partida no momento da sua integração num sis-tema de informação pois representa uma realidadecadastral que apesar de não estar totalmente actua-lizada não deixa de ser uma mais valia por compara-ção com áreas em que não exista qualquerinformação sobre a estrutura fundiária. No entanto,haverá que avaliar a sua precisão posicional e a ne-cessidade de actualização desta informação comnova recolha de dados de modo a que esta seja fiávele reflicta a realidade no momento da sua execução.Este processo, por sua vez, nunca poderá ser estáticoe a sua permanente manutenção e actualização serásempre uma constante.

Feito este preâmbulo relativo à qualidade da informa-ção, analisemos o ponto de situação da informatiza-ção na região Alentejo. Como já se referiu, esteprojecto tem sido desenvolvido através de protocolosestabelecidos com entidades locais.

Fig. 10–Estadodeexecuçãoda informatizaçãodo cadastrogeométricoda propriedade rústica

Vejamos alguns exemplos de cartografia cadastral emformato digital obtida de acordo com as especifica-ções técnicas definidas pelo IGP para este efeito.


Fig. 10

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Fig. 11.- Sección A de la Fregresía de Sobral da Adiça en el ConcelhodeMoura5.

Fig. 12.- Vectorización de la sección representada en la fig. 11.

Fig. 13.- Detalle de la sección representada en la fig. 11.

Fig. 14.- Detalle de la vectorización de la sección representada en lafig. 12

Fig. 11–SecçãoAda Freguesia de Sobral daAdiça do ConcelhodeMou-raem formato raster5

Fig. 12 – Vectorização da secção representada na Fig. 11

Fig. 13 – Detalhe da secção representada na Fig. 11

Fig. 14 – Detalhe da vectorização da secção representada na Fig. 12


Fig. 11 Fig. 12

Fig. 13 Fig. 14

5 Las secciones catastrales en formato raster debidamente georreferenciadasfueron puestas a disposición de la entidades asociadas, constituyendo así labase del trabajo de vectorización. En la actualidada pueden consultarse enmodo visualización en http://www.igeo.pt/servicos/cic/cad_seccoes.asp

5 As secções cadastrais em formato raster devidamente georreferenciadas fo-ram disponibilizadas às entidades parceiras, constituindo deste modo abase do trabalho de verctorização. Presentemente, as mesmas podem serconsultadas, em modo de visualização, em:http://www.igeo.pt/servicos/cic/cad_seccoes.asp

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En el caso del Distrito de Évora, cuya Asociación deMunicipios coordina este proyecto, la AMDE proce-dió desde 2004 a la informatización de los elemen-tos catastrales, gráficos y alfanuméricos, resultantesde las operaciones de catastro geométrico de lapropiedad rústica de los concelhos integrantes. Eneste momento están vectorizados los límites de lospredios y su numeración, con un total de 34.000predios y 1.320 secciones catastrales.

Este trabajo fue realizado en el ámbito de proyectosde cooperación transfronteriza y transnacionalcomo fueron los proyectos Technolangue6 desarro-llado entre GeoALEX y OTALEX.

Anteriormente se mencionó una futura implemen-tación del proyecto SINErGIC en todo el territorionacional. Veamos las previsiones para la región delAlentejo.

Fig 15.- Plande acción para la Regióndel Alentejo, de acuerdo con lasprioridades del proyecto SINErGIC.

Como se puede comprobar, para los Distritos de laRegión, sólo a partir del cuarto año de intervenciónse comenzará a ejecutar catastro en el ámbito delproyecto SINErGIC y las prioridades en ese año se-rán las zonas del litoral, de acuerdo con lo anterior-mente dicho.

Ocorre, neste contexto, citar o caso do Distrito deÉvora uma vez que é a Associação de Municípios doDistrito de Évora que está a coordenar este projecto,sendo a área de actuação os concelhos integrantes.Este processo está a decorrer desde 2004, estandoneste momento vectorizados os limites dos prédios ea sua numeração em todos os municípios associadosda AMDE, integrando cerca de 34000 prédios e 1320secções cadastrais.

Este trabalho foi realizado no âmbito de projectos decooperação transfronteiriça e transnacional como fo-ram o caso do projecto Technolangue6 , desenvolvidoentre, GeoALEX e OTALEX.

Anteriormente, mencionou-se a futura implementa-ção do projecto SINERGIC em todo o território nacio-nal. Vejamos quais as previsões para a região Alentejo.

Fig. 15 – Plano de acção para a região Alentejo, de acordo comas prio-ridades do projecto SINERGIC

Como se pode verificar pela imagem, para os Distritosda região, apenas a partir do quarto ano de interven-ção, se começará a executar cadastro no âmbito doprojecto SINERGIC e a prioridade nesse ano será paraas zonas do litoral em consonância com o que já foiatrás mencionado


6 Proyecto Technolangue - Intégration entre les languages de la planificationet de l’information en vue de l’élaboration de cartes interactives d’espacesMedocc-Meda et des systèmes de transport correspondants

6 Projecto Technolangue – Intégration entre les languages de la planificationet de l’information en vue de l’élaboration de cartes interactives d’espacesMedocc-Meda et des systèmes de transport correspondants

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EL CATASTRO PARCELARIO EN ESPAÑA.

El Catastro en España es una Institución cuya fun-ción primordial es la de describir y registrar las dis-tintas clases de inmuebles urbanos, rústicos o decaracterísticas especiales, en sus diferentes usos yaplicaciones.

La misión fundamental a que se orienta la políticacatastral española es la de gestionar el catastro in-mobiliario, desarrollando las funciones de su forma-ción y mantenimiento, así como la difusión de lainformación catastral con el propósito de convertirlos servicios que se prestan en un instrumento útilpara las políticas tanto fiscales como urbanísticas ysociales.

Fig. 16. El Catastro español. Mapa y cifras básicas

La Ley define el Catastro como un registro adminis-trativo, dependiente del Ministerio de Economía yHacienda, en el que se describen los bienes inmue-bles, cuyo territorio de aplicación es toda la naciónespañola, sin perjuicio de los regímenes forales es-pecíficos del País Vasco y Navarra.

Este registro administrativo pone a disposición delas instituciones publicas y de los ciudadanos la in-formación de que dispone sobre el territorio con laúnica limitación impuesta por la Ley de Protecciónde datos de carácter personal.

OCADASTRO EM ESPANHA

O Cadastro em Espanha (denominado Cadastro Par-celário) é uma instituição cuja função primordial édescrever e registar alfanumérica e graficamente asvárias classes de imóveis urbanos, rústicos ou de ca-racterísticas especiais como auto-estradas ou albufei-ras, nas suas diferentes utilizações e aplicações.A missão fundamental pela qual se orienta a políticacadastral espanhola é gerir o cadastro imobiliário,desenvolvendo as componentes da sua execução emanutenção, assim como garantir a difusão da infor-mação cadastral de modo a converter os serviçosprestados em instrumento útil tanto para as políticasfiscais como urbanísticas e sociais.

Fig. – 16 Caracterização cadastral de Espanha

A legislação define o Cadastro como um registo ad-ministrativo, dependente do Ministério da Economia eFazenda, em que se descrevem os bens imóveis, cujoterritório de aplicação é toda a nação espanhola, semprejuízo dos regimes forais específicos do País Bascoe Navarra.

Este registo administrativo coloca à disposição dasinstituições públicas e dos cidadãos a informação deque dispõe sobre o território com a única limitação im-posta pela Lei de Protecção de Dados de Carácter Pes-soal.


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Fig.17 Visualización de un casco urbano sobre ortofoto

La descripción catastral de los bienes inmueblescomprende una serie de datos, de carácter físico (Re-ferencia catastral, superficie, situación y linderos, Re-presentación gráfica, año de construcción, calidadde edificación, uso o cultivo), otros de carácter jurí-dico, (Datos personales del titular, bonificaciones,expedientes) y otros de contenido económico (va-lores de suelo, de los cultivos, de la construcción, va-lor catastral). E incluye la cartografía digitalizada alas escalas básicas 1:5.000 y 1:1.000, croquis deplanta de edificios a escalas básicas de 1:100 a 1:300,así como ortofotografías con incorporación de lasúltimas tecnologías (como LIDAR y otras) y fotogra-fías de fachada de los edificios.

Fig. 18

Fig. 17 – Visualização de umperímetro urbano

A descrição cadastral dos bens imóveis compreendeum conjunto de dados, de carácter físico (Referênciaou número cadastral, área, situação e configuraçãode estremas, representação gráfica do polígono, quar-teirão urbano, prédio e parcela, ano de construção,qualidade do edificado, uso ou classe de cultura), ou-tros de carácter jurídico, (dados pessoais do titular, re-gime de bonificações, documentos) e outros deconteúdo económico (valores do solo, das classes decultura, da construção, valor cadastral). Inclui aindaa cartografia em formato digital nas escalas 1/5000 e1/1000, plantas dos edifícios nas escalas de 1/100 a1/300, assim como ortofotocartografia obtida com re-curso a tecnologias de última geração (como LIDAR) efotografias da fachada dos edifícios.

Fig. 18

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Fig. 19

Fig. 20

Todo este conjunto de datos se articula en un po-tente Sistema de Información Geográfico Catastral(SIGCA) donde los datos implementados en las ba-ses alfanuméricas se relacionan con sus represen-taciones en las bases de datos cartográficas a travésdel identificador único para cada inmueble, y biuní-voco, que supone la Referencia Catastral de 20 dígi-tos. (NIP o número de identificación predial en laterminología portuguesa)


Fig. 19

Fig. 20

Todo este conjunto de dados está integrado num ro-busto Sistema de Informação Geográfico Cadastral(SIGCA) onde os dados implementados nas bases alfa-numéricas se relacionam com as suas representaçõesgráficas nas bases de dados cartográficas através deum identificador único e biunívoco para cada imóvel,a chamada Referência Cadastral – RC, de 20 dígitos(na terminologia portuguesa, Número de Identifica-ção Predial - NIP).

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Fig. 21. El Sistema de Información Geográfico Catastral SIGCA.

La cartografía constituye una parte esencial de lasbases de datos catastrales. Si la necesidad de recau-dar impuestos y el coste de elaboración de la mismaprimó hace ya casi tres siglos un modelo de catas-tro literal de carácter eminentemente fiscal, la situa-ción fue transformándose conforme los avancestecnológicos lo permitieron, y la Institución se fuedotando de técnicos cada vez más capacitados paradirigir y coordinar los trabajos, realizados en su ma-yor parte por empresas especializadas. Con todo,sólo a principios de la década de los sesenta del pa-sado siglo se dispuso finalmente de una cartografíacatastral completa del territorio nacional que, aun-que no uniforme, fue un logro de indiscutible im-portancia.

Casi tres décadas después, la Ley 7/1986 de Ordena-ción de la Cartografía clasificó la cartografía de Es-paña en Básica, temática y derivada y distribuyó lascompetencias de su formación y mantenimientopor escalas, organismos y administraciones paraevitar duplicidades y gastos innecesarios. Es en estemarco donde se definió la cartografía catastralcomo la documentación gráfica que define, entreotras características que se consideren relevantes,la forma, dimensiones y situación de las diferentesparcelas o fincas que integren el territorio nacional,cualquiera que sea el uso o actividad a que esténdedicadas, constituyendo en su conjunto el soportegráfico del Catastro. Este empuje supuso un pasodecisivo para independizar el Catastro de otras ins-

Fig. 21 – SIGCA

A componente cartográfica constitui uma parte es-sencial das bases de dados cadastrais. Se a necessi-dade de recolher impostos e custear a elaboração damesma promoveu, desde há quase três séculos, ummodelo de cadastro literal com um objectivo eminen-temente fiscal, a situação foi-se transformando con-soante os avanços tecnológicos assim o permitiram etoda a instituição passou a contar com a colaboraçãode técnicos cada vez mais capacitados para dirigir ecoordenar os trabalhos, realizados na sua maior partepor empresas especializadas. Porém, só no início dadécada de sessenta do século passado se dispôs final-mente de uma cartografia cadastral completa do te-rritório nacional que, embora não sendo uniforme,traduziu-se num êxito de indiscutível importância.

Quase três décadas depois, a Lei 7/1986 de Regula-mentação da Cartografia classificou a cartografia deEspanha em básica, temática e derivada e distribuiuas competências da sua execução e actualização porescalas, organismos e administrações de modo a evi-tar duplicações de esforços e gastos desnecessários.Neste contexto, definiu-se a cartografia cadastralcomo sendo documentação gráfica que identifica, en-tre outras características que se consideram relevan-tes, a forma, a dimensão e situação dos diferentesprédios ou propriedades que se integrem em territó-rio nacional, qualquer que seja o uso ou actividade aque se dediquem, constituindo no seu conjunto, o su-porte gráfico do Cadastro. Tal definição revelou-se umpasso decisivo para garantir a independência do Ca-


Fig. 21 – SIGCA

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tituciones y dotarlo de la capacidad técnica, norma-tiva y de contratación suficientes para permitirleabordar el proyecto catastral tal y como lo enten-demos hoy en día.

Gracias a este esfuerzo la totalidad de los munici-pios ha conseguido disponer de cartografía catas-tral digitalizada y que ésta sea puesta a disposiciónde cualquier persona o institución en Internet a tra-vés del portal de la Oficina Virtual del Catas-tro(OVC).(http://ovc.catastro.meh.es/)

Fig. 22 La Oficina Virtual del Catastro OVC

Las líneas generales del Proyecto catastral fueron:

1 La elaboración de cartografía digital rústica y ur-bana.

2 El uso de fórmulas de colaboración para el man-tenimiento de la misma, tanto si se trata de su uti-lización para fines fiscales, urbanísticos y sociales,como para alimentar y mantener las bases de da-tos cartográficas a través de aquéllos de que dis-ponen los organismos colaboradores, tales comoplaneamientos urbanísticos u ortofotografias.

3 La gestión de la cartografía a través de SIGCA,que permite el fácil acceso a la cartografía y sumantenimiento, así como el cruce de los datosalfanuméricos y cartográficos para aumentar lacalidad y consistencia de las bases de datos ca-tastrales.

dastro face a outras instituições bem como permitiudotá-lo das capacidades técnicas, normativas e decontratação suficientes que permitem abordar o pro-jecto cadastral tal como o entendemos hoje em dia.

Graças ao que se acabou de descrever, a totalidadedos municípios conseguiu, por um lado, dispor de car-tografia cadastral em formato digital, e por outro, queesta fosse colocada à disposição de qualquer pessoacom acesso à Internet através do portal da Oficina Vir-tual de Cadastro (OVC):http://ovc.catastro.meh.es/

Fig. 22 – Página da OVC

As linhas gerais deste projecto foram:1 A execução de cartografia cadastral digital rústica

e urbana.

2 O estabelecimento de protocolos de colaboraçãopara a actualização da mesma, seja para a sua uti-lização com fins fiscais, urbanísticos e sociais sejapara carregar e manter as bases de dados carto-gráfico-cadastrais com informação provenientedos organismos colaboradores, como por exem-plo, os planeamentos urbanísticos ou ortofotocar-tografia.

3 A gestão da cartografia cadastral através doSIGCA (o que permite o seu acesso e a sua actuali-zação, assim como o cruzamento dos dados alfa-numéricos e cartográficos de modo a aumentar aqualidade e consistência das bases de dados ca-dastrais).

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Debido a la heterogeneidad del territorio nacional,y a que la cartografía catastral tenía orígenes técni-cos, temporales y de calidad muy diversos, se deci-dió la elaboración de nueva cartografía tanto rústicacomo urbana digitalizada, unas veces a través deconvenios de colaboración y otras a través de proce-sos de renovación en rústica y revisión en urbana,que concluyeron con la actualización conjunta y si-multánea de todos los datos catastrales, por lo queel resultado fue coherente y homogéneo, y con unosrequisitos elevados de calidad. Y este proceso secompleta con el permanente mantenimiento y ac-tualización de los datos recogidos, mediante la in-corporación de los contenidos en las declaracionescatastrales de los sujetos obligados y en las comuni-caciones de las entidades locales, las de notarios yregistradores, así como de la resolución de recursosy reclamaciones que permiten la subsanación deposibles discrepancias con la realidad.

Con el resultado de una cartografía catastral com-pleta,uniforme y sistemática de todo el territorionacional, (excepto País Vasco y Navarra, que tienenasumidas competencias catastrales), más de 7.500municipios, donde se identifican todos y cada unode los inmuebles. ha llegado el momento de dar elsiguiente paso que es el definitivo hacia la elimina-ción de la tradicional división del catastro en rústicoy urbano y su sustitución por el Modelo Unificadode Catastro (MUC), unificación que afecta tanto alas bases alfanuméricas como a las cartográficas, locual es completamente coherente con el caráctercontinuo del territorio, incluyendo aquí también losbienes inmuebles de características especiales ta-les como autopistas de peaje, grandes embalses ypresas, centrales de producción de energía, puer-tos comerciales y aeropuertos.

El salto cualitativo y cuantitativo del Catastro en Es-paña se apoya en definitiva en cuatro líneas de ac-tuación claramente definidas:

1 Elaboración de un producto fiable, útil y diná-mico, reflejo de la realidad física que reproduce.

2 Coordinación entre las instituciones que tienenel Bien Inmueble como elemento de referencia.

3 Apuesta decidida por la calidad, apoyada en lasúltimas tecnologías.

4 Acercamiento del Catastro a la sociedad.

Y son sus objetivos iniciales:

1 Constituir una Infraestructura de Información Te-rritorial disponible para todas las administracio-nes publicas, fedatarios, empresas y ciudadanos.

Devido à heterogeneidade do território de Espanha euma vez que a cartografia cadastral possuía origenstécnicas, temporais e de qualidade muito diversas, de-cidiu-se pela elaboração de uma nova cartografiatanto rústica como urbana em formato digital, umasvezes através de protocolos de colaboração e outrasatravés de processos de renovação no cadastro rústicoe revisão no cadastro urbano, que concluíram na ac-tualização conjunta e simultânea de todos os dadoscadastrais, pelo que se obteve um resultado coerente,homogéneo e com elevados requisitos de qualidade.Este processo completa-se com uma permanente ma-nutenção e actualização dos dados recolhidos, me-diante a incorporação dos conteúdos das declaraçõescadastrais dos sujeitos implicados e das comunicaçõesdas entidades locais, dos notários e conservatórias doregisto predial, assim como a resolução dos pedidos derecurso e reclamações o que permite a rectificação depossíveis discrepâncias com a realidade.

Dispondo de uma cartografia cadastral completa,uniforme e sistemática de todo o território espanhol(excepto País Basco e Navarra que têm competênciascadastrais autónomas) em mais de 7000 municípios,onde estão identificados todos e cada um dos prédios,é chegado o momento de dar o passo seguinte, ouseja, a definitiva eliminação da tradicional divisão docadastro em rústico e urbano e a sua substituição peloModelo Unificado de Cadastro (MUC). Esta unificaçãoafectará tanto as bases de dados alfanuméricas comoas cartográficas, o que é completamente coerentecom o carácter contínuo do território, incluindo aquitambém os bens imóveis de características especiaiscomo sejam as auto-estradas, grandes barragens e al-bufeiras, centrais de produção de energia, portos co-merciais e aeroportos.

O salto qualitativo e quantitativo do Cadastro em Es-panha apoia-se, essencialmente, em quatro linhas deactuação claramente definidas:

1 Elaboração de um produto fiável, útil e dinâmico,reflexo da realidade física que reproduz;

2 Coordenação das instituições que têm o Bem Imó-vel (na terminologia portuguesa utiliza-se o con-ceito de prédio) como elemento de referência;

3 Aposta decidida pela qualidade apoiada nas últi-mas tecnologias;

4 Aproximação do Cadastro à sociedade.

Os objectivos iniciais deste cadastro são:

1 Constituir uma infra-estrutura de Informação Te-rritorial disponível para toda a administração pú-blica, notários, empresas e cidadãos;


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2 Estar al servicio de los principios de generalidady justicia tributaria

3 Facilitar la asignación equitativa de los recursospúblicos, convirtiéndolo en la herramienta im-prescindible para todas a las actuaciones quetienen al Territorio como elemento de referen-cia.

Fig. 23. Legislación catastral básica

La puesta a disposición en Internet de la cartogra-fía catastral se consiguió a finales del año 2006 conla Oficina Virtual del catastro, que permite accedera todos los datos contenidos en las bases de datoscatastrales con la única restricción de la establecidapor la normativa de protección de datos de carácterpersonal. Esta restricción sin embargo no impide laobtención de datos útiles para trabajos que tienenal inmueble como elemento de referencia.

La DG siguiendo la Directiva INSPIRE ofrece comoservicio libre y gratuito el WMS (Web MAP Service)que es un estándar para publicar la cartografía enInternet, acogido a las especificaciones OGC (OpenGeoespatial Consortium), a la vez que incorpora unparámetro propio TIME para dar un servicio histó-rico de la cartografía catastral. Recientemente ha in-corporado también el servicio WFS haciéndolo asímás interoperativo. Siendo además totalmente gra-tuita, no es de extrañar el masivo uso que de la OVChacen ciudadanos y administraciones, de lo que daidea las siguientes cifras diarias: 17.000 certificadosgráficos y alfanuméricos, más de 300.000 peticio-nes de consulta, y más de 1,1 millones de mapas ca-tastrales descargados. Esto se ha conseguido en

2 Estar ao serviço dos princípios da universalidade ejustiça tributária;

3 Facilitar a distribuição equitativa dos recursos pú-blicos, convertendo-o numa ferramenta impres-cindível para todas as actuações que tenham oTerritório como elemento de referência.

- Fig. 23. Legislação cadastral

A disponibilização na Internet da cartografia cadas-tral conseguiu-se nos finais do ano 2006 com a Ofi-cina Virtual do Cadastro. É assim possível aceder atodos os dados contidos nas bases de dados cadas-trais com a única restrição estabelecida pela norma-tiva da protecção de dados individuais. Esta restriçãonão impedirá, contudo, a obtenção de dados úteispara trabalhos que tenham o prédio cadastral comoreferência.

A Direcção Geral, seguindo a Directiva Inspire, oferececomo serviço livre e gratuito o WMS (Web Map Ser-vice) que é uma norma para publicar cartografia naInternet, de acordo com as especificações OGC (OpenGeoespatial Consortium), uma vez que incorpora umparâmetro próprio (TIME) para garantir um serviçohistórico da cartografia cadastral. Recentemente,também foi incorporado o serviço WFS (Web FeatureService) tornando-o assim mais interoperativo. Sendo,além do mais, totalmente gratuita, não é de estran-har o uso intensivo que os cidadãos e os vários orga-nismos fazem da Oficina Virtual do Cadastro como sepode ter uma ideia pela análise dos seguintes valoresdiários: 17000 certificados gráficos e alfanuméricos,mais de 300000 pedidos de consulta e mais de 1.1 mil-


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gran medida mediante la implantación de PICs enuna red de nodos que se irá progresivamente tu-piendo para no dejar a ningún punto geográfico adistancia mayor de 20 km de un nodo.

Fig. 24 y 25 Respuestas de la OVC a consultas telemáticas

Fig. 26 Catastro 3D sobre GoogleEarth

hões de mapas cadastrais descarregados. Tal conse-guiu-se em grande medida devido à implementaçãodos chamados Pontos de Informação Cadastral (PIC)constituindo assim uma rede de nós que se irá pro-gressivamente adensando de modo a não deixar nen-hum ponto geográfico a uma distância maior do que20 km de um PIC.

Fig. 24 e 25 – Repostas dadas pela OVC às solicitações efectuadas

Fig. 26 – Cadastro 3D no Google Earth

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Esto explica que, siempre en línea con la filosofía dela Directiva Europea INSPIRE de poner la informa-ción sin trabas a disposición de quien desee utili-zarla , la aportación del Catastro a la Infraestructurade Datos Espaciales de España (http://www.idee.es)o IDEE sea fundamental, lo mismo que lo es para laIDE de OTALEX, que interrelaciona las informacio-nes de ocho instituciones luso-españolas en el Pro-yecto de Interreg IIIa en el que participamos.

Simultáneamente, también es posible utilizar Goo-gleEarth en combinación con la información catas-tral a través del identificador de la RC, haciendoposible la obtención de fotografía combinada conla cartografía catastral, e incluso modelizar el catas-tro en 3D, lo que permite manejar de manera muyintuitiva información real, actualizada y fiable.

El uso de innovaciones tecnológicas, asumidas e in-centivadas por la DG, posibilita disponer de carto-grafía casi instantánea en zonas de elevadadinámica inmobiliaria o urbanística y así facilita laactualización de las propias bases de datos. Por otraparte la posibilidad de almacenar y procesar imá-genes correspondientes a diferentes periodos detiempo permitirá conocer cómo han evolucionadoy estimar los usos del suelo, sus niveles de ocupa-ción e incluso de contaminación, las infraestructu-ras e instalaciones industriales y las tendenciasagrarias en el caso de inmuebles rústicos; y en el

Fig. 27–Localizaçãode construções existentes emsolonãourbanizávelFig. 27 Localización de construcciones en suelo rústico.

É assim explicado que, tendo sempre em conta a filoso-fia da Directiva Europeia INSPIRE de colocar, sem entra-ves, a informação à disposição de quem deseja utilizá-la,a contribuição dada pelo Cadastro à Infra-estrutura deDados Espaciais de Espanha (IDEE) (http://www.idee.es)seja fundamental tal como o é para a IDE do OTALEX,que interrelaciona as informações de oito instituiçõesluso-espanholas no Projecto do Interreg e que compre-ende as regiões Extremadura e Alentejo.

Simultaneamente, também é possível utilizar o Goo-gle Earth combinado com a informação cadastralatravés do identificador da referência cadastral, tor-nando exequível a obtenção de fotografia combinadacom a cartografia cadastral, e inclusivamente mode-lar o cadastro 3D, o que permite obter informaçãoreal, actualizada e fiável.

O uso das inovações tecnológicas, assumidas e incen-tivadas pela Direcção Geral do Cadastro, permite dis-por de cartografia, quase em tempo real, em zonas deelevada dinâmica imobiliária ou urbanística e destemodo facilita a actualização das próprias bases de da-dos. A acrescer a este facto, a possibilidade de arma-zenar e processar imagens correspondentes adiferentes períodos de tempo permitirá conhecercomo evoluíram e estimar os usos do solo, os seus ní-veis de ocupação e inclusivamente de contaminação,identificar as infra-estruturas e instalações industriais,conhecer as tendências agrícolas nos casos dos pré-

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caso de los urbanos estas herramientas se conver-tirán en indispensables para los responsables muni-cipales y los gestores urbanísticos a la hora dediseñar los modelos de ciudad, controlar su evolu-ción, localizar incidencias e ilegalidades y, en defini-tiva, gestionar adecuadamente el territorio.

LA SITUACIÓN CATASTRAL EN LA REGIÓN DEEXTREMADURA ESPAÑOLA

La región de Extremadura forma parte de este pro-yecto pero actualmente es la provincia de Badajozla que más activamente participa en este proyecto.

Dentro de la provincia de Badajoz se diferenciandos zonas objeto de especial atención por este pro-yecto que son el Área piloto de Alburquerque y LaCodosera y la zona fronteriza con el Alentejo por-tugués formada por una banda de unos 40 Km. In-tegrada por los municipios de:

• San Vicente de Alcántara• La Codosera• Alburquerque• Villar del Rey• Badajoz• Olivenza• Cheles• Alconchel• Villanueva del Fresno• Valencia del Mombuey• Valverde de Leganés• Táliga• Zahínos• Higuera de Vargas

Todos ellos cuentan con cartografía digital tantorústica como urbana y con una información actua-lizada y de calidad debido a que se han sometido aprocesos de valoración colectiva (revisión catastral)en los últimos tres años.

dios rústicos e, no caso dos prédios urbanos, estas fe-rramentas tornar-se-ão indispensáveis para os res-ponsáveis municipais e gestores urbanísticos na horade planear os modelos de cidade, controlar a sua evo-lução, localizar ocorrências e ilegalidades, isto é, geriradequadamente o território.

PONTODA SITUAÇÃODOCADASTRO ESPANHOLNA REGIÃO EXTREMADURA

Os objectivos e possibilidades anteriores coincidemplenamente com os Projectos GeoALEX e OTALEX.Neste contexto, o destaque vai para a criação da IDEOTALEX apresentada numa outra comunicação den-tro deste mesmo encontro.

A região da Extremadura faz parte deste projecto. Noentanto, actualmente, é concretamente a provínciade Badajoz aquela que tem tido uma participaçãomais activa.

Dentro da Província de Badajoz, distinguem-se duaszonas objecto de especial atenção por este projecto,nomeadamente, a Área Piloto de Albuquerque e LaCodosera e a zona fronteiriça com a região Alentejoformada por uma faixa de cerca de 40 km integradapelos Municípios de:

• San Vicente de Alcántara• La Codosera• Alburquerque• Villar del Rey• Badajoz• Olivenza• Alconchel• Cheles• Villanueva del Fresno• Valencia del Mombuey• Valverde de Leganés• Táliga• Zahínos• Higuera de Vargas

Todos estes Municípios contam com a cartografia di-gital tanto rústica como urbana e com uma informa-ção actualizada e de qualidade em virtude de teremsido alvo de processos de valoração colectiva (revisãocadastral) nos últimos três anos. Mostram-se os fron-teiriços.


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Fig. 28. Planificaciónde renovaciones catastrales enmunicipios fron-terizos.

Además en todos ellos se ha procedido a la toma dedatos de las construcciones situadas en suelo rús-tico, en unos casos a través de los Proyectos Geo-ALEX y OTALEX y como consecuencia del procesode valoración colectiva que conlleva la puesta enfuncionamiento del Modelo Unificado del Catastro.

A todo esto hay que agregar que en esos municipiosse ha procedido a completar la información catas-tral con datos obtenidos por la Universidad de Ex-tremadura sobre las características edáficas ygeológicas contratadas al efecto de mejorar la in-formación de indicadores ambientales, lo que su-pone un mejor conocimiento de la situación actualdel territorio objeto de estudio.

CONCLUSIÓN, PERSPECTIVAS DETRABAJOSFUTUROS.

Constatadas las diferencias entre los dos catastrosnacionales, que se traducen en una verdadera asi-metría y más teniendo en cuenta que ambos paísesson signatarios de la Declaración de Bogotá de 24de Noviembre de 2005, tras un seminario interna-cional sobre Infraestructuras catastrales y Usos dela información catastral para el Desarrollo Sosteni-

Fig. 28 – Planificação dos trabalhos de renovação cadastral

Além deste facto, em todos eles se procedeu à recolhade dados das construções situadas em solo rústico, emalguns casos, através dos Projectos GeoALEX e OTALEXe como consequência do processo de revisão cadas-tral o que implica a colocação em funcionamento doModelo Unificado do Cadastro.

Há ainda a acrescentar que nestes municípios se pro-cedeu a uma completagem da informação cadastralcom dados obtidos pela Universidade da Extremadurasobre as características edáficas e geológicas. O objec-tivo foi melhorar a informação dos indicadores am-bientais, o que pressupõe um melhor conhecimento dasituação actual do território objecto de estudo.

CONCLUSÃO, PERSPECTIVAS DE TRABALHOSFUTUROS

Constatadas as diferenças entre os cadastros de Es-panha e Portugal, que se traduzem numa verdadeiraassimetria e tendo em conta que ambos os países sãosignatários da Declaração de Bogotá de 24 de Novem-bro de 2005, no decurso de um seminário internacio-nal sobre Infra-estruturas cadastrais e Utilização dainformação cadastral para o Desenvolvimento Sus-tentável, a verdade é que, tal como se pretende, nos


MUNICIPIOS FRONTERIZOS

DE LA

PROVINCIA DE BADAJOZ

MINISTERIODE ECONOM ÍA

Direcci ón General

del Catastro

Y HACIENDA

Gerencia Regional de Extremadura -Badajoz

SEGÚN AÑO DE

RENOVACI ÓN

PREVISTO

RENOVADOSRENOVADOS

20092009

20082008

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ble, lo cierto es que afortunadamente en los últi-mos años se vienen multiplicando los contactos bi-laterales, periódicos o no, en esta materia y al másalto nivel, para el intercambio de experiencias tec-nológicas aplicadas o aplicables al Catastro.

Esta línea directriz orienta y alienta al nuevo Pro-yecto OTALEX II, que contribuirá, qué duda cabe, ahacer disminuir un poco la distancia que aún separaa ambos países hermanos.

El siguiente paso será el de inventariar toda la termi-nología catastral, establecer las correspondenciasposibles y, eventualmente, construir una ontologíapropia con identificación de conceptos y relaciones.

Uno de los ejemplos más visibles de lo que acaba-mos de decir es el concepto de Número de Identifi-cación Predial frente a l de Referencia Catastral.Ambos son un identificador único de una unidadespacial y jurídica en cada uno de los territorios na-cionales y están formados por un código alfanumé-rico que los liga a la cartografía.

*En Portugal, actualmente, en el proyecto de infor-matización del Catastro Geométrico de la Propie-dad Rústica, se utiliza un conjunto de siete dígitospara la localización administrativa de los que dosidentifican el Distrito, dos el Concelho, dos la Fre-gresía y el último es un dígito de control. Cada Fre-gresía se divide a su vez en secciones identificablespor letras o números. A su vez, los predios se nume-ran sucesivamente en cada sección, y lo mismo lasparcelas de cada predio.

El ejemplo de la tabla adjunta es esto mismo, apli-cado a los dos países según las respectivas instruc-ciones legales.

Tabla 1 Análisis comparativo del identificador delBien Inmueble en cada uno de los países

NOTAS FINALESY AGRADECIMIENTOS

Este trabajo se ha realizado con el apoyo de las ins-tituciones nacionales a que pertenecen los auto-res. Con todo, se agradece en particular lacolaboración de la Jefe de la Dirección de los Ser-vicios de Información Catastral Catarina Roque yde la Jefe de la División de Gestión de InformaciónCatastral, Vanda Bica, del IGP. Y por la parte espa-ñola, de la Coordinadora de Relaciones Internacio-nales de la Dirección General del Catastro, AmaliaVelasco Martín-Varés.

últimos anos se têm vindo a multiplicar os contactosbilaterais, periódicos ou pontuais, sobre esta matériae ao mais alto nível, para partilha de experiências tec-nológicas aplicadas ou aplicáveis ao cadastro.

Esta é a linha directriz do novo Projecto OTALEX II, quecontribuirá sem dúvida para diminuir um pouco a dis-tância que ainda separa os dois países.

Uma vez que o ponto da situação está elaborado, o pró-ximo passo será certamente inventariar toda a termino-logia envolvida, efectuar a sua correspondência sempreque possível e eventualmente construir uma ontologiaprópria com identificação de conceitos e relações.

Um dos exemplos mais visíveis do que se acabou dereferir será porventura o conceito de Número de Iden-tificação Predial tal como está previsto no Decreto-Leinº 224/2007, de 31 de Maio e a Referência Cadastral.Ambos são um identificador único dos prédios emcada um dos territórios nacionais e são constituídospor um código alfanumérico que os permite situarnuma Cartografia Oficial do Cadastro.

*Em Portugal, actualmente, no projecto de informati-zação do cadastro geométrico da propriedade rústica,utiliza-se um conjunto de dígitos (sete) para a localiza-ção administrativa em que dois identificam o Distrito,dois o Concelho, dois a Freguesia e possui ainda umúltimo dígito de controlo. Cada freguesia tem por suavez um seccionamento próprio em que cada uma dassecções poderá estar identificada por letras ou núme-ros. Os prédios, por sua vez, encontram-se numeradossequencialmente dentro de cada uma destas secções(as parcelas dentro de cada prédio também são nu-meradas sequencialmente). Este modelo assim defi-nido é garante de uma identificação única do prédio.

O exemplo apresentado na tabela anterior é apenasisso mesmo. Pretende perspectivar o que se pode fa-zer para muitos outros conceitos, como o de prédio edo modo como ele está definido no enquadramentolegal dos dois países.

NOTAS FINAIS E AGRADECIMENTOS

O trabalho realizado teve o apoio, em ambos os paí-ses, das instituições às quais os autores pertencem.Agradece-se, particularmente, a colaboração daChefe da Direcção de Serviços de Informação Cadas-tral, Catarina Roque e da Chefe da Divisão de Gestãode Informação Cadastral, Vanda Bica, do IGP. E da Co-ordinadora das Relaciões Internacionais da DireçãoGeral do Cadastro Amalia Velasco Martín-Varés.


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3º conjunto - 6 dígitos -identificacão do número do prédio dentro de uma quadrícula do seccionamento;

3º conjunto - 4 dígitos -identificação da fracção autónoma daquele prédio;

4º conjunto - 2 dígitos -destinados a controlo.

4º conjunto - 2 dígitos -destinados a controlo.

Caso rústico*:

1º conjunto – 2 dígitos –identificação da província;

2º conjunto – 3 dígitos –identificação do Município;

3º conjunto – 1 dígito –identificação do sector;

4º conjunto – 3 dígitos –identificação do polígono (função da homogeneidade dos cultivos, da existência de acidentes geográficos, etc.);

5º conjunto – 5 dígitos –identificação de cada parcela dentro de polígono correspondente;

6º conjunto – 4 dígitos –detecção e identificação de construções existentes dentro do prédio;

7º conjunto – 2 dígitos -destinados a controlo.

Tabela 1 – Análise comparativa da identificação predial em cada um dos países

NIP RC

Composição 15 dígitos 20 dígitos

Construído do mesmo modo para o universo dos prédios

Construído de modos diferentes quer se trate de prédios urbanos ou de prédios rústicos

Organização Distribuído por 4 conjuntos Caso urbano – Distribuído por 4 conjuntos

Caso rústico – Distribuído por 7 conjuntos

Descrição 1º conjunto – 1 dígito –localização no Continente ou nas Regiões Autónomas;

Caso urbano:

1º conjunto – 7 dígitos –identificação do número do prédio dentro de uma

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BIBLIOGRAFIAY REFERENCIAS / BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

[1] GeoALEX - Modelo de Gestión Ambiental y Territorial para el Área transfronteriza Alentejo-Extremadura.I.S.B.N.: 84-690-3003-5.

[2] GeoALEX – Cartografia comum Alentejo-Extremadura. Junta da Extremadura e AMDE, Badajoz, 2006.

[3] OTALEX – Proyecto de una IDE transfronteiriza. Grupo de trabajo IDE. Sevilla, 2007.

[4] MACHADO, V. – Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica, GISPlanet, Estoril, 2005.

[5] BOSCH, M. – El catastro en iberoamérica, Instituto de Estudios Fiscales, Ministerio de Economia y Ha-cienda, Madrid, 2007.

[6] SERRANO, F. – Panorama actual de la cartografía catastral, Revista Catastro CT nº 49, Madrid, 2003.

[7] DURÁN, I. – La incidencia de la normativa de la Unión Europea sobre la difusión de información catastral(I) y (II), Revista Catastro CT nº 52 y 53, Madrid, 2004 y 2005.

[8] SANTOS, L. – Ortofoto verdadera (true ortho) y Lídar, el posible futuro de la cartografía catastral urbana,Revista Catastro CT nº 53, Madrid, 2005.

[9] VELASCO, A. – La parcela catastral en las Infraestructuras Nacionales de Datos Espaciales (NDSI) y en INS-PIRE, Revista Catastro CT nº 60, Madrid, 2007.


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1. INTRODUCCIÓN

La superficie terrestre no entiende de fronteras, larepresentación de una porción de terreno sí.

Extremadura y el Alentejo forman un territorio con-tinuo de características muy similares, se trata deespacios rurales de baja densidad demográficadonde los recursos naturales, culturales y la calidadambiental conforman sus atractivos fundamenta-les. La representación de este espacio común y con-tinuo compete a administraciones de dos paísesdiferentes; Portugal y España.

La recogida de datos de los elementos del terreno ysu posterior tratamiento para conformar la cartogra-fía de cada una de las regiones, acentúa la fronteraconvencional que existe entre los dos países. Habla-mos de dos modelos de datos diferentes que impo-sibilita hacer una lectura continua del territorio.

El proyecto Interreg III, Observatorio Territorial Alen-tejo Extremadura “OTALEX”, tenía como objetivoconseguir un mínimo común de las diferentes car-tografía, o lo que es lo mismo, conseguir un mínimopara formar una cartografía continua de las dos re-giones; Alentejo y Extremadura, de modo que pu-diese servir de base para posteriores análisis delterritorio y que permitiera igualmente una lecturacontinua del mismo.

Otro objetivo de este proyecto fue la implementa-ción de una IDE transfronteriza, un sistema que nosiba a permitir la implantación de un modelo de ges-tión ambiental y territorial.

1. INTRODUÇÃO

Na superfície terrestre não existem fronteiras, no en-tanto, na representação de uma porção de terreno es-tão materializadas.

A Extremadura e o Alentejo formam um território con-tínuo de características muito semelhantes, são espa-ços rurais de baixa densidade demográfica em que osrecursos naturais, culturais e a qualidade ambientalconstituem os seus atractivos fundamentais. A repre-sentação deste espaço comum e contínuo compete àsadministrações de dois países diferentes: Portugal eEspanha.

A recolha de dados dos elementos do terreno e o seuposterior tratamento para dar forma à cartografia decada uma das regiões, acentua a fronteira convencio-nal que existe entre os dois países. Falamos de doismodelos de dados diferentes que impossibilitam fazeruma leitura contínua do território.

O projecto Interreg III, Observatório Territorial AlentejoExtremadura “ OTALEX “, teve como objectivo chegar aum mínimo comum às diferentes cartografias, ou seja,conseguir uma cartografia contínua das duas regiõesAlentejo e Extremadura, de modo servir de base paraposteriores análises ao território e que permita igual-mente uma leitura contínua do mesmo.

Outro objectivo deste projecto foi a implementaçãode uma IDE transfronteiriça, como forma mais efec-tiva de dispor de um sistema de informação geográ-fica, que permitisse a implantação de um modelo degestão territorial e ambiental.


CartografíaTransfronteriza. Principios de Inspire

Cartografia Transfronteiriça. Principios do Inspire

Sara Leonor Coutinho de Sá Costa ReisIngeniera Geógrafa (IGP) / Engenheira Geógrafa (IGP)

Carmen Caballero CáceresIngeniera en Geodesia y Cartografía (Junta de Extremadura) / Ingeniero en Geodesia e Cartografía

Manuel Júlio MateusIngeniero Biofísico (AMDE) / Engenheiro Biofísico (AMDE)

144

Para que los objetivos anteriormente mencionadosse pudiesen concretizar, era necesario garantizar lainteroperabilidad entre los datos, lo que obligó a laarmonización y homogeneización de la cartografía.La Directiva Inspire y su filosofía han sido base y re-ferencia en la realización de estos trabajos, los cua-les se han tratado en dos bloques: Cartografía basedel nodo principal de la IDE a escala 1:300.000-1:500.000 y cartografía de los nodos secundariosIGP y de la Junta de Extremadura a escala 1:10.000.

Este artículo recoge las experiencias de la homoge-neización de la cartografía del Alentejo y Extrema-dura teniendo en cuenta la dicotomía anteriormenteindicada.

2. CARTOGRAFÍA DEL NODO PRINCIPAL

Las dos regiones objeto de OTALEX, cuentan con unabundante volumen de datos sobre su territorio, elintentar actuar sobre todos ellos sería una tarea in-viable a realizar en el tiempo disponible. En el pro-yecto predecesor, GEOALEX, se realizó un estudioexhaustivo de estos datos y una concordancia decatálogos que ha podido ser utilizado en la homo-geneización de la cartografía de los nodos secun-darios de la Junta de Extremadura y del IGP y hanpermitido en el nodo principal una clasificación delos elementos.

Para la cartografía del nodo principal se llegó alacuerdo de seleccionar un conjunto suficiente dedatos, que perfilasen el territorio, pero que fuesensostenibles en el tiempo, es decir, que no precisa-sen de actualizaciones periódicas y que nos permi-tiese transformarlos a un único modelo.

Los datos sobre los que se acordaron trabajar fue-ros: Sistema de cuadrícula geográfica, divisiones ad-ministrativas, núcleos de población, y redhidrográfica y redes de comunicación principales ytransfronterizas.

Los datos proceden de fuentes diferentes, a escalascomprendidas entre 1:300.000 y 1:500.000, con for-matos, modelos de datos y sistemas de referenciasdistintos, pero como se ha indicado anteriormente,su volumen y la escala de trabajo permitieron aco-meter el proyecto de homogeneización total de lacartografía.

2.1. Información de base originalTeniendo en cuenta que la información de base so-

Para que os objectivos atrás mencionados se concre-tizassem foi estritamente necessário garantir a inte-roperabilidade entre dados, o que obrigou àharmonização e homogeneização da cartografia. Adirectiva INSPIRE e a sua filosofia foram a base e a re-ferência na realização destes trabalhos, que foramtratados em dois blocos: cartografia base do nó prin-cipal da IDE à escala 1:500 000 – 1: 300 000 e carto-grafia dos nós secundários IGP e Junta deExtremadura à escala 1:10 000.

Este artigo recolhe as experiências da homogeneiza-ção da cartografia do Alentejo e da Extremaduratendo em conta a dicotomia anteriormente indicada.

2. CARTOGRAFIA DONÓPRINCIPAL

As duas regiões objecto do OTALEX, contam com umabundante volume de dados do seu território, e tentaractuar sobre todos eles seria uma tarefa inviável pararealizar no tempo disponível. No projecto anterior, GEO-ALEX, realizou-se um estudo exaustivo destes dados eprocedeu-se a unificação de catálogos que foi utilizadona homogeneização da cartografia dos nós secundá-rios da Junta da Extremadura e do IGP e que permitiramuma classificação dos elementos no nó principal.

Para a cartografia do nó principal acordou-se em se-leccionar um conjunto suficiente de dados, que des-sem o perfil do território mas que fossem sustentáveisno tempo, isto é, que não precisassem de actualiza-ções periódicas e que permitissem transforma-losnum único modelo.

Os dados sobre os quais se acordou trabalhar foram:os sistemas de quadrículas geográficas, as unidadesadministrativas, os aglomerados urbanos, a rede hi-drográfica e a rede de transportes principais e trans-fronteiriças.

Os dados procedem de fontes diferentes, em escalascompreendidas entre 1:300 000 – 1: 500 000, com for-matos, modelos de dados e sistemas de referência dis-tintos, mas como se indicou anteriormente, o seuvolume e a escala de trabalho permitiram obter o pro-jecto de homogeneização total da cartografia.

2.1. Informação de base originalTendo em conta que a informação de base sobre aqual se acordou trabalhar provêm de fontes diferen-tes, com formatos, modelos de dados e sistemas de re-ferência distintos, houve a necessidade de efectuaralgum trabalho prévio.


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bre la cual se acordó trabajar procedía de fuentesdiferentes, con formatos, modelos de datos y siste-mas de referencia distintos, fue necesario efectuaralgunos trabajos previos.

2.1.1. Sistemas de Cuadrículas GeográficasLos sistemas de cuadrículas originales de cada paísse mantuvieron inalterables. La división en hojas delas diferentes series cartográficas es un elementoconvencional.

El único acuerdo al que se tuvo que llegar en esteapartado fue la identificación de las diferentes esca-las (1:10.000, 1:25.000 y 1:50.000).

Figura 1 - Sistemas de cuadrículas: Escala 1:50 000

2.1.2. Divisiones AdministrativasLa información referente a las divisiones adminis-trativas en Portugal, proceden de la CAOPV6.0(Carta Administrativa Oficial de Portugal). Los lími-tes administrativos representados en esta cartogra-fía están recogidos en publicaciones oficiales(descripciones en los Diarios del Gobierno, Diariosde la República, etc), son límites cedidos por las au-toridades competentes, obtenidos a partir de la rec-tificación de parte o de la totalidad de suscircunscripciones administrativas, con el acuerdode las partes implicadas y recogidos por la adminis-tración competente o por el IGP a petición de lasmismas. El límite de frontera del País, fue cedido porel Instituto Geográfico do Exército.

En el caso de España, la información procede delMapa Provincial 1:200 000, cuya fuente de datos esel Registro Central de Cartografía del Instituto Geo-gráfico Nacional, en donde se inscriben todas lasdelimitaciones administrativas. Gráficamente, el

2.1.1. Sistemas de Quadrículas GeográficasQuanto aos sistemas de quadrículas geográficas, osdados originais dos dois organismos mantiveram-seinalteráveis, uma vez que a divisão em folhas das di-ferentes séries cartográficas de cada país, é um ele-mento convencional.

Apenas houve a necessidade de identificar, de acordocom a sua classificação (escalas 1:10 000, 1:25 000 e1:50 000 ).

Figura 1 - Sistemas de quadriculas: Escala 1:50 000

2.1.2. Unidades AdministrativasNo caso de Portugal, a informação referente as unida-des administrativas foi retirada da CAOP V6.0 (CartaAdministrativa Oficial de Portugal). Os limites admi-nistrativos presentes nesta carta, têm como base, di-plomas legais (descrições de Diários de Governo,Diários da República, etc.), limites cedidos pelas Au-tarquias, obtidos a partir da rectificação de parte ouda totalidade das suas circunscrições administrativas,com a concordância expressa pelas partes interessa-das, limites recolhidos no âmbito de processos de de-limitação administrativa realizados pelas autarquiasou pelo IGP, a pedido das mesmas. O limite de fron-teira do País, foi cedido pelo Instituto Geográfico doExército.

No caso de Espanha, a informação foi retirada domapa provincial 1:200 000, cuja fonte de informaçãoprovêm do Registro Central de Cartografia do InstitutoGeográfico Nacional, onde se encontram descritas to-das as delimitações administrativas. Graficamente o


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Mapa Topográfico Provincial 1:200.000 recoge la ge-neralización de las líneas límite, procedentes de lostrabajos de deslinde y amojonamiento a escala1:25.000, realizadas por el IGN desde finales del si-glo XIX y con el sustento jurídico pertinente.

Figura 2 – Divisiones Administrativas

2.1.3. Núcleos de PoblaciónUna vez más, los datos originales a los núcleos depoblación proceden de fuentes distintas. Esta infor-mación precisó de tres procesos consecutivos:

• En primer lugar se planteó la necesidad de defi-nir cuales de los núcleos de población debíanconstar en el nodo principal. Se acordó seleccio-nar todos los núcleos cuya población fuese su-perior a 10.000 habitantes, para ello seconsultaron la estadística de los censos del año2001 en el caso de Portugal y del 2006 en el casode España.

• En segundo lugar, sólo en el caso de Portugal,como la mayoría de los núcleos urbanos selec-cionados estaban reprensados en la cartografíade Portugal a escala 1:500.000 mediante ele-mentos puntuales, hubo que hacer una capturade datos procedentes de otras fuentes diferen-tes. Se utilizaron los ortofotomapas a escala1:10.000, obteniéndose por generalización la in-formación requerida. En el caso de España, la in-formación procede directamente del mapaprovincial 1:200.000

• Por último, fueron identificados y clasificadoscada uno de los núcleos de población.

mapa topográfico provincial 1:200 000, recorre a ge-neralização das linhas limite, provenientes dos traba-lhos de delimitação à escala 1:25 000, realizados peloIGN desde os finais do século XIX e com o apoio jurí-dico apropriado.

Figura 2 - Unidades Administrativas

2.1.3. Aglomerados UrbanosRelativamente aos aglomerados urbanos, mais umavez, os dados originais dos dois organismos provêmde fontes distintas. Esta informação teve três aborda-gens distintas:

• Em primeiro lugar, houve a necessidade de definirquais os aglomerados urbanos que deveriamconstar no nó principal. Estipulou-se seleccionartodos os aglomerados cuja densidade populacio-nal fosse superior a 10 000 habitantes. De modo acumprir este requisito, no caso de Portugal, reco-rreu-se aos dados estatísticos do último Censosefectuado em 2001, no caso de Espanha recorreu-se aos dados estatísticos da pesquisa efectuadaem 2006.

• Em segundo lugar, só no caso de Portugal, como amaioria dos aglomerados urbanos seleccionadosse encontravam representados como elementospontuais na carta de Portugal a escala 1: 500 000,houve a necessidade de adquirir a informaçãoexistente a outra escala. Assim com recurso a or-tofotomapas à escala 1:10 000, obteve-se por ge-neralização a informação pretendida. No caso deEspanha, a informação foi retirada directamentedo mapa provincial 1:200 000.

• Por ultimo, foram identificados e classificadoscada um dos aglomerados urbanos.


147

Figura 3 – Núcleos de Población

2.1.4. Red HidrográficaRespecto a la red hidrográfica, siguiendo con lanorma general, los datos originales de los dos orga-nismos proceden de fuentes distintas.

El trabajo previo efectuado incidió en tres aspectosdistintos: selección de la información, tratamientotopológico e identificación y clasificación de los ob-jetos.

En Portugal, la información referente a la red hidro-gráfica se obtuvo de la cartografía de Portugal a es-cala 1:500.000. La información vectorial estádividida en clases, una de ellas es la red hidrográ-fica, que engloba los ríos principales y secundarios,los arroyos, así como las líneas de máximo embalse.

En España, la información procede de las Bases Car-tográficas de las Confederaciones Hidrográficas delGuadiana y del Tajo, generalizadas a 1:200.000. Es-tas Bases Cartográficas contienen topología por loque no precisaron trabajos de tratamiento topoló-gicos.

Los trabajos de preparación de la información inci-dieron en los siguientes aspectos:

• Definición de los elementos a integrar en elnodo principal:Se acordó seleccionar todos los ríos y arroyosprincipales de cada país, así como los transfron-terizos, garantizando una red hidrográfica con-sistente y coherente con el resto de lainformación, esto es con las superficies acuáti-cas a representar.

Figura 3 - Aglomerados urbanos

2.1.4. Rede HidrográficaNo que diz respeito à rede hidrográfica e não fugindoà regra, os dados originais dos dois organismos pro-vêm de fontes distintas.

O trabalho prévio efectuado incidiu em três aspectosdistintos: Selecção da informação, tratamento topoló-gico, e identificação e classificação dos objectos.

No caso de Portugal, a informação referente a rede hi-drográfica foi retirada da carta de Portugal a escala1:500 000. A informação vectorial está dividida emclasses de entre elas a rede hidrográfica, que englobaos rios principais e secundários, as ribeiras bem comoos limites de regolfo das albufeiras.

No caso de Espanha, a informação provêm das BasesCartográficas das Confederaciones Hidrográficas delGuadiana e del Tajo, generalizadas de modo a servi-rem o mapa provincial 1:200 000. Neste caso concretonão houve necessidade de efectuar um tratamento to-pológico.

O trabalho de preparação da informação incidiu nosseguintes aspectos:

• Definição dos elementos a integrar o nó principal.Estipulou-se seleccionar todos os rios e ribeirasmais relevantes de cada país, bem como os trans-fronteiriços, havendo o cuidado de garantir umarede hidrográfica consistente e coerente com a res-tante informação, isto é, com os limites de regolfodas albufeiras.Em particular, para Portugal, uma vez que a infor-mação vectorial se encontra preparada unica-


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En particular, en Portugal, la información estabapreparada únicamente con fines de impresión,por lo que hubo que hacer procesos de trata-miento topológicos, de tal manera que se pu-diese garantizar la inexistencia de geometríasdiscontinuas, de intersecciones incorrectas y depolígonos abiertos.

• Identificación y clasificación de cada uno de loselementos pertenecientes a este tema:En el caso de Portugal, se recogió la informacióndisponible en el Instituto Nacional da Água(INAG). En este caso concreto, el “Índice Hidro-gráfico y Clasificación Decimal de los Cursos deAgua de Portugal” de la Direcção Geral dos Re-cursos e Aproveitamentos Hidráulicos.

Figura 4 – Extracto de la división del país en regiones hidrográfi-cas/Extracto de la red hidrográfica.

La clasificación decimal se basa en la división delpaís en siete regiones hidrográficas.

Dentro de cada región hidrográfica, el mayor ríoprincipal recibe la codificación de x01, en donde xcorresponde al número identificativo de la regiónhidrográfica.

Por cada Cuenca hidrográfica, el criterio de codifica-ción asigna para el orden de entrada de los afluen-tes de los ríos principales, números pares para unmargen e impares para el otro.

Figura5–Ejemplode la información referenteaun río

De este modo, el código de clasificación decimalcumple tres funciones distintas:

mente para fins de impressão, foi efectuado umtratamento topológico, por forma a garantir a in-existência de geometrias descontínuas, de inter-secções incorrectas e de áreas abertas.

• Identificação e classificação de cada um dos ele-mentos pertencentes a este tema.No caso de Portugal, recorreu-se a informação dis-ponibilizada pelo Instituto Nacional da Água(INAG). Neste caso concreto, o “ Índice Hidrográficoe Classificação Decimal dos Cursos de Água de Por-tugal “, da Direcção Geral dos Recursos e Aprovei-tamentos Hidráulicos.

Figura4 - Extractodadivisãodopaís emregiõeshidrográficas / Extractoda rede hidrográfica

A classificação decimal baseia-se na divisão do Paísem sete regiões hidrográficas.

Por sua vez, dentro de cada região hidrográfica, omaior rio principal recebe a codificação de x01, emque x corresponde ao número identificativo da regiãohidrográfica.

Para cada bacia hidrográfica, o critério de codificaçãotem por base a ordem de entrada dos afluentes no rioprincipal, utilizando números pares numa margem enúmeros ímpares na outra.

Figura 5 - Exemplo da informação referente a um rio

Deste modo, o código da classificação decimal cum-pre 3 funções distintas:


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- Identificación: como el código es único, permiteuna identificación inequívoca de los cursos deagua.

- Localización topológica: la posición relativa decada afluente con respecto al curso de agua alcual pertenece está dada por la utilización de nú-meros pares los del margen derecho e impareslos del margen izquierdo. De esta forma es posi-ble reconstruir toda la cadena de afluentes, decursos de agua, hasta el mar, o seleccionar todoslos cursos de agua de una cuenca hidrográfica.

- Clasificación: la estructura jerárquica de codifi-cación decimal, permite evaluar la importanciarelativa de cada curso de agua.

En el caso de España, la hidrografía que afecta a lazona OTALEX pertenece a cuatro cuencas hidrográ-ficas diferentes: Cuenca del Duero, Cuenca del Tajo,Cuenca del Guadiana y Cuenca del Guadalquivir,competencia de cada una de las Confederacioneshidrográficas, pertenecientes al Ministerio de Me-dio Ambiente y Medio Rural y Marino. De maneraque la clasificación de los elementos era común entodo el conjunto pero no la codificación, por ellohubo que hacer un trabajo de concordancia de có-digos.

Figura 6 – Cuencas Hidrográficas - Extremadura

- Identificação: como o código é único, permite umaidentificação inequívoca do curso de água.

- Localização topológica: a posição relativa de cadaafluente relativamente ao curso de água ao qualaflui é dada pela utilização de números pares aosque se desenvolvem á direita e de números imparesaos que se desenvolvem à esquerda. Deste modo épossível reconstituir toda a cadeia de afluentes, decurso de água, até ao mar, ou seleccionar todos oscursos de água de uma dada bacia.

- Classificação: a estrutura hierárquica do códigodecimal permite avaliar a importância relativa decada curso de água.

No caso de Espanha, a hidrografia que diz respeito azona do projecto OTALEX, pertence a quatro bacias hi-drográficas distintas: bacia del Duero, bacia del Tajo,bacia del Guadiana e bacia del Guadalquivir, cujacompetência pertence cada uma das Confederacio-nes hidrográficas, as quais se encontram sobre a al-çada do Ministério de Médio Ambiente y Medio Ruraly Marino.

A classificação de cada um dos elementos pertencen-tes a este tema era comum no seu conjunto, no en-tanto o mesmo já não se passava ao nível dacodificação, o que obrigou a um trabalho de concor-dância ao nível da codificação.

Figura 6 – Bacias Hidrográficas - Extremadura


150

Figura 7 – Red Hidrográfica

2.1.5. Vías de comunicaciónEn este apartado se incluyen la información de lasvías de comunicación de tráfico rodado y de ferro-carril, y una vez más, la información procede defuentes distintas.

El trabajo previo efectuado incidió igualmente entres aspectos diferentes: selección de la informa-ción, tratamiento topológico e identificación y cla-sificación de los objetos.

En el caso de Portugal, la información referente a lared de carreteras y ferrocarriles, procede de la Car-tografía de Portugal a escala 1:500.000. La informa-ción vectorial correspondiente a las redes decarreteras y ferrocarril, constituyen dos clases dife-rentes de información.

En el caso de España, la información procede delmapa provincial 1:200.000.

La preparación de la información siguió las directrices:• Definición de elementos a integrar en el nodo

principal.Se acordó seleccionar las vías de comunicaciónprincipales, más relevantes de cada país, asícomo las transfronterizas, garantizando una redconsistente y coherente con el resto de la infor-mación, por ejemplo, que garantizase la uniónentre los núcleos de población anteriormentedefinidos.En particular, en Portugal, la información estabapreparada únicamente con fines de impresión,

Figura 7 - Rede Hidrográfica

2.1.5. Rede Rodoviária e FerroviáriaUma vez mais, os dados originais relativos às redes ro-doviária e ferroviária, dos dois organismos provêm defontes distintas.

O trabalho prévio efectuado, incidiu, igualmente nostrês aspectos distintos: Selecção da informação, tra-tamento topológico, e identificação e classificaçãodos objectos.

No caso de Portugal, a informação referente às redesrodoviária e ferroviária foi retirada da carta de Portu-gal a escala 1:500 000. A informação vectorial corres-pondente às redes rodoviária e ferroviária, constituemduas das classes de separação da informação.

No caso de Espanha, a informação foi retirada domapa provincial 1:200 000.

A preparação da informação seguiu as directrizes:• Definição dos elementos a integrar no nó principal.

Estipulou-se seleccionar as vias de comunicaçãoprincipais, mais relevantes em cada país, bem comoas transfronteiriças, garantindo uma rede rodoviá-ria consistente e coerente com a restante informa-ção, por exemplo, que garantisse a ligação entre osaglomerados urbanos anteriormente definidos.Em particular, para Portugal, uma vez que a infor-mação vectorial se encontra preparada unica-mente para fins de impressão, foi efectuada uma“limpeza” e um tratamento topológico à informa-ção, isto é, foi retirado todo o tipo de padroniza-ção aplicada as vias de comunicação, por forma a


151

fue preciso realizar una “limpieza” y un trata-miento topológico a la información, esto es, se eli-minó el tratamiento de simbolización de las víasde comunicación de forma que garantizase la in-existencia de geometrías discontinuas y de inter-secciones incorrectas entre los ejes de las vías.

• Identificación y clasificación de cada uno de loselementos pertenecientes a estos dos temasEn el caso de Portugal, se utilizó la informacióndisponible para las Carreteras de Portugal (EP) ypara la Red Ferroviaria Nacional (REFER). Para lared de carreteras se utilizó el plano de carrete-ras nacional (PRN2000), así con la documenta-ción publicada en el Diario de la República queregula el plano de carreteras.

Figura 8 -Plano de carreteras nacional/extracto

Figura 9 –Ejemplo de la información referente a una vía de comuni-cación

garantir a inexistência de geometrias descontí-nuas e de intersecções incorrectas relativamenteaos eixos de via.

• Identificação e classificação de cada um dos ele-mentos pertencentes a estes dois temas.No caso de Portugal, utilizou-se informação dispo-nibilizada pelas Estradas de Portugal (EP) e pelaRede Ferroviária Nacional (REFER). No que se re-fere às vias de comunicação utilizou-se o plano ro-doviário nacional (PRN2000) bem como adocumentação oficial publicada em diário da re-pública, que regulamenta o plano rodoviário.

Figura 8 -Plano rodoviário nacional / extracto

Figura 9 -Exemplo da informação referente a uma via de comunicação


Figura 9 –Ejemplo de la información referente a una vía de comunicación

152

En el caso de España, las vías de comunicación detráfico rodado, son competencia de diferentes ad-ministraciones: Nacional, Regional y Local, aunquela clasificación de estas vías está consensuada. Lascarreteras principales que atraviesan la ComunidadAutónoma de Extremadura, pertenecen al Espado oa la Junta de Extremadura, por lo que se consultó aestos dos organismos para la recogida de datos, sinembargo la red ferroviaria pertenece exclusiva-mente a la Administración Nacional.

Figura 10 Red de carreteras - Extremadura

Figura 11 - Red de Carreteras

No caso de Espanha, a rede rodoviária é da compe-tência de varias administrações: Nacional, Regional eLocal. no entanto existe consenso ao nível da classifi-cação da vias. As via principais que atravessam a Co-munidade Autónoma de Extremadura pertencem aoEstado e à Junta de Extremadura, pelo que se consul-tou apenas estes dois organismos para a recolha dosdados. A rede ferroviária pertence exclusivamente aadministração Nacional.

Figura 10 –Rede rodoviária - Extremadura

Figura 11 - Rede Rodoviária


153

En lo referente a al red ferroviaria, en Portugal, se uti-lizó el directorio de red 2008, el cual contiene infor-mación sobre la infraestructura ferroviaria nacional.

Figura 12 – Directorio de la red 2008

Figura 13 - Red ferroviaria

2.2. Tratamiento de los datosComo ha quedado reflejado en el punto anterior,los datos referentes a la cartografía del nodo princi-pal, constituían un puzzle heterogéneo. Para con-seguir una lectura contínua del territorio y unmodelo de datos único, fue necesario trabajar enlos siguientes tres campos: Clasificación temática,clasificación de objetos y edición.

En los trabajos anteriores había sido necesariotransformar todos los datos a un sistema de refe-

No que se refere à rede ferroviária utilizou-se o direc-tório da rede 2008, o qual fornece informação sobre ainfra-estrutura ferroviária nacional.

Figura 12 - Directório da rede 2008

Figura 13 - Rede ferroviária

2.2. Tratamento dos dadosComo se constatou no ponto anterior, os dados refe-rentes à cartografia do nó principal, constituem umpuzzle heterogéneo. Para se conseguir uma leituracontínua do território e um modelo de dados único,houve a necessidade de trabalhar nos seguintes trêscampos: classificação temática, classificação dos ob-jectos e edição.

Nos trabalhos anteriores já tinha sido necessáriotransformar todos os dados para um sistema de refe-


154


rencia común y seguir un modelo de datos único.Era lógico adoptar el sistema de referencia europeoETRS89, ya que en pocos años será obligatorio suutilización.

En cuanto al formato de los datos, se eligió el for-mato SHP por dos razones: gran parte de la infor-mación ya se encontraba en este formato y por quese trata de un formato de fácil exportación.

2.2.1. Primera fase. Clasificación TemáticaLa Directiva 2007/2/CE del Parlamento Europeo ydel Consejo, INSPIRE, en sus anexos I, II, y III, clasi-fica los elementos según su naturaleza en una seriede capas temáticas, que dada la escala de trabajonos permite encajar los elementos a representar sincausar conflictos con los elementos representados.Se clasificaron 10 temáticos:

Figura 14 - Categorias temáticas

El primer dígito hace referencia al anexo que corres-ponde, el segundo dígito hace referencia al temá-tico dentro del anexo y por último, se ha incluidoun nombre identificativo.

I.2 ***, indica: Anexo I, temático 2 .Sistemas de cua-drículas geográficas.

De las diez capas, en que se han clasificado los ele-mentos, nueve son vectoriales y una, la capa de laimagen landsat, es raster.

Cada capa vectorial contiene diferentes atributosdependientes de la naturaleza de los elementosque contengan, el único atributo común a todasella es el atributo “país” al que pertenece el ele-mento. Los restantes atributos son los siguientes:

rência comum e seguir um modelo de dados único. Ológico foi adoptar o sistema de referência europeuETRS89, uma vez que mais cedo ou mais tarde viria aser obrigatório a sua utilização.

Em relação ao formato dos dados, o eleito foi o for-mato SHP por duas razões: grande parte da informa-ção já se encontrava neste formato e por se tratar deum formato de fácil exportação.

2.2.1. Primeira Fase: Classificação TemáticaA directiva 2007/2/CE do Parlamento Europeu e doConselho, INSPIRE, nos seus anexos I,II e III, classificaos elementos segundo a sua natureza numa série decategorias temáticas, que dada a escala de trabalhonos permite encaixar os elementos a representar semcausar conflitos com os elementos representados.Formaram-se 10 categorias temáticas:

Figura 14 - Categorias temáticas

O primeiro digito faz referência ao anexo a que corres-ponde, o segundo digito faz referência a categoria te-mática dentro do anexo e por último, incluiu-se umnome identificativo.

I.2***, indica:Anexo I, categoria temática 2. Sistemasde quadrículas geográficas.

Das dez categorias temáticas, em que se classificaramos elementos, nove são vectoriais e uma, a categoriatemática referente a imagem LandSat, é raster.

Cada categoria temática vectorial contem diferentesatributos dependentes da natureza dos elementos, oúnico atributo comum a todas as categorias é o atri-buto “País” ao qual pertence o elemento. Os restantesatributos são os seguintes:

TEMÁTICOS

I.2 Hojas 50.000

I.2 Hojas 25.000

I.2 Hojas 10.000

I.4 Fregesías/T. Municipales

I.4 Localidades>10ml

I.7 Ferrocarril

I.7 Tráfico rodado

I.8 Cursos de agua

I.8 Superficies acuáticas

II.3 Landsat Otalex (Corine 2000)

CATEGORIAS TEMÁTICAS

I.2 Folhas 50.000

I.2 Folhas 25.000

I.2 Folhas 10.000

I.4 Freguesias/T. Municipales


I.7 Linha Férrea

I.7 Rede Rodoviária

I.8 Linhas de água

I.8 Superfícies aquáticas

II.3 LandSat Otalex (Corine 2000)

155

Figura 15 - Categorias temáticas / Atributos

La imagen landsat, procede del proyecto Corine2000, originariamente tenía una resolución espa-cial de 25 m, se realizó, por acuerdo, sobre ella unarepixelación a 60 m, de este modo se conseguíadisminuir el peso de la imagen sin perjuicio de sufinalidad.

Figura 16.- Imagen LandSat

Figura 15 - Categorias temáticas / Atributos

A imagem LandSat, proveniente do projecto Corine2000, tinha originalmente uma resolução espacial de25m, tendo-se obtido no final, por acordo, uma reso-lução de 60 m. Deste modo conseguiu-se diminuir opeso da imagem, sem comprometer a sua finalidade.

Figura 16.- Imagem LandSat


CATEGORIAS TEMÁTICAS ATRIBUTOS

PaísI.2 Sistemas de cuadrículas geográficas Nombre

País

NombreI.4 Freguesias/T.Municipales

Código INE

PaísI.4 Localidades >10ml

Nombre

País

NombreI.7 Ferrocarril

Tabla

País

NombreI.7 Red tráfico rodado

Tabla

País

NombreI.8 Corrientes de agua

Tabla

País

NombreI.8 Superficies acuáticas

Hectares

CATEGORIAS TEMÁTICAS ATRIBUTOS

PaísI.2 Sistemas de quadriculas geográficas Nome

País

NomeI.4 Freguesias/T.Municipales

Código INE

PaísI.4 Localidades >10ml

Nome

País

NomeI.7 Linha Férrea

Tabela

País

NomeI.7 Rede Rodoviária

Tabela

País

NomeI.8 Linhas de água

Tabela

País

NomeI.8 Superfícies aquáticas

Hectares

156

2.2.2- Segunda Fase : Classificação dos ElementosA classificação dos elementos realiza-se dentro decada categoria temática com tratamentos distintos.

Os elementos que pertencem às categorias I.2*** eI.4** designaram-se como atributos. O nome atribu-ído a cada elemento é o original de cada país.

Figura 17 - Tabela 1.4. Localidades> 10mlFigura 18.- Tabela 1.2. Folhas 50K

Nas restantes categorias temáticas utilizaram-se ascorrespondentes classificações do catálogo comum.

Figura 19 - Classificação do IGPFigura 20 - Classificação da JE


Figura 17 - Tabla 1.4. Localidades > 10 ml

NOME_50 PAIS

896 ES

897 ES

898 ES

899 ES

918 ES

919 ES

28B PT

28A PT

28C PT

28D PT

29A PT

29C PT

NOME PAIS

ESTREMOZ PT

ELVAS PT

PONTE DE SOR PT

PORTALEGRE PT

PLASENCIA ES

CORIA ES

NAVALMORAL DE LA MATA ES

DON BENITO ES

Figura 19 – Clasificación del IGP

Fig. 18

Fig. 19 Fig. 20

Fig. 17

2.2.2. Segunda Fase. Clasificación de elementosLa clasificación de los elementos se hizo dentro decada capa con tratamientos distintos.

Los elementos que pertenecen a las capas I.2*** yI.4*** se les asignó como atributos El nombre delelemento tal y como se denomina en cada región.

Figura 17 - Tabla 1.4. Localidades > 10mlFigura 18.- Tabla 1.2. Hojas 50K

En el resto de las capas se realizaron los correspon-dientes mapeos al catálogo común.

Figura 19 – Clasificación del IGPFigura 20 – Clasificación de la JE

157

Figura 21 - Modelo conjunto OTALEX 1.7.Tráfico rodado

Figura 22 - Catálogo del nodo principal de OTALEX

2.2.3. Tercera Fase. Edición de DatosEn esta fase se editaron y corrigieron los problemasde conexión entre los datos procedentes de las car-tografías de las dos regiones.

Las capas I.2*** mantuvieron sus datos originales,ya que el marco de hoja de las diferentes escalas dela cartografía de cada país, es un elemento conven-cional que hace referencia sólo y exclusivamente ala cantidad de terreno representado en cada una deellas.

Figura 21 -Modelo conjunto OTALEX 1.7.Rede Rodoviária

Figura 22 - Catálogo do nó central OTALEX

2.2.3- Terceira Fase : EdiçãoNesta fase foram editados e corrigidos os problemasde ligação entre os dados procedentes das cartogra-fias das duas regiões.

As categorias temáticas I.2*** mantiveram os seus da-dos originais, já que a divisão em folhas das diferentesescalas da cartografia de cada país, é um elementoconvencional que apenas influência a quantidade deterreno representado em cada uma.


TABELA NOME PAÍS

Vias com várias faixas A-66 ES

Vias secundárias com uma faixa BAV-5001 ES

Vias principais com uma faixa EX100_1 ES

Vias com várias faixas A2-IP1 PT

Vias secundárias com uma faixa 114-4 PT

Vias principais com uma faixa 4 PT

CATEGORIA SUB-CATEGORIA

I.2 Folhas 50.000

I.2 Folhas 25.000

I.2 Folhas 10.000

I.4 Freguesias/T. Municipales


I.7 Linha Férrea

I.7 Rede Rodoviária

Vias com várias faixas

Vias principais com uma faixa

Vias secundárias com uma faixa

I.8 Linhas de água

Linha de água principal

Linha de água secundária

I.8 Superfícies aquáticas

II.3 LandSat Otalex (Corine 2000)

158


Figura 23 - Divisão das folhas 1:10 000–Alentejo (IGP) e Extremadura(JE)

Os dados que tiveram de ser editados e tratados, osmunicípios e freguesias ao longo da fronteira, as viasde comunicação com continuidade nos dois países eos cursos de água internacionais, apresentavam errosabaixo das exigências da escala, pelo que puderamser tratados sem nenhum inconveniente.

Figuras 24 e 25 - Edição de dados – Unidades Administrativas

Figuras 26 e 27 - Edição de dados – Vias de Comunicação

Figura 23–División de las hojas 1:10 000–Alentejo (IGP) y Extrema-dura (JE)

Los datos que sí tuvieron que ser editados y trata-dos, como los Municipios y Fregresías a lo largo dela frontera, las vías de comunicación con continui-dad en los dos países y las corrientes de agua inter-nacionales, presentaban errores por debajo de lasexigencias de la escala, por lo que pudieron ser tra-tados sin inconveniente alguno.

Figuras 24 y 25 – Edición de datos – Unidades Administrativas

Figuras 26 y 27 – Edición de datos – Vías de Comunicación

159


Figuras 28 - Cartografia Base del nodo Principal OTALEX

3. CARTOGRAFÍADE LOSNODOS SECUNDARIOS

Para que los objetivos propuestos en este proyectose pudiesen concretizar, era necesario garantizar lainteroperabilidad entre los datos, lo que obligaba a laarmonización y homogeneización de la cartografía.

Los nodos secundarios son responsabilidad de cadauno de los socios del proyecto y pondrán a disposi-ción, en sus servidores, la cartografía temática desu competencia, de acuerdo a las características conlas que fueron generadas.

Los nodos del Instituto Geográfico Portugués y dela Junta de Extremadura, presentan una informa-ción muy diversa que engloba a todo el territorio,se tuvieron que establecer acuerdos para facilitar laintegración y armonización de esta información.

La información geográfica base, común en Portu-gal y España, servida por los dos nodos anterior-mente mencionados, es de dos tipos: Informaciónraster e información vectorial.

Figuras 28 - Cartografia Base do Nó Principal OTALEX

3. CARTOGRAFIA DOSNÓS SECUNDÁRIOS

Para que os objectivos propostos neste projecto seconcretizem é estritamente necessário garantir a in-teroperabilidade entre dados, o que obriga à harmo-nização e homogeneização da cartografia.

Em relação aos nós secundários, estes são da respon-sabilidade de cada parceiro do projecto e que está dis-ponível, nos seus próprios servidores, a cartografiatemática da sua competência, de acordo com o for-mato em que foi gerada.

Relativamente aos nós do Instituto Geográfico Portu-guês e da Junta da Estremadura, dado que a informa-ção geográfica proveniente de cada uma dasentidades é muito diversificada, houve a necessidadede estabelecer acordos por forma a facilitar a integra-ção e harmonização dessa informação.

A informação geográfica base, comum a Portugal eEspanha, presente nos dois nós atrás referidos é dedois tipos: informação raster e informação vectorial.

160


3.1. Información Raster

3.1.1. Imágenes SpotLas imágenes Spot cubren la totalidad del territo-rio. Son multiespectrales de 4 bandas: B1 verde, B2rojo, B3 infra rojo cercano y B4 infra rojo medio conresolución de 10 m.

En el caso de Portugal, estas imágenes datan del2003 y en el caso de España 2005/2007.

Figuras 29 y 30 - Imagens Spot – Portugal y España

3.1.2. Ortofotografías a escala 1:10.000Las ortofotografía cubren igualmente la totalidaddel territorio. Las ortofotografía que cubren Portu-gal tienen una resolución de 0.5m y están forma-das por cuatro colores (RGB+IR), fueron obtenidaspor mosaico de fotografías aéreas ortorectificadas.Los vuelos se efectuaron con cámara fotogramé-trica digital, UltraCam VEXCEL y datan de los años2004/2005. Los ortofotomatas que cubren el territo-rio de Extremadura, tienen resolución de 0.50m delaño 2006 y 0.25m de los años 2007/2008.

Figuras 31 e 32 - Ortofotografías – Portugal y España

3.1. Informação Raster

3.1.1. Imagens SpotAs imagens Spot cobrem a totalidade do território esão Multi – Espectrais de 4 bandas, B1:Verde,B2:vermelho, B3:Infra vermelho próximo e B4: Infravermelho médio com resolução de 10 m.

No caso de Portugal estas imagens datam de 2003, nocaso de Espanha datam de 2005/2007.

Figuras 29 e 30 - Imagens Spot – Portugal e Espanha

3.1.2. Ortofotomapas a escala 1:10.000Os ortofotomapas cobrem igualmente a totalidadedo território. Os ortofotomapas que cobrem Portugaltêm uma resolução de 0,50 m, são formados por qua-tro cores ( RGB + IV ) e foram obtidos por mosaico defotografia aérea orto-rectificada. Os voos foram efec-tuados com câmara fotogramétrica digital, UltraCamVEXCEL e datam dos anos de 2004/2005. Os ortofoto-mapas que cobrem o território da Extremadura têmuma resolução de 0,50 m do ano 2006 e 0.25m dosanos 2007/2008.

Figuras 31 e 32 - Ortofotomapas – Portugal e Espanha

161

3.2. InformaciónVectorialPara conseguir la interoperabilidad entre los datosy una lectura continua del territorio, fue necesariorealizar procesos de armonización y homogeneiza-ción de al cartografía vectorial a escala 1:10.000 yapoyo de la BCN25.

El primer paso fue definir un conjunto de directri-ces, obtenidas a través de acuerdos, que permitie-sen facilitar la integración y armonización de lainformación.

Las directrices incidieron en tres puntos fundamen-tales: sistema de referencia, modelo de datos y ca-tálogo de objetos.

3.2.1. Sistema de ReferenciaLa cartografía a escala 1:10.000 de los dos países tie-nen sistemas de referencias diferentes, se debía de-finir que sistema de referencia común sería el masadecuado para implantarlo.

El sistema de referencia de la cartografía 1:10.000de Portugal, es el Hayford-Gauss (datum73).

El sistema de referencia en España, tanto para la car-tografía 1:10.000 de la Junta de Extremadura, comopara el 1:25.000 del IGN es el ED50.

Se llegó al acuerdo de implementar el sistema dereferencia europeo ETRS89, sistema recomendadopor la directiva Inspire.

3.2.2. Modelo de DatosLos modelos de datos de cada uno de los países sonbastante distintos, como se puede apreciar en susdescripciones.

La cartografía a escala 1:10.000 en Portugal, estáconstituida por dos modelos, una Base TopográficaNumérica (MNT) y un Mapa Cartográfico Numérico(MNC).

La base Topográfica numérica (MNT) está consti-tuida por los objetos mencionados en el “catálogode objetos y codificacion”.

Cualquier objeto tiene una y sólo una representa-ción gráfica en el fichero, siendo codificado tantasveces como elementos diferentes coincidentes re-presenta en el terreno, y caracterizado gráfica-mente de acuerdo al elemento topográfico cuyocódigo tenga menor valor de código de objeto, defamilia o de dominio, respectivamente, esto es ge-

3.2. Informação VectorialPara obter a interoperabilidade entre dados e uma lei-tura contínua do território, houve a necessidade deproceder a um processo de harmonização e homoge-neização da cartografia vectorial à escala 1:10 000 eapoio da BCN25

O primeiro passo foi definir um conjunto de directri-zes, obtidas através de acordos que permitiram facili-tar a integração e harmonização da informação.

As directrizes incidiram em três pontos cruciais: sis-tema de referência, modelo de dados e catálogo deobjectos.

3.2.1. Sistema de ReferênciaUma vez que a cartografia a escala 1:10 000 dos doispaíses se encontra em sistemas de referência diferen-tes houve a necessidade de definir qual o sistema co-mum mais adequado a ser implantado.

No caso de Portugal, o sistema de referência da carto-grafia à escala 1:10 000 é o sistema de referência Hay-ford – Gauss (datum 73).

No caso de Espanha, o sistema de referência da car-tografia à escala 1:10 000 da Junta da Estremadura eda série BCN25 do IGN é o sistema de referência ED50.

O acordo encontrado foi implementar o sistema de re-ferência europeu ETRS89, sistema recomendado peladirectiva Inspire.

3.2.2. Modelo de DadosRelativamente ao modelo de dados, são bastante dis-tintos nos dois países, como se constata pela sua des-crição.

No caso de Portugal, a cartografia à escala 1:10 000 éconstituída por dois modelos, o modelo numérico to-pográfico (MNT) e modelo numérico cartográfico(MNC).

O modelo numérico topográfico (MNT) é constituídopelos objectos mencionados no designado “catálogode objectos e codificação.

Assim qualquer objecto topográfico tem uma e umasó representação gráfica no ficheiro, sendo codificadotantas vezes quantas as funções que desempenha noterreno e representado e caracterizado graficamentede acordo com o que está estipulado para o objecto to-pográfico cujo código tenha menor valor de código deobjecto, de família ou de domínio, respectivamente.


162

ometrías únicas sin duplicidad de información, in-dependientemente del número de códigos.

La cartografía a escala 1:10.000 del IGP, está dispo-nible en formato DGN de MicroStation.

La multicodificación se asigna a los objetos topo-gráficos mediante atributos de usuario (User DataLink).

Figura 33 - Codificación - User Data LinksFigura 34 - Catálogo de objetos – IGP

La Cartografía a escala 1:10.000 de la Junta de Ex-tremadura, también está disponible en el formatoDGN de MicroStation.

Cada objeto del mundo real, será representado poruna geometría única, existiendo tantas geometríascomo elementos coincidentes en el terreno haya.

Figura 35 - Catálogo de objetos – JE

Figura 36 - Codificación – Graphic Group

A cartografia a escala 1:10 000 do IGP, encontra-se dis-ponível no formato DGN da MicroStation.

De referir que qualquer objecto do MNT, tem uma euma só representação gráfica no ficheiro (geometriaúnica), não havendo duplicação de informação, inde-pendentemente do número de códigos.

A multicodificação traduz-se nos objectos topográfi-cos através dos User Data Links presentes.

Figura 33 - Codificação - User Data LinksFigura 34 - Catálogo de objectos - IGP

No caso de Espanha. a cartografia à escala 1:10 00 daJunta de Extremadura, está também disponível noformato DGN de MicroStation.

No entanto, qualquer objecto, terá tantas representa-ções gráficas no ficheiro, quantas as funções que des-empenha no terreno, havendo duplicação deinformação.

Figura 35 - Catálogo de objectos – JE

Figura 36 - Codificação – Graphic Group


Figura 33 - Codificación - User Data Links

Fig. 33Fig. 34

163

La codificación de los elementos en el fichero DGNde la serie BCN25 del IGN se resuelve mediante unatabla que hace la correspondencia del código deMicroStation( Nivel, color, peso y estilo) y el códigoBCN25 (Tema, grupo, subgrupo)

Figuras 37 y 38 - Codificación (Nivel, color, peso y estilo) y Catálogode objetos - IGN

En Portugal se utiliza multicodificación, en Españala repetición de geometrías coincidentes, pero am-bos países trabajan originariamente bajo la plata-forma MicroStation, que es un sistema CAD yposteriormente se importan a sistemas SIG.

3.2.3. Catálogo de ObjetosEn cualquiera de las cartografías, bien sea de Por-tugal o de España, los objetos se representan me-diante puntos, líneas o polígonos, conforme a lasformas y dimensiones de los propios objetos y a laspeculiaridades impuestas sobre ellos.

Anteriormente se ha indicado que se disponía detres modelos distintos de datos, los cuales se basanen catálogos conceptualmente diferentes e insufi-cientemente descritos.

Particularmente para Portugal, la Base TopográficaNumérica (MNT), procede directamente de la fasede adquisición de datos, esto es, sin ningún procesode simbolización, que tenga en cuenta la legibili-dad de la cartografía.

Los elementos son recogidos de manera que seanrespetadas las precisiones planimétricas y altimé-tricas inherentes a su representación y, además, res-petando el conjunto de objetos que debe figuraren esta escala (que tengan representación) siendocada objeto debidamente codificado y caracteri-zado gráficamente.

A codificação dos elementos no ficheiro DGN da sérieBCN25 do IGN resolve-se mediante uma tabela quefaz a correspondência entre o código Microstation (Ní-vel, cor, espessura e estilo) e o código BCN25 (Tema –Grupo - Subgrupo).

Figuras 37e38 - Codificação (Nível, cor, peso e estilo) e Catálogodeob-jectos - IGN

Em Portugal utiliza-se multicodificação, em Espanha arepetição de geometrias coincidentes, no entanto am-bos trabalham, em origem, na plataforma Microsta-tion que é um sistema de CAD e depois importa-se paraum sistema SIG. Não foi difícil estabelecer um leque desoluções para a transformação dos modelos de dados.

Dos vários estudos efectuados quer neste projectoquer no anterior, concluiu-se que ter um modelo dedados único Alentejo - Extremadura estava fora do al-cance do projecto.

Assim sendo, a harmonização foi efectuada apenasao nível do catálogo de objectos.

3.2.3. Catálogo de ObjectosEm qualquer uma das cartografias, quer de Portugalquer de Espanha, os objectos são representados pormeio de pontos, de linhas ou de áreas, de acordo comas suas formas e dimensões e com as característicasimpostas pela.

Constatou-se anteriormente que dispúnhamos de trêstipos de modelos de dados, os quais se baseavam emcatálogos com diferentes concepções e com insufi-cientes informações sobre os objectos em causa.

No caso de Portugal, em particular, o Modelo Numé-rico Topográfico (MNT), resulta directamente da fasede aquisição de dados, isto é, sem qualquer caracteri-zação, que tenha em conta a legibilidade cartográfica.

Os elementos são recolhidos de modo a serem respei-tadas as precisões planimétricas e altimétricas ineren-tes à sua representação e, ainda, respeitando oconjunto de objectos que nessa escala deverão figu-rar (ter representação) sendo cada objecto devida-mente codificado e caracterizado graficamente.


164

Figura 39. Catálogo de objetos - IGP

Este modelo presente una estructura jerárquica delos objetos a través de 4 parámetros: Dominios,Sub-dominios, Familias y Clases de objetos.

Existen 11 Domínios: 01- Red Geodésica y Fotogra-metría, 02- Límites Administrativos, 03- Altimetríaen 3D y 2D y elementos del relieve, 06- Construc-ciones, 07- Áreas industriales, 08- Estructuras detransportes y abastecimiento, 09- Áreas de recreo yplacer,10 Vías de Comunicación, 11- Áreas agrícolasy forestales, 12- Hidrografía en 3Dy 2D, 13- Áreas di-versas.

Los aspectos importantes a tener en cuenta de estemodelo de datos son:• Esta serie cartográfica cuenta con aproximada-

mente 350 objetos definidos estructurados en11 dominios.

• Codificación muy detallada pero sin atributosasociados.

• Los objetos carecen de descripción.

En España existe dos situaciones diferentes, infor-mación de la Junta de Extremadura y del InstitutoGeográfico Nacional.

A) Junta de ExtremaduraLa Cartografía Topográfica de Extremadura a escala1:10.000 recoge objetos del mundo real en su formapuntual, lineal y superficial, mediando entre lo quees un mapa topográfico y una base cartográfica, loque le confiere características de los dos modelos,por un lado simboliza los elementos cartográficos ypor otro lado presenta algunas de las ventajas delas Bases Numérica.

La cartografía digital a escala 1:10.000 de e la Juntade Extremadura define unas 280 clases categoriza-das en 10 dominios y la codificación de los mismosconserva una relación dominio-objeto. Estos domi-nios son: 01 Puntos de Referencia, 02 Hipsografía,03 Hidrografía, 04 Infraestructuras, 05 Edificaciones,Construcciones, 07 Vegetación y Cultivo, 09 Divisiónadministrativa, 10 Otros.

Figura 39. Catálogo de objectos - IGP

Este modelo assenta numa estrutura hierárquica dosobjectos, caracterizada por 4 patamares: Domínios;Sub - domínios; Famílias e Classes de Objectos.

Os 11 domínios são : 01 - Rede geodésica e fotogra-métrica ; 02 - Limites administrativos ; 03 - Altimetriaem 3D e 2d e elementos do relevo ; 06 – Construções ;07 - Áreas industriais ; 08 - Estruturas de transporte eabastecimento ; 09 - Áreas de recreio e lazer ; 10 - Viasde comunicação ; 11 - Áreas agrícolas e florestais ; 12- Hidrografia em 3D e 2d ; 13 - Áreas diversas

Em sumula, existe um conjunto de aspectos importan-tes a reter:• Esta série cartográfica tem aproximadamente 350

objectos definidos, os quais se encontram estrutu-rados em 11 domínios.

• Apesar de se conseguir uma definição dos objec-tos muito detalhada, não são estabelecidos quais-quer atributos.

• Os objectos carecem da descrição dos mesmos.

No caso de Espanha, existe duas situações distintas, aJunta da Extremadura e o IGN.

A) Junta da ExtremaduraOs objectos na cartografia topográfica da Junta daExtremadura à escala 1:10 000, são recolhidos sob aforma pontual, linear e área e segundo o conceito demapa topográfico e de base cartográfica. Isto conferecaracterísticas dos dois modelos, por um lado simbo-liza os elementos cartográficos e por outro apresentaalgumas das vantagens das bases.

Os objectos agrupam-se em 10 domínios e a codifica-ção dos mesmos conserva uma relação domino - ob-jecto. Os domínios são : 01 – Pontos de referência; 02– Hipsografia ; 03 – Hidrografia ; 04 - Infra-estruturas; 05 - Edifícios e construções ; 07 - Vegetação e culturas; 09 - Divisão administrativa ; 10 – Outros.


165


Figura 40 - Catálogo de objetos - JE

El 25% de los elementos tiene asociado atributosmediante linkaje a base de datos de Access. El ca-tálogo no establece jerarquías entre clases en nin-gún caso.

Comparado con el caso portugués se observa lo si-guiente:• Los objetos son más genéricos.• Los objetos definidos en el catálogo de objetos

no tienen descripciones.

B) IGN-Serie BCN25Los elementos de BCN25 se agrupan en clases ho-mogéneas a las que se les asigna un código únicoformado por seis dígitos (TTGGSS), de los cuales losdos primeros indican el TEMA, los dos segundos elGRUPO y los dos últimos el SUBGRUPO (TT: Tema,GG: Grupo, SS: Subgrupo). Este código está ligadode una manera biunívoca a través del nivel, color,peso y estilo (LV, CO, WT, LC) a la codificación delMTN (formato DGN de MicroStation). Define cerca700 códigos estructurados en 10 dominios: 01 Di-visión Administrativa, 02 Relieve, 03 Hidrografía, 04Usos del Suelo, 05 Poblaciones y Construcciones, 06Vías de Comunicación, 07 Conducciones y Transmi-siones, 08 Toponimia, 10 Vértices Geodésicos.

Figura 41 - Catálogo de objetos - IGN

Se observa una cantidad importante de códigos, loque nos permite tener la información bastante biencatalogada. En el catálogo de objetos no se definenatributos ni jerarquías.

Basándonos en el análisis anterior efectuado, sobrelos tres catálogos de objetos, se estableció un catá-logo común para el proyecto, en el cual se intentóincluir la máxima información posible mediante lacreación de cuatro documentos.

Figura 40 - Catálogo de objectos - JE

A cartografia digital à escala 1:10 000 da Junta de Ex-tremadura define aproximadamente 280 objectos, es-truturados em 10 domínios. Cerca de 25% dos objectostem associados atributos, mediante uma ”linkagem” auma base de dados em Access. Este catálogo não es-tabelece qualquer hierarquia entre objectos.

Comparando com o caso português, observa-se o se-guinte:• Os objectos são mais genéricos ;• Os objectos definidos no catálogo de objectos não

tem descrições.

B) IGN – Série BCN25 :Os objectos da série BCN25, encontram-se agrupadosem classes homogéneas aos quais se associam um có-digo único formado por seis dígitos (TTGGSS). Os doisprimeiros dígitos indicam o tema, os dois seguintes in-dicam o grupo e os dois últimos o subgrupo (TT: tema, GG: Grupo , SS: Subgrupo). Este código está ligado deuma forma biunívoca através do nível, da cor, da es-pessura e do estilo (LV,CO,WT,LC).

Neste modelo existem cerca de 700 códigos estrutura-dos em 10 domínios: 01 – Divisão administrativa; 02 –Relevo ; 03 – Hidrografia ; 04 – Uso do solo ; 05 – Povoa-ções e construções ; 06 – Vias de comunicação ; 07 –Estruturas (condução e transmissão) ; 08 – Toponímia;10 – Vértices geodésicos.

Figura 41 - Catálogo de objectos - IGN

Observa-se uma grande quantidade de códigos, o quepermite ter a informação bastante bem catalogada.No catálogo de objectos não se definem atributosnem hierarquias entre objectos.

Com base na analise anterior, efectuada às caracte-rísticas dos objectos dos três catálogos de objectos, es-tabeleceu-se um catálogo para o projecto, na qual setentou incluir a máxima informação possível e para aqual foram criados quatro documentos.

166

En el documento 1 se clasificaron los objetos delproyecto, se codificaron estos objetos, se les dionombre en portugués y en español y se hicieron lascorrespondenciascon los objetos de los catálogosdel IGP, de la Junta de Extremadura y de la BCN25

Figura 42 y 43 - Documento 1

En los documentos 2 y 3, uno en portugués y el otroen español, refleja el código, el nombre del objetoy la descripción del mismo.

Figura 44 y 45 - Documentos 2 y 3

El documento 4 es un diccionario de objetos, endonde se hace referencia al código, nombre del ob-jeto en portugués y en español, descripción del ob-jeto en las dos lenguas e imágenes ilustrativas delobjeto.

No documento 1 foram inseridos os objectos do pro-jecto, os códigos, os respectivos nomes em espanhole em português, e as correspondências com os catálo-gos de objectos do IGP, da Junta de Extremadura e daBCN25.

Figura 42 e 43 - Documento 1

Nos documentos 2 e 3, um em português e outro emespanhol, inseriu-se o código, o nome do objecto e adescrição do objecto.

Figura 44 e 45 - Documento 2 e 3

No documento 4, foi inserido o código, o nome do ob-jecto em português e espanhol, a descrição do objectoem português e espanhol e algumas imagens ilustra-tivas do objecto.


167

Figura 46 y 47 - Documento 4

Por último, el catálogo de objetos común, fue tra-tado para adaptarlo a la directiva INSPIRE. Comoconsecuencia, los objetos sufrieron una reorganiza-ción conforme a los Anexos I, II y III de la normativa.

El resultado del catálogo final queda de la siguientemanera:

Figura 48 – Catalogo de objetos - Inspire

4. CONCLUSIONES

La producción de cartografía es una función cos-tosa para cualquier organismo. Las especificacionestécnicas y los controles de calidad son muy exigen-tes y los procesos que intervienen en su realización,precisan de una tecnología avanzada y de unos téc-nicos cualificado.

Figura 46 e 47 - Documento 4

Por fim, o catálogo de objectos comum, foi trabalhadocom o objectivo de o adaptar à directiva INSPIRE.Como consequência, todos os elementos pertencen-tes ao novo catálogo foram reorganizados segundoos Anexos I,II e III das normas INSPIRE.

O resultado final de todos os procedimentos, foi umcatálogo de objectos que se ilustra:

Figura 48 – Catalogo de objectos - Inspire

4. CONCLUSÕES

A produção de cartografia é uma função dispendiosapara qualquer organismo. As especificações técnicase os controlos de qualidade são muito exigentes e osprocessos que intervém na sua realização necessitamde tecnologia avançada e de técnicos qualificados.


168

Cada productor de cartografía trabaja conforme asus necesidades, generando modelos cartográficosadaptados a las aplicaciones propias de explotacióndel producto.

Intentar generar un modelo de cartografía nuevo ycomún a los dos lados de la frontera, está fuera detoda posibilidad por motivos obvios:

o Supondría un gran esfuerzo de consenso;o Supondría un gran esfuerzo de transformación

de datos orígenes al nuevo modelo;o Los organismos productores de cartografía se

verían obligados a seguir produciendo cartogra-fía en su propio modelo y la continua alimenta-ción del modelo nuevo;

o Supondría una importante dedicación de perso-nal y medios técnicos.

Partiendo de esta realidad, a priori desesperanza-dora, no nos resignamos a mantener esta barrerapermanentemente y en este proyecto se han bus-cado soluciones viables. En este sentido la DirectivaInspire y su filosofía facilita el trabajo partiendo declasificaciones consensuadas.

De esta manera hemos podido llevar a buen fin lahomogeneización total de la cartografía del nodoprincipal de la IDE OTALEX y la homogeneización anivel de catálogo de los nodos secundarios que sir-ven la cartografía de cada una de las regiones a es-cala 1:10.000.

5. BIBLIOGRAFÍA

[1] Geoalex: Modelo de Gestión Ambiental y Te-rritorial para el Área transfronteriza Alentejo-Extremadura.I. S.B.N.: 84-690-3003-5

[2] Normas y Reglamentos Técnicos:Normas técnicas para la producción de carto-grafía y ortofotografía a escala 1:10.000, sim-bología y catálogo de objetosPliegos técnicos tipo para la producción decartografía y ortofotografía a escala 1:10.000Catálogo de objetos de la Base TopográficaNumérica (MNT) para la cartografía 1:10.00

[3] Página Web del Instituto Geográfico Portu-guês. http://www.pt/

[4] Página Web de la Dirección de Urbanismo yOrdenación del Territorio de la Junta de Extre-madura. http://www.sitex.juntaex.es/

Cada produtor de cartografia trabalha conforme assuas necessidades, gerando modelos cartográficosadaptados às aplicações próprias de exploração doproduto.

Tentar criar um modelo de cartografia novo e comumaos dois lados da fronteira, está fora de qualquer pos-sibilidade:

o Implicaria um grande esforço de consenso;o Implicaria um grande esforço de transformação de

dados originais para o novo modelo;o os organismos produtores de cartografia ver-se-

iam obrigados a continuar produzindo cartografiano seu próprio modelo e uma continua alimenta-ção do modelo novo;

o implicaria uma importante dedicação de pessoal emeios técnicos.

Partindo desta realidade, à priori desanimadora, nãonos resignamos a manter esta barreira permanente-mente e neste projecto procuraram-se soluções viá-veis. Neste sentido a directiva INSPIRE e a sua filosofiafacilita o trabalho com classificaçãos acordadas.

Desta forma conseguimos levar a cabo a homogenei-zação total da cartografia do nó principal da IDE OTA-LEX e a homogeneização a nível de catálogo dos nóssecundários que servem a cartografia de cada umadas regiões à escala 1:10 000.

5. BIBLIOGRAFIA

[1] GEOALEX: Modelo de Gestão Ambiental e Territo-rial para a Área Transfronteiriça Alentejo - Extre-madura. I. S.B.N.: 84-690-3003-5

[2] Normas e Regulamentos Técnicos:- Normas técnicas para produção de cartografiae ortofotocartografia à escala 1:10 000, simbolo-gia e catálogos de objectos- Caderno de encargos tipo para produção decartografia e ortofotocartografia à escala1:10000- Catálogo de Objectos do Modelo Numérico To-pográfico (MNT) para a cartografia 1:10 000

[3] Página Web do Instituto Geográfico Português.http://www.igeo.pt/

[4] Página Web da Dirección de Urbanismo y Orde-nación del Territorio da Junta de Extremadura.http://www.sitex.juntaex.es/


169

[5] Página Web do IGN. http://www.ign.es/

[6] Página Web da IDEE. http://www.idee.es/

[7] Documentos de trabalho gerados durante o pro-jecto OTALEX:Plano de desenvolvimentoEntrevistasPonto da situaçãoHomogeneização de critériosLivro Branco OTALEXAnálise do sistema de informaçãoEstudo TecnológicoConsultoria, Serviços Tecnológicos e Outsour-cing. SADIEL

[8] Página Web – Rede Ferroviária Nacional REFEREP. http://www.refer.pt/

[9] Página Web – Instituto Nacional da Água INAG.http://www.inag.pt/

[10] Página Web – Estradas de Portugal SA.http://www.estradasdeportugal.pt/

[11] DIRECTIVA 2007/2/CE DO PARLAMENTO EURO-PEU E DO CONCELHO, de 14 de março de 2007,que estabelece uma infra-estrutura de informa-ção geográfica na Comunidade Europeia (INS-PIRE) http://www.europarl.europa.eu/

[12] ISO 19109:2005. Geographic information – Rulesfor application schema.

[13] ISO 19110:2005. Geographic information – Me-thodology for feature cataloguing.

[14] Geoportal INSPIRE.http://eu-geoportal.jrc.it/

[15] GNB (National Geographic Institute of Belgium).EuroRegionalMap Specification V4.0. 2004.


[5] Página Web del IGN. http://www.ign.es/

[6] Página Web de la IDEE. http://www.idee.es/

[7] Documentos de trabajo generados OTALEX:Plan de desarrolloEntrevistasAnálisis de la situaciónHomogeneización de criteriosLibro blanco OTALEXAnálisis del sistema de informaciónEstudio TecnológicoConsultoría, Servicios Tecnológicos y Outsor-cing. SADIEL

[8] Página Web – Rede Ferroviária Nacional REFEREP. http://www.refer.pt/

[9] Página Web – Instituto Nacional da ÁguaINAG. http://www.inag.pt/

[10] Página Web – Estradas de Portugal SA.http://www.estradasdeportugal.pt/

[11] DIRECTIVA 2007/2/CE DEL PARLAMENTO EU-ROPEO Y DEL CONSEJO, del 14 de marzo de2007, por la que se establece una infraestruc-tura de información espacial en la ComunidadEuropea (Inspire)http://www.europarl.europa.eu/

[12] ISO 19109:2005. Geographic information – Ru-les for application schema.

[13] ISO 19110:2005. Geographic information –Methodology for feature cataloguing.

[14] Geoportal INSPIRE. http://eu-geoportal.jrc.it/

[15] GNB (National Geographic Institute of Bel-gium). EuroRegionalMap Specification V4.0.2004.

5WEB - SIGWEB - SIG

173

1. INTRODUCCIÓN

Las Infraestructuras de Datos Espaciales (IDE) cons-tituyen, desde su aparición en los años 90, un nuevoparadigma en el campo de la Geomática, entendidacomo amplio concepto que incluye todo lo quepuede considerarse como gestión de InformaciónGeográfica (IG), porque suponen un cambio sinvuelta atrás en los principios fundamentales, méto-dos de trabajo, aplicaciones, e incluso en la difusióny aplicación de resultados.

En un principio se aplicó la filosofía de los sistemasabiertos a los SIG, y para que los SIG fueran real-mente abiertos, se acuñó el concepto de interope-rabilidad, como capacidad de tales sistemas parainteractuar entre sí mediante servicios web y se de-finieron un conjunto de interfaces y protocolos es-tandarizados. El distribuir el procesado de laInformación Geográfica sobre la web, modificó detal manera el escenario, que se pasó de tener SIGconectados mediante la red a disponer de un sis-tema virtual montado sobre la red. El usuario tienela libertad de combinar la cartografía, servicios, vi-sualizadores y aplicaciones en general disponiblesen Internet, con lo que la red trufada de recursos esel nuevo sistema y ha nacido la IDE.

El concepto central, alrededor del que se estructuratoda la tecnología, ya no son los datos, alma y cen-

1. INTRODUÇÃO

As infra-estruturas de Dados Espaciais (IDE) consti-tuem, desde o seu aparecimento nos anos 90, umnovo paradigma no campo da Geomática, entendidacomo um amplo conceito que inclui tudo o que sepode considerar como gestão de Informação Geográ-fica (IG), porque pressupõem uma mudança radicalde princípios fundamentais, métodos de trabalho,aplicações e, inclusivamente, na difusão e aplicaçãode resultados.

Como princípio, aplicou-se aos SIG´s a filosofia dos sis-temas abertos e para que os SIG´s fossem realmenteabertos juntou-se o conceito de interoperabilidade,como sendo a capacidade de tais sistemas interactua-rem mediante serviços Web tendo sido definidos umconjunto de interfaces e protocolos estandardizados.A informação estar disponível na web, modificou detal maneira o cenário, que se passou da existência deSIG´s ligados por rede para um sistema virtual mon-tado sobre a rede. O utilizador tem a possibilidade decombinar a cartografia, os serviços, os visualizadorese as aplicações em geral, disponíveis na Internet. Arede repleta de recursos é o novo sistema e, assim, nas-ceu a IDE.

O conceito central, ao redor do qual se estrutura todaa tecnologia, já não é os dados, a alma e o centro dosSIG´s que consumiam a maior parte dos recursos in-


Infraestructura de datos espacialesOTALEX

Infra-estructura de dados espaciais OTALEX

Carmen Caballero Cáceres, Rafael Álvarez Ramos, Asunción González Torrado,Marcos Soriano Covarsí

Junta de Extremadura, Spain

Sara Leonor Coutinho de Sá Costa ReisInstituto Geográfico Português, Portugal

Antonio Rodríguez PascualInstituto Geográfico Nacional, Spain

Manuel Júlio MateusAssociação de Municípios do Distrito de Évora , Portugal

Ignacio Fernández UrangaSociedad Andaluza para el Desarrollo de la Informática y la Electrónica (SADIEL), Spain

174

tro de los SIG que consumían la mayor parte de losrecursos invertidos, sino los servicios que permitenque la sociedad en su conjunto amortice las inver-siones realizadas en la generación de datos y en elestablecimiento de sistemas de información. Losdatos ya no son lo más importante o, mejor dicho,son importantes en la medida en que permiten darun mejor servicio.

Parafraseando a Jimmy Wales, el fundador de la Wi-kipedia, el objetivo último de una IDE puede descri-birse como proporcionar a cada persona delplaneta una suerte de“SIG simple”o elemental, quele permita buscar, ver y consultar datos geográficosde una zona y temática determinada, utilizandosólo una conexión a Internet y un navegador(cliente ligero).

Por ello, dada su concepción y filosofía, basada en laintegración de datos cartográficos que incluyenatributos de distintas fuentes mediante servicios in-teroperables, las Infraestructuras de Datos Espacia-les, constituyen una herramienta ideal para lasíntesis, cálculo y análisis de datos geográficos enremoto, para la combinación fecunda de todo tipode recursos en la red y para que se puedan cons-truir web híbridas (mashups) simplemente inte-grando y combinando los servicios ya disponiblesen una interfaz de diseño propio que presente losdatos de la manera más adecuada para una comu-nidad de usuarios determinada.

Es interesante recalcar que la filosofía de las IDE, alestar basada en el compartir recursos, se enmarcadentro de directrices tan colaborativas como la Di-rectiva PSI, el movimiento Open Access, y toda lagalaxia de iniciativas que consideran la informaciónmás que como una fuente de poder que es necesa-rio acaparar, como una oportunidad de riqueza ybienestar para todos si se comparte.

La esencia del proyecto OTALEX conecta con estafilosofía; buscar la interoperabilidad en los datosprocedente de diferentes fuentes para el análisis delterritorio Alentejo-Extremadura y compartir esta in-formación con la sociedad. Pero las IDE’s dan unpaso más y desarrollan sistemas distribuidos en redque permiten el acceso inmediato y masivo de cual-quier usuario a los datos, esto implica un compro-miso por parte de cada uno de los sociosintegrantes en el proyecto, en la medida que obligaa actualizar y estandarizar permanentemente la in-formación de su responsabilidad.

Cuando se planteó acometer una IDE dentro del

vestidos, mas sim os serviços que permitem que a so-ciedade no seu conjunto amortize os investimentosrealizados na criação de dados e no estabelecimentode sistemas de informação. Os dados já não são omais importante, ou melhor, são importantes, ape-nas na medida em que permitem prestar um serviçomelhor.

Parafrazeando Jimmy Wales, o fundador da Wikipe-dia, o principal objectivo de uma IDE pode descrever-se como o de proporcionar a cada pessoa do globouma espécie de “SIG simples”, ou elementar, que lhepermita procurar, ver e consultar dados geográficosde uma zona e de determinada temática, utilizando,apenas, uma ligação à Internet e ferramentas de na-vegação.

Dada a sua concepção e filosofia, baseada na integra-ção de dados cartográficos que possuem atributos dediferentes fontes mediante serviços interoperáveis, asInfraestruturas de Dados Espaciais, constituem a fe-rramenta ideal para a síntese, o cálculo e a análise dedados geográficos à distância, para a combinação fe-cunda de todo o tipo de recursos na rede e para que sepossam construir web híbridas (mashups), simples-mente integrando e combinando os serviços já dispo-níveis numa interface de desenho próprio, queapresente os dados da maneira mais adequada à suautilização por uma determinada comunidade de uti-lizadores.

É interessante realçar que a filosofia IDE, ao estar ba-seada na partilha de recursos, se encaixa em directri-zes tão colaborativas como a Directiva PSI, oMovimento Open Access e em toda a galáxia de ini-ciativas que consideram a informação mais do quecomo uma fonte de poder que é necessário agarrar,como uma oportunidade de riqueza e de bem-estarpara todos, se for partilhada.

A essência do projecto OTALEX, baseia-se nesta filoso-fia, procurar a interoperabilidade dos dados proce-dentes de diferentes fontes para a análise do territórioAlentejo-Extremadura e compartilhar esta informa-ção com a sociedade. Porém, as IDE´s dão um passomais à frente e desenvolvem sistemas distribuídos emrede que permitem o acesso imediato e massiço aosdados por parte de qualquer utilizador, isto implicaum compromisso por parte de cada parceiro do pro-jecto, pois obriga a actualizar e homogeneizar a in-formação da sua responsabilidade.

Quando se pensou incluir uma IDE no projecto OTA-LEX, consideraram-se algumas das possíveis dificul-dades que surgiriam, porém, nem todas, mas as


175

proyecto OTALEX, se sopesaron algunas de las po-sibles dificultades que conllevaría, quizás no todas,pero sí las suficientes como para prever que no se-ría un camino fácil, que iba a requerir un gran es-fuerzo de consenso por parte de los socios.

Cada organismo generador de datos geoespacialestrabaja conforme a sus necesidades, dedicándole lainversión y el tiempo asumible por su organización.Era necesario buscar metodologías y hacer desarro-llos que no interfiriesen en los desarrollos propiosde cada una de los socios, evitando la duplicidad deinversión y esfuerzo, terminologías totalmente con-trarias a la metodología IDE.

Llevar hasta sus últimas consecuencias la filosofíaIDE era el gran reto que se estaba planteando; el pri-mer proyecto, no piloto, de IDE transfronteriza endonde intervienen administraciones de los tres ni-veles: nacional, regional y local, de dos países: Es-paña y Portugal, y poniendo en común datos a losdos lados de la frontera, o lo que es lo mismo, ajus-tando modelos comunes de datos.

Estandarización, interoperabilidad, multilingüismo,colaboración, operabilidad, entendimiento… Estoseran las premisas de partida que han dado comoresultado la primera versión de la IDE OTALEX.

2 ESTUDIOS PRELIMINARES

En el punto de partida nos encontramos con nuevesocios que trabajan en niveles diferentes y de for-mas distintas; nueve escenarios que hacía impres-cindible un estudio exhaustivo, a priori, del estadode la información geográfica en las regiones de Ex-tremadura y el Alentejo. La empresa contratadapara la Implementación de la IDE OTALEX, trazó, através de encuestas, el mapa de la situación actualen base a los contenidos de: Recogida de informa-ción, almacenamiento de datos, políticas de actua-lización, estabilidad y disponibilidad de los datos,estado tecnológico de los socios, previsión de in-versiones, etc.

El resumen de los resultados obtenidos en las en-cuestas es el que se presenta en el cuadro siguiente:

suficientes para se prever que não seria um caminhofácil e que iria requerer um grande esforço de con-senso por parte dos parceiros.

Cada organismo gerador de dados geo-espaciais tra-balha de acordo com as suas necessidades, dedicandoo desenvolvimento e o tempo estipulado pela sua or-ganização. Foi necessário encontrar uma metodolo-gia e estabelecer os desenvolvimentos que nãointerferissem com os desenvolvimentos próprios decada um, evitando a duplicidade de esforço e de des-envolvimento, conceitos totalmente contrários à me-todologia de uma IDE.

Levar às últimas consequências a filosofia IDE era agrande meta que se estava colocando: o primeiro pro-jecto, não o piloto, de IDE transfronteiriça com inter-venção das administrações nacionais, regionais elocais dos dois países, Portugal e Espanha, colocar emcomum dados pertencentes aos dois lados da fron-teira, isto é, adaptando modelos comuns de dados.

Uniformização, interoperabilidade, multilinguísmo,colaboração, operabilidade, entendimento, etc. Fo-ram estas as permissas de partida de onde resultou aprimeira versão IDE OTALEX.

2 ESTUDOS PRELIMINARES

Na situação em que nos encontrávamos, com noveparceiros que trabalhavam em diferentes áreas e deformas distintas, nove cenários se apresentaram, peloque se tornou imprescindível um estudo exaustivo, apriori, do estado da informação geográfica nas re-giões da Extremadura e do Alentejo. A empresa con-tratada para a implementação da IDE OTALEXpesquisou e traçou o mapa da situação actual combase nos aspectos: recolha da informação, armazena-mento de dados, políticas de actualização, estabili-dade e disponibilidade dos dados, estado tecnológicodos parceiros, previsão de investimentos, etc.

O resumo da pesquisa é o que se apresenta no quadroseguinte:


176

Fig. 1. Situación de la Información Geográfica

Los datos reflejados en esta tabla venían a consta-tar algo que se suponía; la gran diversidad de téc-nicas y tecnologías puestas en escena y lanecesidad de buscar acuerdos para llegar a unosmínimos comunes. También reforzaba una de lasideas por las que se apostó en la planificación delproyecto; la utilización de software libre en todoaquello que fuese posible. Cada socio presentabasoluciones y tecnologías diferentes para el trata-miento y la explotación de los datos, los desarrollosen software no propietarios parecían la soluciónque mejor se podía ajustar al conjunto.

Una vez analizadas las encuestas y revisada la am-plia documentación existente sobre la estandariza-ción de datos y servicios y las recomendacionespara sus implementaciones, se propusieron defe-rentes alternativas para ser estudiadas por el totalde los socios y se llegaron a los primeros acuerdos:

• El nodo principal de la IDE contendría una carto-grafía base continua, con información básica delos dos países que no precisase de actualizacio-nes periódicas. También contendría la base detemáticos de indicadores.

• Se tomaba como base el Modelo de Nomenclá-tor Español para hacer el Modelo de Nomenclá-

Figura 1. Situação da Informação Geográfica

Os dados considerados nesta tabela vieram confirmaralgo que já se suponha, grande diversidade de técni-cas e tecnologias usadas e necessidade de procuraracordos para chegar a minímos comuns. Também re-forçava uma das ideias em que se apostou na planifi-cação do projecto: a utilização de software livre emtudo aquilo que fosse possível. Cada parceiro apresen-tava soluções e tecnlogias diferentes para o trata-mento e exploração dos dados, pelo que osdesenvolvimentos de software livre seria a soluçãoque melhor se ajustaria ao conjunto.

Uma vez analisada a informação e revista a ampladocumentação sobre a normalização de dados e ser-viços, bem como as recomendações para a sua imple-mentação, proposeram-se várias alternativas a seremestudadas pela totalidade dos parceiros, tendo-sechegado aos primeiros acordos:

• O nó principal da IDE conteria uma cartografiabase contínua com informação básica dos dois pa-íses, que não necessitasse de actualização perió-dica. Também conteria a base de temáticas deindicadores;

• Tomar-se como base o Modelo de Nomenclatura Es-panhol para fazer o Modelo de Nomenclatura Ota-lex, adaptando-o às singularidades de Portugal;


ARQUITECTURASArquitectura lógica Map Server, Geoserver, PostGis, Smallworld, mySqlFLUJO DE INFORMACIÓNNormalización de datos Todos los organismosControl de calidad Todos los organismosMantenimiento 70% organismosDISPONIBILIDAD DE DATOS

Simbología propiaSi socios españoles, dependiente del IGP socios portugueses (salvo AMDE)

Clasificación temática propia

Si socios españoles, dependiente del IGP socios portugueses (salvo AMDE)

MetadatosSi socios españoles, dependiente del IGP socios portugueses (salvo AMDE)

Toponimia Dependiente del IGN e IGPSISTEMAS DE REFERENDIASSistemas ED50, ED73, ETRS89HERRAMIENTAS SIG Y CAD

HerramientasGeomedia, Esri, Smallworld, gvSig, AutoCad, MicroStation, NgXis

ALMACENAMIENTO DE DATOS

AlmacenamientoShp, Tif, Ecw, Dgn, Dxf, ArcInfo, ArcSDE, Oracle Spatial, Smallworld, Geodatabase personal, MySql

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Junta de Extremadura CCDRAFernando Ceballos André RamoCarmen Caballero Colatino Simplício Rafael Álvarez Joaquim CondeçaMarcos Soriano AMNAAsunción Gonzalez Dália NunesJuan Carlos Molano Luís Serra Remedios Bernet Joana PatrícioJosé Hernández Eduardo Coelho AMDE G.R. CatastroM Teresa Batista Ignacio FernándezM. Júlio Mateus Diputación de BadajozIGP Javier LunaSara Reis Ulises GraneroDanilo Furtado Arturo LópezIGN-CIG Víctor GonzálezAntonio F. Rodríguez Manuel PérezPedro Vivas Francisco J. HernándezAlejandra Maganto

tor Otalex, adaptándolo a las singularidades dePortugal.

• Se tomaba como base el Núcleo Español de Me-tadatos para general el Núcleo de Metadatos deOtalex, adaptándolo a los necesidades de todoslos socios.

• Toda la información del nodo principal estaríaen los idiomas: español, portugués e inglés

El siguiente paso fue la creación de tres grupos detrabajos que estudiasen cada una de las funcionali-dades que iba a contener el portal: visor de datosgeográficos, catálogo de metadatos y búsqueda denombres geográficos. Estos estudios debían tenerde base los acuerdos previos.

En esta fase, se implicaron plenamente todos los so-cios, incluso con personal ajeno al proyecto, con laintención de definir las necesidades, acotar los pun-tos de conflictos y estudiar las posibles solucionesque nos permitieses implementar una plataformatal, que los trabajos de alimentación de la IDE pu-diesen ser asumidos por todos los socios.

El amplio grupo de personas que intervinieron enesta fase fueron:

Figura 2. Personal implicado en los grupos IDE

Estos grupos atacaban a los tres pilares mínimosque definen una IDE: datos, metadatos y servicios.

• Tomar-se como base o Núcleo Espanhol de Meta-dados para criar o Núcleo de Metadados do Ota-lex, adaptando-o às necessidades de todos osparceiros;

• Toda a informação do nó principal estaria nosidiomas: espanhol, português e inglês.

O passo seguinte, consistiu na criação de três gruposde trabalho que estudasse cada uma das funcionali-dades do portal: visualizador de dados geográficos,catálogo de metadados e busca de nomes geográfi-cos. Estes estudos deveriam ter como base os acordosprévios.

Nesta fase, intervieram plenamente todos os parcei-ros, inclusivamente com pessoal alheio ao projecto, afim de se definirem as necessidades, limitar os pontosde conflito e estudar as possíveis soluções que permi-tissem implementar uma plataforma tal, que os tra-balhos de carregamento e desenvolvimentopudessem ser assumidos por todos os parceiros.

O amplo grupo de pessoas que intervieram nesta faseforam:

Figura 2. Perssoal pertencente aos grupos IDE

Estes grupos actuaram nos três pilares minímos quedefinem uma IDE: dados, metadados e serviços.

178

3. DATOS

El conjunto de los socios contaba con un volumende datos extenso y variado. La primera misión seríadeterminar qué información se serviría en el portaly de que manera:

• Base cartográfica del nodo principal.• Datos geoespaciales de cada uno de los nodos

secundario.• Cartografía temática-indicadores.• Base de datos de Nombres Geográficos-Nomen-

clator

Los tres primeros puntos tienen un amplio desarro-llo en los capítulos de “Homogeneización de carto-grafía transfronteriza. Principios de INSPIRE” y“Modelo de datos socioeconómico y físico-ambien-tal de OTALEX: análisis, desarrollo y resultados a es-cala regional”. En este capítulo, haremos una brevereseña de los acuerdos tomados para esta informa-ción.

3.1 Base Cartográfica del nodo principalComo se desarrolla en el capítulo de “Homogenei-zación de cartografía transfronteriza. Principios deINSPIRE”, para la base cartográfica del nodo princi-pal, se decidió hacer un tratamiento integral de losdatos a los dos lados de la frontera, consiguiendoun modelo de datos común. Por esta razón la carto-grafía debía ser capaz de representar el terreno conun volumen mínimo de datos que no requiriesecontinuas actualizaciones.

La clasificación temática se hace conforma a losanexos I, II y III de Inspire:

I.2 Hojas 50.000I.2 Hojas 25.000I.2 Hojas 10.000I.4 T.Municipales/FregesíasI.4 Localidades>10mlI.7 FerrocarrilI.7 Tráfico rodadoI.8 Cursos de aguaI.8 Superfícies acuáticasII.3 Landsat Otalex (Corine 2000)

Los dos primeros caracteres hacen referencia alAnexo y Tema de INSPIRE; I.2***, indica Anexo Itema 2. Sistemas de cuadrículas geográficas.

3. DADOS

O volume do conjunto de dados de todos os parceirosera extenso e variado. A primeira missão seria deter-minar qual a informação a usar no portal e como uti-lizá-la. Definiu-se:

• Base Cartográfica do nó principal;• Dados geo - espaciais de cada um dos nós secun-

dários;• Cartografia Temática - Indicadores;• Base de Dados de Nomes Geográficos – Nomen-

clador.

Os três primeiros pontos terão um amplo desenvolvi-mento nos capítulos “Homogeneização de cartografiatransfronteiriça. Princípios do INSPIRE.” e “Modelo dedados sócio-económicos e físico - - ambientais doOTALEX: análise, desenvolvimento e resultados à es-cala regional”. Neste capítulo, faremos um breve re-sumo dos acordos considerados relativamente àreferida informação.

3.1 Base Cartográfica do nó principalComo se explica no capítulo “Homogeneização decartografia transfronteiriça. Princípios do INSPIRE.”,para a base cartográfica do nó principal, decidiu-sefazer um tratamento integral dos dados pertencentesaos dois lados da fronteira, conseguindo-se um mo-delo de dados comum. Assim, seria possível com a car-tografia existente, representar o terreno com umvolume mínimo de dados que não necessitassem deactualizações contínuas.

A classificação temática faz-se conforme os anexos I,II e III do Inspire:

I.2 Folhas 50.000I.2 Folhas 25.000I.2 Folhas 10.000I.4 T.Municipais/FreguesiasI.4 Localidades>10milI.7 Caminho de ferroI.7 RodoviasI.8 Cursos de águaI.8 Superfícies aquáticasII.3 Landsat Otalex (Corine 2000)

Os dois primeiros caracteres fazem referência aoAnexo e ao tema do INSPIRE; I.2***, indica o anexo I, otema 2 e sistemas de quadrículas geográficas.


179

3.2Datosgeoespacialesde losnodossecundariosCada nodo secundario servirá los datos conforme ala clasificación y estructura de su organismo. Sin em-bargo para la información procedente de la cartogra-fía 1:10.000 de los nodos del IGP y de la Junta deExtremadura, al objeto de conseguir una base lo máshomogénea y continua posible, se ha hecho un tra-bajo previo de armonización de catálogos, siguiendocon los trabajos del proyecto anterior Geoalex.

Estos trabajos, como en el punto anterior, se des-arrollan en el capítulo de“Homogeneización de car-tografía transfronteriza. Principios de INSPIRE”.

3.3 Cartografía temática-IndicadoresDel total de los indicadores socio-económicos y fí-sico-ambientales, tratados y desarrollados según seexplica en el capítulo de “Modelo de datos socioe-conómico y físico-ambiental de OTALEX: análisis,desarrollo y resultados a escala regional”, se eligie-ron 15 indicadores para formar parte de los temáti-cos de la primera versión de la IDE. Estos fueron:

o Poblacióno Densidad de poblacióno Tasa de crecimiento Vegetativoo Índice de dependencia infantilo Índice de dependencia mayoreso Tasa de extranjeroso Nivel de instruccióno Nivel de cualificacióno Tasa de actividado Actividado Tasa de Desempleoo Viviendaso Media de miembros por hogaro Centro de mayoreso Dominios Corine Land Cover Extremadura-Alentejo

3.4 Base de datos de Nombres Geográficos-No-menclatorDe acuerdo a ISO19112 un nomenclátor es un direc-torio de instancias de entidades del mundo real, es-tructurado en uno o más tipos de entidades, coninformación sobre su posición. Es decir, se trata deun conjunto de datos sobre entidades del mundoreal con una indicación clara de su posición, ya sea através de coordenadas o mediante una descripción.

En este proyecto se planteó un modelo de base dedatos en inglés, definiendo los campos mínimosque se amoldase a los dos países y con la estructuraque sigue:

3.2. Dados geo - espaciais dos nós secundáriosCada nó secundário apresenta os dados segundo aclassificação e a estrutura do organismo produtor.Sem prejuízo para a informação procedente da car-tografia 1:10 000 dos nós do IGP e da Junta da Extre-madura, e com o objectivo de obter uma base o maishomogénea e contínua possível, realizou-se um tra-balho prévio de harmonização de catálogos, se-guindo os trabalhos do projecto anterior Geoalex.

Estes trabalhos, tal como no ponto anterior, estão des-envolvidos no capítulo “Homogeneização de carto-grafia transfronteiriça. Princípios do INSPIRE.”

3.3. Cartografia Temática - IndicadoresDo total dos indicadores sócio-económicos e físico – am-bientais, tratados e desenvolvidos como se explica nocapítulo “Modelo de dados sócio-económicos e físico -- ambientais do OTALEX: análise, desenvolvimento e re-sultados à escala regional”, foram escolhidos 15 queconstituíram os temas da primeira versão da IDE. São osseguintes:

o População residente;o Densidade populacional;o Taxa de crescimento natural;o Índice de dependência de jovens;o Índice de dependência de idosos;o Percentagem de estrangeiros;o Nível de instrução;o Nível de qualificação;o Taxa de actividade;o Actividade;o Taxa de desemprego;o Alojamentos;o Média de membros por família;o Número de Centros de idosos;o Domínios Corine Land Cover Extremadura-Alentejo.

3.4. Base de dados de Nomes Geográficos - No-mencladoresDe acordo com a ISO19112, um nomenclador é um di-rectório constituído por um conjunto de entidades domundo real, estruturado num ou mais tipos de entida-des, contendo informação sobre o seu posicionamento.Isto é, trata-se de um conjunto de dados sobre entida-des do mundo real com a indicação precisa da sua po-sição, através de coordenadas ou de uma descrição.

Neste projecto, delineou-se um modelo de base de da-dos em inglês, definindo como campos minímosaqueles que se adaptassem aos dois países, com a es-trutura que se segue:


180

Figura 3. Modelo de datos de Nombres Geográficos

En donde cada etiqueta se define:

• IDEntity. Cada entidad en un nomenclátor debetener su propio Identificador. La funcionalidadde este atributo es que pueda ser identificadode forma univoca cada entidad.

• EntityName. Una entidad puede estar recogidapor uno o varios nombre (ejemplo de variosidiomas), por ello se le asocia los atributos:o Name: Nombre de la entidad, el topónimo.o Source: Este identificador relaciona el nom-

bre de cada entidad con la fuente de la queproviene

o Language: Idioma del nombre de la entidaden función del código dado por la normaISO639-2.

o Class Name: El nombre de la entidad puede te-ner diferentes apreciaciones, aunque“San Martínde Trebejo”y“Sa Martín de Revellu””hacen refe-rencia a la misma entidad, el segundo se refiereal nombre en una variante en un dialecto de lazona, mientras que el primero al preferente, deesta manera en Class Name se distingue todaslas diferentes apreciaciones de tratamiento quepuede llegar a tener el nombre de una entidad.Los posibles valores propuestos son:• Preferente: Nombre principal de una enti-

dad geográfica• Alternativo: Nombre de una entidad geo-

gráfica que es oficial al mismo nivel que elnombre preferente.

Figura 3. Modelo de dados de Nomes Geográficos

Onde cada “caixa” está definida como:

• Identity . Cada entidade num nomenclador tem o seupróprio identificador. Este atributo permite que cadaentidade seja identificada de forma inequívoca.

• Entity Name. Uma entidade pode ser reconhecidapor um ou por vários nomes (exemplo de váriosidiomas), por isso se lhe associam os atributos:o Name: Nome da entidade, o topónimo.o Source: Este identificador relaciona o nome da

cada entidade com a fonte de onde provem.o Language: Idioma do nome da entidade em

função do código dado pela norma ISO 639-2.o Class name: O nome da entidade pode ter va-

riantes. É exemplo, “San Marino de Trebejo” e“Sa Martin de Revellu” que fazem referência àmesma entidade. O segundo traduz o nomenuma variante em dialecto da zona, enquantoque o primeiro é o preferencial. Em Class Namedistinguem-se todas as variantes de um nomepelas seguintes características:• Preferencial: Nome principal de uma enti-

dade geográfica• Alternativo: Nome oficial de uma entidade

geográfica, da mesma importância que onome preferencial

• Variante: Nome de menor uso ou de uso res-trito

• Exónimo: Nome que dão ao lugar os habi-tantes de lugares com outros idiomas oudialectos


181

• Variante: Nombre de uso menor o restrin-gido

• Exónimo: Nombre que dan al lugar los ha-bitantes de lenguas ajenas de él.

• Histórico: Nombre en desuso, utilizadohace más de 100 años.

• Anterior: Nombre en desuso, utilizadohace menos de 100 años.

• Sobrenombre: O alias, nombre en uso deuna entidad geográfica metafórico, litera-rio o coloquial.

• No disponible.o Status: Indica el estado de oficialidad del to-

pónimo con referencia a la siguiente clasifi-cación:• Oficial: Nombre establecido por una au-

toridad competente, atendiendo a unasnormas o criterios, siguiendo un procedi-miento administrativo y publicado oficial-mente.

• Normalizado: Nombre establecido poruna autoridad competente, atendiendo aunas normas o criterios, sin procedi-miento administrativo.

• No Normalizado: en caso contrario• No Disponible

• EntityTipe. La función de este atributo es poderclasificar las entidades geográficas según unastemáticas definidas, de esta forma queda orga-nizado el Nomenclator y posibilita una mejorbúsqueda sobre el mismo. Los atributos asocia-dos son:o Type: indica la categoría de la temática a la

que pertenece el topónimo.o CatlogeEntities: El catálogo de entidades en

el que se clasifican jerárquicamente los tiposde las entidades utilizados en el nomenclá-tor.

• SpatialPositionl. La función de este atributo espoder localizar geográficamente y obtener surepresentación geométrica.o Geometry: Una entidad puede georreferen-

ciarse mediante un punto, una línea, una su-perficie o mediante un mínimo rectánguloenvolvente (bounding box). Al menos, se re-comienda georreferenciar un topónimo pormedio de un punto.

o SystemReference: Define el sistema geodé-sico de referencia y la proyección. Se indicaráel código de European Petroleum SurveyGroup (EPSG)

o Coordinates: Lista de coordenadas, que encaso de ser un punto, solo tendría un par decoordenadas.

• Histórico: Nome em desuso, utilizado hámais de 100 anos

• Anterior: Nome em desuso, utilizado há me-nos de 100 anos

• Sobrenome: Nome em uso, metafórico, lite-rário ou coloquial

• Não disponívelo Status: indica o estado do topónimo em refe-

rência à seguinte classificação:• Oficial: Nome estabelecido por uma auto-

ridade competente, atendendo a normasou critérios, seguindo um procedimento ad-ministrativo e publicado oficialmente.

• Normalizado: Nome estabelecido por umaautoridade competente, atendendo a nor-mas ou critérios, sem procedimento admi-nistrativo.

• Não Normalizado: O inverso do caso ante-rior

• Não disponível• Entity Type: Classifica as entidades segundo as te-

máticas definidas, ficando desta forma organi-zado um nomenclador.

• Spacial Position: Possibilita a localização geográ-fica e a obtenção da sua representação geomé-tricao Geometry: Uma entidade pode referenciar-se

mediante um ponto, uma linha, uma área oumediante um pequeno rectângulo envolvente(bounding box). Recomenda-se referenciar umtopónimo, pelo menos, por meio de um ponto.

o System Reference: define o sistema geodésicode referência e a projecção. Indica-se o códigode European Petroleum Survey Group (EPSG).

o Coordinates: Lista de coordenadas que no casode um ponto, só terá um par de coordenadas.

• Local Entity: Especifica-se a situação geográfica daentidade em relação aos limites administrativos.

Os nomes geográficos da Extremadura foram extraí-dos da base de dados do Instituto Geográfico Nacio-nal. Para o Alentejo, o Instituto Geográfico Português,realizará uma extracção da Carta 1: 500 000.


182

• LocalEntity. Se especifica la ubicación geográ-fica de la entidad con relación a los límites ad-ministrativos donde se ubica.

Los Nombres Geográficos en Extremadura se hanextraído de la base de datos del Instituto geográ-fico Nacional. Para el Alentejo, el Instituto Geográ-fico Português, realizará una extracción de la Carta1:500.000.

4. METADATOS

La definición de metadatos según la enciclopedialibre Wikipedia, es: Metadatos (del griego μετα,meta, «después de» y latín datum, «lo que se da»,«dato»), literalmente «sobre datos», son datos quedescriben otros datos. En general, un grupo de me-tadatos se refiere a un grupo de datos, llamado re-curso.

El concepto de metadatos es análogo al uso de ín-dices para localizar objetos en vez de datos. Porejemplo, en una biblioteca se usan fichas que espe-cifican autores, títulos, casas editoriales y lugarespara buscar los libros. Así, los metadatos ayudan aubicar datos.

Un metadato geográfico pretende describir datosespaciales con respuestas al quién, qué, cuándo,dónde, porqué y cómo de éstos datos.

Al comienzo del proyecto algunos socios tenían ca-tálogos de metadatos de todos sus productos, perola gran mayoría estaban en proceso de creación. Sedefinió un perfil o conjunto mínimo de metadatosOTALEX, al que se le llamó Núcleo Otalex de Meta-datos (en adelante NOM) que permita describir lavariedad de información que poseen los sociosmiembros.

El NOM se definió con los siguientes 16 camposobligatorios:

4. METADADOS

A definição de metadados segundo a enciclopédia li-vre Wikipedia, é: “Metadados (do grego μετα , meta,depois de, e do latim datum , “o que se dá”, “dado”), li-teralmente, “sobre dados”, são dados que descrevemoutros dados. Em geral, um grupo de metadados re-fere-se a um grupo de dados chamado recurso.

O conceito de metadados é análogo ao uso de índicespara localizar objectos, em vez de dados. Por exemplo,nas bibliotecas usam-se fichas que especificam os au-tores, os títulos, as editoras e os sítios onde ir buscar oslivros. Assim, os metadados ajudam a situar os dados.”

Um metadado geográfico pretende descrever dados es-paciais com respostas do tipo, a quem, o quê, quando,donde, porquê e como, relativamente aos dados.

No início do projecto, alguns parceiros já tinham catá-logos de metadados de todos os seus produtos, masa grande maioria estava em fase de criação, definiu-seum perfil, isto é, um conjunto mínimo de dados OTA-LEX, a que se chamou Núcleo Otalex de Metadados(adiante NOM) que permite descrever a variedade deinformação que os parceiros possuem.

O NOM está definido com os seguintes 16 camposobrigatórios:


183

Figura 4. NOM

5. SERVICIOS-ARQUITECTURA

El planteamiento del proyecto se hizo desde elpunto de vista de tecnologías puestas en común ymodulares, es decir, los distintos componentes queformasen parte de la infraestructura no serían de-pendientes unos de otros ni necesarios dentro delsistema, pudiendo ser reemplazados en cualquiermomento por otro componente de nueva aparicióno con mas prestaciones que el que se esté utili-zando para ello.

La filosofía a seguir era la de crear pasarelas entrelos distintos componentes que forman parte del sis-tema. Dichas pasarelas contendrían la lógica de co-nexión entre los distintos elementos que formasenparte de la infraestructura. Esto evitará además, laobsolescencia tecnológica, facilitará la integrabili-

Figura 4. NOM

5. SERVIÇOS – ARQUITECTURA

O projecto foi delineado sob o ponto de vista quer dastecnologias utilizadas em comum quer das modula-res, isto é, as diferentes componentes da infra-estru-tura não seriam dependentes umas das outras nemseriam necessárias dentro do sistema, podendo sersubstituídas em qualquer momento por outra com-ponente de outra geração ou com mais aplicabili-dade.

A filosofia a seguir era a de criar ligações entre as dife-rentes componentes que fazem parte do sistema. Asditas ligações assentariam na lógica de ligação entreos diferentes elementos que constituíssem a infra-es-trutura. Tudo isto, traria a vantagem de evitar tecno-logia obsoleta, facilitaria a integrabilidade eextensibilidade da infra-estrutura e permitiria uma


Registro obligatorio OTALEX Definición

Punto de contacto para los MetadatosParte responsable de la información de Metadatos.

Información sobre Calidad de los datosProporciona una descripción global de la calidad del recurso.

Fecha Creación de los Metadatos Fecha en que se crearon los metadatos

Resumen descriptivo del Conjunto de los datosBreve resumen descriptivo del contenido del recurso(s)

Fecha de Referencia del conjunto de datosFecha de referencia para el recurso mencionado

TítuloNombre por el que se conoce el recurso mencionado

Idioma del Conjunto de Datos Idioma usado en el conjunto de datos

Uso Específico del recursoBreve descripción del uso del recurso y/o de las series usadas del recurso.

Identificador del Archivo de MetadatosIdentificador único para el fichero de metadatos

Extensión Geográfica del Conjunto de DatosProporciona información sobre la componente geográfica de la extensión del conjunto de datos considerado

Parte Responsable del Conjunto de DatosResponsable del conjunto de datos y medio de contacto.

Restricciones sobre el recursoProporciona la información a cerca de las restricciones que afectan al recurso

Resolución espacial del conjunto de datosFactor que da una idea general sobre la densidad de los datos espaciales en el conjunto de datos.

Categoría del Tema del Conjunto de datosTema (s) principal(es) del conjunto dedatos.

Idioma de los MetadatosIdioma usado para documentar metadatos

Sistema de referenciaInformación sobre el sistema de referencia

184

dad y extensibilidad de la infraestructura, y permi-tirá la mejora del rendimiento y la escalabilidadcuando el volumen de demanda sea elevado.

5.1. ArquitecturaPara el diseño de la Infraestructura se tuvo encuenta los estudios preliminares y las premisas deaccesibilidad y disponibilidad de datos, de tal ma-nera que el sistema cumpliese con:

• Estabilidad (pocas caídas del sistema).• Alta disponibilidad (activos al menos el 99,5%

del tiempo mensual y disponibles 24 horas 7días a la semana).

• Alta velocidad de respuesta.• Según una configuración fácilmente ampliable.

Para ello, se implemento un modelo cliente / servi-dor de tres capas cuyo cliente es el Geoportal (quetiene cliente de WMS, cliente de metadatos y clientede nombre geográficos) y como servidor de infor-mación el nodo principal (que tiene servicio deWMS, servicio de metadatos, servicio de nombresgeográficos y servicio de WFS para complementarlos dos servicios anteriores).

La arquitectura física de la IDE OTALEX está dis-puesta en tres servidores:

• Un servidor principal que soporta el portal tantoprivado como público, las bases de datos de to-ponimia y metadatos, y los servicios de carga demetadatos, de catálogo de metadatos y de nom-bres geográficos. El portal público es accesiblea través de la dirección http://www.ideotalex.eu.

• Un servidor con la base cartográfica del nodoprincipal, tanto raster como vectorial y el servi-cio WMS accesible desde la direcciónhttp://62.175.255.25:8081/geoserver/wms.

• Un servidor con la base de Indicadores y su ser-vicio WMS accesible desde la direcciónhttp://62.175.255.24:8081/geoserver/wms.

Todas las peticiones que llegan, tanto de datos delnodo central como de nodos secundarios, son ges-tionados en el servidor principal.

melhoria no rendimento e na fluidez quando o vo-lume de procura fosse elevado.

5.1. ArquitecturaPara o desenho da arquitectura tiveram-se em contaos estudos preliminares e as premissas de acessibili-dade e disponibilidade de dados, de tal maneira que osistema cumprisse as finalidades:

• Estabilidade (poucas quebras no sistema);• Alta disponibilidade (disponível 24 horas, 7 dias na

semana, activo em, pelo menos, 99,5% do tempomensal);

• Alta velocidade de resposta;• Configuração facilmente ampliável;

Para que tal fosse possível, implementou-se um mo-delo cliente/servidor cujo cliente é o Geoportal comtrês camadas (cliente de WMS, cliente de metadadose cliente de nomes geográficos) tendo como servidorde informação o nó principal com serviço de WMS, demetadados, de nomes geográficos e de WFS paracomplementar os dois serviços anteriores.

A arquitectura física da IDE OTALEX é formada por trêsservidores:

• Um servidor principal que suporta o portal, tantoprivado como público, as bases de dados de topo-nímia e de metadados, e os serviços de carrega-mento de metadados, de catálogo de metadadose de nomes geográficos. O portal público é acessí-vel através do endereço http://www.ideotalex.eu.

• Um servidor contendo a base cartográfica do nóprincipal, tanto raster como vectorial, com o ser-viço WMS acessível através do endereçohttp://62.175.255.25:8081/geoserver/wms.

• Um servidor com a base de indicadores, com o seuserviço WMS acessível através do endereçohttp://62.175.255.24:8081/geoserver/wms.

Todos os pedidos que chegam, quer de dados do nócentral quer dos nós secundários, são geridos no ser-vidor principal.


185

Figura 5. Arquitectura IDE OTALEX

La IDE OTALEX cuanta con un entorno de prepro-ducción que permite realizar las pruebas necesariasantes de acometer cualquier cambio y con dos en-tradas diferentes al portal; una entrada general yuna de administración para la gestión por parte delos socios.

Las aplicaciones que se han elegido para imple-mentar esta arquitectura son:

• Servicio web; Apache Tomcat 5.5.• Servicio de nombres geográficos (nomenclátor);

Deegree.• Servicio de catálogo de metadatos; Deegree.• Servicio de mapas; Mapserver para datos raster

y Geoserver para datos vectoriales.• Cliente visor de contenidos geográficos; Map-

builder.• Base de datos de Nombres Geográficos; Pos-

tgreSQL – PostGis 8.1.• Base de datos de metadatos; PostgreSQL – Pos-

tGis 8.1.

5.2. Visor de datos geográficosEl visor de datos geográficos tiene las funcionalida-des típicas de estas aplicaciones: Zoom, encuadre,medición de distancias y superficies, adicción denuevo servidor, información de elementos, selec-ción de sistema de Referencia, selección de escalade visualización, etc.

La peculiaridad que le confiere su carácter trans-fronterizo está en:

Figura 5. Arquitectura IDE OTALEX

A IDE OTALEX conta com um sistema que possibilitaefectuar todos os testes necessários antes de aceitarqualquer alteração e permite duas entradas diferen-tes ao portal, uma entrada geral e outra de adminis-tração para gestão por parte dos parceiros.

La IDE OTALEX cuanta con un entorno de preproduc-ción que permite realizar las pruebas necesarias an-tes de acometer cualquier cambio y con dos entradasdiferentes al portal; una entrada general y una de ad-ministración para la gestión por parte de los socios.

• As aplicações que se escolheram para implemen-tar esta arquitectura foram:

• Serviço web; Apache Tomcat 5.5;• Serviço de nomes geográficos (nomenclador) ; De-

egree;• Serviço de catálogo de metadados; Deegree;• Serviço de mapas; Marserver para dados Raster e

Geoserver para dados vectoriais;• Cliente visualizador de conteúdos geográficos;

Mapbuilder:• Base de dados de nomes geográficos; Postgre SQL

– PostGis 8.1;• Base de dados de metadados; Postgre SQL – Pos-

tGis 8.1;

5.2. Visualizador de dados geográficosO Visualizador de dados geográficos tem as funcionali-dades típicas destas aplicações : zoom, enquadramento,medição de distâncias e de áreas, adição de novo servi-dor, informação sobre elementos, selecção do sistemade referência, selecção da escala de visualização, etc.


186


1. Sistemas de Referencias Universales, Europeos yNacionales; WGS84, ETRS89, ED50 y Datum73.

2. Sistema Trilingüe para la información contenidaen el nodo principal.

3. Servidores por defecto de todos los socios delproyecto y de los datos del nodo principal: Car-tografía base, imagen satélite y cartografía te-mática de indicadores.

Figura 6. Visor de Datos Geográficos

Al estar desarrollado con tecnología Ajax, no pre-cisa de refrescos de pantallas cada vez que se activao desactiva una capa, dotando de la máxima agili-dad a la visualización.

5.3. Búsqueda deMetadatosSe desarrollo una aplicación para chequear los me-tadatos generados por los socios, al objeto de de-tectar posibles errores en los mismos, una vezvalidados, se realiza una carga masiva en el servi-dor. Los socios tienen acceso siempre a sus meta-datos a través del portal de administración, para lasposibles modificaciones, eliminación o adicción demetadatos.

A peculiaridade que lhe confere o seu carácter trans-fronteiriço, está nas seguintes características:

1 – Sistemas de Referência Universais, Europeus e Na-cionais; WGS84; ETRS89, ED50 e Datum73;

2 – Sistema Trilingue para a informação pertencenteao nó principal;

3 – Servidores, por defeito, de todos os parceiros doprojecto e dos dados do nó principal: Cartografiabase, imagem de satélite e cartografia temática deindicadores.

Figura6. Visualizador de Dados Geográficos

A presença da tecnologia Ajax permite que, sempreque se activa ou desactiva uma camada, não seja ne-cessário refrescar o monitor, pois está dotado degrande agilidade de visualização.

5.3. Busca deMetadadosDesenvolveu-se uma aplicação para testar os meta-dados criados pelos parceiros, com o fim de detectarpossíveis erros. Uma vez detectados, realiza-se o ca-rregamento massivo no servidor. Os parceiros têmsempre acesso aos seus metadados através do portalde administração, para eventuais modificações, elimi-nações ou adições.

187


Figuras 7. Gestión demetadatos

Para determinar los criterios de búsquedas, los so-cios deciden adoptar todos los propuestos por laDirectiva INSPIRE, exceptuando el referente a la Ca-lidad y precisión de los datos. Se excluyó por consi-derarlo fuertemente dependiente de la evolucióntecnológica y por la dificultad que entrañaba refle-jarlo en una búsqueda genérica. Por el contrario sedecidió añadir uno nuevo criterio de búsqueda; laforma de representación del recurso: papel, mapadigital, documento digital, etc.

Finalmente los criterios fijados fueron:• Entidad responsable del conjunto de datos.• Escala.• Fecha de Referencia del conjunto de datos. (Fe-

cha de creación, Fecha de publicación o Fechade revisión).

• Temática o palabras claves.• Condiciones que rigen el acceso a los conjuntos

de datos y su utilización.• Dónde se encuentra la información o localiza-

ción geográfica.• Forma de representación del recurso.

Figuras 8. Búsqueda demetadatos

Figura 7. Gestão demetadados

Como critérios de busca, os parceiros decidiram adop-tar todos aqueles que são propostos pela DirectivaINSPIRE, exceptuando o referente à qualidade e preci-são dos dados. Excluiu-se por se ter considerado for-temente dependente da evolução tecnológica e peladificuldade que representava aplicá-lo numa buscagenérica. Decidiu-se, ainda, juntar um outro critériode busca, a forma de representação do recurso, papel,mapa digital, documento digital, etc.

Finalmente, os critérios de busca fixados foram:• Entidade responsável pelo conjunto de dados;• Escala;• Data de referência do conjunto de dados (data de

criação, data de publicação ou data de actualiza-ção);

• Temáticas ou palavras-chave;• Condições de acesso ao conjunto de dados e à sua

utilização;• Onde se encontra a informação ou a localização

geográfica;• Forma de representação recurso.

Figura 8. Busca demetadados

188

La localización de los datos se puede hacer sobretoda la base de datos o restringirla a un área geo-gráfica determinada.

Una vez localizados los metadatos que se ajustan alos criterios de búsqueda, se muestran los resúme-nes de los mismos en grupos de 10 hasta un má-ximo de 100 entradas. Al seleccionar el metadatodel que precisamos obtener información, esta semuestra según una hoja de estilo definida para elproyecto.

Figura 9. Resultado de la búsqueda demetadatos

5.4. Búsqueda de Nombres Geográficos.Los criterios de búsqueda para nombres geográfi-cos se determinaron en:

• Nombre de la entidad: Exactamente, coincide al-gunas palabras, todas las palabras

• Tipo de entidad: accidente hidrográfico, capitalde comarca, corriente fluvial, aero-puerto/aeródromo, etc.

De la misma forma que pasa en búsqueda de meta-datos, se puede restringir la búsqueda a un área ge-ográfica determinada y el resultado se mostrará enlas mismas condiciones que se muestra el resultadode metadatos.

A localização dos dados pode fazer-se sobre toda abase de dados ou restringi-la a uma determinada áreageográfica.

Uma vez localizados os metadados, de acordo com oscritérios de busca, mostram-se os seus resumos emgrupos de 10 até um máximo de 100. Ao seleccionar ometadado sobre o qual procuramos informação, esteapresenta-se descrito segundo uma folha de configu-ração definida para o projecto.

Figura 9. Resultado da busca demetadados

5.4. Busca de Nomes GeográficosOs critérios de busca de Nomes Geográficos que se de-finiram, são:

• Nome da entidade: Exacto, coincidente nalgumaspalavras, todas as palavras;

• Tipo de entidade: acidente hidrográfico, capital decomarca, curso de água, aeroporto/aeródromo,etc;

Tal como acontece na busca de metadados, a buscade nomes geográficos pode restringir-se a uma deter-minada área geográfica e o seu resultado apresenta-se nas mesmas condições que o resultado da busca demetadados.


189

Figura 10. Búsqueda de NG

Localizado el topónimo podemos acceder a su in-formación alfanumérica o localizar el elemento so-bre el visor de datos geográficos o el visor delpropio buscador.

Figura 11. Resultado de la búsqueda de NG

6. CONCLUSIONES

Podemos decir que se ha concluido con éxito la pri-mera versión de la IDE OTALEX. Una primera versióncon servicios y contenido: cartografía base, cartogra-fía temática de indicadores, base de datos de nom-bres geográficos, metadatos, visor de datos

Figura 10. Busca de NG

Encontrado o topónimo, podemos aceder à sua infor-mação alfanumérica através do próprio pesquisadorou localizar o elemento a que diz respeito utilizando ovisualizador de dados geográficos.

Figura 11. Resultado da busca de NG

6. CONCLUSÕES

Podemos dizer que se concluiu com êxito a primeiraversão da IDE OTALEX. Uma primeira versão com ser-viços e conteúdos: cartografia base, cartografia temá-tica de indicadores, base de dados de nomesgeográficos, metadados, visualizador de dados geo-


190

geográficos, búsqueda de nombres geográficos y ca-tálogo de metadatos.

Pasado el periodo de prueba de funcionamiento, consus errores y sus aciertos, el portal está en plena ex-plotación, a través de la dirección www.ideotalex.eu.Al mismo tiempo se está trabajando en dos sentidos:realizan pequeños ajustes en algunas de las funcio-nalidades para una mejor explotación de la informa-ción y alimentando de datos a la IDE.

El camino recorrido no debe terminar aquí. Para unfuturo la IDE OTALEX deberá adaptarse a la norma-tiva de usabilidad y accesibilidad, e implementarservicios de: transformación de coordenadas en elpropio visor, WFS (actualmente desarrollado sólopara el servicio de Topónimos), análisis de datos,descargas de datos, etc, y lo más importante, seguiralimentando y actualizando el sistema. El siguientereto es trabajar para alcanzar estos objetivos.

7. REFERENCIAS

[1] Geoalex: Modelo de Gestión Ambiental y Terri-torial para el Área transfronteriza Alentejo-Extre-madura.I. S.B.N.: 84-690-3003-5

[2] Documentos de Trabajo:Recomendaciones para la creación y configura-ción de servicios de mapas.Núcleo Español de MetadatosGuía de Usuario NEMModelo de Nomenclator de Españahttp://www.idee.es

[3] Documentos de trabajo generados:Plan de desarrolloEntrevistasAnálisis de la situaciónHomogeneización de criteriosLibro blanco OTALEXAnálisis del sistema de informaciónEstudio TecnológicoConsultoría, Servicios Tecnológicos y Outsor-cing. SADIEL

[4] DIRECTIVA 2007/2/CE DEL PARLAMENTO EURO-PEO Y DEL CONSEJO, del 14 de marzo de 2007,por la que se establece una infraestructura deinformación espacial en la Comunidad Europea(Inspire) http://www.europarl.europa.eu

[5] Normativas y RecomendacionesISO 19103 lenguaje de modelado

gráficos, busca de nomes geográficos e catálogo demetadados.

Passado o período de experiência de funcionamento,com os seus erros e acertos, o portal está em plena ex-ploração, através do endereço www.ideotalex.eu. . Aomesmo tempo, trabalha-se em dois sentidos, reali-zam-se pequenos ajustes em algumas das funcionali-dades para uma melhor exploração da informação ecarrega-se de dados a IDE.

O caminho percorrido não deve terminar aqui. No fu-turo, a IDE deverá adaptar-se à normativa de uso eacessibilidade, e implementar serviços de transforma-ção de coordenadas no próprio visor, de WFS (actual-mente desenvolvido só para o serviço de topónimos),de análise de dados, de descarregamento de dados,etc. e, o mais importante, continuar o trabalho de ali-mentação e actualização do sistema. O próximo des-afio é trabalhar para alcançar estes objectivos.

7. REFERÊNCIAS

[1] Geoalex: Modelo de Gestión Ambiental y Territo-rial para el Área transfronteriza Alentejo-Extrema-dura.I. S.B.N.: 84-690-3003-5

[2] Documentos de Trabajo:Recomendaciones para la creación y configura-ción de servicios de mapas.Núcleo Español de MetadatosGuía de Usuario NEMModelo de Nomenclator de Españahttp://www.idee.es

[3] Documentos de trabalho gerados:Plano de desenvolvimentoEntrevistasAnálise da situaçãoHomogeneização de critériosLivro branco OTALEXAnálise do sistema de informaçãoEstudo TecnológicoConsultoría, Servicios Tecnológicos y Outsorcing.SADIEL

[4] DIRECTIVA 2007/2/CE DO PARLAMENTO EUROPEUE DO CONSELHO, de 14 de Março de 2007, onde seestabelece uma infra-estructura de informação es-pacial na Comunidade Europeia (Inspire)http://www.europarl.europa.eu

[5] Normas e RecomendaçõesISO 19103 linguagem do esquema conceptual


191

ISO 19107 definición esquemas conceptualesISO 19108 definición esquema temporalISO 19109 reglas en la aplicación de modelosISO19100 para la implementación del GeoPortal.ISO 19110 catalogación de entidadesISO 19111 referencia espacial ISIO 19112 referencia espacial IIISO 19113 conceptos sobre calidadISO para metadatos (ISO19115, ISO19115-2 e

ISO19139)ISO 19116 servicios de posicionamientoISO 19118 codificación de esquemasISO 19123 modelos rasterISO 19128 servicios web de mapasISO 19136 Geography Markup Language (GML)OGC web map serviceOGC web feature service

ISO 19107 definição de esquema conceptualISO 19108 definição esquema temporalISO 19109 regras na aplicação de modelosISO19100 para a implementação do GeoPortal.ISO 19110 catalogação de entidadesISO 19111 referência espacial ISIO 19112 referência espacial IIISO 19113 conceitos sobre qualidadeISO para metadatos (ISO19115, ISO19115-2 e

ISO19139)ISO 19116 serviços de posicionamentoISO 19118 codificação de esquemasISO 19123 modelos rasterISO 19128 serviços web de mapasISO 19136 Geography Markup Language (GML)OGC web map serviceOGC web feature service


6CORREDORESY RECURSOS ECOFLUVIALES

TRANSFRONTERIZOS

CORREDORES E RECURSOS ECOFLUVIAISTRANSFRONTEIRIÇOS

195

La Diputación Provincial de Badajoz a través delÁrea de Desarrollo Local como socio del proyectoOTALEX, ha contribuido al desarrollo sostenible delmedio rural mediante el análisis de la influencia flu-vial en el territorio objeto de estudio. Para ello sehan realizado distintos estudios de la zona a travésde los cuales se marcaron una serie de actuacionessobre el territorio, estas actuaciones han consistidoprincipalmente en la elaboración de rutas de sen-derismo ligadas a los cauces fluviales, con el obje-tivo de fomentar y potenciar el turismo ambiental,el acceso educativo a los entornos naturales y a to-dos los aspectos relacionados con el medio fluvial ysus usos tradicionales, promoviendo así la conser-vación y el conocimiento de estos recursos, a estasrutas se les ha denominado CORREDORES ECOFLU-VIALES.

Ha continuación se describen las actividades lleva-das a cabo desde este organismo a través del pro-yecto OTALEX:

ESTUDIOS DE PROSPECCIÓN DELTERRITORIO:

La realización de las rutas conlleva un trabajo inicialde exploración y reconocimiento del territorio paralocalizar aquellas zonas susceptibles de trazados desenderos con las características anteriormente cita-das, para ello se han realizado dos estudios afec-

A Diputación Provincial de Badajoz através da Áreade Desenvolvimento Local como sócio do projectoOTALEX, contribuiu para o desenvolvimento sustentá-vel do meio rural mediante a análise da influência flu-vial no território objecto de estudo. Para isso foramrealizados diversos estudos da zona através dos quaisse marcaram uma série de actuações sobre o territó-rio. Essas actuações consistiram principalmente naelaboração de rotas de pedestrianismo ligadas aos lei-tos fluviais, com o objectivo de fomentar e potenciar oturismo ambiental, o acesso educativo aos entornosnaturais e a todos os aspectos relacionados com omeio fluvial e os seus usos tradicionais, incentivandodesse modo a conservação e o conhecimento dos re-cursos: estas rotas foram denominadas CORREDORESECOFLUVIAIS.

Seguidamente descrevem-se as actividades levadas acabo a partir desse organismo através do projectoOTALEX:

ESTUDOSDE PROSPECÇÃODO TERRITÓRIO:

A realização das rotas implica um trabalho inicial deexploração e reconhecimento do território para loca-lizar aquelas zonas susceptíveis de traçados de trilhoscom as características indicadas anteriormente. Paraisso foram realizados dois estudos que afectam um to-tal de 17 rios da província de Badajoz e após ter con-


Corredores Ecofluviales.DIPUTACIÓNDEBADAJOZ: Área deDesarrollo Local

Corredores EcofluviaisDIPUTACIÓNDEBADAJOZ:ÁreadeDesenvolvimento Local

J. LunaMartínDirector del Área de Desarrollo Local

J. L. Albarrán BabianoJefe del Servicio de Diseño y Gestión de Proyectos

M. Rojas GálvezJefe del Servicio del Sistema de Información Geográfica

M. Durán RodríguezTécnico del proyecto OTALEX

196

tando a un total de 17 ríos de la provincia de Bada-joz y tras consultar a los actores locales para deter-minar las rutas idóneas a desarrollar y ver suviabilidad se han diseñado los siguientes Corredo-res Ecofluviales:

sultado os guias locais para determinarem as rotasidóneas a desenvolver e verem a sua viabilidade, fo-ram projectados os seguintes Corredores Ecofluviais:


CORREDORES ECOFLUVIALES

COMARCA LOCALIDADESCORREDOR

ECOFLUVIALRUTA

KMS RUTA

KMS TOTALES

ALANGE CERRO DEL ALAGÓN 16

VILLAGONZALOCAMINO DE LA VEGA

DEL TORO7,5

VEGAS BAJAS -TIERRAS

DE MÉRIDA LA ZARZA

CORREDOR GUADIANA-MATACHEL GUADIANA-

MATACHEL13,5

37

VILLALBA DE LOS BARROS

CAMINO DEL VADO 5

ACEUCHAL

CORREDOR RÍO GUADAJIRA PUENTE DE LOS

FRAILES10

HORNACHOSCORREDOR

INTERCOMARCAL RÍO MATACHEL

CAMINO ANTIGUO DE HORNACHOS

10TIERRA DE BARROS

SANTA MARTA DE LOS BARROS

VILLALBA DE LOS BARROS

CORREDOR INTERCOMARCAL RÍO GUADAJIRA

CAMINO DE VILLALBA 14,5

39,5

VALVERDE BURGUILLOS

COLADA DEL VENTOSO

3

VALENCIA DEL VENTOSO

CAMINO DE ATALAYA 5

ATALAYA

CORREDOR RÍO BODIÓN

CAMINO DE LAS BARRERAS

6,8

LOS SANTOS DE MAIMONA

CORREDOR RIVERA DE

ROBLEDILLO

COLADA DE LAS HUERTAS

16

LA PARRALA MORERA

CORREDOR ARROYO DEL

ENTRÍN

SIERRA DE MARÍA ANDRÉS

11,5

LOS SANTOS DE MAIMONA

ZAFRA

CAMINO DE SANTIAGO

6

ZAFRA ALCONERA

CAMINO COLORAO 8

ALCONERA LA LAPA

CAMINO DE LA LAPA 7,5

LA LAPAFERIA

SIERRA DEL MOLINO 11

FERIALA PARRA

SIERRA HERRERA 6

CO

MA

RC

AZ

AF

RA

–R

ÍOB

OD

IÓN

LA PARRASANTA MARTA DE

LOS BARROS

CORREDOR INTERCOMARCAL RÍO GUADAJIRA

SENDERO DE LA MADROÑERA

12

92,8

197

INFRAESTRUCTURAS LIGADAS A LAS RUTAS:

Una vez cerrado el recorrido de dichas rutas y vistaslas necesidades existentes en la zona para la viabi-lidad de las mismas se pasó a la siguiente fase queconsistía en la adquisición e instalación de infraes-tructuras ligadas al recorrido.

Las nuevas infraestructuras asociadas a cada una delas rutas son las siguientes:

• 8 Parques Geriátricos.• 7 Centros de Interpretación.• 1 Centro de Interpretación al aire libre.• 8 Áreas de Descanso.• 2 Observatorios de Fauna.• 12 Puntos de Información Multimedia.• Señalización vertical en madera y horizontal con

pintura acrílica en todas las rutas.• 4 Pasarelas para cruzar el cauce.• 7 puertas con pasos canadienses.

La distribución de infraestructuras por localidadeses la siguiente:

Los Centros de Interpretación son espacios de re-ferencia de los Corredores Ecofluviales, donde se fa-cilitará material divulgativo y de sensibilizaciónambiental centrado en los ecosistemas asociados alos cauces fluviales (vegetación de ribera, fauna yflora relativa al corredor, elementos etnográficosasociados a los rios...) de la provincia. En ellos tam-bién se realizarán exposiciones y actividades tem-porales y se podrá acceder a toda la informaciónrelativa a las rutas. Son estructuras de madera con

INFRA-ESTRUTURAS LIGADAS ÀS ROTAS:

Uma vez delimitado o percurso das rotas e vistas asnecessidades existentes na zona para a viabilidadedas mesmas passámos à fase seguinte, que consistiana aquisição e instalação de infra-estruturas ligadasao percurso.

As novas infra-estruturas associadas a cada uma dasrotas são as seguintes:

• 8 Parques Geriátricos.• 7 Centros de Interpretação.• 1 Centro de Interpretação ao ar livre.• 8 Áreas de Descanso.• 2 Observatórios de Fauna.• 12 Pontos de Informação Multimédia.• Sinalização vertical em madeira e horizontal

com pintura acrílica em todas as rotas.• 4 passarelas para atravessar o leito.• 7 portas de travessas pregadas.

A distribuição de infra-estruturas por localidades é aseguinte:

Os Centros de Interpretação são espaços de referên-cia dos Corredores Ecofluviais onde será facilitado ma-terial divulgativo e de sensibilização ambientalcentrado nos ecossistemas associados aos leitos flu-viais (vegetação de ribeira, fauna e flora relativa aocorredor, elementos etnográficos associados aosrios...) da província. Neles também se irão realizar ex-posições e actividades temporais e poder-se-á teracesso a toda a informação relativa às rotas. São es-truturas em madeira com uma superfície de 52 m2.


CENTRO INTERPRE-

TACIÓN

C.I. AL AIRE

LIBREÁREA DE

DESCANSO

OBSER-VATORIO

FAUNÍSTICO PASARELAPARQUE

GERIÁTRICO

PUNTOS INFOR-

MACIÓN MULTIMEDIA

PASOSCANA-

DIENSES

AceuchalAlange

La CocosaLa Parra

Valencia del Ventoso

Villagonzalo

AceuchalAlange

La ParraLos SantosLa Zarza


VillagonzaloVillalba de los Barros


Villagonzalo

AceuchalAtalaya


Villagonzalo

AceuchalAlangeAtalaya

La MoreraLos SantosLa Zarza


Villalba de los Barros

AlconeraAtalayaFeria

HornachosLa Lapa

La MoreraLos SantosLa Zarza

Santa MartaValverde de Burguillos

Villalba de los BarrosZafra

AlconeraAtalaya

Hornachos

Valverde de

BurguillosVillagonza

loZafra

SEÑALIZACIÓN HORIZONTAL EN PINTURA Y SEÑALIZACIÓN VERTICAL EN MADERA EN TODAS LAS LOCALIDADES

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una superficie de 52 m2, cada uno de los Centros eInterpretación han sido dotado con:

• 2 mesas de trabajo plegables• 8 bancos de trabajo• 1 mueble-armario• 1 mesa de recepción• 3 sillas de recepción• 1 dispensador de folletos• 1 equipo informático• 1 video-proyector audiovisual• 1 pantalla de proyección• 1 sistema de audio• Cartelería interpretativa

Uno de los Centros de Interpretación instalado esal aire libre, lo cual consiste en que la cartelería in-terpretativa está situada en un área de descanso alaire libre a lo largo del recorrido de la ruta.

Las Área de Descanso están localizadas a lo largodel recorrido de algunas de las rutas de los Corredo-res Ecofluviales, de tal manera que sirven para reali-zar una parada durante el recorrido y están estaránequipadas con bancos, mesas y papeleras.

Los Observatorios Faunísticos son estructuras demadera con una superficie de 12,5 m2 se localizana lo largo del recorrido de algunas de las rutas delos Corredores Ecofluviales, en puntos clave para laobservación de la avifauna local y el paisaje de losCorredores Ecofluviales.

Las Pasarelas y Pasos Canadienses han sido actua-ciones de adecuación de determinados rutas, quehan requerido para facilitar la continuidad a lo largode su recorrido de la realización de estas actuaciones.

LosParquesGeriátricos son recursos instalados conel objetivo de cumplir un servicio público de bienes-tar para la tercera edad de las poblaciones afecta-das, incentivando así el cuidado y salud de nuestrosmayores, para mejorar su calidad de vida, a la vezque conocen las rutas. De estos Parques Geriátricosse han distribuido folletos y DVD explicativos de sufuncionamiento que fueron enviados a los Ayunta-mientos en los que se ubicaron los parques, ademásde realizar charlas formativas para su correcto uso.

Los Puntos de informaciónmultimedia están loca-lizados en aquellos municipios que no tienen Cen-tro de Interpretación, ya que también son espaciosde referencia de los Corredores Ecofluviales, dondese facilitará material divulgativo y de sensibilizaciónambiental centrado en los ecosistemas asociados a

Cada um dos Centros de Interpretação dispõe de:

• 2 mesas de trabalho dobráveis• 8 bancos de trabalho• 1 móvel armário• 1 mesa de recepção• 3 cadeiras de recepção• 1 dispensador de folhetos• 1 equipa informática• 1 videoprojector audiovisual• 1 ecrã de projecção• 1 sistema de áudio• Cartazes interpretativos

Um dos Centros de Interpretação instalados é ao ar li-vre, o que significa que os cartazes interpretativos es-tão situados numa área de descanso ao ar livre aolongo do percurso da rota.

As Áreas de Descanso estão localizadas ao longo dopercurso de algumas das rotas dos Corredores Ecoflu-viais, de tal modo que servem para realizar uma para-gem durante o mesmo e além disso, irão dispor debancos, mesas e papeleiras.

OsObservatórios Faunísticos são estruturas em ma-deira com uma superfície de 12,5 m2, localizados aolongo do percurso de algumas das rotas dos Corredo-res Ecofluviais, em pontos estratégicos para a obser-vação da avifauna local e a paisagem dos CorredoresEcofluviais.

AsPassarelas ePortas de passagemparaguardar ogado implicam actuações de adequação de determi-nadas rotas, que foi preciso realizar para facilitarema continuidade ao longo do seu percurso.

OsParquesGeriátricos são recursos instalados com oobjectivo de cumprirem um serviço público de bem-estar para a terceira idade das populações afectadas,incentivando assim o cuidado e a saúde dos mais vel-hos, para melhorarem a sua qualidade de vida aomesmo tempo que conhecem as rotas. Destes ParquesGeriátricos têm sido distribuídos folhetos e DVDs a ex-plicar o seu funcionamento que se enviaram às Câma-ras Municipais onde estavam situados os parques,para além de se realizarem comunicações didácticasou formativas para a sua correcta utilização.

OsPontos de informaçãomultimédia estão localiza-dos em aqueles municípios que não têm Centro de In-terpretação, já que também são espaços de referênciados Corredores Ecofluviais, onde se irá facilitar mate-rial divulgativo e de sensibilização ambiental cen-trado nos ecossistemas associados aos leitos fluviais


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los cauces fluviales (vegetación de ribera, fauna yflora relativa al corredor, elementos etnográficosasociados a los rios...) de la provincia, tienen portanto el propósito de dar la mayor difusión posiblea las actuaciones realizadas.

La SeñalizaciónHorizontal en pintura yVertical enMadera, estará instalada a lo largo de todo el reco-rrido de cada una de las rutas, siendo instrumentosde orientación, información, educación, sensibiliza-ción y localización de las rutas, así como de aquelloselementos relevantes ambientales y culturales decada uno de los Corredores Ecofluviales, en total lasseñales de madera instaladas son las siguientes:

Para el mantenimiento y correcta gestión de todosestos elementos se ha firmado un convenio de co-laboración con los Ayuntamientos de las localida-des afectadas, siendo ellos los que se comprometena tal fin.

HOMOLOGACIÓN DE RUTAS A TRAVÉS DELA FEDERACIÓN EXTREMEÑA DE MONTA-ÑISMOY ESCALADA:

Todas las rutas de los Corredores Ecofluviales dise-ñadas desde el Área de Desarrollo Local han sidohomologadas por la FexME, para lo cual se firmó unConvenio de colaboración con dicha Federación.

PROMOCIÓNY DIFUSIÓN:

Para finalizar todo este proceso con éxito se ha lle-vado a cabo una campaña de difusión y promociónde todas estas acciones, los materiales y activida-des realizadas son:

Se ha elaborado el portal web para los CorredoresEcofluviales, este portal contiene toda la informa-ción actualizada de los distintos corredores y será


TIPO DE CARTELERÍA NÚMERO DE CARTELES

CARTELERÍA GENERAL CORREDOR 29

CARTELERÍA INFORMATIVA-DIRECCIONAL

82

CARTELERÍA TEMÁTICA 34

HITOS KILOMÉTRICOS 68

(vegetação de ribeira, fauna e flora relativa ao corre-dor, elementos etnográficos associados aos rios...) daprovíncia. Têm portanto, o propósito de darem amaior difusão possível às actuações realizadas.

A Sinalização Horizontal em pintura e Vertical emMadeira, estará instalada ao longo de todo o percursode cada uma das rotas, constituindo instrumentos deorientação, informação, educação, sensibilização e lo-calização das mesmas, assim como de aqueles ele-mentos relevantes ambientais e culturais de cada umdos Corredores Ecofluviais. No total, os sinais em ma-deira que foram instalados são os seguintes:

Para a manutenção e correcta gestão de todos esteselementos foi assinado um convénio de colaboraçãocom as Câmaras Municipais das localidades afecta-das, sendo elas próprias as que se comprometem a talfim.

HOMOLOGAÇÃO DE ROTAS ATRAVÉS DA FE-DERAÇÃOEXTREMENHADEMONTANHISMOE ESCALADA:

Todas as rotas dos Corredores Ecofluviais projectadasa partir da Área de Desenvolvimento Local foram ho-mologadas pela FexME, sendo assinado com esse fimum Convénio de colaboração com a mesma.

PROMOÇÃO EDIFUSÃO:

Para finalizar todo o processo com êxito foi implemen-tada uma campanha de difusão e promoção de todasas acções, materiais e actividades realizadas, nomea-damente:

A elaboração de um portal Web para os CorredoresEcofluviais, este portal contém toda a informação ac-tualizada dos diferentes corredores e será o ponto de

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el punto de referencia para aquellos usuarios queestén interesados en realizar alguna ruta.http://web.dip-badajoz.es/proyectos/coeco/ pre-sentacion.htm

Acuerdo con las Consejerías de Educación y de Agri-cultura y Medio Ambiente de la Junta de Extrema-dura para incluir a los Corredores Ecofluvialesdentro del Programa “Conoce Extremadura” en laactividad “Ruta por Espacios Naturales. Esta activi-dad se ha visto apoyada por la elaboración de Cua-dernillos Didácticos en cada una de las rutas que sehan visitado.

Publicaciones en la revista semestral gratuita“GenteViajera” y en la revista “Ecocentros” de la Consejeríade Educación de la Junta de Extremadura.

Todas la rutas que están georreferenciadas han sidosubidas al Sistema de Información Geográfica de laProvincia de Badajoz, a través del cual se puedeconsultar su ficha de información.

Además estás rutas estarán publicadas en el servi-dor WMS de Diputación de Badajoz para permitir suvisualización en el Geoportal OTALEX o en cualquierotro Geoportal que se conecte a nuestro servidor.

Se ha llevado a cabo el diseño y maquetación de:

• mapas desplegables, en estos aparece el reco-rrido de cada una de las rutas del corredor, ade-más de incluir puntos a resaltar.

referência para aqueles utentes que estejam interes-sados em realizar alguma rota. http://web.dip-bada-joz.es/proyectos/coeco/ presentacion.htm

Acordo com as Consejerías de Educação e de Agricul-tura e Meio Ambiente da Junta de Extremadura paraincluir os Corredores Ecofluviais dentro do Programa“Conoce Extremadura” na actividade “Ruta por Espa-cios Naturales”. Esta actividade foi apoiada com a ela-boração de Cadernos Didácticos em cada uma dasrotas visitadas.

Publicações na revista semestral gratuita “Gente Via-jera” e na revista “Ecocentros” da Consejería de Edu-cação da Junta de Extremadura.

Todas as rotas que estão georreferenciadas foram in-cluídas no Sistema de Informação Geográfica da Pro-víncia de Badajoz, através da qual pode serconsultada a sua ficha de informação.

Além disso, estas rotas publicar-se-ão no servidorWMS de Diputación de Badajoz para permitir a sua vi-sualização no Geoportal OTALEX ou em qualquer ou-tro Geoportal que se ligue ao nosso servidor.

Foi levado a cabo o desenho e maquetação de:

• Mapas desdobráveis; neles aparece o percurso decada uma das rotas do corredor, além de incluíremos pontos ou lugares destacados.


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• guía general de todos los Corredores Ecofluvia-les, tiene la misma línea de diseño de los mapas,pero contiene mayor información e imágenes,siendo una única guía de todos los CorredoresEcofluviales.

• Fotografías de todos los Corredores Ecofluviales,que han sido utilizadas para todo el material dediseño que se ha realizado, en ellas se resaltantodos aquellos elementos, paisajes... que son deinterés a lo largo de la ruta.

• Videos, se ha realizado uno por Corredor Ecoflu-vial y uno por ruta; en ellos se incluyen imágenesde los recursos naturales (sociales, económicos,ambientales y culturales) más destacados de loscorredores ecofluviales, con banda sonora, so-nido ambiente, locución de un narrador, etc., sufinalidad es la de ser visionado por los visitantesde los centros de interpretación.

OTRAS ACTUACIONES:

• CURSOS DE FORMACIóN:

Se ha impartido un curso sobre diseño de senderosy animación de actividades en la naturaleza, diri-gido a todas las personas que se van a encargar dedinamizar los Corredores Ecofluviales en cada unade las localidades afectadas.

• OBSERVATORIO AMBIENTAL:

Se procedió a la recogida de datos ambientales enlos municipios de la provincia de Badajoz, la reali-zación de encuestas, su tratamiento para la elabora-ción de indicadores ambientales que han pasado aintegrar el Observatorio de Sostenibilidad de la Di-putación de Badajoz; asimismo se ha planificado ydiseñado una metodología para la recogida de da-tos para futuras campañas, permitiendo hacerloscomparables con los datos e indicadores del restode instituciones y territorios que participan en elproyecto OTALEX y de forma que aporten una vi-sión estadísticamente representativa de la realidadterritorial medioambiental de la provincia de Bada-joz; dichos indicadores y datos, y por tanto el Ob-servatorio de la Sostenibilidad se han integrado enel Sistema de Información Geográfica de la provin-cia de Badajoz, que posee la Diputación de Bada-joz, para formar parte del mismo.

Los datos recogidos han sido los relativos a indica-dores de :

• Guia geral de todos os Corredores Ecofluviais, coma mesma linha de desenho dos mapas, mas con-tém maior informação e imagens, sendo umaúnica guia para todos os Corredores Ecofluviais.

• Fotografias de todos os Corredores Ecofluviais, queforam utilizados para todo o material de desenhorealizado. Delas, é preciso salientar aqueles ele-mentos, paisagens... que possam ser de interesseao longo da rota.

• Vídeos. Foi realizado um por Corredor Ecofluvial eum por rota; neles incluem-se imagens dos recur-sos naturais (sociais, económicos, ambientais eculturais) mais destacados dos corredores ecoflu-viais, com banda sonora, som ambiente, locuçãode um narrador, etc., a sua finalidade é serem vi-sionados pelos visitantes dos centros de interpreta-ção.

OUTRAS ACTUAÇÕES:

• CURSOS DE FORMAçãO:

Foi impartido um curso sobre desenho de trilhos e ani-mação de actividades na natureza, dirigido a todasas pessoas que se vão ocupar de dinamizar os Corre-dores Ecofluviais em cada uma das localidades afec-tadas.

• OBSERVATÓRIO AMBIENTAL:

Foi feita uma recolha de dados ambientais nos muni-cípios da província de Badajoz, a realização de inqué-ritos, o seu tratamento para a elaboração deindicadores ambientais que passaram a fazer partedo Observatório de Sustentabilidade da Diputaciónde Badajoz; também foi planificada e desenhada umametodologia para a recolha de dados em futurascampanhas, permitindo que os mesmos possam sercomparados com os dados e indicadores do resto deinstituições e territórios que participam no projectoOTALEX, de modo a aportarem uma visão estatistica-mente representativa da realidade territorial meioambiental da província de Badajoz. Esses indicadorese dados, e portanto, o Observatório da Sustentabili-dade, foram incluídos dentro do Sistema de Informa-ção Geográfica da província de Badajoz, que possui aDiputación de Badajoz, para fazerem parte domesmo.

Os dados recolhidos foram os relativos a indicadoresde:


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AGUA• Identificación y localización de los sistemas de

tratamiento de aguas residuales• Localización de vertidos y depuradoras• Localización de depósitos• Localización de vertidos autorizados y no auto-

rizados

CONTAMINACIÓN ATMOSFÉRICA• Km. de vías (carreteras, autopistas, ferroviarias,

etc) / por término municipal.• IMD- intensidad media diaria de las carreteras

provinciales, autonómicas y nacionales• Localización e identificación de las Industrias

más contaminantes (Instalaciones afectadas porla Ley IPPC por realizar algunas de las activida-des industriales incluidas en su Anejo 1)

• Superficie de polígonos industriales por muni-cipio; o superficie destinada a Suelo Industrialen la planificación urbanística.

• Nº de vehículos censados (de distintas categorías–turismos, camiones, etc) / habitante / municipio

GESTIÓN DE RESIDUOS• Localización de eco puntos• Localización de infraestructura y valorización de

residuos (punto limpio, escombreras: Númerode escombreras legales e ilegales por municipio,vertederos,..)

Asimismo se realizaron encuestas sobre:

AGUA• Consumo de agua / habitante / municipio• Consumo público de agua / municipio• Tasa de agua• Tasa de vertido• Capacidad de agua de embalses (mensual)• Calidad de las aguas• Caudal de agua tratado

GESTIÓN DE RESIDUOS• Generación de residuos urbanos por municipios

(cantidad de residuos indiferenciados),• Gestión de residuos urbanos• Reciclado y valorización de residuos de envases• Tasas de recogida, reciclado de residuos (urba-

nos, envases de vidrio, papel cartón) (cantidadde residuos diferenciados para reciclaje)

SUELO:• Tipo de cobertura forestal• Área forestal• Área ardida

ÁGUA• Identificação e localização dos sistemas de trata-

mento das águas residuais• Localização de detritos e depuradoras• Localização de depósitos• Localização de detritos autorizados e não autori-

zados

CONTAMINAÇÃOATMOSFÉRICA• Km. de vias (estradas, auto-estradas, ferroviárias,

etc) / por termo municipal.• IMD- intensidade média diária das estradas pro-

vinciais, autonómicas e nacionais• Localização e identificação das Indústrias mais

contaminantes (Instalações afectadas pela LeiIPPC por realizarem algumas das actividades in-dustriais incluídas no seu Anexo 1)

• Superfície de polígonos industriais por município;ou superfície destinada a Solo Industrial na plani-ficação urbanística.

• Nº de veículos recenseados (de diferentes catego-rias – veículos ligeiros, camiões, etc) / habitante /município

GESTÃODE RESÍDUOS• Localização de ecopontos• Localização de infra-estrutura e valorização de re-

síduos (ponto limpo, escombreiras: Número de es-combreiras legais e ilegais por município, lixeiras,..)

Foram também realizados inquéritos sobre:

ÁGUA• Consumo de água / habitante / município• Consumo público de água / município• Taxa de água• Taxa em função da quantidade de detritos• Capacidade de água de barragens (mensal)• Qualidade das águas• Caudal de água tratada

GESTÃODE RESÍDUOS• Geração de resíduos urbanos por municípios

(quantidade de resíduos indiferenciados),• Gestão de resíduos urbanos• Reciclagem e valorização de resíduos de vasilhames• Taxas de recolha, reciclagem de resíduos (urbanos,

vasilhames de vidro, papel cartão) (quantidade deresíduos diferenciados para reciclagem)

SOLO:• Tipo de cobertura florestal• Área florestal• Área ardida


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Para el tratamiento de la información se creó unabase de datos alfanumérica para la gestión de losdatos obtenidos y el trabajo de campo con referen-cia geográfica o territorial, se ha llevado a cabo ladigitalización de la información Georreferenciada,aplicación de metadatos e IDE y conversión a for-mato de datos estándar WMS/WFS.

Otros indicadores aportados fueron:

- Superficie con Agricultura biológica- Superficie con Agricultura Medidas Agroam-

bientales- Repoblaciones forestales por especies y munici-

pios Superficie con Agricultura biológica- Carga pecuaria por municipio- Carga pecuaria biológica- Espacios verdes públicos- Municipios Agenda XXI Local- Nº Kms Carril Bici- Niveles de ruido.- Consumo público energético por municipio- Nº Puntos de luz municipio

Finalmente se realizó un análisis en el que se eva-luó la situación general y detallada de la provinciade Badajoz en lo que respecta a los aspectos me-dioambientales; es decir, no sólo se recogieron losindicadores, sino también se estimó si la situacióncon respecto a esos indicadores es buena, muybuena, mala o muy mala.

Los trabajos resultantes se presentaron de la si-guiente forma:

• Base de datos alfanumérica (ORACLE /ACCESS)e impresa en Papel; especificando las fuentes deobtención de los datos.

• Digitalización gráfica de los levantamientos ycapturas de información obtenidos a través delas encuestas y el trabajo de campo, en el for-mato del sistema de información geográfico dela Diputación de Badajoz.

No que se refere ao tratamento da informação, foicriada uma base de dados alfanumérica para a ges-tão dos dados obtidos e o trabalho de campo com re-ferência geográfica ou territorial. Foi levada a cabo adigitalização da informação Georreferenciada, apli-cação de metadados e IDE e conversão a formato dedados estándar WMS/WFS.

Outros indicadores aportados foram:

- Superfície com Agricultura biológica- Superfície com Agricultura Medidas Agro-ambien-

tais- Repovoamentos florestais por espécies e municí-

pios Superfície com Agricultura biológica- Carga pecuária por município- Carga pecuária biológica- Espaços verdes públicos- Municípios Agenda XXI Local- Nº Kms Ciclofaixa- Níveis de ruído- Consumo público energético por município- Nº Pontos de luz/município

Finalmente realizou-se uma análise onde foi avaliadaa situação geral e pormenorizada da província de Ba-dajoz no que se refere aos aspectos meio-ambientais;isto é, não só se recolheram os indicadores, como tam-bém se estimou se a situação em relação com esses in-dicadores era boa, muito boa, má ou muito má.

Os trabalhos resultantes apresentaram-se da seguinteforma:

• Base de dados alfanumérica (ORACLE /ACCESS) eimpressa em Papel; especificando as fontes de ob-tenção dos dados.

• Digitalização gráfica dos levantamentos e recol-has de informação obtidos através dos inquéritose do trabalho de campo, no formato do sistema deinformação geográfica da Diputación de Badajoz.


· 2012-03-14 · extremadura,enespaña,yalentejo,enportugal,...

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