20/12/2014 - saude - edição 3.090
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20/12/2014 - Saude - Edição 3.090 - Bento Gonçalves/RSTRANSCRIPT
Bento Gonçalves :: Sábado :: 20 de dezembro de 2014
REPRODUÇÃO
Mantenha sua saúde em dia no verãoCuidados com a parte interna e externa do corpo ajudam a evitar problemas típicos da estação
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Maquiagem com filtro solar é o bastante?
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Usar ou não o protetor solar, quando a maquiagem apresentar filtro solar
2 Sábado | 20 de dezembro de 2014
Maquiagem com filtro solar é suficiente?
Com o dia a dia corrido, muitas vezes fica difí-cil dedicar mais do que
alguns minutos para a prepa-ração da pele, fazendo com que apenas a base e o corre-tivo, sejam os únicos itens da maquiagem. Em busca dessa praticidade, o filtro solar é deixado de lado, sendo subs-tituído por cosméticos que já contenham em sua fórmula o FPS. A proteção da pele con-tra os raios UV, porém, pode ficar comprometida sem uma atenção extra, gerando da-nos como vermelhidão, ru-gas, flacidez e até mesmo doenças de pele. Muitas op-ções de maquiagem com fil-tro solar são oferecidas no mercado de cosméticos. O que muita gente se pergunta é se no dia-dia, essa prote-ção é suficiente? Geralmen-te não. Vários são os fatores para isso.
Se para ambientes fecha-dos o filtro solar pode contar com um fator de proteção um pouco mais baixo, como o presente nas maquiagens com protetor, quando a ex-posição solar será mais in-tensa, o FPS precisa ser mais alto, e este é encontrado apenas em produtos especí-ficos para este fim. Quem se expõe diretamente ao sol no dia a dia precisa aplicar um filtro potente antes da ma-quiagem. Não é recomendo o uso da maquiagem como op-ção de proteção para quem vai à praia, piscina, praticar esportes ou trabalhar ao ar livre. Outro ponto é que, para que a maquiagem obte-nha o fator de proteção do produto (no caso de base), precisaria ser aplicada cerca de seis vezes. Já pensou?
Fonte: belezaextraordinaria.com.br
Maquiagem com protetor solar é importante, mas não é o suficiente
Maquiagens com filtro solar
apresentam fps mais baixo do que o indicado para proteger
a pele
Mesmo com a aparente pra-ticidade oferecida pelas ma-quiagens com FPS, o produto pode não ser suficiente para substituir o filtro solar. O que acontece é que os cosméticos não contém o fator de proteção (FPS) indicado para proteger a pele durante uma exposição mais longa à radiações solares, o que pode acabar prejudican-do a saúde da pele e causar danos como envelhecimento facial, manchas, vermelhidão e até mesmo deixá-las mais pro-pensa ao surgimento de doen-ças de pele.
Segundo os especialistas, para o dia a dia o fator de pro-teção solar indicado costuma
ser mais alto, para garan-tir um cuidado extra com a pele, por isso as maquiagens não podem ser vistas como substitutas do filtro solar facial. Geralmente, o FPS presente nas maquiagens é
baixo, ou seja, a proteção é pe-quena. Os pós-compactos, por exemplo, não oferecem prote-ção adequada e saem facilmen-te do rosto ao longo do dia.
O filtro solar deve ser aplicado antes
da maquiagem
O filtro solar e a maquia-gem, porém, são cosméticos que não se anulam. Nada im-pede de aplicar os produtos de make com FPS após o uso do protetor contra raios UV mais indicado para sua pele. As ma-quiagens que contém em sua fórmula algum fator de pro-teção podem ainda ajudar a potencializar os cuidados com a pele, apesar do FPS não ser somado. Costuma-se dizer que quanto mais ‘camadas’ me-lhor. Sendo que o filtro deve vir sempre antes da maquia-gem. É importante que se uti-lize produtos de qualidade e que não briguem entre si, por isso deve-se seguir as suges-tões do dermatologista para cada tipo de pele. Às vezes, o que funciona pra uma pes-soa não funciona para outra. Quanto mais cedo começarem os cuidados com a pele, me-
nos será o prejuízo no futuro. Consulte um médico para ser orien-tado de qual é o produ-to que mais se ajusta para seu tipo de pele.
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DUÇÃO
3Sábado | 20 de dezembro de 2014
Benefícios do chá de hibisco contra a gordura
Fonte: minhavida.com.br
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DUÇÃO
O chá de hibisco é prepara-do com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sab-dariffa, que não é aquela es-pécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins. Devido a esta planta, a bebida é rica em substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos or-gânicos. Estes nutrientes pro-porcionam diversos efeitos benéficos, entre eles, a ação diurética, impedindo a reten-ção de líquidos, e a capacidade de evitar o acúmulo de gordu-ras, principalmente na região da barriga e quadris.
Benefícios
Evita o acúmulo de gordu-ra: o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdô-men e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é res-ponsável pelo benefício. Po-rém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina con-tribuem para reduzir o depó-sito de gordura.
Ação diurética: o chá de hi-bisco tem efeito diurético, por isso é um aliado para evitar a retenção de líquidos. Um estu-do observou que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajuda a proporcionar esta ação.
Controla o colesterol: comparado ao chá preto o chá de hibisco é mais efi-ciente para o combate do co-lesterol. Isto porque o preto apenas aumentou o HDL, mas
diminuiu o LDL. O chá de hi-bisco é tão interessante para pessoas que possuem proble-mas com os níveis de coleste-rol por ser rica em substân-cias com ação antioxidante.
Controla a pressão arte-rial: Um estudo concluiu que o chá de hibisco ajuda a bai-xar a pressão arterial. A pes-quisa contou com 65 pacien-tes que tiveram os níveis de pressão arterial reduzidos. Os estudiosos acreditam que alguns flavonoides presentes na bebida proporcionariam este benefício ao diminuir uma enzima que atua sobre a pressão arterial.
Bom para o cérebro: O chá de hibisco conta com boas quantidades de vitaminas B1 e B2. Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na cap-tação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fon-tes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que for-mam nosso cérebro.
Quantidade de chá recomendada
A orientação é consumir um copo de 200 ml de chá de hi-bisco. Para cada copo deve ser utilizado de 4 a 6 gramas da flor seca, equivalente a uma colher de chá, ou dois a três pacotinhos de chá.
Psicóloga PsicanalistaCRP 07/15735
Fone (54) 9138 3912
Daniela Tremarin
Vamos falar sobre o sentimento ódio
Artigo | Psicologia
O sentimento de ódio que não é posto para fora, volta-se contra o próprio sujeito
plicações na sua vida.É aquela velha frase, “o
que a cabeça não sente, o corpo padece”
A questão é que o senti-mento de ódio dá muito tra-balho para o ser humano. Em palavras simples, o sentimen-to de ódio que não é posto para fora, volta-se para den-tro, contra o próprio sujeito. Então, não poder estar livre para senti-lo é um mau negó-cio, mas também senti-lo com tanta intensidade ao ponto de “perder a cabeça” pode ser também um mau negócio, o oposto da mesma moeda.
Temos que ter um jeito de não machucar a si próprios negando que sentimos ódio e ao mesmo tempo de não des-truir nossa vida ou do outro fazendo um mal a ele. Então como administrar esse senti-mento tão importante? Temos que poder fazer as pazes com o sentimento de ódio e enca-rar que ele pode e deve ser sentido por todos e em diver-sas situações e com diversas
pessoas, assim, sem medo de senti-lo, descarregamos o ódio pelo pensamento e aos que sentem o tempo todo muito ódio, provavelmente, precisam rever sua história pra encontrar quem ou que situação é o dono deste ódio que não foi pensado e segue aparecendo até hoje, em si-tuações ou com as pessoas que não são as merecedoras.
Esta é uma situação co-mum onde depois, gera mui-ta culpa. A questão é que ficar quieto e calar-se para tudo pelo medo de odiar gera muito mal-estar assim como dizer tudo e viver com o sentimento de muito ódio também gera.
Na verdade, a mente pode ser pensada como uma pilha, que precisa de um lado positi-vo e um negativo para funcio-nar bem. Precisamos do amor e do ódio, na verdade, de to-dos os sentimentos pois todos foram feitos para serem sen-tidos e nos exigem grandes habilidades para lidar.
Certamente a gente cresce ouvindo dos pais ou de-mais adultos que não se
pode odiar, mais ainda, de que é um sentimento feio. Escrevo este texto para desmistificar o rótulo ruim que o sentimento de ódio ganhou e tem.
O ódio é mais um na lis-ta de sentimentos de que o ser humano sente e precisa aprender a lidar. Sentimos amor, esperança, indiferen-ça, raiva, encanto, admi-ração, desgosto... Todos os sentimentos que os humanos, diferente dos animais, expe-rimentam ao longo da sua vida em sua relação com as outras pessoas. O que quero dizer é que o ódio embora pareça assustador e feio é mais um sentimento indis-pensável, que não nos pode faltar. Ele faz a mecânica da mente funcionar como qual-quer outro, e que se não pu-der ser sentido, temos um grave problema!
Mas quais são essas com-plicações que podemos ter caso nos falte ou tememos sentir ódio? Fobias em geral, insônia, pesadelos, cansaço físico, problemas com o ape-tite, nas relações amorosas, sociais e com a escolha da nossa profissão, além de quei-xas que aparecem no corpo como dores de cabeça, náu-seas, gastrite, problemas de pele entre outros. O estrago e as consequências da má ad-ministração desse sentimento podem ser inúmeras e vastas e a pessoa não imaginar que é o ódio o dono de tantas com-
4 Sábado | 20 de dezembro de 2014
Proteja a sua saúde no calor do verão
Fonte: minhavida.com.br
No verão o corpo necessita de atenção, com alguns cuidados você pode evitar desde uma simples micose até um câncer de pele
Apesar de sol e calor se-rem sinônimos de alto astral, é preciso lem-
brar que a estação traz tam-bém diversos problemas ca-racterísticos da época e que podem ser evitados com me-didas simples, muitas vezes ignoradas pela população, como o uso do filtro solar, negligenciado por quase 70% dos brasileiros.
Cuidado com a alimentação
Com o calor intenso, o or-ganismo trabalha muito mais para manter a temperatura ideal, o que consome gran-de parte da nossa energia. Ao consumirmos alimentos mais pesados, o corpo fica sobrecarregado, pois precisa cuidar da digestão e manter o trabalho que já estava fa-zendo. O resultado é diges-tão lenta e mal estar. Por isso, alimentos gordurosos, frituras e bebidas alcoólicas devem ser evitados. O ade-quado é fazer refeições com porções menores e mais ve-zes durante o dia para facili-tar a digestão.
Comer na rua alimentos à base de leite e ovos exi-
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ge muito cuidado, pois esses ingredientes podem causar até mesmo intoxicação ali-mentar quando expostos à temperatura inadequada. O mesmo vale para frutos do mar e petiscos. O consu-mo desse tipo de alimentos deve ser feito em local de confiança. Caso os procedi-mentos do local não sejam conhecidos, o melhor é re-sistir à tentação e procurar outra opção.
Manter-se hidratado é ou-tra lei para o verão. A inges-tão de líquido evita a desi-dratação e mal-estar, além de deixar a pele mais bonita e o organismo funcionando melhor. O ideal é que um adulto beba no mínimo dois litros de água por dia, que pode ser substituído por su-cos e chás, por exemplo.
Mantendo distância da micose de pele e unha
A micose de pele e unha pode aparecer em qualquer época, mas a umidade e ca-lor característicos do verão proporcionam o ambiente ideal para os fungos. Por isso, é essencial evitar an-
dar descalço em pisos úmi-dos, não dividir toalhas, luvas, roupas e calçados com outras pessoas e exigir sempre alicates de cutículas e tesouras esterilizados. O cuidado deve ser dobrado ao freqüentar piscinas, vestiá-rios de academias, saunas e lava-pés.
Cuidados especiais para quem
tem pressão arterial baixa
Com a temperatura mais alta, quem sofre de pressão baixa costuma piorar por cau-sa da vasodilatação que ocor-re no calor. Os principais sin-tomas são desânimo, tontura, mal-estar, fraqueza, palidez e excesso de suor, além de dor de cabeça e visão turva, em alguns casos. Uma ótima forma de combater o proble-ma é beber bastante líquido e evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente das 10 horas até as 16 horas. Caso os sintomas persistam, é im-portante procurar um médico e verificar a pressão arterial com frequência.
5Sábado | 20 de dezembro de 2014
Cuidado com o uso da sua garrafinha de água
A forma como você usa sua garrafinha de água pode torna-la um ver-
dadeiro criadouro de bactérias e transmissor de doenças. En-tre os principais problemas re-lacionados à má higienização estão diferentes infecções, entre elas as alimentares.
Um teste realizado em la-boratório apontou a presen-ça de bactérias de origem intestinal, coliformes fecais e estafilococos nas garra-finhas usadas por pessoas em academias. Contudo, os especialistas ressaltam que não são todas as garrafi-nhas que podem estar con-taminadas e nem todas as pessoas que podem contrair doenças. O risco existe para quem estiver com a imunida-de baixa e caso não limpe a garrafinha da forma correta.
Se a garrafinha for usa-da apenas para armazenar água, basta aplicar um pou-co de detergente no inte-
Conscientize-se de que tomar alguns cuidados com a sua garrafinha podem livrar você de várias doenças e contaminações
rior e usar água para retirar o produto. Caso seja usada para levar sucos ou shakes, é preciso usar também água fervente e uma escova.
Erros ao usar a garrafinha
Deixar a água no carro: Deixar a garrafinha dentro do carro é muito perigo-so. Em contato com o sol por muito tempo, o plásti-co se aquece e libera com-postos químicos que fazem mal à saúde. O antimônio, por exemplo, é reconhecido como cancerígeno pela Or-ganização Mundial da Saúde.
Compartilhar a garrafa: é preciso que sua garrafinha seja exclusiva. Compartilhar com outras pessoas, mesmo que seja um familiar, pode aumentar as chances de con-taminação da água e trans-missão de doenças.
Usar garrafa descartável
por muito tempo: se você não tem uma garrafinha do tipo squeeze, que possui um plástico mais duradouro, não deve usar garrafinhas descartáveis por muito tem-po. O correto é usá-las por, no máximo, três dias.
Usar garrafa com tampa removível: as tampas que saem da garrafa e permitem que você deixe a boca em contato direto com a água devem ser evitadas. É o caso das tampinhas das garrafas mais comuns. Dê preferên-cia ao bico que se ergue e não deixa sua saliva se mis-turar com o liquido dentro do recipiente.
Não lavar a mão antes de to-mar água: você usa a sua mão para segurar a garrafa e abrir a tampa. Por isso, é preciso que ela também esteja bem higie-nizada para não se transferir as bactérias para a garrafinha.
Fonte: bolsademulher.com
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6 Sábado | 20 de dezembro de 2014
Envelhecer com saúde é o desejo da maioria das pessoas, mas isso tem que ser construído desde a infância
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A vida é longa, para quem pode e se cuida
Sempre que se procura ler algo sobre a saúde de pessoas com mais
de 50 ou 60 anos, depara-se com um dado bem interes-sante: está se vivendo cada vez mais tempo. Em 1800, as pessoas viviam em torno de 36 anos. Em 1900, a sobrevi-das já alcançava a idade dos 48 anos. Os dados mostram que em 1950, a vida média das pessoas havia aumenta-do em mais de uma déca-da. Na virada deste último século observou-se que os homens chegavam em média aos 68 anos e as mulheres até aos 72 anos. Hoje fala-se cada vez mais que, dentro de mais duas décadas, mui-tos vão chegar até a idade dos 115 ou 120 anos.
Temos milhares de pesqui-sadores estudando as causas deste fenômeno. Parece que a regra básica da longevida-de está na disciplina. Pessoas disciplinadas tomam seus re-médios, quando necessário, todos os dias na hora cer-ta. Indivíduos disciplinados observam uma alimentação mais correta e conseguem praticar exercícios. Homens disciplinados fazem anual-mente seus exames de pre-venção de doenças cardíacas e de próstata. Mulheres dis-ciplinadas realizam rotinei-ramente sua avaliação car-diológica, exames de mama e exames de prevenção de câncer de colo uterino.
Texto: Ivan SiebelFonte: Folha do Mate
Será que isso basta para se viver mais tempo? Bem, pode não ser infalível para todas as pessoas, porém, pa-rece ser eficaz para muitos. Mas, vejamos o que se pode fazer no dia a dia.
Na medida em que alguém se propõe uma rotina ou há-bitos disciplinares, surge a necessidade de buscar infor-mações. Pessoas informadas procuram saber cada vez mais sobre temas que lhes dizem respeito. Desta forma vem-se saber da necessidade de procurar um cardiologis-ta, especialmente quando um familiar foi acometido de uma doença do coração, quando a pressão arterial começa a trazer preocu-pações, ou o peso corporal passa a gerar desconforto ou, ainda, quando a subida de alguns lances de escada desencadeia uma falta de ar.
O risco de desenvolvimen-to de tumores de mama au-menta com a idade. Calcu-la-se que 30% dos casos de câncer de mama registrados aparecem em mulheres aci-ma dos 70 anos. O câncer de colo uterino pode ser detectado precocemente, desde que a mulher faça seu acompanhamento com gine-cologista uma ou duas vezes ao ano. Um câncer de colo, tratado em uma fase bem inicial, traz ótimas perspec-tivas de cura.
O câncer de próstata, mes-
mo que seja em uma fase ini-cial, está presente em cerca de 40% dos idosos com idade superior a 80 anos. Reside aí a importância de todos os ho-mens com mais de 50 anos, fazerem seu acompanhamen-to urológico anual.
Por outro lado, estudos mostram que, quem se exer-cita pelo menos 3 vezes por semana, costuma ter uma redução dos níveis de pres-são sanguínea. É importante lembrar, que nesses casos deve-se poder contar com um acompanhamento mé-dico especializado. Estudos mostram que estas mesmas pessoas observaram um novo vigor na sua musculatura. Andar, nadar ou correr au-menta a oxigenação do cé-rebro, o que talvez explique o porquê passaram a memo-rizar melhor as informações, tomaram decisões e esta-beleceram prioridades com muito mais facilidade.
A saúde deve ser uma das prioridade na vida humana desde o nascimento. O acompanhamento médico é importante durante todo o período de vida de um indivíduo.
A depressão pós-parto é uma depressão modera-da ou grave que acomete
uma mulher após ela ter dado à luz um bebê. Ela pode ocor-rer logo após o parto ou até um ano depois. Na maioria das ve-zes, ocorre dentro de 4 semanas após o parto.
Causas, incidência e fatores de risco
Alterações de humor espe-radas. As mulheres geralmente apresentam alterações no hu-mor durante a gravidez. Elas são causadas por alterações nos níveis hormonais.
Muitas alterações no humor são normais e até esperadas, já que ter um bebê pode resultar em inúmeras mudanças no estilo de vida. O apoio da família e dos amigos pode ajudar.
Tristeza pós-parto
Acredita-se que mais da me-tade das mulheres sofram de depressão por um período bre-ve após a gravidez. A sensação de ansiedade, irritação, ten-dência a chorar e inquietação são frequentemente chamadas de “tristeza pós-parto”. Isso ocorre geralmente nas primei-ras semanas após a gravidez e desaparece logo, sem a neces-sidade de tratamento.
Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é um problema mais sério que afeta de 8 a 20% das mulheres após agravidez, especialmente nas 4 primeiras semanas. É necessário
Cuidado com a depressão pós-parto
Fonte: saude.ig.com.br
Sendo comum, principalmente em adolescentes, se não for tratada a depressão pós-parto pode virar uma depressão mais séria
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7Sábado | 20 de dezembro de 2014
buscar ajuda médica para tratar a depressão pós-parto.
Você pode apresentar mais chances de sofrer de depressão pós-parto, se:
• Tiver menos de 20 anos• Fizer uso abusivo de álcool,
consumir substâncias ilegais ou fumar (esses fatores represen-tam sérios riscos para a saúde do bebê)
• Não tiver planejado ou de-sejado a gravidez
• Já apresentava um distúrbio de ansiedade antes da gravidez, incluindo depressão em uma gestação anterior
• Tiver passado por algo difí-cil durante a gravidez, incluindo uma doença, a morte ou doença de um ente querido, tiver pas-sado por um parto difícil, de emergência ou prematuro, ou o bebê apresentar alguma doença ou anomalia
• Tiver um familiar próximo que já teve depressão ou distúr-bios de ansiedade
• Tiver uma relação difícil com o parceiro ou não for casada
• Estiver passando por pro-blemas financeiros (baixa renda, problemas de moradia)
• Receber pouco apoio da fa-mília, dos amigos e do parceiro
• Já tiver tentado suicídio an-teriormente
• Tiver recebido pouco apoio dos pais durante a infância
Sintomas
A maioria dos sintomas são os mesmos que em uma depressão maior.
Além de se sentir deprimida, você pode apresentar os seguin-tes sintomas, quase todos os dias:
• Agitação e irritabilidade• Falta de apetite• Dificuldade para se concen-
trar e pensar• Sensação de inutilidade ou
culpa• Sensação de reclusão, isola-
mento e desconexão social• Falta de prazer em todas ou
quase todas as atividades• Falta de energia• Sentimentos negativos em
relação ao bebê• Pensamentos sobre morte e
suicídio• Problemas para dormir
Exames e testes
Não há um exame específico para diagnosticar a depressão pós-parto. Seu médico pode solicitar que você responda um questionário durante a consulta, para verificar sinais ou riscos de depressão.
Em alguns casos, a depres-
são após a gravidez pode estar relacionada a outros proble-mas de saúde. O hipotireoi-dismo, por exemplo, provoca sintomas como fadiga, irrita-bilidade e depressão. Mulhe-res com depressão pós-parto devem realizar um exame de sangue para verificar os níveis de hormônio da tireoide.
Tratamento
O tratamento para a depres-são pós-parto muitas vezes in-clui medicamentos, terapia ou uma combinação dos dois. Há vários tipos de medicamentos antidepressivos que podem ser prescritos para mães em fase de lactação, incluindo nortriptilina, paroxetina e sertralina.
Se você tem pensado em causar danos a si própria ou ao bebê, busque ajuda médica imediatamente. Se a depressão for diagnosticada, você deverá
ser acompanhada de perto por, pelo menos, 6 meses.
Complicações
Se não for tratada, a de-pressão pós-parto poderá durar meses ou anos, poden-do representar um risco para você e para o bebê. As pos-síveis complicações em longo prazo são as mesmas que em uma depressão maior.
Prevenção
Receber apoio da família, dos amigos e dos colegas pode ajudar a reduzir a seriedade da depressão pós-parto, mas não evita o problema. Ques-tionários de triagem podem ajudar a obter uma detecção precoce da depressão ou dos riscos de que esta ocorra.
8 Sábado | 20 de dezembro de 2014
Comer frutas diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Entre os diversos benefícios das frutas, está o alto poder contra doenças cardiovasculares
Os males cardiovascula-res são a principal causa de morte no mundo. E já se sabe que hábitos saudáveis - como uma alimentação balanceada e a prática regular de ativi-dade física - são capazes de reduzir o risco de desenvol-ver essas doenças. Mas esse elo foi reforçado por um estudo. Os cientistas ana-lisaram nada menos do que 451 681 chineses e dividiram os participantes de acordo com a frequência com que comiam frutas. Após setes anos, os estudiosos notaram que aqueles que ingeriam es-ses alimentos todos os dias tinham uma propensão até 40% menor de apresentar do-enças cardiovasculares em relação aos que nunca leva-vam os itens ao prato.
Ao avaliar os achados de forma mais detalhada, os re-sultados também foram sur-preendentes: comer frutas
Fonte: saude.abril.com.br
Contribuindo para o infarto e o AVC, a gordura visceral é muito perigosa
Os variados perigos da gordura visceral
Você já ouviu falar em gordura visceral? Mais perigosa do que a gordu-
ra subcutânea, a visceral é mais profunda, envolve os órgãos e, em excesso, é um dos principais fatores de risco para o desen-volvimento de doenças cardio-vasculares. Segundo a Organiza-ção Mundial da Saúde, homens com mais de 90 centímetros de circunferência abdominal e mu-lheres com mais de 80 já estão em potencial perigo.
Gordura em excesso faz mal?
De acordo com nutricio-nistas, o acúmulo de gordura visceral pode contribuir para a incidência de infarto do mio-cárdio e AVC (acidente vascu-lar cerebral). O excesso de gordura circulante promove a formação de placas que podem se desprender e obstruir os va-sos. Outras doenças também podem ocorrer, como hiperten-são, resistência à insulina e au-mento dos níveis de colesterol.
Como evitar
Para combater esse proble-ma, existem alguns tipos de alimentos que podem ser gran-des aliados. De acordo com os nutricionistas, elementos como cálcio, flavonoides, fi-bras e gorduras insaturadas de-vem estar presentes no cardá-pio de quem precisa diminuir os índices de gordura visceral.
Alimentos ricos nessas substân-cias são indispensáveis no dia a dia. As fibras e o cálcio, por exemplo, atuam no controle glicêmico, diminuindo a resis-tência à insulina e facilitando a perda de gordura visceral.
Alguns alimentos auxiliam nesse processo de diminuir a gordura visceral, é impor-tante sempre manter uma alimentação saudável com todos os grupos alimentares, mas com a ajuda desses ali-mentos em especifico, o re-sultado será mais eficiente.
Carboidratos
Na hora de ingerir massas, pães e arroz, por exemplo, prefira a versão integral des-ses alimentos e dispense os carboidratos simples.
Gorduras boas
Substitua as gorduras satura-das e trans pelas insaturadas, encontradas, por exemplo, no azeite e nas sementes oleagi-nosas (nozes, castanhas, amên-doas). Eles melhoram a ação da insulina e a gordura ômega-3, presente no salmão e na sardi-nha, por exemplo, ajudam a re-gular as respostas inflamatórias.
Antioxidantes
A ação dos flavonoides é muito importante para renovar as células e fortalecê-las. Esses antioxidantes são encontrados, por exemplo, nas frutas ver-melhas e no suco de uva.
diariamente reduziu em 15% o risco de doenças isquêmi-cas do coração (como o in-farto), em 25% a probabilida-de de um acidente vascular cerebral isquêmico (quando neurônios morrem) e em 40% a propensão a um derrame hemorrágico (ocorre nos ca-sos em que uma artéria se rompe). E tem mais: quem sempre comia maçã, bana-na e afins tinha uma pressão arterial mais baixa, outro fa-tor importante na prevenção dessas encrencas.
Quanto consumir
No trabalho inglês, os vo-luntários ingeriam, em média, 1,5 porção de frutas por dia. Mas a recomendação da Or-ganização Mundial da Saúde é comer cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes.
Fonte: mdemulher.abril.com.br