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Não faltam opções de hatches compactos na Fiat. O Palio é vendido em sua primeira e segunda ge- ração – como Fire e novo Palio, respectivamente – e há ainda o Uno e o Punto. Desde seu lançamento, em 2007, o Punto serviu de aposta numa fatia de mercado mais exigente para este segmento. Com isso, ganhou versões que têm preços de modelos superiores, mas particulari- dades que as destacam no line up da marca e também nas ruas. Caso da T-Jet, que tem apelo esportivo com seu visual e motor 1.4 turbo. E ainda oferece certo ar de exclusividade, já que responde apenas por 3% da produção do modelo. O propulsor de- senvolve 152 cv a 5.500 rpm e tem torque de 21,1 kgfm entre 2.250 e 4.500 giros. Ele é importado da Itália, trabalha com o auxílio de uma turbina de 1,0 bar de pressão com intercooler e bebe apenas gasolina. O trem de força é completado pela transmissão manual de cinco marchas que equipa outras configurações do modelo. Com peso total de 1.263 kg – em ordem de marcha –, o compacto acelera de zero a 100 km/h em 8,3 segundos e atinge 203 km/h, de acordo com a Fiat Punto T-Jet une desempenho, visual esportivo e ar de exclusividade POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 4 de abril de 2016, Edição 1550- Publicação semanária Forma e conteúdo marca. O modelo conta ainda com três modos de condução, através do sis- tema batizado de DNA, iniciais das opções Dinâ- mico, Normal e Autono- mia. O primeiro aumenta a sensibilidade do acele- rador, o segundo deixa o mapeamento do motor em um ponto intermediário e o terceiro é uma adaptação do que se usa na Europa para situações de neve. As respostas do propulsor se tornam mais lentas para evitar o destracionamento das rodas. No Brasil, a ideia é facilitar a redução de con- sumo de combustível. O Punto T-Jet ofe- rece bons equipamentos de série e sua principal mudança recente aconteceu no ano passado, em feverei- ro, quando ganhou central multimídia de série com GPS opcional. O sistema de entretenimento tem tela “touch” de cinco polegadas e é operado por comandos de voz. Ele conta com rá- dio, CD, MP3, entrada USB e Bluetooth com streaming de áudio – função ausente no Blue&Me usado até a linha 2015. Há ainda piloto automático e sensor de es- tacionamento traseiro com visualizador gráfico. A lista de opcionais deixa o mode- lo mais refinado e acentua sua estética esportiva, com itens como ar-condicionado digital, sensor de luminosi- dade e chuva, câmara de ré, airbags laterais e de cortina e teto solar dianteiro e teto panorâmico traseiro.

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Não faltam opções de hatches compactos na Fiat. O Palio é vendido em sua primeira e segunda ge-ração – como Fire e novo Palio, respectivamente – e há ainda o Uno e o Punto. Desde seu lançamento, em 2007, o Punto serviu de aposta numa fatia de mercado mais exigente para este segmento. Com isso, ganhou versões que têm preços de modelos superiores, mas particulari-dades que as destacam no line up da marca e também nas ruas. Caso da T-Jet, que tem apelo esportivo com seu visual e motor 1.4 turbo. E ainda oferece certo ar de exclusividade, já que responde apenas por 3% da produção do modelo.

O propulsor de-senvolve 152 cv a 5.500 rpm e tem torque de 21,1 kgfm entre 2.250 e 4.500 giros. Ele é importado da Itália, trabalha com o auxílio de uma turbina de 1,0 bar de pressão com intercooler e bebe apenas gasolina. O trem de força é completado pela transmissão manual de cinco marchas que equipa outras configurações do modelo. Com peso total de 1.263 kg – em ordem de marcha –, o compacto acelera de zero a 100 km/h em 8,3 segundos e atinge 203 km/h, de acordo com a

Fiat Punto T-Jet une desempenho, visual esportivo e ar de exclusividade

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 4 de abril de 2016, Edição 1550- Publicação semanária

Forma e conteúdo

marca. O modelo conta

ainda com três modos de condução, através do sis-tema bati zado de DNA, iniciais das opções Dinâ-mico, Normal e Autono-mia. O primeiro aumenta a sensibilidade do acele-rador, o segundo deixa o

mapeamento do motor em um ponto intermediário e o terceiro é uma adaptação do que se usa na Europa para situações de neve. As respostas do propulsor se tornam mais lentas para evitar o destracionamento das rodas. No Brasil, a ideia é facilitar a redução de con-

sumo de combustível. O Punto T-Jet ofe-

rece bons equipamentos de série e sua principal mudança recente aconteceu no ano passado, em feverei-ro, quando ganhou central multimídia de série com GPS opcional. O sistema de entretenimento tem tela

“touch” de cinco polegadas e é operado por comandos de voz. Ele conta com rá-dio, CD, MP3, entrada USB e Bluetooth com streaming de áudio – função ausente no Blue&Me usado até a linha 2015. Há ainda piloto automático e sensor de es-tacionamento traseiro com

visualizador gráfico. A lista de opcionais deixa o mode-lo mais refinado e acentua sua estética esportiva, com itens como ar-condicionado digital, sensor de luminosi-dade e chuva, câmara de ré, airbags laterais e de cortina e teto solar dianteiro e teto panorâmico traseiro.

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Sedução hi-tech

A configuração sedã do Ford Focus nunca figurou entre os mais vendidos do segmento no país. Quando a terceira – e atual – gera-ção foi lançada, em 2013, a pretensão era a de que o três volumes médio pulasse da sétima para a quarta po-sição. Hoje, segue como o sétimo da lista, mas expec-tativas frustradas não são exclusividade da marca nor-te-americana. Na verdade, a hegemonia nesta categoria há muitos anos fica entre os japoneses Toyota Corolla e Honda Civic, que ganharam no terceiro lugar a com-panhia do Nissan Sentra. Para se manter competiti-va, a aposta da Ford tem sido a mesma em todas as categorias: recheio tecno-lógico. E isso se comprova facilmente na configuração de topo do sedã médio, a Titanium Plus. Além de um trem de força capaz de impressionar por seu desempenho esportivo, o carro entrega comodidades que não existem mesmo em concorrentes de fabricantes premium. E passou por um recente face-lift, lançado em agosto do ano passado.

As alterações visu-ais afetaram principalmente a dianteira, com a grade avantajada em forma de “boca”, e o perfil, com cai-mento levemente acentua-do no teto, atrás. A marca até chama o modelo de Fo-cus Fastback, em função do diminuto terceiro volume. As versões com a nomen-clatura Titanium ganham ainda barras cromadas na grade frontal e rodas ex-clusivas. Com a reestiliza-ção do Focus sedã, a Ford unificou o design de seu

Bom “recheio” destaca Ford Focus Titanium Plus entre os sedãs médios do Brasil

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

Teste

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

portfólio de carros de pas-seio e reforçou o que parece ser um dos principais pilares de sua área de marketing: a imagem de conectividade. A central multimídia tem tela de oito polegadas e sensível ao toque, com navegador GPS incorporado. Além dis-so, há Bluetooth, comandos de voz em português para áudio, telefone, GPS e ar--condicionado, câmara de ré, sistema AppLink com no-vos aplicativos e assistência de emergência – quando há um telefone conectado via Bluetooth, ele liga sozinho para o serviço de atendi-mento médico de urgência em caso de acidentes com acionamento dos airbags ou corte de combustível. A chave é presencial, com

acesso ao veículo e partida do motor a partir de botões.

O Ford Focus Tita-nium Plus sedã sai de fábrica com assistente de frenagem autônomo, que evita a co-lisão em velocidades até 20 km/h e reduz de forma significativa o impacto a até 50 km/h. Outro item exclu-sivo da assinatura “Plus” é o sistema de estacionamento automático de nova gera-ção, que funciona em vagas paralelas e perpendiculares. A segurança na direção é ampliada também com os faróis bixênon adaptativos, que ajustam a iluminação de acordo com a direção que o carro recebe. A con-figuração de topo garante ainda teto solar para o sedã médio, sistema de som pre-

mium da Sony, sensor de estacionamento dianteiro, espelhos com rebatimento elétrico e banco do moto-rista com ajustes elétricos. E custa R$ 104.590, ou seja, R$ 9.300 a mais que a versão Titanium.

O motor é o mes-mo há três anos. O que, na verdade, não é nenhum demérito. Trata-se de um 2.0 litros de 178/175 cv com etanol/gasolina no tanque que é sempre acompanhado pela transmissão automa-tizada de seis velocidades e dupla embreagem, com possibilidade de trocas se-quenciais de marchas no volante. Com os 1.414 kg da versão, impressiona a exce-lente relação peso/potência de 7,9 kg/cv.

O Ford Focus Titanium Plus sedã chama atenção já pelo visual, que foi renovado recentemente. Por fora, o modelo mescla certa elegância e charme com o caimento levemente acentuado do teto na parte de trás e linhas e vincos que denotam sua ca-pacidade esportiva. Além disso, o design transmite uma robustez que nem sempre é tão explícita em um sedã médio e não faltam comodidades para o motorista a bordo da versão de topo do três vo-lumes. A entrada é feita sem que seja necessário retirar a chave do bolso, através de um botão na porta que funciona a partir do sensor de proximi-dade. À primeira vista, o interior não reservas luxos. O acabamento é até bem simples para um carro de mais de R$ 100 mil, mas é o recheio tecnológico que faz a diferença no Ford Focus Titanium Plus. A começar pelo ajuste do banco dianteiro esquerdo, elétrico. O teto solar também é fruto do “Plus” do nome e a central multimídia, de oito polegadas, tem GPS e uso extremamente intuitivo.

Posto em movimento, o motor 2.0 de 178 cv se mostra dinamicamente bem interessante. Em qualquer faixa de giros, a sensação é de que há força suficiente para boas arrancadas, ultrapassa-gens e retomadas. E mesmo em altas velocidades e caminhos sinuosos, o três volumes consegue se manter facilmente na direção apontada. O que não quer dizer que a suspensão privilegie apenas a esportividade, já que consegue filtrar com certa eficiência os desníveis das ruas brasileiras. Outro detalhe digno de elogios é o bom isolamento acús-tico, que contribui para o conforto das viagens.

A transmissão automatizada de seis veloci-dades e dupla embreagem se harmoniza bem com o propulsor, com trocas precisas e em momentos condizentes com os comandos que se passam através das pisadas ao acelerador. Há ainda a possibilidade de recorrer às mudanças manuais, realizadas a partir das aletas localizadas atrás do volante. Mas não se trata de um trem de força que instigue o condutor a querer ter total controle do veículo. O casamento entre o câmbio e o motor é tão equilibrado que parece besteira preferir se pre-ocupar com uma função tão bem desempenhada automaticamente.

Um dos maiores trunfos desta versão mais cara é, sem dúvida, o sistema de estacionamento automático. O aparato chama atenção quando colocado em prática porque é possível encaixar o carro nas vagas praticamente sem usar as mãos. O motorista só precisa controlar o pedal do freio e selecionar a transmissão para que o carro se mova, sozinho, para frente ou para trás. Volante e acelerador são acionados sem que o motorista se mexa. Infelizmente, não é qualquer vaga que ele reconhece – depende do espaço disponível. Mas quebra um galho para quem não se garante tanto nessas manobras.

Funcional e ágil

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3MotoMundo

Alta rodaAssim como no mer-

cado de automóveis, a compra de uma motoci-cleta envolve interesses distintos. Desde os que procuram um ciclomotor para o transporte diário aos que desejam o máximo de luxo, desempenho ou estilo sobre duas rodas. Com valores acima dos R$ 100 mil, as raras motos de “seis dígitos” vendidas no Brasil têm propostas varia-das. A maioria é composta por estradeiras e possui características voltadas para longas viagens. Mas há também as superes-portivas, que focam na tecnologia e têm desem-penho que a aproximam de modelos de pista.

Como todas as motos sofisticadas, mon-tadas ou não em Manaus, elas sofrem diretamen-te com a alta do dólar por terem diversas peças importadas. Lançada em meados de 2014 no Bra-sil , a BMW K 1600 GTL Exclusive, por exemplo, chegou por R$ 124.500. Hoje, dois anos depois, já custa R$ 154.400. A moto mais cara do line up da marca alemã usa motor de 6 cilindros em linha de 160,5 cv, possui freios ABS, controle de tração, suspen-sões eletrônicas variáveis e assistente de partida em subidas. Há ainda três modos de condução, Rain, Road e Dynamic, e apoios para os braços do garupa. Assentos e manoplas pos-suem aquecimento e um sistema de som integrado vem de série. Para explicar o reajuste de quase R$ 30 mil no preço do modelo, a BMW culpa o câmbio e a inflação. Tanto que as

Dólar e sofisti-cação do mer-cado aumen-tam a presença de motos de mais de R$ 100 mil no Brasil

POR FÁBIO PERROTTA JR.AUTO PRESS

concorrentes diretas da K 1600 também sofreram re-ajustes. A estradeira Honda GL 1800 Gold Wing passou dos R$ 93.500 para os atu-ais R$ 119.900, enquanto a Harley Davidson CVO Limited era vendida por R$ 139.900 e, atualmente, sai a R$ 151.200.

Entre as superes-portivas, chama atenção a Kawasaki Ninja H2. O motor de 998 cm³ com refrigera-ção líquida e quatro cilin-dros em linha é o mesmo que a marca japonesa já utiliza em outros modelos, mas recebe um compressor mecânico que faz com que ela renda 207 cv acoplada ao câmbio manual de seis marchas. As 28 unidades importadas foram vendi-das pelo preço de R$ 120

mil, mais frete. O valor é alto, mas a eletrônica em-barcada é abundante. Até tecnologias aeroespaciais estão presentes, para in-crementar o “downforce” e manter a motocicleta o mais estável possível em altas velocidades. O chassi em treliça usa aços de alta tensão, que conferem um equilíbrio entre a rigidez, que melhora a estabilidade, e a flexibilidade, que facilita a maneabilidade da H2. Seu design aberto ainda contribui para a dissipação de calor gerado pelo com-pressor e para a redução do peso, que chega a 238 kg. Ainda traz de série controle de tração com três ajustes, controle de largada – para prevenir a patinação das rodas traseiras –, freios

antitravamento e o “quick shift”, que permite tro-car as marchas sem o uso da embreagem. “Fomos a montadora que menos au-mentou percentualmente os valores de suas motos e estamos extremamente competitivos, com uma sé-rie de ofertas em todos os nossos modelos. O impacto do aumento de câmbio atinge diretamente nossos negócios, mas apostamos na força de nossa marca e na fidelidade de nossos clientes. Enquanto tivermos isso, não repassaremos os preços na íntegra” garan-te Mauro Ferraz, gerente comercial da Kawasaki . Neste ano, porém, só uma unidade da H2 será impor-tada para o Brasil, por R$ 140 mil. A versão de pista,

H2R, também terá apenas um exemplar vendido no país, mas por um valor tão expressivo quanto seus 300 cv de potência: R$ 350 mil.

Uma forte concor-rente da H2 é a Yamaha R1, que chegou em uma nova geração e recebeu um reajuste impressionante. Dos R$ 60.950 da linha 2015, a nova geração da superesportiva japonesa já têm seu preço tabelado quando desembarcar por aqui, nos próximos me-ses. As primeiras unidades partirão de R$ 125.990, enquanto a R1 60th An-niversary Edition, que co-memora os 60 anos da marca nipônica, custará R$ 131.500. Há ainda a R1-M, preparada para as pistas, que vai sair a R$ 169.990.

O reajuste no preço, no entanto, é facilmente en-tendido. A geração anterior era fabricada em Manaus, enquanto a nova virá ape-nas importada do Japão. A fabricante japonesa ainda tem outra representante no grupo das motos de seis dígitos. Trata-se da Yamaha V-Max, também importada do Japão. Com um pode-roso motor V4 de 1.679 cm³, DOHC e refrigeração líquida, ela chega aos 200 cv e tem torque de 17 kgfm a 6.500 rpm. As dimensões são generosas – quase 2,40 m de comprimento –, o quadro é de de alumínio e tem sistema de exaustão com quatro escapes de ti-tânio. O câmbio é de cinco velocidades e o preço, R$ 130 mil.

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4 TransMundo

Disfarce off-road

A prática de antecipar o novo visual de um au-tomóvel em um conceito não é nova – o mercado automotivo está cheio de exemplos disso. Apresen-tado durante o Salão de Bangkok, na Tailândia, a Chevrolet Colorado Xtre-me é bem mais do que um conceito. Ele antecipa o design da S10 vendida no Brasil. Os faróis agora seguem o estilo dos mais recentes lançamentos da marca. A grade e capô foram atualizados para se adequar ao novo visual mais horizontalizado e são as principais novida-des para a linha 2017 da picape visíveis, que está camuflada por um pesado visual off-road.

As dimensões se-guem iguais, assim como o visual lateral. Na traseira, as lanternas têm grades de proteção, mas deixam perceber o novo layout de luzes. O para-choque abriga um suporte para guincho e o estepe fica guardado na caçamba. Há ainda uma barra de leds instalada no teto para iluminação noturna e um snorkel lateral para maior capacidade de atravessar áreas alagadas.

O i nter ior t ra z materiais aparentemente mais sofisticados, apesar do modelo manter o mes-mo volante, assim como o acabamento das portas. As linhas passam a ser mais retilíneas, deixando de lado os formatos arre-dondados da S10 vendida atualmente por aqui. As saídas de ar agora são ver-ticais e o ar-condicionado, apesar de não ser digital, ganhou novos comandos, em formato menos confu-so que o atual. O topo do painel ainda possui bússo-

Chevrolet antecipa na Tailândia a reestilização da S10 vendida no Brasil

POR FÁBIO PERROTTA JRAUTO PRESS

las e inclinômetros. Além disso, o sistema de entre-tenimento foi atualizado. Uma tela de toque colorida de 8 polegadas roda o mais recente sistema MyLink e é equipada com a tecnologia de conectividade da Apple

CarPlay e Android Auto, que permitem operar algu-mas funções e aplicativos de smartphones a partir do equipamento.

No conceito mos-trado na Tailândia, no en-tanto, o visual extremo

começa na cor: uma ex-clusiva pintura laranja fosca. O tom contrasta com os apliques em plástico presentes no restante da carroceria. As rodas de 18 polegadas são calçadas por enormes pneus 305/60

e também levam parte da pintura. O conceito teve a suspensão elevada para aumentar o apelo fora de estrada. Após inúmeros flagras e com reestilização prevista para acontecer no final deste ano, os modelos

de produção da S10 devem aparecer proximamente tanto na Ásia quanto no Brasil – por aqui, a expecta-tiva é que seja apresentada no início de maio, junta-mente com a Trailblazer também renovada.

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EDIÇÃO #003 Sant’Ana do Livramento 4 DE ABRIL DE 2016Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

Direção: Antônio Badra | Kamal Badra - Diagramação e Desing: Ilário Lolato ESPECIAL

Jogar on-line pode ir muito além da diversão e se transformar numa profissão.

O esporte eletrônico (e-Sport) é um universo que está em constante crescimento e vem movendo milhões de fãs ao redor do mundo.

Um dos jogos destaque desse mundo é o League of Legends, jogo on-line de computador com mais de 67 milhões de praticantes ao redor do mundo.

Mais conhecido como LOL, é um jogo do estilo MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) que mistura estratégia e RPG, dois times de cinco componentes se enfrentam em um mapa virtual, em que cada jogador controla um dos mais de 126 personagens disponíveis. Os heróis têm características únicas, com magias e habilidades diferenciadas. O objetivo final é destruir a base adversária.

Além de proporcionar diversão e lazer, é um jogo rentável, ou seja, é possível ganhar dinheiro. Atualmente, existem pessoas que tiram sua sobrevivência através do LOL, como jogadores profissionais, conhecidos como cyber-atletas.

Sim, têm pessoas que ganham dinheiro para jogar e é um trabalho muito sério com rotina, salário e estrutura.

Os jogadores são contratados por organizações para representá-las.

Assim como no futebol, existem clubes e cada vez mais vem conquistando torcedores.

Um exemplo foi o último campeonato mundial que foi realizado na Coreia do Sul, no Estádio Sangam, conhecido por ser um dos principais palcos da Copa do Mundo de 2002 da FIFA.

O torneio foi assistido por mais de 40 mil pessoas presentes e mais 8.5 milhões via internet por meio de transmissões em tempo real.

A premiação foi US$ 1 milhão à equipe vencedora e o espetáculo contou também com o show da banda americana Imagine Dragons. No Brasil a cena não é tão forte, apesar de possuir números expressivos como o último CBLOL (Campeonato Brasileiro de League Of Legends) que as transmissões passavam da casa dos 100.000 espectadores, chegando a marca de 152.000 pessoas assistindo, com a final no Ginásio do Maracananzinho. Por aqui existem diversos times, um deles é o CNB E-Sports Club que é referência no assunto, no qual joga Felipe Gimenes Madeira, o Skyer.

Skyer, como é conhecido dentro do jogo, sempre gostou e foi talentoso com jogos.

Sempre foi um dos melhores e como consequência de sua dedicação acabou se tornando jogador profissional de League of Legends. “É um sonho poder viver fazendo o que eu gosto”.

Skyer reside a CNB Gaming House, um centro de treinamentos com todas as despesas pagas, com computadores, equipamentos e tudo o que os jogadores precisam para viver bem e treinar para as grandes competições.

League of Legends é um jogo eletrônico do gênero multiplayer online battle arena desenvolvido e publicado pela Riot Games para Microsoft Windows e Mac OS X.

Profissionais e amadores se reuniem diareamente para jogar em um dos ponts mais famosos da região

LEAGUE OF LEGENDS

GAME SAT

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EDIÇÃO #003 Sant’Ana do Livramento 4 DE ABRIL DE 2016Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

Direção: Antônio Badra | Kamal Badra - Diagramação e Desing: Ilário Lolato ESPECIAL

skyper acredita que é um trabalho subestimado em termos do tempo que toma. “Quando você está

controlando a câmera de um jogo, precisa acompanhar 10 jogadores diferentes fazendo 10 coisas diferentes por até 14 horas por dia. Não há muitos intervalos; o mais longo dura cinco minutos, por aí.

Para entender melhor, pense em futeboL. Se você não cresceu assistindo, o jogo é difícil de compreender. Com uma perspectiva olho-no-céu sobre o campo inteiro, porém, pelo menos dá para ter uma ideia do que está acontecendo. Os caras de azul estão tentando passar com a bola pelos de vermelho e você consegue discernir se estão fazendo bom trabalho só pela posição deles. MOBAs e jogos de estratégia em tempo real, como StarCraft II, também se beneficiam dessa perspectiva aérea.

Agora imagine se você estivesse assistindo a um jogo de futebol de uma perspectiva em primeira pessoa, acompanhando um jogador por vez. Não dá para ver o campo inteiro e a câmera não para de trocar de jogador entre ambos os times. Você logo perde o fio da meada e não entende mais quem está onde e por quê. As pessoas acham que fãs de esportes são idiotas, mas futebol é difícil de entender e acompanhar, requer um nível avançado. Mas é mais fácil que assistir a StarCraft, e StarCraft é mais fácil de acompanhar do que League of Legends, e League of Legends mais fácil que Counter-Strike.”

Jogos em primeira pessoa demoraram para dar as caras na febre de esportes

eletrônicos. Mesmo com a máquina de marketing hoje em seu devido lugar, jogos como Counter-Strike estão bem atrás de outros gêneros. O motivo? São mais difíceis de transmitir, simples assim.

Organizadores de eventos de esportes eletrônicos tentaram outras soluções antes de concluir que observadores profissionais são a melhor opção. A desenvolvedora, a Valve, tem uma robô de IA como autodiretor, projetado para apresentar a partida da melhor maneira possível. Ele não chega aos pés das habilidades de um profissional, porém.

“Embora a ideia de autodiretor seja excelente, a IA não é capaz de diferenciar uma morte significativa de uma banal. Para o autodiretor, uma baixa é uma baixa. Tem campeonato em que você entrega 90% de excelência, mas as pessoas costumam se lembrar dos momentos em que você erra”. Pouca gente que vê MOBA hoje sabe que os observadores que temos hoje fazem um trabalho muito melhor do que as soluções anteriores.

Uma das maiores questões é se lembrar de que ele é apenas um ser humano e não vai absorver tudo que está prestes a acontecer.

Se vale a pena? Depende do quanto você ama o que faz.

“Em termos de jornada de trabalho, é provavelmente o pior trabalho, mas é divertido mesmo assim”, diz Skyper. “Você viaja, conhece todo mundo que participa dos campeonatos e é bem pago, especialmente para um primeiro trabalho na área de eventos esportivos.

COMO É O TRABALHO POR TRÁS DO JOGO

Aos 22 anos, fã de “LoL” ganha até R$ 2 mil em um mês com cosplay Mariana Moreira, de 22 anos, é bem conhecida dos fãs de “League of Legends” e da

comunidade cosplayer, tanto pela participação em eventos de anime e nas etapas presenciais do campeonato brasileiro do game, quanto pelo documentário “VIVER/JOGAR”, produzido pela Riot Games. O que começou como um hobby para Mariana hoje é uma profissão: ela chega a ganhar R$ 2 mil em um mês bom, produzindo cosplays para outros entusiastas.

“Faço cosplay há uns 4 anos”, contou Mariana. “Meu primeiro cosplay foi Alisa, de ‘Tekken 6’. Eu comecei a jogar ‘League of Legends’ em 2012, quando ainda não existia o servidor brasileiro”.

“Se você vai começar a fazer cosplay, escolha um personagem que goste e uma costureira

de confiança para fazer a roupa”, ensina Mariana. “Comece com algo simples, mas não deixe a costureira fazer tudo. O cosplayer tem que fazer uma parte da roupa, para sentir a emoção de fazer parte disso mesmo”.

A casa ainda conta com uma empregada, apoio de um psiquiatra e um manager. A rotina em período de competição é puxada com horários definidos para acordar, ir a academia e o principal, treinar.

Em média os jogadores treinam 8 horas por dia. A renda vem parte da Riot, empresa desenvolvedora do LOL, parte da CNB e renda extra com streams e patrocinadores.

Skyer é referência e inspiração para diversos jogadores que buscam atingir tal nível, “é muito gratificante se destacar e ver que meu esforço está sendo reconhecido e valendo a pena, só aumenta minha vontade de me dedicar e melhorar mais ainda”.

Skyer sempre teve o apoio da família, mesmo que no começo terem ficado um pouco preocupados, “minha mãe por exemplo compartilha tudo no Facebook, tenho até medo de fazer algo no Face agora”.

Em relação ao futuro, ele pretende continuar jogando, enquanto tiver vontade e estiver com um bom desempenho.

No momento em que seu desempenho cair, não for mais o mesmo, skyer pretende se aposentar e voltar a cursar a faculdade, enquanto faz algo no ramo dos esportes eletrônicos.

Os “joguinhos” podem ser bem mais sérios do que você pode imaginar. Cada vez mais empresas grandes estão investindo pesado nesse ramo e o jogo está ultrapassando diversos esportes em números, espectadores e praticantes da modalidade.

Se você achou que jogo era apenas um passatempo, sinto informar, você estava errado.

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Direção: Antônio Badra | Kamal Badra - Diagramação e Desing: Ilário Lolato NOVIDADES

para a Atualização de Magos do meio do ano!

Primeira iniciativa de instituição pública no país escolherá dez alunos. Eles participarão de competições universitárias de ‘League of legends’.

Mas já? PlayStation 4.5 tem indicação de preço e data de lançamento

Rework da Annie é confirmado

Bolsa de estudos para eSports

MAS JÁ...

É isso mesmo, Annie receberá uma atençãozinha da Riot na Atualização de Magos e também receberá um Rework.

Com o Rework da Annie anunciado, ela estará junto com os outros 6 magos que receberão uma atenção especial na atualização coletiva. Velkoz | Malzahar | Brand | Cassiopeia | Vladimir | Zyra Desde a nossa última atualização, temos acumulado diversos magos em uma pilha para que pudéssemos trabalhar somente nossos seis já previstos. Esse é o bilhete só de ida para a festa do chá do Tibbers, não perca.Uma das duplas mais icônicas de League, Annie e seu querido Tibbers passaram por uma tolenada de atualizações ao longo dos anos, com o crescimento do jogo. No passar dos anos, Annie manteve sua identidade de pequena garotinha em chamas cercada por deuses e demônios. Até mesmo o onipotente Aurelion Sol está fadado a morrer incinerado quando joga contra um jogador de

Annie habilidoso. Todavia, enquanto Annie tem resistido bem a sua outra metade, o Tibbers não está fazendo jus ao seu potencial terrível. Enquanto Tibbers sempre faz uma entrada dramática, suas contribuições pós-invocação nem sempre condizem com o quão impressionante um enorme urso mágico pode ser.

Coisas que gostamos:A chegada do urso pelo Flash.

O combo pão-com-manteiga de Annie é uma poderosa explosão ameaçadora e sai bem melhor por não ser skillshot dentro do alcance de Annie. Enquanto League beneficia muito os que sabem acertar a maioria das habilidades dos campeões, ter um campeão com uma habilidade de confiança também é bom para o jogo, desde que não torne esses campeões obsoletos.

Alta acessibilidade, curva de alta maestria. Apesar de ser um dos campeões mais fáceis de se jogar, o desempenho de Annie aumenta drasticamente com a experiência. Annie pode ser um pouco limitada,

A Universidade da Califórnia, Irvine (UCI) lançou o primeiro

programa de bolsa de estudos de uma instituição de ensino pública nos Estados Unidos destinada a atletas de eSports. Dez jogadores serão escolhidos para integrar o time de “League of legends” e participar de competições universitárias.

Para o programa, a instituição montou uma estrutura própria para eSports, com 80 computadores de alto nível.

A iniciativa é apoiada pela Riot, desenvolvedora do game. “Estamos honrados em trabalhar com a UCI para criar uma casa permamente para gamers no campus e esperamos que isso inspire outros programas

O PlayStation 4 é o console atual mais vendido no mundo. Por isso, você pode até pensar que “em time que está ganhando não se mexe”. Contudo, vários rumores e indicações mostram que a Sony está trabalhando em uma nova versão do vídeo game. Ela seria mais potente e, com isso, poderia até rodar alguns games em 4K — segundo os fãs mais hypados.

Pés no chão: consoles sempre foram conhecidos por um hardware não muito robusto. Não por poder de fogo, mas sim por tirarem o máximo de um sistema

mais “básico” quando comparado com desktops top de linha. Dito isto, o preço e a data de lançamento do PlayStation 4.5, ou PS 4K, já estão sendo ventilados: US$ 400 (R$ 1,4 mil, sem impostos) — praticamente o mesmo valor de lançamento do PS4 “comum” — e a partir do fim de novembro.

A estratégia seria ter um console repaginado para as festas de fim de ano. Dessa maneira, as vendas, que ainda estão muito boas, poderiam aumentar — vale lembrar que a Sony não lucra um absurdo de dinheiro com a unidade do PlayStation 4

atual. O PlayStation 4.5 teria

quatro vezes o poder de um PS4 original.

Mais detalhesSe você quiser saber

como vai funcionar toda a arquitetura, com placa de vídeo e unidade de processamento, basta esperar e acompanhar uma matéria em que explicaremos com maiores detalhes tudo sobre o provável novo PS4K.

A Sony ainda não confirmou oficialmente o lançamento dessa nova versão, mas o que você acha? Seria uma boa?

mas é cheia de oportunidades.Coisas que estamos trabalhando

para melhorar:Inteligência Artificial de Tibbers e

controle sobre ele. O atual estado das coisas – a invocação do Tibbers deixa muito a desejar reduzindo ele apenas a uma capa solar ambulante que tanca torres ou afasta inimigos, produzindo uma experiência menos que satisfatória. Muitas vezes ele cancela seus ataques básicos enquanto Annie está ocupada usando suas habilidades.

Poder escondido atrás de uma comunicação pobre. Fica difícil entender se Annie está escondendo um atordoamento atrás da sua próxima habilidade.

Jogar fora a passiva de acumular feitiços. Nós gostaríamos que “Escudo Fundido” pudesse ter um uso passado de “Piromania”.

Coisas que esperamos com a atualização:

Jogadores de Annie devem se sentir mais conectados e poderosos quando acompanhados pela invocação de Tibbers. Isso significa que queremos aflorar algum poder de Annie para Tibbers quando estiver do lado de fora.

Os jogadores que enfrentarem Annie devem receber uma melhor comunicação de quando ela é ameaçadora e quando ela não é.

“Escudo Fundido” merece uma valorização melhor de uma habilidade protetiva que um mago deve ter, especialmente onde um urso é invocado no meio da batalha.

Com essa atualização estaremos finalmente respondendo aquela velha pergunta de Annie: Sim Annie, temos visto seu ursinho Tibbers sim.

similares em faculdades e universidades na América do Norte”, afirmou o chefe de programas universitários da empresa, Ramon Hermann.

A universidade procura jogadores ranqueados entre Master ou Challenger que já cursem a UCI, sejam elegíveis a transferência para a instituição ou estejam se formando do colegial.