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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 13 de junho de 2016, Edição 1560- Publicação semanária

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 13 de junho de 2016, Edição 1560- Publicação semanária

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A Fiat evita falar sobre as expectativas em relação ao posicionamento do Mobi no mercado automotivo. Mas é notório que as 2.407 unidades emplacadas em maio, o primeiro mês de vendas fechadas do mo-delo, não condizem com o que se esperava. Agora, no entanto, a marca italiana acredita ter um trunfo ca-paz de aumentar bastante essa aceitação do sub-compacto no mercado: a linha aventureira Way, que engloba as variantes Way e Way On. Com a suspensão aprimorada – com direito até a barra estabilizadora na dianteira e amortece-dores de maior curso, além dos 15 mm a mais de altura em relação ao solo – e sem a quantidade imensa de opcionais dos outros modelos de volume da fabricante, a intenção é de que essas duas configura-ções respondam por, pelo menos, 35% das vendas a partir de agora.

As alterações es-téticas deixam o subcom-pacto – são apenas 3,57 metros de comprimento, 1,63 m de largura, 1,55 m de altura e 2,30 m de dis-tância entre-eixos – com um visual mais robusto. Entram barras longitudi-nais de teto, para-choques exclusivos, molduras nas cai xas das rodas e, no caso da versão Way On, rodas de liga leve de 14 polegadas. No interior, as mudanças vão além. O Mobi Way já traz tecidos exclusivos nos bancos, mas a versão com a assinatura On ganha duas cores nos revestimentos e acaba-mento em preto brilhante no painel. A identificação Way aparece na tampa traseira, em adesivo.

A lista de itens de série é condizente com o segmento de hatches de entrada de hoje. Há ar--condicionado, direção hi-dráulica e vidros dianteiros e travas elétricas. Volante

Fiat inicia vendas da versão Way do subcompacto Mobi, com suspensão elevada e reforçada

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

Proposta multiuso

e banco do motorista com regulagem de altura e com-putador de bordo também fazem parte do pacote. O rádio com Bluetooth e volante multifuncional , opcional no Mobi Way, é de série no Way On. Esta variante, aliás, é a mais completa de todas e não

tem qualquer opcional disponível. Em termos de segurança, porém, nada além dos obrigatórios air-bags frontais e freios ABS. Mesmo assim, a marca garante que conseguirá ao menos três estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP – já considerando os

novos critérios adotados pela organização, ainda mais exigentes.

O preço, infelizmente, não segue a mesma lógica compacta das dimensões do Mobi . A versão Way começa em R$ 39.300, com pintura sólida, mas chega a R$ 41.400 com o sistema

de som e alarme. Já a Way On tem valor fixado em R$ 43.800. A escolha por um tom metalizado adiciona R$ 1.250 à conta, em qual-quer uma das situações. Na comparação com o princi-pal concorrente, o Volkswa-gen Up Cross, a conta até é vantajosa, já que o carro da

marca alemã parte de R$ 47.690. Mas a diferença no espaço interno, além das cinco estrelas conquistadas no próprio Latin NCAP, po-dem chamar mais atenção para alguns consumidores do que a diferença inferior a 10% entre o Mobi Way e o Up Cross.

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Autoperfil

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SEGURANÇA DOS OCUPANTES DOS VEÍCULOS

CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORESCFC SANTANENSE

Conforme as normas gerais de circulação e conduta no trânsito, segundo o CTB-Código de Trânsito Brasileiro lei 9.503/97 é regra que o condutor e todos os passageiros deverão usar cinto de segurança, individualmente. Pois o cinto é individual, portanto o automóvel possui cinco cintos sendo o mesmo com capacidade para cinco pessoas é fundamental a individualidade para que em caso de ocorrência de trânsito envolven-do o veículo, será fundamental para amenizar os danos causados as pessoas. Sengo que muitas vezes essa regra é descumprida pelos ocupantes por parte dos passageiros do banco traseiro do automóvel sem o uso do cinto de segurança ao qual o condutor é “surpreendido” em fiscalização de trânsito por seu passageiro do banco traseiro estar sem fazer uso do mesmo .É um grave erro pensar que os ocupantes do banco de trás não precisam usar cinto de segurança.O art. 167 estabelece a infração quando descum-prida essa norma de trânsito com uma multa no valor de R$ 127,69; grave com 5(cinco) pontos no prontuário e retenção do veículo até ser sanada a irregularidade no local.Além da infração, devemos considerar a efetiva e sensível diminuição dos efeitos no corpo, quando da ocorrência de um acidente de trânsito, quando se está usando o cinto de segurança. Não hesite ao usar o cinto de segurança, ele poderá salvar sua vida e a de outros, pois em caso de acidentes o uso correto do cinto pode aumentar em até 25 vezes a chance de sobrevivência dos ocupantes : evitando que eles colidam contra as partes in-ternas do veículo; que sejam arremessados uns contra os outros; que sejam arremessados para fora do veículo, diminuindo o risco de lesão in-terna grave fatal. É regra que crianças sejam transportadas nos bancos traseiros dos automóveis, até que atinjam a idade de 10 (dez) anos, sendo as mesmas trans-portadas com dispositivo de retenção adequado à sua idade, peso e altura: até um ano, bebê--conforto no sentido contrário ao deslocamento do veículo; de um a quatro anos, cadeirinha; de quatro a sete anos e meio, assento de elevação; a partir de sete anos e meio, uso normal do cinto de segurança. Essas exigências não se aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de aluguel, aos de transporte autônomo de passageiro(táxi), aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5t”.O art. 168 estabelece a infração quando do descumprimento desta norma com uma multa no valor de R$ 191,54; gravíssima com 7(sete) pontos no prontuário e retenção do veículo até ser sanada a irregularidade no local.Boa segurança no trânsito a todos os condutores e passageiros.

João Carlos Silva da Silva | Instrutor de Trânsito

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Ousadia viávelNo final do século passa-

do, a indústria automotiva mundial discutia como se-ria a mobilidade neste, com a inexorável necessidade de reduzir as emissões e o consumo de combustível. A Toyota fez sua aposta na tecnologia híbrida, que combina propulsores elé-tricos com motores movi-dos a explosão. Em 1997, lançou o Prius, que se tor-nou o primeiro automóvel híbrido a ser vendido em larga escala. Quase 20 anos depois, tudo indica que a aposta da marca japonesa foi acertada – tanto que cada vez mais fabricantes investem em híbridos. Nes-se tempo, o Prius vendeu 5,7 milhões de unidades em 90 países – apenas 783 de-las no Brasil, onde começou a ser comercializado em 2013. Agora, chega ao país a quarta geração do mo-delo, que incorpora nova estética, novas tecnologias e preço mais competitivo – sai por R$ 119.950. Por esse valor, a Toyota acredita que vai conseguir popularizar a tecnologia híbrida no país. Lançada no Japão, Estados Unidos e Europa no final do ano passado, a quarta ge-ração do Prius representa uma renovação total em re-lação ao modelo anterior. O carro é o primeiro a utilizar a nova plataforma global, denominada TNGA – Toyo-ta New Global Architecture ou nova arquitetura global da Toyota. O estilo continua como um hatchback radi-calmente aerodinâmico, com um perfil próximo ao de um cupê. O carro foi li-geiramente redimensiona-do: está 6 centímetros mais comprido, 2 cm mais largo e 2 cm mais baixo – apenas o entreeixos se manteve em 2,70 m. O design tam-bém evoluiu em relação ao anterior – uma evolução expressa matematicamente pela redução do coeficiente de penetração aerodinâ-mica, que caiu de 0,25 cx para 0,24 cx. Na frente, o capô está mais baixo e musculoso e os conjuntos óticos, em formato de T, incorporaram leds e estão mais agressivos. No perfil, o acabamento em preto fosco na coluna traseira dá a impressão de que o teto é

Nova geração do Toyota Prius pretende popularizar tecnologia híbrida no Brasil

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

Teste

flutuante. Na traseira, des-taque para as lanternas com leds em forma de bume-rangue, bem mais afiladas e elegantes que as antigas trapezoidais, e a antena es-tilo “barbatana de tubarão”. A “bossa” da luz azul sob as logomarcas dianteira e traseira da Toyota, pre-sente na geração anterior, foi preservada. O interior radicalizou o aspecto futu-rista apenas insinuado no Prius anterior e está mais incrementado e estiloso. O

grande “nicho” que ficava sob o console, atrás da ma-nopla de câmbio, não existe mais. A manopla agora está fixada pouco abaixo dos comandos de ar-condicio-nado e da grande tela de 7 polegadas da central mul-timídia. Fica posicionada horizontalmente no tablier e não verticalmente no con-sole central – onde fica na maioria dos carros. Como na geração anterior, não há mostradores atrás do volante. Eles estão no alto

do console central, na altura do vidro – algumas infor-mações mais importantes, como a velocidade, são projetadas no parabrisas à frente do motorista, graças ao “head-up dsplay”. Os revestimentos cinza claros deram lugar a um interior predominantemente preto, com detalhes cromados. Em termos da tecnologia híbrida em si , a quarta geração do Prius também apresenta evolução expres-siva. Agora, o motor 1.8 litro

VVT-1 16V DOHC a gasolina de 98 cv e 14,2 kgfm, que atua em parceria com um motor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm, é gerenciado pelo novo sistema Hybrid Sinergy Drive. A Toyota fala em uma economia de até 20% no consumo de combustível na cidade, em relação ao Prius ante-rior. Segundo o InMetro, o modelo agora faz 18,9 quilômetros por litro de gasolina em circuito ur-bano e 17 km/l em rodo-

vias – uma singularidade dos híbridos é consumir menos no circuito urbano, quando o motor elétrico atua mais em baixas velo-cidades. Segundo a Toyota, dependendo do motorista, é possível alcançar médias superiores a 33 km/l, em percurso urbano. O seletor de modo de condução per-mite escolher entre Nor-mal, Eco (mais economia), Power (mais performance) e EV (exclusivamente elé-trico).

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Inteligência divertidaBrasília/DF – Em movimento, o novo Prius sur-preende positivamente em relação ao modelo anterior. Em baixas velocidades, a ausência de som no modo elétrico chega a ser assustado-ra. Mas, nas largas avenidas que atravessam o Distrito Federal, o híbrido da Toyota mostrou que acelera com muito mais disposição que o anterior. Além da evolução do trem de força, agora a condução transmite maior percepção de segurança nas curvas em alta, graças ao baixo centro de gravidade e à maior rigidez torcional trazida pela nova arquitetura utilizada no híbrido. O Prius não passa vergonha em vias expressas, onde oferece retomadas vigorosas e ultrapassagens seguras, sempre que solici-tado. Como qualquer CVT, eventualmente a transmissão é um pouco rumorosa, mas nada que chegue a incomodar. Apesar das complexas tecnologias envolvidas, o funcionamento do Prius é relati-

vamente simples. Ao sair da inércia e nas baixas velocidades, usa apenas o motor elétrico. Nas velocidades constantes, a central eletrônica se encarrega de dosar a utilização do propulsor a explosão e o elétrico. Nas acelerações, o motor a gasolina auxilia o motor elétrico. Nas frena-gens, a energia cinética gerada recarrega as baterias. E, quando o carro para, o “start-stop” desliga ambos os motores, zerando o consumo. Mais racional, impossível. Por dentro, o Prius investe bastante no aspecto lúdico dos gráficos que explicitam o funcionamento do sistema híbrido. Bonitos e coloridos, eles induzem o motorista a dirigir de forma que reduza o consumo. A fartura de equipamentos a bordo atende à maioria das demandas e os comandos são quase sempre bastante intuitivos. É um veículo de agradável convivência e que efetivamente inspira uma “tocada” mais tranquila por parte do moto-

rista. Por instigar um modo de direção menos estressante nesses tempos de tensão quase onipresente, não é difícil se afeiçoar a ele. Talvez por isso, seja um dos modelos de maior índice de fidelização da marca. No conjunto, a impressão é que o Toyota Prius de quarta geração perdeu boa parte do aspecto “experimental” que ainda pre-dominava até a geração anterior. Aos 18 anos, parece ter atingido a maturidade. Vai muito além de ser uma mera opção de veículo para ecologistas fanáticos e endinheirados. Com o preço de R$ 119.950, tornou-se um automóvel de verdade, que pode encarar de igual para igual – e muitas vezes com vantagens – as versões topo de linha dos sedãs médios mais vendidos no país. Nesses tempos de gasolina cada vez mais cara, talvez mais pessoas o in-cluam entre os modelos a serem considerados para uma próxima compra.

Pelo que oferece e pelo valor que se pede por ele, é possível que o novo Prius obtenha o aumento de ven-das que a Toyota espera. É o híbrido mais barato do país – com seu preço de R$ 119.950, custa quase R$ 30 mil a menos que o híbrido mais vendido atu-almente no Brasil, que é o Ford Fusion, de R$ 149 mil. Uma diferença expressiva, que pode fazer a balança pender para o lado japonês da disputa.

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Uma dose de fúria

A Yamaha vive um peque-no dilema no Brasil. Por um lado, a marca japonesa tem uma espécie de “obrigação moral” de enfrentar a Hon-da, como faz na maioria dos mercados do Ocidente. Isso significa oferecer pro-dutos acessíveis, tanto ao bolso quanto ao gosto do consumidor médio, que vê a motocicleta como meio de locomoção. E há vários modelos assim no line up da fabricante, principalmente de cilindradas menores. Do outro lado dessa questão fica a própria tradição da marca, que sempre cultivou a elegância nas linhas e a exuberância no comporta-mento. Essa característica sempre seduziu quem busca na motocicleta uma certa expressão de rebeldia, nor-malmente encontrada em modelos de maior cilindrada. A exceção é a YZF-R3, um modelo de apenas 321 cc, mas com uma personalida-de que a posiciona entre as grandes da marca. A menor esportiva da Yamaha tem um motor de exatos 320,6 cc, de onde se extrai a potência de 42 cv a 10.750 rpm e o torque de 3,02 kgfm a 9 mil giros. Mais que suficiente para empurrar uma moto de 170 kg em ordem de marcha. O motor de dois cilindros para-lelos tem uma configuração específica para aumentar a resposta quando se torce o acelerador: refrigeração líquida, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, curso curto, com apenas 60% do diâmetro do pistão, pistão em alumínio

A pequena es-portiva Yamaha R3 tem visual invocado e de-sempenho vigo-roso

POR EDUARDO ROCHADA AUTO PRESS

e cilindros em composto de alumínio com 20% de silício. A aerodinâmica também é caprichada, com uma toma-da de ar que força a entrada de forma descendente para

a admissão – para melhorar o fluxo em baixas e médias rotações – e carenagem que ajuda o vento a contornar o piloto. A suspensão, por outro lado, é bem clássica: telescópica na frente e mono-amortecida atrás com ajuste na pré-carga da mola. O visual da R3 traz diversos elementos utilizados no mo-delo master da marca, a R1. A frente é dominada pelos faróis incrustados na care-nagem triangular e a roda dianteira que parece emergir do painel que contorna o corpo da moto. A pequena bolha, também triangular, e os retrovisores projetados

acentuam a sensação de velocidade que a esportiva transmite. De perfil, a refe-rência são os modelos da Moto GP, com o posto do pi-loto bem cavado em relação ao tanque e ao assento do garupa. Os vincos e recortes são sempre angulosos e a parte central, com motor e peças de cobertura em preto fosco, deixa o visual ainda mais agressivo. O painel segue o mesmo estilo poli-gonal. O conta-giros, do lado esquerdo, é analógico e traz no fundo várias luzes-espia e um pequeno visor de LCD onde aparece temperatura do líquido de arrefecimento,

hora e nível do combustível. Ao lado, em um cluster me-nor, um visor maior, também de LCD, traz o velocímetro digital, o hodômetro e a mar-cha engatada. O computador de bordo aponta ainda o consumo médio e o instan-tâneo. A pequena esportiva da Yamaha chegou para ata-zanar a “vida mansa” que a Kawasaki Ninja 300 gozava no mercado brasileiro. Em 2014, a chamada Ninjinha es-tava sozinha e vendeu 2.423 unidades – média acima de 200 por mês. Ano passado, com apenas cinco meses de mercado, a R3 bateu as 1.869 vendas – mais de 360 por mês

–, enquanto o modelo da rival ficou com 1.307 no ano inteiro. Nos cinco primeiros meses deste ano, a R3 em-placou 1.063 motos – 212 por mês – enquanto a Ninjinha somou 646 unidades – 129 mensais. Além da tradição da marca e da grande estrutura de concessionárias que tem no Brasil, a Yamaha buscou ser agressiva também no mercado. A moto chegou por R$ 21.990, valor exato pedido pela Ninja 300. Na virada do ano, porém o custo das peças importadas pesou e a tabela foi elevada em 6,8% e o preço foi para R$ 23.490, já com ABS.

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7TransMundo

Negócio de ocasião

Os BRTs – sigla para Bus Rapid Transit, os sistemas de transporte coletivo que utilizam ônibus em faixas apartadas – ganham im-portância como solução para o transporte urbano nas grandes regiões me-tropolitanas da América Latina. Em 60 cidades da região, os sistemas BRT ou similares estão implan-tados ou em implanta-ção – só no Brasil, há 14 metrópoles com novos projetos já aprovados. Não por acaso, os principais fabricantes de chassis de ônibus instalados no país estão investindo em mo-delos urbanos articulados, superarticulados e biar-ticulados, adequados ao projeto dos BRTs. A alemã Mercedes-Benz, que pro-duz chassis de ônibus em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, é uma das fabricantes que não para de crescer nesse segmento. Está presente hoje nos BRTs de Bogotá, na Colômbia, Santiago do Chile e Cidade do México, que figuram entre os que mais transportam passa-geiros por ônibus urbanos no mundo. No Brasil, nos últimos três anos, a marca comercializou mil chassis de ônibus superarticulados – 90% para a cidade de São Paulo. No mercado brasi-leiro, uma praça que atu-almente tem alta demanda de modelos BRT é o Rio de Janeiro, em virtude das necessidades de evolução do transporte para aten-der à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, que ocorrerão na cidade em agosto e setem-bro desse ano. Só em 2016, a Mercedes-Benz já vendeu aos operadores cariocas 50 chassis superarticula-

Expansão dos BRTs nas metrópoles latino-americanas embala vendas de chassis de ônibus da Mercedes-Benz

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

dos O-500, utilizados para ônibus que transportam mais de 200 passageiros que rodarão nos corredores Transoeste e Transcarioca. Com essa venda, os siste-mas BRT da cidade terão 271 ônibus da marca em circulação. “Com 23 metros de comprimento, quatro eixos e 4º eixo direcional, o superarticulado O-500 vem se consolidando como solução para o transporte

coletivo de massa em siste-mas como BRT, corredores e faixas exclusivas. Ele facilita as manobras, assegurando conforto e segurança para o motorista e usuários. E ainda oferece alta capacida-de de transporte com baixo custo operacional”, ponde-ra Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. A linha de chassis da Mercedes para ônibus

urbanos articulados conta, atualmente, com os supe-rarticulados O-500 UDA Low Entry (piso baixo) e O-500 MDA (piso alto) e os articulados O-500 UA Low Entry (piso baixo) e O-500 MA (piso alto). Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais ade-quados a corredores que utilizam plataformas de

embarque elevadas – caso do BRT carioca.

No embalo das vendas de modelos BRT, a Mercedes-Benz também tem aumentado sua par-ticipação local nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado brasileiro, no pri-meiro quadrimestre deste ano, a marca alemã manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com

cerca de 53% de “share”, mais que o dobro do que foi obtido pelo segundo colo-cado. “Nestas seis décadas de Brasil, produzimos 670 mil ônibus. Na frota circu-lante nacional, de cada 10 ônibus, 6 levam a estrela de três pontas”, comemora o executivo Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

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Isabelle, a garota de 10 anos ‘Platina V’, é a mais nova sensação da omunidade

NOVA SKIN TRESH DARK STARVeja os 4 games mais esperados da E3 2016

Nós últimos dias uma menininha chamada Isabelle Carvalho ou ‘Belle’ tem encantado toda a comunidade com seu carisma e habilidade, isso tudo porque a garota decidiu abrir uma live stream na Twitch.tv. Após algum tempo, grandes nomes já consagrados no próprio site decidiram dar uma forcinha para a garota ‘gankando’ (pedindo para as pessoas que acompanham irem até o canal dela assistir). Com isso, rapidamente todos puderam ver como a pequena jogadora se empenhava. Para a surpresa de muitos, a garota é Platina V e demonstrou belas jogadas enquanto estava ao vivo no site de livestream, atingindo um público de mais de 5 mil pessoas.Após algum tempo em que estava ao vivo, Belle recebeu a notícia de que havia sido banida por conta de sua idade, já que de acordo com a

normas e regras do site, para fazer transmissões você precisa ter no mínimo 13 anos de idade, a discussão tomou conta das redes sociais com apelo de muitos jogadores, no qual pediram que a menina que encantou a twitch tv, voltasse com seu canal no site e pudesse fazer o que tanto gosta.O pai Relcei Carvalho, entrará em contato com o suporte do site para tentar de alguma forma a liberação para que a menina volte a mostrar suas habilidades ao vivo. O responsável de Belle deixou claro que o jogo não inter fere em nada em seus estudos e afirmou que cobra notas boas da filha, essa é a única exigência imposta pelo Pai para que ela possa se aventurar no mundo do LoL. Com essa condição o Pai ressalta que a filha se dedica ainda mais aos estudos. Questionada sobre o bloqueio de seu canal, entristecida Belle falou sobre o assunto:

“Sim, tinham muitas pessoas nos assistindo, eu fiquei muito feliz, mas fui banida e fiquei triste por isso”. “Mas, o pai deixou claro que respeita as normas do site já que visa a proteção de crianças e diz que o próprio site está os ajudando a resolver todas as questões”.Belle também tem um canal no youtube, parece que a pequena jogadora irá para a azubu.tv, pois, o link da plataforma já está na descrição do vídeo em seu canal.O mais irônico é que a comunidade, sempre cercada de pessoas dizendo ‘Não subo meu ranking por isso e aquilo’, conheceu uma menina de 10 anos que não ligou para isso, fez e faz o possível para ir cada vez mais longe e subir seu ranking, sem se importar em culpar a própria comunidade. É um verdadeiro exemplo.

Os fãs de futebol tem a Libertadores, a Champions League... Mas quem gosta de games reza o ano todo para chegar o mês de junho, que é quando acontece a E3, a maior feira de jogos do mundo. E como a edição deste ano começa na próxima terça-feira (14), o G1 listou os 10 games mais esperados da E3 2016

‘THE LAST GUARDIAN’Desen.: Japan StudioPlat.: PlayStation 4Data: 2016Para quem gosta de: “Ico” e “História sem fim”

‘HORIZON ZERO DAWN’Desen.: Guerrilla GamesPlat.: PlayStation 4Data: 28 de fev. de 2017Estilo: “Tomb Raider” e “Jurassic Park”

‘RECORE’Desen.: Armature e ComceptPlat.: Xbox One, PCData: 2016Estilo:“Metroid Prime” e “Wall-E”

‘BATTLEFIELD 1’Desen.: DICEPlat.: PlayStation 4, Xbox One e PCData: outubro de 2016Estilo:“Battlefield” e “Guerra”

Morto e enterrado para muita gente, “The Last Guardian” ressurgiu como uma fênix durante a conferência da Sony na E3 do ano passado e agora tem lançamento prometido para 2016. No novo game do criador do excelente “Shadow of the Colossus”, o jogador controla um garoto que é ajudado por uma criatura alada gigante para resolver quebra-cabeças.

Apesar de “Ki l lzone”, outro trabalho da produtora Guerr i l la Games, não ser unanimidade, o novo game da produtora “Horizon Zero Dawn” agradou ao colocar robôs dinossauros lado a lado de humanos com um visual mais primit ivo. Resta saber como o game vai ser, se vai se focar no combate, na exploração, ou nos dois gêneros.

Fruto de uma parceria bem diferente entre Keiji Inafune, criador do “Mega Man”, e a equipe responsável pela série “Metroid Prime”, “Recore” é um game que ainda precisa mostrar a que veio. Revelado na E3 2015 com poucos detalhes, o game se passa em um futuro bonitinho em que os humanos precisam da ajuda de robôs para sobreviver.

Enquanto “Cal l of Duty ” parece mais uma paródia de s i mesmo, com batalhas no espaço, o r ival “Batt lef ie ld ” vol tou no tempo até a 1ª Guerra Mundial e agradou o públ ico. Espere por batalhas ent re 64 jogadores e com todo o armamento disponível na época, como facas, baionetas e até cavalos de guer ra.

SEGUNDA-FEIRA 13 JUNHO DE 2016JORNAL A PLATEIA