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2 o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório do evento 1 2 o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório de evento técnico 28-30 de Agosto de 2012 Embrapa Estudos e Capacitação, Brasília - DF

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2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório do evento

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2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal

Relatório de evento técnico

28-30 de Agosto de 2012 Embrapa Estudos e Capacitação, Brasília - DF

2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório do evento

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Promoção Embrapa LabEx EUA

Apoio SRI DPD

DGP (Apoio financeiro) Embrapa Estudos e Capacitação - CECAT

Embrapa Acre Embrapa Agropecuária Oeste

Embrapa Agrosilvopastoril Embrapa Amapá

Embrapa Amazônia Ocidental

Embrapa Caprinos

Embrapa Gado de Corte Embrapa Gado de Leite

Embrapa Meio Norte Embrapa Pantanal

Embrapa Pecuária Sudeste Embrapa Pecuária Sul

Embrapa Pesca e Aqüicultura Embrapa Rondônia Embrapa Roraima

Embrapa Semi Árido

Convidados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

Ministério da Pesca e Aqüicultura - MPA Ministério de Ciência e Tecnologia - CNPq

USDA/Agricultural Research Service IICA

Coordenação Institucional Magda Vieira Benavides - Pesquisadora Embrapa LabEx EUA Sanidade Animal

Carlos Eduardo Lazarini da Fonseca - Coordenador Embrapa LabEx EUA

Comitê Organizador Magda Vieira Benavides - Pesquisadora Embrapa LabEx EUA Sanidade Animal

Guilherme Nunes de Souza - Pesquisador CNPGL, coordenador das UDs região SE Josi Laine Veschi - Pesquisadora CPATSA, coordenadora das UDs região NE

Luciana Gatto Brito - Pesquisadora Embrapa Rondônia, coordenadora das UDs região N Raquel Soares Juliano - Pesquisadora Embrapa Pantanal, coordenadora das UDs região CO

Virginia Santiago Silva - Pesquisadora CNPSA, coordenadora das UDs região S

Comitê de suporte e articulação Silvia Onoyama (SRI)

Alba Chiesse da Silva (DPD) Jose Maria Lustosa (SRI) Lidiane Boaventura (SRI)

Eliane Hayami (SRI)

Filipe Franco (estagiário SRI) Caio Caldeira (estagiário SRI) Enzo Farani (estagiário SRI)

Jean Alves Costa (estagiário SRI)

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Público O Simpósio destina-se a pesquisadores da área de sanidade animal da Embrapa, atualmente composto por 80 profissionais localizados em 16 unidades descentralizadas. O perfil dos participantes inclui pesquisadores com projetos de pesquisa em fase de articulação e de andamento nas mais variadas áreas da sanidade animal com foco de pesquisa em animais domésticos e silvestres (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, eqüinos, organismos de água doce e marinhos). Finalidade do evento Proporcionar um fórum para a discussão dos avanços e necessidades da pesquisa em Sanidade Animal na Embrapa, bem como o intercambio entre pesquisadores, técnicos do dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Pesca e Aqüicultura, da Ciência e Tecnologia e com pesquisadores do USDA/Agricultural Research Service (ARS). Discutir a programação de pesquisa da área de Sanidade Animal na Embrapa; Apresentar e debater resultados de projetos em andamento e concluídos, financiados pela

Embrapa e pelo Edital CNPq/MAPA/SDA no. 064/2008; Discutir novas tendências e avanço no conhecimento na área da Sanidade Animal contando

com a participação de pesquisadores do USDA/ARS; Fortalecer a comunicação e a cooperação técnico-científica da Embrapa com técnicos do

MAPA, MPA, CNPq e com pesquisadores do USDA/ARS; Debater o estado da arte, identificar lacunas no conhecimento e planejar próximos focos de

pesquisa; Analisar e avaliar o ambiente interno e gargalos no andamento das pesquisas nesta área; Fortalecer a equipe da Sanidade Animal por meio da integração do grupo e de discussões sobre

novas propostas de projetos entre as Unidades da Embrapa e instituições de pesquisa do Brasil e exterior.

Resultados e produtos

1. Disponibilização de informações sobre projetos em articulação, resultados parciais e finais de projetos em andamento e recentemente finalizados nas áreas de mastite, brucelose, tuberculose, bacterioses e doenças virais em suínos e aves, anemia infecciosa eqüina, doenças bacterianas e parasitoses em ruminantes, segurança alimentar, imunoterapia, detecção de resíduos em produtos de origem animal, metagenômica, segurança no reuso de resíduos de produção animal e sanidade de organismos aquáticos (Apostila entregue aos participantes no início do evento);

2. Formação de um banco de dados com informações sobre a programação de pesquisa da Empresa para ampla consulta, inclusive de parceiros internacionais;

3. Levantamento de entraves na implementação de novas linhas de pesquisa em Sanidade Animal na Embrapa.

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Introdução O Brasil é o primeiro exportador de carne bovina e de frango e o quarto exportador de carne suína, trazendo divisas de USD$ 11 bilhões de dólares/ano. No nosso País, 62 das 121 doenças listadas pela OIE - Organização Mundial de Saúde Animal são endêmicas, causando perdas produtivas por morbidade e mortalidade e que, além de prejuízos aos produtores e à economia do Pais, podem atuar como barreiras não tarifárias ao comércio internacional. Igualmente importante é a questão da produção de alimentos seguros que impacta diretamente a população. O papel da pesquisa é aperfeiçoar e desenvolver novas tecnologias para apoiar os órgãos fiscalizadores que têm a missão de assegurar a saúde dos consumidores. Neste sentido, a pesquisa pode atuar na busca de soluções que garantam a saúde dos rebanhos, assegurem a qualidade dos produtos de origem animal, impulsionem o agronegócio brasileiro e promovam a abertura de novos mercados para exportação. O 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal terá como ponto focal a discussão da programação de pesquisa da Embrapa, debate das novas tendências no avanço do conhecimento, oportunidades de colaboração em pesquisa, bem como de capacitação e treinamento em instituições de ponta, a integração entre pesquisadores e o fortalecimento da comunicação e a cooperação técnico-científica com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Pesca e Aqüicultura, da Ciência e Tecnologia e pesquisadores do USDA/ARS. As discussões durante o Simpósio serão de grande valia na articulação e delineamento de novas propostas de pesquisa para futuras chamadas do SEG, alinhadas às prioridades institucionais discutidas pela plataforma de Sanidade Animal. Em nome da Embrapa LabEx EUA e do Comitê Organizador do 2o Simpósio Embrapa LabEx de Sanidade Animal agradecemos o DPD pelo suporte técnico-científico, a SRI pelo suporte administrativo e logístico, o DGP pelo apoio financeiro e as Unidades Descentralizadas da Embrapa que apoiaram com quotas e recursos financeiros para o envio de seus pesquisadores. Nosso especial agradecimento aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Pesca e Aqüicultura e da Ciência e Tecnologia, bem como o USDA/ARS pela participação no evento, disponibilizando seus técnicos e pesquisadores como palestrantes e moderadores com a finalidade de se integrar e trocar conhecimentos com os pesquisadores da Embrapa. Beltsville, MD 20 de agosto de 2012 Magda Vieira Benavides Coordenadora do 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Carlos Eduardo Lazarini da Fonseca Coordenador do LabEx EUA

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Programação do evento

Dia 28 de Agosto de 2012

Auditório Biomas 8:00 Abertura 8:30 Palestrante: Dr. Phillip Klesius - USDA/ARS Aquatic Animal Health Laboratory - Auburn, AL

Título da palestra: "Fresh water fish vaccine development" 9:20 Palestrante: Dr. Steven Olsen - USDA/ARS National Animal Disease Centre - Infectious Bacterial

Diseases Research Unit - Ames, IA Título da palestra: "Novel diagnostic tests and vaccine development for brucellosis / tuberculosis"

10:10 perguntas 10:30 Coffee-break e colocação de posters 11:00 Palestrante: Dr. Guilherme Henrique Figueiredo Marques, Diretor do DSA

Título da palestra: "Papel da pesquisa na defesa sanitária do MAPA" 11:50 Palestrantes: Dr. Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha (Coordenador Geral de Sanidade

Pesqueira MPA) Título da palestra: "Pesquisa e Políticas Públicas em Sanidade Pesqueira"

12:40 perguntas 13:00 Almoço 14:15 Apresentação de resultados de projetos financiados pelo Edital CNPq/MAPA/SDA 64/2008

Moderadores: Dr. Nilton Antonio de Morais - CPACZ/DSA, Dr. Roberto Camargos Antunes, Coordenador do Programa de Pesquisa em Agropecuária e do Agronegócio - COAGR - CNPq e Dr. Marcelo Gonçalves do Valle, Gestor do Edital 64/2008 Palestrante: Dra. Aiesca Pellegrin - Embrapa Pantanal Título da palestra: "Avaliação dos riscos potenciais da presença de reservatórios silvestres de brucelose e leptospirose no Pantanal na implantação de estratégias de controle e erradicação destas doenças"

14:35 Palestrante: Dr. Flábio Araujo - Embrapa Gado de Corte Título da palestra: "Diagnóstico molecular rápido de Mycobacterium spp. em lesões sugestivas de tuberculose em bovinos"

14:55 Palestrante Dr. Marcos Tavares - Embrapa Amapá Título da palestra: "Aspectos sanitários e parasitológicos de peixes cultivados em pisciculturas de Macapá, estado do Amapá: Diagnóstico e intervenções"

15:15 Palestrante: Dra. Maria Aparecida Vasconcelos - Embrapa Gado de Leite Título da palestra: "Centro de monitoramento e vigilância da resistência antimicrobiana em bactérias patogênicas para o gado de leite"

15:35 Palestrante: Dr. Paulo Esteves - Embrapa Suínos e Aves Título da palestra: "Apoio ao MAPA na implantação de metodologias de diagnóstico de patógenos estratégicos para a avicultura: Vírus da bronquite infecciosa das galinhas e Campylobacter termófilos"

15:55 Coffee-break e posters 16:25 Palestrante: Dra. Janice Zanella - Embrapa Suínos e Aves

Título da palestra: "Diagnóstico, caracterização molecular e estudos da patogenia de agentes infecciosos de importância econômica para a suinocultura brasileira"

16:45 Palestrante: Dr. Paulo Esteves - Embrapa Suínos e Aves Título da palestra: "Colaboração tecnológica em parceria Embrapa Suínos e Aves e MAPA-

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CGAL-Lanagro-SP no desenvolvimento de metodologias e serviços de diagnóstico de doenças aviárias de notificação obrigatória e controle oficial do MAPA"

17:05 Palestrante: Dr. Francisco Selmo Alves - Embrapa Caprinos Título da palestra: "Estudo zoossanitário da caprinocultura e da ovinocultura tropical: epidemiologia, riscos e impacto econômico das enfermidades"

17:25 Encerramento das atividades do dia e retorno ao hotel 19:00 Jantar de confraternização com adesão voluntaria

Horários transporte de ônibus Carlton Hotel - Embrapa Sede - Carlton Hotel: 7:30 da manhã e horário de encerramento do evento

Dia 29 de Agosto de 2012

8:00 Auditório Biomas Palestrante: Dra. Denise Euclydes Mariano da Costa, MAPA Coordenadora-Geral da CGCD/DSA (Coordenação-Geral de Combate às Doenças) Título da palestra: "Programas oficiais de saúde animal vigentes no MAPA"

8:30 Primeira rodada de salas de discussão

Sala Jequetibá Tema: Brucelose e tuberculose: Dra. Barbara Medeiros Rosa - MAPA DBT/CGCD/DSA

(moderadora) e Flábio Araujo - Embrapa Gado de Corte (relator)

Sala Buriti Tema: Desenvolvimento de testes diagnósticos: Dr. Leandro Barbieri - MAPA CGAL (moderador)

e Dra. Josir Laine Veschi - Embrapa Semiárido (relatora)

Sala Peroba Tema: Parasitologia: Dr. Luciana Gatto Brito - Embrapa Rondonia (moderadora) e Dra. Magda

Benavides - Embrapa LabEx EUA (relatora)

Sala Jacarandá Tema: Sanidade de peixes: Dr. Pedro Oliveira (Coordenador-Geral de Sanidade Pesqueira

Substituto) (moderador) e Dra. Marina Iwashita - Embrapa Pesca e Aqüicultura (relatora) 10:00 Coffee-break e posters 10:30 Auditório Biomas

Apresentação dos relatórios da primeira rodada de discussões (apresentação de 4 relatórios) 13:00 Almoço 14:00 Segunda rodada de salas de discussão

Sala Jequetibá Tema: Brucelose e tuberculose: Dra. Barbara Medeiros Rosa - MAPA DBT/CGCD/DSA

(moderadora) e Dr. Guilherme Nunes - Embrapa Gado de Leite (relator)

Sala Buriti Tema: Desenvolvimento de testes diagnósticos: Dra. Regina Celia Freitas D'Arce - MAPA

CSA/CGCD/DSA - (moderadora) e Dr. Rizaldo Pinheiro - Embrapa Caprinos (relator)

Sala Peroba Tema: Desenvolvimento de vacinas e parasitologia: Dr. Ricardo Rego Pamplona - MAPA - DFIP

(moderador) e Dr. Renato Andreotti - Embrapa Gado de Corte (relator)

Sala Jacarandá Tema: Sanidade de peixes: Dr. Pedro Oliveira (Coordenador-Geral de Sanidade Pesqueira

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Substituto) (moderador) e Dr. Marcos Tavares - Embrapa Amapá (relator) 15:30 Coffee-break e posters 16:00 Auditório Biomas

Apresentação dos relatórios da segunda rodada de discussões (apresentação de 4 relatórios) 17:45 Encerramento das atividades do dia e retorno ao hotel 19:00 Jantar de confraternização com adesão voluntaria

Horários transporte de ônibus Carlton Hotel - Embrapa Sede - Carlton Hotel: 7:30 da manhã e horário de encerramento do evento

Dia 30 de Agosto de 2012 (reunião interna grupo da sanidade animal da Embrapa)

Auditório Biomas 8:00 Discussão interna: Levantamento de entraves na execução de pesquisa em sanidade animal na

Embrapa Dr. Rizaldo Pinheiro - Embrapa Caprinos (moderador) e Dra. Raquel Juliano - Embrapa Pantanal (relatora)

9:30 Palestrante: Fernanda Alvares da Silva - Embrapa Cenargen Título da palestra: "Remessa e recebimento de material biológico"

10:10 Palestrantes: Vanessa Leão Carvalho e Dieni Araújo Soares - DGP Título da palestra: "Passos para treinamentos de curta duração e de pos doc no exterior"

10:50 Coffee-break e posters 11:20 (continuação)

Palestrante: Dra. Ana Rita Nogueira - Chefe de P&D da Embrapa Pecuária Sudeste Título da palestra: "Rede de resíduos contaminantes na Embrapa" Palestrante: Dra. Magda Vieira Benavides - Pesquisadora Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Título da palestra: "Estrutura e articulações da Embrapa LabEx EUA na área da Sanidade Animal" Discussão interna: execução de pesquisa em sanidade animal na Embrapa - Dra. Virginia Santiago Silva - Embrapa Suínos e Aves (moderadoras) e Dr. Guilherme Nunes - Embrapa Gado de Leite (relator) Questionário de avaliação do evento: Silvia Onoyama (Embrapa SRI)

13:00 Almoço 14:15 Reunião GT Sanidade Animal - Dra. Janice Zanella - Embrapa Suínos e Aves (moderadora) 15:45 Coffee-break e retirada de posters 16:15 Elaboração do relatório final do simpósio

Dra. Magda Benavides - Embrapa LabEx EUA (moderadora) e Dr. Guilherme Nunes - Embrapa Gado de Leite (relator)

17:45 Avaliação do Simpósio e encerramento 18:00 Retorno ao hotel

Horários transporte de ônibus Carlton Hotel - Embrapa Sede - Carlton Hotel: 7:30 da manhã e horário de encerramento do evento

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Bios dos convidados externos a Embrapa Dr. Phillip Klesius - USDA/ARS Auburn, AL

Dr. Phillip H. Klesius é líder de pesquisa do Departmento de Agricultura dos EUA - Serviço de Pesquisa em Agricultura (ARS) - Laboratório de Pesquisa em Sanidade de Animais aquáticos (Aquatic Animal Health Research Laboratory), em Auburn, Alabama. Possui Ph.D. em microbiologia pela Universidade do Texas em Austin e pos-doutorado em imunoquimimica pela Faculdade de Medicina da Universidade da California em São Francisco, CA. Antes de entrar no USDA/ARS trabalhou nas Universidade do Texas, Universidade do Arizona e na Unidade de Doenças causadas por Streptoccocus do Centro de Controle de Doenças (CDC) como Professor Assistente e Assistente chefe. Ele faz parte da Academia Americana de Microbiologia e diplomata honorário do Colégio Americano de Microbiologistas Veterinários. Dr. Klesius é autor e co-autor de 250 publicações cientificas, capítulos de livros e anais de congresso, com 11 patentes de vacinas e áreas relacionadas. Ele foi o co-inventor das duas vacinas vivas em uso em cat-fish (jundiá). Ele foi selecionado por excelência em Transferência de Tecnologia pelo Consorcio de Laboratórios de Transferência de Tecnologia em 1999, 2006 e 2010 pelo desenvolvimento de vacinas. Dr. Klesius foi nomeado cientista do ano USDA, ARS, da área centro sul em 1994 e 1999. Ele tem sido presidente de mesa e palestrante principal em inúmeros simpósios nacionais e internacionais.

Dr. Steven Olsen - USDA/ARS NADC Ames, IA

Dr. Olsen é graduado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Kansas em 1985 e completou seu Ph.D. em Fisiologia em 1991. Após foi post-doc em projeto de brucelose no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) - Serviço de Pesquisa em Agricultura (ARS) - Centro Nacional de Doenças Animais (NADC). Desde 1994 trabalhou como oficial veterinário e líder de pesquisa dentro do grupo da brucelose no NADC. Atua como líder da Unidade de Pesquisa em Doenças Infecciosas Bacterianas que inclui a responsabilidade prover suporte administrativo para projetos de tuberculose, leptospirose, paratuberculose e brucelose. Como oficial veterinário no projeto de brucelose ele contribuiu no trabalho que desenvolveu a vacina RB51 nos EEUU em 1996. Esta foi a primeira nova vacina contra brucelose aprovada para uso nos EEUU em mais de 60 anos. Seus interesses de pesquisa em eficácia de vacina, resposta imunológica e novos métodos de formulação de vacinas tem resultado em inúmeras publicações em periódicos nacionais e internacionais, abstracts e anais de congresso.

Dr. Guilherme Henrique Figueiredo Marques, Diretor do DSA

Medico veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Pós graduado em Planejamento Educacional e Inspeção e qualidade de alimentos (Lattu sensu). Ocupa o cargo de Diretor do Departamento de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É delegado do Brasil perante a OIE. Presidente do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul e vice Presidente da Comissão Regional OIE das Américas

Dr. Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha - Coordenador Geral de Sanidade Pesqueira MPA

Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha é médico veterinário formado pela Universidade de Brasília, possui mestrado em Saúde Animal pela mesma instituição, é Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura e está atualmente cedido para o cargo de Coordenador-Geral de Sanidade Pesqueira do Ministério da Pesca e Aqüicultura.

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Dr. Nilton Antonio de Morais - CPACZ/DSA

Graduou-se em Veterinária no ano de 1998 e fez mestrado em sanidade animal em 2001, pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás. Participou do curso sobre Mercados Internacionais na Escola Superior de Agricultura ESA de Angers na França. Exerceu atividades na Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, na Coordenação de Endemias entre 1998 e 2000, como coordenador dos programas estaduais de controle da Toxoplasmose, Leptospirose e Leishmanioses, e posteriormente, em 2001, ocupou o cargo de coordenador da Divisão de Endemias. Foi consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Programa Nacional do Controle da Raiva Animal no CENEPI/FUNASA / Ministério da Saúde, de 2001 a 2002. Em 2002 ingressou, por meio de concurso público, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como Fiscal Federal Agropecuário. Neste órgão, atuou na Coordenação de Febre Aftosa, do Departamento de Saúde Animal - DSA, de 2002 a meados de 2008. Através de um acordo MAPA e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), trabalhou na sede da OIE de junho de 2008 a novembro de 2010. Atualmente está implantando um novo sistema de avaliação da qualidade dos Serviços Veterinários no Departamento de Saúde Animal.

Dr. Roberto Camargo Antunes, Coordenador do Programa de Pesquisa em Agropecuária e do Agronegócio - COAGR - CNPq

Possui graduação em Medicina Veterinária (1999), mestrado em Zootecnia (20112) e Doutorado em Ciência Animal (2005). ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ganhou premio Desempenho e Qualidade, Edição 2008, concedido pelo CNPq em reconhecimento à relevante contribuição ao desempenho da Instituição. Atualmente é Coordenador da Coordenação do Programa de Pesquisa em Agropecuária e do Agronegócio do CNPq.

Dr. Marcelo Gonçalves do Valle, Gestor do Edital 64/2008

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (1999) , mestrado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2005) . Atualmente é Professor Titular do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB, Centro Universitário UNIEURO e Instituto Processus. No CNPq está locado na Coordenação do Programa de Pesquisa em Agropecuária e do Agronegócio e é gestor do Edital CNPQ/MAPA 64/2008 e Edital 22/2010 - REPENSA.

Dra. Denise Euclydes Mariano da Costa, MAPA Coordenadora Geral da CGCD/DSA (Coordenação-Geral de Combate às Doenças)

Medica Veterinária, formada pela Universidade Federal de Viçosa em 1981. Possui curso de Especialização em Desarrollo de Programas de Salud Animal pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa - CPFA/OPS/OMS e Curso de Especialização em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília - UnB Atuou como: - Chefe do Escritório Seccional de Bambuí Instituto Estadual de Saúde Animal - IESA/MG - Chefe da Seção de Doenças Infecto-contagiosas da Divisão de Vigilância Sanitária e Combate às Doenças/Coordenação Geral de Defesa Sanitária Animal/MARA - Integrante do Grupo de Trabalho criado para proceder a revisão da política e estratégias de Combate à Febre Aftosa e apresentar propostas viáveis de serem implementadas em todo o país. - Chefe da Divisão de Febre Aftosa, do Departamento de Defesa Animal - DDA/MAARA - Coordenadora de Vigilância e Programas Sanitários, do Departamento de Defesa Animal - DDA/SDA/MA

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- Diretora Substituta do Departamento de Defesa Animal - DDA/SDA/MA - Diretora do Departamento de Defesa Animal - DDA/SDA/MA - Coordenadora do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina - SISBOV/SDA/MAPA - Coordenadora de Assuntos de Ásia, África, América e Oceania do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias - SRI/MAPA - Coordenadora Geral de Acordos Bilaterais e Regionais do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias - SRI/MAPA - Coordenadora Geral de Combate às Doenças e Diretora Substituta do Departamento de Saúde Animal - DAS/MAPA - Função Atual

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Tabela 1. Lista de participantes das salas de discussão Tema Participantes Brucelose e tuberculose Bárbara Rosa - MAPA (moderadora)

Juliana Dias - Embrapa Rondônia Guilherme Nunes - Embrapa Gado de Leite Aloísio Cavalcante - Embrapa Acre Steven Olsen - USDA Márcio da Silva - Embrapa Gado de Leite José Pandolfi - Embrapa Suínos e Aves Flábio Araújo - Embrapa Gado de Corte (relator/manhã) Aiesca Pellegrin - Embrapa Pantanal (relatora/tarde) Raquel Juliano- Embrapa Pantanal Paulo Sérgio Mattos - Embrapa Roraima Virginia Santiago Silva - Embrapa Suínos e Aves

Desenvolvimento de testes diagnósticos

Leandro Barbieri - MAPA (moderador) Regina D'Arce - MAPA (moderadora) Josir Laine Veschi - Embrapa Semi-Árido (relatora/manhã) Rizaldo Pinheiro - Embrapa Caprinos (relator/tarde) Selmo Alves - Embrapa Caprinos Lauana Santiago - Embrapa Caprinos Catia Klein - Embrapa Suínos e Aves Janice Zanella - Embrapa Suínos e Aves Paulo Esteves - Embrapa Suínos e Aves Lea Chapaval - Embrapa Pecuária Sudeste Lenita Ramos - Embrapa Gado de Corte Emanuelle Gaspar - Embrapa Pecuária Sul Newton Verbinsky - Embrapa Gado de Corte Márcia Furlan - Embrapa Pantanal Maria Aparecida Brito - Embrapa Gado de Leite

Sanidade de peixes Pedro Oliveira - Ministério da Pesca e Aqüicultura MPA (moderador) Marina Iwashita - Embrapa Pesca e Aqüicultura (relatora/manhã) Marcos Tavares - Embrapa Amapá (relator/tarde) Fábio Katsume - coordenação de pesquisa do MPA Phillip Klesius - USDA/ARS Alitiene Pereira - Embrapa Meio Norte Patricia Maciel - Embrapa Pesca e Aqüicultura Marcia Ishikawa - Embrapa Agropecuária Oeste Edsandra Chagas - Embrapa Amazônia Ocidental Wagner Loyola - Embrapa Suínos e Aves

Parasitologia (manhã) e Desenvolvimento de vacinas (tarde)

Luciana Gatto - Embrapa Rondônia (moderadora/manhã) Magda Benavides - Embrapa LabEx EUA (relatora/manhã) Ricardo Pamplona - MAPA (moderador/tarde) Renato Andreotti - Embrapa Gado de Corte (relator/tarde) Jomar Monteiro - Embrapa Caprinos Claudia Gulias - Embrapa Pecuária Sul Lucia Sider - Embrapa Caprinos Hevila Salles - Embrapa Caprinos Ana Rita Nogueira - Embrapa Pecuária Sudeste Marcia Oliveira - Embrapa Pecuária Sudeste Izabella Hassum - Embrapa Meio Norte Luciano Lopes - Embrapa Agrosilvipastoril

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Tabela 2. Lista de perguntas Tema Perguntas da manhã: Perguntas da tarde: Brucelose e tuberculose

Quais os maiores desafios/necessidades para a pesquisa de brucelose e tuberculose na pecuária nacional? Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados?

Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de brucelose e tuberculose, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas deste tema? Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão?

Desenvolvimento de testes diagnósticos

Quais as prioridades de pesquisa em desenvolvimento de insumos (imunobiológicos) e testes diagnósticos? Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados?

Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de desenvolvimento de insumos (imunobiológicos) e testes diagnósticos, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas no tema? Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão?

Sanidade de peixes

Quais os maiores desafios/necessidades para a pesquisa em sanidade de peixes para a aqüicultura nacional? Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados?

Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de sanidade de peixes, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas deste tema? Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão?

Parasitologia e Desenvolvimento de vacinas

Parasitologia Considerando hipoteticamente que anti-helmínticos e inseticidas sejam banidos do mercado nacional, quais as alternativas de pesquisa para solucionar os problemas parasitários dos rebanhos brasileiros? Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de parasitologia, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas deste tema? Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos discutidos?

Foco em Desenvolvimento de vacinas/parasitologia Exposição do Dr. Ricardo Pamplona e discussão com o grupo

2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório do evento

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Divulgação dos resultados apresentados e dos temas discutidos no 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal

Divulgação das palestras apresentadas no 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal: Após consulta e aceite dos palestrantes, cópias em pdf de todas as palestras das manhãs dos dias 28-30 de agosto de 2012 foram enviadas aos participantes do Simpósio, via www.wetransfer.com, no dia 18 de setembro de 2012. Divulgação dos abstracts/cópia de pôsteres apresentados durante o 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal: Divulgação das palestras apresentadas no 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal foi realizada por meio de entrega de uma apostila com as cópias dos abstracts e pôsteres apresentados na sessão de posters durante o Simpósio. Cada participante recebeu a apostila antes da abertura do evento, na manhã do dia 28 de agosto 2012. Cabe ressaltar que o Comitê Organizador do 2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal ficou responsável pelo recebimento dos abstracts, envio destes ao Comitê Revisor, externo à Embrapa, e retorno do encaminhamento da avaliação aos autores.

Discussão sobre temas específicos e gerais da pesquisa em Sanidade Animal na Embrapa: Durante o evento o grande grupo foi convidado a discutir os temas Brucelose & Tuberculose, Desenvolvimento de testes diagnósticos, Sanidade de peixes, Parasitologia e Desenvolvimento de vacinas, em quatro salas separadas, cada tema com um moderador e, pelo menos, um relator. Após a discussão, os pontos levantados foram apresentados ao grande grupo e, junto com os levantados na sessão discussão interna, serão enumerados neste relatório.

Posters

Palestras

Discussão de temas e assuntos internos

2o Simpósio Embrapa LabEx EUA de Sanidade Animal Relatório do evento

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Moderadora: Dra. Barbara Medeiros Rosa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, DBT/CGCD/DSA Relator: Dr. Guilherme Nunes - Embrapa Gado de Leite

Maiores desafios/necessidades para a pesquisa de brucelose e tuberculose na pecuária nacional? Necessidades tecnológicas (inclusão de demandas relativas a caprinos, ovinos e bubalinos)

1. Vacinas termoestáveis contra brucelose, que não interfiram no diagnóstico laboratorial, seguras para o operador e para os animais, de baixo custo e com alta eficácia de proteção;

2. Testes de diagnóstico com alta acurácia para brucelose e tuberculose bovina, bubalina suína e para animais silvestres (ante e post-mortem);

3. Especificamente para suínos: testes que permitam diagnóstico individual in vivo/vitro; 4. Testes que permitam diagnóstico in situ para regiões de difícil acesso; 5. Testes de triagem em amostras de leite de rebanho/individual, com maior especificidade; 6. Necessidades de pesquisa em educação e sócio-economia; 7. Estudos sobre duração da proteção da B19 no Brasil; 8. Caracterização molecular de isolados de Brucella sp e Mycobacterium sp.

Gargalos para o controle

1. Estrutura de defesa sanitária desigual entre Estados; 2. Negligência nas notificações; 3. Programa não leva em consideração diferenças de circuitos/regiões; 4. Não há incentivo financeiro para aderência ao programa; 5. Dificuldades para o abate de animais positivos (falta de infra-estrutura); 6. Qualidade e uniformidade da inspeção em abatedouros; 7. Falta de orientação oficial sobre os critérios para validação de testes para diagnóstico em

animais domésticos e silvestres; 8. Pouca ênfase em saúde pública.

Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados?

• Estudos epidemiológicos: MAPA - inquéritos epidemiológicos. Em que a Embrapa pode

colaborar? O que temos? 1. Teste ELISA com proteínas recombinantes (tuberculose bovina); 2. Em avaliação, PPD com proteínas recombinantes (tuberculose bovina); 3. PPD de M. avium hominisuis (tuberculose suína); 4. Teste de proteínas para diagnóstico ante-mortem para brucelose (ELISA); 5. Métodos de detecção de M. bovis e Brucella em alimentos, como queijo; 6. PCR real time para lesões sugestivas de brucelose e tuberculose (post-mortem) não somente

para diagnóstico, mas também para diferenciar de cepas selvagens e vacinais de B. abortus; 7. Início de seqüenciamento de aproximadamente 40 isolados de M. bovis (10 amostras do

Lanagro, 10 amostras do INTA da Argentina, 10 do Instituto Biológico de São Paulo e 10 do CNPGC) e amostras, M. avium do CNPSA (10) e Brucella sp. do CPAP de origem bovina e suínos ferais (10);

8. Início de caracterização de isolados M. bovis no Brasil por MALDI-TOF; 9. Fase 2 de desenvolvimento de uma vacina para brucelose (teste em camundongos) que

apresenta o diferencial de ser feito com cepas rugosas e atenuadas (perda de cadeia de polissacarídeo) oferecendo risco menor para saúde pública em relação as vacinas atualmente usadas, não interferindo no diagnóstico atualmente realizado;

Brucelose e tuberculose

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10. Apoio em estudos epidemiológicos específicos.

O que precisamos fazer? 1. Banco de amostras de Mycobacterium/Brucella na Embrapa Suínos e Aves/ LANAGRO de

diferentes regiões do Brasil; 2. Prospecção de antígenos para sorologia; 3. Desenvolvimento e validação de testes de fluxo lateral para Mycobacterium sp./Brucella sp.; 4. Testes multiplex (Luminex); 5. Estudo de fase 3 para validação da vacina contra brucelose precisa ser realizada junto ao

MAPA pois há necessidade de infectório com biossegurança nível 3; 6. Validação dos métodos de PCR real time e post-mortem para M. bovis e Brucella abortus; 7. Desenvolvimento e validação de métodos diagnósticos com os antígenos prospectados (para

as espécies de interesse); 8. Caracterização genética de isolados.

Impactos esperados. Aumento da sensibilidade do sistema de vigilância por meio de métodos diagnósticos mais sensíveis e específicos para controle de doenças. Maior independência na produção de insumos (imunobiológicos). O que falta dentro da Embrapa em termos de estrutura física e competência na área de brucelose e tuberculose para atender estas demandas

1. Necessidade de recursos humanos para apoio aos trabalhos de laboratório e campo; 2. Estrutura laboratorial no campo para a recepção, triagem e preparação de amostras para

envio ao laboratório de diagnóstico; 3. Adequação de estrutura física e equipamentos de laboratórios das Unidades participantes da

Rede; 4. Estruturação de Rede de apoio logístico para integração entre os laboratórios e Unidades da

Embrapa. Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacionais necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão

1. Termos de cooperação técnica com a Secretaria de Defesa Agropecuária (DIPOA, DSA, DFIP e CGAL), Órgãos de Defesa Animal dos Estados, FIOCRUZ, Instituto Biológico de São Paulo, IBAMA e ICMBio. Ações: viabilizar o andamento das pesquisas no intercambio de materiais biológicos, validação de métodos diagnósticos, questões administrativas e legais;

2. Identificação de demandas específicas. Ações: Editais dirigidos para sanidade animal; 3. USDA/ARS. Ações: capacitação, treinamento e colaboração em atividades de pesquisas

(vacinas, animais silvestres e asselvajados, diagnóstico em alimentos); 4. INTA. Ações: capacitação, treinamento e colaboração em atividades de pesquisas

(caracterização molecular); 5. IICA. Ações: colaboração técnica, apoio logístico, suporte financeiro dentro do Mercosul.

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Moderadores: Dr. Leandro Barbieri e Dra. Regina D'Arce - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Relatores: Dra. Josir Laine Veschi - Embrapa Semi-Árido (manhã) e Dr. Rizaldo Pinheiro - Embrapa Caprinos (tarde)

Quais as prioridades de pesquisa em desenvolvimento de insumos (imunobiológicos) e testes diagnósticos? Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Desenvolvimento de teste diagnóstico diferencial - Estomatite Vesicular

Programa Nacional de Sanidade dos Suínos Testes de diagnóstico:

1. Pneumonia enzoótica (Mycoplasma hyopneumoniae) - validação; 2. Pleuropneumonia (Actinobacilus pleuropneumoniae); 3. Gastroenterite transmissível (TGE).

Programa nacional de sanidade avícola

1. Testes de triagem e confirmatórios para o vírus da Laringo Traqueíte Infecciosa; 2. Testes sorológicos de triagem e confirmatórios para o vírus da Doença de New Castle; 3. Produção de antígenos para Mycoplasma Synoviae, M. galissepticum e M. melleagridis; 4. Produção de antígenos para salmonelas.

Programa Nacional de sanidade dos eqüinos

1. Testes de triagem e confirmatórios para Mormo (B. mallei); 2. Testes de triagem e confirmatórios para doenças respiratórias em eqüídeos (Influenza e

garrotilho). Programa Nacional de sanidade dos caprinos e ovinos Testes de diagnóstico:

1. Brucella ovis; 2. Lentiviroses de pequenos ruminantes (CAE e Maedi-Visna).

Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados? O valor seria empregado em desenvolvimento e / ou validação dos métodos ou dos insumos. Metodologias a serem empregadas:

1. Produção de antígenos e anticorpos; 2. Produção de testes de triagem; 3. Provas moleculares; 4. Desenvolvimento de provas avançadas; 5. Implantação e validação de provas padrão ouro recomendadas pela OIE; 6. Estudo de escalonamento de produção de material de referencia.

Impactos dos resultados (socioeconômico, ambiental, cultural, organizacional):

1. Incremento da condição sanitária dos rebanhos para as enfermidades alvo gerando uma melhoria socioeconômica do produtor como conseqüência do aumento da produção e diminuição de custos com insumos e sacrifício e/ou morte de animais;

2. Desenvolvimento de novas linhas de pesquisa; 3. Novas estratégias para o controle de doenças; 4. Direcionamento dos objetivos dos programas sanitários;

Desenvolvimento de testes

diagnósticos

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5. Melhor direcionamento de recursos com base nos conhecimentos adquiridos nas pesquisas realizadas;

6. Redução de resíduos e do uso de medicamentos e vacinas como conseqüência do controle das doenças;

7. Abertura de novos e manutenção de mercados; 8. Melhoria no bem estar animal; 9. Melhoria na saúde pública; 10. Fortalecimento das instituições.

Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de desenvolvimento de insumos (imunobiológicos) e testes diagnósticos, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas no tema?

1. Suporte para aquisição de material de referencia (insumos, ATCC); 2. Mapeamento e melhoria de processos necessários à pesquisa (ex: importação, trânsito de

cepas, processo de compras); 3. Recursos humanos (técnico de nível superior da área de laboratório e administrativo, técnico

de nível médio); 4. Aquisição, implantação e manutenção de equipamentos para os laboratórios; 5. Melhoria e adequação da infra-estrutura laboratorial.

Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão?

1. Estabelecimento de termos de cooperação técnica entre Embrapa/MAPA com objetivos

definidos; 2. Formação de Grupos de Trabalhos e indicação de consultores para OIE (revisão do código

zoo-sanitário, revisão do Manual de Provas Diagnósticas) e para revisão de normas dos programas sanitários;

3. Capacitação de recursos humanos por meio de cursos de curto, médio e longa duração e intercâmbio entre as universidades e instituições de pesquisa.

Moderador: Dr. Pedro Oliveira - Ministério da Pesca e Aqüicultura Relatores: Dra. Marina Keiko Pieroni Iwashita - Embrapa Pesca e Aqüicultura (manhã) e Dr. Marcos Tavares Dias - Embrapa Amapá (tarde)

Quais os maiores desafios/necessidades para a pesquisa em sanidade de peixes para a aqüicultura nacional?

1. Necessidade de fortalecimento das parcerias existentes e criação de novas entre as Unidades da Embrapa com diferentes competências; Rede de Sanidade Aqüícola, MPA, RENAQUA, Embrapa, Universidades e Instituições de Pesquisas Nacionais e Internacionais;

2. Estudos epidemiológicos das principais enfermidades, biotecnologia, produção linhagens SPF (specific pathogen free) e SPR (specific pathogen resistant), biotoxinas, produtos veterinários para aqüicultura, melhoramento genético, estudos de interações entre patógenos, ambiente e hospedeiros;

3. Pesquisas que apóiem a Fiscalização da Defesa Sanitária e a emissão de certificados de saúde;

4. Manejo e boas práticas de produção. O que leva ao desenvolvimento doenças de origem parasitária, bacteriana, fúngica e viral;

5. Importancia de trabalhar no âmbito preventivo, com a produção de vacinas e em imunologia; 6. Implementação de tratamentos alternativos, como homeopatia, fitoterápicos, nutracêuticos,

imunoestimulantes, vacinas e imunidade passiva;

Sanidade de

peixes

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7. Identificação de resíduos químicos em peixes, farmacodinâmica e farmacocinética de medicamentos, bio-acumulação e bio-concentração de produtos químicos destinados ou não à aqüicultura;

8. Melhoramento de ferramentas de diagnóstico: imunohistoquímica, diagnóstico viral, conhecimento do sistema imune dos peixes tropicais, imunidade passiva e citometria;

9. Screening para as doenças listadas pela OIE e doenças tropicais para peixes nativos; 10. Faltam estudos de melhoramento genético e identificação genômica para as espécies

brasileiras; 11. Faltam recursos para pesquisa em aqüicultura. As demandas para uma aqüicultura na

fronteira do conhecimento e inovação são altas e urgentes. Considerando hipoteticamente, que o grupo receba financiamento de 2 milhões de dólares para desenvolver pesquisa nas prioridades identificadas, quais seriam as metodologias a serem empregadas e qual o impacto destes resultados?

1. Estudos epidemiológicos, ressaltando interação entre patógenos, ambiente e hospedeiro de espécies de cadeias produtivas comerciais. Sugestão da pesquisa: pirarucu, tambaqui, pacu, tilápia, cachara, camarão do pacífico, mexilhão, perna-perna, vieiras; Sugestão do MPA: pirarucu, jundiá, tambaqui, matrinxã, tilápia, cachara, camarão do pacífico, mexilhão, perna-perna, vieiras - as espécies jundiá e matrinxã tem produção pontual local. Impactos: Mostrará a real situação sanitária das principais espécies de cultivo brasileiras, direcionará as propostas de manejo, boas práticas e tratamentos;

2. Padronização e implementação de metodologias de pesquisa; 3. Treinamento e capacitação da equipe técnica de pesquisa em ferramentas de diagnóstico de

biotecnologia. Impacto: Equipe se apresentará capacitada e com maior competência para aprovar financiamento para pesquisa e terá maior respaldo científico para a execução das pesquisas.

Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de sanidade de peixes, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas deste tema?

1. Contratação de pessoal de apoio de laboratório e de campo para a pesquisa; 2. Fortalecimento da capacitação das equipes de pesquisa, além da estruturação e manutenção

de laboratórios; 3. Agilidade no serviço administrativo da empresa (setor de compras, financeiro, transporte e

diárias) voltado à pesquisa; 4. Melhoria no fluxo de informações entre gestores e técnicos nas unidades e entre as

unidades, da empresa, visando direcionar as linhas de pesquisas e conhecer os diferentes projetos em execução;

5. Implantação de um banco de microrganismos patogênicos de importância para a aqüicultura. Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos identificados na discussão?

1. Treinamento nacional em biotecnologia (Embrapa Cenargen); 2. Treinamento internacional em biotecnologia (USDA/ARS, outros); 3. Treinamento em microbiologia aplicada a aqüicultura; 4. Treinamento em imunologia de organismos aquáticos (FURG - Dr. Luís Romano, Dr. Wagner

Loyola, Dra. Luciane Perazzolo); 5. Apoio internacional para a capacitação em imunologia de organismos aquáticos (Dr. Miguel

Angel Moriñigo e Dr. Salvador Arijo de Andrade, Universidade de Málaga-Espanha); 6. Apoio internacional para capacitação na produção de vacinas (Dr. Phillip Klesius USDA/ARS,

USA); 7. Apoio do MPA referente a obtenção de protocolos de diagnóstico e controles positivos de

laboratórios; 8. Apoio de instituições de fomentos (CNPq, FINEP, Embrapa, FAPs).

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Moderadora: Dra. Luciana Gatto - Embrapa Ronodônia Relatora: Dra. Magda Benavides - Embrapa LabEx EUA

Considerando hipoteticamente que anti-helmínticos e inseticidas sejam banidos do mercado nacional, quais as alternativas de pesquisa para solucionar os problemas parasitários dos rebanhos brasileiros?

1. Estratégias alternativas de controle parasitário; 2. Estudos em ecologia dos parasitos para desenvolvimento de integração lavoura pecuária e

floresta (ILPF) e sistema silvipastoris que controlem parasitos (ecto e endoparasitos); 3. Desenvolvimento de vacinas multi-antigênicas, estudos de modulação de resposta imune e

nanotecnologia; 4. Estudos de controle de parasitos de vida livre; 5. Estudo de controle biológico ("organismos dentro de organismos") de parasitos; 6. Ecologia química; 7. Resistência genética de hospedeiros; 8. Resistência parasitária a fármacos; 9. Fitoterápicos; 10. Desenvolvimento de metodologias para a detecção de resíduos de produtos antiparasitários

em produtos de origem animal. Dentro da estrutura interna da Empresa e das competências na área de parasitologia, o que falta para instrumentar a equipe da Embrapa de forma a atender as demandas deste tema?

1. Treinamento na área de seqüenciamento de Haemonchus contortus - Parceria seqüenciamento do Haemonchus - Sanger Institute

2. Alternativas: uso de taninos 3. Colaboração no controle parasitos em sistemas silvipastoris 4. Treinamento e parceria em eletroantenografia (estudos de ecologia química)

Quais as ações de colaboração de âmbito nacional e internacional necessárias para atingir os objetivos discutidos?

1. Estudo em ecologia dos parasitos para desenvolvimento de ILPF (Sinop, São Carlos, Rondônia) e sistema silvipastoris que inibam o crescimento dos parasitos (ecto e endoparasitos)

2. Desenvolvimento de vacinas multi-antigênicas, modulação de resposta imune e nanotecnologia

3. Estudos para controle das fases de vida livre 4. Estudo de controle biológico (organismos dentro de organismos) de parasitos (New York

Blood Institute) 5. Ecologia química (USDA-ARS Beltsville, USDA-ARS Gainesville) 5. Resistência genética de hospedeiros 6. Resistência parasitaria a fármacos 7. Fitoterápicos 8. Desenvolvimento de metodologias para a detecção de resíduos de produtos anti-parasitários

em produtos de origem animal

Parasitologia

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Moderador: Dr. Ricardo Rego Pamplona - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Departamento de fiscalização de insumos agropecuários Relator: Dr. Renato Andreotti - Embrapa Gado de Corte

Reunião com o Dr. Ricardo Pamplona que fez uma introdução sobre “parâmetros definidos para vacinas no mercado” com o intuito informar o processo de registro de produtos realizado pelo MAPA. Posteriormente comentou sobre prováveis novas demandas de vacinas considerando a sua experiência com as empresas que procuram informações no MAPA, citando as vacinas contra a rinotraqueíte infecciosa dos bovinos (IBR) e diarréia viral bovina (BVD) como possibilidades de mercado. A vacina contra a brucelose como potencial para desenvolvimento de produtos mais eficientes, onde: a vacina B19 que possui pouca segurança e problemas com diagnóstico e precisa ser melhorada. Também citou a opção da vacina RB51 que apresenta um custo quatro vezes superior e liberada somente para adultos e, desta forma, necessita mais estudos para a sua liberação para animais jovens. Ao falar sobre a vacina contra carrapato mostrou que é um sistema de proteção diferente das vacinas atuais onde precisa ser observada a definição de produto biológico que considera a capacidade do produto em diagnosticar, curar ou proteger o animal frente a patógenos. Existe um potencial de uso mesmo abaixo da proteção de 95%, exigida para os acaricidas, considerando a possibilidade de trabalho associado com as duas ferramentas preservando o produto químico que passa por uma grande pressão considerando o desenvolvimento de resistência dos carrapatos aos acaricidas. Durante a discussão com o grupo, foi citada a vacina contra Haemonchus contortus como um candidato a novas ações de pesquisa. O desenvolvimento de vacina contra Anaplasma/Babesia com estratégia prioritária de produção no País, isto servindo como estratégia geral para produção de vacinas diminuindo riscos de contaminantes no rebanho nacional. Também a vacina atenuada contra Babesia que existe no mercado mas, que não possui uma disponibilidade estável face ao perfil dos investidores neste setor. Outra possibilidade seria o desenvolvimento da vacina contra neosporose com o objetivo primeiro de redução de abortos no rebanho e, em conseqüência, o aumento da eficiência reprodutiva do mesmo. Foi discutida a possibilidade de criação de um fundo no MAPA, para realização dos testes de vacinas, sustentados pela iniciativa privada para o desenvolvimento dos ensaios de avaliação pela Embrapa considerando normas e procedimentos do MAPA com alocação de recursos em projetos para tal.

Desenvolvimento de vacinas