4 - 2 simulado trt-mg tecnico coaching aprovacao
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gratuitamente para o seu blog o último simulado que aplicamos para o TRT-MG como forma de também divulgar o nosso trabalho.TRANSCRIPT
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Lngua Portuguesa
Jovens em movimento
Jovens protestando nas ruas no so exatamente uma
novidade: parece ser prprio da juventude um alto grau de
inconformismo. Mas possvel localizar na dcada de 60 e
em parte da de 70 do sculo passado o marco mais incisivo
de muitas contestaes. O problema apareceu como sendo
o de toda uma gerao de jovens ameaando a ordem
social, nos planos poltico, cultural e moral, por uma
atitude de crtica aos valores estabelecidos e pelo
desencadear de atos em busca de transformao -
movimentos estudantis de oposio aos regimes
autoritrios, contra a tecnocracia e todas as formas de
dominao, movimentos pacifistas, agrupamentos de
hippies, etc.
Muitos jovens estabeleciam para si prprios que jamais
viriam a se integrar ao funcionamento normal da
sociedade. Alguns entravam em organizaes polticas
clandestinas, outros se recusavam a assumir um emprego
formal, indo viver em comunidades e sobrevivendo por
meio de atividades alternativas (arte, artesanato, hortas
comunitrias), tudo numa recusa permanente de se adaptar,
de se enquadrar numa sociedade convencional.
No Brasil, particularmente nesse momento que a
questo da juventude ganha maior visibilidade, devido ao
engajamento de jovens da classe mdia, do ensino
secundrio e universitrio, na luta contra o regime
autoritrio por meio de mobilizaes estudantis e atuao
nos partidos de esquerda. No campo do comportamento,
questionavam os padres sexuais, morais e o consumismo.
De l para c, alternaram-se momentos de alguma
acomodao e outros de expresso inconformista. As
manifestaes de meados de 2013 atualizaram o carter
contestador da juventude.
(Adaptado de: ABRAMO, Helena Wendel. Consideraes
sobre a tematizao social da juventude no Brasil. Revista
Brasileira de Educao, n. 5/6, p. 30 e 31)
1) Ao organizarem seus protestos pblicos, os jovens
enfatizam esses processos por meio de palavras de ordem,
e repetem essas palavras de ordem para que o povo
compreenda bem essas palavras de ordem e resolva se
acolhe ou no essas palavras de ordem.
Evitam-se as viciosas repeties da frase acima
substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada,
por:
a) repetem-nas - compreenda-lhes bem - lhes acolhe ou
no
b) as repetem - as compreenda bem - as acolhe ou no
c) as repetem - lhes compreenda bem - acolhe-lhes ou no
d) repetem-as - compreenda-as bem - acolhe-las ou no.
e) repetem-nas - bem lhes compreenda - lhes acolhe ou
no.
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2) De acordo com o poema, o verso que exprime causa de
um acontecimento est em:
a) Quando voc for se embora
b) por tanta coisa que leve
c) por acaso me levar
d) Se acaso voc no possa
e) me leve no esquecimento
3) ...... do preconceito ...... objeto a msica caipira, .......
sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma culta, ela
hoje reconhecida como uma das mais respeitadas
manifestaes musicais do pas.
Mantendo-se a lgica e a correo, preenche as lacunas da
frase acima, na ordem dada, o que est em:
a) Em razo - a que - por
b) Em virtude a que em razo de
c) A despeito - em que - embora
d) No obstante - de que - embora
e) Apesar de que por
Ateno: Considere o texto abaixo para responder a
questo.
Vitalino
A me de Vitalino era louceira. E foi vendo-a moldar
os tourinhos de cachao crivado de furos para neles se
espetarem os palitos de dentes, que Vitalino sentiu aos seis
anos vontade de plasmar* aqueles outros bichos, como os
via no terreiro da casa galos, cachorros, calangos. Depois
feras onas, jacars. Depois gente ...
Tambm a arte de Vitalino veio se complicando. J
no se limita ele aos simples bichinhos de plstica* to
ingenuamente pura. Atira-se a composies de grupos,
com meio metro de comprido e uns vinte centmetros de
altura. Cenas da terra: casamentos, confisses na igreja, o
soldado pegando o ladro de galinhas ou o bbado, a
moenda, a casa de farinha etc.
Alis, nesse delicioso ainda que humilde gnero de
escultura, Vitalino no est sozinho, no. Outras
cidadezinhas do interior de Pernambuco (em todo o
Nordeste, creio eu, no sou entendido no assunto, esta
crnica devia ter sido encomendada mestra Ceclia
Meireles) tm o seu Vitalino. Por exemplo, Sirinham tem
o seu Severino. Naturalmente, quando se trata de saber
quem entre os dois o tal, os colecionadores se dividem. E,
naturalmente, tambm os [irmos] Cond torcem para o
Vitalino, que de Caruaru.
J tive muitas dessas figurinhas em minha casa. No
sei se alguma era de Vitalino ou de Severino. Sei que eram
realmente obras de arte, especialmente certo papagaiozinho
naquela atitude jururu de quem (quem papagaio) est
bolando para acertar uma digna do anedotrio da espcie.
Acabei dando o meu papagaio. Sempre acabo dando os
meus calungas de barro. No h coisa que se d com mais
prazer.
Mesmo porque, quando no se d, elas se quebram. Se
quebram com a maior facilidade. E isso, na minha idade,
de uma melancolia que me pe doente. No quero mais
saber de coisas efmeras*. Deus me livre de ganhar afeio
a passarinho: eles morrem toa. Flor mesmo dei para s
gostar de ver onde nasceu, a rosa na roseira etc. Uma flor
que murcha num vaso est acima de minhas foras.
*plasmar = moldar, modelar
*plstica = arte de plasmar; forma do corpo
*efmero = que dura um dia; passageiro, temporrio,
transitrio
(Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e
prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. nico, 1993, p.
479-481)
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4) Vitalino comeou, aos seis anos, a modelar suas
figurinhas de barro, ...... .
O segmento que completa a lacuna da frase acima,
corretamente introduzido pelo , com o sinal indicativo de
crase, :
a) exemplo daquelas que sua me fazia.
b) partir dos modelos criados por sua me.
c) que dava verdadeiros contornos artsticos.
d) seu estilo caracterstico de arteso nordestino.
e) imitao dos bichos que via no terreiro.
Leia o texto abaixo para responder a questo a seguir.
Todos os dias, acompanhamos na televiso, nos jornais e
revistas as catstrofes climticas e as mudanas que esto
ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram
mudanas to rpidas e com efeitos devastadores como tm
ocorrido nos ltimos anos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este
aquecimento global est ocorrendo em funo do aumento
da emisso de gases poluentes, principalmente derivados
da queima de combustveis fsseis (gasolina, diesel etc.) na
atmosfera. Esses gases (oznio, dixido de carbono,
metano, xido nitroso e monxido de carbono) formam
uma camada de poluentes de difcil disperso, causando o
famoso efeito estufa. Esse fenmeno ocorre, porque esses
gases absorvem grande parte da radiao infravermelha
emitida pela Terra, dificultando a disperso do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas
tambm colaboram para esse processo. Os raios do Sol
atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta
camada de poluentes dificulta a disperso do calor, o
resultado o aumento da temperatura global. Embora este
fenmeno ocorra de forma mais evidente nas grandes
cidades, j se verificam suas consequncias no
aquecimento global.
(Adaptado de:
http://www.suapesquisa.com/geografia/
aquecimento_global.htm)
O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais mas desequilibrando
vrios ecossistemas. E a isso somarmos o desmatamento
onde vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, e
a tendncia aumentar as regies desrticas do planeta
Terra. Embora no s isso, esse o aumento da
temperatura faz com que ocorra maior evaporao das
guas dos oceanos, potencializando catstrofes
climticas.
5) As frases acima encontram-se reescritas com coerncia e
correo em:
a) O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios
ecossistemas. Portanto a isso somarmos o desmatamento
que vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a
tendncia aumentar as regies desrticas do planeta
Terra. Por que no s isso, esse aumento da temperatura
faz com que ocorra maior evaporao das guas dos
oceanos onde potencializa catstrofes climticas.
b) O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios
ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento que
vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia
aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Mas no
s isso, esse aumento da temperatura faz com que ocorra
maior evaporao das guas dos oceanos, potencializando
catstrofes climticas.
c) O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais, onde desequilibra vrios
ecossistemas. Caso a isso somarmos o desmatamento que
vem ocorrendo em florestas de pases tropicais, a tendncia
aumentar as regies desrticas do planeta Terra. Portanto
no s isso, esse aumento da temperatura faz com que
ocorra maior evaporao das guas dos oceanos e
potencialize catstrofes climticas.
d) O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais e desequilibrando vrios
ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento onde
vem ocorrendo, em florestas de pases tropicais, a
tendncia aumentar as regies desrticas do planeta
Terra. Contudo no s isso, esse aumento da temperatura
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faz com que ocorra maior evaporao das guas dos
oceanos, onde se potencializam catstrofes climticas.
e) O aumento da temperatura vem provocando a morte de
vrias espcies animais e vegetais quando desequilibra
vrios ecossistemas. Onde a isso somarmos o
desmatamento que vem ocorrendo, em florestas de pases
tropicais, a tendncia aumentar as regies desrticas do
planeta Terra. Por que no s isso, esse aumento da
temperatura faz com que ocorra maior evaporao das
guas dos oceanos, potencializando catstrofes climticas.
Explicar no justificar
Os gregos e os romanos aceitavam a escravido porque no
imaginavam que uma sociedade pudesse funcionar sem
escravos. Como o filsofo Sneca, insistiam apenas em que
se reconhecessem alguns direitos aos escravos: que fosse,
por exemplo, proibido utiliz-los com finalidades sexuais.
Estamos na mesma posio quando se trata da pobreza.
Estamos convencidos de que uma sociedade justa deve
procurar erradic-la.
Mas, como no conseguimos conceber os meios que
permitem atingir esse objetivo, aceitamos que uma
sociedade comporte grandes bolses de pobreza. Em
contrapartida, no hesitamos em condenar a prtica da
escravido.
(Raymond Boudon, O relativismo. Trad. de Edson Bini.
So Paulo: Loyola, 2010. p. 41)
6) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte
perodo:
a) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de
insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por
instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir em
nossos dias tremendas injustias, muitas delas
incrivelmente legitimadas que ocorrem diante de nossos
olhos.
b) Se, muitas vezes, acusamos em idos tempos casos de
insuportvel violncia social sobretudo, os legitimados por
instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em
nossos dias, as tremendas injustias muitas delas,
incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos
olhos.
c) Se muitas vezes, acusamos em idos tempos, casos de
insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por
instituies, da poca, nem por isso deixamos de abolir em
nossos dias tremendas injustias muitas delas,
incrivelmente, legitimadas que ocorrem diante de nossos
olhos.
d) Se muitas vezes acusamos em idos tempos, casos de
insuportvel violncia social, sobretudo os Legitimados,
por instituies da poca, nem por isso, deixamos de abolir
em nossos dias, tremendas injustias, muitas delas
incrivelmente legitimadas que ocorrem, diante de nossos
olhos.
e) Se muitas vezes acusamos, em idos tempos, casos de
insuportvel violncia social, sobretudo os legitimados por
instituies da poca, nem por isso deixamos de abolir, em
nossos dias, tremendas injustias, muitas delas
incrivelmente legitimadas, que ocorrem diante de nossos
olhos.
A cultura brasileira em tempos de utopia
Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes
brasileiras expressaram as utopias e os projetos polticos
que marcaram o debate nacional. Na dcada de 1950,
emergiu a valorizao da cultura popular, que tentava
conciliar aspectos da tradio com temas e formas de
expresso modernas.
No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos,
nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte
(1957) mostrava a fotogenia das classes populares,
denunciando a excluso social. Na literatura, Guimares
Rosa publicou Grande serto: veredas (1956) e Joo
Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida
Severina - ambos assimilando traos da linguagem popular
do sertanejo, submetida ao rigor esttico da literatura
erudita.
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Na msica popular, a Bossa Nova, lanada em 1959 por
Tom Jobim e Joo Gilberto, entre outros, inspirava-se no
jazz, rejeitando a msica passional e a interpretao
dramtica que se dava aos sambas-canes e aos boleros
que dominavam as rdios brasileiras. A Bossa Nova
apontava para o despojamento das letras das canes, dos
arranjos instrumentais e da vocalizao, para melhor
expressar o Brasil moderno.
J a primeira metade da dcada de 1960 foi marcada
pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas
de Base. J no se tratava mais de buscar apenas uma
expresso moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros
e denunciar o subdesenvolvimento do pas. Organizava-se,
assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do
Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro
Popular de Cultura da Unio Nacional dos Estudantes
(UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e
na cano engajada, base da moderna msica popular
brasileira, a MPB.
(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e
VILLAA, Mariana. Histria para o ensino mdio. So
Paulo: Atual, 2013, p. 738)
7) As expresses onde e em cujo preenchem corretamente,
na ordem dada, as lacunas da seguinte frase:
a) ...... iriam os artistas da poca, seno ao Rio, atrs do
sucesso artstico ...... todos queriam alcanar e se realizar.
b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam
algumas tenses polticas, o filme provocou um grande
debate, ...... calor muita gente mergulhou.
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ......
a atmosfera poltica propiciaria um perodo de realizaes
...... o maior responsvel seria o novo presidente da
Repblica.
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira
dos Santos lanou em 1957, o cineasta dava sequncia a
um filme anterior, ...... valor j fora reconhecido.
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver
melhor, a capital ...... esplendor todos os cariocas se
orgulhavam.
Da utilidade dos prefcios
Li outro dia em algum lugar que os prefcios so
textos inteis, j que em 100% dos casos o prefaciador
convocado com o compromisso exclusivo de falar bem do
autor e da obra em questo. Garantido o tom elogioso, o
prefcio ainda aponta caractersticas evidentes do texto que
vir, que o leitor poderia ter muito prazer em descobrir
sozinho. Nos casos mais graves, o prefcio adianta
elementos da histria a ser narrada (quando se trata de
fico), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou
elenca os argumentos de base a serem desenvolvidos
(quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que
intil, o prefcio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramo dessa crtica mal-humorada
aos prefcios e prefaciadores, embora concorde que muitas
vezes ela proceda - o que no justifica a generalizao
devastadora. Meu argumento simples e pessoal: em
muitos livros que li, a melhor coisa era o prefcio - fosse
pelo estilo do prefaciador, muito melhor do que o do autor
da obra, fosse pela consistncia das ideias defendidas,
muito mais slidas do que as expostas no texto principal.
H casos clebres de bibliografias que indicam apenas o
prefcio de uma obra, ficando claro que o restante
desnecessrio. E ningum controla a possibilidade, por
exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e
inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas
como argumento final vou glosar uma observao de
Machado de Assis: quando o prefcio e o texto principal
so ruins, o primeiro sempre ter sobre o segundo a
vantagem de ser bem mais curto.
H muito tempo me deparei com o prefcio que um
grande poeta, dos maiores do Brasil, escreveu para um
livrinho de poemas bem fraquinhos de uma jovem, linda e
famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moa como se
fosse uma Ceclia Meireles (que, alis, alm de grande
escritora era tambm linda). No havia dvida: o poeta,
embevecido, estava mesmo era prefaciando o poder de
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seduo da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele
conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da
moa que o prefcio acabou sendo, sozinho, mais uma
prova da imaginao de um grande gnio potico.
(Aderbal Siqueira Justo, indito)
8) As lacunas da frase Um prefcio ...... nossa inteira
ateno esteja voltada certamente conter qualidades ......
fora impossvel resistir preenchem-se adequadamente,
na ordem dada, pelos seguintes elementos:
a) para o qual - a cuja
b) ao qual - de cuja a
c) com o qual - por cuja
d) aonde - de que a
e) por onde - das quais a
9) O elemento em destaque est empregado corretamente
em:
a) Mais que o luxo do produto, a aparncia de luxo de
que conta para os consumidores.
b) Os produtos e as marcas permitem com que as pessoas
adquiram a visibilidade desejada.
c) A visibilidade uma das caractersticas pelas quais se
estrutura a sociedade de consumo.
d) Quanto mais se tem a impresso em que se visto com
os novos produtos, mais se quer adot-los.
e) Nas sociedades por cuja ordem social abalada com
guerras, a ostentao particularmente visvel.
[...]ser independente significa bem mais do que ser livre
para viver como se quer: significa, basicamente, viver com
valores que faam a vida ser digna de ser vivida. No basta
um estado de esprito. No basta, como diz o samba,
vestir a camisa amarela e sair por a". Tampouco basta
sentir-se autnomo, fazendo parte do bando. preciso algo
mais. Ora, um dos valores que vm sendo retomados pelos
filsofos e que cabem como uma luva nessa questo o da
resistncia. Na raiz da palavra resistere se encontra um
sentido: ficar de p". E ficar de p implica manter vivas,
intactas dentro de si, as foras da lucidez. Essa uma
exigncia que se impe tanto em tempos de guerra quanto
em tempos de paz. Sobretudo nesses ltimos, quando
costumamos achar que est tudo bem, que est tudo numa
boa"; quando recebemos informaes de todos os lados,
sem tentar, nem ao menos, analis-las, e terminamos por
engolir qualquer coisa.
Resistir como forma de ser independente , talvez, uma
maneira de encontrar um significado no mundo. Da que,
para celebrar a independncia, vale mesmo desconstruir o
mundo, desnudar suas estruturas, investigar a informao.
Fazer isso sem cansao para depois termos vontade de,
novamente, desej-lo, invent-lo e constru-lo; de
reencontrar o caminho da sensibilidade diante de uma
paisagem, ao abrir um livro ou a porta de um museu.
Independncia, sim, para defendermos a vida, para
defendermos valores para ela, para que ela tenha um
sentido. Independncia de p, com lucidez e prioridades.
Clareza, sim, para no continuarmos a assistir, impotentes,
ao espetculo da prpria impotncia.
(PRIORE, Mary Del. Histrias e conversas de
mulher. So Paulo: Planeta, 2013, p. 281)
10) Considere as alteraes propostas nas alternativas
abaixo para alguns segmentos do texto. Mantm-se a
correo gramatical no que consta em:
a) No basta um estado de esprito.
No basta algumas decises tomadas nesse sentido.
b) Essa uma exigncia que se impe tanto em tempos de
guerra quanto em tempos de paz.
Essa uma das exigncias que se impem tanto em tempos
de guerra quanto em tempos de paz.
c) preciso algo mais.
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Faz-se necessrio as mudanas de viso e de atitudes
d) ... para que ela tenha um sentido.
... para que as metas estabelecidas a cada um tenha um
sentido
e) Na raiz da palavra resistere se encontra um sentido ...
Na raiz da palavra resistere se encontra algumas indicaes
de seu significado ...
Prazer sem humilhao
O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que
gosta de repetir: A crase no existe para humilhar
ningum". Entenda-se: h normas gramaticais cuja razo
de ser emprestar clareza ao discurso escrito, valendo
como ferramentas teis e no como instrumentos de tortura
ou depreciao de algum.
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: A
arte no existe para humilhar ningum", entendendo-se
com isso que os artistas existem para estimular e
desenvolver nossa sensibilidade e inteligncia do mundo, e
no para produzir obras que separem e hierarquizem as
pessoas. Para ficarmos no terreno da msica: penso que
todos devem escolher ouvir o que gostam, no aquilo que
algum determina. Mas h aqui um ponto crucial, que vale
a pena discutir: estamos mesmo em condies de escolher
livremente as msicas de que gostamos?
Para haver escolha real, preciso haver opes reais.
Cada vez que um carro passa com o som altssimo de
graves repetidos praticamente sem variao, num ritmo
mecnico e hipntico, o caso de se perguntar: houve a
uma escolha? Quem alardeia os infernais decibis de seu
som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos
outros gneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as
canes de outros pases, os compositores de outras
pocas, as tendncias da msica brasileira, os incontveis
estilos musicais j inventados e frequentados? Ou se limita
a comprar no mercado o que est vendendo na prateleira
dos sucessos, alimentando o crculo vicioso e enganoso do
vende porque bom, bom porque vende"?
No digo que A melhor que B, ou que X superior a
todas as letras do alfabeto; digo que importante buscar
conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem
escolhe um batido" se j ouviu msica clssica, desde
que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e
escolher compositores clssicos que lhe digam algo. No
acho que preciso escolher, por exemplo, entre os grandes
Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre
um forr e a msica eletrnica das baladas, entre a msica
danante e a que convida a uma audio mais serena; acho
apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de
escolher. A boa msica, a boa arte, esteja onde estiver,
tambm no existe para humilhar ningum.
(Joo Cludio Figueira, indito)
11) As normas de concordncia verbal encontram-se
plenamente observadas na frase:
a) Ao autor do texto no incomodam as pessoas ouvirem
qualquer coisa, mas sim o que a elas no facultado
conhecerem.
b) No deve representar uma humilhao para ns as
eventuais falhas de redao, que pode e precisa ser sanada.
c) Difunde-se, j h muito tempo, preconceitos contra a
grande arte, sob a alegao de que ela produzida para
uma pequena elite.
d) Caso no hajam opes reais, o pblico acabar tendo
acesso no a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.
e) Traumatizados pelos decibis do som que os
atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violncia
a esses abusos.
Delicadezas colhidas com mo leve
Era sbado e estvamos os dois na redao vazia da
revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roa o que lhe
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restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para
outro, folheava um jornal velho, suspirava. A me veio com
esta:
- Meu texto melhor que eu.
A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e
poderia render uma discusso sobre quem era melhor,
Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha
Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista to
especial, morto j faz tempo, no teriam problema em
escolher as matrias que ele assinava, que me enchiam de
uma inveja benigna.
Inveja, por exemplo, da mo leve com que ele ia buscar
e punha em palavras as coisas mais incorpreas e
delicadas. No era com ele, definitivamente, a
simplificao grosseira que o jornalismo tantas vezes se
concede, com a desculpa dos espaos e horrios curtos, e
que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsvel, sem
graa. Guilherme no aceitava ser um mero recolhedor de
aspas, nas entrevistas, nem sair rua para ajustar os fatos a
uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se
deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia
escrever, sem ideias prontas nem p atrs. Pois gostava de
coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem.
Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes
que faziam o singular encanto de suas matrias. O
personagem mais batido se desdobrava em ngulos
inditos quando o reprter era ele. Com suavidade descia
ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais
pendur-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial.
Deu forma a textos memorveis e produziu um ttulo desde
ento citado e recitado nas redaes paulistanas: Picasso
morreu, se que Picasso morre.
(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai
acabar.
Porto Alegre: Arquiplago, 2001. p.45 e 46)
12) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente
o sentido de um segmento em:
a) me veio com esta (1 pargrafo) = atalhou-me para
discordar.
b) me enchiam de uma inveja benigna (3 pargrafo) =
via-me tomado por um franco ressentimento.
c) algo chapado, previsvel (4 pargrafo) = uma coisa
inslita, prematura.
d) ajustar os fatos a uma pauta (4 pargrafo) = enquadrar
as ocorrncias num roteiro prvio.
e) jornalismo inquisitorial (4 pargrafo) = reportagem
especulativa.
13) A frase que est clara e em conformidade com a
norma-padro escrita :
a) Em conversas insossas como essas que soem acontecer
em situaes formais, nada mais admissvel que, se
antevermos um assunto palpitante, nos agarremos
possibilidade de introduzi-lo e distend-lo o mximo
possvel.
b) Tm havido grandes discusses sobre as principais
intervenses do poder pblico naquela rea, mas o que
observa-se que todos buscam mesmo ocupar um discreto
lugarzinho na administrao.
c) Continue a evitar comentrios espontneos que podem
constituir risco, pois basta, segundo nos consta, a
ponderao dos advogados para ver que o melhor jeito de
enfrentar a polmica abster-se de declaraes capciosas.
d) Quaisquer que possa ser as opinies dos lderes da
comunidade, os ltimos acontecimentos mostram que,
quanto mais os jovens se aglutinem em prol de uma causa,
mais se afastam daqueles.
e) Sempre taxado de inseguro, ousou levantar hipteses
que sortiram tal efeito entre seus pares, que passaram no
s a lhe considerar um profissional responsvel, como
tambm a prognosticar-lhe um futuro bastante promissor.
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Leia com ateno o verbete abaixo, transcrito do
Dicionrio de comunicao, e as assertivas que o seguem.
Responsabilidade social
(mk,rp) Adoo, por parte da empresa ou de qualquer
instituio, de polticas e prticas organizacionais
socialmente responsveis, por meio de valores e exemplos
que influenciam os diversos segmentos das comunidades
impactadas por essas aes. O conceito de
responsabilidade social fundamenta-se no compromisso de
uma organizao dentro de um ecossistema, onde sua
participao muito maior do que gerar empregos,
impostos e lucros. Seu objetivo bsico atuar no meio
ambiente de forma absolutamente responsvel e tica,
inter-relacionando-se com o equilbrio ecolgico, com o
desenvolvimento econmico e com o equilbrio social. Do
ponto de vista mercadolgico, a responsabilidade social
procura harmonizar as expectativas dos diferentes
segmentos ligados empresa: consumidores, empregados,
fornecedores, redes de venda e distribuio, acionistas e
coletividade. Do ponto de vista tico, a organizao que
exerce sua responsabilidade social procura respeitar e
cuidar da comunidade, melhorar a qualidade de vida,
modificar atitudes e comportamentos atravs da educao e
da cultura, conservar a vitalidade da terra e a
biodiversidade, gerar uma conscincia nacional para
integrar desenvolvimento e conservao, ou seja, promover
o desenvolvimento sustentvel, o bem-estar e a qualidade
de vida. Diz-se tb. responsabilidade social corporativa ou
RSC. V. ecossistema social, tica corporativa, empresa
cidad e marketing social.
(BARBOSA, Gustavo e RABAA, Carlos Alberto. 2.ed.
rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001 10a
reimpresso, p. 639-40)
14) Infere-se corretamente do verbete:
a) Polticas e prticas socialmente responsveis so de
competncia constitutiva de empresas e de qualquer
instituio.
b) Valores e exemplos que influenciam os diversos
segmentos que constituem uma comunidade neutralizam os
impactos deletrios de empresas instaladas no entorno
dessa comunidade.
c) dever de empresas, por determinao legal, a
organizao de um sistema que, incluindo os seres vivos e
o ambiente, garanta inter-relacionamento harmnico entre
todos os envolvidos.
d) pressuposto que uma empresa participe da gerao
de empregos, impostos e lucros.
e) inerente atividade empresarial atuar no meio
ambiente de forma absolutamente responsvel e tica.
Como a temtica amaznica se impe na sua escrita?
Milton Hatoum. A temtica amaznica se impe, porque,
por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em
Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim,
certamente. Ou sobre So Paulo, se eu tivesse passado a
infncia l. Agora, lembro do Kafka que escreveu A
muralha da China e acho que nesse momento ele foi
chins. O mais comum que voc escreva sobre o lugar
onde nasceu. Eu tenho um vnculo forte com Manaus, sou
um amazonense urbano, no conheo profundamente a
floresta, mas conheo um pouco o interior da Amaznia.
Mas, geralmente, nos meus livros, o cenrio, o lugar
simblico, Manaus.
E uma Manaus que foge um pouco daquele esteretipo,
para quem no de l.
Milton Hatoum. Se voc imaginar a surpresa das pessoas
que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez
em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma
cidade barroca, a ele encontrou uma cidade europeia, com
aquela pera, aquele teatro maravilhoso, aquela praa
italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da
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Praa So Sebastio que inspirou o calado do Rio de
Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi
inspirado nessa praa em Manaus, poucas pessoas sabem.
Manaus uma cidade como as outras, s que ela tem,
como as outras cidades, algumas particularidades, fortes
particularidades. Uma delas o fato de estar no corao da
floresta. uma cidade que tem caractersticas
interessantes, porque tem ali uma tradio indgena muito
forte - o nome da cidade o de uma tribo indgena que foi
dizimada, desapareceu, os Manas -, tem uma tradio
tambm europeia, de presena portuguesa, desde o sculo
XVII, quando j era uma fortaleza avanada dos
portugueses, que queriam defender e ocupar a Amaznia,
em disputa com os espanhis. E teve uma importncia
econmica fundamental durante 40 anos, com o grande
ciclo da borracha; na poca, o ltex representava 50% da
exportao do Brasil - o resto era caf. Ento a cidade
sempre foi cosmopolita, com a presena de muitos
estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha
juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros,
acho que eles esto presentes no meu trabalho.
(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponvel
em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptaes)
15) Depreende-se do relato de Hatoum que
a) Manaus atrai muitos turistas por ser uma cidade extica
no corao da floresta Amaznica, embora j tenha perdido
suas caractersticas indgenas e seja bastante cosmopolita.
b) o cenrio do escritor amazonense sofreu forte
influncia de sua cidade de origem e do exotismo da
floresta amaznica, diferentemente de Kafka, que se
afastou de seu pas de origem em suas criaes literrias.
c) a cidade de Manaus abriga muitos imigrantes, atrados,
inicialmente, pela explorao da borracha, embora tenha
tambm um forte trao provinciano, mantido at os dias de
hoje.
d) as pessoas que chegam a Manaus pela primeira vez
surpreendem-se com o carter barroco da arquitetura da
cidade, percebido nos seus teatros e praas.
e) o escritor costuma identificar-se com seu lugar de
origem, que, na maioria das vezes, influencia a
representao do cenrio presente na obra literria.
Regimento Interno
16) De acordo com o regimento Interno do TRT 3 Regio
analise as alternativas e assinale a correta:
a) Compete ao Presidente convocar as sesses do Tribunal
Pleno, determinando de imediato a distribuio da matria
administrativa at quarenta e oito horas antes do incio das
sesses, ressalvados os casos excepcionais.
b) O Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio compe-
se de trinta e nove Desembargadores do Trabalho.
c) O rgo Especial, que exerce competncia delegada do
tribunal Pleno compe-se de dezoito desembargadores e
para sua instalao o qurum de treze membros, includo
o que estiver presidindo, e as deliberaes sero tomadas
por, no mnimo, sete dos presentes.
d) Compete ao Corregedor realizar sindicncia no mbito
de sua competncia.
e) Os Desembargadores do Trabalho no so rgos do
Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio.
17) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o
regimento Interno do TRT 3 Regio:
a) Compete ao relator indeferir a petio inicial em aes
originrias.
b) Recebidos, registrados e autuados, os processos sero
imediatamente distribudos aos respectivos relatores que os
remetero ao Ministrio Pblico do trabalho,
obrigatoriamente, por iniciativa do Relator, quando a
matria discutida, por sua relevncia e interesse pblico
recomendar a prvia manifestao do Ministrio Pblico
do Trabalho.
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c) Publicar-se- a pauta de julgamento no rgo Oficial
com, pelo menos, quarenta e oito horas de antecedncia,
afixando-se cpia no quadro de editais da secretaria.
d) Aberta a Sesso, aguardar-se-, por dez minutos, a
formao do qurum.
e) O acrdo dever conter ementa da tese jurdica
relevante, salvo nos processos de rito sumarssimo e nos de
embargo de declarao.
18) Sobre as comisses assinale a alternativa correta:
a) Comisso de Regimento Interno incumbe emitir
parecer sobre matria regimental, em dez dias.
b) So comisses permanentes: a Comisso de Regimento
Interno, a Comisso de Jurisprudncia, a Comisso de
Tecnologia e a Comisso de Planejamento Estratgico.
c) Compete Comisso de Jurisprudncia divulgar a
jurisprudncia do Tribunal.
d) Compete Comisso de Tecnologia promover o
intercmbio e a parceria com outras instituies.
e) As sugestes de alterao no plano plurianual sero
apresentadas na sesso do ms de julho.
19) Joo, servidor em uma vara do trabalho do TRT 3
Regio, cometeu uma irregularidade. Aps a apurao
rigorosa e dentro dos ditames da lei foi punido com a
suspenso de quarenta dias. De acordo como Regimento
Interno do TRT 3 Regio neste caso especfico qual seria a
autoridade competente para aplicar tal penalidade?
a) o Juiz da vara do trabalho de Joo.
b) o Diretor-Geral do Tribunal.
c) o rgo Especial.
d) o Presidente do Tribunal.
e) o Superior direto de Joo.
20) Assinale a alternativa incorreta sobre os Servios
Administrativos:
a) O processo disciplinar contra servidor obedecer aos
princpios do contraditrio e da ampla defesa.
b) O servidor, sendo punido, poder pedir reconsiderao
ou recorrer autoridade imediatamente superior, em trinta
dias.
c) O Tribunal destinar, no mnimo oitenta por cento das
funes comissionadas e dos cargos em comisso para
serem exercidos por servidores que integram as carreiras
judicirias, observados os requisitos de qualificao e
experincia.
d) Os servidores que integram as carreiras judicirias tero
prioridade no recebimento das funes comissionadas de
maior valor, disponveis em cada local de trabalho.
e) O recurso ser apreciado pelo rgo Especial, se o
Presidente do Tribunal aplicar a punio.
Direito Constitucional:
21) No que diz respeito classificao das constituies,
considerando- se a origem, observa-se que umas derivam
do trabalho de uma Assemblia Nacional Constituinte,
composta de representantes do povo, eleitos com a
finalidade de sua elaborao, sendo que outras so
elaboradas e estabelecidas sem a participao popular,
atravs de imposio do poder na poca. Nesses casos, tais
constituies so denominadas, respectivamente,
a) analticas e sintticas.
b) outorgadas e histricas.
c) histricas e dogmticas.
d) promulgadas e outorgadas.
e) dogmticas e promulgadas.
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22) livre a associao profissional ou sindical, observado
o seguinte:
a) a lei poder exigir autorizao do Estado para a
fundao de sindicato que depende de autorizao do
Poder Pblico na forma da lei, inclusive no que se refere ao
registro no rgo competente.
b) permitida a criao de mais de uma organizao
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econmica, na mesma base territorial, que
ser definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, no podendo ser inferior rea de um
Municpio.
c) a assembleia geral fixar a contribuio que, em se
tratando de categoria profissional, ser descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da
representao sindical respectiva, desde que no exista
contribuio anloga prevista em lei para a categoria.
d) o aposentado filiado no tem direito a votar e ser
votado nas organizaes sindicais.
e) obrigatria a participao dos sindicatos nas
negociaes coletivas de trabalho.
23) Relativamente disciplina constitucional da situao
do servidor pblico que exera mandato eletivo,
INCORRETO afirmar:
a) Investido no cargo de Vereador, poder acumular as
funes e as respectivas remuneraes, desde que haja
compatibilidade de horrios.
b) As regras no se aplicam aos servidores de empresas
pblicas.
c) Investido no cargo de Prefeito, o servidor ser afastado
do cargo, emprego ou funo, ainda que haja
compatibilidade de horrios, sendo-lhe facultado optar pela
sua remunerao
d) As regras aplicam-se, inclusive, aos servidores de
fundaes pblicas.
e) O tempo de exerccio do mandato eletivo ser contado
inclusive para fins de promoo por merecimento.
24) Com relao organizao do Poder Legislativo a
Constituio Federal dispe que:
a) Compete privativamente Cmara dos Deputados
estabelecer limites globais e condies para o montante da
dvida mobiliria dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios.
b) Compete privativamente ao Senado Federal resolver
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretam encargos ou compromissos
gravosos ao patrimnio nacional.
c) da competncia exclusiva do Congresso Nacional
aprovar o estado de defesa e a interveno federal,
autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma
dessas medidas.
d) exercido de forma tricameral pelo Congresso
Nacional, pelo Senado Federal e pela Cmara dos
Deputados.
e) A Cmara dos Deputados compe-se de representantes
do povo, eleitos, pelo sistema majoritrio, em cada Estado,
Territrio e no Distrito Federal.
25) Considere as seguintes competncias:
I. Processar e julgar originariamente, nos crimes de
responsabilidade, os membros do Conselho Nacional de
Justia e do Conselho Nacional do Ministrio Pblico.
II. Autorizar, em terras indgenas, a explorao e o
aproveitamento de recursos hdricos e a pesquisa e lavra de
riquezas minerais.
III. Proceder tomada de contas do Presidente da
Repblica, quando no apresentadas ao Congresso
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Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso
legislativa.
IV. Suspender a execuo do ato declarado
inconstitucional pelo STF em sede de representao
interventiva.
Em face do regime constitucional em vigor, tais
competncias so atribudas, respectivamente, aos
seguintes rgos:
a) I. Senado Federal;
II. Congresso Nacional;
III. Cmara dos Deputados;
IV. Presidente da Repblica.
b) I. Senado Federal;
II. Senado Federal;
III. Tribunal de Contas da Unio;
IV. Senado Federal.
c) I. Supremo Tribunal Federal;
II. Congresso Nacional;
III. Cmara dos Deputados;
IV. Senado Federal.
d) I. Senado Federal;
II. Congresso Nacional;
III. Cmara dos Deputados;
IV. Senado Federal.
e) I. Supremo Tribunal Federal;
II. Senado Federal;
III. Tribunal de Contas da Unio;
IV. Presidente da Repblica.
26) Um determinado Banco Privado do Pas ajuizou ao
de interdito proibitrio para que seus clientes e
funcionrios tenham acesso s agncias bancrias em
decorrncia de movimento grevista de bancrios que
realizam piquete nas portas das agncias no Estado do
Maranho. Neste caso, a competncia para processar e
julgar a demanda
a) da Justia do Trabalho.
b) da Justia Comum Estadual de 1 grau.
c) originria do Tribunal Regional Federal da 5 Regio.
d) originria do Tribunal Regional Federal da 1 Regio
e) originria do Tribunal de Justia do Estado do
Maranho.
27) Considere:
I. Desembargador do Tribunal de Justia do Estado de
Gois.
II. Juiz Federal.
III. Advogado legalmente habilitado.
IV. Cidado de notvel saber jurdico e reputao ilibada.
De acordo com a Constituio Federal, podero fazer parte
da composio do Conselho Nacional de Justia os
indicados em
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II e III e IV.
c) I, II e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e IV, apenas.
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28) Na Constituio brasileira de 1988, o inqurito civil e a
ao civil pblica aparecem dentre as funes
institucionais do Ministrio Pblico para a proteo
a) dos direitos polticos dos cidados brasileiros.
b) do patrimnio cultural do povo brasileiro.
c) dos direitos individuais de brasileiros e estrangeiros.
d) do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos.
e) dos direitos sociais dos trabalhadores.
29) NO se encontra arrolado como fundamental pela
Constituio Federal o Direito:
a) ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
b) informao de interesse geral, a ser prestada pelos
rgos pblicos.
c) defesa do consumidor, na forma da lei.
d) ao equilbrio nas relaes contratuais privadas.
e) educao.
30) Dentre os direitos e garantias individuais e coletivos
previstos na Constituio Federal, encontra-se
a) a garantia do mandado de segurana para a proteo do
direito de ir e vir.
b) a garantia de no admisso nos processos, das provas
obtidas por meios ilcitos, salvo nos casos de guerra e
atentado contra a ordem constitucional.
c) o livre exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou
profisso, independente de quaisquer exigncias legais
quanto qualificao profissional.
d) a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de
carter paramilitar.
e) a garantia da concesso de extradio aos estrangeiros,
em casos de crimes polticos.
Direito Administrativo:
31) A Administrao pblica pode desempenhar as
atividades pblicas de forma centralizada ou
descentralizada. Na administrao descentralizada,
a) o Estado-Administrao atua por meio de seus rgos
internos e agentes pblicos, ligados, entre si, por vnculo
hierrquico, prestando servios pblicos tpicos.
b) o Estado-Administrao atua por meio de entidades ou
pessoas jurdicas, que necessariamente tm natureza de
direito privado.
c) parte das atividades da Administrao direta so
atribudas Administrao indireta, constituda por
pessoas administrativas autnomas e por isso destitudas de
relao ou vnculo com a Administrao direta.
d) a atuao da Administrao se d por meio de pessoas
jurdicas, com natureza de direito pblico ou de direito
privado, que compe a denominada Administrao pblica
indireta.
e) o Estado transfere a mera execuo de suas atividades a
outras entidades, nascendo o fenmeno da delegao.
32) A Administrao pblica pode instituir pessoas com
personalidade jurdica prpria, desde que o faa por meio
de lei especfica, para prestar servios pblicos. O
enunciado diz respeito
a) autarquia, que tem personalidade de direito pblico e
submete-se a regime jurdico de direito pblico.
b) sociedade de economia mista, que tem personalidade
de direito privado e submete-se a regime de direito privado
parcialmente derrogado pelo regime pblico.
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c) empresa pblica, que tem personalidade de direito
pblico e, por isso, submete-se a regime de direito pblico.
d) autarquia, que tem personalidade de direito pblico e
submete-se a regime jurdico de direito privado.
e) empresa pblica, que tem personalidade de direito
privado e, por isso, submete-se a regime jurdico privado.
33) Henrique, servidor pblico e chefe de determinada
repartio pblica, publicou portaria na qual foram
expedidas determinaes especiais a seus subordinados.
No que concerne classificao dos atos administrativos, a
portaria constitui ato administrativo
a) ordinatrio.
b) negocial.
c) punitivo.
d) normativo.
e) enunciativo
34) Determinada empresa privada, concessionria de
servios pblicos, torna-se inadimplente, deixando de
prestar o servio de administrao de uma estrada do
Estado do Maranho, descumprindo o contrato firmado e
prejudicando os usurios. Neste caso, a retomada do
servio pblico concedido ainda no prazo de concesso
pelo Governo do Estado do Maranho tem por escopo
assegurar o princpio do servio pblico da
a) cortesia.
b) continuidade.
c) modicidade.
d) impessoalidade.
e) atualidade.
35) De acordo com o ordenamento jurdico brasileiro, a
prestao de servio pblico por entidade privada
a) vedada, salvo na hiptese de comprovada
impossibilidade de prestao direta pelo poder pblico.
b) permitida, mediante prvia licitao, vedada a
transferncia, pelo poder pblico, da titularidade do
servio.
c) vedada, salvo se transferida, por lei especfica, a
titularidade do servio.
d) somente permitida quando se trata de servio pblico
no-exclusivo.
e) permitida, desde que a entidade privada possa ser
integralmente remunerada pela tarifa cobrada do usurio,
assumindo a titularidade do servio.
36) A Administrao dotada de poderes administrativos
dentre os quais figuram os poderes
a) militar, disciplinar, discricionrio e hierrquico.
b) disciplinar, poltico, vinculado e hierrquico.
c) poltico, vinculado, hierrquico e de polcia.
d) disciplinar, discricionrio, regulamentar e de polcia.
e) regulamentar, vinculado, disciplinar e militar.
37) Os agentes pblicos subdividem-se em cinco espcies
ou categorias bem diferenciadas, dentre elas, o agente
a) integral.
b) supervisor.
c) delegado.
d) investigador.
e) corporativo.
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38) De acordo com a Lei n 8.112/90, a nomeao uma
das formas de provimento de cargo pblico, aplicvel para
ocupao de
a) funo pblica de confiana, cargo em comisso
efetivo e emprego pblico.
b) cargo em comisso, desde que derivado de
readaptao.
c) cargo pblico efetivo, no aplicado para os
comissionados, exceto os reintegrados.
d) cargo pblico efetivo e para cargos de confiana.
e) cargo ou emprego pblico efetivos.
39) A respeito do regime jurdico dos servidores pblicos,
na forma prevista pela Constituio Federal, considere:
I. A contratao de pessoal pelas entidades da
Administrao indireta depende de prvio concurso
pblico, salvo para aqueles sujeitos ao regime da
Consolidao das Leis do Trabalho.
II. As funes de confiana, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, destinam- se apenas
s atribuies de chefia, direo e assessoramento.
III. vedada, no mbito da Administrao direta e
autrquica, a contratao por tempo determinado.
Est correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e I.
e) III.
40) O ato administrativo ao distanciar-se do fim pblico
a) apresenta vcio em um dos atributos do ato.
b) pode ser convalidado.
c) no comporta anulao.
d) deve ser revogado.
e) detm vcio em um de seus requisitos.
Direito do Trabalho
41) A respeito da relao de trabalho e da relao de
emprego, INCORRETO afirmar:
a) A relao de trabalho no gratuita ou voluntria, mas
sim onerosa, pois haver uma prestao de servios
vinculada a uma contraprestao remuneratria.
b) A relao de emprego fica descaracterizada quando
houver intermitncia do trabalho no mdulo semanal, ou
seja, os servios no so prestados diariamente,
cumprindo-se a jornada de trabalho mxima prevista em
lei.
c) A relao de trabalho gnero da qual a relao de
emprego espcie.
d) A subordinao o principal elemento diferenciador
entre a relao de emprego e as atuais modalidades de
prestao de trabalho autnomo.
e) A pessoalidade na prestao dos servios um
elemento essencial da relao de emprego por ser o
contrato de trabalho de carter intuitu personae em relao
ao empregado.
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42) Os princpios so proposies genricas que exercem
as funes informativa, normativa e interpretativa da
cincia jurdica. Em relao aos princpios aplicveis ao
Direito do Trabalho, correto afirmar:
a) Derivado do princpio da intangibilidade salarial surge
o princpio da irredutibilidade salarial que admite excees
somente quando houver autorizao expressa do
trabalhador.
b) Desde que o trabalhador seja maior e capaz sero
vlidas a renncia e a transao, independentemente de
previso legal, ainda que lhe importem em prejuzos
indiretos.
c) So princpios constitucionais especficos do Direito do
Trabalho: liberdade sindical, reconhecimento das
convenes e acordos coletivos, proteo em face da
automao.
d) O princpio da continuidade do contrato de trabalho
constitui em presuno favorvel ao empregador, razo
pela qual o encargo em provar o trmino do contrato de
trabalho do trabalhador, quando negadas a prestao dos
servios e o despedimento.
e) Com o objetivo de assegurar a eficcia e a segurana
dos atos jurdicos no Direito do Trabalho, como regra
geral, a formalidade deve prevalecer sobre a realidade dos
fatos.
43) O contrato individual de trabalho
a) poder ser acordado expressamente, verbalmente ou
por escrito, sendo vedado o acordo tcito, e por prazo
determinado ou indeterminado e o empregador no poder
exigir do candidato a emprego comprovao de
experincia prvia por tempo superior a 6 (seis) meses no
mesmo tipo de atividade.
b) dever ser acordado expressamente por escrito e
poder ser por prazo determinado ou indeterminado e o
empregador no poder exigir do candidato a emprego
comprovao de experincia prvia no mesmo tipo de
atividade.
c) dever ser acordado expressamente por escrito e
inicialmente, sempre por prazo determinado (contrato de
experincia) e o empregador no poder exigir do
candidato a emprego comprovao de experincia prvia
por tempo superior a 90 (noventa) dias no mesmo tipo de
atividade.
d) poder ser acordado tacitamente porque se presume
existente e por prazo indeterminado quando constatada a
prestao de servios e o empregador no poder exigir do
candidato a emprego comprovao de experincia prvia
no mesmo tipo de atividade.
e) poder ser acordado tcita ou expressamente,
verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou
indeterminado e o empregador no poder exigir do
candidato a emprego comprovao de experincia prvia
por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de
atividade.
44) Todos os empregados tero direito, anualmente, ao
gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da
remunerao,
a) que sero concedidas na poca que melhor consulte os
interesses do empregador, devendo ser participada aos
empregados, por escrito, com antecedncia de no mnimo,
15 (quinze) dias.
b) salvo se permanecerem em gozo de licena, com
percepo de salrios, por mais de 60 (sessenta) dias,
durante o perodo concessivo.
c) que podero ser concedidas em 2 (dois) perodos, um
dos quais no inferior a 10 (dez) dias corridos, com
exceo dos menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 60
(sessenta) anos de idade que devero ter as frias
concedidas de uma s vez.
d) salvo se foram contratados sob o regime de tempo
parcial e tiverem mais de sete faltas injustificadas ao longo
do perodo aquisitivo, quando tero o seu perodo de frias
reduzido metade.
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e) que sero de 30 dias corridos, quando o empregado no
houver faltado ao servio mais de 6 (seis) vezes durante o
perodo aquisitivo.
45) Considera-se hiptese de suspenso do contrato de
trabalho:
a) o intervalo interjornada.
b) as frias.
c) a falta do empregado no dia subsequente ao seu
casamento.
d) os quinze dias iniciais de afastamento do empregado
acometido de enfermidade.
e) o repouso semanal remunerado.
46) Considere as seguintes hipteses:
I. Falta ao servio no justificada por cinco dias corridos
em razo do matrimnio.
II. Falta ao servio no justificada por at trs dias
consecutivos em razo do falecimento de irmo.
III. Gozo de frias.
IV. Licena de empregado para atuao como conciliador
em Comisso de Conciliao Prvia.
Caracterizam hipteses de interrupo do contrato de
trabalho, as indicadas APENAS em
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I, II e III.
47) Vera, empregada da empresa A, estando atolada em
dvidas, informou levianamente a seu superior hierrquico
que havia mudado de residncia, apresentando novo
comprovante falso, visando receber maiores vantagens a
ttulo de vale-transporte. A empresa A descobriu a
atitude de sua empregada e rescindiu o seu contrato de
trabalho por justa causa, em razo da prtica de falta grave
caracterizada por
a) desdia.
b) ato de incontinncia de conduta.
c) desdia e insubordinao.
d) ato de improbidade.
e) ato de indisciplina.
48) O posto de gasolina C possui empregados que
recebem adicional de periculosidade. Este adicional pago
na proporo de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem
os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou
participaes nos lucros do posto. De acordo com a
Consolidao das Leis do Trabalho, o adicional de
periculosidade
a) est sendo pago corretamente.
b) deveria ser pago na base de 35% sobre o salrio sem
acrscimos.
c) deveria incidir com os acrscimos resultantes de
gratificaes.
d) deveria incidir com os acrscimos resultantes de
prmios.
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e) deveria incidir na base de 35% sobre o salrio mnimo.
49) A Consolidao das Leis do Trabalho e a Constituio
Federal so fontes
a) autnomas.
b) heternimas.
c) heternima e autnoma, respectivamente.
d) autnoma e heternima, respectivamente.
e) extraestatais.
50) NO devido o 13 salrio proporcional, ainda que a
relao de emprego haja findado antes de dezembro, na
a) extino da relao de emprego em decorrncia de
pedido de demisso por parte do empregado.
b) extino dos contratos a prazo, includos os de safra.
c) cessao da relao de emprego resultante de
aposentadoria do trabalhador.
d) resciso por justa causa.
e) resciso sem justa causa.
Direito Processual do Trabalho
51) A proibio da criao dos chamados tribunais de
exceo (art. 5o , inc. XXXVII da Constituio Federal
brasileira) decorre especificamente do princpio :
a) do juiz natural.
b) do impulso oficial.
c) do dispositivo
d) da inafastabilidade da jurisdio
e) da eventualidade.
52) Segundo entendimento sumulado pelo TST,o jus
postulandi das partes, estabelecido no art 791 da CLT,
limita-se.
a) realizao das audincias trabalhistas, no alcanando
a ao rescisria, as medidas cautelares, ao de
consignao em pagamento e ao anulatria.
b) s Varas do Trabalho, aos Tribunais Regionais do
Trabalho e aos recursos de competncia do Tribunal
Superior do Trabalho, no alcanando a ao civil pblica,
a correio parcial e o habeas corpus.
c) s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do
Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao
cautelar, o mandado de segurana e os recursos de
competncia do Tribunal Superior do Trabalho
d) s Varas do Trabalho e aos recursos de competncia do
Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do
Trabalho, no alcanando os recursos extraordinrios para
o Supremo Tribunal Federal.
e) realizao das audincias trabalhistas e aos Tribunais
Regionais do Trabalho quanto aos dissdios individuais,
no alcanando as aes de rito ordinrio.
53) Considere as seguintes assertivas a respeito da praa,
leilo e da arrematao:
I. Concluda a avaliao, seguir-se- a arrematao, que
ser anunciada por edital afixado na sede do juzo ou
tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a
antecedncia de quinze dias.
II. O sinal para garantir o lance de 50% sobre o seu valor.
III. O arrematante ter cinco dias para pagar o preo da
arrematao, prazo este contado do dia da praa.
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IV. Se o arrematante, ou seu fiador, no pagar no prazo
legal o preo da arrematao, perder, em benefcio da
execuo, o sinal que foi dado, voltando praa os bens
executados.
De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho est
correto o que se afirma APENAS em:
a) I e IV.
b) II.
c) I e III.
d) II e IV.
e) IV.
54) No processo do trabalho, a liquidao da sentena um
aperfeioamento da sentena de conhecimento que, em
sendo ilquida, dever o juiz ordenar previamente sua
liquidao. As formas previstas na CLT de liquidao de
sentena nas obrigaes de pagar e o nmero de dias para
impugnao sero, respectivamente:
a) clculos, artigos ou arbitramento; prazo de 10 dias.
b) artigos, arbitramento ou clculos; prazo de 8 dias.
c) arbitramento, clculos ou artigos; prazo de 15 dias.
d) arbitragem, clculos ou artigos; prazo de 5 dias.
e) artigos, arbitragem ou clculos; prazo de 8 dias.
55) No tocante aos embargos execuo, considere:
I. Mesmo que se trate de ttulo executivo extrajudicial
trabalhista, o executado poder opor embargos no prazo de
cinco dias, aps garantia do juzo.
II. O embargado ser intimado para impugnar os embargos
execuo no prazo de oito dias.
III. A competncia para julgamento dos embargos
execuo do juzo onde se processa a execuo.
IV. O procedimento dos embargos execuo veda a oitiva
de testemunhas, uma vez que as matrias discutidas so,
exclusivamente, de direito, como exemplo da prescrio.
Est correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) I, II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
56) No processo AA que tramita perante a Justia do
Trabalho, em razo da competncia absoluta, so partes a
Federao X e o Ministrio Pblico do Trabalho. No
processo BB que tambm tramita perante a Justia do
Trabalho so partes o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil e o Sindicato dos Advogados Y.
Nestes casos, em regra, de acordo com a Consolidao das
Leis do Trabalho, no tocante s custas,
a) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho possui
iseno legal
b) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho e o Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil possuem
iseno legal.
c) nenhuma das entidades, nem mesmo o Ministrio
Pblico do Trabalho, possui iseno legal.
d) todas as entidades, bem como o Ministrio Pblico do
Trabalho, possuem iseno legal.
e) apenas o Ministrio Pblico do Trabalho, o Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Federao
X, possuem iseno legal.
57) Em determinada reclamao trabalhista foi
determinada a penhora on line de ativos financeiros do
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executado. No tocante aos bens impenhorveis, a quantia
depositada em caderneta de poupana :
a) penhorvel, tendo em vista a natureza alimentar do
crdito trabalhista.
b) impenhorvel, at o limite de 40 salrios mnimos.
c) impenhorvel, independente do valor depositado.
d) impenhorvel, at no mximo 30 salrios mnimos.
e) impenhorvel, at no mximo 20 salrios mnimos.
58) Considere a seguinte hiptese: Reclamao trabalhista
ajuizada perante o Juiz de Direito, tendo em vista que
aquela localidade no estava abrangida por jurisdio de
Vara do Trabalho, sendo pelo mesmo processada e julgada.
Inconformadas as partes com o teor da sentena, devem
interpor recurso
a) de apelao para o Tribunal de Justia do Estado.
b) de apelao para o Tribunal Regional do Trabalho.
c) ordinrio para o Tribunal de Justia do Estado.
d) ordinrio para o Tribunal Regional do Trabalho.
e) especial para o Superior Tribunal de Justia.
59) As hipteses de cabimento de Agravo Regimental vm
sempre previstas
a) na Constituio Federal, e o prazo para sua
interposio no Tribunal Superior do Trabalho de oito
dias.
b) no Regimento Interno dos Tribunais, e o prazo para sua
interposio no Tribunal Superior do Trabalho de dez
dias.
c) na Constituio Federal, e o prazo para sua
interposio no Tribunal Superior do Trabalho de dez
dias.
d) no Regimento Interno dos Tribunais, e o prazo para sua
interposio no Tribunal Superior do Trabalho de oito
dias.
e) na Consolidao das Leis do Trabalho, e o prazo para
sua interposio no Tribunal Superior do Trabalho de
cinco dias.
60) Com relao competncia no Processo do Trabalho:
a) de competncia funcional dos Tribunais Regionais
ou suas Turmas, dentre outras, julgar as suspeies
arguidas contra seus membros e fiscalizar o cumprimento
de suas prprias decises.
b) Havendo competncia da Justia do Trabalho brasileira
para julgar os dissdios havidos entre empregados
brasileiros e estrangeiros transferidos para prestarem
servios no exterior, a legislao aplicvel relao
jurdica trabalhista ser regida pelas leis vigentes no pas
da prestao de servio e no por aquelas do local da
contratao.
c) No de competncia funcional, hierrquica ou interna
das Varas do Trabalho, impor multas e demais penalidades
relativas aos atos de sua competncia.
d) de competncia funcional dos Tribunais Regionais
do Trabalho no divididos em Turmas, entre outras,
processar e julgar em nica ou ltima instncia a extenso
das decises proferidas em dissdios coletivos e as aes
rescisrias das decises das Varas do Trabalho.
e) A Justia do Trabalho brasileira possui competncia
para dirimir controvrsias decorrentes da relao de
trabalho quando o empregado seja estrangeiro ou brasileiro
e trabalhe para empresa brasileira no exterior, desde que
no haja conveno internacional dispondo em contrrio.
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