4180 p50 2014-05-08

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5/20/2018 4180P502014-05-08-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/4180-p50-2014-05-08 1/16 Semanário diocesano www.jornalpresente.pt | Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho | Ano LXXXI • nº 4180 • P50 • 8 DE MAIO DE 2014 Dia Mundial de Oração pelas Vocações Assembleia Vicarial da Marinha Grande Famílias convidadas ao encontro com o Bispo diocesano Pág. 4 Cáritas paroquial da Caranguejeira “Espaço de Partilha” é inaugurado na Caranguejeira Pág. 4 Iniciativa de evagelização pelas ruas Marrazes acolhe “Grande Missão” Pág. 6 Inscrições até ao dia 22 de maio “Festa da Eucaristia: Vamos cear com Jesus” Pág. 5 Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima “Maria, Discípula Missionária” Pág. 4 Propostas da pastoral familiar diocesana Maio celebra a Semana da Vida (11 a 18) e o Dia da Família (15) Pág. 5 Estamos em plena semana das vocaçõe que culmina a 11 de maio, decretado pel Igreja como dia mundial de oração por esta intenção. Nesse dia será ordenado sacerdote o jovem Fábio Bernardino, na Catedral de Leiria, às 16h00, em celebra presidida pelo Bispo diocesano, D. Antón Marto. Publicámos na passada semana uma entrevista ao Fábio e apresentámo iniciativa “maio, mês vocacional”, propo diocesana para todo o mês. Nesta edição oferecemos aos leitores o texto integral d mensagem do Papa Francisco para esta ocasião, com o título “Vocações, testemu da verdade”. | Pág. 3 Paróquia dos Parceiros | Pág 7 a 9 Uma comunidade alimentada pelo “espírito de partilha”

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  • Semanrio diocesano www.jornalpresente.pt | Diretor: Carlos Magalhes de Carvalho | Ano LXXXI n 4180 P50 8 de Maio de 2014 0,50

    Dia Mundial de Orao pelas Vocaes

    Papa Francisco pede testemunho da verdade

    Assembleia Vicarial da Marinha GrandeFamlias convidadas

    ao encontro com o Bispo diocesano

    Pg. 4

    Critas paroquial da Caranguejeira

    Espao de Partilha inaugurado

    na Caranguejeira Pg. 4

    Iniciativa de evagelizao pelas ruas

    Marrazes acolhe Grande Misso

    Pg. 6

    Inscries at ao dia 22 de maio

    Festa da Eucaristia: Vamos cear com Jesus

    Pg. 5

    Museu de Arte Sacra e Etnologia de Ftima

    Maria, Discpula Missionria

    Pg. 4

    Propostas da pastoral familiar diocesana

    Maio celebra a Semana da Vida (11 a 18)

    e o Dia da Famlia (15)Pg. 5

    Estamos em plena semana das vocaes, que culmina a 11 de maio, decretado pela Igreja como dia mundial de orao por esta inteno. Nesse dia ser ordenado sacerdote o jovem Fbio Bernardino, na Catedral de Leiria, s 16h00, em celebrao presidida pelo Bispo diocesano, D. Antnio Marto. Publicmos na passada semana uma entrevista ao Fbio e apresentmos a iniciativa maio, ms vocacional, proposta diocesana para todo o ms. Nesta edio, oferecemos aos leitores o texto integral da mensagem do Papa Francisco para esta ocasio, com o ttulo Vocaes, testemunho da verdade. | Pg. 3

    Parquia dos Parceiros | Pg 7 a 9

    Uma comunidade alimentada pelo esprito de partilha

    destaque

  • Educris.pt um stio que rene infor-maes e mensagens, prioritariamente a partir das reas de ao da Comisso Epis-copal da Educao Crist (CEEC) : a cate-quese, a disciplina de Educao Moral e Religiosa Catlica (EMRC) e as escolas ca-tlicas e as publicaes.

    Um frum de partilha e de promoo da educao crist em todas as idades, assim que D. Tomaz Silva Nunes, presiden-te da Comisso Episcopal da Educa-o Crist, apresenta a pgi-na Educris.pt, na mensagem de boas vindas que ali se pode ver.

    Na pgina inicial, uma diviso no topo indica os setores de ao da CEEC: a disciplina de Educao

    Moral e Religiosa Catlica, a catequese, as escolas catlicas e as mensagens daque-la comisso. Logo abaixo so apresenta-dos os destaques da ao da pastoral da Educao Crist. Na coluna lateral o visi-tante pode aceder diretamente s notcias e agenda da CEEC, TV online e ga-leria - que rene vdeos e imagens sobre as atividades desenvolvidas -, e s edies lanadas pelo Secretariado Nacional da Educao Crist (catecismos, manuais de

    EMRC e outras publicaes). O destaque vai para o centro

    de recursos, que rene textos, vdeos, udio, apresentaes, imagens e aulas interativas, disponveis, como ferramenta de trabalho, para professores

    e catequistas.

    PAINEL os Cristos do testemunho da verdade?

    PRESENTE LEIRIA-FTIMA Semanrio Diocesano; Registo na ERC: 102262; Diretor: Carlos Magalhes de Carvalho (TE 945) [[email protected]]; Redao [[email protected]]: Ana Vala (CP 8867), Diogo Carvalho Alves, Joaquim Santos (CP 7731), Lus Miguel Ferraz (CP 5023); Projeto grfico e paginao: Paulo Adriano; Pu-blicidade e Assinaturas: 09h00-13h00 e 14h00-18h00; Tel. +351 244 821 100 Email: [email protected]; Propriedade e editor: Fundao Signis Diretor: Vitor Coutinho 100% do Capital: Diocese de Leiria-Ftima; NIF 510504639; Sede da Redao/Editor: R. Joaquim Ribeiro Carvalho, n. 60, Seminrio Diocesano, 2414-011 Leiria; Impresso e expedio: Empresa do Dirio do Minho, Lda Braga Tel. 253303170 Fax 253303171; Depsito Legal: 1672/83; Periodicidade: Semanrio; sai quinta-feira; Tiragem desta edio: 5.000 exemplares.

    ficha tcnica

    PERGUNTA DA SEMANA H muitas religies e tambm vrias formas de crer. Podemos considerar todas boas e verdadeiras?

    A palavra religio exprime a manei-ra de viver e de se relacionar com a realidade a partir da percepo do sagrado e do divino. Inclui por isso um conjunto articulado de crenas, valores e ritos que informam a vida e determinam sentimentos, convic-es e comportamentos individuais e colectivos. No essencial, todas as religies tentam seriamente dar res-posta busca que os homens fa-zem da verdade, do bem, do senti-do para a vida e de explicaes para questes vitais como o problema do mal e da morte. Todas convergem numa mesma verdade: a existncia das coisas exige um ser transcen-dente ao qual o homem tende para conseguir a sua plena realizao.O sentido religioso exprime-se em formas diversificadas mas coinci-dentes numa mesma realidade de fundo. como um imenso coral po-lifnico, uma resposta multifaceta-da mesma intuio, a uma cha-mada interior: a convico de que o mundo dever ter um sentido trans-cendente. E a resposta humana a f num Ser Supremo que nos criou, nos chama a um sentido superior da vida e nos oferece a mo para o al-canar. O apelo de Deus conscin-cia dos homens requer uma rectido interior livre. Quem livremente ade-re encontra na comunidade crente a expresso visvel do seu mundo re-ligioso pessoal. Comunidade cren-te aberta tambm s realidades do mundo no qual Deus se exprime e chama com sinais sensveis.Os homens podem todavia per-verter o genuno esprito religioso, quando se deixam cegar pela pai-xo e absolutizam alguns elementos da religio ou as suas prprias cren-as, tornando-se incapazes de ava-liar o que de verdadeiro e bom h nas convices dos outros. O critrio de avaliao dever ser, como dis-se Jesus, os frutos: sempre que abre o corao humano transcendncia e ao respeito, amor, convivncia e cooperao com os outros homens, a est verdadeira religio. Quando isso no se verifica, temos m e fal-sa religio.Perante a variedade de crenas, sem prejuzo do respeito pela liberda-de das pessoas e das suas opes, preciso abrir bem os olhos e a men-te para discernir o que ou no ver-dadeiramente religioso.

    Padre Jorge Guarda

    Educris.ptUm centro de recursos, um centro de partilha

    um stiopor semana

    www

    .ibrevi

    ary.org (Leia o cdigo com a aplicao do seu telemvel!)

    Isabel FariaCortes

    Um Cristo define-se como uma pessoa que professa a crena em Jesus Cristo ou na religio baseada nos ensinamentos de Jesus, como tal, algum que coloca a sua f e confiana em Jesus Cristo e que age em conformidade com essa crena. A verdade que, dependendo do

    meio em que se movimentam, nem sempre fcil dar testemu-nho da sua f por receio que possam no ser compreendidos ou simplesmente ignorados. No entanto, o testemunho est principal-mente nas atitudes, na ajuda e no amor ao prximo, na aceitao, no respeito. So estas atitudes que vo determinar a nossa relao com Deus, com a Igreja, com ns mesmos e com o mundo.

    Ins FerrariaLeiria

    Dar testemunho da verdade dar testemu-nho de Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida. E a grande maioria dos que se dizem cristos nem conhece Cristo; portanto, no pode dar testemunho da Verdade. So cristos por tra-dio e no por convico. So cristos na

    igreja, ao domingo, e pagos na vida do dia-a-dia. No do tes-temunho da verdade, porque no a conhecem. Ou no a querem conhecer, porque ela exigente, preferindo viver na ignorncia, que o mesmo dizer na mentira, tentando conciliar Deus e diabo. H que voltar aos bancos da catequese - mas de Bblia nas mos - para descobrir a Verdade e dar testemunho dela.

    Belmira de SousaLeiria

    Que a verdade? Per-guntou Pilatos, no jul-gamento de Jesus. Este acabara de responder: Vim ao mundo para dar testemunho da ver-

    dade. Aquele que da verdade ouve a Minha voz (Jo. 18, 37-38). Mas Pilatos no ouviu a Sua voz e condenou-O Cruz. Os cristos so marcados com o sinal de Cristo. Os que se abrem Sua Graa, e O tm como modelo de vida, s podem defender a verdade, pois vivem d Aquele que O Caminho, a Verda-de e a Vida. Esses, no temem a cruz, pois sabem que ela desagua sempre na aurora da Ressurreio.

    Adlia Pascoal

    Jesus disse de si mes-mo Eu sou o cami-nho, a verdade e a vida (Jo 14, 6). Presu-mindo que seja desta Verdade Jesus Cris-

    to- que estamos a falar, eu diria que, ape-sar de tudo, muitos cristos procuram dar testemunho da Verdade e alguns levam esse testemunho at ao extremo: o mar-trio por causa da sua f em Cristo. Mas tambm em nome desta Verdade que muitos cristos se entregam com genero-sidade e total gratuidade ao servio dos outros, s vezes arriscando a prpria vida e abdicando do seu bem-estar pessoal.

    Marcelo SantosSanta Eufmia

    Na minha opinio a base do cristianismo fundamentada pela verdade. O testemu-nho dos cristos o que Jesus Cristo signi-

    fica para cada um. Sendo pessoas crentes acredito que testemunham a Verdade e o mais importante, que sejam seguidores da Verdade, seguidores de Cristo.

    2

  • TEMA DE CAPAMensagem do Santo Padre para o 51. dia mundial de orao pelas vocaes

    Vocaes, testemunho da verdade

    Amados irmos e irms!

    1Narra o Evangelho que Jesus percorria as cida-des e as aldeias (...). Con-templando a multido, en-

    cheu-Se de compaixo por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, ento, aos seus discpulos: A mes-se grande, mas os trabalhadores so poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe (Mt 9, 35-38). Estas palavras cau-sam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, preci-so lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se po-der ceifar uma messe grande. Je-sus, ao invs, afirma que a messe grande. Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta uma s: Deus. Eviden-temente, o campo de que fala Je-sus a humanidade, somos ns. E a ao eficaz, que causa de mui-to fruto, deve-se graa de Deus, comunho com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a orao, que Jesus pede Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o nmero daqueles que esto ao servio do seu Rei-no. So Paulo, que foi um destes colaboradores de Deus, traba-lhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a conscincia de quem experimen-tou, pessoalmente, como a vonta-de salvfica de Deus imperscru-tvel e como a iniciativa da graa est na origem de toda a vocao, o Apstolo recorda aos cristos de Corinto: Vs sois o seu [de Deus] terreno de cultivo (1 Cor 3, 9). Por isso, do ntimo do nosso corao, brota, primeiro, a admirao por uma messe grande que s Deus pode conceder; depois, a gratido por um amor que sempre nos pre-cede; e, por fim, a adorao pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adeso para agir com Ele e por Ele.

    2Muitas vezes rezmos estas palavras do Salmista: O Se-nhor Deus; foi Ele quem

    nos criou e ns pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho (Sal 100/99, 3); ou ento: O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu dom-nio preferido (Sal 135/134, 4). Ns somos domnio de Deus, no no sentido duma posse que tor-na escravos, mas dum vnculo

    forte que nos une a Deus e entre ns, segundo um pacto de alian-a que permanece para sempre, porque o seu amor eterno! (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na nar-rao da vocao do profeta Jere-mias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Pala-vra para que se cumpra em ns. A imagem adotada a do ramo da amendoeira, que a primei-ra de todas as rvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provm dEle e ddiva sua: o mundo, a vida, a morte, o pre-sente, o futuro, mas tranquiliza-nos o Apstolo - vs sois de Cris-to e Cristo de Deus (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalida-de de pertena a Deus: atravs da relao nica e pessoal com Jesus, que o Batismo nos conferiu des-de o incio do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguin-te, Cristo que nos interpela con-tinuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiana nEle, amando-O com todo o co-rao, com todo o entendimento, com todas as foras (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estra-das, toda a vocao exige sempre um xodo de si mesmo para cen-trar a prpria existncia em Cris-to e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagrao religiosa, quer ain-da na vida sacerdotal, necess-rio superar os modos de pensar e de agir que no esto conformes com a vontade de Deus. um xodo que nos leva por um cami-

    nho de adorao ao Senhor e de servio a Ele nos irmos e nas ir-ms (Discurso Unio Interna-cional das Superioras Gerais, 8 de maio de 2013). Por isso, todos so-mos chamados a adorar Cristo no ntimo dos nossos coraes (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos al-canar pelo impulso da graa con-tido na semente da Palavra, que deve crescer em ns e transfor-mar-se em servio concreto ao prximo. No devemos ter medo: Deus acompanha, com paixo e percia, a obra sada das suas mos, em cada estao da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realizao do seu projeto sobre ns, mas pretende conse-gui-lo contando com a nossa ade-so e a nossa colaborao.

    3Tambm hoje Jesus vive e caminha nas nossas rea-lidades da vida ordinria,

    para Se aproximar de todos, a co-mear pelos ltimos, e nos curar das nossas enfermidades e doen-as. Dirijo-me agora queles que esto dispostos justamente a pr-se escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreen-derem qual possa ser a sua voca-o. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que so esprito e so vida (Jo 6, 63). Maria, Me de Jesus e nossa, repete tambm a ns: Fazei o que Ele vos disser! (Jo 2, 5). Far-vos- bem participar, confiadamente, num caminho comunitrio que saiba despertar em vs e ao vos-

    so redor as melhores energias. A vocao um fruto que ama-durece no terreno bem cultiva-do do amor uns aos outros que se faz servio recproco, no contex-to duma vida eclesial autntica. Nenhuma vocao nasce por si, nem vive para si. A vocao bro-ta do corao de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na expe-rincia do amor fraterno. Porven-tura no disse Jesus que por isto que todos conhecero que sois meus discpulos: se vos amardes uns aos outros (Jo 13, 35)?

    4Amados irmos e irms, viver esta medida alta da vida crist ordinria (Joo

    Paulo II, Carta ap. Novo millen-nio ineunte, 31) significa, por ve-zes, ir contra a corrente e impli-ca encontrar tambm obstculos, fora e dentro de ns. O prprio Je-sus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus roubada pelo Maligno, bloquea-da pelas tribulaes, sufocada por preocupaes e sedues munda-nas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desa-nimar, fazendo-nos optar por ca-minhos aparentemente mais c-modos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discpulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o corao a grandes ideais, a coisas grandes. Ns, cristos, no somos escolhi-dos pelo Senhor para coisas pe-quenas; ide sempre mais alm,

    rumo s coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais! (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de abril de 2013). A vs, Bispos, sa-cerdotes, religiosos, comunidades e famlias crists, peo que orien-teis a pastoral vocacional nes-ta direo, acompanhando os jo-vens por percursos de santidade que, sendo pessoais, exigem uma verdadeira e prpria pedagogia da santidade, capaz de se adap-tar ao ritmo dos indivduos; deve-r integrar as riquezas da propos-ta lanada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associaes e mo-vimentos reconhecidos pela Igre-ja (Joo Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).Disponhamos, pois, o nosso co-rao para que seja boa terra a fim de ouvir, acolher e viver a Pa-lavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela orao, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos ce-lebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais h de crescer em ns a alegria de colaborar com Deus no servio do Reino de misericrdia e verdade, de justia e paz. E a colheita ser grande, proporcional graa que tivermos sabido, com docilidade, acolher em ns. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de corao concedo a todos a mi-nha Bno Apostlica.

    Vaticano, 15 de janeiro de 2014FRANCISCO

    8 de Maio de 2014 3

  • DIOCESE

    assembleia Vicarial da Marinha Grande

    Famlias convidadas ao encontro com o Bispo diocesano

    Vai realizar-se, no prximo dia 9 de maio, s 21h00, na igreja de Picassinos, mais um encontro vi-carial presidido pelo Bispo dio-cesano, D. Antnio Marto. Desta feita, destina-se s parquias da Marinha Grande, Pataias, Macei-ra e Alpedriz.

    Com o lema Amor conjugal, dom e vocao, o encontro ter como objetivos anunciar e teste-munhar o sentido cristo da afe-tividade, do amor e da famlia,

    apresentar o matrimnio como dom e vocao, e incentivar a preparao para o sacramento e a espiritualidade conjugal e fami-liar. Contando com a colabora-o do Departamento da Pastoral Familiar da diocese de Leiria-F-tima, a organizao ter tambm a participao da pastoral fami-liar vocarial e incluir momentos de orao, de escuta da Palavra de Deus, de reflexo, de partilha de testemunhos, de dilogo e de

    convvio.Tendo em conta a temtica, so

    destinatrios preferenciais os ca-sais novos e os jovens, nomea-damente, os que pertencem aos grupos paroquiais, embora a par-ticipao seja aberta a toda a co-munidade vicarial. A vigararia da Marinha Grande informa que podero trazer as crianas mais pequenas, pois haver um servi-o de animao para elas enquan-to durar o encontro. LMF

    Critas paroquial da Caranguejeira

    Espao de Partilha inaugurado na Caranguejeira

    A Critas paroquial da Caranguejei-ra vai inaugurar, no dia 18 de maio, pelas 15h00, o Espao Partilha, nas instalaes do centro pastoral da Caranguejeira.

    O novo espao servir como loja social, onde ser partilhada roupa, brinquedos, livros entre os mais ne-cessitados. Um dia por semana haver uma partilha de alimentos frescos, adiantou ao PRESENTE Fernanda Fernandes, presidente da Critas paroquial da Caranguejeira. | DCA

    Festas de So Pedro de Moel

    Jantar de angariao de fundosA comunidade de So Pedro de Moel, na parquia da Marinha

    Grande, ir estar em festa nos prximos dias 26, 27 e 28 de julho. Para angariao de fundos para esta finalidade, a comisso orga-nizadora dos festejos vai realizar um jantar no Hotel Miramar, em S. Pedro, no prximo dia 23 de maio, s 20h30. Os interessados em participar devero inscrever-se at ao dia 19 deste ms.

    16 de maio, jantar da Barraca

    a favor de Lar de Santa isabel, em Leiria

    j no prximo dia 16 de Maio o habitual jantar anual da obra da Barraca, a favor do Lar de Santa Isabel. Ser no Restauran-te Aldeia de Santo Anto, Bata-lha, a partir das 20h30. Est j a decorrer o perodo de marcaes. Podem ser feitas junto de qual-

    quer voluntrio (a) da Barraca, no Lar de Santa Isabel (tel. 244826875), na se-cretaria do Centro Social (244859800) ou no Cartrio Paro-quial (244832366).

    Museu de arte Sacra e etnologia de Ftima

    Maria, discpula MissionriaA exposio Maria, Discpula

    Missionria, de Mari Bueno, est patente no Museu de Arte Sacra e Etnologia (MASE) dos Mission-rios da Consolata, em Ftima, at 29 de junho. Trata-se de uma mos-tra de 49 obras, na tcnica leo so-bre tela, retratando a vida de Maria, da anunciao coroao como Ra-inha do Cu e da Terra, mas sobre-tudo as aparies de Nossa Senho-ra em dezoito pases, retratando as suas diversas culturas. Segundo nota explicativa do MASE, a expo-sio pretende valorizar a incul-turao da f atravs da arte, apre-

    sentando ao pblico as expresses e valores de cada cultura visitada por Maria em diferentes pases, valorizando-se os costumes locais como um caminho para a vida crist e seguindo o exemplo de Maria que visita a todos sem pre-conceito ou distino, deixando o exemplo de discpula missionria para ser seguido por todos.

    O tema vem, assim, ao encon-tro dos objetivos deste espao mu-seolgico, que rene uma vasta coleo de elevadssimo interesse artstico e cultural de cariz mis-sionrio, retratando os diferen-

    tes passos da vida de Cristo rela-cionados com os mais longnquos locais da Misso, onde o visitan-te se surpreende com as peas da cultura artstica crist de povos e culturas de todo o mundo.

    Esta exposio temporria po-der ser visitada diariamente, das 10h00 s 19h00, exceto s segun-das-feiras. LMF

    Na sede da Critas diocesana

    Feira solidria a 10 de maioA Critas Diocesana de Leiria-Ftima vai realizar a quarta edio

    da sua Feira Solidria, no prximo dia 10 de maio, sbado, entre as 14h30 e as 18h00, na sua sede.

    Esta uma iniciativa que visa promover a reutilizao de rou-pa e de outros objetos e incentivar a compra de artigos em segunda mo. Para alm de sensibilizar os utentes para os excessos do con-sumismo, esta ainda uma forma de conseguir receitas para a di-namizao dos projetos da Critas e para a ajuda s pessoas que se encontram em situao de carncia econmica e que diariamente solicitam apoio.

    Como tem sido hbito, estaro venda, sobretudo, artigos de ves-turio usados em bom estado de conservao e a preos muito con-vidativos. Haver, ainda, um espao com venda de filhs, bolos e caf da av.

    No momento difcil que o Pas atravessa, onde o apelo solida-riedade e participao de todos se torna cada vez mais necessrio, a Critas Diocesana de Leiria-Ftima convida toda a comunidade a estar presente e a colaborar nesta iniciativa, adianta uma nota da instituio. LMF

    Nossa Senhora da Graa

    Festa mariana nos MilagresA parquia dos Mila-

    gres estar em festa nos prximos dias 17 e 18 de maio, honrando Nossa Senhora da Graa e assi-nalando o encerramento do ms de Maria.

    No sbado have-r Missa vespertina s 20h00, seguida de procis-so de velas. No domin-go, a Missa ser s 15h30, seguindo-se a procisso com a imagem de Nossa Senhora da Graa e o lei-lo de ofertas.

    Com arraial, jogos tra-dicionais, quermesse de

    animais, bar e restaurante em ambos os dias, contar com anima-o do conjunto Aparypasso e de um Dj na primeira noite e com atuao da Filarmnica das Chs s 17h30 de domingo e de Nelson Marto ao sero.

    4

  • DIOCESE Inscries at ao dia 22 de maio

    Festa da eucaristia: Vamos cear com Jesus

    O Servio Diocesano de Ca-tequese (SDC) de Leiria-Ftima informa que o perodo de ins-cries para a atividade Festa da Eucaristia: Vamos cear com Jesus ir decorrer at ao dia 22 de maio. Durante este tempo, as parquias devem constituir os grupos que tero entre 6 e 10 crianas do 3. ano, acompanha-das de um ou dois catequistas, informa o stio vamoscearco-mjesus.blogspot.pt, onde se en-contram outras indicaes e a ficha de inscrio.

    No mesmo stio do SDC pode ler-se que estando este dia in-dicado no calendrio regional como uma atividade indicativa para os escuteiros, todos os es-cuteiros que participam sero

    abrangidos pelo seguro escutis-ta, desde que os seus dirigentes tenham conhecimento da sua participao, evitando assim o pagamento do seguro especfico para esta atividade.

    Recordamos que a Festa da Eucaristia: Vamos cear com Je-sus decorrer no dia 22 de ju-nho, festa do Corpo de Deus, em Leiria, visando promover o encontro festivo das crian-as que celebraram a 1. Co-munho ao longo deste ano. Ter incio s 10h30, no Par-que do Avio, e concluso aps a Missa e procisso do Corpo de Deus, aproximadamente pelas 18h30. Cada criana dever le-var o seu almoo volante e lan-che. | LMF

    Ordenao PresbiteralFbio Manuel Bernardino

    Domingo - 11 de maio - 16h00Catedral de Leiria

    Celebrao presidida por D. Antnio Marto

    O Bispo de Leiria-Ftima convida todos os diocesanos a participa-rem na celebrao e a fazerem sua esta festa de toda a nossa Igreja.

    Propostas da pastoral familiar diocesana

    Maio celebra a Semana da Vida (11 a 18) e o dia da Famlia (15)

    Lus Miguel Ferraz

    A Comisso Episcopal Laica-do e Famlia, atravs do Depar-tamento Nacional de Pastoral Fa-miliar, ir promover mais uma Semana da Vida, de 11 a 18 de maio, este ano com o tema Gerar vida, construir futuro. O objetivo ser ajudar a que todas as fam-lias possam fortalecer os seus la-os e acolher os valores da vida, atravs de gestos concretos de amor recproco e do reforo de uma cultura de grande apreo e respeito pela dignidade humana.

    O texto de apresentao da ini-ciativa, disponvel no stio www.leigos.pt, comea por apontar o dedo s sociedades europeias, embriagadas numa cultura do descartvel e do facilitismo, que sob a capa de modernismo tm vindo a descurar o valor sagrado e inviolvel da vida humana, para referir o atual problema demo-grfico com contornos preocu-pantes em Portugal. Lembrando o crescimento da populao idosa, muitas vezes votada ao abando-no e solido, e a baixa constante da natalidade, agravada pela cres-cente emigrao de casais jovens, o documento defende que para inverter esta lgica urgente uma poltica de proteo s famlias e vida, capaz de criar condies concretas para que os casais te-

    nham mais filhos e possam cuidar mais uns dos outros.

    Apelando a que a vida huma-na seja revalorizada e acolhida como dom precioso de Deus, sa-grada e inviolvel, aponta como caminho o dilogo mais prxi-mo entre geraes, numa cultura de encontro e partilha, para valo-rizar a vida em todas as suas fa-ses. E condena, especificamente, o aborto, o abandono e a eutan-sia, exigindo que a cincia e a tc-nica estejam sempre orientadas para o homem e para o seu desen-volvimento integral.

    Neste contexto, a Semana da Vida apresenta-se como uma oportunidade e um desafio para cada pessoa, grupo ou famlia, pensar em melhorar a qualidade de vida, sua e dos outros, nos m-bitos pessoal, profissional e comu-nitrio, inspirando-se nos autn-ticos valores humanos e cristos.

    O guio elaborado para ajuda na vivncia desta semana apre-senta alguns gestos, leituras e ora-es sobre o tema. Est em distri-buio por todo o pas, tambm nas parquias da diocese de Lei-ria-Ftima, podendo ser descarre-gado no referido stio da internet.

    15 de maio: Dia da Famlia

    A ideia ajudar as famlias a viver dias de intensa comunho uns com os outros e todos com

    Deus, aponta o padre Jos Au-gusto Rodrigues, diretor do De-partamento de Pastoral Familiar (DPF) da diocese de Leiria-Ftima.

    Nessa mesma linha, o DPF ela-borou um pequeno panfleto para a comemorao do Dia Interna-cional da Famlia, a 15 de maio, em plena Semana da Vida. As cer-ca de 18 mil unidades produzidas j seguiram para as comunidades da Diocese, devendo ser entre-gues pelos procos e equipas lo-cais de pastoral familiar a todas as famlias, no fim de semana de 10 e 11 deste ms. Os materiais podem tambm ser descarregados em maisemelhorfamilia.blogspot.pt.

    O objetivo desafiar cada fa-mlia a redescobrir e celebrar com alegria a importncia da unio e da partilha de vida que a todos for-talece, refere o padre Jos Augus-to. Como espao de unio, com-preenso, harmonia, aconchego, diverso, de festa e de amor, apon-ta o texto do referido panfleto. Na frente, uma histria ilustra o va-lor da unio familiar. No verso, o convite s famlias a fazerem des-ta data um marco, promovendo um encontro festivo, brincando, ouvindo-se, estando todos verda-deiramente presentes. O ponto de partida pode ser, at, uma carta do tempo de namoro, o lbum de fotografias algo que suscite di-logo e partilha.

    E a misso pode continuar no convite a uma famlia amiga

    8 de Maio de 2014 5

  • DIOCESE

    Nossa Senhora da Gaiola festejada nas CortesRealizou-se nas Cortes, nos dias 3, 4 e 5 de maio, a festa em honra da Padroeira, Nossa Senhora da Gaiola. Trata-se de uma festa secular, realizada sempre no 1. domingo deste ms, de que h notcia desde pelo menos 1542, mas de tradio imemorial. A Carta Rgia de D. Joo III, justamente de 31 de maio de 1542, concede licena aos moradores para realizarem e pedirem para o Bodo, estabelece os critrios de distribuio das esmolas e fala deste costume como sendo de "antigamente".

    Sobre a lenda que envolve a de-signao da Padroeira das Cortes, escreveu Frei Agostinho de Santa Maria ("Santurio Mariano", Lis-boa, 1711): Pastoreavam uns rs-ticos aldees por aquele stio o seu gado, e chegando-se mais aos ma-tos que ali havia, descobriram no tronco de uma rvore, que alguns querem fosse oliveira ou zam-bujeiro, uma imagem da Me de Deus. No consta se ela lhes falou ou se viram algum prodgio. Re-fere-se por tradio que, alegres com o achado, lhe fizeram uma ca-bana tecida de ramos junto mes-ma rvore e nela a comearam a venerar (este domiclio que deram Senhora parecia mais gaiola que

    casa, por ser composto de ramos de salgueiro e de outras rvores). Com o ttulo de Gaiola a comea-ram a invocar, e com o mesmo ainda hoje venerada.

    Cortes e seu termo faziam ini-cialmente parte da freguesia de S. Martinho, que tinha sede na en-to vila de Leiria e cuja igreja foi demolida em meados do scu-lo XVI. Fez depois parte da fre-guesia de S. Pedro, durante pou-co tempo, e finalmente, em 1550, no reinado de D. Joo III, o bispo D. Brs de Barros erigiu a ermi-da de N. Senhora da Gaiola, do lu-gar das Cortes, como em fregue-sia, para os moradores do mesmo lugar e vizinhos, enquanto se no

    fizesse a s, para onde os havia de mudar. Foi D. Pedro de Castilho que levantou, em definitivo, a er-mida das Cortes em freguesia no ano de 1592. Em 1607, j no pero-do filipino, inaugurou-se a nova igreja paroquial, tendo o bispo D. Martim Afonso Mexia manda-do demolir a velha ermida, "sobre o que teve demanda com o cabi-do, mas derribou-se". A paroquial um majestoso templo de recor-te barroco com um imponente re-tbulo em talha dourada a deco-rar o altar-mor. Este ardeu quase completamente em 1996 e foi res-taurado nos anos seguintes.

    A festa de Nossa Senhora da Gaiola habitualmente organiza-

    da por um nmero avultado de mordomos, que tem como motivos principais as cerimnias religiosas, especialmente a sua monumental procisso com os Meninos e seus fradinhos, os cabazes do po e as imagens das padroeiras de todos os lugares e seus estandartes. m-par, no seu gnero, na regio. Atra-o indiscutvel a distribuio do po a todos os presentes na festa, uma reminiscncia do velho Bodo de Nossa Senhora da Gaiola.

    No corrente ano de 2014, a fes-ta voltou a contemplar as luzidias cerimnias religiosas, com o tem-plo cheio de fiis e uma procisso imponente pelas ruas do lugar sob um sol primaveril. Em parti-

    cular, no domingo, depois da re-colha dos Meninos e da saudao das duas filarmnicas presentes (Cortes e Maceira), o proco pro-cedeu bno do po e de no-vas imagens de Meninos, seguin-do-se a Eucaristia, s 14h30. Foi depois desta que se realizou a co-lorida procisso, aps o que o p-blico pde assistir no arraial ao concerto das filarmnicas. Pelas 18h30, o proco procedeu bn-o das mes, uma vez que a data coincidiu com o Dia da Me, e, pe-las 19h00, o adro encheu-se para participar na distribuio do po, smbolo da grande festa do bodo que era apangio desta celebra-o. C. F.

    Iniciativa de evangelizao pelas ruas

    Marrazes acolhe Grande MissoTexto e foto: Pedro Jernimo

    So famlias, idosos, adultos, jo-vens e crianas, unidos com um objectivo: dar de graa, o que re-cebemos de graa. E isso par-tilhar a alegria pascal, anunciar Jesus Cristo. Esta a essncia da Grande Misso, que se realiza pelo segundo ano consecutivo na parquia dos Marrazes. Desta vez na Quinta do Alada. Trata-se de uma iniciativa de evangelizao escala mundial, que em 2013 pas-sou por cerca de 10 mil praas. Em Portugal decorreu em quase to-das as dioceses, incluindo como referido a de Leiria-Ftima.

    Quem Deus para ti? Acre-ditas em Deus, porqu? J expe-rimentaste na tua vida que Deus existe? Sentiste a sua ajuda? Este foi o mote da catequese do pri-

    meiro encontro, que decorreu no passado domingo, 4 de Maio, jun-to igreja Nossa Senhora de Fti-ma. Um momento marcado por uma linguagem existencialista, atravs da qual o leigo que pu-blicamente ali falava, ia fazendo a ponte entre a doutrina da Igre-ja e a realidade quotidiana do Ho-mem. Ali bem no centro da Quin-ta do Alada, numa tarde que convidava mais a estar noutros locais onde o calor cerca de 30 de temperatura no se fizesse sentir com tanta intensidade.

    Deus quis salvar os crentes mediante a loucura da pregao (do Kerigma). Vem! com este convite que as pessoas so abor-dadas nas ruas e nas casas, por entre os cnticos que invadem aquele espao urbano. Uma ini-ciativa que se prolongar at ao

    prximo ms, aos domingos e a partir das 15h00. Quem s tu? Para que vives? Qual o sentido da tua vida? s feliz? (18 de Maio), Anncio do Kerigma: a notcia da tua salvao, se a escutas e acredi-tas nela, salvar-te-s (25 de Maio), Kerigma: anncio do Evangelho

    e chamada converso (1 de Ju-nho) e O que a Igreja? Qual a tua experincia da Igreja? Queres ser ajudado por uma comunida-de crist? (8 de Junho) so o mote para os prximos encontros.

    A Grande Misso uma ini-ciativa de evangelizao impul-

    sionada pelo Caminho Neocate-cumenal e iniciada no ltimo ano. Decorre durante os domingos da Pscoa e j percorreu cerca de 10 mil praas um pouco por todo o mundo. O Bairro S Carneiro, tam-bm na parquia dos Marrazes, foi o local escolhido no ano inaugural.

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  • EM DESTAQUE: Parceiros

    Comunidade reunida em festa depois de mais um ano de trabalho

    Dia da parquia encerra as atividades pastorais

    O dia da parquia foi, nas conversas que o PRESEN-TE teve com alguns dos agentes pastorais da parquia dos Parceiros, um dos momentos mais referidos. Nas di-ferentes aes desenvolvidas, o dia em que se concluem, atravs de um encontro-convvio, as atividades pasto-rais anuais, foi, de forma unnime, considerado um dos momentos mais congregadores. um dia em que toda a gente, dos vrios movimentos paroquiais, se en-volve, refere Ana Gordalina, escuteira do agrupamen-to n1317, dos Parceiros e membro da pastoral familiar, que falou com o PRESENTE acerca do dia da parquia.

    Habitualmente renem a comunidade no parque de merendas dos Parceiros. Encontramo-nos, depois de uma caminhada que tem origem nos Parceiros e em Pernelhas, na rotunda ao p do grupo recreativo, de l, fazemos uma procisso conjunta, com a imagem de Nossa Senhora do Rosrio, at ao parque de meren-das onde, depois da Eucaristia, realizada um almoo convvio seguido de uma tarde de atividades, descre-ve Ana Gordalina. Este ano, a pastoral familiar dos Par-ceiros assumiu a responsabilidade de, partindo do binio diocesano dedicado famlia, preparar e dinamizar o dia da parquia. Para o prximo dia da parquia, que se reali-za no dia 15 de Junho, esto a ser preparados alguns jogos sobre o tema da famlia, conclui Ana Gordalina. O dia da parquia realizado este ano no dia

    Parquia dos Parceiros

    Uma comunidade alimentada pelo

    esprito de partilhaA parquia, de invocao de Nossa Senhora do Rosrio, foi fundada em 1714. Atualmen-te, existem dois centros de culto: Parceiros e Pernelhas. Brogal, Mouratos, Casal do Ralha e Santa Clara so os outros lugares que compem a parquia. Como proco da comunidade est, desde 13 de junho de 2011, o padre Lus Incio Joo.

    O dia da parquia , pelos testemunhos que o PRESENTE recolheu, o momento mais con-gregador de uma comunidade que, apesar de dividida por dois centros de culto, se rene com empenho nas festas e celebraes da parquia. Jos Henriques, vice-presidente das Conferncias de S. Vicente de Paulo, fala de um esprito de partilha que alimenta a co-munidade.

    diogo Carvalho alves

    Populao4668

    Parceirosem nmeros

    ano 2013

    Catequistas 39

    Catequizandos 300

    Aclitos 10

    Ministros da comunho 10

    Batismos 25

    Crismas 32

    Funerais 25

    Casamentos 7

    Um grupo de aclitos em formao

    Crianas da catequese do vida ao grupo de aclitosPara formar um grupo de ac-

    litos na parquia dos Parceiros, Paulo Neto, catequista no centro de Pernelhas, comeou, no incio do ano pastoral, a convidar algu-mas crianas da catequese (en-tre o 3. ano e o 6. ano). Hou-ve algumas inscries e vamos, no prximo dia 10 de maio, ter a primeira reunio de preparao, conta Paulo Neto. Inscritas esto 10 crianas, que participaro no primeiro encontro, onde o padre Lus Incio lhes dar a indicao mais precisa sobre o que ser ac-lito, informa o catequista. Em re-

    unies seguintes, a formao ir incidir, numa primeira fase, no conhecimento dos artefactos re-ligiosos, na postura a ter no altar, quais os passos a dar e as funes que cada um desempenha no al-tar, adianta o responsvel pela dinamizao do grupo de aclitos.

    Paulo Neto j foi aclito na pa-rquia durante muitos anos. O convite para dinamizar um gru-po de aclitos veio do padre Lus Incio. O grupo de candidatos rene sobretudo crianas do 3., 4. e 5.anos da catequese, na sua maioria meninas, revela. Come-

    mos tarde, j quase no final do ano pastoral, mas conseguimos reunir uns bons candidatos, ago-ra, vamos ver se a vontade inicial continua daqui para a frente, refere Paulo Neto.

    A expectativa do catequista que as reunies tenham um car-ter semanal, a realizar logo aps as sesses de catequese que decor-rem aos sbados, entre as 15h00 e as 16h00. O objetivo todos os anos continuarmos a insistir no 3. ano, que quando eles fazem a Primeira Comunho e, caso conti-nuem, tentar cativ-los, conclui.

    8 de Maio de 2014 7

  • EM DESTAQUE: Parceiros dois centros que se articulam entre si

    Catequese participa ativamente na comunidade

    Na parquia, o esforo por articular as atividades entre os dois centros catequticos que ali existem Parceiros e Pernelhas -, constante. Nos Parceiros, a coordenao da responsabilidade de Amarlia Loureno. Em Pernelhas, Jorge Vieira quem coordena a catequese. Para conhecer a estrutura da catequese paroquial, o PRESENTE falou com os dois responsveis.

    Cerca de 3 centenas de crianas fre-quentam a catequese na parquia dos Parceiros. Nos dois centros, 39 catequis-tas colaboram nas sesses que, nos Par-ceiros, decorrem ao sbado para a in-fncia (do 1.ano ao 6.ano) e durante a semana para a adolescncia (do 7.ano ao 10.ano), e em Pernelhas, logo a se-guir missa dominical.

    Este ano vamos fazer uma cami-nhada no encerramento da semana da vida, no dia 18 de maio, onde, em vez de uma sesso de catequese, os pais e crianas so convidados a fazer uma caminhada para refletir sobre a vida, informa Jorge Vieira, que tam-bm coordena a pastoral familiar paro-quial, que organiza a referida semana.

    H uma ligao muito prxima entre a pastoral familiar e a catequese, at por-que alguns catequistas fazem parte da pastoral familiar, refere Jorge Vieira, acerca da interao que existe entre as duas pastorais. O catequista j d cate-quese na parquia h quase 20 anos e, atualmente, acompanha o grupo do 7 ano.

    No centro catequtico dos Parcei-ros, mensalmente, est calendarizada uma reunio, embora se procure que, antes dos grandes momentos, haja um encontro entre os catequistas, infor-ma Amarlia Loureno. As grandes fes-tas e os momentos mais fortes, assim como toda a sua preparao, so feitos em comum entre os dois centros, con-ta a catequista. A catequese procura

    estar envolvida em todos os momentos importantes da parquia, refere, sobre a ao dos centros na comunidade, ao mesmo tempo que destaca a colabora-o da catequese no dia da parquia.

    Questionada sobre a possibilidade de continuidade dos crismandos em movimentos da pastoral juvenil, Ama-rlia Loureno fala da dificuldade em manter os adolescentes ligados s din-micas paroquiais. Ao fim do 10. ano de catequese, os adolescentes esto a fu-gir-nos muito e, em cada grupo, aca-bam por ficar um ou dois, que ficam a ajudar na catequese, mas como gru-po autnomo, tem sido difcil o nos-so calcanhar de Aquiles, conclui a ca-tequista.

    escuteiros: Filhos e pais fomentam a atividade escutista

    O agrupamento n. 1317 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) rene, na parquia dos Parceiros, cerca de 80 elementos. Sara Verde a chefe do agrupamento que desenvolve, na comunidade paroquial, uma ao de cooperao com as restantes dinmicas paroquiais.

    O agrupamento tenta ter uma for-te presena, tanto na parquia, como na freguesia, conta Sara Verde. Na pa-rquia, os escuteiros colaboram nas di-ferentes dinmicas, ajudando nas pro-postas dos diferentes agentes pastorais. A chefe regional lembra a colabora-o dos escuteiros no dia paroquial do doente e do idoso, no dia da parquia e na festa de Nossa Senhora do Rosrio.

    As atividades do Natal e da Pscoa so feitas por seco. No agrupamento, as 4 seces (lobitos, exploradores, pio-neiros e caminheiros), participam nas propostas da junta regional de Leiria. A atividade de final de ano do agrupa-mento, vai alternando entre um Aca-grup acampamento que rene todo o

    agrupamento -, e um Acapais- acam-pamento que rene os o agrupamento e os pais dos elementos.

    O ano passado o agrupamento n. 1317 reuniu os escuteiros e os pais, sen-do os ltimos convidados a viver toda a mstica do CNE a nova proposta de projeto educativo do movimento, re-velou Sara Verde. Eles trabalharam em patrulhas e fizeram jogos tpicos de escutismo Tivemos uma grande ade-so, recorda a chefe do agrupamento. A motivao e participao dos pais na-quela e noutras atividades propostas notria, revela Sara Verde. A estreitar esta cooperao contribui, no enten-der da chefe do agrupamento, o fac-

    to de existir uma comisso de pais, que ajuda na dinamizao das atividades, tanto na angariao de fundos, como na motivao dos restantes pais. Os pais montaram uma barraquinha, ao sbado tarde, com caf e bolos, que uma forma de angariar dinheiro, mas tambm uma forma de os pais, en-quanto esperam que os filhos acabem as reunies, conversarem entre eles, exemplifica Sara Verde, para concreti-zar a ao prxima desenvolvida pela comisso de pais.

    Este ano, o agrupamento n. 1317 dos Parceiros ir realizar um Acagrup, no Gers, na primeira semana de agosto, adiantou a chefe escutista.

    Pastoral familiar rene h 10 anosCasais trabalham entre si e para a comunidade

    A equipa da pastoral familiar surgiu, na par-quia, pela necessidade, que um grupo de 5 casais sentiu, em se juntar para discutir os temas ligados famlia ao nvel paroquial, conta Jorge Vieira, res-ponsvel por aquela pastoral nos Parceiros. H 10 anos que se encontram regularmente. Atualmen-te, os 8 casais que formam a pastoral familiar, re-nem-se mensalmente. Para alm da formao que adquirimos entre ns, com a ajuda do padre Lus Incio Joo, que nos acompanha, preparamos ou-tras atividades, refere Jorge Vieira.

    O trabalho da pastoral familiar nos Parceiros realizado com base nas indicaes que so forne-cidas ao nvel diocesano. Os desafios que so lan-ados aos casais da Diocese, so depois, atravs da pastoral familiar dos Parceiros, veiculados para a comunidade paroquial.

    Ao servio da comunidade

    Temos dois trabalhos, um virarmo-nos para dentro, para a nossa dinmica de casal e o outro mais virado para a comunidade, diz Ana Gordali-na que, com o marido, forma o casal que mais re-centemente integrou a equipa da pastoral familiar. Exemplo desse trabalho com a parquia a dina-mizao da semana da vida, a decorrer de 11 a 18 de maio, durante a qual, a pastoral familiar ir pro-por comunidade atividades e dinmicas relacio-nadas com a famlia.

    A ao daquela pastoral estende-se ainda co-laborao com os diferentes agentes da parquia. O dia paroquial do doente umas atividades que tem o contributo do grupo. Este ano, a convite das Conferncias de S. Vicente de Paulo ano, esto res-ponsveis por animar o encontro, com atividades e jogos relacionados com o tema diocesano, infor-ma Jorge Vieira.

    Em Pernelhas, o grupo de casais da pastoral fa-miliar est a entregar, em cada missa dominical, s crianas da catequese, um postal a lembrar a im-portncia do dia do seu batismo, informa Jorge Vieira.

    Este ano, a pastoral familiar dos Parceiros as-sume uma responsabilidade acrescida. Tendo por base o binio diocesano dedicado famlia, o grupo ficou responsvel por preparar e dinamizar o dia da parquia, um encontro que encerra, para a pa-ragem do vero as atividades pastorais anuais, in-dica Ana Gordalina.

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  • EM DESTAQUE: Parceiros Vicentinos servem comunidade h 35 anos

    disponibilidade e comunho ao servio da comunidade

    Ao lado da igreja matriz, no rs do cho da casa paroquial, funcionam as CSVP, desde 21 de fevereiro de 1979. Foi l que, amavelmente, Augusto Incio, presidente das CSVP da parquia dos Parceiros, Jos Henriques, vice-presidente das CSVP da parquia e Horcio da Silva, membro das CSVP, nos receberam para uma conversa sobre a ao do movimento da parquia.

    Apesar da agenda preenchida pela vasta ao solidria das Con-ferncias de S. Vicente de Pau-lo (CSVP), 3 vicentinos disponibi-lizaram-se para falar um pouco sobre a atividade desempenhada pelo movimento na parquia dos Parceiros. Receberam o PRESEN-TE nas instalaes que servem de local de reunio e de triagem e ar-mazenamento dos bens, que ali chegam para distribuio.

    O incioQuem lanou a semente da ca-

    ridade vicentina na parquia foi, o ento proco, padre Virglio da Silva que, alm de um sacerdote zeloso, era um vicentino de corpo inteiro, recorda o vice-presidente emocionado. Jos Henriques, as-sim como Augusto Incio e Hor-cio da Silva fundaram ento com o proco as CSVP nos Parceiros.

    Na altura havia um outro tipo de pobreza, ramos ns que amos procura dos casos, conta Jos Henriques, vice-presidente das CSVP. Reuniam 2 vezes por sema-na. O atual presidente das CSVP tinha ento 25 anos e, com a espo-sa, formava o mais jovem casal do movimento. O grupo formado na parquia era, de resto, o mais jo-vem da Diocese, com uma mdia de idades entre os 25 e os 40 anos, lembra Jos Henriques. Cerca de 20 elementos formavam o grupo na altura, o mesmo nmero que, atualmente, integra o movimento na parquia.

    Uma comunidade solidria

    Nesta comunidade sempre houve, volta da caridade e dos mais carenciados, algum que nos ajudasse sempre, conta o vi-ce-presidente. Atualmente, para alm da solidariedade sempre presente da comunidade paro-quial, as CSVP dos Parceiros fun-cionam em parceria constante com a Critas Diocesana, o Ban-co Alimentar e a Segurana So-

    cial. Os 3 vicentinos recordam ainda a ajuda essencial dos diver-sos autarcas e dos empresrios li-gados parquia que, ao longo de 35 anos, sempre estiveram dispo-nveis para ajudar na ao carita-tiva das CSVP. H este esprito de partilha que se vive, dia a dia, na nossa comunidade e que nos tem alimentado ao longo destes anos, refere Jos Henriques, recordan-do ainda a presena sempre dis-ponvel e atenta de todos os pro-cos que por ali passaram: padre Virglio, padre Joo Feliciano, pa-dre Adelino Ferreira e, agora, o padre Lus Incio.

    Um campo de ao em constante mudana

    Tentam, sempre que possvel, participar nos vrios locais de formao, na peregrinao vicen-tina a Ftima e nas semanas s-cio-caritativas, refere Jos Hen-riques. Nas reunies mensais, participadas por todos os vicen-tinos, depois de uma orao ini-cial seguida de uma meditao espiritual, so analisados os pe-didos de ajuda que ali chegam. O facto da CSVP dos Parceiros ser-virem uma zona urbana, faz com que a maioria dos utentes v mu-dando com frequncia. Da nos-

    sa freguesia, temos poucos uten-tes, temos muitas famlias que nos aparecem por um ms ou dois meses e que, depois de mu-darem de residncia, continuam a tentar c vir buscar bens, con-ta o presidente das conferncias vicentinas, ao mesmo tempo que lembra que j foram vtimas de ameaas, por no darem aquilo que alguns utentes exigem que lhes seja dado. Ns tratamos dos papis deles, leva uma semana a faz-lo, quando vamos entregar os papis, j c no esto, refe-re Horcio Sousa, para demons-trar a alternncia dos utentes que servem. Felizmente, h um tra-balho de rede com a Segurana Social e a Critas Diocesana, que no fcil de enganar, o que nos ajuda a evitar mais casos destes, conclui o vice-presidente.

    Uma gesto controlada

    Os bens alimentares que ali chegam, provenientes da Critas Diocesana, do Banco Alimentar e dos vrios contributos pessoais, so depois divididos e distribu-dos por 26 famlias, num total que ronda os 80 utentes. Felizmente, os bens que chegam vo servindo as necessidades que temos e no sentimos carncia, revela Jos

    Henriques. As ajudas consubs-tanciam-se sobretudo em bens alimentares, no entanto a CSVP dos Parceiros tambm j ajuda-ram no pagamento de contas de luz, gua, livros escolares, rem-dios e na oferta de camas articu-ladas, cadeiras de rodas e outros bens necessrios, sempre que, depois de uma anlise criteriosa, este tipo de contributo se justifi-cou. Horcio Sousa olha para uma tabela que se encontra afixada na parede da sala e conta: 6 cadeiras de rodas e 7 camas articuladas Temos tudo registado. A triagem, diviso e entrega dos bens ga-rantida por uma gesto constan-te, feita pela equipa.

    Ao servio dos doentes e idosos

    O trabalho das CSVP dos Par-ceiros no se traduz apenas nesta ajuda material. Ocasionalmente, fazem visitas a doentes e idosos. Desde o ano da sua formao que as conferncias vicentinas orga-nizam, nos Parceiros, o dia pa-roquial do doente e do idoso. Na altura, o primeiro encontro foi realizado na casa paroquial, onde agora renem. Atualmente, o en-contro realiza-se no amplo salo paroquial, anexo igreja matriz, onde, com a ajuda das diferentes

    dinmicas pastorais da parquia, oferecem, no incio de junho, um dia especial aos doentes e idosos. Este ano o encontro realiza-se no dia 8 de junho. Nesse dia, alm da Missa, servimos um almoo com animao e contamos com um apoio extraordinrio da pas-toral familiar, dos escuteiros e dos catequistas e catequizandos, re-vela Jos Henriques sobre a en-volvncia que a iniciativa provo-ca na comunidade paroquial. O vice-presidente sublinha que este empenho, comum e mtuo, se traduz nas mais diversas ativida-des que so desenvolvidas na pa-rquia.

    Disponveis para o que for preciso, menos para a foto

    A nossa conversa, de quase meia hora, termina com um pedi-do do PRESENTE para tirar uma foto do grupo na sala onde nos en-contrmos. Deixaram-nos tirar a foto do espao que serve a ativi-dade scio-caritativa, mas abdica-ram da sua presena na foto.

    A justificao porque decli-nam o convite torna-se evidente na resposta que Augusto Incio d, quando lhe perguntamos a ra-zo pela qual continua, passados 35 anos, ligado s conferncias vi-centinas: Sei que algum precisa de ajuda e eu, estando reformado, tenho tempo, sinto-me feliz a fa-zer estas coisas. As coisas a que o presidente se refere a ao soli-dria, garantida pelo movimento. Chamar-lhe de coisas no des-prestigiante, mas reflete a humil-dade e a disponibilidade que re-gula a atuao destes voluntrios. Em Portugal, grande parte da ati-vidade scio-caritativa continua a ser garantida por estes movimen-tos eclesiais de leigos que, de uma forma annima, se entregam ao solidria. Nos Parceiros ela , h 35 anos, em parte, garanti-da pelas Conferncias de S. Vicen-te de Paulo. Sala onde se renem as CSVP nos Parceiros.

    Salo paroquial onde se realiza o dia do doente e do idoso

    8 de Maio de 2014 9

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    CARTRIO NOTARIAL DA BATALHANotaria: Snia Marisa Pires Vala

    Certifico, para fins de publicao, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e nove a folhas cento e quarenta verso, do Livro Cento e Noventa e Seis - B, deste Cartrio.

    Maria de Jesus Pereira Antnio, NIF 118 642 880, e marido Jos de Sousa Monteiro, NIF 129 278 599, casados sob o regime da comunho geral, ambos naturais da freguesia de Parceiros, concelho de Leiria, onde residem na Rua Crio da Nazar; n110, no lugar de Casal do Ralha, decla-ram que com excluso de outrem, so donos e legtimos possuidores dos seguintes prdios, to-dos sitos na Unio de freguesias de Parceiros e Azoia, concelho de Leiria:

    1 - rstico, composto de terra de semeadu-ra com oliveiras, com a rea de quatro mil se-tecentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em Casal do Ralha, a confrontar de norte com Rua Crio da Nazar, de sul com Herdeiros de Manuel Francisco Incio e outros, de nascente com Fernando Pereira Frazo e outros e de poen-te com Fernando Pereira Antnio, no descrito na Segunda Conservatria do Registo Predial de Lei-ria, inscrito na matriz predial rstica sob o arti-go 3.396, que provem do artigo 1890 da fregue-sia de Parceiros (extinta), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de 4.789,71.

    2 - rstico, composto de terra de semeadura com rvores de fruto, com a rea de mil novecen-tos e cinquenta e cinco melros quadrados, sito em Casal do Ralha, a confrontar de norte com Carlos Manuel Pereira Bernardo, de sul com Rua Crio da Nazar, de nascente com Jos de Sou-sa Monteiro e outro e de poente com Fernando Pereira Antnio, no descrito na Segunda Con-servatria do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz predial rstica sob o artigo 3.828, que pro-

    vem do artigo 2409 da freguesia de Parceiros (ex-tinta), com o valor patrimonial de 1,160,00.

    3 rstico, composto de terra de semeadu-ra, com a rea de oitocentos e trinta metros qua-drados, sito em Meia Lgua, a confrontar de norte e nascente com Herdeiros de Manuel Pereira Ant-nio, de sul com Carlos Manuel Pereira Bernardo e de poente com serventia, no descrito na Segun-da Conservatria do Registo Predial de Leiria, ins-crito na matriz predial rstica sob o artigo 3,829, que provem do artigo 2410 da freguesia de Parcei-ros (extinta), com o valor patrimonial de 340,00.

    Que, adquiriram os identificados prdios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doa-o verbal de Jos Antnio Jnior e mulher Ma-ria Umbelina Pereira, pais da mulher, residentes no lugar de Casal do Ralha, Parceiros, Leiria, no dispondo os justificantes de qualquer titulo for-mal para os registar na Conservatria, mas desde logo entraram na posse e fruio dos mesmos.

    Que em consequncia daquela doao ver-bal, possuem os identificados prdios em nome prprio h mais de vinte anos sem a menor opo-sio de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupo e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prtica reiterada dos actos habituais de um proprietrio pleno, pagamento das contri-buies e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacfica, contnua, pblica e de boa f du-rante aquele perodo de tempo, adquiriram os prdios por usucapio.

    Batalha, vinte e oito de Abril de dois mil e catorze.

    A funcionria com delegao de poderes, (Luclia Maria Ferreira dos Santos Fernandes)

    Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50, 8 de Maio de 2014

    CARTRIO NOTARIAL DA BATALHANotria: Snia Marisa Pires Vala

    Certifico, para fins de publicao, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e quatro a folhas cento e trinta e seis, do Livro Cento e Noventa e Seis - B, deste Cartrio.

    Fernando Pereira Antnio, NIF 144 777 070, e mulher Ana Cruchinho Ll Pereira Antnio, NIF 109 076 729, casados sob o regime da comunho de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Par-ceiros, concelho de Leiria, ela da freguesia e con-celho de Penamacor, residentes na Rua 8 de Mar-o, n2, r/c Dto., Mira Sintra, Agualva Cacm, Sintra, declaram que com excluso de outrem, o outorgante marido dono e legtimo possuidor, dos seguintes prdios, sitos na Unio de fregue-sias de Parceiros e Azia, concelho de Leiria:

    1 - urbano, composto de casa de rs do cho para habitao, com a superfcie coberta de se-tenta e seis virgula trinta metros quadrados e lo-gradouro com a rea de mil quatrocentos e ses-senta e oito virgula setenta metros quadrados, sito no lugar de Casal do Ralha, a confrontar de norte com Ramiro Pereira Antnio, de sul com Rua Crio da Nazar, de nascente com Maria de Jesus Pereira Antnio e de poente com Fernando Pereira Antnio, no descrito na Segunda Con-servatria do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 238, que pro-vem do artigo 122 da freguesia de Parceiros (ex-tinta), pendente de avaliao, a que atribuem o valor de dezassete mil quatrocentos e vinte eu-ros.

    2 - rstico, composto de terreno com videi-ras, pinhal e mato, com a rea de oitocentos e quarenta e um metros quadrados, sito em Meia Lgua, a confrontar de norte com Joaquina Ma-ria Pereira Antnio, outros e serventia, de sul com Herdeiros de Manuel Antunes Parreira e outro, de nascente com Herdeiros de Jos Antunes Parreira e de poente com Ramiro Pereira Antnio e outro, no descrito na Segunda Conservatria do Re-gisto Predial de Leiria, inscrito na matriz predial rstica sob o artigo 2.544, que provem do artigo 883 da freguesia de Parceiros (extinta), com o va-lor patrimonial para efeitos de IMT de 3.687,11.

    3 - rstico, composto de terra de semeadu-ra, com a rea de dois mil quatrocentos e trinta e cinco metros quadrados, sito em Casal do Ralha, a confrontar de norte com Rua Crio da Nazar, de sul com Herdeiros de Manuel Francisco Incio

    e outros, de nascente com Maria de Jesus Pereira Antnio e de poente com Carlos Manuel Pereira Bernardo e outro, no descrito na Segunda Con-servatria do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz predial rstica sob o artigo 3.824, que pro-vem do artigo 2405 da freguesia de Parceiros (ex-tinta), com o valor patrimonial de 1.270,00.

    4 - rstico, composto de terreno de cultura com videiras, oliveiras, tanchas e rvores de fru-to, com a rea de oitocentos e oitenta e cinco metros quadrados, sito em Casal do Ralha, a con-frontar de norte com Ramiro Pereira Antnio, de sul com Rua Crio da Nazar, de nascente com Fernando Pereira Antnio e de poente com Joa-quina Maria Pereira Antnio, no descrito na Se-gunda Conservatria do Registo Predial de Lei-ria, inscrito na matriz predial rstica sob o artigo 3.831, que provem do artigo 2412 da freguesia de Parceiros (extinta), com o valor patrimonial de 460,00.

    Que, o marido adquiriu os identificados pr-dios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doao verbal de Jos Antnio Jnior e mu-lher Maria Umbelina Pereira, seus pais, residentes no lugar de Casal do Ralha, Parceiros, Leiria, no dispondo o justificante de qualquer titulo for-mal para os registar na Conservatria, mas des-de logo entrou na posse e fruio dos mesmos.

    Que em consequncia daquela doao ver-bal, o marido possui os identificados prdios em nome prprio h mais de vinte anos sem a menor oposio de quem quer que seja desde o seu ini-cio, posse que sempre exerceu sem interrupo e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prtica reiterada dos actos habituais de um proprietrio pleno, ocupando e habitando o prdio urbano, dele retirando todas as utilidades de que susceptvel, amanhando os rsticos, de-les recolhendo os frutos, conservao e defesa da propriedade, pagamento das contribuies e de-mais encargos, pelo que, sendo uma posse pac-fica, contnua, pblica e de boa f durante aquele perodo de tempo, adquiriu os referidos prdios por usucapio.

    Batalha, vinte e oito de Abril de dois mil e catorze.

    A funcionria com delegao de poderes, ( Luclia Maria Ferreira dos Santos Fernandes)

    Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50, 8 de Maio de 2014

    CARTRIO NOTARIAL DA BATALHANotria: Snia Marisa Pires Vala

    Certifico, para fins de publicao, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e oito ver-so, do Livro Cento e Noventa e Seis - B, deste Cartrio.

    Ramiro Pereira Antnio, NIF 169 945 715 e mulher Maria Luclia de Sousa Videira, NIF 170 707 156, casados sob o regime da comunho ge-ral, naturais, ele da freguesia de Parceiros, conce-lho de Leiria, ela da freguesia e concelho da Bata-lha, residentes na Rua do Pao, 243, Golpilheira, Batalha, declaram que com excluso de outrem, so donos e legtimos possuidores, dos seguintes prdios, sitos na Unio de freguesias de Parceiros e Azia, concelho de Leiria:

    1 - rstico, composto de terreno de cultura com videiras, oliveiras, tanchas e rvores de fru-to, com a rea de dois mil quinhentos e setenta e cinco metros quadrados, sito em Casal do Ralha, a confrontar de norte com Rua Manuel Vicente Marques, de sul com Fernando Pereira Antnio, de nascente com Carlos Manuel Pereira Bernar-do e de poente com Joaquina Maria Pereira An-tnio, no descrito na Segunda Conservatria do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz pre-dial rstica sob o artigo 2.645, que provem do artigo 1004 da freguesia de Parceiros (extinta), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de 4.115,07.

    2 - rstico, composto de terra de cultura e vinha, com a rea de setecentos e setenta e seis metros quadrados, sito em Meia Lgua, a con-frontar de norte com Herdeiros de Jos Serra-no, de sul com Herdeiros de Jos Antunes Parrei-ra, de nascente com Fernando Pereira Antnio e

    de poente com Rua Cabeo da Rola, no descri-to na Segunda Conservatria do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz predial rstica sob o artigo 3.825, que provem do artigo 2406 da fre-guesia de Parceiros (extinta), com o valor patri-monial de 410,00.

    Que, adquiriram os identificados prdios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doa-o verbal de Jos Antnio Jnior e mulher Ma-ria Umbelina Pereira, pais do marido, residentes no lugar de Casal do Ralha; Parceiros, Leiria, no dispondo os justificantes de qualquer titulo for-mal para os registar na Conservatria, mas desde logo entraram na posse e fruio dos mesmos.

    Que em consequncia daquela doao ver-bal, possuem os identificados prdios em nome prprio h mais de vinte anos sem a menor opo-sio de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupo e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prtica reiterada dos actos habituais de um proprietrio pleno, amanhando os prdios, deles recolhendo os frutos, conservao e defe-sa da propriedade, pagamento das contribuies e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacfica, contnua, pblica e de boa f durante aquele perodo de tempo, adquiriram os referi-dos prdios por usucapio.

    Batalha, vinte e oito de Abril de dois mil e catorze.

    A funcionria com delegao de poderes, (Luclia Maria Ferreira dos Santos Fernandes)

    Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50, 8 de Maio de 2014

    Cartrio Notarial de Leiria a cargo do Notrio Pedro Tavares Certifico, para fins de publicao, que neste

    Cartrio e no Livro de Notas para Escrituras Diver-sas n 242 - A, de folhas trs a folhas quatro se en-contra exarada uma escritura de Justificao No-tarial no dia sete de Abril de 2014.

    Outorgada por: Mrio Joo Ley Garcia e mu-lher Umbelina Pereira da Silva Bento Garcia, ca-sados em comunho de adquiridos, naturais de Marrazes, Leiria e de Angola, residentes na Rua do Canto n 86, Azabucho, Pousos, Leiria, nif 192 818 384 e 141 264 071, na qual disseram.

    Que, com excluso de outrem, o marido dono e legtimo possuidor do prdio rstico com-posto por terra de semeadura, com quinhentos e quarenta metros quadrados, que confronta a no-te com caminho, sul e nascente herdeiros de Jos Pereira Carvide Novo e poente Diamantino Ley Garcia, sito em Ribeiro do Pinto, na Unio de Fre-guesias de Marrazes e Barosa do concelho de Lei-

    ria, no descrito na Segunda Conservatria do Re-gisto Predial, inscrito na matriz sob o artigo 7140, com o valor patrimonial tributrio de 550, igual ao atribudo.

    Que o prdio veio posse dele por doao meramente verbal que lhe foi feita por Jos Pe-reira Carvide Novo, por volta de mil novecentos e setenta, sendo ele justificante ainda solteiro a essa data.

    Que, assim, vem possuindo o imvel como seu, h mais de vinte e anos, como proprietrio e na convico de o ser, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obriga-es fiscais, posse que vem exercendo ininterrup-ta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposio de quem quer que seja, as-sim de modo pacfico, contnuo, pblico e de boa f, pelo que adquiriu por usucapio a proprieda-de sobre o prdio.

    Que dada a forma de aquisio originria no tm o documentos que a comprovem.

    Que para suprir tal ttulo vm pela presente escritura prestar estas declaraes de justificao com o fim de obter no registo predial a primeira inscrio de aquisio do imvel.

    Vai conforme ao original na parte fotocopia-da no havendo na parte omitida nada que am-plie restrinja, modifique ou condicione a parte fo-tocopiada.

    Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionria do Cartrio em epigrafe, no uso de competncia cuja autorizao pelo Notrio respectivo foi pu-blicado nos termos da Lei soba nmero 128/6 a 23/11/2014, em Leiria, sete de Abril de dois mil e Catorze.

    A Funcionria, (Leonor Pereira) Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50,

    8 de Maio de 2014

    Cartrio Notarial de Leiriaa cargo do Notrio Pedro Tavares

    Certifico, para fins de publicao, que neste Cartrio e no Livro de Notas para Escrituras Diver-sas n 242 A, de folhas cinco a folhas seis verso se encontra exarada uma escritura de Justificao Notarial no dia sete de Abril de 2014.

    Outorgada por: Maria de Lurdes Ley Garcia e marido Jaime Carreira Ruivaco, casados em comu-nho de adquiridos, naturais de Leiria e de Amor, Leiria, residentes na Rua Joo Pedro Lopes caixa postal 707, Gandara dos Olivais, Marrazes, Leria, nif 102 426 201 e 155 724 231, na qaual disseram.

    Que, com excluso de outrem, a esposa dona e legtima possuidora do prdio rstico composto por terra de semeadura, com mil seis-centos e dez metros quadrados, que confronta a norte com Maria Emlia Ley Garcia, sul Diamantino Ley Garcia, nascente caminho e poente herdeiros de Jos Pereira Carvide Novo, sito em Ribeiro do

    Pinto, na Unio de Freguesias de Marrazes e Baro-sa do concelho de Leiria, no descrito na Segunda Conservatria do Registo Predial, inscrito na ma-triz sob o artigo 7143, com o valor patrimonial tri-butrio de 810, igual ao atribudo.

    Que o prdio veio posse dela por doao meramente verbal lhe foi feita por Jos Pereira Carvide Novo, por volta de mil novecentos e se-tenta, sendo a justificante ainda solteira.

    Que, assim, vm possuindo o imvel como seu, h mais de vinte anos, como proprietrios e na convico de o serem, oultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obriga-es fiscais, posse que vm exercendo ininterrup-ta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposio de quem quer que seja, as-sim de modo pacifico, contnuo, pblico e de boa f, pelo que adquiriram por usucapio a proprie-dade sobre o prdio.

    Que dada a forma de aquisio originria no tm documentos que a comprovem.

    Que para suprir tal ttulo vm pela presente escritura prestar esta declaraes de justificao com o fim de obter no registo predial a primeira inscrio de aquisio do imvel.

    Vai conforme ao original na parte fotocopia-da no havendo na parte omitida nada que am-plie restrinja, modifique ou condicione a parte fo-tocopiada.

    Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionria do Cartrio em epgrafe, no uso de competncia cuja autorizao pelo Notrio respectivo foi pu-blicado nos termos da Lei sob o nmero 128/6 a 23/01 2014, em Leiria, sete de Abril de dois mil e Catorze.

    A Funcionria, (Leonor Pereira)Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50,

    8 de Maio de 2014

    Cartrio Notaria de Leiriaa cargo do Notrio Pedro Tavares

    Certifico, para fins de publicao, que neste Cartrio e no Livro de Notas para Escrituras Diver-sas n 242 - A, de folhas cento e dezanove a fo-lhas cento e vinte se encontra exarada uma escri-tura de Justificao Notarial no dia trinta de Abril de 2014.

    Outorgada por Maria Gracinda de Jesus Antu-nes da Silva Melo e marido Rui Manuel dos Santos Melo, casados em comunho de adquiridos, natu-rais de Boa Vista, Leiria e de Leiria, residentes na Rua da Escola n 80, Eira Velha, Colmeias, Leiria, nif 129 977 012 e 110 540 794, na qual disseram.

    Que, com excluso de outrem, so donos e legtimos possuidores do prdio rstico compos-to por terra de cultura, com mil e quarenta me-tros quadrados, que confronta a norte com her-deiros de Joo Antunes da Silva, sul Manuel dos Santos, nascente Manuel Antunes David e poente caminho, sito em Covo, na Unio de Freguesias

    de Santa Eufmia e Boa Vista do concelho de Lei-ria, no descrito na Segunda Conservatria do Re-gisto Predial, inscrito na matriz sob o artigo 3042, com o valor patrimonial tributrio de 286,48E, igual ao atribudo.

    Que o prdio veio posse deles por partilha meramente verbal que fizeram por bito de Ma-nuel Antunes da Silva, que foi casado com Maria de Jesus Antunes, pais dela, por volta de mil no-vecentos e noventa, sendo eles justificantes j ca-sados a essa data.

    Que, assim, vm possuindo o imvel como seu, h mais de vinte anos, como proprietrios e na convico de o serem, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obriga-es fiscais, posse que vm exercendo ininterrup-ta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposio de quem quer que seja, as-sim de modo pacfico, contnuo, pblico e de boa f, pelo que adquiriram por usucapio a proprie-

    dade sobre o prdio.Que dada a forma de aquisio originria no

    tm documentos que a comprovem.Que para suprir tal ttulo vm pela presente

    escritura prestar estas declaraes de justificao com o fim de obterem no registo predial a primei-ra inscrio de aquisio do imvel.

    Vai conforme ao original na parte fotocopia-da no havendo na parte omitida nada que am-plie restrinja, modifique ou condicione a parte fo-tocopiada.

    Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionria do Cartrio em epgrafe, no uso de competncia cuja autorizao pelo Notrio respectivo foi pu-blicado nos termos da Lei sob o nmero 128/6 a 23/01/2014, em Leiria, trinta de Abril de dois mil e Catorze.

    A Funcionria, (Leonor Pereira)Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50,

    8 de Maio de 2014

    Cartrio Notarial de Leiriaa cargo do Notrio Pedro Tavares

    Certifico, para fins de publicao, que neste Cartrio e no Livro de Notas para Escrituras Di-versas n 242-A, de folhas sete a folhas oito se en-contra exarada uma escritura de Justificao No-tarial no dia sete de Abril de 2014.

    Outorgada por Diamantino Ley Garcia, soltei-ro, maior, natural de Marrazes, Leiria, residente na Rua Joo Pedro Lopes, Gandara os Olivais, Marra-zes, Leiria, nif 133 258 831,na qual disseram.

    Que, com excluso de outrem, dono e le-gtimo possuidor do prdio rstico composto por terra de semeadura, com quinhentos e cin-quenta metros quadrados, que confronta a nor-te com Maria de Lurdes Ley Garcia, sul Mrio Joo Ley Garcia, nascente caminho e poente herdeiros de Jos Pereira Carvide Novo, sito em Ribeiro do Pinto, na Unio de Freguesias Marrazes e Barosa do concelho de Leiria, no descrito na Segunda

    Conservatria do Registo Predial, inscrito na ma-triz sob o artigo 7141, com o valor patrimonial tri-butrio de 560, igual ao atribudo.

    Que o prdio veio posse dele por doao meramente verbal e lhe foi feita por Jos Perei-ra Carvide Novo, por volta de mil novecentos e setenta.

    Que, assim, vem possuindo o imvel como seu, h mais de vinte anos, como proprietrio e na convico de o serem, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obriga-es fiscais, posse que vem exercendo inintrrup-ta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente sem oposio de quem quer que seja, as-sim de modo pacfico, contnuo, pblico e de boa f, pelo que adquiriu por usucapio a proprieda-de sobre o prdio.

    Que dada a forma de aquisio originria no tem documentos que a comprovem.

    Que para suprir tal ttulo vem pela presente escritura prestar esta declaraes de justificao com o fim de obter no registo predial a primeira inscrio de aquisio do imvel.

    Vai conforme ao original na parte fotocopia-da no havendo na parte omitida nada que am-plie restrinja, modifique ou condicione a parte e fotocopiada.

    Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionria do Cartrio em epigrafe, no uso de competncia cuja autorizao pelo Notrio respectivo foi pu-blicado nos termos da Lei sob o nmero 128/6 a 23/01 2014, em Leiria, sete de Abril de dois mil e Catorze.

    A Funcionria, (Leonor Pereira)Presente Leiria-Ftima, n 4180 P50,

    8 de Maio de 2014

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  • MUNDO PAS

    Lderes cristos debatem situao das comunidades ciganas na EuropaIniciativa decorre em Atenas, com representao portuguesa

    Os lderes das Igrejas crists da Europa encontraram-se, entre 5 e 7 de maio, em Atenas, na Grcia, para discutir a situao das comu-nidades ciganas no Velho Conti-nente.

    A iniciativa, que contou com a presena do diretor da Obra Ca-tlica Portuguesa de Migraes, frei Francisco Sales, atual respon-

    svel tambm pela Obra Nacio-nal da Pastoral dos Ciganos, teve como tema Melhorar as condi-es de vida do povo romani na Europa: desafios e questes em aberto. Durante os trs dias de reunio, na capital grega, os lde-res cristos partilharam estra-tgias e de escutar testemunhos relacionados com a atividade pas-toral da Igreja em benefcio das populaes romani e com o com-promisso poltico de pessoas liga-das comunidade cigana.

    Trabalhadores cristos denunciam precariedade

    Movimento Mundial recorda problema em vrios pases

    O Movimento Mundial de Tra-balhadores Cristos (MMTC) di-vulgou uma mensagem para o 1. de maio deste ano, dia internacio-nal dos trabalhadores, onde de-nunciou a precariedade laboral e familiar.

    Na mensagem para o dia in-ternacional do trabalhador, o MMTC denunciou a explora-o e a ameaa de morte em que vivem os trabalhadores rurais na Guatemala e o ndice de de-semprego e as condies laborais precrias to profundas em que

    vivem pases como o Haiti, Nica-rgua, Repblica Dominicana, El Salvador, assim como os da Am-rica do Sul e os pases da Europa, como o caso de Espanha, Portu-gal e Grcia.

    Vaticano reafirma ao no combate a casos de pedofilia

    Representante da Santa S falou perante o Comit das Naes Unidas contra a Tortura

    O chefe da delegao da San-ta S junto do Comit das Naes Unidas contra a Tortura disse, no passado dia 5 de maio, em Gene-bra, Sua, que a Igreja Catlica tem combatido e feito diminuir os casos de abusos sexuais de menores.

    D. Silvano Tomasi falava aps ter apresentado o primeiro rela-trio da Santa S nesta matria, numa sesso de trabalhos marca-da pelas questes sobre a ao do Vaticano face questo da pedo-filia.

    Em declaraes Rdio Vati-cano, o arcebispo italiano mani-festou a inteno de esclarecer as questes relativas responsabi-lidade da Santa S, tanto na apli-cao da Conveno contra a tor-tura como nos crimes cometidos

    contra menores por parte de pes-soal da Igreja.

    Acima de tudo, preciso no fossilizar no passado, mas ter em conta as medidas tomadas nos l-timos dez anos, tanto pela Santa S como pelas conferncias epis-copais, para prevenir abusos se-xuais sobre menores e ajudar as vtimas, disse.

    Segundo este responsvel, preciso fazer uma distino ju-rdica importante, em relao responsabilidade legal da Santa S e o seu papel moral face a to-dos os que se assumem como ca-tlicos.

    Durante a interveno pe-rante o comit, D. Silvano Toma-si deixou votos de que a aplicao da Conveno contra a Tortura, subscrita pelo Vaticano, se man-tenha no mbito da sua rea es-pecfica, para no esquecer as si-tuaes dos que so abusados e torturados em todo o mundo.

    Bispos contra legalizao de barrigas de aluguerProposta de alterao legislativa em apreciao na Assembleia da Repblica

    Os bispos portugueses manifesta-ram, no dia 1 de maio, em Ftima, o total desacordo com a propos-ta de alterao legislativa no senti-do da legalizao da maternidade de substituio. No comunicado final da assembleia plenria da Conferncia Episcopal Portugue-

    sa (CEP), realizada em Ftima, de 29 de abril a 1 de maio, l-se que estando em apreciao na Assem-bleia da Repblica uma proposta de alterao legislativa no senti-do da legalizao, em determina-das condies, da maternidade de substituio - vulgarmente co-nhecida por barriga de aluguer - os Bispos no podem deixar de manifestar o seu total desacordo a essa proposta.

    Igreja Catlica distingue filmes em festival de cinema

    Prmios entregues no festival IndieLisboa

    O jri da Igreja catlica no festival de cinema independen-te IndieLisboa distinguiu este s-bado com os prmios rvore da Vida os filmes O Novo Testa-mento de Jesus Cristo segundo Joo e O coelho e o veado.

    Os galardes foram entre-gues aos realizadores das obras premiadas pelo diretor do Se-cretariado Nacional da Pastoral

    da Cultura, padre Jos Tolenti-no Mendona, na cerimnia que decorreu em Lisboa, na Cultur-gest.

    O prmio principal, no valor de dois mil euros, divididos em partes iguais pelo SNPC e o Se-cretariado Nacional das Comu-nicaes Sociais da Igreja, foi entregue aos cineastas portu-gueses Joaquim Pinto e Nuno Leonel, realizadores de O Novo Testamento de Jesus Cristo se-gundo Joo.

    Igreja quer jovens lderes na ao pastoralMilhares de participantes no Ftima Jovem 2014

    O bispo de Viseu, D. Ildio Leandro encerrou, no dia 4 de abril, o Ftima Jovem, promovi-do pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, pedindo que as novas geraes se assumam como lderes na Igreja Catlica.

    Carssimos jovens e todos vs, amados irmos em Cristo, ouvi bem a Sua Palavra e acolhei o Seu amor! Deixai aquecer o co-rao com os propsitos que Ele sugerir! Vale mesmo a pena! Tor-nai-vos lderes e animadores de uma Pastoral que seja fermento, fomentadora e distribuidora de po, de paz e de amor a todos, de-

    clarou o vogal da Comisso Epis-copal do Laicado e Famlia, na homilia da Missa conclusiva do evento, no Santurio de Ftima.

    O encontro nacional iniciou-se no sbado e contou com uma viglia que se iniciou com o Ro-srio e procisso de velas na Ca-pelinha das Aparies, seguin-do-se um tempo de adorao na Baslica da Santssima Trinda-de, preparada pelos jovens da Diocese de Beja, e o concerto da Banda Jota que apresentou o l-bum No vou parar.

    A peregrinao juvenil in-cluiu ainda momentos de for-mao e debate, partilha e ani-mao, congregando jovens de vrias dioceses de Portugal.

    Ordem Hospitaleira em Portugal elegeu novo responsvel

    Irmo Vitor Lameiras o novo superior provincial

    A Provncia Portuguesa da Ordem Hospitaleira de S. Joo de Deus (OHSJD) elegeu irmo Vitor Manuel Lameiras Montei-ro como novo superior provin-cial durante o XXVIII Captulo da Congregao.

    A Misso da Ordem Hospita-

    leira dedicar-se ao servio da Igreja na assistncia aos doen-tes e aos necessitados, com prefe-rncia pelos mais pobres, refere o nmero 5 das Constituies da OHSJD, tendo ao seu cuidado v-rios centros de atendimento e tra-tamento de doentes psiquitricos.

    A Provncia Portuguesa da Ordem Hospitaleira de S. Joo de Deus constituda por oito cen-

    tros em Portugal, quatro no Bra-sil e um em Timor-Leste

    8 de Maio de 2014 11

  • Sociedade e Cultura

    Viver Maceira no Mercado de SantAnaO Mercado de SantAna recebe at ao dia 25 de maio o Projeto Vi-ver Maceira Exposio de Artes e Cultura. Esta exposio, inaugu-rada no dia 2 de maio, centra-se na exposio de obras de pintura, escultura, fotografia, instalao e artes performativas, de artistas de mbito nacional e regional. Paralelamente decorrero apresen-taes musicais e etnogrficas, bem como uma mostra da atividade industrial da Freguesia, debates temticos e tertlia de letras e artes.

    Campanha de Recolha de Alimentos

    O Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Ftima vai realizar a sua 23 Campanha de Recolha de Alimentos, coordenada pela Fe-derao Portuguesa dos Bancos Alimenta-res, a realizar nas superfcies comerciais no dia 31 de maio e 1 de junho. Esta Campanha ir decorrer nos concelhos de Leiria, Bata-lha, Porto de Ms, Marinha Grande, Ourm,

    Pombal, Meirinhas, Ansio, Avelar, Figueir dos Vinhos, e Pedr-go Grande em mais de 78 supermercados.

    Competies Nacionais de Cincias em aveiro

    alunos do Colgio de So Mamede postos prova

    Nos dias 28, 29 e 30 de abril, na Universidade de Aveiro, decorreu a 25. edio das Competies Na-cionais de Cincias, onde partici-param cerca de 12 mil alunos (do 1. ao 12. ano) provenientes de todo o pas.

    Os alunos do Colgio de So Mamede foram postos prova nas competies EQUAmat (Matem-tica), Dar@lngua (Portugus), fisQ (Fsico-Qumica) e geo@net (Cin-cias Naturais geologia).

    A prova EQUAmat contou com a participao de 145 escolas na-cionais, num total de 1607 equipas. Nesta competio participaram os alunos Beatriz Vieira e Francisco Silva (9. A) que se destacaram.

    No campeonato DAR@lngua, o Colgio obteve a posio geral de 6. lugar, num universo de 30 escolas nacionais. Os alunos Joa-na Catarino e Vincius Silva (7. B) realizaram o melhor desempenho nesta prova, enquanto que a equi-pa de 9. ano melhor classificada foi constituda pelas alunas Anita

    Amado e Brbara Monteiro (9. B).Na 3. edio da competio

    fisQ participaram 21 escolas, num total de 142 equipas. Esta prova foi destinada apenas aos alunos de 9. ano. O desempenho dos alu-nos auferiu ao Colgio o 9. lugar geral da prova e as equipas com melhor desempenho foram for-madas pelas alunas Sofia Frazo e Cassandra Machado (9. A).

    A 6. edio da prova geo@net contou com a participao de 21 escolas, num total de 180 equi-pas, das quais se destaca a partici-pao das alunas Nataliya Chor-nopyska e Ctia Monteiro (7. C) pela conquista da 63. posio.

    Salienta-se a participao de

    todos os alunos do 1. ciclo do Co-lgio de S. Mamede que conquis-taram a 14. posio na competi-o DIZ3.

    Os meninos de So Mamede honraram a escola, tendo obti-do o 4. lugar geral da prova. Des-taca-se a participao dos alunos Rodrigo Perestrelo (4. A) e Rui Gouveia (4. A), que formaram a equipa melhor classificada do Co-lgio nas duas competies do 1. ciclo da competio Nota +.

    A competio Diz+ contou com a participao de 65 escolas, num total de 784 equipas. Os alunos Rben Gaspar e Mateus Silva (6. A) foram os melhores classifica-dos do nosso colgio.

    Cursos online para alunos do ensino secundrioO Instituto Politcnico de Leiria (IPLeiria) vai dinamizar cursos on-line de preparao para os exames nacionais. Estas formaes gra-tuitas, inseridas na plataforma digital UP2U, da Unidade de Ensino a Distncia (UED) do IPLeiria, visam ajudar os alunos do ensino se-cundrio a estudar para as provas nacionais de acesso ao ensino su-perior. Portugus, Fsica e Qumica, Matemtica A, Biologia e Geo-logia, so algumas das disciplinas ministradas nestes novos cursos, que tm a durao de seis semanas.

    Dom Carlos Ximenes Belo visita escolasNo dia 15 de maio, Dom Carlos Ximenes Belo, Nobel da Paz, vai vi-sitar a Escola Secundria Pinhal do Rei e o Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria. O Nobel da Paz ir encontrar-se com alunos, pro-fessores, auxiliares da ao educativa e encarregados de Educao das referidas Escolas. Dom Carlos chegar Escola Secundria Pi-nhal do Rei - Marinha Grande pelas 10h30 e ser recebido pela co-munidade educativa com adereos alusivos Paz. Durante a tarde, visitar o Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria.

    Formao em primeiros socorros em S. MamedeCom o objetivo de dar formao populao em geral, em primei-ros socorros e interveno em caso de incndio, a seco de So Ma-mede dos Bombeiro Voluntrios da Batalha vai levar a cabo aes de sensibilizao em diversas localidades da freguesia. Estas ofici-nas decorrero durante os meses de maio e junho, s sextas-feiras noite e sbados durante o dia. Sero realizados com o apoio do grupo de jovens e da junta de freguesia de So Mamede.

    Jantares-Conferncia do MaSe

    ecologia e espiritualidade YanomamiNo dia 16 de maio, sexta-feira,

    o MASE (Museu de Arte Sacra e Etnologia), dos Missionrios da Consolata, em Ftima, ir realizar o seu terceiro Jantar-Conferncia que decorrer no Hotel PAX.

    Ecologia e Espiritualidade Ya-nomami o ttulo da conferncia que Davi Kopenawa, o lder ind-gena brasileiro mais respeitado a

    nvel internacional, ir proferir. A visita resulta do convite efetuado pelos Missionrios da Consolata para vir a Portugal falar de ecolo-gia e espiritualidade, tendo con-ferncias marcadas para Lisboa, Vila Real, Braga, Porto e Ftima.

    O evento ter incio s 19h45 com o acolhimento, o jantar s 20h00, seguindo-se depois a con-

    ferncia.O valor por pessoa de 20 eu-

    ros. Para scios da LaMASE (Liga dos Amigos do MASE) e assinan-tes da Revista Ftima Missionria de 18.00 (Jantar e conferncia). As reservas podero ser feitas, atravs do contacto 249539470 ou [email protected], at ao dia 14 de maio.

    Semana Internacional do IPLeiriaO Instituto Politcnico de Leiria (IPLeiria) est a organizar at ao dia 9 de maio, a Semana Internacional, dinamizando diversas atividades nas suas cinco escolas, com o objetivo de promover a partilha de saberes e culturas, bem como a internacionalizao do Instituto. O programa en-globa iniciativas que visam conhecer outras nacionalidades, a sua gas-tronomia, lngua, hbitos e cultura, atravs de aulas abertas, semin-rios, oficinas, palestras, conferncias e exposies.

    Sesso de apresentao da obra de Joaquim Santos

    "Jornalismo Leiriense e a Grande Guerra 1914-18"

    O jornalista Joaquim Santos, colaborador do PRESENTE, vai promover mais uma apresenta-o da sua obra "Jornalismo Lei-riense e a Grande Guerra 1914-18", no dia 10 de maio, s 16h00, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria.

    A obra, que resulta de um es-tudo do autor para dissertao de mestrado na Universidade de Coimbra, foi j apresentada no passado ms de abril, no RAL 4 de Leiria, num contexto de cerim-nia militar em que estiveram pre-sentes importantes individualida-des militares de mbito distrital e

    nacional.Desta feita, destinada ao p-

    blico leiriense em geral, a ses-so contar com uma novidade: a apresentao de um filme ori-ginal dos anos 20, cedido pela Ci-nemateca, que mostra a vinda dos dois Soldados Desconhecidos

    da 1. Guerra para a vila da Bata-lha. Este ser um dos pontos altos do evento, em que a histria e o jornalismo regionais estaro em destaque, com o papel central que teve neste contexto o padre Jos Ferreira de Lacerda e o seu jornal O Mensageiro.

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  • Notcias de ltima hora

    Homem negro assalta ourivesa-rias em Lisboa; Jovem deficien-te TOP 10 no youtube; Prmio Nobel da Literatura atribudo a uma Mulher; Sexagenrio vtima de maus tratos!

    Como bvio isto que vos trago, so notcias fictcias mas que, alm de nos se-rem um pouco familiares, tm tambm qualquer coisa de verdade, todas elas re-presentam o preconceito: racismo, capa-citismo, sexismo e idadismo (respetiva-mente)!

    Porqu referenciar que o homem negro se, quando bran-co, no o fazem? Porqu o espanto de ser uma pes-soa com deficincia ou uma mulher a fazerem grandes feitos? E qual a necessida-de de referenciar a idade do senhor, quando se tra-ta de maus-tratos? Afinal os maus-tratos acontecem a todos e em qualquer idade

    Um indiano, um beb, um ano so ou no so pessoas? Todas estas denomina-es desnecessrias enfraquecem o ser--humano, porque so atribudas, de for-ma pejorativa, como se de um defeito se tratasse. Promovem a destruio da auto--estima e a vergonha de se ser quem !

    Todas as pessoas so pessoas e mere-cem ser tratadas como tal! Chega de cli-chs e de associaes fceis e pouco in-trospetivas.

    A pertena humana deveria ser natural

    e no ser necessrio recorrer a programas artificiais de incluso, que tm bom-fun-do mas, paralelamente, acentuam a dife-rena. Qual diferena? No deveria exis-tir este sofrimento.

    A Carta dos Direitos Fundamentais da Unio Europeia refere que: proibida a discriminao em razo, designadamen-te, do sexo, raa, cor ou origem tnica ou social, caractersticas genticas, lngua, re-ligio ou convices, opinies polticas ou outras, pertena a uma minoria nacional, nascimento, deficincia, idade ou orienta-o social.

    Temos de tratar os seres humanos como humanos que so: ouvir, olhar, tocar, respeitar todo e qualquer um sem deixar transparecer anti-patia, pena ou repugnncia. Mas se isso existir dentro de si, ento trate de deixar esse malfadado sentimento em relao ao prximo.

    Na legenda temos:Incluso: todos (independentemente das suas caracteristicas) convivem no mes-mo espao;Excluso: a maioria convive no espao principal e a minoria fica de fora;Separao: a maioria convive no espao principal e a minoria (embora diferentes) convivem num outro espao secundrio;Integrao: a minoria convive num espa-o secundrio dentro do espao principal (onde est a maioria).

    OPINIO Sara BejaPs-graduao em Gerontologia

    Carla abreu Vaz Comisso Organizadora do Centenrio das Aparies

    Peregrinao Fonte do amor

    Quem chega ao Santurio de Ftima como peregrino traz consigo um alforge de ale-grias e dores, penas e traba-lhos, de muita gratido mas, acima de tudo, de sede; uma sede semelhante que a Samaritana sentiu, junto ao poo de Jacob, quando o Messias lhe falou e ela desejou, vivamente, beber daquela gua prometida que lhe mataria a sede para a vida eterna.

    No centro do recinto de orao do Santurio da Cova da Iria existe uma fon-te de gua natura