5-turbulencia-eqmedias.pdf
TRANSCRIPT
![Page 1: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/1.jpg)
Equações Médias de Reynolds
Os modelos de turbulência baseados nas equações de Navier Os modelos de turbulência baseados nas equações de Navier-Stokes médias no tempo RANS (Reynolds Averaged Navier-Stokes) serão descritos.
O escoamento turbulento é governado pelas mesmas equações t l i d i t f l dque o escoamento laminar, sendo que rigorosamente falando,
este é sempre tridimensional e transiente.
1
![Page 2: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/2.jpg)
Equações Médias de Reynolds No entanto, para o engenheiro, muitas vezes é suficiente conhecer o
comportamento do valor médio. Pode-se descompor as variáveis dependentes em um valor médio no tempo e um componente de flutuação como é mostrado na figura 5, onde com freqüência a flutuação u’ é da ordem de 1% de .u
'uuu
u
t
u'
No estudo de um escoamento turbulento, como as quantidades analisadas são caracterizadas por apresentar flutuações randômicas em
transiente permanente
analisadas são caracterizadas por apresentar flutuações randômicas em torno de um valor médio, pode-se utilizar de métodos estatísticos. Uma simples análise estatística é suficiente.
2
![Page 3: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/3.jpg)
Decomposição de Reynolds: 'iii uuu 'ppp
'
;
'
dt1 0'
Generalizando podemos escrever:
onde o valor médio é obtido por t
dtt
0'onde o valor médio é obtido por
A t d d i õ édi tAntes de derivarmos as equações médias para um escoamentoturbulento, vamos sumarizar algumas regras que governam as médiastemporais das flutuações das propriedades
Φ Ψ
e suas combinações derivadas e integrais
3
e suas combinações, derivadas e integrais
![Page 4: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/4.jpg)
0 '' Φ ΨΦ ;;
;
Φ dsds Φ ΨΦψ
;
ss
''ΨΦ 0ψ';
;
Essas equações podem ser facilmente demonstradas, ao notar que a operação de média é uma operação de integração e, portanto a ordem de diferenciação ou integração e obtenção de média temporal podem ser invertidas.
Uma vez que o divergente e o gradiente são diferenciações, as regras acima podem ser estendidas para um vetor com flutuação e sua combinação com um escalar com flutuação
Aa divdiv
)()()( di)(dididi A
Φgraddivgraddiv
4
)a()a()a( div)(divdivdiv A
![Page 5: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/5.jpg)
As equações de Navier-Stokes médias no tempo para um fluidoincompressível são apresentadas a seguir:
0xu
t j
j
Equação da continuidade
j
0xu j
para constante
x j
A equação média de conservação de massa é obtida substituindo-se na
0 jj uu )( '
equação acima a velocidade decomposta em um valor médio mais a flutuação
0 jx
a seguir, avalia-se a média no tempo da equação
5
g , p q ç
![Page 6: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/6.jpg)
001
jjjj uudt
uu )()( ''00
jt j xdt
xt
00
jjjj uuuu '' )(00
jjj xxx
0'ju 0u j
como então (A)
Note que subtraindo a equação acima da equação de conservação de massa obtemos
0ju 0x j
massa obtemos
0xu
xu
xu
j
j
j
j
j
j
'
isto é, as flutuações da velocidade assim como as velocidades médias satisfazem a equação de conservação de massa
jjj
incompressível.
6
![Page 7: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/7.jpg)
No caso compressível, isto não seria verdade, pois surgiriam t l d l i d l õ''termos envolvendo , que acoplariam as duas relações.
No caso compressível a equação de continuidade é
'' ju
0uu jj
'' 0
xt j
Esta equação não é muito conveniente, pois envolve uma média de um produto de flutuações, que será não nulo se as grandezas forem correlacionadas. Neste caso utiliza-se a média de Favre, que veremos mais tarde.
7
![Page 8: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/8.jpg)
Equação de Conservação de Q id d d M i LiQuantidade de Movimento Linear
u 2
P i d d t t t di t d l id d é
ijkk
i
j
ji
ji
iji
ji
xu
xu
xu
xg
xp
xuu
tu
32
Para propriedades constantes, temos que o divergente da velocidade é nulo pela continuidade, logo podemos escrever
uuu jjj
zero
xu
xxu
xxu
x j
j
ii
j
ji
j
j
resultando em
iji
jiji
ji g
xu
xxp
xuu
tu
resultando em
(**)
8
jjij
![Page 9: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/9.jpg)
Combinando a equação anterior com a equação de conservação de massa ,assa ,
iij
ii
ji gupu
uuuu
pode-se reescrever a equação de conservação de quantidade de i t f ti
ijjij
ij
j gxxxxt
ux
ut
movimento na forma conservativa
ji uu
V
iji
jIII
i
II
j
ji
I
i gxu
xxp
xuu
tu
VIVIIIIII
9
![Page 10: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/10.jpg)
A equação média de quantidade é obtida de forma análoga a equação da continuidade, isto é, calculando-se a média temporal da equação. Os termos I, III, IV e V podem ser obtidos facilmente
uuuuuI iiiii )( ' tttt
I iiiii
)(
pp
ii xp
xpIII
ji
jji
j xu
xxu
xIV
jjjj
ii ggV
10
ii
![Page 11: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/11.jpg)
O termo II é o termo não linear, precisando de cuidados adicionais
j
jjii
j
jix
uuuux
uuII
''
jijijiji
x
uuuuuuuuII
'''' jijijiji
x
uuuuuuuuII
''''
jx jx
a média das flutuações é nula, mas a média de produto de flutuações não é l l t II d it
''
nula, logo o termo II pode ser escrito como
j
ji
j
jix
uu
xuu
II
''
11
jj
![Page 12: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/12.jpg)
Correlação entre variáveis Vimos que a média de uma flutuação é nula. No entanto, a média do
produto de duas flutuações só é diferente de zero, se estas forem correlacionadas se estas não forem correlacionadas a média é nulacorrelacionadas, se estas não forem correlacionadas, a média é nula.
A figura a seguir ilustra o conceito de flutuações de çvariáveis que são correlacionadas
A flutuação da variável a tem oA flutuação da variável a tem o mesmo sinal que a variável b, na maior parte do tempo, resultando em > 0. Por outro ablado, a variável c não é correlacionada com a e b, então
0 0b
12
0ac 0bc
![Page 13: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/13.jpg)
As flutuações da velocidade são
correlacionadas, então
0vu ''
Substituindo I, II, III, IV e V na equação de conservação e rearrumando, temos
ijiji
jij
jii guuxu
xxp
xuu
tu
''
iii guuupuuu
''
ou
ijijji
uD
jj guu
xxxxu
t
i
13
Dt
![Page 14: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/14.jpg)
Para propriedades variáveis a equação média no tempo deNavier-Stokes é
ii
ji gpuuu
Navier Stokes é
jikji
iij
j
uuuuu
gxxt
)(
2 (B)j
jij
kk
i
j
ji
j xxxxx
3(B)
O termo é denominado tensão de Reynolds, eenvolve os componentes das flutuações da velocidade quenão são conhecidas
''ji uu
não são conhecidas.
Com muita freqüência o tensor de Reynolds é definido ''ji uu
14
![Page 15: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/15.jpg)
Equação de Poisson para pressão média
''
ji
ji
j
i
i
j
j
i
i
jxx
uuxu
xu
xu
xu
P
''21
15
![Page 16: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/16.jpg)
O conjunto de equações governantes é igual a 4j q ç g g
3 de quantidade de movimento 1 de continuidade ou Poisson de pressãop
Mais o número de incógnitas é maior: 3 componentes develocidade, pressão e mais as tensões de Reynoldsvelocidade, pressão e mais as tensões de Reynolds
Como o número de equações é inferior ao número deincógnitas surge o problema de fechamento para o conjunto deincógnitas, surge o problema de fechamento para o conjunto deequações (A) e (B). Torna-se necessário formular equaçõesadicionais para as novas incógnitas, isto é, para o tensor deReynoldsReynolds.
16
![Page 17: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/17.jpg)
Propriedades de tensores Um tensor de 2a ordem pode ser decomposto em uma parte
isotrópica e uma parte deviatóricaO t d t é d di l i i l O traço de um tensor é a soma da diagonal principal
Bii = traço (Bij)
O traço pode ser utilizado para decompor um tensor em uma parte isotrópica e uma parte deviatórica
ijIijij
Iijij BBBBB
131
'
' ;
A parte deviatórica pode ser decomposta em uma parte simétrica sije ma anti simétrica r
ijijij BBB 31
e uma anti-simétrica rij
17
![Page 18: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/18.jpg)
jiijijijijjijiijij sBBBssBBs 31
21
21 ;''
O t d 2 O d d d t l
jiijijjijiijij BBrrBBr 21
21 ;''
O tensor de 2a. Ordem pode ser decomposto em uma parcela isotrópica, uma parcela simétrica e uma parcela anti-simétrica
BB 1ijijijij rsBB 3
Gradiente de velocidade
ijijijijijj
i Ssxu
31
Gradiente de velocidade
i
ixu
i
j
j
iij
i
j
j
iij
j
xu
xu
xu
xuS
21
21 ;
i
18
ijij xxxx 22
![Page 19: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/19.jpg)
Tensão de Reynolds A tensão viscosa corresponde a uma transferência de quantidade
de movimento a nível molecular. A tensão de Reynolds corresponde a uma transferência de A tensão de Reynolds corresponde a uma transferência de
quantidade de movimento devido ao campo de velocidades flutuantesO t d R ld é d 2 d é''''
O tensor de Reynolds é de 2a. ordem e é simétrico
Os componentes da diagonal são as tensões normais, enquanto
ijji uuuu
as tensões fora da diagonal são as tensões cisalhantes A energia cinética turbulenta é definida como a metade do traço
do tensor de Reynolds 1do tensor de Reynolds
é a energia cinética por unidade de massa do campo de l id d fl t t
''ii uu
21
velocidade flutuante
19
![Page 20: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/20.jpg)
Anisotropia Nos eixos principais, o tensor de Reynolds não possui tensões Nos eixos principais, o tensor de Reynolds não possui tensões
cisalhantes, e as tensões normais são os autovalores, os quais são não negativos.
O tensor de Reynolds é simétrico positivo O tensor de Reynolds é simétrico, positivo A distinção entre as tensões normais e cisalhantes dependem
do sistema de coordenadas Pode-se realizar uma distinção entre as tensões isotrópicas e
anisotrópicas. As tensões isotrópicas são ij2 As tensões isotrópicas são
e a parte anisotrópica deviatórica
ij3
ijjiij uua 32
O tensor anisotrópico normalizado é
3
ijijjiij b
uuuua
31
2
20
![Page 21: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/21.jpg)
O tensor de Reynolds pode ser escrito como
)( ijijij
ijji bauu
312
32
E a equação de Navier Stokes pode ser escrita como
32P
xxa
xu
xxuu
tu
ij
ij
j
i
jj
jii
Somente o componente anisotrópico é efetivo no transporte de quantidade de movimento O componente isotrópico pode serquantidade de movimento. O componente isotrópico pode ser incorporado na pressão média modificada.
21
![Page 22: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/22.jpg)
Escoamento Rotacional Uma característica essencial de um escoamento turbulento é que o
é t i lmesmo é rotacional Considere um escoamento irrotacional (escoamento de ondas de água)
A vorticidade é zero, logo a vorticidade média também, assim como a vorticidade flutuante, e
Logo0
i
j
j
ixu
xu
021
21
jii
iij
zeroi
ij
i
ji
j
ii
i
j
j
ii uu
xuu
xxuu
xuu
xuu
xu
xuu
O que dá origem a equação de Corrsin-Kistler para escoamento irrotacional
jji
i xuu
x
Neste caso a tensão de Reynolds tem o mesmo efeito que a tensão isotrópica, podendo ser absorvida pela pressão modificada. Logo, em um escoamento irrotacional, o campo de velocidade flutuante) não
j
possui nenhum efeito no campo média de velocidades
22
![Page 23: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/23.jpg)
Equação de Conservação de um E lEscalar
u j
Sxxxt jjj
j
Considerando
A equação média da quantidade é obtida de forma análoga ao feito
A equação média da quantidade é obtida de forma análoga ao feito anteriormente, isto é, calculando-se a média temporal da equação
tt
jjjj xxxx
23
![Page 24: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/24.jpg)
jjj uuu
''
Substituindo as expressões anteriores, temos
jjj xxx
Suxxx
ut j
jjj
j
''
'' ju
fluxo difusivo turbulento também precisa ser determinado
ju
24
![Page 25: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/25.jpg)
Viscosidade e Difusividade Turbulenta
Como vimos, o efeito da turbulência implica em uma aumento de difusão. Baseados neste fato, pode-se modelar o fluxo turbulento de um escalar utilizando uma difusividade turbulenta t
tju ''
Definindo a difusividade efetiva como ef t x, t A equação de conservação do escalar médio é
StD
Def
25
![Page 26: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/26.jpg)
Os modelos de viscosidade turbulenta são baseados no conceito da viscosidade turbulenta introduzido por Boussinesq em 1877. scos dade tu bu e ta t odu do po ouss esq e 8Boussinesq propõe para o núcleo turbulento uma analogia entre as tensões turbulentas e as tensões existentes no regime laminar.
Vimos que a tensão viscosa para um fluido Newtoniano é
IV2VV T
di])d(d[
Em notação indicial a equação acima pode se escrita com
IV
3VV T div])grad(grad[
ijkk
i
j
ji
ij xu
32
xu
xu
onde ij é o delta de Kronecker.
kij x3xx
26
![Page 27: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/27.jpg)
Fazendo uma analogia entre a tensão laminar e turbulento, a tensão turbulenta é definida como:
ijijkk
ti
j
ji
tji xu
x
u
xu
uu
32
32
onde t é a viscosidade turbulenta. O termo é a parte isotrópica do tensor e é introduzido para representar a pressão dinâmicado tensor e é introduzido para representar a pressão dinâmica associada aos turbilhões, em analogia à pressão estática, termodinâmica. é a energia cinética turbulenta, definida como
2222
i wvu21u
21 ''''
Com a substituição da expressão para a tensão de Reynolds na equação (B), obtêm-se a seguinte expressão para a equação de conservação de quantidade de movimento linear para regime t b l t b d it d i id d t b l tturbulento baseada no conceito da viscosidade turbulenta
27
![Page 28: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/28.jpg)
iij
ij
i gxp
xuu
tu
ijijkk
ti
j
ji
ti
j
ji
j
ij
xu
xu
xu
xu
xu
x
xxt
32
32 )(
( C )iji
efi
ji g
uuPuutu
( C )
onde P é a pressão modificada, definida como
iij
efjij
j xxxxxt
32
xu
32pP
kk
t
e a viscosidade efetiva ef:
onde é a viscosidade molecular e t é a viscosidade turbulenta.
)(x, ttef
onde é a viscosidade molecular e t é a viscosidade turbulenta.
28
![Page 29: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/29.jpg)
Escoamento Compressível Ocasionalmente podemos considerar para um escoamento
compressível que a flutuação da massa específica não é correlacionada com as flutuações da velocidade, simplificandocorrelacionada com as flutuações da velocidade, simplificando sensivelmente as equações de conservação de massa e quantidade de movimento linear
0
xu
t j
j
ijiijk
k
i
j
j
i
jij
iji guuxu
xu
xu
xxp
xuu
tu
''
32
Quando a massa específica é correlacionada com a velocidade, podemos utilizar a decomposição de Favre
kijjij xxxxxxt
3
29
![Page 30: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/30.jpg)
Decomposição de Favre Em 1965, Favre sugeriu um procedimento de média no tempo que
simplifica bastante a forma das equações de conservação assimsimplifica bastante a forma das equações de conservação assim geradas. Ele introduziu o conceito de média no tempo ponderada pela densidade, definida por:
t11~
onde é a média de Reynolds da densidade
t
tdttxtx
t 0
11 ),(),(~ lim
dt1 onde é a média de Reynolds da densidade
A decomposição de Favre é dada
t
dtt
iii ~
30
![Page 31: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/31.jpg)
Comparando-se as definições da médias de Reynolds e de Favre, observa-se que:
então
~
~
P t d ã d ti id d d it d d
))((
Portando a equação da continuidade pode ser escrita de modo análogo àquela apresentada anteriormente como:
0 i
)~( u
xt i
31
![Page 32: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/32.jpg)
Ao usarmos a média de Favre é comum decompormos a velocidade instantânea em uma média mássica e uma flutuação , como iu~ iu mostrado abaixo.
Multiplicando a equação acima por e operando a média de
i i
iii uuu ~
p q ç p pReynolds no tempo temos:
iiiiiiii uuuuuuuu ~~~~
Utilizando a identidade dada na equação anterior, obtém-se ~
Vimos que uma das propriedades da decomposição de Reynolds é
0iu
que
Na decomposição de Favre, a média da flutuação da velocidade não é nula
0iu
0nula
32
0iu
![Page 33: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/33.jpg)
Equações de Conservação de Quantidade de Movimento na Média de Favre
;;Movimento na Média de Favre
A fim de obtermos as equações de conservação na média de Favre, as propriedades do escoamento foram decompostas como segue:
vimos que
iii uuu ~ ppp
ii uu ~ vimos que
trabalhando o segundo termo
ii uu
jjjijijiji
jjjijijijjiiji
uuuuuuuuuu
uuuuuuuuuuuuuu
~~~~'~~
~~~~)~()~(
jjjijijiji
jijiji uuuuuu ~~jijiji
![Page 34: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/34.jpg)
A equação de conservação de quantidade de movimento linear com a média de Favre é
ji
i puutu )~~()~(
ijkji
ij
j
uuu
xxt
2 ~~~
ijkijj xxxx
3
jiijk
k
i
j
j
i
juu
xu
xu
xu
x
32
ijt
kijj
34
![Page 35: 5-Turbulencia-EqMedias.pdf](https://reader038.vdocuments.net/reader038/viewer/2022110100/55cf9978550346d0339d8b82/html5/thumbnails/35.jpg)
A equação de conservação de quantidade de movimento linear com a média de Favre é
iji puuu )~~()~(
kii
iij
j
uuu
xuu
xt
~~~
)(
2
ijtijkk
ii
ji
j xxxx ,
3
Um aspecto físico a ser destacado é que embora a média de Favreelimine as flutuações da densidade dentro das equações de conservação, a mesma não remove o efeito dessas flutuações sobre a turbulência. Conseqüentemente, a média de Favre é apenas uma simplificação do ponto de vista matemático e não físico.
35