55216929-dicionario-etimologico

143
21 Palavras que cheiram mar 2: Etimologia de mais de 1000 Palavras Gregas Usadas em Português (Λέξεις που μυρίζουν θάλασσα) Prof. Dr. Dimitrios Koutantos (As geraçoes dos Gregos ... e das palavras que imigraram ao Brasil) Στις γενιές των Ελλήνων και των λέξεων που μετανάστευσαν στη Βραζιλία a, an prefixo grego de privação ou de negação. abulia incapacidade relativa ou temporária de tomar decisões que pode, às vezes, atacar cada um de nós. O termo provem da combinação do prefixo grego 'a-'/α-, significando falta, com a palavra grega "boulê"/βουλή, que significa "vontade". Embora "abulia"/αβουλία seja palavra usada para referir-se generalizadamente a indecisões normais e passageiras, quando em contexto médico ou psicológico, designa sérias condições de saúde física ou mental, que tornam difícil ou impossível a um indivíduo agir ou tomar decisões. abysso grande profundidade submarina. De άβυσσος sem fundo. academia nome dado a várias instituições vocacionadas para o ensino e promoção de atividades artísticas, literárias, científicas e físicas, sobretudo universidades. O nome "academia"/ακαδημία provém da escola que Platão fundou junto de um jardim ao noroeste de Atenas (ακάδημία = εκάς + δήμος, απόμακρος, εκτός κέντρου δήμος, longe, fora do centro/povo), dedicada a uma personagem mítica, Academos/Ακάδημος. acampe gênero botânico pertencente à família das orquídeas, Orchidaceae. "Acampe" deriva da palavra grega "akampas"/ακαμπάς : "rígido" - referindo-se às suas pequenas e inflexíveis flores acardia (do grego α-, o prefixo de negação e καρδιά, coração) sem coração, imbecil. acaricia (do grego α-, o prefixo de negação e χαριστία, graça) ingrato, desgraçado. acefalia (do grego α-, o prefixo de negação e κεφάλι, cabeça) lugar, instituição ou ser sem cabeça. acólito (do grego antigo κόλουϑος) membro da Igreja Católica instituído para auxiliar o diácono ou o sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa. É sua função, também, cuidar do altar e, como ministro extraordinário da Eucaristia, distribuir a sagrada Comunhão.

Upload: marcia-melo

Post on 13-Aug-2015

138 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

21 Palavras que cheiram mar 2: Etimologia de mais de 1000 Palavras Gregas Usadas em Portugus ( ) Prof. Dr. Dimitrios Koutantos (AsgeraoesdosGregos...edaspalavras que imigraram ao Brasil) a, an prefixo grego de privao ou de negao.abulia incapacidade relativa ou temporria de tomar decises que pode, s vezes, atacar cada umdens.Otermoprovemdacombinaodoprefixogrego'a-'/-,significando falta,comapalavragrega"boul"/,quesignifica"vontade".Embora "abulia"/sejapalavrausadaparareferir-segeneralizadamenteaindecises normaisepassageiras,quandoemcontextomdicooupsicolgico,designasrias condies de sade fsica ou mental, que tornam difcil ou impossvel a um indivduo agir ou tomar decises. abysso grande profundidade submarina. De sem fundo. academianomedadoavriasinstituiesvocacionadasparaoensinoepromoode atividadesartsticas,literrias,cientficasefsicas,sobretudouniversidades.Onome "academia"/provmdaescolaquePlatofundoujuntodeumjardimao noroestedeAtenas(=+,,, longe,foradocentro/povo),dedicadaaumapersonagemmtica, Academos/. acampe gnero botnico pertencente famlia das orqudeas, Orchidaceae. "Acampe" deriva dapalavragrega"akampas"/ :"rgido"-referindo-sessuaspequenase inflexveis flores acardia (do grego -, o prefixo de negao e , corao) sem corao, imbecil. acaricia (do grego -, o prefixo de negao e , graa) ingrato, desgraado. acefalia(dogrego-,oprefixodenegao e, cabea)lugar,instituioousersem cabea. aclito(dogregoantigo)membrodaIgrejaCatlicainstitudoparaauxiliaro dicono ou o sacerdote nas aes litrgicas, sobretudo na celebrao da missa. sua funo,tambm,cuidardoaltare,comoministroextraordinriodaEucaristia, distribuir a sagrada Comunho. 22 acrasiaemfilosofiaprtica, akrasia(dogregoakrasia/, "no tercomandosobresi mesmo"), ocasionalmente adaptado ortografia portuguesa como acrasia, a ao de uma pessoa que contraria seu melhor juzo sobre o que fazer em determinada situao. Um exemplo o cnjuge que trai, embora considere tal ao errada. acrobaciaperformancededestrezacorporalcomumemcircos.Quemaexecutao acrobata/queutilizaelementoscomootrapzio,pndulos,eoutros tiposdebalanoscomgrandealtitude.Teveorigemnoanode1500A.C.nos espectculos da Antiga Grcia. "Akrobatos", palavra que define Acrobata, exprime-se nasuaformamaissimplespor"Akros"/,ouseja,aquelequedanavaefazia jogos de equilbrio nas mos e nos ps. acrobata (do grego ) pessoa que executa acrobacias. acromtico(dogrego-,oprefixodenegaoe,cor)pessoaquenopodeveras cores.acrnimo,ouacrnimoagrupamentodasletrasiniciaisdevriaspalavras-comoo caso de GNR para Guarda Nacional Republicana - formando uma abreviao, geralmente pronuncivel.Apalavraacrnimo/derivadogrego,"extremo"+ , "nome". Os acrnimos so especialmente teis nas telecomunicaes, uma vez que permitem condensar vrias palavras em poucas letras, poupando largura de banda e, em alguns casos dinheiro. acrpoleouacrpoles(dogregoacron/,alto,elevadopolis/,cidade)parte dacidadeconstrudaemseurelevomaiselevado.Aposiotemtantovalor simblico,deelevareenobrecerosvaloreshumanos,comoestratgico,poisdalia cidade podia ser melhor defendida. A acrpole grega original de Atenas ficou famosa pelaconstruodoPartenon/,suntuosotemploemhonradeusaAtena, commrmoresraroseornadocomesculturasdeFdias.Foierguidaporordemde Priclescomosrecursosoriginalmentedestinadosapatrocinaraguerracontraos Persas.acstica (do grego , ouvir) o ramo da fsica que estuda o som.adefagia (do grego + , comer) voracidade, apetite insacivel. adinamia(dogrego-,oprefixodenegaoe,forca)debilidade,inanio, prostrao fsica e moral.areo (do grego derivada de , ar) pertencente ao ar, de sua natureza, ou que nele anda . aerbioquetemnecessidadedearoudeoxigniolivreparaviver.Dogrego= , ar + , vida. aerobiose vida no ar ou em contato com o ar. Do grego , ar + , vida. 23 aerodinmicapartedecinciaquetratadasleisquepresidemaomovimentodosfluidos elsticos. Do grego , ar + , dinmica. aerodino (do grego , ar + ) designao genrica das aeronaves mais pesadas que o ar. A atividade e o estudo dos aerodinos levada a cabo por um ramo da Aeronutica denominado Aviao. aerdromoreaquepossuiinfraestruturaparamovimentao,pousoedecolagensde aeronaves. Do grego , ar + , caminho.aeronutica (do grego , ar + , nautica) atividade e/ou estudo da locomoo area nointeriordaatmosferaterrestre,bemcomodosmeiosutilizadosparaessefim,as aeronaves.Foradaatmosferaterrestre,essalocomoorecebeonomede Astronutica/. aeroporto rea com a infraestrutura necessria para a realizao de pousos e decolagens de avies. Um pequeno aeroporto muitas vezes referido por campo de aterrisagem (ou simplesmentecampo)ouaerdromo.Tambmpodeserreferidocomobasearea, quando o aeroporto est designado a servir primariamente avies militares.aerstatodesignaodadasaeronavesmaislevesqueoar.Aatividadeeoestudodos aerstatos levada a cabo por um ramo da Aeronuticadenominado Aerostao.Do grego ar/, ar + stats/, parado. afasia (do grego ) deteriorao da funo da linguagem, depois de ter sido adquirida de maneira normal e sem dfice intelectual correlativo. Caracteriza-se por dificuldade emnomearpessoaseobjetosquepodelevaraumdiscursovagoouvazio, caracterizado por longos circunlquios e pelo uso excessivo de referncias indefinidas como "coisa" ou "aquilo". fricadoSulposiogeogrficaemrelaoaocontinenteafricano.Osantigosromanos usavam o nome Africa terra, terra dos afri (afer no singular), para a parte norte do continente, correspondendo moderna Tunsia. A origem do termo afer tem quatro possveisorigens:apalavrafenciaafar,quesignificap,poeira;atribodos afridi,quehabitouonortedafricaemtornodaregiodeCartago;apalavra gregaaphrike/, sem frio, ou do latim aprica, radiante, ensolarado.afrocentrismo,neologismoformadopelaspalavrasfrica/ecentro/, empregadocomosentidodeindicarconvergnciaparaafricaoutemticaspr-africanas.Constitui-seemummovimentopoltico,comfundamentopseudo-histrico. gape banquete, ou refeio da noite que entre si faziam os cristos da igreja primitiva. De , form. de , amor. Angelopoulos Theo diretor de cinema, nascido em Atenas a 17 de abril de 1936. Antes de seenvolvercomocinema,TheodorosAngelopoulosteveumalongatragetria. PrimeiramentecursouDireitoemAtenas,masnochegouaconcluir.Emseguida estudouLiteratura,naUniversidadedeSorbonne,naFrana.Depoisdeformado, comeaaestudarCinema,masexpulsodaescolaemqueestavamatriculadopor 24 brigarcomosprofessores.AovoltarparaaGrcia,comeaatrabalharcomocrtico decinema,emumjornaldeesquerda.Comogolpemilitar,ficadesempregadoe conseguerealizarumantigosonho:dirigirfilmes.Emumcurtoperododetempo, apesar da falta de recursos, consegue finalizar dois deles . Sua filmografia lhe rendeu diversos prmios internacionais, entre eles, a Palma de Ouro, por A Eternidade e Um Dia. Seus filmes so conhecidos pelas longas cenas sem cortes. Entre eles: Trilogia I: To livadi pou dakryzei 2004; A Eternidade e Um Dia (Mia aioniotita kai mia mera) 1998;Umolharacadadia(ToVlemmatouOdyssea)1995;Lumireecia (Lumire et compagnie) 1995; O passo suspenso da cegonha (To meteoro vima tou pelargou)1991;Paisagemnaneblina(Topiostinomichli)1988;Oapicultor(O melissokomos)1986;ViagemaCitera(Taxidistakithira)1984;Athens1983; Athina,epistrofistinAkropoli(TV)(curta-metragem)1983;Alexandre,ogrande (Megaleksandros) 1980; Os caadores (I kynighoi)- 1977; Os atores ambulantes (O thiassos) 1975; Dias de 36 (Meres tou 36) 1972; Reconstituio (Anaparastassi) 1970; A emisso (I Ekpombi) (curta-metragem) 1968. antesmo doutrina que identifica o universo (em grego: pan/, tudo) com Deus (em grego Theos/).Etimologicamente,otermopantesmoderivadaspalavrasgregas pan/pan, "tudo" e tesmo/ , "crena em deus", sustentando a idia da crena em umDeusqueestemtudo,oudemuitosdeusesrepresentadospelosmltiplos elementos divinizados da natureza e do universo. agnosticismo, as bases filosficas do agnosticismo foram assentadas no sculo XVIII por Emmanuel Kant e David Hume, porm s no sculo XIXo termo agnosticismo seria formulado."Agnosticismo"derivou-sedapalavragrega"agnostos"/, formadacomoprefixodeprivaooudenegao"a-"/-antepostoa "gnostos"/,conhecimento."Gnostos"provinhadaraizpr-histrica"gno-", queseaplicavaidiade"saber"equeestpresenteemnumerososvocbulosda nossalngua,taiscomocognio,cognitivo,ignorar,conhecer,ignoto,ignorncia, entre outros. agon na dramatugia grega clssica, o Agon/ ou gon se refere conveno formal de acordo com a qual o combate verbal das personagens deve ser organizada de forma a fornecer a base para a ao. Da proto/ agonstes/, protagonista, ou o primeiroafalar;deutero/agonstes/,osegundoafalar;trto/ agonstes/, o terceiro a falar, e assim sucessivamente. agoniaoconjuntodefenmenosqueanunciamamorte(dogregoagonia/=luta; entende-seluta"contraamorte").Temduraovarivelecaracteriza-sepela imobilidadeealteraodasfeies,porestertorruidosodequeomoribundoparece noterconscincia,perturbaodossentidosemgeral,lividez,securadalngua, fraqueza do pulso e extino gradual do calor animal da periferia para o centro.agorafobia(dogregoagora/,mercado+phobos/,medo)omedoirracional (fobia/) de lugares abertos. Esta fobia est normalmente associada a ataques de pnico/, visto tratar-se do medo que o sujeito tem de sofrer um ataque em um lugar pblico, onde dificil ou mesmo embaraoso tentar sair. agorismoideologapolticaLibertriadeesquerdapopularizadaporSamuelEdward KonkinIIIquedefiniuumagoristacomoumpraticanteconscienteda 25 "contraeconoma" (mercados negros pacficos). uma ideologa presente basicamente nosEstadosUnidosdaAmrica.Otermovemdapalavragrega"agora"/que significa "nicho de mercado aberto". Ideologicamente, um termo que representa um tipo revolucionrio de anarquismo de mercado livre. agronomia(dogrego,campo+,lei)campomultidisciplinarqueincluisub-reasaplicadasdascinciasnaturais(biolgicas),exatas,sociaiseeconmicasque, atravsdamelhoriadaprticaedacompreensodaagricultura,visaauma otimizao para o bem da humanidade.agrnomo (do grego , campo + , lei) especialista em agronomia. agrs terra lavradia, campo, aspereza. De , campo. alegoria(dogrego/allos,"outro",e/agoreuein,"falarempblico") representaofigurativaquetransmiteumsignificadooutroqueeemadioao literal.geralmentetratadacomoumafiguradaretrica,masnoprecisaser expressanalinguagem:podedirigir-seaosolhos,ecomfrequnciaencontra-sena pintura,esculturaououtraformadeartemimtica.Osignificadoetimolgicoda palavra mais amplo do que o que ela carrega no uso comum. Embora semelhante a outras comparaesretricas,uma alegoriasustenta-sepormaistempo edemaneira maiscompletasobreseusdetalhesdoqueumametfora,eapelaaimaginaoda mesma forma que uma analogia apela razo. A fbula/ ou parbola/ uma alegoria curta com uma moral definida. alfabetizaoconsistenoaprendizadodoalfabeto(alfa/+beta/,primeirasduas letras do alfabeto grego) e sua utilizao como cdigo de comunicao. De um modo maisabrangente,aalfabetizaodefinidacomoumprocessonoqualoindivduo constriagramticaesuasvariaes.Esseprocessonoseresumeapenasna aquisiodessashabilidadesmecnicas(codificaoedecodificao)doatodeler, masnacapacidadedeinterpretar,compreender,criticar,ressignificareproduzir conhecimento. Mtodo fnico (ousinttico):Olingistaamericano Bloomfield, propositordomdulofnico(dogregofoni/,voz),defendequeaaquisioda linguagemumprocessomecnico,ouseja,acrianasersempreestimuladaa repetir os sonsque absorve doambiente. Mtodo global (ou analtico). Opunha-seaomtodosinttico,questionandodoisargumentosdessateoria.Umquediz respeitomaneiracomoosentidodeixadodeladoeoutroquesupunhaquea criananoreconheceriaumapalavrasemantesreconhecersuaunidademnima.A principalcaractersticaquediferenciaomtodosinttico(dogrego sintetico/)doanaltico(dogregoanalysis/)opontodepartida. Enquanto o primeiro parte do menor componente para o maior, o segundo parte de um dado maior para unidades menores. alfabeto palavra grega (alpha/ + beta/), constituda pelas duas primeiras letras do alfabeto grego (alfa e beta, correspondentes s nossas letras A e B, respectivamente), que significa um conjunto de letras usadas para escrever. gregoalfabetoutilizadoparaescreveralnguagrega,teveoseudesenvolvimentopor voltadosculoIXa.C.,sendoutilizandoathoje,tantonogregomodernocomo tambmnaMatemtica,Astronomia,etc.Anteriormente,oalfabetogrego( 26 )foiescritomedianteumsilabrio,utilizadoemCretaezonasdaGrcia continental como Micenas ou Pilos entre os sculos XVI a.C. e XII a.C. e conhecido comolinearB.OGregoquereproduzpareceumaversoprimitivadosdialetos Arcado-cipriota e Jnico-tico, dos quais provavelmente antepassado, e conhecido habitualmentecomoMicnico.Acredita-sequeoalfabetogregoderivadeuma variantedosemtico,introduzidonaGrciapormercadoresfencios.Dadoqueo alfabetosemticononecessitadenotarasvogais,aocontrriodalnguagregae outrasdafamliaindo-europeia,comoolatimeemconsequnciaoportugus,os gregosadaptaramalgunssmbolosfenciossemvalorfonticoemgregopara representarasvogais.Estefatopodeconsiderar-sefundamentaletornoupossvela transcriofonticasatisfatriadaslnguaseuropias.AsletrasDigamma,Sane Qoppadesapareceramdoalfabetonosseusprimeirostempos,antesdodenominado perodo clssico. Dado que a apario das letras minsculas bastante posterior, no existemminsculasdeditasletras.Originariamenteexistiramvariantesdoalfabeto grego,sendoasmaisimportantesaocidental(Calcdica)eaoriental(Jnica).A variante ocidental originou o alfabeto etrusco e da o alfabeto romano. Atenas adotou, noano403a.C.,avarianteoriental,fazendocomquedesaparecessemasdemais formas existentesdoalfabeto.Jnestapocaogregoescrevia-sedaesquerdaparaa direita,enquantoqueaprincpioamaneiradeoescrevereraalternadamenteda esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de maneira que se comeava pelo lado em que se tinha concludo a linha anterior, invertendo todos os caracteres em dito processo.Ofatoinovadorintroduzidocomoalfabetogregosoasvogais.As primeirasvogaisforamAlfa,psilon,Iota,microneUpsilon.Sesecontemplao processodecriaodoalfabetogregocomoresultadodeumprocessodinmico baseadonaadoodevriosalfabetossemticosatravsdotempo,encontrando inclusive influncias do linear-B, poder-se-ia dar uma explicao mais satisfatria da suaorigemdoqueasteoriasquepostulamumaadaptaonicadeumalfabeto determinadonummomentodado.Oalfabetolatino,tambmconhecidocomo alfabeto romano baseou-se no alfabeto etrusco, que derivava do alfabeto grego. LetraNomeSomValor Alfabeto Semtico HTML Alfa/a/ /a:/ (a longo ou breve)1Aleph (') /a/ Beta/b/2Beth /b/ Gama/g/->/G/ /j/(ga,gue,gui,go,gu)3Gimel /g/ Delta/d/->/D/4Daleth /d/ psilon/e/ (e sempre breve)5He (h) /h/ FDigama /w/->-(a grafia de dois gamas) 6 Waw (Vav) /w/ Zeta/dz/->/z/ (ds, z italiano)7Zain /dz/ Eta/E:/->/i/ (e sempre longo)8Heth (h*) Teta/t_h/->/T/ (za,ce,ci,zo,zu)9Thet (t*) Iota/i/ -> /i/ /j/10Yodh (y) /j/ Capa/k/20Kaph /k/ Lambda/l/30Lamed /l/ 27 Miu/m/40Mem /m/ Niu/n/50Nun /n/ Csi/ks/60Samekh (s) micron/o/ (o sempre breve)70Ain () Pi/p/80Pe /p/ MSan/ts/900Sade (s*) /ts/ QQoppa/k/90Qoph /q/ R/r/100Resh /r/ ,Sigma/s/200Shin (sh) /S/ Tau/t/300Taw /t/ Upsilon /u/->/y/->/i/(u francs ou alemo) 400De Wau Fi/p_h/->/f/500origem incerta Chi/k_h/->/x/600origem incerta Psi/ps/700origem incerta Omega/O:/->/o/(o sempre longo)800origem incerta , , Sampi/ss/ /ks/900origem incerta algebra (em greg ) ramo que estuda as generalizaes dos conceitos e operaes de aritmtica. Hoje em dia o termo bastante abrangente e pode se referir a vrias reas da matemtica. algofiliaaberraoquelevaodementeoudegeneradoaprocurarsensaesdolorosas.De , dor e amizade. algos do grego , dor. allos do grego , outro. alopecia queda geral ou parcial dos cabelos. De , form. de . alotropia,(dogregoallos/,outro,etropos/,maneira)nomecunhadoporJns Jacob Berzelius e que hoje designa o fenmeno em que um mesmo elemento qumico podeoriginarsubstnciassimplesdiferentesousubstnciasdistintas (altropos/). Amazonas nome dado ao segundo maior rio do mundo e o mais caudaloso rio brasileiro. Foibatizadoporexploradoresespanhisquerelataramterencontradomulheres guerreirasaolongodorioeassociaram-nassamazonasdamitologiagrega (guerreiras e cavaleiras que extirpavam um dos seios para manejar melhor o arco; por isso em grego eram chamadas de a- mastos/, "sem seios"). ambigramarepresentaogrficadeumapalavraquepodeservistarotacionadaou invertida horizontalmente com a mesma fontica ou representao visual. Do ponto de 28 vista da pureza etimolgica, a palavra ambigrama hbrida, pois une o radical latino ambi, de ambguo, com o radical grego grama/, de escrita.ametista uma variedade violeta ou prpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome do grego a-, "no" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crena de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez.amnsia diminuio ou perda total da memria. De grego -, o prefixo de negao e , lembrana.amnistiaouanistia(dogregoamnesta/,"esquecimento"=-,oprefixode negaoe,memria)atopeloqualopoderpblico(poderlegislativo,mais especificamente)declaraimpunveis,pormotivodeutilidadesocial,todosquantos, perpetraramdeterminadosdelitos,emgeralpolticos,sejafazendocessaras diligncias persecutrias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as condenaes. No Brasil, a dcada de 70 foi marcada pela luta e pela participao de vrios setores que reivindicavamaAnistiaAmpla,GeraleIrrestrita.Assim,aAnistiadeviaserpara todasaspessoasqueresistiramaoautoritarismoeserebelaram,participandode diferentesformasdelutaparaprfimditaduramilitar.EramadeptosdaAnistia mulheresehomens,estudantes,intelectuais,religiosos,trabalhadoresdasfbricase docampo,artistas,advogados,familiaresdepresospolticosedosmortose desaparecidos polticos.amorfo (do grego morphos/ = -, o prefixo de negao e , forma) sem forma definida,semestrutura.NaQumica,refere-seaoslidoquenopossuiestrutura cristalina. anabatistas"re-batizadores"(dogrego"ana"/e"baptizo"/).Cristosda chamada"alaradical"daReformaProtestante,osquaiserambatizadosemidade adulta,emborajotivessemsidoquandocrianas.Acreditavamqueoverdadeiro batismo s tem valor quando as pessoas se convertem conscientemente a Cristo. anacrnico, (Do grego , inverso + , tempo) que contm elementos estranhos ao contexto temporal no qual est inserido. Que contm anacronismo. Fora de moda.anadiplose(dogrego,redobro,repito)afiguradeestiloqueconsistena repetio de palavra ou expresso final de uma frase no comeo de outra frase.anagnese(emgrego)evoluoprogressivadeespciesqueenvolveuma mudananafrequnciagenticadeumapopulaointeiraemoposioaumevento deramificaocladognese.Quandoumnmerosuficientedemutaesatingema fixaonumapopulaodetalmaneiraqueexisteumadiferenasignificativaem relaopopulaoancestral,umanovaespciepodeserdesignada.Portanto,a populao vai se modificando gradativamente, em funo de continuas alteraes nas condiesambientais,oqueresultaemumapopulaotodiferentedaoriginalque pode ser considerada uma nova espcie. anagogasentidomsticodaescriturasagrada,elevaodoespritoacimadascoisas terrenas. De , elevao, form. de , , e este de , cima, , conduzo.29 anagrama(dogregoana/="voltar"ou"repetir",egraphein/="escrever")espcie de jogo de palavras resultante do rearranjo das letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Anagramas so frequentemente expressados na forma de uma equao, com smbolos deigualdade(=)separandooobjetooriginaldoanagramaresultante.rota=ator um exemplo de um anagrama simples.analepse (do grego verbo , restauro) flashback, cutback ou switchback. Termos maisutilizadosnocinemaqueconsistemnainterrupodeumasequncia cronolgica narrativa pela interpolao de eventos ocorridos anteriormente.analgesia (do grego = , sem + , dor) sem sensibilidade dor, mantendo a conscincia; analgia. Desparecimento da dor.anlise(dogregooriginal/anlysis=an/,"decadaum,relativoaumtodo"e lysis/, "liberao duma parte em relao ao todo que a possui"), ato ou efeito de analisar. Exame de cada parte de um todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas propores,suasfunes,suasrelaes,etc.Anlisedeummecanismo.Anlisede dadosreferentesaumgruposocial.Separaooudesagregaodasdiversaspartes constituintes de um todo. Decomposio: anlise de uma amostra de minrio.Anlise de um organograma.analogia(dogrego=,segundo+,razo)relaodeequivalnciaentre duasoutrasrelaes.Asanalogiastmumaformade expressoprpriaquesegueo modelo:AestparaB,assimcomoCestparaD.Porexemplo,diz-seque:"Os patins esto para o patinador, assim como os esquis esto para o esquiador". Ou seja, a relao que os patins estabelecem com o patinador idntica relao que os esquis estabelecem com o esquiador. anarquismo palavra que deriva de = an/, no, sem e arch/, governador - e quedesignaumtermoamploqueabrangedesdeteoriaspolticasamovimentos sociais que advogam a abolio do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monoplio do uso da fora. Exemplificando, Anarquismo a teoria liberria baseada naausnciadoEstado.Deummodogeral,anarquistassocontraqualquertipode ordemhierrquicaquenosejalivrementeaceita,defendendotiposdeorganizaes horizontais e libertrias. antema(dogregoantigo"ofertavotiva"e"maldio";derivadasde "dedicar")ofertapostanotemplodeumadivindade,constituda inicialmenteporfrutasouanimaise,posteriormente,porarmas,esttuasetc.Seu objetivo era agradecer por uma vitria ou outro evento favorvel. No Cristianismo, umasentenadeexcomunhodaIgreja.Emalgumastradiescristsexistemritos especficos para a antema. anatomia(dogregoantigo/anatome,"seccionar")ramodabiologianoqualse estudam a estrutura e organizao dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. Algunsautoresusaramestetermoincluindonaanatomiaigualmenteoestudodas funes vitais (respirao, digesto, circulao sangunea, etc.) para que o organismo vivaemequilbriocomomeioambiente.Segundoestadefinio,maislata,a 30 anatomiadecertaformaoequivalentemorfofisiologia(dogregomorphe/, forma + logos/, razo, funcionamento). andragogia,arteou cinciadeorientaradultosaaprender.Otermoremeteaum conceito deeducaovoltadoparaoadulto,emcontraposiopedagogia,queserefere educao de crianas (do grego paids/ = criana). andrgeno(dogrego,homem+,genic)termogenricoparaqualquer compostonaturalousinttico,geralmenteumhormnioesteride,queestimulaou controlaodesenvolvimentoemanutenodascaractersticasmasculinasem vertebradosaoligar-seareceptoresandrgenos.Oprimeiroemaisbemconhecido andrgeno a testosterona. andrologia,(dogrego,homeme,estudo)ramodamedicinadedicadoao estudo dos elementos anatmicos, biolgicos e psquicos que contribuem para o bom funcionamento do aparelho urogenital masculino. anemia anomalia caracterizada pela diminuio da concentrao da hemoglobina dentro das hemciasepelareduonaquantidadedehemciasnosangue.Issoresultaemuma reduodacapacidadedosangueemtransportarooxignioaostecidos.A hemoglobina,umaprotenapresentenashemcias,responsvelpelotransportede oxignio dos pulmes para os demais rgos e tecidos e de dixido de carbono destes para ser eliminado pelo pulmo. Do grego . anemmetro (do grego = anemus/, vento + , medida) instrumento utilizado para medir a velocidade do vento. anestesiologia(dogrego++)especialidademdicaqueestudae proporcionaausnciaoualviodadoreoutrassensaesaopacientequenecessita realizar procedimentos mdicos como cirurgias ou exames diagnsticos. aneurisma(dogrego)dilataosaculardeumaartria,podendoocorrerem basicamentequalquerumadelas.Seuperigoestnofatodepoderromper-seou trombosar, provocando isquemia dos tecidos irrigados pela artria atingida. anfbiocomoadjetivo,apalavraanfbiodesignaqualquercoisaousercapazdeviverou movimentar-setantoemterrafirmecomonagua.Exemplo:umveculoanfbio. Como substantivo, a palavra anfbio designa qualquer espcie de animal vertebrado da Classe Amphibia. Anfbio vem de + tem como significado "duas vidas". anfiteatro(dogrego=+,teatro)arenasovaisoucirculares rodeadasdedegrausacuaberto.NaRomaAntigaforamadaptadosdosteatros gregosparaserviremaoscombatesdegladiadores,deanimaisselvagensedemais diversespblicas.Podiamseratcheiosdgua(algunsdeles)paraespetculosde combates navais. O mais conhecido e maior deles o Coliseu romano. angelologiapartedateologiaqueestudaosanjosgeralmentecominerncianaBblia. Anjos so seres ministradores de Deus. A palavra original correspondente no grego aggeloz/, angelos e , estudo.31 angiospermasouangiosprmicas(dapalavragrega,quesignifica sementesescondidas)plantascujonomemaisatualmagnolifitas.Sopartedo grupodasplantascomflores(Fanergamas)-agrupadasnaDivisoMagnoliophyta ouAnthophyta,dogrupodasEspermatfitas,omaioremaismodernogrupode plantas, englobando cerca de 230 mil espcies. annimo,(dogrego-prefixodenegao+,nome)aquelequenoassinaoque escreve; aquele cujo nome no conhecido. Por exemplo alcolicos annimos. anorexianervosadisfunoalimentar,caracterizadaporumargidaeinsuficientedieta alimentar, caracterizando um baixo peso corporal e estresse fsico. A anorexia nervosa (em grego = - prefixo de negao + , apetite, desejo) uma doena complexa, envolvendo componentes psicolgicos, fisiolgicos e sociais. Uma pessoacomanorexianervosachamadadeanorxica//epodeser tambm bulmica//.antagonista,queageemsentidoopostoouqueproduzefeitooposto.Dogrego/antagonists= , contra + , batalhador, lutador. Antoprenomemasculino.DerivadaantigagrafiadeAntnio(Anton/Antom),queporsua vez vem de Antonius, um nome romano de provvel origem etrusca. A palavra grega (anthos - flor) considerada por muitos como o significado desse nome; outros consideram as origens desse prenome no antigo rei grego Anthonios, rei de Achaia. antrticopostoaoplortico;relativoaoplosul;quevivenasregiesglaciaisdosul; meridional; austral. De = , contra + , a ursa. anticreseespciedecontratoemqueodevedorofereceaocredorcomogarantiade pagamentodadvidaosrendimentosdeumimvel,comooaluguel.Aorigemda palavraanticresevemdogrego,deanti/,emlugardeoucontrrio+ chresis/(uso),significando,etimologicamente,usoemlugardeouuso contrrio. antdoto medicamento empregrado para anular os efeitos de um veneno. De que significa dado contra, form. de , contra + , dar.AntiguidadeClssicanaAntiguidadegreco-romananosevislumbravaqualquer diferenciaoentrearteetcnica,omesmodizer,entreartistaearteso.A tekn/ grega, bem como a ars latina referiam-se nos a umahabilidade, a um saberfazer(espciedeconhecimentotcnico),mastambmaotrabalho, profisso,aodesempenhodeumatarefa.Otcnicoeraaquelequeexecutavaum trabalho, fazendo-o com uma espcie de perfeio ou estilo, em virtude depossuir o conhecimentoeacompreensodosprincpiosenvolvidosnodesempenho.Sempre associadaaotrabalhodosartesos,aarteerasusceptveldeseraprendidae aperfeioada, at se tornar uma competncia especial na produo de um objecto. Por no resultarem apenas de uma competncia ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudodobafejodeumtalentopessoal,acomposiomusicaleapoesiano faziam parte da arte, era emocionalista.32 antinomiaumaantinomiaouparadoxo/aafirmaosimultneadeduas proposies(teses,leis,etc.)contraditrias.Asantinomiasaparecemnamatemtica, principalmentenasreasdelgicaeteoriadosconjuntos.De,comp.de ,contra + , lei. antipatiasentimentoinstintivoenaturaldeaversoaalgumouaalgumacoisa.De , form. de , contra + , paixo. antologia(ou"coleodeflores",emgrego)coleodetrabalhosliterrios, geralmentepoemas,agrupadosportemtica,autoriaouperodo.Apalavravemdo nome da mais antiga antologia que se tem conhecimento, organizada pelo poeta grego Melagro/ . Antnio ou Antnio vd. Anto antropocentrismo (do grego /anthropos, "humano" e /kentron, "centro") concepoqueconsideraahumanidadecomocentrodoentendimento,ouseja,tudo no universo deve ser avaliado de acordo com a sua relao com o homem. Trata-se de umlugarcomumnahistoriografiaqualificarcomoantropocntricaacultura renascentista e moderna, em contraposio ao suposto teocentrismo/ da Idade Mdia. A transio da cultura medieval moderna freqentemente vista como a passagem de uma perspectiva filosficae cultural, centrada em Deus, a uma outra, centradanohomemaindaqueessemodelotenhasidoreiteradamentequestionado pornumerososautoresquebuscarammostraracontinuidadeentreaperspectiva medieval e a renascentista. antropofagia ato de consumir uma parte, vrias partes ou a totalidade de um ser humano. O sentidoetimolgicooriginaldapalavra"antropfago"/(dogrego anthropos/, "homem" e phagein/, "comer") foi sendo substitudo pelo uso comum, que designa o caso particular de canibalismo na espcie humana. antropfagoaquelequesealimentadesereshumanos.Dogrego/nthropos, homem + /phago, eu como/comer. antropologia(dogrego/anthropos,homem,pessoae/logos,razo, pensamento) cincia centralizada no estudo do homem.antroponmia (dogrego , "pessoa" e , "nome") diviso da onomstica que estudaosantropnimos,ouseja,osnomesprpriosdepessoas,sejamprenomesou apelidosde famlia, explicandosuaorigem,evoluo evariao em funodelocal, poca e costumes. antropos (hombre) o mesmo que ser humano; gente. A espcie homo sapiens sapiens. Do grego antigo .anria(emgrego=-prefixodenegao+,urina)empregadoem medicinaparadesignarasituaoclnicanaqualaproduodeurinapelorim inferior a 50 ml em 24 horas. 33 aorta (do grego ) o nome dado ao principal tronco arterial do sistema circulatrio do qual se derivam todas as artrias do organismo. A aorta se inicia no corao, na base doventrculoesquerdo,eterminaalturadaquartavrtebralombar,ondesedivide nas artrias ilacas comuns. apepsiam-digestoouimpossibilidadededigerir.Deform.de-,oprefixode privao + , digesto.apocalipse ou apocalipses (do grego verbo , revelao) revelao.apologticadefesaargumentativadequeafpodesercomprovadapelarazo.Parteda teologiaquesededicadefesadocatolicismocontraseusopositores.derivade apologia/, que vem de apo/ + logos/.apostasia(dogregoantigo/apstasis,"estarlongerde")refere-seaummero desvio ou um afastamento em relao sua f e prtica religiosa. apstolo Como indicado pela palavra grega apostolos/, corresponde aos enviados deJesusparapregaroEvangelho-inicialmenteaosjudeus-edepoistambmaos gentios, em todo o mundo.apstrofo()umsinaldiacrticoquetemcomofunoindicarasupressodeletras numa palavra, como pingo d'gua. A esta supresso d-se o nome de eliso.Do grego apostrofos/. pteros insetos que no tm asas. De , form. da. - priv. + , asa. aracnologia (do grego aracno/ + logia/, estudo) estudo das aranhas. aranha(dogrego)animalartrpodepertencenteordemAraneae,daclassedos aracndeos.arcebispo(dogrego/archepiskopos=arche/,primero,eepi-skopos/,supervisor)bispocatlicoque,normalmente, est frentedeuma arquidiocese.FoiumacriaoadministrativadaCriaRomanaparaatenderaos anseios das populaes e dioceses mais afastadas de Roma. arch para os filsofos pr-socrticos, a arch/, origem, seria um princpio que deveria estarpresenteemtodososmomentosdaexistnciadetodasascoisas:noincio,no desenvolvimentoenofim.Princpiopeloqualtudovemaser.SegundoRudini Sampaio,Afonteouorigem,fozoutermoltimo,epermanentesustento(ou substncia) de todas as coisas. Assim, a origem, mas no como algo que ficou no passadoesimcomoaquiloque,aquieagora,dorigematudo,perenee permanentemente. aristocracia (do grego , de /aristoi, melhores, e /kratos, poder) significa,literalmente,poderdosmelhores,dossbios.Famlianobre,desangue superior.Aaquelesqueapresentamsuperioridadenosintelectual,mastambm moral. 34 aristos do grego /aristos, melhor. aritmtica (dogrego, numero) ramo ou antecessor da matemtica que lidacom as propriedades elementares de certas operaes sobre numerais. aromaterapia(dogrego,perfume+,tratamento,terapia)umramoda Osmologiaqueconsistenousodetratamentobaseadonoefeitoqueosaromasde plantas so capazes de provocar no indivduo.arquegnio,embotnica,chama-searquegnioorgofemininodemuitasplantas,onde soproduzidososgametasfemininosouvulos.Derivadaspalavrasgregas archeos/ = antigo ou "primitivo" e gonos/, rgo da reproduo. arqueologiacinciasocialqueestudaavidadeoutrascivilizaesatravsdeescavaes,sejadeobjetosmveis(comoporexemploobrasdearte),sejadeobjetosimveis (comoocasodeestruturasarquitectnicas).Apalavraarqueologia/ vem do grego archaios/, 'velho' ou 'antigo', e logos/, 'cincia'.arquiplago extenso de mar semeada de muitas ilhas. Grupo de ilhas que ficam prximas umas das outras. A palavra vem do Mar Egeu que significa literalmente "mar chefe", do grego arkhi/, chefe e pelagos/, mar.arquitetura ou arquitetura (do grego = arch/, primeiro ou principal e tkton/, construo) refere-se arte ou tcnica de projetar e edificar o ambiente habitadopeloserhumano.Nestesentido,aarquiteturatratadestacadamenteda organizao do espao e de seus elementos. Em ltima instncia, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, esttica e ordenamento de componentes em qualquersituaoespacial.Noentanto,normalmenteelaestassociadaaoproblema da organizao do homem no espao. arquitetooprofissionalresponsvelpeloprojeto,supervisoeexecuodeobrasde arquitetura.Emboraestasejasuaprincipalatividade,ocampodeatuaodeum arquitetoenvolvetodaasreascorrelatasaocontroleedesenhodoespaohabitado, comoourbanismo,opaisagismo,ediversasformasdedesign.Apalavraarquiteto vemdogregoarkhitektn/quesignifica"oconstrutorprincipal"= arqui/, principal, e tectnica/, construo (ou "mestre de obras").arquiteturaecltica(dogrego,)foiumestiloarquitetnico predominantedoinciodosculoXX.Apsacrisedosneos/(neoclssico, neogtico, etc.) que dominou a arquitetura do sculo XIX, o debate sobre qual o estilo histrico mais importante tornou-se infrutfero. Da constatao de que a aplicao dos novosmateriaisnoestavasubordinadaaumestiloespecfico,algumasacademias (tantoeuropiasquantoamericanas)passaramaproporummodelodearquitetura historicista, resultado da mistura de estilos diversos. Aqui a palavra estilo usada para representarapenasumcertoconjuntodeaspectosformais,vistoqueatotal reproduodeumestilohistricoimpossvel.Contraesseformalismohistricoda arquiteturadoperdodosurgiramosprincipaisnomesdaarquiteturamoderna.No Brasil,aarquiteturaeclticaencontrouseuaugeemSoPaulo,tendoemRamosde Azevedo seu principal nome.35 artecicldicadenominaodadasartesrelacionadasculturadasIlhas Cclades/.Aartecicldica,aindahoje,envoltademuitosmistrios,pois delapoucorestoualmdemodestassepulturasempedraealgunsoutrosvestgios menossignificantes.EmrelaoproduoartsticadasIlhasCcladespodemos destacaracermicadecoradacomosparmetrosgeomtricoslinear,espirale curvilneo. Outro destaque da produo artstica so os dolos esculpidos em mrmore quevodepoucoscentmetrosaotamanhonatural,comumacaractersticaabstrata ondeacabeaumovideeonicorelevoonariz.Aparecemtambmpequenas figurasdehomenstocandoliraouflautaemulheressegurandocrianas.Aarte cicldica foi desenvolvida na Idade do Bronze e um dos trs ramos da arte egia.artedaGrciaAntiga,termoquedesignaaarteeaarquiteturadassociedadesgregas desdeoinciodaIdadedoFerro(sculoXIa.C.)atofinaldosculoIa.C.Antes disso (Idade do Bronze), a arte grega do continente e das ilhas (excetuando-se Creta, ondehaviaumatradiodiferentechamadaarteminica)conhecidacomoarte micnica, e a arte grega mais tardia, chamada helenstica, considerada integrante da culturadoImprioRomano(arteromana).Osgregos,inicialmenteumconjuntode tribosrelativamenteautnomasqueapresentavamfatoresculturaiscomuns,comoa lngua e a religio, instalaram-se no Peloponeso nos incios do primeiro milnio antes deCristo,dandoincioaumadasmaisinfluentesculturasdaAntiguidade.Apsa faseorientalizante(de1100a650a.C.),cujasmanifestaesartsticasforam inspiradaspelaculturamesopotmica,aartegregaconheceuumprimeiromomento de maturidade durante o perodo arcaico, que se prolongou at 475 a.C. Marcado pela expansogeogrfica,pelodesenvolvimentoeconmicoepeloincrementodas relaes internacionais, assistiu-se nesta altura definio dos fundamentos estticos eformaisquecaracterizaroasposterioresproduesartsticasgregas.Apsas guerras com os Persas, a arte grega adquiriu maior independncia em relao s outras culturasmediterrnicas eexpandiu-separatodas assuas colniasdasiaMenor,da SicliaedeItlia(conjuntodeterritriosconhecidosporMagnaGrcia/ ).ProtagonizadopelacidadedeAtenas,sobofortepatrocniodePricles,o ltimoperodoartsticodaGrcia,conhecidoporFaseClssica,estendeu-sedesde 475a.C.at323a.C.,anoemqueomacednicoAlexandreMagnoconquistouas cidades-estadosdoPeloponeso.Asmanifestaesartsticasgregas,queconheceram grandeunidadeideolgicaemorfolgica,encontraramosseusalicercesnuma filosofiaantropocntricadesentidoracionalistaqueinspirouasduascaractersticas fundamentaisdesteestilo:porumladoadimensohumanaeointeressepela representaodohomeme,poroutro,atendnciaparaoidealismotraduzidona adoodecnonesouregrasfixas(anlogassleisdanatureza)quedefiniam sistemas de propores e de relaes formais para todas as produes artsticas, desde a arquitetura escultura. A arquitetura grega apresenta uma histria igualmente longa ecaracterstica.OsgregosedificaramosseusprimeirostemplosnosculoVIIa.C., influenciadospelasplantasdascasasmicnicasqueapresentavamumasalacentral rodeadadecolunas.Osprimeirostemploserampequenasconstruesnaformade cabanas,feitasdemadeira,cascalhooutijolosdebarro,algumasvezescomtelhado defolhas.OstemploscomcolunasdepedrassorarosantesdoVIsculo.Apartir dai, os gregos concentraram as suas pesquisas estruturais num nico sistema: o trilito (formadopordoispilaresdeapoioeporumelementohorizontaldefecho).Na arquitetura,asformasvariavampoucoderegiopararegio.Ostemploseram construdoscomlinhasretasretangulares,semarcosnemabbodas.Oprojetoera simples:umaconstruodeformastandardizadaretangularsobreumabaseou 36 envasamentodegeralmentetrsdegraus,comcolunasnoprtico,naextremidade oposta ou em todos os seus lados e o entablamento de remate. O ncleo do templo era umazonafechada,formadaporumaoumaissalas,ondeeracolocadaaesttuado deus. Este espao era envolvido por prticos com colunas que suportavam a cobertura deduasguas,construdanormalmenteemmadeiraerematadapordoisfrontes triangulares.Sendoascerimniasrealizadasaoarlivre,osarquitectosgregos preocuparam-semaiscomasuaimagemexteriordoquecomoespaointerior, reservadoaossacerdotes.Asesttuaseasparedesdostemploseram,muitasvezes, desenhadas, mas nada dessa arte chegou at ns. Apesar da quase total normalizao daformadotemplo,existiramalgumasexcees,comootemplodeplantacircular, designadoporTholos/,ouasubstituiodascolunasporesttuasfemininas (Caritides)noprticolateraldoErection,outrodostemploserguidosnaAcrpole deAtenas.Osgregosnousavamoarco;suasconstrues,paraproduziremefeito, dependiamdosfortescontrastesentreluzesombranassuperfcieshorizontaise verticais. Figuras esculpidas preenchiam o fronto de cada extremidade da construo erelevosapareciamnasvigasapoiadaspelascolunas.Aesculturanormalmente evocavaahistriadeumdeusouheridolugar.Frontesapresentandoelaboradas cenasdeaoforamencontradosnostemplosdeEgina(inciodosculoVa.C.), Olmpia e no Partenon (meados do sculo V a.C.). Nos relevos, os artistas precisavam esculpir,emplanosdiferenciadosporpoucoscentmetros,figurasqueavanavame recuavam no espao. Este efeito foi brilhantemente alcanado no friso do Partenon de Atenas,ondecavaleirossoapresentadosemgrupos.Esteesquematipolgicofoi concebidocomoummodeloqueserepetiuindefinidamenteportodooterritrio grego,assumindoalgumasvariaesquedependiamfundamentalmentedosistema formaladotado.Naartegregaforamdesenvolvidostrssistemasformais:aordem drica/,ajnica/eacorntia/.Aordemdricaeraamais simples. A jnica, mais esbelta, tinha um capitel decorado por duas volutas (espirais). Aordemcorntia,quesurgesomentenapocaclssica,eraaindamaisesbeltae ornamentada, sendo famosa pelo seu alto capitel em forma de sino invertido, decorado comfolhasdeacanto.Noperodoarcaicoeramusadososestilosdricoejnico.O estlocorntioapareceumaistarde.OPrtenoneoTemplodeTeseusodeestlo drico.OErectioneoTemplodeAtenaNike,amboserguidosemAtenas,sode estilojnico.OstemplosdaAcrpoledeAtenas,construdosnosculoV, representamoapogeudaarquiteturagrega.OPartnon,reconstrudoem447a.C., tornou-senomaisimportantetemplodricodaGrcia.Outradasmaisimportantes invenesdaarquiteturagregafoioteatro,geralmenteconstrudonaencostaduma colina,aproveitandoascaractersticas favorveisdoterrenopara ajustarasbancadas semicirculares.Nocentrodoteatroficavaaorquestraeaofundoacenaque funcionava como cenrio fixo. Dos muitos teatros construdos pelos gregos destaca-se ofamosoTeatrodoEpidauro.Aprincipalcaractersticadasartesplsticasgregas estnofatodeseremessencialmentepblicas,poiseraoEstadoquepatrocinavaas obrascomofontes,praas,templos,etc.Mesmoquandoencomendadaspor particulares,eramfreqentementeexpostasemlocaispblicos.Nasartesplsticas, evidencia-se acombinao do naturalismo (detalhes dos corpos, como, por exemplo, o vigordos msculos) com a severidade e a regularidade do estilo.Foram poucas as esculturasgregasquesobreviveramaotempo.Asobrasatualmenteconhecidasso cpiasrealizadasduranteoperodoromano.Estatuetasdebronzeslido,retratando homenseespecialmentecavalos,constituemosexemplosmaisremotosdeescultura grega. As primeiras esttuas de pedra, quase do tamanho humano, datam de 650 a.C; sopesadaseunidimensionais.Noinciodeste"perodoarcaico",oescultor 37 representavasuperficialmenteasfeiesemsculos,evitandocortarapedracom profundidade.Asesttuasdoperodoarcaicorevelamevidentesfiliaesnaarte mesopotmica, na arte egpcia e na arte da sia Menor. Nesta fase houve dois tipos de esttuas que tiveram especial divulgao: o Kouros e a Kor , a figura masculina e a feminina,respectivamemente,emp,numaposedegranderigideze frontalidade.Naquela poca as esculturas deveriam ter figuras masculinas nuas, eretas, em rigorosa posio frontal e com peso do corpo igualmente distribuido entre as duas pernas.OsescultoresdossculosVIeinciodoVestudaramasformasdocorpo, elaborandogradualmentesuaspropores.NaGrciaosartistasnoestavam submetidosaconvenesrgidas,poisasesttuasnotinhaumafunoreligiosa, como no Egito. A escultura se desenvolveu livremente, tanto que as esttuas passaram a apresentar detalhes em todos os ngulos de vista, em vez de apenas no plano frontal. Nessa postura de procura de superao da rgidez das esttuas, o mrmore mostrou-se ummaterialinadequado:erapesadodemaisesequebravasobseuprpriopeso, quandodeterminadaspartesnocorponoestavamapoiadas.Asoluoparaesse problemafoitrabalharcomummaterialmaisresistente.Comearamentoafazer esculturasembronze,poisessemetalpermitiaaoartistacriarfigurasque expressassem melhor o movimento. As esttuas eram pintadas durante todo o perodo grego. Muitas delas, enterradas nas runas depois que os persas saquearam a Acrpole deAtenas,em480a.C.,foramencontradascomacoloraopreservada.svitrias sobre os persas, no incio do sculo V a.C., seguiu-se um estilo sombrio e grandioso, cuja expresso caracterstica se encontra nas esculturas de Olmpia. Foi uma poca de crescentenaturalismo,duranteaqualoescultor,segurodeseudomniodasformas humanas, comeou a representar todos os tipos de ao. O Discbolo de Mron, uma esttuadeumatletaatirandoodisco,executadoporvoltade450a.C.,erafeito originalmenteembronze,massobreviveuapenasemcpiasromanasemmrmore. Naverdade, a maioriadosescultoresdesteperodotrabalhava combronze;obronze fundido, oco, data desta poca, mas no foram salvas obras produzidas at o sculo V a.C.Poucosexemplaresdetamanhonaturalsobreviveram,salvocpias,masexiste um,deautordesconhecido,quedeveestarentreosmaiores(queretrataZeus lanandoumraio),encontradonomar,pertodocaboArtemsio;foiproduzidopor volta de 470-460 a.C. Fdias foi o mais importante escultor clssico. Foi protegido por PriclespararealizaremAtenamnumerosostrabalhos.Entre445e432a.C.,Fdias esculpiu as duas famosas e desaparecidas esttuas de Atena para o Partenon, alm do ZeusdeOlmpia.Elassoconhecidasapenasatravsdecpiasededescries posteriores.Eramobrascolossais,comadornosdemarfimeouro.Asesculturasdo PartenonmostramagrandezadoestiloedodesenhodeFdias,suafora esplendorosa,delicadezaesutileza.Deve-seaesteartista,ainda,osenormesfrisos dessetemplo,actualmenteexpostosemLondres.Seucontemporneo,Policletode Argos, por volta de 440 a.C., esculpiu a esttua de um jovem empunhando uma lana, nasproporesque consideravaideaisparaafigurahumana("Dorfero" ouportador de lanas). Deixou tambm a esttua "Diadmeno". Mron, nascido em Eluteras, na Bocia, rival de Polcleto, o autor do clebre Discbulo. Era perito em reprodues de animais, sendo famosa a "Vaca de Mron". No sculo V a.C., a emoo comeou a tomar conta da figura completa e no apenas da sua face, que geralmente apresentava umsemblantecalmo.OsescultoresdosculoIVa.C.,comoEscopasdeParos, esforaram-se para representar o intelecto ea emoo atravs das feies do rosto, o quelevouaodesenvolvimentodosretratos.Osprimeirosidealizavamomodelo, representandomaisumtipodoqueumindivduo.Ocaimentodasroupastornou-se dramtico,comdobrasonduladascomplexasparaefeitosdeluzesombra,almde 38 indicar as diferentes texturas. O corpo humano era suave e gracioso, mas faltava-lhe a fora e a dignidade das obras anteriores. Essa ltima fase do perodo clssico assistiu smelhorescriaesdeLsipoePraxteles.Pode-seobservaressasmudanasnas obrasdePraxteles(meadosdosculoIVa.C.),quetrabalhouprincipalmentecom mrmore.Salientam-seasfamosasesttuasde"Hermes"e"DionsioMenino", atrbudoa330a.C.ea"AfroditedeCnidus",de350a.C.Lsipo,autordo "Apoxiomenos",foiumdosderradeirosescultoresclssicos,tornando-senumdos principaisrepresentantesdoestilohelenstico.Apinturagregadesapareceuem grandeparte,norestandohojemaisdoquereduzidosvestgios.Restoupoucodos grandes murais gregos, exceto algumas notveis pinturas de tumbas dos sculos IV e IIIa.C.,especialmenteemVergina,naMacednia.Encontra-se,noentanto,alguma produo pictrica nas decorao de objectos utilitrios, como vasos.A produo de vasosdecoradoscomfiguraspretas,emformadesilhueta,associandomotivos geomtricosouvegetalistasfoiiniciadaemCorinto,nosculoVIIa.C.Maistarde, duranteapocaclssica,Atenasassumiu-seumdosprincipaiscentrosexportadores destes objetos, definindo uma tipologia diferente,na qual as superfcies dos vasos se tornampretas,sendoasfiguraspintadasemdourado(ou,maisraramente,em vermelho).EmboranotenhamficadotraosdaobradeartistascomoZuxis,sua influncia pode ser acompanhada atravs de pinturas em vasos, praticada por artistas de grande habilidade. Os gregos tambm foram adeptos de outros tipos de arte: belos trabalhosdebronzeforamencontradosemVix,nocentrodaFrana(500a.C.),por exemplo.Relevosempedrassemipreciosasatingiramaperfeiocomotrabalhode Dexamenos no final do sculo IV e jias bastante refinadas foram encontradas no sul da Itlia (Magna Grcia) e no sul da Rssia. A arte grega no acabou com a conquista romanaemesmocomatransiodoperodoantigoparaomedieval,elase desenvolveu como arte helenstica e, depois, como arte bizantina, constituindo a base daartenaEuropaocidental.Suainflunciaduradourasedeveracionalidadeeao equilbrio, sua tendncia em privilegiar a esttica do humano e da beleza.! artehelensticatermoaplicado arte earquiteturagregasoudeinspiraogregaapartir dofinaldosculoIVatofinaldosculoIa.C.Noperodohelenstico,quandoa civilizaogregaespalhou-seatravsdoMediterrneoeOrientePrximo,algumas obras, como a Vnus de Milo (150 a.C.), preservaram as antigas tradies. A Vitria deSamotrcia(200a.C.)grandiosanapercepoecheiadevida.Umsentimento plenodeemooemovimentoaparecenabatalhadosdeusesegigantesnogrande altardeZeus,emPrgamo(sculoIIIa.C.),hojeemBerlim,enogrupode Laocoonte,bemmaistardio,noVaticano.Apinturadoperodohelensticobem conhecida a partir dos tmulos do sul da Rssia, Macednia e Alexandria, bem como atravs de cpias encontradas nos stios arqueolgicos de Herculano e Pompia.artemicnicaoumicnicarefere-seartedosaqueus,umpovoqueseestabelecena costasudoestedaGrciaentreaproximadamente1600e1100a.C.,noperodofinal da Idade do Bronze. Os seus habitantes formam vrios ncleos agrupados em torno de palcios, sendo o centro mais importante o de Micenas, nome que cunha a civilizao micnica. A sua produoartstica recebe diversas influncias sendo a da civilizao minica(Creta)amaisevidenciada.DoAntigoEgiptorecebemtambminfluncia relacionada com o culto dos mortos, nomeadamente no que diz respeito construo de cmaras funerrias em pedra. Deste perodo so de referir o primoroso trabalho em metaleajoalheriaquerecebemgrandeheranaminicanotratamentoformalena tcnica,sequenoteromesmosidoproduzidosporartesosvindosdeCreta.Os 39 maisrelevantesachadosarqueolgicosoriginamdascmarasfunerriasdescobertas em1876emMicenasporHeinrichSchliemann,ondeseenglobampunhaiscom incrustaes,ornamentosparaindumentria,diademaseasfamosasmscaras funerriasemouroqueserviamparacobrirorostodofalecido,dasquaisamais famosa a erroneamente atribuida ao rei Agamenon. No repertrio formal dominam, emgeral,cenasdecaaearepresentaodeanimaiscomogolfinhos,cobras, pssaros, touros e principalmente felinos (leo, leopardo, etc) onde regra aparecerem comaspatasdianteirasetraseirasesticadas,smbolodemovimento.Tambmso comunselementosdafloramartimaeaespiral,elementodecorativomuitousado, mesmo associado arquitetura. A escultura no comum, sendo possvel que alguma produoemmadeiratenhadesaparecidocomotempo.Noentantosoconhecidas terracotas representando deusas do lar (phi e psi). A escultura pode tambm aparecer associada arquitectura, como no caso da Porta dos Lees em Micenas, onde se vm doisleesviradosparaumacolunamicnicainseridosnamuralhadefensiva.Neste exemplosonotriassemelhanascomatradiodaesculturamesopotmicapela imponnciaeseveridadeformal.Contrariamentearquitecturaminica,amicnica possuiumfortesentidomilitarondeseobservamfortalezasrodeadasdemuralhas edificadas em pedra com grande preciso. O palcio divide-se em trs reas simples; umprticocomduascolunaslevaantecmaraqueantecedeagrandesalade audincias, rectangular e com quatro colunas a envolver uma lareira central circular.arteminicaouartedaantigaCreta,desenvolveu-seentrecercade3.000e1.100a.C.A civilizao minica teve sua vida administrativa, poltica, religiosa e cultural irradiada pelospalcios.Doisdeles,CnossoseFestus,soexemplosmarcantesdessa organizao. Os palcios tinham projetos complexos; cada um dispunha de um amplo ptiointernocentral,vriasescadarias,pequenosjardinserecintosreservadospara cultosreligiosos.Magnficosafrescosadornavamasparedes.Trabalhosemmetal, entalheempedraspreciosas,selosdepedrasejoalheriaatingiramaltospadres artsticos.Acermica, algumasvezesapenasum poucomaisespessadoque a casca de um ovo, era adornada com desenhos florais que, embora convencionais, revelavam grande efeito em fundo colorido ou preto.artrias (do grego )vasos sanguneos que carregam sangue a partir dos ventrculos do corao para todas as partes do nosso corpo. Elas se contrastam com as veias, que carregam sangue em direo ao corao. arteriosclerose(dogrego,artria+,duro)asituaomdicanaqual existeoendurecimentoeespessamentodaparededasartrias.Peladiminuioda elasticidadearterial.Costumaprovocaraumentodapressoarterialsistlicae diminuio da presso arterial diastlica.asbesto(dapalavragregaasbestos/,significandoindestrutvel,imortal, inextinguvel),tambmconhecidocomoamianto,umadesignaocomercial genrica para a variedade fibrosa de seis minerais metamrficos de ocorrncia natural eutilizadosemvriosprodutoscomerciais.Trata-sedeummaterialcomgrande flexibilidadeeresistnciastnsil,qumica,trmicaeelctricamuitoelevadaseque alm disso pode ser tecido. asfixia(dogrego)ainsuficinciadeoxigenaosistmicadevidaaobaixo contedo de oxignio do ar ambiente ou obstculo mecnico respirao: o processo 40 deestrangulamento,aocontrriodoquemuitospensam,noquebraossos,mas provocaasfixia,pornopermitiromovimentodosmsculosdacaixatorxicados animais.siaomaiorcontinentedaTerra,com8,6%dasuperfcieplanetria(ou29,4%dasterras emersas). Parte oriental da Eursia, a sia tambm o continente mais populoso, com maisde60%dapopulaomundial.Otermo"sia"foirecebidopelalngua portuguesaatravsdolatim,apartirdogregoantigo.Oprimeiroregistrodo topnimoencontradoemHerdoto:emcercade440a.C.,quemencionavauma diviso do mundo em trs partes, cujos nomes referiam-se a personagens da mitologia grega:aEuropa/,emhomenagemninfaocenidaoufilhadeAgenor;a Lbia (que como os gregos antigos chamavam a frica), em homenagem me de Agenor; e a sia/, em homenagem a outra ninfa ocenida, mais conhecida como Clmene. Na poca, o termo siaservia para designar a atual sia Menor (Anatlia) ou, por oposio ao mundo grego ou egpcio, o Imprio Persa. O termo , por sua vez, pode ser derivado do acdio w)a(m), que significa "subir", "sair", com respeito aonascerdosol.Outraexplicaoparaaetimologiarefere-seaHomero,que mencionanaIladaumcertoAsios,aliadodostroianosefilhodeHrtaco.Onome "Asios"proviriadeAssuwa,umaconfederaodeEstadosdosculoXIVa.C. localizada no oeste da Anatlia e cujo nome teria origem no hitita assu, que significa "bom". asilooudireitodeasilo(tambmconhecidocomoasilopolticodogrego politico/,civil+asilo/.Deformade-,privao+, ofende)umaantigainstituiojurdicasegundoaqualumapessoaperseguidapor suasopiniespolticasouconvicesreligiosasnoseupasdeorigempodeser protegidaporoutraautoridadesoberana(queraIgreja,comonocasodossanturios medievais,querempasestrangeiro).Nosedeveconfundiroasilopolticocomo modernoramododireitodosrefugiados,quetratadefluxosmaciosdepopulaes deslocadas,enquantoqueodireitodeasiloserefereaindivduosecostumaser outorgadocasoacaso.Osdoispodemocasionalmentecoincidir,jquecada refugiado pode requerer o asilo poltico individualmente. astenia debilidade, fraqueza orgnica. Do grego , - prefixo de negao + , forca, sem forte. asterismo(dogrego,estrela)grupodeestrelassemelhanteaumaconstelao,em astronomia. Fenmeno tico, em gemologia. Smbolo, em tipografia.asteridecorpomenordosistemasolar,geralmentedaordemdealgumascentenasde quilmetros apenas. tambm chamado de planetide. O termo "asteride" deriva do grego "astr"/, estrela, e "ide"/, sufixo que denota semelhana. astroblemaformaocrateriformeproduzida,naeradeformaodoSistemaSolar,pela queda de um meteorito. Difere das crateras meteorticas por ser mais extenso e raso. O vocbulo astroblema vem das palavras gregas astron/, estrela e blema/, cicatriz,quelevaaosignificadodecicatrizdeestrela,efoicunhadocomgrande exatido potica, em 1961, pelo meteoricologista, Robert S. Dietz. 41 astrologia(emgrego=/astron,"estrela"+/logos,"palavra, discurso") um conhecimento tradicional dos povos da Antigidade que consistia na observaodocuedosastrosequeerautilizadopelaselitessacerdotais(comoos magosdaprsia,difusoresdatcnica)paradiversostiposdeprevises,taiscomo pocas certas para colheitas, e, com o tempo, previses de fatos relativos aos reis e nao,comoprevisesdeguerras,catstrofesesucessodegovernantes.Deste conhecimentoderivaamodernaastronomia,hojedissociada.Oconhecimento astrolgico largamente difundido hoje no ocidente (como o conhecimento dos signos do zodaco) vem da astrologia. astronauta(dogrego,estrela+,marinheiro)ecosmonauta(dogrego , universo + , marinheiro) pessoas que pilotam uma espaonave, ou so passageirosdela,desenvolvendoatividadesnoespaoexterior.Astronautaa expressousadaparadesignaraquelesqueforamaoespaoemumaespaonave estadunidense,ecosmonautaparaaquelesqueofizeramemumaespaonave sovitica ou russa.astronomia,queetimologicamentesignificava"leidasestrelas"(dogrego,estrela+ , lei), hoje uma cincia que se abre num leque de categorias dentro da fsica, damatemticaedabiologiaqueenvolveasobservaesdasmaisdiversasque procuramrespostasaosfenmenosfsicosqueocorremdentroeforadaTerrabem como em sua atmosfera. Estuda as origens, evoluo e propriedades fsicas e qumicas de todos os objectos que podem ser observados no cu (eesto alm da Terra),bem comotodososprocessosqueosenvolvem.Observaesastronmicasnoso relevantesapenasparaaastronomia,mastambmforneceminformaesessenciais para a verificao de teorias fundamentais da fsica, tais como a teoria da relatividade geral. ASUSTeKComputerInc.ousimplesmenteASUSumaempresadeTaiwan especializada na fabricao de hardware. Fabrica, entre outros, placas-me, placas de vdeo,discospticosenotebooks.OnomeASUSoriginadodasquatroltimas letras da palavra Pegasus/, um cavalo alado da mitologia grega. ataraxiaumtermoligadoscorrentesfilosficasgregasdoCeticismo,Estoicismoe Epicurismo.Dogregoataraktos/,imperturbadoa,no;tarassein,tarak-, perturbar.atesmo ou atea (no confundir com atia, feminino de ateu), num sentido lato, refere-se descrenaemqualquerdeus,deusesouentidadedivinas.Osateuspodem,contudo, incluir-se em vrias modalidades de pensamento, sendo o pensamento atesta dividido emduascategoriasespecficas:oatesmofracoeoatesmoforte.Otermo"ateu" formado pelo prefixo grego a-, significando "ausncia" e o radical "teu", derivado do gregoThes/, significando "deus". O significado literal do termo , ento: "sem deus". Tesmo/ a crena em algum deus, assim, a ausncia da crena ser o atesmo (ausncia de tesmo). Atlasdogrego-tambmchamadoAtlante,foiumdostits,condenadoporZeusa segurar o cu para sempre. Atlas era considerado o rei da lendria Atlntida. 42 atletismo (em grego e a pessoa, /atleta, derivada de , combater porumpremio)umconjuntodedesportos constitudoportrsmodalidades:corrida, lanamentosesaltos.Demodogeral,oatletismopraticadoemestdios,com exceodealgumascorridasdelongadistncia,praticadasemviaspblicasouno campo, como a maratona. atmosfera (do grego , vapor + , esfera) uma fina camada que envolve alguns planetas,compostabasicamenteporgasesepoeira,retidospelaaodaforada gravidade. atomoamenorpartculaemquesepodedividirumelemento,exibindoaindatodasas caractersticastpicasdocomportamentoqumicodeste.Sistemacompostoporum ncleoeletricamentepositivo,compostopornutronseprtons,ecercadode eltrons.Partculamuitopequena.Intervalodetempomuitocurto.Dogrego= - prefixo de privao ou de negao + , corte, (tomos), indivisvel .atrofia(dogrego=-,sem+,comida)insuficiciadenutrio,quese caracterizapordesgasteoudiminuiodeclulas,tecidosdergoouestruturado corpo. aula sala em que se recebem lies, corte, ptio. De , palcio, corte. autismo uma desordem global do desenvolvimento neurolgico. Foi descrito pela primeira vezem1943,pelomdicoaustracoLeoKanner,trabalhandonoJohnsHopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbanceof affective contact, na revista "Nervous Child", vol. 2, p. 217-250. A palavra "autismo" (do grego autos/, ele, este/esta + -/-ismos). autocracia literalmente significa, a partir dos radicais gregos autos/,por si prprio e cratos/,governo,governoporsiprprio.Osentidodotermotemuma denotao histrica e poltica que converge em muitos pontos. As monarquias no so sempreautocratas,nemsequerasmonarquiasabsolutistasoso.Casouma monarquia/absolutasejadedireitodivinonopodeserconsideradacomo uma autocracia, porque a sua legitimidade depende de uma entidade superior (Deus). autocrtica(dogrego,ele+,criticar)oprocessodeanlisecrticadeum indivduo(ou,coletivamente,deumasociedadeouinstituio)sobreseusprprios atos, considerando principalmente os erros que eventualmente tenha cometido e suas perspectivas de correo e aprimoramento. auto-estima em psicologia, auto-estima (do grego , ele+ , sentimento) inclui aavaliaosubjectivaqueumapessoafazdesi mesmacomosendo intrinsecamente positivaounegativaemalgumgrau.Aauto-estimaenvolvetantocrenasauto-significantes(porexemplo,"Eusoucompetente/incompetente","Eusou benquisto/malquisto")eemoesauto-significantesassociadas(porexemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). autgrafo(dogrego=,ele,porsiprprio+,escrever)tipode assinaturaespecialmenteutilizadaporcelebridadesedemaispersonalidades,como uma espcie de lembrana do contato para aqueles que os admiram, como os fs. 43 automataopluralpara"automaton",palavraeminglseoriginadadogrego "automatos"/, indivduo desprovido de vontade prpria, mecanizado, rob.automvel(dogregoauto/,porsiprprioedolatimmobilis,mobilidade,como referncia aumobjetoresponsvelpelasuaprprialocomoo)veculo motorizado, geralmente destinado ao transporte de passageiros ou mercadoria.autonomia (do grego = , proprio + , lei) pode ter um sentido relativo Cincia poltica ou Filosofia. Em Cincia poltica, a qualidade de um territrio ou organizaodeestabelecercomliberdadesuasprpriasleisounormas.Oconceito diferedasoberania,umavezqueumEstadosoberanotemplenospoderessobresi prprio,emtermosderepresentaodiplomticainternacional,enquantona autonomiaospoderesnosoplenos. "AutonomiaLocal" odireito e a capacidade efectiva de as autarquias locais regulamentarem e gerirem, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populaes, uma parte importante dos assuntos pblicos. autnomo(dogrego,proprio+, lei)algoque funcionade forma automtica. Profissional(liberalouno)quetrabalhaporsuaprpriaconta.Mergulhocom cilindro de oxignio: Mergulho autnomo.autopsia(dogrego,proprio+,es,rosto),naverdadeamelhortraduo "observar com os prprios olhos" (Steadman) ou seja, no um exame "em si mesmo" mas"porsimesmo".Conformeomesmodicionriosinnimoperfeitode necrpsia/. H quem diga que o termo autpsia deveria ser empregado para o exame em humanos e necrpsia o exame em animais. Erroneamente usado por alguns comoAutpsia(,emsiprprio,,exame).Palavracorretanecropsia (nekros/, morto e psia/, exame), refere-se dissecao de um cadver, com diversosfins:educativos(aulasdeanatomia/),oudemedicinaforense,em que se pretende determinar as causas da morte. Saoexamesrealizados em cadveres paraesclarecerprticascriminosas,diagnsticosdefinalidadedasadeouclnica. ipos: a) Necropsia mdico legal b) Necropsia medico patolgica. axiomaoriginriodapalavragrega/axioma,quesignificaalgoque considerado ajustado ou adequado, ou que tem um significado evidente. A palavra axioma vem de axioein,quesignificaconsiderardigno.Esta,porsuavez,vemde/axios, significandodigno.Entreosfilsofosgregosantigos,umaxiomaerauma reivindicaoquepoderiaservistacomoverdadeirasemnenhumanecessidadede prova. Babilnia refere-se capital da antiga Sumria e Acdia, na Mesopotmia. No atual Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagd. O nome (Babil ou Babilu em babilnico)significa"PortadeDeus",masosjudeusafirmamquevemdogrego Babel/, que significa "confuso".bacillusanthracisumabactriadogneroBacillusquecausaadoenadenominada carbnculo.Foiaprimeirabactriaaquefoiassociadaumadoena,em1877por RobertKoch.Onomeespecficoanthracisadvmdapalavragregaanthrax/, 44 quesignificacarvo,fazendorefernciaslesesdapeleque provoca(escurecimento).bactria organismo unicelular, procarionte, que pode ser encontrado na forma isolada ou em colnias,pertencenteaoreinoMonera.Microrganismoconstitudoporumaclula, sem ncleo celular nem organelos membranares. A palavra bacterium foi introduzida pelomicrobiologistaalemoC.G.Ehrenberg,em1828,queafoibuscarnalngua grega bacterion/ "pequeno basto" (em aluso s bactrias com essa forma).brbaros era como eram conhecidos pelos romanos os povos que viviam margem de seu imprio,comlngua,religioecostumesdistintosdosconsideradoscivilizados.A palavra"brbaro"provemdogregoantigo,,esignifica"nogrego".Era como os gregos designavam os estrangeiros, as pessoas que no eram gregas e aqueles povos cuja lngua materna no era a lngua grega. Principiou por ser umaaluso aos persas,cujoidiomaguturalosgregosentendiamcomo"bar-bar-bar".Osromanos tambm passaram a ser chamados de barbaros pelos gregos. Atualmente, a expresso "brbaro" significa no civilizado, brutal ou cruel.barmetrooubarmetro(dogrego=,peso+,medida)um instrumentoparamedirapressoatmosfrica.Elepodeserdotipocolunade mercriooudotipoaneride(metlico).Hojeemdia,comoavanodatecnologia, podem-seencontrarbarmetrosacopladosarelgiosdigitaisesportivosaumcusto razovel. baslica(emgrego)grandeespaocoberto,cujaorigemremontaGrecia Helenistica/.Oseumodelofoilargamentedesenvolvidopelos Romanos, sendo mais tarde adotado como modelo para os templos cristos. batismoumritodepassagem,feitonormalmentecomguasobreoiniciadoatravsda imerso,efusoouasperso.Esteritodeiniciaoestpresenteemvriosgrupos, religiososouno,ondedestacamos:Catolicismo,ProtestantesouEvanglicos, Unicistas,Mormonismo,AdventistasdoStimoDia,TestemunhasdeJeov.Na Maonaria esteritofoisubstitudopela adoodeLawtons.Batismoou Batismoa transliteraodogrego""paraoLatim,conformesevnaVulgataem Colossenses2:12.Estesubstantivotambmseapresentacomo""e "",sendoderivadodoverbo"",oqualpodesertraduzidopor "batizar","imergir","banhar","lavar","derramar","cobrir"ou"tingir",conforme utilizado no Novo Testamento e na Septuaginta. BbliaapalavragregaBblia,emplural,derivadogregobblosoubblion/que significa"rolo"ou"livro".Bblion,nocasonominativoplural,assumeaforma bblia/,significando"livros".Nolatimmedieval,biblausadocomouma palavra singular uma coleco de livros ou "a Bblia". Foi So Jernimo, tradutor daVulgataLatina,quechamoupelaprimeiravezaoconjuntodoslivrosdoAntigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bblia , na realidade, uma coleodelivroscatalogados,consideradospelasdiversasreligiescristscomo Divinamente inspirados. sinnimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus". bibliofilia(dogrego:biblion/,livroephilia/,amor)artedecolecionarlivros tendo em vista circunstncias especiais ligadas publicao deles, segundo o verbete 45 deAurlioBuarquede Holanda.Noentanto, soessasduaspalavras "circunstncias especiais"quemaisdespertamdvidaemaislugaroferecemdivagao. Popularmente,denominamosdebiblifilo/aquelequecostumarlercom muitafrequncia.JooJosAlvesDiasdefineumbiblifilosimplesmentecomo aquele que ama os livros.bibliografia(dogrego=,vivlo+,grfo)umregistrode documentos,livros,inventrios,escritos,impressosouquaisquergravaesem variados meios (madeira, metal, argila, papiro, papel, etc.) sobre determinado assunto oudedeterminadoautor,quevenhamaservircomofonteparaconsulta.Uma bibliografia constituda por referncias bibliogrficas, ou seja, pela identificao de cada uma das obras que constitui a bibliografia, atravs de elementos como o autor, o ttulo, o local de edio, a editora e outros. A primeira bibliografia publicada data de 1494(Liberdescriptoribusecclesiasticis).Japrimeirabibliografiauniversalde 1545(Bibliotecauniversalis,deConradGesner).Aprimeirabibliografianacional inglesa e foi consagrada aos escrivos (John Bale, 1549). biblioteca, a origem da palavra biblioteca vem do grego, da palavra "biblioteke"/ =,livro+,deposito,quesignificaambientedelivros.Umadefinio tradicionaldapalavradefinebibliotecacomosendoumedifcioemqueseguardam livros.Demaneiramaisabrangente,bibliotecatodoespao(concreto,virtualou hbrido)destinadoaumacoleodeinformaesdequaisquertipos,sejamescritas emfolhasdepapel(monografias,enciclopdias,dicionrios,manuais,etc)ouainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CDs, fitas, VHS, DVDs e bancos de dados. Revistas e jornais tambm so colecionados e armazenados especialmente em uma hemeroteca. Biblos()onomeGregodacidadeFenciaGebal(outroraGubla);eraconhecida pelos Antigos Egpcios por Keben e Kepen. Aparentemente, os Gregos chamaram-lhe BiblosdevidoaofactodeseratravsdeGebalqueobyblos/("opapiro Egpcio")eraimportadoparaaGrcia.EmboracontinueaserreferidocomoBiblos pelosescolsticos,acidadeagoraconhecidapelonomerabeJubayl(.,-=),de raz Canania. bioenergologia, palavra de origem no idioma grego bio/, vida, en-ergo/, energia e logos/, estudo, uma proposta cintfica aberta que estuda as diferentes formas de energias existentes na natureza e que vitalizam os seres vivos. biotica estudo transdisciplinar entre biologia, medicina e filosofia (dessa, especialmente as disciplinadatica,damoraledametafsica),queinvestigatodasascondies necessriasparaumaadministraoresponsveldavidahumana(emgeral)eda pessoa(emparticular)."Biotica"umneologismoconstruidoapartirdaspalavras gregas bios/, vida, + ethik/, tica.biografia(dogrego,de/bos,vidae/grphein,escrever)gnero literrio em que o autor historia a vida e, no raro, aspectos da obra de determinada ou devriaspessoas,comoPlutarco,emsuasBoiparlleloi/Vidasparalelas, ,abordando-osmuitasvezesdeumpontodevistacrticoenoapenas historiogrfico. O francs biographie documentado em 1721; o ingls biography em 46 1791ena formabiographiajem1683;oespanholbiografa eportugusbiografia somente na segunda metade do sculo XIX. biologiaoestudodosseresvivos(dogrego/bios,vidae/logos,estudo). Debrua-sesobreascaractersticaseocomportamentodosorganismos,aorigemde espcies e indivduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente. A biologia abrange um espectro amplo de reas acadmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. biopsia ablao de fragmentos de tecidos vivos para exame microscpio etc. De , vida + psis/, es. biosfera(do grego , vida + , esfera) conjunto de todos os ecossistemas da Terra. umconceitodaecologia,relacionadocomosconceitosdelitosfera,hidrosferae atmosfera.Incluem-senabiosferatodososorganismosvivosquevivemnoplaneta, embora o conceito seja comumente alargado para incluir tambm os seus habitats. O homem,comoservivo,fazpartedabiosfera,eadaptaoseulardamaneiraqueele precisar, causando modificaes positivas e negativas biosfera, como por exemplo a chuva cida (negativo) e a agricultura (positivo). biotecnologia(dogrego,vida+,trabalho+/,estudo,razo) tecnologiabaseadanabiologia,especialmentequandousadanaagricultura,cincia dos alimentos e medicina. Biotecnologia significa qualquer aplicao tecnolgica que utilizasistemasbiolgicos,organismosvivosouderivadosdestes,parafazerou modificar produtos ou processos para usos especficos.blasfmia a difamao do nome de um ou mais deuses. Isto pode incluir o uso de nomes sagradoscomoexpressodetensosemaintenoderezaroufalardeassuntos sagrados.Asvezesblasfmialivrementeusadaparasignificarqualquerprofanee, por exemplo em " Com muito martelado e blasfmia, a primavera de substituio da locomotivaerafinalmenteprovida."DoInglsMediano"blasfemen",doFrancs Arcaico " blasfemer ", do Latim recente " blasphemare ", dogrego "blasphemein ", de " blaptein "/, prejudicar, e " pheme "/, reputao.bombadispositivoblico,geralmentealgumtipodeenvlucrocommaterialexplosivo dentro,projetadopara causardestruioquando ativado.A explosodabombapode sercontrolada,geralmenteporumrelgio,umcontroleremotooualgumtipode sensor,geralmentepresso(altitude),radaroucontato.Apalavravemdogrego /bombos, um termo onomatopico com um significado semelhante "bum" em portugus. botnica,dogregobotanik/,erva.oestudocientficodavidadasplantas, fungosealgas.Comoumcampodabiologia,tambmmuitasvezesreferenciado como a Cincia das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botnica abrange uma mirade de disciplinascientficasqueestudamcrescimento,reproduo,metabolismo, desenvolvimento, doenas e evoluo da vida das plantas. O reino Plantae composto de divises (Usa-se o termo "diviso" ao invs do termo "filo" nos animais). 47 bronquite e bronquite crnica (do grego = , trachea + , crnica)ainflamaoedegeneraodasviasquelevamoaratospulmes.A bronquitecrnicaprovocaalteraesnarespirao,comdanospermanentessvias respiratrias. bulimianervosa(dogrego=,boi+,fome)umadisfuno alimentarassociadaanorexianervosa/,comumdiferencial:a pessoabulmica/tendeaapresentarperodosemquesealimentaem excesso,seguidospelosentimentodeculpaporcausadoganhodepeso.Para "compensar" o ganho de massa, o bulmico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e/ou faz uso excessivo de purgantes e diurticos. bustrofdon (tambm se verificam as grafias grecizantes Bustrophedon ou Boustrophedon) antigo sistema de escrita, patente em manuscritos e inscries da Antiguidade, onde a direo da escrita, ao contrrio dos modernos portugus e ingls (escritos da esquerda paraadireita)ourabeehebraico(escritosdadireitaparaaesquerda),alternava consoante as linhas. O nome deriva da palavra grega , de /bous, boi e /stroph, virar; cf. estrofe, pois este tipo de escrita recorda os trilhos abertos por um boi atrelado a um arado a trabalhar nas terras agrcolas, que ao chegar ao fim de um campo d meia-volta e regressa para trs. cacofoniaumamisturadesonsdesagradveis;(Msica)misturadesonsinarmnicos; (Lingstica)pronnciainadequadadapalavraformandocacfato;(Lingstica) cacfato;barulhoestridente;(Msica)misturadesonsouvozesdesafinadas.Do grego /kakophna = , mal + , voz, ou som desagradvel.caligrafia,ahistriadatipologia/caligrafia(dogregokallos/,bonito+grafi/, escrever) conheceu um divisor de guas com o advento do Islo. Os mesopotmicos, oshebreus,osgregos,osromanoseoshindushaviamimpulsionado as fronteirasda esttica da palavra para graus razoveis. Mas em todos estes casos a escrita era usada emsuascapacidadesadequadas,comosmbolosfonticoselgicos,sendorudee esteticamente desinteressante. CallasMaria(Grcia,2dedezembrode1923Paris,16desetembrode1977)foiuma cantora lrica soprano de ascendncia grega, considerada uma das maiores do perodops-guerra e possivelmente uma das mais importantes do sculo XX. cnoneBblicodesignaoinventriooulistadeescritosoulivrosconsideradospelas religies crists como tendo evidncias de Inspirao Divina. Cnone, em hebraico qenh enogregokanni/,tmosignificadode "rgua"ou "cana [demedir]", nosentidodeumcatlogo.Aformaodocnonebblicosedeugradualmente.Foi formadonumperodoaproximadode1500anos.ComeoucomoprofetaMoisse terminoucomosacredoteecopistaEsdras,contemporneodeNeemias.Oscristos protestantesacreditamqueoltimolivrodoAntigoTestamentofoiescritopelo profetaMalaquias.ParaoscatlicoseortodoxosfoioEclesisticoouSabedoriade Sircida. caos , segundo Hesodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dosdeuses.AnaturezadivinadeCaos(emgrego)dedifcilentendimento, devido s mudanas que a idia/ de "caos" sofreu com o passar da pocas/. 48 Opoeta/romanoOvdiofoioprimeiroaatribuiranoodedesordeme confusodivindadedeCaos.TodaviaCaosseriaparaosgregosocontrriode Eros/. Tanto Caos como Eros so foras geradoras do universo. Caos parece ser umaformamaisprimitiva,enquantoErosumaforamaisaprimorada.Osfilhosde Caosnasceramdecisesassimcomosereproduzemosseresunicelulares.Nixe rebos nasceram a partir de "pedaos" de Caos. E do mesmo modo, os filhos de Nix nasceramde"pedaos"seus;comoafirmaHesodo:semauniosexual.Portantoa famliadeCaosseoriginadeformaassexuada.Caossignificaalgocomo"corte", "rachadura", "ciso" ou ainda "separao", j Eros o princpio que produz a vida por meiodauniodoselementos(masculinoefeminino).SeCaosgeraatravsda separaoedistinodoelementoseErosatravsdauniooufusodestes,parece mais lgico/ que a idia de confuso e de indistino elemental pertena a Eros. ErosagedetalmodosobreoselementosdoMundo,quepoderiafundi-losnuma confuso inexorvel. Assim, seu irmo Anteros equilibra sua fora unificadora atravs darepulsadoelementos.Caosentoumaforaantigaeobscuraquemanifestaa vida por meio da ciso do elementos. Caos parece ser um deus bissexual, trazendo em sitantoomasculinocomoofeminino.Estaumacaractersticacomumatodosos deuses primognitos de vrias mitologias. freqente, devido divulgao das idias deOvdio,considerarCaoscomoumaforasemformaouaparncia,issonode todo uma inverdade. Na pr-histria grega, tanto Caos como Eros eram representados comoforassemforma,Eroserarepresentadoporumapedra.Outraproblemtica considerar Caos como o pai de Gaia, Trtaro e Eros, quando somente genitor de Nix e rebos. Na verdade ele seria "irmo" de Gaia, Trtaro e Eros. caracterstica do grego , derivado de , gravar. crdia do grego , corao. cardiologia tratado do corao. De , corao + , tratado, estudo. cardiopatia molstia do corao em geral. De , corao + , sofrimento). caritipo ou karyotype o conjunto cromossmico ou a constante cromossmica diplide (2n)deumaespcie.Representaonmerototaldecromossomosdeumaclula somtica(docorpo).ApalavrakaryotypederivadadapalavraGrega karyon/ para n e typos/ para forma. catalogo lista metdica. De = , registro, enumero. catapultassomecanismosdecercoqueutilizamumbraoparalanar umprojtil auma grandedistncia.Qualquermquinaquelanceumobjetopodeserconsideradauma catapulta,masotermogeralmenteempregadoparasignificararmasmedievaisde cerco.Onomederivadodogrego,contrae,lanar,ummssil. Originalmente,apalavracatapultareferia-seaumlanadordedardos,enquanto balistareferia-seaumlanadordepedras,porm,atravsdosanos,osdoistermos trocaram de significados. catarsepurificaodasalmasatravsdadescargaemocionalprovocadaporumdrama; (Medicina) purgao, evacuao. Do grego . 49 catstroferunaougrandedesgraa;desenlacedeumatradegia.Deform.de , subverter, acabar. categoria(filosofia),dogregokategora/,acusao,atributo.Conceitosgerais queexprimemasdiversasrelaesquepodemosestabelecerentreidiasoufatos. Originalmentesignificaacusao,nosentidodeatribuirumpredicadoaalgoou algum.Aristteles,oprimeiroausarotermoemsentidotcnico,assimchamava categoria do ser aos predicados gerais atribudos ao mesmo, correspondendo, ento, as distintas classes do ser, distintas classes de predicados. A teoria das categorias, ou praedicamenta, iniciada pelo estagirita, prossegue - sofrendo constantes intervenes, acrscimos, depuramentos - pela filosofia grega e medieval at nossos dias. categorias(emgrego)textoqueabrenoapenasorganono conjuntode textoslgicosdeAristtelescomotambmoCorpusaristotelicum.Apesarde compostaemapenasumlivro,costuma-sedividirocontedodestaobraemduas partes: a primeira, que se estende do captulo I ao IX, chamada de Prdicamenta e considera-se genuinamente aristotlica; j a segunda parte, que se estende do captulo XaoXVchamadadePost-Prdicamentaenohcertezaseaautoriade Aristtelesoudeseusdiscpulos(talvezTeofrastoouEudemo).Oobjetivode Aristteles nesta obra classificar e analisar dez tipos de predicados ou gneros do ser (,significajustamentepredicado).Ascategoriasso:substncia(, substantia),quantidade(,quantitas),qualidade(,qualitas),relao( ,relatio),lugar(,ubi),tempo(,quando),estado(,situs),hbito (,habere),ao(,actio)epaixo(,passio).Algumasvezes,as categorias so tambm chamadas de classes. cateter na medicina, o cateter (em grego = , abaixo, fao entrar) trata-se deumtuboquepodeserinseridoemumdutoouvaso(catetervascular),emuma cavidade corprea natural ou em uma cavidade cstica ou de abscesso. catolicismofouareligio"catlica",termoqueporsuavezvemdogregoantigo , que quer dizer "universal". cemitriolugardescobertoemqueseenterramoscadveres.Deform.de , deitar-se, dormir + suf. ) cermica (do grego , "argila") atividade de produo de artefatos a partir de argilas, que torna-se muito plstica e fcil de moldar quando umedecida.crbero, na mitologia grega, Crbero, ou Cerberus, (grego /Kerberos, "demnio do poo"),eraummonstruosocodemltiplascabeasecobrasaoredordopescoo, que guardava a entrada do Hades, o reino subterrneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais sarem e despedaando os mortais que por l se aventurassem. Chipre(/Kbrs)derivadapalavragregaparacobre,kypros/,em referncia s jazidas deste metal exploradas na ilha. cronos,namitologiagrega,ChronosouKhronos(emgrego,quesignifica tempo;emlatimChronus)eraapersonificaodotempo.Tambmerahabitual chamar-lhe En ou Ain (em grego ). 50 cinbrioou cinabarita,nomeusadoparaosulfuretodeMercrio(II)(HgS)ouvermilion nativo, o minrio de mercrio comum. O nome vem do Grego, usado por Teofrastus e provavelmente foi aplicado a muitas substncias diferentes.cinema, abreviao de cinematgrafo, a tcnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rpidaesucessivaparacriaraimpressodemovimento("kino"/emgrego significamovimentoe"grafo"/escreverougravar),bemcomoaartedese produzir obras estticas, narrativas ou no, com esta tcnica. cinematgrafo,decinemat(o)/,movimento+grafo/,escrever.Nomedado aoaparelhoinventadopelosIrmosLumire-umaperfeioamentodo cinetoscpio/deThomasEdison-equeconstituiummarcona HistriadoCinema.Nadescriodosprpriosinventores,talaparelhopermite armazenarpreviamente,porumasriedeinstantneos(fotogramas),osmovimentos que,duranteumcertotempo,sucedemdiantedeumalentefotogrficaedepois reproduzirestesmovimentosprojetandoestasimagenssobreumanteparo(v.g.:tela, parede). cinismofoiumacorrentefilosficafundadaporumdiscpulodeScrates,chamado Antstenes,ecujomaiornomefoiDigenesdeSnope,porvoltade400a.C.,que pregava essencialmente o desapego aos bens materiais e externos. A palavra deriva do grego kynisms/, chegando at o presente pelo latim cynismu. Alguns autores afirmam que o nome originou-se do local onde Antstenes teria fundado sua Escola, o GinsioCinosarge,aopassoqueoutrosafirmamserumtermoderivadodapalavra grega para cachorro: kn/, kyns/, numa analogia com o fato de os cnicos pregarem uma vida como a dos ces, na tica das pessoas contemporneas. cirurgia(dogrego=xir/,mo+en-ergo/,trabalho)partedoprocesso teraputicoemqueocirurgiorealizaumaintervenomanualouinstrumentalno corpodopaciente.Acirurgiacaracterizadaportrstemposprincipais:(a) dierese/:divisodostecidosquepossibilitaoacessoregioaseroperada, (b)hemostasia/:paradadosangramento,(c)sntese/:fechamento dos tecidos.cisma apalavra cisma, dogrego /schisma, de /schizo, "dividir", significa uma diviso, normalmente ocorrida numa organizao. cleptocracia,deorigemgrega,significaliteralmenteEstadogovernadoporladres.A cleptocraciaocorrequandoumanaodeixadesergovernadaporumEstadode Direitoimparcialepassaasergovernadapelopoderdiscricionriodepessoasque tomaram o poder poltico nos diversos nveis e que conseguem transfomar esse poder polticoemvaloreconmico,pordiversosmodos.AfasecleptocrticadoEstado ocorrequandoamaiorpartedesistemapblicogovernamentalcapturadapor pessoas que praticam corrupo poltica. clima(emgrego)compreendeosdiversosfenmenosclimticosqueocorremna atmosferadeumplaneta.NaTerra,eventoscomunssovento,tempestade,chuvae neve,osquaisocorremparticularmentenatroposfera,apartemaisbaixada atmosfera.Oclimaguiadopelaenergiadosol,sendoqueosfatoreschaveso temperatura, umidade, presso atmosfrica, nuvens e velocidade do vento. 51 climatologia (do grego , clima + , estudo) ramo da cincia que estudado tanto pela geografia, quanto pela meteorologia. Nos ensinos fundamental e mdio (Brasil), estudadanasmatriascinciasefsica.Notempohistrico,osprimeirosestudos foramfeitosporviajanteseuropeus-sendoSant'AnnadeNetoomaislembrado- rumoaoNovoMundo(Amrica),econseqentementeaoBrasil,comasseguintes preocupaes:vindadacoroaportuguesaparaoBrasil,preocupaescomsade pblica por problemas causados pela umidade excessiva e pela altssima temperatura, se comparada aos padres europeus. cloro(emgregochlors/,esverdeado)elementoqumico,smboloCldenmero atmico17(17prtonse17eltrons)commassaatmica35,5u,encontradoem temperatura ambiente no estado gasoso. Gs extremamente txico e de odor irritante, foi descoberto em 1774 pelo sueco Carl Wilhelm Scheele. CnossosouKnossosouKnossusouCnossusouGnossus(Grego)o maior stio arqueolgico da idade do bronze emCreta. Provavelmente era um centro polticoereligiosodacivilizaominica.Cnossostambmconhecidocomoo Palcio de Minos. Foi descoberto por Sir Arthur Evans em 1894. cleraouclera asitica(emgregoderivadade,bile)doenacausadapelo vibrio colrico (Vibrio cholerae), uma bactria em forma de vrgula ou bastonete que semultiplicarapidamentenointestinohumanoproduzindopotentetoxinaque provocadiarriaintensa.Elaafetaapenasossereshumanoseasuatransmisso diretamentedosdejetosfecaisdedoentesporingestooral,principalmenteemgua contaminada. clicador que tem sua sede nos intestinos ou em outra viscera abdominal. De (scil. ) forma de (deriv. de , colo, intestino grosso). complexodeElectra,segundoSigmundFreud,ocomplexodeElectra(emgrego )define-secomosendoumaatitudeemocionalque,segundoasdoutrinas psicanalticas, todas as meninas tm para com a sua me; trata-se de uma atitude que implicaumaidentificaotocompletacomamequeafilhadeseja, inconscientemente, elimin-la e possuir o pai. congregaogrupodepessoasreunidasparadeterminadopropsitoouatividade.Tema sua origem etimolgica na palavra grega ekklesia/, que significa literalmente chamadaparafora,deek/,parafora,eklesis/,chamada.Otermofoi usadopelosprimitivosgregoscomrespeitoaumcorpodecidadosreunidospara tratar de assuntos de Estado.coregrafoouchoreographocompositordedanasoubailados.De= , dana + , traar, escrever.cosmiatria,palavracompostaportrsradicaisgregoskosmetos/,embelezarou preservar a beleza + iatros/, idia de mdico, relativo medicina + ia, emprego, ofcio,profisso,ouaindaarteoucincia,etimologicamente,aarteoucincia mdicaqueestuda,previneetrataabelezahumanaemtodososseusaspectose concepes. 52 cosmogonia sistema da formao do universo. De = , universo + , gerao). Cosmpolis um municpio brasileiro do estado de So Paulo. Localiza-se a uma latitude 2238'45"suleaumalongitude4711'46"oeste,estandoaumaaltitudede652 metros. Sua populao estimada em 2004 era de 48 638 habitantes. O nome da cidade deriva das palavras gregas cosmos/, global e polis/, a cidade-estado grega, significando ento "cidade universo". Quem natural de Cosmpolis cosmopolense, e no cosmopolitano como alguns confundem. cosmopolita denomina um indivduo que tem as suas origens num determinado pas, tendo noentantoaprendidoaapreciaroutrasculturas,eistonumsentidoquerlocalcomo global.Otermoderivadapalavragregacosmos/,oglobalepolis/,a velha cidade-estado grega. cosmos deriva do grego ksmos/, significa disciplina. o Universo em seu conjunto, estruturauniversalemsuatotalidade,desdeomicrocosmo/ao macrocosmo/.CosmoatotalidadedetodasascoisasdesteUniverso ordenado, desde as estrelas, at as partculas subatmicas. criptoanaliseestudodasformasdeesconderosignificadodeumamensagemusando tcnicas de cifragem tem sido acompanhado pelo estudo das formas de conseguir ler a mensagemquandonoseodestinatrio;estecampodeestudochamado criptoanlise, do grego krypts/,"escondido", e analisis/, "escrever".criptografia(doGregokrypts/,"escondido",egrphein/,"escrever") geralmente entendida como sendo o estudo dos princpios e das tcnicas pelas quais a informao pode ser transformada da sua forma original para outra ilegvel, a menos queseja conhecidauma "chavesecreta",oque a tornadifcildeserlidaporalgum no autorizado. Assim sendo, s o receptor da mensagem pode ler a informao com facilidade. crise no campo da Psicologia, em particular da Psicologia do Desenvolvimento, oconceito de crise (do grego derivada de , julgo, decido) explicado como toda a situao de mudana a nvel biolgico, psicolgico ou social, que exige da pessoa ou do grupo, um esforo suplementar para manter o equilbrio ou estabilidade emocional. Corresponde a momentos da vida de uma pessoa ou de um grupo em que h ruptura nasuahomeostasepsquicaeperdaoumudanadoselementosestabilizadores habituais.Acrisepodeserdefinidacomoumafasedeperda,ouumafasede substituiesrpidas,emquesepodecolocaremquestooequilbriodapessoa. Torna-se,ento,muitoimportanteaatitudeecomportamentodapessoafacea momentoscomoeste.fundamentalaformacomooscomponentesdacriseso vividos, elaborados e utilizados subjetivamente. crisma(emgrego,derivadade,ungir)ouconfirmao,umsacramentoda Igreja Catlica em que o fiel recebe atravs, da ao do bispo, uma uno com o leo e os sete dons do Esprito Santo. crisocoladogrego=chrysos/,ouro+kolla/,cola(emalusoao material utilizado na soldadura do ouro), termo usado pela primeira vez por Teofrasto 53 em 315 a.c., um mineral, de frmula qumica CuSiO3 - nH2O (silicato hidratado de cobre),deorigemsecundriaequeseformaemzonasdeoxidaodedepsitos mineraisricosemcobre.Osmineraisqueocorremassociadoscrisocolaincluem, entreoutros,quartzo,azurita,malaquita,cuprita.Podetambmexistirlimonita associada. um minrio menor de cobre. Cristo ttulo dado pelos cristos a Jesus. A palavra "Cristo" (em grego /Christs, ou seja, "Ungido") umatraduoliteraldeMessias(mashiach).Este artigoexplora as diferentesconcepesdafiguradoCristoaolongodahistriadocristianismo (Cristologia). critriofaculdadededistinguiroerrodaverdadeouoscaracteresdestadistino.De derivada de , julgo, decido. crtico pessoa encarregada de fazer crticas (de livros, filmes, etc) num jornal ou revista. Do grego derivada de julgo. cromodinmica quntica (QCD) teoria fsica que descreve uma das foras fundamentais: ainteraoforte.Onome"cromodinmica"vemdapalavragregachromos/, coredinmica/,forte.Estenomerelevanteporqueacargadosquarks geralmente referida como "cor" embora no seja relacionada coma percepo visual da cor. crnica(dogregochronos/,temponarrao,segundoaordemtemporal.Otermo atribudo,porexemplo,aosnoticiriosdosjornais,comentriosliterriosou cientificos, que preenchem periodicamente as pginas de um jornal. ctnicoemmitologia,eparticularmentenagrega,otermoctnico(dogrego /khthonios,"relativoterra","terreno")designaourefere-seaosdeusesou espritosdomundosubterrneo,emoposiosdivindadesolmpicas.Apalavra grega/khthnumadasvriasquesousadaspara"terra",erefere-se tipicamente aointeriordosolomaisdoque superfciedaterra(como/gaiaou /gouterracomoterritrio(como/khoraNocultoctnicotpico,o animalvtimaeramassacradonumbothros/,"poo",oumegaron/, "cmaraafundada").Nocultoaosdeusesolmpicos,pelocontrrio,avtimaera sacrificadasobreumbomos/, "altar", elevado.Asdivindades ctnicastambm tendiamapreferirasvtimasnegrassobreasbrancas,easoferendaseram normalmente queimadas inteiras ou enterradas em vez de ser cozinhadas e repartidas entre os devotos. daimons ou daemonsseres que em muito se assemelham aos gnios da mitologia rabe. Aorigemdapalavra"daimon"encontra-seentreosgregosdaAntiguidade,no entanto,aolongodaHistria,surgiramdiversasdescriesparaessesseres.A descrio original grega os conecta aos elementos da natureza. Assim, h daimons do fogo,dagua,doar,daterra,etc.Seutemperamentoliga-seaoelementoqueo origina.Nosefalaem"bem"ou"mal".Ummesmodaimonpodeapresentar-se "bom" ou "mau" conforme as circunstncias. DeimosfilhodeAresedeAfrodite.ComoseuirmoPhobos,acompanhaseupainas batalhas. O terrvel Deimos a personificao do terror. 54 delta em geografia,designa-se por delta a foz de um rio em forma de leque ou tringulo - que aformadaletragrega(,)comestenome-,caracterizadapelapresenade inmeroscanaiseilhas.Essetipodefozcomumemriosdeplancies,devido pequenadeclividadee,conseqentemente,pequenacapacidadededescargadegua. Isto acontece devido acumulao de areia na foz do rio e pouca velocidade do rio. demiurgoformadordoMundoinferior(oumaterial).Consideradocomoochefedos Arcontesedesabedorialimitadaeimperfeita.SegundoosGnsticos,estaentidade seria o Deus do Velho Testamento da Biblia. Este ente tem a arrogncia tpica dos que seachamonipotentes,contudonomau.Criadordetudoqueconhecemos,porm achaquetodosdevemcurvar-sesuadivindade.Entretantoquestionadopor Sophia/quequerqueasAlmasdoMundosejamlivres,rebela-seeenviaaos homens o seufilho mais querido, o Cristo paraque as Almas tenham conscincia de suaparceladivinaepartamparaoPleroma/.Paraimpedirisso,o Demiurgo/criainmerasilusesparaafastarasAlmasdesualegtima parceladivinaesejamescravosdarodadoMundo,aReencarnao.Portanto,a entidadepodercontinuarasergovernantedestapequenaEsferadeVidaonde absoluto. democracia(dogrego,povo+,,governar,dominar)regimede governoondeopoderdetomarimportantesdecisespolticasestcomoscidados (povo),diretaouindiretamente,pormeiodeeleitosrepresentantesformamais usual.Numafrasefamosa,democraciao"governodopovo,pelopovoeparao povo".Ope-seditaduraeaototalitarismo,ondeopoderresidenumaeliteauto-eleita. Democratas (DEM) um partido poltico brasileiro (do grego ). demografia(dogrego,povo+,escrever)acinciaqueestudaadinmica populacionalhumana.Oseuobjetodeestudoenglobaasdimenses,estatsticas, estruturaedistribuiodasdiversaspopulaeshumanas.Estasnosoestticas, variandodevidonatalidade,mortalidade,migraeseenvelhecimento.Aanlise demogrfica centra-se tambm nas caractersticas de toda uma socieda