6 [ ;^ jm>msraaei««iba ng*iimitn'.c^^ íl ppupfliip 11p iíí...
TRANSCRIPT
H>
^££££. i/mdto6AN^° V1 [_ ^^A^abra
"DOMINGO, 5 DE DEZEMBRO DE 1915
Departamento do Tarauacá— TERRITÓRIO DO ACRE NUM. 248
srjoayi^^ttefc1^' nJ^£-_--_-=J^_S^^ ¦ mimmmniammBsmam^m. -ã£n&*aaBÍmMa*iã&a*
íl PpUpfliip 11p_iíí_f_ - Funeciona-
Completa hoje 24 annos que nocérebro do mundo --Pauis—falleceuo maior dos brazileiros, D. Pedro deAlcântara, deposto do throno que her-dára por direito heriditario, em con-seqüência de um levante militar, quemudou a forma de pacato governo quefruiamos na balburdia que nos iii-felicita.
D. Pedro de Alcântara examinavatodos os factos' quer da corte, querdas províncias, de sorte que sabia detudo quanto se passava, mas sabia defonte limpa. Esse seu procedimentocreou-lhe o conhecido já sei já sei,por que de tudo elle estava a par, porisso, quando um dos seus ministrosou outro qualquer personagem lhe iacontar um acontecimento, um facto,como novidade, respondia-lhe já seijá sei.
Monarcha sábio, dos mais sábiosdo seu tempo, era o idolo do seu po-vo e admirado do mundo, desse po-vo ingrato que não levantou um pro-testo contra o assalto ao seu throno.
D. Pedro cie Alcântara era um po-lyglota, pois fallava e escrevia onzeidiomas, oito com perfeita correção.Era o protector das artes e officios,amigo da infância e propagador dainstrucçâo.
Foi o uuico monarcha do seu tem-po que teve a honra de privar de pertocom o immortal Victor Mugo, rece-bendo das mãos delle com a dedica-toria de próprio punho, o seu impor-tante livro Arte de governar um povo.
Por tanto bem que fez, tão mal pa-go foi e os homens que desgover-nam esta grande pátria que era o seuideal, ainda não se lembraram de pa-gar a ingratidão, mandando trasladarpara as nossas terras os restos mor-taes do grande vulto, que jazem a-bandonados em S. Vicente de Forana pátria de seus antepassados.
Pode ser que em dias.não remotos,ap pareça um cidadão de vontade pro-pria, que, sem dar ouvido aos legis-ladores que têm medo de alma do'. outro mundo, como já disse CoelhoNetto, sobre o caso de que tratamos,faça vir para o seu berço natal, repou-sar nas brazileiras areias, o corpodo maior de seus filhos.
¦A imprensa independente, desa-paixonada, faz do grande morto es-tes elevados conceitos:
«Em nenhum instante do demoradopercurso de D. Pedro 11 na terra po*dera a critica de bôa fé comprovar umpasso, um só, que o desdoure um u-nico acto que lhe conspurque a me-movia, tornando-a passível de menospreço pela posteridade.
De parte as inadvertencias inhe-, rentes á condição humana, quaes as
leviandades do joven, quaes os des-vios do homem, quaes as fraquezasdo ancião?
Nada... Serenidade imperturbável,linha recta constante, invariável ob-' servancia do dever, pureza, dignida-de, elevação permanentes... Morreucheio de dias, na phrase bíblica, enenhum minuto de tantos e tão diver-sos dias foi maculado, malbaratado,desnobrecido.
Não cremos haja consciência, sa-bedora dos acontecimentos illumina-
da pela justiça, que lhe recuse, ao menos, estas virtudes:
AMOR AO TRABALHOrio exemplarissimo, consagrava-secom todas as veras do seu coração ecom todas as energias do seu corpoao bom desempenho do serviço pu-blico.
Trabalhou nesse serviço durantemais tempo do que em geral se traba-lha, sem augmento, antes com dimi-nuição de vantagens. Inclefesso, acti-vissimo, não conhecia lazeres ou di-versões.
Ninguém, jamais, exercia urn man-dato com maior zelo e exacção.
honestidade—Nem o mais leveprocedimento suspeito, nem a maisremota intervenção equivoca. Mãosabsolutamente limpas. Afugentava osimprobos. Proverbial o seu esertipü-lo iriexcedivel.
patriotismo — Amava apaixona-damente o Brazil, preocupado, a ca-dà instante, com o progresso, prospe-ridade e decoro nacionaes.
bondade—Caritativo em excesso,jamais perseguiu ou siquer magooua quem quer que fosse.
A todos acolhia benevolo,auxilian*do, protegendo a inhumeros, semei-ándo-.com mão pródiga, Os b mefieios.
altas aspirações —N.i:ica se a.tte-riuoÜ a sua sede de aprender. Interes-sava-se por todas as manifestações daactividade intellectual, estudando atéas derradeiras horas, esforçando-sepor se prover de novos conhecimen-tos, por affeiçoar cada vez mais ò seuespirito. Onde melhor amigo dos li-vros, das academias, da Sciencia, ciaArte?
MAGNANIMIDADE—A Sllá áttittldéhabitual, e, sobre tudo, por oceasião darevolução queodesthronouc no cor-rer do doloroso exilio, justificou o ti-tulo de—magnânimo —que lhe con-ferio o Instituto de França.
coragem — Em lance algum da suacarreira deixou de manifestar valor egalhardia.»
D. Pedro de Alcântara escreveu depróprio punho o documento que a-baixo transcrevemos, o entregou pes-soai mente ao visconde de Taunay, pu-bi içado no jornal O Puras de pro-priedade do nosso director, na Labrea,em 31 de julho de 1891, transcriptoda imprensa do Rio de janeiro, e quereproduzimos aqui, para ser conhe-ciclo dos que ignoram ou desconfie-cem quem foi o grande brazileiro:
FÉ DE OFFICIO«Creio em Deus.Faz-me a reflexão sempre conci-
liar as suas qualidades infinitas: Pro-vidência, Omríisçiéncia e Misericor-dia •
Possuo o sentimento religioso: in-nato ao homem e despertado pelacontemplação da natureza.
Sempre tive fé e acredito nos do-
fS<
. fl, D i <U* .„? D" UM IMPERADORNão maldigo o rigor de minha sorte,Por mais cruel que fosse e sem piedadeArraucando-me throno e magestade,Quando a dois passos só estou da morto.
A roda da Fortuna não tem norte;Conheço-lhe a bem tonta variedade,Que hoje nos dá continua felicidade,E amanhã nem tim bem que nos conforte.
Mas a dôr que excrucia e me maltrata,Dôr cruel, que o meu animo deplora,O coração me fere, e quasi o inata,
E' ver na mão cuspir-me, á extrema hora,A mesma bocea, aduladora, ingrata,Que tantos beijos nella deu outr'ora.
PEDRO DE ALCÂNTARA,
gmas.O que sei devo-o, sobretudo, a
pertinácia.Reconheço que sou muito some-
nos no que é nativo aos dotes daimaginação, que posso bem apreciarnos outros.
Muito me preoecuparam as leissociaes, e não sou o mais compe-tente para dizer a parte que de con-tinuo tomo em seu estudo e appli-cação.
Sobremaneira me interessei pelas
questões econômicas, estudando comtodo cuidado as pautas das alfande-gas no sentido de proteger indus-frias naturaes, até o periodo do seuprospero desenvolvimento.
Invariavelmente propendi .para ainstrucçâo livre, havendo somenteinspecção do Estado quanto á morae a hygiene, devendo pertencera par-te religiosa á familia e aos ministrosdas diversas religiões.
Pensei também no estabeleeimen*to de duas Universidades, unia nonorte e outra no sul, com as facul-dades e institutos necessários e por-tanto apropriados ás differentes re-giões, sendo o provimento das ca-dei ras por meio de concurso.
Igreja livre no Estado livre, masisso quando a instrucçâo do povopudesse aproveitar de taes institui-ções.
Estudei com cuidado o que erarelativo á moeda corrente e se pren-dia á questão dos bancos.
Quanto á legislação sobre.privi-legios, oppuz-me aos que se ligamá propriedade litteraria, sustentandoassim as opiniões de Alexandre Her-culano antes que elle as tivesse ma-hi.estado.
Cautelosa e insistentemente estu*dei questões de immigração sobre abase
"da propriedade eaproveitamen-
to das terras, exploração para o co-nhecimento das riquezas naturaes,navegação- dos rios e differentes vi-as de communicação.
Pensava na instaliação de um ob-servatorio -astronômico, moldadonos mais modernos estabeleeimen-tos desse gênero.
Segundo minhas previsões e es-tudos poderia ser superior ao deNice.
Cogitei sempre ern todos os me-lhoramentos para o exercito e a ma-rinha, afim de que estivéssemos pre-parados para qualquer eventualidade.Embora contrario as guerras, busca-va assim evital-as.
Preoccupavam-me seriamente osestudos de hygiene publica e parti-cular, de modo a nos livrar das epe-dimias: e isso sem grande vexamepara as populações.
Acompanhava-me sempre a idéade ser o Brazil quc me é tão caro, omeu Brazil, sem ignorância, em fal-sa religião, sem vicios c sem disian-cias.
Para mim, o homem devia serregenerado e não suprimido; e porisso muito estudava a penalidade, to-mando grande parte no que se fezrelativamente a prisões e pesandotodas as questões modernas que ten-diam ao seu melhoramento.
Procurei abolir a pena capital, ten-do-se encarregado o Visconde deOuro Preto de apresentar ás câmarasum projecto para a abolição legal damesma pena.
Pacientemente compulsava todosos processos para a commutação depena ultima e, quando não encontra-va base para isstf, guardava-os, sen-do a incerteza já uma pena gravissi-ma para os réos.
Muito me esforcei pela liberdadedas eleições e como medida provi-soria pugnei pela. representação uni-nominal de círculos bem divididos,pois o systema, assim por ora im-praticavel, deve ser o da maioria detodos votantes de uma nação.
Conselho de Estado organisado omais possivel como o da França, re-formando a Constituição para quepudesse haver direito administrativocontencioso. Provimento de Io. lo-gar da magistratura por concurso pe-perante tribunal judiciário para for-mular lista dos mais habilitados, on-de o governo pudesse escolher; con-curso° também para os logares deadministração; cathegorias de presi-dencias para que se preparasseiu osque deviam regel-as, conforme a im-portaneia de cada uma.
Trabalhei muito para que só vo-tasse quem soubesse ler e escrever,o quc suppõe riqueza moral e intel-lectual, isto é, a melhor.
Sempre procurei não sacrificar aadministração politica.
Cogitava na construcção de 'paia-
cios para os ramos legislativos e ju-diciario, e para a admi nistração, pa-ra bibliothèca c exposições de diffe-rentes espécies, para conferências pu-blicas.
Nunca me disc.iidei da sorte phy-Jca do povo, sobre tudo cm relaçãoa habitações salubres e a preço com-modo e da sua alimentação.
Nunca deixei de estudar um soprojecto, discutindo com os seus au-tores c procurando esclarecer-me.
O meu dia era todo oecupado noserviço publico c jamais deixei deouvir e falar a quem quer quefosse.
;^__jm>msraaEi««iBa_ng*iimiTn'.c^^
Lia todas as folhas e jornaes dacapital e alguns das Províncias paratudo conhecer por mim quanto pos-sivel, e mandava fazer e fazia extra-ctos nos das Províncias dos factosmais importantes quc o ligavam aadministração coma idéa consoantede justiça a todos.
Assistia os actos públicos parapoder ver e julgar por mim mesmo.
Em extremo gostei do theatro dra-matico e lyrico, cogitando sem ces-sar na idéa de um theatro nacional.
Nunca me esqueci da Acade-mia das Bellas Artes, pintura e escul- •ptura, de desenho e gravura, e fiz oque pude pelo Lyceu de Artes e Of-fiei os.
Desejava estabelecer maior nume-ro de dioceses conforme comportas-se o território, assim como differen-tes seminários.
Sempre me interessei pelas expe-dições scientificas, desde a do Cea-rá, que publicou trabalhos interes-santes lembran"do-me agora da deAgassiz ede algumas que illustraramnossos patrícios no continente euro-peo.
Presidia ultimamente a commis-são encarregada do Código Civil e es-perava que em pouco tempo apre-sentasse ella trabalho digno do Bra-zil.
Pensava na organisação de uminstituto scientifico e litterario, comoo da França, utilisando para isso al-euns estabelecimentos de instrucçâosuperior que ja possuíamos; e paraisso encarregaria o dr. Silva Costa eoutros, de formarem projecto de es-tatu tos.
Sempre procurei animar palestras,sessões, conferências scientificas e lí-tterarias, interessanclo-me muito pe-lo desenvolvimento do Museu Na-cional. O que ahi fez o cir. Contytornou esse estabelecimento conhe-cido ua Europa; muitos dos traba-lhos do Museu são hoje citados eapplaudidos.
Preoccuparam-me as escolas ora-ticas de agricultura e zooteclmia.
Dei toda attenção as vias de com-municação dc todas as espécies uoBrazil, tendo feito além de ontros,estudo especial dos trabalhos do ce-lebre engenheiro Hauk Shaw relati-vo aos melhoramentos da barra doRio Grande do Sul. Do mesmo mo-do, tudo quanto se referia a estabe-lecer a circulação do Brazil por a-gua desde o Amazonas até o Pratae dahi ao S. Francisco, da foz parao interior, ligando-se por estradas deferro a região dos Andes as baciasdo Prata e Amazonas.
Oxalá pudesse a, navegação porbalões aerostaticos tudo dispensare clevando-se bem alto assim comoa submarina, aprofundai.do-se bas-tante, nos livrassem ambas das tem-pestades.
São, porém, devaneios....Nas preoecupações scientificas e
no constante estudo é quc acho con-solo e me preservo das tempestadesmoraesCannes, 20 de Abril de 1891
PEDRO DL ALCÂNTARA»
PENSAMENTOS(Da collecção de cartões-postaes deP. Ii. Soiiza-Pinlo)
«Pará todo o brazileiro, digno des-sc nome, deve ser empenho sagrado
t
O MUNICÍPIO 5 de Dezembro de 19.1:5
O MUNICÍPIO(FOLHA SEMANÁRIA)
End lei. MUNICIPIO-TARAUACÁProprietário—Pedro MedeGerente — YHienri TJ-roissart
Villa Seabra —Rio TarauacàO MUNICÍPIO impresso ein niachina Red-
dish-, própria, movida a vapor, órgão indepen-dente dc maior circulação nesta zona territorial,defensor intransigente dos direitos do povo, temsuas columnas francas a toda e qualquer colla-boração litteraria, moral e ihstrtictiva, reservando,porém, o direito da censura ao seu corpo redac-cional, c não restituiudo, sob qualquer pretexto osoriginaes que lhe forem envia'.'is, nem se respon-sabilizando pela opinião cinittida por seus colla-boradores. 'ioda correspondência deverá ser diri-gida ao seu Director, com o endereço acima de-signado.
O Director só.Uintérvirá na parte rcdaçcional.O preço das publicações solicitadas será justo
com o Gerente e não entrarão estas para a com-posição sem estarem legal isadas c pagas.
ASSIUNATUISASPor rumo (para a villa) 50$000¦ fora da villa 60$000Um semestre (só para vilia) 30$000Numero do dia 1$000
„ atrazado ..... 2$000EV-iíjjujioiiIo :i<I o..nl,;. do
promover o regresso á pátria dos des-'pojos d'Aquelle que tanto a amou,serviu e engrandeceu, durante quasimeio século.
Aqui devem repousar também osda \Augusta Esposa —Mãe de seusSllbditOS. —VISCONDEDE OURO PRETO.
«A desgraça, —pedra de toque docaracter, — fez com que mais luzisseê admirasse o mundo a grandeza mo-ral de Pedro de Alcântara; ? com ellano triste exilio ainda serviu e honroua pátria o banido da Republica doBrazil, querido dos republicanos detoda parte.—j. alfredo.»
«... Cincoenta annos de adminis-tração honesta, vencidos por cincoen-ta horas de perfídia! Retirou-se po-bre, deixando o paiz rico; os que oexilaram eslão ricos, deixando o paizpobre.—MARTIM FRANCISCO.»
«O ultimo imperadôrdo Brazil rea-lisa o typo do sábio modelo, em queZeno compendiou todas as virtudes,qüeglòrificam a natureza humana.
BARÃO DE PARANAPIACABA.»
«Banindo do solo pátrio o Maiordos Brazileiros, o Levante das Tarim-bas expulsou do território nacional aConsciência, a Dignidade e a Liber-dade. Estas augustas exiladas volta-rão com a Familia Imperial.
ESTEVAM LEÃO BOURROUL.»
BlorilegioC velfío t$ima
O velho Lima, que cra empregado-empregadoantigo-numa das nossas repartições publicas, emorava uo Engenho de Dentro, cahiu de cama se-damente enfermo, no dia 14 dc novembro de1889, isto é, na véspera cia proclamação da Repu-blica dos Estados-Unidos do Brazil.
O doente não considerou a moléstia coisa decuidado; c tanto assim foi que não quiz medico :bastaram-lhe alguns remédios caseiros, manipula-dos por uma riedià mulata que muitos annos lia-via, lhe tratava com egual solicitude do amor e dacosinha, uma dessas amantes baratas, com tantodireito ao reconhecimento do coração como do es-tomago. Entretanto elle esteve de molho oito dias.
Alem de não dispor de grande penetração deespirito, o velho Lima era um contemplativo e umconservador; por isso deixava systematicamente deler as folhas diárias, receando que a leitura lhe al-térasse ajovialidadç cã fleugma
Como nada lliedi. -a mulata, porque nadasa-bia, elle ignorava completamente o quese passa-ra uo ciia 15. Ãqiieljà. duas creaturas eram talvez,no Rio de Janeiro, os iinicos animaes pensantesque não tiveram noticia ininiediala dã proclama-ção da Republica.
No dia 23, restabelecido e promplo para outra,o velho Lima sahiu dv casa, foi a estação do En-genho de Dentro, comprou o seu bilhete, e tomoulogar no trem, ao lado do coiuinendador Vidal,que o recebeu com estas palavras :
Bom dia, cidadão.Elle estranhou o cidadão, mas de si para si pen-
sou que o commendador Vidal dissera aquillo co-mo poderia ter dilo illustre, e uão deu maior im-porlancia aquella formula, limitando-se a res-ponder:-Bom dia, commendador.
-Qual commendador! Chame-me Vidal! Jánão ha coiumendadorcs!
-Ora essa ! Então porque?-A Republica deu cabo de todas as commen-das! Acabaram-se !...
O velho Lima encarou o commcndador,e calou-se receioso de não ter comprehendido a pilhéria.
Passados alguns segundos, perguntou-lhe ohomem . /-Como vae você com o Aristides?
-Que Aristides?-O Silveira Lobo.
Eu !... onde ? ... como ? ...-Que diabo ! pois o Aristides não c o seu ini-
nistro ? Você não é empregado dc uma repartiçãodo ministro do interior? ...
Desta vez não ficou dentro do espirito do velhoa menor duvida de que o commendador houves-se enlouquecido.
Que estará fazendo a estas horas o Pedro II ?perguntou Vidal/ passados alguns momentos. So-netos, íiiítiíraliheiitej que é do que mais se òccii-pa aquelle idiota!
Ora vejam, rcflectiu o velho Lima, ora vejamo que é perdera razão : este homem, quando es-lava no seu juizo, era tão amigo do imperador!
Entretanto, o velho Lim i indignòu-sc, vendoque o subdelegado da sua freguezia, senta'/) notrem, defronte delle, approvava com um sorrisoa perfídia do commendador.
Uma autoridade policiai! murmurou o velho.E o commendador acer escentou:-Eu só quero ver como o nosso ministro re-
cebe o ex-imperador cm Lisboa ! Elle deve lá che-gar antes de acabar o mez.
O velho Lima commovia-se :Não diz coisa com coisa, coitado !É a bandeira ? Que me diz você da bandeira ?-Ali! sim ... a bandeira ... repetiu o velho
para o uão contrariar.-Como a prefere : com ou sem k-mnia?' -Sem lemma, respondeu o bom homem num
tom de profundo pezar; sem lemma.Também cu; não sei o quer dizer bandeira
com lettreirò ! parece uma [aboleta !...Como o trem se demorasse um pouco mais nu-
ma das estações, o velho Lima voltou-se para osubdelegado, e disse-lhe :
-Parece que ficamos aqui! Está cada vez pei-or o serviço dó Pedro II!
-Qual Pedro II! bradou o commendador. Is-to já não éde Pedro II! Elle que sc contente comos cinco mil contos!
E vá para o diabo que o carregue; acerescen-tou o subdelegado.
O velho Lima estava attonito. Tomou resolu-ção de calar-se.
Chegando á estação central, tomou um bondee foi até a sua repartição sem ver nada, sem nadaouvir que o puzesse ao corrente da nossa tran-sformação politica.
Nem sequer reparou que um vândalo cstawimuito ocetipado a arrancar as coroas imperiaesque enfeitavam o gradil do parque da Acclamação.
Ao entrar na secretaria não loi cumprimentadocom a humildade do costume pelo continuo, quese limitou a dizer-lhe :
Cidadão!Embirraram hoje em me chamar cidadão!
pensou o velho Lima.Ao subir, cruzou-se ua escada com um conhe-
cido de velha data.-Oh ! você por aqui! Um revolucionário nu-
ma repartição de Estado !...O amigo cumprimentou-o ccrimoniosainente.
Querem ver que já é alguém ? rcflectiu o ve-lho.
Amanhã parto para a Parahyba disse o sujei-to ceremonioso, estendendo-lhe as pontas dos de-dos; como sabe, vou exercer o cargo de chefe depolicia. Lá estou a seu dispor.
Logo vi! Mas que descaramento !Um republicano exaltadissimo...Ao entrar na sua secção, observou o velho Li-
ma que haviam desàpparecido os resposteiros, emque figurava a coroa imperial.
Muito bem ! disse comsigo; foi uma boa me-dida supprimir os taes reppsteiròs pesados, agoraque vamos entrar na força do verão.
Sentou-se a sua mesa, e então reparou que ti-nham tirado da parede uma litographia com mol-dura do irada, representando D. Pedro d'Alcantara.
Como na oceasião passasse o continuo, per-guntou-llic :
Porque tiraram da parede o retrato de suamajestade ?
Ô continuo arregalou os olhos c perguntoupasmado:O cidadão não adhcriu ?
O velho Lima não coinpreheiideii.Era o que faltava, concluiu o continuo em
tom desdenhoso, que ficaria fazendo ahi na pare-de o retrato do Pedro Banana ?E sahiu.
Pedro Banana! repetiu indignado o velhoLima.
E, olhando para o tecto, tamborilando com osdedos sobre a mesa, exclamou :
Não dou cinco r.ntios para que, isto seja repu-blica!
ARTHUR AZEVEDO
í^uy Barboza9 Brazil ._i Hsya
(DISCURSOS NA CONFERÊNCIA)
COBRANÇA DE DIVIDASDE ESTADOS
.•-—
(Continuação)Neste particular bem viva éa nos-
sa impressão. Afigura-se-nos quemquer que deve, e tem a desgraça denão poder pagar, não poderá furtar-se ás conseqüências naturaes dosseus embaraços. Acreditamos que operigo e o temor destas consequen-cias poderiam actuar ás vezes comoum freio salutar contra a imprudênciano individar-se. Receiamos que ve-nha a ser uma vantagem funesta aoque tem de recorrer a capitães alhei-os, privilegio, imperiosamente invo-cado, de nunca poder ser executadopelos seus credores. Entendemosque o credito dos paizes em nomede cuja confiança se sustenta a ne-cessidade deste principio, não resis-tiria senão com extrema difficulda-de ao abalo da inauguração delleem lei universal nas relações inter-nacionaes. Somos levado, pois, aconcluir que a introdução desta no-va norma no direito das gentes se-ria molesta e nociva aos a quemimaginam que ia aproveitar. Esta-mos, persoadidos, emfim, que, dadasestas considerações, a nosso ver e-videntes, só o poderíamos acolher
AUTOS tt FACTOSHraiiiNniiiinuililiiiniiKi'iiiii:!iiiiiiii!iíiiiii!i'rii!iuiiiiiiii:i>!iMi
No domingo fui almoçar com o chefe c no cor-rer da conversa, perguntei .lhe :-Já leu O ¦Departamento.?
--Ainda não o trouxeram, o que diz elle?-Tolices, como sempre, os actos, çhaleirisiiioque é do prográintha,*chamá o mulatorico de em/'-'nCtíte e melle o pau em você na desemxabidaquinzena dos Xistos.
Podem dizer de mim o que lhes vier ás ventase chamar até tle ... disse elle.-Chamar de que? ...De... um panno com que a gente se cobre...
-Lençol?-Qual lençol, é um panno de baeta.-Qual é?-Não me lembro; ora que diabo de amolação !
parece mulher p'ra querer saber de tudo !...* *-O' seu Chico, diga-me cá você, que é enteu-
dido, a prova é què rabisca na «toalha com que acivilisação enxuga o rosto pcla iiíaiihíl», o Xist.isabe grani nialica?
-De graiumatica não fa-o caso,'quero é quesc diga a verdade, seja contra quem fore mesmoporque não é coisa de primeira necessidade,não sc leva a bicha mais em conta, conforme a-quelle soneto quc O MUNICÍPIO publicou nonumero passado, que, no lo. verso da 2«, quadra,lé-se :
Não sis-equei' dois dedos de grammatica.Imagine que o verso c d'um deputado federal
da Allíenas brazileira.Acho que Xisto sabe grani-ihaticájtah-ò que foi nomeado examinador de me-ninos de ambos os sexos, nas escola, da vacçà lei-teira.
Isso é lá resposta ? Você não vê logo quenas escolas desta joça não se ensina grammatica?~ Bom; cu respondi o que devia, quanto ao res-to não adeanto, porque já conheci que o tal Xis-to, pae, vae ás do cabo por qualquer dê cá aquel-la palha; veja que elle einbirra com tudo : como pelbquerò, com a campa, com as cartolas, masnão sabe que os mais implicam com aquelle lençode seda que traz ao pescoço,assim como quem sof-frede escroflulas ou freqüenta o Largo do Rocioou Chiado, em Portugal.
Ora,a cartola é do tempo da balaiada. Elle nãoentende do rigor da etiqueta, porque está acostu-mado ao kepi, botões amarellos etc., etc.; melhorserá não meíter-se ii'aquillo de quenão/.;í_._-a. Eunão censurei o visitante da exposição, porque ti-vesse ido de frak com chapéu de chile; uão; sequerem certificar-se poderão, lendo a minha chro-nica do numero passado.
Tanto sei que o chile é apreciado, e conheçoque é o melhor presente que se pode dar a umsulista é- um chile : O Pinheiro, o Riva, usavam,mas eram ciiilcs de 500S000 fachos, não cra de8000. Não trato da qualidade e sim do modo deusar. O frack fica muito bem com o chile, bom,usado com decoro, isto é, sem beiras baixas, aca-padoçadas em cima dos olhos.
Cartola é para sobrecasaca,rendingotte e croisê,assim como o claquc é para a casaca etc.Ora sebo!Eu ensinando o Xisto que não quer aprender!
Fico aqui, porque já vi que o meu collega nãoéde meias nvjctidãs; não agüenta pão no ouvido;é dos taes á antiga portugueza -pão pão, queijoqueijo e tanto que já disse que, se eu continuar aquerer nicttel-o n'um chinello, voltará aos versoscio Pae João ...
Porisso, deixo que o homem ganhe lá seus co-bres, faça festas ao mulatorico que é quem lhe pa-ga cm nome da Prefeitura, mas deixe aquelle bar-bicaxo do lenço-gravata que está incompatívelcom os botões amarellos ...
Vá tratando da grammatica quc é prova dc queo seu chefe não tem defesa, quecu continuarei aiiictter-lhe o pau(no mulatoricoja torto e a direito.
** *Oh, Vergniaud, viste aquella desconsideração
ao teu ex-chefe Herminio?-Li, e fiquei sem meu cobre, embora tenham
pago ao Oscar.-Homem, lá o teres ficado sem o cobre, isso
é o menos, porque já conheço o systema do ca-lote que o governo prega, mas a desconsideraçãoao primeiro empregado, que o jornal tem e quese sair ficarão de pernas quebradas, é que eu nãotolero! O Herminio se ficar será administradordesmoralisado, que não encontrará mais quem ac-ceite um chamado delle, tendo o despacho da tuapetição, como espelho.
-Qual,seu Aristarcho, elle fica. O Herminio écarneiro; o sr. não tem visto que de vez ein quan-do inettcm alli um, como chefe, mesmo sem en-tender da matéria e elle sujeita-se?...
-Mas isso c um boceado triste...Isso é o quc o sr. diz, mas o resultado é este:
Sahe no domingo o jornal; o Herminio fica bru-tinho; vae ao prefeito, porém este passa-lhe a mãopela cabeça e diz:-Agüenta mano: inso ê ton-lince; finca, denxa de bensteira; eu ten don mais50 fachos. E elle fica, suppondo que recebe ...*
* ?-Mas, vocês não veem o mulatorico, no dia emque mais se fala das suas proesas, é que elle se a-presenta em publico, passeando uas ruas, guarda-do pcla força publica ?
-Porque é?-perguntou o Sapha.Porque ... eu ficaria em casa, com a cara cal-
cada.-Ora ! ora !! ora !!!-disse o Rebello;-Naminha terra ha uma quadra que corre entre opovo:
Santa CatharinaSão Bertolatneu,Quem não tem aquilloTodo mundo é seu.
Aristarchocomo beneficio, se nol-o offereces-sem, por iniciativa sua, os nossospróprios credores, em espontâneahomenagem da sua confiança; e ain-da neste caso, aliás bem improvável,não seria mais seguro, para a nossaestabilidade moral e material, abrir-mos mão de similhante favor.
Mas, em se estabelecendo por i-niciativa nossa ou nossos esforços,o resultado inevitável seria a quedageral do credito dos povos protegi-dos por esta innovação malvista; e,se, depois da sua admissão comoprincípio internacional, fossemos o-brigados a recorrer ao credito es-trangeiro, não o conciliaríamos, se-não sacrificando este mesmo prin-cipio, mediante condições e ga-
rantias taes, que praticamente o an-iiuIlariám.Os contractos de em pres-timos aos Estados favorecidos poresta immunidade só se fariam cnlãocom penhores de ordem material, hy-pothecas de rendas aduaneiras, cau-tel jas oppressivas e humilhantes,quaes hão de ser sempre as com quese previnem os mutiiante**, quandoalei lhes recusa os -meios de execu-ção. E' nesses casos de regimen pa-teniaí em protecção dos mutuáriosque a usura de ordinário se desen-volve coni as suas fraudes, as suasextorções, as suas misérias.
Só, de feito, especuladores con-viriam em aventurar o seu dinheiroaos riscos de um empréstimo, a queo direito positivo não reconheça acondição legal da execução forçada.Capitalistas honestos não empresta-riam nunca sema segurança de seureembolso.
Se não puderem executar o deve-dor, terão que se estabelecer de an-temão no patrimônio deste, para e-vitar que a renda se lhes desvie, as-segurando-se quanto a ella, de ummodo palpável, uma preferencia ca-paz de os garantir.
Ha, em nossa historia domestica,um caso, cuja lição poderia aproveitar aos que tanto confiam nesta rei-vindicação. Tentou-se outr'ora en-tre nós, proteger a classe agraria; e,neste intuito, imaginou-se um privi-legio em favor dos bens da lavoira,contra execução por dividas. Cha-mavam-lhe o privilegio dos bensagrícolas. Sabeis-lhe o effeito? Ocredito dos proprietários ruraes bai-xou, e desappareceu. Ou não lhesemprestavam nada, ou so lhes em-prestavam as cláusulas mais usura-rias. Ao cabo, já era a própria lavoi-ra que implorava a libertação desteprivilegio especioso. Tiveram quelhe attender. As propriedades rura-es volveram assim ao direito com-mum; e desde então, desvencilha-das dessa protecção falaz, suscepti-veis de ser livremente executadas,quando preciso, tornaram-se para osseus donos em fonte de um creditonormal esem estorvos.
Applicae, senhores, a lição, e com-prehendereis por que a doutrina deque falo, não encontrou absoluta-mente nenhum adepto conhecido en-tre nós, e tem soffrido alli uma op-posição geral, unanime, na impren-sa, não obstante certa plausibilida-de apparente do seu aspecto j.uridi-co, constatada aliás por opiniõesrespeitáveis, com excellentes funda-mentos. Todos os órgãos da opi-nião publica brazileira lhe têm sidohostis. Ella desagradou em nossopaiz, a todo o mundo.
Com a mutação, porém, porquepassou na proposta americana, e oque nos não importa menos, com aadhesão dos grandes Estados cre-dores, já presumível em vista da de-claração favorável da Orão-Breta-nha na ultima sessão, mudou a so-lução de natureza e resultados.
O que a proposta americana faz éreduzir os litígios intemacionaesconcernentes a dividas de Estrangei-ros, ao direiro commum do arbitra-mento obrigatório. Ella não repelle,desde que o arbitramento se mallo-gre, a legitimidade do recurso aosmeios coercitivos que amparem odireito dos credores.
A vista desta considerável tran-sformação não lhe poderíamos re-cusar o nosso voto sempre no su-posto de que os estados credoresse associem a este pacto. Sem isto adeliberação não fôra aconselhável,tanto mais quanto seria inútil.
Haveria talvez quem enxergasseuma espécie de legitimação da guer-ra neste acto da conferência da" Paz.Tal legitimação absolutamente nãoé.
E' a confissão legal de uma neces-sidade que se não pode remover.Tudo se reduz a deixar o facto noseu dominio inevitável, ahi aondeacaba o do direito e seus recursos.
Fosse menos sincera a formulaamericana e poderia emudecer quan-
to ao empre»* ) extremo d t força noscasos cie 111:1! log.o ds) arbitármento.Mis toda a differença então ÇOiisis-tiria ern subentender no texto o queelle ora exprime. Porque é de iodaevidencia que ainda subscrevendoa estipülaçãò pura c simples ú) ar-bi tra ms nto obrigatório, logo.q.íe seevite ou se lhe desrespeite a sen ten.-ça, a hypòthése da intervenção tiasarmas volta sempre como o só cor-rectivo possivel contra a recusa docontracto arbitra! ou a desobediéii-cia á sua lei.
E' o que faz a cláusula usual doarbitramento e a proposta ahi.er.ica.-ua. Não divergem senão somentenesta apparencia. Uma tem maisgeito; a outra mais franqueza.
(Continua)
Ml EscolarNo dia 1.° realisou-se, com regu-
lar concorrência, no salão da Prefei-tura, a festa escolar do fim do annolectivo das escolas do Departamento.
Foram distribuídos prêmios aos a-lumnos seguintes: Maria Leonilia daSilva, medalha de ouro; Maria Qur-gel do Amaral, Francisca Lago, Ma-ria do Nascimento, Estephania da Sil-va, Manoel Peres Filho, Caetano La-go, Pedro Antônio Lopes, Júlio Mar-tins de Menezes, Francisco Cruz, Ta-vares de Alencar, Maria Antonia daCosta, Alzira da Conceição, OervizNery da Silva, prêmios secundários,os quaes não descrevemos por-que foram entregues n'uns embrulhossem se saber o que continham.
O dr. Aristides Lemos pronunciouuma allocução relativa ao acto.
Depois os alumnos entoaram ohymno da Republica.
A banca estava formada pelos sr5.prefeito do Departamento, dr.s Inten-dente Municipal, Promotor Publico,commandante do destacamento e se-cretario da Prefeitura.
Fez as delicias da festa a banda demusica da «Euterpe Tarauacaense*?.
Foram servidos doces e bebidasaos convidados e creançada em nu-mero de 66 de ambos os sexos das4 escolas da villa e bairros adja-
O MUNICÍPIO e A ALVORADAestiveram representados pelo sr. Wal-demar Albuquerque e o Departa-mento pelo confrade Rocha do Bra-zil. Nosso director fez-se representarpelo sr. Henri Froissart.
Houve depois uma sessão cinema-tographica, para os convidados e a-lumnos, na qual foram exhibidosbons «films», no Cinema «Edison».
Nossa reportagem notou alli as se-guintes pessoas:
Drs. Sansão Gomes de Souza, JoãoAlberto Masô, Leoncio José Rodri-gues, Aristides Lemos, Antônio Au-gusto Pinto, tenente Victal Sobrinho,Gualter Marques Baptista, AntônioHorácio de Vasooncellos, Lúcio deCastro Alencar, Francisco de OóesSobrinho, José Moreira de Rezende,Arthur Moreira de Rezende, .J J No-gueira, Henrique Mello, DiogenesMello, Valerio Caldas, Trajano Barro-so, Miguel de Vasconcellos, Alexan-dre Bouchacra, José Amin, José Pe-reira de Lucena, Francisco Felix, Jo-sé Leite, Marques Sobrinho, Francis-co Quaryguazil, Herminio Freire, Jo-sé Simplicio Ribeiro, Rocha do Bra-zil, Ananias de Oliveira, Henri Frois-sart, José Bispo Santiago, Carlos A-lencar, Francisco Saturnino, PedroVirgolino Freire, Antônio da CostaSantos, Severiano Rodrigues, Octa-viano Novaes, Francisco Lopes deAraujo, Flavio Moreira, Manoel Al-verga, Pedro Barbosa, officiaes dovapor Marcilio Dias, João YpirangaGuarany, Francisco Frota Filho, Joa-quim Gonçalves Ferreira, João Men-des Filho, José Marcos Netto, Emi-lio Gurgel, Urbano do Valle.
Compareceram poucas senhoras esenhoritas, prova evidente de que is-
O MUNICÍPIO 5 de Dezembro de 1915
to por estas bandas ainda está muitocru; visto que as festas da instrucçãonão são freqüentadas por quem de-vem s c r—as f a rri i 1 i a s. Estive-ram presentes as professoras dos bair-ros <Leoncio de Andrade» e "Itama-raty.,,as senhoritas Carmen Vascon-cellos, Argentina Cruz, Luiza Nery,Caldas do Lago e as famílias PedroBarboza e josé Pergentino.
Se não fosse a falta de assento pa-ra os convidados, qué tiveram degramar duas horas de pé, mais agra-dayel teria sido a festa, que provocaestimulo a pequeuada.
.Admiramo-nosdc que uma Prefei-tura que tem consumido rnil e muitoscontos dc reis, ainda não tenha feitoacquisição de mobiliário para as fes-tas publicas que promove.
3Poi
san itaSantamador
elle
?5íj0- -<!> dj
mooras •ANNIVERSARIÜS:
Hoiilcm fez annos o pequeno Osmimdo Brazi-leiro filhinlio do sr. João Rodrigues Brazileiro c desua consorte.
«ffi^SrAiiiáriha passará o dia natalicio da esposado sr. Raimundo Furtado, d. Máxima CavalcanteFurtado.
CASAMENTO:Depois dealguns mezes de passeio
pelo Pará, seu Estado natal, regres-sou á sua propriedade—Liberdade— situada no Paraná do Oiro, do rioEmbira, o sr. coronel Abelardo deAguiar Picanço.
S. sa. contraliiu casamento alli coma distineta senhorita, sua sobrinha,Máxima Lopes Picanço, com quemregressou á sua aprasivel morada.
Fazemos votos para completa feli-cidade do novo casal e multo gratosficamos pela participação que se di-gnaram fazer do seu feliz enlace.
oubeinos que o estadoio d'ac|iicl!e rio, do trechoRosa até Vi ila Feijó, édesani-. De umas vinte creanças nas-
ciclas cm Bom Suecéssò no presenteanuo, escapou apenas uma As mole.;tias que mais assolaapopulação sãofebres seguidas de incitação.
Até o fim do mez próximo passa-do já tinham subido 4 vapores no rioEmbira -Envira, da casa Nicolaus& Ca., Santa Maria, dos srs. Pinho& Rebello, Tuchaua, dc Salomão& Ca. e Loreto. Eram esperados aindao Cassio Reis e Rio Envira.
De passagem uo Marcilio Dias,afim de visitar sua familia na foz doJordão, visitou esta redacção o jovenLevy Saavcdra, estudante de prepa-ratorios no importante estabeleci-mento de instrucção de Fortaleza, noCeará, denominado D. Pedro II.
PassageirosDe passagem para a sua proprie-dade Penedo, acha-se nesta villa o
major João Onofre Filho, honradocommerciante, um dos valorososaffeiçoados deste jornal e particularamigo do nosso director.
ííOjRGíDCOMARCA DO TARAUACÁ
JUIZO DÈ DIREITO
CPJME(Falléncia culposa)
A. A Justiça Publica
j5;> -*a> «gSSX*-——-
CorreioPara que fiquem avisados os nos-
sos bons assignantes rezidentes norio Embira eaffluentes, avisamos quede Janeiro em diante a nossa corres-pondencia seguirá d'aqiü para allipor portador nosso, a tempo de al-cançar os estafetas que de villa Feijósobem e descem no dia 1° de cadamez.
Arihiyersavi?)No dia 29 do mez findo os admi-
radares do ex-prefeito Alencar pro-moveram uma sessão cinematogra-phica pela passagem da data nataliciado seu patrono. A ella compareceramossr.sJ.M. Neiva, Marcolino Duarte efamilia, Oswaldo Maia, José Victori-no de Menezes, Manoel Vergniaud,Moysés Rocha, Waldemar Mello, Eu-zebio Adelino, Carlos Alencar, Fer-nando de tal, ex-cabo da guarda lo-cal, João Rebello, Trajano Barrozo,José Marianno, José Nunes, ex-carce-reiro, Francisco Quaryguazil, Candi-do Castello Branco e Pedro de tal,qué cumpriu a pena por ter dado fu-ga ao incendiado Chagas.
E só... Embora estivessem três dis-tribuidores offerecendo bilhetes deentrada.
Muito mais acertado seria se tives-sem pegado o cobre que gastaram eenviado para o seu patrono no Rio,que está a nenhum, segundo diz el-le, mas que nós riãõ acreditamos...
VisitasOsr. Alexandre Pereira Lima,dis-
tineto official da marinha mercante,commandante do vapor Marcilio Di-as, deu-nos o prazer de visitara estaredacção na manhã de Io. do correu-te, cuja gentileza agradecemos.
Regressando do Pará para a Ca-sa Maceió, acha-se nesta villa o sr.Albino G. Bahia.
De volta do Sul da Republica, a-c!ia-se a bordo da Loreto, destina-do ao alto rio, o pharmaceutico sr.Julião Moraes.
Pelas 14 horas de hontem entrouo Therezina e nelle regressou doMaranhão o coronel Marcos J. GOiiveira, encarregado do 3o. PostoFiscal Federal, trazendo em sua com-panhia sua digna esposa d. Dondo-na Oliveira, com seus filhinhos Jau-dyra, Marcos Vinícius e José Euze-bio, seus sobnnlios,senhorita Duqui-nha Mendes e Octavio Mendes deOliveira, os dois últimos, irmãos dojoven João Mendes Filho, já entrenós.
«Xíaríiilíò Dias»Do Pará, sem fazer escala por Ma-
náos, chegou a este porto no dia 30de novembro o Marcilio Dias queestá esperando água para continuarviagem ao Jaminauá.
«Amoiica»Este vapor da casa Nicolaus & G>.
que se destinava á Casa Maceió, fu-rou-se, duas praias abaixo do BomFuturo, avariando parte do carrega-mento, que foi vendido em leilão. Dologar do sinistro regressou elle, bal-deando a carga salva para a Loreto,da mesma casa.
Ilcrjiféss»Depois de alguma demora no rio
Embira nos misteres de sua nobreprofissão, regressou a bordo da Lo-reto no dia 2, o illustre causídico, dr.Raimundo Belfort Teixeira.
Os sr.s Canuto Reis e Arthur Lo-pes, officiaes dos vapores Loreto eMarcilio Dias, tiveram a bondade devisitar esta tenda de trabalho.
O sr. Canuto gentilmente nos of-fertou um lindo chromo comfoünhade desfolhar para o anno entrante.
Gratos.
O sr. Francisco Alves dos Santos,morador em Bom Successo no rioEmbira, tendo vindo a negócios doseu interesse a esta villa, visitou anossa tenda de trabalho.
De Villa Feijó, bastante enfermodas febres que por alli fazem victimas,regressou no dia 2 o sr. Madruga,que alli occupa o cargo de carcereiro.
Lei «Sus rolhasO prefeito actual, seus partida-
rios e da lei das rolhas, não querendoque o. publico saiba dos seus altosarranjos, procuram pôl-aem pratica.Para isso conseguiram que o turcoCalil Alaydim promovesse uma pe-nhóra n'umasmadeiras,pensando quesão nossas e agora desce um emissa-rio para propor ao coronel José Pau-lino Gomes a compra de nossos ti-tulos de divida, para ver se conse-guem o triumpho da rolha.
O que deviam fazer, primeiramente,era pagar-nos 7:000$000 que a Pre-feitura nos deve de publicação de ac-tos officiaes, antes de queimarem anossa propriedade.
E' bem certo o que diz o vulgo,«quando se vir um sujeito muito bomcobrador é porque elle não paga aninguém».
Cavem, como poderem, que nadaconseguirão, para deixarmos de pôrsuas calvas á mostra.
\. Pedro Cavalcante de Azevedo.
Pela legislação em vigor a fàiíéhciá é ca-sua], culposa ou fraudulenta; Distineçãodas Ires modalidades.
Para caracterisação dá fallcncia fraudu-lenta é essencial a prova da fraude, a con-stafação do elemento moral, islo é, o desé-jo de prejudicar os credores.
Conceitos de Cllaveauet Hãie e de VoaLiszt.
Critério para interpretação de nossa lei.O que se deve ejiteiider.ppt- «escri pi ura-
ção confusa e difficil de ser entendida».Vistos estes autos, etc.Considerando que o Dr. Promotor Publico dc-
nunciando Pedro Cavalcante de Azevedo, pelos fa-cios constantes da denuncia de fls., depois de fei-lo o siiuimario dc culpa c pronunciado o Réo, of-fereceu contra elle o libcllo dc fls., dando-o comohavendo incidido uas disposições dos arts. lOS §5o. do Dec. 2024 de 17 de Dezímbrp dc 1903, nãoobservadas pelo mesmo Reo as prescripções doCod. Gònial', arts. 12 e 16 c lia disposição do art-167 § 2o. do mesmo Dec. 2024;
Considerando que a falicucia, pela legislaçãocm vigor, pode ser casual, culposa ou fraudulenta;
Considerando que por força do Dec. 2024, serácasual a fallcncia que não for culposa ou fraudu-lenta (Lei 859, art. Sô Lt. a; Reg. 4S55, art. 330;Bento de Faria, Cod. Penal, nota 522);
Considerando que é culposa a faljeiicia desdeque se veriliquem os casos enumerados nos arts.167 c 168 do Dec. 2024, dispensado o Juiz de pre-cisar o conceito jurídico da culpa criminal,em faceda presumpção legal decorrente dos casos verifica-dos nos referidos artigos;
Considerando que fraudulenta ca fallcncia qucpodendo ser culposa, pela verificação dos casosdos arts. 167 e 169 citados, foi determinada dolo-samente pelo fallido que, ou leve a intenção de ti-rar do facto, vantagens para si, ou scientementêquiz concorrer para peiorar a posição de seus cre-dores; c assim tambem quando verificados cum-pridamente algum ou alguns dos casos dos nos. la 7 do art. 169 e quando o fallido se encontrarnas situações do art. 170, pois quc cm todas essascircumslaucias o dólo c a fraude são evidentes;
Considerando, pois, que ú essencial para cara-cterizaçâp da fallcncia fraudulenta a pi ova dá frau-de, a constatação do elemento moral, isto é, o dc-sc-jo dc prejudicar os credores. Chaveau et hiélicaceresceutam que a lei não pune a imprudência, atemeridade, mas exige que fique manifesto o es-pirilo de calotear e malbSratar.a forlunaaHieia(Tli.do Cod. Pen., 2ã. edc. belga ánnót. por Nypcls,Tom. 2o. pag. 3-18, nos. 344 a 349) c Von Liszt édc parecer que a suspensão de pagamentos ou deabertura de fallcncia deve —além dos actos que alei enumera — accrcsccr, como motivo, a intençãode causar damno aos credores, isto é, de preju-dical-os nos seus direitos-».
Alludindn á coniminação da lei allemã, dizelle quc cila sc refere ao devedor:
«3°.que não tem os livros commerciaes que a leiexige;
4o. que occulta ou destroc os seus livros com-inerciaes (ainda os que não tenha obrigação dcpossuir), ou os altera, ou escriptura de modo quepor elles não se pode saber o estado de sua for-tuna (Trai. de Dir. Pen. Ali., trad. braz., tomo2o., pagina 202).
Considerando que a lei brazileira deve ser cn-tendida de conformidadocom este critério c poisso haverá fallcncia fraudulenta, na liypolhesedono. 5 do art. 168 do Dec. 2024, quando : lo. nãotem o fallido absolutamente livros liem escriptura-ção em livros apropriados e 2o., quando tem cs-cripturação confusa c difficil de ser entendida-demodo a embaraçar a verificação dos créditos e aliquidação do activo d passivo;
Considerando quc neste processo não se verifi-ca a primeira liypotliesè;,'pois que a firma Cavai-cante & Oliveira, linha um Diário lcgalisado, cm-bora não escripturado e um Copiador de Cartastambem lcgalisado, pouco importando que esti-vesse nelle copiada apenas uma parte da corres-pondencia da firma (Dèps. de fls. 27, 21 v. e 18 v.;Relatório, fls. 9);
Considerando que sendo assim, não se pode ve-rificardos autos a segunda hypolhese porque «cs.cripturação confusa e difficil de ser entendida» —para o effeito de embaraçar exame dè créditos eliquidação do activo e passivo -suppõc escriptaarranjada sob appareucia regular, com o intuitodeliberado c a arte, possivel de fazer confuzão;
Considerando que fora desses dois casos, a exis-tenciá de livros, sem escripturação, na forma exi-gida pelo Cod. Cornai, (arts. 12 e 16) e o atrazonessa escripturação, fazem incidir o commerciantefallido na disposição do art. 167 § 7o. do Dec.2024, «salvo se a exiguidade dò commercio e a fal-ta de habilitações lilterarias rudimentares ao falli-do o relevarem do preceito legal;
Considerando que o Réo linha os livros exigi-dos pelo Cod. Còm&l., mal escripturado o Copia-dor de Cartas (Deps. f|_s; 27, 21 v. e IS v. e Reia-torio, Fls. 9) e sem escripturação o Diário, confor-nic todos os depoimeiitos,Roíatorio e confissão dopróprio Réo, a fls. 36 v. c contestação a testeniu-nhas, sob o pretexto dc falta dc guarda-livros;Considerando que ao Rén não aproveita a exeu-sado final do cit. art. 167, porque grandementevultuoso cra o seu commercio (Relatório, c Deps.de fls. 41 e scgs. e 49 e segs.) c por que não podeallegar falia dc habilitações litterarias rudimenta-res quem, como o Réo, disso fez prova em contra-rio, com a sua defeza pessoal nesies autos e estavano convívio dccomincrciautcs fortes dc uma pra-ça adiantada como a dc Belém (doe. de fls. 39 e40);
Considerando, pois, quc não provada a fraude,o dólo, do Réo desidioso, negligente voluntária escientementê omisso no cumprimento dos seusdeveres, não se lhe pode desconhecer culpa crimi-nal, visível de seu proccdimc-nto,deco;rcnte de suaqualidade de commerciante atilado, c principal-mente da presumpção legal do art. 167 do Dec.2024 (Carraia, cit. por Bento de Faria, not. 35 aoart. 2-1 do seu Cod. Renal; ainda Bento de Faria,not?. 151 e 152, pag. 705 do Cod. Cornai. ( 2a. Ed.cómnientários ao cit. Dec. 2021);
Considerando quc ua fóriría do art. 167 § 2o. doDec. 2024, as despezas geraes do negocio de Ca-valeante & Oliveira são de facto superiores ás quedeveriam ser cm relação ao movimento da casa,verificando-se nesse titulo, gastos de cerca dc cen-toe quarenta contos dc reis, quando n ã o iamalém de cem contos de reis o movimento dc mer-cadorias compradas para o seu giro commercial(Dep\ de fls. e Relatório), uão procedendo a eva-
siva do Ré.), appellando para uni engano imagi-nnrio cn.T) provado, de consulta a um cosLinciradé oulra Fir ina;
Considerando que a prova testemunhai produ-zida é valida c bôa, não se podendo allegar nulli-dadcdosd.\)oiinenlosda primeira c terceira teste-nitinhas-gnii-da-livrosquc levantaram a escriptado fallido, a convite do syndico (art. 65 § 12 doDec. 2024) -porque ellas níiosão peritos, não Fo-ram nomeados pelo Juiz cla fallcncia, não presta-ram compro.nisso legal e ainda porque o processocriminal da fallcncia cm coisa alguma está depeu-dente do processo commercial da fallcncia (Ren-to de Faria, obr. cit. pag. 703, nota 146 dos com-mentariosao Dec. 2024) e lambem porque, alémda prova testemunhai, ha íícstcs autos prova do-cuiueiital sufficiente, qual o Relatório do syndico,lido, discutido c approvado na Assembléa Geralde Credores (art. 102 § lo. é 65 uo. 6 do Dec. 2024c ari.354 do Dec.9831 de 23 de Outubro de 1912);
Considerando quc dos arts. 4, 5, 6, c 7 do libel-lo dc fls. 71, o que não c elementar não eslá pro-vado tios autos; finalmente;
Considerando tudo o mais que dos autos cons-lae pelas razões expostas coudeinuo o Réo PedroCavalcante dé Azevedo a dois annos e onze me-zes de prizão simples, feita a conversão na formado ari. 409-do Código Penal da Republica, graumédio do art. 336 § 2o. do mesmo Código, cina-is ao pagamento das custas.
O Escrivão recommende o Réoque se acha.
Intime-se.Villa Seabra, 25 de Novembro dc 1915.
HUGO RIBEIRO CARNEIRO
f arTs&ar *¦ -.^aar r ^n^r v
na prizão em
MaçonariaAv: Maç.\
Aug.-. e Resp.\ Loj.\ Symb.-.«LIBERTADORA ACREANA»
Sob os A Aus.p.•. do Or.•. Or. ¦.e Supr.-. Cons.-. do
Brazil.De ordem do Pod.\ Ir.-. Ven.-.
convido a todos os O Obr. •. desteAug.-. Quad.-. a cumprirem oumandarem satisfazer, até o dia 31 docorrente, a determinação imperativado art.-. 206 do Reg.-. Ger.-. daDrd. -., sob pena de, o não fazendo,ser-lhes applicado o dispositivo do§ 4 do prerefirido art.-., prevalecen-do, de modo absoluto o que estabe-leceoart.-. 207 do Reg.-. Ger.-.
Or.'. dé Villa Seabra, ao 1.° deDezembro de 1915.
O secr.-. a. b. 3 . •.
llri s§£si!Li
mar - ~Mar *¦ jstBr " puag r jsv\^i^Êir^-x--y
NEMA EDISON
ri
| HOJE, DOMINGO, 50E DtZEMBRO-HOJE!í ÁS 15 HORAS MATINÉE OFFERECIDA ÁS CREANÇAS
COM OS BELLOS FILMS:
Trabalhos eleetrieosCÔMICO
AS 16 HORAS 1)0 AJUDANTECOiMICO
Carreira dos cn kiiosCÔMICO
As creanças até a idade de Preço das entradas:dez annos não pagam entrada. I 1a. classe 2$000; 2a. 1 $000.
M
AS 20 HORAS :
LâDRONES DE MOSDRAMA
íü
CÔMICO
1*1 Bt m )&>DRAMA
CORRIDA AOCÔMICO
Pelle de asnoBELLO FILM PHANTASTICO
sao 110 VI osCÔMICAr
i 2a 2|000 ^
ENTRADA ât no botequim encon- |j|Ia. classe 3$000 C «. .TRA'SL: ,,.^" Sorvetes, refrescos, bebi- f]
das geladas, café, etc., etc. JJ
(SI Q/vmãos(^sZe&ende*Likr^jH»r.
"J^ f -tt3fT-;jtg» v _Mi£ji r jg. T _üo,hi , Jty» t .ji-» Mc 4 *a^" * "EW~" - Jwv~ it ssw ,«t /r.K- wm>
iversasO marechal Hermes disignou
o navio Zeelandia para sua viagema Allemanha, tendo de partir a ó deoutubro. No dia 4 soffreu o navioum desmantelo na helicé, tendo si-do preciso ir ao dique; concertado,ao sahir, soffreir um grande rombo,causando avaria em 2.000 saccas decafé.
Tem ou não urucubaca?Faileceu o dr. Rubiãojunior, fu-
turo candidato á presidência de SãoPaulo, o mesmo a quem o generalPinheiro Machado ia visitar, quandofoi assassinado.
Estando o assassino Manco Pai-va, sendo maltratado na prisão, oseu advogado requereu ao Insti-tuto dos advogados uma commissãode 5 membros para averiguação do i
caso, tendo aquella corporação an-nunciado uma sessão extraordinária
—Tendo cessado mais a campa-nha Hermes, depois da renuncia des-te á cadeira no senado, recrudeceuella novamente, por ter vindo a lumea carta que elle dirigiu ao dr. Borgede Medeiros, na qual insulta a im-prensa.
O general Pinheiro Machado,uo dia 4 de Março, depois que feri-ram-se as lüctas políticas, escreveuuma carta a sua esposa e deu-a aum seu sobrinho para entregar-lh'a,depois de sua morte. Nella previaser assassinado. Apparecida que foia dita carta, um seu collega do sena-do, requereu que fosse ella publica-da no Diário Official.
Quando na Camarão clr.VicentePiragibc, disse que a corrente nacio-nal da Bahia obedecia a orientação
# OMUNIGIWO 5 dc Dezembro de l UJ5
dos drs. Ruy Barboza e Seabra.Returquio osr. Antônio Calmou
que o sr. Seabra uão, que a Bahia orepudia. Enfurcceu-se o sr. Ubaldinode Assis, chamando cie despeitado aosr. Calmou.
Fechou o tempo, havendo tão des-agraadavel troca de insultos, que opresidente foi obrigado a suspender
a sessão.Coisas de republica...-No senado o dr. Artliur Lemos
defendeu-se das aceusações da im-prensa, dizendo haver s. exc. dito aodr. Gilberto Amado não ter outra sa-hida senão o assassinio do dr. Ani-bal Theophilo.
^«gj*-«c*-<3.^ri-^
iü iutlimdo protesto áo sp.i
medida que teria favorecido a potênciaque maltratou a Bélica, medida que a-cabana por nos lançar numa guerra con-tra as potências que procuraram defen-der a Bélgica! Que façam alguma cousaque prove a sinceridade do que affir-mam, isto é.que estão combatendo real-mente pela justiça.
E, emquanto não façam isso, quetodo o homem e mulher sensactos érectos se neguem a ter a menor par-te ern um movimento que é positi-vãmente tão néscio quanto pernicio-so, porque exige uma attitude des-honrosa do dever nacional, movi-mento esse que, sc chegasse a dar re-sultado somente poderia causar dam-no e a respeito cio qual somente atentativa de;realizai-o expõe directa-mente o nosso povo a uni desprezoi ilimitado:
JÂZBTA COIllCláL>.I«-'erti!i> «I:» liõif.ríich:.*
EM MANÁOS NA SEMANA DE ISDE OUTUBRO:
Ima ....Eíiírc-fjnáSoriiàilíliy ruma
4S150. 33350. 2SG00
biloile caucho *r$s.50Gi
NO PARÁ:FiliaEntre-finaSernamby rama.Dito tle caucho .Caucho
S
4 $2003'S iÔÜ2$7002S.9502S400
-O—
VALOlíES l»K MOEII.VSAO CAMBIO ACTUAL
Cambio sobre Londres 12 7/10Libra I9S205SciiilliiiK • M"\
80PeniíyFrancoDollarLisboa.Marco
. 7063$9G3
300. 964
iiiltltrap pvipifepicifísta nos Estados üuidos
A senhora Julie Bàrret Rubüc, de Was-hinríon, escreveu recentemente umacaria ao sr. Theodoro Roosevelt cônsul-tando-o sobre se devia ou não filiar-seao partido feminista que se está organi-sando nos Estados Unidos e que se cies-tina principalmente a trabalhar a favor dapaz na Europa. O sr. Roosevelt escreveuá senhora julie Barrett a seguinte indig-nada carta em resposta á sua consulta:
Aconselho-a terminahiernente a quenão entre em tal movimento. O program-ma do novo partido de quc tive conhe-cimento pela sua carta, parece-me taoimbecil como infame. I Ia cincoenta au-nos os «cobras* do Norte tinham sobrea paz as mesmas opiniões que expõe o
programma que me enviou e no emtau-to votaram em massa contra AbrahãoLincoln. Fizeram tudo que estava ao seualcance para dar cabo da União e asse-gurar a victoria da escravidão, porqueconsideravam a paz o maior de todosos bens justamente <-o<fio julgam aque,-les que fizeram e escreveram o program-ma oue juntou á sua carta.
Além disso, uma grande parte dos a-migos da paz a todo o transe, ou os«cobras -, eram, sem duvida alguma, co-bardas por natureza, como lambem naoresta duvida de aue uma grande partedos ultra-pacifistas de hoje, que sustentam opiniões como as que se esboçamnes-c'programma, para defender a pazsem nenhuma consideração pelo que éjusto estão realmente dominados porurna cobardia ingenita. Tomem, mais do
que tudo, a morte, ou a dôr, ou a cnler-midade, e querem dissimular o sen me-do com palavras alttsonantes.
Fallo com precisão scientifica quandoqualifico esse movimento de imbecil ee infame. E' imbecil e de infame. E'imbecil porque è inteiramente futil. Pro-põem-se os seus inspiradores continuara mesma agitação futil que a experien-cia de um século, e sobretudo a expe-riencia dos últimos trinta annos, decla-rou completamente inútil e mesmo, nofim dc tudo, perversa até certo ponto.Nem o minimo beneficio se poderia ob-ter com a execução desse programma.
Isso, porém, não é tudo. O movimen-to é tão vil como futil. Não ha nada maisrepup riante que ver gente qne briga pelarecticíão P"eral abstracta e que nao se a-treve a combater a maldade concreta.Em resumo, não ha nada que faça tantodanino a uma igreja como ter um minis-tro que grita conunuadamente contrao mai absoluto, ou contra o mal que fi-zeram os Ptíaiiseüs ha um par de se-culos, e quo não se pôde decidir a le-vantar-se contra c mal concreto actual;e os diiocioresp:-. iisíioiiacs.do pacitis-mo nos Estados Unidos estão exacta-mente nessa situa ,ao.
Sobretudo è ini «ne e imbecil clamar
pela paz abstracía, mquanto se guarciasilencio sobre os inales concretos e hor-remlos quc nestes momentos se fazemá humanidade. A Bélgica foi calcadapelos pés da soldadesca até ficar redu-zida a um sangrento pântano; prejuízosterríveis se fizeram na Bélgica a homens,a mulheres e a crianças. Os belgas luc-taram valentemente contra os seus op-prèssprés; no emtanto., o programmaque a senhora me remette, nao tem omenor protesto contra males como os
que se causaram á Bélgica, e ataca detal modo a guerra que inclue no auatlie-maosbelp-as e os oppressores da Bélgica.
Temos°diante dc nós este caso con-creto. Que aquelles que sustentam ess-.-
programma se reüriam expressamentepirayviíúpèrar a
"invasão da Bélgica pe-. Ia Allemanha e para pedir que, no inte-
resse da paz, os Estados Unidos façamo possivel para pôr fim a esses males.Que censurem ao sr. Wilson e ao senhorBryan o seu propósito dc fazer sanecio-par a lei sobre a compra cie vapores,
K-soiiciiaaosA PENHORA
Que Calil não se casaE' todo mando a dizerElle so quer fazer «fita.»Depois dcsapparcccr.
Tm co desaforadoOue insulta todo unindoMas, iifuin dia, cae a casaLa vae o rico pro fundo
fa conseguiu enganarCommereiante da praçaCom oito pagou vinte doisFicou o debito de graça
E quer passar por correctoUm patife agatiinado!Encontrando um PromotorPara scu advogado !
Porém, vamos devagar,Tomo agora o caso á serio, ,Desço brirei safadezasDesse lypo sem critério.
O turco não vale nada _Pois safado sempre foiE só está precisandoD'um banho de peixe boi
Sò assim aceitará .Co' o rumo da TurquiaPra pegar no pau furadoE deixar a cobardia.
Maranhôto.
— o—
fPfiQBI&SÍOiNÁES-•: ..ADVOGADOS
liv. Bolíoa*. Teix«ir«—- Tem o seuescriptorio de advogada ao bairro «Le-oncio de Andrade*, onde pócle ser pro-curado para os misteres de sua pro-fissão. :____
IH-. Arisiictas Lemos—PromotorPublico da Cornarei acceita o patrocíniode causas eiveis, cobrançase liquidações,cmpntiveis com o exercicio d j seuor-go-Esciptorio-Villa Leoncio de An-dr de. ,,.....~Fi-:rn<!Ís<ií>
iSo3;íjj.-.s «Se Aquino—Têm o seu escriptorio na casa de suapropriedade, na cidade do Cruzeiro doSul.
OiíiJíin A. tIo"Monr«—Estáa dis-posição do publico pam os misteres desua profissão; acompanha causas peran-te o Tribunal de Appellação do Cru-zeíro do Sul, onde reside.
bíecoO-Bme^to de mniiisikoPor determinação da Caixa de Amortisação, a
thesouraria da Delegacia Fiscal do '1'hesouro Na-cional no Estado do Amazonas está recolhendosem desconto até 30 de Junho deste anno, asseguintes notas: '':-,: *;
. ...De 18000, das estampas 6 e 7, fabricadas na In-
elalefra; de 2S000, das estampas 6, 8 e 9 fabrica-das na Iiigláterra; de 53000, das estampas 9, 1011 e 12" LOS das estampas 8, 9 e 10; de 208000, de,5'0'SOOO de 1Ü0S000 de 200S000 e de 500-000,fabricadas na Inglaterra; de 203000, das estampaslOe 11; de 50$'000, das estampas9»., 10.1 e n.a!dc 1003000, das estampas 10 c 11 e dé 50.0S000,das estampas 8 e 9.
As notas dc 13000 e 2$000 são trocadas pormoedas de prata. —O —
„MP©STO IH) SELLOA lei nò. 1.461, de 29 de Dezembro de
1014, estabelece varias modificações deimposto, que convém sejam amplaincn-te conhecidas.
Por essa lei são elevadas de 50 porcento todas as taxas de imposto de sei-Io até aqui em vigor. As fracções decem reis serão contadas como inteiros.Assim, a taxa de 1$000 fica elevada a1S5Ü0; a de 5$000. a de 7$500; a de....10ÍOOÜ a 15S000. Um documento queantes da lei pagasse 4$500 de sello, pa-garia agora õ$800.
O imposto sobre o capital realisadodas casas de commercio é elevado de5/10 por cento a 7/10 por cento.
A taxa de consumo de aguardente,queaté aqui crá dc 20 réis por litro, passa aser de 30 réis, fixando-se o mínimo de2 000 litros de consumo para as casasde venda a varejo (Õ0$000 de imposto)e para as de venda por atacado ü mini-mo de 15.000 litros (45$000 de imposto).
Fica fixado o minimo de cinco contospara o imposto sobre o capital dos Ban-cos, agencias e succ.ursaes de Bancos,quer nacionaes, quer extrangeiros.
Fica elevado a 1 por cento o impostode transmissão «causa mortis»,etn linharecta, sendo necessários os herdeiros.
—o —
£>!•. Dile*ja;iq(«._! -José (t<i S»—Ac-ceita causas da Ke 2*. instâncias parapleitear em 3*. perante o Supremo Tri-bunal Federal.-Escriptorio:-Rua daCandelária no. 73 esquina da ruá V. I-nhaiíma-De 10 ás 5 1/2 horas—Au-diencia:dell 1/2 ás 12 1/2 ede3ás 5.— Rio de Janeiro.
És-,c<l«'cl Alvos dò Arsuijo i»H-ino_-Tern seu escriptorio ua villa Feijósede do 2°. Termo.
MEDICODr. Aèti-òlrtfoio Passos-;-Especia-
lídades; partos, moléstias de senhoras eoperações. Consultas:- Pharmacia Com-mercial, das 9 lj'2 ás 10 í\2 da manhã;em sua residência, das 7 ás 8 da ma-nhã e de 1 ás 2 da tarde. Residência:Largo de São Sebastião, Manáos, pia-ca. Telephone n.o 129. Chamados porescripto. .
EngenhariaDi-. .lotii-úfó dc Almeida «lie-
ncilic-iò BícHcin—Incümbèm-sé detoch. e qualquer trab lho concernenteás profissões de engenheiro c ngrirnensor—Villa Seabra.
HKTALIIO DL VILLA SEÁBBÍÀCafé 1*?000Assucar $900Arroz *$000Feijão $500Carne verdedegadovaccuni 3$0C 0
„ caça 2S000Peixe fresco 2$000Leite marca "Moça» lata 1$500Manteiga "3 vccas» 4$500
Lepelletier 3$500VinhoCol'ares, garrafa 2$000Cerveja branca 2<;000
„ preta 1/4 1$500Vinho do porto 5$000Batatas' „ " 2$000Xaraue 3$000Galliríha uma 73000Ovos dúzia 3$O.Q.OTartaruga kilo 2$000Bacalhau kilo 2$500Pirarucu 2$000Cigarros maço $500Pão fresco kilo 1$200Cacha, a garrafa 1$500Veimouth italiano 5$000Cognac nacional 4$000Farinha secca alqueire 10$000Sal sacca 8$000Cebolas kilo 3$000Sadflo Jacaré barra 1$200
ii nacional 1$ 00Banha lata 4$000Azeite doce litro H$500Veias libra 2$000Kerozene garrafa $800Sal kilo $800Carne Paredão 2 libras 3$500
„ 1 ¦¦ 2S000Camarão lata 3S000Lagosta 3$000SàlmãÒ 3$000Ervilha 1$500Massa de tomates libra 1$500Azeitonas lata 1$500Vinagre garrafa 2$000Bolachas da terra kilo 1$500Phosphoros maço 1$200
• r-,f ,.jy\ *.<"%,
\M i.6 .i_J
Uti if-ir
fé / /V1
MERCADORIA, BILHAR-\'-.-~
ARMAZÉM D!:. COMPRA DE COUROS, DE VEADO, PüROUlNHO,['¦¦ ANTA ! OtvlTRA, l"TC. E TODOS OS GÊNEROS DA REOIAO, PA-
Ci AN DO AOS PREÇOS DA PRAÇA,^iii(-*Òri'i!n;({'0 o Dinheiro
M.C dcAlvcrfra !
1 o/, do Murú -Villa Seabra- Departamento do Tarauacà - yA cre l-.ederal r- Brazi I. '
y.Y ~yj
Cfnpregaío com íHt»cesso nas seculntes ty*
fêyr*%
Íi
,¦¦'¦;• '<¦¦%
xJÊmmnm. yii
jyÚ- "*?írl5v«VjF' -"iY •;* '¦-- ¦'¦-¦¦
í-xxry^yrry:^yXíy-SXTyai- Ji J.
0 <K0G1.'CIRA.SAL5ACftf'.rmi\r6yAiA(0
<!^ purjlivo -i) SBnúuf
I íesnas;
^1
v,1 **N j_? A
IÍI_*J 2 ^Yf
r/mm\A -y'_
QWmu]
mê
I"sfriiphul_kUarlhroi.Bouhas.Goiihons.ImluuimiiçSci do *"I#T^.VCorriiaenlodoi ouvuloMCiunurrliéas.CarbunculM.Fistul-t.I.R{tUlhUf.Cancros venera**,
. , Rachllismo.m&ffl Flores Branca».Wm Ulceras.'tíiSga
Tumore».i:y-iyi Sornu.S&X& Crysla».iH&M Hlieiim«llsi»8 etn {<r*S'¦'vr Miuirliasda pelle.-': m Affccçdes SypliilUica*
Ulrí-ras da liucca.Tumurcs Brauco*.MSiXíSt» do Hg»d».llorc» iu> peilo.Tu morri dosomos.Lalcjamerito d« «ri»-rias, <lo pwcoço e fl-nnlmenke, emtoclaa a» mole»-tias provewlen-tes do sangue.
¦.v--í
/^'^''v''y:kK
0W /í!f- :f\* * ;m 0Jsm AAmmfTxiy-yyy'*.
sfôi RtwrúfaXm Popular
& '. l!3fâx%^?T&vXyfyXl
«IMATtRA 1)0 ORIOIKAI.
Encontra-se eaMas as pharmacias,yy:. casas quevendera droja.
míM DEPURATIVO DO SANGUE
¦í-j=«» <> «as—»
«3^1 Í| 1 II:cm, t^S' EMULSÃO
CIO)
ÚJl
%*aa.
~^
aao.
mOI.UO
O. XJy} ¦¦¦ S\
y
SÀUDE, FORÇA E VIGOR
>í>W!í? 'at? <up 'illí' wt?(p^\í> $& <$? $& w
S^-\_wV7JS\!_.ww
trp
„ ^
R.vnÃo dos Santos Abreu
0 abaixo assignado, doutor em medi-cina pela Faculdade do Rio de .lanei-ro, condecorado pelo s-ovorno portu*gue-, medico dó Hospital dc llcriifi-cencia Portugueza desla cidade ele.
«Atlcsto quó nas moléstias dij fundosypliilitico em s>"as diversas c variadasformas, a applicação do preparado de-nominado Eli.vir áe Nog,te.i% SalsoCàvobã e Giiaijàcò. do lll.nio.oi'. Jo-ão da Silva Silveira, tem sido de nia-ravilhósos rcsiilládos.
O referido é verdade, sob a fo dameu grau.
Pelotas, 30 do Abril de 188b.Barão dos Sanlos Abreu.
(Está reconhecida) ,
¦m-Mltea» ^ ¦ÍBnrjTíi»-'""
0 q"-i. dl-i uma :ti„
w^tmxm
i
Batei
W ¦ 0«::;«» J \\_í 0 1
VENDE-SE um batelão novo, con-struido de madeira de lei no baixo Ama-zonas, muito seguio, com uma tonela-
gem de 6 á 7 mil kilogram mas,pelo pre-ço de 2:000$000.
Quem ó pretender comprar, pode di-rigir-se ao escriptorio deste jornal.
P ! 'y a ,%
ESMERALDINA CÂNDIDA
Altesta que sofiVi dc uma eezemaiíiirtiniè dois annos c oilo mezes, e(al foi a '[úantidade dè preparadosí*íie usei i|iie já .julgava esgotada aiiieiüeiiia, Kccòrri por ultimo ao san-lo Elixir de Nogueira^ do Pharma-mítico Chimico'João da Silva Silvei-ra, o qual me fez ficar complélãmcn-le'curada lia já Ires annos.
Sem mais subscrevo-meDc V. S. Alt. Ver. e Cr.Esméraldina Cândida
Cachoeira. 31 do Agosto de 1913—Rua do Recreio n. 55.
(Firma reconhecida) ^
mairaos ruiC'.'3% IDÜI
Gortez, Goelho & Ga.' Casa Bancarl«
-SEXPORTADORA DE GENtROS
44-RUA 15 DE NOVEMBRO-PARÁ-CA1XA POSTAL N°. 50
Endereço Telegraphieo miranCOMPLETO STOCK DE ESTIVAS NACIONAES
15 ÈX'rKANQElRAS
Encarrccrãm-se, mediante modiea commissão, da venda de
todos os gêneros da Amazônia que lhe sejam consignados
e para os quaes teem Apólice <l«- Scç/uio Pciinancntc.
1ÍEIVE1 ICIAMEATO DE BOUHAC1IA XOS SEUS|»ltí»í5líIOS AUMAZEiVS.
:V