65 anos, cada vez mais jovem - tap air portugal · 2013-11-29 · de saída” para este dia...

n. 78 juLho 2010

PROGRAMA SIMPATIA:A IMPORTÂNCIA DA LINHA

DA FRENTE

jorn

al

65 ANOS, CADAVEZ MAIS JOVEM

A IATA prevê que a aviação comer-cial registe este ano os primei-ros resultados positivos desde

2007, em especial devido aos sinais ani-madores no tráfego business. A economia global dá sinais de poder recuperar da profunda crise financeira mais cedo do que se previu. Todas as regiões do mundo apresentam fortes crescimentos de tráfego, puxando as companhias de volta para os lucros.A excepção é a Europa, onde as quebras deverão continuar e os prejuízos pode-rão atingir números elevados, um pou-co acima dos 2 mil milhões de euros.Também na TAP os indicadores são po-sitivos, com um crescimento do tráfe-go de passageiros de 13,9% em junho, contribuindo para um acumulado de 5,7% no primeiro semestre, valor que se aproxima dos objectivos traçados para 2010.No entanto, este crescimento não é uni-forme, sendo mais acentuado no Brasil, em África e em novos destinos, caso da Rússia, o que, se por um lado confir-ma a boa opção estratégica de diversi-ficação e expansão noutros mercados, obriga-nos, ainda assim, a moderar o optimismo.À persistência da estagnação da econo-mia europeia, teremos de acrescentar o elevado preço do petróleo, a pressão sobre as tarifas e a crescente concor-rência – nem sempre leal – de algumas low cost.Embora seja verdade que os números da recuperação do tráfego são anima-dores – abrindo perspectivas ao melhor resultado de sempre – não é menos verdade que é ainda muito cedo para considerarmos ultrapassadas as difi-culdades que nos têm preocupado.

antónio Monteiro

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[email protected] artigos publicados são da responsabilidade da Direcção Editorial do Jornal TAP, ou dos seus autores, quando assinados, não reflectindo necessariamente os pontos de vista da Administração.

PRoPRIEdAdE: TAP Portugal MoRAdA: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LISBoA

dIREcToR: António Monteiro | [email protected] cooRdENAção: André de Serpa Soares | [email protected] EdIção: dEEP STEP comunicação | [email protected] FoTogRAFIA: TAP - Marketing/gestão de conteúdos e Media

Ainda é cedo… PrÉMIo3 Portugal Travel Awards elege TAPTaP CHIlDrEn FrIEnDlY4 Aeromodelismo desperta jovens para a aviaçãoDESTInoS8 Início dos voos para Marraquexe e Argel9 Mais um destino no Brasil: campinasGroUnDForCE10 groundforce faz “gestão muito apertada da

operação”SIMPaTIa12 A importância da linha da frenteE-ConHECIMEnTo14 o sucesso do e-Learning na TAPToP TaP CarGa18 carga cresce 34% nos primeiros cinco meses

de 2010 DIrEITo20 Transporte aéreo e responsabilidade civilaPonTaMEnToS21 TAP nos European Business Awards

Feira de Turismo de cabo VerdeFilhos de Silva Soares na TAP

STar allIanCE22 Aegean AirlinesInTErnaCIonal23 Aviação europeia terá prejuízos em 2010 MEMÓrIaS24 o primeiro voo papal na TAP: Paulo VI, 1967TraBalHaDorES28 Nova comissão de Trabalhadores aposta na

comunicaçãoÚlTIMaS29 craques da bola na África do Sul… e belezas

suíças na Madeira

jornalTAP 78 juLho 2010_3

prémio_

O s leitores do jornal Publituris e o júri dos “Portugal Travel Awards”, constituído por várias personalida-

des do sector do turismo, elegeram a TAP como a melhor companhia de aviação a operar no País.É a sétima vez consecutiva que a TAP re-cebe este galardão, facto que Paula ca-nada, directora de Vendas Portugal, subli-nhou. “É sempre muito importante receber um prémio num mercado tão competitivo, que assim reconhece todo o trabalho que a companhia tem desenvolvido em prol do cliente”.A cerimónia de entrega destes prémios, que distinguem as melhores empresas, instituições, serviços e profissionais do

sector do turismo, num total de 15 catego-rias, decorreu no hotel Tivoli Victoria, em Vilamoura, em 18 de junho. ¢

A TAP recebeu o prémio Publituris de melhor companhia aérea pela sétima vez consecutiva.

PaUla CanaDa rECEBEU o PrÉMIo aTrIBUÍDo À TaP na Gala rEalIZaDa EM VIlaMoUra

Portugal Travel Awards elege TAP

OS VENCEDORES

Além da TAP, foram também premia-dos nesta iniciativa do jornal Publitu-ris, entre outros, Europcar (rent-a-car), Nortravel (operador turístico), GeoStar (rede de agências de viagens), Citur (operador de incoming), Netviagens (site de viagens), Ritz Four Seasons (hotel de cinco estrelas), Grupo Tivoli (cadeia hoteleira), Alentejo (região de turismo) e Madeira (menção honrosa).

4_juLho 2010 JORNALTaP 78

Aeromodelismo, simulação de voo e visitas a diversos equipamentos de treino de tripulações ocuparam quatro dezenas de jovens durante um dia inteiro. Foi mais uma acção integrada na campanha “TAP Children Friendly”.

A companhia recebeu, em 22 de junho, um grupo de filhos de

clientes e de parceiros da TAP. uma iniciativa implementa-da sob o conceito “TAP chil-dren Friendly”, para projectar a imagem de uma empresa

de futuro, no ano em que esta completa 65 anos – desta-ca gilda Luís, da direcção de Mar keting.“criámos este conceito e te-mos desenvolvido, ao longo do ano, diversos produtos direc-cionados para crianças, como

Aeromodelismo desperta jovens para a aviação


“goSTEI MuITo dA PALESTRA E dE Tudo o quE PASSou hojE. jÁ ME INTERESSAVA PELA AVIAção E ESPERo VIR uM dIA A SER PILoTo”anDrÉ

“FoI uM dIA ENgRAçAdo. SEMPRE TIVE cuRIoSIdAdE PoR ESTA ÁREA”aFonSo

passagens gratuitas para a Madeira e Açores e a revista uPKids” – recorda. Ver caixa, nesta página, sobre a mais re-cente iniciativa “TAP children Friendly”.quando se fala em aviação, pensa-se de imediato em avi-ões que percorrem o globo a alta velocidade, mas as minia-turas têm um espaço próprio neste mundo. E uma função relevante.“o aeromodelismo está a des-pertar nos jovens o interes-se pelas profissões ligadas à aviação. Foi nesta actividade que muitos pilotos, engenhei-ros aeronáuticos e técnicos de manutenção de aeronaves descobriram a sua vocação” – explica joão Roque, coman-dante de A320 da TAP e diri-gente do clube de aeromode-lismo os Aerocalminhas.Este foi o caso de Pedro Rosa, engenheiro mecânico da Ma-nutenção de componentes da TAP M&E, que deu o “pontapé de saída” para este dia total-mente dedicado à aviação. “quando comecei no aeromo-delismo, há 25 anos, tive de

Ainda hoje Pedro Rosa con-serva estas qualidades. “Não compro modelos, sou eu pró-prio que os fabrico, diaria-mente. demoro cerca de dois anos para construir um mode-lo”, revela.

UM DIa EM CHEIoEstava assim dado o mote para uma interessante palestra sobre a aviação, a conquista

A mais recente iniciativa no âmbito da campanha “TAP Chil-dren Friendly” é um vídeo que explica as características de um avião e também algumas curiosidades. Quantos litros de combustível são necessários para abastecer um A330? Para que servem os vários comandos no cockpit? As respostas são dadas pelos protagonistas deste vídeo, os jovens do clu-be Aerocalminhas. Disponível no canal da TAP no Youtube: http://www.youtube.com/tap#p/a/u/0/e8jf8vwtRGk.

oS joVEnS PalESTranTES Do aEroCalMInHaS

ser muito criativo, porque não havia os equipamentos que actualmente existem. É uma actividade que exige persis-tência e entusiasmo.”


aeroespacial, o aeromodelis-mo e carreiras profissionais, orientada pelo comandante joão Roque. Tal como a pla-teia, também os palestrantes têm entre 10 e 16 anos de ida-de e pertencem ao clube de jovens os Aerocalminhas.o clube nasceu em Tomar, por iniciativa de joão Roque e de quatro amigos, em 1987. Faz competição, com créditos re-conhecidos, mas também de-sempenha um importante pa-pel na iniciação à modalidade.Após a sessão em sala, os participantes visitaram um hangar da M&E, Simuladores de Voo e o centro de Treino e Instrução das Tripulações (mock-up).o dia terminou no computador, com a prática de simulador de voo, enquadrada por carlos Pinto e carlos Bandeira, da TAP Virtual, uma companhia que utiliza o Flight Simulator

PEDro roSa

“NuNcA TINhA ESTAdo NoS

SIMuLAdoRES E EM MocK-uP. FoI A PRIMEIRA VEz quE PARTIcIPEI NuMA

AcTIVIdAdE dESTAS. goSTo MuITo dE

AVIõES, MAS AINdA Não dEcIdI SE

quERo TRABALhAR NA AVIAção”

MarTa

da Microsoft para reproduzir toda a funcionalidade da TAP real: mesmos aviões, desti-nos, planos e tempos de voo, condições atmosféricas.Esta companhia virtual foi criada há 10 anos e “empre-ga” actualmente 66 pilotos em

a EQUIPa Do EVEnTo: EM CIMa, MarIa FErnanDa raMalHo (Ta/MK/CI), CarIna CorrEIa (Ta/CM) E PaUla CoElHo (Ta/CM). EM BaIXo, GIlDa lUÍS (Ta/ /MK/CI) E alBErTIna MarTInS (Ta/MK/CI)


QUER INICIAR-SE NO AEROMODELISMO?

O comandante João Roque aconselha que não comece a praticar sozinho, deve aconselhar-se sempre com alguém que saiba realmente o que é o aeromodelismo e que material é necessário. “Há muitos curiosos nesta área” – alerta. Pode dirigir-se a um dos 60 clubes existentes em Portugal, mas o Aerocalminhas é o único que dispõe de classe de iniciados. João Roque salienta que ali “vai encontrar gente com vontade de ensinar”. Contacte-o pelo 917278661 ou consulte www.aerocalmi-nhas.pt.vu.

todo o mundo. Se quiser inte-grar esta equipa, pode can-didatar-se aos concursos – a cada 20 dias – mas convém saber que estes são muito exi-gentes. da média de 50 can-didatos por concurso, apenas são admitidos quatro, depois de passarem por rigorosos exames teóricos e práticos. ¢

HElDEr SanToS, SUPErVISor DE CaBIna E InSTrUTor

CarloS PInTo E CarloS BanDEIra (TaP VIrTUal)

rUI PEDro MEnDES (1º ClaSSIF. no CaMPEonaTo naCIonal DE aCroBaCIa) CoM o CoManDanTE joÃo roQUE


EDUarDo PInTo loPES (SonHanDo), BrUno PErEIra (SolFÉrIaS), rICarDo FrEIXInHo (SolTrÓPICo), MaFalDa BraVo (BarCElÓ), PaUla CanaDa (TaP), PEDro

BaraTa (BCD TraVEl), MarIa joÃo PaVÃo SErra (TUrISTa aCIDEnTal), DIaManTIno PErEIra (aBrEU), KHaDIja KanDIlI (TUrISMo DE MarroCoS) E FrÉDÈrIC FrÈrE

(TraVEl STorE)

O s passageiros do voo inaugural para Marraquexe foram surpre-endidos com um espectáculo de

dança tradicional e o típico chá de menta marroquino, quando realizaram o check-in em Lisboa, em 1 de junho.Neste voo seguiram o Primeiro-Ministro, josé Sócrates, e outros membros do go-verno, além de 25 empresários portugue-ses dos sectores da energia e obras pú-blicas, que se deslocaram no âmbito da XI cimeira luso-marroquina.Participaram também no voo inaugural

Início dos voos para Marraquexe e Argel

_destinos

VOO DIÁRIO PARA MOSCOVO

A TAP vai voar diariamente entre Lisboa e Moscovo durante o pico de Verão, aumentando de cinco para sete as frequências semanais para a capital russa. A companhia já transportou no primeiro ano de operação desta rota (início em Junho de 2009) mais de 40 mil passageiros.

vários representantes de agências de viagens (na foto).Este novo destino da TAP conta com três frequências semanais (terças, sextas e do-mingos) e torna-se na segunda cidade de Marrocos servida pela companhia, depois da abertura da linha de casablanca em 27 de outubro de 2008.A TAP iniciou, igualmente em 1 de junho, os voos de Lisboa para Argel. A operação é efectuada em aviões Embraer, com capaci-dade para 45 passageiros, com três frequên-cias semanais (terças, quintas e sábados). ¢

Depois de Casablanca, em 2008, a TAP chegou em 1 de Junho a Marraquexe, atingindo um total de 18 frequências semanais para Marrocos. Neste dia, iniciaram-se também os voos para Argel. A companhia opera actualmente 63 ligações semanais entre Portugal e África.


destinos_

A TAP inaugurou, em 3 de julho, uma nova rota para o Brasil, passando a voar para o aeroporto de Viracopos, em campinas, estado de São Paulo.

É o nono destino da companhia neste país.com o arranque das três frequências para campinas (terças, quintas e sábados), é atingido um recorde absoluto de 70 voos para o Brasil, 17 dos quais servindo a grande metrópole de São Paulo.Apenas para os três primeiros meses de operação, a nova linha da TAP ultrapassou já as 12 mil reservas. ¢

Mais um destino no Brasil:Campinas

A TAP TRANSPoRTou cERcA dE 546 MIL PASSAgEIRoS NAS LINhAS do BRASIL, NoS PRIMEIRoS cINco MESES dE 2010, o quE REPRESENTA uM AuMENTo dE 31% RELATIVAMENTE Ao MESMo PERíodo do ANo ANTERIoR.


O recurso ao modelo de excelência EFQM tem permitido à empresa aumentar a eficiência operacional. Fernando Melo destaca a importância da análise diária dos indicadores dos vários processos-chave como factor de melhoria contínua.

Q uando a actual Administração da groundforce tomou posse, há dois anos, tinha uma missão difícil

para cumprir: fazer o turnaround da em-presa e atacar os sérios problemas opera-cionais que afectavam a qualidade do ser-viço prestado aos clientes.“o problema da qualidade de serviço está hoje completamente ultrapassado. Temos uma nova groundforce, que presta um ser-viço de excelente qualidade” – garante o cEo da empresa, Fernando Melo.os números demonstram esta evolução positiva, como, a título de exemplo, se pode constatar pela análise de dois indicadores de bagagens (tempos de entrega no tapete das chegadas em Lisboa e left behind). Em 2007, as bagagens demoravam mais de uma hora a serem entregues. dois anos depois, este tempo diminuiu para 27 minu-

tos, ou seja, teve uma melhoria superior a 50% (ver gráfico 1).Também em 2007, o número de bagagens left behind ascendia a 49 por 1.000 pesso-as. Em 2009, situou-se nas 26, o que repre-senta uma melhoria de 47% (ver gráfico 2).“Melhorámos a pontualidade e contribuí-mos para que o nosso principal cliente – a TAP – tivesse um incremento de 20% neste domínio. Ao mesmo tempo, os inquéritos de satisfação do cliente revelam uma me-lhoria significativa da qualidade de servi-ço”, sublinha Fernando Melo.Em 2008, este nível de satisfação estava nos 72%, um ano depois progrediu para 75% e o objectivo para 2010 é de 81%. Isto no que diz respeito às companhias. No caso dos passageiros, a evolução foi ainda mais positiva, passando de 57% para 78%, mas pretende-se alcançar os 81% em 2010.

FErnanDo MElo, CEo Da GroUnDForCE

Groundforce faz “gestão

muito apertada da operação”

_groundforce


GRÁF. 1 - TEMPOS DE ENTREGADE BAGAGENS (EM MINUTOS)

“EnCanTar oS ClIEnTES”Para esta evolução muito tem contribuído a introdução de novas metodologias de tra-balho, baseadas no modelo de excelência da European Foundation for quality Mana-gement (EFqM), que visa a melhoria contí-nua da organização.Após a definição de objectivos estratégicos, é elaborado um plano operativo e proces-sos-chave. A cada um destes processos corresponde um indicador, que é analisado diariamente. “Fazemos, assim, uma gestão muito aper-tada da operação. Se melhorarmos os indi-cadores dos nossos processos-chave, va-mos encantar os nossos clientes”, refere o responsável da groundforce.o modelo de excelência EFqM foi lançado no último Mirror Board Meeting, em 1 de junho, no qual participaram 60 chefias de primeira linha.Este evento pretende dar voz às pessoas na organização. Elas imaginam-se no Board e tomam decisões, vendo-se ao espelho.Também o plano de certificações da em-presa tem contribuído para a melhoria operacional, na medida em que estes pro-cessos – destaca Fernando Melo – não são mais do que a introdução de boas práticas numa organização.A groundforce conseguiu já as certificações de qualidade (ISo 9001:2000), IAgo IATA, higiene e Segurança no Trabalho (oShAS 18001:2007) e cargo 2000 (c2K). Estão em curso a Ambiental (ISo 14001:2004), a de Responsabilidade Social (SA 8000) e a In-

GRÁF. 2 - Nº BAGAGENS LEFT BEHIND POR 1.000 PASSAGEIROS

groundforce_

alGUnS ParTICIPanTES no ÚlTIMo MIrror BoarD MEETInG

vestors in People.A eficiência operacional da groundforce está a aumentar, mas ainda há muito tra-balho para fazer. Fernando Melo quer uma empresa “com desenvolvimento sustenta-do, ou seja, que satisfaça todas as partes interessadas: as pessoas que aqui traba-lham, clientes, sociedade e accionistas.” ¢

1ª mala última mala


_simpatia

O programa Simpatia, que homenageia os trabalhadores distinguidos pelos passageiros, está na terceira edição e veio para ficar. “Não vamos parar, porque são os clientes que exigem a sua continuidade e na TAP eles é que têm o poder”, realça o administrador Luiz Mór.

O s clientes são um extraordinário activo da TAP. Só com o seu apoio é possível à companhia continuar a crescer e a re-

sistir a todas as crises. Assim, frisa Luiz Mór, “as pessoas mais importantes da empresa são as da linha da frente, que estão em contacto perma-nente com os clientes.”dos 647 trabalhadores que receberam cartões “simpatia”, cerca de 200 estiveram presentes neste evento.A última cerimónia de entrega dos diplomas do programa Simpatia decorreu em 29 de junho. Foi mais uma ocasião para premiar o esforço e a dedicação de quem dá diariamente a cara pela empresa, em situações por vezes difíceis.“quando viajam connosco, os passageiros têm

Programa Simpatia:a importância da linha da frente


simpatia_

um sonho. um negócio, umas férias, um reencontro com a família e amigos. Não podemos destruir esses sonhos. Nós somos justamente o veículo para os tornar realidade” – disse o presidente executivo, Fernando Pinto. “Sabemos que só porque adoram a TAP vocês conseguem manter a calma, o profissionalismo, o sorriso nos lábios, debaixo de uma grande pressão. E isso é, na maior parte dos casos, tudo o que o passageiro precisa para continuar a voar, com tranquilidade, na nossa companhia”, disse.Fernando Pinto reconhece que o negócio do transporte aéreo é “difícil, tem um al-tíssimo nível de responsabilidade e nem sempre tudo dá certo. E, nos últimos anos, só tem crise que temos de ultrapassar…”“Mas sempre que me encontro com vocês e cons-tato o volume de passageiros que premiou o vosso trabalho, confesso que me sinto ainda mais con-fiante no futuro da TAP. Muito obrigado. Precisa-mos cada vez mais de vocês.” ¢


O processo de formação a distância na TAP começou a ser preparado em Junho de 2006. Quase 9.700 trabalhadores já frequentaram acções transversais e específicas. Margarida Torres, directora da Formação Profissional (TPS/RH) fala-nos sobre este programa de e-Learning.

IlÍDIo SIlVESTrE (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), PEDro ValÉrIo (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), jorGE FarroMBa (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), DIoGo GrIlo (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), SanDra FanHa (E-GESTora TPS/FP), joÃo CarMo (ConCEPTor UCS), ana CoSTa (ConCEPTora M&E), CarloS anjoS (ConCEPTor E E-CoorDEnaDor Ta), ZInEB BarraCoSa (ConCEPTora Ta), anDrÉ PInTo (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), MarGarIDa TorrES (TPS/FP), GonÇalo SoBral (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), naTÁlIa raMoS (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo), lUÍS MarTInS (ConCEPTor Ta), CarloS CrISTÓVÃo (MEGaSIS E-ConHECIMEnTo)

Q uem implementou o projecto de formação a distância?

como responsável pela For-mação Profissional e promo-tora desta iniciativa, contando com o acompanhamento da deloitte, por razões de ex-periência na matéria, e com uma equipa da Megasis cria-da para o efeito, em conjunto, implementámos o projecto. o

O sucesso do e-Learning na TAPsponsor foi o administrador Michael conolly.

Como foi desenvolvido o traba-lho inicial?Por questões de organização interna, começou por ser feito um descritivo de funções e res-ponsabilidades na formação e--Learning. A par disto, fez-se o levantamento da formação que poderia ser realizada a distância,

“o cuRSo ESTÁ MuITo BEM

ESTRuTuRAdo E dESENVoLVIdo,

dE coMPREENSão FÁcIL E INTuITIVA”

(TraBalHo SEGUro CoM ECrÃS DE

VISUalIZaÇÃo, 2H, 2º TrIMESTrE 2010)


quer transversal quer específi-ca. Neste último caso, tivemos a colaboração dos responsáveis pelos núcleos de formação. depois, decidiu-se sobre os cursos a lançar, no início, e as plataformas a adquirir.

Que plataformas são essas?Além de uma plataforma de introdução de conteúdos, LMS (Learning Management Sys-tem), decidiu-se adquirir uma LcMS (Learning contents Ma-nagement System), para de-senvolvimento de conteúdos, porque as duas maiores áreas (Transporte Aéreo e Manuten-ção e Engenharia) mostraram a intenção de desenvolver in-ternamente, logo de início, a formação técnica/específica.Após o concurso regulamen-tar, as plataformas LMS For-mare e LcMS Learn Exact fo-ram consideradas aquelas que melhor se adequavam às exi-gências e especificidades da formação TAP.

Qual o envolvimento dos coor-denadores de formação e dos gestores de curso?Esse é um aspecto que deve ser realçado. desde o início que houve uma preocupação constante em envolver todos os coordenadores de formação (responsáveis pelos núcleos de formação) e gestores de curso (coordenadores técnico-peda-gógicos), para que cada res-ponsável sentisse que o pro-jecto era de todos.

Foi necessário formar as pes-soas envolvidas?cinco formadores, incluindo eu, frequentámos um curso a dis-tância de Tutores e-Learning, para adquirirmos uma maior percepção desta modalidade de formação. Foi depois orga-nizada e ministrada formação adequada às diversas funções e responsabilidades constantes do organigrama da Formação e-Learning.depois de todo o grupo, in-cluindo a equipa técnica e help desk, ter recebido formação adequada, foi decidido adquirir oito cursos de formação trans-versal por e-Learning, que fo-ram implementados, depois de adaptados à nossa realidade, para dar a conhecer e motivar os Recursos humanos para esta nova modalidade.

Houve uma fase experimental?Relativamente aos cursos exis-tentes em 2007, foram lançados cursos-piloto, para consolidação do sistema. houve a preocupa-ção de oferecer formação trans-versal suficientemente alar gada, para que todos os interessados a pudessem experimentar “onde quisessem e quando quises-sem”.

Como é concebida a formação?Foi criado o centro de Apoio Técnico-Funcional e Pedagógi-co (cATFP), para acompanhar e apoiar os conceptores dos cursos e-Learning. Este cen-tro tem dois pólos: Técnico-

“AdoREI ESTE cuRSo. PARABÉNS À EquIPA quE o PREPARou, TERÁ MuITA uTILIdAdE PARA o dESEMPENho dAS MINhAS FuNçõES No dIA-A-dIA E NoS oBjEcTIVoS quE o TRABALho EXIgE. AgoRA PERcEBo dETERMINAdAS ATITudES doS gESToRES. oBRIgAdA PELA oPoRTuNIdAdE”(orIEnTaÇÃo Para oS rESUlTaDoS, 6H, 4º TrIMESTrE 2009)


FORMANDOS E-LEARNING

Formação Transversal Formação Específica

2008 132 02009 718 7.9952010 446 416

-Funcional (Megasis) e Pedagó-gico (TPS/FP). o primeiro acompanha os con-ceptores na análise, desenho, desenvolvimento e construção de conteúdos e na concepção da parte gráfica (interacções, programação Flash, constru-ção de objectos reutilizáveis) e de imagem, na plataforma LcMS.o Pólo Pedagógico faz a análise e validação pedagógica e lin-guística, tanto na fase de cons-trução do storyboard, como na de validação final do curso, an-tes de entrar em produção.Para entrar em produção, o curso é transposto para a pla-taforma LMS, onde decorre em ambiente virtual.

De que modo é criado um con-teúdo formativo?o e-Learning existe há vários anos em Portugal, assim como no resto do mundo, sendo, por vezes, concebido de forma menos correcta por algumas empresas.Muitas empresas e algumas universidades possuem do-cumentos em Word, PdF e PowerPoint e, taxativamente, disponibilizam esses conteú-dos num LMS, referindo-se a este processo como e-Learning quando o que fazem, na reali-dade, é disponibilizar conteú-dos via Web.

Quer dizer que a TaP não se-guiu esse caminho…É verdade. o e-Learning não é uma mera transposição ou co-locação de conteúdos de ensino

presencial numa platafor-ma LMS. há normas de boas práticas, de regras que seguimos, apoia-

dos no modelo unanime-mente aceite pelos gurus

do e-Learning como sendo o adequado – AddIE (Análise,

desenho, desenvolvimen-to, Implementação e

Avaliação).

“A FoRMAção: INTERESSANTE

(ABoRdAgEM dE MARKETINg,

RELAçõES PúBLIcAS E huMANAS),

coNScIENcIALIzAdA, oRIENTAdA PARA A coMuNIcAção

INTERNA E EXTERNA dA oRgANIzAção E

LucRATIVA, dEcERTo, No dIA-A-dIA, No

LocAL dE TRABALho, coM oS cLIENTES E

oS coLEgAS”(orIEnTaÇÃo Para

o ClIEnTE, 4H, 4º TrIMESTrE 2008)


Da InSCrIÇÃo À aValIaÇÃo…

InSCrIÇÃo?Tratando-se de formação transversal, o trabalhador tem acesso na Intranet (TPS/Rh/FP/Portfólio 2010). Também pode informar-se junto do responsável pelo respectivo núcleo de formação ou, em cada trimestre, consultar o calendário afixado no átrio do edifício 28 e constante da Intranet.No caso da formação específica, deve consultar o res-ponsável pelo seu núcleo de formação.Em todos os casos, a inscrição é sempre feita através deste responsável.

InForMaÇÃo?o formando inscrito recebe, por e-mail, do e-gestor/e-coordenador, uma mensagem de boas-vindas contendo informação sobre a data do curso, dados de acesso ao Portal e-conhecimento, percurso a percorrer para dar início ao curso (quick guide), requisitos mínimos reco-mendados (hardware e software necessários à boa visua-lização dos conteúdos) e endereços de e-mail e telefone do e-gestor/e-coordenador e do help desk.

DÚVIDaS?o modelo de formação e-Learning adoptado pela TAP é o de self study, ou seja, os cursos são concebidos para que não haja qualquer dúvida relativamente à compreensão dos conteúdos.No entanto, cada curso tem um e-gestor/e-coordenador, que tem acesso ao trabalho dos formandos, verificando o seu percurso e estando sempre disponível para ajuda, perante alguma dificuldade.

aValIaÇÃo?cada curso é normalmente constituído por módulos, ha-vendo, no final de cada um, um exercício de auto-ava-liação. No final do curso há, regra geral, uma avaliação final, constituída por um conjunto de questões para revi-são dos conteúdos apreendidos.Por questões de legislação imposta à aviação, alguns cursos têm um exame final presencial. ¢

Este modelo foi adaptado à rea-lidade TAP e, por conseguinte, cada curso que é apresenta-do ao cATFP é analisado por uma equipa de instructional designers e interactive deve-lopers que – mediante o tema proposto, o público-alvo e o modelo pedagógico a seguir – apresenta a melhor solução de modelo de desenvolvimento do conteúdo formativo.Não existe, em nenhum cur-so produzido na TAP, a mera transposição do conteúdo do ensino presencial para e-Learning, mas sim um grande esforço de concep-ção, planeamento, desenho e programação de interacções, modelos, simulações, jogos pedagógicos, enfim, a consti-tuição de uma mensagem que garanta a assimilação do con-teúdo pelos formandos.

Qual foi o primeiro curso con-cebido internamente?um curso de refrescamento em Transporte de carga Perigosa (dangerous goods Regulations) para o Transporte Aéreo.

Quantos conteúdos formativos já foram desenvolvidos inter-namente?Em 2008 foram apenas três, em 2009 crescemos para 21 e, para este ano, estão progra-mados 39, estando neste mo-mento concluídos 14. Foram realizados 38 cursos de formação transversal e 74 de formação específica. ¢


O ano de 2010 iniciou-se com mui-to boas notícias” – afirmou josé Anjos, director da TAP cargo, nas

cerimónias de entrega dos prémios ToP TAP carga 2009, realizadas em Lisboa e Porto. “Nos primeiros cinco meses do ano,

transportámos mais 34% de volume em relação ao período homólogo de 2009.”Este responsável su blinhou a inaugu-ração dos voos para campinas (aeropor-to de Viracopos) e o seu potencial como “destino de carga por excelência”.“A TAP passa assim a ligar Portugal a nove cidades bra-sileiras, com voos directos, num total de 70 frequências

semanais, traduzindo-se numa oferta de 2.000 toneladas de carga por semana entre Portugal e o Brasil.”

2009 CaIU 17,5%Se josé Anjos revela optimismo quanto às perspectivas do transporte de carga e cor-reio em 2010, também reconhece que o ano anterior penalizou bastante a companhia.“Apesar da menor oferta de voos, a TAP cargo transportou 76 mil toneladas em 2009, menos 17,5% que o volume do ano anterior, mas ainda assim bem acima da

TOP TAP NORTE

1º - NCL - Transitários2º - EXTRA – Transportes Internacionais3º - TOTALPAN (Porto)4º - TREVOMAR – Navegação e Trânsitos5º - NEOTRANS – Transitários (Porto)

MENçõES HONROSAS:- Progressão: DHL Logística- Produtividade: Schenker – Transitários- Fidelidade: UTI/SLI – Serv. Logísticos

Integrados

_top tap carga

O volume de carga transportada em 2009 teve uma quebra de 17,5%, mas 2010 começou com bons resultados, destacou José Anjos na entrega dos prémios TOP TAP Carga 2009.

Carga cresce 34% nos primeiros cinco meses de 2010

PrEMIaDoS noS ToP TaP CarGa norTE


performance relativa média das suas con-géneres europeias e mundiais.”o mercado português foi responsável por 26% desta produção mas, apesar da con-juntura de crise, a TAP manteve a sua posi-ção de liderança no mercado nacional.À partida de Lisboa, a TAP transportou 9.700 toneladas em 2009, mais 3% do que em 2008, enquanto o Porto originou 6.300 toneladas (+10%).“Em pleno ano de crise, este sector mos-trou a sua vitalidade, ao conseguir um novo recorde em volume de vendas” – afirma josé Anjos.

CarGa SEnSÍVEl E VooS CarGUEIroSA consolidação do transporte de carga sensível a temperaturas constantes foi um dos factos mais relevantes da TAP cargo em 2009.“deste modo, fármacos, vacinas e outros produtos de grande exigência ambiental são transportados diariamente em aviões da TAP, dentro de contentores refrigera-dos especiais e em estreitos parâmetros de variação de temperatura, durante toda

a cadeia logística de transporte” – salienta o responsável da TAP cargo.“Foram também intensificados os nossos voos cargueiros entre Portugal e Angola, normalmente realizados em aeronaves de grande capacidade (B747 ou dc10), freta-dos para o efeito. Estes voos complemen-tam as 10 frequências semanais existentes para Luanda, que se confirmou como um dos destinos mais importantes e rentáveis da companhia”, disse. ¢

top tap carga_

EQUIPa Da TaP CarGo CEnTro E SUl CoM alGUnS ElEMEnToS Da rEGIÃo norTE

TOP TAP CENTRO E SUL

1º - LIM Cargo2º - ABREU Carga3º - CARGO TEAM4º - HORUS5º - SCHENKER

MENçõES HONROSAS:- Progressão: ALL WAYS Cargo- Produtividade: SDV- Fidelidade: LIM Cargo- Regularidade: NEOTRANS


_direito

Transporte aéreoe responsabilidade civil

F oi recentemente pu blicada a disser-tação de doutora-

mento em direito das Em-presas, apresentada em 2009 por carlos Neves Al-meida, num domínio pou-co explorado da doutrina portuguesa e que contribui para preencher o vazio que urgia colmatar na área do direito aéreo privado.A tese sustenta-se numa aprofundada e rigorosa análise crítica dos trabalhos preparatórios dos textos normativos de direito inter-nacional público que regem o regime de contrato do transporte aéreo e da res-ponsabilidade civil do trans-portador aéreo conexa com a prestação do serviço.Beneficiando de uma lon-ga experiência de práti-ca jurídica no domínio da aviação internacional, alia-da à sua actividade regular de investigação e docência universitária, o autor dá um importante contributo para o desenvolvimento deste ramo do direito, pouco estudado em Portugal.Segundo carlos Neves Almeida, um dos pon-tos inovadores desta tese é a determinação do conceito de acidente aéreo, defendendo a “introdução de um novo elemento de carac-terização, que exclui deste conceito qualquer evento comum que não seja característico da actividade do transporte aéreo”.

ESTUDo DE CaSoS MEDIÁTICoS E rEPrESEnTaTIVoS“Trata-se de uma tese informativa, mas tam-bém informada, na me-dida em que se sustenta na análise e testemu-nho de casos judiciais, alguns mediáticos, que ficaram na história da aviação, representa-tivos das tendências jurisprudenciais de paí ses influentes no desenvolvimento da te-mática, em especial os EuA e Reino unido”, afirma carlos Neves Almeida.Por outro lado – salien-ta o autor – a aborda-gem segue uma análise diacrónica, incidindo sobre as principais ten-dências registadas na evolução histórica do transporte aéreo.

“Abrange a fase inicial do proteccionismo nacional, coincidente com o arranque da exploração comercial do transporte aéreo internacional, até à fase actual da socie-dade de massas e da informação, em que predomina a tendência para a liberalização do transporte aéreo, com especial afirma-ção em espaços regionais de maior desen-volvimento económico e da actividade, sen-do, por isso, simultaneamente, uma tese histórica e actual.” ¢

Carlos Neves Almeida, direc-tor da Assessoria Jurídica da Groundforce, é o autor do livro “Do Contrato de Trans-porte Aéreo e da Responsabi-lidade Civil do Transportador Aéreo”, recentemente edita-do pela Livraria Almedina.

CarloS nEVES alMEIDa


apontamentos_

A TAP foi seleccionada, entre dezenas de candidaturas, para representar Por-tugal nos European Business Awards

2010, os mais prestigiados e competitivos pré-mios europeus na área dos negócios.A empresa vai agora competir pela conquista de uma “ condecoração de honra”. os vence-dores nas várias categorias serão anuncia-dos em Paris, em 16 de Novembro.Na sua quarta edição, os European Business Awards – www.businessawardseurope.com – são patrocinados pelo banco hBSc e têm vindo a identificar e destacar as empresas europeias que demonstrem possuir os três princípios fundamentais que orientam estes prémios: inovação, excelência do negócio e sustentabilidade.Adrian Tripp, cEo dos European Business Awards, afirma que “nos últimos quatro anos, recebemos candidaturas com um padrão de qualidade extraordinariamente elevado. con-tudo, poucas tiveram a oportunidade de se tor-narem representantes do seu país, competindo pelo reconhecimento como empresas líderes na união Europeia. É verdadeiramente uma distinção conseguir ser seleccionado como representante nacional e espero que Portugal passe à próxima ronda da competição”. ¢

TAP nos European Business Awards

FErnanDo PInTo EnTrEGoU a TrÊS FIlHoS Do CoManDanTE SIlVa SoarES (ao CEnTro) UM EXEMPlar Do jornal TaP (nº 76) EM QUE ESTE FoI HoMEnaGEaDo. À ESQUErDa, SIlVa CoElHo, DIrECTor DE oPEraÇÕES DE Voo.

A TAP participou na segunda edi-ção da EXPoTuR – Feira de Tu-rismo de cabo Verde, que se

rea lizou na cidade Velha, Santiago, de 25 a 27 de junho.A par dos vários seminários, palestras, apresentações e encontros de negó-cios, houve espaço para música, dança, jogos tradicionais, cinema, gastrono-mia, provas de vinhos, exposições de artesanato.¢

Feirade Turismode Cabo Verde


Aegean Airlines na Star Alliance

_star alliance

A companhia grega Aegean Airlines tornou-se no 28º membro da Star Alliance, numa cerimónia realizada

em 30 de junho, em Atenas. “A empresa acrescenta à aliança um patri-mónio valioso de experiência e uma extensa rede de rotas domésticas e internacionais”, disse na ocasião jaan Albrecht, cEo da Star Alliance, destacando ainda o potencial do seu hub para o tráfego de ligação. A grécia tem grande importância estra-tégica devido à sua posição geográfica no Mediterrâneo oriental, actuando como principal ponto de acesso à união Europeia no Sudeste do continente.Além disso, as grandes comunidades gre-gas, existentes em mais de uma centena de países, usufruem agora das vantagens proporcionadas pela Star Alliance.A TAP tem um acordo de code-share com a Aegean desde 2006. ¢

coM A ENTRAdA dA AEgEAN AIRLINES, A STAR ALLIANcE PASSA A oFEREcER MAIS dE

21.200 VooS dIÁRIoS, PARA 1.172 AERoPoRToS EM 181 PAíSES.

AEGEAN AIRLINES

É a maior companhia aérea grega. Em 2009, transportou 6,6 milhões de passageiros. Após a recepção de 22 novos Airbus A320/321, opera actualmente com uma frota de 30 aviões em 26 rotas na Grécia e 28 internacionais. Está cotada em bolsa e iniciou a actividade há 11 anos.

o CEo Da lUFTHanSa, WolFGanG MaYrHUBEr, oFErECE ao PrESIDEnTE Da aEGEan, THEoDorE VaSSIlaKIS, a CaMISola 28 (a

CoMPanHIa É o 28º MEMBro Da alIanÇa)


Aviaçãoeuropeiaterá prejuízos em 2010

A s expectativas da Associação In-ternacional do Transporte Aéreo (IATA) apontam para lucros de dois

mil milhões de euros em 2010, os primei-ros resultados positivos desde 2007. Todas as regiões crescem… menos a Europa, que deverá registar prejuízos de 2,2 mil mi-lhões de euros.“A economia global está a recuperar da profunda crise financeira muito mais ra-pidamente do que tínhamos antecipado. As companhias aéreas beneficiam de um forte aumento do tráfego, que está a pu-xar a indústria para o lucro” – disse gio-vanni Bisignani, cEo da IATA, durante a 66ª assembleia-geral da associação, realizada em Berlim, no início de junho.As grandes beneficiárias desta reviravolta são as regiões Ásia-Pacífico (1,7 mil milhões de euros) e América do Norte (1,5 mil mi-lhões de euros). Prevê-se que a América La-tina tenha ganhos de 711 milhões e que Mé-dio oriente e África escapem aos prejuízos

por apenas 79 milhões de euros. globalmente, o tráfego de passageiros de-verá crescer 7,1% em 2010, enquanto a carga poderá aumentar 18,5%.Na última década, as companhias aéreas perderam quase 4 mil milhões de euros. Só em 2009, os prejuízos ascenderam a 6,5 mil milhões. ¢

A IATA prevê o regresso da aviação mundial aos lucros em 2010, mas a Europa fica fora deste cenário…

NOVO PRESIDENTE DA IATA

David Bronczek, CEO da FedEx Express, preside à IATA até Junho de 2011, subs-tituindo Tony Tyler, CEO da Cathay Paci-fic. Bronczek, que está no sector da carga aérea há 34 anos, quer “trazer uma pers-pectiva do sector de transporte de carga para as novas funções” e anunciou que dará especial atenção à indústria da carga, à rentabilidade sustentável e numa solução global para o binómio aviação-ambiente.

internacional_


“Beatíssimo Padre: No momento em que Vossa Santidade inicia, a bordo duma ‘caravela do Ar’ da TAP, a sua visita à ‘Terra de Santa Maria’, no cinquentenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, cumpro o gratíssimo dever de (…) saudar respeitosamente o Vigário de cristo na Terra, o Pontífice da Paz e do desenvolvimento Económico, que nos concedeu a todos uma honra tão insigne (…). começa assim, no estilo algo elaborado da época, a mensagem de Vaz Pinto, então presidente da TAP, entregue a Paulo VI a bordo do “diu”, um dos três jactos caravelle da companhia, que descolou de Roma às 6:30 de 13 de Maio de 1967.

D écada de 1960. o Portugal de Salazar estava politicamente iso-lado do resto do mundo, Vaticano

incluído. A causa imediata era a guerra colonial, ou do ultramar, que o próprio Papa Paulo VI criticava.É neste contexto que surge a primeira viagem de um Papa ao nosso País, em 1967. Mas não se tratou de uma visita de Estado. Pela sua posição face à guerra nas colónias portuguesas de África, Paulo VI (1963-1978) decidiu viajar como peregrino, passou por cima de Lisboa e aterrou directamente na base aérea de Monte Real, seguindo sem demora para o Santuário de Fátima, onde só permaneceu algumas horas.

O primeiro voo papal na TAP:Paulo VI, 1967

_memórias

Paulo VI foi o primeiro Papa a viajar de avião e a visitar os cinco continentes. Por isso ficou conhecido como “Papa Peregrino”. E foi realmente na qualidade de peregrino – e não em visita de Estado – que esteve em Portugal em 1967. A TAP transportou-o no Caravelle CS-TCC “Diu”. Foi a primeira vez que um Papa deixou Itália num avião estrangeiro.


“PrESEnÇa ESMaGaDora”A meio da viagem, os comandantes Amado da cunha e Augusto graça são surpreendidos pela entrada de Paulo VI no cockpit, que ali mesmo lhes deu a bênção papal em português e entregou algumas lembranças.“Fiquei esmagado, impressionadíssimo com aquela figura, toda de branco, que me olhava com olhar meigo, sorriso nos lábios e tudo nela transparecendo bondade e domínio. Sim, domínio, porque Sua Santidade, no seu olhar, fazia-se sentir com uma presença esmagadora”, recorda Augusto graça, actualmente com 89 anos.À entrada no espaço aéreo nacional, o

tempo começa a piorar e o avião mergulha numa camada de nuvens negras, motivo de preocupação para Amado da cunha. “o sobrevoo do Santuário de Fátima, antes da aterragem, seria um dos momentos mais belos da viagem, a juntar ao que foi a espectacular escolta de aviões de caça da Força Aérea espanhola, feita em perfeitas condições atmosféricas até próximo de Portugal”, diz-nos este coman-dante, que tem hoje 89 anos.

Por EnTrE aS nUVEnS, o MIlaGrE…No entanto, “como por milagre – conta Augusto graça, o co-piloto deste voo – entrámos numa aberta mesmo por cima do Santuário de Fátima. demos uma volta de 360 graus e pudemos mostrar o mar de gente lá em baixo.”depois de aterrar em Monte Real, cerca das 10h00, Paulo VI en-tra num Mercedes descapotável, dis ponibilizado pelo banqueiro cupertino de Miranda, e ruma a Fátima.

memórias_

A TRIPULAÇÃO

COMANDANTES: Amado da Cunha e Augusto GraçaMECÂNICOS DE VOO: Amaro Gonçalves e Marques GouveiaCHEFE DE CABINA: Orloff Gomes EstevesCOMISSÁRIOS DE BORDO: Manuel Barbeiro, Luís Filipe Garin e José de Oliveira RosaASSISTENTES DE BORDO: Maria do Socorro Piçarra e Maria do Rosário Vaz


o regresso a Roma deu-se ao final da tarde. o voo durou apenas 2h23. “Paulo VI teve a preocupação de se despedir pessoalmente de cada um dos membros da tripulação e, já no cortejo de regresso ao Vaticano, de pé no seu carro aberto, lá de longe, o Papa ainda nos disse adeus”, revela Augusto graça.

ITalIanoS nÃo GoSTaraM“Ficámos surpreendidos, à chegada a Roma, com os enormes cuidados que

o controlo aéreo estava a ter connosco, pelas informações e apoio que nos deram durante toda a aproximação e aterragem. Procedimento completamente oposto ao que nos foi dado nessa manhã, quando saímos para Monte Real” – relata Augusto graça.com efeito, à última hora, a tripulação da TAP foi informada pelos italianos de que tinham perdido o plano de voo. “Mas nós argumentámos que descolaríamos, com ou sem plano de voo, porque a culpa não era nossa. Eles que resolvessem o assunto e pedissem responsabilidades a quem o perdeu. como a coisa era séria e o voo não podia sair atrasado, lá apareceu o perdido plano de voo…” Na véspera do voo papal, quando o avião da TAP chegou ao aeroporto de Fiumicino, a recepção já não tinha sido muito simpática por parte da Alitalia, a companhia italiana.“Fomos recebidos com muita frieza, quase abandonados. Era até com alguma repulsa que nos forneciam a documentação e informações que solicitávamos”, aponta Amado da cunha. Augusto graça sublinha que “os italianos mostraram bem o seu desagrado por sermos nós e não eles a fazer esta viagem”.Para Amado da cunha, a explicação é simples: “Esta era a primeira vez que um Papa deixava Itália num avião estrangeiro.” uma missão que estava (e está) histo ri-

camente atribuída à Alitalia…

“EXCElEnTE MEIo MoDErno DE TranSPorTE”“hoje, tudo passado, sinto-me feliz porque tudo correu bem e, por isso, tenho a certeza de que toda a tripulação não desmereceu o esforço de todos aqueles nossos colegas de outras áreas, de cujo trabalho

O CRUCIFIXO

Na sua viagem a Portugal, Paulo VI ofereceu à TAP um crucifixo em prata, de Giuseppe Pirrone. Esta peça decorou a cabina do avião que o transportou, em 13 de Maio de 1967, e, mais tarde, aquela em que via-jou João Paulo II, em 1991. O crucifixo encontra-se actualmente na sala do Conselho de Administração da companhia.

aUGUSTo GraÇa E aMaDo Da CUnHa na aCTUalIDaDE


O AVIÃO CARAVELLE

A chegada dos aviões SE210-Caravelle à TAP, em 1962, assinalou a entrada da companhia na era do jacto. O constru-tor francês Sud Aviation aportuguesou o nome das aeronaves, designando-as por “Caravela”, em reconhecimento pelas modificações propostas pelo co-mandante Henrique Maya no layout do cockpit, que o tornaram mais fun-cional para os pilotos. Este avião ope-rou na TAP até 1975.

conjunto resultou o êxito desta viagem memorável, que foi um dos capítulos dessa maravilhosa e transcendente peregrinação”, escreveu Augusto graça nas suas memórias.que esta primeira viagem papal ao nosso País decorreu, nas palavras de Amado da cunha, com toda a normalidade, eficiência e elegância, não restam dúvidas e o telegrama enviado pelo Vaticano ao presidente da TAP, após o voo, demonstra-o:“Ao encerrarmos nossa inesquecível peregrinação a Fátima, sentimos ser nosso dever manifestar nossa profunda gratidão (…) por nos ter facilitado a realização nosso propósito de rezar pela paz na cova da Iria, pondo à nossa disposição rápido excelente meio moderno de transporte (…).A satisfação de Paulo VI ficaria ainda mais realçada quando, algum tempo depois, o monsenhor hipólito Rotoli, encarregado de negócios da Santa Sé em Lisboa, se deslocaria à TAP para condecorar a tripulação com a ordem de S. Silvestre Papa.os comandantes Amado da cunha e Au-gusto graça foram elevados ao grau de comendadores e os restantes tripulantes ao grau de cavaleiros.

CaSTEl GanDolFo, 1970“já não o via há três anos” – disse Paulo VI, a sorrir, a Amado da cunha, em Setembro de

aMaDo Da CUnHa, MarIa Do SoCorro PIÇarra E joSÉ DE olIVEIra roSa CoM PaUlo VI, EM CaSTEl GanDolFo

1970, quando este e outros dois tripulantes do voo de 1967 (Maria do Socorro Piçarra e josé de oliveira Rosa) foram recebidos na residência de Verão do Papa, em castel gandolfo.Esta audiência privada teve lugar quando os três tripulantes se deslocaram a Itália, em representação da TAP, para as comemorações do cinquentenário de Nossa Senhora do Loreto como padroeira da aviação. Amado da cunha não esquece as palavras de Paulo VI, já em final de conversa: “Sê bom e faz bem à tua volta”. ¢

memórias_


“ Se todos visa-mos um fim co-mum, isto é, que

a TAP seja cada vez mais próspera e efi-ciente, temos de me-lhorar os canais de comunicação”, afirma o novo coordenador da cT, eleita em 28 de Abril, josé Baião.Porém, reconhece que os “trabalhadores se desligaram um pouco desta estrutura”, sen-do também verdade que “muitas vezes não são auscultados”.“É impossível represen-tar devidamente os tra-balhadores sem conhe-cermos a sua opinião sobre um vasto conjunto de matérias” – afirma.Para josé Baião, é fundamental ouvir su-gestões e críticas com vista à elaboração do plano de actividades da cT para o biénio 2010-2012, desde já orientado para “um di-álogo aberto, franco, firme e proactivo, em defesa dos trabalhadores e da empresa”.Para participar na definição do plano de ac-tividades, envie sugestões e críticas para o endereço [email protected].

aS FUnÇÕES Da CT“queremos desenvolver, com sentido de responsabilidade, moderação e rigor, as principais funções da cT”– garante.Entre estas funções, josé Baião destaca o exercício do controlo de gestão, a participa-ção na gestão das obras sociais da TAP, no

processo de reestruturação da empresa e na elaboração de procedimentos relativamente à alteração das condições de trabalho.As atribuições da cT abrangem ainda pa-receres sobre alterações dos critérios de classificação profissional dos trabalhadores e sobre qualquer medida de que resulte, ou possa resultar, de modo substancial, dimi-nuição do número de trabalhadores, bem como mudanças nas condições ou na orga-nização do trabalho. Apesar da difícil situação económica na-cional e internacional, o coordenador da cT considera que “a TAP tem mostrado, ao longo dos anos, que é uma empresa sólida”.“Temos a certeza de que vamos ultrapassar esta crise. os trabalhadores estão empe-nhados no esforço de recuperação da em-presa e têm confiança no futuro”, diz. ¢

Dinamizar os canais de comunicação da Comissão de Trabalhadores (CT) com os seus representados é uma das prioridades deste órgão que tomou posse em 7 de Junho.

SÁ MarQUES, VÍTor BaETa, alEXanDra CorrEIa, joSÉ BaIÃo, CaETano MEnDES, MarIa joÃo CalHa E alBIno PErEIra. aUSEnTES na FoTo: ManUEl GlÓrIa, EMÍlIa MaCEDo, ClÁUDIa DIaS E joSÉ DEUS

Nova Comissão de Trabalhadores aposta na comunicação

_trabalhadores


A TAP transportou a Selecção Portu-guesa de Futebol para o mundial da África do Sul, num voo especial

(TP9707) que partiu de Lisboa em 5 de ju-nho (nas fotos). A tripulação do A340 “Ven-ceslau de Moraes” foi constituída pelos co-mandantes Pimpão e Silva coelho (director de operações de Voo), pelo oficial-piloto Pedro Figueiredo, Mário Rui (supervisor

de cabina), Ní-dia Simons e Luís Moreira (chefes de cabina), San-dra Preto, Maria Freitas, Teresa Vieira, Marta Ro-drigues e Isabel Veiga (assistentes

Craques da bola na África do Sul…

… e belezas suíças na Madeira

A s 12 candidatas a Miss Suíça 2010 passaram uma semana, em junho, na Madeira (Funchal e Porto Santo),

para a realização de sessões fotográficas e filmagens para um programa televisivo, a transmitir em 25 de Setembro, no canal nacional helvético e nos seus três outros

canais de língua alemã, francesa e italiana, que será visto por 1,8 milhões de pessoas. Esta viagem foi possível graças à parceria estabelecida entre a TAP, a Associação de Promoção da Madeira (APM), o hotel Reid’s Palace e a secretaria Regional do Turismo e Transportes. ¢

a TrIPUlaÇÃo Do Voo TP9707

de bordo), Vasco onofre e Rodrigo Atalaia (comissários de bordo). o regresso, após a eliminação nos oitavos de final da competi-ção, foi menos festejado…¢

últimas_

65 anos, cada vez mais jovem - tap air portugal · 2013-11-29 · de saída” para este dia...

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