6a - intervenção do pq no rsece - energia_maio2011_v13
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6A - Intervenção Do PQ No RSECE - Energia_Maio2011_V13TRANSCRIPT
Módulo Certificação
RSECERSECE
Abril 2010
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Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE –Vertente Energia
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E Enquadramento da apresentação
Os temas 6 a 8 deste curso não pretendem
substituir o módulo técnico, nem se
constitui como revisão integral do RSECE.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Pretende apenas focar pontos onde
habitualmente surgem mais dúvidas de
interpretação ou que conduzem a erros
frequentes
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
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Metodologias para verificação dos requisitos
Recomendações e medidas de melhoria
Breve abordagem a edifícios existentes
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E Requisitos do RSECE
TIPO REQUISITOS DESCRIÇÃO
Energéticos Requisitos mínimos de qualidade térmicas da envolvente (U e g)
Consumos nominais específicos (IEE)
Nec. nominais de aquec. e arrefec. (80% Ni; 80% Nv)
Qualidade do ar interior Caudais mínimos de ar novo
Valores máximos de concentração de poluentesTema 7
Tema 6
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Concepção das instalações
Limitação de potência em novos sistemas de climatização
Eficiência energética no projecto de novos sistemas
Sistemas de regulação e controlo
Sistemas de monitorização e de gestão de energia
Construção, ensaios e manutenção das instalações
Equipamentos instalados
Ensaios de recepção
Condução e manutenção das instalações
Inspecções a caldeiras e equipamentos de AC
Tema 7
Tema 8
Tema 6
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E Requisitos energéticos
• Todos os novos edifícios de serviços e novos edifícios de habitação com sistemas de climatização
– Envolvente de acordo com requisitos mínimos de qualidade impostos pelo RCCTE (Art.º 6º, nº 3):
• Coeficientes de transmissão da envolvente de acordo com a região climática de
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de acordo com a região climática de Inverno.
• Pontes térmicas planas de acordo com a região climática de Inverno e com as zonas correntes da envolvente onde estão inseridas.
• Factor solar dos envidraçados de acordo com a inércia térmica e região climática de Verão.
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E Requisitos energéticos
• Grandes edifícios de serviços novos– Consumo nominal específico de energia (IEEnom) igual ou inferior ao
valor máximo regulamentar (Art.º 8º, nº 1)
• Indicador de eficiência energética nominal, IEEnom– Determinado por simulação dinâmica detalhada, com base nos padrões nominais
definidos no Anexo XV do RSECE e utilizando programa acreditado pela norma ASHRAE 140-2004 (incluindo o programa RCCTE-STE do INETI),
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Indicador de eficiência energética de referência, IEEref
– Anexo X (edifícios existentes) e Anexo XI (novos edifícios) do RSECE. Depende da tipologia, incluindo espaços complementares e do sistema de aquecimento e arrefecimento ou só aquecimento no caso de novos edifícios.
Limite: IEEnom ≤≤≤≤ IEEref
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E Requisitos energéticos
• Grandes edifícios de serviços novos– Outros indicadores eficiência energética:
• Indicador de eficiência energética real simulado, IEEreal.sim
– Determinado por simulação dinâmica detalhada, agora com base nos padrões reais de funcionamento dos edifícios, definidos
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nos padrões reais de funcionamento dos edifícios, definidos pelos projectistas.
• Indicador de eficiência energética real facturas, IEEreal.facturas
– Determinado por análise da facturação energética do edifício.
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E Indicador de Eficiência Energética
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Tabela não completa
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• Cálculo do IEEnom– Calculado a partir dos consumos (ou necessidades) nominais** durante
um ano, convertidos para uma base de energia primária [kgep/(m2.ano)]– Fórmula de cálculo
IEE = IEEi + IEEv + Qout/Ap
em que:Qout = consumo de energia não ligado aos processos de
aquecimento e arrefecimento (kgep/ano)
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Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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aquecimento e arrefecimento (kgep/ano)Ap = Área útil de pavimento (m2)IEEi = IEE de aquecimento = Qaq / Ap x Fci (Fc ≤ 1)*IEEv = IEE de arrefecimento = Qarr / Ap x Fcv (Fc ≤ 1)*Qaq = Consumo nominais de energia para aquecimento (kgep/ano)Qarr = Consumo nominais de energia para arrefecimento (kgep/ano)
* Alguns concelhos Fc > 1, nesses casos utiliza-se Fc = 1. (Ver P&R_RSECE, E.21)* O IEEreal fact Não tem correcção climática.** O IEEreal.sim é calculado com a mesma metodologia mas utilizando consumos ou necessidades reais.
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Para calcular Fci é necessário:
• Identificar as zonas climáticas de Inverno e de Verão;– Ter atenção a possíveis correcções por proximidade à
costa ou por altitude (ver Tema 5).
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Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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costa ou por altitude (ver Tema 5).
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=
Vi
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NF 1
=
Região climática de referência:I1-V1 Norte, 1000 GD, 160 dias aquec.
Artigo 15º, RCCTE
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• Cálculo dos vários IEEs• Exemplo I
– Numa fracção independente, loja de comércio existente, localizada emLisboa, a uma altitude de 28 m, com uma área útil de pavimento de 650m2, um factor de forma de 0,45 e com uma potência instalada declimatização superior a 25 kW, registaram-se os seguintes dados:Foram obtidos consumos de energia final através da análise da
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Foram obtidos consumos de energia final através da análise dafacturação energética, apoiada por auditoria energética, por simulaçãoem condições reais e por simulação em condições nominais. Osrespectivos valores encontram-se representados na tabela seguinte. Osconsumos de bombas de ventiladores foram considerados nosconsumos para aquecimento e arrefecimento. Todos os consumos sãode energia eléctrica com excepção do aquecimento que é de gás natural
Pretende-se calcular os IEEreal.facturas; IEEreal sim., IEEnom e o IEEref.
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• Cálculo dos vários IEEs
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Aquecimento ArrefecimentoIluminação
interior Outros
equipamentos
32000 66000 48000 23000
Consumos de energia final [kWh/ano]
Consumos obtidos por facturação energética
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32000 66000 48000 23000
33400 63000 50000 24000
28000 59000 47000 21000Consumos obtidos por simulação nominal
Consumos obtidos por simulação real
Factores de conversão de energia final (kWh) em energia primária (kgep):Combustíveis de origem fóssil: Fp = 0,086 kgep/kWh;Electricidade: Fp = 0,29 kgep/kWh;Fontes de energia renováveis: Fp = 0 kgep/kWh,
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• Cálculo dos vários IEEs– IEEref.
• Comercial, Pequena loja: IEEref = 75 kgep/(ano.m2)
– EEreal fact
• Cálculo das vários parcelas do IEEreal,fact incluindo conversão de energia final em primária, sem correcção climática:
Q = Q + Q = (48000 + 23000) x 0,29 = 20590 kgep/ano
Indicador de Eficiência Energética
Fp elect.
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Qout = Qilum + Qeq = (48000 + 23000) x 0,29 = 20590 kgep/ano
IEEI = Qaq / Ap = (32000 x 0,086) / 650 = 4,43 kgep/(ano.m2)
IEEV = Qarref / Ap = (66000 x 0,29) / 650 = 29,4 kgep/(ano.m2)
IEEreal,fact = IEEI + IEEV + Qout/Ap = 4,43 + 29,4 + 20590 / 650 �
IEEreal.fact = 65,5 kgep/(ano.m2)
Consumo de energia final aquecimento, facturasFp G. Nat.
Consumo de energia final arrefecimento, facturas
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• Cálculo dos vários IEEs– IEEreal,simul
• Correcção climática:Lisboa: I1; V2Sul; GD = 1190 ºC.diaFactor de forma: 0,45FCI = NI1/NIi = (4,5+0,0395*1000) / (4,5+0,0395*1190) = 0,85FCV = NV1/NVi = 16/32 = 0,50
• Cálculo das vários parcelas do IEEreal,simul incluindo conversão de energia final em primária:
Indicador de Eficiência Energética
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em primária:Qout = Qilum + Qeq. = (50000 + 24000) x 0,29 = 21460 kgep/ano
IEEI = Qaq / Ap x FCI = (33400 x 0,086) / 650 x 0,85= 3,76 kgep/(ano.m2)
IEEV = Qarref / Ap x FCV = (63000 x 0,29) / 650 x 0,50 = 14,1 kgep/(ano.m2)
IEEreal.simul. = IEEI + IEEV + Qout/Ap = 3,76 + 14,1 + 21460 / 650 �
IEEreal.simul = 50,9 kgep/(ano.m2)
Consumo real de energia final aquecimentoConsumo real de energia final arrefecimento
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• Cálculo dos vários IEEs– IEEnom
• Cálculo das vários parcelas do IEEnom incluindo conversão de energia final em primária:
Qout = Qilum + Qeq. = (47000 + 21000) x 0,29 = 19720 kgep/ano
IEEI = Qaq / Ap x FCI = (28000 x 0,086) / 650 x 0,85= 3,15 kgep/(ano.m2)
Indicador de Eficiência Energética
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IEEI = Qaq / Ap x FCI = (28000 x 0,086) / 650 x 0,85= 3,15 kgep/(ano.m )
IEEV = Qarref / Ap x FCV = (59000 x 0,29) / 650 x 0,50 = 13,2 kgep/(ano.m2)
IEEreal.fact = IEEI + IEEV + Qout/Ap = 3,15 + 13,2 + 19720 / 650 �
IEEnom = 46,7 kgep/(ano.m2)
Consumo nominal de energia final aquecimentoConsumo nominal de energia final arrefecimento
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E Indicador de Eficiência Energética
Tipo IEE Designação Como se determina? Para que serve?
IEEreal, facturas
IEE real para edifícios existentes
Por análise simples das facturas energéticas (últimos 3 anos registos), sem correcção climática
•Verificação simplificada do cumprimento do requisito energético em edifícios existentes e da necessidade ou não de um PRE
IEEreal, simulação
IEE real obtido por simulação
Por simulação dinâmica, utilizando os
•Para efeitos da 1ª auditoria de edifícios novos (ao fim do terceiro
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por simulação dinâmica, utilizando os perfis reais previstos ou determinados em auditoria, com correcção climática
edifícios novos (ao fim do terceiro ano de funcionamento)
•Verificação detalhada do cumprimento do requisito energético em edifícios existentes e da necessidade ou não de um PRE
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E Indicador de Eficiência Energética
Tipo IEE Designação Como se determina? Para que serve?
IEEnom IEE nominal Por simulação dinâmica, em condições nominais, nomeadamenteutilizando os perfis padrão do Anexo XV, com correcção climática
• Verificação do cumprimento do requisito energético em edifícios novos
• Classificação energética do edifício (tanto novos como existentes)
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IEEref, novo IEE de referência limite para edifícios novos
Definido no Anexo XI • Verificação do cumprimento do requisito energético em edifícios novos
• Referência para classificação energética (aplicável a edifícios novos e existentes).
IEEref, exist IEE de referência limite para edif. existentes
Definido no Anexo X • Verificação do cumprimento do requisito energético em edifícios existentes e da necessidade ou não de um PRE
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• Cálculo do IEEnom (continuação)
– Qout inclui consumos relacionados com iluminação e equipamentos.
• Existência de reguladores de fluxo luminoso: (P&R_RSECE, D.6) ”…. Mas como não é possível alterar o perfil de utilização diária da iluminação presente do Anexo XV do DL 79/2006 para o cálculo do IEE nominal, logo a
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presente do Anexo XV do DL 79/2006 para o cálculo do IEE nominal, logo a solução passa por recorrer à variação horária da potência de iluminação, isto se o programa de simulação assim o permitir. Se tal não for possível, deve-se calcular um valor médio ponderado para a potência de iluminação, contabilizando a contribuição do controlo ao longo do ano para o cálculo do IEE nominal.)”
– Consumos calculados através de simulação dinâmica, usando os padrões de referência (densidades e perfis), Anexo XV do RSECE.
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• Cálculo do IEEnom (continuação)
– Espaços complementares (cozinhas, lavandarias, armazéns, estacionamento): consumos calculados directamente através de perfis constantes Anexo XV* do RSECE.
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Nota: Para a iluminação o valor da densidade nominal (W/m2) corresponde ao valor da densidade real.
(* Nº de horas de funcionamento de acordo com o Anexo XI)
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E Indicador de Eficiência Energética
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Consumo com ventilação e bombas de circulação: imputar aos consumos de aquecimento e arrefecimento.
• Valores obtidos directamente pela simulação dinâmica, de forma desagregada em aquecimento e arrefecimento.
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• Senão, desagregar esse consumo proporcionalmente às horas de aquecimento e arrefecimento ou como segunda hipótese, proporcionalmente às necessidades de energia útil correspondentes (valores obtidos pela simulação dinâmica).
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• Cálculo do IEE (continuação)
• Bombas e ventiladores de caudal variável: (P&R_RSECE, E.6) “… No caso de existirem ou estarem previstas bombas ou ventiladores de caudal variável, a simulação deve considerar o funcionamento destes equipamentos nas condições nominais previstas.”;
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• Consumos de ventiladores não ligados ao controlo da carga térmica (ex. ventilação) são somados aos outros consumos.
– UTANs, ventiladores de extracção.
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• Cálculo do IEE (continuação)– O que fazer quando os valores dos caudais de ar reais, da
solução, não coincidem com os caudais de ar nominais• Na simulação nominal é necessário adequar a potência dos
ventiladores utilizados na solução real, aos novos caudais nominais (caudais totais, insuflado e extraído):
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– 1ª hipótese: conhecendo os diferentes caudais de ar (ar total insuflado, ar total extraído e rejeitado) utilizar o mesmo tipo de equipamento, considerando a mesmas perdas de carga e os novos caudais, retirando a potência através do catálogo com as respectivas características técnicas;
– 2ª hipótese: calcular a potências de forma proporcional entre os caudais reais ar novo de e os caudais ar novo nominais.
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• Cálculo do IEE (continuação)– O que fazer quando os valores dos caudais de água aquecida
ou arrefecida em condições reais, da solução, não coincidem com os caudais para condições nominais, (devido a necessidades de energia útil diferentes).
• Na simulação nominal é necessário adequar a potência das
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bombas utilizadas na solução real, aos novos caudais nominais (tratamento idêntico aos ventiladores):– 1ª hipótese: conhecendo os diferentes caudais de água utilizar
o mesmo tipo de equipamento, considerando a mesmas perdas de carga e os novos caudais, retirando a potência através do catálogo com as respectivas características técnicas;
– 2ª hipótese: calcular a potências de forma proporcional entre os caudais de ar novo nominais e os caudais de ar novo reais.
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• Cálculo do IEE (continuação)– A principal diferença entre a simulação nominal e a simulação real no
que diz respeito ao sistema de controlo de carga térmica e à ventilação, tem essencialmente a ver com a diferença de densidade de ocupação e densidade de equipamentos.
– Caso não seja fácil estimar, em condições nominais de funcionamento,
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– Caso não seja fácil estimar, em condições nominais de funcionamento, os novos caudais totais de ar e os caudais de água aquecida e/ou arrefecida, uma aproximação razoável para a adequação das potências das bombas e ventiladores será considerar como factor de proporcionalidade os valores dos caudais de ar nominais e dos caudais de ar reais.
– Existe uma relação directa entre o efeito da ocupação na carga térmica e os caudais de ar novo, pelo que, desprezando o efeito da diferença na densidade de equipamentos, a aproximação referida é considerada razoável.
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• Cálculo do IEE (continuação)
Indicador de Eficiência Energética
Real Nominal
Área [m2] 100 100
Ocupação [m2/Ocupante] 5 10
Ocupantes 20 10
Caudal de ar novoCaudal mínimo de ar novo[m3/h.Ocupante]
30 30
Caudal mínimo de ar novo600 300
Forma aproximada para estimar as potências dos ventiladores e bombas
(2ª hipótese):
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Caudal mínimo de ar novo[m3/h]
600 300
Eficiência de ventilação 0,8 0,8Caudal mínimo de ar novo[m3/h]
Cvr = 750
Cvn = 375
Ventiladores
Cv - Caudal [m3/h] 750 = 375
Pressão estática [Pa] 100 100
Pv - Potência [W]Pvr = 130
Pvn
Bombas
Cb - Caudal [l/s] 0,72 0,61
Pressão estática [kPa] 0,5 0,5
Pb - Potência [W] Pbr = 55 Pbn
(2ª hipótese):
Pvn = (Cvn/Cvr) x Pvr
Pbn = (Cvn/Cvr) x Pbr
(Ver P&R_RSECE, E.6)
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Ar rejeitado
Ar novo3200 m3/h
Ar de extracção
Ar de insuflação3200 m3/h
VE
Indicador de Eficiência Energética
UTAN
Ar rejeitado
Ar novo4000 m3/h
Ar de extracção
Ar de insuflação4000 m3/h
VE
UTAN
Unidade de Tratamento de Ar Novo
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Ar rejeitadoAr de extracção
(não definido)
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Ar rejeitado3600 m3/hAr de extracção
3600 m3/h
Condições NominaisCondições Reais
Insuflação: Pvr = 0,40 kW
Extracção: Pvr = 0,35 kW
Insuflação: Pvn= 3200/4000 x 0,40 kW = 0,32 kW
Extracção: Pvn= 3200/4000 x 0,35 kW = 0,28 kW
Aproximação: proporcionalidade das potências dos ventiladores de insuflação e extracção aos caudais de ar novo reais e
nominais, (2ª hipótese).
(não definido)
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E Indicador de Eficiência Energética
Unidade de Tratamento de Ar
Ar rejeitado(não definido)
Ar novo
Ar rejeitado7600 m3/h
Ar novo
Condições NominaisCondições Reais
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Insuflação: Pvr = 1,20 kW
Extracção: Pvr = 0,90 kW
Insuflação: Pvn= 7200/9100 x 1,20 kW = 0,95 kW
Extracção: Pvn= 7200/9100 x 0,90 kW = 0,71 kW
Ar novo7200 m3/h
Ar de insuflaçãoAr de extracção
Ar novo9100 m3/h
Ar de insuflação13000 m3/h
Ar de extracção11500 m3/h (não definido) (não definido)
Aproximação: proporcionalidade das potências dos ventiladores de insuflação e extracção aos caudais de ar novo reais e
nominais, (2ª hipótese).
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• Cálculo do IEE (continuação)– Potências das unidades produtoras de aquecimento e
arrefecimento e respectivas eficiências.
– O que fazer quando os valores das potências necessárias de climatização reais, da solução, não coincidem com as potências
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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climatização reais, da solução, não coincidem com as potências necessárias de climatização em condições nominais:
• Admite-se que as unidades produtoras são idênticas às instaladas com eficiências iguais;
• Utilizam-se os valores nominais fornecidos pelo fabricante para as condições nominais de funcionamento.
(Não esquecer que em condições nominais as potências deverão assegurar o cumprimento das condições interiores nominais durante todo o período de ocupação.)
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Como é que entra em condições nominais o consumo de energia para preparação de AQS para as várias tipologias:
• Na produção de AQS utiliza-se o rendimento a carga parcial.
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Na produção de AQS utiliza-se o rendimento a carga parcial.• Factor de carga parcial é a fracção de tempo em que o
equipamento está ligado (minutos de funcionamento por hora).• O consumo de AQS será o previsto em projecto.
– A forma de tratar estes assuntos (cálculo do IEEnom) deverá ser o mais realista possível de acordo com as potencialidades dos programas de simulação utilizados.
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Ap corresponde à área útil de pavimento de acordo com a definição constante no RCCTE. O valor de Ap é o mesmo para as expressões dos IEEs parciais (aquecimento e arrefecimento);
– Toda a área útil deverá ser simulada, em condições nominais,
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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– Toda a área útil deverá ser simulada, em condições nominais, como se estivesse climatizada, mesmo que tal não aconteça em condições reais;
– As áreas dos espaços complementares podem estar incluídas na área útil de pavimento (cozinha, lavandarias*, armazéns*) ou não (lavandarias*, estacionamentos, armazéns*).
* Depende das condições, aplicam-se as regras gerais do RCCTE ou ver ponto seguinte.
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Lavandarias, arrumos e armazéns que tenham postos de trabalho ou aquecimento/arrefecimento, serão incluídos na área útil de pavimento. Caso contrário, estes mesmos espaços que não tenham aberturas para o exterior também são incluídos na área útil (regra geral do RCCTE).
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Ter apenas ventilação não significa que se considere espaço útil, deverá existir tratamento térmico do ar insuflado.
• Todos os consumos das cozinhas, lavandarias, arrumos e armazéns são contabilizados através dos perfis constantes (anexo XV*, RSECE). (Se existir climatização nestes espaços, o consumo do sistema de climatização em condições nominais não é contabilizado na simulação numérica detalhada).
(* Nº de horas de funcionamento de acordo com o Anexo XI)(Ver P&R_RSECE, E.10)
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Em algumas tipologias os valores dos IEEref, quer para edifícios novos (anexo XI, RSECE), quer para edifícios existentes (anexo XI, RSECE) já integram os consumos das cozinhas:
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Restaurante; Pastelarias; Prontos-a-comer;
• Nas restantes tipologias o IEEref das cozinhas deverá entrar na contabilização do IEEref geral do edifício através da ponderação como espaço complementar;
(Ver P&R_RSECE, E.16)
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• Cálculo do IEE (continuação)
– O valor total da área que aparece no cálculo final do IEEnomcorresponde à soma da área útil de pavimento com a área dos espaços complementares que não fazem parte da área útil de pavimento.
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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– O valor usado para preencher o campo 3 da DCR/CE é o valor da área útil de pavimento.
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28000
Área útil de pavimento m2
Pé-direito médio ponderado m
Ano de construção
Consumo Anual Global* (só edifícios existentes)
KWh/ano
* O consumo anual global corresponde à energia final utilizada no edifício, sendo determinado pela análise das facturas energéticas (electricidade e combustíveis), sem correcção climática.
Ver adiante exemplo II
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Nos edifícios, o IEEnom é calculado por tipologia. No caso de haver mais de uma tipologia, o IEEnom de todo o edifício é calculado com base no valor médio ponderado de acordo com as áreas correspondentes a cada uma das tipologias existentes, incluindo os espaços complementares.
Indicador de Eficiência Energética
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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incluindo os espaços complementares.
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nomnomnom
nom++
⋅+⋅+⋅
=
Exemplo:
A1 = Área da tipologia 1A2 = Área da tipologia 2A3 = Área do espaço complementar
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• Cálculo do IEE (continuação)
– Para os cálculos do IEEref e do S para efeitos de classificação energética, utiliza-se a mesma metodologia
Indicador de Eficiência Energética
Exemplo:
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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refrefref
ref++
⋅+⋅+⋅
=
Exemplo:
A1 = Área da tipologia 1A2 = Área da tipologia 2A3 = Área do espaço complementar
321
332211
AAA
ASASASS
++
⋅+⋅+⋅=
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• Exemplo II
Indicador de Eficiência Energética
Foi pedido ao PQ para emitir uma DCR relativa a um projecto de um hotel de 5 estrelas, comuma área útil de 27710 m2 (nesta área não estão incluídas as áreas da cozinha e dalavandaria). No relatório de simulação energética foram apresentados os seguintes valores:
Tipologia
Área útil (m2)
Necessidades [kWh/ano] Consumo Energia Final [kWh/ano]
Aquecimento Arrefecimento Bombas Ventiladores** Iluminação interior
Outros equipamentos
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Condições nominais
Hotel (área climatizada)* 27710 1150000 850000 230000 320000 680000 410000
Condições reais
Hotel (área climatizada)* 25600 1230000 935000 270000 350000 730000 440000
* (excluindo espaços complementares)**(60% do consumo de ventiladores relacionado com controlo das cargas térmicas, restantes 40% relacionado apenas com renovação de ar)
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• Exemplo II (cont.)
Indicador de Eficiência Energética
A produção de aquecimento e arrefecimento é centralizada. Existem 3 caldeiras a gás natural com uma eficiência de 93%. A potência de aquecimento de cada caldeira é de 220 kW. Existe ainda uma caldeira de biomassa com uma potência de 260 kW e com uma eficiência de 89% que assegura 35% das necessidades anuais de energia útil de aquecimento.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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O arrefecimento é assegurado por 4 chillers com uma potência de arrefecimento de 180 kW cada. A eficiência energética de refrigeração (EER) de cada chiller é de 3,3. Existe ainda um chiller de absorção de queima directa utilizando gás natural com uma potência de 230 kW e com uma eficiência global de 0,9 (despreze qualquer consumo de energia eléctrica). Este chiller assegura 25% das necessidades de energia útil de arrefecimento.
O sistema funciona durante 2900 horas em regime de aquecimento e 2300 horas em regime de arrefecimento.
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• Exemplo II (cont.)
Indicador de Eficiência Energética
A iluminação exterior tem uma potência instalada de 5,2 kW.
O sistema está dotado de painéis fotovoltaicos que produzem anualmente 82000 kWh de energia eléctrica (considerar o mesmo valor para condições reais e nominais).
O edifício está localização no concelho de Sines a uma altitude de 60 m e a uma distância à costa de 800 m. O factor de forma do edifício é de 0,43.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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costa de 800 m. O factor de forma do edifício é de 0,43.
Espaços complementares
Área útil (m2)
Densidade de iluminação [W/m2] Perfil de utilização
Cozinha 180 8 6 horas/dia
(todos os dias)
Lavandaria 110 9 6 horas/dia
(Segunda a Sexta)
Estacionamento 3400 4 12 horas/dia
(todos os dias)
Zonas técnicas (armazéns) 2800 12 9 horas/dia
(todos os dias)
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• Exemplo II (cont.)
Indicador de Eficiência Energética
-Calcular o IEEnom e verificar se o edifício se encontra regulamentar;
-Identificar a classe de eficiência energética do edifício.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Tempo previsto para a resolução: 30 minutos
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E Indicador de Eficiência Energética
Cálculo do IEEref do Edifício:
IEEref.hotel(4+estr) = 45 kgep/(m2.ano)
IEEref.cozinha = 174 kgep/(m2.ano) (6 horas por dia todos os dias)
IEEref.lavandaria = 237 kgep/(m2.ano) (6 horas por dia seg. a sexta) Novo valor P&R RSECE, E18
IEEref.estacionamento = 19 kgep/(m2.ano) (12 horas por dia todos os dias)
IEEref.armazém = 19 kgep/(m2.ano) (9 horas por dia todos os dias)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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IEEref.armazém = 19 kgep/(m2.ano) (9 horas por dia todos os dias)
IEEref = (IEEref.hotel x Ahotel + IEEref.cozinha x Acozinha+ IEEref.lavandariax Alavandaria + IEEref.estac. X Aestac. + IEEref.arm. X
Aerrm.)/ (Ahotel+ Acozinha+ Alavandaria + Aestac. + Alarmaz.) =
= (45x27710 +174x180+237x110+19x3400+19x2800)/(27710+180+110+3400+2800)
IEEref. =41,6 kgep/(m2.ano)
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E Indicador de Eficiência EnergéticaHotel:
Área (climatizada excluindo espaços complementares): 27.710 m2
Desacoplamento em aquec. e arrefecimento (por nº horas):
QVent. Aquec.= 0,6 x 320000 x 2900/(2900+2300) =107077 kWh/ano
Correcção climática:Sines: I1; V1Sul; GD = 1150 ºC.diaAltitude: 60 m => sem correcçãoCosta: 800 m => sem correcçãoFactor de forma: 0,43FCI = NI1/NIi = (4,5+0,0395*1000) / (4,5+0,0395*1150) = 0,88FCV = NV1/NVi = 16/22 = 0,73
60% do consumo de ventiladores relacionados com controlo das cargas térmicas Nº de horas de func. em arrefecimento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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QVent. Arref..= 0,6 x 320000 x 2300/(2900+2300) =84923 kWh/ano
QBomb. Aquec.= 230000 x 2900/(2900+2300) =128269 kWh/ano
Qbomb. Arref..= 230000 x 2300/(2900+2300) =101731 kWh/ano
QBomb e Vent.. Aquec.= 107077 + 128269 = 235346 kWh/ano
QBomb e Vent.. Arref.= 84923 + 101731 = 186654 kWh/ano
consumo total de ventiladores
Nº de horas de func. em aquecimento
consumo de bombas
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E Indicador de Eficiência EnergéticaHotel:
Desacoplamento em aquec. e arrefecimento (alternativa, por necessidades de energia útil):
QVent. Aquec.= 0,6 x 320000 x 1115000/(1115000+850000) =108947 kWh/ano
Necessidades de energia útil de aquecimento
Necessidades de energia útil de arrefecimento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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QVent. Arref..= 0,6 x 320000 x 850000/(1115000+850000) =83053 kWh/ano
QBomb. Aquec.= 230000 x 1115000/(1115000+850000) =130509 kWh/ano
Qbomb. Arref..= 230000 x 850000/(1115000+850000) =99491 kWh/ano
QBomb e Vent.. Aquec.= 108947 + 130509 = 239456 kWh/ano
QBomb e Vent.. Arref.= 83053 + 99491 = 182544 kWh/ano
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E Indicador de Eficiência EnergéticaHotel:
Aquecimento e arrefecimento:
Qaq total.= 0,65 x (1115000 / 0,93) x 0,086 + 0,35 x (1115000 / 0,89) x 0 + 235346 x 0,29 = 135270 kgep/ano
Contribuição cal. gás natural
Necessidades de energia útil de aquecimentoRendimento
Fp gás natural
Contribuição cal. biomassa
Rendimento
Fp FER
Bombas e ventiladores em aquecimento
Fp elect.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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4444
Qarref. total = 0,75 x (850000 / 3,3) x 0,29 + 0,25 x (850000 / 0,9) x 0,086 + 186654 x 0,29 = 130458 kgep/ano
Necessidades de energia útil de aquecimento Bombas e ventiladores em aquecimento
Contribuição chiller compressão
Necessidades de energia útil de arrefecimento
EER (compr.)
Fp electr
Contribuição chiller absorção
EER (absorção) Bombas e ventiladores em arrefecimento
Fp elect.Fp gás natural
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E Indicador de Eficiência EnergéticaHotel:
Outros consumos:
Ventiladores restantes = 0,4 x 320000 = 128000 kWh/anoIluminação interior = 680000 kWh/anoEquipamentos = 410000 kWh/ano
40% do consumo de ventiladores não relacionados com controlo das cargas térmicas
Potência real de iluminação exterior instalada
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Iluminação exterior = 5,2 kW x 5400 horas = 28080 kWh/anoQoutros= (128000+680000+410000+28080) x 0,29 = 361363 kgep/anoProdução fotovoltaica: 82000 kWhConsumo liquido: Qoutros= 361363 - 82000 x 0,29 = 337583 kgep/ano
Cálculo do IEEnom do hotel (sem espaços complementares):
IEEnom.hotel = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 135270 / 27710 x 0,88 + 130458 / 27710 x 0,73 + 337583 / 27710 = 4,30 + 3,42 + 12,18 = 19,91 kgep/(m2.ano)
Fp elect.
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E Indicador de Eficiência Energética
Espaços complementares:
Cozinha:
Iluminação interior = 8 x 180 x 2190 / 1000= 3154 kWh/ano
Nº horas de funcionamento:Cozinha:6 horas x 365 dias = 2190 horas (anexo XI, RSECE)2000 horas (anexo XV, RSECE)Lavandaria:6 horas x 259 dias = 1554 horas (anexo XI, RSECE)1560 horas (anexo XV, RSECE)
P&R_RSECE, E17: Deve ser utilizado o valor que corresponde ao número de horas anual
Densidade real de iluminação
Área cozinha
Nº horas Conversão W => KW
Densidade nominal de equipamento.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Equipamento = 250 x 180 x 2190 /1000=98550 kWh/ano
Ventilação = 8 x 180 x 2190 /1000= 3154 kWh/anoIEEnom.coz.=(3154+98550+3154) x 0,29 / 180=168.9 kgep/(m2.ano)
Lavandaria:Iluminação interior = 9 x 110 x 1554 /1000= 1538 kWh/anoEquipamento = 500 x 110 x 1554 /1000= 85470 kWh/anoVentilação = 8 x 110 x 1554 /1000= 1368 kWh/anoIEEnom.lav.= (1538+85470+1368) x 0,29 / 110 = 233,0 kgep/(m2.ano)
que corresponde ao número de horas anual que resulta do perfil que consta do Anexo XI. Esta situação aplica-se tanto a edifícios novos como a edifícios existentes. O nº de horas de funcionamento destes espaços indicado para algumas tipologias no Anexo XV não deve ser usado para este efeito.
Densidade nominal de equipamento.
Densidade nominal de ventilação.
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E Indicador de Eficiência Energética
Espaços complementares:
Estacionamento:Iluminação interior = 4 x 3400 x 4380 /1000= 59568 kWh/anoEquipamento = 2 x 3400 x 4380 /1000= 29784 kWh/anoVentilação = 8 x 3400 x 4380 /1000= 119136 kWh/anoIEEnom.estac.= (59568+29784+119136) x 0,29 / 3400 = 17,78 kgep/(m2.ano)
Nº horas de funcionamento:Estacionamento:12 horas x 365 dias = 4380 horas (anexo XI, RSECE)4400 horas (anexo XV, RSECE)Armazéns:9 horas x 365 dias = 3285 horas (anexo XI, RSECE)3260 horas (anexo XV, RSECE)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Espaços técnicos (armazéns):Iluminação interior = 12 x 2800 x 3285/1000= 110376 kWh/anoEquipamento = 5x 2800 x 3285/1000= 45990 kWh/anoVentilação = 8 x 2800 x 3285 /1000= 73584 kWh/anoIEEnom.arm.= (110376+45990+73584) x 0,29 / 2800 = 23,82 kgep/(m2.ano)
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E Indicador de Eficiência Energética
Cálculo do IEEnom do Edifício:
IEEnom = (IEEnom.hotel x Ahotel + IEEnom.cozinha x Acozinha+ IEEnom.lavandariax Alavandaria + IEEnom.estac. X Aestac. +
IEEnom.earmz. X Aermaz.)/ (Ahotel+ Acozinha+ Alavandaria + Alestac. + Aarmaz.) =
= (19,91 x 27710 + 168,9 x 180 + 233,0 x 110+ 17,78 x 3400 + 23,82 x 2800) / (27710 + 2180 + 110 + 3400+2800)=
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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3400+2800)=
IEEnom. =20,3 kgep/(m2.ano)
• VERIFICAÇÃO REGULAMENTAR:
IEEnom. =20,3 kgep/(m2.ano) ≤≤≤≤ IEEref. =41,6 kgep/(m2.ano)
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E Classificação energética
Cálculo do S do Edifício:
Shotel(4+estr) = 24 kgep/(m2.ano); Scozinha = 10 kgep/(m2.ano); Slavan.= 7 kgep/(m2.ano); Sestac. = 6 kgep/(m2.ano)Sarmazém = 7 kgep/(m2.ano)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Snom = (Shotel x Ahotel + Scozinha x Acozinha+ Slavandariax Alavandaria + Sestac. X Aestac. + Sarmaz.. X Aarmaz.)/ (Ahotel+ Acozinha+ Alavandaria + Aestac. + Aarmaz.) =
= (24 x 27710 + 10 x 180 + 7 x 110+ 6 x 3400+7 x 2800) / (27710+2180+110+3400+2800) �
� S. = 19,5 kgep/(m2.ano)
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E Classificação energética
Classe energética
IEEnom (kgep/m2.ano)
A+ IEEnom ≤ IEEref – 0,75.S
A IEEref– 0,75.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,50.S
B IEEref – 0,50.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,25.S
B- IEEref– 0,25.S < IEEnom ≤ IEEref ……………..
C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
kgep/m2.ano
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
D IEEref + 0,5.S < IEEnom ≤ IEEref + S
E IEEref + S < IEEnom ≤ IEEref + 1,5.S
F IEEref + 1,5.S < IEEnom ≤ IEEref + 2.S
G IEEref + 2.S < IEEnom
A+ 20,3 27,0
A 27,0 31,9
B 31,9 36,7
B- 36,7 41,6
C 41,6 51,4
Classe energética: A+
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• Indicadores utilizados
Classificação energética
Tipo de edifício ÂmbitoIndicador nominal
Indicador(es) de referência
Habitação sem climatização RCCTE Ntc Nt
Pequeno edifício de serviços sem climatização RCCTE Ntc Nt
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Habitação com climatizaçãoRCCTE
+ RSECE
Ntc Nt
Pequeno edifício de serviços com climatização RSECE IEEnomIEEref,novos e valor de S
Grande edifício de serviços RSECE IEEnomIEEref,novos e valor de S
Classificar implica sempre simulação ou cálculo regulamentar em condições nominais. Não se classificam os edifícios com base nos consumos reais.
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Periodicidade das Auditorias Energéticas
• Os edifícios de serviços abrangidos pelo RSECE ficam sujeitos a auditorias energéticas periódicas e da QAI (só grandes edifícios) durante o seu funcionamento normal:– 1ª auditoria energética ao fim de 3 anos de utilização do edifício –
objectivo: confirmar que o desempenho energético efectivo previsto, conforme simulação detalhada no pedido de licença de construção, corresponde à realidade – caso contrário necessidade de reposição dos níveis legalmente previstos de consumo. Passa ao regime de
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dos níveis legalmente previstos de consumo. Passa ao regime de “Edifício Existente” depois desta auditoria.
– Auditorias energéticas subsequentes de 6 em 6 anos – objectivo: confirmar que o desempenho energético do edifício continua abaixo dos níveis máximos permitidos pelo RSECE – caso contrário, obrigatório fazer Plano de Racionalização Energética e implementação de todas as medidas com viabilidade económica descritas neste;
– Em todas as auditorias energéticas - objectivo: verificar o cumprimento do Plano de Manutenção (incluindo a inspecção periódica às caldeiras de sistemas de aquecimento e equipamentos de ar-condicionado).
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IEE nominal para 1ª Auditoria Energética (3 anos)
• Verificação regulamentar na 1ª Auditoria Energética ao fim de 3 anos de utilização (edifícios novos):
– 1º Passo – Comparação do IEEreal,fact. com o IEEnom
• Calcular o IEEreal,facturas através de uma análise de consumos reais (auditoria simples) baseada na facturação energética.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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(auditoria simples) baseada na facturação energética.
• Comparar com o IEEnom, que foi obtido durante a emissão da DCR e eventualmente corrigido após conclusão da obra para efeitos de emissão do 1º CE.
• Se o IEEreal,facturas for inferior ao IEEnom então o edifício está regulamentar no que diz respeito aos requisitos energéticos. Caso contrário passa para o passo seguinte.
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IEE nominal para 1ª Auditoria Energética (3 anos)
• Verificação regulamentar na 1ª Auditoria Energética ao fim de 3 anos de utilização (edifícios novos):
– 2º Passo – Comparação do IEEreal,fact. com o IEEreal,simulado• Calcular o IEEreal,simulado através do modelo utilizado aquando da emissão
da DCR (e eventualmente corrigido após conclusão da obra para efeitos de emissão do 1º CE) substituindo as condições nominais utilizadas, por
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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de emissão do 1º CE) substituindo as condições nominais utilizadas, por todos os elementos que respeitam às condições reais de funcionamento verificadas na 1ª auditoria energética (ocupação, equipamentos, iluminação, setpoints…). Deve ser usado, de preferência, o ficheiro climático com dados referentes ao(s) ano(s) a que respeitam as facturas energéticas e auditoria energética.
• Comparar IEEreal,facturas com o IEEreal, simulado . Se o IEEreal,facturas for inferior ao IEEreal, simulado então o edifício está regulamentar no que diz respeito aos requisitos energéticos. Caso contrário passa para o passo seguinte.
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IEE nominal para 1ª Auditoria Energética (3 anos)
• Verificação regulamentar na 1ª Auditoria Energética ao fim de 3 anos de utilização (edifícios novos):
– 3º Passo – Calibração do modelo de simulação• Com o modelo utilizado para o cálculo do IEEreal, simulado , utilizando as
condições reais de funcionamento, obter o consumo de energia total (por forma de energia) e a desagregação desses consumos por utilização final
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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forma de energia) e a desagregação desses consumos por utilização final (aquecimento, arrefecimento, iluminação e equipamentos). A diferença destes consumos não deve ter um desvio superior a 10% do facturado e do observado por auditoria energética referente à desagregação por utilização final. Caso seja, será necessário afinar o modelo até atingir o referido critério.
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IEE nominal para 1ª Auditoria Energética (3 anos)
• Verificação regulamentar na 1ª Auditoria Energética ao fim de 3 anos de utilização (edifícios novos):
– 4º Passo – Simulação dos consumos nominais• Mantendo o edifício e a mesma solução para os sistemas de climatização
e controle, caracterizado de acordo com o passo anterior, substituí-se os perfis reais (ocupação, equipamentos e iluminação) pelos perfis e
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perfis reais (ocupação, equipamentos e iluminação) pelos perfis e densidades de referência, de acordo com Anexo XV do RSECE. Para a realização desta simulação dever-se-á usar o ficheiro com os dados climáticos padrão disponíveis nos programas Solterm ou RCCTE-STE. Toda a área útil deverá ser considerada como climatizada.
• Obter as necessidades nominais de energia, contemplando as diferentes formas de energia, de acordo com os perfis nominais, para as diferentes utilizações finais.
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IEE nominal para 1ª Auditoria Energética (3 anos)
• Verificação regulamentar na 1ª Auditoria Energética ao fim de 3 anos de utilização (edifícios novos):
– 4º Passo (cont.) – Determinação do IEEnom• Aplicar metodologia de cálculo para determinar o IEEnom de acordo
com o exposto no Anexo IX, com o modelo validado. Aplicar factor
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de conversão para energia primária bem como factor de correcção climática do consumo de energia para aquecimento e arrefecimento.
• Se o IEEnom for inferior ao IEEref então o edifício está regulamentar no que diz respeito aos requisitos energéticos. Caso contrário o edificio não está regulamentar, tendo de repor de imediato os consumos energéticos, de forma a se tornar regulamentar.
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de repor consumos dentro dos valores legalmente previstos (I)
Auditoria ao fim do 3º ano de funcionamento
• Análise de consumos reais (auditoria simples) para determinação do IEEreal, facturas
Projecto: elaboração do modelo de simulação detalhada, incluindo: edifício (envolvente), sistema de
climatização, iluminação prevista, clima padrão (STE-Solterm),
padrões nominais do RSECE, com
(Ver P&R_RSECE, F.9)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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padrões nominais do RSECE, com determinação do IEEnom
IEEreal, facturas > IEEnom?Termina processo, não é
necessário implementar medidas para repor consumos
Consumo mais elevado em relação ao previsto no modelo. Ver mais
adiante (I)Opção 1
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IEEnom do 1º CE, (lic. Utilização)
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de repor consumos dentro dos valores legalmente previstos (III)
Auditoria ao 3º ano de funcionamento
anterior (I)
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IEEreal, facturas > IEEreal, simulado ?Termina processo, não é
necessário implementar medidas para repor consumos
Consumo mais elevado em relação ao previsto no modelo. Ver mais
adiante (II)Opção 2
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de repor consumos dentro dos valores legalmente previstos (II)
Auditoria ao 3º ano de funcionamento
anterior (II)
• Utilizar o modelo usado no licenciamento, usando os padrões reais de utilização, incluindo clima real (se possível), até conseguir validar os consumos reais (facturas) com um erro máximo de ± 10%
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Consumos simul. = Consumos factur. ±10% ?
Corrigir modelo e voltar a validar
Modelo validado. Ver mais adiante (III)
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com um erro máximo de ± 10%
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de repor consumos dentro dos valores legalmente previstos (IV)
Auditoria ao 3º ano de funcionamento
• Uma vez o modelo “calibrado” com a auditoria, manter o modelo inalterado e corrê-lo de novo com os valores-padrão do RSECE (incluindo clima padrão) e correcção climática para cálculo
Modelo validado. Ver anterior (III)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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IEEnom > IEEref, novo?
Termina processo, não é necessário implementar medidas
para repor consumos
Necessário implementar medidas para repor consumos,
independente/ da viabilidade económica
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correcção climática para cálculo do IEEnom
Opção 3
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• P&R_RSECE, D8 - Para efeitos de verificação regulamentar e de classificação energética de um grande edifício de serviços abrangido pelo RSECE, para o qual é obrigatória a simulação dinâmica detalhada, tenho de usar alguns dados climáticos específicos de referência? Se sim, onde posso obtê-los?
• A análise do requisito energético e a determinação da classe energética de um
Auditoria ao 3º ano de funcionamento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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edifício de serviços abrangido pelo RSECE são ambas feitas com base no Indicador de Eficiência Energética (IEE) nominal e no respectivo valor limite para edifícios novos. O IEE de referência foi determinado utilizando a base de dados climática do programa Solterm (versão 5), parte da qual também é usada no programa de simulação dinâmica simplificada, RCCTE-STE.
• Assim, estes dados constituem-se como referência e devem ser usados nos programas de simulação dinâmica detalhada como forma de garantir que são utilizados os mesmos pressupostos em todos os edifícios neste âmbito, tanto para efeitos de verificação regulamentar, como de certificação.
(Continua)
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• Os dados climáticos de referência estão disponíveis para todos os concelhos dopaís nas bases de dados do programa Solterm, a qual está aberta para osutilizadores que adquiram uma licença de utilização daquele software. Na figuraseguinte está ilustrado o conteúdo do ficheiro relativo a um dos concelhos do paísonde se pode verificar quais os parâmetros com valores disponíveis.
• ……
Auditoria ao 3º ano de funcionamento(Continuação)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Em caso de dificuldade na conversão dos dados que necessita para o formatoadequado ao programa de simulação dinâmica detalhada que pretende utilizar,deverá contactar o respectivo fornecedor deste último.
(Continua)
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• Caso nos dados de referência não exista algum parâmetro necessário na base dedados do programa de simulação dinâmica detalhada, poderá utilizar valoresdisponibilizados por entidades credíveis como o Instituto de Meteorologia e a basede dados da METEONORM ou, em alternativa, usar dados disponibilizados pelofornecedor do software para o local do país mais próximo do da localização doedifício em estudo (tudo isto apenas para os parâmetros em falta). Para aintegração dos dados de referência com estes dados adicionais deverá contactar ofornecedor do seu programa de simulação detalhada.
Auditoria ao 3º ano de funcionamento(Continuação)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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fornecedor do seu programa de simulação detalhada.
• No projecto e respectiva memória descritiva deverá constar referência clara eexplicita à(s) origem(ns) dos dados climáticos utilizados para determinação do IEEe para dimensionamento de sistemas. Esta informação deverá ser verificável noâmbito do SCE (p.e. acesso, pelo perito qualificado e/ou pela fiscalização do SCE àbase de dados utilizada).
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• P&R_RSECE, D9 - Em alguma situação no âmbito da verificação regulamentar e/ou da certificação posso usar dados climáticos diferentes dos de referência? Se sim, como os posso obter?
• Podem-se utilizar dados climáticos diferentes dos de referência nas seguintessituações:
Auditoria ao 3º ano de funcionamento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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situações:- no caso da calibração de um modelo de simulação dinâmica detalhada para
os resultados de uma auditoria energética, em que poderão ser utilizadosdados climáticos médios específicos para o período a que diz respeito aauditoria;
- no dimensionamento de sistemas de climatização, através dos métodos desimulação previstos para o efeito, em que podem ser usados, por exemplo osdados climáticos da base de dados dos próprios programas ou outros dadosdisponibilizados por entidades credíveis como o Instituto de Meteorologia ouMETEONORM, desde que representativos das características médias,durante um ano, do clima local. (Continua)
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• Em qualquer dos casos anteriores poderão também ser utilizados os dados climáticos de referência (disponíveis no programa Solterm).
• Importa realçar que, independentemente destas situações específicas, é sempre necessário, para efeitos de determinação do IEE em condições nominais utilizar os dados climáticos de referência, bem como os perfis de referência do RSECE.
Auditoria ao 3º ano de funcionamento(Continuação)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
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Metodologias para verificação dos requisitos
Recomendações e medidas de melhoria
Breve abordagem a edifícios existentes
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E Requisitos energéticos
• Grandes edifícios de serviços novos
– Consumo nominal específico de energia (IEEnom) igual ou inferior ao valor máximo regulamentar (Art.º 8º, nº 1)
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• IEEnom determinado por simulação dinâmica detalhada, com base nos padrões nominais definidos no Anexo XV do RSECE e utilizando programa acreditado pela norma ASHRAE 140-2004 (incluindo o programa RCCTE-STE do INETI)
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E Requisitos energéticos
• Pequenos edifícios de serviços novos
– Consumo nominal específico de energia (IEEnom) igual ou inferior ao valor máximo regulamentar (Art.º 10º, nº 1)
• IEEnom determinado por simulação dinâmica simplificada, com base nos padrões nominais definidos no Anexo XV do RSECE e utilizando um programa de simulação monozona ou multizona.
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– Necessidades nominais de aquecimento e de arrefecimento iguais ou inferiores a 80% dos respectivos máximos regulamentaresdefinidos no RCCTE (Art.º 10º, nº 1) – o cálculo destes valores incide apenas sobre as envolventes, considerando uma taxa de renovação nominal correspondente, conforme aplicável, à ventilação natural, ou a extracção mecânica com RPH=0,6, o mínimo admissível pelo RCCTE (não devem ser consideradas as taxas reais de ventilação mecânica, correspondentes aos caudais de ar novo mínimo, caso existam, pois essas só terão pertinência para cálculo do IEE).
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E Requisitos energéticos
• Novos edifícios de habitação com sistemas de climatização
– Necessidades nominais de aquecimento e de arrefecimento iguais ou inferiores a 80% dos respectivos máximos regulamentares definidos no RCCTE (Art.º 11º, nº 1) – para
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regulamentares definidos no RCCTE (Art.º 11º, nº 1) – para questões de calculo considerar, o edifício com uma taxa de renovação RPH=0,6, valor mínimo regulamentar e sem ventilação mecânica, independentemente de o edifício ter ventilação natural ou mecânica .
• No caso de a área de envidraçados ser superior a 15% da área útil de pavimento, o STE corrige automaticamente o valor de RPH para 0,7 sendo este considerado válido para efeitos de verificação do RSECE (o mesmo para PEScC).
(Ver P&R_RSECE, C.9)
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Limitação de potência instalada em novos sistemas de climatização– Potências térmicas de aquecimento e
arrefecimento inferiores a 1,4 vezes dos valores de dimensionamento em projecto (Art.º 13º)
• Dimensionamento de projecto com base em perfis reais e
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• Dimensionamento de projecto com base em perfis reais e usando simulação detalhada para grandes edifícios de serviços e simulação simplificada para pequenos edifícios de serviços e para os edifícios residenciais.
Fonte: Trane
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Simulação energética:
– Duas finalidades:
• Dimensionamento do sistema de climatização, nomeadamente para determinação das potências de aquecimento e de arrefecimento a instalar;
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aquecimento e de arrefecimento a instalar;
– Condições reais de funcionamento para efeitos de dimensionamento;
• Determinação dos consumos energéticos;
– IEEnom – condições nominais;
– IEEreal,simulado – condições reais;
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Simulação energética:– Calculo do IEEreal e dimensionamento do sistema: condições
reais:• Densidades e perfis reais (valores médios para estimativa de consumo,
situações mais desfavoráveis para efeitos de dimensionamento);
• Considera-se apenas a área (espaços) que serão realmente climatizados;
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• Caudais de ar novo adequados à ocupação real, afectados pela eficiência real de ventilação mas não agravados em 50%, em caso de MNEL, para determinação das potências de aquecimento e de arrefecimento;
• No entanto o sistema de ventilação (ventiladores, condutas), deverá estar preparado para aumentar em 50% o caudal para efeitos de limpeza do edifício,
• Utilização das potências reais dos ventiladores e bombas;
• Utilização das potências reais dos elementos produtores de calor e frio.
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• Simulação energética:– Calculo do IEEnom: condições nominais:
• Toda a área útil deverá ser considerada climatizada;
• Densidades (excepto iluminação) e perfis nominais;
• Caudais de ar novo adequados à densidade de ocupação nominal, afectados pela eficiência real de ventilação e agravados em 50%, em caso
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de MNEL;
• Adaptação das potências dos ventiladores e bombas para os novos caudais (veja slides nº 23 a 28);
• Adaptação das potências dos elementos produtores de calor e frio (caso se utilize a variação das eficiências com as condições de funcionamento adaptar para as novas condições (slide nº 29)). Não esquecer que em condições nominais as potências deverão assegurar o cumprimento das condições interiores nominais durante todo o período de ocupação.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Simulação energética:– Calculo do IEEnom: condições nominais:
• Em zonas não climatizadas pela solução real considerar:• Ver P&R_RSECE, B6:
• ……
• ……… Na indefinição de um sistema de climatização, deverá o projectista,
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• ……… Na indefinição de um sistema de climatização, deverá o projectista,para efeitos de cálculo regulamentar, presumir a existência de uma soluçãode climatização composta pelos sistemas previstos por defeito no n.º 6 doArt.º 15º do RCCTE: resistência eléctrica com rendimento de 100% paraaquecimento, máquina frigorífica com eficiência de 3 para arrefecimento.Para as AQS, aplica-se o previsto no Anexo VI do RCCTE para os serviçose para determinação do consumo, bem como o sistema por defeito previstono referido ponto 6 do Art.º 15º;
(Continua)
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• Simulação energética:
• No caso específico de grandes edifícios e/ou fracções autónomas de serviços comárea útil> 1.000 m2, poderá o projectista definir uma utilização para a fracção ou edifícioconforme o referido no n.º 3 do Art.º 10º do RSECE e, com base no sistema por defeitodeve realizar o cálculo e verificação do requisito energético relativo ao IEE (IEEnom ≤
IEEref,novos) para efeitos da emissão da DCR. Caso não estejam definidas as potênciasassociadas aos ventiladores do sistema de ventilação para garantir os caudais mínimos
(Continuação)
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associadas aos ventiladores do sistema de ventilação para garantir os caudais mínimosde ar novo, como referência podem ser considerados valores de “Specific Fan Power(SFP)” previstos na norma EN13779. No caso de edifícios ou fracções de serviços commais de 1000 m2, a DCR a emitir é o modelo relativo ao Tipo B “Grandes edifícios deserviços”, cujo cálculo da classe energética se baseia no valor de IEEnom. No caso depequenos edifícios ou fracções de serviços, a declaração a emitir é a respeitante aoTipo A “Pequenos edifícios de serviços sem sistemas de climatização”, com umaclassificação assente da relação Ntc/Nt. A DCR emitida será utilizada para integrar oprocedimento de licenciamento ou autorização de edificação;
• …. (Ver P&R_RSECE, B.6, completa)
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Exemplo III• Suponha que no exemplo anterior aquando da simulação em
condições reais para efeitos de dimensionamento do sistema, obteve os seguintes valores calculados pelo programa:
– Potência de aquecimento: 760 kW;– Potência de arrefecimento: 700 kW;
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– Potência de arrefecimento: 700 kW;
• Verifique o requisito da limitação da potência térmica instalada.
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• Exemplo III (cont.)• Potência térmica instalada:
– Aquecimento:• Três caldeiras a gás natural com uma potência de 220 kW,
cada. • Uma caldeira de biomassa com uma potência de 260 kW.
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• Uma caldeira de biomassa com uma potência de 260 kW.
– Arrefecimento:• Quatro chillers com uma potência de arrefecimento de 180
kW cada. • Um chiller de absorção de queima directa utilizando gás
natural com uma potência de 230 kW.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Exemplo III (cont.)
• Verificação:– Aquecimento:
3 x 220 + 260 = 920 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 760 = 1064 kW - VERIFICA
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– Arrefecimento:4 x 180 + 230 = 950 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 700 = 980 kW - VERIFICA
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Limitação de potência instalada em novos sistemas de climatização– Potências térmicas de aquecimento e
arrefecimento inferiores a 1,4 vezes o valor de dimensionamento em projecto (Art.º 13º)
• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições
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• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições (excepções):
– No caso de hospitais, empreendimentos turísticos de categoria superior ou igual a 3 estrelas e centros comerciais, ou outros devidamente justificados, com a instalação de unidades de reserva
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• Exemplo IV• Suponha que para o mesmo edifício eram instaladas mais
duas caldeiras de gás natural com a mesma potência que as anteriores e dois chillers também com mesma potência dos anteriores. Foi referido pelo projectista que estas duas caldeiras e os dois chillers seriam apenas usados em
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caldeiras e os dois chillers seriam apenas usados em reservas dos anteriormente referidos. Nos esquemas apresentados e no sistema de controlo definido verifica-se que o sistema está preparado para tal.
• Verifique o requisito da limitação da potência térmica instalada.
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• Exemplo IV (cont.)
• Verificação:– Aquecimento:
5 x 220 + 260 = 1360 kW > 1,4 x 760 = 1064 kW - NÃO VERIFICA
3 x 220 + 260 = 920 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 760 = 1064 kW - VERIFICA
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3 x 220 + 260 = 920 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 760 = 1064 kW - VERIFICA
– Arrefecimento:6 x 180 + 230 = 1310 kW > 1,4 x 700 = 980 kW - NÃO VERIFICA
4 x 180 + 230 = 950 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 700 = 980 kW - VERIFICA
Hotel de 4 estrelas, unidades de reserva – SISTEMA REGULAMENTAR
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• Limitação de potência instalada em novos sistemas de climatização– Potências térmicas de aquecimento e
arrefecimento inferiores a 1,4 vezes o valor de dimensionamento em projecto (Art.º 13º)
• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições
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• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições (excepções):
– Equipamento de série com potência térmica de aquecimento ou de arrefecimento no escalão imediatamente superior à obtida no dimensionamento em projecto
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• Limitação de potência instalada em novos sistemas de climatização– Potências térmicas de aquecimento e
arrefecimento inferiores a 1,4 vezes o valor de dimensionamento em projecto (Art.º 13º)
• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições
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• Pode exceder-se este limite nas seguintes condições (excepções):
– No caso de equipamentos para aquecimento e arrefecimento do tipo bomba de calor, e apenas para uma das potências (aquecimento ou arrefecimento), desde que garantida a conformidade regulamentar da outra
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• Exemplo V• Suponha que para o mesmo edifício era apresentada outra
solução. Seriam instalados 4 chillers bombas-de-calor com uma potência de aquecimento de 280 kW, cada e uma potência de arrefecimento de 220 kW.
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• Verifique o requisito da limitação da potência térmica instalada.
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• Exemplo V (cont.)
• Verificação:– Aquecimento:
4 x 280 = 1120 kW > 1,4 x 760 = 1064 kW – NÃO VERIFICA
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– Arrefecimento:4 x 220 = 880 kW ≤≤≤≤ 1,4 x 700 = 980 kW - VERIFICA
Solução de bombas de calor em que se verifica o limite de uma das potências – SISTEMA REGULAMENTAR
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• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização– Deve ser respeitada a norma EN-378-1 respeitante à
concentração máxima admissível de fluidos frigorigéneos, por tipo e por utilização
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– Quando aplicável, implica verificação do RSECEglobalmente a todo o sistema e individualmente a cada fracção
• Excepto se existirem dificuldades técnicas ou impedimentos de outra natureza ou se for demonstrada a não viabilidade económica
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• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização– Produção térmica centralizada em edifícios de
serviços cuja soma das potências de climatização das fracções com o mesmo tipo de uso seja superior a 100 kW (Art.º 14º, nºs 1 e 2)
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a 100 kW (Art.º 14º, nºs 1 e 2)• Excepto se existirem dificuldades técnicas ou impedimentos
de outra natureza ou se for demonstrada a não viabilidade económica
Fonte: Instituto Politécnico do Porto
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• P&R_RSECE, H.10 - Como deve ser entendida a definição de sistema centralizado que consta no RSECE?
• O conceito de sistema centralizado (mais de 4Pm) constante no RSECE deve ser entendido da seguinte forma:
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– 1) A produção de calor e/ou frio deve ser gerida por um único sistema de controlo, gestão e monitorização, independentemente do número de unidades produtoras.
– 2) Esta produção obtida através de caldeiras, chillers, unidades exteriores dos sistemas de VRF e rooftops deve ser concentrada em instalação e local distinto dos locais a climatizar, constituindo uma zona técnica destinada a conter apenas os equipamentos de AVAC, devendo possuir boa acessibilidade e espaço necessário à adequada manutenção ou reparação.
(Continua)
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– 3) A repartição da zona técnica só é possível caso existam dificuldades técnicas, ou impedimentos de outra natureza, devidamente justificados e aceites pela entidade gestora do SCE.
(Continuação)
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– 4) O tratamento do Ar Novo deve ser efectuado através de UTA’s ou UTAN´s, com bateria de aquecimento e/ou arrefecimento de água, ou bateria de fluido frigorigéneo, mantendo-se o controlo destes sistemas comum a toda a restante instalação.
– 5) Todos os sistemas frigoríficos devem cumprir a norma europeia EN378-1.
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• P&R_RSECE, H.9 - O projecto de um edifício misto composto
por 12 fracções para habitação e cada uma dotada de uma
unidade split com 6 kW de potência de climatização, prevê, ao
nível do piso térreo, quatro lojas climatizadas, com uma área
útil total para serviços de 1.200 m2, cada uma dispondo de uma
potência térmica de 15kW. Sabendo que a potência de
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potência térmica de 15kW. Sabendo que a potência de
climatização global do edifício (incluindo as lojas) irá exceder
os 100 kW, é obrigatória a adopção de um sistema de
climatização centralizado?
– Não porque todas as fracções estão no âmbito do RCCTE. (Continua)
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• H.9 (Cont.)• E se cada uma das fracções de serviços tiver uma potência de
climatização superior a 25kW?
– A obrigatoriedade da instalação de um sistema de climatização centralizado prevista no nº 1 do Art.º 14º apenas se aplica a fracções autónomas de serviços e se as mesmas tiverem o mesmo tipo de uso. Nas fracções destinadas a
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e se as mesmas tiverem o mesmo tipo de uso. Nas fracções destinadas a habitação, o projectista poderá optar pela solução que considere mais adequada. Nas fracções destinadas a serviços e como, neste caso, a soma das potências de climatização ultrapassa os 100 kW, é obrigatória a adopção de um sistema centralizado para estas fracções. No entanto, deve ser observado, nas fracções de serviços, o exposto no nº 8 do Art.º 14º relativamente à instalação de unidades individuais de ar condicionado com mais de 12 kW.
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• P&R_RSECE, H.11 - Quando é que se pode considerar que duas fracções não têm o “…mesmo tipo de uso…”, no âmbito do previsto no n.º 1 do Art.º 14º do RSECE?
• Pode considerar-se que duas ou mais fracções não têm o mesmo tipo de uso, no caso de verificarem, pelo menos, uma das seguintes condições:
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– o fim a que se destina cada uma das fracções obriga a condições ambientais claramente distintas, para as quais a utilização do mesmo sistema de climatização apresentaria limitações técnicas impeditivas ao normal funcionamento;
– as fracções têm diferentes horários de ocupação, em condições normais de funcionamento, diferindo entre si mais de duas horas no início da ocupação e mais de duas horas no final da ocupação.
(Continua)
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• H.11 (cont.)
• Nos casos em que se considere que determinada fracção ou conjunto de fracções não tem o mesmo tipo de uso que as restantes, deve o projectista apresentar justificação detalhada dessa consideração, em termos claros e facilmente verificáveis pela entidade licenciadora (ou perito qualificado). A título de exemplo, em geral poderá considerar-se que um restaurante tem um tipo de uso diferente de uma
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poderá considerar-se que um restaurante tem um tipo de uso diferente de uma agência bancária, uma vez que têm diferentes horários de ocupação em condições normais de funcionamento.
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• Exemplo VI• Um grande edifício de serviços é constituído pelas seguintes tipologias, onde estão
também indicadas as potências de aquecimento e arrefecimento calculadas:
Tipologia Área (m2) Pot. Aquec. (kW) Pot. Arref. (kW)
Escritórios 6000 720 650
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Escritórios 6000 720 650
Centro Comercial 3000 280 320
Bingo 1000 140 120
Cinemas 600 90 80
Biblioteca 145 45 30
Estacionamento 250 - -
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•Exemplo VI (cont.)Todas as tipologias indicadas são fracções independentes. Os escritórios são constituídos por quatropisos mas representam apenas uma fracção independente. O estacionamento é comum a todas elas.Foram criadas três centrais de produção de calor e frio, baseadas em caldeiras e chillers, com asseguintes características:
Central Tipologia Pot. Aquec. Instalada (kW)
Pot. Arref. Instalada (kW)
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Central 1 Escritórios (2 pisos) 390 340
Central 2Escritórios (2 pisos)
410 370Biblioteca
Central 3
Cinemas
720 700Centro Comercial
Bingo
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• Exemplo VI (cont.)
•Central 1 e Central 2 não regulamentar: Potência da tipologia deescritórios superior a 100 kW (780 kWaq.), uma única central;
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•Central 3 não regulamentar: Potência instalada de aquecimento(720 kW), superior a 40% da potência calculada (1,4 x 510 = 714kW).
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• Exemplo de um sistema centralizado de produção de frio e calor:
• Chillers bomba-de-calor, produção individual a 2
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produção individual a 2 tubos, distribuição a quatro tubos.
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• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização– Recurso a sistemas de climatização que usem fontes renováveis
(Art.º 14º, nº 3)• São de consideração obrigatória os seguintes sistemas de energias
alternativas (ou implementado ou com justificação da sua não implementação através da demonstração da não viabilidade técnico ou económica, ou outra):
– Colectores solares planos para produção de AQS– Aproveitamento de biomassa ou resíduos, sempre que disponível no
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– Aproveitamento de biomassa ou resíduos, sempre que disponível nolocal
– Aproveitamento de energia geotérmica, sempre que disponível– Sistemas autónomos em locais distantes da rede eléctrica pública
• Excepto se for demonstrada a não viabilidade económica ou existirem outros impedimentos justificados e aceites pela entidade licenciadora
– Ligação de sistemas a redes urbanas de distribuição de calor e de frio (Art.º 14º. nº 4)
• São de consideração obrigatória se existirem no local ou nas proximidades• Excepto se for demonstrada a não viabilidade económica
Fonte: AMES
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• Exemplo VII• Considerando o exemplo anterior, suponha que existe a possibilidade de
aumentar a capacidade de fornecimento de biomassa. Pretende estudar-se a viabilidade económica da instalação apenas de caldeiras de biomassa em substituição das caldeiras à gás natural.
– Solução base:
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– Solução base:• Custo de cada caldeira a gás natural: 4000 euros;• PCI gás natural: 10,55 kWh/m3, 38 000 kJ/m3;• Custo do gás natural: 0,85 euros/m3
– Solução alternativa:• Custa de cada caldeira a biomassa: 5900 euros;• PCI biomassa: 8,5 MJ/kg (2,36 kWh/kg); • Custo da biomassa: 180 euros/tonelada
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• Exemplo VII• NOTA: Os estudos de viabilidade económica deverão ser elaborados em
condições reais de funcionamento e não em condições nominais:
Consumo de Energia Final:
Necessidades reais de energia útil de aquecimento
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QG.N.=0,65 x 1230000 kWh / 0,93 = 859677 kWh/ano
Caudal volúmico de G.N. = QG.N. / PCIG.N = 859677 / 10,55 = 81486 m3/ano
Custo anual de G.N.= 81486 x 0,85 = 69263 euros/ano
Rendimento caldeira a G.N.
Custo G.N. (euros/m3)
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• Exemplo VIIConsumo de Energia Final:
Qbimassa= 0,65 x 12300000 kWh / 0,89 = 8983146 kWh/ano
Caudal mássico biomassa = Q / PCI = 8983146 / 2,36 = 3806418 kg/ano = 380,6 ton/ano
Necessidades reais de energia útil de aquecimento
Rendimento caldeira a biomassa
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Caudal mássico biomassa = Qbiomassa / PCIbiomassa = 8983146 / 2,36 = 3806418 kg/ano = 380,6 ton/ano
Custo anual de biomassa.= 380,6 x 180 = 68508 euros/ano
Redução da facturação energética (P1) = 69263 – 68508 = 755 euros/anoCustos adicional de investimento (Ca) = 3 x 5900 – 3 x 4000 = 5700 euros
Período simples de retorno: PSR= Ca/P1= 5700 / 755 = 7,5 anos = 7 anos e 6 meses < 8 anos
SOLUÇÃO COM VIABILIDADE ECONÓMICA
Custo biomassa (euros/ton.)
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• Exemplo VII• Calcular o novo valor do IEEnom
• Para este calculo deve considerar-se condições nominais:• Apenas existe alteração do IEEaq. referente à substituição das caldeiras de gás natural por
biomassa. Como o factor de conversão em energia primária da biomassa é nulo, deixa de existir a contribuição das caldeiras no IEEnom.
Hotel:
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Aquecimento:
Qaq total.= (1115000 / 0,89) x 0 + 235346 x 0,29 = 68250 kgep/ano
IEEnom.hotel = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 68250 / 27710 x 0,88 + 130458 / 27710 x 0,73 + 18694 / 27710 = 2,17 + 3,42 + 12,18 = 17,8 kgep/(m2.ano)
Necessidades nominais de energia útil de aquecimento
Rendimento
Fp FER
Bombas e ventiladores em aquecimento
Fp elect.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Exemplo VIIIEEnom = (IEEnom.hotel x Ahotel + IEEnom.cozinha x Acozinha+ IEEnom.lavandariax Alavandaria + IEEnom.estac. X Aestac. + IEEnom.armaz. X
Aermaz.)/
(Ahotel+ Acozinha+ Alavandaria + Alestac. + Aestac.) =
= (17,8 x 27710 + 168,9 x 180 + 233,0 x 110+ 17,78 x 3400+23,82 x 2800) / (27710+2180+110+3400+2800)
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= IEEnom. =18,7 kgep/(m2.ano)
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Instalação de sistemas próprios de co-geração (Art.º 14º, nº 5)• Aplicável a edifícios com mais de 10.000 m2 de área útil nas tipologias de:
– estabelecimento de saúde com internamento
– empreendimentos turísticos de 4 ou mais estrelas
– Centros comerciais
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– Centros comerciais– Piscinas aquecidas com mais de
200 m2 de plano de água – Excepto se for demonstrada a não
viabilidade económica– Potência eléctrica para aquecimento por efeito de Joule inferior a
5% da potência térmica de aquecimento e limitada a 25kW por fracção autónoma de edifício (Art.º 14º. nº 6)
• Excepto se for demonstrada a não viabilidade económica da instalação de sistemas alternativos
Fonte: Turbomar Energia
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Potência de re-aquecimento terminal nos sistemas exclusivamente de arrefecimento limitada a 10% da respectiva potência (Art.º 14º, nº 7)
• Admissível o recurso a resistência eléctrica desde que sejam obedecidas as limitações impostas para este efeito (5% pot. aquecimento e máx. 25 kW)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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– Proibição de instalação de Unidades individuais de climatização com potência de ar condicionado superior a 12 kW (Art.º 14º, nº 8) nos edifícios licenciados depois de 7 de Agosto de 1998, e respectivas fracções autónomas
• Excepto se espaço apresentar cargas térmicas ou condições interiores especiais ou se existirem dificuldades técnicas ou impedimentos fortes de outra natureza devidamente justificados e aceites pela entidade licenciadora
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• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Recuperação de energia no ar de rejeição, na estação de aquecimento, com eficiência mínima de 50%, quando a potência térmica de rejeição for superior a 80 kW (Art.º 14º, nº 9)
• Admissível recuperação de calor equivalente a eficiência de 50%• Excepto se for demonstrada a não viabilidade económica
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– Instalação de dispositivos que permitam arrefecimento gratuito em sistemas de climatização do tipo “tudo ar” com um caudal de insuflação superior a 10.000 m3/h (Art.º 14º, nº 10)
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• UTAN com recuperador de calor rotativo:
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• UTAN com recuperador de placas de fluxos cruzados:
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• A eficiência de recuperação de energia no ar de rejeição deverá ser indicada pelo fornecedor da UTA, de acordo com as condições de projecto para aquela aplicação especifica.
• Exemplo (recuperador de placas de fluxo cruzado):– Dados (do projectista)
• Caudal de ar novo: 7170 m3/h• Caudal de ar rejeitado: 7830 m3/h
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• Caudal de ar rejeitado: 7830 m3/h• Temperatura do ar novo: 3,5 °C• Temperatura de retorno: 20,0 °C• Humidade relativa do ar de retorno: 50,0 %
– Resultados de recuperação de Inverno (resultados do fornecedor)• Temperatura de ar novo:13,2 °C (após recuperador)• Eficiência sensível: 54 %• Potência recuperada: 21,3 kW• Condensados: 1,0 kg/h• Temperatura de extracção: 11,1 °C (após recuperador)
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• Exemplo VIII• Um grande edifício de serviços tem um sistema de climatização constituído por duas
UTAs para assegurar a climatização em aquecimento e arrefecimento de um auditório (UTA1) e de um refeitório (UTA2). O restante edifício é climatizado por ventilo-convectores a quatro tubos e a renovação de ar é assegurada por uma UTAN. A UTA1 tem um caudal de insuflação de 15000 m3/h, um caudal de ar novo de 10000 m3/h e um caudal de ar rejeitado de 9000 m3/h. A potência associada ao ar rejeitado é de 100 kW. Esta UTA está equipada por um recuperador de calor do ar
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rejeitado é de 100 kW. Esta UTA está equipada por um recuperador de calor do ar rejeitado com uma eficiência de 70% e um equipamento que permite efectuar o arrefecimento gratuito (free-cooling). A UTA2 insufla um caudal de ar de 6000 m3/h, o caudal de ar novo é de 4000 m3/h e o ar rejeitado é de 3600 m3/h a potência associada ao ar rejeitado é de 37 kW. Esta UTA não possui nem recuperador de calor, nem equipamento para arrefecimento gratuito. A UTAN tem uma caudal de ar insuflado de 5300 m3/h. O caudal de ar rejeitado associado aos restantes espaços é de 4800 m3/h e tem uma potência de 49 kW. A energia rejeitada é recuperada na UTAN com um recuperador de eficiência 52%.
• Verifique se a solução está regulamentar.
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• Exemplo VIII• Requisitos de recuperação da energia do ar rejeitado:
Unidade Potênciarejeitada
(kW)
Eficiência(%)
Potênciarecuperada
(kW)
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(kW) (kW)
UTA1 100 70 70
UTA2 37 0 0
UTAN+VE 49 52 25
TOTAL 186 51 95
≥ 50 % regulamentar(Ver P&R_RSECE, H.22)
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• Exemplo VIII• Requisitos de arrefecimento gratuito (free-colling):
• Sistemas tudo-ar
Unidade Caudal de Ar insuflado
(m3/h)
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(m3/h)
UTA1 15000
UTA2 6000
TOTAL 21000 ≥ 10000 m3/h, todas as UTAs de sistemas tudo-ar deverão estar equipadas com free-colling.
UTA2 não regulamentarNota: UTAN está inserido no sistema ar-água, não entra neste requisito.
(Ver P&R_RSECE, H.23)
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Adopção de meios de registo do consumo próprio de energia nos sistemas de climatização (Art.º 14º, nº 11)
– Instalação de dispositivos para contagem dos consumos de energia de cada uma das fracções ou edifícios em sistemas de
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energia de cada uma das fracções ou edifícios em sistemas de climatização comuns a várias fracções/edifícios (Art.º 14º, nº 12)
– Eficiência dos equipamentos de aquecimento e arrefecimento iguais ou superiores ao valores das directivas europeiastranspostas para legislação nacional (Art.º 14º, nº 13)
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Recurso à repartição da potência de aquecimento em contínuo ou por escalões (Art.º 14, nº 14)
• Número de escalões de acordo com Anexo II do RSECE• Excepto se, pelos baixos consumos, for demonstrada a não viabilidade
económica dessa repartição
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– Adopção de meios de registo individual para contagem dos consumos de energia em todos os equipamentos dos sistemas de climatização com pot. eléctrica superior a 12 kWe ou pot. térmica em combustíveis fósseis superior a 100 kW (Art.º 14º, nº 15)
• Meios de registo autónomos ou através de sistemas centralizados de monitorização
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Elementos propulsores de fluidos de transporte com classificação mínima EFF2, rendimento máximo nas condições nominais de funcionamento e pot. adequada às perdas de carga (Art.º 14, nº 16)
• Nos equipamentos de caudal variável, devem ser consideradas as
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• Nos equipamentos de caudal variável, devem ser consideradas as condições de funcionamento médio anual
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kW 1,1 1,5 2,2 3,0 4,0 5,5 7,5 11
% 76,2 78,5 81,0 82,6 84,2 85,7 87,0 88,4
EFFEFF 22
O rendimento mínimo de motores eléctricos de indução trifásicos com rotor gaiola de esquilo, protecção IP 54 ou IP 55, de 2 o 4 pólos, de fabrico de série com potências de 1,1 a 90 kW, deve ser igual ou superior:
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% 76,2 78,5 81,0 82,6 84,2 85,7 87,0 88,4
kW 15 18,5 22 30 37 45 55 75 90
% 89,4 90,0 90,5 91,4 92,0 92,5 93,0 93,6 93,9
O rendimento deve ser medido de acordo com a norma EN 60034-2
Excluem-se os motores para ambientes especiais, encapsulados, nãoventilados, directamente acoplados a bombas submersíveis, decompressores herméticos e outros
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A classificação anteriormente referida resulta do acordo voluntário obtido entre aCEMEP (Associação Europeia de Fabricantesde Motores Eléctricos) e a Comissão Europeia.
Existe uma nova norma para a classificação de eficiência energética dos motorestrifásicos de baixa tensão, IEC 60034-30 que define e harmoniza mundialmente aclasses de eficiência.
Requisitos para a concepção de novos sistemas
EQUIVALÊNCIAS:
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EQUIVALÊNCIAS:
IE 1 - Standard Efficiency <-> EFF2IE 2 – High Efficiency (correspondência EFF1)IE 3 – Premium Efficiency (sem correspondência na antiga norma) – esta classificação representa uma redução nas perdas entre 15% a 20% relativamente à IE2IE 4 – Super-Premium Efficiency – será definida na nova revisão da norma IEC 60034-30
As utilizações dos motores IE2, ou superiores, é dependente do tipo de utilização e não se recomenda para motores com ciclos frequentes de paragem e arranque.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Isolamento térmico de todas as redes de transporte de fluidos e respectivos acessórios e componentes (Art.º 14, nº 17)
• Tubagens de água arrefecida devem ter barreira contra vapor• Espessura mínima do isolamento de acordo com Anexo III do RSECE
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• NOTA: Sistemas de refrigeração (ex. tubagens de sistemas VRF) não estão abrangidos pelos valores indicados no Anexo III, devendo seguir as indicações do fabricante.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Exemplo IX• Verifique qual é a espessura mínima do isolamento térmico de uma rede de
condutas de dimensão 300 x 200 (mm x mm). Na rede de condutas pode circular ar aquecido ou arrefecido. Faça a verificação para os troços interiores e para os troços exteriores. A condutibilidade térmica do isolamento é de 0,045 W/(m.ºC).
– Troços interiores: esp = 30 mm x 0,045 / 0,040 = 34 mm. (para fluido quente seria 20 e frio 30 mm, logo escolhe-se o maior e efectua-se a respectiva
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(para fluido quente seria 20 e frio 30 mm, logo escolhe-se o maior e efectua-se a respectiva correcção)
– Troços exteriores: esp = 30 mm x 0,045 / 0,040 = 34 mm.(ao caso anterior é necessário correcção para exterior, ou seja mais 20mm)
correcção esp., exterior = 34 + 20 x 0,045 / 0,040= 34 + 22,50 = 56,7 mm.
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Eficiência energética no projecto de novos sistemas de climatização
– Utilização de acessórios para monitorização e manutenção preventiva dos sistemas (Art.º 14, nº 18)
• De acordo com lista especificada no Anexo IV do RSECE
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• De acordo com lista especificada no Anexo IV do RSECE
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Sistemas de regulação e controlo
– Sistemas de regulação e controlo em qualquer sistema de climatização (Art.º 15º, nº 1)
• Funções a garantir:– Limitação da temperatura de conforto máxima e mínima, conforme
aplicável, em qualquer dos espaços ou grupos de espaços climatizados pelo sistema em causa
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climatizados pelo sistema em causa– Regulação da potência de aquecimento e de arrefecimento das
instalações às necessidades térmicas dos edifícios– Possibilidade de fecho ou redução automática da climatização, por
espaço ou grupo de espaços, em período de não ocupação
– Integração do sistema de regulação e controlo num sistema de gestão técnica de energia (quando aplicável) (Art.º 15º, nº 2)
• Sistema de gestão técnica de energia deverá poder sobrepor-se ao sistema de regulação e controlo, sempre que necessário face aos dados disponíveis e sem prejuízo da QAI
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Requisitos para a concepção de novos sistemas
• Sistemas de monitorização e de gestão de energia
– Sistema de monitorização em sistemas de climatização com uma potência térmica superior a 100 kW (Art.º 16º, nº 1 e Art.º 27º, nº 6, alínea a)
– Sistema de gestão de energia em sistemas de climatização com
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– Sistema de gestão de energia em sistemas de climatização com uma potência térmica superior a 200 kW (Art.º 16º, nº 2 e Art.º 27º, nº 6, alínea b)
– Sistema de gestão de energia com possibilidade de optimização centralizada da parametrização em sistemas de climatização com uma potência térmica superior a 250 kW (Art.º 16º, nº 3 e Art.º 27º, nº 6, alínea c)
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
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Metodologias para verificação dos requisitos
Recomendações e medidas de melhoria
Breve abordagem a edifícios existentes
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• Check-List
– Apresenta os pontos dos requisitos mínimos que devem seranalisados/verificados e constitui uma orientação para uma verificaçãoexpedita pelo PQ
– Exemplo apresentado apenas para edifícios novos
Guia prático para verificação de requisitos
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– Exemplo apresentado apenas para edifícios novos• Verificação em 1ª fase (DCR – Declaração de conformidade regulamentar) e
em 2ª fase (Emissão de certificado energético)
– Edifícios existentes – necessárias adaptação da check-list aosrequisitos aplicáveis em 3ª fase (incluindo 1ª auditoria energética deedifícios novos) para edifícios grandes
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Check-list para verificação regulamentar
Requisitos para a Fase de Projecto - Licenças de Construção e Utilização Validação
A. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR
A1. Tipologia de enquadramento regulamentar sim não
Edifício ou FA novo
Edifício ou FA alvo de grande remodelação/ampliação
Edifício ou FA existente
Edifício ou FA não-residencial com área útil > 1000 m2 ou 500 m2 para centros comerciais, hipermercados, supermercados e piscinas aquecidas cobertas
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Qual o valor da pot. térmica de aquecimento ambiente? (kW) (colocar valor)
Qual o valor da pot. térmica de arrefecimento ambiente? (kW) (colocar valor)
Qual o valor da pot. térmica para preparação de AQS? (kW) (colocar valor)
Edifício ou FA não-residencial com Pot. Térmica Nominal Instalada � 25 kW
Edifício ou FA residencial com Pot. Térmica Nominal Instalada � 25 kW
Edifício ou FA existente no qual vai ser instalado novo sistema de climatização com Pot. Térmica Nominal � 25 kW
O sistema de climatização é individual por FA
Nota: Nos elementos distribuídos aos formandos encontra-se a check-list completa.
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de DCR (licença de construção):
– Consulta do projecto de arquitectura e respectiva memória descritiva• As peças escritas e desenhadas fornecidas pelo projectista ao perito
qualificado devem evidenciar as questões regulamentares• Exemplo:
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• Exemplo:– Verificar as tipologias utilizadas no cálculo do IEE nominal
• Análise incidindo sobre todo o edifício/FA, incidindo em pontos que se revelem mais importantes ao nível do desempenho energético
– Consulta do projecto de climatização e respectiva memoria descritiva
• Especificações dos equipamentos e sistemas preconizados para o edifício
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de DCR (licença de construção):
– Consulta de projectos de outras especialidades (ex: electricidade, electromecânico, gás)
• Documentação/catálogos dos equipamentos previstos instalar (se disponíveis)
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– Verificar a potência dos equipamentos de climatização a instalar e confirmar os valores com os estimados na simulação
– Caudais de insuflação de ar novo no espaços– ….
• Iluminação para verificação das densidades previstas para os espaços• Elevadores, monta-cargas, escadas rolantes, equipamentos de frio, para
aproximação à densidade de equipamento prevista (IEEreal e dimensionamento da potencia de climatização)
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de DCR (licença de construção):
– O perito deve solicitar ao projectista um “relatório” da simulaçãoefectuada onde conste:
• Identificação clara dos pressupostos de cálculo utilizados
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• Identificação clara dos pressupostos de cálculo utilizados – Tipologia utilizada– Perfis nominais utilizados– Perfis reais utilizados para o cálculo da potência– Requisitos da envolvente
• Relatório de saída do programa de simulação utilizado• Forma de cálculo do IEE, conversões, etc.
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de DCR (licença de construção):
– Estudo de viabilidade económica
• Verificar os cálculos (custos, investimentos e consumos estimados)• Verificar a existência e aceitação da justificação por parte da entidade
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• Verificar a existência e aceitação da justificação por parte da entidade licenciadora (por exemplo: no caso de existir uma rede de frio e de não se efectuar a ligação, verificar a existência da justificação devidamente fundamentada)
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de CE (licença de utilização):
– Observação no local:• Coerência entre dados de projecto e realidade em obra, por exemplo:
– Verificação requisitos mínimos da envolvente de acordo com o check-list do RCCTE
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list do RCCTE– Chapas identificativas nos equipamentos– Isolamento de todas as redes de transporte de fluidos e respectivos
acessórios– Coerência entre as tipologias utilizadas na simulação e a utilização do
edifício– Potências dos equipamentos instalados– Existência dos equipamentos de medida devidamente colocados e
calibrados
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Metodologia para verificação dos requisitos
• Exemplos de estratégias para a verificação da conformidade regulamentar para emissão de CE (licença de utilização):
– Recolha de elementos comprovativos do que foi instalado• Catálogos, facturas, documentos sobre equipamentos e sistemas• Elementos visuais (fotografias), outras durante o decurso da obra
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– Visitas durante a obra • Opção do perito• Realizadas em momentos relevantes da obra
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
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Metodologias para verificação dos requisitos
Recomendações e medidas de melhoria
Breve abordagem a edifícios existentes
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Recomendações e sugestões de melhoria
• Medida de melhoria da eficiência energética:
• Trata-se de um objectivo importante da regulamentação. Promover o aumento da eficiência energética através de uma intervenção activa pela parte dos PQs sugerindo medidas de melhoria.
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– Edifícios novos:• Recomendável.
– Edifícios Existentes:• Obrigatório a apresentação de 3 medidas de melhoria
devidamente detalhadas.
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Recomendações e sugestões de melhoria
• Medida de melhoria da eficiência energética:
• NOTA: Abordagem relativamente diferente no RSECE e no RCCTE.
• RSECE: Utilização das condições reais de funcionamento, onde se inclui as densidades e perfis reais de utilização (ocupação, iluminação, equipamentos),
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densidades e perfis reais de utilização (ocupação, iluminação, equipamentos), as condições interiores de temperaturas e humidades reais, entre outras. Esta abordagem permite estimar os benefícios reais das melhorias de eficiência energética.
• RCCTE: Utilização das condições nominais de funcionamento inerentes à metodologia de cálculo do RCCTE. Esta abordagem permite apenas dar uma indicação da tendência das medidas melhorias de eficiência energética.
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Recomendações e sugestões de melhoria
• O PQ poderá fazer algumas sugestões ao projectista, tal como exemplificamos em seguida:– Iluminação
• Ao verificar o projecto de iluminação pode verificar– Se a densidade de iluminação é elevada devido ao tipo de lâmpadas
utilizadas (ex: Lâmpadas incandescentes) • Propor a substituição por lâmpadas de baixo consumo
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– Encontrar lâmpadas fluorescentes tubulares sem balastro electrónico• Propor a colocação de balastros electrónicos
– Sugerir o aproveitamento da Iluminação natural• Propor a colocação de sensores de luminosidade
No caso de edifícios novos, deve haver discussão prévia entre o projectista e o PQ para que as medidas sejam incorporadas no projecto
antes da verificação regulamentar
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Recomendações e sugestões de melhoria
• O PQ poderá fazer algumas sugestões ao projectista, tal como exemplificamos em seguida:– Na Climatização• Verificar o projecto de climatização (estas medidas devem ser condicionadas tendo
em conta a sua possibilidade de implementação)– Exemplos: • Utilização de bombas de velocidade variável (se o caudal não for constante)
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• Verificar se as válvulas estão bem dimensionadas• Permitir o “freecooling” sempre que possível• Evitar o sobredimensionamento excessivo nos equipamentos de produção e
distribuição, para que o sistema funcione na maior parte do tempo possível em regime nominal
• Utilização de motores de eficiência classe 1• Verificar o período de funcionamento da climatização e a sua correcta
adequação ao período de ocupação• Instalação de sistemas de controlo adequados e preferencialmente sistemas
de gestão técnica centralizada.
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Recomendações e sugestões de melhoria
• Exemplo X (baseado no exemplo VII)
4. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior
Sugestões de medidas de propostas (implementação não obrigatória)
(destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética)
Redução anual da
factura energética
Custo estimado
de investimento
Período de retorno
do investimento
1Substituição das três caldeiras a gás natural por três caldeiras a
biomassa
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
Fo
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icad
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do
SC
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140
biomassa
2
Redução da facturação energética: 755euros/anoCustos adicional de investimento: 5700 eurosPeríodo simples de retorno: PSR = 7 anos e 6 meses
Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada:Custo de cada caldeira a gás natural: 4000 euros; PCI gás natural: 10,55 kWh/m3, 38 000 kJ/m3; Custo do gás natural: 0,85 euros/m3
Custo de cada caldeira a biomassa: 5900 euros; PCI biomassa: 8,5 MJ/kg (2,36 kWh/kg); Custo da biomassa: 180 euros/tonelada
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RS
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Recomendações e sugestões de melhoria
7. Sistema de climatização
Consumo anual estimado de
energia primária para aquecimentokgep/ano
Consumo anual estimado de
energia primária para arrefecimentokgep/ano
SUBSISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA
Descrição da(s) solução(ões) adoptado(s)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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141
Sugestões de medidas de melhoria associadas
Proposta n Substituição das três caldeiras a gás natural com eficiência de 93 %, por três caldeiras a
biomassa com uma eficiência de 89%. Instalação do silo de armazenamento de biomassa,
enterrado. Instalação do sistema de alimentação da biomassa às caldeiras.
Proposta n
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Recomendações e sugestões de melhoria
• Exemplo X (como não fazer)
4. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior
Sugestões de medidas de propostas (implementação não obrigatória)
(destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética)
Redução anual da
factura energética
Custo estimado
de investimento
Período de retorno
do investimento
1 Instalação de três caldeiras a biomassa
2
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Não refere a substituição. Não foram fornecidos dados suficientes que justifiquem as conclusões
NOTA: As medidas deverão ser suficientemente detalhadas e deverão ser fornecidos dados suficientes para justificar as conclusões sobre a redução de facturação energética, custo inicial do investimento e período de retorno.
Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada:
Custo de cada caldeira a biomassa: 6200 euros
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Revisão e síntese dos conceitos
Requisitos aplicáveis
Check-list para verificação regulamentar
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Metodologias para verificação dos requisitos
Recomendações e medidas de melhoria
Breve abordagem a edifícios existentes
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Breve Abordagem a Edifícios Existentes
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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144
Nota: P&R_RSECE, E3: … De notar que os valores de IEEref apontados para os espaçoscomplementares (estacionamento, cozinhas, lavandarias e armazéns) de edifícios novos se devemaplicar também aos edifícios existentes…
Tabela não completa
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de elaboração e implementação de PRE (GES existentes, auditorias 6 em 6 anos)
Breve Abordagem a Edifícios Existentes
Determinação de IEEreal, facturas
Determinação de IEEreal, simulado(modelo calibrado de acordo com
o apresentado para 3º ano de funcionamento)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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IEEreal, facturas > IEEref, exist ?
Não necessita de PRE
Continuação
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Influência dos factores de correcção climática entre as duas condições.
IEEreal, simul > IEEref. exist.?
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• Metodologia para verificação de necessidade ou não de elaboração e implementação de PRE (GES existentes, auditorias 6 em 6 anos)
Breve Abordagem a Edifícios Existentes
Determinação de IEEnom, utilizando o modelo previamente validado
alterando para condições nominais de funcionamento
Continuação
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Necessita PRE
IEE nom > IEEref, exist ?
Não necessita de PRE
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Breve Abordagem a Edifícios Existentes
• Requisitos Energéticos:• Grandes edifícios de serviços existentes
– Consumo nominal específico de energia (IEEnom) igual ou inferior ao valor máximo regulamentar (Art.º 7º, nº 1)
• IEEnom determinado por simulação dinâmica detalhada, validada por dados reais de consumo, com base nos padrões nominais definidos no Anexo XV do RSECE e utilizando programa acreditado pela norma ASHRAE 140-2004
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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norma ASHRAE 140-2004• Se IEEreal, factudas, IEEreal, simulado ou IEEnominal for superior ao limite
regulamentar aplicável, deve ser preparado um PRE a ser aprovado pela DGGE (Art.º 7º, nº 1) e implementado com medidas com viabilidade económica (período de retorno ≤ 8 anos)
• Restantes edifícios existentes (pequenos serviços e habitação)– Não se aplicam requisitos de limitação de consumo energético
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• Exemplo Complementar• Considera um edifício a construir é constituído por uma área de 2200 m2 de
escritórios e de 4300 m2 de centro comercial. Existe ainda umestacionamento coberto com uma área de 1400 m2. Após simulaçãoenergético obtiveram-se os seguintes valores:
Exemplo Complementar
Tipologia
Área útil (m2)
Necessidades [kWh/ano] Consumo Energia Final [kWh/ano]
Aquecimento Arrefecimento Bombas Ventiladores Iluminação Outros equipamento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Tipologia (m ) Aquecimento Arrefecimento Bombas Ventiladores Iluminação interior equipamento
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Condições nominais
Escritórios 2200 235000 125000 28000 43000 86000 74000
Centro comercial 4300 390000 786000 163000 212000 620000 171000
Condições reais
Escritórios 2000 326000 115000 36000 54000 83000 63000
Centro Comercial 4100 210000 720000 144000 196000 645000 183000
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• Exemplo Complementar (cont.)• Considere que todas as bombas e ventiladores estão afectos ao controlo das cargas
térmicas do edifício.• As necessidades de aquecimento são satisfeitas em 40% através da recuperação de
calor de uma industria localizada próxima, utilizando o calor rejeitado dos processosindustriais. As restantes necessidades são satisfeitas por duas caldeiras a gásnatural, de condensação, com uma eficiência de 104%.
• As necessidades de arrefecimento é assegurada por dois chillers de absorção. Este
Exemplo Complementar
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• As necessidades de arrefecimento é assegurada por dois chillers de absorção. Estechiller tem uma SEER de 1,05. O calor fornecido as estes chillers é proveniente em45% da referida recuperação de calor e o restantes 55% é proveniente das caldeirasa gás natural. O consumo eléctrico destes chillers corresponde a 10% do consumototal, referente ao SEER indicado.
• O sistema funciona durante 2700 horas em regime de aquecimento e 4900 horas emregime de arrefecimento no centro comercial e durante 3800 horas em regime deaquecimento e 1700 horas em regime de arrefecimento nos escritórios.
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• Exemplo Complementar (cont.)• A iluminação exterior tem uma potência instalada de 3,4 kW e está afecta à
tipologia centro comercial.• O edifício está localização no concelho de Braga a uma altitude de 650 m e
a uma distância à costa de 1800 m. O factor de forma do edifício é de 0,38.• O estacionamento tem uma densidade de iluminação de 7 W/m2 e funciona
12 horas por dia, todos os dias.
Exemplo Complementar
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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12 horas por dia, todos os dias.
• Calcule o IEEnom e verifique se o edifício se encontra regulamentar;
• Identifique a classe de eficiência energética do edifício.
Tempo previsto para a resolução: 40 minutos
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E Exemplo ComplementarCentro Comercial:
Área (climatizada excluindo espaços complementares): 4300 m2
Desacoplamento em aquec. e arrefecimento (por nº horas):
Q = (163000+212000) x 2700/(2700+4900) =133224 kWh/ano
Correcção climática:Braga: I2; V2Norte; GD = 1800 ºC.diaAltitude: 650 m => I3, GD=650+1700=2350 ºC.dia Costa: 800 m => sem correcçãoFactor de forma: 0,38FCI = NI1/NIi = (4,5+0,0395*1000) / (4,5+0,0395*2350) = 0,45FCV = NV1/NVi = 16/18 = 0,89
Consumo de ventiladores Nº de horas de func. em arrefecimento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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QVent e bombas. Aquec.= (163000+212000) x 2700/(2700+4900) =133224 kWh/ano
QVent e bombas. Arref..= (163000+212000) x 4900/(2700+4900) =241776 kWh/ano
Consumo das bombas
Nº de horas de func. em aquecimento
Nº de horas de func. em arrefecimento
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E Exemplo ComplementarCentro Comercial:
Aquecimento e arrefecimento:
Qaq total.= 0,60 x (390000 / 1,04) x 0,086 + 133224 x 0,29 = 57985 kgep/ano
Contribuição cal. gás natural
Necessidades de energia útil de aquecimentoRendimento
Fp gás natural
Bombas e ventiladores em aquecimento
Fp elect.
Contribuição chiller absorção
Nota: O calor recuperado não entra na contabilização de consumo de energia, independentemente da sua origem, já que não fosse recuperado seria perdido.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Qarref. total = 0,55x(786000 /( 1,05x1,04)x0,9x0,086 +0,55x(786000 /1,05) x0,1x0,29+ 241776 x 0,29 = 75771 kgep/ano
Necessidades de energia útil de aquecimento Bombas e ventiladores em aquecimento
Chiller absorção com calor das caldeiras
Necessidades de energia útil de arrefecimento
SEER (absorção) Percentagem consumo calor
Bombas e ventiladores em arrefecimento
Fp elect.Fp gás natural
RendimentoCaldeira
Fp elect.
Percentagem consumo eléctrico
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E Exemplo ComplementarCentro Comercial:
Outros consumos:
Iluminação interior = 620000 kWh/anoEquipamentos = 171000 kWh/ano
Iluminação exterior = 3,4 kW x 5400 horas = 18360 kWh/ano
Potência real de iluminação exterior instalada
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Qoutros= (620000+171000+18360) x 0,29 = 234714 kgep/ano
Cálculo do IEEnom do centro comercial:
IEEnom.c.comerc. = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 57985 / 4300 x 0,45 + 75771 / 4300 x 0,89 + 234714 / 4300 = 6,07+ 15,68 + 54,58 = 76,33 kgep/(m2.ano)
Fp elect.
Nº horas de funcionamento (Anexo XV, RSECE)
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E Exemplo ComplementarEscritórios:
Área (climatizada excluindo espaços complementares): 2200 m2
Desacoplamento em aquec. e arrefecimento (por nº horas):
Q = (28000+43000) x 3800/(3800+1700) =49055 kWh/ano
Consumo de ventiladores Nº de horas de func. em arrefecimento
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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QVent e bombas. Aquec.= (28000+43000) x 3800/(3800+1700) =49055 kWh/ano
QVent e bombas. Arref..= (28000+43000) x 1700/(3800+1700) =21945 kWh/ano
Consumo das bombas
Nº de horas de func. em aquecimento
Nº de horas de func. em arrefecimento
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E Exemplo ComplementarEscritórios :
Aquecimento e arrefecimento:
Qaq total.= 0,60 x (235000 / 1,04) x 0,086 + 49055 x 0,29 = 25886 kgep/ano
Contribuição cal. gás natural
Necessidades de energia útil de aquecimentoRendimento
Fp gás natural
Bombas e ventiladores em aquecimento
Fp elect.
Contribuição chiller absorção
Nota: O calor recuperado não entra na contabilização de consumo de energia, independentemente da sua origem, já que se não fosse recuperado seria perdido.
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Qarref. total = 0,55 x(125000/(1,05x1,04))x0,9x0,086+0,55x(125000/1,05) x 0,10x0,29 + 21945 x 0,29 = 13136 kgep/ano
Necessidades de energia útil de aquecimento Bombas e ventiladores em aquecimento
Chiller absorção com calor das caldeiras
Necessidades de energia útil de arrefecimento
SEER (absorção) Percentagem consumo calor
Bombas e ventiladores em arrefecimento
Fp elect.Fp gás natural
RendimentoCaldeira
Fp elect.
Percentagem consumo eléctrico
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E Exemplo ComplementarEscritórios :
Outros consumos:
Iluminação interior = 86000 kWh/anoEquipamentos = 74000 kWh/ano
Qoutros= (86000+74000) x 0,29 = 46400 kgep/ano
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Cálculo do IEEnom dos escritórios:
IEEnom.escrit. = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 25886 / 2200 x 0,45 + 13136 / 2200 x 0,89 + 46400 / 2200 = 5,29 + 5,97 + 21,09 = 32,35 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Espaços complementares:
Estacionamento:
Iluminação interior = 7 x 1400 x 4380 /1000= 42924 kWh/ano
Nº horas de funcionamento:Estacionamento:12 horas x 365 dias = 4380 horas (anexo XI, RSECE)4200 horas (centro comercial, anexo XV, RSECE)
Densidade real de iluminação
Área cozinha
Nº horas Conversão W => KW
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Equipamento = 2 x 1400 x 4380 /1000= 12264 kWh/ano
Ventilação = 8 x 1400 x 4380 /1000= 49056 kWh/ano
IEEnom.estac.= (42924+12264+49056) x 0,29 / 1400 = 21,59 kgep/ano
Área cozinha
Densidade nominal de equipamento.
Densidade nominal de ventilação.
Fp elect.
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E Exemplo Complementar
Cálculo do IEEnom do Edifício:
IEEnom = (IEEnom.c.comerc. x Ac.comerc. + IEEnom.escrit. x Aescrit+ IEEnom.estac. X Aestac.)/ (Ac.comerc.+ Aescrit.+ Aestac.) =
= (76,33 x 4300 + 32,35 x 2200 + 21,59 x 1400) / (4300 + 2200 +1400)=
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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IEEnom. =54,4 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Cálculo do IEEref do Edifício:
IEEref = (IEEref.c.comerc. x Ac.comerc. + IEEref.escrit. x Aescrit+ IEEref.estac. X Aestac.)/ (Ac.comerc.+ Aescrit.+ Aestac.) =
= (95 x 4300 + 35 x 2200 + 19 x 1400) / (4300 + 2200 +1400)=
IEEref =64,8 kgep/(m2.ano)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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IEEref =64,8 kgep/(m2.ano)
• VERIFICAÇÃO REGULAMENTAR:
IEEnom. =54,4 kgep/(m2.ano) ≤≤≤≤ IEEref. =64,8 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Cálculo do S do Edifício:
Sc,comerc= 60 kgep/(m2.ano); Sescrit. = 15 kgep/(m2.ano); Sestac. = 6 kgep/(m2.ano)
Snom = (Sc.coomer. x Ac.comerc. + Sescrit. x Aescrit+ Sestac. X Aestac.)/ (Ac.comerc.+ Aescrit+ Aestac..) =
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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160
Snom = (Sc.coomer. x Ac.comerc. + Sescrit. x Aescrit+ Sestac. X Aestac.)/ (Ac.comerc.+ Aescrit+ Aestac..) =
= (60 x 4300 + 15 x 2200 + 6 x 1400) / (4300+2200+1400) �
� S. = 37,9 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Classe energética
IEEnom (kgep/m2.ano)
A+ IEEnom ≤ IEEref – 0,75.S
A IEEref– 0,75.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,50.S
B IEEref – 0,50.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,25.S
B- IEEref– 0,25.S < IEEnom ≤ IEEref ……………..
C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
kgep/m2.ano
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
D IEEref + 0,5.S < IEEnom ≤ IEEref + S
E IEEref + S < IEEnom ≤ IEEref + 1,5.S
F IEEref + 1,5.S < IEEnom ≤ IEEref + 2.S
G IEEref + 2.S < IEEnom
A+ 36,4
A 36,4 45,9
B 45,9 54,64 55,3
B- 55,3 64,8
C 64,8 83,8
Classe energética: B
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• Exemplo Complementar (cont.)• Suponha que se apresentam duas medidas de melhoria da eficiência
energética:
– Instalação de um sistema de painéis fotovoltaicos com uma áreacolectora de 200 m2, produzindo um total anual de 29.700 kWh deelectricidade. O valor do investimento inicial desta instalação é de120.000 euros. Este sistema está especificamente dedicado ao centro
Exemplo Complementar
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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120.000 euros. Este sistema está especificamente dedicado ao centrocomercial.
– Instalação de novos sistemas de iluminação baseados em soluções debaixo consumo e com regulação de fluxo luminoso em alguns espaços.Os consumos de energia eléctrica para todo o edifício diminuem em35%. (Nota: considere os consumos reais de energia doestacionamento, iguais aos consumos nominais). O valor doinvestimento adicional desta instalação, comparativamente com asolução base é de 165.000 euros.
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• Exemplo Complementar (cont.)
• Verifique a viabilidade económica de ambas as medidas.
• Calcule o novo IEE e verifique se existe alteração na
Exemplo Complementar
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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• Calcule o novo IEEnom e verifique se existe alteração na classe de eficiência energética do edifício.
• Nota: Considere um valor indicativo de custo de electricidade de 0,11euros/kWh e que não existe qualquer tarifário bonificado de entrega à redepública.
Tempo previsto para a resolução: 15 minutos
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E Exemplo Complementar
• Exemplo Final (cont.)
Painéis fotovoltaicos:(Cálculos a efectuar em condições reais de funcionamento)
Produção anual de electricidade = 29700 kWh
Custo electricidade (euros/kWh)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Redução da facturação energética (P1) = 29700 x 0,11 = 3267 euros/anoCustos adicional de investimento (Ca) = 120000 eurosPeríodo simples de retorno: PSR= Ca/P1= 120000 / 3267 = 36,7 anos = 36 anos e 8 meses > 8 anos
SOLUÇÃO SEM VIABILIDADE ECONÓMICA
Custo electricidade (euros/kWh)
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E Exemplo Complementar
• Exemplo Final (cont.)
Nova solução de iluminação:(Cálculos a efectuar em condições reais de funcionamento)
Redução anual do consumo de electricidade =0,35 x (645000+ 83000+42924) = 269823 kWh
Ilum. c.comerc.
Ilum. escrit.
Ilum. estac..
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Redução anual do consumo de electricidade =0,35 x (645000+ 83000+42924) = 269823 kWh
Redução da facturação energética (P1) = 269823 x 0,11 = 29681 euros/anoCustos adicional de investimento (Ca) = 165000 eurosPeríodo simples de retorno: PSR= Ca/P1= 165000 / 29681 = 5,6 anos = 5 anos e 7 meses < 8 anos
SOLUÇÃO COM VIABILIDADE ECONÓMICA
Custo electricidade (euros/kWh)
Percentagem de redução
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E Exemplo ComplementarCálculo do novo IEEnom.
(Nova solução de iluminação: alteração apenas no consumo de energia final da iluminação)
(Cálculos a efectuar em condições nominais de funcionamento)
Centro Comercial:
Outros consumos:(Apenas são alterados os valores do IEEout devido à alteração no consumo de iluminação)
Percentagem de redução do consumo
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Iluminação interior = (1 - 0,35) x 620000 kWh/ano = 403000 kWh/ano
Equipamentos = 171000 kWh/anoProdução de energia eléctrica fotovoltaica: 29700 kWhIluminação exterior = 3,4 kW x 5400 horas = 18360 kWh/anoQoutros= (403000 +171000+18360-29700) x 0,29 = 163171 kgep/ano
Cálculo do IEEnom do centro comercial:
IEEnom.c.comerc. = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 57985 / 4300 x 0,45 + 75771 / 4300 x 0,89 + 163171 / 4300 = 6,07+ 15,68 + 37,95 = 59,70 kgep/(m2.ano)
Consumo iluminação
Percentagem de redução do consumo
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E Exemplo ComplementarEscritórios :
Outros consumos:
Iluminação interior = ( 1 - 0,35) x 86000 kWh/ano = 55900 kWh/anoEquipamentos = 74000 kWh/ano
Qoutros= (55900+74000) x 0,29 = 37671 kgep/ano
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Cálculo do IEEnom dos escritórios:
IEEnom.escrit. = IEEaq + IEEarref + IEEoutros = Qaq / Ap x FCI + Qarref / Ap x FCV + Qoutros/Ap =
= 25886 / 2200 x 0,45 + 13136 / 2200 x 0,89 + 37671 / 2200 = 5,29 + 5,97 + 17,12 = 28,38 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Espaços complementares:
Estacionamento:
Iluminação interior = (1 - 0,35) x (7 x 1400 x 4380 /1000) = 27901 kWh/ano
Nº horas de funcionamento:Estacionamento:12 horas x 365 dias = 4380 horas (anexo XI, RSECE)4200 horas (centro comercial, anexo XV, RSECE)
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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Equipamento = 2 x 1400 x 4380 /1000= 12264 kWh/ano
Ventilação = 8 x 1400 x 4380 /1000= 49056 kWh/ano
IEEnom.estac.= (27901+12264+49056) x 0,29 / 1400 = 18,48 kgep/ano
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E Exemplo Complementar
Cálculo do IEEnom do Edifício:
IEEnom = (IEEnom.c.comerc. x Ac.comerc. + IEEnom.escrit. x Aescrit+ IEEnom.estac. X Aestac.)/ (Ac.comerc.+ Aescrit.+ Aestac.) =
Tema: Intervenção do PQ ao Nível dos Edifícios Abrangidos pelo RSECE – Vertente Energia
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= (59,70 x 4300 + 28,38 x 2200 + 18,48 x 1400) / (4300 + 2200 +1400)=
IEEnom. =43,7 kgep/(m2.ano)
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E Exemplo Complementar
Classe energética
IEEnom (kgep/m2.ano)
A+ IEEnom ≤ IEEref – 0,75.S
A IEEref– 0,75.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,50.S
B IEEref – 0,50.S < IEEnom ≤ IEEref – 0,25.S
B- IEEref– 0,25.S < IEEnom ≤ IEEref ……………..
C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
kgep/m2.ano
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C IEEref < IEEnom ≤ IEEref + 0,5.S
D IEEref + 0,5.S < IEEnom ≤ IEEref + S
E IEEref + S < IEEnom ≤ IEEref + 1,5.S
F IEEref + 1,5.S < IEEnom ≤ IEEref + 2.S
G IEEref + 2.S < IEEnom
Classe energética: A
A+ 36,4
A 36,4 43,7 45,9
B 45,9 55,3
B- 55,3 64,8
C 64,8 83,8
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E Exemplo Complementar
4. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior
Sugestões de medidas de propostas (implementação não obrigatória)
(destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética)
Redução anual da
factura energética
Custo estimado
de investimento
Período de retorno
do investimento
1Instalação de um sistema fotovoltaico para produção de
energia eléctrica.
2
Substituição da solução base de iluminação por uma
solução de iluminação mais eficiente e com reguladores de
fluxo luminoso, sensores de luminosidade e dectectores de
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2fluxo luminoso, sensores de luminosidade e dectectores de
presença
Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada:
Custo indicativo de electricidade: 0,11 euros/kWhValor da energia eléctrica fotovoltaica produzida obtido através do Solterm.Estudo luminotécnico efectuado pelo programa de cálculo XXX
Se forem concretizadas todas as medidas destacadas na lista, a classificação energética poderá subir
para…A
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E Exemplo Complementar11. Sistemas de aproveitamento de energias renováveis
Outros sistemas de aproveitamento de fontes de energia renováveis
Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s)Poupança anual estimada de energia
primária
(Não existente) kgep/ano
kgep/ano
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Sugestões de medidas de melhoria associadas
Proposta n 1 Conjunto de 158 módulos de paineis solares fotovoltaicos monocristalinos com potência máximade pico de 23,6 KW, com corrente máxima de pico de 4,8A, tensão máxima de pico de 22V.Capacidade de energia armazenada suficiente para seis dias de autonomia do sistema, tendo-seseleccionado 1 bateria com 12 acumuladores, 295 Ah. Instalação de um regulador de carga.Instalação de 2 inversores com uma potência de 12 kW cada. O cálculo da produção de energiaeléctrica fotovoltaica foi efectuado utilizando o programa SOLTERM.
Proposta n
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E Exemplo Complementar8. Iluminação (interior e exterior)
Consumo anual estimado de energia primária para
iluminação interior no edifício ou fracção autónomakgep/ano
Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s)Consumo anual estimado de energia
primária
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� (Deverá estar descrita a solução instalada) xxx kgep/ano
kgep/ano
Sugestões de medidas de melhoria associadas
Proposta n 2 Substituição das lâmpadas incandescentes e lâmpadas fluorescentes TL-D por lâmpadasfluorescentes TL-5 e por Led’s. Utilização de balastros electrónicos com reguladores de fluxo.Instalação de sensores de luminosidade e detectores de presença conforme o tipo de espaços. Asubstituição será efectuada em todos os espaços do edifício.
Proposta n