77763636 boyce e diprima equacoes diferencias elementares 9ª ed

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    I

    NTRODUCAO

    3

    uma solucao v = v(t) tern valor 1,8 em qua lquer ponto onde a = 40. Podem os apresentar essa informacao grafi-

    camente no piano tv desenhando pequenos segmentos do reta corn coeticiente angular 1,8 em diversos pontos

    ao longo da reta v = 40. A nalogamente, se v = 50, entao

    dulat =

    -0,7

    ,

    logo desenhamos segmentos de reta corn

    coeficiente angular -0,2 em diversos pontos ao longo da reta v = 50. Procedendo da mesma m aneira corn outros

    valores de v obtcmos a Fig. 1.1.2, que 6 um exem plo do que e chama do do um ca mpo de direciies.

    Lembre-se de que uma solucao da Eq. (5) uma funcao

    v =v(t)

    cujo gratico uma curva no piano

    tv . A

    importancia da Fig. 1.1.2 6 que cada segmento de re ta 6 tangente ao gratico de uma d essas curvas solucao. As-

    sim, mesmo n tendo encontrado qualquer solucao e nao aparecendo o grafm) de nenhuma solucao na figura,

    podemos fazer deducO es qualitativas sobre o comportamen to das solucaes. Por exempt, se

    u

    for menor do que

    certo valor critico entao todos os seg mentos de reta tern co eficientes angulares positivos e a velocidade do o bje-

    to em queda au menta enquanto ele cai. Por outro lado, see for major do que o v alor critico entao os segmentos

    de reta tem coeficientes angulares negativos e o objeto em queda vai diminuindo a velocidade a medida que cai.

    Qual e esse valor critico de v clue separa os objetos cuia velocidade esta

    umentanclo daqueles cuja velocidade

    esta diminuinclo?

    Referindo-nos, novamente, a Eq. (5), perguntamos quais os valores do

    v

    que farii corn que

    dui& seja zero. A resposta v = (5)(9,8) = 49 m/s.

    De faro, a funcao constante

    v =

    49 uma solucao d a Eq. (5). Para verificar essa atirmaca o. substitua

    v ( t)

    49 na Eq. (5) e note qu e as expressO es dos dois lados do sinal de igualdade sao iguais a zero. Como essa solu-

    cao nao varia corn o tempo, v(t) =

    49 chamada de solucao de

    equilihrio. Essa 6 a solucao que corresponde a

    urn equilibrio perfeito entre a gravidade e a resistncia du

    ar. Mostramos,

    na Fig. 1.1.3, a solucao de equilibrio

    superposta no campo de direcOes. De ssa figura podemos chegar a outra conclusao, a saber, que todas as outras

    solucOes parecem estar converg indo para a solucao de equilibrio quando

    t

    aumenta.

    60 -

    ....

    .. .

    ,

    - . . .

    ,

    . , . .

    ,

    ,

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    . . , .

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    5 6 -

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    N ..

    ..

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    ...,

    ...

    . . . . . .

    N.

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    N.

    . . . . ,

    N.

    .

    . . . . . .

    .

    N

    .

    .

    N.

    ,

    .

    ,

    . . . . .

    . . . . . . .

    ........

    . . . . . .

    . . . . . . . .

    ....,

    ` . . . . .

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    - - . . .

    . . . . . .

    5&

    4 8 -

    44

    40

    . - . - - -

    ..---.

    . . . . . . . .

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    . . . .

    / ..

    . . .

    . . . . .

    . . . .

    . . .

    2

    6

    0 t

    6

    0

    FIGUR A 1.1.2 Urn campo de direcOes para a Eq. (5).

    IGURA 1.1.3 Campo de direcOes e soluco de equilibrio para

    a Eq. (5).

    A abordagem ilustrada no Exemplo 2 pode ser igualmente aplicada a Eq. (4), mais geral, onde os pa-

    rametros m

    e y sao nunieros

    positivos nao especificados. Os resultados sito essencialmente idnticos aos

    do Exemplo 2. A solucao de equilibrio da Eq. (4) 6

    u(t) = mgly.

    SolucOes abaixo da solucao de equilibrio

    aumentam de velocidade corn o tempo, solucOes acima diminuem de velocidade e todas as solucOes se

    aproximam da solucao de equilibrio quando t

    Pica muito grande.

    Campos

    de direcOes.

    Campos de direcifes sdo fcrramentas valiosas no estudo de solucOes de equacOes

    diferenciais da

    forma

    y

    dt

    =(t,y),

    6)

    onde

    f O

    uma funcao dada de dual variaveis,

    t

    e

    y ,

    algumas vezes chamada de funcao taxa. Um campo de

    direcOes

    para equagOes da forma geral (6) pode ser construfdo calculando-se

    `

    ern cada ponto de uma

    malha retan ular. Em cada ponto da malha desenha-se um pequeno segmento de reta cujo coeficiente

    angular 6 o valor da funcaof naquele ponto. Dessa forma, cada segmento de reta e tangente ao grafico de

    uma solucao contendo aquele ponto. Um campo de direcOes desenhado ern uma malha razoavelmente

    fina fornece uma boa ideia do comportamento global das solucOes de uma equagRo diferencial. Basta, em

    geral, uma malha contend() algumas

    centenas de pontos. A construcao de um campo de direcOes c mudas

    vezes um prirneiro passo bastante 661 na investigacao de uma equacao diferencial.

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    INTRODUCAO

    5

    Comparando os Exemplos 2 e 3, vemos que em ambos os casos a solucdo de equilibrio separa as

    solucOes crescentes das decrescentes. No Exemplo 2 as outras solucOes convergem para a soluco de

    equilfbrio ou sao atrafdas para ela, de modo que depois de o objeto cair pot urn tempo suficiente urn

    observador o vera movendo-se perto da velocidade de equilfbrio. Por outro lado, no Exemplo 3 as outras

    solucOes divergem da soluco de equilfbrio, ou sao repelidas por ela. As solucOes se comportam de ma-

    neiras bem diferentes dependendo se comecam acima ou abaixo da soluc5o de equilfbrio. A medida que

    o tempo passa urn observador pode ver populacOes muito maiores ou muito menores do que a populacdo

    de equilfbrio, mas a solucao de equilfbrio propriamente dita nunca sera observada na pratica. Em ambos

    os problemas, no entanto, a soluco de equilfbrio muito importante para a compreenso do comporta-

    mento das solucOes da equacao diferencial dada.

    Uma versa mais geral da Eq. (8)

    rte

    rp k,

    9)

    dt

    onde a taxa de crescimento

    r

    e a taxa predatOria

    k

    no estao especificadas. As solucOes dessa equac5o

    mais geral sao muito semelhantes

    as

    solucOes da E q. (8). A soluco de equilibrio da Eq. (9)

    p(t) = klr.

    As

    solucOes acima da soluco de equilfbrio crescem, enquanto as que estao abaixo decrescem.

    Voce deve ter em mente que ambos os modelos discutidos nesta secdo tern suns limitacOes. 0 modelo

    (5) do objeto em queda

    so

    valid() enquanto 0 objeto estri em queda livre, sem encontrar obstaculos. 0

    modelo populacional (8) preve a existencia, apOs urn longo tempo , de urn num ero negativo (se

    p

    900) de ratos. Essas previscies nrio sao realistas, de modo que esse modelo

    torna-se inaceitavel apOs urn period() de tempo razoavelmente curto.

    A Construccio de Modelos Matemciticos.

    Para se usar as equaceles diferenciais nos diversos campos em que

    sao titeis e precis, primeiro, formular a equacao diferencial apropriada que descreve, ou modela, o pro-

    blem em questo. Consideramos, nesta secao, dois exemplos desse processo do modelagem, urn vindo

    da ffsica e outro da ecologia. Ao construir modelos matemdticos futuros voce deve reconhecer que cada

    problema e di fe rente

    arte de modelar no uma hahilidade que pode ser reduzida a uma lista de

    regras. De fato, a construcfio de urn modelo satisfatOrio e algum as vezes a parte m ais dificil de um proble-

    ma. Apesar disso, pode ser util listar alguns passos que fazem muitas vezes parte do processo:

    Identitique as variziveis independente e depe ndence. e atribua letras para representd-las. Nluitas vezes a

    varirivel independente o temp o.

    Escolha as unidades de medida de cada varirivel. Essa escolha , de certa forma, arbitrziria, mas aloumas

    escolhas podem ser mais conven ientes do que outras. Por exemplo, escolhemos medir o tempo em segun-

    dos no caso de um objeto cm queda e em meses no problem populacional.

    Use o principio brisico subjacente, ou a lei que rege o problema em investigac5o. Isso pode ser uma lei

    fisica amplamente reconhecicla.como a lei do movimento de Newton, ou pode ser um a hipOtese urn tanto

    especulativa baseada na sua prOpria experiencia ou cm observacOes. De qualquer modo, d provavel que

    essa etapa no seja uma etapa puramente maternatica. mas uma em que sera necessdrio

    ter familiaridade

    corn o campo de aplicaco onde

    0

    problema se originou.

    Expresse o p rincfpio ou lei do passo 3 em funcrio das variriveis escolhidas no passo 1. Isso pode ser m ais

    fricil falar do que faz er. Pode exigir constantes fisicas ou parametros (co mo o c oeficiente da resistencia do

    ar no Exem plo 1) e a cleterminacao de valores apropriados para eles. Ou pode envolver o use de varidveis

    auxiliares, ou intermedidrias, que tern que estar relacionadas corn as varidveis primarias.

    Certifique-se de que cada parce la em sua equacrlo esta nas me smas medidas ffsicas. Se isso no acontecer

    sua equacao esta errada e voce deve tentar consertd-la. Se as unidades sao as mesmas, entdo sua equacao

    estd pelo menos consistente do porno de vista dimensional, embora possa conter outros erros que esse

    teste no revels.

    Nos problemas considerados aqui o resultado do passo 4 . uma Unica equacdo diferencial, que constitui

    o modelo matemdtico desejado. Lembre-se, no entanto, de que em problemas mais complexos o modelo

    matematico resultante pode ser muito mais complicado, podendo envo lver, por exemplo, urn sistema corn

    vririas equagOes diferenciais.

    PROBLEMAS

    Em cada urn dos Problernas de 1 a 6 desenhe urn campo de dirt:0es para a equacao diferencial dada. Baseado

    no campo de clirecOes, determine o cornportamento de y quando

    t

    e esse comportamento depender do

    valor inicial de

    y

    em t = 0, descreva essa depenclencia.

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    CAFITULO UM

    ciente y da resistencia do ar atraves de medidas diretas apresenta dificuldades. De fato, algumas vezes o

    coeficiente de resistncia do are encontrado indiretamente por exemplo, medindo-se o tempo de queda

    de uma determinacla altura e, depois, calculando-se o valor de y que preve esse tempo observado.

    0 modelo populacional dos ratos do campo esta sujeito a diversas incertezas. A determinacao da taxa

    de crescimento

    r e da taxa predatOria k

    depende de observacaes sobre populacOes reais, que podem

    sofrer uma variacao consideravel. A hipOtese de que

    r

    e k

    sao constantes tambdm pode ser questionada.

    Por exemplo, uma taxa predatOria constante torna-se dificil de sustentar quando a populacao de ratos do

    campo torna-se menor. Alem disso, o modelo prev que uma populacao acima do valor de equilibrio cres-

    ce exponencialmente, ficando cada vez maior. Isso n parece estar de acordo corn a observacao sobre

    populacOes reais; veja a discussao adicional sobre dinamica populacional na Seca 2.5

    Se as diferencas entre observacOes realizadas e as previsOes de urn modelo matematico forem muito

    grandes, entao voc precisa refinar seu modelo, fazer observacOes mais cuidadosas ou ambos. Quase

    sempre existe uma troca entre precisdo e simplicidade. Ambas sdo desejaveis, mas em geral um ganho em

    uma delas envolve uma perda na outra. No entanto, mesmo se urn modelo matematico for incompleto

    ou nao muito preciso ele ainda pode ser util para explicar caracterfsticas qualitativas do problema sob

    investigacao. Ele pode, tamb6m, dar resultados satisfatOrios em algumas circunstancias e n em outras.

    Portanto, voce deve sempre usar seu julgamento e horn senso na construed de modclos matematicos e

    ao u t i I izar suas previsoes.

    PROBLEMASI

    ;,1.

    esolva cada urn d os problemas de v alor inicial a seguir e desenhe os graficos das solucides para diversos

    valores de

    y.

    Depois descreva, em poucas palavras, as semelhancas, ou diferencas, entre as solucaes.

    (a)

    cly ldt = -y +

    5,

    (0) = yo

    h)

    dy ldt =

    -2y + 5,

    (0) =

    Y o

    dy ldt =

    -2y + 10,

    (0) = Yo

    4

    0?,

    2. iga as instrucOes do Problema 1 para o s problemas de valor inicial a seguir:

    (a)

    dy/dt =-

    y - 5,

    (0) = yo

    ly/dt = 2y - 5,

    (0) =

    Y o

    (c)

    dy/dt =

    2y - 10,(0) =yo

    0

    Considere a equacdo diferencial

    dy/dt = -or + b,

    ondc

    a

    c

    b

    sdo mlmeros positivos.

    (a) Resolva a equacdo diferencial.

    (h) Esboce a soluedo para diversas condicOes iniciais diferentes.

    (c) Descreva como a solucdo muda sob cada uma das seguintes condicOes:

    a

    aumenta;

    b

    aumenta;

    iii.

    ambos, a e b, aumentam mas a razdo

    b/a

    permanece constante.

    4. Considere a equacdo diferencial dvldt =ay - b.

    Encontre a solucao de equilibrio ye.

    Seja

    Y (t) =y - ye,

    de modo que

    Y (t)e

    o desvio da solucao de equilibrio. Encontre a equacdo diferen-

    cial satisfeita por Y (t).

    5. Coeficientes a Determinar. Vamo s mostrar urn m odo diferente de resolver a equacdo

    dy/dt = ay - b.

    i )

    (a) Resolva a equacdo mais simples

    dy/dt = ay.

    Chame a solueo de y,(t).

    Observe que a Linica diferenca entre as Eqs. (i) e (ii) e a constante

    -b

    na Eq. (i). Parece razoavel, portan-

    to, supor que as soluebes dessas duas equacO es diferem apenas por um a constante. Teste essa hipOtese

    tentando encontrar uma constante

    k

    tal que

    y =y,(1)+ k

    seja uma soluedo da E q. (i).

    Compare sua solucao cm (b) corn a dada no texto pela Eq. (17).

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    14

    CANTULO UM

    Encontre a temperatura do objeto em qualquer instante.

    Seja r o instante no qual a diferenca inicial de temperatura

    tt

    7' foi reduzida pela metade. Encontre

    a relaco entre

    k e r.

    Suponha que um predio perde calor de acordo com a lei do resfriamento de Newton (veja o Problema

    15) e que a taxa

    k

    tern valor 0.15

    h'.

    Suponha que a temperatura no interior era de 70F (cerca de 21C)

    quando ocorreu uma falha no sistema de aquecimento. Se a temperatura externa estava em 10F (cerca d e

    12C), quanto tempo vai levar para a temperatura no interior chegar a 32F (0C)?

    Considere urn circuito elOtrico contendo urn capacitor, urn resistor e tuna bateria; veja a Elora 1.2.3. A

    carga

    Q(t)

    no capacitor satisfaz a equacdos

    (IQ

    R7

    It

    +-

    C

    = V .

    onde R 6 a resistencia, C a capacitncia e

    V

    a voltagem constante fornecida pela hateria.

    Se Q(0) = 0, encontre

    Q(t)

    em qualquer instante

    t

    e esboce o grAtico de

    Q

    ern funcilo de

    t.

    Encontre o valor halite

    Q,

    para onde Q(t)

    tende apOs urn longo period de tempo.

    (c) Suponha que

    Q(t,) Q,

    c que, no instante

    t =t,,

    a hateria seja removida e o circuito 6 fechado nova-

    mente. Encontre

    Q(t)

    para

    t > t,

    e esboce seu grafico.

    R

    VCA

    FIGURA 1.2.3

    0 circuito

    eletrico do Problema 17.

    6

    .2

    ,18.

    Um pequeno

    lago contendo 1.000.000 de galOes (cerca de 4.550.000 litros) de agua nib contem. inicial-

    mente, um produto quimico indesejavel (veja o Problema 21 da Seco 1 .1). 0 lago recebe ligua contendo

    0,01 g/ga15 de um produto quimico a

    1111111

    taxa de 300 galOes por horn e a agua sai do lago a mesma taxa.

    Suponha que o

    produto quimico esteja distribuido uniformemente no lago.

    Seja

    Q(t) a

    quantidade

    de produto quimico no lago no instante

    t.

    Escreva um p roblema de valor inicial

    para Q(t).

    Resolva o problema no item (a) para Q (t). Quanto produto quimico o lago tern ao final de 1 ano?

    Ao

    final de I ano,

    a fonte do procluto quimico despejado no lago c retirada e, a partir dai, o lago recehe

    agua pura e a m istura sai A mesma taxa de antes. Escreva o

    problema de valor inicial

    que descreve essa

    nova sit tracao.

    Resolva o problema de valor inicial do item (c). Qual a

    quantidade de produto quimico que ainda

    permanece no lago apOs mais I ano (2 anos apOs o inicio do problema)?

    Quanto tempo

    vai levar

    para que Q(t)

    seja igual a 10 g?

    Rica o graft de

    Q(t)

    em funcao de t para

    t ate 3 anos.

    Sua piscina, contendo 60.000 galOes (cerca de 273.000 litros) de agua, foi contaminada por 5 kg de uma tin-

    ta tido tOxica que deixa

    a pele de um nadador corn um a cor verde nada atraente.

    0

    sistema de filtragem da

    piscina pode retirar a agua, remover a tinta e devolver a agua para a piscina a uma taxa de 200 gal/min.

    Escreva o problema de valor inicial para o processo de tiltragem; seja

    (1(0

    a quantidade de tinta na

    piscina em qualquer instante

    t.

    Resolva o problema encontrado em (a).

    Voce convidou dtizias de amigos para uma festa ern torno da piscina que esta marcada para comec ar

    em

    4 horas. Voce ja verificou que

    o efeito da tinta e imperceptivel se a concentracao e menor do que

    0,02 g/gal. Scu sistema de tiltragem 6 capaz do reduzir a concentrac5o de tinta a esse nivel dentro de 4

    horas?

    Encontre o instante T

    em que a concentracao de tinta alcanca, pela primeira vez, o valor de 0,02

    g/gal.

    (e) Encontre a taxa do

    fluxo de agua que c suficiente para ohter a concentracao

    de 0,02 g/gal dentro

    de 4

    horas.

    `Essa equacflo resulta das leis de Kirchhoff, que so discutidas na Seco 3.7.

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    INTRODUCAO

    15

    1.3 Classificacdo de Equacjies Diferenciais

    0

    objetivo principal deste livro discutir algumas das propriodades do solucOes de equagOes diferenciais

    e descrever alguns dos m6todos que se mostraram eficazes para encontrar solucOes ou, em alguns casos,

    aproxima-las. Corn o objetivo de fornecer Lima estrutura organizacional para a nossa apresentaco, vamos

    descrever agora diversas maneiras tIteis de se classificar equagOes diferenciais.

    Equacdes Diferenciais Ordincirias e Parciais.

    ma classiticacilo importante baseia-se em saber se a fun-

    desconliecida depende de uma Unica variavel

    in

    dcpendente ou de diversas variaveis independentes.

    No primeiro caso aparecem na equagno diferencial apenas derivadas simples, e ela e dita uma

    equacao

    diferencial in-din:ail,. No segundo caso as dcrivadas silo derivadas parciais, e a equagdo e chamada de

    equagiio diferencial parcial.

    "Judas as equagOes diferenciais discutidas nas duas segOes precedentcs sao equagOes diferenciais ordi-

    narias. Outro exemplo do uma equag5o di fcrencial ordintiria

    t/

    2

    Q(t)

    IQ(t)

    ( I t -

    ( I t

    C

    Q(t) = E(t),

    1 )

    para a carga

    Q(t) em urn capacitor

    ern 11111 circuit() com capac itnncia C, resistacia

    R e

    indutancia

    L ;

    essa equa-

    c5o doduzida na Se ca 3.7. Exomplos tipicos do equagOes diferenciais parciais silo a equagno d e calor

    , a

    ,

    a(x,r)

    u(v.t)

    or

    2

    2)

    a

    e a equac5o de onda

    a2/1CV,

    2a(v,t)

    a-

    3)

    ax-

    t2

    Aqui, a' e

    5o certas constantes fisicas. Note quo, em ambas as Eqs. (2) e (3), a variavel dependente

    depende de duas variaveis independentes, x e

    t.

    A equagno do calor doscreve a conduco de calor em

    um

    corpo sOlido, e a equagno de onda aparoce em uma variedade de problemas envolvendo movimento

    ondulatOrio em se lidos on

    Sistemas de Equ acies D iferenciais.

    Outra classilicaciio de equitcOes diferenciais depende do nUmero de

    fungOes dosconhecidas. Se existe ulna Unica funcno a ser determinada, uma equaco e suficiente. Se exis-

    tent, no entanto, duas ou mais fungOes quo &vein sor determinadas precisamos de um sistema de equa-

    cOes. Por exempt(), as equagaes do Lotka-Volterra, on

    cquacCies

    predador-presa, sao importantes em mo-

    delagom ecolOgica. Elias t6rn a forma

    dx/(lt

    x ax y

    dy/dt = cy +

    yxy,

    4)

    undo .v(t)

    e

    y(t)

    silo as populacOos rospoctivas das especies presa c predadora. As constantes

    a, a, c

    e y sd o

    baseadas em observacOes empiricas e dependem das esp6cies particulares em estudo. Sistemas de equa-

    cOes

    s5o discutidos nos Capitulos 7 e 9; em particular, as equagOes de Lotka-Volterra s5o examinadas na

    Sega 9.5. Nilo e fora do comum, em algumas areas, encontrar sistemas muito grandes contend() centenas

    ou ate milhares de equagOes.

    Ordem.

    A ordem do Lima equagiio diferencial 6 a ordem da derivada de maior ordem que aparece na

    equagdo. As equagOes nas segOes anteriores sao todas do primeira ordem, enquanto a Eq.

    (1)

    6 uma

    equitgao do segunda ordem. As Eqs. (2) e (3) sao equagOes diferenciais parciais de segunda ordem. Mais

    geralmente, a

    equacilo

    F[t u(t), u' (t),

    u ( n ) (t)]

    =

    0

    5)

    uma equac5o diferencial ordinaria de ordem n.

    A Eq. (5) expressa uma relac5o entre a variavel inde-

    pendente

    t

    c os valores da fungi

    -

    to u

    e de suns a primeiras derivadas,

    u', u ,

    t o ).

    E conveniente e usual

    em equagOes diferenciais substituir

    u(t)

    por y e

    u' (t), u (t),

    ''')(1)

    por

    y', y ,

    ( ) ,

    respectivamente.

    Assim, a Eq. (5) fica

    F(t,y,y ', .

    ,

    y

    (n)), 0.

    6)

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    34 CAPrruio

    Dols

    H i

    (X)

    HI ( V

    O) = f

    M (s) ds,

    x o

    I-12(y) -

    11

    2(Y0) =

    f

    (s) ds ,

    obtemos

    M (s) ds +f N (s) ds -

    0.

    16)

    yo

    A Eq. (16) uma representacdo implicita da soluco

    da

    equacao cliferencial (4) que satisfaz a condico

    inicial (14). Voce deve ter em mente o fato de que, para obter uma formula explicita para a solucdo,

    preciso resolver a Eq. (16) para

    y

    como fungdo de x. Infelizmente, muitas vezes isso 6 impossfvel analiti-

    catnente; em tais casos, voce pode apelar para m6todos numericos para encontrar valores aproximados

    de y para valores dados de x.

    Resolva o problem a de va lor inicial

    (iv

    x 2

    + 4x +

    2

    y(0) = 1,

    17)

    2(y 1)

    e de termine o intervalo no qual a soluck) existe.

    A equ ac5o cliferencial pode ser escr i ta como

    2(y 1) dy = (3x

    2

    + 4x + 2) dx.

    Integrando a expressao a esquerda do s inal de igualdade em relaciio aye a express5o a d ireita cm relaco a x ,

    obtemos

    y2 2y = .r

    3

    + 2.v

    2 + 2.v + c,

    18 )

    onde

    c e uma constante arbitrar ia . Para determinar a solucao que sat is faz a cond ici lo Uncial dada, fazemos x = 0

    e

    y =

    1 na Eq. ( IS). obtendo

    c

    3. Logo a soluc5o do problema de valor in icial 6 da da im plicitamente por

    y

    2 2y = .v

    3

    + 2x

    2

    + 2x + 3.

    19)

    Para obter a soluc Ao explIcita, precisamos re solver a Eq. ( 19) para

    y

    em funcao de x. I sso facil neste caso,

    que a Eq. (19) e do se 9.,Undo

    emu em y; obtemos ent5o

    y=

    1 Vx

    3

    F 2.V

    2

    +

    2.v + 4.

    20)

    A E q. (20) nos fornece dual solucOes da eq uaciio d iferencial , mas apenas um a de las sat isfaz a c ondiciio in icial .

    Essa 6 a soluc5o correspondente ao s inal de menos na Eq. (20), de m odo que, f inalmente, obtemos

    y =

    2.v 2 + 2x + 4

    21)

    como soluci io do problema de valor inic ial (17). Note que, se o s inal de mais fosse escolindo er radamente na Eq.

    (20), obter iamos a soluciio da m esma equac ilo d iferencial que sat isfaz a condicao in icial y(0) = 3. Finalmente,

    para determ inar o intervalo no qual a soluc5o (21)e val ida, precisamos en contrar o interval() no qual a expres-

    sao dentro da ra iz quadrada e posit iva.

    0 Lillie()

    zero real dessa expresso x = 2, de modo que o intervalo de-

    sejado e x > 2. A solucA o do problema d e valor inicial e algumas outras cu rvas integrais da equac do diferenc ial

    estao i lustradas na Figura 2.2.2. Observe que a f ronteira do intervalo de val idade da soluck) (21)6 determinad o

    pelo ponto (-2.1) no qua l a reta tangente e ver t ical .

    EXEMPLO

    2

    E l

    FIGURA

    2.2.2 Curvas integrais para

    y' =

    (3.C

    + 4x + 2)/[2(y 1)1.

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    EQUACOES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM

    41

    Da Eq. (6) ou da (7) voce pode ver que

    Q(I)

    >

    25 (lb) quando

    , de modo que o valor 'Unite

    Q

    25,

    conlirmando nossa intuicao fisica. Alem disso.

    Q(t)

    se ap rox ima desse l imi te m ais r ap idamente quando

    r au-

    me nta. Ao interpretar a solucao (7) , note que a segund a parcela a d ircita do s inal de igualdade a porcao do

    sal original que permanece no tanque no instante

    t,

    enquan to a p r imei r a parce la fo rnece a qu an t idade de sa l

    no tanque de vida a ac ao dos f luxos. Graf icos das solucOes para

    r =

    3 c diversos valores de Q estao ilustrados

    na Figura 2.3.2.

    Q

    5 0

    4 0

    3 0

    2 0

    10

    2 0

    0

    0

    0

    0 0

    FIGUR A 2.3.2 SolucO es d o problem de va lor in icial (2) . (3) para

    r =

    3 e diversos valores de Q .

    Suponha agora que

    r =

    3 e

    Q = 2Q

    = 50: entao a Eq. (6) flea

    Q(/) = 25 + 25e

    -

    "

    ""

    8)

    Como 2% de 25 e 0,5, querem os encontrar o instante

    T

    no qu al (2(t) tem o valor 25,5. Fazendo

    t= TeQ=

    25,5

    tut Eq. (8) e resolvend o para T, obtentos

    T =

    (In 50)/0,03

    30.4 (min).

    9)

    Para determinar

    r

    de m odo que 7 = 4 5. vamos voltar a Eq . (6). fazer t = 45. (),) = 50,

    Q(t) = 25,5 e resolver

    para

    r.

    0

    resultado

    r = (100/45) In 50 1

    =

    .

    " 8,69 gal/min.

    10)

    Como esse exe mplo hipotctico, a validade do mode lo nao esta em cliscussa o. Se as taxas de fluxo sao como

    enunc iadas e Sc a concentraca o de sal no tanque e uniforme, entao a equacao diferencial ( I ) 6 uma d escr icao

    precisa do process() de f lux() . Embora esse exemplo par t icular na o tenha s ignit icado especial , modelos desse

    t ipo sao usados mu itas vezes em problema s envolvendo poluentes cm urn lago ou urn rem edio em u rn O rgao

    do corpo, por exemplo, em vez de um tanque c orn aqua salgada. Nesses casos, as taxas de f luxo podem nao ser

    faceis de de terminar ou podem var iar corn o tempo. De m aneira sem elhante, a concen tracao pode estar longe

    de ser uniforme em alguns casos. Finalmente, as taxas

    dc

    fluxo

    de en trada e de salda podem ser diferentes . 0

    que

    s ignifica que a var iacao de l iquid() no problema tambem tem q ue ser levada em consideracao.

    Suponha que d epos itada uma quan t ia em d inhe i ro em um banco que paga ju ros a uma taxa anual

    r.

    0

    valor

    S(t)

    do invest imento em qua lquer instante t depende tanto da f requen cia de c apitalizacao dos juros quan to da

    taxa de juros. As instituicaes f inance iras tern politicas variadas e m relaclio a capitalizacao: em alguma s a capita-

    l izacao c m ensal , em outras sem inal e algumas a te capitalizam diar iamen te. Se supusermos que a capital iza-

    cao fcita contimiamente,

    podemos montar um problema de valor in icial s imples que descre ve o crescimento

    do investimento.

    A taxa d e var iacao do valor do investimento

    6 dSldt,e

    essa quan t idade 6 igual a taxa segundo a qu al os juros

    acum ulam, que c a taxa de juros

    r

    vezes o valor atual do investimen to

    ntao,

    dS/dt = rS

    (11)

    t: a

    equacao diferencial

    que

    governa o processo. Suponha que sabem os tambem o valor do invest imento em

    algum instante particular, digamos

    EXEMPLO

    2

    Juros

    Compostos

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    EQUACOES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM

    '2,

    28. Uma m assa de 0,25 kg cai a par tir do repouso em urn m eio que oferece um a resistencia de 0,21u1, onde

    v

    es ta em m/s .

    (a) Se a m assa ca i dc um a al tura de 30 in . encontre sua velocidade ao at ingir o solo.

    (h) Se a massa n ao pode a t ingi r uma veloc idade majo r do que 10 m /s , encon tr e a a l tu ra m ax ima da qual

    ela pode ser largada.

    (c) Suponha que a forca de resistencia kid, onde

    v

    esta em m/s e

    k

    constants . Se a massa ca i dc uma

    altura de 30 m e tern que atingir o solo corn uma velocidade menor ou igual a 10 m/s, determine o

    coeficiente de resistencia k

    necessario.

    29. Suponha que urn foguete lancado verticalmente a partir da superficie da Terra corn velocidade inicial

    vo =

    V2gR,

    onde

    R

    o raio da Terra . Nao considers a res is tencia do ar .

    Encontre uma expressao para a velocidade a em func ao da dis tancia x da super f ic ie da Terra .

    Encontre o tem po necessar io para o foguete at ingir 240.000 milhas (a d istancia a proximada da Terra

    a Lua ) . Suponha que

    R =

    4000 milhas.

    02, 30. Sejam v(t) e w(t) as componen tes hor izontal e ver t ical . respect ivame nte. da velocidade de uma bola de

    beisebol rchat ida (ou lancada) . Na a usencia de resistencia d o ar , v e

    w

    satisfazem as equagOes

    =

    0,

    u, Idt = g.

    Mostre qu e

    = u cos

    A ,

    = gt usen A ,

    onde u e a velocidade e scalar in icial da bola e A do an gulo in icial de elevacao.

    Sejam x(r) e y(t), respectivamente, as coordenadas horizontal e vertical da bola no instante

    1 .

    Se x(0)

    = 0 e y(0) =

    h, encontre x(t) e v(t)

    em qualquer in s tan te

    t.

    Sejam

    g =

    32 pes/s 2 ,

    u =

    125 pes/s e

    Jr = 3 pes. Dese nhe a t rajelOria da bola para d iversos valores do

    angulo A. ou seja, faca os graticos de

    x(t)

    e

    y(t)

    parametr icamente.

    Suponha que o muro que delimita o campo esta a uma distancia

    I.

    e tem altura

    H.

    Encontre uma

    relacno entre u

    e A q ue tern que ser sat isfe i ta se a bola passa por c ima do mu ro.

    Suponha que

    L =

    350 pes e

    H =

    i!.s. Usando a

    relacao no item (d) , encont

    r e (ou est ime a par t ir de

    urn grat ico) o intervalo de valores de A que c orrespondem a um a velocidade esc alar in icial tt

    =

    110

    pes/s.

    Para I. = 350 e Ii

    =

    10, encontre a velocidade esc alar minima

    u

    e

    o

    angulo otimo correspondente

    A

    para o qual a bola passa por c ima do mum .

    31. Um modelo mais realism (do que o no Problema 30) para a trajetOria de uma bola de beisebol inclui 0

    efeito da res is tencia do a r . Nesse caso as equagOes de m ovimento sao

    = ru,

    wIdt = g rw,

    onde

    r r

    o coeficiente de resistencia.

    (a) Determine v(t)

    e u . .( t)em terms da velocidade e scalar in icial u e d o angulo in icial de elevacao

    A.

    (h) Encontre

    x(t) e

    y(t) se x(0) = 0 e y

    (0) = Jr .

    De senhe as t rajetOrias da bola para

    r

    /5,

    a =

    125,

    h =

    3

    e

    para d iversos valores de

    A. Como essas

    trajetOrias diferem das do Problema 31 corn

    r =0?

    Supondo

    r =1/5 c

    Jr

    3, encontre a velocidade in icial minima u

    e

    o

    angulo Otimo correspondente

    A

    para o qual a bola passa por cima d e um muro a

    Unlit

    distancia de 350 pes corn 10 pes de altura. Com-

    pare esse resultado corn o do Problema 30(f).

    32.

    0

    roblema da BraquistOcrona. Urn dos problemas famosos na histOria da matematica o problema

    da braquis tOcrona": encontrar tuna curva ao L ongo da qual um a par t icula desl iza sem atr i to em urn tempo

    minimo de u rn ponto dado

    P

    ate outro ponto Q, onde o segund o ponto esta ma is baixo do que o pr imeiro,

    mas nao diretam ente de haixo (veja a Figura 2.3.6) . Este problema foi proposto por Johann Be rnoul li em

    1696 como urn de safio para os matematicos da 6poca. Johann B ernoulli e scu irmao Jakob Bernou lli, Isaac

    Newton, Gottfried Leibniz e o Marques de L'Elospital encontraram solucOes corretas.

    0

    problema da

    braquis tOcrona importante no desenvolvirnento da m atematica como urn d os precursores do calculo das

    variacOes.

    Ao resolver este problem, e conveniente colocar a or igem no ponto super ior

    P

    e orientar os eixos con-

    forme ilustrado n a Figura 2.3.6.

    0 ponto mais baixo Q tem coordenadas (x0

    , 0. E possfvel mostrar, entao,

    que a curva de tempo minimo 6 dada por uma funcao

    y (1)(x)

    que sat isfaz a equacao diferencial

    9

    A palavra

    "braquistOcrona" vem das patavras gregas

    brachisto,

    que signi t ica a mais curta, e

    chronos,

    que signi tica tempo.

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    EQUACOES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM

    3

    para cada

    t

    em e que tambem satisfaz a condico inicial

    y(to)

    =

    y

    o,

    2)

    onde yo e um valor inicial arbitrario dado.

    Observe que o Teorema 2.4.1 diz que o problema de valor inicial dado t e m

    uma soluco e tambem

    que o problem tem

    apenas tuna

    soltic5o. Em outras palavras, o teorema afirma tanto a

    existencia

    quanto

    a

    unicidade da soluefio do problema de valor inicial (1), (2). Alem disso, ele diz que a solucao existe em

    qualquer intervalo

    I

    contendo o ponto inicial

    t

    e no qual os coeficientes

    p

    e q sdo continuos. Isto e, a so-

    lucao pode ser descontinua ou deixar de existir apenas em pontos onde pelo menos uma das funcOesp ou

    q e

    descontfnua. Frequentemente tais pontos podcm ser identificados de modo

    A demonstracTto desse teorema esta parcialmente contida na discusso na SecTto 2.1 que nos levou

    formula [Eq. (32) na Seca 2.1]

    I1(t)y=

    I

    p(t)g(t)dt

    + c ,

    3)

    onde [Eq. (30) na Secito 2.11

    p(t)

    = exp f

    p(t)dt.

    4)

    A deduc5o dessas fOrmulas na Seca 2.1 mostra que se a Eq. (1) tern soluc5o, ento ela tem que ser dada

    pela Eq. (3). Analisando urn pouc melhor aquela deduc5o, tambem podemos concluir que a eqUi100

    diferencial ( I ) tem que ter, de fat. uma soluciio. Como

    p C .

    continua para

    a

    < t

    < P, segue que it estti de-

    linicla nesse interval() e e uma funcao diferencilivel que nunca se anula. NIultiplicando a Eq. (1) por p(t),

    ohtemos

    Ip(t)yr =

    /1(t)g(t).

    5)

    Como

    tr

    e g sao continuas, a funciio

    pg e

    integravel e a Eq. (3) segue da Eq. (5). Alern disso, a integral de

    e diferencizivel, de mod() que y dad() pela Eq. (3) existe e diferenciavel no interval()

    a

    < t

    < 1 3 . Subs-

    tituindo a expressAo para v da Eq. (3) na Eq. (1) ou (5). voce pode verificar que essa expressao satisfaz a

    equac Cio diferencial no interval()

    a < t < jt.

    Finalmente, a condico inicial (2) determina a constante

    c

    uni-

    cam ente, de mod() c

    l

    ue o prohlema de valor inicial sO tem uma solucao, o que completa a demonstracao.

    A Eq. (4) determina o fator integrante

    p(t)

    a menos de urn fator multiplicativo clue depende do limite

    inferior de integra45. Se escolhermos esse limite como send()

    t

    o

    ,

    entao

    p(t) = exp f p(s)

    ds,

    6)

    e segue que /1(0

    = 1.

    Usando o fator integrante dado pela Eq. (6) e escolhendo tambem como o limite

    inferior de integracao na Eq. (3), obtemos a soluco geral da Eq. (I) na forma

    1

    y =

    ( s )g(s )ds + c .

    7)

    i

    t

    t )

    Cf ,

    Para satisfazer a condicao inicial (2), precisamos escolher

    c = y

    o

    .

    Portant, a solugao do problema de valor

    Uncial (1),(2)

    y =

    f i

    it(s)g(s) ds

    yo]

    it(t)

    nde Ft(t)

    dado pela Eq. (6).

    Voltando nossa atencilo para equacOes diferenciais n lineares, precisamos substituir o Teorema 2.4.1

    por um teorema mais geral, como a seguir.

    Teorema 2.4.2

    uponha que as funcOes

    f

    e *ay

    so continuas em algum retangulo

    a 0. Aplique o Tcorema 2.4.2 a este problema d e valor inicial e depois resolva o problema.

    A fungdo

    f (t , y) = y"

    continua em Coda a parte. mas

    lay

    nao existe quando

    y =

    0, logo nao e c ontinua af.

    Assim, o Teorema 2.4.2 n pode ser aplicado a este problcma,e nao podemos tirar nenhuma conclusdo a partir

    dele. No entanto, pela observagdo apOs o Teorema 2.4.2 a continuidade de

    f

    garante a existencia de solucO es,

    mas nao sua unicidade.

    Para com preender m elhor a s i tuagdo, vamos resolver o problema, o que faci l ,ja que a eq uagdo separavel.

    Temos

    de modo que

    1.-1/3dy

    = dt,

    41

    2/3 =

    y = [i(t + ()1

    2

    A cond icdo inic ial satisfeita se

    c =0. logo

    y = 0

    ( 1 )

    it) 3

    t>

    16 )

    satisfaz am bas as E qs. (15). Por (itro 'ado. a fungdo

    ,

    y =

    02(t) = - ty)

    2

    >

    0

    17 )

    tambem e solugao do problema de valor Uncial . Alem disso, a fungdo

    y = 1,/,(r)=

    0,

    >

    0

    18)

    e m ais tuna solucdo. De fato, para qua lquer posit ivo, as funcOe s

    {0,

    e ()

    T, de modo que o grafico de

    y

    em func5o de t

    tambem e convexo aqui.

    A Figura 2.5.6a mostra a reta de fase (o eixo dos

    y)

    para a Eq. (14). Os pontos em y = 0 e y T sao os

    pontos crfticos, ou solucties de equilfbrio, e as setas indicam onde as solucOes sdo crescentes ou decres-

    cen tes .

    As curvas-soluctio da Eq. (14) agora podem ser esbocadas rapidamente. Primeiro desenhe as solucdes

    de equilfbrio

    y =0 c y = T.

    Depois esboce curvas na faixa 0 1 ' ( x ,

    3xy

    +

    y 2

    ,

    fry(x,y)

    = x

    2

    +xy.

    20)

    Integrando a primeira das Eqs. (20) obtemos

    0(x,y) = ;x 2 y +

    x y

    2

    + g(y),

    21)

    onde

    g e

    uma lungdo arbitrar ia que so depende de

    y.

    Para tentar sat is fazer a segunda das E qs. (20), calculamos

    da E q. (21) e a igualamos a

    N,

    obtendo

    + 2xv +

    g'(y) =

    y

    ou

    g'(y) =

    2

    xy.

    22)

    Como a expressao a direita do sinol de igualdade na Eq. (22) depende tanto de x quanto de y, a impossivel

    resolver a Eq. (22) para g(y). Logo, nao ha funcao Cx.y) que satisfaca ambas as Eqs. (20).

    Fatores

    Integrantes.

    Algumas vezes c

    possivel converter uma equacao diferencial que nao

    c exata em

    uma exata multiplicando-se a equacilo por um fator integrante apropriado. Lembre-se de que esse foi o

    procedimento que usamos para resolver equagOes lineares na Seci

    -

    to 2.1. Para investigar a possibilidade

    de usar essa ideia em um context() mais geral. vamos multipliear a equacao

    M(x, v)

    dx + N(.v,y)dy

    =

    0

    23 )

    por ulna func Ao

    p

    c dcpois tentar escolher

    p

    de modo clue a equaciio resultants

    it (x, y ) M ( x , v) dx +

    p(x,y)N(.v,y)dy = 0

    24 )

    seja exata. Pt:10 Teorema 2.6.1, a Eq. (24) 6 exata se e som ente Sc

    (p114),_

    pN)x.

    25 )

    Como

    Ill e N

    silo funcOes dadas, a Eq. (25) diz que o fator integrante

    p

    tem que satisfazer a equac5o di-

    ferencial parcial de primeira ordem

    Mp,:

    0.

    26 )

    Se pudermos encontrar uma fur-10o p satisfazendo a Eq. (26), ento a Eq. (24) sera exata. A solucao da

    Eq. (24) pode ser obtida, ent5o, pelo mthodo descrito na primeira parte desta se.c5o

    : _

    A

    solucao encontra-

    odo tamb6m satisfaz a E . (23 'zi uc ()demos dividir a E

    4 elo fator int - 'inns

    ma equzi0o diferencial parent da forma (26) pode ter mats de uma soluc5o. Nesse caso, qualquer

    ulna delas pode ser usada coma um fator integrante para a Eq. (23). Essa possibilidade de nzio unicidade

    do fator integrante esta ilustrada no Exemplo 4.

    Infelizmente, a Eq. (26) que determina o fator integrante p , em muitos casos, pelo menos tao diffcil

    de resolver quanto a equacao original (23). Portztnto, embora em prinefpio o m6todo de fatores integran-

    tes seja uma ferramenta poderosa para resolver equagOes diferenciais, na pratica s6 pode ser usado em

    casos especiais. As situagOes mais importantes nas quail fatores integrantes simples podem ser encontra-

    dos ocorrem quando

    ma funcao de so uma das variaveis x ou

    y, em

    vez de ambas. Vamos determinar

    condicOes necessarias sobre

    M

    e N para que a Eq. (23) tenha urn fator integrante que so depende de x.

    Supondo que p ulna funczio so de x, temos

    (uM)yNly

    ,pNx

    u

    + N

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    76

    CAPITULO DOTS

    Sc

    (M

    Nj/N

    uma fungdo so de

    x,

    entao existe urn fator integrante

    it que tamb6m s6 depende de x.

    Alem disco, pock ser encontrado resolvendo-se a Eq. (27), que c linear c

    Urn procedimento semelhante pode ser usado para se determinar uma condictio sob a qual a Eq. (23)

    tenha urn fator integrante que depende sO de

    y;

    veja o Problema 23.

    Encon t re u rn f a to r in tegran te para a equacao

    (3xy + y

    2

    ) + (

    x

    2 +

    xy)y' = 0

    19)

    e de pois resolva a equaca o.

    Mostramos, no Exemplo 3, que e sta equaca o n exata. Vam os determinar se e la tem urn fator in tegrante

    que sO depende de x. Calculando (M,

    emos que

    M y ( x ,y )

    N .,(x,y)

    x + 2y (2x +

    y)

    =

    1

    N(x, y)

    2

    +

    A y

    Logo, existe urn fator integrante

    l2

    que sO depends; de x e sat is faz a equacao diferencial

    Entao

    P = x.

    Multiplicand o a Eq . (19) por esse fator integran te, obtemos

    (3x

    2

    y + xy') + (x 3

    +

    x

    2

    y)y' =

    0.

    Essa Ultima eq uaco c exata, e facil mostrar que suas soluciies s5o dadas im plicitamente por

    1 .2 2

    X

    -

    y

    = c.

    SolucO es expl icitas tambern podem ser encontradas prontame ntc, ja que a Eq . (32) quadrat ica em

    y .

    Voce pode ver if icar , tambal , que urn se gundo fator in tegrante para a E q. (19)

    1

    EXEMPLO

    4

    (32)

    it(x,

    xy(2x

    y)'

    e qu e a rnesma solucao (Ankh', embora corn m ais d if iculdade, se este fa tor in tegrante for usado (veja o l 'ro-

    bierna 32).

    P ROB LEM AS P ara cada equacao nos P rob lemas d e 1 a 12 . de te rmine se e l a exata . Se fo r , encon t r e a so lucdo .

    (2x + 3) + (2y 2)y' = 0

    11: + 4y) + (2x 2y)y' = 0

    (3x 2

    2xy + 2)

    dx + (6y

    2

    3)

    dy = 0

    (2xy

    2

    + 2y) + (2x

    2

    y + 2x)y' = 0

    dv

    x b y

    ryx + by

    .

    .

    xx f

    .

    cy

    i

    x cy

    7. (e'

    seny 2y sen

    dx + (e

    x

    cosy

    +

    2 cos x)

    dy =

    0

    0(e seny + 3y) dx (3x seny)dy

    (ye cos 2x 2ev

    seri 2x + 2x)

    (xe' cos 2x

    dy =

    0

    (y/x + 6x) dx + (In x

    dy =

    0,

    >0

    11. (x In y + xy)dx +(y

    I n

    x +

    xy)dy =

    0;

    > 0.

    y > 0

    xdx

    dy

    12.

    0

    (r2

    +

    y2)312

    x2. +y2)312

    Em cada urn dos Problemas 13 e 14, resolva o problem de valor in icial dado e determ ine, pelo me nos aproxi-

    mad ame nte, onde a soluco

    (2x

    y)dx +

    (2y x)dy

    =

    0,

    (1) = 3

    (9x

    2

    +

    y

    1)

    dx

    (4y x)dy

    =

    0,

    (1) = 0

    Em c ada urn dos Problemas 15 e 16, encontre o valor de

    h

    para o qual a equ acao da da exata e d epois a resolva

    usand o este valor de

    b .

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    EQUACOES DIFERENCIAIS DE PFUMEIRA ORDEM

    15. (97 2

    +bx 2

    y) dx + (x + y)x 2

    dy = 0

    ye

    2 x Y

    + x) dx +

    bxe

    l'

    dy = 0

    Suponha que a Eq. (6) satisfaz as condicaes do Teorema 2.6.1 em urn retangulo

    R

    e . portanto, exata.

    Mostre quc u ma fun cao Ilf(x,y) possivel e

    y)

    = / M(s,yo)ds +

    (x, d ,

    xo

    o

    onde (x

    0

    ,y

    0 )

    um pon to em R .

    Mostre que qualquer equacao separavel

    (x) + N(y)y = 0

    tamb6m exata.

    Em c ada um dos Problema s de 19 ate 22, mostre que a equac ao dada nao e exata, mas torna-se exata quand o

    multiplicada por urn fator integrante. Depois resolva a equacao.

    x

    2

    y 3 + x(1 + y 2 )y i

    = 0,

    .(x,y)/xy3

    en t'

    2e sen .t

    dx +

    (cos y

    +

    2e' cos

    xdy

    0,

    A C

    r

    ,

    ye

    y

    y dx +

    (2x -

    ye

    Y )dy =

    0,

    x, y) = y

    (x + 2)seny dx + x cos y

    dy = 0,

    (x,y)

    Mostre quc , se (N, - M

    ) / 1 1 1

    , onde Q um a funcao so de

    y ,

    entao a equac iio d iferencial

    M +

    0

    tem um fator in tegrante da forma

    p(y)

    = exp f Q(y)dy.

    Mostre que , se

    (N,- tV1,)/(xyN) = R,

    onde

    R

    so depende do produto

    xy,

    entao a equacao diferencial

    M + Ny' = 0

    tem um fator in tegrante da forma si(xy) . Encontre uma fO rmula geral para este fator in tegrante.

    Em cada u m dos Problemas de 25 a 31, cncontre um fator in tegrante e resolva a equac ao.

    25. (3x 2

    y + 2xy + y

    3

    )

    dx + (

    V 2 + y

    2 )

    dy =

    0

    6 . y' =

    y -

    27. d.v + (x/y -

    seny)dy

    =

    0

    8.

    y dx +

    (2xy - e -2 Y

    )dy =

    0

    e dx + (e

    x

    cot

    y +

    2y csc

    y) dy =

    0

    [4(x

    3

    /y

    2

    ) (3/y)1 dx +13(x/y

    2

    )

    +

    4

    y1 dy

    =

    0

    (3.r +

    6

    +

    0

    Y

    x

    Sugesttio: veja o Prohlerna 24.

    Resolva a equ acao diferencial

    (3xy + y

    2

    ) + (x +

    xy)y' =

    0

    usand o o fator in tegrante it(x, y) =

    [xy(2x + y)]- '. Ver i tique qu e a solucao e a m esma obt ida no E xemplo 4

    corn um fator in tegrante d iferente.

    2.7 Aproximaciies Numericas: o Metodo de Euler

    Lembre dois fatos importantes sobre o problema de valor inicial de primeira ordem

    dy

    dt

    (

    t

    ,

    y),

    (to)

    =

    Y o

    .

    1

    r imeiro, se f

    e Of /ay

    sao continual, entao o problema de valor inicial (1) tem uma Unica soluco

    y

    em algum intervalo contendo o ponto inicial t

    =

    t

    o

    .

    Segundo, nao 6 poss1vel, em geral, encontrar a solucao

  • 7/26/2019 77763636 Boyce e Diprima Equacoes Diferencias Elementares 9 Ed

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    y

    /,../...../..----

    2

    / / / / ,-

    1 / / / / /

    ---------\

    ////,-,-,----,

    ....,////

    '7-,-,--

    rz......-,--

    / r . . . . . . - . . . - - - - - - -

    /r./...-----------

    / r , . . . . - - . . . . - - - - - - - - -

    //,.......--/----

    /////..---------

    -----..-.\\\\\\\ \ \ \ \ \ \

    ////,..,,,,,--__-----_,-,-,

    ,\\\\\ \ \ \ \ \ \ \ \

    / // .r.-----.------------------,-...,,,\,\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \

    ///r./..-----,_

    ,-.....-----\\\\\\\\\\\\

    ////,-----..---------_,

    ..--.\\\\\\\\\\\\

    / / / / . / ..--.

    --- --- - ---- ----- ---- ..-... .,

    \ \ \ \ \ \ \ \ \ \

    /////--------------.:\MM

    /////r .-- ----,_

    ////////ii

    ---...-N\\\

    /

    //////,//

    ..-:::-...:

    ----

    ////////,......./...--------,,,,\"\\\

    /////////,,,,,,,__---,,,,,N\\\\\\\

    / / / / / / / ////----------------N \ \ \ \ \ \

    / / / / / / / / //,,,-_-_-__--------,,,,x,\ \ \ \ \\

    /////////,....--------

    --,...,..\\.\\\\

    /,////////,v,------.--

    . . - - - - - . . - - . , . .N\ . \ \ \ \ \

    ////////,,,,......,

    -.............NN\\\\\

    ---.--..--... ..\

    \ \ \ \ \ \ \ \ \

    ----- ---..-..N \ \ \ \ \ \ \ \ \

    - - - - - . . . . - -

    \ \ \ \ \ \ \ \ \

    ---...---\

    \ \\ \ \ \ \ \

    - - - - - . . - - ,

    \ \ \ \ \ \ \ \

    - - - - - - - - , - .N \

    \ \ \ \ \ \ \

    - - . . . - . . . . - .

    \ \ \ \ \ \ \ \

    ------,-,,'.\\

    \ \ \ \ \ \

    , . .. -_- -- -- -- - , . . .. .. , .. ., . , \ \ \ \ \ \ \

    . . . - . . . + - . . . - - - - - - -

    - - - -

    , . . - 1 , . . . - - - - - -

    - - - - - - - . . > - . N

    \ \ \ \ \ \\ \ \ \ \ \

    78 CAPITULO Dots

    por manipulacOes simbOlicas da equacdo diferencial. Consideramos, ate agora, as principais excecOes

    a essa Ultima afirmacAo: equacees diferenciais que s'ao lineares, separaveis ou exatas, ou que podem ser

    transformadas em urn desses tipos. Apesar disso, ainda e verdade que solucifies da grande maioria de

    problcmas de valor inicial de primeira ordem nao podem ser encontradas por metodos analfticos como

    os considerados na primeira parte deste capftulo.

    E importante, portanto, ser capaz de abordar o problema de outras maneiras. Como jA vimos, uma

    dessas maneiras desenhar o campo de dirccOes para a equacao diferencial (o que no envolve resolver

    a equac5o) e dcpois visualizar o comportamento das solucOes a partir do campo de direcOes. Esse metodo

    tern a vantagem de ser relativamente simples, mesmo para equacties diferenciais complicadas. No entan-

    to, niio serve para calculos quantitativos ou comparacOes, o que , muitos vezes, uma deficiencia crftica.

    Por exemplo, a Figura 2.7.1 mostra urn campo de direcOes para a equacdo diferencial

    dy

    =3 2t

    2)

    dt

    Do campo de dire:0es voce pode visualizar o comportamento de solugOes no retangulo ilustrado na figu-

    ra. Uma solucao comecando em um ponto no eixo dos

    y

    inicialmente aumenta corn

    t,

    mas logo atinge urn

    valor maximo e comeca a diminuir enquanto t continua aumentando.

    Voce tambem pode observar na Figura 2.7.1 que muitos segmentos de retas tangentes em valores

    sucessivos de

    t

    quase se tocam. Basta so urn pouco de imaginacao para, comecando em um ponto no eixo

    dos

    y

    e unindo os segmentos para valores sucessivos de

    t

    na malha, produzir urn grafico linear por partes.

    Tal grafico seria aparentemente uma aproximaco de uma soluco da equaczio diferencial. Para transfor-

    mar essa ideia em um metodo Litil de geracio de solucOes aproximadas precisamos responder a diversas

    perguntas, inclusive as seguintes:

    Podemos efetuar essa u nii io de segm entos de retas tangentes de modo sistematico e d ireto?

    Em caso af irmativo, a funciio linear por par tes resul tante fornece uma aproximaciio para a solucao de fato

    cla

    equac 1io diferencial '?

    3. Em caso afirmativo, podemos descobrir a preciszio da aproximaciio? Ou seja, podemos estimar o quo

    longe a aproximacao estri da solucilo'?

    Ocorre que a resposta a cada uma dessas perguntas afirmativa. 0 metodo resultante foi desenvolvido

    por Euler em torno de 1768, c e conhecido como o metodo da reta

    tangente,

    ou metodo

    de Euler.

    Vamos

    tratar as duns primeiras perguntas nesta sec5o, mas adiaremos uma discussdo sistematica da terceira per-

    gunta ate o Capitulo 8.

    Para ver como o metodo de Euler funciona, vamos considerar como poderfamos usar retas tangentes

    para aproximar a solucao y =

    as Eqs. (1) perto do t = t

    . Sahemos que a solucAo contem o ponto

    in icial (t

    ,

    y), e da equaciio diferencial tambem sabemos que a inclinaco nesse ponto e

    f (to

    ,y,)

    ). Podemos

    ento escrever uma equaciio para a reta tangente a curva-soluco cm (GA), a saber,

    FIGURA 2.7.1 Um campo de direcOes para a Eq. (2).

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    83/602

    Soluco

    y =0(t)

    Y 1

    0(t1)

    yo

    t

    o

    i

    y

    Reta tangente

    y

    y

    0

    +

    f(to,

    yo)

    (t - to)

    EXEMPLO

    1

    EQ

    UACO ES

    D

    IFEREN CIAIS DE

    P

    RIMEIM

    O

    RDEM

    9

    y =y

    e + f(te,y

    0

    ) (t

    to).

    3)

    A reta tangente uma boa aproximacao da curva-solucao em urn intervalo suficientemente pequeno, de

    modo que a inclinacao da solucao nao vane apreciavelmente de seu valor no ponto inicial; veja a Figura

    2.7.2. Ou seja, se

    t,

    esta suficientemente pr6ximo de t,

    podemos aproximar

    0(0

    pelo valor

    y,

    determina-

    do substituindo-se

    t = t,

    na aproximacao pela reta tangente em

    t t

    ;

    ass im,

    y

    i

    =

    yo +f

    (

    t

    o,Yo)(ti - to).

    FIGURA 2.7.2

    proximactio pela reta tangente.

    Para prosseguir, vamos tentar repetir o processo. Intelizmente nao sabemos o valor 0(t,) da solucao

    em

    1,.

    0 melhor que podemos fazer

    usar o valor aproximado

    y,.

    Assim, construlmos a reta que contem

    ( t ,v,) corn coef iciente angular f (thy,),

    y

    = yt +

    1 1 ) .

    5)

    Para aproximar o valor de OW em um ponto prOximo t 2

    , usamos a Eq. (5), obtendo

    y2 =

    +

    f(t

    i

    ,y

    )(12 -

    6)

    Continuando dessa maneira, usamos o valor de

    y

    calculado em cada passo para determinar o coeficien-

    te angular para o prOximo passo. A expressao geral para a reta tangente comecando em

    (t, y)

    y = yn +fu t

    n);

    7)

    portant, o valor aproximado

    m t,, em termos de t,

    y

    y+1 =

    y +

    f(t,y)(t.f., - t),

    =

    0, 1

    2

    Sc introduzirmos a notac5of,

    t , y) , podem os escrever a E q. (8) como

    Yn+i = yn

    +

    fn ' (

    I

    n+1

    n),

    1 -=0, 1, 2, ....

    9)

    Finalmente, se supusermos que o tamanho do passo h c constante entre os pontos

    to, t,,

    t 2

    ,...,entao

    1,,

    +

    11

    para cada

    n

    e obteriamos a

    formula de Euler na forma

    y ,,

    fnh.

    =

    0, I, 2, ....

    10 )

    Para usar o metodo de Euler, simplesmente calcule a Eq. (10) ou a Eq. (9) repetidamente, dependendo

    se o tamanho do passo constante ou nao, usando o resultado de cada passo para executar o prOximo

    passo. Desse modo, voce gera uma sequencia de valores

    y, , v ' ,

    y

    3

    , ... que aproximam os valores da solu-

    cao OW nos pontos t,,

    1,, is,

    c voce precisa de uma funcao, em vez de uma sequencia de pontos, para

    aproximar a solucao

    oce pode usar a funcao linear por partes construida da colccao de segmentos

    de retas tangentes. Ou seja,

    y

    dada no intervalo

    lto.t,1

    pela Eq. (7) com

    11=

    0,y

    dada no intervalo

    [ 1 1 , 1 2 1

    pela Eq. (7) corn

    n.e assim por diante.

    Considere o problem de valor inicial

    tly

    = 3 -

    z.1 -

    Z Y ,

    (0)

    .

    11)

    dt

    (4 )

    (8 )

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    84/602

    80

    CAPiTULO DOTS

    Use o metodo de Euler corn passos de tamanho

    h =

    0,02 para en contrar valores aproximad os da solucdo das

    Eqs. (11) em

    t =

    0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1. Compare-os corn os valores corresponde ntes da solucao exata d o problema

    de valor inicial.

    Note que a equacdo diferencial no problema de valor inicial dado a que esta na Eq. (2). Essa equacdo

    linear, de modo que pode ser resolvida, como na Secao 2.1, usando o fator integrante

    2

    A solucdo re sul tante

    do problema de valor inicial (11)

    y=

    14 - 4t - 13e

    - ( 1 2 .

    12)

    Para aproximar essa solucdo pelo metodo de Euler . note que

    f (t.y) =

    3 - 2t - y12 nesse ca so. Usando os valores

    iniciais =

    0 e

    y

    o =

    1, encontramos

    fo = f (to, yo)

    (),

    1) = 3 - 0 - 0,5 = 2,5

    e entdo, da E q. (3), a aproximacdo pela rota tangente per to de

    t =

    0 e

    y+ 2.5(t - 0) =1 + 2.5t.

    13)

    Fazendo t =

    0.2 na Eq. (13), enc ontramos o valor aproximado

    y,

    da soluco em t = 0,2, a saber,

    y

    i

    = 1 + (2,5)(0.2) = 1.5.

    No prOximo passo, temos

    = f(0,2;

    1,5) = 3 - 2(0,2) - (0,5)(1,5) = 3 - 0.4 - 0,75 = 1,85.

    Entdo a aproximac ao pela reta tangen te per to de

    t =

    0,2

    y=

    1 . 5

    +

    1,85(1-

    0,2)= 1,13+ 1

    ,851.

    14 )

    Calculando a expressdo na E q. (14) para

    t =

    0,4, obtemos

    y

    2

    = 1.13 1,85(0.4) = 1.87.

    Repetindo esse procedimento mais trs vezes, obtemos os resultados na Tabela 2.7.1.

    A prilneira coluna content Os valores de

    t

    que aumentam conform o tamanho do passo

    h =

    0,2. A terceira

    coluna mostra os valores correspondentes de

    y,

    calculados pela fO rmula de Euler (10). Na quarta coluna estdo

    as aproximacOes pela reta tangente dadas pela Eq. (7). A segunda coluna content os valores da solucao (12)

    do problema de valor in icial ( 1 I ) , correta ate cinco casas decim als. A solucao (12) e a aproximaciio pela reta

    tangente tambem estdo desenhadas na Figura 2.7.3.

    Da Tahcla 2 .7.1 e da Figura 2 .7.3 , vemos que as aproximacO es dad as pelo metodo de E uler para es te proble-

    ma sao ma iores do que os valores correspondentes da solucao de fato. I sso ocorre porquc o graf t() da solucdo

    6 cO ncavo e, portanto, a aproximaca o pela reta tangente flea acima do grzifico.

    TABELA 2.7.1 Resultados do Metodo de Euler com h =

    0,2 para

    y' =

    3 - 2t - zy, y(0) = 1

    Exata

    Eu ler

    corn It = 0,2 Reta Tangente

    0,0

    1,0000(1

    1,00000

    y = 1 +

    2,5t

    0,2

    1,43711

    1,50000

    y =

    1,13 + 1,851

    0,4

    1,75650 1,87000

    y =

    1,364 + 1,265t

    0,6 1,96936 2,12300

    y =

    1,6799 + 0,7385t

    0,8

    2,08584

    2,27070

    y =2.05898 + 0,26465t

    1,0

    2,11510

    2,32363

    A preciso das aproximacOes neste exempt() ndo boa o suficiente para ser satisfat6ria em uma apli-

    cacdo cientitica ou de engenharia tipica. Por exemplo, em

    t =

    1 o erro na a proximac do 6 2,32363 - 2,11510 =

    0,20853, quo 6 urn erro percentual em torno de 9,86% cm relacdo a solucao exata. Urn modo de obter re-

    sultados mais precisos usar urn tamanho de passo menor, corn urn aumento correspondents no nUrnero

    de passos a serem calculados. Exploraremos essa possihilidade no prOximo exemplo.

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    TE

    EQ UACO ES

    DIEERENCIAIS DE

    P

    RIMEIRA

    ORDEM

    81

    y

    2,4

    Reta

    tangente

    fte

    2

    Soluco

    EXEMPLO

    2

    1.6

    1 ,2

    0.2

    .4

    ,6

    ,8

    FIGURA

    2.7.3 G

    Oleos da solucao c da aproximaciio pela reta tangente para o problema d e valor inic ial (

    I 1).

    E clan) que calculos como os do Exemplo 1 e dos out ros exemplos nesta seciio so feitos, em geral, em

    urn computador. Alguns pacotes incluem cOdigo para o metodo de Euler, outros niio. Dc qualquer jeito,

    pode-se escrever facilmentc um programa de computador que Lica os calculos necessarios para produzir

    resultados como os da Tahela 2.7.1. Basicamente, o que precisamos de urn lac que calcule a Eq. (10)

    repetidamente, junto corn instrucOes adequadas para entrada e saida. A saida pode ser until lista de nti-

    meros, como na Tahela 2.7.1, ou um grafico, como na Figura 2.7.3. As instructies especilicas pociem ser

    escritas ern qualq

    ue

    r linguagem de programaciio de alto nivel que voce conheca.

    Considere novamente o

    problem de valor inicial ( II)

    - 2t -

    (0) =

    1 .

    dt

    Use o m etodo de Euler corn d iversos tamanhos de passos para calcular valores aproximados da soluciio para 0

    I na E q. (21).

    De senhe um d iagrama-esca da qual itat ivamente correto mostrando, assim, que se i t

    o

    < 0, ento

    -0c

    quando n

    Dc mane ira anloga. determine o que acontece quand o n -> oc se

    it,,>

    1

    17. As solucaes da Eq. (21) mudam de sequencias convergentes para oscilacaes per iOdicas de per iod() dois

    quand o o parAmetro

    p

    passa pelo valor 3. Para ver ma il claram ente com o isso ocorre, efetue os

    indicados a seguir .

    Rica o gralco ou calcule a solucao para

    p =

    2,99, respectivamen te, usando um %alor

    u,,

    de sua escolha no intervalo (0, 1). Est ime, em cada caso, quantas i terace)es sdo necessa r ias para a

    solucao tornar-se "m uito prOxima

    -

    do valor limite. Use qualquer interpretacao conveniente para o

    significado de "muito prOxima

    -na f rase anter ior.

    Faca o grat ico ou calcule a soluczio para p 3.01; 3,05 e 3,1, respeet ivamente. usand o a m esma con-

    dicao in icial do item (a) . Est ime, em cada caso, quantas i teract ies sao necessar ias para se at ingir uma

    solucao estado estaciondrio. Encontre ou estime, tanthc nt, os dois valores na oscilaciio email() estacio-

    nario.

    Calculando ou fazen do o gr it ico da s olucao da E q. (21) para valores d iferentes d o

    p.estime o valor de

    p

    para o qual a solucao m uda de u ma oscilaci io de per iod() dois para

    uma

    de per iodo quatro. De m odo ana-

    logo, estime o valor de p

    para o qual a solu45() mu da d e period() quatro para period() oito.

    Seja p, o valor de

    p

    para o qua l a soluc: to da E q. (21) inuda do per iodo 2" para o per iod 2 '. Entao,como

    observado no texto,

    p, =

    3,,449

    e

    .544.

    (a) [Nand() esses valores para

    , .0110S

    que

    VOCe

    encontrou no Problema 18, calcule

    (

    p

    . - p

    i )1(p 3

    - p.).

    (h) Seja 3 (p - p ,)/(p

    ).

    Foi demonstrado que 8 tende a

    um limite S

    quando n

    , onde S ai

    4.6692 e conhecido como minter de Feigenbaum ." D

    _e.ermine a diferenca percentual entre o valor

    limite

    6

    e

    6 , ,

    como calculad o no item (a).

    Suponha que (8,

    tS e use essa relaci io para es t imar

    p,,

    o valor de p para o qual aparceem solucOes de

    period() 16.

    Fazendo o eral ico ou calculando

    soluoies prOximas

    para o valor de

    p,

    encontrado n o item (c) , tente

    detectar a apari0()

    de

    uma solucao de period() 16.

    (e) Observe que

    p = p

    i

    + tpz

    (p3 - p2) + +

    (Ai -

    Pn-1).

    Supondo que

    (

    p

    , -

    p

    ,)

    p

    ,-

    .(p;-

    p,) = (

    p

    4 - P

    2

    )3

    ass im por (haute. expresse p como uma soma

    geometr ica. De pois encontre o limite de

    p

    quando a

    ->

    sso e

    Ulna

    estimativa do valor de

    p

    no qual

    comeca a aparece r um comportame nto caotico na soluc5o da equac ao logist ica (21).

    ---

    Problemas Variados.

    Uma d as d il iculdades em resolver equac bes de pr imeira ordem que existem diversos

    metodos de resolucAo,cada urn dos quais podend o ser usado e m ce r tos t ipos de eq uaceies . Pode-se levar algum

    tempo para se a dquir ir exper iencia cu t escol lier o metodo me lhor para um a eq uagdo. Os 32 pr ime iros proble-

    "Esse resultado para a equavio

    de

    diferencas logist ica foi desc oberto por Mitchel l Feigenbaum (1944- ) em a gosto de 1975,

    enquan to trabalhava no 1.aboratOrio Nacional de Los Alamos.

    Em um espaco

    de algumas poucas semanas ele estabeleceu

    que o mesmo valor

    Unite aparece

    t ambem em uln

    a

    grande classe de e quagOes de diferencas corn cluplicaco de per iodos.

    Feigenbaum, que tem doutorado

    em fisica pelo

    Instituto de Tecnologia

    de Massachussets) . trabalha atualmente na

    Universidade Rockefel ler .

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    104CAPiTULO DOTS

    Em

    cada urn dos Problemas de 48 ate 51, resolva o problema de valor inicial dado usando os m6todos dos

    Problemas d e 36 a 47.

    y'y" =

    2,(0) = 1, y'(0) = 2

    y "

    3y

    2

    = 0,

    (0) = 2, y'(0) = 4

    (1 + t

    2 )y 2ty'

    3F

    2

    = 0,

    (1) = 2, y'(1) -= 1

    y'y" t =

    0,

    (1) = 2, y'(1) = 1

    REFER NCIAS Os l iv ros

    mencionados na Seclio 2.5

    sd o

    Bailey, N.T. J.,T

    he M athem atical Theory o f Inf ectious Diseases and I ts A pplications

    (2nd ed.) (NewYork: Hafner Press,

    1975).

    Clark, ColinW .,

    Mathematical Bioeconomics (2nd

    ed.) (New Y ork: W iley-Interscience, 1990).

    Uma boa introduco geral a dinrimica populational

    Frauenthal, J. C., Introduction to Population Modeling

    (Boston: Birkhauser, 1980).

    Uma discuss5o mais completa da demonstraco do teorema fundamental de existencia e unicidade

    pode ser en-

    contrada

    em livros mais aN, :

    ancados sobre equagOes diferenciais. Dois que sao razoavelmente acessiveis para leitores

    sem muita bagagem matematica

    Coddington, E.

    A.,

    An Introduction to Ordinary Differential Equations

    (Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1961;

    New Y ork:

    Dover,

    1989).

    Brauer, E. and Nohel, J.,

    The Qualitative Theory of Ordinary Differential Equations

    (NewY ork: Benjamin , 1969; New

    Y ork: Dover, 1989).

    IJm

    compndio valioso de metodos de resolucao de equacaes diferenciais

    Zwill inger, D . ,

    Handbook of Differential Equations

    (3rd ed.) (San Diego: Academic Press, 1998).

    Para mais d i scuss

    -Oes

    e

    exemplos de fenOmenos n5o lineares, incluindo bilurcacties e caos, veja

    Strogatz, Steven 11.,

    Nonlinear Dynamics and Chaos

    (Reading, MA: Add ison-W esley, 1994) .

    Uma referencia geral sobre equacOes de di ferencas

    Mickens, R. E.,

    Difference Equations, Theory and Applications

    (2nd ed.) (New York: Van Nostrand Reinhold. 1990).

    Urn iratamento elemen tar de solucOes caOtieas de equacOes de diferencas pode ser encontrado em

    Devaney, R. L. ,

    Chaos, Fractals, and Dynamics

    (Reading, MA: Addison-W esley, 1990).

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    CAPITULO

    3

    EquacOes Lineares

    de

    Segunda Ordem

    EquagOes lineares de segunda ordem tern uma importancia crucial no estudo de equagOes diferenciais

    por duas razOes principals. A primeira 6 que equacOes lincares tens Lima estrutura teorica rica, subjacente

    a diversos m6todos sistematicos de resolucao. Al6m disco. uma parte substancial dessa estrutura e desses

    metodos e compreensfvel em um nivel matematico rclativarnente elementar. Para apresentar as ideias

    fundamentals cm um context o mail simples possivel vamos descrev6-las neste capitulo para equaciies

    de segunda ordem. Outra razdo para estudar equacOcs lineares de segunda ordem c que elas sao essen-

    dials para qualquer investigacao s6ria das areas classicas da fisica matemiitica. Ndo se pode progredir

    muito no estudo de ineeanica dos fluidos, conclucdo de calor, movimento ondulatOrio ou fenOmenos etc-

    troma$tn6ticos sem esbarrar na necessidade de resolver equagOes diferenciais lineares de segunda ordem.

    Como exempt, vamos discutir oscilacaes de alguns sistemas mecanicos e el6tricos basicos no final deste

    capitulo.

    3.1 Equasiies Homogeneas com Coeficientes Constantes

    Uma equac5o diferencial de scgunda ordem tern a forma

    d

    =

    v

    v

    dt-

    = f

    r v

    t

    1)

    onde f c alguma functio dada. Em geral, denotaremos a variavel independente por Ljzi que o tempo 6, corn

    frequacia, a variavel independente em fenOmenos fisicos, mas, algumas vezes, usaremos x em seu lugar.

    Usaremos y

    ou, ocasionalmente, outra tetra para denotar a variavel dependents. A Eq. (1) dita linear

    se a fungdo

    f tern a forma

    d vv

    f t.

    V.

    d t

    g ( t ) p ( t )

    =.

    d i

    q

    t

    )y,

    ou seja, se

    f 6 linear em

    y

    e dyldt.

    Na Eq. (2).g,

    p

    e q

    so funcOes especiticadas da variavel independente

    t ,

    mas no dependem de

    y .

    Nesse caso, reescrevemos a Eq. (1), em geral, como

    y" + p( t )y ' +

    q

    t

    )

    y

    = g ( t ) ,

    3)

    onde a Intim denota diferenciaco em relaciio a

    t .

    No lugar da Eq. (3) encontramos, corn frequncia, a

    equacAo

    P( t ) y " + Q( t ) y ' + R ( t ) y = G ( t ) .

    4)

    E claro que, se

    P( t )

    0, podemos dividir a Eq. (4) por P(t), obtendo, assim, a Eq. (3) corn

    Q(t)

    (t )

    ( t)

    p t) =

    p m

    ,

    ( t ) =

    P(t)

    t) = p t)

    .

    5)

    105

    (2 )

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    106

    CAPiTULO TFIS

    Ao discutir a Eq. (3) e tentar resolve-la, vamos nos restringir a intervalos nos quais as funcOes p, q e g

    sejam continuas.'

    Se a Eq. (1) nao for da forma (3) ou (4), entao ela a dita nao linear. InvestigagOes analfticas de equa-

    ca

    es nao lineares sao relativamente diffceis, de modo que teremos pouco a dizer sobre elas neste livro.

    Abordagens numericas on geometricas sao, frequentemente, mais apropriadas, e sao discutidas nos Ca-

    pftulos 8 e 9.

    Um problema de valor inicial consiste em uma equacao diferencial, como a Eq. (1), (3) ou (4). junto

    corn um par de condicOes iniciais

    y(to) =

    yo,

    (to) = yo,

    6)

    onde

    y o

    e yo sac) mimeros dados que d escrevem os valores de

    y

    e de

    y'

    no ponto inicial t . Note que as con-

    dicijes iniciais para uma equacao de segunda ordem nao inclicam, apenas, urn ponto particular

    (to, y o) que

    tem que pertencer ao grafico da solucao, mas, tambem, o coeficiente angular

    y

    da reta tangente ao grafico

    naquele ponto. E razoavel esperar que sejam necessarias duas condivies iniciais para uma equacao de

    segunda ordem, ja que,

    grosso modo.

    precisa-se de duas integracOes para se encontrar a solucao, e cads

    integracao introduz uma constante arbitraria. Presume-se que duas condiciies iniciais sera() suficientes

    para a determinacao dos valores dessas duas constantes.

    Uma equacao linear de segunda ordem dita

    homogenea se a funcao

    g(t)

    na Eq. (3), ou

    G(t)

    na Eq.

    (4), for igual a zero para todo

    t.

    Caso contrario, a equacao dita nao

    homogenea.

    Em consequencia, a

    funcao g(t), ou G(t), chamada, muitas vezes, de termo nao homogeneo. Vamos comecar nossa discussao

    corn equaceles homogeneas, que escreveremos na forma

    P(t)y" + Q(t)y' + R(t)y =

    0.

    7)

    Mais tarde, nas Secifies 3.5 e 3.6, mostraremos que uma vez resolvida a equacao homogenea sempre

    possfvel resolver a equacao nao homogenea correspondcnte (4) on. pelo menos. expressar sua solucao em

    funcao de uma integral. Assim, o problema de resolver a equacao homogenea o mais fundamental.

    Vamos concentrar nossa atencao, neste capftulo, a equacites nas quais as funcOes

    P, Q e R sac) constan-

    tes. Nesse caso, a Eq. (7) torna-se

    ay" + by' +

    cy = 0,

    8)

    onde a, b

    e c

    sao constantes dadas. Acontece que a Eq. (8) sempre pode ser facilmente resolvida em ter-

    mos das fungC.)es elementares do Calculo. Por outro ludo, e muito mais dificil, em geral, resolver a Eq. (7)

    se os coacientes nao forem constantes, e vamos adiar um tratamento desse caso ate o Capitulo 5. Antes

    de atacar a Eq. (8), vamos adquirir alguma experiencia analisando tim exempt() simples, mas, de certa

    forma, t fpico.

    Resolva a equacao

    y "

    y -=.

    0,

    c encontre. tambe m. a solucao que satisfaz as conclicOes iniciais

    y(0) = 2, y'(0) = I.

    Note que a Eq. (9) 6 simplesmente a Eq. (8) corn

    a =

    1. b = 0 c

    c =

    1.

    Em outras palavras, a Eq. (9) diz que

    procuramos uma funcao corn a propriedade d e que a d erivada segunda da fungi:10 e igual a ela mesma. Alguma

    das funcOes que voce e studou em Calculo tern essa propriedade? Urn pouco de reflexao produzira, provavelmen-

    te, pelo menos uma dessas functies, a saber, a functio exponencial

    y ,(t) = e'.

    Urn pouco mais de reflexao poderia

    produzir, tambrn, uma segunda funco,y,(t)

    = c -

    '.

    Urn pouco de experimentacao reve la que mtiltiplos constantes

    dessas duas soluces tambem sao solucOes. Pot

    -

    exempla as funcOes 2e e

    Sc ambem satisfazem a equacao dife-

    rencial (9), corno voce pode verificar calculando suits derivadas segundas. Da mesma form a, as funcOes

    c ,y ,( t ) =

    c,e e

    c

    2

    y

    2 (t) c e

    -

    satisfazem a equacao diferencial (9) para todos os valores das constantes

    c, e c2.

    A seguir, fundamental que se note que a soma de duas soluOes quaisquer da Eq. (9) tambem um a solu-

    cao. Em particular, como c,v,(t)e

    c

    2

    y

    2

    (t)

    sao soluciies da E q. (9), a funcdo

    Y

    iy,(t) -1-c

    2 y

    2

    (t )

    l

    e

    f + c2 e.'

    11)

    EXEMPLO

    1

    '1-la um tratamento correspondente para equacties lineares de ordem mais alta no Capitulo 4. Se quiser, voce pode ler as

    partes apropriadas do Capitulo 4 em paralelo corn

    o

    Capitulo 3.

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    E Q U A

    C O

    E S L

    INEARES DE

    S

    E G U N D A O RDEM

    107

    tambem solucdo,quaisquer que sejam os valores de

    c

    e

    c,.

    Mais uma vez, isso pode ser verificado calculando-

    se a derivada segunda y" a partir da Eq. (11). Te mos

    y' = c,e' - c

    2 e-

    1

    e y" = c

    et + c,e-`:

    logo,

    y" e

    igual ay e a Eq.

    (9) satisfeita.

    Vamos resumir o que fizemos ate agora neste exemplo. Uma vez observado que as funccies

    y,(t) =

    e'

    e

    y ,(t) = e - '

    so

    solucaes da Eq. (9), segue que a combinaco linear geral (11) dessas funcOes tambem soluco.

    Como os coeficientes

    c, e c, na Eq. (1 1) silo arbitrarios, essa expressOo representa uma fam flia infinita de solu-

    cOes da equacdo diferencial (9).

    Vam os considerar, agora, como escolher urn eleme nt particular dessa familia infinita de solucOes que sa-

    tisfaca, tambem , o conjunto dado de condiceies iniciais (10 ). Em outras palavras, procuramos uma

    soluco

    cujo

    grafico contenha o ponto (0,2)e tenha reta tangente nesse ponto corn coeficiente angular-1. Primeiro, fazemos

    t

    = 0 c

    y =2 na Eq. (11),o que nos (la a equaco

    + c 2

    = 2.

    12 )

    A seguir, diferenciamos a Eq. (11), o que re sulta em

    = c

    l e

    i

    -

    c2e-c.

    Depois, fazendo t = 0 e y' = -1, obtemos

    ci - c

    2

    = -1.

    Resolvendo simultaneamente as Eqs. (12) e (13 ) para

    c, e c,. encontramos

    3

    =

    2 =

    Finalmente, inserindo essas valores na Eq. (11 ), obtemos

    I

    Y= e

    e

    a soluciio do prob le ma de valor inicial que consiste na equacao diferencial (9) e nas condicOes iniciais (10 ).

    que podemos concluir do exemplo precedente que vai nos ajudar a tratar a equacao mais geral (8),

    ay" + by' + cy

    -=

    0,

    cujos coeficientes

    a, b

    e c sao constantes (reais) arbitrarias? Em primeiro lugar, as solucOes no exemplo

    cram funcOes exponenciais. Ale in disco, quando identificarnos duas solucOes fomos capazes de usar uma

    combinaciio linear delas para satisfazer as condicOes iniciais &alas, ale m da equaciio diferencial propria-

    mente dita.

    Explorando essas duas ideias, podemos resolver a Eq. (8) para quaisquer valores de seus coeficientes

    e satisfazer, tambem, qualquer conjunto de condicOes iniciais dado para

    y

    e

    y'.

    Comecamos procurando

    solucties exponenciais da forma

    y = e", onde r e

    um parntetro a ser determinado. Segue que

    y' =

    re"

    e

    y = r e .

    Substituindo essas expressaes para

    y, y' e y"

    na Eq. (8), obtemos

    (ar

    2

    + br + c)e" = 0,

    ou, como

    e"

    ,

    are+or+c=

    0.

    16)

    A Eq. (16) chamada de equaciio caracteristica da equacao diferencial (8). Seu signiticado reside no fato

    de que, se

    r

    e

    uma raiz da equacao polinomial (16), entao

    y = e" c

    solucao da equacao diferencial (8).

    Como a Eq. (16) e uma equacao de segundo grau corn coeficientes reais, ela tern duas raizes que podem

    ser reais e distintas, reais e iguais, ou complexas conjugadas. Vamos considerar o primeiro caso aqui e os

    dois tiltimos nas Secties 3.3 e 3.4.

    Supondo que as rafzes da equacdo caracteristica (16) silo reais e distintas, vamos denota-las por

    r,

    e r2,

    onder

    . Ento y,(t) = e' ' e y 2 (t) =

    etso duas solucOes da Eq. (8). Como no Exemplo 1, segue que

    y =

    c i

    y, (t) + c2y2(t)

    lew

    +

    c 2 e r2 f

    17)

    tambem e uma solucdo de (8). Para verificar se isso verdade, podemos diferenciar a expressdo na Eq.

    (17); portanto,

    y' =c

    i r

    i

    e r t+ c,r2

    e r

    "

    18)

    e

    ) 1

    "

    = c

    i

    re

    rit

    + cgie

    r2 f .

    19)

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    108

    CAriTULO TRtS

    Substituindo

    y, y' e y"

    na Eq. (8) por essas express

    -

    6es e rearrumando os termos, obtemos

    ay +

    by' +cy =

    ar? +

    br + c)er '

    t

    + c

    2

    (at2 +

    br

    2+ c)e

    r2 `

    20 )

    As quantidades entre parenteses a direita do sinal de igualdade na Eq. (20) sao nulas, pois r, e

    r,

    sac) rafzes

    da Eq. (16); logo, y dado pcla Eq. (17) , de fato. uma soluciio da Eq. (8), como querfamos verificar.

    Vamos supor agora que queremos encontrar o elemento particular da familia de solucOes (17) que

    satisfaz as condicoes iniciais (6)

    Y (to)

    = yo,

    )/ (