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AGOSTO DE 2017 SETEMBRO DE 2017 NOVEMBRO DE 2017 NOVEMBRO DE 2017 DEZEMBRO DE 2017 97 anos 97 anos DEZEMBRO DE 2017

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Queridos confrades de Sion, chegamos ao fim de mais um ano. Grandes realizações nos acompanharam neste ano de 2017: celebramos com alegria o Jubileu dos 175 anos da Aparição a Pe. Maria Afonso; lançamos a Loja Virtual de Sion e recentemente o CCEJ lançou mais um livro, sobre o Pai Nosso; celebramos no Brasil II Missão Vocacional em São Sebastião do Paraíso e participamos da Missão no Congo, ambas em comunhão com as Irmãs de Sion; o Ir. Tiago assumiu, em nosso nome, a vice direção o Bat Kol, em Jerusalém; no Brasil, encaminhamos a criação da Organização Religiosa Nossa Senhora de Sion e estamos em processo da criação da Faculdade de Sion (FASI-SP); nosso CCEJ está fazendo um acordo com a Diocese de Santo André para a formação teológica dos próximos diáconos permanentes; Irmão Pierre celebrou 90 anos de vida e Pe. Antônio Glugoski celebrou 82 anos. Estes são apenas alguns dos motivos para nosso louvor a Deus; sem dúvida, cada comunidade poderia acrescentar mais motivos a esta lista. Neste In Sion fazemos uma breve recordação da história da Paróquia São José, que fará 97 anos no dia de Natal. Esperamos a todos para nossa Festa do 20 de Janeiro, que excepcionalmente será celebrada dia 19/01, em Mauá. A todos desejamos bom Natal e um abençoado ano de 2018. IN SION FIRMATA SUM

IN SION FIRMATA SUM

Dezembro de 2017

NATAL NÃO É HANUCÁ

A festa de “Hanucá” (Hanukkah), também conhecida como a “festa das luzes”, comemora-se por oito dias, em toda comunidade judaica. Este ano inicia-se no dia 12 de dezembro, terça-feira a noite, e segue até quarta-feira, 20 de dezembro de 2017. Após a libertação do templo, durante o reinado de Antíoco IV, as práticas religiosas judaicas foram proibidas no templo de Jerusalém, o qual foi profanado. Esta festa judaica recorda o acontecimento de um milagre, que havia azeite suficiente para manter a chama eterna acesa apenas para mais um dia. Por graça de D-s, a chama permaneceu acesa durante oito dias, o tempo necessário para se fazer e consagrar mais azeite para o Templo. Na primeira noite acende-se o braço maior do candelabro e uma vela.

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A cada noite que passa, acrescenta-se e se acende uma vela. Ao oitavo dia o candelabro encontra-se inteiramente aceso. Este é o sentido da festa das luzes, o grande milagre da multiplicação do azeite.

Já a festa do Natal, para os cristãos é a festa da Encarnação do Salvador o Messias, o nascimento de Jesus. Com um clima diferente no ar, fazendo votos de felicidades, mãos estendidas, confraternizações e brilhos por todos os lados! Nas ruas, casas e lojas, por onde quer que se andem as luzes piscam entre cores e formas. Elas iluminam e encantam, trazem um colorido especial às realidades que, durante o ano, foram se tornando comuns e opacas pela rotina do dia a dia. As roupas e os adereços também ganham destaque nesta época, as Igrejas cristãs com celebrações e cânticos natalinos, convidam à festa Cristã.

Percebe-se que o significado do Natal é diferente de Hanukkah, embora estas duas festas possuam elementos semelhantes, não se pode dizer que tem o mesmo significado. Seria forçar uma situação e ao mesmo tempo uma agressão a fé de ambas religiões. Sendo o Brasil um país multicultural a grande tentação é promover o sincretismo religioso destas duas festas religiosas. O que elas têm em comum seria a confraternização familiar e uma oportunidade de convívio e respeito entre diferentes crenças.

O Natal para os cristãos é a festa da verdadeira Luz que brilhou para o povo que andava nas trevas (Is 9,1). Jesus vem para salvar e fazer os seres humanos participantes da Sua vida divina. Trouxe a grande e esperada libertação; por isso a celebração do nascimento de Jesus, o Messias que veio. Visão que não é aceita pelo judaísmo, ponto fundamental de divisão entre judeus e cristãos.

O importante para judeus e cristãos é deixarem-se envolver pela ternura do amor de D-us, para os cristãos, expresso no nascimento de Cristo. E provocar uma decisão a amar, perdoar, a ser justos e dedicados, bondosos, alegres e pacíficos. Sendo assim, o Natal e Hanucá passam a ser mais uma festa sem sentido se não conduzir às atitudes concretas e coerentes, à vivencia da fé durante todos os dias do ano. Silvio OLIVEIRA

PARÓQUIA SÃO JOSÉ DOS RELIGIOSOS DE SION, 97 ANOS

Nossa primeira Paróquia no Brasil faz aniversário neste mês de dezembro. Ela foi erigida como tal no dia 25 de dezembro de 1920. “Dedicada ao glorioso São José, foi por sua Exc. Dom Duarte solenemente erigida Paróquia de São José do Ipiranga”, narra Pe Givelet, e continua, “nesse mesmo dia foi nomeado vigário o reverendo Pe Ernesto Pilati, que recebeu o Pe Luciano Rongé como coadjutor.”

Conhecida por todos a história de nossa igreja-mãe no Brasil, a São José teve nestes 97 anos - contando as repetidas nomeações - 22 párocos na sua administração: do Pe Ernesto ao Pe Valdenício. Sem contar os inumeráveis padres que atuaram como vigários e os Irmãos que nela atuaram. A todos eles nossa gratidão.

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Ernesto Pilati

Dez.1920 à Jun.1921 1º paróco

Arnaldo Dante

Jun.1921 à Set.1926 2º paróco

Luciano Rongé

Set.1926 à Jul.1929 3º paróco

Arnaldo Dante

Jul.1929 à Set.1931 4º paróco

José Maria Kittel

Set.1931 à Jan.1934 5º paróco

Luciano Rongé

Jan.1934 à Jan.1939 6º paróco

Arnaldo Dante

Jan.1939 à Mar.1958 7º paróco

Estanislau Smolinski

Mar.1958 à Ago.1963 8º paróco

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Arnaldo Dante

Ago.1963 à Mar.1967 9º paróco

Antônio de L. Brito

Ago.1992 à Fev.2002 16º paróco

Napoleão dos A.F.

Mar.1967 à Mar.1971 10º paróco

Wander S. Carmo

Fev.2002 à Mar.2007 17º paróco

Odilon Silveira

Mar.1971 à Mar.1977 11º paróco

Napoleão dos A.F.

Mar.2007 à Jan.2008 18º paróco

Frederico Bassani

Mar.1977 à Mar.1984 12º paróco

Paulo A. Alves

Jan.2008 à Jan.2011 19º paróco

Raimundo Nogueira

Mar.1984 à Mar.1985 13º paróco

Ramires H. de A.

Jan.2011 à Abr.2015 20º paróco

José Maria Leite

Mai.2015 à Dez.2016 21º paróco

Gilberto Vieira

Mar.1985 à Abr. 14º paróco

José M. Lisboa

Abr.1987 à Abr.1992 15º paróco

Valdenício A. da S.

Jan.2017 22º paróco

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SHEMÁ ISRAEL, REFLEXÕES SOBRE A VIDA CONSAGRADA (Parte II)

I. O “Shemá Israel”: oração judaica cotidiana

O Shemá Israel recitado duas vezes por dia, de manhã e à tarde, habita e modela a memória judaica. Ele está circunscrito por três bênçãos na Liturgia. A primeira bênção lembra a criação. Sua visão é universal. Ela atinge seu ápice com o “Santo, Santo, Santo” (Is 6, 3), que afirma a transcendência do Deus criador cuja glória enche toda a terra. Este Deus Santo, separado, não é indiferente à sua criação. Ele aí se revela de maneira presente e ativa. Mas, para que a sua imanência na sua obra não leve à confusão, a oração acrescenta “Bendita seja a Glória do Senhor do Seu Lugar” (Ez 3, 12). O lugar da sua glória reside além de todo conhecimento. A segunda bênção está centralizada sobre a eleição de Israel por amor, e por conseqüência sobre a revelação particular que Deus fez dele mesmo a Israel através da sua Torá. A terceira bênção que segue o Shemá Israel evoca a redenção, cujo acontecimento fundador é a saída do Egito.

A recitação do Shemá Israel compreende três passagens da Escritura: Dt 6, 4-9, Dt 11, 13-22 e Nm 15, 37-41, que manifestam a relação da Aliança entre o Deus único e Israel. Segundo um comentário rabínico haveria aqui alusão às “Dez Palavras”. O procedimento pode parecer artificial; ele é somente um meio ao serviço da afirmação de uma verdade; Deus é Um e Único, engajar-se no amor implica a observância dos mandamentos, dos quais as “Dez Palavras” são um resumo. Ora, a primeira das duas Tábuas da Lei (as cinco primeiras Palavras) visa à relação com Deus, enquanto que a segunda (as cinco últimas Palavras) trata sobre a relação com o próximo.

A primeira passagem (Dt 6, 4-9) se situa no interior da relação de aliança entre Deus e seu povo. Ela é a confissão de fé de Israel na unidade de Deus: “Ouça Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é Um”. Esta confissão de fé implica uma resposta amorosa ao amor recebido: “e tu amarás o Senhor teu Deus”, resposta que engaja a pessoa em tudo aquilo que a constitui: seu coração (lev), que é o lugar onde se engaja; sua alma (nefesh), isto é, sua vida, sua liberdade de ser, sua identidade; e enfim seu poder (me’od), que se pode traduzir por “muito”, isto quer dizer aquilo que se possui, que nos torna poderosos.

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O Shemá Israel é então, ao mesmo tempo, confissão de fé no Deus Um e afirmação das exigências que decorrem desta afirmação no dia-a-dia. “Que estes mandamentos não sejam a teus olhos como um mandamento antigo ao qual não se dá importância, mas como um mandamento novo, diante do qual todo mundo busca. Os tefilin, ou filactérios, colocados sobre a fronte e o braço durante a oração, e as mezuzot nas portas das cidades ou nas casas, contém as palavras do Shemá.

O Shemá Israel afirma ainda a importância dos mandamentos como meios concretos para manifestar sua própria resposta de amor ao amor de Deus. Deus multiplicou os mandamentos para aumentar o mérito de Israel dando-lhe assim inúmeras ocasiões para lhe demonstrar seu amor. Tal é o sentido da segunda passagem (Dt 11, 13-21).

Mas o Shemá Israel é também confissão de fé n’Aquele que fez Israel sair do Egito (Nm 15, 37-41). Dito de uma outra maneira, os mandamentos são uma via de libertação. Israel não deixou a escravidão do Egito para retornar sob o jugo de suas próprias servitudes, mas para receber o jugo que o torna livre, o jugo do Senhor e da sua Torá. É isto que lembra os tsitsit ou franjas.

A vida cristã se situa neste movimento de Aliança. A fortiori a vida religiosa engaja a pessoa inteira na sua vontade e no seu discernimento (lev), na sua globalidade e na sua unicidade (nefesh), no seu instinto que o impulsiona a querer exercer seu poder e a possuir (me’od). O consagrado oferece seu ser ao poder redentor do Cristo para que Ele o recrie à imagem e semelhança de Deus referindo-se ao único. Fazendo isto, ele testemunha o valor da pessoa humana e da bondade original das energias de seu ser. Ele testemunha também do valor da redenção. Em uma carta endereçada aos religiosos e religiosas e intitulada “O dom da Redenção”, o Papa João Paulo II apresenta a vida religiosa como um testemunho entregue ao amor redentor do Cristo e uma resposta ao olhar amoroso de Jesus Salvador sobre toda a pessoa. O meio para prestar este testemunho é o seguimento radical do Cristo, a decisão tomada publicamente diante da Igreja de se ter somente Jesus Cristo como finalidade e sentido para sua vida, como o único para se referir toda capacidade de amar, toda liberdade de ser da pessoa. Os comentários do Shemá Israel nos permitirão aprofundar esta reflexão.

Continua no In Sion nº18.

Anne-Catharine Avril, nds

Aniversários Natalício

07.1966 - Pe Benedito Valério

10.1973 - Pe Manoel Rodrigues

Ordenação Presbiteral

06.2014 - Pe Osmar S. de Paulo

10.1972 - Pe Osvaldo Cadorin

12.2015 - Pe Carlos A. R. V.

15.2002 - Pe José dos Reis F.

22.1956 - Pe Vicente P. Ribeiro

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

"Encontrareis um menino envolto em panos" (Lc 2, 12)

Contemplemos com respeitoso carinho o Deus-Menino e a Virgem, sua mãe! O Evangelho no-los apresenta inseparáveis, desde o presépio até à cruz. Quer em Belém, quer no Gólgota, Maria mostra-se calma, humilde e forte. Goza, no intimo de seu coração, os mistérios do amor de Deus. Vê germinar sobre a palha o fermento dos eleitos, o grão que deve morrer para frutificar nas almas regeneradas, contendo a semente e a substância de todas as virtudes evangélicas; e assim pode-se admirar a humildade, a doçura, a pobreza, a confiança, a resignação, a mortificação, e todos os traços da santidade que fulgem, como auréola, envolvendo a cabeça de Jesus. Consideremos esta criança como nosso modelo, amemo-la como nossa vida e lembremo-nos que a ela nos devemos assemelhar, para sermos herdeiros do céu.

Apliquemos nossos sentidos interiores a ouvir a melodia dos anjos que cantam o nascimento do Salvador dos homens. É o cântico da caridade; os espíritos bem-aventurados se regozijam pela graça concedida aos homens e pela glória que resulta para Deus. O concerto de suas vozes angelicais é a expressão dos seus sentimentos e é a vibração dos corações que se querem em Deus. Exultam felizes no seio da luz, porque a terra se reconcilia com os céus e o homem é chamado a viver a vida dos anjos.

Apreciemos a nossa felicidade, compreendamos a nossa dignidade! Com os espíritos angélicos, vivamos de obediência e de amor! Migalhas Evangélicas

Equipe de Eventos da Congregação Rua Costa Aguiar, 1266 . São Paulo - SP

[email protected]

SELO COMEMORATIVO DO JUBILEU DA SÃO JOSÉ

Este é o selo do Centenário da Paróquia São José, elaborado pelo Pe Valdenício. O selo contém 4 imagens separadas pela cruz com as inscrições: 1920-2020 e Jubileu 100 anos.

Traz também o nome de José em latim, grego e hebraico. Ao lado, a imagem da Igreja São José e de São José ouvindo o anjo. E por fim, a representação dos três missionários que chegaram ao Brasil, ilustrados nas cores da bandeira da França.