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A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

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Page 1: A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial

Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie

Revisado por Sara Glória Aredes eSilvia Drumond

Page 2: A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

Observe a imagem:

Engenho de Açúcar, de Johan Moritz Rugendas, 1835

Page 3: A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

Retorne à imagem e reflita sobre alguns aspectos relacionados ao Engenho açucareiro:

1. O que as pessoas retratadas na imagem estão fazendo? As suas atividades estão relacionadas entre si?

2. Quais são os trabalhadores envolvidos nas atividades? Especifique sexo, cor, se é livre ou escravo.

3. Quais os instrumentos estão sendo utilizados na atividade desenvolvida na imagem?

4. Quais animais aparecem na imagem? O que eles estão fazendo?

5. O que é necessário para a sobrevivência destes animais?6. Qual você supõe ser o destino da principal produção do

engenho?7. Pense nos itens necessários para a alimentação dos seres

humanos. O Engenho fornece todos esses alimentos? 8. Há alguma relação entre a imagem apresentada e este

trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha (1500): “Em tal maneira [a terra] é graciosa que, querendo a aproveitar-se há nela tudo, por causa das águas que tem(...)”

Page 4: A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

Leia o documento escrito por Antonil, jesuíta de origem italiana que veio para o Brasil no século XVIII e que escreveu

sobre os Engenhos:

Sobre o Engenhos: Quem chamou às oficinas, em que se fabrica o açúcar, engenhos, acertou verdadeiramente no nome [...] são uns dos principais partos e invenções do engenho humano, o qual, como pequena porção do Divino, sempre se mostra, no seu modo de obrar, admirável (...)

Sobre os Engenhos Reais: Dos engenhos, uns se chamam reais, outros, inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente.

Antonil, André João. Cultura e Opulência do Brasil, 1711.

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Engenho Real, de Franz Post, 1637-1644, Óleo sobre tela

Trata-se de um Engenho Real

ou uma Engenhoca?

Por quê?

Observe a imagem ao lado:

Page 6: A Agromanufatura do açúcar e o Engenho Colonial Por Marina Mesquita Camisasca e Nayara Silva Carie Revisado por Sara Glória Aredes e Silvia Drumond

a. Quais eram as principais características dos “engenhos reais”?b. O engenho apresentado na imagem Engenho Real, de Franz Post,

pode ser classificado como “real”? Por quê?

Leia o texto apresentado abaixo:

Os engenhos movidos a água, chamados “engenhos reais”, eram maiores, enquanto os impulsionados por cavalos ou, mais comumente, boi eram mais lentos e tendiam a apresentar menor capacidade produtiva.

Fonte: SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos Engenhos e escravos na sociedade colonial.

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“Servem ao senhor do engenho, em vários ofícios, além dos escravos de enxada e fouce que têm nas fazendas e na moenda, e fora os mulatos e mulatas, negros e negras de casa, ou ocupados em outras partes, barqueiros, canoeiros, calafates, carapinas, carreiros, oleiros, vaqueiros, pastores e pescadores. Tem mais, cada senhor destes, necessariamente um mestre de açúcar, um banqueiro e contrabanqueiro, um purgador, um caixeiro no engenho e outro na cidade, feitores nos partidos e roças, um feitor-mor do engenho, e para o espiritual um sacerdote seu capelão, e cada qual destes tem soldada.

Toda a escravaria (que nos maiores engenhos passa o número de cento e cinqüenta e duzentas peças, contando as dos partidos) quer mantimentos e farda, medicamentos, enfermaria e enfermeiro; e, para isso, são necessárias roças de muitas mil covas de mandioca. Querem os barcos (...). Querem as fornalhas, que por sete e oito meses ardem de dia e de noite, muita lenha; (..) Querem os canaviais (...) querem enxadas e fouces. Querem as serrarias machados e serras. Quer a moenda de toda a casta de paus de lei sobressalente, e muitos quintais de aço e de ferro. Quer a carpintaria madeiras seletas e fortes para esteios,(...) e pelo menos os instrumentos mais usuais, (...)”.

Leia o documento abaixo:

ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil, 1711

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Fouce: foice, instrumento curvo utilizado para ceifar.Moenda: peça ou conjunto de peças que servem para triturar ou moer, moinho.Calafates: pessoas que trabalham na vedação de fendas ou buracos.Carapina: Carpinteiro.Carreiro: condutor de carros de bois.Oleiro: pessoa que trabalha na fabricação de manilhas, tijolos, telhas.Caixeiro: 1- empregado em casa de comércio que vende ao balcão (que guarda a caixa de dinheiro, segundo o Dicionário de Raphael Bluteau, edição do século XVIII); 2- entregador.Partidos: terreno plantado com cana-de-açúcar

Confira aqui os significados das palavras destacadas no documento anterior:

Feitor-mor: superintendente de trabalhadores, capataz.Soldada: salário correspondente a um ou mais soldos ou ao que se podia comprar com eles.Sobressalente: peça de reposição, de reserva destinada a substituir o que se gasta ou avaria pelo uso.Esteio: amparo, apoio.Seleta: escolhidas.Peça: escravo.Banqueiro: trabalhador encarregado da casa das caldeiras à noite .Purgador: trabalhador que purga o açúcar nos engenhos

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Com base nas atividades anteriores elabore um texto, respondendo às questões propostas:

1. Identifique o assunto tratado nos documentos.2. Liste os ofícios ou funções desenvolvidas no engenho.3. Liste os ofícios relacionados à fabricação e distribuição

do açúcar. 4. De acordo com o documento escrito por Antonil, de

onde vinha a base da alimentação da Colônia? 5. Associando as imagens e o documento (Antonil),

responda: o que o engenho requer para manter seus escravos e desenvolver sua atividade fim, a produção do açúcar?

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Um Engenho de Açúcar

Praefectura Paranambuca pars Borealis, de Frans Post, 1647

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Um Estudo de Caso.

O Engenho de Santana, em Ilhéus, Bahia, no ano de 1789.

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Um pouco da história do Engenho de Santana:

c. 1559

1612 - 1759

1555-1612

1759-1789

1789 - 1790

O Engenho de Santana foi fundado na segunda metade do século XVI, pelo governador-geral do

Brasil Mem de Sá. Em 1612, foi doado ao Colégio de Santo Antão de Lisboa, passando à administração jesuítica, sob a

qual ficou até 1759.Em 1759, o governo português expulsou os

jesuítas de todos os seus domínios, e, então, o engenho passou para o controle da Coroa, que o vendeu para Manuel da Silva Ferreira em data

imprecisa. Em 1789, a maioria dos 300 escravos do engenho

revoltou-se, matou o mestre de açúcar, tomou parte das ferramentas e refugiou-se nas matas.

Por cerca de dois anos, o engenho parou e, a certa altura, os rebelados apresentaram um

“Tratado de paz”.

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Tratado proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados:

“Meu Senhor, nós queremos paz e não queremos guerra. Se meu Senhor também quiser a nossa paz, há de ser nesta conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos, a saber:

Em cada semana nos há de dar os dias de sexta-feira e de sábado para trabalharmos para nós, não tirando um destes dias por causa de dia Santo.

Para podermos viver, nos há de dar rede, tarrafa e canoas.

Não nos há de obrigar a fazer camboas, nem a mariscar e, quando quiser fazer camboas e mariscar, mande os seus pretos Minas.

Para seu sustento, tenha Lancha de pescaria ou canoas do alto e, quando quiser comer mariscos, mande os seus pretos Minas.

Faça uma barca grande para, quando for para a Bahia, nós metermos as nossas cargas, para não pagarmos fretes.

Na planta de mandioca, os homens queremos que só tenham tarefa de duas mãos e meia e as mulheres de duas mãos.

A tarefa de farinha há de ser de cinco alqueires rasos, pondo arrancadores bastantes para estes servirem de pendurarem os tapetes. A tarefa de cana há de ser de cinco mãos – e não de seis – e a de canas, em cada feixe.

No barco há de pôr quatro varas e um para o Leme, e um no leme puxa muito por nós.

[Quanto] A madeira que se serrar com serra de mão embaixo, hão de serrar três e um em cima.

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A medida de lenha há de ser como aqui se praticava, para cada medida um cortador e uma mulher para carregadeira.Os atuais feitores não os queremos. Faça eleição de outros, com a nossa aprovação.Nas moendas, há de pôr quatro moedeiras, duas guindas e uma carcanha.Em cada uma caldeira, há de haver botador de fogo e, em cada termo de taixas, o mesmo. E no dia de sábado, há de haver irremediavelmente peija [?] no Engenho.Os marinheiros que andam na lancha, além da camisa de bata que se lhes dá, hão de ter gibão de bata e todo o vestuário necessário.O canavial de Jabiru o iremos aproveitar por esta vez e, depois, há de ficar para pasto, porque não podemos andar tirando canas entre mangues.Poderemos plantar nosso arroz onde quisermos e em qualquer brejo, sem que para isso peçamos licença. E poderemos, cada um, tirar jacarandás ou qualquer pau sem darmos parte para isso.A estar por todos os artigos acima e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais engenhos.Poderemos brincar, folgar e cantar em todos os tempos que quisermos, sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”

Continuação:

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Confira aqui o significado dos termos destacados no documento anterior:

Tarrafa: pequena rede de pesca, circular, com chumbo nas bordas e uma corda ao centro, pela qual o pescador a retira fechada da água, depois de havê-la arremessado aberta. Camboa (= gamboa): lago artificial à beira-mar, onde em maré cheia entra peixe miúdo.Tarefa: unidade de medida da terra usada na Bahia, correspondente a trinta braças quadradas (=4352 m2), possuindo variações nas regiões de Brasil; termo aplicado também ao trabalho de cotas diárias, correspondendo a uma equivalência entre o trabalho da moenda e a área da terra, sendo difícil precisar tal relação com exatidão.Alqueire: unidade de medida de todo o gênero de grãos. Vara: medida de comprimento equivalente a 1,10 m.Guindas: aparelho para guindar o caldo de cana da moenda para as caldeiras.Carcanha: (=calcanha?) escrava que cuidava das candeias na fábrica do engenho.

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A partir da leitura do documento, pense sobre as questões abaixo:

1. Qual é a atitude dos escravos que se mostra no tratado?

2. Os escravos estavam satisfeitos com o tratamento que recebiam?

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Todos os dias da semana

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

Errou!!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

Cinco dias por semana

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

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Errou!

Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

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Rede, canoa e

vestuário

Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

ACERTOU!

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Errou!

Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempreACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

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Feitores aprovados

pelos escravos

Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

ACERTOU!

Fiscalizadores do trabalho

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

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Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

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Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

ACERTOU!

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Errou!

Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

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Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

ACERTOU!

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Errou!

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho Atividades de trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Todos os dias da semana

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Fazer camboas, mariscar e trabalhar

no Engenho

Homens: carregar

Mulheres: cortar

Homens: cortar

Mulheres: carregar

Feitores aprovados

pelos escravos

Enxada, madeira e

vara de pesca

Dias de trabalho

Instrumentos de trabalho

Fiscalizadores do trabalho

Lazer

Divisão do trabalho

Cinco dias por semana

Rede, canoa e

vestuário

Sem feitores

Uma vez por

semana

Brincar e folgar

sempre

Cortar cana, plantar

mandioca e trabalhar no

engenho

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

ACERTOU!

Identifique as reivindicações dos escravos do Engenho de Santana, em 1789, referentes aos assuntos assinalados nos quadros verdes , clicando, nos quadros brancos, a opção correta. Atenção: primeiramente, identifique todas as opções da coluna da esquerda e, só depois, as da coluna da direita.

Segue

Todos os dias da semana

ACERTOU!

Atividades de trabalho

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A posição dos escravos do Engenho de Santana diante da escravidão

Releia os trechos abaixo:

Agora, pense sobre as questões a seguir:

1. O objetivo básico da revolta dos escravos do Engenho de Santana era enfrentar o seu senhor? Por quê?

2. Os escravos do Engenho de Santana lutavam pelo fim da escravidão? Por quê?

“Meu Senhor, nós queremos paz e não queremos guerra. Se meu Senhor também quiser a nossa paz, de ser nesta conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos, a saber (...)”“A estar por todos os artigos acima e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais engenhos.”

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A posição dos escravos do Engenho de Santana diante da escravidão

A partir dessa análise, redija um texto sobre a situação dos escravos do Engenho de Santana diante da escravidão, em 1789.

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Na sua opinião, qual foi a reação dos senhores ao observar as reivindicações dos

escravos do Engenho de Santana?

Em 1790, 16 rebelados foram presos e a revolta se encerrou. Em

1806, Gregório Luís, o líder, foi julgado. Os demais foram

vendidos.

Clique aqui para saber como a situação foi resolvida

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Pretos Minas Negros originários da Costa da Mina,

na África. Na compreensão dos revoltosos do

Engenho de Santana, os minas opunham-se a eles.

Dessa oposição, conclui-se que os revoltosos eram crioulos, isto é, nascidos no Brasil.

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Johan Moritz Rugendas

o Nasceu em Augsburg, 1802 e morreu em Weilheim, em 1859. Desenhista e pintor, descendente de família de artistas, estudou no ateliê de Albrecht Adam. Incentivado pelos relatos de viagem de Spix e Martius e pela exposição, em Viena, dos desenhos de Thomas Ender feitos no Brasil, integrou-se à expedição de Langsdorf. Desembarcou no Rio de Janeiro em 1822. Em 1825, retornou à Europa. Voltou a viajar pela América entre 1831 e 1846, percorrendo diversos países, inclusive o Brasil. Registrou diversas cidades mineiras, destacando sempre o trabalho escravo na região. Foi artista de grande prestígio na Corte, tendo pintado, além de cenas de florestas, vários retratos da família imperial e de outras personalidades brasileiras. É autor de Viagem Pitoresca À Terra do Brasil, publicada em 1835.

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