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A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA E URBANISMO E DE ENGENHARIA FRENTE À NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR nº 15.575, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013

XII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA – SAT – ATITUDES SUSTENTÁVEIS

A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA E URBANISMO E DE ENGENHARIA FRENTE À NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR nº 15.575, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013


Pretende-se fazer uma reflexão sobre o papel dos profissionais das áreas de arquitetura e urbanismo e de engenharia na especificação dos materiais, na coordenação e

gerenciamento das equipes que elaboram os projetos executivos e na execução de obras no contexto instaurado pelo conjunto normativo ( 6 partes) ABNT NBR 15.575,

e sobre algumas dificuldades e oportunidades na atuação profissional que podem ser detectadas no contexto dela


´CRÉDITOS

Esta apresentação está baseada nas atividades desenvolvidas por um grupo de trabalho constituído no CAU/MG, em 2014, na gestão do presidente Joel Campolina, tendo este grupo por integrantes os arquitetos e urbanistas:

Adriana Tonani MazzieiroDaniel de Oliveira Amaral

Maria Lúcia MalardJosé Amador Ribeiro Ubaldo

Júlio De MarcoJúlio Guerra Torres

Rita Lopes Veiga


´PRESSUPOSTOS

A questão da sustentabilidade foi colocada enquanto um preceito legal, na Constituição de 1988, ao se instituir

a função social da cidade e da propriedade urbana.


´PRESSUPOSTOS



Essa “FUNÇÃO” veio a ser detalhada pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, o Estatuto da Cidade, que estabelece no item I de seu art. 2° que ela deve ser plenamente desenvolvida com a “ garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”.


´PRESSUPOSTOS



Essa “FUNÇÃO” veio a ser detalhada pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, o Estatuto da Cidade, que estabelece no item I de seu art. 2° que ela deve ser plenamente desenvolvida com a “ garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”.

Não é com surpresa que essa consideração se remete ao conceito clássico estabelecido no Relatório de 1986 “Nosso Futuro Comum”, da Comissão Mundial

das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que coloca o desenvolvimento sustentável como aquele que “atende às necessidades atuais

sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras”


´PRESSUPOSTOS

A Resolução CONFEA nº 1.002, de 26 de novembro de 2.002, em seu anexo, instituiu o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, o qual, no capítulo “Da intervenção profissional sobre o meio”, estipula que:

“A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores.”


´PRESSUPOSTOS

O Código de Ética e Disciplina do Arquiteto e Urbanista, aprovado através da Resolução do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR – nº 52, de 6 de setembro de 2013, quando já estava em vigor e já se tinha efetuado uma extensa discussão da NBR 15.575/2013, coloca como uma obrigação deste profissional com o Interesse Público, que:

“ O arquiteto e urbanista deve defender o interesse público e respeitar o teor das leis que regem o exercício profissional, considerando as consequências de suas atividades segundo os princípios de sustentabilidade socioambiental ee e

contribuindo para a boa qualidade das cidades, das edificações e sua inserção harmoniosa na circunvizinhança, e do ordenamento territorial, em respeito às paisagens naturais, rurais e urbanas.”


O Código de Ética e Disciplina do Arquiteto e Urbanista, aprovado através da Resolução do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR – nº 52, de 6 de setembro de 2013, quando já estava em vigor e já se tinha efetuado uma extensa discussão da NBR 15.575/2013, coloca como uma obrigação deste profissional com o Interesse Público, que:

“ O arquiteto e urbanista deve defender o interesse público e respeitar o teor das leis que regem o exercício profissional, considerando as consequências de suas atividades segundo os princípios de sustentabilidade socioambiental e contribuindo para a boa qualidade das cidades, das edificações e sua inserção harmoniosa na circunvizinhança, e do ordenamento territorial, em respeito às paisagens naturais, rurais e urbanas.”

´PRESSUPOSTOS

Através desses instrumentos normativos, a questão é estipulada antes que como um preceito legal, mas como um preceito ético profissional.


´PRESSUPOSTOS

No entanto, antes que profissionais, somos cidadãos.

Mesmo nesse âmbito, a questão da sustentabilidade tem sido colocada como uma questão crucial para o ser humano, enquanto agente causador de impacto sócio-ambiental devido às suas atividades e ao seu estilo de vida.

Como exemplo, temos a chamada à reflexão que faz o Papa Francisco, através da publicação da Carta Encíclica Laudato Si’ , sobre o “Cuidado da Casa Comum”, através da qual, em seu tópico 13, Sua Santidade afirma que:


´PRESSUPOSTOS

No entanto, antes que profissionais, somos cidadãos.

Mesmo nesse âmbito, a questão da sustentabilidade tem sido colocada como uma questão crucial para o ser humano, enquanto agente causador de impacto sócio-ambiental devido às suas atividades e ao seu estilo de vida.

Como exemplo, temos a chamada à reflexão que faz o Papa Francisco, através da publicação da Carta Encíclica Laudato Si’ , sobre o “Cuidado da Casa Comum”, através da qual, em seu tópico 13, Sua Santidade afirma que:

O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar.

O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado.

A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum.


A norma ABNT NBR 15575/2013 trouxe esses preceitos sociais, profissionais , legais e éticos para o campo técnico, estabelecendo parâmetros de desempenho que aplicam-se às edificações residenciais, como um todo integrado, bem como

aos sistemas que a compõem, a permitir que se avalie até que ponto está se avançando na direção de se alcançar metas de sustentabilidade .

´PRESSUPOSTOS

A Garantia de Desempenho face à norma da ABNT NBR 15575/2013 deve ser o interesse maior de empreendedores, construtores, arquitetos e profissionais de

projeto em geral.



aos sistemas que a compõem , a permitir que se avalie até que ponto está se avançando na direção de se alcançar metas de sustentabilidade .

´PRESSUPOSTOS

A Garantia de Desempenho face à norma da ABNT NBR 15575/2013 deve ser o interesse maior de empreendedores, construtores, arquitetos e profissionais de

projeto em geral.

Isso porque é mais vantajoso para todos garantir que serviços e obras de edificações prediais apresentem conformidade com a norma, a verificar

problemas após avaliações de desempenho, os quais implicam em retrabalhos e suas consequentes perdas econômicas, sociais e ambientais.



aos sistemas que a compõem , a permitir que se avalie até que ponto está se avançando na direção de se alcançar metas de sustentabilidade .

´PRESSUPOSTOS


´PRESSUPOSTOS

O profissional deve conhecer os requisitos de desempenho técnico de materiais, elementos e componentes de cada item regulado pela norma.


´PRESSUPOSTOS


Entretanto, uma das maiores dificuldades em elaborar especificações, que atendam aos indicadores de desempenho da NBR15575/2013, é a escassez de

informações respaldadas por normas técnicas da ABNT e devidamente certificadas por laboratórios credenciados pelo Inmetro.


´PRESSUPOSTOS




O profissional fica à mercê de informações que podem não estar corretas, frustrando o atendimento satisfatório às referências de desempenho preconizadas pela Norma, que é, ao final, o que importa.


Não se trata de se manipular dados fornecidos ou estimados para se alcançar o valor descrito na norma, mas sim de certificar da precisão e confiabilidade desses dados com

vista a se alcançar o objetivo qualitativo que eles expressam de maneira quantitativa.




O profissional fica à mercê de informações que podem não estar corretas, frustrando o atendimento satisfatório às referências de desempenho preconizadas pela Norma, que é, ao final, o que importa.

´PRESSUPOSTOS

Para resguardar a confiabilidade de suas especificações, o profissional se encontra diante de duas alternativas:


´UM PROBLEMA

Para resguardar a confiabilidade de suas especificações, o profissional se encontra diante de duas alternativas:


1- Especificar somente o que está certificado, restringindo o universo de escolhas e, eventualmente, onerando a obra.

2- Providenciar os testes necessários em laboratórios credenciados, onerando a projetação.

´UM PROBLEMA

Para resguardar a confiabilidade de suas especificações, o arquiteto encontra-se diante de duas alternativas:


1- Especificar somente o que está certificado, restringindo o universo de escolhas e, eventualmente, onerando a obra.

2- Providenciar os testes necessários em laboratórios credenciados, onerando a projetação.

Parece claro que nenhuma das duas alternativas é satisfatória, portanto, há de se pensar em soluções que sejam justas para todas as partes envolvidas no processo de produção imobiliária.

Se a Garantia de Desempenho face à norma da ABNT NBR15575/2013 é o caminho preferencial, é ele, então, que deve ser buscado.

´UM PROBLEMA

Um dos pontos cruciais num sistema de Garantia de Desempenho é a certificação de materiais, elementos e componentes, que é precedida pela avaliação de conformidade.


Entretanto, a interveniência técnica nas diversas etapas de um empreendimento, é um fator crucial para que se garanta o desempenho final, pois somente ela poderá preencher eventuais lacunas existentes no aparato normativo e superar as dificuldades de percurso.

´UM CAMINHO

Um dos pontos cruciais num sistema de Garantia de Desempenho é a certificação de materiais, elementos e componentes, que é precedida pela avaliação de conformidade.


Entretanto, a interveniência técnica nas diversas etapas de um empreendimento, é um fator crucial para que se garanta o desempenho final, pois somente ela poderá preencher eventuais lacunas existentes no aparato normativo e superar as dificuldades de percurso.

Para subsidiar uma reflexão sobre esse assunto, apresenta-se o diagrama a seguir

´UM CAMINHO

Esquema de etapas de uma edificação e agentes intervenientes para a garantia de desempenho


ACONCEPÇÃO DO

EMPREENDIMENTO



BACONCEPÇÃO DO

EMPREENDIMENTO CONSTRUÇÃO



CBACONCEPÇÃO DO

EMPREENDIMENTO CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO E USO



CBACONCEPÇÃO DO


O processo de Garantia de Desempenho concentra-se nas etapas A e B

Na etapa C concentra as atividades de manutenção e conservação do empreendimento, para assegurar a vida útil esperada e prevista nas etapas A e B.



CBACONCEPÇÃO DO


A Etapa A – Concepção do Empreendimento - é a que concentra as ações dos projetistas, portanto, será o foco da presente análise.

Essa Etapa A se desdobra em três grandes fases das quais participam diversos profissionais, com maior ou menor intensidade de envolvimento, dependendo da magnitude ou complexidade tecnológica do empreendimento.



CBACONCEPÇÃO DO


DECISÕES EMPRESARIAIS

A1

A fase A1 – Decisões Empresariais – constitui-se do momento em que se decide fazer um empreendimento imobiliário: onde, para que finalidade, para qual público alvo, de qual porte ou capacidade, em que base tecnológica, com qual suporte econômico e financeiro e outros quesitos.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2

CONCEPÇÕES PROJETUAIS

A fase A2 - Concepções Projetuais - é a fase a partir da qual serão produzidos os documentos técnicos de execução, como estudos preliminares e projeto para fins de licenciamento junto aos órgãos competentes.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A fases A1 tem direta consequência na fase A2, pois nela as intenções do empreendimento tomam a forma, implicando da definição de setorizações e de partido de estudo preliminar.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3

PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS

TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO

A fase A3 – Produção de Documentos Técnicos para Execução – constitui-se na elaboração do que se chama de Projeto Executivo. É a fase que produz todos os elementos projetuais e as especificações de materiais e serviços para a completa elucidação da obra, incluindo seu orçamento e planejamento.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO

As fases A2 e A3 são fases interdependentes sendo que decisões de ordem projetual já levam em conta situações que vão influenciar na especificação de sistemas e materiais e, mesmo, a análise de questões específicas que estão sendo tratadas acabam por demandar a consideração de utilização de sistemas e materiais que terão impacto no projeto em si.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO

Arquiteto e Urbanista

Engenheiro de Solos

Outros

Na fase A1 recomenda-se fortemente a participação de profissionais da Arquitetura e Urbanismo e a interveniência de profissionais de Engenharia de Solos além de outros profissionais cujo parecer especialista pode ter papel relevante nas decisões .



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros

Os arquitetos e urbanistas contribuirão na análise da legislação urbanística aplicável, em estudos locacionais e em estudos quantitativos de áreas e volumes edificáveis nos locais pretendidos. Há casos em que soluções imaginadas pelos projetistas viabilizam empreendimentos que à primeira vista pareciam inviáveis.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros

Nestas escolhas de locais para novas obras, o profissional conhecedor da Norma NBR15575/2013 é capaz de antever os possíveis problemas de contextualização do projeto no espaço urbano, tais como de solos contaminados, redes elétricas, fontes de ruídos excessivos, qualidade do ar, etc., idealizando o projeto de forma a controlar fatores importantes no desempenho das edificações prediais. Ter em mente os requisitos da Norma, pode significar economia de trabalho e de investimentos em retrabalhos.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros

Os engenheiros de solos auxiliarão na correta identificação de situações a serem tratadas, para que os estudos locacionais de implantação da edificação sejam os mais realistas e se possa propor alternativas factíveis.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros

Dependendo do caso e do porte do empreendimento outros profissionais tanto da engenharia (engenheiro ambiental, engenheiro sanitário, etc.), quanto de outras áreas como economistas, corretores de imóveis, etc. deverão ser acionados para a correta consideração da conjuntura na qual o empreendimento se desenvolverá



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros


Engenheiro de Estruturas

Engenheiro de Instalações

Outros

Independentemente da magnitude ou complexidade do empreendimento, a interveniência Arquiteto e Urbanista é imprescindível, pois se trata da elaboração do projeto arquitetônico. Dependendo da magnitude ou complexidade do empreendimento, recomenda-se fortemente a interveniência de Engenheiros de Estruturas e de Instalações , bem como de outros especialistas que se fizerem necessários.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros




Outros




Outros

Engenheiro Civil

É imprescindível a interveniência do Arquiteto e Urbanista, já que se trata de detalhar o projeto arquitetônico produzido de modo a oferecer informações mais detalhadas para a execução da obra.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros




Outros




Outros

Engenheiro Civil

Nos empreendimentos verticalizados ou de maior complexidade técnica, torna-se imprescindível, também, a interveniência de Engenheiro de Estruturas e de Instalações, sendo fortemente recomendada a interveniência de Engenheiro Civil, principalmente nas questões referentes à estratégia de execução, que terão impacto no orçamento e planejamento das obras.



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros




Outros




Outros

Engenheiro Civil

A natureza do projeto implicará na consideração da atuação de outros profissionais, necessários para a complementação das especificações de sistemas e de materiais .



CBACONCEPÇÃO DO



A1

A2


A3


TÉCNICOS PARA

EXECUÇÃO


Engenheiro de Solos

Outros




Outros




Outros

Engenheiro Civil

Os profissionais que participam do empreendimento desde sua etapa de origem (A1), também, são os mais qualificados a gerenciar os serviços nas demais etapas (A2 e A3), pois as oportunidades de se ter a melhor condição de desempenho da edificação estão ligadas às fases mais iniciais de decisão do empreendimento, quando se consideram mais questões estruturantes e de emprego de sistemas, que de detalhamento de uma situação já consolidada.

Mas não é só a relação do profissional com o empreendimento que está sendo impactado.


´O MERCADO


Os pressupostos de garantia de desempenho implicam numa alteração das relações da contratação dos profissionais, ou seja, a ABNT NBR nº15575/2003

exige que os empreendedores adotem uma nova postura.


´O MERCADO




Ou seja, e mais uma vez, quanto mais se interfere na cadeia produtiva, no sentido de se trazer a questão do desempenho para o inicio dessa cadeia, maiores são as possibilidades de se alcançar esta garantia.


´O MERCADO




Ou seja, e mais uma vez, quanto mais se interfere na cadeia produtiva, no sentido de se trazer a questão do desempenho para o inicio dessa cadeia, maiores são as possibilidades de se alcançar esta garantia.

Isso implica em alteração nas relações do mercado...


´O MERCADO

O UNIVERSO DA CONTRATAÇÃO PRIVADA


´O MERCADO



Como visto, a atuação do profissional é de extrema relevância desde o nascedouro dos empreendimentos. A escolha do terreno, a análise de condicionantes legais ou a proposição de usos e ocupações, podem fornecer, além de dados que demonstrem a viabilidade ou impossibilidade do negócio, elementos transformadores da realidade, que gerem novas expectativas de uso e de faturamento do empreendimento.

´O MERCADO



Como visto, a atuação do profissional é de extrema relevância desde o nascedouro dos empreendimentos. A escolha do terreno, a análise de condicionantes legais ou a proposição de usos e ocupações, podem fornecer, além de dados que demonstrem a viabilidade ou impossibilidade do negócio, elementos transformadores da realidade, que gerem novas expectativas de uso e de faturamento do empreendimento.

Em grande parte dos empreendimentos imobiliários, profissional vai sendo contratado por fases estanques, sem levar em conta a unicidade do projeto.

É fundamental que a participação do profissional ocorra desde o momento inicial para que se tenha uma visão abrangente de todo o processo.

É imprescindível sua participação como gestor das disciplinas envolvidas, buscando um resultado final que atenda não só aos requisitos técnicos e econômicos da

obra, mas também aos ideais e parâmetros urbanísticos, paisagísticos e estéticos envolvidos.

´O MERCADO



No final das contas, o que estamos tratando é da questão do desempenho de nossas cidades para o que o empreendimento deve contribuir

´O MERCADO



No final das contas, o que estamos tratando é da questão do desempenho de nossas cidades para o que o empreendimento deve contribuir

O exemplo do Museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha, Frank Gehry arquiteto

´O MERCADO



A relação com o espaço urbano, com áreas de lazer e paisagismo

´O MERCADO



A relação com o espaço urbano, com edificações complementares e o contexto circundante

´O MERCADO



A integração com obras viárias

´O MERCADO



A integração com sistemas de circulação e transporte

´O MERCADO


A responsabilidade de atendimento de requisitos da norma requer dos profissionais que lidam com a coordenação de projetos que dediquem especial atenção às suas relações de responsabilidade técnica com projetos que coordena, pois essa questão ainda não é pacificada juridicamente.

´O MERCADO

O UNIVERSO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA


A responsabilidade de atendimento de requisitos da norma requer dos profissionais que lidam com a coordenação de projetos que dediquem especial atenção às suas relações de responsabilidade técnica com projetos que coordena, pois essa questão ainda não é pacificada juridicamente.

Os profissionais– pessoas físicas ou jurídicas – gestores de contratos ou coordenadores de projetos executivos no âmbito do setor público poderão se tornar responsáveis solidários pelo não alcance de índices de desempenho, caso essa questão não seja devidamente resguardada nos contratos celebrados.

´O MERCADO



´O MERCADO


Outro aspecto a se observar é a contratação pelo poder público de apenas anteprojetos, deixando para contratações posteriores os demais projetos que compõem o pacote do projeto executivo.


´O MERCADO



Esse fracionamento contratual é baseado no entendimento equivocado de que um anteprojeto e suficiente para caracterizar um empreendimento e sua prática tem se mostrado inadequada – e até mesmo nociva - para as contratações de obras públicas.


´O MERCADO



Esse fracionamento contratual é baseado no entendimento equivocado de que um anteprojeto e suficiente para caracterizar um empreendimento e sua prática tem se mostrado inadequada – e até mesmo nociva - para as contratações de obras públicas.

Esse modus operandi implica em uma ruptura lesiva a qualidade do projeto, que passa de uma autoria para outra, perdendo assim o vínculo inicial com a concepção arquitetônica, e muitas vezes a sua coerência interna, comprometendo o atendimento dos requisitos da norma no seu âmbito maior.

O CASO DO PROJETISTA QUE NÃO COORDENA OS DEMAIS PROJETOS


´DESDOBRAMENTOS NAS CONTRATAÇÕES DE PROJETOS

O CASO DO PROJETISTAQUE NÃO COORDENA OS DEMAIS PROJETOS



A prática do mercado na qual o projetista elabora o projeto de forma isolada e não coordena o desenvolvimento dos demais projetos, é algo que apresenta implicações negativas.

O fato de não ter coordenado os outros projetos não o retira do cenário das dúvidas que possam surgir sobre o que causou o descumprimento da Norma.





Levantar, com todo o rigor técnico, as informações necessárias para a correta execução do projeto arquitetônico e especificações de materiais, qualifica seu trabalho, mas não o livra de problemas na comprovação dos índices .







Ao final da obra, se algum índice não for atendido, uma ampla discussão sobre a causa do não atendimento pode ser travada, o que significa um gasto de tempo e de recursos para a resolução do problema .

O CASO DO PROJETISTA COORDENADOR e/ou GESTOR DE PROJETOS DE OUTROS PROFISSIONAIS



É comum a contratação de um gestor para o processo de elaboração dos projetos executivos, com a função precípua de controlar fluxos, prazos e custos, e facilitar as interações dos profissionais envolvidos no processo.





Essa função assume o caráter de uma coordenação técnica, quando atua unificando as informações, criando uma sinergia entre os profissionais e zelando pelo cumprimento dos requisitos da norma.





Essa função assume o caráter de uma coordenação técnica, quando atua unificando as informações, criando uma sinergia entre os profissionais e zelando pelo cumprimento dos requisitos da norma.

Entretanto, se for exercida por um profissional que não participou da concepção do projeto, pode haver uma ruptura entre os propósitos projetuais – que são estabelecidos na concepção - e o desenvolvimento construtivo, com impactos negativos na qualidade do projeto e, consequentemente, no desempenho do

empreendimento.

O CASO DO PROJETISTA E COORDENADOR DE PROJETOS DE OUTROS PROFISSIONAIS



O projetista que elabora o projeto e executa a coordenação dos demais projetos envolvidos, possui e controla a responsabilidade direta sobre o desempenhodesses projetos.





Essa prática tem a vantagem de dotar o profissional do domínio sobre todos osprocessos de projetos, com todas as suas matérias correspondentes.



´DESDOBRAMENTO S NAS CONTRATAÇÕES DE PROJETOS


Essa prática tem a vantagem de dotar o profissional do domínio sobre todos osprocessos de projetos, com todas as suas matérias correspondentes.

Essa forma de trabalho e mais complexa e desafiadora, entretanto corresponde ao real papel que os projetistas devem desempenhar, e é a posição que esses

profissionais deverão adotar e para a qual deverão contribuir, para que se torne uma prática cotidiana cada vez mais crescente.


´RISCOS E POSSIBILIDADES

A análise de riscos absolutos nos faz entender que, do projetista exige-se o cumprimento da Norma.

Para isso, o volume de informações oficiais e certificadas deverá aumentar em quantidade e em qualidade, diminuindo-se assim os riscos diretos de especificações dos projetos.



A análise de riscos relativos, que dizem respeito às várias contratações que podem ser feitas, seja no âmbito de quem contrata, seja no âmbito de como se contrata, possui uma infinidade de possibilidades e situações que só serão passíveis de avaliação caso a caso.

Uma coisa e certa, a forma como os profissionais se relacionam com a sua profissão e com o mercado está se transformando, e precisa ser compreendida rapidamente.



Toda vez que a realidade altera sua forma e conteúdo, ao mesmo tempo em que isso representa riscos de imediato, também apresenta oportunidades.



Toda vez que a realidade altera sua forma e conteúdo, ao mesmo tempo em que isso representa riscos de imediato, também apresenta oportunidades.

A Norma abre mais uma possibilidade dos profissionais demonstrar sua capacidade técnica em coordenar equipes multidisciplinares de projetos.


´CONCLUSÕES

X

X


´CONCLUSÕES

É de interesse dos profissionais que a Norma ABNT NBR 15575/2013 seja monitorada para fins de aperfeiçoamento.

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´CONCLUSÕES


Para uma aplicação plena e efetiva da Norma, o sistema de certificação de elementos, componentes e materiais de construção precisa ser ampliado, tornando obrigatória a certificação para o maior elenco possível desses insumos.

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´CONCLUSÕES



A contratação de projetos completos é, sem dúvida, o caminho mais racional a ser adotado nos empreendimentos imobiliários, sejam eles públicos ou privados.

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´CONCLUSÕES




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X

O profissional que desempenha a função de coordenador de projetos e atividades deve conhecer, claramente, as responsabilidades pertinentes a cada profissional e projetos intervenientes, sendo que estas responsabilidades deverão estar definidas nos vários contratos resultantes para o projeto e execução de obra.


´CONCLUSÕES




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O profissional que desempenha a função de coordenador de projetos e atividades deve conhecer, claramente, as responsabilidades pertinentes a cada profissional e projetos intervenientes, sendo que estas responsabilidades deverão estar definidas nos vários contratos resultantes para o projeto e execução de obra.

O projetista deve ser o coordenador de todo o processo de projeto desde a concepção até a finalização dos projetos executivos para a obra, uma vez que ele esta na origem do processo e detém uma visão sistemática do empreendimento


´OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Júlio De [email protected]

a atuaÇÃo dos profissionais de arquitetura e...

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