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Desenho Técnico
Módulo #5
Co-financiado por
Programa Erasmus+
da União Europeia
Este projeto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia. Esta publicação [comunicação] vincula
exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita. Projeto N.º:
2017-1-PL01-KA201-038795
5. Desenho Técnico
5. 1. Desenho técnico como instrumento de comunicação
Co-financiado por
Programa Erasmus+
da União Europeia
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Co-financiado por
Programa Erasmus+
da União Europeia
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5. Desenho técnico
5.1. Desenho técnico como instrumento de comunicação
• Os desenhos são a primeira forma de comunicação
• A comunicação gráfica de ideias remonta a 12000 a.C.
• Mesmo hoje em dia, é impossível trocar ideias apenas por palavras escritas ou faladas
• Os desenhos industriais são um método de transmitir ideias relacionadas com a construção ou montagem de objetos
Locais
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5. Desenho técnico
5. 1. Desenho técnico como instrumento de comunicação
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• Evolução progressiva da comunicação
• Hieróglifos egípcios
• Caracteres chineses
• Alfabeto
• Mesmo com o avanço da comunicação os desenhos continuam a ser importantes pela sua eficácia
“…uma imagem vale mais do que 1000 palavras”
5. Desenho técnico
5. 2. Informação contida nos desenhos
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Os desenhos são a ligação entre os engenheiros projetistas e os trabalhadores, que constroem, conservam e reparam a aeronave. A maior parte destes desenhos, além da representação do objeto, têm notas, abreviaturas e símbolos. A informação inclui:
• Representação do conjunto, peças, grupo de peças, sistema ou grupo de sistemas, etc…
• Detalhes sobre algumas representações
• Notas sobre o estado da superfície, incluindo pintura ou qualquer outro tratamento da superfície
• Tolerância dimensional e geométrica
• Símbolos tais como: soldadura, rebitagem e fixação
• Notas gerais, tais como: notas do conjunto, posição onde marcar as peças, etc...
5. Desenho técnico
5. 3. Desenvolvimento de produto
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5. Desenho técnico
5. 4. Normalização
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• A representação através dos desenhos é abrangida por um número significativo de normas, incluindo:
• Formato e dobragem do papel
• Escrita
• Linhas
• Escalas
• Legendas e Lista de Materiais
• Símbolos (rugosidade, soldadura, rebitagem, aparafusamento)
• Representações
• etc...
• A indústria segue diversas normas, sendo a mais comum a publicada pela Organização Internacional de Normalização (ISO) ou o Instituto Nacional de Normas Americanas (ANSI). Além disso, a maior parte dos países segue as normas nacionais.
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 1. Formatos do papel
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• O formato mais utilizado na Europa é da série A (ISO 216 e ISO 5457)
• O formato base do papel A0 é definido como sendo uma área de 1 m2 e uma dimensão rácio de 1 a √2
• Formatos sucessivos, séries A1, A2, A3, e por aí adiante, são definidos dobrando pela metade o papel do tamanho anterior a partir do lado maior
• O tamanho mais comum é A4
Formato Tamanho
(mm)
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 2. Dobragem série A
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• Todas as folhas do formato A devem ser
dobradas para o tamanho final A4 para
melhor manuseio e arquivo
• A legenda, onde constam várias informações
sobre o desenho, deve estar visível, sem
desdobrar
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 3. Escrita
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• Nos desenhos técnicos deve ser utilizada escrita normalizada. ISO 3098 especifica os requisitos gerais para a escrita, de acordo com todas as outras partes desta Norma Internacional, para serem usados na documentação técnica do produto
• Porquê escrita normalizada
• Legibilidade
• Uniformidade
• Fácil de reproduzir sem perder qualidade
• Valores normalizados da altura (a) das maiúsculas:
• 2.5 – 3.5 – 5 – 7 - 10 – 14 – 20 mm.
• A espessura deve ser d/a 1/10 ou 1/14. Todas as outras dimensões da letra estão definidas na ISO 3098.
Tipo de letra Stencil 3.5 mm
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 4. Linhas
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A Norma ISO 128 define os diversos tipos de linhas e grossuras que devem ser usados nos desenhos técnicos. Alguns dos tipos de linhas mais comuns são:
Linha Descrição Onde utilizar
Traço contínuo grossoArestas diretamente visíveis a partir de um
determinado ângulo
Traço contínuo finoDimensão das linhas, extensão das linhas,
tracejado de cortes, linhas de construção
Traço interrompido Para representar as arestas invisíveis
Traço-ponto fino Linha de eixo, linhas de simetria
Traço contínuo fino à mão livrePara representar o limite de vistas ou cortes
parciais
Traço-ponto fino e médio nos
extremosPara representar planos de corte
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 4. Linhas e seus significados
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Tracejado
Aresta visível
Aresta invisível
Dimensão da linha
Linha de Eixo
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 5. Escalas
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• A Norma ISO 5455 indica as escalas designação recomendadas para utilizar em qualquer área da engenharia.
• A escala é a relação entre a dimensão do objeto representado no papel e a dimensão física real
• A escala é escolhida de forma a representar o conteúdo de todos os desenhos no papel
• Exemplos de escalas:
• Real: 1:1
• Ampliação: 2:1 5:1 10:1 20:1 50:1
• Redução: 1:2 1:5 1:10 1:20 1:100 1:200 1:500 1:1000 1:2000 1:5000 1:10000
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 6. Legendas
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• As legendas geralmente aparecem no canto inferior direito da folha de desenho
• A Norma ISO 7200 define o formato e a informação que devem ser incluídos na legenda
• Deve conter informação específica sobre o desenho, nomeadamente:
• Identificação do desenho:
• Número
• Título
• Executante
• Informações adicionais, tais como:
• Escalas
• Método de representação
• Dimensão das unidades
• Tolerâncias e acabamento de superfície
• Revisão
• Datas
• Responsável
• Etc...
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 6. Lista de Peças (LP)
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• A lista de peças e as peças necessárias para o fabricoou montagem de um conjunto.
• Esta lista contém a seguinte informação:
• Número das peças
• Nome das peças
• Materiais
• Quantidades
• Tratamentos especiais, como por exemplo, tratamentos térmicos
• Peso
• Moldes e ferramentas necessárias
• Na montagem cada peça é identificada por um número dentro de um círculo para a localizar na LP.
Tolerâncias
Título
Lista de Peças (LP)
Número do Desenho
Escala
Manual do Técnico de Manutenção de Aviação – Geral: FAA-H-8083-30A, 2018
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 6. Lista de Peças (LP)
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• É usado um sistema numérico para localizar
facilmente conjuntos ou peças da aeronave.
• Por exemplo, FS 55.6 significa que é uma
Estação de Fuselagem (FS) que está a 55.6
polegadas da Linha de Água (WL)
5. Desenho técnico
5. 4. Normalização | 5. 4. 6. Lista de Peças (LP) - Numeração
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• Nos desenhos de conjunto, cada elemento é identificado por um número dentro de um círculo ou quadrado. Utilização de seta a ligar o número com o elemento, que o vai permitir localizar na lista de peças.
• As peças e os conjuntos são geralmente agrupados por áreas.
Manual do Técnico de Manutenção de Aviação – Geral: FAA-H-8083-30A, 2018
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 1. Tipos de Representações
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Imagens de SharkD, licenciado sob CC BY-SA 4.0
Projeções
ParalelaProjeção
Central
Vistas múltiplas Axonométrica Oblíqua Perspetiva
Ortogonal
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 2. Projeções ortogonais
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Perspetiva ou projeção central Projeção paralela
Observador (distância infinita do plano de
projeção)Observador (uma vista única)
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 2. Projeções ortogonais
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Perspetiva ou projeção central Projeção paralela
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 3. Projeções Ortogonais - Múltiplas
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Vista lateral esquerdaVista de frente
Vista superior
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 3. Projeções Múltiplas
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Criar um desenho com projeções múltiplas - seis vistas possíveis
frente
superior
Lateral
esquerda
lateral direita
inferior
posterior
Imagens de Iseeaboar, sob licença CC BY-SA 3.0
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 3. Projeções múltiplas
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Círculo Cilindro Esfera
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho Técnico
Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 3. Projeções múltiplas
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Representações de vários objetos com duas vistas
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 3. Projeções múltiplas
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1.º quadrante - Comum na Europa e Ásia e geralmente desenhado em unidades
métricas
3.º quadrante - Comum nos Estados Unidos e Canadá e normalmente desenhado em pés e
polegadas
imagens de Iseeaboar, sob licença CC BY-SA 3.0
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 4. Secções
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• Muitas peças, especialmente aquelas que têm um interior complexo, representam-se melhorcom cortes
• As linhas escondidas são retiradas (mesmo aquelas que possam existir)
• Boa compreensão da peça inteira
• As secções podem ser
• Total
• Meio
• Parcial
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho
Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 4. Secções Circulares
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• A forma da secção transversal de uma barra, braço, raio ou outro objeto alongado pode ser mostrado através de secções circulares
• Outra forma de representar as secções, especialmente para aqueles objetos cujas secções alteram, como uma hélice, é representar a secção em diversos planos de corte
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T.,
“Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 4. Secções dos conjuntos
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• Representação dos conjuntos
• Cada peça tem um tracejado diferente (ângulo ou direção)
• Elementos de ligação como parafusos, rebites ou cabos não são seccionados;
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 6. Esboço
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Um esboço é um simples rascunho do desenho, que é feito à pressa. Em geral os esboços são utilizados para transmitir ideias e são representados usando projeções múltiplas
• Primeiro, determinar quais as vistas que são necessárias
• Trace as vistas com leves linhas de construção, assegurando que as vistas estão alinhadas e que as proporções estão corretas
• Detalhar vistas
• Remover todas as linhas de construção extra com a borracha
• Corrigir o desenho escurecendo as linhas de contorno, arestas ocultas e linhas de eixo
• Completar o desenho adicionando notas, dimensões, etc...
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T.,
“Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 7. Vista Isométrica
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• A vista isométrica é habitualmente utilizada para representar objetos tridimensionais em duas dimensões nos desenhos técnicos e de engenharia
• Os três eixos de coordenadas aparecem igualmente encurtados e o ângulo entre eles é de 120 graus, ficando 30 graus com a horizontal
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 7. Vista isométrica - representação simplificada
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Vista de frente
Vista superior Vista Isométrica
• Na representação simplificada da vista de um objeto todas as dimensões são proporcionais ao tamanho real.
Silva, A., Dias, J., Sousa, L., Ribeiro, C.T., “Desenho Técnico Moderno”, Lidel, 2004.
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 7. Vista isométrica - como esboçar
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• Recomenda-se utilizar papel
com uma grelha isométrica
(próximo slide)
• Desenhar o limite da caixa que
envolve a peça. É importante
assegurar as proporções
• Detalhar a peça de acordo com
as vistas
• Remover todas as linhas de
construção extra com a borracha
• Corrigir o desenho escurecendo
as linhas de contorno, arestas
ocultas e linhas de eixo
• Completar o desenho
adicionando notas, dimensões,
etc...
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 7. Vista isométrica – esboçar um círculo
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• Desenhar o quadrado que envolve o círculo (no espaço isométrico fica com a forma de um losango)
• Obter pelo menos quatro tangências com a interseção entre a linha central e o losango
• Unir as tangências para formar um círculo no espaço isométrico
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 7. Vista isométrica - corte
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• Em geral as linhas invisíveis não estão representadas nas vistas isométricas
• As secções não são habituais, mas podem ser usadas para mostrar as características do interior. O tracejado nos planos perpendiculares é desenhado em direções opostas
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 8. Dimensionamento
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• Para além de representação geométrica é necessário fornecer todas as dimensões de uma peça
• A ISO 129 estabelece os princípios gerais de dimensão aplicáveis a todos os tipos de desenhos técnicos
• Os desenhos mecânicos estão dimensionados em (mm) ou (polegadas) dando o tamanho real. Na Europa é comum o (mm).
• Cada elemento deve ter uma dimensão única
• As dimensões devem ser colocadas de forma visível
• Posicionar todos os elementos, preferencialmente pelas suas linhas centrais
• Os círculos estão dimensionados com o símbolo
• Evitar colocar as dimensões dentro da vista ou sobre as linhas de cota
• No estilo aqui demonstrado, as dimensões estão acima da linha de cota
Linha de
extensão
Cota
Linha de cota
Seta
Espaço
5. Desenho técnico
5. 5. Representação | 5. 5. 8. Dimensionamento - exemplos
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Vista Múltipla
Vista Isométrica
5. Desenho técnico
5. 5. Exemplos de Representação | 5. 5. 9. Peça que utiliza vista múltipla de representação
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• A vista múltipla de representação é o método utilizado para representar tecnicamente o tamanho e formato exato da peça
• O exemplo acima representa o pistão de um motor
• 3 vistas são suficientes para representar corretamente o pistão
• frente, inferior e lateral esquerda
• O lado esquerdo é a secção da frente, que inclui um detalhe
• A vista isométrica no canto superior direito é apresentada como indicativo
• Este desenho inclui diversos símbolos para tolerância dimensional e geométrica e acabamento da superfície.
Esta dimensão pode
ficar entre
6.000 mm e 6.012 mm
Os eixos devem ser perpendiculares
à referência A com desvio
máximo de 0.01 mm
Baixa rugosidade
12m perpendicular
para a superfície
5. Desenho técnico
5. 5. Exemplos de Representação | 5. 5. 9. Vista isométrica explodida
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• Uma vista isométrica explodida contem informação de como juntar as peças e, de um modo geral, inclui uma lista de peças
• A maior parte destes desenhos também podem ser encontrados em manuais de manutenção
Manual do Técnico de Manutenção de Aviação
– Geral: FAA-H-8083-30A, 2018
5. Desenho técnico
5. 5. Exemplos de Representação | 5. 5. 9. Desenhos pictoriais
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Manual do Técnico de Manutenção de Aviação – Geral: FAA-H-8083-30A, 2018
Desenhos pictoriais são, a maior parte das vezes, para efeitos de demonstrações ou para
produzir manuais (manutenção, catálogo de peças, etc...)
Em geral, estes são representados na vista perspetiva, isométrica ou explodida
5. Desenho técnico
5. 5. Exemplos de Representação | 5. 5. 9. Desenhos pictoriais
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imagem de Jeff Dahl, sob licença CC BY-SA 4.0
Secção de um motor de turbina a gás, habitualmente utilizado em aeronaves militares
5. Desenho técnico
5. 6. Sistema CAD | 5. 6. 1 Introdução
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Hoje, a maior parte dos sistemas de Desenho Assistido por Computador (CAD) oferecem suporte a todo o processo de desenvolvimento do produto. Isto inclui, conceção, desenho preliminar, estudos ergonómicos, detalhes e cálculos, criação de modelos 3-D e desenhos detalhados, assim como, interface de análises, marketing, manufatura, controlo de qualidade e utilizador final
O sistema CAD é utilizado em todas as indústrias, desde aeroespacial, construção naval, automóvel até à eletrónica. O sistema CAD incentiva a criatividade e acelera a produtividade, tornando-se cada vez mais útil, como uma ferramenta importante, que valida os produtos antes da produção e permite todo o seu desenvolvimento
Co-financiado por
Programa Erasmus+
da União Europeia
5. Desenho técnico
5. 6. Sistemas CAD | 5. 6. 2. Tipos de sistemas CAD
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CAD 2D
este é um software pioneiro do CAD, desenvolvido no início dos anos 70, no qual as peças eram modeladas num ambiente 2D, semelhante ao que os desenhadores faziam numa mesa de desenho. Um dos mais conhecidos e comum software é o AutoCAD da Autodesk
CAD 3D
Modelos de armação de arame
Isto foi nos inícios dos modelos CAD 3D, quando o desempenho do computador era um problema. A estrutura era modelada como um esqueleto com linhas e arcos num ambiente 3D
Modelos de superfície
isto é uma evolução dos modelos de armação em arame, nos quais linhas e arcos foram substituídos por superfícies complexas. Atualmente, os modelos de superfícies são ainda usados como uma técnica de modelagem avançada para preparar o trabalho para conceber modelos sólidos
Modelos sólidos
este é considerado o modelo CAD mais eficaz. Na técnica de modelagem avançada, as superfícies são fechadas ou condensadas para formar sólidos, tendo propriedades adicionais como peso, volume e densidade, tal como os objetos físicos reais
5. Desenho técnico
5. 6. Sistemas CAD | 5. 6. 3. Siglas
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Na engenharia informática, frequentemente, são utilizadas diversas siglas, algumas das quais:
• CAD – Desenho Assistido por Computador
Utilização de computadores para ajudar na criação de desenhos 2D ou 3D.
• CAE – Engenharia Assistida por Computador
Utilização de computadores para realizar cálculos de engenharia. Um destes exemplos é o Método dos Elementos Finitos, no qual a geometria é dividida em várias peças pequenas (malha) para levar, por exemplo, às tensões da peça (forças internas de componentes)
• CAM – Fabrico Assistido por Computador
Utilização do computador para preparar o processo de fabrico dos componentes para controlo numérico das máquinas-ferramentas
• CNC – Controlo Numérico Computorizado
É o controlo automático das máquinas-ferramentas através do computador, cujas instruções podem ser preparadas através de um software CAM e a geometria preparada pelo software CAD
5. Desenho técnico
5. 6. Sistemas CAD | 5. 6. 4. Software de Modelação 3D
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Software gratuito Software comercial(alguns destes são gratuitos para estudantes ou não comerciais)
AUTODESK ®
TINKERCAD ®
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7Até ao próximo
Módulo #6