a cabala prática

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  • 8/13/2019 A Cabala Prtica

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    A Cabala PrticaRobert Ambelain

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    A KABALA PRTICAIntroduo ao estudo da Kabala mstica e prtica,

    e a operati idade de suas Tradi!ese seus "mbolos, isando a Teur#ia

    "Toda a Sabedoria vem de Deus,o Soberano Senhor ".

    "Existe na Alma um Princpio Superior Nature a exterior. Atrav!s deste Princpio, poderemos ultrapassar o osmos e os sistemas de nosso #niverso. $uando a Alma se eleva at! as Ess%ncias Superiores sua, ela abandona esse osmos ao &ual est'temporariamente li(ada. E por um ma(netismo misterioso, ela ! atrada para um planoSuperior com o &ual ela se mistura e se identi)ica..."

    "A Teur(ia nos une t*o estreitamente a Pot%ncia Divina se en(endrando por si mesma, ela nos une t*o estreitamente a todas as a+ es criadoras dos Deuses con)ormeas capacidades de cada um, &ue a Alma, ap-s ter cumprido os itos Sa(rados e )ortalecido em sua a+ es e suas inteli(%ncias, se encontra )inalmente situada no pr-prio Deus riador..."

    $%&mblico' Dos /ist!rios, (, (I, (II)

    "$uem &uer &ue opere somente pela eli(i*o, sem o concurso das outrasvirtudes$*), ! absorvido e consumido pela Divindade, e n*o poder' viver por muitotempo. E &uem &uer &ue se aproxime sem estar puri)icado, atrair' sobre si a condena+*oe ser' entre(ue ao Esprito do /al..."

    $+ Corn-lius A#rippa' A 0iloso)ia 1culta,(ols III, I()

    $*)(irtude . do latim (IRT/" . 0ora, in0lu1ncia

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    PREFCIO

    "Toda Sabedoria vem de Deus,o soberano senhor".(Ecl.I,1)

    Parece 2ue a Kabala sempre se dedicou a no ser outra coisa 2ue amani0estao do pr3priomist!rio2

    Com e0eito, nen4uma doutrina 0oi ou - ainda to descon4ecida do #rande p5blico 6a Idade 7-dia, no Renascimento, assim como em nossos dias, as tolices asmais espantosas, as condena!es as mais in8usti0ic eis, circulam a seu respeito $*)

    Para certo padre 8esuta do s-culo 9(II, : A Kabala no - mais 2ue um#rim3rio de 0eitiaria, 2ue tem por autor um 0eiticeiro 0amoso, c4amado Kabale... :, paraoutro, - :um tratado de 7a#ia, anlo#o, por-m superior em in erosimil4ana ao 0amoso#rim3rio 8udeu c4amado Talmud : Como obser a com 4umor P (ulliaud em sua obrasobre Kabala, - :pretender 2ue a m5sica se8a superior ao pisto;:

    Pois bem, em nossos dias, ainda - assim e?erceram seu 0anatismo de outrora, os li ros emanuscritos sobre Kabala ti eram a 4onra de partil4ar, com os 2ue trata am sobre

    Iluminismo e 7aonaria , a ati idade e o interesse de nossos o0iciais de bibliotecas pri adas@m outro domnio, 8 era a mesma coisa, para a maior parte dos eruditos

    alemes de nosso -poca, especialistas nessa 2uesto, no parece 4a er outra coisa naKabala, 2ue a arte de tirar ana#ramas msticos do te?to o0icial do Pentateuco,enri2uecendo assim a lista, 8 lon#a, dos :6omes o#a ocidental, - oaspecto interior dessa prtica A se#unda - a 0orma ritual cerimonial E o aspecto e?terior

    "endo o 4omem um microcosmo, toda a ascese l4e permite alcanar certosn eis de consci1ncia, inacess eis normalmente, e2ui aleria pois, F uma :reali aoinicitica: incontest el

    A Kabala prtica - pois para a Kabala 7stica o 2ue a reali ao - para aelaborao "e esta 5ltima 0amiliari a o estudante com estecon3unto meta0sico0ormid el

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    $*)D A pala ra em do 4ebreu Cabala4, si#ni0icando :tradio:

    2ue ela constitui, - s3 intelectualmente A Kabala prtica lanar o Adepto sobre a :(ia

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    aos sbios, toda a incurso em seu domnio, toda dissecao, toda e?plicao, nadaatin#e de sua

    $*)D 6anoni, P# * N$ ) D %&mblico, Dos /ist!rios, (II D O$ ) D % B (an +elmont, 7ortus /edicinae, Le>de, * Orealidade +istoriadores e crticos permanecem na porta de entrada, e?aminando osrele os 2ue a encobrem, raspando o solo diante dessa porta 0ec4ada @ 2uando eles seretiram, acreditando ter e?plorado, descrito, e su0icientemente pro0anado o santurio, oTemplo in iolado #uarda para os Gil4os do Amor seu m#ico per0ume e seus pro0undosse#redos, to puros 2uanto antes dessa incurso 2ue no podero ser suas :$*)

    Resta um problema

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    ou tais instala!es $In is eis ao e?terior e in5teis a 0orma #eral) ten4am sido ou noreali adas

    6esse resumo sint-tico $e oculto...) de um dos mais prodi#iosos sistemas0ilos30icos 2ue #eraram os +omens, ser a mesma coisa $*) Pico de la 7irandole,Reuc4lin,

    $*) D 7arc +a enS pre0cio da traduo da obra de =a00arel' 1s pro)undos /ist!rios da ;abala Divina, por BenDC4esed

    @spino a, 7olitor,

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    I - ORGENS E DEFINIO DA KABALA

    A. - Sua Gnese

    "eria pois em o supor por um s3 instante 2ue a reli#io 8udaica de antes denossa @ra se caracteri ou por um monotesmo absoluto, por um lado, e por uma ortodo?iari#orosa do con8unto do con8unto dos 0i-is, de outro lado

    "e os 8o ens anos do cristianismo nascente apresentaram esse aspecto deincessante 0er il4ar de seitas e crenas particulares, cada uma mais estran4a 2ue a outra, para a nao 8udaica, - o 0en meno in erso 2ue se desen ol e Juando da sada do @#ito,o culto de

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    @ssa reli#io sincretista se d por umarevela+*o esot-rica, uma :#nose:$manda - sin nimo de #nose), tra ida por um

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    :"elo de "alomo: 1 sua si#ni0icao parcial re elada, se sabemos 2ue em4ebreu Salem, si#ni0ica Beatitude, eShlom> Ri#or, ?usti+a, E&uilbrio +e?a#rama,

    emblema da

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    buscas Anti#o Testamento insiste 0re2uentemente, pela o dos pro0etas, sobre o 0atode 2ue so as in0lu1ncias e?teriores, o contato com os outros po os, as reli#i!es

    di0erentes, 2ue se introdu iram Para di er a erdade, 2ue ele c4ama :corrupo: le ariamais 8ustamente o nome de :e oluo:, de :interpretao:, de :reti0icao: superior, parauso e?clusi o de uma elite intelectual mais a anada do 2ue a massa popular

    A

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    :esprito: da Tradio, o T4ora4 no possui mais 2ue a :letra:, uma - esot-rica, o outro -e?ot-rico

    @nto, da mesma maneira 2ue o T4ora4 tin4a sido comentado e esclarecido, a7is4na, por sua e , - comentada e esclarecida no seio das escolas msticas ssucessores dosTanain, c4amados Amoraim ou :comentaristas:, rabinos das "ina#o#as deIab4n-, "-p4oris, Lidda Palestina, de "ira, 6e4ardea, Pumbedit4a, /sc4a, na Babil nia, atomam durante tr1s s-culos como te?to de suas contro -rsias apai?onadas A conclusodessa discusso secular - denominada aCemarah, ou :complemento: $subentendido' da7isn4a) /ma compilao mais asta reunindo as decis!es dos Amoraim e dos Tanain -ento estabelecida, se l4e dar o nome deTalmud , pala ra 4ebraica si#ni0icando :ritual:

    Isso nos mostra 8, 2ue, se oTalmud - o resumo daCemarah, 2ue aCemarah- o comentrio e o complemento da /ishna , 2ue a /ishna - o te?to esot-rico daThorah,o Talmud - ainda mais esot-rico e mais ale#3rico 2ue a 7is4na, pois 2ue ele isarevelarde maneira mais clara os mist-rios desta; Pois bem, sabemos por e?peri1ncia, cada e2ue se re ela o sentido secreto de um te?to reli#ioso,! sob uma ale(oria nova...

    Conclumos 2ue' Tomar oTalmudao p- da letra, aplicar seus ensinamentos aIsrael, po o 8udeu, e seus antemas aos #oim, po os incircuncisos , - recair noe?oterismo doThorah e nada re elar do todo Bem ao contrrio, o Talmud e todos seusensinamentos somente se aplicam a um povo eleito e a reprovados desse mundo @ isso,uma outra obra capital nos ensina muito claramente, 0alamos doSepher=hahD 6ohar , o:Li ro do @splendor:

    Yltima concluso' antiDsemitas e israelitas, 0anticos dos dois campos, estoerrados, e o Talmud no se diri#e aos 4omens a2ui de bai?o; 5srael, ! o con3unto doseleitos, os "aben+oados de meu Pai"2

    @?istem duas cole!es talm5dicas' a2uela de %erusal-m, terminada no 2uintos-culo de nossa @ra, e a2uela da Babil nia, terminada no incio do se?to s-culo Ambasreprodu em bem a /ishna , mas a primeira d aCemarah palestina, e a se#unda aCemarah babil4nica E essa 5ltima 2ue - muito mais consider el Talmud de%erusal-m - uma pe2uena broc4ura, en2uanto 2ue o da Babil nia necessita do e espessosolumes do mesmo 0ormato: E pois esse 5ltimos 2ue -, ainda em nossos dias, aerdadeira e?presso talm5dica

    6a babil nia, os estudos talm5dicos permaneceram muito tempo 0lorescentes,e isso at- bem depois 2ue toda ida social e intelectual tin4am aparentementedesaparecido da palestina @ssas or#ani a!es teol3#icas so encontradas,no )inal dod!cimo s!culo, na @span4a e em Portu#al 6o d-cimo se#undo s-culo, "amuel Ibn 6a##dila publicar em =ranada uma not el introduo ao estudo do Talmud @=ers4em Ben Ie4uda4 0ar aparecer em 7aience e em 7et :Comentrios: sobre2uator e tratados do Talmud /m outro doutor, "alomo Iisc4aHi c4amado Ras4i,escre er em arameu :Comentrios: sobre 2uase todos os tratados, acompan4ados deumaCemarah 6o d-cimo se#undo s-culo, o 0amoso 7aimonide compor em rabe umcomentrio da /ishna, 2ue permanece ainda em nossos dias, um dos clssicos c-lebres 6o d-cimo terceiro s-culo, rabinos alemes e 0ranceses desen ol ero, em arameu, oscomentrios de "alomo Iisc4aHi At- o d-cimo s-timo s-culo oTalmud da Babil niaconser ar uma autoridade superior F2uela do T4ora4 2ue - muito compreens el, pois

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    2ue ele pretende dar a c4a e @ a maior parte dos 8udeus no con4ecero este a no seratra -s das cita!es do dito Talmud ;

    A 7a((adah do Talmud, a 2ual 0i emos uma primeira aluso anteriormente, arespeito dos meses e dos An8os, deu pois nascimento a uma erdadeira :#nose: 8udaica,sob o impulso da 0ebre mstica dos doutores da Lei @ssa #nose repousar sobre umcomentrio esot-rico dos relatos bblicos @ esse pr3prio comentrio ter por base inicialuma tradi+*o oral, sada de uma ilumina+*o intelectual particular e 2ue dar o sentidoreal dos te?tos e interpreta!es banais 2ue a multido i#norante con4ecer

    @ssa tradio oral, sada de uma iluminao mstica, - a :pala ra:, ou"tradi+*o transmitida pela palavra", em 4ebreu ;abalah , e em portu#u1s Cabala; $emespecial er oTar(um de ?erusal!m, c4amado de1n elos )

    "e 1 pois, como para os te?tos cristos, - uma lon#a 0ermentao, o0icial ouoculta, 2ue sem cessar mistura e reti0ica uma :re elao: primiti a obtida pelailumina+*o, acrescenta a comentrios as e es sados de teorias estran#eiras, unidas a:prticas: to 4eterodo?as ou to e?teriores 2uanto sua ori#em, e 2ue constituir oesoterismo 8udaico, ou ;abala.

    "e pode di er sem temor,! o universal e o eterno )ermento inicitico 2ue,depositado no seio do esoterismo de Israel, como no seio no importando de 2ualreli#io, re elada ou no, suscita o nascimento da Kabala A Kabala - pois a

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    UZ a :Criana:,UZ a :@?plicao 7stica da Lei:,

    VUZ a :7isteriosa Busca:,NUZ o :(ens e (ais:,UZ a :=rande Assembl-ia:,OUZ a :Pe2uena Assembl-ia:,[UZo :Li ro dos "e#redos:, ouSepher D eniutha.

    As edi!es clssicas so a2uelas de' 7ant4ua $*N X), estabeleceu sua traduo 0rancesa do o4ar,editada por La0uma

    Assim pois - pela Kabala 2ue o laborat3rio do ), com uma luirreal o transepto de nossas Catedrais adormecidas

    @ - ainda por essa mesma :Lu : cabalstica 2ue se 0ar a #rande 0uso 8udeoDcrist, anunciada pelos doutores da I#re8a Possuindo as c4a es da Kabala, os cristos 8oanitas 2ue somos, discpulos de 7artine de Pas2ualis ou de Claude de "aint 7artin, penetraro mel4or os mist-rios dos dois Testamentos "em alterar a ortodo?ia, n3s osintrodu iremos no pr3prio corao dessa sntese @, con0orme a eni#mtica pro0ecia do=1nese' :%ap4et 4abitar os tabernculos de "em...:

    Pela e?plorao da Kabala, o 8udeus piedosos e sinceros aprendero 2ue seusensinamentos no tem o alcance politesta 2ue l4es emprestam erradamente

    @nto, tal e , como o disse Albert %ounet em sua :C4a e do o4ar:, 8udeus ecristos ele aro 8untos suas comuns esperanas para o (erbo Incriado, planando em suaeternidade, e 2ue espera sua reconciliao, pareceria, para no amente se mani0estar sob oaspecto do C4risto de =l3ria

    @ assim, se#undo a misteriosa promessa Habalstica, : 7essias ir no7undo, pelos m-ritos dos "ep4erD4a4D o4ar :

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    B. - Sua Retifi a!"#

    A Ka$a%a e suas &ife'entes Es #%ass adeptos da Kabala moderna transportam muito claramente sua ori#em F

    Isaac o Ce#o ou no m?imo a seu pai Abra4am ben

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    :Por todos os preceitos, di ele, certos 4omens, detentores dos mist-rios daT4ora4, tem em seu esprito ra !es muito ener eis ainda 2ue os pecados desta #erao

    ten4am e?auridoas )ontes da tradi+*o conservadas desde a destrui+*o do Templo".A Kabala - antes de tudo uma oposio a casustica talm5dica, se 2uisermos,uma 0orma de re olta da 0- contra a lei @la - o re05#io dos espritos, 2ue no seencontram c modos nas mal4as sutis e ine?tric eis das leis talm5dicas e no 2uadroestreito das 03rmulas rituais, cultuais e lit5r#icas, buscando uma 0onte de #ua i a

    Com a Kabala apareceu no misticismo 8udeu uma introduo not el deelementos cristos e isso tem rias causas' de um lado, os esprito de oposio aoracionalismo de Arist3teles 2ue condena os espritos do neoplatonismo, os condu porisso mesmo a 0onte da 0iloso0ia anti#a 2ue concorreu #randemente para alimentar odo#matismo 0undamental de cristianismo Por outro lado, o esprito de oposio aodo#matismo 8udeu condu iu continuamente al-m dos 8ustos limites 2ue separam adoutrina 8udaica da doutrina crist Por 0im independentemente de toda ra o l3#ica asrela!es 0ortuitas entre o misticismo 8udeu e o misticismo cristo e seus representantesso 0ecundos em id-ias recebidas ao mesmo tempo das duas doutrinas

    6o espao 2ue separa o misticismo anterior a Kabala e o o4ar encontramosum certo ensaio de sistemati ao e classi0icao 2ue nos permite distin#uir cinco escolas principais'

    *UZ A escola de 5saac o e(o 2ue se poderia c4amar a escola meta0sica, no2ue a meta0sica se8a a o elemento e?clusi o, mas ela - o elemento predominanteS

    UZ A escola de E ra=A riel 2ue pro -m da primeiraSUZ A escola de Nachnamide, seu discpuloSVUZ A escola de Elea ar de orms , 2ue se entre#a especialmente ao

    misticismo das letras e dos n5merosSNUZ A escola de Abul')ia , 2ue em das duas 5ltimas e as desen ol e no

    sentido da contemplao puraI D 5saac o e(o

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    intercesso do 6orte e do 7eioD

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    Com oTratado da Emana+*o 2ue pertenceu a mesma escola, temos umaconcepo um pouco di0erente da doutrinaS temos al-m disso um primeiro ensaio para

    conciliar com o misticismo anterior e 0a er entrar este misticismo no 2uadro da no ameta0sica 6o - sem ra o 2ue o autor escol4eu o pro0eta @lias, para ser seu porta pala ra @m e0eito, se @ raDA riel isa as 0iloso0ias, ele busca, con2uistar todas ascrenas :6o - su0iciente, di ele, para ser di#no dessas #randes re ela!es, ser um4omem de estudo, antes de tudo, - necessrio, ser um 4omem de 0-S no - su0icientecon4ecer a Bblia, a 7isc4na4, a +a##ada4 Tudo isso - o se no se tem a 0-, se no seaspira com con0iana, no cansao do curso comum da ida, a sublime e misteriosa7ercaba4:

    ?elline $ AusGahl ;abbalist /Bsti D I D *[N , Leip i#) atribui essa obra a R%acob 6asir $s-culo 9II) e isso por2ue Recanti $Comentrio sobre o Pentateuco) e Isaacd_Acco $em seu /eirat EnaBm) di em 2ue o pro0eta @lias do 2ual se di ser essa obraapareceu primeiro a R %acob 6asir 7as por2ue dar uma tal import&ncia a esse pseudoap#ra0o de @liasQ @lias - desde um tempo imemorial uma persona#em 2ue ser e paratudo 6a -poca talm5dica ele 8 - identi0icado com o 7essias e l4e reser am a soluodos problemas casusticos permanecidos em suspense 6a literatura 4omeltica, ele - o#rande censor, o #rande moralista 6ada de espantoso 2ue os Habalistas, por sua e , seabri#uem sob seu nome sem 2ue 4a8a necessidade de concluir 2ue eles tem nisso umob8eti o preciso Al-m disso se as re ela!es de @lias so, se#undo os autores, so dadasa %acob 6asir, esses mesmos autores as 0a em i#ualmente proceder at- Isaac o Ce#o,A riel e 6ac4manide Acreditamos mais pro el li#ar a obra a um discpulo de Isaac oCe#o ou de @ ra 2ue, tendo saudades da anti#a mstica, teria 2uerido adotar a Kabalano a sem pre8u o da anti#a e teria tentado um ensaio de conciliao entre uma e outra

    Al#umas e es se pensa unir a mesma escola a :Prece de R 6e4un>a4 Bem+aHana4: ou @ahir e : Li ro da Intuio: Para esse 5ltimo no 4 nen4uma d5 ida,mas para o @ahir nada - certo "e 0a necessrio di er al#umas pala ras

    @ahir se apresenta como um dilo#o 0ictcio mantido por doutoresima#inrios A encontramos a doutrina dos "ep4irot4, tal e compreendido no sentidoda Kabala no aS disse tal e , pois os "ep4irot4 a no aparecem nem mesmo com osnomes 2ue #uardaram atra -s de toda a Kabala te3rica, mas sob a denominao de /aamarim, discurso, pala ra criadora, erbo

    A -poca de apario do @ahir - bastante di0cil de precisar "abemos, de umlado, 2ue e?istia em * VN, pois 2ue ele -, desde esse momento atacado pelo

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    candeeiro sem 2ue esse 5ltimo nada perca $a2ui encontramos simultaneamente aterminolo#ia de Ibn =abirol e a de @ raDA riel) Antes de criar

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    0ilos30ica, mas penetrou a lei, lei at- ento apan#io somente dos talmudistas e4a##adistas @le no se contentou com enunciar doutrinas msticas, ele animou o esprito

    da @scritura, sobretudo interpretou nesse sentido os preceitos da Bblia e particularmentedo Pentateuco 6ac4manide deu um importante lu#ar a essa esp-cie de ul#ari ao daKabala @le 0oi um da2ueles 2ue contriburam mais para a inserir nos te?tos sa#rados

    @is um ou dois e?emplos 2ue mostram como 6ac4manide le ou oespiritualismo a seu 5ltimo limite @le admite 2ue o primeiro 4omem 0oi criadoandr3#ino 7as admite tamb-m 2ue o sopro di ino, para animar e enobrecer essa 0orma,eio se colocar na intercesso dos dois corpos, e para esclarecer de antemo uma id-iaimportante do o4ar, acrescentaremos 2ue cada parte distinta le a uma metade de alma

    6ac4manide #osta de citar e desen ol er a se#uinte passa#em midrsc4ica'@n2uanto o 4omem dorme, o corpo limita a liberdade da alma sens el, a alma sens ellimita a liberdade da alma racional, alma racional limita a liberdade do an8o $o An8o=uardio), etc Para 6ac4manide alma se sentido em m compan4ia com o corpo, rompe2uando pode esse casamento Antes mesmo do di 3rcio de0initi o, ela tem aus1ncias passa#eiras, ela ai errar no c-u, retoma contato com suas irms e 2uando olta ao corpo,este toma consci1ncia de tudo o 2ue ela iu

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    implica em 2ue

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    Apuleia, R %e4uda4 o piedoso teria ido de Rastibonne a =orbeil, e de Corbeil a Apuleia, para ser iniciado no ensinamento sa#rado R @lea ar de Morms cita outros iniciadores

    como R "amuel +ac4asid, R @lea ar de "pire, R Kalo>mos, 2ue em O[O teria sidotrans0erido da Lombardia para 7a>ence por Carlos 7a#no $ er, Lu ato, 5l Ciudaismo 5llustrato, I D P# X e se#uintes )

    @lea ar de Morms no est muito preocupado com os problemas meta0sicos,ao contrrio, ele i#nora ou 2uer i#norar as especula!es das escola de Isaac o Ce#o, eleno pronuncia uma s3 e a pala ra @nD"o0, nem "ep4irot4 no sentido 2ue Isaac o Ce#o eseus discpulos l4e do, mas ele procede diretamente de Ibn @ ra e ele le a a 0ormamatemtica do misticismo de Ibn @ ra at- seu 5ltimo limite, a0im de poder introdu ir atudo o 2ue l4e inspira o misticismo dos =aonim e particularmente a ;abala Pr'tica ou Aplicada, da 2ual ele 0oi o mais pro0undo promotor A#ora - necessrio dar uma ol4adana obra de @lea ar de Morms 2ue determina atra -s de Abul0ia e atra -s do o4ar a bi0urcao de Kabala te3rica para a Kabala prtica, amos 0alar de Sepher a iel.Sepher a iel di em ter sido comunicado pelo an8o Ra iel $7ist-rio dedeus) a 6o- no momento de sua entrada na arca @le est escrito sobre uma pedra desa0ira' :6ele esto os #randes mist-rios, os mist-rios dos de#raus superiores, dos astros,da re oluo, da 0uno e dos costumes de todos os corpos celestesS pela ci1ncia 2ue eled se pode obter todos os se#redos das coisas, a morte e a ida, a arte de curar e deinterpretar son4os, a arte de 0a er a #uerra e de tra er a Pa : @stabelecido isso, oSepher a iel se apresenta como a obra 2ue 0orneceu a Kabala Prtica e em #eral a tradio 8udaica seu arsenal mais rico em amuletos, talisms, 03rmulas propiciat3rias, 03rmulascurati as, misturas m#icas, 0iltro de amor e de 3dio e peti!es +o8e em dia o eco dessastradi!es, como o nome de @lea ar de Morms no est e?tinto

    @ntre os discpulos de @lea ar de Morms 0alaremos somente em 7anac4em,e em especial de sua obra intitulada :Coroa do 6ome "upremo: @ssa obra est sobin0lu1ncia direta do mestre e em parte do :Li ro do 6ome: de AbenD@ ra @la se ocupasobretudo do Tetra#rama e dos de "ep4irot4 e reli#a estes F2uele

    discpulo de @lea ar e o se#undo representante da escola alem tende a0a er um primeira sntese entre os dados dessa escola e a meta0sica da escolaespeculati a e naturalmente ele a 0e em detrimento desta 5ltima

    s adeptos da escola alem propa#aram a 0orma de seu misticismo at- a@span4a "alomo B Adret 0ala sem suas espp. $nUNV[) de um discpulo de @lea ar deMorms c4amado Abra4am de Col nia $4onra elmente con4ecido em sua escola) @sseAbra4am de Col nia teria ido a @span4a, e a ensinado e mesmo e?posto sua doutrinadiante do rei de Castela, Al0onso 9

    C4e#amos assim F2uele 2ue ensaiou 0undir as duas escolas em um todo paraas colocar ao ser io da contemplao pura, isto - aos ser io de uma 0orma um poucomais alta da 7ercaba4 dos =aonim, 2ueremos 0alar de Abul0ia

    ( = Abul')ia.

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    Para compreender bem as id-ias de Abul0ia, se 0a necessrio dar um ol4adaem sua ida Abra4am B "amuel Abul0ia nasceu em "ara#ossa em * VX At- os trinta

    anos, estudou e Bblia, o Talmud, a medicina, a 0iloso0ia, em especial as obras de"aad>a4 e de 7aim nides Goi um leitor assduo de AbenD@ ra Juanto a seus estudosmsticos, ele pr3prio di em sua carta a R %e4uda "alomo 2ue reencontraremosse#uidamente e, em seu comentrio mstico de 7aim nides 2ue ele tin4a sido iniciado nadoutrina de escola de 7ac4manide :E l, di ele, 2ue me 0oram ensinadas as ias pelas2uais se re elam as inten!es erdadeiras, os mist-rios da lei, e essas ias so em n5merode tr1s' o 6otariHon $acrol3#ia), a =uematria $e oluo num-rica), o iru0$permutao):

    A ida de Abul0ia, ainda 2ue con4ecida somente em seus traos #erais,marca a tend1ncia de seu esprito para uma 0orma de misticismo ultrapassando a pr3priaKabala "obre esse aspecto temos dele cartas muito precisas e si#ni0icati as R "alomoB Adret, consultado pelos 8udeus da Itlia sobre os procedimentos do pro0eta messias,escre eu a um certo Ac4itob de Palermo uma carta, na 2ual atacou i#orosamenteAbul0ia l4e censurando, de nada ter compreendido sobre os elementos ess1nciais daKabala, nem da doutrina dos "ep4irot4, nem sobre a emanao e de apresentar umadoutrina no a, estran4a, relati a as letras e aos n5meros isando condu ir ao esprito pro0-tico 6o possumos a carta de "alomo B Adret, mas a r-plica indireta 2ue l4e 0eAbul0ia se diri#indo a um certo R %e4uda "almon Abul0ia distin#ue primeiramente2uatro 0ontes de con4ecimento' *UD s cinco sentidosS UD As id-ias ou os *X n5merosabstratosS UD consentimento uni ersalS V]D A tradio "em se deter nos dois primeiros2ue so con4ecidos, nem no terceiro 2ue no tem em si #rande 0ora de eracidade, ele passa ao 2uarto' a tradio $Kabala) 7as no - da tradio em #eral 2ue ele 2uer seocupar, e sim somente dessa Kabala especial aos Habalistas, i#norada do comum dosrabinos, os 2uais esto entre#ues por inteiro ao Talmud Pois bem, essa Kabalacompreende dois domnios' /m concernente ao con4ecimento de

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    do#ma do cristianismo Galando dos tr1s nomes di inoshvh, h, Elohim, ele di ' :@ssesso os tr1s nomes sa#rados 2ue testemun4am o mist-rio da Trindade e a Trindade da

    /nidade

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    Para o +omem, eles especi0icam a emanao pelo pensamento di ino dacondi!es de possibilidade para' a Criao, a Conser ao e a per0eio de toda

    realidade @les resumem pois o pensamento

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    @le acrescenta' :6o so pois criaturas para di er a erdade $pois 2ue elesser em para criar), masraios do In0inito, 2ue descem da Gonte "uprema, sem dela se

    separar realmente:7ois-s de Cordoba nos di ' :@les aderem a Causa Primeira, 2uanto aess1ncia, mas 2uanto a operao $do latimopera' trabal4o), so mediadores 2uerepresentam a Causa Primeira, inteiramente inacess eis em si @les emanamimediatamente e pela irtude dessa mesma Causa Primeira, produ em e #o ernam todo oresto:

    Conclumos 2ue os "ep4irot4 sodemiur(ii, - o Pleroma dos #n3sticos

    6o - in5til dar uma anlise da id-ia sep4ir3tica, se#undo a -tica de "pino a,tal como ela 0oi apresentada pelo

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    in0lu1ncia sobre eleS se 0osse de outra maneira, o dito mundo no subsistiria ;

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    2ue - o 7AL, 4 ainda :al#uma coisa: @ssa coisa - um"5mpossvel" , ainda mais abstrato2ue asimpossibilidades acess eis a nosso esprito

    @ isso - aexist%ncia ne(ativa de

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    III D Ain.

    7as essa :6oite:, por espantosa 2ue se8a, - ainda uma realidade relati a, pois2ue c4e#amos a concebeDla; @la -, a sua maneira, e se ela n3s 0a conceber o :6adaAbsoluto:, mel4or 2ue a :Lu : precedente 2ue era ainda uma realidade ainda tan# el, elanos o0erece ainda uma possibilidade de e aso 7er#ul4emos pois nesse oceanoobscuro, nessa imensidade ne(ra e )ria 6o 0inal da ia#em , 2uando, tendo estado al-mda :Lu sem limites: , e?plorando as :Tre as sem limites:, teremos re8eitado toda ounoo ou toda ima#em do pr3prio I6@9PRI7 (@L, 2uando sentirmos o esprito acilar,2uando a erti#em da Loucura nos arrebatar para o :+orror 2ue no tem nome: para oI6C 7PR@@6"" (@L, ento eremos aparecer o 0im desse :interro#at3rio:demonaco @ saudaremos com ale#ria o ani2uilamento liberador ; Pois uma :re#io:meta0sica no a abrir a nossa 0rente suas :portas:, e al-m destas, leremos por 0im a pala ra 2ue nos adormecer, embalando nossas dores e acalmando nosso coraocomo idssimo, e essa pala ra, ser por 0im :Ain:, ou se8a' 6A

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    Aben @ ra tirou dessa concepo 0antstica do Nada Absoluto, anunciada por7aimonides, sua #1nesis dos "ep4irot4

    conceito 2ue re5ne todo o con8unto dessas ne#a!es - o conceito do Ainsop4 $sem 0im, in0inito) Ain "op4 - ilimitado, um, em si, sem atributo, sem ontade,sem id-ia, sem inteno, sem pala ra, sem ao @sse "er no pode ter 2uerido a Criao, pois a ontade implica no a#ente 2ue 2uer uma mudana, uma imper0eio

    7as se esse "er - in0inito, tudo est nele, e nada est 0ora dele "e tudo estnele, ento o /ni erso limitado, de0eituoso, est tamb-m nele, pois se ele no ti essetamb-m o poder de reali ar o 0inito, sua pot1ncia seria limitada e no seria in0inita A2uise 0a necessrio dar a pala ra para o autor'

    : 5n)inito - o "er absolutamente per0eito se lacuna Pois, 2uando se di 2ue4 nele uma 0ora ilimitada, mas no a 0ora para se limitar, se introdu uma lacuna emsua plenitude Por outro lado, se di emos 2ue esse /ni erso D 2ue no - per0eito D pro -mdiretamente dele, se declara 2ue sua pot1ncia - imper0eita Pois bem, como no se podeatribuir nen4uma lacuna F sua per0eio, - preciso necessriamente admitir 2ue o Ainsop4 tem o poder de se limitar, cu8o poder - ele mesmo ilimitado:

    :/ma e sado dele diretamente esse limite, esses so os "ep4irot4 2ueconstituem ao mesmo tempo a pot1ncia de per0eio e a pot1ncia de imper0eio @me0eito, 2uando eles recebem a plenitude super abundante 2ue emana de sua per0eio, elestem uma pot1ncia per0eita, mas 2uando o escoamento no l4es c4e#a, eles tem uma pot1ncia imper0eita @les tem por conse2u1ncia o poder de a#ir ao mesmo tempo de umamaneira per0eita e de uma maneira imper0eita A per0eio e a imper0eio 0undamentama ariedade das coisas:

    :

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    on e, pois se poderia acreditar 2ue se os tr1s se tornam no e, os 2uatro se tornam seis, o2ue no - pois - necessrio considerar 2ue o lu#ar e?iste por conse2u1ncia da subst&ncia

    e 2ue a subst&ncia e o lu#ar constituem uma s3 e mesma coisa: n5mero de no - incompat el com a unidade do Ain "op4, pois 2ue aunidade - o 0undamento de todos os n5meros e 2ue a multiplicidade sai da unidade assimcomo o 0o#o, a 0lama, a centel4a, a lu , a cor ainda 2ue di0erentes, tem no entanto umacausa 5nica

    @ a pro a 2ue os "ep4irot4 so emanados e no criados QResulta da per0eio de

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    e?oterismo 8udaico comum os desi#na sob o nome de 7aioth 7a odesch$traduo direta'animais de santidade) #re#o tradu por a((elos, mensa#eiros,

    intermedirios @stas duas 5ltimas e?press!es so bastantes certas, o mensa#eiro, ointermedirio, esto pr3?imas de um obreiro di ino@is seus nomes 4ebraicos' s p4anim $:2ue desembaraam o caos:), os

    Aralim $2ue mant-m a 0orma da mat-ria sutil), os +asmalim $2ue asse#uram arepresentao da e0#ie dos corpos e das 0ormas materiais), os "era0ins $ 2ue produ emos elementos), os 7alac4im $2ue produ em o reino mineral), os @lo4im $2ue produ em oreino e#etal:), os Beni @lo4im $2ue produ em o reino animal), os Juerubim $2ue presidem a criao dos +omens e os condu em para a ida eterna), os Isc4im $2ue doaos +omens a inteli#1ncia e a compreenso das coisas di inas)

    6o cometeremos o erro dos autores mani2uestas, 2ue colocam )rente F

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    "Divino" Total @0eti amente, esses tr1s nomes no 0a em mais 2ue estabelecer omist-rio do

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    Kabalista c4e#ando a Ket4er, a suprema "ep4ira4, er ento

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    @is o te?to do o4ar

    :6o se de e concluir 2ue a 7at-ria 0oi criada pelo (erbo ou Lo#os Criador,2ue esta 8 esta a mani0esta antes da Criao Certamente ele e?iste desde toda aeternidade, mas ele semani)estou pela primeira e 2uando a mat-ria 0oi criada:

    :Antes, o misterioso In0inito

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    Gi# 6U

    As Letras so pois os "inais representati os de "ons, esses "ons sendo amani0estao do (erbo Criador 7as antes de tudo, a Kabala 2uer subentender sob asLetras, os 7aBoth 7a odesh, ou seres sa(rados.

    : s +a>ot4, coroados de Letras, descem da re#io ininteli# el do Alto nare#io in0erior:

    :6o momento da Criao, os elementos constituti os no esta am puri0icados E se combinando simult&neamente, se superpondo, 0ormando desse modocertas materiali a!es da Id-ias ot4 coroado de letras:, paraempre#ar o ima#em do o4ar

    1s 7aBoth s*o pois id!ias divinas, trabalhando no seio de cada Sephirah.7ais uma e di emos, so os Eons da =nose

    @is os nomes'@is os 99II Nomes Divinos 2ue so unidos aos inte e dois aminhos unindo

    os "ep4irot4, e 2ue so li#ados a toda ao prtica sob esses Camin4os

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    *

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    A#ora se concebe 2ue a t-cnica Habalstica tradicional, do 2ual um dos ramos$aThemourah), consiste em transpassar as letras de uma pala ra para compor uma outra

    $o 2ue ul#armente c4amamos ana#rama) se aparenta com aal&uimia do verbo, pois 2ueela e0etua umatransmuta+*o real dos 7aBoth.I#ualmente, como tudo se redu em aritm-tica, a recondu ir um n5mero

    2ual2uer a um dos de primeiros, ineluta elmente, se 1 2ue todas as pala ras, 2uer di ertodos os +a>ot4 +aHodes4, podem ser recondu idos pela adio dos alores numerais dasLetras 2ue a comp!e, a um dos de n5meros primordiais, e assim se li#ar a um dos"ep4irot4

    Isso - o 2ue 8usti0ica o se#undo ramo da Kabala, a Cuematria, 2ue 2uer 2ueos nomes 2ue ten4am uma soma numeral semel4ante se8am da mesma 0amlia, - o casodas pala ras >ain $ in4o) e sod $mist-rio) cu8a soma em 4ebreu - OX @las pertenceme0eti amente a mesma "ep4ira4

    @n0im, tomando a inicial de rias pala ras 0ormando uma 0rase,inteli(vel ecompleta, se 0orma uma no a pala ra, isto - um no o +a>ot4 E o caso da 0rase :Ata=ibor Leolam Adonai: $:Tu -s o ot4 "endo habitualmente inexprimido e nas )ormas comuns, est mais perto de

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    $*)D

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    o a io, e brotou a Lu , ori#em de toda a criao $I, * ) Para tal, o:erbo tomou a 0ormade

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    os (ersculos do =1nese, os "almos, @ an#el4os se#undo "o %oo, o Apocalipse, ouos te?tos tirados das cerim nias cat3licas $ 0cio do "anto @sprito, "almos de

    penit1ncia, etc )@ssa reti0icao era necessria para a boa compreenso das re#ras 2ueser iram para elaborar os rituais te5r#icos 2ue se#uem

    $ )D :7uitasima(ens tomadas por empr-stimo a rias ordens de coisas muito di0erentes podem, pelacon er#1ncia de sua ao,diri(ir a consci%ncia sobre o ponto preciso onde 4 uma certa intuio adiscernir:, nos di Ber#son em sua 5ntrodu+*o a /eta)sica. @sse - o interesse oculto daslitanias, criaruma cadeia de ima#ens

    I I I - AS 1E5IS)6NCIAS1 DI3INAS

    A E istn ia +#siti0a7

    Os Se+,i'#t, n#s Cin # (uns

    *UZ A ilut4

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    @stamos na presena

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    Barba castan4a ou clara, a Cabeleira escura, aberta ao redor da Cabea, de ol4ar #ra e edoce

    E o Ancio 2ue acabamos de er, re8u enescido, ou mel4or "eu GIL+ ; @,e0eti amente, - o : 0ilho do Pai: "eu 6ome, - :a =l3ria "e#unda:, o :Pai "upremo:, o:Poder Criador:

    @ essas 2uali0ica!es o de0inem muito bem

    @ssa se#unda :mani0estao:, sada da primeira, - 71 7/A7 , a :"abedoria

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    @ssas Tr1s :Pessoas:

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    "uperior:' +oc4ma4DBina4), 2uando ela a encara con8untamente com uma s-timaemanao @sse mesmo 7icroprosopo, le a tamb-m o nome de :Rei:, de :6oi o:,

    2uando - e ocado con8untamente com essa s-tima emanao 2ue em se#uida eremosPois bem, assim como a : @arba: nasce abai?o do rosto, da pr3pria carne,assim tamb-m as seis @mana!es in0eriores tendo sucedido aos seis reis de @dom elasnascem das tr1s :Pessoas: primiti as

    Assim como todo pelo da barba se alon#a, cada c-lula constituti a nascendoda precedente, assim tamb-m nossas seis @mana!es secundrias nascem duas a duas dastr1s @mana!es superiores

    A2ui, notemos 2ue a Kabala c4ama essas @mana!es, essas pessoassimb3licas do

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    6os : mbros: do :Ancio dos Anci!es:, adi in4amos 2ue se situam doisoutros "ep4irot4, cu8a ao se prolon#a nos :braos: simb3licos 6omeemoDlos pois $(er

    0i#ura), so =@B/RA+, a :%ustia

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    6@T A+, - a :Inteli#1ncia culta: $as artes m#icas, as ci1ncias interditas),a isuali amos sob o aspecto de um :Bela 8o em 7ul4er, nua:

    +

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    material, para os J/LIP+ T+, as :tre as e?teriores: ) E c4amado ainda de o :/mbralda "ombra da 7orte:, o :/mbral dos Prantos:, o :/mbral de %ustia:, o :/mbral de

    Prece:, o :/mbral da Gil4a da Pot1ncias:, o :/mbral do %ardim do Edem:, pois tocatamb-m todos os domnios 2ue se pode alcanar sucessi amente, tomando,em umadire+*o ou em outra, o camin4o da Lu ou a2uele das Tre as Assim como K@T+@R,7ALK/T+ - um lu#ar de passa#em, uma porta, um p3rtico, 2ue se 0ran2ueia

    7as ele - tamb-m e sobretudo a2uele 2ue tem por :ima#em: uma :8o em,coroada, sentada sobre um trono: E a 7 @ I6G@RI R, por relao a BI6A+, -:7alHa4:, a :Rain4a:, por relao a TIP+@R@T+, $: Rei:), - :Kalla4:, a 6oi a deste, -a (IR=@7Dne#ra das teo#onias, - tamb-m a :(IY(A : da Granco 7aonaria, pois elaesta em parte separada de seu @"P " Como Q Pela pr3pria 0uno 2ue l4e - atribuda,de :Porta: 6ecessariamenteaberta sobre o "lado sombrio" $os J/LIP+ T+ ou"ep4irot4 in0ernais), essa dupla nature a a separa de uma unio com o @"P "

    E por isso 2ue o :6ome

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    A @scritura nos di 2ue a :7ul4er: 0oi tirada dos 0lancos, ou antes do :lado:do : 7omem:, durante seu sono @ em continuao, os @ an#el4os cristos nos ensinaram2ue o 7omem e a /ulher serodois em uma s- carne. A primeira 7ul4er - c4amada 7eva :(i a:, e os radicais 4ebraicos 2ue constituem a pala ra presidem i#ualmente as pala ras :son4o, sono:

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    Como a 7onar2uiaDprincpio - assim, in is el, mas por toda parte presenteou representante, assim a

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    I@"

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    B@6I @L +I7 @L +I7 C+@R/BI7

    I" C+I7 $ )Todos esses nomes 4ebraicos so e?prim eis em portu#u1s Assim, os

    +aiot4 +aHodes4 so os :Animais "antos: de @ e2uiel, os p4anim' as :RodasGul#urantes:, os Aralim' as :Pot1ncias:, os Asmalim' os : s

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    7as ele re0lete i#ualmente essas Goras nos planos imediatamentesub8acentes @ o papel tido pelos @"P RIT " "@P+IRhTIC ", ou Arcan8os, e pelos

    pr3prios "@P+IR T+, amos reencontrar @le ser tido por'*UZ As rdens $de ) das Almas +umanas BemDa enturadas , os 5schim, para

    os Coros sep4ir3ticos,

    UZ s Patriarcas Simb-licos, os @ an#elistas, para os Arcan8os, reitores dasrdens "ep4ir3ticas, pois os pr3prios 6omes dessas persona#ens, 2ue se pretende teremsido de seres 4umanos a#ora reinte#rados, so :6omes de Poder:, lidos unicamente emA"IA+, assim como o di discretamente 7artine de PascallisS

    U D As :@s0eras: siderais $planetrias), odiacais) para os pr3prios "ep4irot4@ ainda a, seus 6omes +ebraicos so :Pala ras de Poder:, to potentes do ponto de istam#ico como a2ueles dos "ep4irot4

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    5eshouah Samael TIP+@R@T+ Eloha :a Dath

    El Cibor

    Tipheriel

    aphael

    /alachim Schemeah

    6@T A+ 5eovah Sabaoth Ararita

    Net ael 7aniel

    Elohim No(a

    + < ElohimSabaoth 5eovah

    7odiel /i ael

    @eni Elohim o hab

    ^@" < Shadai 5eovah Tsebaot

    esodiel abirel

    herubim

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    I@"+ /A+ :"al ador dos "eres:

    @L +A+ (A

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    7alaHim (irtudes@les produ em o Reino 7ineral, os 7etais, as =emas, e soa alma de toda a medicina mineral

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    cor p5rpura, tendo uma Coroa em uma mo e um Cetro na outra: "Ceburah"

    amael> #riel '

    :An8o com 2uatro Asas imaculadas, estido com um lon#o Robelaran8a le ando uma espada entre as mos estendidas com as palmas paracima, diante uma c4ama darde8ante:

    "Tiphereth" aphael>

    /i ael>

    : An8o com 2uatro asas brancas imaculadas, estido com um lon#o robecor branco dourado, pisando o Anael>

    " An8o com duas asas brancas imaculadas, estido com um lon#o robe rosa,le ando duas Rosas brancas em uma dobra da2uele:

    "7od" aphael>

    /i ael>

    :An8o com duas asas brancas imaculadas, estido com um lon#o Robe cor(erde =ris, le ando um P>?ide por uma mo, e pela outra condu indo umaCriana 2ue le a um Pei?e #ordo:

    " esod"

    Cabriel>:An8o com duas asas brancas imaculadas, estido com um lon#o robeBranco A ulceo, le ando com suas 7os uma L&mpada (ermel4o rubiacesa:

    OS 1SEP4IRO)4 IN)ERIORES DO REINO 1

    7alHut4, constituindo o :Reino:, reser ado Fs Almas 4umanas, bemDa enturadas e #lori0icadas $:=rande Comun4o dos "antos:), 1 se constituir em simesmo, se#undo a Tradio Kabalstica, uma se#unda r ore sep4ir3tica, interior @me0eito, essa "ep4ira4 - ao mesmo tempo a base $:p-s:) da r ore =eral, e seu duplo$:dorso:), como se opondo a 0ace e o a esso de uma 7edal4a

    @m cada um dos de "ep4irot4 interiores de 7alHut4, se repartem as deCate#orias a#rupando o con8unto das :Isc4im: $Coro de 7alHut4), ou se8a as itoBeatitudes, as 2uais se 8untam as duas cate#orias e?tremas, subentendendo a entradanessa r ore e essa "ep4ira4, e sua sada, a passa#em em uma : rdem: de "eres "antosdi0erentes dos :Isc4im:

    odaco "ep4irot4"ecundrios

    Beatitudes$*)

    Cate#orias ou Coros"ecundrios

    7alHut4 k Ket4er A :Coroa: s :=loriosos:*U 7 7alHut4 k +oc4ma4 A :+erana: s :Pac0icos:

    "aturno 7alHut4 k Bina4 A :Incorrupo: s :%usticeiros:%5piter 7alHut4 k C4esed A :Pot1ncia: s :Bene olentes:

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    7arte 7alHut4 k =ebura4 A :(it3ria: s : Triun0antes:"ol 7alHut4 k Tip4eret4 A :(iso: s :Puros:

    (1nus 7alHut4 k 6et a4 A :=raa: s :7isericordiosos:7erc5rio 7alHut4 k +od :Reinado: s :Ricos:Lua 7alHut4 k esod A :Ale#ria: s :BemDa enturados:

    Terra 7alHut4 k 7alHut4 A :Predestinao: s :@leitos:

    AO DAS DE ORDENS BE(-A3EN) RADAS

    I D1s "Cloriosos" D 7ani0estam a #l3ria di ina em suas bras 4umanas 6os au?iliamcontra os :Galsos deuses: e nos permitem os des elar e os encer

    II D1s "Pac)icos"D 6os permitem lutar contra os :@spritos da 7entira: e os encer

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    (III D1s " icos"= 6os li ram das coisas a2ui de bai?o, e nos 0a em dar aos bens destemundo seu 8usto alor A8udam o +omem a encer os an8os :Acusadores e

    @?ecutores:I9 D1s "@em=aventurados"= 6os do as consola!es morais necessrias para suportar as

    pro as deste mundo, nos au?iliam a encer as tenta!es 2ue estendem sobnossos passos os an8os :Tentadores e @spreitadores:

    9 D1s "Eleitos" = Ainda 2ue no pertenam outra e ao :Reino dos C-us:, mas estandotoda ia encarnados a2ui em bai?o, essas almas 8 esto li#adas, por al#umamisteriosa predestinao, ao dito :Reino: @las nos au?iliam a nosreapro?imar de

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    E tradicional, em Kabala, buscar o si#ni0icado secreto de uma 0rase,constituindo uma pala ra c4a e com o au?lio da primeira letra de cada uma da2uelas

    compondo Isto di respeito ao Notari on.Pois bem, se contramos o alep4 $A), o s4in $") e o alep4 $A), iniciais de AinSoph Aur , obtemos a pala ra As4a, si#ni0icando em 4ebraico' 0o(o Ardente $ )

    se#undo termo' Ain Soph, d As4, ou se8a em 4ebraico' :@le -: $V) terceiro termos, Ain, no d mais 2ue uma letra' alep4 Pois bem, nos

    al0abetos 0encios, ela era representada 4abitualmente por uma :cabe+a de touro: Issonos d o 5ltimo si#ni0icado "abemos do simbolismo do @e erro de 1uro $o be erro -um touro ir#em ) cu8o culto era aos ol4os dos sbios de Israel :a abominao dasabomina!es: LembremoDnos :da B-tise com 0ronte de Touro: LembremoDnos do7elHart, ou 7oloH carta#ines, de orador de crianas no seio de sua 0ornal4a Do /olo&ue era um touro de bron e...

    $*)D Jue - LIP4A41

    "A P# E6A s- se encontra no Paraso ou 5n)erno".

    $"o GRA6CI"C de "AL@")

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    A '0#'e &a (#'te

    7ALK/T+ - o :nadir: da e oluo, o ponto mais bai?o, em :A"IA+: 2ue o"er em curso de elaborao pode normalmente a0rontar "eu aspecto extremo - pois o:7undo:, mas o "/undo" das Almas, c4amadas a remontar para K@T+@R (imos 2ueessas almas, encarnadas necessriamente, le am durante essa encarnao, o nome da5ltima cate#oria dos I sc4im, a2uele de Eleitos.Grente a elas, e no :7undo:, se le antamem oposio, as :Almas

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    E desse reser at3rio de 0oras, 2ue so acostumadas a construir, e por umaconse2W1ncia natural a#em a prontamente, nos di LIP4O)1

    f r ore sep4ir3tica se mani0estando em 7alHut4, corresponde uma r orein ertida, 2ue no - mais 2ue seu re0le?o tenebroso A Tradio Habalstica classi0ica aos :seres per ersos: em cate#orias correspondendo as di ersas Classes de :BemDa enturados: ou aos di ersos Coros an#-licos

    "ep4irot4 iluminadosopostos

    "ep4irot4 sombrios ou:Julip4ot: $*)

    6omes dos:"eres Per ersos:

    Ar2uidem nios $ )

    *D 7alHut4 k Ket4er o :(ale da 7orte: :Galsos

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    D7alHut4 k +oHma4 o :(ale do @s2uecimento: :@spritos de 7entira: PitonD7alHut4 k Bina4 o :(ale do "ono: :(asos de Ini2uidade: Belial

    VD7alHut4 k C4esed as :Portas da 7orte: :(in#adores: AsmodeoND7alHut4 k =ebura4 a :"ombra da 7orte: :Prestidi#itadores: "atD7alHut4 k Tip4eret4 o :Poo do Abismo: :Pot1ncias do Ar: 7eririmOD7alHut4 k 6et a4 o :@?cremento: :G5rias "emeadoras: Abbadon[D7alHut4 k +od a :Perdio: :Acusadores @?ecutores: Ast4arot4D7alHut4 k esod a :Gossa: :Tentadores e @spi!es 7ammon*XD7alHut4k 7alHut4 o :7undo: :Almas

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    1s ":in(adores dos rimes"= @ncarnam a :0atalidade: mal-0ica, se encarniando em

    0a er encal4ar tudo o 2ue o +omem ima#ina de belo e bom @ntra am ae oluo moral e material, o pro#resso 7ane8am o

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    os eleitos Aret Resc4aim $ ) 6a4ema

    AS 1I(AGENS (GICAS1 DOS > LIP4O)4

    6o - sem ter 4esitado por muito tempo 2ue entre#amos ao p5blico o Juadro2ue se#ue @m e0eito, as :Ima#ens: do "ep4irot4 "ombrios 0oram publicadas nas obras de4ermetismo de antes, mas nen4uma delas especi0icada mais 2ue sua utilidade $Q) para atalism&niamaterial "o os te?tos #n3sticos anti#os 2ue nos permitiram identi0icar essas:Ima#ens:, e l4e dar sua erdadeira ori#em

    "e o estudante da Alta Ci1ncia tem ainda al#um escr5pulo, 2ue ele obser e

    simplesmente 2ue di0erena 4 entre essa 0i#uras, 2uase todas com 0aces animais esempre dotadas de atributos e2u ocos e suspeitos, com as :Ima#ens: dos Arcan8os dasna p#ina NN

    Por 0im, isso - o principal, um 5ltimo consel4oSuplicamos ao estudante da Alta i%ncia de 8amais tentar amedita+*o,a

    visuali a+*o, ou a evoca+*o $mesmo simplesmente mental, por di a#ao muito prolon#ada) sobre essas Goras Ra o, sa5de, 0elicidade, em pouco tempo no l4e restarnada dessas coisas Jue se con0ie em uma e?peri1ncia de inte anos nesses domnios,mais uma e , suplicamos ao leitor +correntes, )or+as, irradia+ es, com as 2uais nose brinca impunemente, e?istem camin4os 2ue condu em a Loucura ou a 7orte tocertamente como os T3?icos

    $*) D @is seus nomes em portu#u1s, na ordem' :@spritos de Re olta: D :@spritos de 7entira: D :@spritosde Galsidade: D :@spritos de Impure a: D :@sprito de C3lera: D :@spritos de

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    :correspond1ncias: anal3#icas 2ue sup!e a /nidade da Criao), Goras das 2uais elemesmo no - sen4or, mas as 2uais ele pode abrir camin4os e?traordinrios, no pr3prio

    seio da 6ature a

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    Por2ue

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    para 8usti0icar as +oras mal #astas "omente l4e restar uma coisa'uma dvida a pa(ar,nesta ou em outra vida, e &ue nenhuma criatura no /undo poder' pa(ar por ele.

    Pois, 2uerendo submeter :Goras: to potentes 2uanto descon4ecidas, tomisteriosas 2uanto terr eis, F seus dese8os e a suas 0antasias passa#eiras,ele ter' talve se tornado escravo inconsciente, mas 3amais seu senhor2... "em o saber, ele as terser ido

    :Juando mentimos e en#anamos, di 7ep4ist3p4eles, damos o 2ue nos pertence; : Pela o de =oet4e, - a multido an nima dos Iniciados de todos os tempos2ue nos ad erte;

    A2ueles :princpios: 2ue

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    aper0eioadas, e oludas, se tornam por 0im tais como

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    pr3prias per0ei!es, 2ue o Teur#odesperta e p e em a+*o os Atributos

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    cZ essas Goras so inconscientes, lo#o sem inteli(%ncia e por conse2u1ncianaturais 6esse caso , a pretenso do 7a#ista de submeter as :pot1ncias: do Al-m no -

    mais 2ue uma 2uimera "eu ritual, 0astidioso, irre#ular em seus e0eitos, impre is el emsuas conse2u1ncias 5ltimas, de e ser substitudo por umestudo cient)icodesses0en menos, preludiando a sua incorporao no domnio das artes e das ci1ncias pro0anas

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    e)(ies.

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    prolon#ada, dolorosa aos 8oel4os 2ue a suportam, - contrria F uma per0eita abstraointelectual 7as umtapete 2uadrado - bem pre0er el do ponto de ista tradicional

    cZ adeira. = Con0ort el, tipo das cadeiras poltronas, esto0ada, e 8unto acadeira indi idual para orardZ Arm'rios. = "e iu 2ue, um deles, pode ser substitudo pelo ba5 do Altar

    Caso contrrio, se escol4er o 2ue ten4a prateleiras interiores, para #uardar os mesmosacess3rios 2ue seriam destinados ao ba5 $per#amin4os, resinas, car !es, etc)

    A presena de um ou rios armrios em um rat3rio de 7a#ia - assinalada por' Pierre 7ora, P# * e *V S Papus, P# OS Alp4onse =allais, P# [ "ei destino - o4abitual

    se#undo sem prateleiras internas, ser ir como :#uardaDroupas: @m seuinterior ser 0i?ado um tri&n#ulo, com al#uns cabides @le - destinado a abri#ar as(estimentas rituais, de um lado, e as :pro0anas: do outro Para separar essas duascate#orias, uma ritualmente consa#rada, a outra pro0ana $e impre#nada de :lembranas:e ima#ens continuamente impuras e #rosseiras), se di idir o armrio em duas partes, poruma di iso interior, ertical, de madeira

    eZ /esa. = E destinada para di ersos trabal4os 6ela se 0a a triturao dasresinas aromticas, suas misturas dosadas, a 0abricao de tintas e :clamos:talism&nicos, a c3pia dos te?tos rituais, a leitura, os trabal4os de estudo, etc 7esas de:correspond1ncias: anal3#icas podero ser 0i?adas na parede, abai?o dessa mesa, 2uadrose?trados da ::ir(a 9urea :, ou do : alend'rio /'(ico :, de

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    *U /m morteiro e seu pilo, destinados a redu ir em um p3 0ino as resinasaromticas, #eralmente endidas em l#rimas "e de e comprar as resinas neste estado

    em e de pul eri adas, nas 2uais se arrisca encontrar um pouco de tudo "e pode pul eri ar as l#rimas resinosas as esmi#al4ando anteriormente entre duas placas deinco ou de cobre, em uma prensa "e obt-m assim uma pasta de p3 compacta, 2ue ase#uir - rapidamente redu ida a p3 no morteiro

    U /ma col4er de prata para e0etuar as misturas dessas resinas 8untando assimas :partes: impostas pelas 03rmulas de composio

    U

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    ser su0iciente os passar moment&neamente por um 0orno 2uente, para os secar, sem osacender

    uso de brasas, a#lomerados especiais de 2ue se ser e a I#re8a Cat3lica, 0oiassinalado desde * O na P# *O de nossa obra :Tratado de Astrolo#ia @sot-rica, Uol ' A nom&ncia:

    [U Per0umes simbolismo atribui um per0ume a cada um dos sete planetas primiti os Le ando em conta isso, se encontrar 0acilmente as m5ltiplascorrespond1ncias do "etenrio, unindo as resinas e per0umes ao 7acrocosmo

    @is essas atribui!es'

    D incenso "ol)D mirra LuaD #albanum 7arte e TerraD ben8oin de "io %5piterD ben8oin de "umatra 7erc5rioD s&ndalo (1nusD estora2ue "aturno

    Comumente, se utili am somente misturas con0orme 03rmulas bem de0inidas,e e?tremamente anti#as @is al#umas escol4idas entre as mais usuais

    Incenso dos RosaDCru ' incenso de lbano puro' NX partes mirra' XX partes ben8oin de "io' * N partes estora2ue' X partes cascaril4a' X partes a5car em p3 NX partes car o de madeira pul eri ado' *XX partes sal de nitro' ON partes

    Incenso de I#re8a ' incenso de lbano puro' VNX partes ben8oin de "io' NX partes estora2ue' * X partes sal de nitro' *NX partes a5car em p3' *XX partes cascaril4a' X partes

    Incenso dos 7a#os' incenso de lbano puro' VX partes mirra' VX partes ben8oin da "umatra' * X partes

    Incenso de %erusal-m' s&ndalo' NX partes incenso de lbano' NX partes

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    D 7irra dissol ida no lcool NXX ciclosD Cinamomo $canela) pul eri ado NX ciclos

    D Cana aromtica NX ciclosD Cssia NXX ciclosD A eite de li a um :+in:

    A 03rmula a2ui publicada - a2uela dada no manuscrito do s-culo *[, daBiblioteca do Arsenal, pro eniente do 0undo Paulm> d_Ar#enson, e intitulado' :A"a#rada 7a#ia de Abramelin o 7a#o: empre#o do a eite de uno - assinalado porA#rippa em seu I( li ro, P# N

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    empre#o de toal4as para os altares m#icos - testi0icado por A#rippa, li ro

    I(, P# N, por Papus, P# O, e outros autores Z A Pedra do Altar D "e buscar uma placa de mrmore branco de Ncm de

    lado e uma espessura de Xmm "e pode 0a er #ra ar a, de um lado o Penta#rama, dooutro o +e?a#rama, depois dourar esses traados "e adotar um desses lados ou o outro,con0orme a polaridade ritual $ er as correspond1ncias dessa 0i#uras)

    empre#o de uma pedra sobre o altar m#ico - assinalado por @lip4as Le i,tomo I, P# O e [, e por nossa obra' :6a "ombra das Catedrais:, P# NO

    Z os 0lame3antes.aZ andelabros. =eralmente dois so su0icientes parainiciar 7as lo#o, se constatar 2ue para simboli ar certas Goras, certos, Atributos, sonecessrios 2uatro, mesmo cinco "e poder ad2uirir todos desde o incio @ncontramosuns muito belos nos anti2urios

    bZ:elas. mel4or ser procurar os crios c4amados em :cera lit5r#ica:$estearina com VX de cera de abel4a), e 2ue so destinados a #uarnecer os dois castiais,necessriamente colocados de um lado e do outro do Cruci0i?o, sobre o altar cat3lico,simboli ando os dois #randes Arcan8os, 7i#uel e =abriel, os dois Luminares "ol e Lua,ou con0orme outros simbolistas, as duas outras pessoas da trindade' Pai e @sprito "anto

    cZ1s herubs D

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    empre#o de uma l&mpada especial, tipo l&mpada de santurio, -aconsel4ado e descrito no manuscrito citado antes' :A "a#rada 7a#ia de Abramelin o

    7a#o:$Biblioteca do Arsenal), e por @lip4as Le i' Tomo II, P# * e * , e P# *X$#ra ura), Alp4onse =allais d na P# uma l&mina 2ue mostra uma l&mpada desse#1nero

    NZ1 5ncens'rio e sua Naveta. = Incensrio de I#re8a, ou na 0alta deste umincensrio oriental, ambos de cobre, dourado ou no 6o 5ltimo caso, se suprimir dacobertura o crescente lunar 7as - pre0er el, o incensrio de i#re8a, com suas correntes, pois 0acilita os incensamentos rituais no espao, ao redor do Teur#o Com um incensriocomum, arriscamos 2ueimar os dedos no 0inal de pouco tempo

    incensrio ser acompan4ado de uma 6a eta, pe2ueno recipiente em 0ormade barco ou de l&mpada anti#a, i#ualmente de cobre, dourado ou no, e destinado areceber o Incenso @la tamb-m -, colocada sobre o Altar, ao lado do incensrio=eralmente uma pe2uena col4er a ela est li#ada por uma pe2uena corrente

    Kunrat4, em sua l&mina ** do seu :An0iteatro da @terna "api1ncia:, mostraum incensrio 0i#urando entre os ob8etos do Laborat3rio 7#ico' A#rippa em seu li roI(, P# , o menciona entre os ob8etos rituais do ma#oS Piobb, P# VX o cita i#ualmente 0ato de acrescermos uma na eta no - e?traordinrio em si, sendo dado 2ue o

    incensrio sempre - endido com ela incensrio, por suas correntes, permite0umi#a!es circulares, 2ue a 2ueima de per0ume comum no permite

    Z A Es)era de ristal. = Bola de cristal, macia bem entendido @ssa bolasc4amamDse ainda :@spel4os 4indus: "o destinadas comumente as opera!es deid1ncia $cristalom&ncia) E necessrio 2ue ela ten4a um di&metro de *Xcm a *Ncm, e de0ormato bem es0-rico 6o usaremos o suporte de madeira 2ue a acompan4a, osubstituindo por um copo de cobre, no 2ual se embutir bem a base da es0era, a0im de 2ueessa no oscile /m incens3rio em 0orma de copa, tipo oriental ser iria bem, mas serianecessrio adotar uma base c nica ou em 0orma de tronco de cone, pois um incensriocom tr1s p-s arriscaria oscilar 0acilmente "ob a bola, na copa, se por um pouco de #ua,de maneira 2ue ele se ban4e A ser depositado tamb-m um pe2ueno Pantculo de metalou per#amin4o, lo#o eremos 2ual A #ua poder ser substituda por areia de rio muito0ina

    @ssas bolas, ser indo ao mesmo tempo de espel4o m#ico e de condensador,so endidas nas li rarias ocultistas a mais de trinta anos, tanto na Grana como noestran#eiro Gabricadas pela casa Carl eiss, em Iena, as mel4ores 0oram, antes da #uerra, para os templos da sia @ssas bolas so sempre endidas com um suporte em madeirane#ra, li#eiramente ental4ada, a0im de 2ue se possa umectar a base da bola @las socitadas no li ro de Bosc' : s @spel4os 7#icos: $Paris * * ), e pelo

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    o outro de cobre $re#ularmente de eriam ser respecti amente de prata e de ouro),contidos em uma circun0er1ncia de Xcm a Xcm de di&metro, e 2ue sero utili ados

    simult&neamente /m deles - ertical, e preso a parede acima do Altar, entre as duaselas colocadas um pouco a 0rente, o se#undo est, diante da L&mpada e entre essas duas(elas, um pouco atrs do Incensrio e da @s0era de Cristal $no centro do tri&n#ulo0ormado pela L&mpada D Incensrio D @s0era) 6en4um deles de e ter um crculo aoredor, ao contrrio, as pontas das estrelas de em bril4ar li remente

    +e?a#rama si#ni0ica :Ri#or: $"alomo si#ni0ica priso, punio, em4ebraico), o se#undo :7iseric3rdia: $em 4ebraico,

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    6o alto, bem pr3?imo da e?tremidade do Crio, antes da sada de mec4a, se#ra ar o 2uinto 6ome

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    aZ Robe p5rpura ou carmesim' Cerimonias de @ ocao, In ocao dasPot1ncias do Alto

    bZ Robe branco ' pera!es de Terap1utica ocultaS ma#netismo etccZ Robe ne#ro ' @?orcismos, con8ura!es das Goras 7al-0icas e 7edita!esou @?erccios espirituais

    @sses robes sero de lin4o ou seda, na 0alta, de cetim:estimentas de baixo so citadas por Alp4onse =allais, na P# * X, e tamb-m

    por di ersos autores anti#os

    :estimentas Simb-licas.

    s robes so citados como um costume indispens el em ma#ia cerimonial por Piobb, P# V*S @lip4as Le i, P# [, do tomo IS A#rippa, li ro I(, P#s N e S e por n3s, em :Catedrais:, P# *

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    si#ni0icando $pela contrao das iniciais em uma s3 pala ra)' :Kadosc4Adonai @lo4im "abaot4:, ou se8a :"anto - o "en4or,

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    6os robes, se poder acrescer um 7anto, tipo casula Poder ser usado2uando se temer ter 0rio $E 5til ter o m?imo de liberdade mental, e um embarao

    2ual2uer - muito noci o aos bons resultados das pera!es "o Toms declara 2ue ummnimo de con0orto - necessrio para praticar bem oascetismo)

    GZ1 Sacrament'rio, ou " itual".

    E o 0ormulrio no 2ual o Teur#o transcre er suas ra!es, Consa#ra!es,@?orcismos, etc "e adotar para tal uma encadernao r#ida, se abrindo bem0acilmente, de maneira 2ue em tal posio as 0ol4as no se dobrem por si, e 2ue estaseste8am 8untas por dois pinos metlicos as per0urando "e poder utili ar papel de bela2ualidade, 0orte, ou per#amin4o e#etal, ou tamb-m elino erdadeiro @sse 5ltimo permite colorir o Ritual obtendo assim um ma#n0ico "acramentrio Por esse processo deencadernao m3 el, as 0ol4as se abrem e permanecem assim, sem causar di0iculdades@las de em ser per0uradas no a0astamento e no di&metro dos dois pinos metlicos "eutili arDse elino ou papel no per0urado, se marcar com ental4es sobre todas as 0ol4asos pontos onde se ai per0urar, e se os per0urar com um pe2ueno a ador e um martelole e

    "e acrescentar al#uns marca p#inas de cores di ersas, lar#as 0itas com umselo de c4umbo le e na e?tremidade, 2ue permitir marcar as 0ol4as de maneira permanente, e as e es os ersculos Tr1s sero su0icientes' um ne#ro, um branco e umermel4o

    "acramentrio estar permanentemente 0ec4ado, sobre a @stanteA necessidade de um Li ro, erdadeiro Ritual, contendo as ra!es, 03rmulas

    de Consa#ra!es, etc , - testi0icada por A#rippa, tomo I(, P#s * a VS @lip4as Le i,tomo II, P# * [S Alp4onse =allais, P# * * pr3prio termo aparece no pe2ueno:

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    #rossa o nome A=LA, sobre o meio a pala ra 6, e sobre o lado da ponta mais 0ina onome T@TRA=RA77AT 6S esses tr1s nomes de em ser acompan4ados cada um de

    uma cru e de seu carter misteriosoS e 2uando eles esto para proceder as e oca!es,eles #olpeiam o ar em cru com essa ba2ueta, para as 2uatro partes do mundo comeando pelo riente, depois o 7eio

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    (irtude de Tua Beno, essa criatura de Incenso, de 7irra e de Aromas, e de e?pulsar para todo o sempre o ou os @spritos

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    0rutos dessa li eira 2ue simboli a Tua di ina "abedoria ; Jue os doentes, espirituais oumateriais 2ue sero untados por tua ordem, ap3s ter recobrado a sa5de da alma e do corpo

    possam render #raas a ti, Io4 o

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    7al, todo ata2ue e toda iluso de "agt4an, nosso Ad ersrio Jue a2uele 2ue se ser irdesses "mbolos obten4a sa5de da Alma e do Corpo @m 6ome de Adonai, Ab "4adai, de

    Ieous4oua4 Bem "4adai, e de Ruac4 @lo4im ; Am-m:

    :"en4or, li ra e sal a Teus "er idores 2ue tem sua esperana em ti ;"ede para n3s, "en4or, uma in enc el cidadela,@m 0ace do Inimi#oE o @terno 2ue d a "eu po o a Gora e a cora#em,@ - em "eu 6ome 2ue combate o +omem de

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    Incensrio, criatura de Cobre $ou de Terra se 0or o caso), e de e?pulsar para todo osempre o ou os @spritos

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    : remos D Por2ue no posso ser como nos meses do passado, como nos diasem 2ue

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    : remos D Pela intercesso de 7elHissedeH, Rei de "al-m, e "acerdote do

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    :@u te e?orci o, @spada, criatura de ao, de cobre e de corno por Io4, o

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    $ operador ele a ento as mos para o C-u, e as desce lentamente sobre as@s0era de Cristal, uma sobre a outra, pole#ares em es2uadro)

    :

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    "erap4im, puri0icai meu amor, em nome de @lo4a ;+asmalim, iluminaiDme com o esplendor de @lo4im e da "4eHina4 ;

    Aralim, a#i ;p4anim, #irai, resplandecei ;Goras "antas, turbil4onai, clamai, espal4ai as irtudes di inas ;Kados4 ; Kados4 ; Kados4 ; "4adai ; Adonai ; Iotc4a a4 ; @ia eriet4 ;

    +alleluia4 ; +alleluia4 ; +alleluia4 ;

    @6CA6TA < "

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    "anto @sprito Gil4o Pai

    +aHodesc4 (eroua4 Ben Ab

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    $continuao)

    I6T@LI= 6CIA

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    I I I. - AS FORAS ENERGM)ICAS

    (imos 2ue, as Pot%ncias, acionadas pelos Poderes do Kabalista, so Goras@ner#-ticas, dependentes do /ni erso em sua totalidade, ou dependentes simplesmentede uma de suas partes, e seu con4ecimento est li#ado ao estudo da 7eta0sicaTradicional

    @ssas Goras se subdi idem em 'aZ Entidades $do latim escolsticoentitas' ser) A entidade - um :princpio:

    cu8a e?ist1ncia - di0erente da pr3pria coisa 2ue ela desi#na A reunio de rias @ntidadesconstituem uma @#r-#ora

    bZ oletividades, ou E(r!(oras, reunio de 5ndividualidades 2ue transmiteum carter #eral ou particular comum F cada uma delas $do latimcolli(ere' reunir)

    a: As Enti&a&es

    As @ntidades so denominadas de maneira di0erente con0orme as raas, asreli#i!es e as -pocas

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    6o indo buscar seu con4ecimento em um mundo e?terior, percebendo oerdadeiro aspecto das coisas com uma s3 percepo, sem ter necessidade de raciocinar,

    assim como 0a por necessidade o 4omem, seu con4ecimento - mais per0eito 2ue o destePor esta 0ato, elas l4e so superioresAs @ntidades percebem necessriamente tudo o 2ue acontece no mundo

    exterior ao seu, pois as id-ias de seu esprito l4e so mani0estas na medida em 2ue sereali am

    @ntretanto o domnio do pensamento puro l4es escapa, pois se um pensamento no 0or e?presso pelo (erbo, no entrar no encadeamento necessrio dosacontecimentosexteriores.

    As @ntidades no podem pois con4ecer os pensamentos 4umanos en2uanto o4omem no os ti er re elado por seus atos e por suas palavras $*) "e dedu 2ue elascon4ecem do Guturo somente um resumo restrito no 5nico domnio em ias de umareali ao parcial Basta 2ue um pensamento inexprimido se apreste a perturbar odesenrolar pre isto de um acontecimento, para 2ue as @ntidades errem 2uanto a prediodo Guturo

    Por outro lado, o presente e o passado l4e so acess eis, pelo menos o 2ueno permaneceu no domnio do pensamento puro

    s te3lo#os e os 0il3so0os, anti#os ou medie ais, dissertaram abundantementesobre o mundo das @ntidades Todos concluram 2ue os corpos siderais, os astros, assimcomo todas as coleti idades espirituais ou materiais de nosso mundo terrestre, tin4am#uias in is eis, encarre#ados da as condu ir para onde a pro id1ncia tin4a, desde toda aeternidade, decidido

    @sta 0oi a opinio de @us-bio Pam0lio, em suas :Solu+ es teol-(icas:, deA#ostin4o em seu : Enchiridi*o:, de Alberto o =rande em suas :$uatre co!(aux:, deToms de A2uino em seu li ros sobre : As criaturas espirituais:, de %ean "cott, nose#undo olume das :Senten+as:, do bispo =uil4erme de Paris $2ue 0oi al2uimista, e a2uem se atribui os bai?osDrele os 4erm-ticos de 6otre

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    A An#eolo#ia cat3lica classi0ica nessa esp-cie osSera)ins,os $uerubins e osTronos.

    As de se#unda ordem, ou intermedirias, esto situadas no mundoceleste s0il3so0os anti#os as c4ama amdaimons mondiens, por2ue eles se dedicam, no aoser io direto do Criador, mas as es0eras do 7undo "o os animadores do primeiro73 el s te3lo#os cat3licos classi0icam a as Domina+ es, as Pot%ncias, e as:irtudes

    $*) D

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    E certo 2ue essas 0ormas no re estem, de 0ato, os aspectos intuiti os pelos2uais as tradu em nossa ima#inao em seus son4os ana#3#icos Pois esses corpos esto

    lon#e de ter essa 0i?ide pobre da 7at-ria tan# el @las so li res, mut eis, plsticas eisso ao in0inito7as como nosso intelecto concorda intuiti amente em recon4ecer para o

    +omem o aspecto superior da Gorma e como tamb-m a e?peri1ncia racional l4edemonstra o 0undamento, se se#ue 2ue se erra do mesmo modo 2ue se tem ra o, 2uandodamos 2uase sempre Fs entidades 2ue po oam a subst&ncia eterna $*), o aspectoantropom3r0ico (em da 2ue as indi idualidades transcendentes so 0re2uentementedotadas de nosso aspecto

    $*) D Astral dos cultistas@m e0eito, e?aminando a 0i#ura nU , constataremos 2ue a 0orma 4umana - a

    sntese 4armoniosamente #eom-trica de todos os smbolos #r0icos tradicionais assimcomo de todas as rela!es poss eis das lin4as, dimens!es e mo imentos $*):@m toda parte pois onde o esprito pode moldar esse supremo 3r#o

    re elador de suas 4armonias, $nos di Paul Ric4ard), a 0orma do +omem aparece, tantomais per0eita&uanto mais aper)ei+oado )or o estado de substFncia $ )

    7as a bele a 0ormal com a 2ual os re estimos instinti amente implica em bele a moral Q @m absoluto ; Pois somente percebemos desses seres o seuaspectoexterior , e no seuestado interior , 2ue s3 - percept el pela e?peri1ncia e isso ap3s essesseres terem por muito tempo se re elado a n3s pela a+*o

    At- ento, no percebemos mais 2ue uma coisa, umainteli(%ncia a obrar emuma subst&ncia mais a0inada 2ue a nossa $nos iludindo pois), e 2ue ela molda, amassa,trans0orma a seu a#rado

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    sem d5 ida ; @ portanto a est o #rande se#redo danose o#era$iva , o tem el arcano da:(ida @terna:,conhecer os deuses, e se liberar @is por2ue o Ap3stolo pode di er 2uea

    5(norFncia - o pior dos males, pois 2ue nos su8eita aos Arcontes

    /ma coisa abstrata - imposs el de isuali ar a no ser sob uma 0orma0amiliar

    Assim, as esculturas e as pinturas esto de acordo em dar aos An8os um maiorou menor n5mero de asas, a0im de simboli ar por esse meio sua maior ou menorespiritualidade de ess1ncia, ou a

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    "e simplesmente : emos: uma 0orma a#a, sombria, se trata de uma 0orasem inteli#1ncia natural, nos limites imediatos do tan# el Tal - o 0amoso : -u ne#ro:

    dos contos escoceses, anunciador da morte ou de luto $E o -u 2ue separa este mundo dooutro @le e oca al#uma coisa dedesconhecido)"e 0or o caso de um 0en meno de audio e no de iso, as mesmas c4a es

    sero utili adas 6osso subconsciente nos tradu ir com as mesmas re#ras

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    a pot1ncia da e#r-#ora das 2ualidades ou dos de0eitos 2ue possuir, e em troca, a e#r-#orao isolar das 0oras e?teriores do mundo 0sico, e re0orar com toda 0ora coleti a 2ue

    4ou er acumulada de antes, os 0racos meios de ao do 4omem 2ue a ela se reli#arInstinti amente, a lin#ua#em popular d o nome de :crculo: a uma e#r-#ora, e?primindoassim intuiti amente a id-ia decircuito @ntre a c-lula constituti a e a e#r-#ora, 2uerdi er entre o 0iliado e o #rupo, se estabelece ento uma esp-cie de circulao ps2uicainterior

    Isto e?plica 2ue os ad ersrios de umconceito 2ual2uer estudando a ori#em,a nature a, a ida desseconceito, terminem 0re2uentemente se li#ando a ele ou pelomenos aceitam uma parte de suas teorias, mesmo sem se dar conta @le est montadosobre uma corrente 2ue, se - mais potente 2ue a2uela a 2ual esta a primiti amenteli#ado, o le ar insensi elmente para outro camin4o do 2ue a2uele 2ue ima#ina se#uir"e ele esti er li re de toda 0iliao, a ao ser mais brutal e mais 0orte

    @ssa re#ra - lida para todas as #randes correntes de id-ias' 0ilos30icas,reli#iosas, polticas

    7as uma corrente espiritual s3 se tornaviva no sentido oculto da pala ra, seritos a itali am As e#r-#oras soconceitos vitali ados Isso e?plica 2ue somente asassocia!es 4umanas de carter ritualstico $reli#io cat3lica, maonaria, martinismo,etc ) podem c4e#ar a #erar uma e#r-#ora, 2ue durar muito tempo

    A destruio de uma e#r-#ora s3 pode ser rapidamente obtidacom a morte pelo )o(o de seus membros i os, a destruio dos smbolos 2ue a concreti am ou seli#am a ela, assim como tamb-m todos os escritos $rituais, ar2ui os, etc ) 2ue l4e di emrespeito

    A e#r-#ora ser lentamente destruda 2uando entre#ue a si mesma, nen4umritual, nen4uma corrente espiritual #erada con0orme re#ras ocultas bem precisas, perpetuarem sua e?ist1ncia

    A incinerao de seus membros i os e dos escritos 2ue a ela se li#am,asse#ura a destruio do corpo 0sico e do duplo isto ale tamb-m para todos os seres ecoisas A simples morte comum $sem destruio total da ima(em), se tira a ida material,em nada entra a a ida astral A morte por derramamento de san#ue aumentar aitalidade oculta da e#r-#ora, em irtude do poder misterioso do san(ue, 2uando -liberado sob a 0orma de sacri)cio.

    Isso e?plica as perse#ui!es pa#s contra o cristianismo nada mais 0i eram do2ue o 0orti0icar I#ualmente, o 0ato de 2ue os 4ere#es, e seus escritos, ten4a sidocontinuamente destrudos pelo 0o#o A I#re8a cat3lica, suspeitaDse, con4ecia se iu, ose#redo da ida das e#r-#oras

    desli#amento de al#u-m de uma e#r-#ora se obt-m por uma cerim niaanlo#a, ainda 2ue oposta em seus ob8eti os a a2uela 2ue asse#urou sua #1nese A 5nicia+*o -, nesse caso, ani2uilada pelaexcomunh*o

    As rea!es da e#r-#ora a respeito da c-lula e?pulsa so as e es peri#osas,ainda 2ue pre8udicando sempre uma camin4ada per0eitamente natural @ssa re8eio,continuamente , modi0ica consider elmente o destino o destino do :e?comun#ado:,

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    destino 8 modi0icado uma primeira e por sua 0iliao

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    Jue se8a i#ualmente obser ado o camin4o das astros, assim como ain0lu1ncia 2ue possa deri ar de um lu#ar, de uma orientao

    A ima(em con encional de uma e#r-#ora, sua representao mental, e2ui alea uma realidade no plano astral ou mundo 4iper0sico imediato A Rep5blica, a Ptria , a%ustia, a =uerra, a Gome, tem ima#ens e#re#3ricas +omem itali ando conceitos, osantropomor0isa necessriamente 6o plano di ino, onde toda coisa e2ui ale a umanumera+*o, a um nome divino, - o :si#no:, ou selo $si#illum) o 2ue concreti a ae#r-#ora

    Assim so, sucessi amente, o "elo de "alomo ou +e?a#rama, o Penta#ramaou @strela de

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    A ida material das e#r-#ora - asse#urada pelo n5mero de seus membros, suadisciplina, sua unio espiritual, sua estrita obser &ncia dos ritos i i0icadores econser adores

    I#ualmente, as correntes de simpatia ou de antipatia, #eradas no mundo pro0ano por sua ao ou suas tend1ncias, a8udam ou pre8udicam poderosamente aitali ao dos conceitos, assim como sua ao Com mais 0orte ra o, os procedimentosde a+*o oculta da 7a#ia tradicional e da Teur#ia so potentes meios de apoio ou decombate com respeito as e#r-#oras, com a condio entretanto 2ue sua pot1ncia este8a emrelao com a2uela do dito conceito Isto e?plica 2ue o sacril-#io e a pro0anao ten4am ,em todos os tempos, sido considerados como crimes reli#iosos

    Acabamos de precisar o papel e a ra o de ser da :Cadeia de /nio:ma nica =eradora e i i0icadora da @#r-#ora da1rdem, ela no tem outro ob8eti o 2uelanar nas :re#i!es espirituais: 0ec4adas aos sentidos 0sicos e a sua ao, as correntesD0oras, #eradoras de um ser meta)sico escapando ao todo antropomor0ismo "ado daassembl-ia 4umana, nascido de seu 2uerer e de sua subst&ncia ideal, esse ser de um outromundo se tornar o deus condutor Repetio do princpio diretor da Granco 7aonaria2ue 2uer 2ueo poder nas+a da maioria, e 2ue no se torneautoridade a no ser 2uandose8aextrato.@le - o"Esprito" ma+4nico, erdadeira e#r-#ora da rdem

    C: O 1Rein# &as )'e0as1

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    cabeas tamb-m no estar seu bril4o sinistro e escuro Ao 1nite o "ol c4e#ando ao seuapo#eu, e, no 0undo do C-u, no 6adir, a Lua C4eia re0letindo no cone de sombra o bril4o

    intenso do

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    assalto an#ustiante das lar as nascidas de seus cios, de seus remorsos, e 2ue, comotodos os seres, elas tamb-m 2uerem subsistir

    @ssas lar as, e?pulsas do cad er de carne por sua iu e e sua rpidadecomposio, escol4em como domiclio o duplo, o nimbo 0ludico 2ue en ol e a alma, buscando a prolon#ar sua e?ist1ncia parasitria e?i#indo simplesmente da alma 2ue astolere

    Pois bem, essa toler&ncia por parte da alma - a se#urana para elas da prolon#ao de sua estada nesse lu#ar de so0rimento Por outro lado, a puri0icao daalma - a condio para a sua liberao desse lu#ar tenebroso @ssa lei era 0ormulada pelaascese e#pcia da se#uinte maneira' :6in#u-m ir para o seio do sris se ser antes puri0icado pela #ua e pelo Go#o: Juer di er, sem ter re8eitado o corpo material $#ua)e o corpo astral $0o#o)

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    @le - o @aixssimo, o

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    cone de sombra da terra - de pe2uena e?tenso em relao a imensidadesideral, mas - imenso em relao ao planeta @le -, n3s o repetimos, o lu#ar de destruio,

    de desa#re#ao, das almas 2ue so condenadas ao retorno ao nada, pela recusa de sees0orarem , es0oro sal ador, da luta contra as 0oras 2ue tentam a0undDlas consi#o Ain0lu1ncia ps2uicadesse lu(ar de morte a#e sobre os i os pelaan(8stia, o des(osto,ad8vida, e depois pelodesespero. Pois e?istem desesperos noturnos 2ue no tem outrorem-dio 2ue a inda da lu da 7an4

    Com a sombra da noite reina pois "at, ou A rael, deus da 7orte E por seu poder 2ue o sopro dos a#oni antes - mais 0r#il nessas 4oras, e 2ue eles cessam derespirar mais continuamente do 2ue nas partes diurnas do dia Inconscientemente o po ole iano denominoumeia=noite :a 4ora dos Crimes :

    "o essas 4oras 2ue sempre 0oram escol4idas pelos sacerdotes do ReinoTumultuoso, os se#uidores do Bai?ssimo, para perpetuarem os ritos de loucura, de crimeou de estupro7as "at, ele mesmo no - mais do 2ue uma ima#em, um nome, 8o#adocomo um ouro 0also sobre o a io, sobre o nada

    cone de sombra - umabismo, de0iniDlo ou personi0icDlo, ainda - atenuar o4orror de seu domnio

    A pr3pria Lua, sat-lite da Terra, 8o#a um papel e2u oco a esse respeito "e,2uando de sua oposio ao "ol, ela ser e de re0letor a lu solar, se ento ela - o 5nicoelemento suscet el de pro8etar uma claridade nas tre as do cone, ela mesmo ser e emoutras 0a es de escudo interceptor a esse mesmo bril4o solar

    E assim 2ue aneomenia, ou con8uno do "ol e da Lua $lua no a) - uma datamensal reser ada as opera!es de ma#ia bai?a @m e0eito, nesse instante, a Lua interceptao bril4o solar Pois bem, o estudo da Astrolo#ia demonstra o papel 0unesto 8o#ado poresse aspecto astral no destino 4umano, 2uanto aos acontecimentos e 2uanto as altera!esmorais so0ridas pela psi2u1

    Isto e?plicaDse pelo 0ato 2ue as ben-0icas in0lu1ncias solares no c4e#am maisdiretamente ao nosso #lobo E o mesmo para todos os astros com os 2uais a Lua parece$no C-u astrol3#ico), estar em con8uno ou aplicar a essa con8uno As 2ualidades0sicas e morais dadas pelos simbolismo planetrio a cada um dos planetas sero iciadas pela interposio do sat-lite, entre o astro e a terra $di emos iciadas, 2uer di er

    materiali adas, e no a0 eis )"obre a Lua, os identes tem as e es intui!es curiosas, de acordo com aobser ao astrol3#ica e com a 0iloso0ia esot-rica

    Catarina @mmeric4, a c-lebre idente, descre e assim a Lua':A Lua - 0ria e pedre#osa, c4eia de altas montan4as e #ar#antas pro0undas

    @la e?erce ciclicamente uma atrao e uma presso sobre a Terra @nto parece 2ue os4omens se tornam melanc3licos (e8o nela muitos seres, cu8a 0i#ura parece a#amentecom a 4umana, e 2ue se re0u#iam sempre em sombras, diante da lu , no 0undo das#ar#antas e das ca ernas, como se 0u#issem delas mesmas "e diria 2ue a consci1ncia as

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    atormenta (e8o isso com mais 0re2W1ncia para o centro da Lua A no e8o mais o cultorendido a

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    repert3rio das :c4a es: rosacrucianas da Al2uimia @spiritual - dado naobra de "-dir : s Rosa Cru :, P# * e se#uinte, con0orme os trabal4os de Grant

    +artmann

    @m sua obra sobre a Kabala, Papus nos di o se#uinte, citando Kirc4er'

    : s Camin4os da "abedoria: so os camin4os $cinnerot4) luminosos pelos2uais osSantos 7omens de Deus pensam, por um lon#ouso /ma lon#a experi%ncia dascoisas di inas e uma lon#a e pro0undamedita+*o sobre @les, c4e#ar aos centros ocultosJuando os Kabalistas 2uerem interro#ar

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    "e as classi0icamos por ordem decrescente, indo da mais a#uda a mais #ra eobteremos esta ordem ' I, @, , /, A $I-oDoua)

    @nto as cordas oclicasexteriori am naturalmente os sons oclicos, ossons consonantais so necessriamentearticulados com o au?lio da ln#ua, dos dentes edo palato

    $"obre o 6ome de Juatro Letras, er :+ist3ria das

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    a0irmao da 0- $Amon ou mon) @m todas as circunst&ncias da (ida, o mstico pronuncia esse con8unto de letras, operando assim a li#ao dos dois 6omes "a#rados

    /m piedoso sil1ncio constitui tamb-m a suprema adorao de

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    certas dedu!es de ersculos, ou antes de 0ra#mentos de ersculos, cu8as pala ras socompostas por letras, 2ue primeiras ou 5ltimas, reprodu em sempre o Tetra#rama

    sa#rado E assim 2ue a combinao ^od +- (au +- cont-m misteriosamente as pala ras' :It4allel +amitallel +aeHet4 _iadea4: si#ni0icando :2ue ele #lori0i2ue,A2uele 2ue me #lori0icou por2ue @le tem a Inteli#1ncia e @le me con4ece : As V primeiras letras dessas pala ras 0ormam o Tetra#rama

    s Kabalistas obser am 2ue na Beno sacerdotal, relatada nos ersculosV, N, do 2uarto captulo de :65meros:, 4 tre e >od @les simboli am as :tre e #otasde blsamo:, noo ima#inada relati a Fs 2ualidades da 7iseric3rdia , e?primida pelosTre e Reis

    Assim a respeito desse Reis simb3licos - dito' :Juatro Reis o ao encontrode 2uatro Reis:, 2uer di er 2ue as 2uatro letras do sa#rado Tetra#rama, ^od +- (au +-se entrelaam com as 2uatro letras do nome sa#rado de Adonai ' Alep4

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    &e Rua , E%#,i2

    +omem - pois composto 2udruplo, constitudo a ima#em da #rande:r ore da (ida: 6ele, assim 0eito a ima#em di ina, como o precisa o =1nese, sereencontram os 2uatro 7undos da @manao, mas esses 7undos so ento de suaess1ncia, e2ui alendo aestados de consci%ncia no tendo mais os mesmos nomes

    Ao mundo de A ilut4, domnio onde s3

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    Como o Pai - um com o Ancio dos

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    reli#ioso cat3lico 2ue mo e seu rosrio, o >o#ui tibetano 0a endo o mesmo,o su0 2ue os imita, todos repetem litanias @m 2ual2uer dos casos, o ob8eti o a alcanar

    permanece o mesmo, se es0oram sempre por implantar no esprito uma su(est*overdica Por essa repetio n3s assemel4amos e uni0icamos todas as ener#iasindependentes 2ue, se contrariando 4abitualmente, se e?ercitam em nosso mentalCriamos assim umritmo interior capa de romper as resist1ncias da parte consciente denossa indi idualidade

    1 ritmo ! tudo As e es - su0iciente uma 0raca modulao, indo da rua, para 2ue um ob8eto de cristal, 0ec4ado em um m3 el espesso, se 2uebre totalmente /ma ponte de metal ruir sob o passo rtmico de um destacamento em marc4a /m ritmoapropriado ence no 0inal as mais 0ortes resist1ncias @ o sc4ema produ ir em n3s ume0eito similar ;

    sc4ema possui dois alores di0erentes /m - seu alor e?ot-rico, o outroseu alor esot-rico

    primeiro, o e?ot-rico, repousa sobre o sentido espiritual 2ue desperta emn3s a ibrao de um determinado som.

    aZ D Cada som est intimamente associado a uma id-ia 2ue 0orma a suacontraparte

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    "e, ao contrrio, a indi idualidade 0oi, toda inteira, puri0icada por uma estritadisciplina moral, a 03rmula sa#rada ou schema, a#e diretamente, por sua repetio, sobre

    o canal central 2ue se abre ento por inteiro, e a @ner#ia espiritual da :7 @:, 2ue esta aliteralmente blo2ueada no centro ps2uico mais bai?o, e2ui alendo a nosso :7alHut4:interior, circula ento li remente de uma e?tremidade a outra do :Pilar do @2uilbrio:

    E ento 2ue tem lu#ar as :65pcias do R@I e da RAI6+A:, as 65pcias de7eleH e de 7alHa4, o :6oi ado: do 7icroprosopo e da (ir#em

    E se nos debru+amos sobre os anti(os (rim-rios &ue tratam da Al&uimia,operativa ou espiritual $Ar2uimia), constatamos 2ue #lossrio utili ado pelos anti#osmestres - e?atamente a2uele dos Kabalistas

    Juando Ruac4 @lo4im, isto -, a @ner#ia di ina emanada da 7ALK/T+celeste, se p!e em mo imento pelos di ersos pilares, ela se det-m em di0erentes etapasdessa asceno, iluminaativando o bril4o ener#-tico, dos di0erentes centros deconsci1ncia $ou "ep4irot4 4umanos) mais e mais ele adosJuando Ruac4 se ele a assim nos pilares laterais $e mesmo as e es a2uele ocentro), ela 0a #eralmente nascer uma sensao de calor, de c3ce#as na re#io espin4al,ou as e es mesmo audi!es e is!es sub8eti as 6o se de e dar import&ncia a esses0en menos, puramente in0erioresSomente devemos reter, a&ueles obtidos nas1pera+ es completas, como as @ oca!es das #randes deidades

    6essas e?peri1ncias iniciais, - necessrio no er mais 2ue rea!es particulares en#endradas pela subida da @ner#ia da :7 @: subindo atra -s de nossos"ep4irot4 interiores e nos dois pilares laterais 6o ima#inemos 2ue e?peri1nciaespiritual se ad2uire to 0acilmente

    6o - mais 2ue com a continuao de es0oros laboriosos, perse erantes,apoiados por uma disciplina in0le? el, contendo uma castidade completa e umae?ist1ncia moral muito ele ado, 2ue nossaor(ani a+*o sephir-tica interior se tornarsens el Fs ibra!es sutis do schema, os 2uais operaro sobre a :(ia Real:, de 7alHut4 aKet4er por Iesod e Tip4eret4, e 2ue ela entrar emcontato interior isso porcorrespond%ncia anal-(ica...

    alor do sc4ema do ponto de ista esot-rico, repousa inteiramente sobre acerte a tradicional 2ue ele - um elemento ob8eti o 2ue pode asse#urar nossodesen ol imento espiritual 2ue de emos entender por isso Q

    Juer o sc4ema se8a e?primido por uma palavra, 2uer se8a por uma Pant'culo, no - outra coisa 2ue o pr3prio

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    includa @ odespertarda ida oculta 2ue reside no 6ome

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    "e o Kabalista 2ue le ar mais lon#e sua e?peri1ncia sub8eti a, o con8unto damani0estao, se8a o 7undo e?terior sob sua 0orma material, l4e aparecer como a

    pr3pria @ner#ia C3smica, ou se8a Ruac4 @lo4im, a pr3pria :7 @:Pois bem, ele no i#nora 2ue a :7 @: - a @sposa, a Rain4a, a 6oi a do R@Ie do PAI @le sabe 2ue ela - una com @le, e 2ue ambos so unos com o"Anci*o dos Dias". Para ele, o 7undo no - pois uma iluso #rosseira, um son4o sem 8usti0icati a,com 0antasmas nascidos de um erro de compreenso /as sim um aspecto da pr-pria Divindade.

    E o erro imperdo el de certas escolas europ-ias, tendo mal compreendido atradio riental, o ;abalista n*o comete ; Por toda parte a (ida canta e mani0esta

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    @sse se li#a aos centros se?uais, e estes esto li#ados ao or#ul4o, $e?a#eraoda virilidade), c3lera $e?a#erao dacombatividade), e a lu?5ria $e?a#erao da

    a)etividade) Al#u-m 0amiliari ado com a psicolo#ia, um psicanalista, nos compreendermel4or 2ue um simples moralista: Jue o leitor no despre e esse a isoS o autor desta p#inas con4eceu :a passa#em estreita: de 2ue 0ala a2ui ; @la 0ala por e?peri1ncia

    $: C#n ent'a!"# 2enta% e Res+i'a!"# '*t2i a

    A Tradio /ni ersal, e particularmente a cidental, nos di 2ue o +omem -umre)lexo de

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    bser emos i#ualmente 2ue a cor - importante vermelho, sobretudo o p5rpura, ou o carmesim, te, sobre a ida ps2uica uma ao toni0icante, e?citante Por

    outro lado, o cor a ul - calmante adocicante Teremos ocasio de oltar sobre esseassunto7as o 2ue - necessrio antes de tudo obter, - aluminosidade da :ima#ens:

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    se encontra 0ora do alcance de nossas t-cnicas modernas de e?perimentao Como poisad2uirir um con4ecimento positi o da PreceQ domnio cient0ico compreende,

    0eli mente, a totalidade do obser el @ esse domnio pode por interm-dio daGisiolo#ia, se estender at- as mani0esta!es do @spiritual E pois pela obser aosistemtica do 4omem orando, 2u